verão numa boa

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"Uma frase vai ecoar durante a leitura desta edição de Belezas Gaúchas: “Ah, o verão”. Três palavras que saem naturalmente, ao sorvermos um drink à beira mar ou quando estamos loucos pra entrar em férias, presos ao trabalho e tomados pela saudade da sensação. Inevitável associar a estação ao descanso - embora nem sempre o seja - e lembrar do momento em que chegamos a determinado lugar com roupas leves (de preferência sem sapatos) e exclamamos a frase. Assim esperamos que seja a leitura e o resultado das viagens guiadas pelas páginas desta edição. As opções são fartas: podem envolver um passeio sobre rodas, a pé ou mesmo pelos ares. Sim, é possível voar pelos limpos céus do verão gaúcho sem ser um piloto profissional. E dá para se refrescar no mar, piscinas, lagoas e rios; de bote, prancha ou enfrentando um toboágua. Esqueça os roteiros mais óbvios, experimente um novo olhar para o mapa. Descubra um roteiro de bicicleta pelas belezas históricas de Porto Alegre e caminhadas em meio a natureza do interior do Estado. A tranquilidade da Costa Doce também está presente, quase intocada, sem ofuscar o agito no litoral. Ainda não está decidido? Passeie pelas próximas páginas e comprove: há dicas o suficiente para começar ou terminar o dia com “ah, o verão”.

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Page 1: Verão Numa Boa
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Page 3: Verão Numa Boa

ma frase vai ecoar durante a leitura desta edição de Belezas Gaúchas: “Ah, o verão”. Três palavras que saem naturalmente, ao sorvermos um drink

à beira mar ou quando estamos loucos pra entrar em férias, presos ao trabalho e tomados pela saudade da sensação. Inevitável associar a estação ao descanso - embora nem sempre o seja - e lembrar do momento em que chegamos a determinado lugar com roupas leves (de preferência sem sapatos) e exclamamos a frase.

Assim esperamos que seja a leitura e o resultado das viagens guiadas pelas páginas desta edição. As opções são fartas: podem envolver um passeio sobre rodas, a pé ou mesmo pelos ares. Sim, é possível voar pelos limpos céus do verão gaúcho sem ser um piloto profissional. E dá para se refrescar no mar, piscinas, lagoas e rios; de bote, prancha ou enfrentando um toboágua. Esqueça os roteiros mais óbvios, experimente um novo olhar para o mapa.

Descubra um roteiro de bicicleta pelas belezas históricas de Porto Alegre e caminhadas em meio a natureza do interior do Estado. A tranquilidade da Costa Doce também está presente, quase intocada, sem ofuscar o agito no litoral. Ainda não está decidido? Passeie pelas próximas páginas e comprove: há dicas o suficiente para começar ou terminar o dia com “ah, o verão”.

ApresentaçãoBelezas Gaúchas

Page 4: Verão Numa Boa
Page 5: Verão Numa Boa

Lembranças- 76-

Águas- 11 -

Cicloturismo- 57 -

Gourmet- 85 -

Roteiros- 52 -

Trilhas- 69 -

Cachoeiras- 12 -

Lagoas- 20 -

Parques Aquáticos

- 31 -

Estações Termais

- 25 -

Olhares- 06 -

Sumário

Esportes Radicais

- 38 -

Coluna- 89 -

Copa- 47 -

Toque em um dos temas ou passe a página para continuar a leitura

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Page 6: Verão Numa Boa

Parque da Guarita

Farol do Albardão

Praia das Cabras

Parque Nacional Lagoa do Peixe

autênticasPaisagensPaisagensO litoral gaúcho sob outra perspectiva: leia, escolha e aventure-se

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Page 7: Verão Numa Boa

Parque da Guarita

JEFFERSO

N BO

TEGA / AG

ENCIA R

BS

O que? As belezas naturais do litoral gaúcho parecem estar concentradas em Torres. O balneário mais setentrional do Estado tem, à beira da praia, formações rochosas que se tornaram o cartão postal da cidade. Os paredões oferecem opções de trilhas e caminhadas sobre os morros. O Parque da Guarita, na praia de mesmo nome, tem jardins projetados pelo paisagista Burle Marx. Anualmente, cerca de 30 mil pessoas visitam o local. O parque fica aberto diariamente das 8h às 20h e os ingressos custam R$ 3,00 para automóveis; R$ 1,00 para motos; R$ 15,00 para

vans, microônibus e motor-homes; e R$ 25,00 para ônibus. A formação geológica do Parque Nacional da Guarita remonta a 250 milhões de anos, o que justifica a preocupação com a preservação da área.Onde? É possível chegar ao parque de carro ou a pé, a partir da Praia da Cal. Vá pela rua Caxias do Sul até a beira da praia, do lado direito está a entrada do Parque da Guarita.

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Page 8: Verão Numa Boa

Farol do Albardão

EDU

ARD

O BELESKE / ESPECIAL

O que? Ponto de referência para navegadores, especialmente aqueles que rumam ao porto de Rio Grande, no sul do Estado, o farol do Albardão abriga uma nova função. Localizado quase no meio do caminho entre as praias do Cassino e do Hermenegildo, o local também abriga e orienta aventureiros em busca de novas imagens do litoral gaúcho ou da adrenalina de desbravar um lugar praticamente virgem.Ainda que o farol não tenha função de albergue, a ajuda aos visitantes jamais é negada. Para isso, é necessário contatar antes a Marinha do Brasil, por meio do 5º Distrito Naval, localizado em Rio Grande ((53) 3233-6118). Dependendo da solicitação, é possível, inclusive, dormir no farol. Apesar da dificuldade de acesso, gerada pela variação da maré, condições da areia e visibilidade em uma praia deserta, a vista do alto do farol justifica a viagem. É possível observar toda a imensidão do litoral sul gaúcho, com o oceano de um lado, vegetação sobre as dunas do outro e a Lagoa Mangueira, próximo à estação ecológica do Taim,

do outro. É praticamente a síntese da natureza da região. Vá preparado: este roteiro é para os aventureiros. Por ser inóspito, chegue munido de alimentos, bebidas, roupas de cama e vestimentas para qualquer eventualidade.Onde? O acesso é pela beira da praia e é preciso rodar 120km da praia do Cassino, em Rio Grande, até o Farol. Se partir da Barra do Chuí, a distância é de cerca de 90km. Você precisará de um carro tracionado. Fique atento às variações da maré e condições da areia. Ressacas após ventanias no sentido sul podem transformar animais, conchas e objetos em obstáculos. Cascos de navios encalhados também merecem atenção. É imprescindível contatar o 5º Distrito Naval para solicitar auxílio antes de partir.

5º Distrito NavalFone: (53) 3233-6118

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Page 9: Verão Numa Boa

Praia das Cabras

JEFFERSO

N BO

TEGA / AG

ENCIA R

BS

O que? Um paraíso natural, feito de areia fina e branca, começa a ser descoberto por veranistas do Litoral Norte. Localizada entre Cidreira e Tramandaí, a Praia das Cabras conta com mais de 10 quilômetros de dunas móveis, que escondem um tesouro: piscinas naturais, com água transparente e fresca. Ao todo, são 40 hectares de natureza praticamente intocada à beira-mar. Apesar de ser cortada pela ERS-786, de onde é possível ter acesso ao local, a praia resiste ao avanço urbano.Quando se sobe o primeiro cômoro de areia, da altura de um prédio de três

andares, é possível avistar quilômetros e quilômetros de dunas — que mudam de lugar conforme o vento e fazem a alegria de praticantes de esportes como o sandboard.Onde? Localiza-se entre os municípios de Cidreira e Tramandaí, com aproximadamente 10 km de extensão por 500 m de largura até a rodovia RS-786. O principal ponto de visitas fica próximo ao recém inaugurado parque eólico de Tramandaí.

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Parque Nacional Lagoa do Peixe

DIEG

O VAR

A / AGEN

CIA RBS

O que? O Parque Nacional da Lagoa do Peixe está situado sobre uma extensa planície costeira arenosa, formada pela maré. Encaixada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, a paisagem é composta por restinga, banhados, matas nativas, campos de dunas, lagoas salobras e praias desertas, criando um excelente ambiente para a alta biodiversidade do local que, além dos habitantes permanentes, recebe centenas de aves migratórias que encontram ali um ótimo local para descansar e se alimentar no meio de longas travessias.Situada entre os municípios de Mostardas e Tavares, no Litoral Sul, a lagoa abriga, além das aves migratórias – estrelas do espaço –, outras 200 espécies de animais, como a capivara e a lontra. O parque de 34,4 mil hectares é um pedaço remanescente da Mata Atlântica no Estado. A Lagoa do Peixe, propriamente dita, encontra-se paralela à praia e apresenta 40 km de extensão. É bastante rasa, atingindo, no máximo, 60 cm de profundidade, exceto na barra de comunicação com o mar, onde a profundidade chega a dois metros. Suas águas salobras, repletas de plânctons, crustáceos e peixes são um verdadeiro

banquete para muitas espécies que passam ou vivem no local. As visitas são permitidas durante o ano todo, mas há dificuldades de acesso em períodos chuvosos ou de muito vento. A entrada é gratuita e a administração do parque sugere a visitação até 18h durante o horário de verão ou 17h em outros períodos do ano.Onde? Pelo norte, a partir de Porto Alegre, siga pela RS-040 até Capivari do Sul (90 km - estrada asfaltada). Continue pela RST-101 até Mostardas (120 km - estrada asfaltada), onde se localiza a sede administrativa do Parque, na Praça Prefeito Luiz Martins, nº 30. Da entrada até os limites da unidade são mais 25 km, por estradas de terra batida e areia. O município de Tavares também fica próximo ao Parque.

Parque Nacional Lagoa do PeixeFone: (51) 3673-2435

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Page 11: Verão Numa Boa

Água

Cachoeiras

Parques Aquáticos

Lagoa dos Patos

Estações Termais

O ESTADODAS

ÁGUASDestinos para se refrescar no verão gaúcho

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Page 12: Verão Numa Boa

Pouco conhecidas pelo grande público, elas unem a tranquilidade da natureza

à refrescância da água gelada

JEAN SCH

WAR

Z / AGEN

CIA RBSCA

CHOEIRAS

Cachoeiras

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Page 13: Verão Numa Boa

Os 18 quilômetros de estrada de chão que precisam ser percorridos para chegar a Boqueirão do Leão, no Vale do Rio Pardo, são recompensados pela beleza natural de pequenos vales e morros. O município, localizado a 170 quilômetros de Porto Alegre, oferece ao turista um roteiro de três cachoeiras.A 3,5 quilômetros da sede fica a Cachoeira do Gamelão, formada por duas quedas d’água de 15 metros de altura encravadas

entre rochas basálticas. A altura das cachoeiras e a água corrente sobre as pedras dificultam o acesso do público à piscina que se forma no meio da rocha. Apesar de o banho ser proibido, a visita vale pela paisagem.Diferentemente do Gamelão, a Cachoeira Perau da Nega é apropriada para o banho. O Rio Sinimbuzinho corre por mais de dois quilômetros sobre rochas e deságua no perau (declive), formando uma piscina natural.

MAR

CELO CÚ

RIA / ESPECIAL ZH

VALE DO RIO PARDO

Onde? em Boqueirão do Leão, a 3,5 quilômetros da sede do municípioComo chegar? seguindo de Lajeado pela BR-386, antes de chegar ao posto de pedágio de Marques de Souza, pegue um acesso à esquerda da rodovia em direção ao município de Progresso. Chegando a Progresso, pegue a rua principal até a localidade de Linha Moisés. Dali, siga mais 18 quilômetros por uma estrada de chão batido até chegar a Boqueirão do Leão. No centro do município, pegue a Avenida Sério e prossiga mais três quilômetros por estrada de chão batido até a cascata.

Principais atrativos: duas quedas d’água de oito metros cada, que formam uma piscina natural e mata nativaBanho: imprópria para banho, local de difícil acessoDica: não há necessidade de levar repelente de mosquito e nem água potável (para beber)

InformaçõesPrefeitura municipal (Rua Sinimbu, 644).Telefone (51) 3789-1122

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Cachoeiras

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Onde? limite de Boqueirão do Leão e Progresso

Como chegar? seguindo de Lajeado pela BR-386, pegue um acesso à esquerda da rodovia em direção ao município de Progresso, antes de chegar no posto de pedágio de Marques de Souza. Chegando a Progresso, entre na cidade e vá até a avenida principal em direção à localidade de Colônia Jardim. São cinco quilômetros de estrada de chão batido até chegar à sede da fazenda

Principais atrativos: cachoeiras pequenas, uma grande cascata e piscina natural. Área de camping e lazerBanho: próprio para banho, local de fácil acessoDica: não há necessidade de levar água potável (para beber)

InformaçõesPrefeitura municipal (Rua Sinimbu, 644).Telefone (51) 3789-1122

Outra opção são as quedas d’água da Colônia Jardim, nos limites entre Boqueirão do Leão e Progresso. Para entrar na “propriedade do Zanom” – como o local é conhecido na região –, o visitante deixa a contribuição que achar

conveniente. A área de camping fica a poucos metros de várias cachoeiras. Juntas, elas formam um poço de água ideal para o lazer de crianças. Diante de tantas belezas naturais, o descanso e a diversão são garantidos.

