ventilação e cobertas - gildo montenegro

Upload: vanessa-dantas

Post on 18-Jul-2015

887 views

Category:

Documents


25 download

TRANSCRIPT

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    1/58

    GILDO A. MONTENEGROAroui te to . Pro fessor do Corso deArquiteture da Universidede Federe!de Pernernbuco

    V E N T IL A c A o E C O B E R T A SEstudo teorico, hist6ricoe descontraido

    ~~ED ITORA EDGARD BLOCHER LTDA.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    2/58

    As llust racoes e G projeto griificosao do Autor , inclusive a capa.

    CIP-Brull. C.la o.g8Qilo.n8-Publlc.~';oC.mare Brullel,. do LI.ro, SP-

    M on te ne gr o. G il do , 1 93 1-Venti1aQao e c ob art ae ; estudo teorico; hia-tl;rico e descontra.!do / Gildo A. Montenegro.sio Paulo l Edgard Blftcher. 198~.Bibliografia.1. Coberturaa 2. l'e1hacloB 3. Ventila~a:or , T1 tul.o.

    CDD-697.92-695

    84-0989 -721.5Indices pars c"talogo sistematico:

    1 . COb er tur as : E di t{c io B : Con str uQ ao Te cn ol og ia6952 . Te 1b ado s : Ar qui ta tur a 7 21 .5,. VentiLaQao : EdU{oios : CODetru980 1 TI!cno1ogia697.92

    1984 Editora Edgard Blucher Ltda.

    Itproibida a reproducdo total 011. parcialpor quaisquer meiossem autor izacdo previa da edi toraED/TORA EDGARD BLUCHER LTDA.01000 Caixa Postal 5450End. Telegrafico: BLUCHERLlVROsa o Paulo -SP . Brasil

    Impressa noBrasil Print ed in Brazil

    CONTEUOO1~ PARTE: VENTILAc;:Ao1. Bal5es de a r e g arrafas " ,2. 0calor _"" ",,, ,, .,.." .." " " " """ .." ,,3. Saida de ar .4.5.6.

    A entrada de ar "" "" " __ ".. " ..CirculaG1!o do ar " "" ,,, ,, ..Aerar;ao natural ., "

    7. Janelas eventos " "8.9.10.11.12.13.

    o ambiente externo , " , , ,., ' .Paredes e custos" , " ' , ",' ..A agua eo ar " , " ..Efeito dos ventos , '" ,' , ," " " _ ..Controls da ventilaG1'Io .Teorias e etc. "" ,,, ,,, ,, ,,,, ,

    2~ PARTE: COBERTAS14. A origem das especies de cobertas ,.... 59

    Apedra .."" ,", "" " , "" ", ,," 61A cera mica . " , " " ,,,................ 66Telhas de metal ,. __ , "', "............... 70Telhas de cimento-amianto '" " " ,... 72Tslhas de plastico. .." __ __" " 75

    15. Tipos de cobertas ,"', " ,' 76Telhados ".... 76Acebaoas e cupulas __ __ " "... 79Geodesicas .. "" ," ,," " ",,,..... 88Cobertas suspensas _ .. ..__ " " " ,,"" 91Cobertas infladas 92Classificar;ao geral ..." " ' 93

    16. Vocabulario dotelhado __ __ . ".. 9417. Tecnologia das cobertas , " , ,... 98Cobertashorizontais ,,, ,, ,', ", ,..... 98Calhas 100lnclinacao do telhado ''', ' , ," " , , 103Telhas de barre .. _ __ "......... 105Telhas de cimento-amianto '" ,' " ,,'" " ,,,.. 10 6Tesou ras , _ ,.. ""'" ,' , "'" "',, ,,.. 108

    18. lntersecao de telhados ".......... . .. _.......... 112Plantas ratanqulares "., ,'" " ,", " ". 112Plantas irregulares............................. 119Exerc!cios , "' " ,.".................................... 124f a c u l d a a e s I n I ~ ra d a s d J l u s ' i t u lo f ti l l e r t~a j~

    d'DllnyC". ftl ClllIlnnlll"'r nr " """i '+JI II I. "~ . _

    ~. -. ~

    4714162025283236394453

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    3/58

    DEDICATORIAAos homens que descobrirarn 0 f ogo - an6nimos ances-trais que, sem maiores preocupacfies filosoficas, realizaramurn fei to que sepropagou e perdurou.Aos que pretendem, com 0 fogo do en tusias rno, mudar aUnivers idade ester il que, ban indq a experlenc ia e 0 exemplodo Mestrel Profissional, instalou urna audicao de anotacoespela multidlio de alunos/fichas digitadas.Aos que, sern prazo esem pressa: sopram 0ogo do ideal nad irey .l lo de uma Unive rs idade melho r. Ac redl to neles . Emseu estudo, em sua fa. Acred ito, tarnbern, no resul tado f i-na l, f ru to do t raba lho anon lrno . como 0 dos homens quedescobriram a fogo.

    As criancas adorambrincar com baloesde borracha, daqueles enchidos com gas aus implesmente soprados na boca. Abola sen-do elastica va i recebendo a r e inchando, in-chanda . .. e BUUMMM I

    Provavelmente, nenhuma crlanca pen-sara em soprar uma garra ta dev idro para ten-tar enchs-la como a urn bal lio deborracha, Sealquern fizer a experlencia observara que 0 vi-dro e ine/8stico, que 0 ar soprado i ra seacu -mulando e que, a pa rt ir de de te rm inado mo-menta, a garra fa nao mais recebe ar, amenosque seja injetadosob pressao,

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    4/58

    VENTlLAr;AO E COBERTAS BALOES DEAR E GARRAFAS

    Fen ilm s (' lo s e rne l han t e ao ds gafrafa p o ds s e r o b s e rv e -doem outros casas, sab condi~oes' dllsrentes. Por example,em urn aulomove l que cerre vaiozmente nap ist a com asv i-dros das [anelas.levantedos eo vidro trazeiro firrne, mas que11 ve 0 p ar a-b ris a r u ra o o previamente.

    A eablrm do autom6vel Iunetona como a garrafa: rece-bear so b pressijo, ale a .ponto emqua toda a poeira, folhas elnsares que surge-m em'sua f rente sao desviados para lora,pOlS a c hine eSla. tctelmente saturada de er.

    Nao SIOU sconselhendo a ret irada do para-br isa dosc ...rr os . Al inal e le assegura maior comodidade e sua fa ltapermitir Que es bancos, radio J outros objetos fossem fur-ti ldos lac i l rnelTle. Apenasestou querendo dizer que, numaSlluet;:il!ode em,ergencia, opara-brisa nao Iiassirn tao essen-clal.

    Mas, voltando aestrada: 0 rnotorista. enf im, chegou asua casa, COrOCOll coffr io . .. e 0 EFEITO DA GARRAFA SEREPETE. Nao mais noautom6ve l, e s im na propr ia casa l

    Osambientes domesticos, em sua grande maior ia. nao1!:rn boa ranovacao dear. Evou mais lange: n05 escrl tcrios,nos nesolrals, nas I i' lbricas, nas escolas, nos hate issao f re-q u ntes as arnblenres oouco ou mal venti lados. Oigo e pro-V o r Observe a quant idade deaparelhos de arcondiclonado ede venti ladores nos locals que voce vis itou nos ult irnos dias.Cons idere , a inda , os arnbientes que, nao possu indo taisapararos, ssr iarn bem mais contortevets com eles.

    Emgeral, ascidades crescem desorde-nadamente; as ccnstrucdes sao feitasumas par c ima das outras. Contudo, lssonao justifica tantas salas, tantos corredo-res, tantos sanitar ios abafados, urnidos.quentes, fedendo a mofo au coisa pior, eque S8 assemelham a cozinha de navio ve-Iho: quente, chela de furnacas e de vapo-res, abalada. mil odores superpostos, pa-nelas, pancadas, chiados. S6 consiqo ima-ginar de pior uma festinha hippie no poraode urna casa antiga, gente aos montes,muita turnaca Icigarros.!?), guitarras eletri-cas em seis canals de mui tos megawat ts,IUl negra e lampadas estrobosc6pfcasdetodas as cores. Mu it o proximo do in fe rnode Dante ...

    3

    \J

    Deixe-rns adaptar a IUl do so l. t ira r o .t ampao dos ouv idos e resp ira r . .. AH HH!Agora posso continuar. Em parte, eu me conformaria se a sOIUl;.1Iopara uma boa ven-t 'i la

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    5/58

    Geral rnen te nao se d ifelencia \ fent il a~ lIo de aeracao. enao f al ta q uem d iga q ue sao dai s r 6t ul os d if er emes par a 0rnesrno produto.Ventilal)ao, jil di:z0 nome, e 89aO do ven te : mov lr nento doar, A direcao B a veloc idade do or, 0 e fe ito do calor , uap res -s ilo e dasubp ressso sao coisasque a Geograf ia F ls icB exp ll -ca ou, pelo rnenos, ten ta axp liea r. Na pag ina 53e seguintesos taros prlncipais sao apresentados resumldamente.Aara"ilo e a renovac;l Io do ar per eleito natural do vento aude cutra causa.

    J a se f oram mui tos anos desde que os bi61ogos verifica-ram que 0 h o rn em o r e ct s a de, aproximadamente, 30 m3dearpor hora. No entente, silo comuns os amb ientes com insuf-den te renovacsoce a r. Nota- sa lsso pelasat it udes daspes-SOOS : abr ind o a ca rn is a, a ba nanoo a ro st o c om as r na os OUc om ur n pedaco de papel, l igando a ventilador, ou nos gas-t os d e i rn pa cl en ci a e de irrita"ao. 0 que se deve f az e r p ar aque em amb ients seja bern a re jado enao aba tado? Chegare -mo s Iii; antes s e ra n e ce s s ar lo entende r COMO FUNCIO-NAM a ae r a< ;: a o ea ventilao;;ao.

    o CALORQuando se l ev a ao fog o ur na p anel a c om agua, 0

    l iquido passa a recener calor s , ao a ting ir determine -do grau de aquecimento, corneca a borbulhar. Po-rem, an te s q ue isso aconteca, pode-se observer quese formam, no fundo da panela, pequsnas bolhas dear que sobsrn, de infcio na vertical (, l e, depois, emmovimento circular (2). Pedacinhosde papel jogadosna agua permi ti ra o acompanhar es se movimen to ;ch amado em Ff si ca d e "corrente de conveccao".A Fis;.;a explica a fenorneno: as rnolecuias deagua, qu ando aque ci da s. s obem; at in gi ndo a super -f ic ie e las perdem urna par te do calor e descern pel aper lter ie , tornando a ser aquec idas .

