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FICHA TÉCNICA

Propriedade: Freguesia de Vermoil

Direção: Patrícia Pimenta Gaspar

Impressão: Quilate - Artes Gráficas, Lda.

Periodicidade: Trimestral

Tiragem: 900 Exemplares

Depósito Legal: 246512/06

Versão online em: www.jf-vermoil.pt

Colaboradores desta edição:

Adelino Bento

Alda Mota

André Mota

Associação Dadores Sangue Outeiro da Ranha

Associação Desportiva da Ranha

Associação Vizinhos e Amigos Matos da Ranha

Atlético Clube de Vermoil

BTTralhos

Catequese dos Matos da Ranha

Catequese de Vermoil

Centro Social Júlio Antunes

Comissão de Festas do S. Coração de Jesus

David Mendes

EB1 dos Matos da Ranha

EB1 do Outeiro da Ranha

EB1 de Vermoil

Emanuel Costa

Eugénio Mendes

Filipe Leitão

Helder Branco

Ilídio Manuel da Mota

Irmã Maria Jacinta Marques

Irmão Valentim Rodrigues

Isabel Mota

Ismael Costa (Free Runners)

Jardim de infância de Vermoil

Leonel Francisco

Leonel Mendes

Manuel Neto

Manuel Sobreiro Ferreira

Padre Orlandino Barbeiro Bom

Rui Neto

Sociedade Filarmónica Vermoilense

Telmo Santos

Editorial

Na última edição iniciava o meu editorial com a frase: “Eis-nos chegados ao Outono.” Agora, em início de abril, podia dizer: Eis-nos chegados à Primave-ra!, mas a chuva que cai, o vento que sopra e o frio que se sente leva-me a pensar que estamos ainda num rigoroso Inverno. Recordo-me de quando era criança e de como as estações do ano estavam tão bem vincadas e defini-das e facilmente percebíamos que estávamos na Primavera, com os dias mais soalheiros, o desabrochar das flores e o chilrear dos pássaros.

A Natureza está a mudar muito! Tanto que no mês de janeiro, o mau tempo deixou o seu rasto um pouco por todo o país, e Vermoil não foi exceção.

Nesta altura, sentiu-se a entrega de algumas pessoas. O Presidente da Jun-ta - Ilídio Mota - foi incansável e só parou depois de se ter assegurado de que todas as habitações tinham, finalmente, energia elétrica. Nestes dias pode ver-se no facebook elogios à sua pessoa, pela sua forte entrega e dedicação! OBRIGADA!

Vermoil tem de facto pessoas boas e solidárias! A Comissão Social da Fre-guesia vai sentindo isso. Ainda que com pequenas iniciativas, as pessoas vão estando dispostas a contribuir e assim podemos fazer chegar a ajuda a quem mais precisa!

Vermoil tem pessoas com garra! Filipe Leitão assume agora os comandos da Sociedade Filarmónica Vermoilense, tendo consigo uma equipa de con-fiança, com espírito de missão. Votos de muito sucesso!

Vermoil tem campeões! Os atletas do Atlético Clube de Vermoil fizeram história com as equipas feminina e masculina ao participarem na fase final do Campeonato de Clubes em Pista Coberta. E ficaram entre as 15 melhores equipas do país! Parabéns.

Vermoil tem pessoas empreendedoras! David Mendes, professor de Histó-ria que se viu desempregado, não cruzou os braços. Pôs mãos à obra e criou um jogo sobre a História de Portugal - QUINTO IMPÉRIO! O Notícias de Ver-moil entrevistou-o!

Vermoil tem de facto história! E a Associação Desportiva da Ranha é exem-plo disso. Muitas vezes não se tem a noção do que é fazer parte de um proje-to, do que é o amor à camisola, do que é viver o futebol. Eugénia Mendes faz-nos um lindo retrato dos 36 anos de vida da ADR em forma de homenagem! Parabéns ADR.

Vermoil e todo o mundo cristão tem o Papa Francisco I que me parece ser uma grande lufada de ar fresco, pela humildade, serenidade e fé que trans-mite. Oxalá Deus o guie e o abençoe e possamos nós seguir o seu exemplo, quando olhamos para o próximo, sorrindo, dando a mão, abraçando!

Fique bem!

Até à próxima.

Patrícia Gaspar

[email protected]

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No passado dia 19 de janei-

ro, a região centro foi atingi-

da por uma “ciclogénesis

explosiva”, situação meteoro-

lógica extrema com ventos

muito fortes e grande precipi-

tação, à qual foi dado o nome

de “Gong”.

A freguesia de Vermoil não

escapou às forças da natureza

e demorou cerca de uma

semana para restabelecer

alguma da normalidade.

Entre muitas árvores caí-

das, estradas e caminhos

intransitáveis, cabos de ele-

tricidade cortados, sinais de

trânsito dobrados, telhados

destruídos, muitas foram as

habitações e empresas que

ficaram sem energia elétrica,

sem o abastecimento de água,

vendo também as comunica-

ções telefónicas, móveis e

internet interrompidas, nal-

guns casos mais do que uma

semana.

Narciso Mota, presidente

da Câmara Municipal de

Pombal, perante esta situação

que assolou todo o concelho

de Pombal, lamentou a falta

de meios de comunicação

fixos e móveis, quer dos ope-

radores privados de teleco-

municações e lamentavel-

mente do próprio Sistema

Integrado de Redes de Emer-

gência e Segurança de Portu-

gal. “Notámos também a

falta de uma entidade nacio-

nal coordenadora na gestão

da crise, que liderasse a ação

prestimosa dos nossos bom-

beiros ou das nossas forças

de segurança. Notámos a

ausência duma voz amiga e

solidária com responsabilida-

de tutelar, que nos perguntas-

se se estávamos bem ou se

precisávamos de ajuda por

parte de quem tem a respon-

sabilidade de governar um

território maior que o nosso.”

Além disso, o edil lamen-

tou a impreparação da EDP

para acudir a situações de

e me r g ê n c i a n a c i o n a l ,

demonstrando a perda de

capacidade de resposta às

necessidades de abastecimen-

to em tempo de crise.

Por outro lado, Narciso

Mota enalteceu o trabalho de

todas as freguesias na sua

disponibilidade total junto

das populações.

Ilídio Manuel da Mota,

presidente da Junta de Fre-

guesia de Vermoil, esteve

desde o primeiro minuto na

linha da frente, não tendo

parado até a última habitação

da freguesia ver o forneci-

mento da energia elétrica

restabelecido, tendo contado

com o apoio dos voluntários

das Brigadas de 1ª Interven-

ção e Proteção Civil da Fre-

guesia de Vermoil, com a

ajuda de muitos populares,

com pessoal e equipamentos

do Município de Pombal e da

Freguesia de Vermoil.

Ilídio Manuel da Mota

lamentou o grande prejuízo

na floresta, que comparou a

“um verdadeiro cenário de

guerra com milhares de árvo-

res abatidas.”

Similarmente ao autarca de

Pombal, o autarca vermoilen-

se, considerou que os maio-

res transtornos foram senti-

dos pela falta de energia, que

em muitos casos demorou

sete dias a ser reposta, o que

causou prejuízos a empresas

e tornou dramática a vida de

muitas famílias. Referiu ain-

da que a “EDP não conseguiu

gerir bem o trabalho de rea-

bastecimento da energia,

tendo esquecido populações

inteiras, com as reparações

na baixa tensão, que foram

realizadas em poucas horas,

após a pressão feita pela

população e pela Junta de

Freguesia.”

Ilídio Manuel da Mota con-

clui que perante o que se

passou, “ficou demonstrada a

força da natureza e a nossa

vulnerabilidade perante a

mesma. Esta vulnerabilidade

tem de ser minimizada: com

o corte de árvores e criação

de zonas de proteção em

infraestruturas como: IC2;

principais vias de comunica-

ção; linhas de alta e média

tensão; tanques de água;

infraestruturas de comunica-

ção; habitações e empresas;

entre outros.”

Tempestade GONG passou pela freguesia de Vermoil

“...ficou demonstrada a força da natureza e

a nossa vulnerabilidade perante a mesma.”

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A Palavra do Presidente

Quanto maiores são os desafios, maior é a força para lhes fazer face e para os vencer!

Acho que isto assenta que

nem uma luva ao povo ver-moilense, os exemplos são muitos e encontram-se na atividade recente da nossa freguesia, se não vejam:

Tempestade de Gong Em 19 de janeiro, a nossa

freguesia é assolada por uma tempestade com ventos for-tíssimos que derrubaram milhares de árvores na nossa floresta, levantaram telhados, deixando-nos sem energia elétrica por sete dias e sem comunicações. Praticamente todas as estradas ficaram intransitáveis… mas muitos populares e os voluntários da proteção civil da freguesia de Vermoil, de imediato se colo-caram ao serviço da comuni-dade e removeram as árvores das vias. Sem este espirito, sem esta vontade, segura-mente que estaríamos vários dias com as estradas impedi-das por árvores, o que torna-ria mais difícil a volta à nor-malidade.

Filarmónica Vermoilense Ao recordarmos toda a his-

tória da filarmónica Vermoi-lense, verificamos a impor-tância cultural que esta insti-tuição tem para a nossa fre-guesia. Muito têm feito as diversas direções ao longo de mais de um século da sua existência. Mas o desafio de fazer algo mais, de dar um salto qualitativo e de tornar ainda mais importante a nos-sa Filarmónica, juntou um grande grupo de jovens e no passado sábado tomou posse

a nova direção, liderada por Filipe Leitão. Pelas provas que estes já têm dado noutras associações, estou certo que a Filarmónica vai dar um gran-de salto e a todos nos vai orgulhar.

Associação Desportiva da

Ranha Este clube, que agora feste-

jou 36 anos de existência, consegue vencer e ultrapas-sar a crise que se está a fazer sentir noutros da mesma modalidade. E, porquê? Por-que tem uma direção que trabalha e se dedica ardua-mente para formar e acompa-nhar crianças e jovens, com condições únicas num dos melhores estádios do conce-lho de Pombal. Fico muito feliz pelas vitórias que têm conseguido, não só na verten-te desportiva, mas principal-mente pela vitória na exce-lente atividade que têm e por conseguirem reunir nos seus planteis, jovens e crianças de toda a freguesia e de fregue-sias vizinhas, coisa que há uns anos era uma autêntica utopia, dadas divisões absolu-tamente estéreis.

Quinto Império David Mendes, o jovem ver-

moilense a quem a Junta de Freguesia lançou o repto de criar o Museu João de Barros, que é hoje uma realidade, onde está a Alma do povo vermoilense, surpreendeu agora tudo e todos com a criação do jogo didático, sobre a história de Portugal: O Quinto Império. Encontran-do-se desempregado, não baixou os braços, pôs a sua criatividade a trabalhar, con-seguiu reunir apoio junto de familiares e algumas institui-ções e aí está o resultado - o enorme sucesso de um jogo que tem atraído todos os por-tugueses e que se encontra à venda nas lojas mais impor-

tantes, por todo o país. Festas Religiosas Há 10 anos, era muito difícil

encontrar voluntários para a organização das festas reli-giosas, habituais no mês de agosto, como a Festa do Sagrado Coração de Jesus. Ora encontrado o novo mode-lo dos organizadores, por grupos de lugares, estas fes-tas têm crescido de ano para ano, com iniciativas que se estendem durante todo o ano. Os resultados têm sido exce-lentes e o bairrismo está no auge! Sente-se uma excelente convivência e muita amizade entre todos.

Muitos outros exemplos poderia dar, mas o que é facto e patente é que muitos são os cidadãos que cada vez mais se disponibilizam para a cau-sa comunitária e procuram dar a volta à crise. Bem como, particularmente, procuram criatividade para vencer, não baixando os braços e lutando com esperança para que a nossa geração viva melhor e deixemos melhores condições para os vindouros, isto apesar de todas as dificuldades que a cada dia nos aparecem. Não podemos esperar que outros o façam por nós, muito menos agora!

Novo Site da Freguesia de

Vermoil Dentro de poucas semanas

vai ser apresentado o novo sitio na internet da freguesia de Vermoil. Mais dinâmico, com mais informação, mais apelativo e que permitirá interação com as redes sociais. O atual site foi consi-derado o 2º melhor site de Portugal ao nível das fregue-sias, em 2007. Com o novo pretendemos que ele seja mais útil e que mantenha todos os vermoilenses mais informados em tempo real, do que por cá se passa.

Educação/Centro Escolar para a Freguesia de Ver-moil

Na Carta Escolar do Conce-lho de Pombal consta um centro escolar para a fregue-sia de Vermoil. Segundo os planos deveria ter sido inicia-do em 2012 e concluído em 2013, no entanto tal não aconteceu. A Carta Escolar foi pensada há mais de 6 anos e o projeto da altura pouco tem a ver com a realidade atual. Basta ver que há quatro anos tínhamos 210 alunos nas escolas de Vermoil e agora temos 130. Sente-se a demo-grafia a baixar, com a emigra-ção e com a queda da taxa de natalidade. Apesar das boas condições das escolas e das taxas de ocupação serem razoáveis, os edifícios não apresentam as características de outros mais modernos e atuais. Quanto às taxas de ocupação, sendo razoáveis, obrigam a que numa mesma turma sejam lecionados anos diferentes. Certamente que estes dois fatores influenciam negativamente, ou pelo menos de maneira diferente a educação das nossas crianças. Assim, todos os vermoilenses estão convidados a participar e a dar o seu contributo no debate que a Junta de Fregue-sia de Vermoil, vai promover no próximo dia 20 de abril, pelas 21h00, no Salão Paro-quial de Vermoil.

Na minha perspetiva a construção de um Centro Escolar na Freguesia de Ver-moil é um dos maiores desa-fios na nossa atualidade, por isso necessitamos de toda a força para vencer e conseguir a sua construção, junto do Município de Pombal e do Ministério da Educação. É uma obra estruturante e que pode fazer a diferença na sustentabilidade e no futuro da nossa freguesia!

Ilídio Manuel da Mota

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Caros Vermoilenses, Não posso deixar de expressar a minha satisfação pela decisão esperada de

manutenção da nossa freguesia. Depois da mobilização generalizada na defesa da nossa identidade é bom sentir que valeu a pena, pelo que estamos todos de para-béns. Mas este facto acresce as nossas responsabilidades, estando assim obrigados ao reforço da nossa identidade, cimentando a união entre todos os polos da fre-guesia.

Para aqueles lugares vizinhos que demonstraram o seu interesse em integrar a freguesia de Vermoil, tendo em conta a proximidade e a utilização da maior parte dos nossos serviços, aqui vai mais uma vez a minha solidariedade e empenho para que tal venha a acontecer no mais curto espaço de tempo.

Tenho feito aqui nesta coluna frequentemente referência às nossas coletividades e às pessoas que se dedicam a elas, isto porque sou mais um daqueles que dá mui-ta importância às pessoas que nos rodeiam, sobretudo aquelas que dedicam muito do seu tempo em prol do bem comum nas nossas comunidades.