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LEON

ARD

O FER

NAN

DES / D

IVULG

AÇÃO

Cachoeiras

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CRISTIAN

O ESTR

ELA / AGEN

CIA RBS

CRISTIAN

O ESTR

ELA / AGEN

CIA RBS

VALE DOS SINOSEm meio à tranquilidade da mata nativa, um dos principais recantos ecológicos do Vale do Sinos fica no interior de Sapiranga, na localidade de Picada Verão. A Reserva Ecológica da Família Lima é um refúgio à sombra de timbaúvas, guajuviras e açoita-cavalos. A principal atração do sítio de lazer fica por conta de cinco quedas d’água do Arroio Cascata, que

formam piscinas naturais. A maior delas, com queda de 35 metros, é própria para o rapel. A reserva, um camping para passar um dia ou curtir as férias inteiras, fica a 13 quilômetros do centro de Sapiranga. São mais de 90 hectares de preservação ambiental, 10 deles para acampamentos. Nas trilhas ecológicas, há bugios, esquilos e tucanos.

Onde? na localidade de Picada Verão, a 13 quilômetros do centro do município de SapirangaComo chegar? é possível chegar ao local por dois acessos. No primeiro, por Sapiranga, o visitante segue até o posto da Polícia Rodoviária Estadual, na RS-239, entra no acesso principal da cidade e percorre mais 13 quilômetros no interior pela Estrada da Pedreira. No segundo, por Dois Irmãos, o visitante deve percorrer 10 quilômetros depois de entrar no trevo principal da cidadePrincipais atrativos: camping com capacidade para 150 barracas, quadras de esportes, banheiros

coletivos com chuveiro quente, churrasqueiras com mesas, cinco cascatas em sequência nas águas do Arroio Cascata, trilha ecológica com bugios, esquilos e tucanos e lancherias. Durante a semana o custo da diária é de R$ 12 por pessoa; crianças até 10 anos pagam R$ 6. Aos sábados o ingresso é R$ 14 ou R$ 7 para crianças.Banho: local próprio para o banho, com piscinas naturaisDica: levar cadeiras

Informações(51) 9911-6172(51)3336-6759

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Cachoeiras

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VITOR

H. TR

AVI / DIVU

LGAÇÃO

SERRAEm Canela, o Ecoparque Sperry, localizado dentro do Vale do Quilombo, é uma reserva particular dedicada à preservação ambiental e que conta com uma área de 20 hectares em meio à Mata Atlântica, banhada por três cursos d’água:

O arroio Quilombo, o arroio Trombão e o riacho Cristal. Como todos têm forte declive em relação às suas nascentes, proporcionam a formação de diversas cachoeiras, cascatas e cânions.

Onde? A 8km do centro de GramadoComo chegar? Vindo de Gramado pela RS-235, pegue à direita na Linha 28 e siga sempre reto até avistar a pequena Igreja da comunidade. Depois da Igreja, siga reto e dobre na segunda estrada que encontrar à esquerda. A partir daí, você vai ver placas indicando o caminho do Ecoparque Sperry.Principais atrativos: Diversas cachoeiras e trilhas auto-interpretativas, mirantes e pontes. O Ecoparque Sperry funciona de março a outubro, das 9h às 17h, e de novembro a fevereiro, das 9h às 18h. O valor do ingresso é de R$ 10,00 para os adultos e R$ 5,00 para as acrianças. (Sujeito a alterações sem prévio aviso)Dica: Restaurante Bêrga Mótta aberto aos sábados, domingos e feriados, serve confort food. Valor R$ 40,00 (isenta o pagamento do ingresso)

Informações(51) 9911-6172 (51) 3336-6759

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Cachoeira da Usina – Com 45 metros de queda, pode ser visitada em seu mirante, na parte superior, e em sua base onde localiza-se um pequena usina hidrelétrica. Os visitantes tem acesso direto à ela, podendo assim tomar banho.

Cascata do Trombão – Com 35 metros, pode ser avistada de um mirante frontal. As águas cristalinas do arroio de mesmo nome são rodeadas por densa mata e com alto grau de preservação.

Cachoeira Escondida – Formada pelo arroio Cristal, desdobra-se em imensos degraus e seu topo pode ser avistado da ponte da Trilha Tangará.

Cachoeira do Poço – Pequena queda, situada acima da Cachoeira da Usina. Na sua base formou-se um poço de águas azul esverdeadas. A cachoeira também possui acesso direto, onde os visitantes podem banhar-se.

Cachoeiras

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VITOR

H. TR

AVI / DIVU

LGAÇÃO

Outro parque que costuma deixar os turistas encantados é o Parque da Cachoeira. Também em Canela, a reserva possui cabanas e camping para quem deseja ficar uns dias longe da civilização. Ao todo, são quatro trilhas que levam às Cachoeiras da Toca (grupo de cachoeiras que variam entre 15 e 25m, Cachoeira Escondida, Cachoeira do Rio Cará e Cachoeira do Passo do Inferno).

O parque ainda possui piscinas naturais e modalidades de ecoturismo como rapel, escalada, pêndulo humano, cabo aéreo e circuito completo de aventura. Todas as modalidades são acompanhadas por instrutores.

Onde? Entre Canela e são Francisco de Paula

Como chegar Há opções de ônibus via Canela/Bom Jesus ou pelas agências de turismo da região. O Parque está localizado na RS 476 km 10, junto a histórica ponte de ferro, a 18 km de Canela e 35 km do centro de São Francisco de Paula.

Principais atrativos: Um belo espaço para acampamento e diversas opções de esportes radicais e ecoaventura. O parque fica aberto o ano inteiro e valor do ingresso é R$ 15,00 para pessoas acima de 12 anos, R$ 10,00 de 7 a 11 anos e isento para crianças de até 6 anos.Dica: Restaurante Bêrga Mótta aberto aos sábados, domingos e feriados, serve confort food. Valor R$ 40,00 (isenta o pagamento do ingresso)

Informações(51) 3504-1446(51) 9166-0071

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Cachoeiras

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A cascata no Morro da Borússia leva o nome do local e é banhada pelo Rio Caraá. Emoldurado pela Mata Atlântica, o conjunto de pedras forma uma queda d’água de cerca de quatro metros de altura por 12 de largura. Para chegar ao destino, basta pegar uma estrada – em boas condições

– junto à BR-101, em Osório. São cerca de 10 quilômetros de percurso, com direito a hortênsias pelo caminho e vista panorâmica da cidade. A entrada é sinalizada e, lá dentro, há infraestrutura completa: churrasqueiras, mesas, banheiros, bar e área verde. Tudo para um dia perfeito em meio à natureza.

Onde? A 12 km do centro de Osório

Como chegar? A entrada para o morro fica no km 98 da BR-101, em Osório, à esquerda de quem está seguindo no sentido Sul-Norte. A subida é de quatro quilômetros. Há um trevo, bem sinalizado, indicando o mirante, mais dois quilômetros acima. Seguindo em frente, começa uma estrada de chão que passa por várias chácaras até chegar à entrada para o sítio da Cascata da Borússia.

Principais atrativos: Como fica no interior de uma propriedade rural, uma taxa de R$ 5 é cobrada dos visitantes maiores de 10 anos. Há infraestrutura completa: churrasqueiras, mesas, banheiros, bar e área verde.Dica: Aproveite o passeio à cascata e aprecie o visual. No alto do Morro da Borússia tem uma plataforma para a prática de voo livre. Se o dia estiver propício, é possível observar a prática do esporte. Um pouco mais abaixo, há um mirante de onde é possível ver um trecho extenso da orla do Litoral Norte, além de toda a cidade de Osório.

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JEAN SCH

WAR

Z / AGEN

CIA RBS

JEAN SCH

WAR

Z / AGEN

CIA RBS

LITORAL

Cachoeiras

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JEFFERSO

N BO

TEGA / AG

ENCIA R

BS

JEFFERSO

N BO

TEGA / AG

ENCIA R

BS

Em Maquiné as cachoeiras e cascatas são inúmeras e podem ser uma opção para quem visita o litoral. O município é distante 38 km de Osório e 28 km de Capão da Canoa. Ambos podem servir de hospedagem para quem quer fazer as diversas trilhas em meio à Mata Atlântica.Duas das maiores cascatas de Maquiné, a Garapiá, a 12 quilômetros do centro, com 14 metros de altura; e a Escangalhado, a 6 quilômetros,

com 70 metros de altura, têm acessos em estrada de chão em bom estado. Essas duas cascatas são formadoras do Rio Maquiné. Na cascata do Escangalhado é proibido o banho, pois serve de captação de água para a comunidade. Já na Garapiá o banho é permitido, sendo muito utilizada por praticantes de trekking e rappel. Na região há ainda a Cascata da Forqueta, da Solidão e da Água Branca, porém os acessos são mais difíceis.

i Onde? Na linha Garapiá

Como chegar? O acesso é por uma estrada de chão batido com extensão de 11 km a partir da Barra do Ouro, após a cidade de Maquiné. No final é preciso fazer uma caminhada fácil de 10 minutos até a cascata. Localizada em propriedade particular, não é permitido acampar no local, não é cobrado ingresso para visitação e todo lixo deve ser levado de volta pelo turista. Localizada na linha Garapiá.

Principais Atrativos: banho revigorante e possibilidade de saltar de cima da cachoeira. Dica: A água é gelada, mesmo no verão. Leve uma toalha e outros equipamentos essenciais.

Cachoeiras

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A paz e a beleza reinam na Costa Doce com praias de águas rasas marcadas pela sombra de figueiras e coqueiros

NAU

RO

JÚN

IOR

/ AGEN

CIA RBS

LAGOA

Lagoas

DOS PATOS

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Grande e bela, tanto que muitas vezes se parece com o mar, a Lagoa dos Patos possui tantas peculiaridades quanto seus quase 300 quilômetros de comprimento. A maior lagoa da América do Sul, com águas ora doces, ora salgadas, forma lindas praias, de belezas muitas vezes pouco exploradas pelos turistas. Enfeitada por coqueiros e figueiras - muitas centenárias - as paisagens emolduradas pelo “Mar de Dentro”, como também é conhecida a laguna, são tranquilas e

contemplativas, cenários paradizíacos sem o agito dos grandes centros.

Laguna por definição (não é uma lagoa em função da ligação com o mar por meio de estuários), e “dos patos” em homenagem a uma tribo de mesmo nome que habitava o Rio Grande do Sul no início da colonização do Brasil, é um destino de verão imperdível. Seja pelo visual, o ambiente ou a gastronomia, reserve um tempo para curtir algum dos cantos dessa imensidão de água.

COSTA DOCE

Lagoas

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Page 22: Verão Numa Boa

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AÇÃO

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CIA RBS

SÃO LOURENÇO DO SUL

Na parte sul, o destaque é São Lourenço do Sul, uma das mais belas praias à beira da Lagoa dos Patos. No início do século, foi o segundo maior porto de barcos à vela do Estado e mantém a fama com a fabricação de embarcações. A tradição histórica preservou casarões antigos, onde se destaca a igreja Nossa Senhora da Conceição de Boqueirão. A culinária oferece pratos

típicos do litoral e gastronomia europeia colonial. No verão, as noites são agitadas. Também é procurada para esportes náuticos e passeios de barco. As atrações são o núcleo portuário, a fazenda do Sobrado (por onde andaram Garibaldi e Bento Gonçalves) e a salinização da lagoa. Condições da água: próprias para banho.

Lagoas

Belezas Gaúchas - - Edição Verão22

Page 23: Verão Numa Boa

DIVU

LGAÇÃO

ARAMBARÉA beleza natural é sem dúvida o destaque principal de Arambaré. Acredita-se que a maior concentração de figueiras do Estado esteja na cidade. Árvores majestosas integram-se com harmonia às águas dos rios e da Laguna dos Patos. Areias limpas, águas calmas e a opção de sombra das árvores são fatores que garantem

tranquilidade aos visitantes das praias da cidade. Os caminhos, trilhas e a vocação da laguna para esportes também faz do município um destino para quem procura emoções. Não perca a figueira localizada no centro da cidade, que tem idade aproximada de 700 anos e uma copa com quase 50 metros de circunferência.

AND

RÉA G

RAIZ / AG

ENCIA R

BS

Lagoas

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NAU

RO

JÚN

IOR

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CIA RBS

A praia do Laranjal, situada a dez minutos do centro da cidade de Pelotas, possui três balneários: Santo Antônio, Valverde e Prazeres. Ideal para curtir a tranquilidade do pôr do sol embalado por um chimarrão, no verão as areias ficam lotadas. Infelizmente, os balneários não encontram-se em condições próprias para banho há alguns anos, mas a praia é o

terreno ideal para o futebol ou vôlei na areia ou a prática de esportes náuticos na laguna. Em 2012, o trapiche da Praia do Laranjal, um dos principais cartões postais da cidade foi reinaugurado e aberto ao público. Com 530 metros de extensão e diversos bancos para curtir a vista, permite os melhores ângulos para fotografias.

