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Formulário do Documento de Design do Projeto
(Versão 10.1)
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INFORMAÇ Õ ES BÁ SICAS
Título da atividade do projeto Melhoria da eficiência energética do ar-condicionado residencial
com a mudança para o refrigerante de baixo PAG no Brasil
Escala da atividade do projeto Grande escala
Pequena escala
Número da versão do DDP Versão 1.0
Data de conclusão do DDP 119/077/2019
Participantes do projeto LG Electronics do Brasil Ltda.
Parte Anfitriã Brasil
Metodologias aplicadas e linhas de
base padronizadas
AM0120: Refrigeradores e ar-condicionados com eficiência
energética
(Versão 01.0)
 mbitos setoriais ligados às
metodologias aplicadas  mbito setorial 03: Demanda Energética
Quantidade estimada de reduções
médias anuais de emissões de GEE 75,140 tCO2e/ano
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SECTION A. Descrição da atividade do projeto
A.1. Finalidade e descrição geral da atividade do projeto
A atividade de projeto é a venda de aparelhos de ar-condicionado energeticamente eficientes,
aplicando tecnologias avançadas com refrigerantes de baixo PAG para clientes brasileiros. O
projeto é desenvolvido, financiado e implementado pela LG Electronics do Brasil Ltda (doravante
denominada “LGEBR”), que é uma das principais fabricantes de ar-condicionados domésticos no
Brasil, com uma participação no mercado de 13% em 2018 de acordo com os dados da ABRAVA –
Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. O projeto
contribuirá para reduzir as emissões de dióxido de carbono da parte da demanda, consumindo
menos eletricidade durante o uso dos ar-condicionados e mitigando o efeito do aquecimento global
ao mudar para os aparelhos com baixo Potencial de Aquecimento Global (doravante denominado
"PAG") aplicado aos ar-condicionados. .
Na atividade do projeto, o consumo de eletricidade do ar-condicionado será reduzido no período de
2020 a 2030 (média de 3,0%). Esta é uma mudança radical em termos de melhoria de eficiência
energética e tecnologia, porque a LGEBR tem focado fortemente na segmentação de eficiência
energética no mercado doméstico. Além disso, o gás refrigerante usado nos ar-condicionados do
projeto é o refrigerante R32, amplamente conhecido como um substituto para refrigerantes como
R410a e R22. O gás refrigerante R32 é um HFC puro, com impacto zero na camada de ozônio e
um PAG muito menor do que aquele dos gases refrigerantes R410a e R22.
Reduzindo as emissõ es de gases de efeito estufa:
O objetivo da atividade do projeto é reduzir a emissão de gás de efeito estufa (doravante
denominados “GEE”) pela fabricação e venda de ar-condicionados mais eficientes do ponto de vista
energético, utilizando refrigerantes com PAG mais baixos para os clientes. O cenário antes do início
da implementação da atividade do projeto continuou porque os clientes brasileiros estão muito
inclinados quanto ao preço, em vez da eficácia energética dos ar-condicionados, com refrigerantes
de PAG mais baixos. No entanto, para manter a liderança técnica no mercado, a LGEBR sempre
lançou 1 ou 2 modelos pilotos de ar-condicionado energeticamente eficientes. Além disso, vender
os aparelhos de ar-condicionado usando o R32 é tido como um projeto inédito no Brasil. . Para
melhorar a eficiência energética e utilizar o R32, a LGEBR importou tecnologias da sua matriz. A
matriz, a sede da LG Electronics na Coréia, investiu enormes quantias na melhoria de suas
tecnologias. Antes do projeto, as atuais tecnologias disponíveis no mercado foram aplicadas aos
aparelhos de ar-condicionado. No entanto, medidas tecnológicas inovadoras são transferidas da
Coreia para este projeto. As tecnologias incluem a melhoria do compressor EER, menor aplicação
de refrigerantes PAG (R32) e otimização do sistema/ciclo.
Contribuição da Atividade do Projeto para o Desenvolvimento Sustentável:
Os indicadores de desenvolvimento sustentável estipulados pelo Governo do Brasil (País Sede) nas
diretrizes de aprovação interina para projetos de MDL são os seguintes:
O bem-estar social é esperado em termos de geração de emprego em São Paulo e Manaus, onde
as unidades operacionais estão localizadas. A LGEBR atualmente contrata 98% dos funcionários
locais e a mão-de-obra aumentará ainda mais conforme a expansão esperada. Além disso, o projeto
ajudará os clientes brasileiros a reduzir suas contas de energia elétrica. Entende-se que os ar-
condicionados energeticamente eficientes contribuem com a economia de custos para os
consumidores mais do que qualquer outro eletrodoméstico no Brasil.
Uma resposta à regulamentação ambiental do Protocolo de Montreal sobre substâncias que
destroem a Camada de Ozônio é necessária. De acordo com a Emenda Kigali ao Protocolo de
Montreal (COP28), mais de 170 partes concordaram com os HFCs progressivos por etapas que é
amplamente utilizado para ar-condicionados. Os HFCs são comumente usados como alternativas
para substâncias destruidoras de ozônio (SDO). Embora não sejam substâncias que empobrecem
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a camada de ozônio, os HFCs são gases de efeito estufa que podem ter um potencial de
aquecimento global alto ou muito alto (PAGs), variando de cerca de 12 a 14.800. Todas as partes,
os países avançados a partir de 2019 e aqueles em desenvolvimento, de 2024 a 2029, precisam
reduzir progressivamente os HFCs por etapas. Enquanto o Brasil estiver no grupo de A2L, o uso e
a emissão de HFCs serão reduzidos pelo cronograma abaixo. Os números nas linhas significam
porcentagem da quantidade total.
(MISSING CAPTION FOR COLORS MEANING FOR THIS GRAPH)
Figura 1. Programação para uso e emissão de HFCs
Além disso, o Brasil precisa responder a certas regulamentaçõe por PAG de refrigerantes. De
acordo com as regulamentações, a fabricação e o uso de refrigerantes HCFC como R22 e R123 no
Brasil terão que estar em zero em 2040. O refrigerante para as atividades do projeto é o R32 e é
amplamente conhecido como uma alternativa para o R22 que é regulado para uso e fabricação até
2040. A LGEBR promoverá sua disseminação com a atividade do projeto. O resumo do regulamento
sobre PAG e ODP está abaixo.
Figura 2. Programar para o regulamento de PAG e ODP sobre HFCs
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Os benefícios ambientais serão obtidos com a conservação de combustíveis fósseis e outros
recursos naturais não renováveis do fornecimento total de eletricidade no Brasil. Como
consequência da atividade do projeto, cerca de 87.169 MWh do consumo de eletricidade no Brasil
serão reduzidos durante todo o período de obtenção de créditos. A LGEBR fará um esforço contínuo
para pesquisar e desenvolver a eficiência dos ar-condicionados do projeto. Além disso, como
consequência da atividade do projeto, a emissão de GEE de 7,5140 toneladas de CO 2e por ano
será mitigada. O projeto tem capacidade para 751.401 toneladas de CO2e durante o período de
obtenção de créditos.
A transferência de tecnologia deve vir da cooperação técnica e contrato de licença entre a LGEBR
e a sede na Coreia da LG Electronics Inc, o que significa que a sede da LG Electronics na Coreia
deve suportar as tecnologias necessárias relacionadas a este projeto de MDL para a LGEBR. Uma
vez que tecnologias como o uso de refrigerante de baixo PAG (ou seja, R32), compressor altamente
eficiente e trocador de calor são bastante complicados, comparativamente difíceis, de serem
aplicados, incomuns no mercado, deve haver aplicação de treinamento e estudos. Especialmente
para o uso do refrigerante R32, um treinamento rigoroso para os engenheiros de serviço é
necessário, pois o gás é altamente pressurizado.
Embora não seja um requisito para o registro do MDL, a LGEBR vem realizando atividades d e
Responsabilidade Social Corporativa (doravante referidas como “RSC” ou Corporate Social
Responsibility - CSR). A filosofia da LGEBR foca em pessoas e sua adesão aos fundamentos da
empresa. O respeito à dignidade humana é fundamental para criar uma gestão ética, justa e
respeitosa. Por isso, a LGEBR quer fazer parte da comunidade local e estar presente no cotidiano
dos moradores, transformando, junto aos colaboradores, por meio de iniciativas socioambientais.
A LGEBR tem calendário anual de RSC para apoiar a comunidade local e faz todas as iniciativas
em conjunto com os funcionários. As atividades mais recentes sobre RSC pela LG ELECTRONICS
no Brasil estão abaixo.
(17 a 22 de junho de 2016) Campanha de doação de roupas de inverno / Funcionários e
equipe de CA
(1 a 8 de maio de 2017) Campanha de doação de roupas de inverno / Funcionários e
equipe de CA
(21 de junho de 2017) Horta Comunitária (Dia Mundial do Meio Ambiente) / Presidente,
equipe de CA, Sindicato e outros funcionários
(1 a 13 de dezembro de 2017) Campanha de produtos de higiene pessoal / Funcionários e
equipe de CA
(16 a 26 de abril de 2018) Campanha de doação de leite / Funcionários e equipe de CA
(12 a 30 de novembro de 2018) Campanha de doação de leite / Funcionários e equipe de
CA
Para 2019 ~ 2020, a LGEBR continuará a apoiar a comunidade local com iniciativas de RSC. O
plano para as atividades de RSC em 2019 está abaixo.
Ação Mês(2019) Causa
S.O.S Berumadinho Janeiro Funcionários e equipe de CA
Doação de roupas Maio Funcionários e equipe de CA
Dia Mundial do Meio Ambiente Junho Funcionários e equipe de CA
Doação de leite Julho Funcionários e equipe de CA
Doação de alimentos Setembro Funcionários e equipe de CA
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A.2. Localização da atividade do projeto
Parte anfitriã: Brasil
Região/Estado: Todos os estados ou territórios do Brasil (composto por 26 estados e 1 distrito
federal)
Os locais da LGEBR estão localizados em 3 regiões diferentes, consistindo de um escritório de
vendas em São Paulo/SP e duas fábricas de manufatura, sendo uma em Manaus/AM e outra em
Taubaté/SP.. A planta de manufatura dos condicionadores de ar está localizada em nossa unidade
em Manaus. Esta fábrica em Manaus fica a aproximadamente 20 km do Aeroporto Internacional
Eduardo Gomes e a sede fica a aproximadamente 6 km do Aeroporto Internacional de Congonhas,
em São Paulo. Informações sobre o endereço e os locais estão abaixo.
