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Versus Tuna – Tuna Académica da Universidade do Algarve Cancioneiro 1 Cancioneiro Músicas originais Instrumentais Adaptações

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Versus Tuna – Tuna Académica da Universidade do Algarve  Cancioneiro 

1

Cancioneiro

Músicas originais Instrumentais Adaptações

Versus Tuna – Tuna Académica da Universidade do Algarve  Cancioneiro 

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Índice 

Originais .................................................................................................................................... 3 

“Hino da Tuna” .................................................................................................................... 4 “A Noite e a Tuna” ............................................................................................................... 5 “Cidade de Cetim” ................................................................................................................ 6 “A Balada da Abalada” ........................................................................................................ 7 “Tulipa Singela” ................................................................................................................... 8 “Roger a Jacto” ..................................................................................................................... 9 “Algarve Mais” ................................................................................................................... 10 “Hino à Cerveja” ................................................................................................................ 11 “Ai! Senhores!” ................................................................................................................... 12 “Tsenera” ............................................................................................................................ 13 “Ó Faro que Faro-este” ...................................................................................................... 14 “Arrumada” ........................................................................................................................ 15 “O Maestro” ........................................................................................................................ 16 “Boémia” ............................................................................................................................. 17 “A vida de Estudante” ........................................................................................................ 18 “Quando a Noite Chegar” .................................................................................................. 19 “O Recém – chegado” ......................................................................................................... 20 “Por ti eu chorei” ................................................................................................................ 21 “Mar, que Parto” ................................................................................................................ 22 “Moura Encantada” ........................................................................................................... 23 

Instrumentais ........................................................................................................................ 24 

“Mi em cima de Si sem Dó” ............................................................................................... 25 “Piano” ................................................................................................................................ 26 “Variações para Bandolim em Si menor” ........................................................................ 27 

Adaptações ............................................................................................................................. 28 

“Foi Deus” ........................................................................................................................... 29 “Mulher Algarvia” ............................................................................................................. 30 “O Traçadinho” .................................................................................................................. 31 “As Raparigas” ................................................................................................................... 32 “Os Tomates” ...................................................................................................................... 33 “A Pilinha” .......................................................................................................................... 34 “O Menino D’oiro” ............................................................................................................. 35 “O Beijo” ............................................................................................................................. 36 “Feiticeira” .......................................................................................................................... 37 “Doce Donzela” ................................................................................................................... 38 “Madalena” ......................................................................................................................... 39 “As Ondas do Douro”......................................................................................................... 40 “O Teu Segredo” ................................................................................................................. 41 “O Afonso” .......................................................................................................................... 42 “O Fado do Estudante” ...................................................................................................... 43 

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Originais

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“Hino da Tuna”

Introdução: Fá, Sol, Mi, Lá m Fá, Dó, Sol 7, Dó Dó Sol 7 Dó Já caiu a noite escura Sol 7 E a capa está traçada, Fá Dó Saiu p’rá rua a loucura Sol 7 Dó Tocando a guitarra amada. Dó Desde da penha até á doca Fá É a rua a nossa casa, Fá Dó Há quem já vá para a toca Sol 7 Dó (X2) Já a tuna bate a asa. PONTE: Dó, Fá, Sol, Dó, Sol 7, Dó REFRÃO: Fá Sol Junta-se a tuna á socapa Mi Lá m Para mais uma noitada, Fá Dó (X2) Guitarra cerveja e capa Sol 7 Dó E a nota está queimada. Do Algarve os primeiros Tradição se há de deixar, Somos nós os pioneiros Na arte de vadiar. Somos a Tuna do Algarve! Vimos do sol e do mar, Temos guitarras e capas sempre prontos a cantar! Temos guitarras e capas sempre prontos a cantar! REFRÃO (X2) Letra: Pedro Lopes Musica: João Grilo

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“A Noite e a Tuna”

Introdução: Sol, Ré, Lá m, Ré, Ré 7, Sol, Mi, Lá m, Dó m, Sol, Ré, Sol Sol Ré SolA noite chega e a tuna Sempre oportuna Ré Canta com graça Lá m Ré Não tenha medo donzela! Abre a janela Sol À serenata A noite chega e a tuna Mi Tem a fortuna Lá m De namorar… Dó m Sol O mais belo e fino rosto Ré Que sem desgosto Sol Brilha ao luar INSTRUMENTAL: Dó m, Sol, Ré, Sol, (Introdução) Sol m Dó m Olha e ri para nós Ré Que a nossa voz Sol m Canta o teu fado Lá # Dó m Vais conquistar um amor Ré Que o trovador Sol Está enamorado

Sol Ré Sol A noite chega e a tuna Mi Sempre oportuna Lá m Comanda o amor Ré Canta pr´á bela princesa Ré Que com destreza Sol Afasta a dor Sol A noite chega e a tuna Mi Tem a fortuna Lá m De namorar Dó m Sol O mais feliz rosto Ré Já que o desgosto (X2) Sol Foi-se deitar. Dó m Sol O mais feliz rosto Ré Já que o desgosto Sol–Dó m-Sol Foi-se deita – a – a – ar.