Sei que repito isto inúmeras vezes, mas mesmo assim sou tentado a deixar aqui mais dois testemunhos dessa envolvência humana.

Vou referir-me em primeiro lugar a todas as pessoas que se têm envolvido, ano após ano, na organização das festas anuais do Sagrado Coração de Jesus. O atual modelo de organização por lugares (cinco grupos de lugares) foi pensado como forma de não se repetirem as mesmas pessoas todos os anos. Como observador atento não tenho dúvida que está a revelar-se uma fórmula de sucesso. Iniciámos bastante bem há quatro anos e estamos este ano no último grupo de lugares, e pelo que temos visto será o melhor grupo de lugares, pelo número de pessoas envolvidas, pela capacidade de iniciativa, pela quantidade de iniciativas e pela qualidade das iniciativas.

É importante verificar que é a partir das comissões de festas que se têm revelado muitas pessoas para o serviço em prol da comunidade. Porque tudo isto dá muito trabalho, exige muito esforço e dedicação, aqui vai o meu singelo agradecimento para todos os que se têm envolvido nesta missão.

A minha segunda referência vai para a Comissão Social da Freguesia de Vermoil, mais um excelente exemplo de dedicação de tanta gente a uma causa nobre na nossa comunidade, ou seja o apoio caritativo e social às pessoas carenciadas da nossa freguesia e que grande trabalho este grupo de homens e mulheres têm feito. Bem hajam por essa dedicação ao bem estar dos outros.

Uma referência especial neste artigo para a Sociedade Filarmónica de Vermoi-lense, que acabou de eleger os seus órgãos sociais para um novo mandato. Os meus parabéns ao presidente cessante Mário Domingues e toda a sua equipa, pelo trabalho desenvolvido e espírito de missão demonstrado.

Aos novos órgãos sociais liderados pelo Filipe Leitão, votos de muito sucesso, pois empenho e dedicação sei que não irão faltar, dado que estamos perante um conjunto de pessoas com provas dadas no trabalho comunitário. Porque esta é a coletividade mais representativa da nossa freguesia, com forte ligação às fregue-sias vizinhas, as responsabilidades são acrescidas, mas seguramente que a nova equipa diretiva irá ter isso em conta.

Manuel Sobreiro Ferreira

A Mensagem do Presidente da Assembleia

“isto porque sou mais um

daqueles que dá muita impor-

tância às pessoas que nos

rodeiam, sobretudo aquelas

que dedicam muito do seu

tempo em prol do bem

comum nas nossas comunida-

des”

“aqui vai mais uma vez a

minha solidariedade e empe-

nho para que tal venha a

acontecer no mais curto espa-

ço de tempo”

“Aos novos órgãos sociais

liderados pelo Filipe Leitão,

votos de muito sucesso, pois

empenho e dedicação sei que

não irão faltar”

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Assembleia de Freguesia aprovou orçamento para 2013 A 28 de dezembro, a

Assembleia de Freguesia de

Vermoil reuniu para discutir

o orçamento de 2013, entre

outros assuntos propostos a

discussão.

Fazendo uma retrospetiva

pelos orçamentos dos anos

anteriores, desde que o atual

executivo tomou posse

(outubro 2006), verifica-se

que o orçamento votado

(397.400,00€) para este ano

financeiro é um dos mais

baixos deste executivo, o que

se justifica “pelo facto de as

obras de maior envergadura a

fazer na freguesia de Ver-

moil, se realizarem de igual

modo, contudo o executivo

conseguiu que as mesmas

fossem adjudicadas direta-

mente pelo Município de

Pombal, em vez de serem

realizadas por administração

direta da Junta, como tem

vindo a acontecer”, refere

Ilídio Manuel da Mota.

Contudo, e como é possí-

vel perceber através do gráfi-

co, desde que o atual executi-

vo tomou posse os orçamen-

tos foram sempre superiores

aos anteriores e a percenta-

gem de execução foi sempre

mais próxima do previsto.

A Assembleia aprovou por

unanimidade a tabela de pre-

ços, mantendo-se todos os

valores iguais aos do ano

transato, à exceção do valor

de concessão de terrenos no

cemitério da Ranha de São

João que aumentou para

750,00€, estando agora igual

ao valor nos dois outros

cemitérios da freguesia.

A próxima assembleia rea-

lizar-se-á no final de abril,

sendo afixados editais pela

freguesia dando conta da data

e dos assuntos a serem discu-

tidos.

Em Vermoil, as assem-

bleias têm-se pautado pela

pouca adesão dos populares,

tendo-se verificado que quan-

do há questões mais sensíveis

e que tocam as pessoas, estas

participam em massa nas

reuniões de assembleia, tal

como se verificou nas assem-

bleias extraordinárias que se

realizaram no último trimes-

tre de 2012, onde o tema

principal era a reorganização

administrativa territorial

autárquica (notícia abaixo).

Reorganização Administrativa Territorial Autárquica

VERMOIL MANTÉM-SE COMO FREGUESIA! A discussão acerca da agre-

gação/extinção das fregue-

sias, conforme a lei 22/2012,

de 30 de Maio da Reorgani-

zação Administrativa Territo-

rial Autárquica, trouxe

momentos à freguesia de

Vermoil jamais vistos, tal

como a união das pessoas. A

freguesia durante muitos

anos teve Vermoil de um

lado, e os Matos da Ranha e

a Ranha do outro lado, estan-

do presentes rivalidades já

antigas e até mesmo um sen-

timento de posse relativo ao

que é seu e de não pertença à

freguesia no seu todo. Talvez

por isso, a união dos vermoi-

lenses em torno da manuten-

ção da freguesia tenha sur-

preendido tantas pessoas.

Primeiro, foi o salão paro-

quial de Vermoil que encheu,

no dia 2 de outubro, para se

assistir a uma sessão de

esclarecimento (conforme

noticiado na edição anterior

do NV), e posteriormente a

assembleia extraordinária,

realizada a 23 de novembro,

no salão nobre da Junta de

Freguesia.

A 16 de janeiro de 2013, o

Presidente da República,

Cavaco Silva, promulgou a

lei sobre a Reorganização

Administrativa do Território

das Freguesias. Para a fre-

guesia de Vermoil foi uma

ótima notícia, uma vez que se

manterá independente como

freguesia, mas outras fregue-

sias do concelho de Pombal,

apesar das suas lutas, viram o

seu destino alterado, nomea-

damente: Albergaria dos

Doze, Santiago de Litém e

São Simão de Litém, que

serão agregadas numa única

freguesia, tal como Ilha, Guia

e Mata Mourisca.

Por concretizar, continua

ainda a vontade dos habitan-

tes dos lugares da “borda”

para fazerem parte da fregue-

sia de Vermoil. Esta será

ainda uma luta com mais

história e certamente mais

futuro.

Ilídio Manuel da Mota,

referiu em Assembleia de

Freguesia, que se a Assem-

bleia da República se decidir

pela passagem desses mes-

mos lugares para a freguesia

de Vermoil, esta decisão será

pacificamente aceite.

A Assembleia de Freguesia de Vermoil deixou bem claro ser a favor da vontade da Comissão de Cidadãos dos lugares da

“borda” que luta pela passagem dos seus lugares para a freguesia de Vermoil.

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Sociedade Filarmónica Vermoilense FILIPE LEITÃO É O NOVO PRESIDENTE

Realizou-se no passado dia

23 de março a Assembleia

Geral Extraordinária da

Sociedade Filarmónica Ver-

moilense que aprovou por

unanimidade os novos corpos

sociais para o biénio

2013/2015.

Filipe Leitão assume agora

a presidência da mais antiga

instituição de Vermoil, sendo

a sua equipa composta pelos

seguintes elementos: Manuel

Sobreiro Ferreira, Albano

Fragoso Mendes e Fernando

Gaspar Botas que fazem par-

te da Assembleia; Luís

Manuel Gaspar Ferreira,

Daniel Gameiro Francisco e

Célia Gaspar Ferreira que

constituem o Conselho Fis-

cal. Na direção estão Filipe

Manuel Silva Leitão, Helder

Filipe Domingues Gonçalves,

Leonel Mendes Francisco,

Priscila Alexandre Santos,

Patrícia Isabel Oliveira Antu-

nes, Maria Helena Moreira

Soares Lourenço, Rita

Manuela Pinto, David

Miguel Santos Mendes, Fer-

nando Gameiro da Ponte,

Paulo Sérgio Simões Rodri-

gues, Gilberto Ferreira Mar-

garido, Fernando Marques

Leitão, Adelino Ferreira

Simões, Ricardo Branco

Gonçalves e Filipe José Pato-

leia Grilo.

Filipe Leitão refere que

usou três critérios na escolha

desta equipa: as carências da

Filarmónica e o encontrar as

pessoas certas para suprirem

essas mesmas carências;

serem pessoas da sua con-

fiança, e por fim serem pes-

soas com gosto pelo associa-

tivismo e com o espírito de

missão. “Acredito muito nes-

ta equipa”, revela o novo

presidente da Sociedade

Filarmónica Vermoilense.

Músico desde os 12 anos de

idade, Filipe Leitão decidiu

dedicar-se a esta instituição

porque “acho que chegou a

altura de dar o meu contribu-

to além de músico.”

Considera fundamental

criar vários departamentos,

com as pessoas certas para

cada um, de modo a fazerem

um trabalho mais produtivo,

beneficiando assim a institui-

ção.

Acima de tudo ambiciona

uma maior harmonia e empa-

tia entre as várias secções da

SFV e criar uma melhor arti-

culação entre a Escola de

Música e a Banda.

A prioridade máxima é “a

obra que menos se vê: a repa-

ração do telhado da sede.”

Uma das obras mais onerosas

e menos visível, mas essen-

cial.

Tradição cumpriu-se em Vermoil com Procissão do Senhor dos Passos Foi no passado dia 24 de

março que celebrámos mais

uma festividade do “Senhor

dos Passos” de IGREJA

CHEIA.

Na nossa Paróquia de Ver-

moil, esta tradição realiza-se,

pelo menos desde os finais

do Século XIX, confirmou o

Padre Américo Ferreira, uma

vez que o restauro da Talha

dourada do Senhor dos Pas-

sos foi feita nessa altura, por-

tanto uma tradição e Fé que

se realiza há mais 200 anos!

Este ano o sacerdote convi-

dado, foi o Padre João Feli-

ciano. Na sua homília, lançou

-nos um desafio: o de refletir-

mos sobre qual o papel de

cada um de nós, HOJE,

naquela multidão de há dois

mil anos; aquela mesma mul-

tidão que se deixou levar e

crucificou JESUS.

Este ano fomos presentea-

dos com tão generoso grupo

de crianças: anjos, muitos

ANJOS, Santa Teresinha,

São Francisco, São José,

Nossa Senhora da Conceição,

Nossa Senhora de Fátima,

Nossa Senhora da Pena, Nos-

sa Senhora das Dores, Bom

Jesus de Braga, São João

Evangelista, Santa Isabel,…

elas, as crianças, que conse-

guem ser, já aqui na Terra

uma miragem do Céu, a sua

Pureza, Inocência, o seu Per-

dão e esquecimento imediato,

a sua Confiança, o seu SOR-

RISO.

Ficou uma homenagem,

através de todas aquelas

crianças, aos anjos, aqueles

muitos anjos e santos: uns

que conhecemos, outros que

não chegámos a conhecer,

mas que nos marcam para o

resto da nossa vida, com uma

lágrima que caiu por terra,

mas com um olhar de con-

fiança erguido ao Céu, numa

certeza e confiança em Cristo

a quem tudo é possível, pois

os seus desígnios são inson-

dáveis e o SEU AMOR

EXCEDE O ENTENDI-

MENTO HUMANO, e por-

que não há realidade alguma

verdadeiramente humana que

não encontre eco no Seu

coração!

CRISTO RESSUSCITOU!

ELE ESTÁ CONNOSCO!

CRISTO VIVE, ALELUIA!

Isabel Mota

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CSF mantém a sua missão: APOIAR AS FAMÍLIAS MAIS CARENCIADAS A Comissão Social da Fre-

guesia de Vermoil (CSF)

reuniu no passado dia 24 de

novembro, onde foi feito um

levantamento das necessida-

des das famílias mais caren-

ciadas da freguesia e foram

igualmente propostas algu-

mas iniciativas para a anga-

riação de fundos.

Durante a época natalícia

foram vendidos postais de

Natal, elaborados pelas crian-

ças das escolas do 1º ciclo e

dos jardins de infância da

freguesia. Durante algumas

semanas estiveram à venda

números no balcão da Junta

de Freguesia, tendo sido sor-

teados dois cabazes, um na

Junta de Freguesia de Ver-

moil e outro na Associação

de Vizinhos e Amigos dos

Matos da Ranha, sendo que a

contemplada em Vermoil foi

Estela Sofia Gaspar Neves,

do Outeiro da Ranha (foto).

Desde dezembro estão à

venda também na sede da

freguesia o jogo Quinto

Império, criado pelo vermoi-

lense David Mendes, sendo

que uma percentagem reverte

a favor da CSF. O mesmo

acontece com a venda co

livro Vermoil - Retalhos da

Sua História, da autoria do

Padre Américo Ferreira.

Quem normalmente se diri-

ge aos serviços da Junta de

Freguesia também já se aper-

cebeu da venda de bolos

caseiros. Uma vez por sema-

na, um dos membros voluntá-

rios da CSF oferece um bolo

para estar à venda, a 0,50€ a

fatia.

Todas estas receitas rever-

tem a favor da CSF, para

serem devidamente encami-

nhadas com obras e/ou outros

apoios às famílias com mais

necessidades e carências da

freguesia.

No Natal, realizou-se uma

campanha de recolha de bens

alimentares, sendo que a CSF

contou com a colaboração de

alguns espaços comerciais da

freguesia e, obviamente, com

a solidariedade de todos

aqueles que contribuíram.

Desta forma, a Junta de Fre-

guesia de Vermoil entregou

20 cabazes a famílias de Ver-

moil e dos Matos da Ranha,

uma vez que os cabazes no

Outeiro da Ranha foram dis-

tribuídos pelo grupo de

jovens da Ranha.

Entretanto, a CSF criou

uma página no facebook,

onde vai dando conta das

suas iniciativas e onde apela

também à colaboração de

todos os que se queiram jun-

tar. Todos os apoios são bem

-vindos, desde donativos,

mão-de-obra voluntária, tem-

po, bens materiais, géneros

alimentares,...

O momento que se atraves-

sa atualmente é de facto difí-

cil e conturbado, mas a soli-

dariedade em prol dos mais

desfavorecidos deve ser sem-

pre um valor presente em

cada um de nós.

As condições em que tem

vivido uma vermoilense são

de tal forma degradantes que

até técnicos da EDP sentiram

a necessidade de alertar o

Presidente da Junta de Fre-

guesia.

