versão impressa jornal mg turismo - edição 311

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Editor: Antônio Claret Guerra ANO XXVIII - Nº 311 BELO HORIZONTE, MG - BRASIL 01 a 30 de março de 2013 www.mgturismo.com.br O mais tradicional jornal especializado em turismo de Minas Gerais JORNAL MG TURISMO facebook.com/antonio.c.guerra.1 twitter.com/JornalMGTurismo Acervo Setur-MG DESCUBRA MINAS GERAIS. UM ESPETÁCULO EM TODOS OS SENTIDOS. VISITE O 5º SALÃO MINEIRO DO TURISMO, O 1º SALÃO DA GASTRONOMIA MINEIRA E O 7º SALÃO DO TURISMO DA ABAV-MG. TODAS AS OPÇÕES DE ATRAÇÕES E ROTEIROS EM UM SÓ LUGAR. 15 DE MARÇO, DE 10H AS 20H 16 DE MARÇO, DE 10H AS 18H WWW.MINASGERAIS.COM.BR WWW.SALAOMINEIRODOTURISMO.COM.BR Se você tem instalado em seu celular um aplicativo de leitura de QR Code, aponte a câmera para o código impresso nesta página e FRQÀUD LQIRUPDo}HV GR HYHQWR Ouro Minas abre suas portas para a maior festa do turismo mineiro A Comissão de Alto Nível designada pelo presidente do JORNAL MG TURISMO, jorna- lista Antônio Claret Guerra, para apontar os nomes das pessoas e entidades que irão receber importantes láureas, dia 13 de maio, no Ouro Minas Palace Hotel, está com seu trabalho praticamente con- cluído. O Prêmio MG e o Troféu Mulher Influente são as mais importantes iniciativa que premiam os que realmente trabalham para o desenvolvi- mento de importantes ativi- dade econômicas. A promoção, que integra o Calendário de Eventos de Belo Horizonte,organizado pela Belotur, é uma iniciativa vi- toriosa, transparente e reco- nhecida por sua lisura e justiça na escolha dos agra- ciados. A iniciativa já ultrapassou as fronteiras de Minas, do país, e se irradiou pelo exte- rior, de onde surgem nomes de empresários de turismo e outros setores, uma atividade que não tem pátria nem dono pois, de uma forma geral be- neficia todos os países com a geração de empregos e de di- visas. Sempre marcam presença altas autoridades de Minas, li- deranças do turismo, jornalis- tas, empresários e convidados especiais. A comissão organizadora, liderada por Suely Calais e Ra- fael Lobato, está tomando todas as providências para que a noite de 13 de maio se torne um marco na relação de eventos turísticos do Brasil. O cerimonial terá o co- mando de Vanessa Jardim, da VMI Eventos e o jornalista João Carlos Amaral, presi- dente da Abrajet-MG, e Beth Ribeiro como mestres de ceri- mônias, prevendo cumpri- mento absoluto dos horários estabelecidos. Os profissionais e entida- des de turismo e outros que exercem também importan- tes atividades merecem o re- conhecimento que breve lhes será outorgado. Todos cumpriram sua missão, cada um no seu setor de atividade como o turismo, a cultura, as artes, o di- reito, a medicina, a ação social e outras. Serão en- tregues também homena- gens especiais àqueles que já receberam o Prêmio, mas cresceram muito em suas atividades, bem como a Palma Barroca de Minas Gerais, destinada a mu- lheres de grande atuação. Ao final, um coquetel de confraternização permite que todos se cumprimentem e pratiquem um networking proveitoso. O Grupo Mozart dará o toque musi- cal, ofere- cendo aos agraciados e convidados uma perfor- mance de alto nível in- terpetando música eru- dita e árias de ópera. XXIII Prêmio MG Turismo e XVII Troféu Mulher Influente

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Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311 - de 01 a 30 de março de 2013

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Page 1: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

Editor: Antônio Claret GuerraANO XXVIII - Nº 311

BELO HORIZONTE, MG - BRASIL 01 a 30 de março de 2013www.mgturismo.com.br

O mais tradicional jornal especializado em turismo de Minas Gerais

JORNALMG TURISMO

facebook.com/antonio.c.guerra.1 twitter.com/JornalMGTurismo

Acer

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etur

-MG

DESCUBRA MINAS GERA IS. UM E S PE TÁCULO E M TO DO S

O S S E N T I DO S.

VISITE O 5º SALÃO MINEIRO DO TURISMO, O 1º SALÃO DA GASTRONOMIA MINEIRA E O 7º SALÃO DO TURISMO DA ABAV-MG. TODAS AS OPÇÕES DE ATRAÇÕES E ROTEIROS EM UM SÓ LUGAR.

15 DE MARÇO, DE 10H AS 20H16 DE MARÇO, DE 10H AS 18H

WWW.MINASGERA IS.COM.BRWWW.SALAOMINE IRODOTUR ISMO.COM.BR

Se você tem instalado em seu celular um aplicativo de leitura de QR Code, aponte a câmera para o código impresso nesta página e

Ouro Minas abre suas portas paraa maior festa do turismo mineiro

A Comissão de Alto Níveldesignada pelo presidente doJORNAL MG TURISMO, jorna-lista Antônio Claret Guerra,para apontar os nomes daspessoas e entidades que irãoreceber importantes láureas,dia 13 de maio, no Ouro MinasPalace Hotel, está com seutrabalho praticamente con-cluído.

O Prêmio MG e o TroféuMulher Influente são as mais

importantes iniciativa quepremiam os que realmentetrabalham para o desenvolvi-mento de importantes ativi-dade econômicas.

A promoção, que integra oCalendário de Eventos de BeloHorizonte,organizado pelaBelotur, é uma iniciativa vi-toriosa, transparente e reco-nhecida por sua lisura ejustiça na escolha dos agra-ciados.

A iniciativa já ultrapassouas fronteiras de Minas, dopaís, e se irradiou pelo exte-rior, de onde surgem nomesde empresários de turismo eoutros setores, uma atividadeque não tem pátria nem donopois, de uma forma geral be-

neficia todos os países com ageração de empregos e de di-visas.

Sempre marcam presençaaltas autoridades de Minas, li-deranças do turismo, jornalis-tas, empresários e convidadosespeciais.

A comissão organizadora,liderada por Suely Calais e Ra-fael Lobato, está tomandotodas as providências paraque a noite de 13 de maio setorne um marco na relação deeventos turísticos do Brasil.

O cerimonial terá o co-mando de Vanessa Jardim, daVMI Eventos e o jornalistaJoão Carlos Amaral, presi-dente da Abrajet-MG, e BethRibeiro como mestres de ceri-

mônias, prevendo cumpri-mento absoluto dos horáriosestabelecidos.

Os profissionais e entida-des de turismo e outros queexercem também importan-tes atividades merecem o re-conhecimento que breve lhesserá outorgado. Todoscumpriram sua missão,cada um no seu setor deatividade como o turismo,a cultura, as artes, o di-reito, a medicina, a açãosocial e outras. Serão en-tregues também homena-gens especiais àqueles quejá receberam o Prêmio,mas cresceram muito emsuas atividades, bemcomo a Palma Barroca de

Minas Gerais, destinada a mu-lheres de grande atuação.

Ao final, um coquetel deconfraternização permite quetodos se cumprimentem epratiquem um networkingproveitoso.

O Grupo Mozart dará otoque musi-cal, ofere-cendo aosagraciados econvidadosuma perfor-mance dealto nível in-terpetandomúsica eru-dita e áriasde ópera.

XXIII Prêmio MG Turismo e XVII Troféu Mulher Influente

Page 2: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

PONTO DE VISTAS E R G I O N E V E S

N A C I O N A L2

BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

s e r g i o n e v e s @ g l o b o . c om

CVC divulga balanço positivo do 19º Workshop & Trade Show

bela A CVC comemora osresultados do 19º Workshop& Trade Show CVC, reali-zado no Expo Center Norte,em São Paulo, quando10.200 agentes de viagensvisitaram o evento duranteseus dois dias de realização.

Ao todo, 508 expositoresdo Brasil e de mais 27 paí-ses marcaram presença edivulgaram novidades decerca de 600 marcas dife-rentes, entre redes hotelei-ras, companhias aéreas,parques temáticos, locado-ras de automóveis, empre-sas de turismo receptivo ede serviços, órgãos de tu-rismo nacionais e interna-cionais, secretarias deturismo do Brasil e do exte-rior.

Um dos grandes desta-ques foi o “Espaço CVC”,uma área dedicada paratreinamentos aos agentesde viagens. Em dois dias,foram realizadas 40 pales-tras, assistidas por cerca de1.200 agentes de viagens,com temas variados sobreos novos produtos ofereci-dos pela operadora paratoda a temporada 2013.

O Workshop & TradeShow CVC também promo-veu o encontro das princi-pais lideranças do setor emsua abertura, que contoucom a presença do Ministrodo Turismo Gastão Vieira ede mais de 60 autoridadessetoriais, além de 13 reu-niões encabeçadas pelasprincipais do turismo nacio-nal.

Durante os dias da feirade exposições, a equipeCVC realizou 139 reuniõescom grupos de agentes deviagens vindos de todo oBrasil no novo “Espaço doAgente CVC” e distribuiu

uma grande quantidade dematerial de apoio, com 59temas diferentes entre fo-lhetos, catálogos, cadernosde destinos, mapas e miniguias dos principais destinosnacionais e internacionais.

A equipe de rodoviário,que comandou estrutura detransporte gratuito, conta-

bilizou 10 ônibus circulares,que fizeram o trajeto entreo Metrô Tietê e o Expo Cen-ter Norte a cada 15 minu-tos.

Em todo o Brasil, 40 ca-ravanas aéreas e rodoviáriassaíram de diversas partes

do interior de São Paulo eprincipais capitais e trouxe-ram ao evento mais de2.000 agentes de viagens,com o apoio da TAM, trans-portadora oficial do Works-hop & Trade Show CVC.

Nesses dois dias, a Publi-cis Red Lion, agência res-ponsável pela organização

do Workshop & Trade ShowCVC, mobilizou uma equipede mais de 100 profissionaisdedicados à produção, mon-tagem e apoio.

Já da equipe CVC, 190profissionais trabalharamno evento.

Presos e presidiários das já incontáveis, mas ainda insufi-cientes, penitenciárias pátrias, são considerados de alta pe-riculosidade.

Algo dificil de se entender já que permanecem todos sobpesadas grades e sob vigilância armada pelas vinte e quatrohoras do dia, todos os dias, semanas, meses e anos...

Virou moda, além do constante uso de modernos celula-res, leva-los a passear pelo nosso belo e imenso país, dito con-tinental, sempre que algo occorre fora dos pesados muros dosreferidos presídios.

Esses caríssimos, onerosos e espetaculares tours turísticosse iniciam com fortes comboios de barulhentas, ruidosas e vis-tosas viaturas, repletas de homens armados, sempre bemacompanhados pelas mídias impressas e televisivas e por seusmilhões de leitores e teleespecadores atentos.

A seguir os ditos bandidos, muitos dos quais condenadospor crimes hediondos e inafiançaveís, são embarcados em ja-tinhos ou em aviões cedidos pela força aérea ou arrendadosde alguma empres para longos e panorâmicos voos.

O que promove até mesmo doutas e aplaudidas entrevistasde governadores e até de ministros. Viagens totalmente rea-lizadas as custas do parco erário público, ou seja custeadaspelos pobres bolsos dos cidadãos contribuintes.

Toda essa rica parafernalia de providências oficiais é jus-tificada para que sejam evitados novos ataques a carros e ôni-bus, delegacias e postos policiais, por parte do crimeorganizado.

Sem nem mesmo diminui-los, quanto mais evita-los.Ainda que mal pergunte, não seria mais lógico, objetivo e

pragmático aplicar as verbas e os esforços até então utiliza-dadas para viagens prisionais, na busca e prisão dos bandidosainda soltos, salientes e saltitantes? E privilegiados frequesesde solturas de Natal e Ano-Novo, dentre outras mais. E tam-bém beneficiados pela progressão de pena, que paradoxal-mentee não a faz progredir mas a regredir, diminuindo otempo de prisão.Todos leves, livres, soltos, atuantes e agres-sivos, esses sim, perigosos. Muito felizes e perigosos.