Figura 3. Sede da LGEBR em São Paulo
O endereço da sede da LGEBR é Av. Doutor Chucri Zaidan 940 – 3º andar – São Paulo/SP – 04583-
110. Sua localização geográfica é 23 ° 37'20.1 "N 46 ° 41'58.1" W.
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Figura 4. Fábrica da LGEBR em Manaus
Fábrica de Manaus está localizada na R. Javarí, 1004 - Distrito Industrial I, Manaus - AM. Sua
localização geográfica é 3°07'08.6"S 59°57'54.5"W.
A redução do consumo de energia e o baixo vazamento de refrigerantes PAG através do uso de ar -
condicionados eficientes da LGEBR ocorrerá em todas as Unidades da Federação do Brasil (ou
seja, 26 Estados além do Distrito Federal), ou seja, onde existem as vendas de condicionadores de
ar da LG ELECTRONICS.
A.3. Tecnologias/medidas
Os planos de médio e longo prazo da melhoria de energia na atividade do projeto estão
abaixo:
A LGEBR introduzirá várias tecnologias para melhorar sua eficiência energética. Opções de
tecnologia incluem as seguintes;
1. Atualizar para o compressor de alta eficiência com baixo consumo de refrigerante de
PAG
2. Melhorar a eficiência de resfriamento através da aplicação de trocador de calor de alta
eficiência, tecnologia de ventilador, tecnologia de motor e inversor, tecnologia de
tribulação e tratamento de superfície, além da tecnologia de previsão de desempenho
otimizada com base em simulação
Os planos detalhados de melhoria energética da LGEBR referentes à atividade de projeto durante
o período de obtenção de créditos são os seguintes;
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Ano Melhoria
Energética
Plano Final
(no DDP) Plano
2019 - -
Introdução no mercado brasileiro de condicionadores de ar tipo
janela com compressores de alta eficiência e refrigerante de
baixo PAG.
2020 2% Melhorar a eficiência de resfriamento através da aplicação de
trocador de calor de alta eficiência, tecnologia de ventilador,
tecnologia de motor e inversor, tecnologia de tribulação e
tratamento de superfície, além da tecnologia de previsão de
desempenho otimizada com base em simulação
2021 2% “
2022 5% Atualizar para Compressor de alta eficiência com troca de
refrigerante de PAG baixo para RACs tipo janela.
2023 3% Melhorar a eficiência de resfriamento através da aplicação de
trocador de calor de alta eficiência, tecnologia de ventilador,
tecnologia de motor e inversor, tecnologia de tribulação e
tratamento de superfície, além da tecnologia de previsão de
desempenho otimizada com base em simulação.
2024 3% “
2025 3% “
2026 3% “
2027 3% “
2028 3% “
O gás refrigerante R32 usado na atividade de projeto está abaixo:
Características e usos
O gás refrigerante R32 é um HFC puro, que está longe de ODP e de baixo PAG, usado em sua
forma pura em equipamentos de ar-condicionado e refrigeração, além de ser comumente usado
como componente em várias misturas de HFC.
O R32 é adequado para novos equipamentos projetados especificamente para o R-22, em
aplicações que costumavam usar o R-410A.
Regulamento Europeu (CE) NO. 517/2014 exige que os vendedores permitam a importação ou
venda de ar-condicionados, dos quais o PAG do refrigerante deverá ser inferior a 750, para a
quantidade de injeção de refrigerante abaixo de 3kg em 2025.
Algumas de suas principais características são:
É um refrigerante energeticamente mais eficiente que o R410A e tem PAG de 677, que é
68% menor que o R410A.
Sua capacidade de refrigeração é semelhante à do R22 e R502.
O equipamento requer menos carga de refrigerante em comparação com o R410A.
Os mesmos tubos e óleos POE do R-410A.
Classificação de segurança: A2L, baixa toxicidade e baixa inflamabilidade
Aplicações:
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Inicialmente usado em alguns novos equipamentos de ar-condicionado, também está
começando a ser considerado uma alternativa em aplicações de baixa temperatura.
Tem sido usado como componente em misturas conhecidas de HFC da indústria, como
R407C, R410A, R442A (RS50), R407F, R453A (RS70), etc.
O R32 é classificado como “inflamável” e, portanto, não é um refrigerante projetado para
refusões do R410A.
Condiçõ es para serviço e trabalho
Como o R32 é um refrigerante puro, pode ser transferido tanto na fase líquida quanto na fase gasosa.
Por ser um refrigerante puro, não há decadência de temperatura. Em caso de vazamento, o
equipamento pode ser abastecido diretamente, sem a necessidade de recuperar o refrigerante
remanescente no circuito.
Lubrificantes1
O R32 é compatível com óleos de poliéster. Em aplicações de ar-condicionados, os mesmos óleos
usados com R410A serão válidos para R32.
Informação Ambiental
O R32 é isento de cloro e, portanto, possui um PDO (potencial de destruição de ozônio) de 0.
O R32 tem um baixo potencial de afetar diretamente o aquecimento global, reduzindo assim as
emissões de CO2 em caso de fuga direta.
Segurança
O R32 está listado como “levemente inflamável” de acordo com as normas ASHRAE 34 e ISO 817,
e somente inflamaria caso sua concentração estivesse entre os limites inferior e superior de
inflamabilidade:
Limite inferior de inflamabilidade Limite superior de
inflamabilidade
Concentração de R32 13,3% 29,3%
O R32 é classificado como A2L (Grupo L2), ou seja, baixa inflamabilidade, pois a velocidade de
combustão é consideravelmente baixa e não é tóxica.
Componentes
Nome químico % por peso EC No. CAS No. Registro no REACH No.
Difluorometano R32 100 200-839-4 75-10-5 01-2119471312-47-0000
Propriedades físicas
PROPRIEDADES FÍSICAS Unidade R-32
Fórmula CH2F2
Peso molecular 52,024
Densidade do líquido (25°C) kg/l 0,9588
1 De acordo com um estudo norte-americano do Air-conditioning and Refrigeration Technology Institute, Inc., publicado em 1993, observou-se que o R32 era miscível em todas as concentrações de óleos sintéticos POE de temperaturas abaixo de -10°∁. Deve considerar isso para misturas desenvolvidas para trabalho em baixas temperaturas de refrigeração.
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Ponto de ebulição (1 atm) °C -51,7
Viscosidade líquida (20°C) cP 0,121
Viscosidade de vapor (20°C) cP 0,01238
Tensão superficial (20°C) mN/m 7,0
Pressão de vapor (25ºC) Bar 16.897
Calor específico de líquido (25°C) kJ/kg.K 1,884
Calor específico de vapor (25°C) kJ/kg.K 0,82633
Ponto de congelamento °C -136
Temperatura critica °C 78,35
Pressão crítica Bar 58,16
Densidade crítica kg/l 0,429756
Calor de vaporização no ponto de ebulição
(25°C)
kJ/kg 270,22
Densidade de vapor (Ar = 1) 1,86
Pressão de vapor a 20°C MmHg 10319
Densidade de vapor a 20°C g/ml 0,98
Limites de combustão (Alto) % v/v 31,0 ASTM 681-85
Limites de combustão (Baixo) % v/v 14,0 ASTM 681-85
Solubilidade do R32 em água a 25°C Registro 0,21
COP 95
Inflamabilidade A2L
ODP 0
PAG 677
Toxicidade NO
Recipientes para R32
Recipientes recarregáveis para R32 devem atender às seguintes especificações:
Parte superior do recipiente na cor vermelha (inflamável).
Rosca esquerda (é necessário um adaptador para conectar as mangueiras de carga).
Teste de pressão mínima: 48 bar.
O gás refrigerante R32 usado na atividade do projeto é amplamente considerado como sendo o
substituto dos outros gases refrigerantes. A comparação de R32 com os outros gases refrigerantes
está abaixo:
Conteúdo
Pressão Baixa Pressão Média Pressão Alta
R-123
R-
1233zd
R-
514A
R-
134a
R-
513A
R-
1234ze
R-
1234yf
R-22 R-
410A
R-
452B
R-
454B R-32
Inflamabi
lidade
BV de
classe
ASHRAE (cm/s)
Não
(1)
n/a
Não
(1)
n/a
Não
(1)
n/a
Não
(1)
n/a
Não
(1)
n/a
Ligeir
o(2L)
0,0
Ligeir
o(2L)
1,5
Não
(1)
n/a
Não
(1)
n/a
Ligeir
o(2L)
3,0
Ligeir
o(2L)
3,8
Ligeir
o(2L)
6,7
Toxicida
de
OEL de
classe ASHRAE
Maior (B)
50
Menor (A)
800
Maior (B)
320
Menor (A)
1.000
Menor (A)
650
Menor (A)
800
Menor (A)
500
Menor (A)
1.000
Menor (A)
1.000
Menor (A)
870
Menor (A)
850
Menor (A)
1.000
Eficiência (COP) 8,95 8,85 8,91 8,47 8,28 8,45 8,17 8,48 7,99 8,14 8,15 8,22
Mudança de
Capacidade
linha
de
referência
~35%
de
ganho
~5%
de perda
linha
de
referência
semel
hante
~25%
de perda
~5%
de perda
-
linha
de
referência
~2%
de perda
~3%
de perda
~9%
de
ganho
-
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Conteúdo
Pressão Baixa Pressão Média Pressão Alta
R-123
R-
1233zd
R-
514A
R-
134a
R-
513A
R-
1234ze
R-
1234yf
R-22 R-
410A
R-
452B
R-
454B R-32
PAG2 79 1 2 1.300 573 1 1 1.760 1.924 675 466 677
Vida Atmosférica 1,3
anos
26
dias
22
dias
13,4
anos
5,9
anos
16
dias
11
dias
11,9
anos
17
anos
5,5
anos
3,6
anos
5,2
anos
1. Cenário de referência:
O cenário de referência é a continuação da situação atual, o que significa que os ar-condicionados
domésticos existentes com refrigerantes de alto PAG serão utilizados sem quaisquer medidas de
eficácia energética até o final de suas funções, como vida útil normal. (O desenvolvimento de
tecnologia autônoma de aparelhos de refrigeração estimularia a introdução de novos ar -
condicionados carro-chefe de alta eficiência, às vezes, porém isso não contribuiria muito para a
redução do consumo de energia e para a troca para refrigerantes de baixo PAG.) O cenário de
reforma de ar-condicionados antigos e de baixa eficiência tem barreira tecnológica e o cenário de
produzir ar-condicionados de alta eficiência sem o benefício do MDL enfrenta um impedimento
significativo de investimento, já que os consumidores brasileiros são bastante pragmáticos, o que
significa que são mais sensíveis a flutuações de preços. Além disso, a troca de gases refrigerantes
existentes por gás refrigerante de PAG baixo também tem barreiras técnicas, pois toda a situação
de manutenção, como a recarga de gases e a reparação de ar-condicionados é definida para gases
refrigerantes existentes. A introdução de um tipo diferente de gases refrigerantes exige muitos
esforços, como a formação de engenheiros de serviço e a reorganização de equipamentos.