Após o alerta, a Junta de

Freguesia pediu apoio às

técnicas da Ação Social do

Município de Pombal, as

quais colaboraram de imedia-

to. Em estreita parceria com

o presidente da Junta, desen-

volveram as diligências

necessárias para levar a cabo

as ações imprescindíveis para

que esta cidadã viva em con-

dições dignas, quer a nível da

sua saúde psíquica e física,

quer a nível de condições de

habitabilidade da sua resi-

dência.

No que concerne às obras

da habitação, procurou-se

uma solução prática e com

custos reduzidos, aproveitan-

do apenas uma parte da gran-

de casa, prevendo uma zona

de conforto com tudo e ape-

nas o que é útil e essencial,

para uma manutenção econó-

mica, proporcionando todas

as necessidades básicas, com

facilidade de mobilidade.

O Sr. Adelino Silva (em

representação do Centro

Social Júlio Antunes), em

estreita parceria com a Junta

de Freguesia de Vermoil, têm

desenvolvido todos os conta-

tos necessários e acompanha-

do as obras de recuperação

da habitação, que já foram

iniciadas e em breve estarão

concluídas.

A obra foi adjudicada e

será totalmente suportada

pela sua proprietária, com o

seu conhecimento e dos

familiares mais próximos,

bem como do Centro Social

Júlio Antunes, já que esta

cidadã é utente dos seus ser-

viços há vários anos e ao

qual, de algum modo, tem

estado entregue.

“O objetivo da requalifica-

ção da habitação é proporcio-

nar e garantir as condições

básicas a que qualquer ser

humano deve ter direito, de

modo a preservar a sua inte-

gridade física e bem-estar”,

refere o autarca vermoilense.

A par da requalificação da

habitação espera-se que as

entidades de saúde façam o

necessário acompanhamento

a nível psicológico e psiquiá-

trico, no sentido de tornar a

vida desta cidadã o mais nor-

mal possível.

VERMOILENSE VIVE EM CONDIÇÕES DESUMANAS

Interior da habitação alvo de obras de requalificação

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119º Aniversário da Filarmónica Vermoilense Decorreu no passado dia 25

de novembro mais um ani-

versário da Sociedade Filar-

mónica Vermoilense, desta

vez o seu 119º.

O dia começou com a habi-

tual missa em memória dos

antigos músicos e dirigentes

já falecidos com a participa-

ção musical da nossa Banda.

Mais tarde realizou-se o

almoço que teve a presença

de aproximadamente 250

sócios o que mostra a gran-

diosidade e o crescimento

que a instituição tem vindo a

revelar durante este longo

percurso. Depois de almoço,

foi a vez de entrar em palco a

nossa mais recente criação: a

Orquestra Juvenil da Socie-

dade Filarmónica Vermoilen-

se que interpretou quatro

pequenas obras, mostrando

já, alguma qualidade de gru-

po. Por fim, seguiu-se a Ban-

da da Sociedade Filarmónica

Vermoilense que deu conti-

nuidade ao espetáculo musi-

cal. No intervalo do seu con-

certo, foram apresentados

mais três elementos novos na

Banda: a Márcia Rodrigues

no clarinete, o Rúben Gamei-

ro no clarinete e o André

Silva no bombardino.

As comemorações encerra-

ram com o apagar das velas e

o habitual bolo de aniversá-

rio.

Audição de Natal Realizou-se mais uma audi-

ção de Natal da Escola de

Música da S. F. V. no passa-

do dia 15 de dezembro, com

a participação das classes de

Fagote, Clarinete, Flauta,

Piano, Oboé, Saxofone,

Trompete, Trompa, Trombo-

ne, Percussão, Violino, Gui-

tarra e Canto. As audições

vão mostrando o registo da

evolução da qualidade dos

alunos da escola e o excelen-

te trabalho que os professores

têm desenvolvido.

Destaque, este ano, para a

disciplina de canto que apre-

sentou uma aluna na audição

e que evidencia a excelente

aposta feita neste naipe.

Leonel Francisco

CORETO’S BAR Em obras de remodelação

Após quatro meses de ati-

vidade, assegurados pela

Comissão de Festas 2013, o

Coreto’s bar sofreu obras,

mas sem comprometer a

abertura semanal, ao domin-

go.

Homens e mulheres, gente

de boa vontade, juntaram-se,

aumentaram o equipamento

do espaço, conferindo-lhe

maior funcionalidade e uma

imagem mais atrativa.

Desde o passado dia 17 de

março, o bar conta com ele-

tricidade e água canalizada,

prometendo uma melhoria

contínua, capaz de dar res-

posta às necessidades dos

seus, já habituais, clientes.

Este espaço abre as portas

todos os domingos, pelas 8h

e, além de oferecer um aten-

dimento muito acolhedor,

por cada uma das quatro

equipas que estão escalona-

das para o efeito, proporcio-

na, a um preço simbólico:

café na púcara (“café d’a-

vó”), galão, chá, moscatel,

ginja em copo de chocolate

(ou não), vinho do porto,

sumos, água, bolos caseiros,

bifanas e outros petiscos.

Visite-nos!

A Comissão de Festas 2013

agradece a quem queira cola-

borar com os seus eventos e

demais iniciativas. Poderão

fazê-lo da forma que acha-

rem mais cómoda; quer atra-

vés de ofertas, em dinheiro,

quer através de produtos

(agrícolas, materiais, etc…).

Comissão de Festas do Sagrado

Coração de Jesus 2013

O Bodo das Castanhas que

se realizou no último fim de

semana de outubro de 2012,

teve um significado especial:

a celebração dos 800 anos da

paróquia/freguesia de Ver-

moil.

As comemorações tiveram

início na sexta feira à noite

com a missa comunitária e o

descerramento da lápide

comemorativa no Núcleo

Museológico João de Barros.

O momento alto da noite

foi a apresentação dos Oito

Séculos de História de Ver-

moil. pelo Professor Dr. Saúl

António Gomes que de uma

forma simples e clara deu a

conhecer muito das origens

de Vermoil.

No sábado realizou-se a

concentração dos Clássicos

de Vermoil e o domingo pau-

tou-se pela enchente de pes-

soas que veio até Vermoil, à

secular feira dos frutos secos.

BODO DAS CASTANHAS COMEMORAÇÃO 800 ANOS

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QUINTO IMPÉRIO - A História de Portugal num jogo

N.V. - Quando e como

surgiu a ideia de criar um

jogo?

D.M. - Enquanto professor

de História, sentia que não

existem no mercado recursos

de apoio para a disciplina, o

que a torna muito teórica

causando muitas vezes o

desinteresse dos alunos.

Comecei então a amadurecer

a ideia de criar um jogo edu-

cativo, daí nasceu o “Quinto

Império” e uma editora que

tem como objetivo desenvol-

ver jogos educativos e fami-

liares sobre História e Cultu-

ra.

N.V. - Como foi todo o

processo? Qual ou quais as

maiores dificuldades que

encontrou?

D.M. - O jogo demorou um

ano a ser criado, mas todo o

processo demorou quase dois

anos. No primeiro ano, eu

não tinha uma ideia bem cla-

ra do que queria desenvolver,

dividia o meu tempo entre o

emprego e participava em

eventos e formações para

jovens empreendedores. Aí

ampliei a rede de contatos e

aprendi a observar o mercado

de forma a detetar oportuni-

dades. Entretanto, quando

fiquei desempregado já tinha

uma ideia clara do que queria

desenvolver. Meti mãos ao

trabalho e dediquei-me a

100% ao desenvolvimento da

ideia. Ao mesmo tempo

comecei a fazer os primeiros

contatos para verificar a acei-

tação, primeiro com o Centro

de Inovação e Transferência

do Saber da Universidade de

Coimbra, depois em concur-

sos para jovens empreende-

dores e por último, junto de

potenciais parceiros como

museus ou monumentos. O

processo foi muito duro, pri-

meiro porque não tinha

nenhum rendimento e este

trabalho, pressupõe gastos

elevados em viagens e esta-

dias por todo o país. Em

segundo, se gastamos muito

tempo em viagens, ficamos

sem tempo para criar, a solu-

ção era criar durante a noite.

90% do “Quinto Império” foi

desenvolvido entre as 23h e

as 5h da manhã, nessas horas

não sentia pressão, nem há

agitação. Com a tranquilida-

de da noite vinha a concen-

tração e a criatividade. Ao

longo destes dois anos, refor-

cei o princípio, de que a

família é a flor mais nobre do

nosso jardim, que devemos

cuidar incessantemente todos

os dias e percebi também,

que Portugal não é um país,

“nem de”, “nem para”

empreendedores. Se havia

alguém capaz de inverter

essa tendência, era o Ministro

Álvaro Santos Pereira, um

pensador com visão estratégi-

ca para o desenvolvimento e

empreendedorismo, contudo,

foi rapidamente abafado

pelos medíocres que nos

governam “lá para Lisboa”.

Neste percurso tenho também

a sublinhar a participação no

concurso nacional de

empreendedorismo Desafio

Ousar, onde entre 282 ideias

de negócio consegui ficar

entre as 10 melhores.

N.V. - Qual o investimen-

to? E como foi o financia-

mento?

D.M. - Bati a muitas por-

tas, desde os “Business

Angels”, passando por gran-

des empresas no sector dos

brinquedos, que não inves-

tem, porque na China é mais

barato. Em Portugal não se

aposta nas Indústrias Criati-

vas, porque os investidores

procuram projetos nas áreas

da farmacêutica ou tecnolo-

gia. Foi um investimento

familiar, investi o pouco que

tinha, e tive do meu lado os

meus pais, que me apoiaram

desde o inico e me acompa-

nharam e patrocinaram na

grande parte dos custos que

iam surgindo. O investimento

da produção do jogo foi pago

pelos meus pais e avô. Estou

a começar do zero, e para

2013 tenho dois objetivos,

começar a pagar o investi-

mento e receber um salário,

já nem me lembro quando

recebi o último, foi algures

em 2011.

David Miguel dos Santos Mendes, nasceu em Coimbra a 4 de

janeiro de 1984. Vive em Vermoil, é licenciado em História pela

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é o criador de

um dos mais recentes jogos da História de Portugal “Quinto

Império”.

O Notícias de Vermoil esteve à conversa com o jovem vermoi-

lense que partilhou connosco como surgiu este projeto e como

tem sido toda a experiência à volta do jogo que já ultrapassa

fronteiras e em breve poderá ter uma aplicação online.

Texto: Patrícia Gaspar

Fotografias: Rui Neto

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N.V. - Como escolheu o

nome “Quinto Império”

para o jogo?

D.M. - O messianismo cor-

re no sangue dos portugue-

ses. Os atletas olímpicos con-

tinuam a escorregar a 50

metros da meta e no futebol,

andebol ou noutro desporto

qualquer, continuamos a per-

der o jogo no último minuto.

Isto acontece porque nos

falta confiança e a determina-

do momento deixamos de ser

competitivos e não acredita-

mos no nosso potencial. Os

portugueses são talentosos,

precisam é de rigor e lutar,

não podemos viver na ilusão

que El-Rei D. Sebastião vai

aparecer numa noite de

nevoeiro para nos salvar. O

nome “Quinto Império” sur-

ge como homenagem a tudo

isto e à crença messiânica do

Padre António Vieira e Fer-

nando Pessoa. Portugal é um

império de aventureiros,

sonhadores e guerreiros e a

prova disso está no jogo.

N.V. - Para quem ainda

não conhece, como define o

jogo que criou?

D. M. - Familiar, divertido

e educativo. É um jogo para

recordar, aprender e sorrir.

N.V. - Onde se pode com-

prar o jogo?

D.M. - Loja online –

www.quinto - imper io .p t ,

Lojas FNAC, El Corte Inglés

e noutros pontos de venda

espalhados pelo país.

N.V. - Entretanto, tam-

bém tem o jogo à venda na

Junta de Freguesia de Ver-

moil, sendo que uma per-

centagem reverte a favor

da Comissão Social. Como

surgiu esta ideia?

D.M. - O desafio foi lança-

do pelo Ilídio Manuel. Quan-

do me falou da ideia não

hesitei em aceitar. Nos dias

difíceis que correm, precisa-

mos de olhar em nosso redor

e perceber que há pessoas

com grandes dificuldades a

precisar de apoio.

N.V. - Qual o balanço que

faz destes meses desde que

o jogo está à venda?

D.M. - Fiz previsões calcu-

listas quanto às vendas na

campanha de Natal porque

precisava de um ponto de

venda forte e não sabia como

encontrar. A entrada na loja

FNAC foi um golpe de sorte.

Fui a uma das lojas FNAC

com o protótipo do jogo per-

guntar se queriam vender, eu

bem sabia que essas decisões

não eram ali tomadas, é tudo

tratado na sede em Lisboa,

mas também sabia que se

conseguisse apresentar o

projeto ao chefe da loja era

provável que ele o recomen-

dasse a Lisboa. E assim

aconteceu. Foi uma grande

ajuda para a campanha de

Natal, onde vendi cerca de

40% da produção e recuperei

50% do capital investido.

Mas não se pode parar, o

“Quinto Império” está muito

longe de ser uma grande

ideia e tem várias lacunas,

uma delas é que não dá para

internacionalizar. Para mim

está a funcionar como um

laboratório de experiências e

este processo de aprendiza-

gem está a dar-me bastante

gozo. Mas é preciso estar

atento, porque cuidar do

“Quinto Império” com a

atual crise, é como levar uma

rosa para o deserto, se não

lhe dermos água todos os

dias, a probabilidade de secar

num dia é de 100%.

N.V. - Foram muitas as

entrevistas em jornais

regionais, nacionais, televi-

são. Estava à espera de tan-

ta recetividade?

D.M. - Percebi desde cedo

que as pessoas se identifica-

vam com o jogo, mas estava

longe de imaginar o

“embate” inicial. Para ser

sincero, de 23 de novembro

(data do lançamento) até 30

de dezembro, as coisas passa-

ram muito rápido e eu não

estava preparado para a rece-

tividade que o jogo teve. Foi

divertido, mas também

importantíssimo para a divul-

gação do produto.

N.V. - Projetos futuros?

D.M. - Promover o jogo,

negociar a distribuição e pro-

por o jogo ao Ministério da

Educação. O “Quinto Impé-

rio” chegou através de uma

empresa de Coimbra, ao Bra-

sil, que pediu uma proposta

para o desenvolver um jogo

com um tema da história

específico escolhido por eles.

Enquanto a proposta está em

análise, estou a trabalhar num

projeto mais simples em par-

ceria com duas empresas, que

será editado no Natal de

2013. Ao mesmo tempo,

estou a rabiscar uma nova

ideia para outro jogo de tabu-

leiro que pretendo lançar no

Natal de 2014.

N.V. - Para quando uma

aplicação online do Quinto

Império?