Considero um privilégio, e muito me honra, poder colaborar com o trabalhodo jornalista Antônio Claret Guerra e de sua equipe. Agradeço a publicaçãodo artigo “Partido de Minas”, na página 9 da edição 310.Roberto Fagundes - Presidente da ACMinas

Painel do Leitor

Não me c a n s o d e r e s s a l t a r a o b s t i n a d a l u t a d o JORNAL MG TU -R I SMO , em de f e s a da bande i r a do t u r i smo e da ap r o x imação en t r epovo s , g en t e s , t r i b o s e c i d adão s . O j o r na l c on t i nua s endo um s u -c e s s o , c o n f o rme a t e s t am d epo imen t o s , e n t r e v i s t a s e r e c o nhe c i -men t o s p ú b l i c o s . C l a r e t e S u e l y s ã o i n c a n s á v e i s - e me r e c eme l o g i o s pe l o t r aba l ho e pe l a v on t ade de a l c ança r me ta s c ada v e zma i s d e s a f i a d o r a s . G o s t e i d a ma t é r i a c om o A n í b a l Te i x e i r a ,g r a nde f i g u r a h umana , am i g o , p o l í t i c o f i e l a o i n s upe r á ve l p r e s i -den te JK . E a Ma r i a E l v i r a ? E l a não pa ra de f a ze r s u ce s s o ! Fo i t am-bém pe l o s e u J o r n a l q ue t ome i c o nhe c imen t o d o f a l e c imen t o d ono s s o g r ande am i go e c ompanhe i r o de ou t r a s j o r nada s , C l áud i o V i -l a ç a , n o t í c i a que c hegou pe l a c o l una do S é r g i o Neve s . Wash i n g t on Me l l o , p r e s i den te do BDMG Cu l t u ra l , e x - s e c r e t á r i ode E s t ado

Livres, leves e soltos

Sede ou sêde ?Aguerrida a luta que envolve dois destacados e expressivos

grupos de brilhantes jornalistas.O primeiro pretende a reforma do belo, amplo e sólido ca-

sarão que abriga há décadas a sede do Sindicato desta cate-goria.

O segundo, com mais sêde - talvez de conforto - pretendea demolição e a aquisição de alguns andares em enorme pré-dio a ser edificado no local.

Via de regra os mais antigos e tradicionais recomendam apreservação da atual "Casa do Jornalista", enquanto os maisjovens querem uma sede zerinha.

Curiosamente, a maioria dos partidários da sede históricaseria do PSDB e os da derrubada, do PT.

Flávia Limonge, irmã e braço direito do saudoso amigoCláudio Vilaça e dona de magnífico currículo, embora em-pregada, se dispõe a examinar proposta de trabalho a alturade sua correção e competência.

Carlos Cunha continua com sucesso rebatendo sucessoem seu jornal online, com o suprassumo das notas e notí-cias da economia e das finanças, sem jamais se esquecerda alta-sociedade da qual se origina.

Mauro Jr., um artista completo, que decora, esculpe epinta magistralmente, além de criar e montar jóias, optoupela restauração de obras caras e raras e se mostra sobre-carregado com tantas tarefas e tanto trabalho.

O mui querido e competentíssimo jornalista Symphronioda Veiga continua brindando a todos com escorreitas liçõesde bom português em suas lidas e relidas colunas publica-das há anos no jornal do sindicato e copiadas e reproduzi-das em vários locais.

Amigos e companheiros

O gerente-geral do JORNAL MG TURISMO, Rafael Lobato, encontra a bela atrizda TV Globo, Cléo Pires, na Sala VIP de Congonhas, após o Workshop CVC

FOTOS DIVULGAÇÃO

Vista geral do 19o. Workshop CVC, evento do qual o JORNAL MG TURISMOparticipa, em São Paulo, dada a sua importância para o agente de viagens

Page 3: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

c l a r e t . m g t u r i s m o @ u o l . c o m . b r

CÉU DE BRIGADEIROA N T Ô N I O C L A R E T G U E R R A

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BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

O empresário Jonísio Lustosa, presidente da ASSEMPRE -Associação dos Empresários do Centro e Barro Preto, fez im-portante visita de cortesia ao desembargador Irmar FerreiraCampos. Lustosa foi recebido no escritório, onde também es-tavam presentes o advogado Bruno Campos e o empresárioBraz Pagani.

No cafezinho amigo, foram discutidos vários temas, entreeles o fortalecimento das representatividades das entidadesassociativas, em benefício do estado de Minas Gerais.

Barro Preto

Na primeira reunião do ano, a Abrajet-Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo fezum balanço dos dois anos de mandato da atual diretoria. Foram cumpridas as 12 metas esta-belecidas como compromisso de campanha do presidente João Carlos Amaral: posse no plenárioda Assembléia de Minas, com transmissão ao vivo pela TV e pela Internet(leia-se AlexandreNeves, da Seven), criação da nova logomarca, pelo diretor de arte Eduardo Amaral, retornarao Conselho Estadual de Turismo, criação da home page (www.facebook.com/abrajetmg),viagem internacional organizada pela Abrajet, com o apoio do JORNAL MG TURISMO e da Abra-jet SP, com destino a Cancún e Cozumel (México), voando com a Copa Airlines( leia-se gerenteregional Jacqueline Lede), foram mantidos, na diretoria nacional, os mineiros Antônio ClaretGuerra e Sérgio Moreira, houve a parceria com a ACMinas no Café com Turismo e ampliação doquadro de associados, com a admissão de Wagner Soares, superintendente de Comunicaçãodo Aeroporto Internacional Tancredo Neves, e Tatiana Rocha (Edição do Brasil).

Foi marcada a data para eleição da diretoria para o biênio 2013/2015, que será dia 8 demaio, quando deverá sere reeleito o presidente João Carlos Amaral. O processo eleitoral seráconduzido por este repórter (presidente da Comissão) e pelos associados Carlos Felipe e SérgioNeves.

A promoter Tatiana Gontijo - ao lado de um modelo-celebraaniversário, com o novo rótulo Johnnie Walker Gold LabelReserve

Abrajet-MG

A bela TatianaFOTO DIVULGAÇÃO

FOTO VALDEZ MARANHÃO FOTO DIVULGAÇÃO

A PREFEITURA AMPLIOU O REPASSE DE

VERBAS PARA AS 193 CRECHES CONVENIADAS,

PARA QUE ELAS POSSAM ALCANÇAR O MESMO

PADRÃO DE QUALIDADE DAS UMEIS.

COM AS UMEIS, A EDUCAÇÃO INFANTIL DE ALTO

NÍVEL ESTÁ CHEGANDO A QUEM MAIS PRECISA.

JÁ SÃO 67 UNIDADES FUNCIONANDO E MAIS

30 EM ANDAMENTO, ONDE CRIANÇAS DE 0 A

6 ANOS RECEBEM CARINHO E ATENÇÃO DE

PROFESSORES QUALIFICADOS.

A EDUCAÇÃO EM BHESTÁ VIVENDO A MAIORTRANSFORMAÇÃODA SUA HISTÓRIA.

REJANE CRISTINA COSTAE SUA FILHA SOPHIA, ALUNADA UMEI SANTA AMÉLIA

Não para de trabalhar por você. www.pbh.gov.br

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N A C I O N A LBELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

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Assist-Card inaugura loja em Salvador

A Assist-Card Brasil, inte-grante do maior grupo de as-sistência viagem do mundo,comemorou, a inauguraçãodo seu escritório em Salvador,capital da Bahia. Para cele-brar a data, a companhia con-vidou cerca de 40 parceiroscomerciais e prospectos paraum evento em uma pizzariada cidade.

O evento reuniu diversaspersonalidades do setor comoSérgio Gordilho, presidentedo Entur; Luis Augusto LeãoCosta, presidente do SindeTurBahia e diretor da Shalon Tu-rismo; e Berta Van der Kellen,gerente da TAP na Bahia eSergipe, além de outros agen-tes e profissionais.

A inauguração de um es-critório na Bahia é consideraestratégica para promoção eexpansão da marca Assist-Card no país, já que Salvadoré a segunda cidade commaior volume de turistas noBrasil, atrás somente do Riode Janeiro. Em 2011, mais deoito milhões de passageirospassaram pelo aeroporto doestado.

“Acreditamos que com aimplantação de uma unidadede negócio física na região

nordeste, nosso faturamentoaumentará pelo menos 50% jáem 2013. Isso significa um in-cremento de R$ 1,2 milhão,sem falar no desenvolvimentode outras áreas como o tu-rismo receptivo, que atéentão não era explorado pela

companhia”, calcula Jo-nathas Souza, gerente comer-cial da unidade, que está hámais de dez anos na Assist-Card.

O escritório da Assist-CardBrasil em Salvador fica noEdifício Empresarial Torre doParque, na avenida AntonioCarlos Magalhães, 771 – Sala1204.

Os telefones são (71)3018-4591 / (71) 3019-2860e o e-mail é [email protected].

NA BAGAGEM DO NORDESTE

Rogério Almeida (João Pessoa-PB)

[email protected]

Luis Augusto Leão Costa, presidente do SindeTur Bahia, Paulo Nascimento eJonathas Souza, gerentes da Assist-Card Brasil

Roccia Cozinha Contemporânea

João Pessoa ganhou um novo point gastronômico: o RocciaCozinha Contemporânea do empresário e Chef Onildo RochaFilho e que tem como Maître gerente Jean Jesuíno. Com pro-jeto arquitetônico e de decoração da arquiteta Bethânia Tejo,o restaurante está instalado no Hotel Cabo Branco Atlânticode propriedade do empresário Chico Evangelista, o mesmo doPipa Atlântico, na Praia de Pipa (RN). Na inauguração os pratosapresentados tiveram o toque do chef Arthur Coelho.

Chef Onildo Rocha, Júnior Evangelista e Gerente Jean Jesuíno

Mayana NeivaA atriz paraibana Mayana Neiva esteve recentemente com

sua mãe Magdala Ramos nos estúdios da Rede Globo de Tele-visão no Rio de Janeiro para participar do quadro Divã doFaustão. Nos bastidores, a atriz brincou com a mãe sobre suabeleza. "A genética é muito boa e a minha mãe é linda".Mayana esteve recentemente em João Pessoa e se preparapara participar da próxima novela das 7, Sangue Bom, da RedeGlobo de Televisão.

Mayana Neiva e Magdala Ramos

Nordeste Culinária A gerente do projeto Nordeste Culinária Simone Muniz es-

teve em João Pessoa fazendo divulgação do evento que se rea-liza de 7 a 10 de abril, no Centro Cultural e de ExposiçõesRuth Cardoso em Maceió (AL). O Nordeste Culinária terá ofi-cinas, palestras, degustações e exposições. Em 2014, o Nor-deste Culinária será pela primeira vez em João Pessoa. Maisinformações: [email protected]

Rogério Almeida, Linda Susan e Simone Muniz

FOTO DIVULGAÇÃO

FOTO DIVULGAÇÃO

FOTO: ROGÉRIO ALMEIDA

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VOO PANORÂMICOS U E L Y C A L A I S

5BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

s u e l y . m g t u r i s m o @ u o l . c o m . b r

Cida e João Carlos

Passado o período de festas, férias e Car-naval, a Acer (Associação das Caminhantesda Estrada Real) dá continuidade à imple-mentação do projeto "Árvore é Vida", de-senvolvido pela BPW (Associação deMulheres de Negócios e Profissionais), re-gistrado na ONU e, em Minas, abraçadopelas Caminhantes, com apoio do Governo

de Minas e parceiros. O objetivo é plantar um milhão deárvores no entorno da Estrada Real e em outros espaçospúblicos e privados.Conforme nos conta a presidenteMaria Elvira, na próxima semana, as Caminhantes farãoo plantio na cidade de Santana de Pirapama.