LARANJAL

NAURO JÚNIOR / AGENCIA RBS

Lagoas

Belezas Gaúchas - - Edição Verão24

Page 25: Verão Numa Boa

As termas reúnem diversão e bem-estar para toda família e são

opções relaxantes para o verão

TERM

AS DE M

ARCELIN

O

TERMAIS

Estações Termais

ESTAÇÕES

Belezas Gaúchas - - Edição Verão25

Page 26: Verão Numa Boa

Fazer turismo em balneários de termalismo pode ser uma boa opção para todo o ano, não só pelas águas quentes, mas também por agregar diversão para as crianças e relaxamento para os adultos. Os parques mesclam estruturas de lazer em piscinas com toboáguas e spas com terapias feitas para aproveitar ao máximo as propriedades medicinais da água com poderes curativos que escorre das fontes.Grande parte dos paraísos termais brasileiros foi descoberta em

perfurações à procura de petróleo, entre 1950 e 1960. Para decepção das companhias petrolíferas, por mais fundo que escavassem, as jazidas só faziam jorrar o líquido transparente e escaldante com propriedades terapêuticas conhecidas desde a Grécia Antiga. Para deleite dos viajantes, os poços foram redescobertos anos mais tarde por interessados em explorar o potencial turístico das termas, em balneários cercados por belíssimas áreas de mata nativa.

ÁGUAS REVITALIZANTES

Estações Termais

Belezas Gaúchas - - Edição Verão26

Page 27: Verão Numa Boa

“A primeira vantagem da medicina termal é que ela se processa em um cenário natural e por meios naturais. Responde a uma necessidade, porque é no cansaço e na doença que o homem reencontra o desejo de um contato com a natureza”, comenta a fisioterapeuta Tereza Alvisi, diretora de serviços termais de Poços de Caldas, em Minas Gerais.De acordo com Tereza, que é também professora de Termalismo na PUC-Poços de Caldas, o poder

medicinal das águas termais varia conforme sua composição: as sulfurosas são indicadas para reumatismos, as cálcicas têm ações antialérgicas e as radioativas são sedativas. Mas a medicina tradicional ainda cobra comprovações científicas da hidroterapia termal como solução terapêutica para enfermidades. A sensação de relaxamento e bem-estar proporcionada pelas termas, no entanto, é unanimidade. Saiba mais sobre cada tipo de água.

Sulfurosas (sódicas e cálcicas)

– têm ação antirreumática, antialérgica, desintoxicante e antiinflamatória.

Cloretadas (sulfocloretadas,

iodadas e sódicas) – aceleram o metabolismo, são expectorantes e antiinflamatória

Bicarbonatadas (bicarbonatadas e

sulfatadas) – agem no sistema digestivo e são antiácidas e descongestivas.

Ferruginosas – são antianêmicas e reconstituintes.

Cálcicas (bicarbonatadas e

sulfatadas) – têm ação antialérgica, sedativa e antiinflamatória.Oligometálicas (frias e quentes): são estimulantes e diuréticas.

Radioativas (nitrogenadas e não

nitrogenadas) – têm ação equilibradora, sedativa e são expectorantes.

Estações Termais

Belezas Gaúchas - - Edição Verão27

Page 28: Verão Numa Boa

MARCELINO RAMOS

De frente para o Lago do Rio Uruguai, o parque dispõe de piscinas abertas e cobertas, com toboáguas e duchas de água termal sulfurosa. Há espaço para hidromassagens, que estimulam a circulação, ajudam no retorno venoso,

aumentam o fluxo urinário, melhoram o funcionamento do intestino, diminuem a gordura localizada, a celulite e evitam o acúmulo de líquido e toxinas no sistema linfático, resultante das atividades físicas ou da rotina do dia a dia.

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iOnde? Distante 430 quilômetros de Porto Alegre, fica na região do Alto Uruguai do Rio Grande do Sul, na divisa com Santa Catarina.

Quanto? O ingresso para o parque aquático, com exame médico, varia entre R$ 8 e R$ 12 por pessoa. As massagens têm custos variados, de R$ 10 a R$ 70, conforme o procedimento. Há, também, espaço para acampar no local.

Informações(54) 3372-1222www.termasdemarcelino.com.br

Estações Termais

Belezas Gaúchas - - Edição Verão28

Page 29: Verão Numa Boa

NOVA PRATA

Provenientes do Aquífero Guarani, maior reservatório de água doce do mundo, as águas termais de Nova Prata jorram a uma temperatura de 41ºC, em meio à mata nativa, com ampla área de preservação ambiental. As águas são classificadas como sulfatadas, litinadas,

fluoretadas, vanádicas e hipotermais na fonte (favorecem a absorção dos minerais). O parque Caldas de Prata dispõe de piscinas abertas e cobertas, além de trilhas e florestas em meio a vales, riachos e florestas.

CALDAS D

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Onde? Distante 180 quilômetros de Porto Alegre, fica na Serra Gaúcha, às margens do Rio da Prata.

Quanto? A entrada no parque custa de R$ 2 a R$ 5, e o acesso às piscinas, de R$ 7 a R$ 20, conforme o dia da semana e a idade do visitante.

Informações(54) [email protected] www.caldasdeprata.com

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Estações Termais

Belezas Gaúchas - - Edição Verão29

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Onde? O Parque fica na RS 442, km 1,2, ligado ao centro de Machadinho por asfalto com calçadão. A cidade fica próxima a Marcelino Ramos, no norte do Estado, com acesso pela RS-442 e RS-208.

Quanto? A entrada no parque custa de R$ 5 a R$ 10.

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Com uma área de quase 10 hectares de belezas naturais exuberantes e uma vista panorâmica sem igual, Thermas Machadinho possui piscina rasa com segurança para crianças, rampa molhada, toboguinho, três toboáguas, piscina tropical com grande volume de água, bar molhado, vestiários, restaurantes, quiosque para lanches, casa do sorvete

entre outras atrações.O complexo térmico, com águas termais à 45º, oferece duas piscinas, sendo uma de hidroterapia e outra com bancadas, jatos e ofurôs, vestiários com saunas, duchas externas, sala médica, sala de massoterapia e, no subsolo, restaurante com comidas típicas.

MACHADINHO

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Estações Termais

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São a redenção de quem não pode ir à praia e uma bela opção para trocar a

areia e o mar pela água doce

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PARQUESAQUÁTICOS

Parques Aquáticos

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Onde? Rodovia RS-118, s/n° / Km 36 - Bairro Estância Grande - Centro de Viamão Quanto? R$ 35 para adultos e R$ 25 para crianças de 2 a 10 anos.

Informações(51) 3485-1915www.parquedasaguas.com.br

NA GRANDE PORTO ALEGRE

O Parque das Águas Viamão é um dos maiores na região da grande Porto Alegre. Com diversas classificações de piscinas (adulta, infantil, com onda, toboágua, escorregador, rampa molhada, rio lento e bar molhado) ainda conta com uma minifazenda, um lago com pesque-pague, quadras esportivas, restaurante, quiosques e churrasqueiras. Não bastasse, dentro da mesma estrutura, quem adquire um passaporte pode usufruir do parque temático Via Park World, com trem fantasma, shows,

carrossel, carro-choque, cama elástica e pracinha com balanços.Para quando bater a fome, o restaurante O Engenho é especializado em cozinha mineira e aberto para frequentadores do parque ou visitantes. O cardápio é recheado de quitutes como dobradinha, linguiça mineira, pernil à pururuca, feijoada, tutu à mineira, língua ao molho de ervilhas, pão de queijo e torresmo. Só é preciso fazer uma boa digestão antes de cair na água.

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Parques Aquáticos

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No Itapema Park o destaque é o contato com a natureza. Localizado entre Viamão e Gravataí, além de piscinas e toboáguas, há uma extensa área verde, com lago e pedalinhos, cavalos, pôneis, charretes e pesque-pague. Para os filhos, o destaque é o programa Filhotes e Mamadeiras, no qual os pequenos amamentam os animais.

Na área das piscinas há uma extensa lista de diversões: rampa molhada, rio-corrente, vôlei na água e playground aquático. Lá, a opção para matar a fome e reunir a família pode ser uma das churrasqueiras individuais distribuídas no parque, que também conta com lancherias, restaurantes e sorveterias.

Onde? RS 118 n° 11800 a 4Km da Free Way (entre Gravataí e Viamão)

Quanto? R$ 20 de terça a sábado, R$ 25 em domingos e feriados e R$ 10 para crianças de 3 a 10 anos.

Informações(51) 3447-1555www.itapemapark.com.br

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Parques Aquáticos

Belezas Gaúchas - - Edição Verão33

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English Español

Com 100m² em meio a natureza, O City Park, em Cachoeirinha, possui oito piscinas, sendo quatro para crianças, três para adultos e um rio lento. A área de piscinas possui diversos toboáguas, rampa molhada e playground aquático para as crianças. Vale a pena reunir a turma para aproveitar as quadras

poliesportivas (futebol 7 grama sintética, futebol 11 campo oficial, futebol 5 areia, voleibol e futevôlei), sala de jogos, brinquedos radicais, lago para pedalinhos e caiaques, cascatas e chafarizes. No fim, é só se esbaldar em alguma das churrasqueiras, no restaurante ou na lanchonete.

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Onde? Estrada Manoel José do Nascimento, 927 - Distrito Industrial - Cachoeirinha. Fica próximo à Avenida Frederico Augusto Ritter, com sinalização.

Quanto? R$ 20 de terça a sexta, R$ 25 aos sábados, domingos e feriados e isento para crianças até 5 anos.

Informações(51) 3438-2703www.citypark.com.br

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Parques Aquáticos

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Que tal trocar um dia em que a praia não promete por diversão garantida em um parque aquático? Na Estrada do Mar, no município de Capão da Canoa, o Marina Park conta com uma área de aproximadamente 1600m² que é um paraíso aquático. Os toboáguas são temáticos e para todos os públicos: dos bebês de colo até os que buscam radicalidade. Esta última

fica a cargo do Dragon Free, um toboágua com 14 metros de altura e quase 90º de inclinação. A Boca da Serpente, um dos brinquedos radicais mais procurados, é um toboágua de 21m de altura que sai direto da boca de uma cobra. Os pais podem relaxar em bares dentro da piscina, com um clima semelhante ao dos grandes hotéis caribenhos.

LITORAL E SERRA GAÚCHA

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Onde? Estrada do Mar, km 35, Capão da Canoa. O parque disponibiliza ônibus da beira da praia.

Quanto? R$ 60 para adultos, R$ 45 para crianças até 12 anos e R$ 30 para adultos acima de 60 anos.

Informações(51) 3625-3049 www.marinapark-rs.com.br

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Parques Aquáticos

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O Ácqua Lokos, também localizado na Estrada do Mar, em Capão da Canoa, é outro capaz de convencer os banhistas a trocar o mar pela água doce. Para os adultos, há piscinas com hidromassagem. Para os jovens, um roteiro digno de loucura: piscina com ondas, dezenas de toboáguas, kamikaze, free fall com 22 metros

de altura, rio lento, rampas duplas e playground. Para quem cansar da água o local possui pista de kart, montanha russa, barco viking, pedalinho, roda gigante, passeio a cavalo e de charrete. Um parque coberto reúne piscinas aquecidas, quando necessário, com ondas e toboágua com boia.

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RÉA G

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Onde? Estrada do Mar, km 50, Capão da Canoa, entre Arroio Teixeira e Curumim. O parque disponibiliza ônibus da beira da praia.

Quanto? R$ 45 de terça a sexta, R$ 50 aos sábados, domingos e feriados.

Informações (51) 3625-2992www.acqualokos.com.br

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Parques Aquáticos

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O Parque das Águas também possui uma sede em Farroupilha. As piscinas são divididas entre adulto, infantil, térmica e com ondas. O grande diferencial do parque na serra é a área de camping e as cabanas mobiliadas, onde os visitantes

podem ficar hospedados por dias. Mini fazenda, quadras esportivas, sauna e playground também fazem parte da infraestrutura do local, que possui rampa molhada, toboáguas e escorregadores diversos.

Onde? Rodovia RS-118, s/n° / Km 36 - Bairro Estância Grande - Centro de Viamão

Quanto? R$ 45 para adultos e R$ 30 para crianças de 2 a 10 anos

Informações(54) 3268-1655 www.parquedasaguas.com.br

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Parques Aquáticos

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Um guia para viajar pelo Rio Grande do Sul e encarar esportes radicais na terra, na água e no ar

Esportes Radicais

Puraadrenalina

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Que tal um voo para espantar o calor e ver o mundo sob outra perspectiva? O Rio Grande do Sul possui diversas opções para quem quer enfrentar uma aventura deste tipo. Um dos belos atrativos naturais de Nova Petrópolis é o Ninho das Águias, que está a 702 metros de altura e proporciona uma vista espetacular do Vale do Rio Caí. No local há uma rampa de voo livre, para salto de asa-delta e paraglider.A incidência de vento norte/nordeste é mais freqüente no mês de março até o final de outubro, o período ideal para a prática do voo

livre, portanto o final do verão é a melhor pedida. O Vale do Caí é protegido por morros e suas superfícies aradas são excelentes pontos de desprendimento de correntes ascendentes. Os voos são verdadeiras recompensas e, nesta época, chegam a alcançar 3.000 m de altitude. O pouso é feito na propriedade de Normélio Schneider, área boa para qualquer piloto pousar com segurança, independente do nível de domínio das técnicas do praticante. O pôr do sol emoldurado pela vista do vale é um espetáculo à parte.

