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SETEMBRO/2013 ANO 18 Nº 74 Viação Garcia faz sua segunda compra do ano Mais ônibus novos Catarinense, Princesa dos Campos e Sampaio também fazem aquisições

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SETEMBRO/2013 ANO 18 Nº 74

Viação Garcia faz sua segunda compra do ano

Mais ônibus novos

Catarinense, Princesa dos Campos e Sampaio também

fazem aquisições

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umárioS

Por sua vez, a

Princesa dos

Campos investiu

R$ 17 milhões

na compra de 30

novos ônibus nos

quais oferece um

serviço especial de

alto padrão,

o Top Line.

Também a Catarinense incorporou ônibus novos,

que foram pintados de verde para enfatizar

o firme compromisso ambiental da empresa.

Outra empresa que renovou a frota, inclusive com

mudança da pintura, foi a Sampaio,

em comemoração aos seus 50 anos de atividades.

1212

Depois das compras

do primeiro semestre,

o Grupo Garcia decidiu

aumentar ainda mais

o percentual de

renovação da sua frota

e voltou ao mercado

para adquirir mais 50

ônibus novos.

2424

3434

1818

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Cartas ........................................6

Carta do Presidente ...................7

Bagageiro ...................................8

Opinião ....................................62

LEIA MAIS:

A Comil integra cinco de seus ônibus, entre eles o Versatile Gold, à

Caravana Volvo que vai percorrer boa parte do território chileno.

40 Ônibus verde A Volvo Bus Latin America fornece 200 ônibus

híbridos para o Sistema Transmilênio, de Bogotá. 56 Ecologia Em Curitiba, o Centro Volvo

Ambiental desenvolve projetos voltados à qualidade

de vida da comunidade.

Ao comemorar

65 anos de

atividades, a

Viação Cometa

restaurou e botou

na estrada um

de seus ônibus

mais famosos, o

Flecha Azul. Ele

está fazendo 65

viagens especiais

pelo Brasil.

É realizada em Porto Alegre a

ClassicBus, exposição de ônibus

antigos como o Eliziário Imperador

Mercedes-Benz LP-321, de 1958.

Para manter e melhorar

ainda mais a qualidade,

a Auto Viação 1001

investe cada vez mais

na manutenção dos

seus ônibus. Para isso,

conta com o apoio

da Fundação JCA,

que forma e prepara

pessoal especializado.

48

2844

52

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6 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

A Revista ABRATI é uma publicação da

Associação Brasileira das Empresas de

Transporte Terrestre de Passageiros

Editor Responsável

Ciro Marcos Rosa

Produção, edição e editoração eletrônica

Plá Comunicação – Brasília

Editor Executivo

Nélio Lima – MTb 7903

Impressão

Gráfica e Editora Athalaia – Brasília

Imagem da capa

Divulgação

Esta revista pode ser acessada via

internet: http://www.abrati.org.br

Associação Brasileira das

Empresas de Transporte Terrestre

de Passageiros

Presidente

Paulo Alencar Porto Lima

Diretor Administrativo-Financeiro

Cláudio Nelson C. Rodrigues de Abreu

Diretores

Carlos Alberto de O. Medeiros,

Francisco Tude de Melo Neto, Jacob

Barata Filho, Leônidas Elias Júnior,

Letícia Sampaio Kitagawa, Mário Luft,

Paulo Humberto Naves Gonçalves,

Pedro Antonio Teixeira, Sandoval

Caramori,Telmo Joaquim Nunes e

Washington Peixoto Coura.

Superintendente

José Luiz Santolin

Assessoria Técnica

Ataíde de Almeida

Assessoria de Comunicação Social

Ciro Marcos Rosa

SAUS Quadra 1 - Bloco J - Edifício CNT

Torre A – 8º andar - Entrada 10/20

CEP: 70.070–944

Brasília - Distrito Federal

Telefone: (061) 3322-2004

Fax: (061) 3322-2058/3322-2022

E-mail: [email protected]

Internet: http://www.abrati.org.br

BUSÓLOGOEscrevo para agradecer o envio

da Revista ABRATI. Sou colecionador

de fotos de ônibus. A revista é muito

importante para a minha coleção, com

ela fico sabendo do que acontece

nas empresas de ônibus do Brasil.

Gostaria de fazer dois pedidos. Que

na próxima edição vocês publicassem

uma reportagem sobre a nova frota

da Viação Garcia. E que meu nome

saísse na próxima edição para eu me

corresponder com outros busólogos.

Cristóvão Santos da Rocha

Av. Getúlio Vargas, 165 – Centro

57100–000 – RIO LARGO - AL

SEGURANÇA 1

A edição número 73 estava ótima.

Muito interessante o que vocês es-

creveram sobre segurança, assunto

que a gente vê tratado regularmente

em publicações estrangeiras mas

que geralmente não é detalhado aqui.

Bom saber que tem gente boa dando

atenção ao assunto no Brasil.

Geraldo Frota Filho

ARAÇATUBA – SP

SEGURANÇA 2Não é à toa que muitos países

compram os ônibus de fabricação

brasileira. Também já reparei que os

fabricantes estrangeiros de carrocerias

preferem não se arriscar por aqui.

Com exceção da Irizar, de Botucatu,

que trouxe produtos diferenciados, as

demais estrangeiras sabem que não

é nada fácil concorrer com as nossas.

Escrevo isso depois de ler na última

edição sobre o esforço que é feito para

tornar os ônibus brasileiros cada vez

mais seguros. Esse esforço mostra

que os ônibus brasileiros estão muitos

quilômetros à frente.

Jurandir Paulino de Oliveira

ARACAJU – SE

artasC

NEOBUS 1Estive em Curitiba e aproveitei

para conhecer um dos corredores do

sistema BRT. Achei os ônibus produ-

zidos pela Neobus, que operam lá,

muito modernos e bonitos. As linhas

são bem arrojadas e acho que outros

fabricantes tiveram que tirar alguns

projetos da gaveta, principalmente por

causa do Mega BRT. Eu já tinha visto

as fotos na Revista, mas mesmo assim

fui surpreendido. É bom que tenhamos

mais encarroçadoras, aumenta a con-

corrência.

Cláudio Antero de Sá

CASCAVEL – PR

NEOBUS 2Pela entrevista do senhor Edson To-

mielo na edição 73 da Revista ABRATI,

dá para perceber que a Neobus tem

condições e produtos para buscar

uma boa fatia do mercado de ônibus

brasileiro. Ele sabe que as operadoras

brasileiras são exigentes, mais até

que os próprios usuários, e parece

interessado em atendê-las a contento.

Isso é bom para todos os envolvidos:

montadoras, encarroçadoras, passa-

geiros e poder público.

Joaquim Franco de Andrade

ASSIS – SP

CAÇADORQuero sugerir que vocês façam

uma reportagem sobre a empresa

Reunidas, da cidade de Caçador, em

Santa Catarina. Pelo que sei ela foi

uma desbravadora que semeou linhas

de transporte rodoviário em boa parte

daquele estado. Principalmente nos

meses do verão, a gente cruza nas es-

tradas do Sul brasileiro com os muitos

ônibus dessa empresa transportando

turistas argentinos.

Fabrício E. J. Martins

JOINVILLE – SC

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arta do PresidenteC

Erro de foco na definição das prioridades

Só com a isonomia relacionada ao ICMS,

as passagens de ônibus teriam queda de 17% em média. Há estados em que esse percentual se elevaria a mais de 20%, resultando

em benefício extremamente

significativo para a população que anda

de ônibus.

Paulo Porto Lima

Presidente da ABRATI.

O conceito de governos de direita ou de esquerda, para o sociólogo Alain Touraine,

há tempos se mostra ultrapassado. Ele distingue o conservador do progressista na

medida em que o segundo prioriza as políticas públicas voltadas à maioria da população.

Como entender a prioridade do governo em viabilizar o setor aéreo em detrimento do

rodoviário de passageiros? Como entender o governo vir a público defender subsídios

ao setor aéreo para que ele pratique tarifas iguais às do ônibus?

Salientando que o crescimento do setor aéreo se deu com a prática de dumping,

com tarifas irresponsavelmente mal gerenciadas e artificialmente baixas, que compro-

meteu, mais uma vez, a saúde financeira das empresas aéreas, levando junto algumas

tradicionais empresas de transporte rodoviário.

Será que subsidiar quem anda de avião merece ser alguma prioridade no Brasil?

Talvez, esquecem os que defendem tal política que apenas 125 municípios no Brasil

são atendidos pelo modal aéreo, contra 5.500 atendidos pelo ônibus.

Contraditoriamente, lutamos insistentemente, há anos, não por subsídios ou

qualquer outra facilidade, mas apenas para sensibilizar o Governo Federal e o Poder

Judiciário no sentido de dar isonomia de tratamento do modal aéreo com o modal

rodoviário. A incidência do ICMS e as gratuidades concedidas por lei, valem, inacredi-

tavelmente, só para o ônibus.

Só com a isonomia relacionada ao ICMS, as passagens de ônibus teriam queda de

17% em média. Há estados em que esse percentual se elevaria a mais de 20%, resul-

tando em benefício extremamente significativo para a população que anda de ônibus.

Não existe justificativa plausível para essa discriminação contra os milhões de

passageiros que utilizam o ônibus em suas viagens. Por que somente a classe de

renda mais elevada, que viaja de avião, tem direito a essa isenção fiscal? Teriam eles

mais direitos que a ampla maioria dos brasileiros?

Por fim, clamamos ao governo para ouvir quem realmente faz um transporte digno,

de qualidade e a preços módicos (porém reais) para a enorme maioria da população

carente do País: as empresas legalmente estabelecidas no Brasil, algumas há mais

de 80 anos, cuja experiência em cobrir um território da dimensão geográfica do nosso

País e com diversas particularidades regionais, tem trazido empresários estrangeiros

para conhecer essa operação.

Apesar dessa inacreditável realidade, o setor de transporte rodoviário de passa-

geiros não deixará de lutar para manter o serviço de referência que presta a mais de

90 milhões de brasileiros.