Feijoada Carnavalesca

Cachaça Gourmet

Lídia e Guilherme Cruz (foto)ele diretor do restauranteMes Amis participaram dafeijoada carnavalesca ofere-cida por Maria Elvira SallesFerreira em sua bela Fa-zenda Vista alegre.O evento foi para comemoraro convite que ela recebeupara ser homenageada pelaEscola de Samba Cidade Jar-dim no Carnaval de Belô.(Veja matéria na página 11)O restaurante Mes Amis fazsucesso pelo ambiente aco-lhedor e gastronomia de pri-meira. Recebe o Prêmio MGTurismo quando maio chegar.

Foto batida no big apê de João Carlos Amaral e Cida,du-rante espetacular jantar oferecido a Suely e Antônio ClaretGuerra. Cida preparou salmão ao molho de maracujá, re-gado a vinho francês e chileno, e licor espanhol 43. Napauta, dicas para o casal que visita Paris pela primeira vez.

A chef Rosângela Carneiro dorestaurante Jardim de Minas

Chef Elenísio Santos do restauranteKrug Beer

Foi um sucesso as 12 horasde festa de encerramento doCachaça Gourmet, na Serra-ria Souza Pinto. Destaquepara a Rabada Envergonhadado resrtaurante Jardim deMinas e a Maçã de Peito doKrug Bier. Houve tambémconcurso de drinks, cada ummais criativo que o outro.Nossa colunista de gastrono-mia, Rosilene Campolina,participou ativamente detodas as degustações que an-tecederam o evento.

Caminhantes

AÃO TTÃO ESS PAAS S AAS TODDA

ARRAAS P PAATTABERRTA ASSAA S D DAAAS TTA POR RT

OCÊ.VAA ASSEMBLEI

Assembleia é a sua Casa. a ique à vontade, , a Fpessoalmente.TV ou telefone.Assembleia pela internet,Acesse a

presentar sugestões.projetos e as notícias e aocê pode acompanhar o trabalho dos parlamentares,V

Assembleia facilita o acesso para você chegar à Casa do Participar da vida política é direito de todo cidadão.P

Atendimento das 7h30 às 20h.Belo Horizonte. Rua Rodrigues Caldas,enha:VVenha:

Atendimento ao Cidadão – (31) 2108 7800 Centro de ale:FaAssembleia – em BH,TV Assista:

.almg.gov wwwAcesse:

Assembleia é a sua Casa.iuq Ou venha aTV ou telefone.

presentar sugestões. consultar osocê pode acompanhar o trabalho dos parlamentares,

ovo.Assembleia facilita o acesso para você chegar à Casa do P aor isso, Participar da vida política é direito de todo cidadão.

Atendimento das 7h30 às 20h.Agostinho – nº 30 – Santo Rua Rodrigues Caldas,

Atendimento ao Cidadão – (31) 2108 7800 canal 35 UHFAssembleia – em BH,

.br.almg.gov

Page 6: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

6BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

I N T E R N A C I O N A L

Os turistas chegam des-confiados e se assustam coma primeira impressão que setem da Índia. Estamos na ca-pital Nova Delhi, com 14 mi-lhões de pessoas. Mas aolongo da viagem a descon-fiança se reverte e o que sedescortina é o imprevisível.Nem de longe sabemos o queestá por acontecer, nada éprevisível na Índia. Só as bu-zinas dos carros, tuc tucs, bi-cicletas, motocicletas, inces-santes. Acostume-se a elaspara não sofrer nesta viagem

fantástica, cheia de boasenergias. Mas a cidade não éapenas isso ou os incômodosbaldes, canecos e banquinhosencontrados nos banheiros Osindianos preferem os velhosbanhos de caneco.

É hora de encarar as ruas.E quem aparece? Um tuc tuc,a novidade extraordináriaque encanta quem chega aIndia. Em lugar nenhum domundo há outro igual. Encara-mos o transporte precáriocom receio para nosso deses-pero e diversão do condutorque faz manobras perigosas,acostumado a um tráfegotambém desorganizado emnosso (pré) conceito ociden-tal... Como não bate emtodos os carros? Meu Deus !Bate sim. Há milhares de aci-dentes na India, especial-mente em Nova Delhi e nasestradas pelo interior do país,onde o tráfego é também in-tenso.

É comum ver atropela-mentos de pessoas e animais(que têm a mesma importân-

cia por essas bandas).Vamos aos bazares onde

um vendedor rende o outroabatendo literalmente ocliente. A arte de vender estáem cada um desses senhoressimpáticos que lhe conquis-tam com chá, cerveja, biscoi-tinhos e outros agrados. Ou secompra ou se compra. Não hárecurso. É preciso ficar es-perto. Caso contrário se levapara casa os caros carpetes,lindos tapetes que encantam,além de sedas, roupas pron-tas e as fantásticas jóias e pe-dras preciosas. As joalheriasestão por todos os lados, poiso indiano adora brilho.

Nova Delhi são duas, a

nova e a velha. A velha é aque se encontra primeiro,suja, empoeirada, casas pre-cárias, animais circulandopelas ruas, em especial bois evacas. Os esgotos estão a céuaberto. Vê-se milhares depessoas preparando, ven-dendo ou comprando produ-tos diversos, além dealimentos, nas calçadas co-bertas de poeira. Tons meiomarrom e cinza predominamno cenário onde as pessoastrafegam de um lado para ououtro numa confusão bemcompreendida por elas. Dooutro lado está a Porta daÌndia, local mais elaborado,com asfalto, limpo, vias si-nalizadas, casas com melhoraparência e ausência de po-breza. Deste lado da cidadeestá instalado o exército in-diano, grandes empresas,grandes hotéis, bonitos pré-dios residenciais, universida-des e hospitais.

Misturando as duas Delhisestão edificações comoJamma Masjid, Red Fort, Raja

Ghat, Qutab, Humayun Tomb,Parlament House,Rashtrapa-tij. Mas a Índia não é Delhi, ésim dezenas de outras cidadescomo Agra onde está o pontoalto da visitação do turistaque vem de todas as partes domundo, o Taj Mahal, o maisadorado mausoléu de todos ostempos e onde sinceramentechorei. Nesta mesma cidadetem o Fort de Agra, onde o oi-

tavo filho do construtor ShahJahan, o prendeu até o fim davida, por considerar que o paiestava gastando muito di-nheiro na homenagem á mãe(O Taj Mahal foi construídopelo rei Shah Jahan para ho-menagear sua esposa prefe-rida, Mumtaz Mahal, quemorreu ao dar a luz ao 14ºfilho do casal).Depois temJaipur, a cidade rosa, com o

Fatehpur Sikri, o Forte deÂmbar, o Palácio da Cidade,fechado 15 anos depois deconstruído por falta de água eo emocionante passeio deelefante. Aqui é nosso pri-meiro contato com a água daÍndia. Em Delhi não a vemos anão ser em poças poluídas.

Um dos objetivos de nossaviagem foi conhecer o trabalhodo Barefoot College, ou a Uni-versidade Pés Descalços quedesde a década de 70 vem en-sinando mulheres de todomundo, especialmente dos paí-ses mais pobres como daÁfrica, América Latina e Índiasoluções para os problemas dascomunidades rurais, como aenergia solar. Fundado por Bun-ker Roy em 1972, o BarefootCollege é uma organização nãogovernamental que promovenão apenas a humanização des-tas comunidade, como, e prin-cipalmente, dá exemplo aomundo de como solucionar umdos maiores impasses da atua-lidade que é a questão da pro-dução de energia. Lá asmulheres aprendem a autossu-ficiência e tornam suas comu-nidades autossustentáveis.Falaríamos uma edição inteiraa respeito deste e de outrostrabalhos como medicina,saúde, educação, aproveita-mento de água de chuvas emuitos outros, mas é melhordar o endereço eletrônico, poisesse é um assunto de interesseinternacional.

www.barefootcollege.com.Basta acessar e conhecer a so-lução simples para o mundo nofuturo.

A Barefoot está na aldeia deTilônia, em Ajmer, cidade doRajastão. Para se chegar lá ouem qualquer outro ponto daÍndia basta fazer contato com opessoal da Gets Holiday( aagência de viagens indiana res-ponsável pela ida da maioriados brasileiros ao país da ÁsiaMeridional). Pelo www.getsho-liday.com conseguimos moto-ristas, guias, uma gama dehotéis à disposição. Em Jaipuropte pelo Hotel Mosaico e peça

ao cozinheiro um eggs roll nojantar. É um prato delicioso.Em Pushkar não pense duasvezes e corra para o Master Pa-radise mesmo antes de montarem um camelo assustador. EmAjmer fique alerta, pois os ho-téis do lugar são todos muitosimples, mas o serviço de res-taurante do Hotel Ambassador,o Ambrosia, localizado na co-bertura do prédio, é muito,muito bom. E o pessoal é me-lhor ainda.

Em Ajmer aproveite para irao Dargah Sharif, um temploonde milhares, milhares depessoas rezam, negociam eonde se vê um grande númerode mendigos com as sérias se-quelas de acidentes automobi-lísticos. Saindo

daí, atravesse a rua e vá co-nhecer Anasagar Lake, umlugar que te faz pensar estar naEuropa, diante dos prédios sol-tos de frente ao lago em estilogrego/romano. Mas logo se vêque não, pois sobre toda essabeleza dezenas de pombos eoutros bichos comem alimentosjogados pela população, espa-lhando sujeira e pânico nos vi-sitantes.

A Índia é um destino sofisti-cado, barato(um real vale 27,5rupias), mas assustador, acostu-mados que estamos a um pa-drão de qualidade emtransporte, rede hoteleira eboa infraestrutura quando emnossas viagens. Para se visitar aÍndia é preciso coragem, dispo-sição, aceitação, compreensãocom o outro. Pular por cima demuita sujeira, gostar das pes-soas como elas são.

Mas o povo indiano é seu

grande patrimônio, de falamansa e gestos delicados,além da fina arquitetura dosmonumentos, bonitos e bempreservados e das cores presen-tes nas roupas das mulheres,nas vitrines, nos campos demostarda. É comer bem, nolugar certo, uma variedade semfim de deliciosas frutas, iogur-tes e chá, cenoura cor de rosa,cebola roxa, batata, tomates eo delicado arroz com ervas emuitos legumes (89% dos india-nos não comem carne, nemtomam bebida alcoólica oufumam).

Acostume-se ou vá embora.

A Índia é um grande mistério ainda a ser desvendado

FÁTIMA DE OLIVEIRAENVIADA ESPECIAL À ÍNDIA

A rica arquitetura é bem preservada

As famílias indianas são unidas e patriarcais

A vaca não carrega apenas o sagrado

Monumento a Ghand em Nova Delhi

Gente como patrimônio

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BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

I N T E R N A C I O N A L

A bela Carcassone, na França, é herança mundial pela Unesco

A cidade medieval de Car-cassonne, classificada comoPatrimônio Mundial da Huma-nidade desde 1997, tem cercade 13 hectares. Muito dife-rentes das demais cidadesmedievais que não são habita-das, Carcassonne conta49.000 habitantes na área ur-bana e somente 50 habitantesna Cité Medieval, que decidi-ram viver nesse cenárioúnico.

A Cité medieval, situadana margem direita do rioAude, numa elevação, é umaatração turística e recebemais de dois milhões de visi-tantes todos os anos.

Trata-se de um conjuntomedieval único na Europa,por sua dimensão e seu es-tado de conservação.

A Cité é rodeada por duasmuralhas: a externa data doséculo XIII e se estende por1650 m, já a interna possuí1250 m e teve sua construçãoiniciada no século IV atéépoca gallo-romana. O con-junto é composto do castelo,de edificios (hoje lojas, res-taurantes e algumas residên-cias), da basílica, de umaponte e 52 ruelas.

O Canal do Midi, obra ex-

cepcional de Pierre-Paul Ri-quet do século VII, é tambémclassificado como patrimôniomundial desde 1996. O canalcruza a cidade baixa de Car-cassonne, a Bastilha de SaintLuis - construída no século XIIIonde existem hotéis incríveis,a catedral Saint Michel, aigreja Saint Vincent, o mer-cado coberto do século XIII,bem como a Praça Carnot.