Consequentemente, embora a taxa de geração de energia térmica seja notavelmente baixa no
Brasil, um aumento na emissão de GEE pelo consumo de eletricidade é inevitável, já que os ar-
condicionados antigos e de baixa eficiência continuariam usando no cenário de referência. Além
disso, é esperado que a forma de emissão recarregue gases refrigerantes de alto PAG, resultando
em um alto volume de emissões de CO2 devido ao vazamento de gases refrigerantes existentes no
Brasil através do cenário de referência.
2. Fonte de emissão:
A principal fonte de emissão do projeto é o dióxido de carbono de uma única rede elétrica no
Brasil durante a vida útil dos ar-condicionado do projeto. CO2 será a principal fonte de emissão.
NOx e SOx são insignificantes em termos de quantidade no Brasil.
A fonte de emissão adicional é o gás relacionado com HFC de ar-condicionados existentes usados
para o ciclo de refrigeração. Atualmente o R410a (PAG 1924) é usado como gás refrigerante e o
R32 (PAG de 677) será usado para os ar-condicionados do projeto durante e após o período deste.
O R410a é a mistura de 50% de HFC32 com 50% de HFC125.
3. Fluxo de energia e GEE:
Não há grandes mudanças nos tipos de serviços para o projeto. Embora todos os conceitos e
princípios permaneçam os mesmos, os níveis de serviços em termos de consumo de eletricidade e
de refrigerantes emissores serão alterados pela fabricação e venda de ar-condicionados mais
eficientes usando refrigerantes de baixo PAG para os usuários finais no mercado interno do Brasil.
Isso não teria sido fornecido pelo cenário de referência, uma vez que isso não pode ser feito através
da adaptação de aparelhos de ar-condicionados antigos considerando a barreira tecnológica.
Nenhum regulamento obrigatório sobre o consumo de energia do aparelho e o baixo gás refrigerante
de PAG no Brasil funcionam como a barreira legal neste caso.
2 PROTOCOLO DE GASES DE EFEITO ESTUFA, 2016, Valores do Potencial de Aquecimento Global (https://www.ghgprotocol.org/sites/default/files/ghgp/Global-Warming-Potential-Values%20%28Feb%2016%202016%29_1.pdf)
https://www.ghgprotocol.org/sites/default/files/ghgp/Global-Warming-Potential-Values%20(Feb%2016%202016)_1.pdf
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Figura 5. Fluxo de energia e refrigerantes envolvidos na atividade do projeto
4. Fluxo de massa e limite do projeto:
Conforme "AM0120: Refrigeradores e aparelhos de ar-condicionados com eficiência energética -
Versão 01.0”, o limite do projeto é a localização física e geográfica de todos os equipamentos e
sistemas afetados pela atividade do projeto. Portanto, desde o local de fabricação do ar -
condicionado do projeto até os usuários finais. O limite do projeto é considerado apenas para novas
vendas de ar-condicionados e para os usuários finais em propósitos domésticos por causa de uma
barreira técnica.
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Figura 6. Fluxo de massa envolvido na atividade do projeto
A percolação passo a passo dos ar-condicionados da LGEBR no mercado no Brasil é resumida
como segue;
Passo1: Ar condicionado de projeto produzido e importado das fábricas da LGEBR no Brasil são
entregues aos armazéns da LGEBR no Brasil.
Passo2: Os ar-condicionados do projeto no armazém são vendidos aos usuários finais por meio
de revendedores ou distribuidores locais, como especializados em ar-condicionados, varejistas,
atacadistas, e comércio eletrônico.
Passo3: Os usuários finais na mesma grade enviam as informações sobre os ar-condicionado,
como endereço, modelo, uso, etc, no site da LGEBR (https://www.lg.com/br/suporte) para sua
garantia.
Na etapa 3, o registro dos ar-condicionados do projeto é absolutamente importante para o
monitoramento deste projeto, pois ele visa apenas os novos ar-condicionados residenciais e
domésticos usados em meio aos aparelhos de ar-condicionados registrados no site da LGEBR.
Como resultado, não visa todos os aparelhos de ar-condicionado vendidos, mas sim aqueles para
uso residencial e doméstico apenas. A LGEBR sugere que o consumidor registre os ar-
condicionados no site da LGEBR para sua garantia quando forem vendidos.
A.4. Partes e participantes do projeto
Partes envolvidas Participantes do projeto
Indique se a Parte envolvida
deseja ser considerada como
participante do projeto
(Sim/Não)
Brasil
(País anfitrião) LG Electronics do Brasil Ltda. Não
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A.5. Financiamento pú blico da atividade do projeto
Nenhum financiamento da Agência Oficial de Desenvolvimento (AOD) é usado para a atividade de
projeto
A.6. Histó ria da atividade do projeto
A LGEBR confirma que a atividade de projeto de MDL proposta não é registrada como uma atividade
de projeto de MDL tampouco incluída como uma atividade de projeto de componente (ARC) em um
programa de atividades (PoA) de MDL registrado. Além disso, a atividade de projeto de MDL
proposta não é uma atividade de projeto que tenha sido cancelada.
A.7. Desmembramento
A escala da atividade de projeto de MDL proposto é grande. Não aplicável.
SECTION B. Aplicação das metodologias e referências padronizadas
B.1. Referência a metodologias e referenciais padronizados
A atividade de projeto proposta aplica a seguinte metodologia:
AM0120: Refrigeradores e ar-condicionados com eficiência energética - Versão 01.0;
https://cdm.unfccc.int/methodologies/DB/3USXGBI5RRLI5FXVG90SIYCOD9W9P1
A metodologia refere-se às seguintes ferramentas e diretrizes metodológicas aprovadas, etc.
TOOL29: Determinação de referências padronizadas para refrigeradores e ar-condicionados
com eficiência energética (doravante a ferramenta RAC);
https://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/tools/am-tool-29-v1.pdf
TOOL28 "Cálculo de emissões de referência, projeto e vazamento a partir do uso de
refrigerantes" (doravante ferramenta de refrigeração);
https://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/tools/am-tool-28-v1.pdf
“Diretrizes para garantia e controle de qualidade dos dados usados no estabelecimento de
referências padronizadas”;
https://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20140605162815656-
meth_guid46.pdf/meth_guid46.pdf?t=bGV8cHAzdHBkfDA9I7nlqicbX2oQa_4bJrF9
“Procedimento para desenvolvimento, revisão, esclarecimento e atualização de referências
padronizadas”;
https://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20180919142622912-
Meth_Proc07.pdf/Meth_Proc07.pdf?t=YWJ8cHAzdHMyfDC_AoOAzfQ86QdZ_rII80LB
“Padrão para cobertura de dados e validade de referências padronizadas”.
https://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20180905160653237-
MethSB_Stan01.pdf/MethSB_Stan01.pdf?t=ZGt8cHAzdHVkfDCkL6vph-
QhWZGMMfBynTrA
B.2. Aplicabilidade de metodologias e referências padronizadas
A metodologia escolhida é aplicável às atividades de projeto realizadas pelo fabricante de ar-
condicionados com baixo consumo de energia que usam refrigerantes de baixo PAG. As razões
específicas pelas quais esta atividade de projeto é aplicável estão sob as seguintes condições que
são baseadas na aplicabilidade da metodologia, “AM0120: Refrigeradores e ar-condicionados com
eficiência energética - Versão 01.0".
https://cdm.unfccc.int/methodologies/DB/3USXGBI5RRLI5FXVG90SIYCOD9W9P1https://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/tools/am-tool-29-v1.pdfhttps://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/tools/am-tool-28-v1.pdfhttps://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20140605162815656-meth_guid46.pdf/meth_guid46.pdf?t=bGV8cHAzdHBkfDA9I7nlqicbX2oQa_4bJrF9https://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20140605162815656-meth_guid46.pdf/meth_guid46.pdf?t=bGV8cHAzdHBkfDA9I7nlqicbX2oQa_4bJrF9https://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20180919142622912-Meth_Proc07.pdf/Meth_Proc07.pdf?t=YWJ8cHAzdHMyfDC_AoOAzfQ86QdZ_rII80LBhttps://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20180919142622912-Meth_Proc07.pdf/Meth_Proc07.pdf?t=YWJ8cHAzdHMyfDC_AoOAzfQ86QdZ_rII80LBhttps://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20180905160653237-MethSB_Stan01.pdf/MethSB_Stan01.pdf?t=ZGt8cHAzdHVkfDCkL6vph-QhWZGMMfBynTrAhttps://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20180905160653237-MethSB_Stan01.pdf/MethSB_Stan01.pdf?t=ZGt8cHAzdHVkfDCkL6vph-QhWZGMMfBynTrAhttps://cdm.unfccc.int/filestorage/e/x/t/extfile-20180905160653237-MethSB_Stan01.pdf/MethSB_Stan01.pdf?t=ZGt8cHAzdHVkfDCkL6vph-QhWZGMMfBynTrA
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No. Condição de aplicabilidade Implementação de projeto
01
As unidades de projeto são refrigeradores e ar-
condicionados3 que usam refrigerantes e agentes
de expansão de espuma de poliuretano sem
potencial de destruição de ozônio (PDO) e baixo
PAG (ex: refrigerantes e agentes de expansão
como hidrofluorolefinas ou hidrocarbonetos com
PAGs
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eficiência energética - Versão 01.0" e "Ferramenta RAC". Considera-se que o cenário de referência
é a fabricação de ar-condicionados existentes no Brasil com o consumo específico de eletricidade
correspondente à marca de referência calculada para o respectivo Índice de Eficiência Energética
(IEE), levando-se em conta a melhoria da eficiência energética autônoma. Os cenários de referência
para gases refrigerantes nos ar-condicionados do projeto também são configurados como emissões
específicas de refrigerante da capacidade de resfriamento da unidade do modelo de ar-
condicionado, dependendo dos tipos e volumes dos modelos de A/C existentes no Brasil. De acordo
com a ferramenta RAC, a expressão se dá pelo refrigerante SB. Por favor, consulte a seção
“Emissões de Referência” abaixo.