    Mu it os al uno s msu s ja pansa ra rn em fazer a ex-periencia de ferver a agua em urna panela de pressao. .. GOm ssu p ro fes sor de nt ro. Nao se i exatarnente 0que ocorre no i nt er ior d a p anela d e pressso. mas vo-ce pode imaginar 0queacontecerla ao se tirar a tam-pa . . O lhe as f igures 1 e 21

    A circulacsc do ar nurn ambientetern rnuita se-rnelhanca com a fen6meno da agua a ferver: 0 araquecido SOBE, por ser maisleve que 0 ar frio. Osbslces de Sao Joi io e as pioneiros da avja~ao (quee ram mui to coralosos e nada bu rr os ) p ro vam i 5. 50 .Ent re tanto, nas const rucoas em geral , a semelhancado eomportamento do ar com 0 da agua que lerveacaba na subida do ar.E que , em rnuitas casas, EXISTEA TAMPA, per -rnanenternente: tern 0 nome de f or ro ou t el ha do . 0ar aquecido sobe e NA o TEM SAiDA! Forma-se, en-tilo, urna eamada de ar quanta. viciado, que n1l0 serenova, cada diamais polufdo.

    _]

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    6/58

    6 VENTlLAr;:AO E COBERTASComo fica BQuecido Q < I, dsntro.ea easa?F o n t e s de aqueclmento I I C ! J , J en a ~ faltam: a calor do corpo humano, 0sol sabre a

    talhado IIparades au,penerrando atraves de portase de janelas, o fogao, a refrigera-d or 1 0 c om pr es so r g er a: calor], a televisao, as e le tr od or ne er ic os e m geral, 0 a r a q u e ci -do qUB varn de uma area ensolarada, a lampada el

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    7/58

    II VENTILAr;Ao E COIJERTAS

    A b e r c o r a

    :1 Isso I?regv/or.

    f &~V '~~~~@all-----_;_.- I t r J [ 2 ~ ~/s s o e' L I/!i}f)@!I&@t" . __ : !

    /~_.

    As venezianas naabertura desaida de ar tiram muito do efeito da ventjlac;lIo: emmuitas ocasioes. 0arfica quase au mesma totalmente parade, sem movimento,.e naotern forea de inercia suficiente para transoor a obstaculo da veneziana.

    SAIDAOEAR 9

    Dutro detalhe a observer: 0ar passa facilmente atraves dasbertura feita numa 11'1-mina delgada. A abertura de mesma area feita numa parade grossa apresenta uma si-tuac;ao muito diferente: a quantidade de ar que passa pela abertura da parede e bernmenor Que na lamina, e tanto menor Quanta mais obl lqua for a d irec ;:ao do vento.

    0 mesmo~."~10~'II-q()()

    ~~~~{;"l.. .~

    PAREDE NORf'1AL

    PA~EDE GROSSA

    ", ., . \ : 1 fJ ! l / / \ 1 /i J 1 fJ

    /HIR!@$Alffj!

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    8/58

    F a c u l d a d e s I n t e D r a u ~ d o I n s t i t u : a f t i l ~ r 1 I 1 S ~ ~ i ~B I B l i O U C A I I I - m U ~ D m D E , ~ R ~ ~ ; i uJ~~iii ...I i i i I i I i i i i . . . . - -- 1U . I .I J _ I I l1 J IL > ._ " -- -- -" E P l l R T n H E C H E

    10 VENnLACAO ECOBfRTAS

    Portanto, aberturaspequenas numaparedecontribuem muito pouco para a boalIentila~llo,apenas s a o rnelhcres que nada.A salda de ar~ tanto rnenor quanto rneno-res e mats afasladas esUlo as aberturasurnas dasoutras. E preferivel'concentrar assaldas de arem urna ou duas aberturas dema io r e s dimensces.

    if. . . ., . '.~ :.,'

    Nods tenho contra aArquitetura atual: Como arquiteto, dela sou representant! eacredito que cada epoca e cada povo tern sua expressso arquitetonica. Mas, slncera-mente, nao posse deixar dedizar que anose Arquitetura deu rnarcha a re em materiadevent il acao , Pa r I al ra de u rn grito? Par(maul espjrito de irnitacao? Na o sel, Veja, porexernpto, 0 que 58lazia naArquitetura do Brasi l-Colonia (de Portugal, entenoa-sat) everifique se tenho 01,1 nao razso,

    . -_ -- ~~

    ~AlDA DEAR 11

    '..Yf---- V~/o comotear;'Oo

    o deto/.I;@do soaero.*~~ s :~~~~tl \Jt~~II, ,0 "" '~ :;,< : J . ~ \ )" ,. ,4 : ~I . , _ , ~ t i~ ~ t~ ~ ~

    A SAlYeFA e'decorot/vo, chelo dec o r vo s, dl' ,cu/'oS_de re s o ;xos,de 1"10 reios,Elo tern, o/nao,o a tr a, FC/N(.:ACLW @ I f i! } 'f lI / !b # J ~f----m ~CS;;S3'"ZSSS?;2225S;:- ~ o

    '- .' _ - _-' .' ..,.. c.~' - Farro!l.o, ~ - - ~ . '.. ~ '.~ y'\'0 '0 '-0 0 \(f~~ iii ~~ PoredBV;sto rrortlol - Corte/::

    Ob s e- VI"170 corte,

    ,-1,.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    9/58

    12 VENTILA(:AO E C08ERTASpostsriormeme; osarqultatcs ampregaramurns sofuel!o rnsls econOmica e tao eficiente

    quanta aantar or. Treta-sa do ferro vasado feitoem gelosia ou, em outras palavras, em sarrafosde madeira formando xadrez,

    Em outros tempos eem out roambiente, 05 arquitetos do antigoEgito, de clima tao quente comohaje, projetaram uma construcao damais a lta e fi ci encia em termos deventilavao. Comentarei, mais adian-te, 0projeto simples e8col69iOO dosarquitetes egipcios.

    SAfDAD~AR 13Emoutros campos que nao 0 daArquitetura existem produtoseuja ventlla

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    10/58

    A E NT RA D A D E A R e tao importante quantoa sal-dal Mas, sai r aqua, quando nada ent rou?o comportamento do ardeve ser sempre conside-rado: a araquecido sobe. Assim, paraque a ventilacsoseja ideal, deve entrar ar f rio lou menos quente) pelapa rte inferior.

    Pri rnei rarnente voce estudara a ent rada de ar. Como fazer paraque penet re arfrio, ou menos quente, e coisa que sera vista adiante.

    A ENTRADA DEARErn locals quentese abatsdos, as pessoas abanam 0 ar

    proximo II face. a rosto e a par te do corpo rnals sensivel aocalor ; em segulda vern asmaos, 0 antebraco, 0 t6rax; parfim estao aspemas e os pes, pouco senslvels 80 calor. Con-clui-se, entao, que em geral nao he necessidade de circula-(faO de arnas areas rnais pr6ximas do piso.lsso iria concorrerpara levantar a poeira do piso, sem majores reflexes no con-forto ... (Aatchiml!!) E melhor criar uma leveccrrarrtede arauma altura de aproximadamente 40 ern do plso. Janelas evenez ianas co loceoas ao n ivel do p iso permi tem que atemesrnO urn vento traco carregue poeira e detri tos para 0 in-terior da habitacao. A melhor solucao e plantar grama eele-var 0nivel do piso.

    ; : \ \ ~ t : I : I \ I \ il \ I \ I \ ~ i l \ ! i l l l \ I I \ \ \ \ I \ \ I\ I I \ f ~: : : '

    15

    Osfabricantes recomendam a lnstalacao de condicionadores de ar a urna alturaent re 1.00e 1,20m, paraque a faixa au zona de contono atue sobre 0 corpo humanecom a maxima eficiencia.

    Quando 0ar condiclonado e colocado rnuito baixo tende a esfriar 0 piso. Equan-do e colocado mui to alto cria a zona de confortoacima das pessoas, por tanto semefeito muito perceptivel.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    11/58

    Criadas asduas condicnes basicas para a circulsyaodo ar~entrada esaida em al-turas apropriadas}, voce vai ver 0 que acontece com 0 ar no INTERIOR dos ambien-res,

    o

    ... e orro oo de or bolxo + So/do baixo =orte do or c/rca/o /70 a/vel do pis0o e rra aarre hco / i&'F'F@A1 170 /'01"'1"'0.

    CIRCUI.Ar;Ao DEAR 17

    Areo S'f?mr~n(!)vo~dodo or:d/spo!>i~doi/7corretochs oil9rt",/vsI"/'"----~L-_

    A rnaior ou menor intensidade daent rada dear cria uma a rea , respectivarnente,menor ou maior de at sem renovscao, que f ica ret ido pela parede dolado oposto a saberturas.

    Pelalnversso do sentido daventllacao, asaberturas A e Bpassarn a funcionar nosenti do inverso ao das setas.

    A existencla de uma corrente de ar e responsavel por boa parte da sansacao debern-ester. A temperatura tsmbern favorece 0 bem-estar, mas, emtemperaturas ele-vadas, digamos em torno de 3QbC, asensacsode conforto e bern maior ern ambientsque possua boa circulacao dear do que em urn local confinado. A temperatura eleva-da provoca a tr81lspiraltao e a movimenta9Bo do ar facilita a evaocracao, baixando,ccnsaquanternante. atemperatura do.corpo: dal a sensa

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    12/58

    18

    o venttlador, de modo 9.eI81,nao renova 0ar. Como certas pessoas, e le apenas agi ta , tu-multua. Fat urns:aspecie de coquetel, misturan-do arquente earfr io das camadas a ltae baixa. 0ventilador provoca alguma evaporac;:ao e con-for to, mas ni lo , h ig ienic.o; . pais nao suga oarexterno e . c cnsequentemente, nao promove arenovayilo do ar ambiente.

    Coisa parecida ocorre com osaparelhos dear condicionado: eles recirculam a mesmo er doambiante durante horas sequidas. 0 f ll tro retsrnparte da poeira, a umidade e reduzida, mas 0oxigenio vai sendo, progressivamente, substi-tuido pa r anidr ido ca rbonico . Mui to p ior f ic aquando existem fumantes: a furnace aumentapar acurnulacao: Nos t empos ami gos nao seusava fumar emambientes fechados. Boa nor-rna de educacao. de h ig iene e de respe ito aosnao-fumantesl E ela ssta de vol ta . .. . par o ra,apsnas na Suecia.