D.M. - Apesar de haver

uma crescente procura de

jogos de tabuleiro, é impor-

tante estar presente nas novas

tecnologias. O mobile permi-

te chegar ao Brasil, Macau,

Estados Unidos ou França, e

é também uma excelente

forma de fazer negócio.

Tenho tido um bom feedback

de brasileiros e penso todos

os dias nos portugueses que

estão emigrados e gostavam

de jogar "Quinto Império”.

Para já, e pela temática que o

jogo aborda, é arriscado pen-

sar em exportar o jogo tradi-

cional em tabuleiro, por isso,

acedi ao desafio que veio da

Innowadays, empresa sedea-

da em Coimbra, que vai utili-

zar os conteúdos do “Quinto

Império” para desenvolver

uma História e Conceito de

jogo muito diferentes do

“Quinto Império” tradicional

para desenvolver uma aplica-

ção primeiro para android e

numa segunda fase para iOS

(sistema operativo utilizado

pela Apple). Tenho acompa-

nhado o projeto e estou

ansioso por ver o produto

final. Em agosto ou setembro

estará no mercado.

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O espetáculo «A Deman-

da», pelo Teatro Amador de

Pombal (T.A.P.), sobe ao

palco do salão da Socieda-

de Filarmónica Vermoilen-

se, no próximo dia 26 de

abril, sábado, pelas 22h00.

Com encenação de Rui

M. Silva, o espetáculo «A

Demanda» — a partir do

romance «A Demanda de

D. Fuas Bragatela» de Pau-

lo Moreiras (residente em

Vermoil) — conta no elen-

co com as atuações de Bru-

no Cardoso, Catarina Ribei-

ro, Humberto Pinto, Inês

Falcão, Luís Catarro e Rita

Leitão.

«A Demanda» é um

espetáculo que cativa o

espectador do início ao fim,

numa sucessão de peripé-

cias e aventuras que ultra-

passam a nossa imaginação.

Fuas Bragatela nada mais é

que o filho de um mestre

alfaiate de Trancoso que

escolhe para si buscar

"venturas e fortunas". Per-

correndo mundos e fundos

na busca de uma vida

melhor — denominador

comum tanto a esta perso-

nagem do século XIV como

do espectador do século

XXI — ele irá cruzar-se

com os mais diferentes per-

sonagens, viver contrarie-

dades e sortes, aprender a

vida vivendo-a.

E graças a Fuas, todos nós

poderemos sorrir, rir e (re)

descobrir a emoção de ver-

mos em palco alguém que

comunica com a essência

de nós mesmos.

Almoço do Dia da Mãe

5 de maio 2013

Salão Paroquial de Vermoil

A Comissão de Festas do Sagrado Coração de Jesus 2013

vai celebrar o Dia da Mãe, no próximo dia 5 de maio.

A menu será sopa, leitão ou frango assado e as deliciosas

sobremesas e fruta, terminando com um quente café na

púcara.

Preço: Adultos – 12,50€ | Crianças (6-10 anos) – 6,50€ |

Crianças (0-5 anos) – não pagam.

Inscrições: Filipe Leitão

(964365333); Renato Santos (925886689); Telmo Santos

(963108948).

O T.A.P. APRESENTA:

“A Demanda”

O FUTURO DA EDUCAÇÃO EM VERMOIL Participe no debate - 20 de abril de 2013

"A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida." (Séneca)

A propósito da criação de

centros escolares, é possível

ler no site do Ministério da

Educação o seguinte: “O Pro-

grama Nacional de Requalifi-

cação da Rede do 1.º Ciclo do

Ensino Básico e da Educação

Pré-escolar visa garantir a

igualdade de oportunidade de

acesso a espaços educativos de

dimensão e recursos adequa-

dos ao sucesso educativo.

Importa assim, dar prioridade à

reorganização da rede de esco-

las, identificando, num traba-

lho de proximidade com as

autarquias a recuperação ou

construção de estabelecimen-

tos de ensino.”

O polo escolar de Vermoil

faz parte da Carta Educativa

do Município de Pombal. Foi

inclusivamente já aprovada a

sua construção em Assembleia

Municipal e alvo de discussão

em Assembleia de Freguesia,

onde terá sido deliberada a

melhor localização.

Contudo, face à conjuntura

atual (crise socioeconómica,

diminuição da natalidade,

aumento da emigração) justifi-

car-se-á um investimento deste

género na freguesia de Ver-

moil? Deverão fechar-se as

três escolas do 1º ciclo e os

três jardins de infância para

dar lugar a um único edifício

que receberá crianças dos 3

aos 10 anos de idade? Poderão

as atuais instalações da EB1 de

Vermoil ser alvo de requalifi-

cação e de redimensionamento

servindo apenas as crianças do

1º ciclo e mantendo os jardins

de infância tal como estão? Ou

por outro lado, deverá manter-

se tudo igual?

São muitos os cenários, as

questões que se colocam e as

hipóteses. Como tal, a Junta de

Freguesia de Vermoil decidiu

p r o m o v e r u m d e b a t e

“Educação | Demografia |

Centro Escolar – Que futuro

para Vermoil?”. Este espaço

de reflexão vai acontecer no

próximo dia 20 de abril, pelas

21 horas no Salão Paroquial de

Vermoil e é aberto a toda a

comunidade.

Ilídio Manuel da Mota espera

poder contar com a presença

de todos os responsáveis pela

educação dos alunos de Ver-

moil, desde pais, auxiliares,

educadores, professores, repre-

sentantes do Agrupamento

Gualdim Pais, Presidente da

Câmara Municipal de Pombal

e seus vereadores e ainda o

testemunho de alguns presi-

dentes de Junta onde o centro

escolar é já uma realidade.

A educação é do interesse de

todos. APAREÇA!

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A UGT União de Leiria

está a desenvolver uma ini-

ciativa no apoio aos desem-

pregados e jovens à procura

do primeiro emprego. O prin-

cipal objetivo é ajudar na

procura de emprego, na pro-

moção de cursos de formação

profissional com bolsa e sub-

sídio de alimentação e na

procura de empresas que

estejam disponíveis para

aceitar estagiários. Esta ini-

ciativa é complementar às

obrigações que os desempre-

gados têm de cumprir por

imposição do IEFP. A UGT

União de Leiria promove

dois tipos de formação: uma

destina-se a quem esteja

desemprego, inscrito no IEFP

e sem receber qualquer subsí-

dio e decorrerá em horário

laboral; a outra destina-se a

pessoas empregadas e desem-

pregadas e decorrerá em

horário pós-laboral.

Em conjunto com a Junta

de Freguesia de Vermoil,

poderão realizar-se as seguin-

tes formações, na freguesia,

de acordo com o n.º de ins-

crições: Operador (a) de

Informática (Sistemas Opera-

tivos; Sistemas Operativos

Multitarefas; Processador de

Texto; Processador de Texto,

Funcionalidades Avançadas;

Folha de Cálculo); Assistente

Administrativo (a) (Língua

Portuguesa/Técnica de escri-

ta; Acolhimento e Encami-

nhamento; Comunicação

Empresarial, Presencial e

Telefónica; Língua Inglesa/

Técnicas de Escrita); e Téc-

nico (a) de Relações Laborais

(Língua Inglesa, Relações

Laborais – Iniciação; Língua

Inglesa, Relações Laborais –

Desenvolvimento; Língua

Inglesa, Relações Laborais –

Aprofundamento)

Quem estiver interessado

poderá dirigir-se à sede da

Freguesia de Vermoil para

obter mais informações e

proceder à respetiva inscri-

ção.

OPERAÇÃO EMPREGO LEIRIA I

Formação Profissional Gratuita 2013 EM VERMOIL

A Associação de Dado-

res de Sangue do Outeiro

da Ranha propôs-se a

realizar seis recolhas de

sangue em 2013.

A primeira realizou-se,

no primeiro sábado, no

passado dia 5 de janeiro.

Realizaram-se 56 inscri-

ções, das quais 48 dádi-

vas. Ainda que possa

parecer um número

pequeno a equipa ficou

bastante contente, uma

vez que a recolha se reali-

zou a um sábado e foi

mais uma recolha para a

ADSOR, que normalmen-

te realiza por ano cinco.

A segunda recolha

aconteceu no passado dia

24 de fevereiro e contou

com 180 recolhas de 260

inscrições.

Para quem não pode dar

sangue nestas duas

colheitas, terá em 2013,

mais oportunidades para o

fazer na Associação de

Dadores de Sangue do

Outeiro da Ranha. Mar-

que já na sua agenda:

26 de maio

11 de agosto

13 de outubro

8 de dezembro

A Associação de Dado-

res de Sangue do Outeiro

da Ranha em conjunto

com o Serviço de Sangue

e Medicina Transfusional

do Centro Hospitalar e

Universitário de Coimbra

preveem para 2013 a ins-

crição de 1100 dadores e

800 colheitas.

Estes objetivos só serão

alcançados ou superados

com a participação de

todos, a quem a ADSOR

desde já convida e agra-

dece.

A par das recolhas pre-

vistas, a ADSOR continua

com as aulas de bordados

e de ginástica que decorre

o ano inteiro.

ASSEMBLEIA da

ADSOR

Realiza-se no próximo

dia 6 de abril, pelas 20

horas, na sede da Asso-

ciação de Dadores de

Sangue do Outeiro da

Ranha, a Assembleia da

ADSOR.

Objetivo 2013: 800 COLHEITAS

Já deu sangue este ano?

UMA BOA RAZÃO

Um sujeito foi, certo dia, visitar um hospital de alienados e, andando

na cerca, encontrou um doente com quem travou a seguinte conversa:

- Então, diga-me cá, por que motivo veio parar aqui?

- Olhe, meu senhor - respondeu o doente - eu casei com uma viúva

que tinha uma filha crescida; o meu pai foi casar com essa minha

enteada e isso fez com que a minha mulher ficasse sendo sogra do seu

sogro e meu pai seu enteado.

- O doente prosseguiu: Depois, a minha madrasta, filha da minha

mulher, teve um filho, e essa criança está bem de ver, passou a ser

meu irmão, pois era filho do meu pai; mas como era também filho da

filha da minha mulher, tornou-se portanto meu neto, e isso fez com

que eu fosse avô de meu irmão. A seguir, a minha mulher teve um

filho sendo que a minha sogra é irmã de meu filho e também sua avó,

porque ele é filho do meu enteado.

- E depois? - Perguntou o outro.

- Depois, o meu pai é cunhado do meu filho, porque a irmã dele é

minha mulher, e eu sou, portanto, cunhado da minha madrasta; logo

a minha madrasta é tia do seu próprio filho, meu filho é sobrinho do

meu pai e eu cheguei à conclusão de ser avô de mim mesmo! Aqui

tem a razão por que vim aqui parar…

Manuel Neto

Para terminar em grande o

ano de 2012, a Banda da Socie-

dade Filarmónica Vermoilense

realizou um concerto de fim de

ano no dia 22 de dezembro no

salão paroquial de Vermoil.

O concerto evidenciou um

bom nível musical e teve uma

plateia bem composta. Depois

do concerto, a Banda e respeti-

va Direção, juntaram-se, na sua

sede e realizaram o habitual

jantar de Natal e de convívio.

Leonel Francisco

Concerto de Natal

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FESTIVAL DE TALENTOS

14/11/2012

O Centro Social participou com o Centro Social de Carni-de, Lar da Felicidade- Meirinhas e a APRAP de Pombal com o Rancho “Alegrias da Idade”.

O Magusto

12/11/2012

Lanche convívio intergeracional, idosos e crianças das valências do Centro Social. Comemos castanhas assa-das e assistimos a um teatro - “A lenda de São Marti-nho”, realizado pelas colaboradoras da creche e a ani-madora socio cultural.

Boletim Informativo

Centro Social Júlio Antunes Nº 25 fevereiro de 2013

EDITORIAL A cada dia que passa estamos mais velhos! Envelhecer é natural. A cada dia que passa é mais uma marca em nós... Uma ruga, um cabelo branco, a perda de forças, a diminuição de capacidades. Não

podemos ignorar os problemas que surgem nesta fase da existência, mas temos de os encarar de forma positiva, com ânimo, de forma natural. O envelheci-

mento não é uma questão de idade, mas sim de espirito. Alguém gosta de envelhecer?

O envelhecimento ou terceira idade é uma fase da vida, em que são fundamentais algumas características. Quem entra na terceira idade com a sensação que está na reta final e de que já pouco ou nada vale, perde uma oportunidade excecional de viver novas experiências, de criar novas emoções e de desfrutar de

novas amizades e oportunidades. É importante que o idoso olhe para a sua vida (passada, presente e futura) de forma positiva e esperançosa. Olhando para

trás, será bom que veja o que de agradável e positivo ela teve, e que guarde na sua memória esses momentos mais aprazíveis. Mas, ao olhar para o presente,

deve analisar o que vive, com a noção de que está numa fase diferente da vida, à partida nem pior nem melhor do que a anterior, mas na qual ainda tem muito

para oferecer.

Quanto ao futuro, ele dependerá dessa visão e do envolvimento do idoso nos planos que tenha preparado. Para isso é necessário ter uma atividade intelec-tual constante, uma atividade “laboral” agradável, como por exemplo tratar do jardim ou da horta, acompanhar os netos à escola, passear num parque ou na

natureza, envolver-se em projetos de apoio social, cursos em diversas áreas de interesse, também devem ter momentos de paz e de serenidade que podem fazer uma diferença abismal na visão que o idoso tem da sua vida do seu valor, da sua identidade e utilidade. Deve haver uma prática de desporto regular,

assim como uma alimentação adequada à sua saúde e bem-estar.

Hoje és jovem, amanhã serás idoso. Devemos lembrar-nos de que a forma como tratares hoje o idoso hoje, será a mesma com serás tratado, quando chegar a tua vez. Está na nossa mão dar aos mais idosos e vulneráveis o clima propício que permita acrescentar vida aos seus anos. E ao mesmo tempo que nos prepa-

ramos para o nosso próprio envelhecimento.

A Direção

Atividades dos Últimos

Meses

BODO DAS CASTANHAS De 26 a 28 de outubro a 2012

O Centro Social participou no Bodo das Castanhas, com a exposição dos

trabalhos realizados pelos utentes (crianças e idosos), tínhamos um bar

com crepes, waffles, fatias de bolos, café e chá.

Obrigado a todos os clientes que participam e ajudam a nossa causa!

Festa de Natal

Camara Municipal de Pombal

12/12/2012

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Festa de Natal 20/12/2012

Programa: 12H: Almoço 15H: Peça de Teatro “O nascimento de Jesus” 16H: Chegada do Pai Natal 16H30: Lanche.

No passado dia 22 de dezembro os clientes do Centro Social realiza-ram a festa de Natal. Estiveram presentes os elementos da Direção, o Sr. Padre Orlandino e os clientes de Serviço de Apoio ao Domicilio, Centro de Dia, Centro de Convívio e da Estrutura Residencial de Ido-sos.