Letra e música: Miguel Ângelo Rodrigues

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“Cidade de Cetim”

Introdução: Dó, Sol, Lá m, Mi m, Fá, Sol Dó, Sol, Lá m, Mi m, Fá, Ré/Fá#, Sol, Sol 7 Dó Lá mMusa inspiradora Fá Sol De Poetas sem fim Dó Lá m Cidade encantadora Fá Ré/Fá# Sol Sol 7 Vestida de Cetim Dó Lá m Faro, cidade ao mar Fá Sol De gentes mui bravias Dó Lá m Vénus ao luar Fá Ré Sol Sol 7 Nessas noites fugidias Fá Sol Coração da Ria Formosa Dó Lá m De águas calmas e belas Fá Lá m Moça esguia e vaidosa Fá Sol Dó Que se estende nas suas janelas

(INSTRUMENTAL) Faro do meu encanto Por ti me enamorei Doce e terno pranto Em ti me encontrei Foi assim que te encontrei Com a Doca no horizonte Em teus braços eu chorei Não há mouro que te afronte E agora que eu parto Lembro a saudade sem fim Desta cidade que abarco Vestida de… Fá, Fá m, Dó …Cetim.

Letra: Leonel Morgadinho Música: José Subtil, Alex e Mauro Lopes

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“A Balada da Abalada”

Introdução: (Bordão: lá, dó, ré) - Ré m, Sol m, Ré m, Dó, Ré m, Sol m, Dó (X3) Sol m, Ré m, Lá 7, Ré m-Ré 7, Sol m, Ré m, Dó, Dó 7 (Bordão: lá, dó, ré) - Ré m, Sol m, Ré m, Dó, Ré m, Sol m, Dó Ré m Sol Ré m Lágrima que desliza Dó Ré m Sol m Dó Aos anos passados na branca camisa Memória e saudade Qual a chuva teimosa da universidade Sol m Ré m Amores que eu deixei Lá 7 Ré m-Ré 7 Na boémia folia Sol m Ré m Foi a ti que eu amei Dó Dó 7 Era a ti que eu queria Triste minha amada Quando fores embora Tocando a balada Teus olhos que brilham Sorriso singelo Caminhos que trilham Os livros desfolhados São ora um desejo Todos eles lembrados Como o primeiro beijo (INSTRUMENTAL) Letra: Fernando Saiote e Rogério Leal Música: Rogério Leal

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“Tulipa Singela”

Introdução: Bordão (1ª guitarra: mi, fá#, sol#; 2ª: mi, dó#, si) Lá, Fá#, Ré, Mi (X2) Lá Fá# Tulipa Singela Ré Paisagem tão bela Mi De rosas bonitas Lá Fá# Estrela pequena Ré Menor que a lua Mi Com a luz que é só tua Lá Oh! Linda donzela Mi Dona do meu olhar Ré-Ré m (bordão fá) Tu que és tão bela Lá Mais bela que o luar Mi, Dó# 7 Desce da janela Fá#-Mi-Ré Sente o meu amar Lá Oh! Dama singela Mi Lá -Lá 7 Ouve o meu cantar Lá 7 Ré-Ré m (bordão fá) Desce da janela Ré m Lá Sente o meu amar Mi Fá Oh! Dama singela Bordão (igual ao inicio) Ouve o meu cantar

Oh! Linda donzela Dona do meu olhar Tu que és tão bela Mais bela que o luar Desce da janela Sente o meu amar Oh! Dama singela Ouve o meu cantar Desce da janela Sente o meu amar Oh! Dama singela Ouve o meu cantar

(INSTRUMENTAL) = (INTRODUÇÃO) Letra: Pedro Lopes Música: Pedro Lopes

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“Roger a Jacto”

Introdução: (INSTRUMENTAL): 1ª parte – Fá, Lá#, Dó, Fá 2ª parte – Lá#, Fá, Lá#, Dó, Dó 7, Fá – 1ª parte Fá Lá# Era um menino calmo Fá Antes de vir para cá Fá Lá# Lia livros a palmo Lá# Si, Dó, Dó 7 Estudante como não há Mamã vou pró Algarve Aprender o inglês Tornou-se num alarve Ficou sem os três REFRÃO: Fá Oh! Oh! Roger Dó Porta-te bem Dó 7 Fá Se não ficas sem ninguém Oh! Oh! Roger Porta-te bem Se não ficas sem ninguém (INSTRUMENTAL – 1ª parte) Oh! Amigo tem calma Que o curso são quatro anos Á média de três por dia Ainda te lixas com os manos

Mas elas são tantas E eu sou tão leal Que ás páginas tantas Abrandar é fatal REFRÃO (INSTRUMENTAL – 1ª parte) Sei tão bem funcionar Com a vista e o tacto Que por caírem tão rápido Já dizem que eu sou a jacto Elas vão acabar Por dar cabo de mm Quando vierem as caloiras Meu Deus é o meu fim Oh! Oh! Roger Porta-te bem Se não ficas sem ninguém Oh! Oh! Roger Porta-te bem Se não ficas sem ninguém Oh! Oh! Roger Porta-te bem Se não ficas sem ninguém

Letra: Pedro Lopes Música: João Grilo

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“Algarve Mais”

Introdução: Dó 7, Fá, Ré m, Sol m, Dó 7 (X2) Bordão: Dó, Ré, Mi, Fá Fá Ré 7 Sol m Algarve terra de encanto Dó Fá Inconfundível deste nosso Portugal Ré 7 Sol m 1 Sempre presente no coração do tuno Dó Fá Sempre estudante da Ualg

Parte A Fá Ré 7 Sol m Mil e uma noites de boémio encanto Dó Fá Que para o tuno o fazem vibrar Ré 7 Sol m 2 Por qualquer esquina e todo o recanto Dó Fá Com vontade de cantar Bordão: Fá, Sol, Sol#, Lá Lá 7 Ré m Fala-se em mouras encantadas Dó Fá E em campos de amendoeira em flor Si b Sol m Fá 1 São belas mulheres bronzeadas Dó Fá Que fazem subir o calor