B.5. Demonstração de adicionalidade
Identificação do cenário de referência e demonstração de adicionalidade para novas
vendas de RACs
De acordo com o “AM0120: Refrigeradores e aparelhos de ar-condicionados com eficiência
energética - Versão 01.0”, uma abordagem de marca de referência será aplicada usando a
ferramenta referida na seção B.1 para estabelecer o cenário de referência e demonstrar
adicionalidade. A marca de referência calculada para o respectivo Índice de Eficiê ncia Energética
(IEE), tendo em conta a melhoria da eficiência energética autónoma, será utilizada para calcular o
consumo de eletricidade reduzido resultante da melhoria da eficiência energética. A emissão
específica de refrigerante da capacidade de resfriamento da unidade do modelo de A/C,
dependendo dos modelos existentes no Brasil, também será usada como cenário de referência para
calcular a redução de emissões do gás refrigerante de PAG baixo neste projeto.
Contanto que o consumo anual de eletricidade ou a intensidade de eletricidade de novos RACs (por
exemplo, kWh/litro/ano ou kWh/capacidade de resfriamento/ano) de uma classe e projeto
específicos, introduzidos pela atividade de projeto, seja inferior ao valor de referência estabelecido,
as reduções de emissões para esta classe e projeto, analisadas de acordo com a metodologia, são
consideradas adicionais. Em termos de refrigerante, o projeto que está usando o refrigerante R32
para ar-condicionados residenciais é o primeiro de seu gênero no Brasil. Também é considerado
adicional. A LGEBR irá cumprir seus requisitos e demonstrá -los na validação. Portanto, uma
avaliação separada da adicionalidade não é exigida neste projeto. Esta abordagem está de acordo
com as “Diretrizes para o estabelecimento de referências padronizadas específicas do setor”
aprovadas.
B.6. Estimativa de reduçõ es de emissõ es
B.6.1. Explicação das escolhas metodoló gicas
1. Emissõ es da referência(ERa)
Cálculo de referência para vendas de novos ar-condicionados;
Essa referência é responsável pela introdução de novas unidades eficientes (ar-condicionados
novos) e as equações para calcular o consumo de energia e as emissões de referência são as
seguintes.
𝐵𝐸𝑦 =∑ 𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝑦 × 𝑛𝑗,𝑦 × 𝐸𝐶𝑎𝑛 × 𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗,𝑦𝑗
(1 − 𝑇𝐷𝑙𝑜𝑠𝑠,𝑦)
Onde:
𝐵𝐸𝑦 = Emissões de referência no ano a (tCO2e)
𝐸𝐶𝑎𝑛 = Fator de intensidade de eletricidade da referência (kWh/ar-condicionado/capacidade de resfriamento/ano)
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𝑃𝑎𝑐𝑝,𝑗,𝑦 = Capacidade de refrigeração do modelo de ar-condicionado de projeto j (kW)
𝑛𝑗,𝑦 = Número de aparelhos de ar-condicionado do modelo j introduzidos pela atividade de projeto
Fator de emissão para uma rede elétrica(FE rede,a);
Para o cálculo do fator de emissão da referência, os seis passos abaixo devem ser seguidos:
PASSO 1. Identificar os sistemas elétricos relevantes;
PASSO 2. Escolher se deseja incluir usinas fora da rede no sistema elétrico do projeto (opcional);
PASSO 3. Selecionar um método para determinar a margem de operação (MO);
PASSO 4. Calcular o fator de emissão da margem de operação de acordo com o método
selecionado;
PASSO 5. Calcular o fator de emissão da margem de construção (MC);
PASSO 6. Calcular o fator de emissão da margem combinada (MCom)
PASSO 1. Identificar os sistemas elétricos relevantes;
Considerando o indicado na “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema
elétrico_Versão 7.04” e o fato do DNA brasileiro ter publicado a Resolução nº8 emitida em 26 de
maio de 2008, que define a Rede Interligada Brasileira como sistema único que abran ge todas as
cinco regiões macrogeográficas do país (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste), as
fronteiras do sistema elétrico brasileiro são claramente definidas.
PASSO 2. Escolher se deseja incluir usinas fora da rede no sistema elétrico do projeto (opcional);
Como o DNA brasileiro disponibilizou o cálculo do fator de emissão com base apenas nas
informações das usinas da rede, as usinas fora da rede não são consideradas (Opção I).
PASSO 3. Selecionar um método para determinar a margem de operação (MO);
O método adotado para calcular a margem operacional é “Análise de dados de despacho de MO”
(Opção c). O cálculo é realizado pelo DNA brasileiro e disponibilizado publicamente.
PASSO 4. Calcular o fator de emissão da margem de operação de acordo com o método
selecionado;
O método selecionado é o "Análise de dados de despacho de MO".
O fator de emissão dos Dados de Despacho (MO) é calculado como segue:
𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝑂𝑀−𝐷𝐷,𝑦 =∑ 𝐸𝐺𝑃𝐽,ℎ × 𝐸𝐹𝐸𝐿,𝐷𝐷,ℎℎ
𝐸𝐺𝑃𝐽,𝑦
Onde:
𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝑂𝑀−𝐷𝐷,𝑦 = Margem operacional de análise de dados de expedição do fator de emissão de CO2 no ano a (tCO2e/MWh)
𝐸𝐺𝑃𝐽,𝑦 = Eletricidade deslocada pela atividade de projeto na hora h do ano a (MWh)
𝐸𝐹𝐸𝐿,𝐷𝐷,ℎ = Fator de emissão de CO2 para unidades de energia da rede no topo da ordem de despacho na hora h no ano a (tCO2/MWh)
𝐸𝐺𝑃𝐽,𝑦 = Total de eletricidade deslocada pela atividade de projeto no ano a (MWh)
ℎ = Horas no ano a em que a atividade de projeto desloca a eletricidade da rede
4 "Se o DNA do país anfitrião tiver publicado um delineamento do sistema elétrico do projeto e dos sistemas de eletricidade conectados, essas determinações devem ser usadas"
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𝑦 = Ano em que a atividade do projeto está deslocando eletricidade da rede
A abordagem de EFEL,DD,h é definida pelo DNA brasileiro que é o responsável pelo cálculo.
PASSO 5. Calcular o fator de emissão da margem de construção (MC);
Para o primeiro período de obtenção de créditos, o fator de emissão da margem de construção
deve ser atualizado anualmente, pelo post
(Opção 2). De acordo com a ferramenta, o fator de emissão da margem de construção (MC) é
calculado da seguinte forma:
𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝐵𝑀,𝑦 =∑ 𝐸𝐺𝑚,𝑦 × 𝐸𝐹𝐸𝐿,𝑚,𝑦𝑚
∑ 𝐸𝐺𝑚,𝑦 𝑚
Onde:
𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝐵𝑀,𝑦 = Fator de emissão de CO2 da margem de construção no ano a (tCO2/MWh)
𝐸𝐺𝑚,𝑦 = Quantidade líquida de eletricidade gerada e entregue à rede por unidade de energia m no ano a (MWh)
𝐸𝐹𝐸𝐿,𝑚,𝑦 = Fator de emissão de CO2 da unidade de potência m no ano a (tCO2/MWh)
𝑚 = Unidades de potência incluídas na margem de construção
𝑦 = Ano histórico mais recente para o qual os dados de geração de eletricidade estão disponíveis
O fator de emissão de CO2 de cada unidade de potência m (EFEL,m,y) deve ser determinado de
acordo com a ferramenta na Etapa 4 (a) para o MO simples, usando as opções A1, A2 ou A3,
usando para a o ano histórico mais recente para o qual os dados de geração de eletricidade estão
disponíveis e usando para m as unidades de energia incluídas na margem de construção.
As unidades de energia incluídas na margem de construção são definidas pelo DNA brasileiro,
que é responsável pela margem operacional e cálculos de margem de construção. Os resultados
destes são disponibilizados publicamente em seu site para consulta.
PASSO 6. Calcular o fator de emissão da margem combinada (MCom)
Para o cálculo do fator de emissão da margem combinada, o método de MC médio ponderado
(Opção a) deve ser usado como a opção preferida.
𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝐶𝑀,𝑦 = 𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝑂𝑀,𝑦 × 𝑊𝑂𝑀 + 𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝐵𝑀,𝑦 × 𝑊𝐵𝑀
Onde:
𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝑂𝑀,𝑦 = Margem operacional do fator de emissão de CO2 no ano a (tCO2/MWh)
𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝐵𝑀,𝑦 = Margem de construção do fator de emissão de CO2 no ano a (tCO2/MWh)
𝐸𝐹𝐸𝐿,𝑚,𝑦 = Fator de emissão de CO2 da unidade de potência m no ano a (tCO2/MWh)
𝑊𝑂𝑀 = Ponderação do fator de emissão da margem de operação (porcentagem)
𝑊𝐵𝑀 = Ponderação do fator de emissão da margem de construção (porcentagem)
O cálculo do fator de emissão da margem combinada deve usar os seguintes valores padrão para
WMO e WMC:
WMO = 0,50 e WMC = 0,50 para o primeiro, segundo e terceiro período de crédito.
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Cálculos disponíveis na Seção B.6.3.
O fator de intensidade de eletricidade da referência (EC an);
O fator de intensidade de eletricidade da referência EC an é calculado com uma das duas opções:
A abordagem 1 baseia-se no EER dos ar-condicionado de referência em um mercado ou
segmento de mercado;
A abordagem 2 é baseada no SEER de ar-condicionado de referência em um segmento de
mercado ou em um mercado.
