viagem ao passado-brasil
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Revista sobre o BrasilTRANSCRIPT
Como foi descoberto o
Brasil?
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Colonização, Ciclo do Ouro e
Mistura de Povos.
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Alguns produtos originários do
Brasil.
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Viagem Ao Passado—Brasil
Eram cerca de 13 barcos (10 Naus e 3 Caravelas): transportava apro-
ximadamente 1200 homens. Pedro Alvares Cabral ia para o mar com o
objetivo de chegar à India, com as embarcações carregadas de armamento
com o intuito de prevenir eventuais ataques dos habitantes locais.
A viagem levou 44 dias a ser concretizada, não chegando à India
mas sim ao Brasil. Esse acontecimento deveu-se às correntes marítimas
que desviaram a rota de Pedro Alvares Cabral em direção ao Brasil.
Brasil não foi o
nome de origem, chama-
ram-no de Vera Cruz, San- ta
Cruz, entretanto Pedro
Alvares Cabral chamou-
lhe de Brasil devido a
árvore Pau-brasil.
Pedro Alvares Cabral partiu de Lisboa em direção á India pela costa
Africana. Perto de Cabo Verde, a tripulação apanhou uma corrente forte
que desviou a rota para Ocidente, e ai descobriram o Brasil. Pedro Alva-
res Cabral não se manteve no Brasil e continuo a rota para a India, pas-
sando pelo Cabo da Boa Esperança, Sofala, Moçambique, Melinde e atra-
cando em Calecute.
Como dito anteriormente a viagem era comandada por Pedro Alvares
Cabral e o seu plano era chegar à India. No dia 22 de abril de 1500, os
navegadores avistaram uma elevação que chamaram de Monte Pascoal,
hoje no atual estado da Bahia. A viagem foi relatada por Pedro Vaz de
Caminha.
Rota de Pedro Alvares Cabral
A chegada dos portugueses ao brasil ocorreu em Abril de 1500,
quando se inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os por-
tugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os
indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses
começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois
sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir teci-
dos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram
o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugi-
gangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carre-
gamento até as caravelas).
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, cons-
truindo as feitorias no litoral que nada mais
eram do que armazéns e postos de trocas
com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal orga-
nizou a primeira expedição com objetivos de
colonização. Esta foi comandada por Martin
Afonso de Souza e tinha como objetivos:
povoar o território brasileiro, expulsar os
invasores e iniciar o cultivo de cana-de-
açúcar no Brasil.
Indígena
Para melhor organizar a colónia, o rei resolveu dividir o Brasil
em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de
terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os
recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e
estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de
Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da
Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas
Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Here-
ditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral.
Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O pri-
meiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a
missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção
agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e
prata.
Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos
compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que
definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia partici-
par da vida pública nesta fase.
Habitação Piauí, Brasil
A base da economia colonial era o engenho de açúcar.
O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da uni-
dade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africa-
na escrava e tinha como objetivo principal a venda do açú-
car para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se
também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantação, ou seja, eram
grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão
-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande
diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e
económicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia
uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários
públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem
africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exer-
cia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e
nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos
filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de enge-
nho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto
da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de
higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei
de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado
nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar pas-
sava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quin-
to. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela
coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encon-
trado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de
Fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração das minas
nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás)
provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas
regiões.
Procurando trabalho na região,
desempregados de várias regiões do
país partiram em busca do sonho de
ficar rico da noite para o dia.
A sociedade portuguesa , que aqui se pôs no século XVI, transpôs
para o Brasil a sua cultura. tinha uma cultura estruturada sobre o religio-
so, ou seja, a referência ao sagrado. Isto quer dizer, a realidade era com-
preendida como expressão da omnipresença divina, segundo a interpreta-
ção que, à época, o cristianismo dava.
Deus, a grande referência; a Igreja e o Reino, referências mediadoras.
valores, costumes, hábitos, instituições moldavam-se segundo a com-
preensão que se tinha dessas referências. Conhecer a cultura brasileira
quinhentista implica uma imersão na compreensão que a sociedade portu-
guesa tinha dessas referências.