FÁBIO SPIER

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Como chegar? O acesso ao Ninho das Águias é feito pela BR 116, na altura do Km 181, vindo de Porto Alegre, a 3 Km do centro da cidade, mais uma subida de 5 Km em estrada de chão.

Informações(54) 3281-1222 www.ninhodasaguias.org.br

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Esportes Radicais

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Para quem quer ainda mais adrenalina, há várias opções de saltos de paraquedas. Na Serra, o Caxias Paraquedismo realiza voos duplos e cursos para quem quer aprender a modalidade. Em Novo Hamburgo fica o Centro Gaúcho de Paraquedismo, que também realiza voos e cursos. No Litoral, pular com o Arcanjos Paraquedismo, em Torres, virou mania entre os turistas. A grande procura é pelo salto duplo, pois em 15 minutos o passageiro recebe as orientações e já está pronto para pular. São 45 segundos em queda livre a

200 km/h. Além da sensação indescritível, o visual composto pelas praias, lagoas e serra é belíssimo.Outra mania de Torres é o paraglider. Um passeio com duração de dez minutos custa em média R$ 80 e não requer nenhuma experiência, pois é feito na companhia de um instrutor, que realiza as manobras. Os voos acontecem geralmente no Morro do Farol com pouso em cima do próprio morro ou no gramado da Prainha. O Morro das Furnas também é local escolhido por alguns pilotos. É importante agendar os vôos antecipadamente.

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Claudio Lippert

Informações(51) 9201-8164

Cia. do Ar

Informações(51) 8436-2029 / (51) 8124-3404

Caxias Paraquedismo

Onde? Rua Visconde de Pelotas, 685 - Caxias do SulInformações(54) 9971-5786

Arcanjos Paraquedismo

Onde? Rua José Picoral, 171 - Casa de Cultura de Torres - CentroTorres / RSInformações(51) 8222-6757www.arcanjospqd.blogspot.com

Centro Gaúcho de Paraquedismo

Onde? Rua Ana Terra - Canudos Novo Hamburgo - RS, 93544-410Informações(51) 9199-7000www.cgpqd.com.br

Esportes Radicais

Belezas Gaúchas - - Edição Verão40

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No mar ou em lagoas, em Porto Alegre ou no interior, o kitesurf está se tornando mania para os interessados em esportes radicais. O número de praticantes aumentou bastante nos últimos anos e muitos surfistas aproveitam dias em que o vento estraga as ondas para praticar o esporte. Como o kitesurf exige bastante equipamento, antes de investir, é importante buscar instrução profissional para adquirir o conhecimento básico do esporte. A Kitesul, de Porto Alegre, realiza aulas avulsas e cursos completos, normalmente ministrados na Lagoa dos Barros, em

Osório, no litoral norte ou na Praia da Varzinha, em Viamão, dependendo das condições dos ventos.Como a escola não realiza o deslocamento, os interessados devem entrar em contato antecipadamente para receber os boletins de condições. Toda terça-feira é enviado um relatório para os próximos três dias e nas sextas-feiras um para o fim de semana. Assim, conforme a disponibilidade, são agendadas as aulas. Uma aula avulsa, de duas horas, custa R$ 150, seis aulas custam R$ 800 e o curso completo fica em R$ 1200. É preciso saber nadar e ter idade mínima de 12 anos.

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(51) [email protected]

Esportes Radicais

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A região da serra é perfeita para quem procura uma aventura no montanhismo e em meio à natureza. Em Canela, o rapel no Vale da Lageana, situado na parte inferior da Cascata do Caracol, é o local mais procurado para prática da modalidade. Em Três Forquilhas, a 10 km do centro de Canela, a descida é de 45 metros de altura e a inclinação é negativa (não se encosta os pés na parede), tendo a visão de todo o vale. Os participantes precisam realizar um curso com instrutores antes de enfrentar a descida. Depois, os mais corajosos podem arriscar um mergulho gelado em uma cascata de 25 metros. Em Caxias do Sul, no distrito de Criúva, os aventureiros podem se divertir na Ponte Korff, com 25 metros de altura, no paredão da Aparecida, de 85 metros de altura, e

na Gruta Nossa Senhora de Lourdes, com 45 metros. Por ser de fácil acesso, a Ponte Korff permite mais de uma descida. Outra opção é o Cânion dos Palanquinhos e seus 65 metros de altura. Esta aventura possibilita ficar no meio do cânion visualizando as paredes de ambos os lados. É um rapel positivo, ou seja, os pés ficam apoiados no paredão quase todo o tempo. Na parte de dentro do cânion é possível tomar banho de rio e se refrescar após a atividade, pois é necessário fazer uma caminhada de meia hora dentro da mata para sair do cânion.Localizada no distrito de Criúva, em Caxias do Sul, a Casa Verde é uma empresa familiar de ecoturismo, que trabalha há muitos anos na região e auxilia os aventureiros. Outras agências também fazem esse tipo de serviço.

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i On TripOnde? Rua Tronca, 2521 - Rio Branco - Caxias do Sul / RSInformações(54) 3228-1234(54) 9109-0680 www.ontrip.com.br

Rupestre Turismo EcológicoOnde? Rua Sinimbu, 1280 / Sala 403 - Centro -Caxias do Sul Informações(54) 3202-1575rupestreturismo.com.br

J&M Rafting e ExpediçõesOnde? Avenida Osvaldo Aranha, 1038 / Sala 04 e 05 - Centro - Canela / RSInformações(54) 3282-1255(54) 3282-1542jmrafting.com.br

Estação VerdeOnde? Estrada Arnaldo Oppitz, 601 - Linha São João - Canela / RSInformações(54) 3278-1104 parqueestacaoverde.com.br

Casa Verde

Como chegar? A partir de Caxias do Sul, siga na direção norte na BR-116 sentido São Marcos/Vacaria. A aproximadamente 34km você chegará ao município de São Marcos, entre nessa cidade pelo 2° acesso à direita, você estará na Av. Venâncio Aires, percorra toda ela. Ao final da avenida começará um asfalto, mais 16km deste asfalto você estará em Criúva, atenção: nunca saia do asfalto. Chegando a Criúva percorra a avenida principal (Rua Quinze de Novembro), ao passar diante da igreja de pedras, mais 100m estará do lado direito a Casa Verde. Onde? Rua 15 de Novembro, s/n, distrito de Criúva - Caxias do Sul

Informaçõescriuvacasaverde.tur.br/rot1.htm(54) 3267-8255

Esportes Radicais

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Em Santa Cruz do Sul não é preciso sair da cidade para caminhar por trilhas no meio da mata - com direito a rapel em uma cachoeira ou num paredão de pedras. No coração da cidade, a apenas dois quilômetros da Catedral São João Batista, no Centro, o Parque da Gruta dos Índios oferece atrativos para fazer turismo de aventura. Lá funciona a cabana da UP Aventuras, uma agência especializada em ecoturismo e turismo

de aventura que oferece passeios tanto no parque quanto na região.

Durante o caminho, dá para ver os bugios que vivem livres no parque. O rapel com direito a acompanhamento do instrutor custa R$ 40 no paredão seco e R$ 45 pela cascata. Os dois juntos saem por R$ 80. Há saídas aos sábados e domingos e é preciso agendar com pelo menos 48 horas de antecedência.

i Informações(51) 9897- 7208.

www.upaventuras.com.br

Esportes Radicais

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A versatilidade do stand up paddle, ou SUP, como também é conhecido, é o grande trunfo do esporte. As pranchas grandes podem ser usadas tanto no mar quanto em lagos e lagoas. Como não é necessariamente utilizado para surfar ondas - embora esse seja a mais radical das modalidades deste esporte - facilita por excluir a dependência das variações de maré. É uma bela opção para surfistas que moram em Porto Alegre e ficam

carentes de ondas. Por ter uma base mais sólida que um skate ou uma prancha de surf comum, pode ser praticado por todas as idades, basta saber nadar. André Torelly, um dos pioneiros em travessias no lago Guaíba, montou uma escola no Iate Clube Guaíba, onde é possível realizar uma aula única ou pacotes com diversos encontros. O aluguel avulso de prancha custa R$30 ou R$ 50 com acompanhamento postural e de remada.

André Torelly Escola de Stand Up Paddle

Onde? Avenida Guaíba 95, bairro Assunção - Porto Alegre.

Informações(51) 8490-6555www.escolafgsup.blogspot.com.br

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Esportes Radicais

Belezas Gaúchas - - Edição Verão44

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A pista mais rápida do mundo para a prática de skate downhill fica em Teutônia, no interior do Rio Grande do Sul. As placas de trânsito da Estrada Geral de Linha Harmonia indicam que a velocidade máxima permitida para carros é de 40 km/ h. Mas, sobre rodinhas, a história é outra. A pacata localidade no interior da cidade do Vale do Taquari sedia

disputas a quase de 140 km/h sobre as rodinhas. Os melhores atletas do mundo participam da tradicional etapa do circuito mundial de skate downhill que ocorre na cidade. Nas corridas, a ladeira de asfalto é percorrida em pé ou com o corpo deitado sobre a prancha (street ludge). Uma categoria também inclui os patins in line.

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No Rio Grande do Sul, o rafting é praticado principalmente na região da Serra, onde há os rios mais adequados à pratica. O Rio Paranhana, em Três Coroas, é o preferido dos iniciantes, pois o fluxo é controlado por um complexo de usinas hidrelétricas, fazendo com que a água seja desviada da cidade e de indústrias, proporcionando um rio com águas limpas e um nível constante. O percurso é de 4 km e leva em média 1h30 para ser concluído. O Rio das Antas, entre Bento Gonçalves e Nova Roma do Sul, exige certa experiência dos praticantes. As quedas são um pouco maiores do que as do Rio Paranhana e o percurso leva o dobro do tempo para ser concluído. O Rio Caí,

em Gramado, também é um destino bastante frequentado para a prática, mas é indicado somente para pessoas experientes no esporte. O percurso do Rio Caí é bem mais longo do que o do Rio Paranhana, além disso o volume da água é bem menos constante, os obstáculos são mais difíceis e as quedas maiores. Os mais ousados podem optar por praticar o rafting noturno. Os coletes são fluorescentes e os capacetes possuem lanternas. A graça está em não saber exatamente o que lhe espera e aproveitar a adrenalina.

Esportes Radicais

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Preparamos um roteiro rápido pela cidade da serra gaúcha que vai ser um dos centros de treinamento de delegações durante a Copa do Mundo. Aproveite 24 horas por lá para conhecer - e provar - um pouco das tradições dos imigrantes italianos.

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Localizada a cerca de 130 km de Porto Alegre, Caxias do Sul é um reflexo da forte imigração italiana. Conhecer essas raízes é entender o caxiense. Mas, para isso, é interessante ir de carro ou procurar uma agência de viagem. Uma das primeiras estradas abertas pelos imigrantes guarda ainda hoje o ar de interior. A 15 quilômetros do centro de Caxias do Sul, na Estrada do Imigrante, o visitante encontra

as Casas Bonnet, duas residências centenárias, uma de 1877 e outra de 1879, as mais antigas da cidade. Para visitar as casas, transformadas em museus e adega, paga-se R$ 2. Sob reserva, para grupos de 20 pessoas, é possível almoçar. Os passeios de carretão são oferecidos por R$ 10, também com agendamento e grupo de, no mínimo, cinco pessoas, pelo telefone (54) 3026-8410.

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Depois, é obrigatório passar na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, a cerca de quatro quilômetros das Casas Bonnet. Além de ser um recanto religioso, é ponto onde a natureza impressiona.

Depois de descer 150 degraus, o visitante depara-se com a gruta de 1949. Paredões de pedra dão abrigo a quem procura a imagem religiosa para rezar em frente ao altar. O som de uma cachoeira acompanha.

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Após um passeio pela colônia, vale a pena conhecer o Château Lacave, uma réplica de um castelo medieval erguido na década de 1970 para abrigar uma vinícola. O roteiro completo de visitação inclui os vários ambientes decorados e um passeio por todo o processo de produção dos vinhos, desde a colheita da uva até a armazenagem nas garrafas, sempre

com a companhia de guias especializados. O encerramento inclui degustação de vinhos e possibilidade de compra de produtos da vinícola. A visitação custa R$ 8, dura em torno de 45 minutos e, caso queira estender a visita, é possível jantar no excelente restaurante do castelo.

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Noite

Opções gastronômicas em Caxias do Sul não faltam. A cidade concentra uma bela mistura de influências que é refletida em boa gastronomia. Escolha um dos três restaurantes que selecionamos e vá sem medo: são todos essenciais na cidade.