Parte B Fá Lá 7 Ré m Onde o estudante passa as noites acordado Dó Fá Com o calor sempre a apertar Si b Sol m Fá 2 E a praia mesmo aqui ao lado Sol m Dó Ainda dizem que há clima para estudar Letra e música: Mauro Lopes, João d’Olhão, José Subtil, Pedro Cabanita

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“Hino à Cerveja”

Introdução: Sol m, Dó m, Ré, Sol m (X2) Sol m Ré Sol m Estudando sua composição Dó m Anos e anos sem parar Ré Com fígado em destilação Sol m Até a cerveja acabar Preta ou loira é a cerveja Fino, imperial, caneca É mais uma que se beija É o não á garganta seca REFRÃO: Fá Lá# Tu és o que se deseja Fá La# Ao frio e ao calor Ré Sol m Minha bela cerveja Fá Lá # (X2) Meu adorado amor Ponte: Sol m, Ré, Sol m, Ré, Sol m, Ré, Sol m Se algum dia desatino Bebo-te para esquecer E se a seguir já estou fino Bebo por viver Escorrega pela goela O néctar do meu copo A essa cor amarela Eis o hino que te toco REFRÃO INSTRUMENTAL – (ponte e parte cantada) REFRÃO Letra: Fernando Saiote Musica: João Pedro

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“Ai! Senhores!”

Introdução: Sol, Dó, Sol, Ré, Sol (X4) Sol Ai, como é bom Ré À luz da lua Dó Ré Cobrir uma gaja Sol Toda nua Na praia, Ou na areia, No calor Da sua teia REFRÃO: Sol Dó Ai! Senhores! Sol Tanto cobri (X2) Ré Sol Que até tenho dores Triste sina Me calhou Descuidei-me E ela engravidou Logo o seu pai Me quis falar Era meu dever O de casar. REFRÃO

Daqui p´ra frente Vou-me emendar As gajas só vou enrabar Em minha casa Ou no jardim Enrabar vai ser Sempre o meu fim REFRÃO Aqui em Faro Ou no estrangeiro Não nos escapará Nenhum traseiro Pois sem mulheres Não sei viver Eu hei-de enrabar Até morrer REFRÃO

Letra e Música: Bruno Aragão

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“Tsenera”

Introdução: Fá, Lá 7, Ré m, Ré 7, Sol m, Lá#, Dó, Dó 7 Fá Sol m O mar azul que quebra e requebra n´ areia dourada Dó Fá Dó Brancas gaivotas que cruzam o céu num belo dançar Fá Ré 7 Sol m Lá# m Passam mulheres morenas e loiras de pele bronzeada Fá Dó Fá São tentações que fazem esquecer que é tempo de estudar REFRÃO: Lá# Lá# m Música forte, bebidas tramadas Fá Ré Mulheres doces lindas de encantar Sol m Dó Fá A tuna canta suas serenatas p´rás donzelas embalar Lá# Lá# m A noite cai, o sol nasce Fá Ré E a praia espera-nos chegar Sol m Dó Fá No Algarve outro dia renasce pr´esta vida de encantar (INSTRUMENTAL) = (INTRODUÇÃO) A noite escura e cheia de estrelas com a lua a brilhar Quebra o silêncio das ruas estreitas com as suas risadas Lá vai a tuna com guitarradas até a noite acabar Dorme a cidade ao som do estudante e suas baladas REFRÃO: A noite cai e o sol nasce E praia espera-nos chegar No Algarve outro dia renasce pr´esta vida de encantar Com muito brilho e alegria Recordamos histórias de encantar Com a certeza que vai chegar o dia da saudade gritar… Letra: João Xufre Música: Pedro Cabanita

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“Ó Faro que Faro-este”

Ó Faro que faro-este (bis) Vida boa e regalada (bis) Diz-me lá como fizeste (bis) Pr´aqui não se fazer nada (bis) A cidade é arejada Por outra ninguém a troca Tem a baixa perfumada Pelos aromas da doca Isto é uma alegria Nunca vi cidade assim O povo caga p´ra ria E os pardais para o jardim Ó Faro que faro-este (bis) Vida boa e regalada (bis) Diz o povo e é verdade (bis) Aqui nunca falta de nada (bis) É a terra de gente de quente Faz do sol o seu agasalho As ruas cheias de gente Mas só gente de trabalho Ruas limpas enfeitadas E ao virar de cada esquina Nascem bares e esplanadas

Ou bombas de gasolina Ó Faro que faro-este (bis) Vida boa e regalada (bis) Diz-me lá como fizeste (bis) Pr´aqui não se fazer nada (bis) A rua de S.to António O jardim Manuel Bivar São coisas que o Sidónio Já não sabe pintar Agora só vale a pena Na rua do crime andar Ir ao largo da Madalena É aí que está a dar A cidade é arejada Por outra ninguém a troca Tem a baixa perfumada Pelos aromas da doca Isto é uma alegria Nunca vi cidade assim O povo caga p´ra ria E os pardais para o jardim

Letra: Prof José Louro Musica: Popular Italiana

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“Arrumada”

Foi numa tarde de Inverno Que apanhei uma bebedeira Sabes bem que te quero Minha doce companheira Nesse dia agreste O que havia de acontecer Nem sabes o que fizeste Depois de anoitecer REFRÃO: Foi uma grande desgraça Aquele beijo maldito Que me deste na praça Tu minha devassa Fizeste de mim um farrapo Agarrado a garrafa Prometeste Amor eterno Mal sabia eu Qu´ia cair no inferno Mas tu minha perdida Soubeste-me encantar Roubaste-me a vida Vou-me pois matar