Do século XVI ao XVIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a
estrutura genética da população brasileira, com o entrecruzamento de africanos, por-
tugueses e índios. Ainda no período colonial, franceses, holandeses e ingleses tenta-
ram se estabelecer em território brasileiro e deixaram alguma contribuição étnica,
embora restrita.
Ao mulato, mestiço de negro e branco, se deve toda a construção da
economia litorânea no Brasil, inclusive o desenvolvimento de sua vida urbana.
Ao mameluco, resultante das relações entre branco e índio, se deve a penetração
para o interior e a marcha para o oeste. A partir do século XIX, acrescenta-se à mis-
cigenação entre os primeiros grupos étnicos a contribuição dos imigrantes italianos,
espanhóis, alemães e japoneses, que também participaram do processo de mistura
racial no Brasil.
Os alemães se estabeleceram principalmente no Sul, os italianos em São Paulo,
e os espanhóis em todo o país. Isso também contribuiu para que a mistura de povos
no Brasil tivesse composição diferente de acordo com a região. De maneira geral,
pode-se dizer que predomina no litoral o mulato e, no interior, o branco e vários
mestiços. A população é mais índia no Norte, menos branca no Nordeste, mais índia
e mais branca no Centro-Oeste e menos negra no Sul. No Sudeste, historicamente a
área de maior desenvolvimento, há um pouco de todas as raças.
Cana-de-açúcar
O açúcar era extraído a partir da
Cana-de-açúcar. No engenho, as eta-
pas de produção do açúcar inicia-
vam-se na moagem de cana, era extraído o caldo de cana, posterior-mente encaminhado para o tanque e depois armazenado. Era utilizada a mão-de-obra escrava dos negros africanos.
Noz-moscada
O uso da noz-moscada é
dos mais variados. Na culiná-
ria, é utilizada em sopas, legu-
mes, massas, molhos, biscoitos
e purés. Alguns óleos podem
ser extraídos na noz-moscada,
utilizados em doces, xaropes. É
utilizada também pela indústria
farmacêutica e de perfumaria.
As propriedades medicinais da
noz-moscada são benéficas
para o tratamento de reumatis-
mo, problemas nervosos,
digestivos e dores de dente.
Pau-Brasil
O pau-brasil tinha um grande
valor no mercado europeu, pois
sua seiva, de cor avermelhada, era
muito utilizada para tingir tecidos.
Para executar esta exploração, os
portugueses utilizaram o escambo,
ou seja, deram espelhos, apitos,
chocalhos e outras bugigangas aos
nativos em troca do trabalho (corte
do pau-brasil e carregamento até
as caravelas).
Pedro Álvares Cabral foi um fidalgo, comandante
militar, navegador e explorador português considera-
do o descobridor do Brasil. Ele realizou a primeira
grande exploração na América do Sul, reivindicando-
a para Portugal. Foi nomeado para chefiar uma expe-
dição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-
inaugurada por Vasco da Gama, contornando a Áfri-
ca. O objetivo deste empreendimento era retornar
com especiarias valiosas e estabelecer relações
comerciais na Índia — contornando o monopólio
sobre o comércio de especiarias, então nas mãos de
comerciantes árabes, turcos e italianos.
Sua frota de 13 navios afastou-se bastante da costa
africana no Oceano Atlântico, talvez intencionalmen-
te, desembarcando no que ele inicialmente achou tra-
tar-se de uma grande ilha. Como o novo território se
encontrava dentro do hemisfério português de acordo
com o Tratado de Tordesilhas, Cabral reivindicou-o
para a Coroa Portuguesa. Havia desembarcado na
América do Sul, e as terras que havia reivindicado
para Portugal mais tarde constituiriam o Brasil. A fro-
ta reabasteceu-se e continuou rumo ao leste, com a
finalidade de retomar a viagem rumo à Índia.
Trabalho realizado por:
Daniel mota nº8
Tiago Vaz nº24 Filipe silva nº34