Júlio

Fer

nand

es

REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013 7

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8 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

B A G A G E I R O

NOVA FRENTESUSTENTABILIDADE

LANÇAMENTO

NOVIDADE

AOS 81 ANOS, MORRE VALTER GOMES PINTO

MERCEDES-BENZ ABRE LOJA DE COMPRA E VENDA DE CAMINHÕES SEMINOVOS

FÁBRICA DA VOLVO CAPTA ENERGIA EÓLICA E SOLAR

VOLARE COM TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA

CHEGA AO MERCADO O CAMINHÃO ATRON COM CABINE AVANÇADA

O empresário Valter

Gomes Pinto, diretor

e um dos controla-

dores da Marcopo-

lo S.A., morreu no

dia 27 de agosto em

Caxias do Sul, aos

81 anos. Ele estava

hospitalizado. Valter

Gomes Pinto ingres-

sou na Marcopolo

em 1965. Na época,

residia em Porto Ale-

gre e conciliava suas

atividades profissio-

nais em uma agên-

cia de publicidade e

no jornal Correio do

Povo. Valter Gomes

Pinto foi responsável

pela elaboração de

importantes projetos

da encarroçadora.

Em 1969, assumiu a

área comercial e as

atividades de expor-

tação. Era casado

com Therezinha Lour-

des Comerlato Pinto.

Deixa a filha Viviane

e os netos Vicenzo e

Gianluca Pinto Bado.

A Mercedes-Benz do

Brasil está implantando

em São Paulo o seu

primeiro modelo de

negócio para caminhões

seminovos, denominado

SelecTruks. A primeira

loja se localiza em Mauá,

na Grande São Paulo.

Ela será responsável

pela compra, estoque,

manutenção e venda de

caminhões seminovos,

A Volvo do Brasil está

utilizando nos escritórios

da linha de montagem de

caminhões e ônibus, na

sua fábrica de Curitiba, a

energia elétrica captada

por uma turbina eólica

e por 30 painéis de

captação de energia

solar. Os equipamentos

possibilitam a produção de

9,3 kW, sendo o sistema

conectado diretamente à

rede de energia elétrica que

abastece os escritórios.

Durante a Transpúblico

2013, a fabricante de

transmissões Allison

Transmission expôs a sua

transmissão automática

da Série 1000 equipando

um modelo de micro-ônibus

Volare W9 Limousine. De

acordo com a Allison, o

uso de sua transmissão

facilita a tarefa de dirigir e

proporciona vários outros

benefícios operacionais.

A Mercedes-Benz apre-

sentou, nas versões be-

bidas, plataforma e bas-

culante, o seu caminhão

semipesado Atron 1719

4x2 com cabine avança-

da. O diretor de Vendas e

Marketing de Caminhões

da montadora, Gilson

Mansur, lembrou que o

veículo utiliza a tecnolo-

gia BlueTec 5, com bai-

além de oferecer apoio

em negociações dos

concessionários da marca.

A SelecTrucks vai negociar

(venda ou compra) todas

as marcas de caminhões,

modelos e anos de

fabricação. O modelo de

negócio segue os mesmos

conceitos e padrões da

TruckStore, mantida pela

Daimler em 14 países da

Europa e na África do Sul.

Novidade na Transpúblico.

Atron com cabine avançada.

A loja está localizada na alça de acesso ao Rodoanel, em Mauá-SP.

xo índice de emissões,

reduzido consumo de

combustível e trocas de

óleo mais espaçadas.

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REVISTA ABRATI, JUNHO 2006REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013 9

ALTERNATIVA

MARKETING

ÔNIBUS VERDE RECONHECIMENTO

URBANOS

SUBSTITUIÇÃO

TRANSPORTE COMPARTILHADO EM VANS PARA EVENTOS E OUTRAS NECESSIDADES

AGRALE PÕE NA ESTRADA O SEU NOVO CHASSI

RODOVIÁRIO DA SCANIA OPERA COM ETANOL

MARCOPOLO E AGRALE, EMPRESAS INCLUSIVAS

ÔNIBUS MONDEGO DA CAIO INDUSCAR, VAI RODAR NO RIO

ASSUME O NOVO GERENTE DE ÔNIBUS RODOVIÁRIOS DA VOLVO BUS

Um projeto de transporte

compartilhado que incentiva

o uso de vans como

alternativa aos automóveis

foi lançado em São Paulo

pela Mercedes-Benz do

Brasil. Denomina-se “Van

Comigo” e destina-se a

transportar pessoas para

diversos tipos de eventos

Recém-chegada ao

segmento de chassis

da categoria de 17

toneladas de PBT, a Agrale

encarroçou dois ônibus

com chassis MA 17.0 e

deu início a uma ação de

marketing e negócios que

consiste em rodar durante

dois meses por diversas

estradas e cidades

brasileiras. Os ônibus

partiram de Erechim para

visitar Canoas-RS, Caxias

do Sul-RS (onde fica a

fábrica da Agrale),

Campinas-SP,

São Paulo-SP,

Brasília-DF,

Salvador-BA,

Aracaju-SE e

Belo Horizonte-MG.

Um ônibus rodoviário

com chassi K270, da

Scania, encarroçado pela

Marcopolo e utilizando

exclusivamente etanol

como combustível, vem

operando no transporte

de funcionários de uma

empresa de cosméticos

na região metropolitana

de São Paulo. O veículo

dispõe de computador de

bordo e controle eletrônico

do sistema de freios. A

operação está sendo feita

em regime de teste.

Os programas Envolver e

Agregar, de inclusão de pes-

soas portadoras de neces-

sidades especiais, criados

pela Marcopolo e pela Agra-

le, receberam o Selo Em-

presa Inclusiva, da Câmara

Municipal de Caxias do Sul.

A Caio Induscar informou

que 41 unidades do seu

ônibus Mondego L vão ser

operadas por empresas

de transporte urbano da

cidade do Rio de Janeiro.

Os veículos trafegarão em

linhas da Zona Sul e são

dotados de piso baixo, ar

condicionado, poltronas

injetadas estofadas,

itinerário eletrônico e

iluminação em LED.

O novo gerente de ônibus

rodoviários da Volvo Bus

Latin America, Jeferson

Gomes Cunha, já está no

artísticos, culturais,

esportivos etc. A gestão do

sistema será da GeminiTur,

companhia de turismo

que se encarregará de

selecionar e contratar as

empresas que farão o

transporte. Na prestação

do serviço serão utilizadas

vans Sprinter. Jeferson Gomes Cunha

Mondego: 41 unidades no Rio.

Uma nova forma de evitar o stress e dispor de transporte confiável.

Colaboradores da Marcopolo.

exercício da função em

que responderá pelas

operações comerciais de

chassis rodoviários da

marca em toda a América

Latina. Cunha foi diretor de

vendas e exportações da

Buscar e até há pouco era

diretor comercial da Guerra

Implementos Rodoviários.

É engenheiro mecânico,

com especialização em

marketing, e tem MBA

em comércio exterior e

negócios internacionais.

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Paradiso 1800 DD

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Com uma combinação perfeita entre tecnologia e design inovador, a Marcopolo

produz soluções que trazem, em sua concepção, o que há de mais moderno e

avançado nos segmentos de ônibus rodoviários e urbanos para aproximar pessoas

com conforto e segurança.

Viale BRT

O futuro do transportepassa por aqui.

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rotaF

Garcia faz sua segunda grande compra do anoNeste segundo semestre o Grupo Garcia, de Londrina-PR, investiu mais R$ 25 milhões na compra de

50 ônibus. Com isso, totalizou a incorporação de 110 novas unidades a suas frotas, somente em 2013.

Um primeiro lote, de 60 carros, já havia sido adquirido no primeiro semestre.

A Viação Garcia foi a primeira empresa brasileira a testar um rodoviário Irizar (foto na página ao lado). Agora ela comprou 37 Irizar i6.

12 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

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Dos 50 ônibus comprados agora,

11 unidades serão destinadas

aos serviços metropolitanos operados

pelo grupo. As outras 39 unidades

são para as operações rodoviárias.

Todos os chassis são da marca Vol-

vo. O encarroçamento foi confiado às

empresas Irizar (37 rodoviários), Comil

(dois rodoviários e um urbano) e Caio

(dez urbanos), que iniciam as entregas

agora em setembro. Até dezembro to-

das terão sido concluídas. Com isso, a

idade média da frota da Viação Garcia

passa a ser de dois anos. Nos serviços

metropolitanos, cai para 1,5 ano.

Para a Garcia, a compra dos 37 ôni-

bus rodoviários i6, da Irizar, representa

a concretização de um projeto que

havia sido tentado 15 anos atrás, em

1998, quando ela testou em algumas

de suas linhas executivas o ônibus

Century, então o top de linha da en-

carroçadora na Europa. A antiga Caio

iria produzi-lo em Botucatu e chegou

a criar uma joint ventury com a Irizar,

mas o projeto morreu com a quebra da

encarroçadora brasileira.

Os ônibus rodoviários adquiridos

agora estão equipados com o que há

de melhor na tecnologia embarcada,

com freios a disco e ABS e o sistema

anti-tombamento denominado ESP.

Nas carroçarias Irizar I6, uma novidade

é o sistema de purificação do ar condi-

cionado Eco3, da fabricante Hispacold.

DINAMIZAÇÃO

Desde 2011 o Grupo Garcia vem

dinamizando cada vez mais o seu pro-

grama de renovação de frota. Naquele

ano as operações rodoviárias do grupo

receberam o reforço de 40 novos car-

ros, sendo 20 do modelo 1800 Double

Decker e 20 do modelo 1600 Low Dri-

ver, todos da Marcopolo, com chassis

Volvo e Scania. A Garcia foi a primeira

empresa de transporte interestadual

O Irizar Century testado pela Garcia em 1998: vidros colados e retrovisores inéditos no Brasil.

de passageiros a adquirir esses dois

modelos, lançados pouco antes.