REFRÃO Com o coração nas mãos Fui directo á mercearia Entrei p´lo portão P´ra falar com a tia Maria Perguntei-lhe «-Tem remédio pró escaravelho? Pró que é não interessa Não meta o bedelho!» Peguei na embalagem Mesmo sabendo Qual era a viagem Abri-lhe aquela boca malvada Joguei-lhe p´ra dentro a pastilha Ficou logo arrumada (BIS)

Letra e Música: Rogério “Roger”, Eduardo “Néné” República das Rolas 15/03/1996

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“O Maestro”

Introdução: Dó, Fá (X3) Dó Dó Fá-Dó É o nosso maestro Fá É artista com certeza Sol Fá Faça o que fizer Dó Anda sempre de bolsa tesa Dos cabelos aos sapatos Porcaria até mais não Se tivesse que escolher Acho que ia pelo cão De mulheres e de cerveja Não há quem mais perceba Só não sei como é possível Que tal bicho se conceba REFRÃO: Fá Oh!, oh!, oh!, Bau!, Bau!, Bau! Dó Oh!, oh!, oh!, Bau!, Bau!, Bau! Sol Fá Tem muito cuidado é com o Bau!

SOLO É o homem da batuta E com ela faz efeitos Seja loira ou morena Precisa ter é grandes peitos Ele tem um grande lema Esta nossa criança Que enquanto houver mulheres Não morre a esperança REFRÃO (X2)

SOLO REFRÃO

Letra: Pedro Lopes Musica: João Grilo

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“Boémia”

REFRÃO (instrumental) Quando quis ser universitário Á escola ia sempre, não faltava Conseguia estudar sem vontade Do meu sonho eu não abdicava Todas as provas eu realizei As férias passei desesperado Setembro chegou e verifiquei Que tinha sido colocado REFRÃO: Boémia, boémia, boémia Que vida desgraçada que eu levo Má sorte, só penso em boémia E os estudos que não correm como eu quero REFRÃO Fui-me logo matricular Com medo de ser praxado Mas não estava com azar Pois só fui um pouco pintado Os doutores logo me apanharam Com eles uns copos fui beber Praxe e academismo me ensinaram E a partir daí foi um bom viver REFRÃO INSTRUMENTAL REFRÃO Letra e Música: Miguel Ângelo Rodrigues

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“A vida de Estudante”

SOLO: Esta vida de estudante Esta vida de estudante É coisa de enlouquecer É coisa de enlouquecer Saímos da secundária Para um curso vir a ter Só que entre livros e copos As notas estão a descer S´alguma moça te amar Tua vida vai mudar És tu a querer gozar E ela só a marrar Por fim c´o curso na mão Continua a loucura Trabalho e muita pressão Uma vida muito dura TODOS: Letra e música: Chico Zé e Domingos

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“Quando a Noite Chegar”

Introdução: Lá m, Ré m, Mi, Lá m, Dó, Lá#, Mi m Lá m Ré m Sob um disfarce de chuva Mi Lá m Toquei-te a primeira vez Ré m Mi Ò Minha Musa divina Lá m Abençoado quem te fez Lá m Ré m Ergui uma escada pró céu Mi Lá m Pr'a Mais alto admirar Dó Lá# Como é que Deus foi Amigo Mi Lá m Em ter-me deixado amar REFRÃO: Lá Lá# m Si m Só quando a noite chegar Mi Lá Sim, esperarei por ti meu bem Fá# m Pois enquanto do dia durar Si m Dó# 7 Fá# m Sei, que jamais és de ninguém Si m Dó# 7 Quando os meus olhos tocarem os teus Fá# m Mi Sei que o céu irá chorar Ré Si m Pois finalmente verá Mi Lá m Que eu nasci p'ra te amar INSTRUMENTAL: Lá m, Fá, Sol, Mi, Lá m Letra e música: Lourenço Carvalhais

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“O Recém – chegado”

REFRÃO (instrumental) Quando chegaste a esta cidade Eras caloiro e não tinhas nenhum Dom Ouviste a tuna da Universidade Logo pensaste: «- Isto é que é bom !!» Começaste logo a ensaiar Cantaste bem a primeira canção Mas na Segunda começaste a falhar E toda a tuna te deu uma lição REFRÃO: Aqui estamos, vamos começar P´ra vós donzelas vamos nós cantar A tuna tem uma grande missão Encantar o vosso coração Demos sempre razão, ao coração E ao fígado em destilação Nunca dizemos não, a uma canção Pois é a nossa missão !! BIS: REFRÃO: Letra: Miguel Ângelo Rodrigues Música: Miguel Ângelo Rodrigues Colaboração musical de Miguel Ângelo Chinopa e Jorge “Mortágua”

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“Por ti eu chorei” Quando vim pró Algarve Meu desejo era ser tunante Possuo em mim uma força De um trovador errante

Hoje tudo já eu sei Do que fiz e farei Ao Algarve dou tudo Por ti um dia eu chorei

Mal cheguei percebi O que iria enfrentar Que a vida de tunante Não era só cantar

INSTRUMENTAL

Noitadas boémias Foi a vida de caloiro Agora que já passou Recordo esses tempos de oiro

Noitadas boémias Foi a vida de caloiro Agora que já passou Recordo esses tempos de oiro

Sentados no café Tocando lindas canções Nem a rapariga ao lado Fugiu às emoções

Hoje tudo já eu sei Do que fiz e farei Ao Algarve dou tudo Por ti eu chorei

Letra: Nuno Santos (Pistolas) Música: Nuno Santos (Pistolas)

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“Mar, que Parto”

Introdução: Ré, Lá – Lá7/Lá#, Si m7, Fá# m, Sol, Fá# m, Sol, Lá – Lá7 Sol Fá# m Já sinto em mim a saudade Sol Fá# m Do dia que está p’ra vir Sol Lá7 Ré – Si7 Terminar a Universidade, Mi m Lá7 Ter um dia que partir. Sol Fá# m E as lágrimas que sinto, Sol Fá# m A escorrer pelo meu rosto, Sol Lá7 Ré – Si7 Têm o sal deste mar, Mi m Lá7 Sol – Sol m O que aumenta o meu desgosto. Refrão: Ré Lá Tanto azul, cor do mar Lá7/Lá# Si m7 Em dias de tempestade, Fá# m São as capas de estudante Sol Dizendo adeus com saudade.