Convívio Lar Barão 31/01/2013

Convívio Carnaval - Discoteca

No passado dia 7 de fevereiro os utentes do Centro Social foram festejar o Carnaval na Discoteca São Sebastião. Estavam presentes várias instituições do concelho de Pombal. Foi um dia muito divertido!

Festejo de Carnaval 11/02/2013

Desfile de Carnaval do Centro Social, Creche e Jar-

dim de Infância de Vermoil e Escola Primária de

Vermoil

Tenho camisa e casaco

Sem remendo nem buraco

Estouro como um foguete

Se alguém no lume me mete.

Quem sou? (Solução: Castanha)

Próximas Atividades

março

Dia 31 – Páscoa

Peregrinação a Fátima.

abril

Encontro Interinstitucional

ADIVINHA

Carnaval

11/02/2013

A Câmara Municipal de Pombal promoveu um

baile de Carnaval, participaram as Instituições do

Concelho de Pombal. Baile convívio com desfile de

máscaras.

Foi uma tarde muito engraçada.

Obrigado!

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Prometeu e está a cumprir!

Visando a angariação de

fundos para a realização da

anual festa em honra do

Sagrado Coração de Jesus, a

comissão já deu inicio à sua

longa maratona. Como tal,

deu vida ao coreto - atual

Coreto’s Bar - situado no

adro da igreja nova de Ver-

moil, que desde o passado

dia 4 de novembro de 2012, é

ponto de encontro. Funciona

como um mini bar, oferecen-

do café na púcara, a deliciosa

ginja em copo de chocolate e

um vasto leque de bebidas,

ao qual se junta uma gulosa

diversidade de bolos casei-

ros, que surpreende todos os

domingos, entre as 08h00 e

as 12h30.

Em dia de S. Martinho vai-

se ao Coreto’s e prova-se o

vinho. Assim foi no passado

dia 11 de novembro, em que

a comissão de festas promo-

veu um convívio, composto

por uma simpática caminha-

da, por alguns lugares da

freguesia, culminando com o

habitual magusto, onde não

faltaram o bom vinho, as

castanhas, a chouriça assada

e a música popular.

Aliado à festividade da N.ª

Sra. da Conceição, celebrada

no dia 8 de dezembro, foi

promovido, à hora do almo-

ço, o 1º Festival de Sopas, no

salão paroquial, que contou

com o apoio de alguns res-

taurantes do concelho. O

evento permitiu a degustação

das diversas sopas, pão casei-

ro, bebidas, bem como de um

simpático buffet de sobreme-

sas, aquecido com um saudo-

so café na púcara. Para regis-

tar a iniciativa, os participan-

tes puderam levar para casa a

taça na qual degustaram as

sopas. Seguiram-se as habi-

tuais cerimónias religiosas

(missa solene e procissão),

bem como a venda dos ando-

res e o leilão das ofertas

apresentadas por alguns paro-

quianos.

A irreverência da comissão

permitiu que a procissão fos-

se enriquecida com um mag-

nífico cabaz de Natal, cons-

truído em pedra, que viria a

ser sorteado no dia 16 de

dezembro.

Janeiro… tempo de desejar

Prosperidade! Foi no dia 4,

que a comissão encetou o

tradicional Cantar das

Janeiras, que se prolongou

por todo o mês e, decorrente

do temporal, se alongou até

ao dia 2 de fevereiro. O

encerramento da iniciativa

ocorreu no arraial da tradi-

cional festa da Sra. das Can-

deias, no lugar da Chã.

Comissão de Festas do Sagrado

Coração de Jesus 2013

Comissão de Festas 2013 já trabalha…

Comemorado no dia 8 de

março, o Dia Internacional da

Mulher foi vivido de forma

especial, em Vermoil. A

Comissão de Festas do

Sagrado Coração de Jesus

2013 pensou e concretizou!

Mais de 140 Mulheres, da

terra, do concelho e fora dele,

rumaram até ao Salão Paro-

quial de Vermoil, para usu-

fruírem de um simpático jan-

tar, onde reinaram o acolhi-

mento, a oração, a boa dispo-

sição e a satisfação, visivel-

mente e verbalmente regista-

da pelas anfitriãs do evento.

Os cavalheiros aprumaram-

se, muniram-se dos seus ele-

gantes uniformes e surpreen-

deram as Senhoras.

Passavam poucos minutos

das 19h30m e já se escuta-

vam algumas vozes femini-

nas que, ansiosamente,

aguardavam a abertura da

porta do salão, para poderem

entrar e comprovar o brio que

os Homens tinham deposita-

do na iniciativa. Calorosa-

mente acolhidas por um

requintado cocktail, foram

acompanhadas ao salão e às

suas respetivas mesas, cuida-

dosamente adornadas e iden-

tificadas com a biografia de

algumas mulheres que mar-

caram, com distinção, a

sociedade Portuguesa. Seguiu

-se o jantar, composto por

uma sopa de legumes, baca-

lhau com broa (cumprindo a

abstinência que a Igreja

Católica sugere em sexta-

feira de Quaresma) e um

delicioso buffet de sobreme-

sas. Embora os preparativos

do evento tenham estado a

cargo da Comissão, o serviço

do jantar foi assegurado

pelos homens e mereceu os

melhores comentários das

mulheres presentes.

Durante o jantar, houve

lugar para animação, oferta

de prémios e ainda para

homenagear as duas senhoras

mais velhas, com respetiva-

mente 86 e 89 anos. O evento

alcançou o sucesso desejado,

ficando a vontade de uma

nova edição.

A organização agradece,

uma vez mais, a toda a comu-

nidade que contribuiu para a

concretização do evento.

Comissão de Festas do Sagrado

Coração de Jesus 2013

Jantar do Dia Internacional da Mulher

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AMAR É DAR-SE - O Testemunho da Irmã Maria Jacinta Marques

Maria Jacinta Marques, natural do Casal da Ordem quis partilhar com os leitores do Notícias de Vermoil um pouco da sua história de vida. Aqui fica o seu testemunho.

“Amar é próprio do ser humano. Toda a pessoa busca a felicidade mas a felicidade só se encontra, fazendo feli-zes os outros. Era esta inquietação que eu vivia aos 18 anos e que me fazia andar em busca de algo que eu des-conhecia. Até que Deus se revelou, através do testemu-nho de uma Irmã que passou na minha freguesia. (…) O seu testemunho deixou-me inquieta, e no meu espírito ressoava esta interrogação: E se eu fosse como esta Irmã?... Também gostava de fazer o que ela faz por aque-les doentes! O desejo era grande, mas não me parecia muito fácil. Com apenas 18 anos, e nunca tinha saído da minha aldeia! Os dias foram passando, mas aquelas inter-rogações não desapareciam e sem saber como nem porquê, dava comigo a interrogar-me como Francisco de Assis: «Senhor que queres que eu faça?» E a resposta do Senhor foi clara quando deci-di escrever às Irmãs Francis-canas da Divina Providência. (…) De mãos livres e pés firmes no caminho dirigi-me a Fátima à casa das Irmãs, para fazer uma semana de experiência vocacional e voluntariado. Jesus encami-nhou-me, para o meio dos mais pobres, as raparigas deficientes físicas e mentais, que estavam ao cuidado das Irmãs em duas casas: na Moi-ta Redonda e num pavilhão anexo à Casa da Divina Pro-vidência, perto do Santuário. Foi junto destas doentes - que eu amei e fui amada - que eu decidi a minha vocação, foram elas que me ajudaram no discernimento vocacional. Recordo muito bem o acolhi-mento carinhoso que me fize-ram, a alegria que mostra-

vam pela minha presença e as vezes que repetiam na sua simplicidade: «Fica cá com a gente... Vem para cá para cuidar da gente.... eu vou rezar pela menina para ser Irmãzinha».

Em cada dia, crescia em mim a vontade de me dar, sentia uma alegria inexplicá-vel e as minhas respostas se tornavam mais firmes e cla-ras. «Sim eu venho... eu volto para ficar convosco.» (…) Iniciei a minha caminhada de formação, a 4 de outubro de 1983 precisamente no dia de S. Francisco de Assis. No estudo e aprofundamento vocacional fui encontrando dúvidas, dificuldades pró-prias desta etapa, mas a voz de Deus falou sempre mais

alto. Tive sempre o apoio da família, assim como de outras pessoas que me acom-panharam e ajudaram no per-curso. De todas as que mais me marcaram foi o falecido Frei Adelino Pereira pela sua sabedoria e humildade, a fé, a alegria e a força que nos transmitia nas aulas, nos retiros e encontros de oração que fazia connosco.

PROFISSÃO E ENTREGA

AO SENHOR No dia 8 de dezembro de

1987, na solenidade da Ima-culada Conceição, fiz a

minha profissão. Após 2 anos de Noviciado, consagrei-me ao Senhor livre e consciente, no propósito de o servir na minha congregação em obe-diência pobreza e castidade, abraçando os carismas de serviço e missão para os quais era enviada. Ali junto ao Santuário de Fátima pro-curei escutar o apelo de Maria, que me dizia tal como outrora nas bodas de Cana: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Assim confiante em Maria, estava pronta a ser enviada a uma comunidade, que por destino da Divina providência foi a Casa do Bom Samaritano em Fátima.

Continuei esta caminhada no desempenho do serviço dos pobres, concretamente as

deficientes. Nos gestos gene-rosos e francos, nas palavras meigas e bondosas no seu olhar fraterno e simples fui descobrindo a bondade e a misericórdia de Deus.

Mais tarde, depois de me preparar com mais estudos, fui enviada para a Comunida-de de Coimbra, em Santo António dos Olivais, destina-da ao serviço da pessoa ido-sa, além de outras atividades pastorais na paróquia, con-cretamente, a catequese.

EVANGELIZAÇÃO E

MISSÃO

Quando Francisco de Assis se interrogava acerca da sua missão: «Senhor que queres que eu faça?» Jesus disse-lhe: «Vai e constrói a minha Igreja que está em ruínas»

Também nós lançámos algumas interrogações ao Senhor por sentirmos o dese-jo de concretizar em terras Adgentes o carisma evangéli-co e a resposta de Jesus não se fez esperar apontou-nos Timor, um país em reconstru-ção, depois da invasão devas-tadora da Indonésia em 1999, como todos recorda-mos.

Sendo o lema de vida, da nossa fundadora, Ana de Jesus Amorim: «Para traba-lhar pela glória de Deus hei-de ter por base o meu nada.» Foi também com este espírito que parti para Timor, em 2002 consciente do meu nada e na certeza que Ele é tudo. Junto daquele povo extrema-mente, pobre e acolhedor, pude ver a alegria e a amiza-de expressa em tantos rostos marcados pelo sofrimento de um povo que sempre lutou pela sua cultura em defesa da sua pátria.

Seria impossível descrever toda alegria e riqueza que nos dá o serviço na missão mas uma coisa é certa - é mais o que recebemos do que aquilo que damos.

Hoje passados e vividos estes 25 anos gastos ao servi-ço do Senhor tenho consciên-cia de muitas limitações e imperfeições, só por me ter esquecido muitas vezes desta advertência: «Tudo aquilo que fizerdes ao mais peque-nino dos meus irmãos…»

Aos jovens apelo às pala-vras do B. João Paulo II «Jovens não tenhais medo de entregar a vossa vida a Cris-to»

Concluo com um pensa-mento da nossa irmã funda-dora: «Por tudo e em tudo seja louvado nosso Senhor Jesus Cristo»”

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O Carnaval saiu à rua...

Neste ano, o

tema do desfile de

carnaval da escola

de Vermoil, foi a

reciclagem, uma

vez que a escola

se encontra inscri-

ta no programa

Eco-Escolas.

Os pais colabo-

raram intensiva-

mente, na confe-

ção dos fatos para

os seus filhos.

O resultado final

foi muito interes-

sante, pois não

faltaram ideias na

elaboração dos

mesmos e respeti-

vos adereços.

Os alunos desfi-

laram pelas ruas

da localidade, em

conjunto com os

alunos do Jardim

de Infância. Ten-

do-se juntado ao

desfile, algumas

pessoas da comu-

nidade mascara-

das, que alegra-

ram o desfile.

… em Vermoil, com a EB1... ...e em Pombal!

Os meninos e as meninas do jardim-de-infância e da EB1

dos Matos da Ranha, desfilaram, como é hábito, pelas ruas da

cidade de Pombal.

Num desfile que junta muitas crianças das escolas do conce-

lho de Pombal, os nossos alunos exibiram os seus trajes e

muita muita alegria.

As atividades pedagógicas no jardim de infância pressupõem

que o educador/professor converse com os colegas sobre as

atividades planificadas e ou desenvolvidas, é isto que acontece

entre o jardim de infância e a escola do 1º ciclo.

O jardim de infância desfilou com o tema Bonecos de Neve

integrado na planificação do inverno e suas características. As

atividades que se vão desenvolvendo ao longo do ano levam as

crianças a estabelecer relações entre o conteúdo escolar a ser

trabalhado e o quotidiano do dia a dia, estimulando a criança a

participar ativamente na construção dos conhecimentos desen-

volvendo, assim, a autonomia no pensar e no agir.

Educadora Dália Carreira

… e com o Jardim-de-infância

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Os alunos da escola EB1 de Vermoil, no

dia 5 de fevereiro, realizaram uma visita de

estudo ao Parque Biológico da Serra da

Lousã.

Este Parque tem como objetivo a proteção

de animais impossibilitados de viverem no

seu habitat natural, assim como a proteção

de algumas espécies autóctones em vias de

extinção.

Aprenderam muitas coisas sobre os ani-

mais e plantas.

Viram a nora (engenho de tirar água dos

poços para regar os campos) e experimenta-

ram o seu funcionamento.

Também amassaram a broa e no fim da

visita, provaram-na com manteiga. Estava

uma delícia!

Foi uma visita fantástica!

EB1 Vermoil foi à Lousã

No dia 15 de janeiro, os

alunos da escola dos Matos

da Ranha, foram a Lisboa,

numa visita de estudo ao

Pavilhão do Conhecimento.

Partimos às 9h, em direção

a Lisboa mas pelo caminho

ainda parámos numa estação

de serviço para lanchar. Já de

barriguinha cheia, continuá-

mos a nossa viagem e chegá-

mos ao nosso destino por

volta do meio-dia.

Como era hora de almoço

fomos procurar um lugar

sossegado e abrigado para

comer. Agora sim, já estáva-

mos prontos para começar a

nossa visita ao Pavilhão do

Conhecimento! Já dentro do

pavilhão, o guia explicou-nos

as exposições que íamos ver

e o que podíamos fazer. Está-

vamos prontos para a visita.