Neste projeto, a abordagem 1 será usada para calcular o fator de intensidade de eletricidade da
referência(ECan) considerando os dados disponíveis do mercado de aparelhos de ar-condicionado
no Brasil. No entanto, se os dados do SEER para o fator de intensidade de eletricidade da referência
estiverem disponíveis, as tabelas 1 e 2 do Apêndice 3 5 na ferramenta RAC serão usadas para sua
conversão em IEE. Como os dados de eficiência de todos os modelos de mercado no Brasil estão
disponíveis, a distribuição efetiva de eficiência desses modelos será utilizada. Os dados de
eficiência de todos os modelos de mercado no Brasil são da Rotulagem Nacional de Conservação
de Energia do Brasil6 sobre ar-condicionados energeticamente eficientes do INMETRO7. Todos os
modelos de ar-condicionado e dados de eficiência são referidos no Apêndice 4 do DDP.
Abordagem 1 O fator de intensidade de eletricidade da referência é calculado como
𝐸𝐶𝑎𝑛 =ℎ𝑟𝑠𝑦 × 𝛽𝐿
𝐸𝐸𝑅90/80,𝑠
Onde:
𝐸𝐶𝑎𝑛 = Fator de intensidade de eletricidade da referência (kWh/ar-condicionado/capacidade de resfriamento/ano)
𝐸𝐸𝑅90/80,𝑦 = 90º ou 80º percentil dos modelos de aparelhos de ar-condicionados de referência, escolhidos do maior para o menor IEE no período de referência
ℎ𝑟𝑠𝑦 = Média anual de horas de funcionamento ou uso (número)
𝛽𝐿 = Fator de carga (proporção)
90º ou 80º percentual de IEE dos modelos de ar-condicionado de referência (IEE90/80,a);
Para 90º ou 80º porcento de IEE da determinação dos modelos de ar-condicionado, os dados fonte
devem ser seguidos:
(a) banco de dados de Padronização e Rotulagem; (b) Dados de marketing comercial; (c)
Dados dos fabricantes (indústria); (d) rótulos de eficiência no equipamento;
(b) Aplicar procedimentos passo a passo no Apêndice 1. Os dados utilizados não devem ter
mais de três anos. Usar a safra de dados mais recente com pelo menos um ano de duração
De acordo com a Ferramenta RAC, os modelos de ar-condicionado têm uma ampla gama de
tamanhos e classes de eficiência; entretanto, normalmente um pequeno número de fabricantes
(menos de 15) representa mais de três quartos da participação de mercado e em muitos países um
ou dois fabricantes comandam uma alta participação de mercado. Portanto, o IEE médio ou SEER
5 Os modelos de ar-condicionados têm uma ampla gama de tamanhos e classes de eficiência; entretanto, normalmente um pequeno número de fabricantes (menos de 15) representa mais de três quartos da participação de mercado e em muitos países um ou dois
fabricantes comandam uma alta participação de mercado. Portanto, o IEE médio ou SEER desses fabricantes é suficiente, pois é
representativo. 6 ENCE - Etiqueta Nacional de Conservação de Energia 7 O INMETRO é o instituto nacional de metrologia, qualidade e tecnologia (www.inmetro.gov.br)
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desses fabricantes é suficiente, pois é representativo. Além disso, se a eficiência de todos os
modelos principais em um país estiver disponível, a distribuição de eficiência real desses modelos
deve ser usada.
Como mencionado acima, a LGEBR basicamente usará para determinar o IEE em todos os modelos
de mercado no programa de Rotulagem Nacional de Conservação de Energia do Brasil do
INMETRO. Um inventário do mercado de aparelhos de ar-condicionado deve incluir as seguintes
variáveis:
(a) P – capacidade de refrigeração (kW) de um modelo;
B) IEE – proporção de eficiência energética, capacidade de refrigeração/entrada de potência efetiva
(W/W);
(c) SEER – classificação de eficiência energética sazonal (W/W);
(d) COP – coeficiente de desempenho; (opcional);
(e) FS/V – velocidade fixa, inversor (variador de velocidade); (opcional);
(f) Sistema split – split com unidade interna e externa canalizada, unidade tipo janela (opcional).
De acordo com a ferramenta RAC, o procedimento de medição está abaixo:
PASSO 1 : Classifique os modelos de ar-condicionados no ano a do maior para o menor IEE ou
SEER. Quando os dados de vendas do modo de ar-condicionado estão disponíveis, as unidades
de ar-condicionado vendidas no período de referência são classificadas do maior para o menor IEE
ou SEER;
PASSO 2 : Identifique o percentual de 90º e 80º.
Média anual de horas de funcionamento ou utilização (hrsy)
Dados publicados (padrão nacional ou regional), pesquisa ou análise de curva de carga da rede
podem ser usados. a fonte de dados deve ser seguida:
Opção 1. Em um país onde os dados operacionais são publicados, estes devem ser avaliados
quanto à representatividade. Se forem responsáveis por diferenças anuais de graus de refrigeração
devem ser avaliados. Os resultados de pesquisas publicadas relacionadas a dados de censos ou
de pesquisas domiciliares de serviços públicos devem ser comparados a médias calculadas em
modelos de energia.
Opção 2. As horas de operação dos ar-condicionados de referência devem ser determinadas
usando pesquisas por medição contínua de horas de uso por um período mínimo de 90 dias
representativos do ano. Para uma grande população de ar-condicionados de referência: (a) usar
uma amostra representativa (amostragem determinada por um intervalo de confiança mínimo de
90% e margem de erro máxima de 10%); (b) assegurar que a amostragem é estatisticamente
robusta e relevante.
Opção 3. A análise de carga por empresas de serviços públicos é usada para determinar um
intervalo preciso de horas de operação médias ao longo do ano.
Quando uma pesquisa é aplicada, a amostragem deve seguir as Diretrizes para amostragem e
pesquisas de atividades de projeto de MDL.
Ajuste à estimativa da referência para dar conta da melhoria autô noma da eficiência devido
à regulamentação e transformação do mercado(ERa,ajustado);
A eficiência energética dos aparelhos de ar-condicionado no mercado brasileiro provavelmente
aumentará com o tempo devido a intervenções regulatórias e fatores de mercado. Enquanto a
atualização regular do SB (a cada 3 anos ou antes, conforme exigido pela ferramenta RAC)
capturaria a transformação em eficiência, este projeto aplicando os valores de parâmetros em um
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SB aprovado precisa realizar ajustes adicionais para que seja conservador. A emissão de referê ncia
ajustada é necessária para que um fator anual de melhoria da eficiência energética autônoma seja
aplicado conforme a equação abaixo:
𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 = 𝐵𝐸𝑦 × (1 − 𝐴𝐸𝐼)
𝑣−𝑥
Onde:
𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 = As emissões de referência ajustadas, responsáveis pela melhoria autônoma na eficiência energética dos ar-condicionados
𝐴𝐸𝐼 = Fator para contabilizar a melhoria anual da eficiência autônoma (use um valor padrão de 0,02 (2%) para ar-condicionado; quando o SB for atualizado após o prazo
de validade de 3 anos, os dados reais de mercado usados para a atualização
poderão ser usados para determinar o aumento anual de eficiência em vez dos
valores padrão)
𝑣 − 𝑥 = Diferença de anos desde que o último SB válido seja aprovado
𝑣 = Ano do período de crédito
𝑥 = Ano do histórico em que o último SB válido foi aprovado
Cálculos de referência para emissõ es de refrigerante em novas vendas de ar-condicionados
(ERREF,a);
De acordo com o “AM0120: Refrigeradores e ar-condicionados com eficiência energética - Versão
01.0”, somente as emissões de refrigerante referenciais (vazamentos físicos de refrigerantes) dos
ar-condicionados de referência são elegíveis. Apenas as emissões evitadas de HFCs são elegíveis
sob esta metodologia, ao passo que as emissões evitadas de HCFC são inelegíveis. As emissões
de referência do refrigerante são elegíveis para inclusão somente quando a penetração de ar-
condicionado que usa refrigerantes sem ODP e baixo PAG no país anfitrião é inferior a 20%, ou
seja, a parcela de ar-condicionado que usa o refrigerante em questão está abaixo de 20% de todos
os aparelhos de ar-condicionados.
O gás refrigerante do projeto é identificado como R32, que é amplamente conhecido como um
refrigerante substituto para R410a e R22 em ar-condicionados existentes. O gás refrigerante R32
tem um PAG(677) muito menor em comparação com R410a(1924) e R22(1760). A participação de
mercado dos ar-condicionados do projeto que estão usando o gás refrigerante(R32) no mercado de
ar-condicionados do Brasil é quase zero, já que a maioria dos ar-condicionados existentes no Brasil
usa R410a e R22, que não são PDO, mas com maior PAG que R32. Os dados de participação de
mercado para todos os modelos de ar-condicionados no Brasil são referidos no Apêndice 4 do DDP.
Calcule as emissões de referência de refrigerantes em ar-condicionado usando a seguinte equação.
𝐵𝐸𝑅𝐸𝐹,𝑦 = ∑ 𝑛𝑗,𝑦 × (𝑆𝑅𝐶𝐹 × 𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗)
𝑗
× 𝐿𝑎𝑣𝑟
Onde:
𝐵𝐸𝑅𝐸𝐹,𝑦 = Emissões de referência no ano a (tCO2e)
𝑆𝑅𝐶𝐹 = Fator de carga de refrigerante específico, conforme determinado usando a seção 4.4 da ferramenta RAC (tCO2e/kW)
𝑛𝑗,𝑦 = Número ou modelo de ar-condicionado j introduzido pela atividade do projeto no ano a
𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗 = Capacidade de refrigeração do modelo de ar-condicionado do projeto j (kW)
𝐿𝑎𝑣𝑟 = Taxas médias de vazamento físico de refrigerantes nos ar-condicionado do projeto no ano a conforme determinado usando o TOOL28: Cálculo de emissões de
referência, projeto e vazamento a partir do uso de refrigerantes.
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Taxas médias de vazamento físico de refrigerantes nos ar-condicionado do projeto(Lméd)
De acordo com a ferramenta refrigerante, existem valores padrão no Apêndice para as taxas médias
de vazamento físico de refrigerantes nos ar-condicionados do projeto. O projeto visa apenas novos
ar-condicionados para uso residencial e doméstico. O valor das taxas médias de vazamento físico
de refrigerantes nos ar-condicionados do projeto será usado em 5%/capacidade/ano, que é para
Emissões de Operação de A/C Residencial e Comercial, incluindo Bombas de Calor.