Fá# m Parto agora à descoberta Mi Como partiu o Infante, Lá Com coragem, alegria, Sol Ré Com alma de estudante. Lá Lá7/Lá# Universidade, estou de partida, Si m7 Fá# m Vou deixar-te, vou chorar, Sol Lá 7 Ré – Si 7 Em Faro aprendi a vida, Mi m Lá 7 Ré Choro, mas parto a cantar. Os olhares e os sorrisos, E os beijos dados a medo, São rasgões neste azul, Cada um com o seu segredo. Tudo isto que relembro, E com este olhar abarco, Num grito cá de dentro, Dizem, Adeus Mar, que parto.

Letra: Nuno do Ó (Vitinho) Música: Lourenço Carvalhais

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“Moura Encantada”

Caminhas pela rua

Negra e escura

Numa noite sem luar…

Cruzei teu caminho

Triste e sozinho

Sem ninguém para amar

Teus olhos adagas

Pálidas, afiadas

Meu peito a penetrar

Sou mendigo deste mundo

Perdido imundo

Sem razão para sonhar.

Dei-te meu coração

Perdi o juízo a noção

Do que estava a acontecer…

Fui um qualquer mais

Saciei instintos animais

Sem amor estou a morrer…

Adeus moura encantada

És alma penada

Com sangue a escorrer

Meu calor, meu sofrimento

Foi nessa noite teu sustento

Para mais um dia veres nascer.

Letra: César Maio (Frágil) Música: Nuno Santos (Pistolas)

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Instrumentais

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“Mi em cima de Si sem Dó”

1- Sol, Dó 9* 2- Mi m, Lá m, Si 7 3- Ré m, Sol m, Dó 4- Fá, Lá# m, Fá#, Si m, Sol, Dó m, Sol# m, Dó# m X2 X2 X2 X4 depois rasgado Dó# m, Sol#, Dó# m 5- Rasgado: Sol, Sol, Dó 6- Sol#, Dó# m, Lá, Ré m, Lá#, Ré# m, Si, Mi m X2 X2 X2 X4 depois rasgado Mi m, Si, Mi m Sequência: 1 (x vezes) 2 (duas vezes) 1 2 3 (oito vezes) 2 4 5 (quatro vezes) 1 (quatro vezes) 2 6 *Dó 9 4 3 1 2

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“Piano”

Introdução (só guitarra) Lá m Parte A (entram os outros instrumentos) Lá m, Ré 7, Lá m, Ré 7 Parte B Lá m, Fá, Sol (X2) Lá m, Mi Parte C Dó, Sol, Lá m, Mi, Fá, Sol Dó, Ré m, Lá m Dó, Sol, Lá m, Mi Dó, Sol, Lá m, Mi, Lá m, Ré, Lá m Parte D (lenta – uma guitarra faz dedilhado enquanto as outras dão os acordes) Lá m (X7), Ré 7 Sequência: Introdução, Parte A, Parte B, Parte A, Parte C, Parte D, Parte B, Parte A, Parte C, Parte A

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“Variações para Bandolim em Si menor”

1ª Parte (lenta) instrumentos: bandolins, 1 guitarra, contrabaixo, ovinhos/ 1 pandeireta Bordão: lá, sol, fá# (X3)

Si m, Sol, Lá, Fá#, Si m (X2)

Si m, Sol, Lá, Fá#, Si m (Mi m, Fá#)

Si m, Sol, Lá, Fá# (paragem)

Si m (rasgado – X6)

Transição (em crescendo): Sol, Fá#, Sol – Fá# (X2) – contrabaixo dá a entrada para a 2ª parte 2ª Parte (rápida) Si m, Sol, Lá, Fá#, Si m (X2)

Si m, Sol, Lá, Fá# (Si m) Mi m, Fá#

Si m, Sol, Lá, Fá# [Mi m, Fá#]

3ª Parte (1 guitarra acompanha fazendo os acordes rasgados 8 vezes, sendo a primeira vez mais forte, e as outras sete mais fracas; as outras guitarras dão o acorde rasgado 1 vez) Si m, Sol, Lá, Fá#

Si m - (SÓ BANDOLINS)

Si m, Sol, Lá; Fá# (rasgado 6 vezes)

4ª Parte (rápida) Si m, Sol, Lá, Fá#, Si m

Si m, Sol, Lá, Fá# (Si m) Mi m, Fá#

Si m, Mi m, Sol, Fá# [Mi m, Fá#] (parar – bandolim dá a chamada) Si m

NOTA: acordes ( ) é pianinho acordes [ ] é rasgado

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Adaptações

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“Foi Deus” Introdução: Lá, Ré, Dó#m, Ré, Lá, Fá#, Si m, Mi Lá Ré Não sei Lá Não sabe ninguém Fá# Porque canto o fado Neste tom magoado Si m De dor e de pranto Si m Neste tormento Mi Todo o sofrimento Eu sinto que a alma Mi 7 Cá dentro se acalma Lá Ré Mi Nos versos que canto Lá Ré Foi Deus Lá Que deu luz aos olhos Fá# Deu penas às aves Deu ouro ao sol Si m E prata ao luar Refrão: Ré (Bordão: ré, dó#, dó) Foi Deus Si m Lá (Bordão:lá,sol#,sol) Que nos pôs no peito Fá# Si m Um rosário de penas Mi Que vou desfiando Lá