    Emambientes dotados de condicionadoresde ar a renovacao do ar somente pode ser fei tapor meio deum disposi tivo espec ia l - reramen-te uti lizado, pols reduz a eficiencia do aoare lho- au quando se abr e uma port a.o sistema dear condicionado central e maishigienico, em teoria pelo menos: ele capta e inje-taa r do exter io r e ret ira pa rte do ar v iciado.

    VENTILAr;iiO ECOBERTAS

    o

    ~. 0"Q D

    I> o 0 0o 0o 0 I>or . o

    ">

    CIRCULAr;AO DEAR 19

    Voltando aoventilador: ele pode ser usado para fon;ar asaida dear aoser dirigidopara urna janela, 0que faz a arentrar pelo lado oposto: Muitcpouca gentepercebe es-safa to e quase todos dirigem 0 ventilador para si, ate que, ao dascuidar-se, 0 vizinhoaponte a ventilador para sua propria direc;:ao.

    Guase sempre 0 vsntilador de pe au dete to funciona, na rea lidade. como turbi-thanador: ele movimenta, agita a ar, mas nllo faz renovacao, Essaagitac;:aodo ar pro-voca, e verdade, evaporacao do suor e , dar , 0 aparente conforta; sern higiene, ja seve, pais 0 suo r f ic a em suspansao no a r, como a poe ira.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    13/58

    o esquema "entrada dear frio/saida de arquente" corresponde a renovacso na-tural do are fum:iona em qualquer escale: numa fabrica, numa residencia OU num ar-marin, 0 dssrespeito ~ natureza e responsavel par muita roupa e sapatos motados,rnuito livro devorsdo porcupins Itermitasl _Fala-se em renovar 0ar ao seraberta umapor ta de urn guarda-roupa que torn out ras cinco; nao tern sentido. Ser ia hem rnaissimples tazer a renovacao natural, perrnanante e independents do usa das por tas,A lias, urna por ta como a da f igura abaixo nilo esta ventdando pratlcarnante nada: aabsrtnra ilumina 0 caminho dos insetos, mas nao renova 0 ar ,

    .... -; :_ ... . , : _ . . . . . .. .

    A E R A (:Ao NATURAL

    o Ideal ser/o U/7? orrncir/oc esre tip0:

    So/do

    Poss-ogem do 0-entreos: prO'(-e/eiros e

    C7 portocNTPA/JA

    21

    Se /SSO vo;' deBncor;trob trodipia,/o~a-sG',oe/o rnerroso s s/rn :I

    A saida dacamada dear aquecido f;essencial is renovacao doar. por isso enecessario conhecer 0 comportamentodos diversos materials e tipos de cober-tas para setazer um projsto adeeuado,

    Nos mocambos do Nordes te, co-bertos depalha, asalda dear ~multo boaquando a cobertura e alnda recente; noentanto, elase torna deficiente quando 0material corneca a ceder por sua natural.

    1ft( deterloraeso. Ha quem far; :CI UmB pequs-. \ na abertura triangular no alto da ernpe-F 8 c u l d a O e s : m r e g r a l a s e r o n ) n S l l l l li i ~ ' tl c r d ] S R e i sH I 8 U O H C ~ D A f 1 C fl : I r . 2 I O f f t f l Q U l H I U J E

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    14/58

    22

    A ccber tu ra 'cam te lhas de bar re do ti pocanalou cotonlal tarnhern funciona como saldado ar aquecido. Nesse sentido astelhas de bar-ro de fabrico manual sao super iores as de pro-ceaencia industrial: suas pequenas falhas e irregularidades concorrern para maior saida dear. -

    As telhas do tipa francesa au rnarselha, deorigem indus tr ia l, raduzem sens ivelmente asalda de ar par terem encalxes e.scbrepcsicoesbastante requlares, Para rnelhor aproveitamen-:to de suas caracterlst icas assaidas dear deve-riam ser colocadas proxirnas dacumeeira, atra-ves detelhas det ipo especial ( figuracenlral, aolado) ou pelo capote ( figura abaixol.

    Na Arqui tetura colonial brasi leira, as te-Ihas do rico canal eram fabricadas comdimen-soes bern maiores do que no]e (a dobra e ,emalguns casos, 0 triple), 0 que tornava passivelfazer a curneei ra sem argamassa, usando te-Ihas soltas, sern correr 0 r isco de lnfiltracao deagua, e deixando l ivre a saida do araquecida.

    VENTILA(:AO E COBERTASA habitacao coietiva do .indio brasi-

    leir o e outro pro je to de extraord inari aadapracsc ao arnbiente. A rnaloca indi-gena permi te a reallzacao slmultanea esem lnter ferencias defuncoes como: re-pousar, cozinhar. trabalhar e divertir-se.Note bem: sao 70 pessoas, em media,numa maloca!

    CORTE

    AI:RA(:Ao NATURAL

    Costurna-se dizer que a cobertura detelhas de ci-mento-amianto e mais quente que a de telhas de cera-mica (barro cozldo). 1550 e uma par te davardada, As te-Ihas de barre cozido absorvem melhor 0 calor do sol,em cornparacao com as de cimento-arnianto. que saornais leves e mais delgadas. Entretanto, a nilo-atendi-menta as reccmendacoes do fabricante e que e 0maiorresponsavel por aquela tarns. As telhas de cimento--amianto, por causa de sua fabrica9ao em serie, for-mam urn telhadoquase total mente vedado; e minima aquant idade deer que passaenrre astelhas,o telhado de clrnento-arnianto somente e eficientequando bem projetado. Deconformidade com as reco-rnendacoes dcfabricante, fruto de sua experiencia, Porexemplo: existem cumeeiras especiais de venti lEllfao,mas elas naa sao encontradas nos arrnazens ou lojas.Somente a consulta ao cataloqo do tabricante permitesaber de sua existilncia.

    Alern de mais caras que 0tipo comum, astelhas deventllacao.davern serpedldas diretamente ao fabricantee pouca gente esta disposta a cornpllcar e a encarecersuas construcfies, ainda que issode resultado positivo.Se essa economia minima no material compensa 0 des-conforto resultante e out ra hist6ria. , '.

    Par talar em mater ial, na2~ par te deste l ivro ha urncapitulo inteiro .sobre a tecnologia das cobertas.

    23/

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    15/58

    24 V~NTILAr;:AO E COBERTASSob 0 porno devista da lIentila~oconstr6i-se, hoie, com muita irracionalidade.

    Mas nem sempre fol ssslm; ao contrar to. Esta al a Arqui tetura colonial brasi leira. Emulto, multo antes: 8do.Egito. a conhecimento das f6rmulas da Hsica provavelmen-tenso estava aoatcance dos'egipcios hat res mil ou mais anos atras, mas veja como aventi lac!lofol extraordlnerlamente bern resolvida, sern ar condieionado, sern isopor.sem I IIdevidro, notemplo i lust rado. 0 teto e uma lajede pedras eupla: 0vazio entre asduas lajas e ocupado par uma cernada dearque ssrenova - 0 mais barato e mais efi-c lente Isolanteja Imaginado. Eque naa paga royalties.

    ,.. 90.

    A rnsdida ern quese penet ra no templo, 0 piso e mais elevado, 0 que retorca acorrente natural do ar quente; progressivo rebaixamento do.teto e das dlmensoesdes salas ( reducao do volume! rnantern a velocidade do vente, Saidas dssr laterals,muito bem dispostas, completam. esse extraordlnario exemplo de venti lacao natural,a projeto egipcio nao deve ser copiado, mas pode edepter-se muito bem aos rna-ter iais atuals, como sevi ! no desenho abaixo.

    A cumeei ro mE?ta/leo09UPCg rO,o/dCP7J(?/?tE?i7 prOvoco 0 .scrcco'ado or quente.

    Como nem sampre asportas permanecem abertas, 0 arant ra, namaior par te dotempo, atrcves dejanelas. Janeias de diversos tipos. Ascorredicas, nadisputa do tipode venntacso que sejapior. tern urn forte concorrente: o tipo basculante. Ambos os ti-pas, ernbora deixem passar luz, prejudicam rnuito a ent rada de ar.

    50%--t-+---d0 clrrIceret/do!

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    16/58

    26Existem outrost ipos de [anela

    com afeito redutivo de venti la(f-so,como sa v a ao lado.

    As [anetas de venezianas, infe-IIzmente. estao..cainda emdesuso, iiimedida que a eJumlnio.subst itui amadeira. ~ rnaisurn exemplo de lmi-!a-cilo lrracional daqullo que naoser-veparaa c l ime quente, embora pos-sa ser adequaclo as regi5es f rias (eindustrializadas) que exportarri fa-vi st as, l iv ras e tecnologi a. Quemqui ser que despreze a h ig iene e 0bern-ester.

    As venezianas, rnoveis ou nao,foram usadas pela boa Arquiteturabrasilelra do passado e permaneeemainda em algumas regliSesnordestl-nas, E . urn dete lhe s imp les, e n ilovale 0 argumento de que encereceos custos. Como em quasa tudo : arepeticao baixa oscustos de fabrica-"ao.

    VNTlLA(:.Ao E COBERTAS JANELAS E VENTOS 27Hi! quem diga que asaberturas para a venti laf;ao natural permitem igualmerrte a

    passagem dos insetos.Paracorneco deconversa, asconstrucoes em geral nao possuem aberturas espe-

    cff icas para a boa aaracsc. Osvaos existsntes sao apenas as necessaries para parmltira passagem de pessoas 01.1 para a i luminayao (portas e jenelas). Oeorre que, nessasmesmas oonsrrueees, pode-se encontrar grande variedade de insstos; baratas.iern-boas, eupins, formigas, pernilongos, rnoscas, traces, arannes. Telas, insetieidas e, es-pecialmente, limpezas periodicas reduzem lssrn extingUir) esses bicbinhcs lncorno-dus, Conclui-se, portanto, que a presence de insetos nao sadeve a axistencia de aber-turasde venti layae,

    Uma medida efetiva contra as lnsetos e fazer 0 piso levantado em relaci'lo aoter-reno, pois se uma edificac;:lio e construida com 0 piso no mesmo nivel do ter rene cir -cundanre, nao existe oostaculo a entrada dos lnsetos. a caminhar e fei to num sopia-no horizontal, livre de obstaculos. sern subidas ...