NOVO CONTROLADOR

O Grupo Garcia teve como empre-

sa originária a Viação Garcia, uma

das mais tradicionais do setor de

transporte rodoviário de passageiros

do Brasil. Foi fundada em janeiro de

1934 por dois imigrantes espanhóis,

Celso Garcia Cid e José Garcia Villar.

Ao longo de toda a sua história, a

empresa manteve a política de utilizar

sempre os veículos mais atualizados,

buscando incansavelmente a eficiên-

cia, a segurança e o conforto para os

usuários – tal como ocorre agora.

Durante mais de 76 anos a Garcia

esteve sob o controle dos descenden-

tes dos fundadores de sobrenome

Garcia. Em 1º de dezembro de 2010,

o comando acionário foi assumido

pelo empresário gaúcho Mário Luft,

com atuação nos segmentos de agro-

negócio, alimentação e saúde, entre-

tenimento e lazer, cargas expressas

sensíveis e grandes volumes, e produ-

ção industrial de defensivos agrícolas.

O novo controlador manteve a

política dos antecessores, com a

renovação peri ó dica das frotas, o

treinamento e reciclagem constante

dos colaboradores e a adoção dos

mais modernos métodos de gestão e

controle das operações.

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013 13

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rotaF

Como mostra o quadro da página

16, nessa compra do segundo se-

mestre a Garcia incluiu dois ônibus

rodoviários Campione HD 4.05 pro-

duzidos pela Comil. Os carros serão

testados em operações normais da

empresa paranaense, tendo em vista

a possibilidade de futura aquisição de

mais unidades.

A encarroçadora acredita em uma

retomada da parceria com a operadora

e antecipou que “outras unidades do

Campione HD e do Campione Double

Decker já estão sendo encomendadas

pela companhia.”

Os dois exemplares do Campione

HD 4.05 fornecidos à Garcia são

equipados com diferentes itens de con-

forto e segurança que compõem uma

configuração apontada pela fabricante

como a de melhor custo benefício do

mercado. Trazem chassis Volvo B380R

6x2 e têm 44 poltronas do tipo leito

turismo, monitores em LCD, ar condi-

cionado e um dos maiores bagageiros

da categoria.

“A excelência do produto vem ao

encontro das necessidades da Viação

Garcia no transporte executivo de alto

padrão. Nossos ônibus apresentam

baixo tempo de parada/manutenção,

bom desempenho e consumo de

combustível menor em relação à con-

corrência”, disse Jossias Dalla Nora,

consultor de negócios da Comil na

Região Sul.

A Comil marca presença na nova compra

Para testes em operações regulares, a Garcia adquiriu da Comil dois ônibus Campione HD 4.05, montados sobre chassis Volvo B 380R.

Div

ulga

ção

14 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

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A Viação Garcia manteve a tradição e vem

dinamizando a antiga prática da

empresa de transformar cada um dos

ônibus de sua frota numa espécie de

outdoor em movimento.

No caso dos novos ônibus adquiridos no

primeiro semestre, parte deles recebeu

pintura rosa, em referência à ativa

Usando a pintura e a área externa dos ônibus para passar boas mensagens à comunidade

participação da Garcia na campanha de

prevenção ao câncer de mama.

No mesmo lote, um ônibus foi pintado

de preto e ganhou inscrições de apoio ao

Londrina Esporte Clube, patrocinado pela

companhia e cujo apelido é “Tubarão”.

Um terceiro carro recebeu vistosa pintura

alusiva aos 78 anos de Londrina – mesma

idade da Garcia, que nasceu junto

com a cidade.

Finalmente, o apoio da Viação Garcia à

Proposta de Emenda Constitucional nº

37, em defesa do poder investigatório do

Ministério Público e contra a impunidade,

foi registrado por meio de uma mensagem

adesivada em outro ônibus.

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013 15

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Os 50 novos ônibus do Grupo GarciaFROTA RODOVIÁRIA

37 unidades Carroçaria Irizar i6 Chassi Volvo B 380R

2 unidades Carroçaria Comil Campione HD 4.05 Chassi Volvo B 380R

FROTA METROPOLITANA

10 unidades Carroçaria Caio Apache VIP3 Chassi Volvo B270F com

1 unidade Carroçaria Comil Svelto Chassi Volvo B270F com

Pátio da garagem da Garcia em Londrina. A frota renovada no primeiro semestre foi mostrada à população em carreata no centro e em bairros.

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

rotaF

16 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

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dentidade visualI

Sampaio amplia a frota e adota nova pintura

Com chassi Mercedes-Benz, carroçaria Marcopolo

Paradiso 1200 e nova identidade visual, os novos ônibus

da Sampaio reforçam o conceito tradicional da qualidade dos serviços.

18 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

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Os 50 anos de existência da Viação Sampaio, do Rio de Janeiro,

foram comemorados com a incorporação de novos ônibus à frota

e com a adoção de novo visual para os ônibus. É uma maneira

de a empresa demonstrar aos seus usuários e colaboradores que

está cada vez mais empenhada em prestar bons serviços.

A Viação Sampaio sempre viveu as

importantes transformações do

Vale do Paraíba nos últimos 50 anos,

desde que seus ônibus passaram a

operar a ligação da cidade do Rio de

Janeiro com o Vale. Ou seja, a transfor-

mação de uma região historicamente

cafeeira em industrial, o crescimento

exponencial das cidades, a mudança

do perfil populacional e a consolidação

da cidade de Aparecida em destino

turístico de fé. “Essas e outras situa-

ções exigiram de nossa empresa

uma constante atualização e a busca

permanente pela melhora constante

dos nossos serviços”, explica Letícia

Pineschi Kitagawa, da Viação Sam-

paio, lembrando que cinco décadas

de experiência trazem, “no mínimo”,

a obrigação de se reinventar.

Na verdade, ela observa, as trans-

formações foram ainda mais profun-

das, já que nesse meio século houve

uma acentuada expansão dos voos

nos aeroportos regionais, um imenso

crescimento da frota de veículos parti-

culares e a sensível melhora na quali-

dade da rodovia Presidente Dutra, que

interliga as cidades do Rio de Janeiro e

Para Letícia Sampaio, as cinco décadas de

experiência da empresa trazem no mínimo

a obrigação de se reinventar.

Júlio

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São Paulo, passando justamente pelo

Vale do Paraíba. A Sampaio, acres-

centa ela, soube acompanhar esse

processo, oferecendo aos clientes as

vantagens decorrentes da utilização

de seus serviços: viagens prazerosas,

seguras e menos estressantes, sem a

tensão de dirigir nos habituais grandes

congestionamentos na chegada ao Rio

e dentro da própria cidade, sem falar

no problema crítico e permanente de

ter que procurar vaga para estacionar

ou então gastar muito dinheiro com

estacionamentos pagos.

“Por todos esses motivos, entende-

mos que nossos 50 anos de atividade

Um dos novos ônibus recebeu pintura na cor vermelha, em comemoração aos 50 anos e em referência à visita do Papa Francisco ao Brasil.

A consolidação da cidade de Aparecida como um dos mais movimentados destinos de fé do

país sempre contou e continua contando com a decidida participação da Sampaio.

dentidade visualIFo

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mereciam ser comemorados com uma

nova identidade visual que refletisse

as aspirações das comunidades, dos

colaboradores e dos clientes – essa

tríplice parceria responsável pela bem-

-sucedida história da nossa empresa”,

diz Letícia Pineschi Kitagawa.

Apesar da significativa mudança

no visual dos novos ônibus, a Viação

Sampaio acredita que o design e as

cores adotadas remetem o observador

às três características que colocaram

a companhia na liderança da escolha

dos usuários do Vale do Paraíba: qua-

lidade, respeito e compromisso com

os seus clientes.

CRESCENDO COM O VALE

Fundada em 25 de abril de 1963,

desde os seus primeiros tempos a

Viação Sampaio teve sua história pro-

fundamente ligada ao desenvolvimento

daquela vasta região e, de modo espe-

cial, à cidade de Aparecida do Norte,

no lado paulista do Vale do Paraíba. Já

naquela época, Aparecida atraía milha-

res de católicos de todas as partes do

país e até mesmo do exterior. As linhas

da empresa foram sempre interesta-

duais e essa característica viabilizou

sua expansão para muitas cidades

paulistas, entre elas São José dos

Campos e Jacareí. Porém, a relação

com Aparecida sempre foi muito forte,

e o dia 12 de outubro, consagrado a

Nossa Senhora Aparecida, jamais dei-

xou de fazer parte do calendário festivo

anual da transportadora. Por sinal, ano

após ano, sempre foi a data de maior

movimento da empresa.

Com o novo visual adotado nos veículos,

a Sampaio mostra sua disposição de

continuar prestando os melhores serviços.

Há 50 anos a eficiência na ligação das cidades do Vale do Paraíba com a cidade do Rio de Janeiro é um dos diferenciais da Viação Sampaio.

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enovaçãoR

Catarinense investe mais R$52 milhões em frota

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Agora, a idade média dos ônibus rodoviários operados pela empresa caiu para 2,2 anos – uma

das mais baixas do setor interestadual. Mas não se trata apenas de ônibus novos. São também

os mais modernos disponíveis no mercado. Utilizam motores de baixas emissões (Proconve P7)

e, desta forma, ajudam a proteger o meio ambiente.

Parte da frota da Catarinense recebeu pintura

especial alusiva ao compromisso da companhia

com as operações ambientalmente responsáveis.

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Grande parte dos 110 ônibus

novos adquiridos recentemente

pela Auto Viação Catarinense já está

rodando nas estradas do Paraná,

Santa Catarina e São Paulo. Para le-

var aos passageiros a notícia da nova

aquisição e ressaltar a preocupação

com o meio ambiente (os veículos uti-

lizam combustível S10), a companhia

pintou de verde 80 dos novos carros

e adotou para eles uma identidade

visual diferente.

“Estamos investindo nesta reno-

vação tendo como foco o conforto,

segurança, a modernidade e a redução

das emissões de gases poluentes”,

explicou Marcelo Pierobon, diretor

executivo da Catarinense.