Churrascaria Imperador: Todo caxiense possui alguma memória dentro desta churrascaria. Para um restaurante manter sua essência há mais de 40 anos, precisa ser bom. E a Imperador é. Desde 1970 serve o mesmo tipo de churrasco: com salada de batata, radicci com bacon, polenta especial, sopa de agnoline, massas e, é claro, coração de galinha, picanha, carne de porco e abacaxi no espeto. Nem pense em terminar a refeição sem comer o sagu com creme, a clássica sobremesa da casa. Endereço: Avenida Júlio de Castilhos, 3107 Telefone: (54) 3225-1513

Andrea: Para os íntimos, também chamado de restaurante do Nivaldo, é tradicional pelos filés de altíssima qualidade, entre os mais famosos o abraçadinho (uma mistura de molho de tomate, molho verde e queijos) e o parmeggiana. É pequeno, para cerca de 50 pessoas, só funciona de segunda a sábado, e é a meninha dos olhos de célebres caxienses como o técnico de futebol Luiz Felipe Scolari, que inclusive recebeu uma receita de filé em sua homenagem. Endereço: Rua Marcos Moreschi, 85 - bairro Pio XTelefone: (54) 3221-1897

Galeteria Di Paolo: O galeto é, sem dúvida, uma das maiores representações da culinária italiana. Tal é sua importância que o galeto al primo canto foi eleito patrimônio imaterial de Caxias do Sul. Vencedora há mais de 11 anos do prêmio da revista Quatro Rodas como a melhor galeteria do Brasil, na Di Paolo, o galeto, que é crocante por fora e suculento por dentro, permite saborear cada um dos ingredientes: sálvia, manjerona, salsa, cebola, alho, orégano, pimenta branca, vinho e cerveja. Acompanha espaguete com molho de miúdos, sopa de agnolini, polenta frita e salada de radicci com toicinho frito (bacon).Endereço: Rua Os 18 do Forte, 454 - bairro LourdesTelefone: (54) 3214-9170

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Junte a família no carro e desbrave o interior sem gastar muito

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Roteiros

Se o dinheiro está curto para viajar, se você não tem férias neste verão ou simplesmente está buscando novas paisagens, às vezes, bem pertinho há oportunidades para passar um dia ou um fim de semana agradável. E o melhor: sem gastar quase nada, além da gasolina e um eventual pedágio, em alguns casos, ou com opções entre R$ 10 e R$ 50 o passeio. Muito além dos roteiros consagrados, como

Gramado, Canela, o Vale dos Vinhedos e os Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, há lugares acolhedores em quase todas as cidadezinhas da Serra. Há um único porém: a maioria dos pontos só pode ser acessada por quem tem carro. As paisagens naturais são o principal atrativo da região. Siga a leitura e veja algumas sugestões para aproveitar os finais de semana de verão na Serra sem gastar muito.

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Um dos principais atrativos do distrito de Faria Lemos é a geografia. Mas nem só de paisagem vive um dos mais novos roteiros turísticos de Bento Gonçalves. Distante cerca de 11 quilômetros do centro da cidade, a Rota Cantinas Históricas é composta por oito empreendimentos, a maioria vinícolas, ponto forte da economia local. As vinícolas não cobram pela visitação. Na Dal Pizzol e na Cristofoli, não é necessário fazer reserva antecipada. Nas outras, sim. Há belas opções de locais para unir os vinhos com gastronomia, como a Casa Dequigiovani, que oferece culinária italiana e o melhor das bebidas da região. Mais informações sobre a rota em www.cantinashistoricas.com.br

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Roteiros

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O distrito de Tuiuty e os entornos do Rio das Antas, próximo à ponte Ernesto Dornelles, na divisa com Veranópolis, compõem outra alternativa de turismo. Além da paisagem da descida do Vale e das vinícolas, o diferencial do roteiro é a origem dos imigrantes italianos que ali aportaram, vindos do Tirol. Um dos artigos mais típicos é a torta tirolesa. Mais informações emwww.valedoriodasantas.com.br

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Roteiros

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Santa Tereza tem um título que poucas cidades do Brasil ostentam: é considerada patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2010. Isso por causa de 30 casarões que datam do início da imigração italiana e ficam todos na área central. Outra atração é o Rio Taquari, que corre ao longo da cidade. O local tem infraestrutura com camping.

Roteiros

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O município de 3,2 mil habitantes esconde paisagens deslumbrantes no interior. A antiga Ferrovia do Trigo não é um roteiro oficial. Por enquanto, o turista que quiser percorrer de carro o trecho não encontrará muita infraestrutura, mas os túneis, viadutos e pontes em meio a morros compensam o esforço. Na divisa com a cidade de Vespasiano Corrêa, está o Viaduto 13, o mais alto da América Latina, com 143 metros. Na localidade de Fernando Abot, também conhecida como Monte Briga, há um túnel ferroviário abandonado, com mais de 600 metros, que é possível percorrer a pé. O proprietário do Parque Denardi oferece passeios em uma Rural adaptada, apelidada de Toro, pelas trilhas da ferrovia. Mais informações emwww.parquedenardi.com.br

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AÇÃO

Roteiros

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A possibilidade de aproveitar uma viagem de férias para manter-se em forma ou curtir a cidade sob outra pespectiva faz a cabeça dos cicloturistas

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Cicloturismo

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Se o cicloturismo não é exclusividade de atletas de alto nível, também não serve para os mais despreparados fisicamente. Tudo depende do roteiro, é claro: dá para escolher uma aventura de vários dias - e muitos quilômetros - ou um simples passeio turístico dentro de uma cidade. Porto Alegre, por exemplo, iniciou em 2012 um serviço de aluguel das magrelas, com possibilidade de retirar uma

em determinada estação e devolvê-la em outra. Com pontos para aluguel no Centro Histórico e na orla do Guaíba, (veja as estações ativas no mapa), tornou-se uma novidade atrativa para viajantes com desejo de conhecer os pontos tradicionais da capital do Estado sobre duas rodas. O verão e seus dias de céu limpo e belíssimos fins de tarde à beira do rio, é a estação ideal.

Cicloturismo

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Uma boa dica de roteiro é iniciar pela região central, na estação 01, próxima ao largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público. Após um

passeio pela diversidade de produtos do mercado, passe pela Prefeitura Municipal e siga na rua Sete

de Setembro, até a Praça da Alfândega.

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Aqui você poderá visitar o Museu de Arte do Rio Grande do Sul e o Santander Cultural, dois espaços com ótima programação cultural fixa e

itinerante. A praça foi restaurada recentemente nos moldes de como era entre as décadas de 1920 e 1940, retomando a vocação de jardim público.

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Seguindo pela Sete de Setembro, vá até a Casa de Cultura Mario Quintana, outro centro artístico

da cidade e cruze a travessa por baixo do prédio até a rua dos Andradas. Siga por essa que é uma das

ruas mais tradicionais e arborizadas do centro. Continue pela Andradas até a beira do lago

Guaíba e irá encontrar a Usina do Gasômetro. Espaço perfeito para passar uma tarde,

ali inicia a orla que se estende até a zona sul da cidade.

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Da Usina do Gasômetro ao Parque Marinha do Brasil são 3 km. No início do parque, junto à

avenida Ipiranga, por onde corre o arroio Dilúvio, está a última estação ativa deste roteiro. O Marinha

tem 70 hectares, por onde se espalham quadras de futebol, vôlei, basquete, pistas de skate,

atletismo, além de brinquedos para crianças. Junto ao Guaíba, é um espaço perfeito

para curtir uma tarde.

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Seguindo pela orla do Guaíba, logo à frente está o estádio Beira-Rio. Palco da Copa das

Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014, dipõe de museu do clube está em localização

privilegiada. Para quem tiver pique - e de fato o esforço recompensa cada pingo de suor - vale a pena continuar mais 1,7 km rumo à zona sul e conhecer a Fundação Iberê Camargo, com sua

arquitetura única e uma lindíssima vista da cidade.

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Não esqueça de reservar energia para voltar e entregar a bicicleta. Durante o roteiro, você

pode optar por devolver a bicicleta em alguma das estações e aguardar 15 minutos para retirar outra,

se não quiser pagar uma hora excedente.

Saiba todas as regras em:http://www.mobilicidade.com.br/bikepoa.asp

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Trajeto em que peregrinos gastam a sola dos calçados em jornadas de até 14 dias, o Caminho das Missões, rota turística ligando as sete reduções jesuítico-guaranis do Estado, tornou-se um dos mais importantes desafios de cicloturismo no Rio Grande do Sul.São cerca de 400 quilômetros de pedra, pó e barro, subindo e descendo coxilhas cercadas de plantações de soja. Técnica, condicionamento físico e bicicleta apropriada são exigências para percorrer as estradas surgidas de trilhas e picadas abertas por jesuítas e índios guaranis a

partir de meados do século 17. A aventura completa, de 325 km, exige cinco dias. Um outro roteiro, com cerca de 170 km, é realizado em três dias.De São Borja, ponto de partida, a Santo Ângelo, o caminho pode ser dividido em duas etapas. Nos dois primeiros dias segue-se paralelo ao Rio Uruguai, em direção nordeste. Em alguns locais, a estrada transforma- se em uma trilha em campo aberto. Antes de chegar a Garruchos, é preciso atravessar um banhado de cerca de 50 metros de extensão.

Missões

A operadora de turismo Caminho das Missões organiza as jornadas. O roteiro de cinco dias custa R$ 480 e o de três dias R$ 240. Os bikers recebem um mapa descritivo de orientação e terão os locais de pernoite e refeições agendadas para o trajeto. Uma picape de apoio acompanha durante todo o trajeto.

Informações(55) 3312-9632 / (55) 8405-8528www.caminhodasmissoes.com.br

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Cicloturismo

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Na metade do terceiro dia, no interior de Garruchos, o curso vira para sudeste, e o Rio Uruguai fica para trás. A partir daí, com o sobe e desce das coxilhas, tem início o trecho nos principais sítios arqueológicos – São Nicolau, São Lourenço Mártir, São Miguel Arcanjo e São João Batista. Declarado Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação,Ciência e Cultura (Unesco), São Miguel oferece a visita mais emocionante, com a ruína da igreja e outros

remanescentes da redução. À noite, há um belíssimo espetáculo de luz e som.O último dia é o mais difícil. São cerca de 75 quilômetros entre São Miguel e Santo Ângelo, passando pela redução São João Batista. Na viagem, devido a pancadas de chuva, o barro vermelho pode impedir o funcionamento dos câmbios e o giro das rodas das bicicletas. Em alguns casos é necessário transportá-las no carro de apoio até um dos pontos de parada, lavá-las e esperar o tempo melhorar.

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Toda a essência da serra gaúcha pode ser descobrida neste roteiro. Tanto com os olhos quanto com o paladar. Da excelência dos vinhos até a gastronomia típica - quando as bikes ficam por um momento em segundo plano - todo o esforço recompensa. As pedaladas podem ser consideradas leves a moderadas, no roteiro criado pela Caminhos do Sertão.Os aventureiros - que chegam

de diversas partes do Brasil - são recebidos no aeroporto ou na rodoviária de Porto alegre onde realizam translado até Bento gonçalves. As pedaladas começam nos Caminhos de Pedra, área do interior do município onde concentram-se casas antigas e o cerne da imigração italiana no Estado. Em meio a parreirais e vinícolas, o pedal fica até mais leve.

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Quanto? a viagem de quatro dias custa em média R$ 1390 à vista ou R$ 1570 com aluguel da bicicleta.

Informações(48) 3234-7712 / (48) 8407-8103www.caminhosdosertao.com.br

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Cicloturismo

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O passeio segue - após diversas visitas a vinícolas - pelo Vale do rio das Antas, região onde a proximidade com a natureza é ainda mais marcante. O caminho é ricamente sombreado, desafiado por extensos laranjais, onde é possível ouvir o rio murmurar nas profundezas dos morros.No quarto e último dia do roteiro, a Rota do Sabor entra em cena e, pelo nome, praticamente dispensa comentários. Por ali os bikers mergulham nas deliciosas

iguarias dos descendentes de italianos e aproveitam para almoçar em um restaurante típico da região. Ter uma bicicleta não é obrigatório, visto que a agência oferece aluguel caso necessário. No pacote estão incluídos lanches, água e frutas durante as pedaladas, roteiros com guias, manutenção diária das bicicletas, cobertura fotográfica, translados e veículos de apoio. Há edições durante o carnaval, além da tradicional, em junho.

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O interior preserva belezas naturais que são melhor contempladas fora dos carros, andando pelas estradas de chão. Por isso, e aproveitando o verão, muitas cidades agregam caminhadas guiadas às suas atrações

turísticas, por destinos pouco conhecidos.