    Emcasas construidas sobre palafitas, a entrada de insetas e feita unicarnente pe-las estacas (area minima em relac;:aoao plso) 0 1 . 1 por via aerea,

    Emregioes de clima quente. piso levantado em relac,::aoao terreno par meio deatarro, deporao ventilado 0 1 . 1 de pilotis e uma boa alteraativa para a.rnelhor ventils!;:ao,uma vel que e rnais higienica;e, em terrenos urnidos.iessa sol (,1(; 80 reduz a umidadecos pisoseparedes.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    17/58

    A ventilacso dasconstrucoes Iibaseaos naentrada do are emsua salda imediata.As vetocldades de entrada e de saida sao proporcionals, mas as obstaculosa circula-vao do ar reduzem tais velocidades.

    Paraque satenha melhor ideia dessa redutfl'io basta saber que, nas grandes clda-des, a velocidade dos ventos e , em geral, de 1/3 daquela que existe em campos aber-tos. Consequerrternente havera aumento da temperatura ...

    Q~~l' rObstdcu/os rec/uzemmc;r,sproximo do piso.v(?nt/lo~oo '70 colo

    o AMBIENTE EXTERNO 29o

    Muitas cidades litoraneas seguiram 0 (maul exemplo do Rio deJaneiro, r ia praiade Copacabana,. e pagam par lsso: somente as predios da belra-rnar usufruem davert-1ila~o . .. Quando asventos sopram do mar iO arperde velocidadenas camadas maispr6ximas do solo dlante daexistencia deobstaculos.naturais e,tarnbern, dos altos edl-licios.Outre mau exemplo e 0 da figura ahaixo.

    COff7porE COrno pr ig/nosegVr,re,

    / jJ @ [ ! !J @ @ J 1 f f~@1JiJi) / J J t r r i 7 s

    ---- Noosuporroeste omluenl'e.-~P/onto

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    18/58

    30 VENTlLA(:AO COBERTASQ- - ._- - - - -=1"I II I, t, ,IIII,I,I,

    =------c---

    Sea ambiente externo e cuente. a eficiencia da ventila-cao fica diminuida com relag1l0ao conforto. ur-ia cesa comarnplos beiraisecom arvores aoseu redor esta emmuito .m~-lhores condlcoesde ventilar;:ao do que urns outra sern beiraise em terrene despidu de veqetacao.

    Alem das areas de sornbracriadas par meio dearvores,arbustoso beirais ha urn outro recurso igualmente simples eeficiente: 0 gramado. Geralmente a palavra esta associada~grama. inglesa au havaiana, rnangueiras, aspersores, jardi-nei ros aparadores de grama; em suma: alto (Justo, manu-tencso diffcil, luxo e superfluo. N o entanto, minha ideia emuito diferentel

    O.AMBIENTEEXTERNO 31Quando falo em gramado, penso naquela vegeta9ao nativa, reslstente e rasteira

    que nasee e crssce por siso, Perincicamsnte seria faita urna lim'pe,a, Nada de compli-oar a Natureza. Urngramado, seja dequetipo for,reduzoaquedmento do solo e permi-te circular urn vente menos quente do que em terreno nlJ.Alem disso, retern a paeira.

    Ol"fiDA -' A evaporo~QanPd"z o teff1pproro/"O

    Doi na gente ver 0 capinadcr rocar, dsstrocar a 9ramanas celcadas e nas ruas, Born seriaque aspretelturas puses-sem esses trabslhadotes a regar I plantar arvores naquelasmas quantes, secas, nuas e sern sornbras.

    Abro parentesas para urn esclareclmento: nada tenhocontra 0 ar condicionado em $ i , . Minhas restri

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    19/58

    A espessura das paredes nas construcoes da arquitetura antiga era provenientedo sistema const rutivo; aquele paredeo de um metro au mais de espessura era umabarreira contra 0 calor, lsso nao aconteee com asdelgadas paredes de hoje; poucashoras de 501sao suficientes para que 0 calor atravesse a parede, Oafa necessidade debeirais amplos, de alpendres, de varandas.

    Dizem Que0 terrace coberto aumenta a areaos censtrucso.e eleva os custos. 15-so rnerece uma analise. 0argumento principal Iique 0metro quadrado custa x cruzei-ros; portanto nmetros aumentariam n.x cruzeiros 0 custo da ccnstrucao. Trata-se deurn ERROGROSSEIRO, urn raciodnio falho a sernestudo.E como aquele "carro dopovo" ter rivelmente feio mas que detao vendido, de t llo divulgado acaba passandosam ser notado, a nilo ser pelo barulho. Repet ido ano apes ano, passou a ser aceito.Asslmtambern e 0custo daconstrucao. Como issoni lo e reI19ii'io,nsrn doutrina polltl-ca, podemos raciocinar a par ti r defatos. Par exemplo: urnassla de4 x 5 metros cominter ruptor , lampada, 2 por tas e uma janela foi orcada em $ 40.000, 0 que resultaS 2.000 por m2 Entretanto ....

    PAREDES ECUSTOS 33. ,. sea salafosse aumentada para5 x 6metros 0 custo seria30 m 2 x S2.000= S60.000. NAOI NAollsso esta errado,

    Se a sala l iver as rnesrnas por tas, janelas, lampadasetc., 0 adicional sar i menor , pois apenas estar iarn sendoacrescidos alguns centimetros de fios e de eletrodutos,10m2depiso ede cober ta e cerca de 10 m2de paredemais 0 re-vestimemo correspondente. Tudo isso representa nurnsconstrucao coisa.de 30% do custo total. Assim, no exemploconsiderado, asseselementos .nao irllo onerar 0 custo em S20.000 e sirn em S 12.000, ou seja,30% de S 40.000.0 custofinal sera S 52.000 e nao aqueles S60.000 do primeiro calcu-10.(Fui obrigado a omitir a moeda neste regime de hiperinfla-yeo em que lama genIe, em outras coisas, ornit iu-se.]

    As sstatisticas au melhor dizendo, sua m a urIJ;zaf:ao eresponsavel POf mui tas dlstorcces de proietos do "metroquadrado deconstrucdo atantos cruzeiros" Emgeral oladoecon6mico pesa nahalanca em prejuizo do conforto. e esseprejulzo aurnenta quando os dados sao mal uti lizados.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    20/58

    34Mas vol temos aspa rades . .. Levando em con ta 0

    custo, 0 isolamento it base de camada de ar c lrcul an -te e alnda a rnal s eficieme. 0 i deal seria urna parecedupla, como no desenhn . E discutivei nes se tipo deparede 0 custo, IIdificuldade de ccnstrucac, a preca-rledade da limpeza, etc., mas [lao sua eficis nci a.Com ala exi ste ei rculacan do ar. 0 tijolo furado hojeem usoapresenta csmsres isoiedes, mas nao axistsmcereis por ends circularia 0 ar quando aqueci do. Es-sas carnaras funcionam como elementa i solante,mas, logo que sao squec idas , per dem seu ef ei to .

    1550n ll o acon tece ri a se entre as t iiolos fmadosnao tosse col ocada aa r gamassa; ao amarra r, ao f ixaros tijolos, a argamassa fecha a circulacso do ar. 0problema n ao tern solucao? ... Tem ... e mui to ant i-ga, par sinall Subs ti tu ir a a rgamassa por um s is temade encalxedos blacos ou t il ol os . Ni lo t em seguranca7... As pin'imides do Eglio ainda estso de pill Assimcomo os t err aces ascal onados t ei to s nas r nont anhasdo Peru pelas antigos Incas. Os t ijolas de 6 furos, po-rem, naa sa prestam a esse 1ipo de rnontaqern.

    V E NT IL Ar ;A o E C O BE RT A S

    ,l'

    o problem" f ica, entao in-soh,iveln Nada dissol Bastausar a imagina~iio ... ou virar apagina, para ganhar tempo.

    PAREDES E CUSTOS

    o o/o cof> a o orec/e

    35

    Num projeto apresentado para nabitacdes populates no Peru, a arqulteto Cristo-fer Alexander imagi nal! esta s ol ucao: bl oeos de concreto ossando 5 quilos e com en-calxes alternadas. permitindo a construcao de a te 3 pavimentos; a fixa~ao e feita comenxofre, que - quando aquscido - perrnite a remociio dos bloeos para colocaceo,par exemplo, de canalizacdes, para abertura de vaos, para rafor rnas, etc. IObsarvebem: eu disseREMO

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    21/58

    Muita gents imagina que 0 ar.por ser levee fluido, cireula por siproprio au eem-purrado pala brisa mais suave. Essaideia. embora bern aceita e muito simples. pecapor absolute Ialta de base: 0motocontinuo perrnanace como fiq:ao! Conhece-sa a Leida Inerda desde Newton; como asdernais leisda Hsica, nao pods ser posta de ladesob 0risco de serios prejulzos.

    Nenhum arquiteto ou eng.enheiro pensaria emconstrulr urn predio bastante alon-gada au urn simples passetopara pedestres [cah;:adaJsam junta de dilcnayao. Emmul-to pouco tempo surgiriam rachaduras au fissuras, atestsndo que asleis da Hsica naopodem ser ignoradas sern por em r isco a constr UI ; ; a a. Porern, quando, nurna constru-yao, 0 comportamentodo ar nilo e devidamente considerado, as efeito!> negativosnao saovlstos, massaopercebidos. Assim, urna cozinha rnalventi lada euma tremen-da rnistura deadores: acucar, sal,oleo, alhos e bugal hos. Sente-se mas nilo sevii :So-mente emcasos exagerados a parede f ica engordurada, pegajosa _.

    ~Esroi.l grvdodo/E . ell'S d;zem 9

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    22/58

    3B V E NT lL A9 Ji .O E C O BE R T A S

    Um comport amento semelhante ao da agua sobre amesa e do arpode ser observado em out ro exemplo: um de-posito cheio deagua e furado no ponte A; a agua va i esca-pando com leve oressao ate chegar no nivel do furo, f icandoretido 0 restante da agua. Seem lugar do luro A. fosse fei toum fura B rnais aba ixo do n lve l A, a agua escaparia commaior pressao do Que em A. A pressao deescapamento daagua seria maxima atraves do fure C, fei to no n ive l do fundodo deposito. 0 esvaziamsnto da caixa ssr ia rnais rapidc ain-da se, em lugardevarios fur asno nivel deC, fizessernos urnaunlca abertura D de maior area.