Carcassonne é uma cidadegastronômica, onde o visi-tante poderá também desco-brir uma culinária bastanteecléctica que vai dos restau-rantes renomados (três res-taurantes estrelados Michelin)até os mais tradicionais. O vi-sitante poderá descobrir re-ceitas regionais como o nossofamoso cassoulet, feito à basede feijões brancos, salsichade porco e pato , queijos decabra, deliciosos bolos, comoo nosso « petit carcassonnais»…. E tudo isso acompanhado

porv i -

nhos de excelência. Carcassonne está situada

numa região vitivinícolamuito importante, com nume-rosos vinhos de origem con-trolada.

Carcassonne é conhecidapor sua excelente acolhida,graças ao "knowhow" de seushotéis. Entre os estabeleci-mentos, há hotéis de catego-ria 5 e 4 estrelas de altíssima

qualidade e decoração excep-cional. A cidade tem tambémdiversas opções que se adap-tam a todos os orçamentos.

A cultura também fazparte da nossa riqueza. Háeventos importantes como ofestival Carcassonne, a festamedieval, os torneios de ca-valeiros, o mercado de Natal,entre outros.

Venha se maravilhar comnossas muralhas e sonhar abordo de um cruzeiro noCanal do Midi. Venha desfru-tar de uma viagem romântica,com direito a passeio de mãosdadas ao cair da tarde, umpasseio nas águas do Canal eum jantar a luz de velas. Umaexcelente alternativa para osamantes da história e da cul-tura é fazer um passeio livree mergulhar em mais de 25séculos de história, apoiando-se em um um guia impressofornecido pelo escritório deturismo.

A Cidade Medieval Os mais antigos vestígios

humanos (século VI AC) en-contram-se nos subterrâneosda cidade. A história começano ano 122 AC, quando os Ro-manos ocupavam as regiõesda Provence e de Languedoc edecidiram criar uma fortifica-ção que nominaram Carcaso,eles ali permaneceram atémeados do século V. Vieramentão os Visigodos, mestresda Espanha e do Languedoc,que ocuparam a cidade de460 a 725. Na primavera de725, os Sarracenos tomam eocupam a cidade, até seremcaçados em 759 por Pepin leBref, rei dos Francos. Após amorte de Charlemagne, odesmembramento do Impériodá origem à época feudal.Mas é durante a dinastia dosTrencavels, de 1082 a 1209que a cidade tem sua ascen-ção.

Durante este período abas-

tado, o Catarismo desenvol-veu-se rapidamente. Ray-mond Roger Trencavel,visconde Carcassonne (1194-1209) tolera e protege os cha-mados hereges em suasterras. E sofre o primeiro cho-que da cruzada preparada

pelo papa Inocente III em 15de agosto de 1209, quinzedias depois eles são comple-tamente aniquilados. A Ci-dade que protegia Trencavel éatribuída ao chefe militar dacruzada, Simon de Montfort,e logo depois, em 1224, serende ao Rei da França.

Com a sua entrada no do-mínio Real, o destino da ci-dade vai ser perturbador. Sobos reinos sucessivos de LouisIX, Philippe Le Hardi e Phi-lippe Le Bel, a cidade toma asua fisionomia atual. Umanova cidade nasce em 1262sobre a margem esquerda:Bastide Saint-Louis. Incen-diada em 1355 pelo PríncipeNoir, imediatamente é re-construída. Em pouco tempoesta nova cidade afirma-se noseu papel de fortaleza real.

A utilização das novas téc-nicas de guerra (pó, canhão)

e, sobretudo, o retrocesso dafronteira Franco-Espanhola,em 1659 com o Tratado dosPirineus, provoca gradual-mente o seu abandono. No sé-culo XVII, torna-se mais umbairro miserável e completa-mente a margem da cidadeenriquecida pelo comérciodos vinhos e pela fabricaçãodos tecidos. Graças à açãoconjunta de Jean-Pierre Cros-Mayrevieille, um erudito deCarcassonne, Prosper Méri-mée e o famoso arquiteto Eu-gène Viollet-le-Duc, a cidadeé salva da demolição e hojemilhões de visitantes podemadmirar a cidade fortificadamais famosa da Europa.

Bastide Saint Louis Bastide Saint-Louis, fun-

dada em 1260, é organizadaem volta da chamosa PlaceCarnot, que marca a encanta-dora área central da cidade.Visitar seus templos, seus ho-

téis charmosos e andar porseus jardins são experiênciasmarcantes. É possível tam-bém praticar atividades es-portivas e náuticas.

Como chegarVoos diários para Tou-

louse a partir de Paris e dediversas cidades da Eu-ropa.

Estamos a apenas 94 Kmde Toulouse e em seguida oacesso por ser feito detrem ou carro

PromoçãoOperação Bon Week-end

en Ville De 1º de outubro a 31

de março 2013, hotéis dacidade (5 a 2 estrelas)oferecem 2 noites pelopreço de uma. Mais infor-mações no site: www.car-casonne-tourisme.com

Hotel de La Cité

Castelo Languedoc Roussillon

Catedral

Ponte da Idade Média

Page 8: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

Andávamos pelos idos do final dos anos 70. Na companhia do saudoso par-ceiro Antônio Roberto Pellegrino e do Romualdo Virgílio Xavier, já contabili-závamos quase uma década de edição da Gazeta da Bahia – turismo.Acompanhávamos, então, a movimentação que já se articulava entre os jor-nalistas especializados em turismo do país, na criação de entidades de classenos estados, a partir da Abrajet, que era apenas representativa do Rio deJaneiro.

Em São Paulo circulava a Jotesp, liderada, dentre outros, por Celeste Bo-niatti. A notícia que recebíamos da existência das duas entidades, inspiraraao Pellegrino a levantar a bandeira da criação também da nossa representa-ção.

Aos poucos, à idéia foram se incorporando Fernando Hupsel de Oliveira,Afrânio Correia, Claudio Castro, José Curvelo, Maria Edísia, dentre alguns.Não seria outro o destino que não a fundação da Ajoteba – Associação dosJornalistas de Turismo e Escritores da Bahia.

A nossa entidade ganhou uma dinâmica admirável para a época, com suasreuniões quase sempre no restaurante de Maria Edízia, em Brotas, ou no res-taurante do alto de Ondina, do querido amigo Virgínio.

Precisamente em 1981, ocorreu em Salvador uma das promoções melhorestruturadas e de maior êxito no setor: a Semana do Turismo Bahia / Estoril/ Portugal. Num primeiro momento, Salvador acolheu cerca de uma centenade personalidades de todos os segmentos do turismo lusitano, notadamenteautoridades (lembro do Licínio, do Nuno Lima de Carvalho, do Manoel Telles,entre vários).

Antonio Carlos Magalhães era o governador da Bahia e foi o grande apoia-dor do evento que aconteceu no Bahia Othon Palace. No vôo da Tap que secompôs praticamente apenas com a delegação portuguesa, estavam os maisrenomados nomes da literatura, da pintura, da música, enfim, de todas asartes e da cultura lusitana, junto aos empresários e profissionais do turismo.

Amália Rodrigues foi a responsável por um instante memorável, com oseu show no Teatro Castro Alves, quando o emotivo ACM não conteve as lá-grimas.

Mas, importante dar evidência à presença, no grupo português, de 15 jor-nalistas especializados, vinculados à Ajept – Associação dos Jornalistas e Es-critores Portugueses do Turismo. Os escritores, então, ainda figuravam nocontexto, seguindo a velha tradição européia.

Ali, encontrei uma oportunidade para buscarmos “beber” da já larga ex-periência dos colegas de Portugal, no desempenho de sua entidade. E sugeriaos companheiros locais que aproveitássemos para produzir uma reunião detrabalho luso-brasileira. Evidente que ocorreu. Mais que isto¸ dali surgiu afundação da Associação Luso-brasileira de Jornalistas de Turismo, da qualcheguei a ser o presidente do capítulo Brasil.

Por conta daquela iniciativa, alcançamos realizar encontros no Brasil eem Portugal, posteriormente. Enquanto aqui nos limites tupiniquins aprovei-távamos a oportunidade de acontecimentos como os congressos da Abav, daAbih, bem assim da Equipotel, para reunirmos representantes das entidadesdos diversos estados.

No entanto, uma preocupação cada vez mais me consumia: o fato de exis-tir uma Abrajet – entidade que levava na composição do seu nome o títulode brasileira, mas que se limitava a congregar somente jornalistas do Rio deJaneiro. Enquanto nos estados proliferavam as Jotesp, Ajoteba, Ajotece, Ajo-tal, e tantas mais.

Entendia como situação lógica que a Abrajet envolvesse todo o país, fi-cando a cada unidade da federação uma seccional da entidade mater. Nosnossos encontros fortuitos durante a realização daqueles eventos citados,buscava sensibilizar os companheiros, principalmente o Araújo Castro quepresidia a Abrajet de então. Não lograva êxito.

Recordo-me que, de certa feita, nos encontrávamos em Lisboa, por contade uma das reuniões da entidade luso-brasileira. Visualizo até mesmo o localdaquele momento, a Praça da Figueira bem ao lado do Rossio. Aproveitei aoportunidade e busquei estimular ao Araújo a liderar o movimento que de-

nomino de “nacionalização” da Abrajet, pondo fim às siglas diferenciadasestaduais.

Não obtive êxito. Mas, encontrava-me tão consciente da indispensabili-dade daquela iniciativa, que, surpreendente e intempestivamente, eu desa-fiei ao Araújo de que, se ele não assumisse, eu mesmo me encarregaria depromover uma reunião de lideranças de todo o país. E elegi Salvador comopalco do hipotético – então – momento.

Ao retorno aos nossos “pagos”, busquei desenvolver a idéia que já haviaconquistado o apoio de praticamente todos os demais companheiros destepaís continente. Foi ali, então, que encontrei uma adesão que consolidoudefinitivamente o nosso propósito.

O nosso escritório (da Gazeta da Bahia – turismo) era no Hotel Méridien,onde estivemos por 16 anos e até o seu fechamento compulsório. Seu diretorera o francês competente Louis Delquinie, que tinha como seu adjunto o ex-cepcional angolano Mario Monteiro, e como relações públicas a inigualávelsueca Cristina Yanguas.

Ao propor que o Meridién acolhesse o evento, Delquinie perquiriu-mesobre qual o nível de adesão eu imaginava alcançar, para que ele pudessedestinar o seu apoio em forma de cortesia de apartamentos. Lógico que euentendia que esse ônus devesse ser dividido com os demais hotéis. No caso,os também cinco estrelas Othon e Salvador Praia.

Foi quando Delquinie me surpreendeu: ao ouvir de mim a estimativa emtorno de 70 participantes, autorizou ao Monteiro a me disponibilizar aquelaquantidade de alojamentos, pois queria exclusividade. Que - não poderia serde outra forma - concordei, ainda surpreso com aquela larga demonstraçãode solidariedade.

Aconteceu que, poucos dias após, ao começar a acolher as inscrições vin-das de todos os quadrantes do país, percebi que 70 era um número já ultra-passado de inscritos. Voltei a Delquinie e lhe informei que não poderiaassegurar exclusividade, porquanto já estava com a previsão ultrapassada.

Foi ali que o solidário diretor me deixou embasbacado: chamou Monteiroe o autorizou a liberar tantos apartamentos quantos eu necessitasse para oevento.

Vale dito que, aquele que foi denominado de encontro brasileiro de jor-nalistas de turismo – depois considerado como o primeiro congresso da Abra-jet – não somente atingiu um êxito surpreendente como assegurou a“nacionalização” da Abrajet. A partir de então, as entidades dos diversos es-tados perderam as suas denominações de origem e passaram a se constituirapenas em seccionais.

Com o andar da carruagem, a movimentação da Abrajet foi ganhando se-guidas adesões até envolver praticamente todo o país. E os nossos encontrostambém foram se amiudando a partir da realização dos congressos anuais,inspirados precisamente na iniciativa primeira da Bahia.

O meu envolvimento com a Abrajet, àquela altura, assumiu expontanea-mente “status” de liderança de um forte grupo de companheiros lúcidos emuito empenhados, na tentativa de que os seus destinos fossem pautadospor uma atividade sólida e operosa. Essa identificação de propósitos de tan-tos integrantes daquela comunidade acabou resultando em que, num memo-rável congresso de Blumenau, em Santa Catarina, fui honrado com a minhaelevação à condição de presidente nacional.