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O Desbravando Nova Petrópolis busca unir a prática da atividade física com o turismo rural, de forma a proporcionar aos participantes uma maior integração com a natureza durante um final de semana. Percorrendo as localidades do Morro da fome, Chapadão, Linha Marcondes, Nove Colônias, Zona Birck, Pinhal Alto, Treze Colônias e Zona Ackermann, os caminhantes levam 12 horas – em dois dias - para concluir 48,8 km.Considerado de dificuldade moderada a difícil, o encontro se dá logo cedo, às 6h30, no Centro de Eventos da cidade, com

todos prontos para o desafio. A saída dos participantes, de ônibus, até a Sociedade Cultural e Recreativa Concórdia da Linha Imperial, onde inicia a caminhada, ocorre logo depois. Durante o dia, as únicas paradas são para o almoço, na localidade de Nove Colônias, e o pernoite no Centro Social e Cultural do Pinhal Alto. Cada caminhante deve providenciar o seu colchonete, colchão ou saco de dormir, além de cobertor e travesseiro. E, ainda, o seu material de uso pessoal como toalha de banho, sabonete e outros.

Desbravando Nova Petrópolis

Quando? durante o evento Verão no jardim da Serra Gaúcha

Quanto? R$20,00 (inclui almoço)

Informações(54) 3281-1222www.novapetropolis.rs.gov.br

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No domingo, a retomada da caminhada ocorre às 7h30min até o centro da cidade, onde termina com um almoço no pavilhão da Igreja Evangélica do Centro. Apesar da longa distância, não é preciso ter tanta experiência para encarar a aventura. Com equipes de apoio que acompanham os caminhantes, é possível que, quem não tem tanta disposição,

peça uma ajuda ou siga em ritmo menos acelerado. “O mais importante é ter entusiasmo por caminhar, conhecer seus limites e não se conformar com eles, tentar superá-los. A caminhada não é somente uma atividade esportiva, mas uma distração psicológica”, garante Sabrina Munõz, uma das organizadoras do Desbravando Nova Petrópolis.

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Que tal aproveitar as noites de verão em meio à natureza? A ideia tem conquistado adeptos na região das Missões. Pelo menos três vezes ao ano, a Trilha da Lua Cheia reúne apaixonados por história, esporte e misticismo. A proposta remonta à cultura indígena e suas lendas seculares e promete curar os males do amor. Um ônibus parte de Santo

Ângelo, às 18h, até o Sítio Arqueológico de São Miguel das Missões. Lá, os participantes assistem ao espetáculo Som e Luz e acompanham a narração da história dos padres jesuítas e índios guarani nas Missões. Com um cajado, para dar apoio, iniciam uma caminhada dentro do sítio à luz da lua, com a presença de um guia que aprofunda a história do local.

Trilha da Lua Cheia

Quando? entre janeiro e março

Quanto? R$ 55Transporte de Santo Ângelo a São Miguel das Missões: R$ 20

Inscrições(55) [email protected]

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Das ruínas de São Miguel das Missões, os visitantes caminham até a saída da cidade, onde tomam um ônibus para Caibaté. Neste município, concluem um percurso de nove quilômetros ao chegar ao Santuário de Caaró. Para o caso de alguém sentir cansaço, há o apoio de carros. Seguindo um caminho iluminado por tochas, os participantes chegam

a uma fonte de água considerada milagrosa pelos devotos dos mártires das Missões. Lá, é feito o ritual da Pitangá e servido um chá de pitangueira. “A trilha tem atraído interessados em viver um momento de introspecção, em ter contato com o inusitado e o desafio”, diz Romaldo Melher, um dos organizadores.

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É nas galerias subterrâneas que estão as melhores e mais características paisagens de Ametista do Sul. Com 107 minas licenciadas para exploração de ametistas e ágatas, o município de oito mil habitantes tem na mineração sua principal atividade econômica e atração turística da cidade. Uma trilha ecológica foi criada para que o turista possa conhecer um garimpo em atividade. Depois de um percurso de 320 metros pela mata a pé, é um mineiro que recebe o grupo e o leva

para o local de trabalho na mina. Ali, os visitantes assistem à preparação dos explosivos e de uma explosão na mina, para encontrar as pedras.Também está em galerias subterrâneas a parte mais interessante do passeio ao museu Parque das Pedras. Depois de ver 1,5 mil exemplares de pedras de várias partes do mundo, os visitantes são levados por um guia a uma galeria de 220 metros em uma mina desativada.

Minas de Ametista

Quanto? Garimpo em atividade – R$ 5; Ametista Parque Museu – R$ 5; Vinícola – R$ 5 (por pessoa)

É possível agendar os passeios com o centro de informações turísticas. Excursões ganham guia turístico gratuito.

Informações(55) 3752-1718

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Trilhas e Caminhadas

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Entre os locais escavados estão expostas pedras e geodos, muitos de rara beleza. No local, a temperatura que se mantém sempre em 17°C, seja inverno ou verão, propicia cenas inusitadas, como as adegas montadas entre os nichos da galeria, onde o vinho produzido na região é envelhecido. O trajeto pela mina termina em uma loja, onde o visitante pode comprar

artefatos feitos em pedras, como lembrancinhas de R$ 1 até peças valiosas de R$ 5 mil. No mesmo local, os jardins se estendem a um mirante com vista para o vale. É nas galerias de uma mina desativada que a Vinícola Ametista instalou suas adegas para envelhecimento do vinho. Depois de visitar a mina, é possível fazer degustação na loja anexa.

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Cada praia gaúcha reserva uma peculiaridade, um costume, uma diversão. Embora entre a areia e o mar elas sejam semelhantes, quem vive o veraneio no Estado sempre guarda um carinho especial pelos detalhes de cada uma. Toque nos quadros ou siga a leitura para conhecer memórias de verões do passado que ajudam a entender a evolução do litoral gaúcho.* Os depoimentos foram publicados entre 2011 e 2012, na série Houve Uma Vez Um Verão do jornal Zero Hora.

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ARQUIVO PESSOAL

RICARDO CHAVES / AGENCIA RBS

Carlos Gerbase

Cineasta

Os veraneios da minha infância em Capão da Canoa duravam dois meses, do começo de janeiro ao final de fevereiro. Férias de verdade! O que temos hoje é um genérico de 20 dias que mal dá pra acostumar o corpo com o mar e o sol. Aliás, esse negócio de passar filtro solar é coisa recente. Naqueles tempos gloriosos, a pele ficava toda vermelha, depois caía, levava mais sol, ficava vermelha de novo, caía, e, finalmente, a terceira pele era resistente o bastante e aguentava até o fim do verão. Esse processo, além de ser natural (sem produtos químicos) e econômico (filtros solares custam mais caro do que perfume francês) ainda permitia o grande divertimento de ficar tirando a pele seca do corpo. Éramos como cobras e éramos felizes.Para quem está horrorizado, lembro que meu pai, o dr. José Gerbase, era o dermatologista mais famoso de Porto Alegre e nunca reclamou desse método. Agora minha irmã, a dra. Andréa Gerbase, também dermatologista, nos manda quilos de amostras grátis de filtro solar e protegemos conscientemente nossas peles com toda a química do mundo. Novos tempos.Mas nem tudo era perfeito nos veraneios de Capão. Passávamos a manhã inteira pegando ondas fantásticas em nossas planondas de isopor (o que, como todo mundo sabe, é muito mais emocionante

do que essa bobagem chamada surfe) e a tarde inteira jogando taco (um baseball sem frescuras) e, exaustos, na hora de dormir, éramos infernizados pelo mundo animal. Esquadrilhas de mosquitos maiores do que moscas sugavam nosso sangue, e um bicho ainda maior caminhava pelo forro de madeira da casa. Ouvíamos seus passos. De vez em quando,ele corria. Às vezes, tinha convidados, dava festas.Depois de uma noite especialmente maldormida, meus irmãos – Zeca, Tonho e Luiz – e eu decidimos que era hora de mostrar nossa hombridade. O Tonho pegou uma vassoura e subiu no forro. Ouvimos guinchos selvagens,o som dos golpes da vassoura e, de repetente, um gambá imenso estava correndo no pátio. Nós, é claro, já o esperávamos com nossos tacos. O Luiz errou o primeiro golpe, mas o Zeca acertou o gambá em cheio. Ele voou uns cinco metros e caiu morto bem na minha frente. Dei mais uma porrada só para mostrar que eu também era um caçador corajoso. Vitória! O que não esperávamos era aquele miasma fétido que tomou conta de toda a quadra. Tivemos que providenciar um enterro rápido e sem maiores cerimônias. Para quem está horrorizado, lembro que a ecologia ainda não tinha sido inventada e que gambás eram apenas gambás. Velhos tempos.

Lembranças

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Antes da mudança do mar para a doce água da Barra do Ribeiro,os verões eram invariavelmente na praia de Albatroz, no Litoral Norte. Quando começamos a ir – eu ainda era criança –, eram poucas casas e muitos cômoros de areia. Hoje tudo ficou plano. Esportes e vida social, somente na Sabal (Sociedade Amigos do Balneário Albatroz). Uma lembrança muito bacana que tenho de lá eram as serenatas que fazíamos. Eu, recém começando a tocar, acho que sabia umas três ou quatro músicas, e aquilo ia a noite toda.Alguns anos depois, já tocando um pouco melhor, eu fazia parte de um projeto chamado Asa Branca. Foram mais de 200 shows pelo Brasil em homenagem a Luiz Gonzaga – quem diria, eu conheci mesmo o interiorzão do país em um projeto nordestino. A turma era de primeira: Sivuca, Dominguinhos, Osvaldinho, Waldonys do Acordeon. E que tal a

banda de base: Arismar do Espírito Santo, Heraldo do Monte e Fernando Pereira, mais zabumba, triângulo e pandeiro. Só não participou, como nos concertos anteriores, o grande gaúcho Chiquinho do Acordeão, maior mestre da gaita gaúcha, então bastante doente.Em um verão, os shows foram no litoral do Rio Grande do Sul – Tramandaí, Imbé e Capão.Adivinha onde foi o nosso QG? Albatroz,é claro.Naquele final de semana,nosso litoral teve um pouco de sotaque nordestino.A casa e a churrasqueira não pararam um minuto. Quase toda a praia passou por lá. Dominguinhos compôs a belíssima Dona Alda em homenagem à minha mãe e emocionou a todos.Estive há pouco tempo por lá. O cenário mudou, cresceu, mas ainda mantém algumas características antigas: casas tradicionais, calçamento irregular... Uma saudade gostosa de sentir.

ARQUIVO PESSOAL

PABLO CHASSERAUX / DIVULGAÇÃO

Renato Borghetti

Músico

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No verão de 1954, passamos um fim de semana na casa de veraneio de uns primos afastados de meu pai, em Tramandaí, e assim eu pude ver pela primeira vez o mar. Lembro com alguma nitidez de meu irmão menor, o Régis, passeando numa minicharrete puxada por um cabrito, e também de certos detalhes da longa viagem ao litoral: a velha pick-up Dodge, a paisagem deserta e as estradas poeirentas.Chegamos ao anoitecer e fomos até a praia.Não sei se o que então senti foi pânico ou alumbramento ou simples espanto diante da vastidão das águas, do movimento frenético das ondas, do bramido da grande massa líquida, indicando que o mundo era infinito e, talvez, opressivo. Recordo apenas que quando a areia molhada cedeu aos meus pés e a água marinha aflorou, gélida e viva, segurei a mão forte de meu pai e olhei para minha mãe como quem buscasse proteção. Mal dormi à noite, ouvindo os vagalhões batendo na praia, e na manhã seguinte cumprimos, um pouco aturdidos, os rituais dos veranistas da época, um dos quais era deixar por muitas horas o sal no corpo em função do iodo que nos protegeria de todos os males da existência. Naquele mesmo domingo, papai comprou duas conchas de caramujo em que era possível ouvir a sonoridade do oceano e, por largo tempo, meu irmão e eu adoramos esses estranhos objetos calcários, porque com um gesto trivial conseguíamos recuperar

o assombro de nossa experiência em Tramandaí.Em 1954 não sabíamos ainda o que viria depois, sobremodo no transcurso dos anos 60: a casa da família enterrada nos cômoros da Zona Nova, as costas ardidas pelo sol, os repuxos, as planondas, as caipirinhas na Taberna do Willy, o óleo Dagelle que fritava a pele, o esplendoroso biquíni azul da professora daAliança Francesa, as loucuras juvenis, o primeiro beijo na roda-gigante, as esfregações transgressoras nos muros sombrios, as candentes noites enluaradas e a tristeza do último dia de fevereiro quando as casas se fechavam e os namoricos de verão se extinguiam melancolicamente. Os anos 60, porém, demoraram a chegar e, enquanto os meninos cresciam, as conchas mágicas foram se perdendo na região do esquecimento.No entanto, ficou-me para sempre o hábito de – ao encontrar uma dessas conchas em qualquer tenda do litoral – levá-la de imediato ao ouvido. Então, como num milagre da memória, consigo escutar o rugir tonitruante das ondas e sinto a areia se desfazendo a meus pés e encontro abrigo na mão pétrea de meu pai e no olhar amoroso de minha mãe e, por fim, te revejo, ó, velha e provinciana Tramandaí, com tuas avarandadas casas de madeira, teus postes de luz cobertos pela maresia, teu mar absoluto e tuas promessas de vida.