    Imagine agora, a deposito colocado com a tampa parabaixo: 0 fundo aa laje do for ro. Ficafaci l imaginar como secomoorta 0 ar e como ele escapa pelas aberturas fei tas nasdlterentes alturas,

    o planejamento da ventllacao de urna construcao deve considerar 0 aproveita-menta maximo de s ventos dominantes no local.

    Oar rnove-se natural mente par dais motivos:al diferenc;:asde prsssao, isto e,zonas de compressso ezonas desubpressso;b) diferencas de temperatura.

    No caso de construeoes baixas, 0 2? fator e pouco lmportante.Antes da apressntecso dos ssquernas de venti lac;:ao observados em diferentescasas, deve ser lembrado que, emtoda rnudanca de.direcao do fluxo de ar. existe per-da de en erg ia e de ve loc idede .o estudo de model os no tunel de vento mos traa impor tii hc ia do uso de umaabertura pequena na parade de pressao (entrada), fazendo cornque 0 ar ent re commovimento rapldo e,ao mesmo tempo, uma abertura nao mui to grande naparede desubprsssao, demodo que acorrente dearseja sugada na salda ealargada depois dela.

    Este e, pais, urn principia gara!: seno ambiente externo a ar circula com poucavelocidade, a abertura de ent rada deve ser menor do que 0 vao de salda.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    23/58

    VENTILAr;Ao E COBERTASA colocacao de sbarturas poueo acl-

    mado pisofara com que urna par te doven-to suba acima do pred io e que outra par tecircule no nivel do terre no. Essevento leva-ra para 0 i nter ior a poeira e 0 ar aquecldo,[untarnente com detri tos leve.s.folhas a pa-pels, a rnenos que saplante grama.

    EFEITODOS VENTOS 41

    Acima. alteraebss nacirculacao do arem funl;ao das abertu-ras feitas nas paredes.Abaixo: a o e n c on t ra r obstaculos, a vento muda d e d i re r ;a o eperde velocidade.

    ssa o't:" Or sem renovo~dO

    f a c u ld a d e 5 I B l e ~ ra d a s ~ O I D S U t u lo l J l lf r d ~ ~ n ! \ iB I ~ ll I l l E C a O ~ F lc u t 0 1 D E D E I R 6 ~ 1 1 E I U i l m E

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    24/58

    42 VENTlLAt;Ao ECOBERTAS

    A9ui - como nopag/no onter/or-o venf//o~Q-O esf6d/r'-J'~-dC7 para 0r.f fg!1f f i J@@fl

    seo opne/'/c/opara as ,,"or-adores. Nopodl2n? se> osoc/os para

    erdonta_ os oruto-ct/losd~'r/9/r a v6?r;tllop:Fo_

    Observe como peqt//?/Jo,s-alteror:-ot?s perrnil-t?n? d/'r/girvpnt/lo;;aoporo 0/"t:er,ordO ' coso.

    Alas- 4J;ESTAS enOSeS9 u/nOS 0 Vf>/?tomvdo de dir~ FOo.

    No pI/oDs

    f iFE/TO DOS VENTOS

    Os 6eirois eas v,nez/o/Jaspoc/e/n S8r .:/sodospara ~r/9/rQ venif/Opo 0,A9'(/; Ci'S VE/]I'?Z,"OrlOSd/r'98/71 0 orport'? b

    0;'>:0:

    a 6e/ro/ CURTOdesv/o(7 vent//a;;ooparo

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    25/58

    No verilo 0calor e atenuado, quase todo 0tempo, por brisas s u av e s, V e nt os for-tes e repentinos causam austos, levantarn papels e poeira; enfirn, lncornodarn, partl-cularmente quando a temperatura estafrla. Eo aconselhavel, portanto, que 0 sistemade entrada-salda dear (ventila(:Bo cruzadal sejaCONTROLA VEL, demodo aevitar osexcessos de vento ou def r io.

    Ainda existem galp5es e fflbricas antigas on-de foram instalados aspiradores de . a r r nov idos pelabrisa vinda do exterior. Quando nilo hArnovirnentodo ar extemo, 0 ar interno aquecido passa atravesdas palhetas e ganha 0 exterior. 0 mecanismo Iit llo simples que deixou de se r fabricado ... Dispen-sava eletricidadee rnenutencao, nao polula. Por-tanto nao interesse a atual sociedade -industrial,onde as coisas devem ser sofisticadas, cornputa-dorizadas, poluentes, barulhentas, deterloravsls ede manutencao frequente e especializada.

    lsso Iimais uma prova de que a Arqui teturablocllrnatica ja fo i fe it a em outras epooss . E bemfelta. E claro que sem essenome bonito; naquelestempos era simplesmente higiene do trabalho.

    ~,o~do ~exle,.,or -~g;'-o ospall,,>t~do tv..-";"Q- - - - - -7 c:;>+

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    26/58

    46o POl;O de venti lacso parace nao ser mui to h i-

    gienico. No caso de apartamentos e comum en-ccntrar rnorsdcras com educacac e habitos de hi-giens abalxo do normal. Seria bern mais saudavel at ir agem de a r pormeio de u rn t uba i nd iv idua li zadopar tindo de cada i :lmbiente (san i ti 'u ia au despensa]e indo at~ acirna da cobsrta: 0 poco e coretfvo(passageml, porern osdutos sao individuais. Estaa uma li(,:lio da arqulteturasuropeia que nao foiaprendida aqul, ao contra rio do que ocorreu comas tachadss de vidro: silo um erro tecnolnqico (pa-ra elss tarnbernl 1, poram adotadas pelos arqui te toscontormados e confirmados nos modismas.

    Uma solU9ao simples, emborapouco usada. ea util izacao de urna ebertura no .alto, na esquina erente ao forro.

    Em arnb ient es de perr nanenci a r ap ida, comodepositos e despsnsas. 0 usa dessas aberturas po-der la ser gener al izado des de que f osse f ab ri cadourn elernenro vasado (de cimento au de ceramica,por exemplo) que dispensasse 0 acabe rnen to i n-tarnn.

    V EN TIL A9 AO E C OB ER T A S CONTROLE OA VNTILA(:Ao

    0 $~afJF,g&!@$e deSpfNJSOS

    Vale apena lernbrar aexperisncia p lenarnente eprovada daantiqa arqui te tura ara-be, onde a charn ine tern dupla fun~e1o:

    ? 1-2-3~4f

    5-6-7-8. . . . .~

    J)uront'e 0 ,",oiceA,- 9tN?nteAr friO

    (CORTE

    Outro recurso,t~osimplesquanta eficiente (de poueo usotarn bsrnl, e a uti l iza ,aa de r e-guas alternadas para venti liJ-!;ao atraves de portas,

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    27/58

    48 VENriLACAo EC08ERTA S

    As bandeirasde por tasede j anelas podem ser usadaspara assegurar venti la9ao per-manente e cont ro lada , a indaque a folha esteja fschada.

    Deve-se prevsr que, em algumas ocasides, podera eKistir venti lacao excessive,Por isso, 0 projeto deve considerar sempre a regulagem des ent radas de are, even-tualrnente, a das saldas.Estas serao contrclavels no caso de terern grande area, dis-pensando-ss a regulagem de pequenas absrturas de saida.

    I I ~, .. . ~

    Corte

    IIV/so /"7ternQ

    CONTROLEDA VENTILACAO 49A arquitetura bern projatada eadequada aocl ima t ropical - sam osextremes de

    f rio e calor, nem de secure ou de umidade do ar - pode func ionar sem 0 recurso de, aparelhos eteuomecanicos de refrigera~o e deventi la!; l' io. E facil identificarum oroie-to rnalconcebido: dentrodele ascondil;:oes de vanti lacao e detemperatura sao pioresdo que asde fora. Absurdo?l Entao rneta-se nurn destes predios defachada devidro,desligue 0 arcondiolonado ... e urn ta rnal Ah l. com arcondicionado a plena carqa,ele funciona. Mas d'esdequando Arquitetura e proistar. sem integra9ao esam harrno-nia com ambiente?! A integra"i io nao pode ser apenas estetica, como nao 0e a At-qui tetura, A tecnologia 6X;51ee deve ser usada, mas nao sedeve cnnfundir uso comabuso. Por out ro lado, nem todo cliente e rico eo ponto de liberar a projeto semlimitede custos. Mesmo assim, deve ser considerado que a energia aletr lca e aaqua nemsempre estarso disconlveis em abundancia e 0 tempo todo.

    SONBRA .. An FRIO

    o ar rnais frio e contido pelas paredes do patio interne: ele euma especie depocof rio, co]o arseexpande ate ascornpart irnentos que abrem para ele. Melhor ainda se0patio t iver a rvores, Em qua lquer caso , e le f unc iona como regulador lermieo, serncornpllcacao e serncustos adicionais.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    28/58

    V E NT IL Af ;A O E C 0 8E R TA S

    50 , e sacado em rela~ao ao paramsntoi - balcao cerrado por gel051as-o muxara I '" 'a 56'- oor efeito plilstico, ej ,ao apenas

    a oremquanto it ven-Os v a os MeN tern a ,me~~~!~e:ente; 0 vao N d a sai-tifa~ilo comportam-~e mU11~ denso,.que e sugado pelo arda ao ar interne. frio e mal~quente escendente do exterlor~nte do interior e lavado par

    No vao M 0 ar menos q~R DIREf ;AO, Embora, M ; Naragens vindas de ?UALQU uxarabi tem multo rna.or area' vilas de area 19ual, am _ N) e rnais as dUBS late-ejarn I [' us! ao vaod e s a ld a : a face fronta Igrais. . Ar uitetura. Deve-se apren-Nem 56deacer tos sefaz .alheios e os proprios. Essae a' om as erros", os iddertambem c lisados em sequi a,finalidade dos e~em~los .ana, ,

    51CONTROLE DA VENTILAf ; :Ao f hadas de vidro sejam 0

    ' om sequranca que as g ~a~des, :cm deles, Outro e 0 dosNao se pode aflrrnar c itetura mas, sem dUVld~, e dos em postos degaso-o da Arqui , . t' rrunto usamais clamoroso err telhados Iquase) hor izon ais, ou restaurantes.acrescirnos fel~oscom'd. ncias adaptadas para baresl ina au em annaas resr e

    o

    , '0 mesmoh do de alurntru ,o te, a 0 e born transrnlssor dequando pintado, , quanta rnaior aAI' do mars,calor, em dais a t empera-superficie dO . te lha a mva"~ao doarseI oisa reno ytura sea eva, p au dois ladesas em umprocessa apen b rta Ainda naolmetro da coberte. ,do penrne r '. o~esque rrn-' d scobrlr as razconsequi e ma sofucao maisousodeu , ,pedem ~ wgina a segUlr,adequada, co~? a a, ._d o I g s ti lu : o h a f . . " . . f a c l l l ~ a d e s lo t i S 1 0 ! n [ D E I R Q a m . i U ; i l (Ililti l R u r A 8 1 n C Il

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    29/58

    52 rAOC08RTASENT/LA"

    o" >~ 4 -

    ~ CO/cr " gao SO/dQ odo Or

    . d telhado e 0o custo 0 A clara-. casos.mesmo nos dOls a venti lal; :ao;bOia : a l m~ lhor~uz d if usa du-b) proPo~clon~m consequent~rante 0 cla, C om ilurnl-~!!I de gastos C d.redu.,..,o .. . .. ) r eduz OU IS-rao artificial, C . tilado-na,. T al;:1Iode venpensaa unnzres.