E choro a cantar Mi Lá (Bordão:lá, sol#, sol) Que pôs as estrelas no céu Fá# Si m (Bordão:si, lá#, lá) E fez o espaço sem fim Sol# Dó#m Deu o luto às andorinhas Mi Lá Ah!...e deu esta voz a mim Se canto Não sei o que canto Um misto de ventura Saudade, ternura E talvez de amor Mas sei que cantando Sinto o mesmo que quando Se tem um desgosto E o pranto no rosto Nos deixa melhor Foi Deus Que deu voz ao vento Deu luz ao firmamento E deu o azul às ondas do mar Refrão: Foi Deus Que nos pôs no peito Um rosário de penas Que vou desfiando E choro a cantar Fez poeta o rouxinol Deu o campo ao alecrim Deu as flores à primavera Ah!...e deu esta voz a mim!

Popular Portuguesa

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“Mulher Algarvia” Introdução: Mi m, Lá m, Si 7, Mi m, Si 7 – Mi m Instrumental: Mi m, Lá m, Si 7, Mi m – Si 7 Mi m, Mi, Lá m Mi m, Si 7, Mi m Mi m – Si 7 Mi m Ouve a tuna a passar Lá m Com as suas cantigas Si 7 Prontos para encantar Mi m Todas as raparigas Mi m- Si 7 Mi m Sob a luz do luar Mi Lá m De capa azul ao vento Lá m Mi m Si 7 Cantamos sempre a qualquer algarvia Mi Que nos queira sustento REFRÃO: Mi Si 7 Mi Cantamos às princesas Fá# Às suas belezas em noites de luar Si 7 Sejam elas morenas Si 7 Grandes ou pequenas Mi Ou loiras de encantar Si 7 Mi È com calor que eu canto Mi 7 Ao seu doce encanto Lá Lá m Sou um trovado – o – r Mi m Si 7 Mulher algarvia deixai-me uma esperança Mi m Mandai-me uma flor. (INSTRUMENTAL) REFRÃO Popular Portuguesa Arranjos: Versus Tuna

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“O Traçadinho” Introdução: Dó, Sol 7, Lá-Lá 7, Ré m, Fá, Sol, Sol 7, Dó Dó Vejo a lua duas vezes Dó Sol 7 E o céu está a abanar Ré m Que diabo aconteceu Sol Sol Dó Como é que aqui vim parar Dó Fá As pernas estão-me a tremer Lá 7 Ré m Isto agora vai ser bom Fá Sol Queria cantar um fadinho Sol 7 Dó Mas não acerto com o tom REFRÃO: Fá Sol Desta vez estou mesmo à rasca Mi 7 Lá m Vou-me pirar de mansinho Fá Dó Não volto àquela tasca Sol 7 Dó Não bebo mais traçadinho (X2) (INSTRUMENTAL) Tenho a guitarra partida Esta noite é p’ra desgraça Não conheço esta avenida Afinal o que se passa Esta vida é de loucos Esta vida é ir e vir Porque um homem bebe uns copos Começa logo a cair REFRÃO: (X3) Estudantina Universitária de Coimbra Arranjos: Versus Tuna

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“As Raparigas”

Introdução: Sol, Ré, Lá, Ré (X2) Lá Lá da aldeia de onde eu sou Ré Não perdoou-o as raparigas Lá Se algum olho me piscou Ré Meto-me logo em intrigas Sol Lá Dou-lhe dois ou três beijinhos Ré E vai de bater o pé Lá Eu não quero mexericos Lá Ré E assim mesmo é que é Sol Lá Eu não quero mexericos Ré E assim mesmo é que é REFRÃO: Sol Ré Ai! Rapariga, se fores à fonte Lá Vai pelo carreiro que chegas lá mais Ré depressa Sol Ré Ai! Tem cuidado com os rapazes Lá Olham para ti e vê lá se nalgum Ré tropeças (INSTRUMENTAL)

Noutro dia a Rosinha Que é baixinha e intrigueira Foi ao baile com o António E andaram na brincadeira E agora já namoram E é tão bom de ver ai é Qualquer dia hão de casar E assim mesmo é que é (X2) REFRÃO (INSTRUMENTAL) Esta vida são dois dias Diz o povo e tem razão E se é assim tão pouco tempo Vou gozá-lo até mais não E se encontro a minha amada Sorridente, cheia de fé Vou levá-la ao altar E assim mesmo é que é (X2) REFRÃO AI! Rapariga, rapariga AI! Rapariga, rapariga AI! Rapariga, rapariga tem cuidado! AI! Rapariga, rapariga AI! Rapariga, rapariga AI! Rapariga e assim mesmo é que é!