A chegada dos novos ônibus foi

objeto de uma campanha publicitária

veiculada desde julho no Estado de

Santa Catarina. Também nesse caso,

a preocupação foi colocar em relevo o

empenho da companhia em buscar per-

manentemente soluções mais susten-

táveis. A campanha buscou apresentar

algo impactante e lúdico para levar ao

público a mensagem de que ônibus

mais ecológicos estão rodando pelas

estradas da região.

Obviamente, as atenções da Cata-

rinense não se restringiram ao meio

ambiente, mas se estenderam aos

aspectos enumerados por Pierobon

(segurança, modernidade), que podem

ser melhorados ainda mais com os no-

vos carros, e a outros como o conforto

e o conjunto da qualidade dos serviços.

Todos os ônibus têm chassi Volvo 4x2

e carroçaria Marcopolo Paradiso, com

13,20 metros de comprimento. O sa-

lão recebeu 46 poltronas, de modo que

os passageiros dispõem de bastante

espaço e muito conforto.

A Auto Viação Catarinense é consi-

derada a empresa mais antiga do setor

no Brasil. Ou, pelo menos, a primeira

enovaçãoR

Máquinas de autoatendimento à disposição dos passageiros nos terminais e nas salas VIP.

A campanha da Catarinense abordou o tema da responsabilidade ambiental da empresa.

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que se registrou como transportadora

rodoviária de passageiros no país,

isso em 1928, na cidade de Blume-

nau, Santa Catarina. Um passeio pela

história da Catarinense revela que sua

preocupação com a qualidade também

é bastante antiga, e por isso mesmo

ela se mantém como referência de

qualidade há várias décadas.

GRUPO JCA

A política de qualidade da Cata-

rinense ganhou impulso ainda maior

a partir de sua aquisição pelo Grupo

JCA, do empresário pioneiro Jelson da

Costa Antunes, em 1985. A sede foi

transferida de Blumenau para Floria-

nópolis, e foram introduzidos diversos

aperfeiçoamentos e novos sistemas

nas áreas de gestão, manutenção,

treinamento e qualificação de pessoal,

especialmente de motoristas. Também

a infraestrutura operacional recebeu

novos cuidados e passou por um

processo de modernização que fez da

operadora uma das mais atualizadas

e eficientes do país.

A frota é um exemplo disso. Mas

há muitos outros, como a ênfase que

a companhia passou a dar ao seu

sistema de venda online de bilhetes

de passagem. Ou, ainda, o cartão de

crédito lançado no início do ano pas-

sado, com excelente receptividade. Ao

aderir, o contratante é automaticamen-

te incluído no Programa Contagiro de

Fidelidade e passa a acumular pontos

sempre que compra uma passagem

no site da Catarinense, para serem

trocados posteriormente por viagens.

A instalação de terminais de autoaten-

dimento em várias rodoviárias foi outra

contribuição para o conforto dos usuá-

rios e a rapidez do atendimento – caso,

também, do sistema de consulta de

horários e disponibilidade de assentos

O visual limpo da frota da Catarinense identifica os mais modernos ônibus em operação atualmente no Brasil.

Marcelo Pierobon, diretor executivo da

Auto Viação Catarinense.

por celular, que inclui ainda informa-

ções sobre a duração das viagens, o

trajeto, a existência de paradas etc.

Atualmente, a Catarinense leva

seus serviços a mais de 200 desti-

nos em Santa Catarina, Paraná e São

Paulo, transportando mais de 450.000

pessoas por mês em suas linhas es-

taduais e interestaduais.

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mpresaE

Investir na manutenção em benefício da qualidadePor intermédio do Instituto JCA, a Auto Viação 1001 aposta na capacitação dos colaboradores e na

inserção e qualificação de jovens valores no mercado de trabalho.

Em 2013, a Auto Viação 1001 está

triplicando seus investimentos no

treinamento do setor de manutenção.

O objetivo é manter a tradição de alta

capacitação dos seus colaboradores

da área técnica por meio de cursos es-

pecializados que promovam a qualifica-

ção de lideranças e o desenvolvimento

de competências da equipe em geral.

Há 65 anos os seus constantes in-

vestimentos na frota e na qualificação

da equipe de colaboradores mantêm

a empresa como destaque no cenário

nacional do transporte rodoviário de

passageiros e como exemplo de boa

gestão. Proporcionar viagens confor-

táveis e seguras aos clientes é uma

tradição na 1001.

Até o fim deste ano, 230 colabora-

dores, entre mecânicos, lanterneiros,

pintores, eletricistas e técnicos em re-

frigeração deverão passar pelas trilhas

de treinamentos que comportam cur-

sos de formação técnica progressiva,

desenvolvidos com foco em cada uma

das áreas de atuação desses profis-

sionais. O instrutor técnico da manu-

tenção da Auto Viação 1001, William

Rezende, recorre ao exemplo de uma

universidade para explicar como são

preparados os profissionais. Primeiro,

algumas matérias conceituais de base

são ministradas para diversos cursos

diferentes, pois a formação técnica

também tem uma parte teórica comum

O alto padrão dos serviços da 1001

resulta dos investimentos na frota,

do treinamento de seu pessoal e da

perfeita manutenção dos seus ônibus.

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às diversas especialidades. Depois,

num determinado ponto da formação,

cada curso passa a ter suas disciplinas

específicas. É onde entram os cursos

de conteúdo específico e as parcerias

com as montadoras e fornecedores

que proporcionam o conhecimento

exclusivo da tecnologia que oferecem.

Para absorver esse conhecimento, os

profissionais precisam ter tido um en-

sino teórico consistente. “Do contrário,

seria como querer aprender a navegar

sem conhecimentos de cartografia”,

afirma Rezende.

Com base nessa política de treina-

mento, estão programadas até o final

do ano mais de 700 horas de cursos

baseados em temas que abordam

sistemas básicos e avançados de me-

cânica e elétrica, e outros em parceria

com fornecedores na área de motores,

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pintura, ar condicionado e GPS. Além

dos projetos internos de treinamen-

to, a empresa está desenvolvendo

um programa de incentivo aos seus

colaboradores da manutenção para

que façam novos cursos externos de

formação técnica, sendo parte desse

investimento custeada pela empresa.

No ano passado, o Grupo JCA,

do qual a 1001 faz parte, recebeu o

prêmio Boas Práticas no Transporte

Terrestre de Passageiros, da ABRATI e

da ANTP, na categoria Adesão dos Co-

laboradores, pelo seu programa Prata

da Casa, que custeia parte do estudo

universitário dos colaboradores.

PORTAS

Além da preocupação constante

com a evolução técnica da sua equipe

de manutenção, a Auto Viação 1001

busca desenvolver novos profissionais

em várias áreas, de modo a abrir para

eles oportunidades concretas no mer-

cado de trabalho. Todos os anos, a par-

mpresaE

O Instituto JCA forma jovens profissionais que se colocam tanto nas

empresas do grupo como em outras operadoras de transporte.

Na Sala de Treinamento Seu Jelson, os colaboradores da manutenção atualizam e aperfeiçoam seus conhecimentos.

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A Auto Viação 10011.300 ônibus em operação

4 anos de idade média da frota

25 milhões de passageiros transportados por ano

76 mil viagens realizadas por mês

10 milhões de km percorridos por mês

3.900 colaboradores diretos

ceria com o Instituto JCA (instituição

mantida pelo Grupo JCA) forma jovens

profissionais para diversas áreas do

transporte de passageiros. Os que se

destacam durante os cursos são in-

corporados ao quadro de funcionários

da Auto Viação 1001, já preparados

para se tornarem auxiliares. Por esse

caminho, ganham experiência e cursos

de aprimoramento. Mas o trabalho de

formar novos profissionais também

beneficia o setor, pois muitas empre-

sas estão preenchendo com mão de

obra qualificada suas vagas na área

de manutenção.

Desde 2005, mais de 100 ex-alu-

nos do Instituto passaram pelo quadro

funcional da empresa, ou ainda fazem

parte dele. Nesse período, a instituição

já formou mais de 1.000 alunos, que

foram encaminhados a diversas outras

empresas parceiras do programa. Isso

mostra a importância do projeto para

o setor de transportes e para o de-

senvolvimento pessoal e profissional

desses jovens, que geralmente são de

famílias de baixa renda. Só neste ano,

o Instituto JCA recebeu 86 alunos para

o seu projeto Oficina do Ensino.

AMPLIAÇÃO

O trabalho de manter o nível de

excelência da manutenção da 1001

também passa por investimentos na

estrutura física de suas garagens,

dotando-as de equipamentos e do

ambiente ideal para sua equipe. No

centro de manutenção da principal

garagem da empresa, localizada no

Rio de Janeiro, foram gastos recursos

da ordem de R$ 2 milhões. Como re-

sultado, ele se tornou uma referência

em tamanho e qualidade. O objetivo

atual é aumentar a capacidade de

manutenções preventivas, já que a

frota da empresa cresceu mais de

20% nos últimos quatro anos. De 2010

para cá, foram investidos pouco mais

de R$ 300 milhões na aquisição de

novos ônibus.

Para Fabrício Longo, gerente de

manutenção da companhia, os inves-

timentos da empresa mostram sua

preocupação em crescer de forma

sustentável e responsável. “Quando

a empresa compra novos ônibus para

ampliar ou melhorar seus serviços,

imediatamente ela precisa qualificar

sua equipe e sua estrutura com base

nas novas tecnologias, de forma que

esses veículos recebam a manutenção

ideal e isso se reflita no bom atendi-

mento ao passageiro”, afirma.

Como a frota é sempre renovada, a reciclagem dos colaboradores é um processo contínuo.

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enovaçãoR

Os novos Top Line da Princesa dos CamposCom investimentos de aproximadamente R$ 17 milhões, a Expresso Princesa dos Campos incorporou

à frota 30 novos ônibus dotados da mais avançada tecnologia embarcada, com uma série de recursos

voltados ao conforto dos passageiros, à segurança e à proteção ambiental.