    Loniernimem F/bro ~_-----'-.-'ro 0---rv Iw. ;. 'slicoem po

    """Q " o

    ande-se. torna-A 0araquecido exp ! 'io _ como severcom a T EM ~ERA : ~~ c~rrente ~e conV;~tende aocuparSua oriqern terna nsoa sobe, ,~o o ais dsnso. mars ""'" ernmovirnento,. leve menos de 2) 0 ar frio e m oduz 0 verne, 0 d EMPURRAR" rnais '". >go. (Cap. , slocamento pr s densa. pone ,,I" 00exemp 0 ados vezios Essede do erquents, m''~'""d' frentes frlas.os espacos deix t "que uma rnassa ue ocorre nas c. essan e " . . e 0 qfato Inter fri ma-s densa.a d e a r no,ma mass

    V EN nL A9 AO E C OB ER TA S 55

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    30/58

    54

    A Meteorologia tern mui to a ensinar sabre 0 regime dos ventos. Por exemplo: 0arda regii !ioequatorial ao ser aquecido pelo sol torna-se mais lave, expande-se asobe,Em cada hernisfer io uma par te volta pera 0 aquador , formando os VENTOS ALi -SFOS, e a out ra par te dir ige~se para 0 polo.

    ""'I....._--Ve"!or doO?5t@-.

    Osventos allseos saodominantesna regiao entre 0 equador e os t ropi -cos; ent ret.anto, mui tos fatores alte-ram 0 regime dos venros: montanhas,florestas, rios, lagos, 0 mar. Em parti-cular Iiprecise estar atento para 0 regi-me duplo nas regioes litoraneas.

    T EO R/A S E . . _ E T C.

    @

    A terra Iiaquecida mais rapid a-mente Queaagua. 0arquerrte do con-t inente sobe, criando uma zona-de bai-xa pressao. 0 ar frio que esta acirna daagua desloca-se para ocuoa-la.

    DURANTE A NOlTE

    A terra asfria rnais rapidamenta do Quea agua, Oar Quante sabe a partir daagua,eo ar f rio vi ndo do continen te vai ocupar a zona de baixa press li o.

    A inversao do sentido dos vantos (dia-noitel n1l0pode ser esquecida nos projetospara regiOes costeiras.

    TEOR/AS E... ETC.

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    31/58

    56 VENT/LAr;AO E COBERTASAqui asta urna relacao deVELOClDADES dos v entos.:BrisBSUBve 7 km/hante-se 0 vento no rosto.o catavento gira.

    As tolhas rnovern-se.Levanta a poeira e papels soltos,Agi la os arbustos e galhos f lnos.Movimenta os galhos grandes.Assobia nos fios.Galhos finos sao arrancados.E irnpraticavel carninhar. 40 km/h

    Vento rnoderedo 18 km/hVento forte Zl km/hRajadas fortes

    Seguem-se rajadas violentas, capazes de derrubar a rv or es , e , depois, astempestadese as furacbes.

    Em resumo:1. Aproveitar os ventos dominantes: estudar a orientaCBo do projeto depois de co-nhecer 0 grMico dos ventos dominantes na regiao.2. Evitar perda de velocidade do vento, isto e , mudar a direyao somente depois deurn percurso tao longo quanto posslval.3. Uma abertura pequena para entrada de araumenta a velocidade; 0 a r s a concen-tra.4. Uma abertura de saida mui to grande provoca perda de velocidade do' ar : 0 ar sedispersa.S. Tirar par tido do efeito de chemine. E gratu.ito!6. Usar a ventilayao cruzada: evita 0 efeito de estufa nos ambientss.7. Nao esquecer II vegeta~llo.

    B. Examinar os obstaculos existentes ou a sarern colocados na passagem des ven-tos.

    9 . Mu ita atancao com os materiais delgados; em geral deixsrn passar 0calor. Apll-car isolacao termica, sa necessarlo.

    10. A umidificecao pode ser necessaria nos climas seeos.11. Psnser sempre antes de fazer .

    =/~~\UM '-EMBRfTE: NOSSO '-IVFCO "A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS"EOITOR" EDGARO BLoUCH E A, DE SAO PAULO

    ESTUOA, soa 0 PONTO DE VISTA 00 Af'lQUITETO, A IN SOLACA:O:SEUS GRA"ICOS E SEUS PR09LEMAS_

    AGORA .,.. conto com asua observacao e born senso, ainda que eu nao tenha conseguido

    transmitir Q esp/rito e a essencia da ventila9fio natural.Lembre-se de que os melhoresexemplos aqui apresentados foramsemprede povos que NAo CONHECERAM FORMULAS, nem tecnologias sofisticadas.mas tin ham a sabedoria adquirlda pela exparisncia:

    a maloca do lndlo,o templo egipcio,a cssa arabe,a arquitetura colonial nos tropicos,o mocambo nordestino.

    Posit ivamente, isto nao e COINCIDENCIA!

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    32/58

    A origem

    Com licenca de Charles Darwin, gostarfamos decornecar assim:existe urna razoavel possibi lidade deacerto em irnaqlnar 0 homem pre-historico dormindoem galhos no a lt o de arvores para fugir dns an ima isexistentes no solo, au usando ocos.de arvores comoabriga, au, ainda, refugiando-se em cavernas naturais.

    Com 0 passar do tempo surgiu a necessidads demudar de local, talvez despejado pelo senhorio par atra-sos ria entrega do aluguel (pedaco de carne), a que noscasos mais graves elevava a dlvida ateuma manada in-reira. Fosse como tosse, 0 inquilino fugia para outras re-gi5es, deixando com 0Banco Nacional dos Galhos suadivida a cobrar: rnais um galho.

    o leiter ia percebeu que esse e uma viagem HiSTORICA, melhor dizendo, iIHISrDRIA. Prossigamos, se bern que preferissemos viajar para tratose contratoscom bancos e lundos internacionais. Antes, porern, ja que falamosde divides, defun-dos e de bancos, merespondam: Estelivra foi cornprado au voce pediu emprestado?o livre, clare,

    60 VENTlLAr;ii.o E COBERTAS A O RI GE M DAS ESPECIES DE COBERTAS 61

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    33/58

    ~.F"lho Peq

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    34/58

    62 VFNTlLA~AO ECOBERTASAs solucoes foram muitas, em func;ao dos materiais disponfveis;

    esteiras trancadas de palha;as folhas de palmeiras;galhos de arvores, com e sem folhas;cenlcos e berro:

    e out ras que se podem imaginar, Por examplo:

    Apos os prirneiros desabarnentos, as Prefeituras passararn a ser rna's exiqentesna concessao do "habite-se". E0 Sindicato dos Inqui linos aprovou a proposta paraque tossern feitas pesquisas sobre materia isalternatives. Surgiram soluc;5es inespera-das, muitas delas barn sucedidas. Ate que urn dia apareceu um arquiteto como coor-denador das pesquisas e ele terrninou par escrever este livrolAntes de continuer. isto e. antes de comecar a mostrar asvariantes das cobertasconvsm esclarecer urnas tantas coisas. Os grandes edificios de hoje - especialmetneosde escrltorlca cornerciais ede bancos - sao completamente diferentes, como con-cspeao arquitetonica, das casas do povo em geral.Nos tempos antiqos - foi assim entre os egipcios, osrnescpotamlcos. osgregose osromanos -hav ia uma re lig i1 l0 que n ilo era centrada no dinhelroIcorno silo osbancos de hoje) , mas que desfrutava do coder ou era 0 pr6prio poder. as governan-tes, reis, surno-sacerdotes ou irnperadores - que seJulgavam deuses- construiramtemplos de pedra.

    Sao esses os edificios que ficaram na Hist6ria da Arquitetura. Mas 0 povo tinhaurn processo construtivo completsmente diverso, Tal como acontece hoje com assecdes de bancos, repletas de marmores e devidros, eas casas populares de latas, deta-buas, de zinco, de papelao,

    A ORIGEM DAS ESPECIES DE COBfRTASNaquelas civilizac;oes, a case popular erabasicamente a

    mesma: paredes de tijalos de barre (cozidos ou nllo) e cober-tura em trancado de madeira ou de canicos cobertos de bar-ro. a exemplo de macambo nordest ino (casa detalpa) . Por-tanto, nestes dois mil e tantos anas nlia mudaram muito ossistemas construtivos, nem ascondlcoes devida dapopula-r;:ao que esta fora do poder.

    Emfun't lio do material disponivel no local, 0homem faza cobertura com material vegetal (cenicos, palha, folhas, ca-pim) ou usa 0 vegetal como protecao da coberta de barre,

    E muito drfiGiIten tar reconstituir a evoluc;aodos proces-sos que levaram a descoberta das ab6badas e das cupulas,Teria sido a partir detetos debarre? Oudos depedras70u de.ambos?E posslvsl que tenha comecado .assim:

    64 VENTILAf;AO E COBERTAS A ORIGEM DAS ESPECIES DE COBERTAS 65

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    35/58

    o passe seguinte ~ sair de baixo, ja que 0 inventor naosabecomo a colsa funciona.O outro p a ss e - agora na as -cala evolutiva - it fazer 0 arco com rnuitas pecas, comocunhas:

    Ate aqui somente safez a area emurn plano verti-c"l. A repet il ;: ,! Iode umarco arras do out ro forma r ia aab6bada, urn passe n~o somente ousadoquanto crla-dar. A lnvsncao naochegou a sal patenteadae, comodeu cer to, tern dezenas de pais.. . Assim como cenre-nas de 6rfaos: as f ilhos dos const rutores que, nas pri-meiras experiencias, sstavam debaixo na ocasiao dosdesabamentos. Segundo a rnaloria dos livros, asrorna-nos foram os precursores das abobadas ou, pelo me-nos, osseus divulgadores, pols as eglpcios e as etTUS-cos ja as construiam.