Popular Portuguesa

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“Os Tomates”

Introdução: Sol, Ré, Lá, Ré (X2) Ré Na minha terra Há uma feira semanal Lá Com muita gente a vender e a comprar Sol Eu vendo fruta Ré E aí é que está o mal Lá Pois toda a gente (X2) Ré A quer ver e apalpar REFRÃO: Ré Sol Não me apalpem os tomates Lá Lá 7 Ré (X2) Que eles ficam magoados Ré Sol Se pegarem na cenoura, Lá Na banana ou no pepino Ré (X2) Tem que ser com mil cuidados E quase sempre Me aparece uma miúda Que faz as compras Lá para a casa dos patrões A descarada apalpa-me a fruta toda E eu qualquer dia vou-lhe apalpar os melões. (X2) Original: Quim Barreiros

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“A Pilinha”

Introdução: Dó, Sol 7, Dó (X2) Dó Fá Fá# Sol Quando eu era pequenino Sol Dó Minha mãe disse vai, vai Sol Vai mas é assar sardinhas Dó (X2) Para o jantar do teu pai REFRÃO: Dó Estava a assar sardinhas Sol Com o lume a arder Sol 7 Queimei a pilinha Dó Sem ninguém saber Se fosse outra coisa Eu não me importava Mas era a pilinha Que eu tanto estimava Menina da saia curta Sardinhas não hei de assar Pois preciso da pilinha Para consigo casar (X2) REFRÃO

Passei-lhe a mão pelas pernas Passei-lhe estas mãozinhas Ela disse: oh! Skinhead! Vai mas é assar sardinhas! (X2) REFRÃO Menina, não faças isso Pega mas é na sardinha Se queres ver o skinhead Olha p’ra minha pilinha (X2) REFRÃO Agora que sou tunante Minha vida vai mudar Pois só quero a pilinha Para com as moças brincar (X2) REFRÃO

Original: Tuna Universitária do Minho Arranjos: Versus Tuna

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“O Menino D’oiro”

Introdução: Mi (dedilhado)

Mi, Fá# m, Sol m, Lá, Si, Dó# m, Si, Mi (X2) Mi Fá# m O meu menino é d’oiro Sol m É d’oiro fino Lá Si Dó# m Não façam caso que é pequenino Si Mi Não façam caso que é pequenino O meu menino é d’oiro D’oiro fagueiro Hei’de levá-lo no meu veleiro Hei’de levá-lo no meu veleiro Venham aves do céu Pousar de mansinho Sobre os ombros do meu menino Do meu menino Do meu menino Venham comigo, venham Que eu não vou só Levo o menino no meu trenó Levo o menino no meu trenó

(INSTRUMENTAL) = (INTRO) Tantos sonhos ligeiros P’ra teu sossego Menino d’oiro não tenhas medo Menino d’oiro não tenhas medo Onde for o teu sonho Irei contigo Menino d’oiro sou teu amigo Menino d’oiro sou teu amigo Venham altas montanhas Ventos do mar O meu menino nasceu p’ra amar O meu menino nasceu p’ra amar Venham comigo, venham Que eu não vou só Levo o menino no meu trenó (X2) Levo o menino no meu trenó

Música: José Afonso Arranjos: Versus Tuna

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“O Beijo”

Introdução: Sol, Fá#, Sol, Lá 7, Dó Dó m, Sol, (Bordão: sol, fá#, fá) Mi Lá m, Ré Sol Só um beijo Fá# Eu te peço Sol Esta noite Lá 7 Com desejo Dó Nos teus olhos Dó m Eu me vejo Sol (bordão) Mi Embalado Mi Lá m Num harpejo Ré Apaixonado Sol Quando abres Fá# A janela Sol Irradias Lá 7 Luz por ela Dó Que essa luz Dó m Te inebrie Sol (bordão) Mi Fortemente Lá m Ré No meu peito Sol Eternamente

SOLO: Dó Coração de Tuno Sol Tem força p’ra querer Dó Sol De roubar o mundo e ver Dó Dó m Janela aberta Sol Mi Teus olhos nos meus Lá m Ré Dá-me a força certa no adeus (INSTRUMENTAL)

Tuna Académica…

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“Feiticeira”

Introdução: 1ª parte: (bordão: si, dó, ré) Sol, Ré, Dó Dó m, Sol (X2) 2ª parte: (bordão: sol, fá#, fá) Mi 7, Lá m, Ré, Sol (X2) Sol Ré Oh! Meu amor, minha linda feiticeira Dó Eu daria a vida inteira Dó m Sol (X2) Por um só beijo dos teus Mi 7 Lá O teu amor na minha vida era pouca Ré P’ra beber da tua boca Sol (X2) Um beijo de eterno adeus (INSTRUMENTAL = INTRODUÇÃO) Oh! Meu amor, sonho lindo este que eu tive Única esperança que vive (X2) Em minh’alma a soluçar Pelo teu amor eu morria de desejo Deste-me a vida num beijo (X2) Eu vivi para te beijar Original: Fernando Carvalho Arranjos: Versus Tuna

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“Doce Donzela”

Introdução: Ré, Fá#, Si m, Si 7, Mi m, Mi m7, Lá 7, Ré, Fá#, Si 7, Mi m, Lá 7, Ré(X2) Ré Era uma doce donzela Fá# Si m Si 7 Que eu vi um dia ao passa – ar Mi m Sol m Ré Si 7 Debaixo da sua janela Mi m7 Lá 7 Ré Resolvi ali ficar Resolvi ali ficar Disse o meu coração Que dentro daquela casa Morava minha paixão (INSTRUMENTAL = introdução) Morava minha paixão Morava o meu amor Donzela dai atenção Vem ouvir o trovador Vem ouvir o trovador Vem ouvir o meu cantar Donzela do meu clamor Eu quero poder-te amar Mi, Sol m, Ré (bordão: ré, ré b, dó), Si 7 Bordão: si, dó#, ré#

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“Madalena”