34 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

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O grande destaque entre as novas

aquisições é o ônibus Top Line,

que oferece os serviços leito e executi-

vo em um mesmo piso. São 11 carros,

cada um com 11 poltronas leito na

parte frontal do salão de passageiros,

mais 28 poltronas do tipo executivo.

Além da possibilidade de escolha

entre um dos dois serviços, o passa-

geiro dispõe de lanche e de sinal de

internet (Wi-Fi) a bordo. Se optar pelo

serviço leito, contará com travesseiro

e cobertor.

O Top Line é um veículo mais alto

e, por dispor de mais espaço, propor-

ciona uma noção de amplitude que

torna a viagem ainda mais agradável.

“Queremos que o cliente tenha

uma boa experiência a cada viagem

junto com a Princesa dos Campos, des-

de a entrada em cada um dos nossos

enovaçãoR

A companhia em númerosMatriz Ponta Grossa-PR

ServiçosPassagens, encomendas, fretamento

contínuo e eventual

Garagens 13

Agências (passagens e

encomendas)226

Colaboradores 1.400

Frota passageiros 300 ônibus

Frota encomendas 150 veículos

Linhas100 (interestaduais, intermunicipais,

suburbanas, metropolitanas e urbanas)

Passageiros/mês 900.000

Quilometragem/mês – passageiros 2,5 milhões km

Volumes encomendas/mês 750.000

Quilometragem/mês – encomendas 600.000 km

A frota é monitorada permanentemente por um avançado sistema de telemetria: melhor gestão e maior segurança para os passageiros.

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ônibus. E o Top Line proporciona essa

nova experiência”, diz o diretor presi-

dente da empresa, Florisvaldo Hudinik.

Entre os novos ônibus, 26 têm

chassi Volvo e quatro, chassi Scania.

Todos com motorização em conformi-

dade com a norma Proconve P7 de

controle de emissões (Euro 5). Além

disso, estão equipados com suspen-

são eletrônica inteligente, freios a

disco com ABS, controle de tração

e de descida, câmbio automático e

avançado equipamento de telemetria.

As carroçarias são Marcopolo. Em

todas as poltronas é utilizada espuma

viscoelástica nos apoios de cabeça e

na área lombar. Os cinto de segurança

são do tipo retrátil. Monitores de LED e

ar condicionado inteligente completam

os itens de conforto.

“Tivemos muito cuidado na escolha

da configuração dos veículos, para

proporcionar o máximo de conforto e

segurança aos clientes e aos moto-

ristas”, assinala Florisvaldo Hudinik.

Os novos ônibus estão distribuídos

entre as linhas mais longas, como São

Miguel do Oeste–São Paulo (1.078

km), Barracão–São Paulo (1.024 km)

e, em breve, algumas outras partindo

de Curitiba. A Princesa dos Campos

oferece possibilidades de conexões

para as maiores cidades ao longo do

trajeto dessas linhas, nas regiões Su-

doeste e Centro-Sul do Paraná.

A nova etapa de renovação incluiu

um lote de 12 carros do modelo Marco-

polo Paradiso 1050, com 44 lugares,

destinados às linhas Foz do Iguaçu-

-Cascavel, Foz do Iguaçu-Toledo e Foz

do Iguaçu-Guarapuava. Um terceiro

lote, com sete ônibus Marcopolo do

modelo Paradiso 1200, está sendo

direcionado às linhas entre Curitiba

e Francisco Beltrão. São ônibus mais

altos e estão equipados com 40 pol-

tronas dotadas de descansa-pernas.

Investindo continuamente em modernas tecnologias de ponta

Além de manter uma política de constante renovação de sua frota de

pouco mais de 300 ônibus, a Princesa dos Campos continua investindo

fortemente em tecnologia. Exemplo disso é a utilização de telemetria

no controle de todos os ônibus, trazendo cada vez mais ferramentas

para a gestão das operações da frota. Softwares e hardwares de última

geração possibilitam monitorar os veículos em operação, obtendo-se

com isso uma série de dados: consumo de combustível, qualidade

da condução e variadas informações sobre as condições do veículo.

Tudo isso em tempo real e com total confiabilidade das informações.

Implantado há pouco mais de um ano, o CCO – Centro de Controle

Operacional – da Expresso Princesa dos Campos concentra a inteligên-

cia de planejamento e o controle da operação. A captação dos dados

é feita 24 horas por dia. Eles são processados e transformados em

informações gerenciais que auxiliam a tomada de decisões com maior

rapidez, eficiência e confiabilidade, tendo sempre como referencial a

melhoria contínua na prestação dos serviços.

O moderno sistema utilizado pela equipe do CCO acompanha todas

as etapas da viagem. Durante a operação, é possível visualizar os mais

relevantes aspectos de dirigibilidade, tais como pontualidade, paradas,

velocidade, freadas, acelerações, rotação do motor etc.

Outro exemplo de avanço tecnológico é o moderno sistema de Call

Center da empresa, que otimizou ainda mais o serviço de informações

e de compra de passagens pelo telefone. Para essas operações, basta

discar 0800-42-1000.

A possibilidade da compra de passagens pela internet ganhou o

reforço do check-in eletrônico nas rodoviárias. Foram instalados totens

nos principais terminais e isso está facilitando a vida do cliente e evi-

tando que ele perca tempo em filas.

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Os novos ônibus foram apresentados em carreata pelas principais ruas de Ponta Grossa-PR.

Os modelos Top Line são mais altos e têm um grande conteúdo de tecnologia embarcada.

Felipe Gulin, diretor de

Controladoria, e Florisvaldo

Hudinik, presidente da Expresso

Princesa dos Campos.

Perto de completar 80 anos de

fundação, a Expresso Princesa dos

Campos coloca-se entre as maiores e

mais tradicionais empresas de trans-

porte do Sul do Brasil.

No ano passado, mais de 10,5

milhões de passageiros viajaram a

bordo de seus ônibus. Em média,

foram quase 900.000 passageiros

por mês, o que representa mais de

30.000 a cada dia, distribuídos pelas

100 linhas operadas pela empresa.

São linhas intermunicipais, suburba-

nas, interestaduais, metropolitanas

e urbanas, pelas quais os ônibus da

Princesa dos Campos rodam mais de

30,5 milhões de quilômetros por ano.

Em 2012, a Princesa inaugurou

uma nova fase administrativa. O exe-

cutivo Florisvaldo Hudinik assumiu a

presidência e foram nomeados os no-

vos diretores Alexandre Gulin, no cargo

de Diretor Comercial de Passagens e

Felipe Busnardo Gulin, como Diretor

Técnico Operacional. Eles passaram

a integrar o corpo diretor junto com

Mirian Baron Mussi, Diretora Admi-

nistrativa, e Gilberto Crivelaro, Diretor

Comercial de Encomendas.

Essa ação foi o escopo de uma

estratégia que começou a ser imple-

mentada dois anos atrás com a criação

do Conselho de Administração, forma-

do por representantes dos acionistas

da empresa. Presidido por Jefferson

Rizental Gomes, o Conselho, que tem

caráter consultivo e deliberativo, é

formado por sete conselheiros eleitos

entre acionistas da empresa, não

integrantes da diretoria. Sua missão

principal é representar a vontade dos

acionistas, estabelecendo metas e

políticas de médio e longo prazo e

fiscalizando sua execução.

10,5 milhões de passageiros no ano passado

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/expressoguanabara

@ViajeGuanabara

http://blog.expressoguanabara.com.br/

PROPORCIONAR A ALEGRIADOS REENCONTROS É O QUE NOS FAZ

IR EM FRENTE.

Guanabara, interligando o Norte, o Nordeste e o Centro-Oestecom conforto, segurança e a pontualidade de sempre.

SATISFAÇÃO EM TODOS OS SENTIDOS

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ransporteT

Em sua fábrica de Curitiba, a Volvo Bus

Latin America já iniciou a produção

dos 200 ônibus híbridos que, a partir

de janeiro de 2014, vão operar no

Sistema Integrado de Transporte

Público da capital da Colômbia.

A venda dos 200 ônibus a duas

operadoras do sistema de BRT

colombiano – conhecido como Trans-

milênio – não teve apenas o significado

de uma grande transação. Na verda-

de, representou o estágio inicial do

desenvolvimento de um novo modelo

de negócio formatado pela Volvo, e

que trouxe pelo menos um aspecto

inédito: a bateria do motor elétrico

não é vendida. A empresa assina com

o cliente um contrato de prestações

Div

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ção

mensais que cobre qualquer reparo e

todas as trocas da bateria até o final

da vida útil do veículo.

“Ao assumir a responsabilidade

pela bateria, garantimos aos nossos

clientes um custo linear, sem ris-

cos e sem surpresas. Além disso,

asseguramos uma destinação final

ambientalmente correta quando a

bateria for substituída por uma nova”,

informa Euclides Castro, gerente de

ônibus urbanos da Volvo Bus Latin

América. Ele acrescenta que a Volvo

também estendeu para os híbridos sua

oferta de planos de manutenção plena

(praticada para seus veículos 100% a

diesel), que incluem desde a troca de

óleo até reparos, disponibilizando ao

mesmo tempo mecânicos, equipamen-

tos e ferramentas para trabalhar na

garagem do cliente. Todo o suporte e

disponibilidade é proporcionado a um

custo fixo equivalente por quilômetro

rodado.

200 híbridos Volvo para o Transmilênio

40 REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013

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Para Luiz Carlos Pimenta, a venda para o

Sistema Transmilênio consolida a liderança

da Volvo em eletromobilidade.

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A bateria desenvolvida pela Volvo

para os ônibus híbridos é a mais

avançada do mercado. Com 200 qui-

los, permite que o veículo transporte

a mesma quantidade de passageiros

que os ônibus tipo Padrón (até 90

passageiros).

DOIS MOTORES

O novo modelo de negócio da

Volvo Bus Latin America começou a

tomar forma com o início da produção

de ônibus híbridos na fábrica da mon-

tadora em Curitiba, em junho do ano

passado. A Volvo optou por um veículo

que já vinha sendo produzido e comer-

cializado por sua matriz, na Suécia, e

que foi adaptado e exaustivamente

testado para as condições do Brasil e

da América Latina.