ARQUIVO PESSOAL

FÉLIX ZUCCO / AGENCIA RBS

Sergius Gonzaga

Secretário da Cultura de Porto Alegre

Lembranças

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Meu encontro com o Oceano Atlântico no litoral gaúcho foi em março de 1950. Eu tinha nove anos, e meu pai alugou uma casa em Santa Teresinha. Em março, era fim de temporada, e o aluguel, mais barato. De Estrela ao destino era um dia inteiro de viagem. Duas barcas no Rio Taquari e uma no Rio Caí. Estradas encascalhadas, à exceção da “faixa” de cimento entre São Leopoldo e Porto Alegre. Parada em Porto Alegre para o almoço e em Santo Antônio da Patrulha para esfriar com baldes de água os pneus da van Fordson inglesa. Quando avistamos a Lagoa dos Barros, gritaria geral: “É o mar! É o mar!”. Mas ainda faltava passar por Tramandaí e Imbé, onde começava um perigoso trecho na areia da praia. Meu pai parou várias vezes para se informar com pescadores sobre o estado da trilha e das marés. Por fim chegamos ao chalé de madeira, já escurecendo. Fui dormir sonhando com o dia seguinte, as ondas, a areia, o sal da água. Até então, só fora molhado com água salgada no batismo.Café da manhã de pão com manteiga e café com leite e a angústia de sair logo para conhecer o mar. Ele estivera a noite toda rugindo. A primeira entrada no mar a gente nunca esquece. A água fria com “iodo” atingiu meus pés e quando a onda voltou a areia começou a sumir debaixo de mim e me assustei. Pensei nas histórias de areias movediças. Com a mão em concha, provei a água: deixou-me a boca

salgada. Haviam me contado que quando a onda viesse era preciso pular, para não ser derrubado. Pulei até cansar. Não havia mais que 200 pessoas na praia. Santa Teresinha não tinha mais que 200 casas, de madeira, e boa parte já estava fechada. Cômoros trazidos pelo vento já começavam a cobrir as casas da periferia. Não havia telefone, e a oferta de eletricidade, por um motor diesel, ia até 10 da noite. Era um isolamento gostoso. Pela manhã, catávamos marisco na areia, enchendo latas. Minha mãe limpava e fazia com arroz. Uma exótica delícia. Dona Maria, da banca de frutas, me emprestou o cavalo e eu me desesperei. O bicho, sem responder ao meu tíbio comando, simplesmente tomou o rumo da casa da dona, continente adentro. Ela teve que me trazer de volta de carroça. Depois do almoço, eu brincava numa lagoa costeira aquecida pelo sol e entre dunas bem altas. A imaginação me transportava para um oásis no Sahara. Ao fim de 15 dias sob o sol, eu parecia um indiano.Era um paraíso. Não havia alto-falantes na praia, nem carros, nem vendedores, nem ladrões, nem asfalto, nem gente demais, nem sujeira. Não existia ainda televisão, nem celular,nem twitter e as famílias e amigos tinham assunto para o tempo todo. O hotel, parece, fazia um baile no sábado à noite, que terminava quando o gerador parava. Naquele tempo a gente realmente descansava na praia.

SÉRGIO SEIFFERT / TV GLOBO DIVULGAÇÃO

Alexandre Garcia

Jornalista da Rede Globo

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Belezas Gaúchas - - Edição Verão80

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Quem diria que eu, Zezé, aos dois anos já perambulava tropegamente pelas areias brancas com tufos de palmas (daqueles onde os sapos ficavam escondidos). Areias do recém inaugurado Balneário de Atlântida. Que aprendeu a gostar da comida de vianda que Dona Yeda buscava no único hotel da praia. Que pulava do mirante do salva-vidas – seu Olavo – numa duna providencial e amortecedora. Que comia pastel no velho Tato como se fosse a delícia mais deliciosa.Quem diria que eu, Zezé, que com uma Monark Brasiliana 66 roxa (com o guidom invertido e cartas de baralho seguras por prendedores de roupa nas rodas traseiras para parecer de corrida) brincava de gincana nos obstáculos do minigolfe da praça. Que entrou escondido na seção de A Primeira Noite de um Homem, aproveitando a vista grossa do lanterninha Pelé, e ficou anos sonhando com a Anne Bancroft. Que fulminou com um tiro certeiro de rolha, no tiro ao alvo, e levou, escondido, seu primeiro maço de Consul Mentolado.Quem diria que eu, Zezé, que pescava com linha de varejo no madeirame de construção da Plataforma

Marítima na década de 70. Que jogava futebol de praia e futebol de salão, valendo a vida, nos torneios do Professor Lima, na Saba. Quem diria que eu, Zezé, que começou a frequentar o bar da Adélia (precursor do Centrinho) e depois tomou seu primeiro chope no “Chopinho da Praça”. Que frequentava, com um bando de amigos, o boliche de Capão (mas só valia ir de carona na Paraguassú). Que caminhava com o “Seu Castiel” até a Plataforma e só depois estava dispensado para ir para a barraca dos amigos. Que furava os bailes da Saba, mesmo sendo sócio, só pelo prazer da emoção. E que, nesses mesmos bailes, chegou a ver, nos aniversários do Clube, Roberto Carlos, Elis Regina e Elizete Cardoso.Quem diria que eu, Zezé, ao me tornar pai, passaria e tentaria repetir com meus filhos todo o encanto de ser veranista de Atlântida.Quem diria que eu, justamente eu, o velho Zezé, o cara que mais ama a praia onde cresceu e se divertiu, acabasse sendo um dos criadores do Porto Verão Alegre, que tornou nossa cidade muito interessante no Verão. Quem diria...eu, aqui, trabalhando – mas com um olho comprido para a freeway...

ANDRÉA GRAIZ / AGENCIA RBS

Zé Vitor Castiel

Ator

Lembranças

Belezas Gaúchas - - Edição Verão81

Page 82: Verão Numa Boa

A praia é Cidreira, em janeiro de 1963. Da esquerda para a direita, minha irmã Nina, minha mãe Dercy, meus irmãos Cláudio (com a bola) e Sérgio, minhas primas Verinha e Eliana, minha irmã Maria da Graça, minha irmã de criação Elvira, eu – aos, três anos, de pijama – e Cecília, a empregada. O fotógrafo é meu pai, numa pequena máquina Leica. A casa ao fundo, azul e branca, era alugada, na rua do armazém Natal, com seus sonhos quentes recheados de goiabada, merengues e roscas de polvilho. O período de veraneio ia de logo depois do Natal até a volta às aulas, em março. A única água vinha de um poço artesiano, bombeado a manivela, em turnos. A água era tão salobra que os cabelos ficavam duros e tinham de ser cortados na volta a Porto Alegre. O macuco mais resistente no pescoço e sob as orelhas era eliminado com algodão e álcool. A luz era pouca e faltava frequentemente. Claro que não havia televisão,nem telefone.Há 10 pessoas na foto e, note, nenhum sapato. Vivia-se de pé no chão, apesar da rosetas e dos bichos-de-pé, quase que certamente adquiridos brincando de areia movediça ou soltando barquinhos nas águas cristalinas entre os grandes cômoros de areia. O pôr do sol naquele deserto branco bem valia alguns bichos-de-pé.

A rotina da casa era a seguinte: praia entre 10 da manhã e uma da tarde, almoço, futebol, cômoros ou lagoa à tarde, jantar, jogos, cantoria e brincadeiras até dormir. Nada pode ser melhor que isso. Nos dias de chuva, leituras, comilança e víspora, cantada com um aposto para cada número:“Dois patinhos na lagoa,22”. As noites eram estreladas e, na lua cheia, ideais para pescar sapos, com pequenos anzóis de lambari e moscas como iscas. Lembre-se: ainda não tinham inventado a ecologia. Contos de terror e assombração, histórias de crimes e enforcados alternavam-se com serestas ao violão, jogatina – buraco, trunfo, canastra, mímica, pontinho, dominó, charadas – e mais comilança. Lembro perfeitamente da felicidade daqueles dias de férias, mas de quase nada do interior da casa, sua sala e seus quartos. De fato, lembro melhor do espaço sob a casa, onde nos enfiávamos para escapar do calor da tarde. A areia gelada, o cheiro forte da madeira úmida, os grandes sapos cor de cinza e as lagartixas são talvez minha lembrança mais antiga. Lembro especialmente de um sapo gordo, de olhos escuros, que me disse uma vez: “Você não pode se lembrar de um sapo falante, sapos não falam. Se você quiser um sapo que fale, vai ter de inventar um”. Ele tinha razão.

FÁBIO REBELO / DIVULGAÇÃO

Jorge Furtado

Cineasta

ARQUIVO PESSOAL

Lembranças

Belezas Gaúchas - - Edição Verão82

Page 83: Verão Numa Boa

Minha vida se identifica com a praia ou, pretensiosamente, a praia se confunde com a minha vida. Explico. À beira da Lagoa dos Quadros vivi de 1939 a 1945. Minhas primeiras lembranças são as viagens de vapor a Osório, partindo de Cornélios, porto pujante numa época (há 70 anos) sem estradas. Para dar apenas uma ideia: até 1954, noivos da hoje tão desenvolvida Capão da Canoa, para casar, dirigiam-se ao cartório do Seu Bruno em Cornélios, agora decadente. De lá, no General Osório, uma espécie de catamarã, íamos consultar o Dr. Dani na cidade, até mesmo se o problema fosse um prosaico bicho-de-pé.Naquela região, hoje municípios de Capão da Canoa, Xangri-lá, Terra de Areia e Arroio do Sal, localizavam- se os campos de meu pai. Se ele não tivesse morrido tão cedo,em 1943,talvez eu estivesse por lá até hoje. Em 1947, já em Porto Alegre, minha mãe foi alertada pelo tio Maneca: – Comadre, os veranistas estão tomando conta das terras do Zequinha. Já eram cerca de 80 casas, principalmente de porto- alegrenses (alguns bem conhecidos), onde hoje é Arroio do Sal.Ainda havia uns 200 lotes quando vendemos a praia, muitos anos depois. A escola do município recebeu o nome de meu pai, José Medeiros de Quadros. Arroio do Sal! Lá,há 61 anos, conheci minha mulher, Maria

Helena. Eu com 11 e ela com oito anos.Lá, há 51 anos, vacas magras, passamos nossa lua-de- mel. No hotel do Edgar, foi fabricado nosso filho Marcelo, agora com 50 anos. Na década de 60, quando não havia telefones disponíveis, nem estradas razoáveis, apresentei, durante oito anos, janeiro e fevereiro, um programa de utilidade pública com duas edições diárias. Locutor e motorista, percorria as praias, de Torres a Quintão, recolhendo as mensagens e socorrendo os incautos que atolavam seus carros no batente da onda, com pá e corrente que eu carregava na brava Rural Willys.Há mais de quatro décadas que veraneamos em Capão da Canoa. Só na casa da Rua Moacir foram 30 anos. Lá cresceram nossos quatro filhos, mais o Dudu, meu afilhado, e começaram a nos acompanhar os primeiros netos, que agora são seis. Hoje, no Calçadão, o mar visto da janela, as lembranças são muitas.Tantos verões, tantas histórias. Como o desfile de monoquini à beira da praia,para que a loja vendesse ao menos um. Não vendeu. Ou a transmissão de um eclipse total do sol, no Cassino, em Rio Grande. Três horas ininterruptas, com direito a foguetes da Nasa de 15 em 15 minutos.Querem mais? Chega!