Dois anos após, tive a confirmação daquele prestigioso apoio com a minhareeleição no congresso de Brasília. Durante aqueles quatro anos foram muitasas nossas conquistas. Os nossos congressos anuais solidificaram-se, a partirdaquele realizado em Salvador e que, sem falsa modéstia, foi o mais belo eorganizado de quantos já aconteceram. Até uma feira bem estruturada foiinstalada no Centro de Convenções da Bahia. E com mais de 700 inscritos.

As noites foram todas temáticas: ato solene com orquestra sinfônica daUFBA e presença do governador (Meridien), festa junina (Quatro Rodas), La-vagem do Bonfim (Othon) e carnaval (Hotel da Bahia). Para cada uma delas,uma camiseta alusiva, música e folclore específicos, sendo que, para o car-naval, abadás, “mamãe sacode” e a presença de trio elétrico.

Dentre as tantas conquistas inseridas em nosso roteiro, lembro, porexemplo, que consegui firmar um compromisso com uma companhiaaérea – a Vasp, por seu presidente Canhedo – que se obrigou a fornecerem todos os meses os bilhetes aéreos para as reuniões do, então, comitêexecutivo, para qualquer destino que constasse da sua malha operacio-nal. Além disto, fornecer os bilhetes para toda a diretoria nacional emais todos os presidentes de seccionais que se destinassem aos congres-sos da Abrajet, ao lado de conceder AD75 para todos os associados quese inscrevessem no evento.

Este feito foi único no país, pois nenhuma outra entidade do turismobrasileiro, até hoje, conseguiu acordo tão amplo e positivo.

Mas, toda esta divagação configura-se como o suporte indispensávelpara abordar o real tema que elegi para discorrer. Ao longo destas déca-das, fui contemplado com a grande alegria de poder amealhar, no rol dosmeus relacionamentos, tantos e tão ilustres companheiros.

*Diretor-Geral da “Gazeta do Turismo”, de Salvador-BA, um dosfundadores da Abrajet Nacional, entidade da qual foi presidentenacional por dois mandatos

8BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

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Fundado em 22/10/1986Endereço: Av. Cristóvão Colombo, 519 sl. 102

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E a vida continua, companheiros da Abrajet ...Carlos Casaes*

p8_MG 06/03/2013 17:07 Page 1

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9 BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

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FILIADO A

Editorial

FRASES

Estou no começo do meu de-sespero e tenho dois cami-

nhos: ou viro doida ou santa

Hugo Werneck““

““

OS FILHOS DEFIDEL

Adélia Prado

Não tente apanhar o frutoverde para que não apodreça

na sua mão

Fernando Sabino

Não há como separar a vida deum passarinho da vida humana

O bom lutador luta atéconsigo mesmo

Carlos Drumond de Andrade

E a vida continua, companheiros (final)

Na verdade, já há cerca de duas horas buscando compatibilizar idéias, o que produzi atéaqui nada mais constitui do que uma fuga do tema real. É que é muito doído falar de perdas.Principalmente quando essas perdas acumulam a cada dia não somente amigos, mas muitose excepcionais companheiros, quando não “irmãos” por uma afinidade muito estreita.

A primeira inspiração para o desabafo veio com a notícia que a Neneca Campos me envioude Porto Alegre da “partida” do queridíssimo Wilson Müller. Ora, Wilson esteve muito acimada catalogação de grande amigo. Porque foi, indiscutivelmente, um “irmão” nunca ausente.Ele esteve no mesmo nível que o Milton Parnes, o Senival Silva, o Ariosto Mesquita, o José deAnchieta, Flavio Gomes de Barros, Ivaldo Gomes de Barros, José Mário Pinto, José CarlosAraújo, Jurema Josefa, Nelci Seibel, sérgio Neves, Hélio Lima Duarte, Sinval Gonçalves, PedroTorre, Vera Tylde, Fernando Duarte, Wills Leal, Suzana Barros, Paulo Macedo, Saulo Barreto,Mário Soares, Edmundo Lemos, enfim, todos aqueles aos quais me liguei por um fraternalapreço, que me comovo ao mencionar.

Não bastasse o golpe da partida do Wilson, o José Carlos me informou que também o“irmão” Anchieta nos havia deixado.

É pouco???!!!Nesses momentos, a realidade da vida aflora com uma clareza sepulcral. É quando todo

um filme, de cujos episódios alguns vão aqui relatados, é projetado na telona da nossa ima-ginação. Suficiente emoção para nos desestruturar.

E eu que imaginei que o desenlace estúpido do meu queridíssimo e saudosíssimo irmãoHélio em Lisboa fosse o limite máximo capaz de me anestesiar!

Uma galeria imensa de imagens vivas me faz reencontrar tantos daqueles que figuram deum jeito absolutamente expressivo e que marcam na minha vilegiatura compulsiva.

Já não estão conosco, refletindo, pensando, idealizando, buscando caminhos, perseguindosoluções, interagindo, algumas dezenas dos que compuseram a beleza destes tempos.

São imagens que pontificam na desilusão da memória, tergiversando entre os neurôniosque ainda se aquecem de validade. Mesmo que de forma irreal, busco alento na certeza deque foram queridos companheiros partícipes de expressiva presença. E solicito abrigo no re-gaço dos que ainda me contemplam com o calor de suas atenções.

Mas o que eu desejo ardentemente, é destinar uma homenagem, mesmo que tão pequena,mas embebida pelos fluidos etéreos da bem querença. Lembrar neste espaço tantos quantosa indulgência da lembrança me permite.

Vejamos se não me trai a compulsão. Em meio ao universo dos talentosos, claro que estão:- o meu amadíssimo e saudosíssimo irmão Hélio; o meu parceiro de sempre nunca esque-

cido Pellegrino; meu “irmão” de fé Senival; o inefável companheiro Milton Parnes; semprequerido Wilson Müller; o companheiro das boas “construções” Anchieta; o sempre sereno Ca-marão; o piauiense de boa “cepa” Mario Soares; o tranqüilo Sinval Gonçalves; o querido amigoJosé Otávio; o sempre divertido Najel; o viajante inveterado Iran Benevides; o profissionalde muitas guerras Pedro Torre; a guerreira Magdala Castro; juntos ao irrequieto Celestre Bo-niatti; e mais, a Paulo Mattos; Silvinha Oliveira; Augusto Boudoux; Mauro Pires; o carioca Bel(Roberto Azevedo); todos ao lado dos baianos Araújo Castro; Fernando Hupsel; José Curvelo;Maria Edísia e os mineiros Ênio Fonseca, Cici Santos e Marcos Souza Lima.

É carga demasiada para um pobre cristão vergado pela imperiosidade do destino e deses-perado pela realidade virtual.

Cada um no seu devido tempo. Vão-se, no compasso da vida, à espera de quantos aindaresistem.

E não contenho o pranto fluído da ausência.

E a vida continua, companheiros!!!..

Carlos Casaes*

Nada de educação, nem de hospitalidade.Nada de democracia, nem de republicano.Muito ao contrário, muito pelo contrário.Normas básicas ignoradas repetidamente ignoradas poruma agitada e agressiva minoria de adotivos filhos deFidel gritando palavras, não de ordem, mas de desor-dem.Possuida quiçá pelo fantasioso sonho - ou pesadelo -de transformar nosso amado Brasil, numa filial deFidel.Toda essa baderna contra a visita e presença emnosso país da jovem cubana Yoani Sanchez, críticablogueira da rígida e prolongada ditadura dos Castro. Brilhante e determinada moça, jornalista e filóloga,que morou por dois anos na Suiça, onde teve acesso atodos os livros e contatos e a todo o mundo livre e cul-tural que lhe fora proibido em sua amada e cubana pá-tria.Blogueira que hoje percorre o mundo batalhando pelademocratização de sua bela e sacrificada ilha caribe-nha.E que também se mostra contraria ao bloqueio estadu-nidense que martiriza e sacrifica seu povo, sem atingiros donos do poder central, nem seus acólitos e prote-gidos.Os tumultos que inviabilizaram ou prejudicaram algunsdos eventos que contariam com a firme e forte pre-sença de Yoani, mostraram-se insignificantes ante o su-cesso de suas entrevistas e palestras, nas quais lhe foipossível exibir tanto sua coragem, quanto seu patrio-tismo. Sem fugir a nenhuma questão, sem se esquivar ante ne-nhuma pergunta, por mais indiscreta e até grosseiraque fosse, mostrou-se sempre culta e inteligente, lú-cida e articulada.E acima de tudo disposta a prosseguir em sua heróica equase isolada jornada na cansativa e incessante buscade dias melhores para sua pequena grande nação, quedemonstra amar e a ela se dedicar, apesar dos riscos epercalços dessa dedicada e pesada caminhada.Numa autêntica democracia, e a temos no Brasil, todostêm o direito de ser manifestar livremente, mas faná-ticos militantes negaram a Yoani até mesmo a sagradaoportunidade de emitir e de defender suas opiniões.Oque a jovem moça insistiu em fazer e soube fazer comclareza e com coragem.Como na nossa nação são poucos os apaixonados pelasditaduras, tudo seu certo e nossa tradcional hospitali-dade se impôs.

O ódio espuma. A preguiça se derrama.

A gula engorda.A avareza acumula. A luxúria se oferece.

O orgulho brilha.Só a inveja se esconde.

Zuenir Ventura

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10BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 28 DE FEVEREIRO DE 2013

A diretoria do Sindetur-MG em foto especial para o JORNAL MG TURISMO

No churrasco do Sinde-tur no Iate Tênis Clube,aparecem AndersonRocha, vice- presidenteCDL/BH, vereador emParaopeba-MG, SérgioMoreira, diretor-geraldo JORNAL MG TU-RISMO, Antônio ClaretGuerra, José EugênioAguiar, presidente ree-leito do Sindetur, JoãoCarlos Amaral, presi-dente Abrajet /MG, eHernani de Castro, daSecretaria de Estadode Turismo

O presidente reeleito do Sindetur-MG, José Eugenio Aguiar, recebeu a deputadafederal Jô Morais, (PC do B), representante do turismo no Congresso Nacional

Empossada a diretoria do Sindetur-MG para o quinquênio 2013/2018, à frente José Eugênio Aguiar

Foi empossada a nova diretoria doSindicato das Empresas de Turismo deMinas Gerais (Sindetur-MG),duranteconfraternização realizada no IateTênis Clube, na Pampulha.

O atuante e conhecido José Eugê-nio Aguiar assume, mais uma vez, apresidência do Sindetur-MG, para omandato 2013/2018.

O saudoso Geraldo Mariano reuniu,em 1986, um grupo de empresáriosque fundaram o Sindetur –MG, sextosindicato de turismo do Brasil,

Em 13 de Junho de 1986, foi criadaa Associação das Empresas de Turismoque deu origem ao SINDETUR –MG.Em3 de Fevereiro de 1987, a Associação,por meio de uma memorável Assem-bléia, foi transformada em Sindicato.

Em 30 de junho de 1987, foi assi-nada pelo ministro do Trabalho, AlmirPazianotto Pinto, a carta Sindical queoficializou o Sindicato das Empresasde Turismo no Estado de Minas Gerais- SINDETUR – MG, como órgão repre-sentativo das Empresas de Turismo nabase territorial do Estado.

A carta foi publicada no Diário Ofi-cial da União em 17 de agosto de1987. O documento oficial foi rece-bido pelo presidente Geraldo Mariano,das mãos do próprio ministro em21/10/87. O Sindicato das Empresasde Turismo no Estado de Minas Geraisé, há mais de 18 anos, o represen-tante legal da categoria no Estado.

FOTOS JOÃO CARLOS AMARAL

Jornalismo gaúcho perde Wilson Müller

Faleceu em Cidreira, no LitoralNorte do Rio Grande do Sul, o jorna-lista Wilson Müller, 83 anos - foto - ex-presidente nacional da Abrajet egrande amigo de Minas Gerais e doJORNAL MG TURISMO.

