viagem ao passado-brasil

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Como foi descoberto o Brasil? Pag.2 Colonização, Ciclo do Ouro e Mistura de Povos. Pag.3 Alguns produtos originários do Brasil. Pag.8 Viagem Ao PassadoBrasil

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Revista sobre o Brasil

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Page 1: Viagem ao Passado-Brasil

Como foi descoberto o

Brasil?

Pag.2

Colonização, Ciclo do Ouro e

Mistura de Povos.

Pag.3

Alguns produtos originários do

Brasil.

Pag.8

Viagem Ao Passado—Brasil

Page 2: Viagem ao Passado-Brasil

Eram cerca de 13 barcos (10 Naus e 3 Caravelas): transportava apro-

ximadamente 1200 homens. Pedro Alvares Cabral ia para o mar com o

objetivo de chegar à India, com as embarcações carregadas de armamento

com o intuito de prevenir eventuais ataques dos habitantes locais.

A viagem levou 44 dias a ser concretizada, não chegando à India

mas sim ao Brasil. Esse acontecimento deveu-se às correntes marítimas

que desviaram a rota de Pedro Alvares Cabral em direção ao Brasil.

Brasil não foi o

nome de origem, chama-

ram-no de Vera Cruz, San- ta

Cruz, entretanto Pedro

Alvares Cabral chamou-

lhe de Brasil devido a

árvore Pau-brasil.

Pedro Alvares Cabral partiu de Lisboa em direção á India pela costa

Africana. Perto de Cabo Verde, a tripulação apanhou uma corrente forte

que desviou a rota para Ocidente, e ai descobriram o Brasil. Pedro Alva-

res Cabral não se manteve no Brasil e continuo a rota para a India, pas-

sando pelo Cabo da Boa Esperança, Sofala, Moçambique, Melinde e atra-

cando em Calecute.

Como dito anteriormente a viagem era comandada por Pedro Alvares

Cabral e o seu plano era chegar à India. No dia 22 de abril de 1500, os

navegadores avistaram uma elevação que chamaram de Monte Pascoal,

hoje no atual estado da Bahia. A viagem foi relatada por Pedro Vaz de

Caminha.

Rota de Pedro Alvares Cabral

Page 3: Viagem ao Passado-Brasil

A chegada dos portugueses ao brasil ocorreu em Abril de 1500,

quando se inaugura a fase pré-colonial.

Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os por-

tugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os

indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses

começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.

O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois

sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir teci-

dos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram

o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugi-

gangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carre-

gamento até as caravelas).

Os portugueses continuaram a exploração da madeira, cons-

truindo as feitorias no litoral que nada mais

eram do que armazéns e postos de trocas

com os indígenas.

No ano de 1530, o rei de Portugal orga-

nizou a primeira expedição com objetivos de

colonização. Esta foi comandada por Martin

Afonso de Souza e tinha como objetivos:

povoar o território brasileiro, expulsar os

invasores e iniciar o cultivo de cana-de-

açúcar no Brasil.

Indígena

Page 4: Viagem ao Passado-Brasil

Para melhor organizar a colónia, o rei resolveu dividir o Brasil

em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de

terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os

recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e

estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de

Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da

Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas

Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Here-

ditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral.

Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O pri-

meiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a

missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção

agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e

prata.

Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos

compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que

definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia partici-

par da vida pública nesta fase.

Habitação Piauí, Brasil

Page 5: Viagem ao Passado-Brasil

A base da economia colonial era o engenho de açúcar.

O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da uni-

dade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africa-

na escrava e tinha como objetivo principal a venda do açú-

car para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se

também a produção de tabaco e algodão.

As plantações ocorriam no sistema de plantação, ou seja, eram

grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão

-de-obra escrava e visando o comércio exterior.

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande

diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e

económicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia

uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários

públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem

africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exer-

cia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e

nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos

filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de enge-

nho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto

da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de

higiene das senzalas (habitações dos escravos).

Page 6: Viagem ao Passado-Brasil

Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei

de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado

nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar pas-

sava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quin-

to. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela

coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encon-

trado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de

Fundição.

A descoberta de ouro e o início da exploração das minas

nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás)

provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas

regiões.

Procurando trabalho na região,

desempregados de várias regiões do

país partiram em busca do sonho de

ficar rico da noite para o dia.

Page 7: Viagem ao Passado-Brasil

A sociedade portuguesa , que aqui se pôs no século XVI, transpôs

para o Brasil a sua cultura. tinha uma cultura estruturada sobre o religio-

so, ou seja, a referência ao sagrado. Isto quer dizer, a realidade era com-

preendida como expressão da omnipresença divina, segundo a interpreta-

ção que, à época, o cristianismo dava.