ARQUIVO PESSOAL

GENARO JONER / AGENCIA RBS

Lauro Quadros

Jornalista

Lembranças

Belezas Gaúchas - - Edição Verão83

Page 84: Verão Numa Boa

Meus veraneios da infância e adolescência foram em Arroio Teixeira, no Hotel Linhares. Era o tempo em que as luzes do pequeno balneário se apagavam à meia-noite, depois de a usina a óleo dar três ou quatro piscadas de aviso. De Capão até lá a viagem era pela beira da praia. Cada vez que o carro atolava na areia, para meu pai uma complicação, para mim uma brincadeira. Tenho saudade invencível do lugar, da época e das pessoas. De tantas lembranças, o Carnaval de 1961 é o que tem marca especial.A SAPAT – Sociedade dos Amigos da Praia de Arroio Teixeira teria quatro bailes, e as famílias iriam inteiras para o salão. Não havia proibição aos menores, desde que acompanhados pelos pais. Como seu Brito e dona Clara eram animadíssimos foliões, partíamos de Porto Alegre muito bem preparados.Camisa listrada, quepe de marinheiro para os homens, blusa floreada para as mulheres. E, pasmem, lança-perfume à vontade. Para jogar no ar, perfumando e refrescando o ambiente. Havia óculos de matéria plástica para proteção, e todo mundo se divertia inocentemente. “Se você fosse sincera, ô ô ô Aurora/ Veja só que bom que era, ô ô ô Aurora...” todos cantávamos entusiasmados. A orquestra mudava o embalo e o baile se arrastava com a marcha-rancho “A Estrela D’alva, no céu desponta, e a Lua anda tonta com tamanho esplendor...”.Eu jamais perderia um daqueles bailes, que para um piá de 12 anos era mais que uma viagem ao infinito. E justo naquele Carnaval minha garganta inflamou e a febre foi a quase 40 graus. O médico foi o doutor Athanásio,dono de uma das casas mais bonitas da

praia e que tinha, entre outros luxos, um refrigerador que resistia aos apagões rotineiros. A gurizada ia muito visitar o doutor Athanásio, que recebia a todos muito bem. Foi dele a receita para baixar minha febre e vencer a infecção: Terramicina, 500mg, a cada 12 horas. Disseram-me que em dois ou três dias eu estaria pronto para novos combates. Aquilo me arrasou, pois era sexta-feira e o primeiro baile seria no sábado. Reduzi o intervalo das doses por minha conta.Se com dois comprimidos eu ficaria bom em dois dias, com o dobro de remédio estaria curado no dia seguinte, em ponto de bala para minha aventura foliã. Verdade que ainda doía um pouco, mas as placas na garganta foram absorvidas e a febre já cedia aos comprimidos de Conmel que eu também multipliquei.Penicilina e dipirona me empurrariam ao baile onde meus amigos organizavam um pequeno cordão carnavalesco. Nada que fosse mais do que ficar dando voltas no salão. No começo,tudo bem. Pulei e brinquei boa meia hora. Até que minha automedicação recomendou imediato recolhimento ao hotel. Sei lá o que me deu. Hipotermia, hipotensão e outros baratos que fui aprender bem depois o que fossem. Não foi só o meu baile que acabou. Estraguei a festa da família e também tirei o doutor Athanásio do salão. Pelo menos uma compensação.Como era noite de Carnaval, a usina funcionou a noite inteira. Não fiquei no escuro, o que, confesso, até hoje me atrapalha. Grudei no rádio, que repetidora de TV ainda não existia em nossas praias. Bem se vê que mudei pouco meus hábitos nesses 50 anos.

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LUIZ ARMANDO VAZ / AGENCIA RBS

Cláudio Brito

Jornalista

Lembranças

Belezas Gaúchas - - Edição Verão84

Page 85: Verão Numa Boa

Cena 1 – 1983Rainha do Mar – externa – casa da Vó – churrasqueiraOs carros dos tios, do pai e do avô ficavam estacionados todos bem na frente do terreno, como se escondessem o barulho da mesa do pátio onde a família comia o churrasco. Meu tio Julio apareceu com uma câmera que gravava em VHS. Eu fiquei maluco com aquilo. O máximo que eu havia visto até então, fora televisão, era o pinogol do meu tio Fernando. A câmera era enorme. Eu tinha 12 anos, vestia uma camiseta laranja. Com um copo como microfone entrevistei meu avô,perguntando como estava a situação do Brasil. Ele disse que estava mal!!! Assim fiz minha primeira entrevista para a “televisão.”Cena 2 – 1985

Rainha do Mar – externa – casa da Vó – casa do Cris – jogo de futebolMontamos uma casinha de pedra no terreno ao lado. Meu vizinho Cris falou de uma menina que era amiga da irmã dele. Se chamava Daniela. Um dia essa amiga da irmã do Cris entrou na sala. Eu tinha 14 anos e me apaixonei. Foi amor à primeira vista. Entrei para o time do irmão da Daniela, o Gabriel. Fui jogar só para ver a Daniela. Quando ela estava por perto, eu preferia ficar no banco. – Você quer namorar comigo? – Só quando eu fizer 15 anos. Minha mãe não deixa! Quando ela fez 15 anos a gente namorou. Eu tinha 17. Depois a gente terminou, e voltou quando eu já tinha uns 20. Foi minha primeira namorada.

Cena 3 – 1900 e alguma coisaRainha do Mar – externa – beira da praiaMeu tio Fernando surfava. Tinha uma prancha Lightning Bolt, 7’4 monoquilha e uma Daniel Friedmann quadriquilha 5’11. Quase não conseguia carregar a prancha. Era maior que eu. Quando menino, era magrinho, morava

em Alegrete e tinha o contato com o mar somente nos verões. O mar era cor de chocolate e frio, o vento, forte, e as ondas fechavam em “caxotões”(se fala assim ainda hoje?). Eu, o Emerson, o Cacaio, o João, o Gabriel e o Titi entravamos no mar. Todos surfavam, e eu levava vaca. Quando, num fim de tarde, desci minha primeira onda.

Cena 4 – 1987Limite de Rainha do Mar com Noiva do MarEu comecei a pegar a Belina branca do meu pai sempre depois do almoço. Tirava a maior onda dirigindo pela praia. – Coloca a terceira marcha – gritou um. Candinha, irmã do João, carregava Silvinha na garupa da bicicleta pedalando atrás do carro. Eu olhei pelo retrovisor e pisei no freio. Só vi o rosto delas colado no vidro. Dias mais tarde, acho que era o último dia do verão, fui até a divisa da praia com o carro. A rua havia acabado. Dei uma ré. Ninguém avisou que tinha um poste ali.

Cena 5 – 2002Rainha do Mar – interno – sala da casa da VóThaís servia um vinho, Felipe estava sentado no sofá, a namorada dele fazia não sei o quê. Eu tocava violão. Três caras de capuz entraram na casa com pistolas na mão. Nos trancaram no banheiro. Levaram o carro do Felipe. Fomos à delegacia, não havia ninguém. O policial apareceu bem depois. De bicicleta. A casa da vó ficava perto do mar. As pessoas começaram a se trancar em condomínios. Eu já surfava, trabalhava na TV, tinha tido algumas namoradas, mas não havia visto ainda que o tempo mudara.De qualquer forma, comecei a ser gente grande na praia da Rainha do Mar. Hoje, com 40, moro na praia. Em outra praia. No Rio de Janeiro – e ainda faço, basicamente, as mesmas coisas que aprendi naqueles tempos.

ARQUIVO PESSOAL

FABRICIO MOT / TV GLOBO DIVULGAÇÃO

Gabriel Moojen

Apresentador do canal SportTV

Lembranças

Belezas Gaúchas - - Edição Verão85

Page 86: Verão Numa Boa

Sabor deverãoUma salada com frutas e filé de peixe para refrescar os dias da estação

English EspañolFER

NAN

DO

GO

MES / AG

ENCIA R

BS

Gourmet

Sabor deverãoMarcelo Schambeck começou cedo e trouxe frescor para o paladar dos gaúchos. Aliou a técnica adquirida no curso de gastronomia da Unisinos e durante experiências ao lado de chefs como Flávia Quaresma, Helena Rizzo e Neka Menna Barreto à paixão por produtos orgânicos e da safra, criando menus contemporâneos, mas com toques de tradição. O próprio Del Barbieri, o bistrô que montou junto à tradicional barbearia adquirida pelo pai nos anos 1960, traz esse espírito: uma releitura elegante de outros tempos.

Para esta edição de verão, Schambeck, que tem 24 anos, preparou uma salada para ser facilmente montada à beira da piscina ou mesmo na areia da praia. Com folhas amargas, tiras de ameixa, gomos de laranja, filé de namorado marinado no limão bergamota do sul, pimentas e coentro - exagerando, no bom sentido, neste último - o prato é capaz de deixar o dia mais leve, pois é puro equilíbrio: há a acidez das frutas, o amargor das folhas, a picância e o aroma das pimentas e do coentro.

Belezas Gaúchas - - Edição Verão86

Page 87: Verão Numa Boa

FERN

AND

O G

OM

ES / AGEN

CIA RBS

Com 24 anos, formado pelo curso superior em gastronomia, da Unisinos, Marcelo Schambeck adquiriu experiência enquanto cursava a faculdade, tendo passado pelo Z Café e Dado Bier, em Porto Alegre. Estagiou com a Chef Flávia Quaresma do restaurante Carême, no Rio de Janeiro. Trabalhou em eventos com o Chef Jorge Nascimento em Porto Alegre e na Serra Gaúcha. Em Atlântida trabalhou no Beiju, restaurante de alta

gastronomia regional brasileira. Atualmente é chef proprietário do Del Barbiere, foi indicado pela revista Veja Porto Alegre entre os melhores chefs revelação de 2008, e novamente indicado em 2010 e 2011 como chef do ano. No final de 2008 esteve em São Paulo buscando novos sabores, onde atualizou-se com a banqueteira Neka Menna Barreto do Neka Gastronomia e também no Restaurante Maní, ao lado da Chef Helena Rizzo.

O Chef

Gourmet

Belezas Gaúchas - - Edição Verão87

Page 88: Verão Numa Boa

Inspirado nos cafés da belle époque carioca, no início do século XX, o Del Barbieri utilizou da antiga barbearia Elegante como temática, criando um ambiente aconchegante em meio à confusão do centro de Porto Alegre. Com poucas mesas, o visual

remete ao conceito de slow food praticado na casa, com poucas mesas e atendimento atencioso. Lembra os tempos em que era possível - e lá é - almoçar com calma e passar na barbearia para conversar sobre as pautas do dia.

RICAR

DO

DU

ARTE / AG

ENCIA R

BS

O Bistrô

Gourmet

Belezas Gaúchas - - Edição Verão88

Page 89: Verão Numa Boa

Rosane Tremea Há lugares que servem para nos colocar no nosso devido lugar.Senti assim quando dei de cara, pela primeira e única vez, com a gigantesca parede de gelo do Perito Moreno, na Patagônia argentina.Antes dela, a mesma sensação eu só tinha experimentado diante de um dos cânions do Parque Nacional da Serra Geral e de Aparados da Serra, em Cambará do Sul. Uma caminhada de sete quilômetros me colocou diante do planalto e, depois, daquelas paredes imensas, predecessoras de uma planície que parecia não ter fim, um trabalho caprichoso de milhões de anos.

Viajo muito menos do que gostaria. Talvez um pouco mais do que a maior parte das pessoas. Mas sempre que viajo, mesmo em férias, por mania de ofício, ando sempre com caneta e bloquinho, fazendo pequenas reportagens.

[email protected]/recortesdeviagem

Editora de Zero Hora e autora do blog Recortes de Viagem

Pra você se sentirpequeno. E bem.

CLEITON

THIELE / D

IVULG

AÇÃO

Belezas Gaúchas - - Edição Verão89

Page 90: Verão Numa Boa

Rosane Tremea

Éramos três pessoas, e a sorte fez com que as outras duas vivessem a experiência de um jeito muito parecido. Até nossos passos eram suavizados para não destoar do silêncio daquela imensidão. O caminho não pareceu longo nem penoso. A chegada, arrebatadora.E ali, na beirinha do cânion, me percebi como sou: pequena, muito pequena. A natureza me dando a minha (e a nossa!) real dimensão.Os paredões têm até 700 metros de altura e essa composição de relevos tão diversos é que causa o impacto mais forte. É como se tudo tivesse sido aparado a faca, descreve o site oficial do parque. E é assim mesmo. Aparado e deixado ali só para ser admirado, sem que fosse preciso qualquer outra interferência.

Esta visita ao cânion

Fortaleza foi no mês de agosto,

durante o inverno, mas as

paisagens são igualmente belas

e tocantes no verão.

ARQ

UIVO

PESSOAL

POR

THU

S JUN

IOR

/ AGEN

CIA RBS

Belezas Gaúchas - - Edição Verão90

Page 91: Verão Numa Boa

Vá no verão. Ou em qualquer outra estação. As belezas todas estarão ali, como sempre - você só as enxergará de um jeito diferente. O verão trará vantagens, como ficar mais à vontade para caminhadas e cavalgadas, para apreciar longos pores de sol, para ficar com a sensação de que o dia precisa de mais horas, muitas mais, para que se possa aproveitar tudo. E terá lições de respeito à natureza e sentirá reforçada a sensação de nossa pequenez. E isso, estranhamente, lhe fará muito bem.

POR

THU

S JUN

IOR

/ AGEN

CIA RBS

As principais trilhas do cânion Fortaleza são

a Trilha do Mirante, onde é possível ver a

grandiosidade do cânion e, em dias claros, parte

do litoral gaúcho; a Trilha da Cachoeira do Tigre

Preto onde despencam as águas do Arroio Segredo; e

a Pedra do Segredo, um bloco de rocha de 5 metros

de altura, pesando 30 toneladas, equilibrada

numa base de 50 centímetros.

Rosane Tremea

Belezas Gaúchas - - Edição Verão91

Page 92: Verão Numa Boa
Page 93: Verão Numa Boa

ComercialMarisa RodriguesGraziela Amaral

Editores deBelezas GaúchasFilipe SpeckBruno Felin

DiagramaçãoHenrique Tramontina

ColaboraçãoPriscila de MartiniRosane Tremea

IlustraçõesHenrique Tramontina

FotografiaAdair SobczakAndrea GraizCaco KonzenCristiano EstrelaDiego VaraFélix ZuccoFernando GomesGenaro JonerJefferson BotegaJean ScwartzJonas RamosJuan BarbosaLauro AlvesLuiz Armando VazMarcelo CúriaMárcio GandraMário BrasilMarlise FerreiraMelissa HoffmannNauro JúniorRicardo ChavesRicardo DuarteTiago Vianna

ExpedienteBelezas Gaúchas

[email protected]

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