    +2. C;'rc.I//Qr +J. C I/pllcoUma ~ ~ Q ~ ~ta.,

    ~-.ff u;.,_ ~rORHAS d O - arco:

    o cruzemento de duas ab6badas dispense a serna-foro eforma 0 Quesa chama "abobada dearestas", noc as e e m que asduas abobadas tem a mssma altura:..

    o 0''0 repe{e-se.,c orrnoa do0o eiKo e' 0/710 7 ,?ETA.

    A A80BA.D.4 /J'; BFl2('oe rormoc/Q PO" .610=< 1 ' 1 . ' peo'l'r! .4#ARIi'AOO!>como no

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    36/58

    Um melhor domin io da tecnica cons tru ti va levou ;! Jsubstltuicao dos pesados blows de pedra por placas finas.Desenvolvida a tecnologia da pedra e - tudo i ndica - co-nhecido 0 funcionamento estruturet, logo S8chegou a arqui-tetu ragot ica .

    No entanto, a arqultetura das habitacoes do povo Idaplebe, como se dizia neepoca) permaneceu a rnesrna dotempo dos egipcios: em madeira e barro. Nas catedrais g6ti-Cas , a elsro, foram adotados as rnelhores materiais e as me,lhores processos; asslrn, per esseepoca Odade Medial, co-rnecam a ser usados na coberta os planas lncllnadosforrna-dos por pequenas placas de pedra lardosla, par exernolol oude barre cozldo apoiadas sobre uma sst rutura de madei ra.

    Como sernpre, nada de novo sob 0 sol! A tecnlca construtiva datelha veio prova-velmente do sui da Asia. Resta saber se chegou a . Europa par reernbotso postal auatraves de viajantes de caeavanas, que eram as .agmciasde tur ismo da epoca, au(Quem Sabe?) pode ter havido naindia, . no Siao au naChina 0 ,? Congresso Interna-clonal dos Fabricantes de Telhas, ccmaudo com avisi ta de arqui tetos europeus.

    A ceramics ou barrecozido em lomos e urnatecnica rni lenar, surgidaantes das antiga!;l'civiliza-!;:5esdos vales-des riosNilo e Eutrates !Egito eMesopotamia). Como equando surgiu silo incog-ni tas d ignas do melhordetetive; h!i forte suspei-ta de que a descobertatenba s ido obrs de puroacaso. Do cozimento dobarre para atabrlcaceode telhas eoutros art igosnao deve ter demoradomulto,

    R",yOn?iOO,""nte. 0 tePcn;c(7 de consirr,//r Corn fe/haSera esro:

    Co/bros 45 tefhos soo post:1$'sobre as: riptlS;10do 0 peso etrQn.>nJ'"/1(:70 QO'>co/bros., .. ,'7l/e 0 paS'SO'as terF"o!i e ...dRsrospem as f'fgos.A Y;go mOl_' DO/XOCOl'}centro tod(ls asCQr90Se as dRsC'orre90S.obre as porpdes

    A

    rno ror:r7t're/to e !ronsrn;t;r CARGAS

    08,,!QU,4S 0

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    37/58

    ~~.///"'/

    r-.,I,,I,,

    Co,"" es-t'rll/vroPS/u e' VA?a~o/vt;'da correia:orca ol/ront'odo.

    1

    A percepcso daocorrencia doempuxo ede suas consequeneiaslevaria - antes da des-cober ta das tesouras -a coloca~o de tirantss:barras d8 ferro ancora-das nas paredes com af inal idade de absorverosempuxos e transrniti--105 a alvenar ia sob for -ma de cargas verticals.

    Voltemos astelhas. .A padre foi usada como cober tura ora em grandes blocos oulajes, ora em pecas pequenas apoiadas sabre as estruturas que acabamos de mostrare que sao cada vez menos empir icas.

    A u1i1iziu;:aode telhade harro coz.ido provavelmente cornecou com astelhas pla-nas, como estas:

    '1Tipo.> qdeqt/{7doS' sqmt>nte pqr

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    38/58

    t'i. Te/ho vorao'o

    N. Telha trapezo/do!

    AS tipos G e H sao model os maisrecentes, fabricados em cimento.- -OS : tipos C e E foram tamoern fa-bricados em vidro, d'emodo a'permi-t ir i lumina(: ilo natural em arnbientesinteriores liluminaf,:ao zanitall.

    Permi tem cobri r grandes viios samapoio lntermediario: ate 40m.Iconvenientas:- Oeixem passar 0 calor.- Transmi tem ruidoso- Pouco rcsis tontes 11corrosao e,,quando devidamente tratadas, se tornarn muito.caras.

    '::

    Na Arqui tetura colonial brasi leira en-contraremos telhas do tipo canal com gran-des dimansoes:

    ' l T f l ( b I J l J # J $ ' DE v 1 l ~ ( g : : : : .< ' ' ' ' \ \ ' i '\ \ \ \, /" " / " " '. " , ,, ,, . . . " , , ,; y . ", ; ;"p' ' \' ., / " "" . ..Em diverJ'OS

    perris

    Sao de reduz ida espes-sura.Exigem estrutura deapoio,Apresentam os inconva-nientes da anter ior. semas suas vantagens_

    0(.1 de rerro9o/ vo"i.N7do

    OUTrapeZOidois

    tNtrt!' os opo/osv a r ro Corn (7

    espeSSVr(7 do re/hQ .

    Sao leves e duraveis, reduzindo muito 0 pesoda coberta.Exigem apoios proxlmos.Transmitem calor e ruidosoAmassam e furam facilmente.Quando usadas como sandulche (duas telhas de aluminio ligada.spor camada de

    plastlco endurecido Ipermitem maiores vaas, isolarn do calor ereduzem a propaqacsode ruldos. Emtroca, 0material plastico, quan~o subm~tido a f0j101d~p,re~Q,~ 9a,s,~s:rnorttteros. t ~ U I ~ ~ t S 1 0 0 C o r a d i S D d n S ! l i U I On ll t a l . ~ , . - ' ,B I 3 L 1 a r E ~ A 0 1 E l C U t D l D E D E I R U U m l U l l E1 1 I l 8 & 1 i r t m O f P O R I D UUl t

    72 VENTILAf;AO E COBERTAS 73ORIGEM DAS ESP{ClfS DECOBERTAS

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    39/58

    o a lumfni o em to lha t::;?te n n n"$ D E f'./I ~~ &fii) J; .muit o f ina pode ser usado U f&f!:;lliftrd l/'iJ{/1;} CSiV/fJ1iiJcomo protec;:aopara telhasonduladas de madeira com-pensada. Estas sao eficien-tes, porern poueo duraveisem climas umidos, ondedescolam e mofam com re -lativa facilldada,

    Emfun~o desses formes comercializadas surgiram dezenas de pecas comale-mentares: cumeeiras, rufos, respingadores, tacanicas etc. As definic5es estiio na p.94 . A maioria dessas pscas niio seencontra nos armazsns de construcso, embora se-jam fabricadas e constem dos catalogos dos fabricantes.

    OlltrQ$ o e cas:/'10 ,oog. 23

    ClImel?irQ

    o amianto - vari edade doasbes to - rn is tu rado com 0 cimento naproporcso de1 para 6 permi te a moldagem de pecas as rnais diversas, cornu mente usadas em co-berturas, em caixas d'agua e em tubulacoes. A semelhanca do amianto com fibres SEl-doses a brllhantes. faz com que se adote, tambltm, 0 termo "fibro-cimento".

    Um material similar - rnistura defibras vegetais, lembrando 0papelao, com 0cl-mento - de ixou de ser f abricado par sua menor resistsncta e durabilidada inferior.

    f)Ois tiposde esp/90o

    comclorobo/Qe d0n70

    Inconvanlentes:1. 0 material deixa passar boa parte do calor, 0quepode seratenuado por urn born projeto de venti !ar;:i io; como isso,muitas vezes, nao ocorre, 0mater ial f ica com aculpa, i ll -justamente.

    2 . 0 amianto e considerado.cancerigeno e tern sua uti liza-r;:aoproibida na Suacia e na Noruega. 0 risco e particular-menta grande para 0 opersrio quecorta ou fura 0 cirnen-to-amianto, quando sedesprendem fibras deamiantoemmaior quantidade.

    Tlpo I?c-oncm/ca' espes;S"(~ro 4m;/fmE>fros

    : : . . . k AlturaqSOmT4mmEst-os lelho$

    50-0 {obr/codoS COme,pessurfl ,S de 6" e oil! ' Bmme t?m divers-os tamQnl7os. I?Smm1,02"1

    74 VENTILAt;AO E COBERTAS A ORIGEM DAS ESPECIES DEC08ERTAS 75

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    40/58

    3 te/hQ~ t;pC)

    o . l s l

    pLASTICOSo progresso da industria quimica 16VOU ~ innooUl;:l:iodos plasticoa na cobertura. Os mais usados sao: 't. P.V.C. - Em t el has de perfil cndulado ou trapezoidal co-mo as de cimento-amianto e alumfnio (ver, respect iva-mente, nas pp. 72 e 711. Sao telhas l av es , d e materialt tanslucido, servindo para llumlnacjlc zeni1al. Exposto aocalor do sol, com 0 tempo, 0 P.V.C. descora e deforms-,58. Tern, ainda, 0defeito de todos os plasticos: a facilida-de de acurnular 0 sujo e a poeira.

    2. POUESTER - E uma resina que, refo~ada com fibrasdtrvidro, resultaem materialquase indestrutivel. Comumente 0.material recebe 0 nome def ibre de vidro ou fi-berglass e pode ser fabric:ado sob forma opaea em cores diversas ou translucido,

    I nconven ien tes : A parda de cor quando exposto ao sol ,o alto custo.Nilo e fabricado industrialmente, ernbors i ssose tome uma vanta-gem nahora do reparo: a material pocleser trabalhado emquatquerlocal.