Deus, a grande referência; a Igreja e o Reino, referências mediadoras.

valores, costumes, hábitos, instituições moldavam-se segundo a com-

preensão que se tinha dessas referências. Conhecer a cultura brasileira

quinhentista implica uma imersão na compreensão que a sociedade portu-

guesa tinha dessas referências.

Do século XVI ao XVIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a

estrutura genética da população brasileira, com o entrecruzamento de africanos, por-

tugueses e índios. Ainda no período colonial, franceses, holandeses e ingleses tenta-

ram se estabelecer em território brasileiro e deixaram alguma contribuição étnica,

embora restrita.

Ao mulato, mestiço de negro e branco, se deve toda a construção da

economia litorânea no Brasil, inclusive o desenvolvimento de sua vida urbana.

Ao mameluco, resultante das relações entre branco e índio, se deve a penetração

para o interior e a marcha para o oeste. A partir do século XIX, acrescenta-se à mis-

cigenação entre os primeiros grupos étnicos a contribuição dos imigrantes italianos,

espanhóis, alemães e japoneses, que também participaram do processo de mistura

racial no Brasil.

Os alemães se estabeleceram principalmente no Sul, os italianos em São Paulo,

e os espanhóis em todo o país. Isso também contribuiu para que a mistura de povos

no Brasil tivesse composição diferente de acordo com a região. De maneira geral,

pode-se dizer que predomina no litoral o mulato e, no interior, o branco e vários

mestiços. A população é mais índia no Norte, menos branca no Nordeste, mais índia

e mais branca no Centro-Oeste e menos negra no Sul. No Sudeste, historicamente a

área de maior desenvolvimento, há um pouco de todas as raças.

Page 8: Viagem ao Passado-Brasil

Cana-de-açúcar

O açúcar era extraído a partir da

Cana-de-açúcar. No engenho, as eta-

pas de produção do açúcar inicia-

vam-se na moagem de cana, era extraído o caldo de cana, posterior-mente encaminhado para o tanque e depois armazenado. Era utilizada a mão-de-obra escrava dos negros africanos.

Noz-moscada

O uso da noz-moscada é

dos mais variados. Na culiná-

ria, é utilizada em sopas, legu-

mes, massas, molhos, biscoitos

e purés. Alguns óleos podem

ser extraídos na noz-moscada,

utilizados em doces, xaropes. É

utilizada também pela indústria

farmacêutica e de perfumaria.

As propriedades medicinais da

noz-moscada são benéficas

para o tratamento de reumatis-

mo, problemas nervosos,

digestivos e dores de dente.

Pau-Brasil

O pau-brasil tinha um grande

valor no mercado europeu, pois

sua seiva, de cor avermelhada, era

muito utilizada para tingir tecidos.

Para executar esta exploração, os

portugueses utilizaram o escambo,

ou seja, deram espelhos, apitos,

chocalhos e outras bugigangas aos

nativos em troca do trabalho (corte

do pau-brasil e carregamento até

as caravelas).

Page 9: Viagem ao Passado-Brasil

Pedro Álvares Cabral foi um fidalgo, comandante

militar, navegador e explorador português considera-

do o descobridor do Brasil. Ele realizou a primeira

grande exploração na América do Sul, reivindicando-

a para Portugal. Foi nomeado para chefiar uma expe-

dição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-

inaugurada por Vasco da Gama, contornando a Áfri-

ca. O objetivo deste empreendimento era retornar

com especiarias valiosas e estabelecer relações

comerciais na Índia — contornando o monopólio

sobre o comércio de especiarias, então nas mãos de

comerciantes árabes, turcos e italianos.

Sua frota de 13 navios afastou-se bastante da costa

africana no Oceano Atlântico, talvez intencionalmen-

te, desembarcando no que ele inicialmente achou tra-

tar-se de uma grande ilha. Como o novo território se

encontrava dentro do hemisfério português de acordo

com o Tratado de Tordesilhas, Cabral reivindicou-o

para a Coroa Portuguesa. Havia desembarcado na

América do Sul, e as terras que havia reivindicado

para Portugal mais tarde constituiriam o Brasil. A fro-

ta reabasteceu-se e continuou rumo ao leste, com a

finalidade de retomar a viagem rumo à Índia.

Page 10: Viagem ao Passado-Brasil

Trabalho realizado por:

Daniel mota nº8

Tiago Vaz nº24 Filipe silva nº34