Ele começou sua carreira em jor-nalismo no antigo Diário de Notícias,logo que chegou à capital, vindo deCruz Alta, sua cidade natal. Fazia ocurso de Direito e ao mesmo tempoatuava na revisão do jornal, fatocomum à época. Numa dessas oca-

siões, faltou um repórter e o “garotoda revisão” foi chamado. Nunca maisvoltaria, passando então a criar suaspróprias reportagens, com destaquepara a política. E graças a isso, fezuma viagem ao interior, o que lhe ren-deu uma manchete furo de jornalismonacional em todos os jornais dos Asso-ciados.

Num evento de lideranças traba-lhistas, um grupo foi visitar GetúlioVargas na Fazenda de Itu (São Borja)onde ele se exilara do poder. Ali, Wil-son, um reporter novinho, trêmulo, depapel e caneta em punho, surpreen-deu mais pela elegância e pavor do

jovem. Getúlio Indagou: O que tu que-res, rapaz? Ao que Wilson respondeu -O senhor vai concorrer à Presidência?

Se o cavalo passar encilhado, eumonto, disse Getúlio. Ele saiu de jipe,até a cidade próxima e pelo telefoneavisou a redação. Ali a materia seriaproduzido pelos mais experientes e ofuro pegou toda a imprensa brasileirade surpresa, já que Getúlio negou atéa última hora sua candidatura. Era oprimeiro indício de que não iria ficarfora.

Ele atuou na área política, desdejovem, sendo inclusive eleito verea-

dor por Cruz Alta. Mais tarde, atuouno governo de Leonel Brizola, já for-mado em Direito, foi procurador doInstituto Nacional de Previdência So-cial. Mas foi no jornalismo, sua rea-lização, onde além de trabalhar,contribuiu para a fundação e fortale-cimento de entidades de classe ou as-sociativas. Atuou por cerca de 20 anoscomo assessor direto do fundador daRBS, Maurício Sirotski. Dirigiu a TVEducativa e a Companhia Riogran-dense de Turismo (CRTur), foi presi-dente da Câmara de Turismo do RioGrande do Sul, da Associação dos Jor-nalistas de Turismo do RS e Nacional.Vice-presidente da Associação Rio-grandense de Imprensa (Ari).

Casado com Terezinha Braun, pro-fessora de Filosofia, falecida há 12anos, Wilson deixa tres filhos dessaunião: Wilson, Francisco, Fernando esete netos.

flashIgrejinha do

distrito martinsguimarães

lagoA da prata -mg

FOTO: MARCELO GONTIJO

ENVIE SUA FOTO: [email protected]

O saudoso jornalista Wilson Muller, em uma desuas muitas vindas a Belo Horizonte paraparticipar das solenidades do JORNAL MGTURISMO, na foto com o então vice-prefeito daCapital, Ronaldo Vasconcellos

NENECA CAMPOS, DE PORTO ALEGRE (RS)

FOTOS ARQUIVO “MG”

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11BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

Última Escola a desfilar na Ave-nida dos Andradas, no carnaval, como enredo "Cada louco com sua lou-cura" contagiou os integrantes dodesfile, mas também toda a plateiaarquibancadas e camarotes.

Maria Elvira foi homenageadapela agremiação por sua "loucura"pelo colecionismo (mais de 50 cole-ções) de artes, artesanato. e obje-tos variados. Seu nome apareceu naletra do samba enredo. Uma ala es-pecial, com quase 50 integrantes,foi composta pelo grupo das Cami-nhantes da Estrada Real.

As fantasias criadas pelo carna-valesco Graveto, eram douradas, jáque o samba enredo de SerginhoBeagá falava de "passo a passo pelaEstrada Real" e buscou recordar oantigo Caminhos do Ouro e seus des-bravadores no tempo do Império.

A festa da Avenida dos Andradascompletou o brilho do Carnaval deBH, que está voltando a buscar o su-cesso do passado - ruas e praças ani-madas, dezenas de blocos caricatose encontros musicais. Quem não selembra dos famosos "corsos e dos "li-mões de cheiro"? Os blocos de rua -72 mostraram ser uma tendência epossibilidade democrática e irreve-rente de "curtição" do Carnaval.

As Caminhantes da Estrada Realadoraram a experiência e preten-dem participar mais vezes dos des-files de BH. Aliás, isto é uma tônica(para melhorar e fortalecer), onosso Carnaval.

Escola de samba Cidade Jardim, com enredo "Cada louco com sua loucura", animou Carnaval

Maria Elvira, ao centro, foi a homenageada da Escola Cidade Jardim

As caminhantes da Estrada Real formaram animado bloco carnavalesco

R O S I L E N E C A M P O L I N [email protected]

Aberto ao público

Avenida Bandeirantes - 2323 - Serra Belo Horizonte Tel.:3227 - 0338

Unidade 1 Rua PadreOdorico,38

São Pedro - BH -3227 0562

Unidade 2Rua Sergipe,811 Funcioná-rios BH 3261

5930

Cachaça Gourmet

Mineiros, mineiras e outras pessoas do Brasil se reuniramna Serraria Souza Pinto para o encerramento do CachaçaGourmet 2013. Muitas marcas de cachaças, além de pratosvariados da culinária mineira que foram degustadas porquem esteve no local.

Mais de mil presentes prestigiaram o evento e apreciaramum animado samba.

Viva a cachaça mineira!

Concurso de Coquetéis no encerramento do evento

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12BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

NOTÍCIAS DA AMAZÔNIAN I L T O N G U E D E S

n i l t o n g u e d e s p e r e i r a @ gm a i l . c om

Carnaval de Vitória (ES) garante recursospara apoio às escolas de samba

O Governo do Espírito Santo realizouno gabinete do governador Renato Casa-grande, a solenidade de assinatura doconvênio de cooperação técnico e finan-ceira com a Liga Espírito-Santense das Es-colas de Samba (Lieses) para o Carnaval

2013, no valor de R$ 1,35 milhão. A Secretaria de Estado do Turismo

(Setur) repassou R$ 1 milhão para o cus-teio das fantasias das 13 agremiações –alas das baianas, da bateria e de mestre-sala e porta-bandeira. Já o Banestes, oBanco do Estado do Espírito Santo, repas-sou outros R$ 350 mil para garantir a qua-lidade dos desfiles capixabas.

Também participaram da cerimônia re-presentantes de secretarias e órgãos doGoverno do Estado envolvidos direta-mente no Carnaval, os 13 presidentes das

Escolas de Samba e representantes dotrade turístico, entre eles da Adetur Me-tropolitana e da Abav-ES.

Os valores repassados pelo Governo doEstado para as escolas vêm crescendoconsideravelmente nos últimos anos. Em2008 foram R$ 100 mil, em 2009, R$ 325mil, em 2010, R$ 650 mil, e em 2011 e2012 chegou a R$ 850 mil e neste ano

atinge R$ 1,35 milhão. ,Vale destacar que o apoio do Governo

do Estado ao Carnaval capixaba em 2013foi além do repasse direto para a Lieses.A Setur inaugurou no ultimo mês a obrade reestruturação do Sambão do Povo,que teve um investimento total de R$ 6milhões e viabilizou, juntamente com aSuperintendência Estadual de Comunica-ção (Secom), Detran|ES e Banestes atransmissão nacional da folia capixabapela Rede Bandeirantes de Televisão.

Prefeito de Vitória (ES), Luciano Rezende , e Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande

jJornalistas de todo o Brasil, entre os quais a representante do JORNAL MG TURISMO, estiveram em Vitória no Carnaval

Turismo do ParáConversei com a presidente da

Companhia Paraense de Turismo(Paratur), Socorro Costa (na fotolendo o Jornal MG Turismo), opor-tunidade em que recebi uma pu-blicação na qual o potencial doPará em termos turístico-culturaisé apresentado de forma bem ob-jetiva. Durante o encontro, acom-panhado pela diretora regional daAbrajet-Pará, jornalista BenignaSoares, a presidente da Paraturenfatizou que as ações previstaspara este ano darão continuidadeao que foi planejado no ano passado. Destacou, ainda, queuma das metas é proporcionar condições para que os turistas,nacionais e internacionais, sintam-se à vontade para desfrutarda natureza, sol e praia, cultura e atrações existentes no“portão de entrada da Amazônia”. Na ocasião, antecipei a in-dicação de Socorro Costa para ser uma das homenageadascom o troféu “Mulher Influente”, promoção vitoriosa do MGTurismo, a se realizar em maio vindouro, na capital mineira.

Cruzeiros em BelémMais de 800 turistas desembarcaram, em fevereiro,

do navio inglês Prinsedam, em Belém. Do distrito deIcoaraci, o expressivo grupo se deslocouaté o centro dacapital paraense, onde conheceram os principais atrati-vos turísticos da cidade. Segundo Jacqueline Alves, di-retora de Marketing da Paratur, o receptivo ocorreu naEscadinha do Cais do Porto, na Castilhos França, ao ladoda Estação das Docas, onde houve show de carimbódogrupo folclórico da Coordenadoria Municipal de Turismo(Belemtur), e distribuição de material informativo sobreespaços gerenciados pela Pará 2000 (Estação das Docas,Mangal das Garças e Hangar – Centro de Convenções eFeiras da Amazônia). Desde o início da temporada (13de outubro de 2012) a Paratur, com demais órgãos liga-dos ao turismo gerenciados pelo Governo do Estado, emparceria com a iniciativa privada e sociedade civil orga-nizada, coordena ações de receptivo aos turistas de cru-zeiros, visando ampliar esse fluxo, cuja temporada2012/2013 encerra em nove de maio vindouro com onavio alemão Hanseatic, somandocerca de 70 navios, emum total de 47 mil turistas e um resultado financeiro deaproximadamente sete milhões de dólares. A Paraturtem como principais parceiros de receptivo: Setur, Se-cult, Ctbel, Belemtur, Anvisa, Receita Federal, Antac,CDP, CPH, Amazon Icomining Service, Vale Verde Tu-rismo, ISS Marine, Polícia Federal, PM, Ciptur, Abav, Fun-papa, Seurb, Fiepa, Sefa, Sindetur, entre outros.

ManausRepresentantes do setor de hotelaria e o prefeito de

Manaus, Artur Neto, discutiram planos para a área tu-rística na capital em encontro que agradou o segmento.Os planos de melhoria e promoção de habitação à áreacentral da capital, a importância da orla, às proximida-des do mercado Adolpho Lisboa, e atividades queatraiam demanda turística foram analisados e debati-dos.“Nós viemos pedir para sermos ouvidos e contribuirpara esse esforço em dar uma melhoria na qualidade dacidade em todos os aspectos. Estes aspectos são funda-mentais, como a volta das pessoas ao centro. Queremosfazer o público voltar a circular. Além disso, o porto égrande ponto de atração. Tem um potencial muitogrande a ser explorado. Contamos com a colaboração daPrefeitura. Temos que unir forças”, enfatizou Mário Ta-dros, presidente do Sindicato das Empresas de Turismodo Amazonas (Sindetur/AM).

JUSSARA COELHOENVIADA ESPECIAL A VITÓRIA (ES)

FOTOS DIVULGAÇÃO

Dia Internacional da MulherMensagem da Deputada estadual (PPS), Luzia Ferreira

O Dia Internacional da Mulher é uma oportu-nidade de celebrar as várias conquistas quetivemos ao longo dos anos, mas também é ummomento oportuno de refletir sobre os novose antigos desafios que ainda são uma reali-dade. Dentre esses desafios destaco a inser-ção das mulheres no mercado de trabalho,com igualdade salarial; a luta das mulherespara exercerem a maternidade com dignidadee não sendo subjugadas por assumirem a con-dição de mães. Destaco ainda a inadmissívelviolência que ainda é praticada contra as mu-lheres a cada dia; esta é uma realidade queprecisa mudar. Além disso, ainda somos subre-presentadas na política e no poder e precisa-

mos ocupar estes espaços com força e com-promisso, qualidades essencialmente femini-nas.