A primeira exposição que

visitámos foi a «A ciência

que mudou o mundo» e

pudemos realizar várias ativi-

dades que explicavam como

funciona o nosso cérebro,

como é o nosso corpo por

dentro, como acontecem os

terramotos, os vulcões, as

dunas, … enfim, uma série

de coisas sobre tudo aquilo

que nos rodeia. De seguida,

fomos ver a exposição «T-

rex - quando as galinhas

tinham dentes» que nos

transportou numa viagem de

milhões de anos, até ao tem-

po dos dinossauros. Depois

entrámos na exposição «Vê,

faz e aprende» que nos per-

mitiu realizar cerca de 40

experiências sobre fenóme-

nos naturais, conceitos cientí-

ficos e tecnologia. As nossas

preferidas foram: a cama de

pregos, o carro com rodas

quadradas, a máquina das

bolhas, a arca do tesouro e o

«cesto da fruta».

Por fim chegámos à última

exposição que se chamava

«Explora» e nela pudemos

experimentar várias ativida-

des relacionadas com a visão,

perceção, ondas, luz e siste-

mas complexos. Para termi-

nar em grande a nossa visita

de estudo, alguns alunos tive-

ram coragem de andar na

bicicleta suspensa.

Foi assim que acabámos a

nossa visita ao Pavilhão do

Conhecimento e regressámos

a casa, debaixo de chuva,

mas felizes!

Os alunos da EB1 d

os Matos da Ranha

A nossa visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento

Chegou a Páscoa, chegou ao final mais um período escolar

A escola de Outeiro da Ranha terminou este período comemorando a

“Páscoa” e o” Dia do Pai”. Realizaram-se trabalhos de Expressão Plástica com

materiais reutilizáveis. Surgiram trabalhos muito originais a partir de materiais

como: pacotes de leite, latas de conservas, botões…

Todos estes materiais foram recolhidos pelos alunos que se envolveram com

muito empenho assim como as famílias (a quem agradecemos) no projeto Eco -

escolas, no qual esta escola está inscrita.

Boa Páscoa.

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Em busca do Tesouro da Fé - Campanha para a Quaresma de 2013 Para o Ano da Fé, o nosso Bispo desa-

fia a Diocese a buscar o Tesouro da Fé,

um Dom que podemos acolher porque o

próprio Deus vem ao nosso encontro

para nos fazer participar da sua vida.

A Fé é a experiência de amor recebi-

do, de uma relação viva com o próprio

Deus, que se torna fonte de graça, beleza

e alegria. Com Deus, afirma o Sr. D.

António Marto, «tudo muda na vida».

A catequese de Vermoil aderiu a esta

proposta, para esta Quaresma, procuran-

do ajudar as crianças e adolescentes da

catequese, e os seus familiares, a viver o

tema deste ano acompanhando a liturgia

deste tempo, e fazendo uma experiência

de encontro com o Deus revelado em

Jesus Cristo.

Desta forma, a Campanha apresenta-se

com os seguintes objetivos:

1. Viver o Tempo da Quaresma como

um tempo favorável para o aprofunda-

mento da Fé;

2. Favorecer a vivência da Fé no espa-

ço familiar e comunitário;

3. Incentivar as crianças e adolescen-

tes da catequese, e as suas famílias, a

conhecer e viver o tema diocesano.

Vivência da Campanha em Família:

descobrir e aprofundar a «pista»

Cada semana, as crianças e adolescen-

tes levam para casa uma «pista».

Nela se encontram todas as indicações

necessárias para que possam ir fazendo

a sua descoberta do «Tesouro da Fé».

As «pistas» têm sempre:

1. Uma introdução a partir do texto do

Evangelho de cada domingo;

2. Uma proposta de atividade e de

oração na qual, quanto possível, se

envolvem as famílias;

3. Uma proposta de síntese que será o

«tesouro» que cada um vai colocar na

sua Caixa do Tesouro.

O Baú do Tesouro já existe nas nossas

casas desde o Natal, pois foi a oferta que

a nossa catequese fez a cada uma das

crianças e adolescentes.

Nela cada qual irá guardar as desco-

bertas/tarefas que vai realizando ao lon-

go desta Quaresma.

Com a oferta do Baú, quisemos dar a

conhecer a cada criança e adolescente

que o Tesouro da Fé vive em cada um

deles, em cada um de nós; se deixarmos

Jesus entrar no nosso coração, viver em

nós, seremos pessoas melhores, com

mais valor: um TESOURO!

Tal só será possível se ESCUTARMOS

JESUS:

Para tal, na nossa igreja vamos

encontrar o Baú do Tesouro, e nas mis-

sas aos Domingo vamos retirar de den-

tro do baú, um Tesouro para cada mis-

sa, em cada semana, que é a PALAVRA

que JESUS tem para nos oferecer atra-

vés do EVANGELHO.

1º domingo: «Creio»

2º domingo: «Filho»

3º domingo: «Espírito Santo»

4º domingo: «Pai»

5º domingo: «Igreja»

6º domingo: «Vida eterna»

A Catequese de Vermoil

Ao preparar o advento o centro de catequese dos Matos da Ranha, fez uma Adoração ao Santíssimo no dia 24 de novembro com a participação de todas as crianças.

Na continuidade do programa catequético, o 4º Ano teve a Festa da palavra que decorreu no dia 1 de dezem-bro na Igreja da Ranha de São João com a presença de todos os elementos da paróquia.

No dia 7 de dezembro, o 3º Ano celebrou a Festa da Luz na nossa Igreja também com a presença dos 3 cen-tros de catequese da paróquia.

Ao iniciar a Campanha da Quaresma todos os cate-quistas convidaram os pais a colaborar com os seus

filhos na desco-berta de Tesouro da Fé Dom para Todos, para uma melhor vivencia quaresmal. Uma Boa e Santa Pascoa.

Catequese dos

Matos da Ranha

O ADVENTO E A QUARESMA … nos Matos da Ranha

Ranha São João celebra Dia de Reis O Dia de Reis é conhecido pelo

dia em que os Reis Magos che-garam finalmente junto do Meni-no Jesus. Ao chegarem ao desti-no os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus: Bel-chior ofereceu Ouro que repre-senta a sua Nobreza. Gaspar ofe-receu Incenso a Divindade de Jesus. Baltazar ofereceu Mirra uma erva amarga que simboliza o sofrimento que Cristo enfrenta-ria na terra, enquanto Salvador da Humanidade! Com estes pre-sentes os Reis Magos homena-gearam Jesus como Rei (Ouro), como Deus (Incenso) e como homem (Mirra).

Para manter a tradição a comis-são da Capela Ranha São João realizou o Presépio vivo e no final da Celebração presenteou toda a comunidade com um ges-to simbólico um pequeno conví-vio oferecendo uma sopa e as tradicionais filhós. No final ofe-

receu-se um bolo e cantámos os parabéns ao nosso Pároco Orlan-dino Bom que contemplava mais um aniversário. Desejamos mui-tas felicidades e que continue a desempenhar o excelente traba-lho por muitos anos na nossa companhia guiado o seu rebanho por bons caminhos.

Foi uma surpresa para toda a comunidade e a cereja no topo do bolo num serão muito agradá-vel! A todos e em nome da comissão o nosso muito obriga-do.

Emanuel Costa

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A Acupunctura refere-se à

arte de deteção e caracterização

das perturbações do equilíbrio

energético do ser humano, utili-

zando a energia e a rede de

meridianos e pontos de acu-

punctura com o fim de prevenir

e tratar as desarmonias energéti-

cas, físicas e psíquicas, cuidan-

do da saúde segundo a arte

médica chinesa, utilizando para

isso diferentes técnicas de regu-

lação, de manipulação e de

estimulação dos órgãos, vísce-

ras e de meridianos e pontos de

acupunctura existentes no orga-

nismo humano.

A teoria dos Meridianos e

Colaterais, como a do Yin e

Yang, dos Cinco Movimentos,

dos Órgãos e Vísceras, Yung/

Wei e do Sangue/Energia cons-

tituem a base de raciocínio da

Medicina Chinesa. Ela tem um

valor essencial nas compreen-

sões fisiológica e terapêutica.

Os Meridianos, elementos de

condução do Sangue/Energia

em movimento contínuo que

atravessa todo o corpo são regu-

lados nos órgãos e vísceras e

irrigam todo o organismo. Defi-

nem um amplo sistema orgâni-

co constituído por um grande

número de sistemas mais restri-

tos de ligação/reparação locali-

zados em cada região do corpo.

Os Meridianos e Colaterais

abrangem: 12 Meridianos Prin-

cipais; 8 Meridianos Curiosos;

15 Luo Longitudinais; 12 Luo

Transversais; 12 Meridiano

Distintos; 12 Meridianos Tendi-

no – Musculares; e 365 Luo de

ramificações.

À primeira vista essa organi-

zação dos meridianos e colate-

rais pode parecer imprecisa e

complexa, no entanto os doze

Meridianos Principais consti-

tuem um sistema de relações,

em geral bem esclarecidas, Yin/

Yang, Interior/Exterior, Alto/

Baixo, sendo utilizados como

base para as explicações a res-

peito da Medicina.

Os Meridianos e Colaterais

obedecem a uma lei especial de

atividade fisiológica. No estado

anormal refletem, segundo um

sistema particular, determinado

número de fenómenos patológi-

cos. Estas regras de atividade,

objetividade e subsistência dos

meridianos e colaterais, são

imprescindíveis para a instaura-

ção de uma base de diagnóstico

e tratamento.

O organismo humano é for-

mado pelo conjunto de sistemas

muito complexos: órgãos, vís-

ceras, membros, sentidos, pele,

pelos, músculos, sangue, ener-

gia, etc., sendo que cada um

destes elementos tem uma fun-

ção fisiológica específica.

Esta união orgânica é estabe-

lecida por meio da conexão dos

Meridianos e Colaterais. Eles

instauram as funções fisiológi-

cas normais, isto é, a saúde.

Mas doenças podem também

usar as vias dos Meridianos e

Colaterais para se manifesta-

rem:

As afeções pulmonares são

geralmente acompanhadas

por dores torácicas com sinto-

mas clínicos de fadiga nos

braços;

As afeções cardíacas são

geralmente acompanhadas

por precordialgia com tremo-

res das mãos;

As afeções hepáticas são

geralmente acompanhadas

por hipocondralgia e nevral-

gia intercostal;

As afeções do baço/

pâncreas são geralmente

acompanhadas por dores

abdominais e fadiga nos

membros;

As afeções renais são geral-

mente acompanhadas por

lombalgia e fraqueza nos

joelhos;

As afeções gastrintestinais

de etiologia “calor” são geral-

mente acompanhadas por

odontalgia.

Mas nem sempre é tão sim-

ples. Às vezes dois ou três

meridianos localizados na mes-

ma região podem refletir uma

sintomatologia comum. Assim,

por exemplo, tosse e dispneia

também são provocadas por

distúrbios do Meridiano dos

Rins. De facto, tosse e dispneia

acompanhada por sintomas

clínicos de distensão pulmonar,

dor supra clavicular e na face

antero-medial do ombro são de

origem pulmonar pois as

regiões em questão são locais

de passagem do Meridiano do

Pulmão, em compensação tosse

e dispneia acompanhadas por

expetorações hemoptizantes,

por medo, ansiedade, sensação

de fome e principalmente subi-

da de energia da região pélvica

evocam afeção do trajeto do

Meridiano do Rim. Trata-se,

portanto, de tosse e dispneia de

origem dos Rins.

A doença usa obrigatoriamen-

te uma das vias dos Meridianos

e Colaterais e manifesta-se por

sintomas clínicos próprios a

esta via.

Fisicamente um órgão, atra-

vés do seu meridiano, afeta

outra parte do organismo.

Se o órgão através do seu

meridiano afeta fisicamente

outro órgão/víscera, interior/

exterior, alto/baixo, Yin/Yang

também, afeta a nível emocio-

nal e mentalmente, assim, para

o pensamento chinês:

o Hun encontra-se no

fígado. O Hun compreende

o relacionamento interpes-

soal e individual, influencia

a habilidade para comuni-

car, para se relacionar e é

onde residem os nossos

projetos. Está relacionado

com a criação individual;

o Shen reside no coração

e controla toda a atividade

mental, a estabilidade emo-

cional e organiza os projetos

contidos no Hun;

O Yi reside no baço tem a

ver com o pensamento repe-

titivo;

O Po reside no pulmão e

tem a ver com os instintos

básicos e sensibilidade;

O Zhi reside no rim e tem

a ver com a força de vonta-

de e determinação.

Em termos de desequilíbrios:

um fígado doente pode pro-

vocar a não exteriorização;

um coração doente pode

provocar alucinação, des-

coordenação psico-emotiva;

um baço doente pode pro-

vocar perfeccionismo,

obsessão, preocupações

excessivas e por antecipa-

ção;

um pulmão doente pode

provocar ausência de instin-

to de sobrevivência, tendên-

cia ao suicido;

um rim doente pode provo-

car medo irracional, incapa-

cidade para concretizar.

Helder Branco (Acupunctor)

Clínica Super Sorriso

VAMOS FALAR DE SAÚDE! O que é a Acupunctura?

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FREE RUNNERS - O gosto pela corrida! “Não vivemos para correr. Corremos para viver”

N os últimos tempos

tem-se assistido a

um aumento do

número de pessoas que corre

por gosto. Algumas aventu-

ram-se em estrada, outras

optam pelos trilhos na natu-

reza. Os Free Runners são

atualmente constituídos por

cerca de 20 membros de

várias zonas do país que têm

em comum o prazer e o gosto

pela corrida.

Participaram na Tripla

Légua, em Vermoil e a sua

mais recente participação, foi

na Meia-Maratona de Lisboa

que se realizou no dia 24 de

março.

O Notícias de Vermoil foi

conhecer o grupo, através do

seu impulsionador: Ismael

Mendes Costa (foto abaixo),

26 anos, residente em Pom-

bal e Sargento na Força

Aérea.

N.V. - Como surgiu o gru-

po Free Runners?

Ismael Costa (I.C.) - Era

capaz de dizer que este grupo

não surgiu, antes foi surgin-

do. Comecei por criar um

grupo virtual no Facebook,

com o intuito de divulgar

algumas provas e possibilitar

a troca de experiências entre

os membros.

N.V. - Free Runners é o

vosso nome. O que vos

levou a escolher este nome?

I.C. - Free Runners porque

os membros deste grupo

dedicam-se à prática despor-

tiva do ponto de vista lúdico,

visando a promoção da saú-

de. Pretendemos transmitir

um espírito livre de encarar a

atividade desportiva, retiran-

do dela acima de tudo a boa-

disposição e a partilha.

N.V. - “Não vivemos para

correr. Corremos para

viver!” – O que significa

este lema para vós?

I.C. - Não sendo nós atletas

profissionais, nunca podería-

mos viver apenas para a cor-

rida, contudo temos noção

que ao praticar este desporto

ganhamos mais saúde, e

encaramos a vida de uma

forma mais positiva.

N.V. - O que se sente

quando se corre?

I.C. - Das partilhas que

temos tido entre os membros

dos Free Runners, os primei-

ros 3 ou 4 kms são os piores.