Tabela 1. Parâmetros padrão para equipamentos de Refrigeração/Ar-condicionado
Tipo de Equipamento
Capacidad
e de Carga
j
(kg)
Fator de
Emissão da
Instalação k
(% da
capacidade)
Emissões de
Operação x
(% da
capacidade/
ano)
Refrigerante
Restante no
Descarte y
(% da
capacidade)
Eficiência de
Recuperaçã
o z
(% da
capacidade)
Refrigeração Doméstica 0,05 - 0,5 0,2 0,1 80 70
Aplicações Comerciais
Autônomas 0,2 – 6 0,5 1 80 70
Refrigeração Comercial
Média e Grande 50 – 2.000 0,5 10 100 70
Refrigeração de
Transporte 3 – 8 0,2 15 50 70
Refrigeração Industrial,
incluindo Processamento
de Alimentos e
Armazenamento a Frio
10 – 10.000 0,5 7 100 90
Resfriadores 10 – 2.000 0,2 2 100 95
A/C residencial e
comercial, incluindo
Aquecedores
0,5 – 100 0,2 5 80 80
Ar-Condicionado Móvel 0,5 – 1,5 0,2 10 50 50
Refrigerante SB(SRCF);
De acordo com o “AM0120: Refrigeradores e ar-condicionados com eficiência energética - Versão
01.0”, Somente refrigerantes HFC ou misturas de refrigerantes HFC usados nos ar-condicionado de
referência são elegíveis para consideração nas emissões de referência sob o refrigerante SB. O
refrigerante SB estabelece a participação dos refrigerantes ou misturas de HFC na participação total
de refrigerantes usados nos ar-condicionados de referência. Dados sobre a capacidade de
refrigeração dos ar-condicionados e as respectivas taxas de carga de refrigerantes específicos e
seus valores de PAG são então usados para chegar ao fator de emissão padronizado em termos
de tCO2e/kW.
PASSO 1 : Usar o banco de dados de (a) Padronização e Rotulagem; ou (b) dados de Marketing
Comercial; ou c) os dados relativos aos Fabricantes (indústria) determina a quantidade de diferentes
tipos de refrigerantes e misturas utilizados no período de referência (por exemplo, HCFC -22, HFC-
134a, R-410A) e a correspondente capacidade total de arrefecimento (kW) do ar-condicionado em
um mercado ou segmento dele.
PASSO 2 : Calcular a carga de refrigerante por kW de capacidade de arrefecimento por modelo de
ar-condicionado, ou seja, carga de refrigerante específica (kg/kW) para cada um dos refrigerantes
utilizados.
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PASSO 3 : Use a equação abaixo para determinar o fator de carga de refrigerante específico (SRCF)
na capacidade de refrigeração de tCO2e/kW. É calculado com base na parcela de refrigerantes ou
misturas de HFC e aplicando o PAG correspondente a cada tipo de refrigerante e zero como valores
para refrigerantes diferentes de HCF ou misturas de refrigerantes com HFC.
SRCF =∑ 𝑅𝐸𝐹𝑖,𝑗 × 𝑛𝑖,𝑗 × 𝐺𝑊𝑃𝑖,𝐸𝐿
∑ 𝑛𝑗 × 𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗
Onde:
𝑆𝑅𝐶𝐹 = Emissão específica de refrigerante i por unidade de capacidade de arrefecimento do modelo de ar-condicionado j (tCO2e/kW)
𝑅𝐸𝐹𝑖,𝑗 = A caraga inicial de refrigerante i no modelo de ar-condicionado j (kg)
𝑛𝑖,𝑗 = Número de modelos de ar-condicionados j usando refrigerante i
𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗 = Capacidade de refrigeração do ar-condicionado do projeto j (kW)
𝐺𝑊𝑃𝑖,𝐸𝐿 = Potencial de aquecimento global do refrigerante i, refrigerantes elegíveis são misturas de HFC e HFC, usar 0 para HCFC e outros refrigerantes não-HFC
𝑗 = Todos os modelos de ar-condicionado em um mercado ou segmento dele
2. Emissõ es do projeto(PEy)
As emissões do projeto consistem na eletricidade usada no equipamento do projeto,
determinada da seguinte forma.
𝑃𝐸𝑦 = 𝐸𝐶𝑃𝐽,𝑦 × 𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝑦 + 𝑃𝐸𝑟𝑒𝑓 ,𝑦
Onde:
𝑃𝐸𝑦 = Emissões do projeto no ano a (tCO2e)
𝐸𝐶𝑃𝐽,𝑦 = Consumo total de eletricidade do dispositivo RAC na atividade de projeto no ano a
𝑃𝐸𝑟𝑒𝑓,𝑦 = Emissões do projeto de vazamento físico de refrigerante para ar-condicionados no ano a (tCO2e/a) como determinado usando TOOL28: Cálculo de emissões de
referência, projeto e vazamento a partir do uso de refrigerantes.
Consumo total de eletricidade do dispositivo RAC na atividade de projeto(EC PJ,a);
Para ar-condicionado, o consumo de eletricidade do projeto é determinado da seguinte forma:
𝐸𝐶𝑃𝐽,𝑦 =∑ 𝑛𝑗,𝑦 × 𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗 × ℎ𝑟𝑠𝑦 × 𝛽𝐿𝑗
(1 − 𝑇𝐷𝑙𝑜𝑠𝑠,𝑦) × 𝐸𝐸𝑅𝑃 ,𝑎𝑣𝑟
Onde:
𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗 = Capacidade de refrigeração dos ar-condicionados do projeto j (kW)
ℎ𝑟𝑠𝑦 = Média anual de horas de funcionamento ou uso (número)
𝛽𝐿 = Fator de carga (proporção)
𝐸𝐸𝑅𝑃,𝑎𝑣𝑟 = Relação Média de Eficiência Energética (W/W) dos ar-condicionados do projeto
Emissõ es de vazamento físico de refrigerante de ar-condicionado do projeto(PEref,a)
Emissões do projeto do vazamento físico de refrigerantes são calculados da seguinte forma:
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𝑃𝐸𝑟𝑒𝑓 ,𝑦 = 𝑄𝑟𝑒𝑓,𝑃𝐽,𝑦 × 𝐺𝑊𝑃𝑟𝑒𝑓,𝑃𝐽
Onde:
𝑃𝐸𝑟𝑒𝑓,𝑦 = Emissões de refrigerante para ar-condicionados do projeto no ano a (tCO2e/a)
𝑄𝑟𝑒𝑓,𝑃𝐽,𝑦 = Quantidade anual média de refrigerante usada no ano a para substituir o refrigerante que vazou no mesmo ano (toneladas/ano).
𝐺𝑊𝑃𝑟𝑒𝑓,𝑃𝐽 = Potencial de Aquecimento Global válido para o período de compromisso do refrigerante que é usado no equipamento do projeto (t CO2e/t refrigerante)
3. Vazamento(LEy)
O vazamento associado à destruição de refrigerantes dos ar-condicionados deslocados deve ser
determinado usando TOOL28: Cálculo de emissões de referência, projeto e vazamento a partir do
uso de refrigerantes.
As emissões de vazamento de energia usadas na produção de refrigerantes são ignoradas, pois
ocorrem tanto na referência quanto na atividade de projeto e espera-se que sejam da mesma
ordem de grandeza.
Caso o refrigerante seja deslocado, conforme definido no Anexo A do Protocolo de Quioto ou no
Artigo 1, parágrafo 5, da Convenção, seja destruído, nenhuma emissão de vazamento é
contabilizada. Qualquer unidade de refrigeração e ar-condicionado de referência que contenha
refrigerantes com significativo PDO e PAG deve ser descartada para garantir que não seja
vendida e reutilizada. A destruição do refrigerante contido nele deve ser realizada de acordo com
o “Código de Boas Práticas” no Handbook for the Montreal Protocol on Substances that Deplete
the Ozone Layer - 9th Edition, UNEP Ozone Secretariat (2012).
No caso de o refrigerante deslocado ser um GEE conforme definido no Anexo A do Protocolo de
Quioto ou no Artigo 1, parágrafo 5 da Convenção e não for destruído, emissões de vazamento
decorrentes de seu armazenamento ou uso em outro equipamento serão consideradas e
deduzidas da emissão reduções. A quantidade de refrigerante que vazaria deve ser estimada com
base nos valores especificados no Apêndice (colunas j, y e z). Supõe-se que toda a carga de
refrigerante nos frigoríficos do projeto seja liberada para a atmosfera durante o período de
obtenção de créditos.
4. Reduçõ es de Emissão(ERy)
A redução de emissões alcançada pela atividade de projeto deve ser determinada como a
diferença entre as emissões da referência e as emissões do projeto e o vazamento.
𝐸𝑅𝑦 = (𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 + 𝐵𝐸𝑅𝐸𝐹,𝑦 − 𝑃𝐸𝑦 ) − 𝐿𝐸𝑦
Onde:
𝐸𝑅𝑦 = Reduções de emissão no ano a (tCO2e)
𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 = As emissões de referência ajustadas, responsáveis pela melhoria autônoma na eficiência energética dos refrigeradores/ar-condicionados
𝐵𝐸𝑅𝐸𝐹,𝑦 = Emissões de referência devido a vazamento de refrigerantes no ano a (tCO2e)
𝑃𝐸𝑦 = Emissões do projeto no ano a (tCO2e)
𝐿𝐸𝑦 = Emissões do vazamento no ano a (tCO2e)
-
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B.6.2. Dados e parâmetros fixados ex-ante
Dados/Parâmetro Perda de TD,a
Unidade de dados fração
Descrição Transmissão e distribuição de perda de fornecimento de sistema elétrico para
atividades de projeto
Fonte de dados AM0120: Refrigeradores e ar-condicionados com eficiência energética - Versão
01.0 :
Valor(es) aplicado(s) 0,1
Escolha de dados ou
métodos e
procedimentos de
medição
Um valor padrão de 0,1 é usado para perdas de grade técnicas anuais médias,
já que não há dados recentes disponíveis ou os dados não podem ser
considerados precisos nem confiáveis
Finalidade dos dados Cálculo das emissões da referência e das emissões do projeto
Comentário adicional -
Dados/Parâmetro GWPref,BL; GWPref,PJ
Unidade de dados refrigerante de tCO2e/t
Descrição Potencial de Aquecimento Global, válido para o período de compromisso, do
refrigerante que é usado na unidade de RAC
Fonte de dados IPCC AR5
Valor(es) aplicado(s)
GWPR410a : 1.924
GWPR22 : 1.760
GWPR32 : 677
Escolha de dados ou
métodos e
procedimentos de
medição
Os dados de PAG da versão mais recente do IPCC são usados.