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13BELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

Deu no Twitter

Ministério Turismo �@MTurismoCuritiba recebe 19º Salão Paranaense de Turismo até sábado (02).http://ow.ly/iaX2R #notíciasdoturismo

Ministério Turismo �@MTurismoNo ano da Jornada Mundial da Juventude, destinos turísticos liga-dos à fé estão em alta no país. http://ow.ly/iaFLu #notíciasdotu-rismo

Rádio Uirapuru �@radiouirapuruDia do turismo ecológico: GESP vai oferecer roteiros no recantotemático da Expodireto http://bit.ly/XH7Uh3 via @radiouirapuru

Juazeiro do Norte �@JuazeirensesBlog do Juazeiro: Romaria e turismo em Juazeiro: avanços e desa-fios – Por José Carlos dos Santos http://ow.ly/2vc6wM

Antônio Anastasia mostra experiênciade gestão e resultados no Amazonas

Durante palestra em Manaus, governador destacou osbons índices socioeconômicos de Minas Gerais

Minas Gerais vive hoje aterceira fase de um bem-su-cedido modelo de gestão, ini-ciado em 2003, quemodernizou a administraçãodo Estado. Os ciclos de re-forma e modernização dagestão pública estadual pos-sibilitaram melhor aplicaçãodos recursos, tornando o Es-tado mais eficiente na execu-ção de políticas públicas,com foco na melhoria da qua-lidade de vida da população.

Os resultados obtidos apartir desse esforço foramapresentados, em Manaus(AM), nesta sexta-feira(22/02), pelo governador An-tonio Anastasia. Gestores pú-blicos, universitários,administradores e empresá-rios participaram da Confe-rência “Choque de GestãoPública”, principal tema doevento, que contou tambémcom apresentações de gesto-res da prefeitura de Manaus.

Segundo o governador deMinas, as três gerações doChoque de Gestão, que segui-ram o princípio único de mo-dernizar a administraçãopública mineira, trouxeramimportantes resultados para oEstado, em todas as áreas,

transformando e elevando aqualidade dos serviços públi-cos prestados à população.

“Na primeira fase, cha-mada de Choque de Gestão,alcançamos o equilíbrio fis-cal, o ‘déficit zero’, estabe-lecemos acordos deresultados e elaboramos umacarteira de projetos estrutu-radores. No segundo mo-mento, criamos o Estado paraResultados, com a consolida-ção da qualidade fiscal do Es-tado, foco nos resultadosfinalísticos e na consolidaçãoinstitucional da cultura de re-sultados. Agora, com o Ges-tão para a Cidadania,priorizamos a transparênciadas ações e o novo modelo degovernança pública com aparticipação cidadão, o Es-tado formado em Redes,além do fortalecimento seto-rial da gestão”, explicouAnastasia.

Com o saneamento dassuas contas, o Estado voltoua ter crédito junto às agên-cias internacionais e a Uniãoautorizou Minas a contrair fi-nanciamentos, pois havia seenquadrado na Lei de Res-ponsabilidade Fiscal. O Cho-que de Gestão mineiro foi

considerado modelo a ser se-guido por outros entes fede-rados pelo Banco Mundial.

Acima da médiaNos últimos dez anos

(2003 a 2012), a partir dessainovadora gestão pública,Minas Gerais alcançou avan-ços significativos em diversasáreas, entre elas, na Educa-ção, conquistando o primeirolugar entre os estados noIDEB 2011 nos anos iniciais doEnsino Fundamental.

“Na área da Saúde, em2009, atingimos o primeirolugar da região Sudeste e oquarto do país em esperançade vida ao nascer. Tambémsomos o primeiro em cober-tura do Programa Saúde daFamília e a segunda maior co-bertura de pré-natal da re-gião Sudeste”, disseAnastasia.

O governador destacouainda que a Região Metropo-litana de Belo Horizonte é aque registra a menor taxa dedesemprego. Em termos deestado, Minas registra taxa dedesemprego de 6%, enquantoa taxa nacional chega a 6,7%.

Minas Gerais é, hoje, o 2º

estado maior exportador doBrasil, com participação de13,8% do total exportado peloBrasil em 2012. No ano pas-sado, o saldo da balança co-mercial de Minas foi o maiordo país, registrado em US$21,4 bilhões, enquanto o doBrasil permaneceu em US$19,4 bilhões.

“Temos, ainda, fortes par-cerias com o setor privado edesenvolvemos a primeiraParceria Público-Privada dosetor rodoviário do país, alémda PPP do Sistema Peniten-ciário, inédita na América La-tina.

Fizemos parcerias paraimplantação de Unidades deAtendimento Integrado (UAI),para a reforma, moderniza-ção e operação do Mineirão,e para a expansão do metrôde Belo Horizonte, esta juntocom o governo federal e pre-feituras da RMBH”, contouAnastasia.

Os resultados tambémpodem ser encontrados nastelecomunicações, já que oGoverno de Minas conseguiulevar telefonia celular atodos os 853 municípios mi-neiros.

Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB), durante a conferênciasobre o “Choque de gestão pública”

FOTOS: ARLESSON SICSÚ/AGÊNCIA MINAS

Governador Antonio Anastasia e o prefeito de Manaus, Artur Virgílio (PSDB)

Page 14: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

14 N A C I O N A LARMÁRIO DE

LETRAS

Curiosa como ela só, Fla-via de Luce procura uma ci-gana para saber do seufuturo e, por que não?, tam-bém do seu passado. Mas,durante a consulta, deixacair, sem querer, uma velaacesa, e a barraca da adivi-nha fica em chamas. Na ten-tativa de se desculpar, amenina decide ajudar a se-nhora e permite que ela seestabeleça por algum tempocom seu carroção em Bucks-haw, a terra da família DeLuce.

É o verão mais quente de que setem notícia. A cidade sueca de Lin-köping é invadida por uma onda decalor e devastadores incêndios flo-restais. As ruas estão vazias. Metadeda população está de férias e via-jou, fugindo do calor. Mas não éapenas o clima que sufoca. Numamanhã, uma adolescente de 14anos é encontrada nua e feridanum parque da cidade.

Camila decidiu seguir seucoração, deixando para trásuma vida tranquila e familiar.Partiu para Paris buscando asua individualidade e a paz in-terior que tanto desejava.Quando conheceu Jean Paul,um empresário francês quepassava por fases difíceis,tudo mudou! Cinco meses emParis nos mostra como o amor,a fé, e a força interior nos aju-dam a realizar os nossos dese-jos.

Edital deConvocação

Nos termos do Estatuto daAssociação Brasileira de Jor-nalistas de Turismo de MinasGerais – AbrajetMG, ficam osassociados convocados paraa Assembléia Geral Ordiná-ria, que instalar-se-á no dia8 de maio de 2013, na sededo Belo horizonte CoventionBureau, à avenida Brasil nº.1666, 15° andar, na capitalmineira, segunda-feira, ás 17horas para a primeira convo-cação, e às 17 horas e 30 mi-nutos para a segunda eúltima convocação, com apresença de qualquer nú-mero de sócios para exami-nar, discutir e deliberar aseguinte pauta: Relatório deatividades da diretoria atual;balanço financeiro, eleiçãoda nova diretoria e assuntosdiversos.

Belo Horizonte,1º de marçode 2013

João Carlos AmaralPresidente da Abrajet – MG

ENTREVISTA

Temos o compromisso de defender o Turismo e a Cultura, que são complementares

Deputada estadual (PPS)

Luzia Ferreira

“Qual o balanço das prin-

cipais atividades de seumandato de deputada esta-dual?

R - Assumi meu primeiromandato na Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais em2010. Desde então, venhopromovendo debates impor-tantes na Casa, tratandosobre questões das mulheres,como a violência praticadacontra elas; questões de di-reitos humanos, vinculadas àsociedade LGBT; promovendoações e discussões para dimi-nuir os problemas relativos àRegião Metropolitana de BeloHorizonte e dando visibili-dade à temática da adoção,buscando formas e mecanis-mos de fazer com que o pro-cesso seja mais ágil e menosburocrático.

Além disso, continuo lu-tando em favor do meio am-biente e buscando maisrecursos para a cultura, vi-sando com que seja reconhe-cida como uma politica sociale para que receba mais recur-sos de todas as esferas de go-

verno.

Porque sua decisão dedisputar, em 2014, o man-dato de deputada federal,representando Minas Geraisno Congresso Nacional, emBrasília-DF ?

R - Acredito que posso am-pliar meu mandato e favore-cer mais a população,melhorando os investimentospara o estado de Minas. Acre-dito ainda que o momentoseja favorável e que as mu-lheres precisam ser mais re-presentadas na política. HojeMinas Gerais conta apenascom a deputada federal JôMoraes, ou seja, precisamosocupar mais espaços de deci-são política e, isso, reforça,também, meu compromissoem representar as mulheres edefende-las. Além disso, estefoi um pedido da direção na-cional do meu partido, para

aumentar a bancada do PPSno Congresso Nacional.

Quais as principais bandei-ras do PPS, o partido do qualvocê é a presidente em MinasGerais? Como o PPS apoia oturismo em Minas e no Brasil?

R - Partido Popular Socia-lista tem um profundo com-promisso com a democracia,com a diminuição das desi-gualdades sociais, com a am-pliação da cidadania e dosdireitos humanos. Em relaçãoao turismo, o PPS tem víncu-los fortes com o segmentocultural e turístico, que sãocomplementares. Sabemosainda que o turismo é umadas mais expressivas atrativi-dades estaduais e nacionais,e que isso, favorece, tam-bém, a economia. Assim,temos o compromisso em de-fender estes interesses nasesferas nas quais representa-mos.

As mulheresprecisam ser

mais representa-das no Congresso

Nacional

ANTÔNIO CLARET GUERRAREPÓRTER

Page 15: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

Como você está se sen-tindo presidindo a Abav-MG? Você já foipresidente do Skal e éuma liderança do turismomineiro. Dá gosto presidirentidades de classe, o quevocê mais ganhou comocidadão, exercendo essescargos?

R - Sinto muito orgulhoem presidir essa entidademaravilhosa que é a ABAVMinas, e ao mesmo tempoé uma responsabilidademuito grande, que requeruma dose de sacrifícioenorme da nossa parte,pois grande parte dotempo é dedicada à enti-dade, deixando muitasvezes a empresa particularem segundo plano. Masconfesso que faço tudo issocom muito prazer e ale-gria.

“Dirijo” a ABAV Minas,como uma entidade impor-tante que é, e não comouma empresa privada, eposso afirmar que a minhagestão é pautada commuita amizade, respeito eliberdade de trabalho, quedou a todos da pequena ebrilhante equipe. A mesmaimportância é aplicada emminha empresa. E semprereforço a importância derealizar um trabalho bemfeito. A Abav Minas é refe-rência em nível nacionalpor sua representativi-dade. E é por isso que meorgulho de presidi-la.

Conforme citou, fui pre-sidente do Skal Internacio-nal de Belo Horizonte, noperíodo de 20/10/2011. Foiuma gestão mágica. Lem-bro-me que não queriaaceitar, pois o desafio eraenorme, mas fui conven-cido, e fui à luta. Foramdois anos de muito traba-lho, batalhas e reconheci-mentos, pois na gestãoforam realizados várioscompromissos e ações commudanças importantes. Oseventos realizados foramtodos cumpridos dentrodos requisitos exigidos pelo

estatuto do Skal Interna-cional, o que elevou muitoo conceito do Skal Interna-cional de Belo Horizonte.

Lembro que iniciamos anossa gestão com 41 asso-ciados e entregamos aofinal de 2011 com 71 mem-bros, e ainda fechamoscom chave de ouro com oprimeiro evento de Gala(Black Tie), no AutomóvelClub de Belo Horizonte,com 190 convidados pre-sentes. Foi um sucesso! E écomentado até hoje pelotrade.

Tivemos uma gestãomaravilhosa, claro que comajuda de muitas pessoas.Mas o mais importante foios amigos que ganhei,tanto na liderança do SKALquanto na ABAV-MG. Eclaro, as duas entidadesme proporcionaram umcrescimento pessoal e tam-bém profissional!

Agradeço a “DEUS”todos os dias pela existên-cia!

Quais as metas da Abavpara 2013, em benefíciodo Agente de Viagens deMinas Gerais?