“Será que deva continuar? Já

estou cansado! Se calhar é

melhor parar!” ou no pior dos

casos “O que é que estou

aqui a fazer?” Ao fim de

alguns minutos tudo fica

diferente. A respiração come-

ça a ser mais fácil de contro-

lar, o movimento do corpo

adapta-se e a partir daí é só

correr! No final, gostamos de

disfrutar do cansaço e do

repouso, a sensação de ter-

mos feito algo de positivo

para nós e para o nosso corpo

alimenta a vontade de conti-

nuar a treinar dia após dia.

N.V. - Os trails são cada

vez mais frequentes. Será

que este contato com a

natureza ajuda a atenuar o

stress do dia a dia?

I.C. - Sem dúvida. Passa-

mos o dia a ser alvo de agres-

sões diárias que contribuem

para um aumento do stress.

Pela experiência na corrida,

muitos problemas acabam

por desaparecer ou tornam-se

mesmo mais fáceis de resol-

ver durante um treino. O

stress dá lugar a um relaxa-

mento muito importante para

o corpo e para a mente.

N.V. - Os Free Runners

participam em trails e em

provas de estrada. Com

qual se identificam mais?

I.C. - Nós participamos em

tudo o que nos parece diverti-

do e onde conseguimos levar

um número considerável de

amigos. O grande atleta por-

tuguês Carlos Sá define o

Trail da melhor forma: “Sem

a natureza a palavra Trail não

existe, portanto, o Trail é

exatamente isso, o contacto

com a Natureza, correr na

Natureza.” E é no Trail que

mais nos identificamos.

N.V. - Como convenceria

alguém a praticar esta

modalidade?

I.C. - Correr é um dos

movimentos mais simples

que o nosso corpo realiza.

Basta sair para a rua, come-

çar lentamente com umas

caminhadas e, sem qualquer

receio, aumentar o ritmo até

realizar pequenas corridas.

Daí a querer participar numa

Meia-Maratona, é um instan-

te.

N.V. - Quem pode juntar-

se aos Free Runners? E

como?

I.C. - Qualquer pessoa se

pode juntar aos Free Run-

ners. Só tem de manifestar

algum gosto pela corrida.

Queremos realizar uns trei-

nos em grupo, com distâncias

acessíveis a todos, para dar a

possibilidade a mais pessoas

de se juntarem a nós. Os

requisitos são muito simples:

vontade, determinação e boa

disposição.

Para mais informações

acerca dos Free Runners,

visite a página do Facebook,

onde estão as provas realiza-

das, outras por realizar,

alguns treinos e muitas curio-

sidades sobre corrida e Trail.

https://www.facebook.com/

run.free.with.free.runners

Free Runners na Meia Maratona de Lisboa

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Atlético Clube Vermoil entre as 15 melhores equipas do País Foi no fim-de-semana de 9

e 10 de fevereiro que o Atlé-

tico Clube de Vermoil fez

história ao participar com as

duas equipas (masculina e

feminina) na fase final do

Campeonato Nacional de

Clubes em Pista Coberta. De

referir que só mais sete equi-

pas conseguiram esse feito

nestes campeonatos.

Equipa Masculina obteve

a melhor prestação de sem-

pre e consegue um honroso

7º lugar

Foi numa tarefa complica-

da, lutando contra equipas

experientes nestes campeona-

tos, que o Atlético Clube de

Vermoil conquistou a 7º

posição da II Divisão Nacio-

nal. Os atletas vermoilenses

totalizaram 54 pontos, os

mesmos que o 6º classificado

Sporting Clube Braga mas

em desvantagem por ter con-

seguido menor número de

vitórias individuais.

Equipa Feminina é a 13ª

melhor do país ao ficar em

5º lugar na II Divisão

Depois de em 2010 se

terem estreado na prova,

obtendo na altura a 4ª posi-

ção, e em 2011 terem conse-

guido um 5º lugar, as meni-

nas do Atlético Clube de

Vermoil voltaram a mostrar a

sua qualidade ao obterem

novamente a 5ª posição com

54 pontos.

A equipa e direção Atlético

Clube de Vermoil agradecem

a todos os apoiantes e patro-

cinadores que colaboraram

para este feito.

Atlético de Vermoil ganha em casa Tiago Marques: Campeão Distrital

P ela primeira vez da sua

história a Tripla-Légua

de Vermoil regista um

vencedor caseiro.

Foram precisos 19 anos e

outros tantos vencedores para

que o mérito vencedor fosse

conquistado por um atleta da

casa.

O feito foi conseguido por

TIAGO MARQUES (foto) que

no dia 4 de novembro levou de

vencida toda a concorrência.

A boa marca conseguida,

47m19s, levou-o ainda ao topo

da classificação do Campeonato

Distrital de Estrada da ADAL,

tornando-o, assim, no campeão

distrital. Igual feito foi conse-

guido por toda a equipa sénior

que obteve a mesma posição.

Em femininos venceu Dulcí-

nea Silva do CA Barreira que,

com 1h02m07s, conquistou o

título em femininos mas em...

veteranas! Quanto ao título de

séniores femininos continua

entregue à sua colega Carina

Matias.

Ainda referenciando os dois

títulos distritais que faltam,

foram seus conquistadores o

Jorge Aires do CA Barreira, em

veteranos e coletivamente o

esforço premiou o clube Indus-

trial Desportivo Vieirense.

Terminaram as provas 404

atletas.

(cit in http://acvermoil.org/)

Badajoz, Badajoz…

Miguel Ângelo à vista com 2:34:16

Integrado na numerosa equipa dos nossos amigos da

CA Barreira, o Miguel Ângelo foi o melhor atleta do

grupo, classificando-se em 7º lugar da geral, 2º do seu

escalão, na 21ª Maratona Popular Cidade de Badajoz.

Ambicioso como nunca, o atleta confessou que exage-

rou um pouco – custeando as despesas de “puxar”!

Durante bastante tempo lá na frente – e viu-se um pouco

“grego” para manter aquela posição até ao final. É assim:

quem não arrisca…

Ele arriscou… não petiscou, mas valeu a experiência.

As 2h34:12, nos 42,195km da prova valeram menos

2min no record pessoal e alguns euritos espanhóis.

(cit in http://acvermoil.org/)

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N o passado dia 20

de março, o Sr.

Bispo, António

Marto, esteve presente na

nossa Vigararia. O encontro

decorreu no salão paroquial

de Espite. Com esta atividade

procurou-se marcar o ano da

Fé, recordar os 50 anos do

Concílio Vaticano II e fazer

uma breve avaliação do Pro-

jeto Pastoral que orientou a

diocese de 2005 a 2012.

Depois do cântico inicial, o

Hino do Sínodo Diocesano,

foi apresentado um pequeno

filme sobre o Concílio Vati-

cano II. Neste filme foi apre-

sentado um pouco da história

do Concílio falando desta

instituição da Igreja. Este foi

o 21º Concílio Ecuménico.

Como mote para a interven-

ção do Sr. Bispo foi lido um

texto bíblico (Act 15, 22-33)

que apresenta as conclusões

do primeiro Concílio da Igre-

ja, em Jerusalém.

O Sr. Bispo apresentou

uma meditação falando dos

problemas que vivia a Igreja

nascente e como se procurou

uma solução no encontro dos

Apóstolos, na escuta da Pala-

vra de Deus e no assentimen-

to às luzes do Espírito Santo.

O problema central estava na

necessidade ou não de os

pagãos convertidos a Cristo

passarem pelo Judaísmo,

cumprirem os ritos judaicos.

Paulo e Barnabé contaram as

maravilhas da graça que

Deus realizou no Mundo

Helénico, sem estes ritos.

Pedro falou da sua visão

sobre a descida do Espírito

Santo sobre todos. Tiago

(bispo de Jerusalém) foi bus-

car a Palavra dos profetas

sobre a universalidade da

salvação. Concluíram que

não seriam necessários os

ritos de adesão ao Judaísmo e

apresentaram algumas nor-

mas para não escandalizar os

outros. Recomendavam que

não vivessem na imoralidade

(problemas com o incesto).

Por trás deste acontecimento

estão coisas muito importan-

tes. Os Apóstolos dizem:

Pareceu-nos a nós e ao Espí-

rito Santo. O Espírito e a

Palavra de Deus são funda-

mentais. Todo o Concílio

parte dos problemas concre-

tos da Igreja e da sua missão

no mundo. À Luz do Espírito

Santo e da Palavra de Deus

os problemas são escutados e

procura-se perceber o que

Deus diz para aquele

momento concreto. Todo o

Concílio é um ir às fontes. Ir

ao tesouro da Fé. Não se trata

de criar uma fé ou uma Igreja

nova.

Nesta linha insere-se o

Vaticano II. Era um mundo

novo que nascia. Evangeliza-

ção para um mundo novo que

conhece agora uma nova

fase.

Algumas notas de atualiza-

ção:

A Missa era celebrada em

Latim e as pessoas que assis-

tiam rezavam o terço. O

Vaticano II abre as portas à

celebração em cada língua

nacional. As pessoas deixam

de assistir e passam a poder

participar. Deixamos de ser

uma assembleia que assiste

para ser uma assembleia que

participa, que vive.

A Bíblia estava apenas

escrita em Latim. O Povo

não lia. Não se dava o devido

valor à Palavra de Deus.

Abrem-se novas oportunida-

des para a leitura e estudo da

Sagrada Escritura. O Povo de

Deus é desafiado a um

conhecimento maior da Pala-

vra de Deus. Por isso temos

aí o Retiro Popular.

Passa-se da visão da Igreja

como estrutura hierárquica

para uma visão de comunhão

de um Povo. Todos somos

Igreja. A dignidade funda-

mental do cristão é ser filho

de Deus. O dia mais impor-

tante da sua vida será sempre

o dia do Batismo, mesmo

para um Papa.

A fé é para ser vivida no

mundo, onde se trabalha e

vive. Não pode ficar fechada

nas igrejas.

O Pe. Adelino Guarda,

diretor do Colégio de S.

Miguel, em Fátima. Fez uma

breve apresentação sobre “A

graça e as graças do Concílio

para a renovação da Fé e da

Igreja.” Convidou todos os

presentes a conhecerem mais

os documentos do Concílio

Vaticano II, a lê-los para que

possam tornar-se vida na

Igreja. Os documentos funda-

mentais abordam as várias

dimensões da Igreja no que é,

no que celebra, na sua rela-

ção com o mundo e na rece-

ção à Palavra de Deus. Estes

documentos estão disponí-

veis em www.vatican.va.

A Vigararia apresentou um

breve filme sobre a caminha-

da vicarial e das paróquias

preparado e apresentado pelo

Pedro Mota e pelo Pe João

Feliciano das Colmeias.

No tempo de diálogo o Sr.

Bispo aproveitou para colo-

car algumas perguntas sobre

a avaliação da caminhada do

Projeto Pastoral.

Depois de ser cantado o

hino para o ano da Fé “Credo

Domine”, o encontro termi-

nou com um convívio prepa-

rado pela paróquia de Espite.

Texto: Pe. Orlandino

Fotos Isabel Mota

Encontro vicarial com o Bispo D. António Marto em Espite

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Ingredientes:

5 kg de cabrito novo e gor-

do; 1 dente de alho esmagado;

manteiga q.b., sumo de limão

q.b., pimenta rosa e verde, sal.

Recheio: 1 1/2 kg de carne picada

miúdos de cabrito aferventa-

dos ; 2 ½ Chávenas (chá) de

arroz; 1 chávena (chá) de cer-

veja; 1 chávena (chá) de amên-

doas sem pele.

Confeção:

Na véspera, esfole o cabrito.

Limpe-o bem, retirando a pele,

a gosma, etc. Depois de limpo

lave-o em água fria. Abra-o,

retire as vísceras e torne a

lavar em água fria. Tempere

com bastante alho esmagado,

sal e pimenta. Regue com

limão. No dia seguinte, faça o

recheio temperando a carne

picada e os miúdos, adicionan-

do a cerveja e as amêndoas.

Refogue em manteiga e, por

fim, misture o arroz. Acres-

cente um pouco de água quen-

te e deixe cozinhar por alguns

minutos. Seguidamente ,

recheie o cabrito, costure-o e

perfure-o em vários lugares

com um espeto. Leve-o para

cozinhar num tacho grande. Se

a água escurecer, vá trocando

por outra limpa enquanto fer-

ve. Quando estiver cozido,

unte o cabrito com manteiga e

leve ao forno. De vez em

quando, regue-o com a própria

gordura. Se for necessário,

acrescente manteiga.

Sugestão: Sirva com grelos

salteados. Chefe Teresa Silva

BATISMOS

A 30 de dezembro de 2012 - Tomás Gonçalo Dias Cor-

deiro, filho de Jorge Manuel Rodrigues Cordeiro e de Susa-

na Rosa Ferreira Santos Dias, residentes em Ranha de S.

João, Vermoil.

A 26 de janeiro de 2013 - Duarte Mota Gaspar, filho de

Ulisses Manuel Lopes Mota Gaspar e de Patrícia Isabel

Rodrigues Mota Gaspar, residentes em Olival, Vermoil;

Alexandra Ferreira Santos, filha de Jorge Alexandre Bar-

bosa Santos e de Sandra Marisa dos Santos Ferreira, resi-

dentes em Matos da Ranha, Vermoil.

CASAMENTOS

A 22 de dezembro de 2012 - Pedro Filipe Mendes Fer-

nandes, filho de José Fernandes e de Conceição de Jesus

Mendes, residente nos Matos da Ranha, Vermoil, Pombal e

Natalina Rosa Marques dos Santos, filha de António Fer-

nandes dos Santos e de Maria Adelina Ferreira Marques,

residente no Travasso, Pombal.

BODAS DE OURO

A 27 de outubro de 2012 - Nos Matos da Ranha: Rosa

Duarte e José Fernandes.

A 4 de janeiro de 2013 - Na Igreja Velha de Vermoil:

Gracinda da Ponte e Júlio Gonçalves.

Informação gentilmente cedida por Reverendo Padre

Orlandino Bom - Paróquia de Vermoil

CULINÁRIA

Cabrito recheado (4 pessoas)

VIDA PAROQUIAL

TEMAS EM DEBATE A CRISE SOCIOECONÓMICA PORTUGUESA VISTA PELA HISTÓRIA

Portugal é talvez dos países mais atípi-

cos do mundo, em 900 anos de História

conta com uma larga tradição em crises.

Estranhamente, e apesar da crise profun-

da, em 2012 ainda ocupávamos a 19.ª

posição no ranking dos países mais ricos

do mundo com um rendimento médio

por habitante de 19.572€ per capita.

Será verdade ou propaganda? Propagan-

da, porque estes estudos não são credí-

veis e os resultados obtém-se através da

soma total dos rendimentos a dividir por

o número de habitantes. Há trabalhado-

res com rendimentos mensais inferiores

a 500€ versus trabalhadores com rendi-

mentos superiores a 20.000€.