Finalidade dos dados Cálculo das emissões da referência e das emissões do projeto
Comentário adicional -
B.6.3. Cálculo ex-ante das reduçõ es de emissõ es
O cálculo ex-ante das reduções de emissões anuais neste projeto baseia-se no plano anual interno
da LGEBR para a venda dos ar-condicionados do projeto de 2019 a 2028. O plano anual interno da
LGEBR durante o período de obtenção de créditos é referido no Apêndice 4 do DDP.
1. Emissõ es da referência(ERa)
Neste projeto, as emissões da referência devem ser somadas ER a,ajustadas e ERREF,a, determinado
como segue.
𝐵𝐸𝑦,𝑠𝑢𝑚 = 𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 + 𝐵𝐸𝑟𝑒𝑓,𝑦
Onde:
𝐵𝐸𝑦,𝑠𝑢𝑚 = Emissões da referência somadas no ano a (tCO2e)
𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 = As emissões de referência ajustadas representam uma melhoria autônoma na eficiência de energia para ar-condicionados (tCO2e/a)
𝐵𝐸𝑟𝑒𝑓,𝑦 = Emissões de referência de refrigerante para ar-condicionados no ano a (tCO2e/a)
Os resultados são os seguintes;
-
CDM-PDD-FORM
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Tabela 2. Emissões de referência (ERa,ajustado +ERREF,a)
Vintage Ano do projeto
Ano 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
2019
326
326
326
326
326
326
326
326
326
326
2020
-
323
323
323
323
323
323
323
323
323
2021
-
-
52,109
52,109
52,109
52,109
52,109
52,109
52,109
52,109
2022
-
-
-
51,632
51,632
51,632
51,632
51,632
51,632
51,632
2023
-
-
-
-
51,166
51,166
51,166
51,166
51,166
51,166
2024
-
-
-
-
-
52,109
52,109
52,109
52,109
52,109
2025
-
-
-
-
-
-
51,632
51,632
51,632
51,632
2026
-
-
-
-
-
-
-
51,166
51,166
51,166
2027
-
-
-
-
-
-
-
-
52,109
52,109
2028
51,632
Total
326
649
52,757
104,390
155,556
207,664
259,297
310,462
362,571
414,203
Cálculo de referência para vendas de novos ar-condicionados;
Essa referência é responsável pela introdução de novas unidades eficientes (ar-condicionados
novos) e as equações para calcular o consumo de energia e as emissões de referência são as
seguintes.
𝐵𝐸𝑦 =∑ 𝐸𝐹𝑔𝑟𝑖𝑑,𝑦 × 𝑛𝑗,𝑦 × 𝐸𝐶𝑎𝑛 × 𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗,𝑦𝑗
(1 − 𝑇𝐷𝑙𝑜𝑠𝑠,𝑦)
Onde:
𝐵𝐸𝑦 = Emissões de referência no ano a (tCO2e)
𝐸𝐶𝑎𝑛 = Fator de intensidade de eletricidade da referência (kWh/ar-condicionado/capacidade de resfriamento/ano)
𝑃𝑎𝑐𝑝,𝑗,𝑦 = Capacidade de refrigeração do modelo de ar-condicionado de projeto j (kW)
𝑛𝑗,𝑦 = Número de aparelhos de ar-condicionado do modelo j introduzidos pela atividade de projeto
Os ar-condicionados do projeto são todos do tipo inversor. Não há dados recentes para
transmissão e distribuição de perda de fornecimento de sistema de eletricidade para a atividade
de projeto (perda de TD ,a) estão disponíveis, um valor padrão (0,1) será usado durante o período
de crédito.
As emissões da referência asseguram que o consumo de eletricidade de qualquer ar-
condicionados vendidos no ano a seja apenas contabilizado a partir do início do primeiro ano
completo de operação (a+1) em diante. O intervalo de tempo entre a venda pelo fabricante e o
comissionamento dos ar-condicionados no domicílio é contabilizado.
Os resultados são os seguintes;
-
CDM-PDD-FORM
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Tabela 3. Emissões de referência para eficiência energética
Vintage Ano do projeto
Ano 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
2019
142
142
142
142
142
142
142
142
142
142
2020
-
142
142
142
142
142
142
142
142
142
2021
-
-
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
2022
-
-
-
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
2023
-
-
-
-
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
2024
-
-
-
-
-
24,291
24,291
24,291
24,291
24,291
2025
-
-
-
-
-
-
24,291
24,291
24,291
24,291
2026
-
-
-
-
-
-
-
24,291
24,291
24,291
2027
-
-
-
-
-
-
-
-
24,291
24,291
2028
24,291
Total
142
284
24,574
48,865
73,156
97,447
121,738
146,028
170,319
194,610
Fator de emissão de uma rede determinada (rede de FE ,a)
Para a rede de FEMO-DD, a estimativa ex-ante, foi calculada a média aritmética de 12 meses em
operação
fatores de emissão de margem, publicados pelo DNA (dados disponíveis para o ano de 2018) 8.
Tabela 4. Fator de Emissão da Margem Operacional para o ano de 2018
MARGEM DE OPERAÇ Ã O
Fator Médio de Emissão (tCO2/MWh)
Ano JAN FEV MAR ABRl MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
2018 0,5419 0,5148 0,5867 0,5905 0,6086 0,5846 0,6052 0,6102 0,6060 0,5997 0,6019 0,6078
MÉ D
IA 0,5582 tCO2/MWh
Para o fator de emissão da margem de construção da rede de FE ,BM, a também foram adotados os
valores do ano de 2017 publicados pelo DNA (dados definitivos disponíveis)9. A LGEBR usará a
versão mais recente dos dados da margem de construção, já que o DNA brasileiro continua
atualizando anualmente sua última versão.
Tabela 5. Ú ltimos dados do DNA brasileiro para a Margem de Construção de Fator de Emissão
(2017)
MARGEM DE CONSTRUÇ Ã O
Fator Médio de Emissão (tCO2/MWh)
8 http://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/textogeral/emissao_despacho.html 9 http://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/textogeral/emissao_despacho.html
http://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/textogeral/emissao_despacho.htmlhttp://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/textogeral/emissao_despacho.html
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MARGEM DE CONSTRUÇ Ã O
2017 0,0028 tCO2/MWh
Para o cálculo do fator de emissão da margem combinada (combinação de operação e margens
de construção) é utilizada uma fórmula de média ponderada, considerando W MO = 0,50 e WMCon =
0,50. Como abordagem conservadora, abaixo apresentamos o fator de emissão calculado com
quatro casas decimais, arredondado para
baixo. Assim, o resultado é:
Tabela 6. Margem combinada para referência (2018)
MARGEM COMBINADA
0,05582 X 0,5 + 0,0028 X 0,5 = 0,2954
2018 0,2954 tCO2/MWh
O fator de intensidade de eletricidade da referência (ECan)
Para o cálculo ex-ante as reduções de emissões, a abordagem 1 será usada para calcular o fator
de intensidade de eletricidade da referência(ECan) considerando os dados disponíveis do mercado
de aparelhos de ar-condicionado no Brasil.
A abordagem 1 baseia-se no EER dos ar-condicionado de referência em um mercado ou segmento
de mercado. Como os dados de eficiência de todos os modelos de mercado no Brasil estão
disponíveis, a distribuição efetiva de eficiência desses modelos será utilizada. Os dados de
eficiência de todos os modelos de mercado da Rotulagem Nacional de Conservação de Energia do
Brasil são do INMETRO10. Todos os modelos de ar-condicionado e dados de eficiência são referidos
no Apêndice 4 do DDP.
As informações de ar-condicionados de mercado do IMNETRO fornecem fabricante, marca, modelo,
capacidade de resfriamento (BTU/h), taxa de consumo de energia (kWh/mês), horas de operação
anuais e IEE (W/W) de todos os modelos de ar-condicionado de mercado e classificam tipos de ar-
condicionados: janela e split. E fornece um total de 243 informações sobre os modelos de ar-
condicionado do inversor e informações sobre os 812 modelos para os ar-condicionados do tipo
velocidade fixa. A LGEBR utilizará a última versão dos dados do INMETRO, que é para o tipo janela
percebida em 20 de abril de 2017 e para o tipo split percebida em 14 de agosto de 2018. Conforme
exigido pelos dados/parâmetro 8 na Ferramenta RAC, a LGEBR verificou se os dados não têm mais
de três anos a partir da data de início do projeto. O número de dados está abaixo:
Tabela 7. Os ar-condicionados para cada classificação e tipo
TIPO CLASSIFICAÇ Ã O (BTU/h)
0~9.000 9.001~14.000 14.001~20.000 20.001~ Total
INVERSOR 63 63 50 63 239
VELOCIDADE
FIXA 297 206 140 169 812
Total 360 269 190 232 1.051
Para calcular o fator de intensidade de eletricidade da referência (EC an), IEE e dados anuais de
horas de operação do mercado brasileiro de ar-condicionado são necessários. De acordo com a
ferramenta RAC, os cálculos estão abaixo:
𝐸𝐶𝑎𝑛 =ℎ𝑟𝑠𝑦 × 𝛽𝐿
𝐸𝐸𝑅90/80,𝑠
10 O INMETRO é o instituto nacional de metrologia, qualidade e tecnologia (www.inmetro.gov.br)
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Onde:
𝐸𝐶𝑎𝑛 = Fator de intensidade de eletricidade da referência (kWh/ar-condicionado/capacidade de resfriamento/ano)
𝐸𝐸𝑅90/80,𝑦 = 90º ou 80º percentil dos modelos de aparelhos de ar-condicionados de referência, escolhidos do maior para o menor IEE no período de referência
ℎ𝑟𝑠𝑦 = Média anual de horas de funcionamento ou uso (número)
𝛽𝐿 = Fator de carga (proporção)
Tabela 8. O fator de intensidade de eletricidade da referência
TIPO CLASSIFICAÇ Ã O (BTU/h)
0~9.000 9.001~14.000 14.001~20.000 20.001~ UNIDADE
INVERSOR 62,27 62,48 63,92 65,05 kWh/n/kW/ano
VELOCIDADE
FIXA 57,63 57,28 58,15 58,28 kWh/n/kW/ano
90º ou 80º percentual de IEE dos modelos de ar-condicionado de referência (IEE90/80,a)
Para 90º ou 80º porcento de IEE da determinação dos modelos de ar-condicionado, os dados fonte
devem ser seguidos:
(a) banco de dados de Padronização e Rotulagem; (b) Dados de marketing comercial; (c)
Dados dos fabricantes (indústria); (d) rótulos de eficiência no equipamento;
(b) Aplicar procedimentos passo a passo no Apêndice 1 na Ferramenta RAC. Os dados
utilizados não devem ter mais de três anos. Usar a safra de dados mais recente com pelo
menos um ano de duração
De acordo com a Ferramenta RAC, os modelos de ar-condicionado têm uma ampla gama de
tamanhos e classes de eficiência; entretanto, normalmente um pequeno número de fabricantes
(menos de 15) representa mais de três quartos da participação de mercado e em muitos países um
ou dois fabricantes comandam uma alta participação de mercado. Portanto, o IEE médio ou SEER
desses fabricantes é suficiente, pois é representativo. Além disso, se a eficiência de todos os
modelos principais em um país estiver disponível, a distribuição de eficiência real desses modelos
deve ser usada.