O ônibus é movido por dois moto-

res, um a diesel e outro elétrico, que

funcionam em paralelo ou de forma

independente. O motor elétrico é utili-

zado para arrancar o ônibus e acelerá-

-lo até 20 km/h; o motor diesel entra

em funcionamento em velocidades

mais altas e fica desligado quando o

veículo está parado para embarque e

desembarque. A energia das frenagens

é usada para carregar as baterias do

motor elétrico.

A montadora garante que, ope-

rando nessas condições, o veículo

consome até 35% menos combustível.

Consequentemente, emite 35% menos

CO2. De acordo com a fabricante, em

um ano de operação o ônibus híbrido,

quando comparado ao ônibus Padrón,

deixa de emitir 33 toneladas de CO2.

Além disso, emite 50% menos material

particulado (fumaça) e NOx (óxidos

nocivos à saúde), em relação aos veí-

culos com tecnologia Euro 5. O ônibus

também é mais silencioso.

“Nossos híbridos são a melhor

opção disponível no mercado e esta-

mos preparados para atender qualquer

demanda. Esta venda consolida a

liderança da Volvo em eletromobilidade

não apenas na Europa, mas também

na América Latina, destaca Luiz Carlos

Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin

America.

ELETROMOBILIDADE

Os híbridos serão destinados ao

Consórcio Express, que adquiriu 156

veículos, e à GMovil, que comprou

44. O negócio inclui um contrato de

proteção da bateria por 12 anos e um

plano de manutenção de cinco anos.

Eles entram em operação em

Bogotá a partir de janeiro de 2014 e

vão ampliar a abrangência do Siste-

ma Integrado de Transporte Público

da cidade. Uma parte do trajeto será

pelas vias troncais do TransMilênio,

e outra parte será em ruas normais,

onde atual mente não circulam alimen-

tadores. Os ônibus terão portas com

escadas do lado direito, e portas em

nível do lado esquerdo, para permitir

a parada nos terminais de embarque e

desembarque do Transmilênio.

“Com esta aquisição, a cidade de

Bogotá entra definitivamente na era

da eletromobilidade e dá um grande

passo na adoção de um sistema de

transporte urbano sustentável, tanto

do ponto de vista econômico quanto

do ponto de vista ambiental”, afirma

Luiz Carlos Pimenta.

O chassi Volvo

para o ônibus híbrido

é produzido na

fábrica da montadora

em Curitiba.

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ntigosA

ClassicBus traz de volta os anos douradosTendo como principal objetivo resgatar a história e a memória do transporte por ônibus na Região

Sul do Brasil, o II Clube do Ônibus Antigo Brasileiro realizou, de 16 a 18 de agosto, na cidade de Novo

Hamburgo-RS, a quarta edição da mostra ClassicBus.

Com o mote “De volta aos anos

dourados”, a exposição apresen-

tou 35 ônibus antigos, entre eles uma

jardineira montada a partir de um mo-

delo Ford-A, produzido em 1928. Para

estabelecer um contraste, também

estavam expostos um rodoviário Irizar

PB, um ônibus Marcopolo Senior, um

micro-ônibus Hércules e um chassi

Agrale para ônibus. Completando uma

ampla visão do assunto, foi montada

uma mostra fotográfica com imagens

de veículos de décadas passadas, de

modo a dar aos visitantes a noção exa-

ta do que foi a evolução do transporte

rodoviário de passageiros desde o tem-

po dos pioneiros até os dias de hoje.

E, por fim, para reforçar o conceito de

modernidade dos produtos de hoje, foi

incluída uma linha de painéis digitais

e sistemas de tecnologia embarcada

Vista geral do recinto da exposição. Em primeiro plano, carroçaria Eliziário modelo Bicampeão, montada sobre chassi Scania B75 (1965).

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para ônibus, caminhões e finalidades

industriais.

Mais do que nas edições ante-

riores, o evento também serviu para

destacar que muitas das principais

encarroçadoras brasileiras surgiram no

Estado do Rio Grande do Sul. Estão ou

estiveram neste caso encarroçadoras

como Eliziário, Altari, Catelli & Henne-

mann, Ott, Furcare/Nimbus, Grassi, Ni-

cola, Incasel, Metac, Poletti e Asirma.

No caso da mostra fotográfica, foi

apresentada grande quantidade de fo-

tos inéditas cedidas por empresas de

ônibus e familiares de ex-empresários

do setor (transportadoras e encarroça-

doras), como, por exemplo, a famÍlia

de Eliziário Goulart, das Carrocerias

Eliziário (400 fotos inéditas), Família

Ott, das Carrocerias Ott (230 fotos),

empresas Sogil, Hélios, Planalto, Une-

sul e Princesa dos Campos.

A ClassicBus foi apresentada junta-

mente com a Expoclassic, tradicional

encontro de automóveis antigos. Jun-

tas, ambas formam, provavelmente, o

maior encontro de veículos antigos de

países do Mercosul. A primeira edição

da ClassicBus foi realizada em 2010.

O II Clube do Ônibus Antigo é

dirigido pelos historiadores e empre-

sários Marcos Jeremias e Salomão

Golandski. Ao final da mostra, ambos

comemoraram o sucesso da realização

e a receptividade encontrada junto aos

empresários do setor.

Segundo Marcos Jeremias, a expo-

sição vem inclusive motivando alguns

empresários a restaurar veículos de

sua propriedade que estavam deposi-

tados há anos em algum canto isolado

de suas garagens.

“Hoje estamos no Rio Grande do

Sul com 12 Ônibus em processo de

restauração para breve serem apre-

sentados no evento junto aos demais

associados”, informou.

Jardineira toda aberta montada sobre chassi Ford Bigode (1927).

Jardineira toda aberta montada sobre chassi Chevrolet Gigante (1932).

Rosalino Piason, fundador das encarroçadoras Piason e Incasel, de Erechim, à frente de um

estranho veículo misto montado sobre chassi Mercedes-Benz pela Eliziário para a Hélios.

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ntigosA

Ônibus Catelli & Hennemann Limousine, chassi Ford F5 (1946).

Veículo Ott micro-ônibus montado sobre chassi Chevrolet 6.500 (1961).

Pilares Lotação (“Mercedinho”), chassi Mercedes-Benz LP-312 (1957).

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Jardineira Grassi montada sobre chassi Chevrolet 3.100, conhecido como Sapão (1951).

Micro-ônibus Eliziário, sobre chassi Chevrolet 6.500 (1961).

Ônibus GMC Coach PD-4103 com a famosa marca do galgo da empresa

norte-americana Greyhound(1949).

Ônibus importado GMC Coach PD-4104 (1953). Revolucionou o

transporte de passageiros e a produção de carroçarias no Brasil.

Salomao Jacob, vice-presidente, e Marcos Jeremias, presidente

do II Clube do Ônibus Antigo, organizadores da ClassicBus.

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O Flecha Azul está de volta às estradas

Ainda que por tempo limitado, o clássico ônibus Flecha Azul, da Viação Cometa, que tanto sucesso

fez entre os passageiros nas décadas de 1960 a 1990, está circulando novamente em estradas

brasileiras. E não é só isso: os apreciadores de ônibus antigos estão tendo a oportunidade de

participar de um concurso que vai premiar as melhores histórias sobre ônibus e viagens.

O Flecha Azul restaurado: revestimento em duralumínio, cores originais e teto da cabine mais baixo, como era nos velhos tempos.

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M as será por pouco tempo. O

famoso veículo está fazendo

somente 65 viagens, com as quais a

Cometa comemora os 65 anos de sua

fundação. E o Flecha Azul em questão

é um modelo que foi totalmente res-

taurado e customizado, tendo recebido

alguns itens que, ao ser fabricado, em

1999, ou ainda eram pouco utilizados

(a tecnologia dos vidros colados, por

exemplo), ou sequer haviam sido inven-

tados, como é o caso das lanternas

em LED.

Neste seu retorno, e ainda antes

de realizar sua primeira viagem, no

dia 24 de agosto, entre São Paulo e

Belo Horizonte, o ônibus esteve em

exposição na área de desembarque do

Terminal Tietê, em São Paulo, onde foi

objeto de muita curiosidade.

As 65 viagens serão completadas

até outubro e incluirão cidades como

Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, So-

rocaba, São José do Rio Preto e Poços

de Caldas. Para fazer uma ou mais des-

sas viagens, os interessados fazem a

compra dos bilhetes de passagem pelo

hotsite www.cometa65anos.com.br,

depois de consultar, ali mesmo, os iti-

nerários disponíveis. Em cada viagem

é sorteada entre os passageiros uma

miniatura de ônibus.

Outro detalhe é que o ritual de cada

uma das viagens inclui a recepção do

passageiro à porta do ônibus por um

motorista vestido com trajes de época.

Para o presidente da Cometa, Carlos

Otávio Antunes, trata-se de uma es-

pécie de última chance: experimentar

uma viagem rodoviária que junta o

melhor de antigamente com o que há

de mais moderno.

CONCURSO

Passageiros saudosos, busólogos

e aficionados por ônibus antigos tam-

bém puderam satisfazer sua curiosi-

Da esquerda para a direita, Alexandre Antunes, Carlos Otávio Antunes e Marcelo Antunes,

diretores da holding JCA, no evento comemorativo de 65 anos da Cometa, em São Paulo.

A Mercedes-Benz e a Scania homenagearam a Viação Cometa pelos seus 65 anos. Na foto, o

presidente da Cometa, Carlos Otávio Antunes, ladeado por Aguinaldo Mariano, da Mercedes-

Benz, e por Wilson Pereira, da Scania.

As poltronas continuam sendo vermelhas. O couro agora é sintético.

Foto

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No ônibus restaurado, a identificação lateral LXV (65) é referência aos 65 anos da Cometa.