Até ao século XV, as crises em Portu-

gal tiveram origem sobretudo na “Arte

da Guerra” que corria no sangue dos

monarcas e membros da nobreza, muito

por incentivo do clero que apelava à

cruzada com o objetivo de difundir a

cristandade. A vontade de conquistar

território e alargar as fronteiras, levou a

perdas exageradas de vidas, numa popu-

lação que era por si reduzida e a gastos

abundantes de dinheiro, que a juntar aos

maus anos agrícolas, mas também à falta

de condições de higiene, dificultaram o

desenvolvimento, conduzindo a crises

profundas como por exemplo a do sécu-

lo XIV.

Contudo, a partir do final do século

XV, ocorre uma mudança profunda na

sociedade portuguesa. Esta mudança

causada pelos Descobrimentos, formou

uma nova sociedade, onde as armaduras

deram lugar a roupas valiosas adquiridas

por encomenda em França, e as mãos

que outrora seguravam espadas passa-

ram a exibir somente joias de valor

incalculável. Os descobrimentos que

muitas riquezas trouxeram, levaram a

raça, o espírito aventureiro, a índole

guerreira e a ambição e formaram uma

nação, que não trabalha e se habituou a

escravizar outros povos, deixando de

produzir passando a viver dependente do

estrangeiro. A partir daqui, Portugal

passou a viver do exagero e esbanja-

mento desnecessário de riqueza.

É neste contexto que aparecem as cri-

ses igual à que vivemos atualmente, com

origem na inconsciência, abuso de poder

e corrupção da classe política. Continua-

mos também, a ser um país com grave

carência na produtividade, que depende

do estrangeiro, com uma balança de

importação e exportação claramente

desequilibrada. A verdade é que nos

esperam tempos difíceis e a necessidade

de alterar mentalidades. David Miguel dos Santos-Mendes

Page 26: Versão online em:  · ... o vento que sopra e o frio que se sente leva-me ... sem o abastecimento de água, vendo também as comunica- ... perante esta situação que assolou todo

Há alguns meses

celebrei na minha

comunidade paro-

quial de Vermoil

(diocese de Leiria-

Fátima) os meus 50 anos de consagração

religiosa como leigo e missionário inse-

rido e fazendo parte do grupo dos missio-

nários Combonianos. Vivi todo esse dia

(1-11-2011) na alegria e ação de graças

ao pai do céu, juntamente com os meus

familiares, amigos e naturalmente com os

meus irmãos Combonianos, pelo dom da

vida, do batismo e da doação religiosa e

missionária num instituto que tem como

carisma o serviço e missão junto dos

mais pobres e abandonados da sociedade,

particularmente aqueles a quem a mensa-

gem e o dom da fé ainda não chegaram.

Numa entrevista que dei ao boletim

paroquial da minha comunidade, a pessoa

perguntou-me: “Para si, Irmão Valentim

quais foram os melhores momentos da sua

vida humana, religiosa e missionária nes-

tes seus 50 anos de consagrado na nossa

igreja e nas comunidades por onde pas-

sou? “ Eu respondi: “Eu acho que tenho

hoje, uma certa dificuldade em elencar e

identificar nesse percurso bastante longo

de 50 anos, tanta coisa bonita e boa que

vivi. Para mim é dom de Deus a vida, a

saúde, os amigos, o bem que a gente vai

realizando como homem e filho de Deus

no anúncio do reino que já está no meio

de nós. Tudo foi graça e dom de Deus na

minha vida e neste tempo, uma coisa

estou certo e afirmo com toda a sincerida-

de foi a graça de Deus e a força que rece-

bi de tantos amigos, irmãos e irmãs, que

me ajudaram, apoiaram, souberam ser

misericordiosos e me amaram que conse-

gui caminhar e ultrapassar alguns obstá-

culos.

Um desses momentos mais bonitos da

minha vida foi a minha presença na Amé-

rica latina concretamente no Brasil, e nas

várias atividades que desenvolvi particu-

larmente em três momentos que vivi na

região amazónica (extremo norte do Bra-

sil) concretamente no estado de Rondónia

e na Paróquia de Jaru. Quando aí cheguei

no ano de 1980 e até 1995 o nosso tra-

balho missionário foi prevalentemente na

formação das lideranças, nas celebrações

eucarísticas e da palavra, formação bíblica

e humana de jovens, crianças e adultos,

dessa comunidade de São João batista de

Jaru (também na formação das cebs) -

pequenas comunidades de base, espalha-

das na área e território paroquial da

cidade e do interior numa distancia de

até 100 km. Isto, a partir do incentivo

dado pelas (conferências episcopais lati-

no americanas (Rio de Janeiro, Medel-

lín , Puebla, e Aparecida).

Nessa altura em que estive por aí, as

estradas de terra batida estavam bem dani-

ficadas pelas chuvas e com muita lama e

intempéries, (seis meses de chuva e seis

meses de poeira).

Nossa presença junto das 70 comunida-

des dos “sem terra”, e de algumas aldeias

de índios, era uma grande preocupação e

de muitos cuidados. Graças a Deus encon-

trámos sempre muito apoio e ajuda no

meio desse povo querido e bom.

Foi assim que pude e ainda hoje estou

tentando ser sinal do reino de Deus entre

os homens e mulheres deste tempo, teste-

munhar Jesus Cristo na fidelidade ao

meu batismo, ao evangelho, junto do povo

e ao projeto para o mundo de hoje, procu-

rando ser irmão entre irmãos.”

Ir. Valentim Rodrigues

Há alguns meses ...

ADELINO

BENTO

Como toda a gente sabe, a

freguesia de Vermoil e arredo-

res foi varrida pelo vendaval

que por aqui passou e a mata

de Santo António também teve

a sua parte de prejuízos. As

duas maiores pinheiras ali

existentes foram arrancadas -

pinheiras essas que eram cen-

tenárias, não pertenciam à

Associação, mas faziam parte

da mata e todos os amigos de

Santo António se irão aperce-

ber do espaço que ali ficou

vazio. Mas são coisas da natu-

reza, e não podemos fazer nada

para as evitar.

A Associação C.R. Santo

António também perdeu três

pinheiros que foram arranca-

dos pelo vento e na queda cor-

taram o ramal elétrico que

alimenta o parque de merendas

e o arraial, tendo-nos privado

de luz durante 15 dias e obri-

gou-nos a várias idas a Pombal

e a algumas chamadas telefóni-

cas,… mas enfim tudo se

arranjou.

Como já tínhamos dito no

último Notícias de Vermoil,

uma parte das obras estava

praticamente pronta, falta ago-

ra acabar o chão da capela que

deve ser acabado em breve, se

tudo correr bem e Santo Antó-

nio deixar.

A Associação C.R. Santo

António das Pinheiras também

teve um problema no seio da

sua direção, na pessoa do Sr.

Manuel Rito (tesoureiro) que

por motivos de saúde foi obri-

gado a ficar alguns dias no

hospital, mas graças a Deus já

se encontra melhor e toda a

direção lhe deseja um rápido

restabelecimento, porque faz

muita falta em Santo António,

porque todos somos poucos!

Temos tido alguns voluntários

que nos têm dado uma ajuda

para os quais um muito obriga-

do e já agora faço um apelo

aos nossos conterrâneos que

venham até Santo António,

sobretudo ao domingo à tarde e

de certeza não ficam arrepen-

didos. Entre outros, os jogado-

res de chinquilho e os amantes

da petanca. E também queria

convidar todos os amigos de

Santo António para o dia 16 de

junho, que é o dia da festa.

Bodo das Castanhas

Os autocaravanistas estive-

ram em Vermoil, nos dias 26,

27 e 28 de outubro, no fim de

semana do Bodo das Casta-

nhas, como já vem sendo hábi-

to. Adelino Bento, autocarava-

nista vermoilense, refere que

para alguns, depois de alguns

anos passarem por Vermoil,

consideram Vermoil como

terra de gente que sabe rece-

ber, apesar de ter pouco para

dar.

A Associação C.D.R. Ver-

moil recebeu no seu campo de

futebol os autocaravanistas que

foram cerca de 50: 48 portu-

guesas e 2 espanholas. Para

Adelino Bento, esta é a prova

de que as pessoas gostam de

vir a Vermoil e que gostam de

conviver com os vermoilenses.

A preparação do evento conti-

nua a ser feita sempre pelos

mesmos: Adelino Bento, Fer-

nando Margato e Celestino

(eletricista), aos quais muito se

agradece.

O temporal também passou por Santo António das Pinheiras

Page 27: Versão online em:  · ... o vento que sopra e o frio que se sente leva-me ... sem o abastecimento de água, vendo também as comunica- ... perante esta situação que assolou todo

NECROLOGIA 3ª Comp.ª B.V.P. (Alb.ª dos Doze) 236 931 343

4ª Comp.ª B.V.P. (Louriçal) 236 961 188

Bombeiros Voluntários Pombal 236 212 122

Biblioteca Municipal 236 210 521

Câmara Municipal de Pombal 236 210 500

Caminhos de Ferro (CP) 808 208 208

Casa Paroquial de Vermoil 236 941 269

Centro de Saúde de Pombal 236 200 970

Centro de Saúde de Vermoil 236 941 227

Estação Correios Pombal 236 209 520

Farmácia Mendes 236 941 115

GNR Pombal 236 244 909

Hospital de Santo André 244 817 000

Hospital Distrital de Pombal 236 210 000

Hospital dos Covões 239 800 100

Iluminação Pública 800 506 506

Intoxicações (24 horas) 808 250 143

Piquete das Águas 967 609 987

Policlínica de Vermoil 236 942 024

Posto Correios Vermoil 236 941 756

Protecção da Floresta 117

PSP Pombal 236 210 190

Rodoviária da Beira Litoral 236 212 058

Rodoviária do Tejo 244 815 717

Serviço Nacional de Saúde 112

TDT - Televisão Digital Terrestre 800 200 838

Viatura de 1ª Intervenção 966 161 105

Contactos ÚteisContactos Úteis

Contacte a sua Freguesia

Morada Freguesia de Vermoil Rua João de Barros, nº32 3105-442 Vermoil (Pombal - Portugal)

NIF: 507674065

Telefones - 236 941 756 / 236 942 340 Fax - 236 942 339

E-mails:

Geral [email protected]

Presidente [email protected]

Educação [email protected]

Assembleia [email protected]

Abílio Mendes

dos Santos Tiroeira 77 anos

16-11-2012

Emília da Nazaré Moinho da Mata

94 anos 12-11-2012

Encarnação da

Ponte Outeiro da Mata

81 anos 09-12-2012

Manuel da Mota Matos da Ranha

83 anos 20-11-2012

Manuel Francisco

Ranha São João 91 anos

04-02-2013

Maria Alice

Martins Basílio Coimbra 72 anos

29-01-2013

Maria dos Santos

Catarino Matos da Ranha

81 anos 21-01-2013

Palmira de Jesus

Ruas Vermoil 88 anos

22-02-2013

Ramiro Francisco

Ferreira Vermoil 81 anos

10-12-2012

Maria Lucília Mota Gaspar

Pedrosos 51 anos

08-01-2013

Manuel Silva

Morgado Matos da Ranha

65 anos 17-02-2013

Albertina de

Jesus Rodrigues Matos da Ranha

67 anos 28-10-2012

Joaquim

Francisco Duarte Matos da Ranha

63 Anos 04-11-2012

Manuel Mendes

Gafaria 88 anos

25-11-2012

Manuel Mendes Outeiro da Ranha

79 anos 24-11-2012

Manuel da Costa

Mata do Tojal 95 anos

21-02-2013

Emília de Jesus Casal da Ordem

83 Anos 22-02-2013

Manuel Francisco

Venda Nova 81 anos

24-02-2013

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ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DA RANHA 36 anos de vida

No passado dia 2 de março a Associa-

ção Desportiva da Ranha celebrou 36

anos de existência. A atual direção apro-

veitou a data e com a presença do Sr.

Vereador Diogo Mateus e a Sra. Verea-

dora Paula Silva, a representar o Muni-

cípio de Pombal, o representante da

Junta de Freguesia de Vermoil, o Sr.

Diogo Botas, os representantes da AFL

o Sr. Rui Gago e o Sr. Luis Filipe, o

Pároco de Vermoil, Sr. Padre Orlandino,

homenageou o povo das “Ranhas”.

A ADR através de um vídeo homena-

geou este povo que ao longo destes 36

anos com ajuda do Município de Pom-

bal e Junta de Freguesia conseguiram

construir o estádio ADR.

Um estádio só comparável ao de Lei-

ria e Pombal pelo campo relvado e

infraestruturas.

O campo relvado.

Os balneários.

As bancadas.

As coberturas.

O ringue.

O Povo destas “Ranhas” que tem con-

tribuído ao longo destes 36 anos com:

donativos em dinheiro, donativos para

as obras, tasquinhas, presença em ani-

versários, mão de obra etc.

O HOMEM SONHA E A OBRA NASCE

SURGE O ESTÁDIO

INICIA-SE O JOGO

Este estádio permitiu centenas de

jovens praticarem o futebol.

Esta direção apresentou um vídeo com

imagens dos nossos jogadores onde

mostrava o porquê desta paixão pelo

futebol.

"O futebol é um estilo de vida. Relva,

sol, frio, chuva e terra. “

O treino terminou, passa das 10h da

noite e lá vão eles com o saco debaixo

do braço, viagem para casa e ainda ten-

tar jantar. No treino raspam a pele,

magoam-se fazem lesões.

O que é que lhes dá força para época

após época continuar no futebol?

"Pensa mas é em estudar e trabalhar",

dizem os seus familiares. Ouves isto,

pensas para ti... e SORRIS.

Que sabem eles o que significa o fute-

bol para ti? Que sabem eles da tensão e

ansiedade que não te deixa dormir um

dia antes do jogo? Que sabem eles dos

jogos em que jogaste com alguma dor

ou mau estar? Que sabem eles do que

sentes quando marcas um golo e os teus

colegas te abraçam desesperadamente?

Que sabem eles das pancadas que

levas e da dor que te provocam? Que

sabem eles do que é que sentes no bal-

neário quando sai a convocatória?

Que sabem eles do que sentes quando

não jogas? Que sabem eles da força que

te dá, uma palmada nas costas de um

colega quando um passe te corre bem?

Que sabem eles do quanto amas o

futebol? Que sabem eles o que é chegar ao fim

de uma época e deixar os amigos que

fizeste?

10 pessoas contigo. 11 do outro lado

do campo. Esta é a NOSSA vida e que

sabem eles???

Muita gente diz que o futebol não tem

nada a ver com a vida. Não sei quanto

sabem da vida, mas de futebol não

sabem NADA

Na vida, como no futebol, se perder-

mos um jogo, perdemos pouco, se per-

dermos a HONRA, perdemos muito,

mas se perdermos a CORAGEM, per-

demos TUDO!"

Compromisso: NUNCA DESISTIR!

Eugénia Mendes