Como mencionado acima, a LGEBR basicamente usará para determinar o IEE de todos os modelos
de mercado no programa de Rotulagem Nacional de Conservação de Energia do Brasil do
INMETRO. A LGEBR usará a distribuição efetiva de eficiência desses modelos, já que é
considerada a eficiência de todos os principais modelos no Brasil. Um inventário do mercado de ar-
condicionados deverá incluir as seguintes variáveis e será referido no Apêndice 4 do DDP:
(a) P – capacidade de refrigeração (kW) de um modelo;
B) IEE – proporção de eficiência energética, capacidade de refrigeração/entrada de potência efetiva
(W/W);
(c) FS/V – velocidade fixa, inversor (variador de velocidade); (opcional);
(d) Capacidade de refrigeração dos aparelhos de ar-condicionado
(e) Consumo de energia por ano de aparelhos de ar-condicionado
De acordo com a ferramenta RAC, o procedimento de medição está abaixo:
PASSO 1 : Classifique os modelos de ar-condicionados no ano a do maior para o menor IEE ou
SEER. Quando os dados de vendas do modo de ar-condicionado estão disponíveis, as unidades
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de ar-condicionado vendidas no período de referência são classificadas do maior para o menor IEE
ou SEER;
A LGEBR utilizará dados de IEE, pois o programa de Rotulagem Nacional de Conservação de
Energia do Brasil mostra apenas o IEE. Além disso, a LGEBR irá identificar, a partir do modelo do
maior IEE, o modelo do menor IEE.
PASSO 2 : Identificar o percentual de 90º e 80º;
A LGEBR identificará o 90º percentil dentre todos os IEE. Devido a isso, as reduções de emissão
serão conservadoras. Os dados do 90th IEE não terão uso por mais de três anos e serão atualizados
continuamente.
Contabilizando a classificação, o 90º percentil de IEE dos modelos de ar -condicionados de
referência é como abaixo:
Tabela 9. 90º percentil de IEE dos modelos de ar-condicionados
TIPO CLASSIFICAÇ Ã O (BTU/h)
0~9.000 9.001~14.000 14.001~20.000 20.001~ UNIDADE
INVERTER
(ROTAÇ Ã O
VARIÁ VEL)
3,56 3,55 3,47 3,41 W th/Welec
ROTAÇ Ã O FIXA 3,28 3,30 3,25 3,24 W th/Welec
Média anual de horas de funcionamento ou utilização (hrs y)
A LGEBR utilizará dados publicados pelo programa de Rotulagem Nacional de Conservação de
Energia do Brasil e seria a opção 1. Como os dados das horas de operação anuais são de todos os
modelos de mercado, considera-se que o valor médio de cada classificação representa todos os
modelos dentro da mesma classificação.
Contabilizando a classificação, os dados médios anuais de horas de operação dos modelos de ar -
condicionado de referência estão abaixo:
Tabela 10. Média anual de horas de funcionamento
TIPO CLASSIFICAÇ Ã O (BTU/h)
0~9.000 9.001~14.000 14.001~20.000 20.001~ UNIDADE
INVERTER
(ROTAÇ Ã O
VARIÁ VEL)
251,93 252,05 252,05 252,05 Horas/ano
ROTAÇ Ã O FIXA 252,04 252,02 251,98 251,77 Horas/ano
Ajuste à estimativa da referência para contabilizar a melhoria da eficiência autô noma devido
à regulação e transformação do mercado(ERa,ajustado);
A eficiência energética dos aparelhos de ar-condicionado no mercado brasileiro provavelmente
aumentará com o tempo devido a intervenções regulatórias e fatores de mercado. Enquanto a
atualização regular do SB (a cada 3 anos ou antes, conforme exigido pela ferramenta RAC)
capturaria a transformação em eficiência, este projeto aplicando os valores de parâmetros em um
SB aprovado precisa realizar ajustes adicionais para que seja conservador. A emissão de referência
ajustada é necessária para que um fator anual de melhoria da eficiência energética autônoma seja
aplicado conforme a equação abaixo:
-
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𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 = 𝐵𝐸𝑦 × (1 − 𝐴𝐸𝐼)𝑣−𝑥
Onde:
𝐵𝐸𝑦,𝑎𝑑𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑑 = As emissões de referência ajustadas, responsáveis pela melhoria autônoma na eficiência energética dos ar-condicionados
𝐴𝐸𝐼 = Fator para contabilizar a melhoria anual da eficiência autônoma (use um valor padrão de 0,02 (2%) para ar-condicionado; quando o SB for atualizado após o prazo
de validade de 3 anos, os dados reais de mercado usados para a atualização
poderão ser usados para determinar o aumento anual de eficiência em vez dos
valores padrão)
𝑣 − 𝑥 = Diferença de anos desde que o último SB válido seja aprovado
𝑣 = Ano do período de crédito
𝑥 = Ano do histórico em que o último SB válido foi aprovado
Os resultados são os seguintes;
Tabela 11. Emissões de referência ajustadas para eficiência de energia(tCO2e)
Vintage Ano do projeto
Ano 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
2019
136
136
136
136
136
136
136
136
136
136
2020
-
134
134
134
134
134
134
134
134
134
2021
-
-
23,805
23,805
23,805
23,805
23,805
23,805
23,805
23,805
2022
-
-
-
23,329
23,329
23,329
23,329
23,329
23,329
23,329
2023
-
-
-
-
22,862
22,862
22,862
22,862
22,862
22,862
2024
-
-
-
-
-
23,805
23,805
23,805
23,805
23,805
2025
-
-
-
-
-
-
23,329
23,329
23,329
23,329
2026
-
-
-
-
-
-
-
22,862
22,862
22,862
2027
-
-
-
-
-
-
-
-
23,805
23,805
2028
23,329
Total
136
270
24,075
47,404
70,266
94,071
117,400
140,262
164,067
187,396
Cálculos de referência para emissõ es de refrigerante em novas vendas de ar-condicionados
(ERREF,a);
De acordo com o “AM0120: Refrigeradores e ar-condicionados com eficiência energética - Versão
01.0”, somente as emissões de refrigerante de referência (vazamentos físicos de refrigerantes) dos
ar-condicionados de referência são elegíveis. Apenas as emissões evitadas de HFCs são elegíveis
sob esta metodologia, ao passo que as emissões evitadas de HCFC são inelegíveis. As emissões
de referência do refrigerante são elegíveis para inclusão somente quando a penetração de ar-
condicionado que usa refrigerantes sem ODP e baixo PAG no país anfitrião é inferior a 20%, ou
seja, a parcela de ar-condicionado que usa o refrigerante em questão está abaixo de 20% de todos
os aparelhos de ar-condicionados.
-
CDM-PDD-FORM
Versão 10.1 Página 31 de 75
O gás refrigerante do projeto é identificado como R32, que é amplamente conhecido como um
refrigerante substituto para R410a e R22 em ar-condicionados existentes. O gás refrigerante R32
tem um PAG(677) muito menor em comparação com R410a(1924) e R22(1760). A participação de
mercado dos ar-condicionados do projeto que estão usando o gás refrigerante(R32) no mercado de
ar-condicionados do Brasil é quase zero, já que a maioria dos ar-condicionados existentes no Brasil
usa R410a e R22, que não são PDO, mas com maior PAG que R32. Os dados de participação de
mercado para todos os modelos de ar-condicionados no Brasil são referidos no Apêndice 4 do DDP.
Calcule as emissões de referência de refrigerantes em ar-condicionado usando a seguinte equação.
𝐵𝐸𝑅𝐸𝐹,𝑦 = ∑ 𝑛𝑗,𝑦 × (𝑆𝑅𝐶𝐹 × 𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗)
𝑗
× 𝐿𝑎𝑣𝑟
Onde:
𝐵𝐸𝑅𝐸𝐹,𝑦 = Emissões de referência no ano a (tCO2e)
𝑆𝑅𝐶𝐹 = Fator de carga de refrigerante específico, conforme determinado usando a seção 4.4 da ferramenta RAC (tCO2e/kW)
𝑛𝑗,𝑦 = Número ou modelo de ar-condicionado j introduzido pela atividade do projeto no ano a
𝑃𝑐𝑎𝑝,𝑗 = Capacidade de refrigeração do modelo de ar-condicionado do projeto j (kW)
𝐿𝑎𝑣𝑟 = Taxas médias de vazamento físico de refrigerantes nos ar-condicionado do projeto no ano a conforme determinado usando o TOOL28: Cálculo de emissões de
referência, projeto e vazamento a partir do uso de refrigerantes.
Os resultados são os seguintes;
Tabela 12. Emissões de referência para refrigerantes(tCO2e)
Vintage Ano do projeto
Ano 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029