R - Temos algumasmetas para este ano, e es-pero cumpri-las ainda emminha gestão.

Uma delas é resolveruma antiga pendência paraos nossos associados, quetrabalham com receptivos.Estamos lutando para queos receptivos possam rece-ber os passageiros nosaeroportos em carros me-nores, pois só é permitidovans e ônibus, o que é umabsurdo nos dias de hoje.Imagina deslocar umavan/ônibus, para receberum passageiro. E mais.Como receber um execu-tivo ou uma autoridade queexige determinado tipo decarro, e não poder atendero cliente, pois se o fizercorre o risco de ser mul-tado. Essa é uma luta queprecisamos vencer!

Além disso, criarmosuma grande Feira de Tu-rismo para o nosso Estado.Quando decidimos realizaro salão de Turismo da ABAV-

MG em conjunto com aSETUR, tivemos como obje-tivo conscientizar todos osque compõem o trade tu-rístico, de que é melhor emais interessante termosuma única Feira por ano,do que vários salões de tu-rismo durante todo o ano.Isso só cria mais despesaspara os expositores, saturaos agentes e acaba não tra-zendo resultados espera-dos.

O que se vê em Belo Ho-rizonte são eventos sempúblico e sem motivação,já que os produtos sãosempre os mesmos. A ABAVMinas, como entidade re-presentativa do turismomineiro, sentiu-se na obri-gação de dar o pontapé ini-cial para que a união dedois grandes eventos do Tu-

rismo acontecesse. O re-sultado é que este mêsserá promovido o 5º Salãodo Turismos SETUR e o 7ºSalão de Turismo da ABAV-MG. Além disso, aproveitopara reforçar o convite atodos os agentes de via-gens: o evento será reali-zado nos dias 15 e 16 demarço, no Minascentro, das9h às 18h. Temos muitasnovidades este ano.

Principais reivindica-ções da Abav/MG aoGov.Federal,Estadual e doMunic.de BH?

R - As reivindicaçõesem nível Federal, Estaduale Municipal estão em sinto-nia com as demais Abav’sregionais e com a Abav Na-cional, onde juntos ganha-

mos força para lutar pelosnosos objetivos.

Temos várias reivindica-ções, inclusive por inicia-tiva da ABAV-MG. No finaldo ano passado (2012) reu-nimos com as principais en-tidades ligadas ao setor,com o intuito de juntoscriarmos um manifestocom as principais reivindi-cações de melhoria para anossa cidade e estado. Odocumento foi entregue aoPrefeito. Entre as reivindi-cações estão: a criação doônibus de turismo, paraque os visitantes possamconhecer os pontos turísti-cos da capital; a criação doteleférico no alto do Man-gabeiras (Praça do Papa).As duas primeiras açõessão consideradas básicas, eque toda grande cidadepossui. Além disso, solici-tamos com urgência a revi-talização da Lagoa daPampulha, um dos nossoscartões postais.

Em nível Federal e Esta-dual, uma das reivindica-ções é a ampliação doAeroporto Internacional deBelo Horizonte, em Con-fins. Obra essa de grandeimportância e urgência,pois o Aeroporto precisaficar pronto para atender agrande demanda dos mi-neiros, e também dascopas das Confederações edo Mundo. Sabemos queexiste um projeto maravi-lhoso apresentado pelo Dr.Luiz Antonio Athayde, Sub-secretário de Investimen-tos Estratégicos Secretariade Desenvolvimento Econô-mico do Estado de MinasGerais. O mesmo já apre-sentou diversas vezes, emeventos da ABAV-MG, suapalestra sobre a perspec-tiva de crescimento doAeroporto Internacional.Mas, até o momento foirealizado apenas um puxa-dinho, que pouca diferençafaz para os usuários. Ometrô é outra reivindica-ção que fizemos as autori-dades, pois precisamos deum transporte de massaem nossa cidade, mas comqualidade.

I N T E R N A C I O N A LBELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

15

ENTREVISTA

À frente do Skal,tivemos uma gestãomágica, não queria

aceitar, poiso desafio era enorme,mas fui convencido, e

fui à luta!

Sinto orgulho em presidir a Abav-MG,faço tudo com prazer e alegria

Presidente da ABAV-MG

Antônio da Mata

ANTÔNIO CLARET GUERRAREPÓRTER“

Page 16: Versão Impressa Jornal MG Turismo - Edição 311

Qual a razão do Dia Na-cional da Austrália ser come-morado, em 2013, em BeloHorizonte? Haverá comemo-rações em outras Capitais?

R - Minas Gerais é um dosestados brasileiros mais im-portantes para a Austrália.

A maioria das companhiasaustralianas que operam noBrasil tem escritórios no es-tado. O governo do estadoaustraliano de Queensland,tem um escritorio em BeloHorizonte. Portanto, foi natu-ral para comemor a data na-cional da Austrália na capitalmineira.

Fale-nos sobre os princi-pais fatos históricos que le-varam à Independência daAustrália.

R - Em 1899-1900, após umreferendo, as seis colôniasaustralianas concordaram emformar um novo país, inde-pendente da Grã-Bretanha. Aindependência da Austrália doReino Unido aconteceu no dia1 de janeiro de 1901. As ra-zões que levaram à formaçãodo novo país incluem: a de-fesa nacional, o desejo decriar uma área de livre co-mércio entre as colônias e umcrescente sentimento deidentidade australiana entreos "nativos" australianos quenasceram na Austrália e nãona Inglaterra.

Um fato que não é muitoconhecido é que a Nova Ze-lândia teve a opção de aderirà Austrália mas escolheu for-mar seu próprio país.

A data nacional da Austrá-lia, o dia 26 de janeiro, come-mora a chegada da PrimeiraFrota em Sydney em 1788.Antes de sua chegada à Aus-trália, a Primeira Frota parouno Rio de Janeiro para a com-pra de suprimentos, incluindocachaça. Esta é supostamentea primeira exportação de ca-chaça do Brasil.

Quais os principais atrati-vos turísticos da Austrália,especialmente aqueles quemais agradam aos turistasbrasileiros?

R - A Austrália tem muitosatrativos turísticos. Como Em-baixador, eu tenho que repre-sentar todo o país. Entãorelaciono a seguir um atrativode cada estado e territórioaustraliano:

Nova Gales do Sul: naminha opinião, o porto deSydney (Sydney Harbour) éum dos lugares mais bonitosdo mundo. Esta é uma partedo mundo onde a beleza na-tural foi aprimorada pelohomem com tesouros arquite-tônicos, como a Opera Housee a ponte de Sydney Harbour.

Território da Capital Aus-traliana: como o Brasil, a Aus-trália também tem umacapital planejada. Esse ano,

Camberra come-mora 100 anos de existência.A cidade é cheia de museus,galerias de arte e sedia, éclaro, o parlamento nacionalda Austrália, cujo prédio éimpressionante.

Victoria: quando as pes-soas pensam na Austrália, elespensam em cangarus, coalas,e o "outback." Mas as cidadesaustralianas são muito inte-ressantes e modernas. Umexemplo é Melbourne, a capi-tal do estado de Victoria. Mel-bourne é conhecida por seuspequenos e aconchegantesbares e restaurantes localiza-dos nos "laneways" da cidade.

Tasmânia: o Museu deArte Moderna e Antiga (MONAem inglês) é um museu queestá cada vez mais avaliado-como um dos melhores mu-seus do mundo.

O proprietário do museu,David Walsh, descreve-o comouma "Disneylandia subversivapara adultos."

Austrália do Sul: a Ilha deCanguru é a terceira maiorilha da Austrália e está locali-zada a 112 km a sudoeste deAdelaide (a capital da Austrá-lia do Sul). Turistas podem vercangurus (claro), emus, leões-marinhos, coalas e muitos ou-tros tipos de animaisaustralianos. A lagosta de lá éuma das melhores lagostas domundo para comer.

Australia Ocidental: parapessoas que gostam de comi-das e bebidas de boas quali-dade, a região do rio Margaretno sudoeste da Austrália é um

ótimo lugar para se visitar. Aregião tem muitas vinícolas,cervejarias e produtores dequeijo, chocolate e outros ali-mentos deliciosos.

Território de Norte: Ulurué uma enorme rocha (348mde altura e 9.4km de circun-ferência) localizada no inte-rior da Austrália. A Uluru éfamosa por parecer mudar decor ao longo do dia e do ano,sendo de um vermelho in-tenso ao amanhecer e ao pôrdo sol.

Queensland: A Grande Bar-reira de Corais é uma imensafaixa de corais composta porcerca de 2900 recifes, 600ilhas continentais e 300 atóisde coral. A Grande Barreira deCorais pode ser vista do es-paço e é a maior estrutura domundo feita unicamente pororganismos vivos. Acho quetodas essas atraçöes vão inte-ressar aos turistas brasileiros.Mas, por causa das semelhan-ças entre australianos e bra-sileiros, acho que osbrasileiros amariam as praiasaustralianas.

Como é parceria comer-cial, cultural e histórica como Brasil, especialmente como Estado de Minas Gerais?

R - A parceria entre o Bra-sil e a Austrália é mais antigaque a própria história da Aus-trália. Como mencionei ante-riormente, antes da chegadada Primeira Frota em Sydneyem 1788, as embarcações pa-raram no Rio de Janeiro paraa compra de suprimentos, in-cludindo cachaça, sendo esta,supostamente, a primeira ex-portação do produto brasi-leiro. O primeiro Governadorda Austrália (na colônia deNova Gales do Sul), ArthurPhilip, falava português.

Acho que o Brasil e Austrá-lia são muito similares. Nossospaises são as maiores econo-mias do hemisfério sul, comgrandes indústrias de minera-ção e agricultura. Atualmentecom opcões de transportemais fáceis e baratas, os paí-ses estão se dando conta determos dois dos melhores pai-ses do mundo.

O esporte também está setornando cada vez mais im-portante. Nesse momento, oex-técnico da equipe austra-liana de natação, Scott Volc-kers, está treinando nada-dores brasileiros no MinasTênis Clube.

Como é o fluxo de turis-tas na Austrália, quais osprincipais países emissoresde turistas e qual a posiçãoocupada pelo Brasil nesseranking?

R - Os principais paísesemissores de turistas paraAustrália são a Nova Zelândia,a China, o Reino Unido, os Es-tados Unidos, o Japão e aÍndia. Atualmente, o Brasilestá aproximadamente na25a. posição nesse ranking.

Como Vossa Excelênciavê os atrativos turísticos doBrasil e, especialmente, osde Minas Gerais?

R - Como a Austrália, oBrasil tem muitas atrações tu-rísticas. Minas Gerais tam-bém. Adoro os diferentesestilos arquitetônicos do es-tado mineiro. O estado contacom cidades antigas comoOuro Preto e Tiradentes eprédios modernos como a ci-dade administrativa em BH.Fora de Minas Gerais, fiqueiencantado com o Rio de Ja-neiro, Foz de Iguaçu e o Pan-tanal.

Qual a sua opinião sobrea importância da imprensaespecializada em turismo noBrasil, na qual o JORNAL MGTURISMO desfruta da condi-ção do mais tradicional jor-nal especializado em turi-smo de Minas Gerais?

R - Na minha opinião, éimportante que um país tenhauma imprensa especializadaem turismo. Às vezes temosdificuldade de obter noticiase informações sobre turismo.Veículos como o Jornal MG Tu-rismo são fontes muito úteisde informação.

Mais informações sobrea Austrália:

facebook.com/Australia-NoBrasil e twitter #EmbAus-Brasil

ENTREVISTA

16I N T E R N A C I O N A LBELO HORIZONTE, MG - BRASIL, 01 a 30 de março de 2013

A parceria entre o Brasil e aAustrália é mais antiga que aprópria história da Austrália

Minas Gerais é um dos Estados brasileirosmais importantes para a Austrália

DiplomataEmbaixador da Austrália no Brasil

Brett Hackett

ANTÔNIO CLARET GUERRAREPÓRTER“

O embaixador Brett Hackett e o jornalista Antônio ClaretGuerra, durante entrevista ao JORNAL MG TURISMO

FOTO JOÃO CARLOS AMARAL