Na customização, as janelas passaram a ter vidros colados, no mesmo formato de antes.

dade na página da Viação Cometa no

facebook (endereço www.facebook.

com/viacaocometaoficial). Além de

curtir a página, os interessados pude-

ram escrever no hotsite uma história

sobre a Cometa, já sabendo que as

melhores histórias seriam premiadas

com passagens para a viagem número

65, com direito a almoço especial.

Ao lado dos modelos GM Coach PD

4104 (importado e aqui apelidado de

Morubixaba) e Dinossauro (fabricado

pela encarroçadora Ciferal, do Rio de

Janeiro, sobre chassi brasileiro da

Scania), o Flecha Azul tornou-se um

dos ônibus mais requisitados em todos

os tempos pelos passageiros da Via-

ção Cometa. Nos seus últimos anos o

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Antes de iniciar as viagens especiais o ônibus foi exposto no Terminal Tietê, em São Paulo.

A carroçaria em duralumínio era um acabamento sistematicamente exigido pela Cometa.

Nos velhos tempos, nem os motoristas teriam sonhado com uma cabine igual a esta.

Flecha tornou-se um produto fabricado

“em casa”, isto é, saía das linhas de

montagem da encarroçadora CMA –

Companhia Manufatureira Auxiliar –,

criada pela própria Cometa em 1983.

Suas instalações ficavam em São Pau-

lo e ela utilizava chassis Scania para

fabricar ônibus rodoviários e urbanos

exclusivamente para sua controladora.

CUSTOMIZAÇÃO

O ônibus Flecha Azul que está sen-

do utilizado nas comemorações dos 65

anos da Viação Cometa foi o último a

ser produzido pela CMA, em 1999, e

rodou até 2003. A CMA encerrou suas

atividades.

O processo de restauração e cus-

tomização durou quase um ano. Foram

mantidas as características típicas

dos ônibus originais, que por sua vez

adotavam o desenho de antigos ônibus

norte-americanos, caracterizado por

uma depressão (parecida a um degrau)

sobre a cabine do veículo. Também foi

mantida a carroçaria de duralumínio,

muito importante na época em que o

ônibus foi criado, por ser um material

resistente e leve, de modo a poupar

motor, freios e pneus.

Além dos vidros colados e das

lanternas em LED, o exemplar único

preparado para as 65 viagens co-

memorativas está equipado com ar

condicionado Thermo King e o salão

recebeu revestimento moderno. A

parte externa tem pintura metalizada

(nos tons originais) e, na traseira, foi

instalado o antigo emblema da Cometa

que mostra um cometa colorido ilumi-

nado internamente em LED. A carro-

çaria foi montada sobre chassi Scania

K113CL. A nomenclatura do motor é

dsc133b01, e a do câmbio, G777.

Após as comemorações, o Flecha

Azul será incorporado ao acervo histó-

rico da Viação Cometa.

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rodutoP

A boa aceitação do Versatile GoldDe acordo com dados fornecidos pela Comil, nas três primeiras semanas seguintes à apresentação

do novo ônibus na Transpúblico 2013 foram comercializadas mais de 70 unidades do Versatile Gold.

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A Comil considera bastante expressi-

va a procura pelo ônibus Versatile

Gold no mercado. Segundo o diretor

comercial da encarroçadora, Dario

Ferreira, as vendas feitas até aqui se

devem a vários fatores:

“Entre os fatores estão a presença

de destaque da companhia junto ao

segmento de fretamento, a expertise

em trabalhar a venda de varejo e o

conhecimento das diversas demandas

de mercado, as quais possibilitam

trabalhar um projeto ajustado às reais

necessidades dos clientes. Também

contribuem para o resultado as me-

lhorias e as novidades projetadas pela

engenharia, entre elas o design do

modelo, que atingiu em cheio o gosto

dos clientes”, acredita o executivo.

A fabricação do novo modelo deve

ser iniciada em setembro, com entrega

das primeiras unidades em outubro.

Enquanto isso, a encarroçadora pre-

vê um horizonte ainda melhor para

o Versatile Gold, não somente pelo

andamento das vendas de varejo até

agora, mas por possíveis negócios

com frotistas. Uma venda nessas

condições estaria em vias de ser

concretizada e envolve “uma grande

empresa que atua nas regiões Norte

e Nordeste”, cujo nome a fabricante

não antecipa. Já as vendas do tipo

varejo ocorreram em diversos estados,

como Amazonas, Bahia, Cea rá, São

Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,

Pernambuco e Paraná.

A Comil informa que as três unida-

des do Versatile Gold produzidas até

agora especificamente para divulgação

do produto no mercado nacional, já

estão rodando nas principais praças

do país.

A partir de setembro haverá de-

monstrações do modelo em países

da América Latina, graças a uma par-

ceria com a Volvo. As ações começam

Até agora, foram feitas principalmente

vendas de varejo. A encarroçadora confia

no resultado de negociações em curso com frotistas.

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pelo Chile, onde a encarroçadora se

integrará à Caravana Volvo, levando,

além do Versatile Gold, outros modelos

de sua linha, todos montados sobre

chassi Volvo.

rodutoP

Outra parceria – esta com a Volvo

Buses México – resultou na apresen-

tação, em julho, do Campione DD em

evento na capital mexicana. No mo-

mento, o ônibus está sendo testado

por grandes companhias mexicanas

de turismo rodoviário, como IAMSA,

Senda, ADO e Estrella Blanca. O chassi

fornecido pela Volvo para esse veículo

é o B13R, com 500 cv de potência.

FRETAMENTO

O Versatile Gold traz conceitos

avançados em metodologia de projeto

e construção de carroçarias. Seus

projetistas buscaram um perfeito ca-

samento entre design e componentes

funcionais, o que resulta em conforto

para o passageiro e o condutor.

Voltado aos segmentos de freta-

mento, receptivo e rodoviário de curtas

e médias distâncias, o veículo apresen-

ta curvaturas externas acentuadas, o

que produz um efeito de “afinamento”

frontal e transfere para as laterais

a continuidade das linhas de estilo,

maximizando, ao mesmo tempo, seu

efeito aerodinâmico.

Em setembro, cinco modernos ônibus da linha

Comil estão se juntando à Caravana Volvo no Chile.

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O Campione DD foi apresentado no México e está sendo testado por empresas mexicanas.

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Com entrega total até o fim de setembro, a Comil

está fornecendo mais 204 veículos ao Governo Federal.

São ônibus adaptados que vão atender a programas do

Ministério da Justiça, da Força Nacional de Segurança e

do Exército Brasileiro. A empresa gaúcha também ven-

ceu licitações para fornecer sete veículos à Polícia Civil

e aos serviços penitenciários do Rio de Janeiro. Na lista

das vendas ao Exército estão 108 unidades do modelo

Svelto montadas sobre chassis Mercedes-Benz OF 1730.

Completam o lote 21 Svelto Midi urbanos montados

sobre chassis Mercedes-Benz OF 1418, para transporte

convencional.

Para o Ministério da Justiça estão sendo produzidas

69 viaturas especiais, incluindo 29 unidades do micro

Piá equipadas com chassis Mercedes-Benz LO 916. O

Ministério também encomendou, via licitação, 36 unida-

des de Delegacias Móveis (Delmov), destinadas à sua

Mais 204 veículos para o Governo Federal

Ônibus Svelto/Mercedes-Benz destinado ao Exercito.

Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Even-

tos. Vão operar no monitoramento e controle de todos os

estádios brasileiros da Copa do Mundo, no próximo ano.

A intercambialidade de peças com

outros modelos recentes da Comil é

outro destaque no modelo, pois favo-

rece a praticidade e o custo baixo da

manutenção.

Já o amplo ambiente interno conta

com iluminação por lâmpadas de LED,

boa acústica, saí das de ar direcionais,

porta-pacotes e porta-copos. Conforme

a opção do cliente, o modelo também

pode ter ar condicionado.

“Confiamos muito neste projeto. As

versões já lançadas do novo Versatile,

o Gold e o Standard, complementam

nossa linha de veículos para fretamen-

to. Podemos atender o mercado em

suas mais diferentes necessidades,

desde veículos simples como um

micro-ônibus rodoviário para fretamen-

to, até o nível mais sofisticado, para o

turismo de luxo, que servimos com os

nossos Campione DD e o Campione

HD”, explica Dario Ferreira. A Comil também aposta no Doppio BRT para os sistemas urbanos das grandes cidades.

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Na educação ambiental, a cor da cidadaniaEm Curitiba, a Casa Verde (ou melhor: o Centro Volvo Ambiental) contribui para a conscientização

ecológica das pessoas e ajuda a comunidade do entorno a conquistar qualidade de vida. E faz

isso por meio de projetos que captam recursos provenientes de incentivos fiscais.

eio ambienteM

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No distante ano de 1938, ao

erguerem sua casa na velha es-

trada de Campo Largo, na cidade de

Curitiba, José Cruzeta e sua esposa

Lívia não poderiam imaginar que um

dia a construção ganharia nome e

se transformaria em um importante

centro de conscientização ambiental

e integração social, mantido por uma

multinacional sueca e por seus fun-

cionários, com o apoio dos incentivos

fiscais do Governo Federal para proje-

tos culturais.

Hoje, a antiga moradia do casal

Cruzeta, agora chamada Casa Verde,

é a sede do Centro Volvo Ambiental,

um espaço voltado a projetos culturais,

ao lazer e à pesquisa, com foco na

conservação ambiental e na preserva-

ção da cultura, tendo como principais

finalidades o desenvolvimento de uma

consciência ecológica e o despertar da

cidadania.

Com a missão de utilizar esse

espaço em função da melhoria social,

cultural e ambiental da sociedade,

o Centro Volvo Ambiental pretende

ser, cada vez mais, um exemplo em

educação ambiental e preservação da

natureza.

“O Centro é uma excelente op-

ção para atividades de contato das

crianças com a natureza. Aqui elas se

divertem aprendendo a importância de

cuidar do meio ambiente, em um lugar

seguro e que conta com monitores es-

pecializados”, constata a pedagoga Eri-

ca Vanessa Martins, da escola “CMEI

Nice Braga”, que este ano já levou 12

turmas – mais de 200 alunos – para

conhecer o lugar.