Introdução: Sol m, Ré m, Lá 7#, Lá 7, Ré m (X2) Ré Sol m Chorar como eu chorava Lá 7 Ré m Ninguém pode chorar Sol m Amar como eu amava Lá 7 Ré m, Ré 7 Ninguém pode amar REFRÃO: Sol m, Dó Chorava que dava pena Fá Lá7 Por amor a Madalena Ré m Sol m Mas ela me abandonou E assim murchou Ré m Em meu jardim La#7, Lá7, Ré m, Ré 7 Essa linda flor (Lá, lá, lá, lá) = Introdução Sol m Dó E Madalena foi Fá Como um anjo sonhador Lá 7 Ré m, Ré 7 Que eu adorava com fé Sol m Dó m Um barco sem timão Fá Que navega em alto mar Lá 7 Ré m, Ré 7 Madalena! Sem teu amor (Lá, lá, lá, lá) = Introdução Tuna Universitária do Porto Arranjos: Versus Tuna

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“As Ondas do Douro”

INSTRUMENTAL REFRÃO: Dó Linda donzela Vem à janela Sol Que a Tuna passa Ouve este canto Que o teu encanto Dó Enche de graça Olha p’ra lua Dó 7 Que a noite é tua Fá Sol# E o trovador Dó Enamorado Sol 7 Canta elevado Dó Trovas de amor Lá São teus cabelos Ondas que o Douro Mi Leva p’ro mar Lento embalo De melodia Lá Que faz sonhar

Barcos Rabelo Lá 7 Feitos de esperança Ré m De um teu olhar Dó E a Tuna ronda Sol 7 Junto à Ribeira Dó P’ra te cantar REFRÃO Levo nos olhos A tua imagem Brando fulgor Levo saudade Deixo esta trova Ao teu amor Põe um sorriso Não te entristeças Se a Tuna parte Que o estudante Eterno amante Virá cantar-te REFRÃO Enamorado Canta elevado Trovas de amor

Tuna Universitária do Porto

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“O Teu Segredo”

Introdução: Sol, Ré, Sol, Ré, Sol, Ré, Mi m Mi m Numa noite não sei quando Lá m Deste-me um beijo com medo Si 7 E nesse beijo deixaste Mi m Descobrir o teu segredo Dó, Lá 7 Bateu forte coração Mi m Bateu forte e com vigor Lá m Num beijo dado com medo Si 7 Mi m, Ré Namorei o teu amor REFRÃO: Sol E nunca mais me esqueci Dó Nem a noite, nem a hora Ré Em que daí começou Sol Todo este afecto de agora

Ré 7 Sol – Sol 7 Todo este afecto tão grande Dó Que maior se vai tornando Sol Quanto mais longe de nós Ré Sol O passado vai ficando As nossas bocas bem juntas Por longo tempo vibrarão Serenamente numa jura Sem ter palavra juraram E num beijo dado a medo Quem havia de supor Nasceu a nossa amizade Começou o nosso amor REFRÃO (INSTRUMENTAL) REFRÃO

Tuna Universitária do Porto Arranjos: Versus Tuna

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“O Afonso”

Sol Andava tão comprimido Dó Mal podia respirar O ano estava cumprido Sol E a raposa a espreitar Sol O pai escreveu-lhe da terra Dó “-Então filho o teus estudos!” Sol Afonso não deu resposta Pobre rapaz estava mudo Afonso não deu resposta Pobre rapaz estava mudo REFRÃO Oh! Afonso! Oh! Afonso! Oh! Afonso! Oh! Afonso! Ré Olha a sebenta Sol Olha que o ano rebenta Ré Olha a sebenta Sol Olha que o ano rebenta

Lá começou a estudar Horas e horas sem fim Até esqueceu namorar Afonso pobre de ti O tempo era sempre pouco E o livro tão comprido Afonso andava louco Ai! Mais um ano perdido Afonso andava louco Ai! Mais um ano perdido REFRÃO Lá regressou ele a casa Tão triste quase a chorar O pai fez-lhe uma festa Por o seu filho chegar “-Meu filho já és doutor!!” Diz o pai todo possante “-Oh! Pai! Eu sou doutor Eu sou um grande estudante!” “-Oh! Pai! Eu sou doutor Eu sou um grande estudante!” REFRÃO

Estudantina de Coimbra

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“O Fado do Estudante”

Dó Sol 7 Que triste sina ver-me assim Dó Que sorte vil degradante Sol 7 Oh, que saudade eu sinto em mim Dó Do meu viver de estudante Fá Desse fugaz tempo de amor Dó Que dum rapaz era o melhor Sol 7 Dó Era um audaz conquistador das raparigas Fá De capa ao ar, cabeça ao léu Dó Sem me ralar vivia eu Sol 7 Dó A vadiar e tudo mais eram cantigas Nenhuma delas me prendeu Deixava-as todas, era canja Até ao dia em que apareceu Essa traidora de franja Sempre a tenir sem um tostão Batina a abrir por um rasgão Botas a rir, um bengalão, ar descarado

A malandrar com os outros mais Lá p’ra dançar nos arraiais P’ra namorar, beber, folgar, cantar o fado Recordo agora com saudade Os calhamaços que eu lia Os professores, a faculdade A mesa de anatomia Invoco em mim recordações Não têm fim, dessas lições Frente ao jardim do velho campo de Sta. Ana Aulas quedava e se eu estudasse Ainda andava nessa classe Onde eu faltava sete dias por semana O fado é toda a minha fé Encanta, embala e inibria Dá gosto a gente ouvi-lo até Na rádio telefonia Quando é cantado com calor Bem atirado a rigor É belo o fado, ninguém há que lhe resista É a canção mais popular Tem emoção, faz-me vibrar E eis a razão de eu ser doutor e ser fadista

Popular Portuguesa