Como Erica Vanessa, educadores

de todas escolas da capital do Para-

ná podem inscrever turmas para as

diversas atividades destinadas a es-

tudantes de diferentes faixas etárias.

O Centro Volvo Ambiental fica em

meio a um bosque de remanescentes

da Mata com Araucária, hoje um tipo

raro de floresta. Os pinheiros ocupam

a parte mais alta do lugar.

Silv

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uric

hio

Na Casa Verde, informação ambiental e diversão para as crianças durante as visitas agendadas pelas escolas.

REVISTA ABRATI, SETEMBRO 2013 57

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A CASA VERDE

Localizada no bairro Augusta,

região colonizada por imigrantes po-

loneses e italianos, a casa abrigava o

casal Cruzeta e também um comércio.

O imóvel é de esquina e está situado

bem junto a uma área de mata preser-

vada de propriedade da Volvo do Brasil.

Usar a casa como sede do Centro Vol-

vo Ambiental foi a forma de aproveitar

a edificação – hoje tombada como

Patrimônio Histórico – como parte dos

programas institucionais da empresa

com foco na educação ambiental.

O projeto de restauração da Casa

Verde buscou conservar as característi-

cas originais da edificação prevalecen-

tes nos anos 1930, quando os bairros

mais afastados do centro de Curitiba

eram habitados por colonos que se

dedicavam à agricultura. Imensos

parreirais dominavam a paisagem, e o

pequeno comércio da família Cruzeta

também chegou a ser um ponto de

encontro e relacionamentos, funcio-

nando como mercearia e restaurante

e contando também com uma cancha

de bocha para o lazer da vizinhança.

Esse espírito de convivência comu-

nitária continua vivo no lugar, diaria-

mente ocupado por grupos de apren-

dizes de diversas faixas etárias, na

sua maior parte moradores da região.

Há cursos permanentes de infor-

mática, teatro, cabeleireiro, corte e

costura/facção, artesanato e desenho.

Os programas de visitas têm sempre

foco em educação ambiental.

A Casa Verde é a sede do Centro Volvo Ambiental.

Três trilhas no bosque possibilitam o contato direto dos visitantes com a flora e a fauna.

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NOVAS OPORTUNIDADES

Rita Lopes da Silva, 53 anos, faz

seu primeiro curso corte e costura no

atelier mantido pela Associação Viking

dos Funcionários Volvo. “Eu trabalhava

como doméstica. Minha patroa não

quis me liberar para fazer o curso,

então eu deixei o emprego. Quero

aprender a costurar para trabalhar

por conta própria, costurando para

outras pessoas ou para indústrias de

confecção”, conta.

Morador do bairro vizinho de São

José, o estudante Lucas, 14 anos, cos-

tuma caminhar até a Casa Verde para

participar, duas vezes por semana, da

escolinha de teatro. Ele é um dos cerca

de 20 atores que apresentam peças

e intervenções para os estudantes e

outros visitantes, com temas voltados

à preservação da natureza.

“Antes de fazer o curso eu tinha difi-

culdade para falar até mesmo para um

pequeno grupo de pessoas”, lembra.

Agora ele diz que o problema não

existe mais – ao contrário, até pensa

em seguir carreira como ator.

Igualmente entusiasmadas são as

amigas Nariele e Jaqueline, ambas

com 13 anos, que também participam

da escola de atores e se divertem

aprendendo teatro e ensinando outras

pessoas a cuidar da natureza. “É bom

rir, fazer rir e se divertir ajudando a

ensinar”, diz Jaqueline. Elas fazem os

papéis de “água” e “rio”, respectiva-

mente, e estão sempre juntas, mesmo

quando fora de cena.

Na escolinha de informática, Caroli-

ne Monteiro, 15 anos, está terminando

um curso básico para em seguida

começar outro, mais avançado, que

pretende concluir neste segundo se-

mestre, quando completa 16 anos. Aí

então poderá tirar sua primeira carteira

de trabalho para ingressar no programa

“Menor Aprendiz”. Quer trabalhar para

ter renda própria e ajudar em casa.

Pela manhã, Caroline cuida dos irmãos

menores. O curso de informática é

feito à tarde, e à noite ela frequenta

a escola. “Logo terei meu trabalho e

meu dinheiro para ajudar em casa e

fazer minhas coisas”, planeja.

INCENTIVOS FISCAIS

Todo espaço do projeto está equi-

pado para estimular o conhecimento,

o bem-estar e a conscientização

ambiental. O bosque é um espaço

perfeito para aplicação de atividades

e aprendizado ambiental.

Na Casa Verde há uma exposição

permanente sobre o bioma “Mata com

Araucária”, que pode ser conferido

na prática percorrendo-se três trilhas

ecológicas pelo interior da mata. Ao

longo das trilhas há dezenas de placas

e painéis com dados e informações

a respeito do ecossistema visitado,

suas plantas, animais e curiosida-

des. As trilhas são frequentadas por

estudantes, pesquisadores, grupos

de escoteiros, funcionários da Volvo

Marilene Kulcheski é gestora do Centro

Volvo Ambiental.

A pedagoga Erica Vanessa Martins leva

grupos de crianças para visitas ao Centro.

Rita Lopes da Silva em seu primeiro curso

de corte e costura.

Lucas, aluno da escolinha de teatro:

superando as inibições.

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e seus dependentes, além de outros

convidados da Associação Viking dos

funcionários da Volvo do Brasil.

“Esse contato direto estimula uma

nova percepção da natureza e, acima

de tudo, sensibiliza os visitantes para

a causa ambiental” – afirma Marilene

Kulcheski, gestora do Centro Volvo Am-

biental. – “Temos atividades envolven-

do crianças, adolescentes e adultos

e, por meio da educação ambiental

e da formação profissional, nos rela-

cionamos com a comunidade aqui do

entorno e também com a cidade toda.”

É um exemplo que pode ser se-

guido. A implantação do Centro Volvo

Ambiental foi viabilizada pela Lei

Federal de Incentivo à Cultura, sendo

a Associação Viking a proponente

e a Volvo do Brasil a patrocinadora.

Os projetos culturais são elaborados

pela Associação de forma a serem

beneficiados com incentivos fiscais

oriundos de parte dos impostos da

própria Volvo. Para saber mais sobre o

Centro Volvo Ambiental acesse http://

www.volvo.com.br/cva/index.html

Aqui as pequenas alunas dominam rapidamente os segredos da informática.

Caroline Monteiro, também aluna da informática, já em uma faixa de idade mais acima.

Jaqueline e Nariele, alunas de teatro.Os interessados em música encontram espaço apropriado para exercícios e aprendizado.

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piniãoO

Div

ulga

ção

Deoclécio Corradi

Presidente do Conselho de Administração

da Comil

Dentro de uma trajetória empresa-

rial não podemos considerar que

pouco mais de 25 anos seja uma idade

avançada para qualquer empresa. Com

27 anos de idade, a Comil é extrema-

mente jovem, porém consideramos

que neste tempo atingimos um nível

de maturidade e desenvolvimento

que nos coloca em destaque dentro

do segmento.

Esse destaque não está, ainda,

associado a grandes volumes produti-

vos e sim ao portfólio ofertado e, prin-

cipalmente, à qualidade dos produtos

e serviços. A Comil entende que estas

são questões básicas para que possa

ambicionar uma maior fatia dentro

deste mercado altamente competitivo.

Outra questão importante é que o

universo do ônibus é constituído de vá-

rios outros mundos menores e dentro

destes mundos existem ainda outras

segmentações importantes de serem

entendidas. Um produto dito rodoviá-

rio, por exemplo, pode estar aplicado

no transporte interestadual de passa-

geiros, em turismo ou no transporte

de funcionários de empresas. Cada

uma dessas aplicações corresponde

a diferentes necessidades, tanto para

o frotista quanto para o usuário. A

Comil acredita que entender profun-

damente esta dinâmica é fundamental

para atender seu cliente de maneira

integral, tanto no que diz respeito a

desenvolvimento de produto, quanto

ao dimensionamento do pacote de

serviços ofertados.

O país vive um momento que,

ainda que difícil, apresenta algumas

essa boa onda. O lançamento dos

Campione DD e HD no ano de 2012,

produtos altamente demandados pelo

mercado externo, veio no momento

certo. Tratam-se de produtos de ampla

aplicação em importantes mercados

da América Latina e já estão impulsio-

nando nossos números de exportação

para os maiores patamares históricos.

Além disso, mercados como o africano

e o do Oriente Médio devem voltar

a demandar produtos fabricados no

Brasil. Esses mercados jamais tiveram

dúvidas sobre a qualidade do produto

brasileiro, porém a oferta de produtos

asiáticos a preços surreais tirou o

Brasil do jogo durante quase dez anos.

Todo este processo de entendi-

mento do mercado e amadurecimento

corporativo desembocou no chamado

Projeto Lorena. Até o final deste ano,

estaremos colocando à disposição do

mercado a mais moderna fábrica de

ônibus da América Latina. Trata-se de

uma planta que traz para o segmento

do ônibus conceitos da indústria auto-

motiva que, até então, eram considera-

dos inaplicáveis a este novo universo,

em função da constante demanda por

customizações. A nova unidade será

especializada na produção de ônibus

urbanos e carrega consigo a missão

de entregar ao mercado brasileiro

soluções inteligentes, competitivas e

com altíssima qualidade.

A Comil está absolutamente con-

vencida de sua estratégia e você está

convidado para acompanhar e partici-

par da construção deste novo capítulo

da história do ônibus no Brasil.

A Comil acredita que entender profundamente

esta dinâmica é fundamental para

atender seu cliente de maneira integral, tanto no que diz respeito a desenvolvimento do produto, quanto ao dimensionamento

do pacote de serviços ofertados.

oportunidades bem interessantes.

A taxa do dólar voltando a níveis de

2005 devolve a competitividade na

exportação de nossos produtos para

diversos mercados, e a Comil jamais

esteve tão preparada para aproveitar

Passos consistentes rumo ao amanhã

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