    I-oce' 1.60-----1

    O CortesPlontor"o 3. ACRiUCO - E Dutra resina plastica de usa gene-raHzado. especialmente em domos quadrados aucirculares usados para uma au mais func;oes;Inconveniantes: Exposto ao sal for te, 0 aernieo,com a tempo, tende a fissurar,em bora 58m se romper, e a tor-nar-se apaco. Nac tern resisterroiapara veneer grandesvaos.

    TlPOS DE COBERTAS T7

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    41/58

    Na p, 93 tentsrernos fazeruma classifica

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    42/58

    Ha um DP O de telhado adequadopara resolver: problema dos grandes ' l aOS ;a ventila9i!0 natural;II i luminacao natural.E 0 telhado SHED, de grande apl ica-" a o no projeto de fabricas.

    Vene.z /0 '7 C/ . . ;0", ..dro~

    Cor t e

    Nem toda coberta Ii leila com telhas.

    ABOBADAS ECOPULASSao cobertas (ou coberturas, e .a mesrna coisa) construidas sem telhas, embora

    possam ter um telhado como protecso contra chuvas, Vimos (p. 65)a evolucdo doar-co para aab6bada e alntersecao das ab6badas. 0 arquiteto egrpcio Hassan Fathy. emseuxceiente livro Con s t rumdo com 0povo, destaca a simplicidade daconstrucso deuma ab6bada feita deti jolos de adobe Ibarra nao-cozido, apenassecado nasornbra edepois no 5011;

    fl .o orco I f ' moldod" so.6re 0porede COI71orq0ff105S0 de60"-'0, der,'ninclo 0 s'(:Oo do06d6odo.

    ~.Corne~o comc/t"f ('lolo If? 0

    2. Q Co," ME/O ":10/0,

    / s ./4 3Fiooo ema/s:mel/nodo

    er reloft7o 0 vertico.l;Q 4~ fiodo COtnep7c . , . . . , H.f/O (10/0,

    ? : \ je pod/?

    e :A 5 , < > !,/odojd esld j,"'molt o_ 9V05@

    c:omp/pta Q OrCQcr osce:

    VENTltAr;Ao ECOBERTASCorncerteaa os construto-

    TIPOS DE CDBERTAS I'll

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    43/58

    res europeus do Henasclmentoe daIdade M~ia nao usararn 0processo do edobe, mas domi-naram a tecnica da p ad re a oponto de farerern .... . . . . L . L ' S _ . . . . J . . . . ! . . ( _ J . . . . . . _ Vista Frontol....obo~bQdosde " 'IXO C(. IrVO

    o clem/n/oc/o bien/co conslrC/t /voe (7 ;m(7g':/?ot;"o"o. effJ breve,/evarro. " cOl7strv;::aodo.!;/'#0

    Vista Super/or

    2 Sucessdo de J. Roior;oo doorao, Q CuPULA.

    . - : ( -

    (/m dos massser/OS prOD/limO'S'no COnstrvco-odoS' cupv/o~ e'o frons/.:;c'-o do60S8 Cfrw/or_.__~ __ __._......_o cupula paro Qp/onto quadrodo0(/ octo9ono/

    170$ apo,os.E)/-- --,_il, ,, ,, ,,,, I\ ,m - ' , - - - / l i T I

    A tran:>;~ c/ntadoi? 0 e.rlbr"o Sf?t ransmit' afrO ves detr;6n9~/os Psri?r/cos.

    .4 cupulaae sc ate'a opo/a.

    A :f'orn?o 0'0 orco do' or'9,p", 0 o'h;:er.. . , r e st/pos d~ c";,ov/as:6cho todo 0

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    44/58

    vas usados antes do surgi -menta do concreto arrnadoerarn beseados no compor-tamento isolada editerencia-dode cada pece : pilar, viga elaje ~ au, usando a ter rnino-logia da 8paca, coluua, ar-quitravs e laje Itstol.

    Nas sst ruturas de con-creta armada esses elemen-tos persistern, Eles traba-Iham separadamente, isla ll,exercem fum;:Bes distintas,mas sa sornarn uns aos QU-Iros gra93s a homogeneida-de do mater ial, Que permi temelhor absorcao das cam-pressd ese tra~oes.

    A lo.!e at!' concreto armadae st/bmeh'do b I'I('}'xo~ cr,odopelo 5/3(/ peso p,;opr/o e peloscorgof; (pessoos, move/s.por""g's,efc_) 9{Ne/Q ,pee!>!'?

    Podero se>nec essor/oco Zoco> orne11'/90' Para

    res/s/: 005 esOrf:05'l{/i!i's(JrOo !rtmsm/!,dosaos oao/os:

    Erlo V,"go e'l,m/taciO'pelo sellpeso prdprlo

    PO' 5(/05 d/mensoes.{'Ia podero' se-as ca'90~ 9tH' rece6e/

    e. Er,looIN$(j~/clFNre pora'Ex/stem

    Dt/ASolternotivos-

    eriCH c/rno "'/90maror e m'71~~rl?SistentepOra reee6er 0 IE'.. 0'-"'

    Corgotran.mibdQb r""do

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    45/58

    risco ..Essa amartacac.sa faz ora pela 'liga~iio das 1e -souras umas asoueas par meio de te rcas, o ra pelocontraventamento (escorernentol do plano verticalda tesoura ou treli~a.

    \\\\\I\\\\\ ,-~------------

    1. Fabrica9i 'io da tesoura em metal (perf is de fer ro e, maistarde em alumfniol au rnista, com partes de perfls rnetali-cos, cabos deaco, concreto armado e madei ra: nao maisde dois desses elementos.2. Criacao da trelica.aspaclal com se

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    46/58

    (/."1/0-0.1- C",,, ,, sc>lcla2- Co,,? ros ca3-Ct:>, . , '"cq;...e~po/,ol',uc>

    Independentemenre o'f!9uo/9 "Ir kfelo dp c/oS.r,;.c,co9a':portonta, coma infent;.::;o J'1icadll rela-oonor, domeS' asIO~~J~~~

    mq/s U$od05 nOprojeta (josmolnoS" esooc/ors,

    C';pulo IO''''''.'7orE' c/aro que todosesras so/l.It;:d(?s, comoforl77 oS" geOn>e't'ricoS",ndi!J $0(:) pr/vo//%S'(jO$ mo/;'os espoc/ot's.

    o PQrQw/d/dt? II;pt?dx5//co.... isolodo ...

    C';pulo rehc"/C7c/ade 2 d,refCo"es

    Cup"la nero /urada

    o #,pe,-6oldidedeRevalueoo,

    V E NT lL A CAO E COBERTASAS GEODESICAS

    TIPOS DE COBERTAS 89

    Volta "do oOS po/iedro's

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    47/58

    A palavra geodesica Ide gao = terra) e usada quandoo p oll ed ro t er n o s s eu s vertices sobrs urna.supe rt l c le esferi~ca. Quanto rnaior 0 nurnero devert ices (ede faces) mais 0poliedro se Bproxima da superiicie da esfera,

    Pede, fl primeira vista, parecer estranho essa hist6riade urn pol iedro tender para uma esfera. Osdesenhos escla-reeem:

    portlnd.:J de elm cu6o ...

    i l l') Nexdgono--~r----~::I~OctdljolloNo::' eslo' to o Ions , , ' 01 " {/h?O

    t?sl"erQ. 0 merl IE " ' 7 " " es/es pO}'9oosDO/5 prOximOdo ee/era

    ...yocupvla OOO.;XO podemos perceberPEIVT,'/GONOS ,cormodb, par Cr/On9v/oS.Coda ,o@r.>td90nO ",. (7 60se di!' I.InJO ,NR4I"fiIJEde POi/Co o/iuro, dmo "'1'2 9'/

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    48/58

    As primeiras cupolas geodesicas usadas como coberta datsm de 1922[Planetariode lena, Austria, calculado por Bauersfeldl. embora a figura geometriea fosse conhe-cida muTtosseculos antes.as estudos slstematlcos que Ievaram a fabrical(ao industrial eao caleulo materna-tico slio do arquiteto, f il650fo, inventor, poeta, escri tor e professor BuckminsterFuller.

    D desenho da cupula geodesica na praneheta eo extremamente laboriosa. Partin-do das proja96esde lcosaedro, par exemple, slIo feitos cortes de modo aformar trian-gules ou figuras a serem decompostas em triangulas. a problema da representacaoeque cada um dassestrlanqulos e diferente, como proje9ao, do vizinho edeveser dese-nhado em duas ou tres projecdes. D curnputadnr grf lf ico faz isso rapidamente: alerndas fachadas e plantas de coberta faz as perspectivas de exteriores e de interiores, efomece, paralelarnente, os resultados do calculo.

    FRONTAL

    SUPERIOR

    Com muito de imaginas;ao e cc'ilculos, rnais um laboratorio bem equipado, 0 ar-quiteto alernao Frei Otto desenvolveu 0 estudo das coberturas penseis [rsalrnente, 0nome nao soa bernll. Existem poucos especlallstas neste ramo, pois a experiencia eurn fator relevante e0 calculista devers ter, necessariamente. 0apoio do fabricante damalha {tecldo especial de-nailcn]. Como essetecido nao e 0de fabricacao normal, aindustria sornente 0prod uzira..para grandes superficies. 0 problema e que astensoes aque 0 tecido Iii submetido sao rnadldas em laboratorio, e a industria deverti fabricar 0tecldo capaz de resistir aessas tensees: natural mente havera caS05em que tsis esfor-cos sejam incompativeis com 0material e 0 projeto devera ser revisado e adaptado.

    r a e ; ~ J ~ e s I n ~ l i a ~ 1 I 3~ ~ I J I S , i . U . J 1i~ 1 ~_ . ;~B I B L I O l I C A D I F A C U ]l n E D E a u a u ; l U U ~ A EIID AIII :e un n t D nD TR II tl'.D t

    92 VENTlLA(:AO E C08ERTAS TIPOS DEC08ERTAS , 93Concluida sssa vis iio geral dos t ipos de cober tas, pode-se esqcernat iza- los em

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    49/58

    COBERTAS INFLAOASA lernbranca de queos baloes sobsm quando cneios de

    ardeve ter levado alguem a imaginar uma est rutura, nao ne-eessariamente uma eober ta, capaz de manter-se estavelquando chela de arsob pressao.

    1550 tern rnuitas analogies com as eobertas suspensas,au seja;,. 0 projetista deve ter experieneia (Nao me perguntem co-mo ele vai adqulrlr i sso! )2. 0 projetista devera trabalhar com apoio de urn lsboratorloe de urn fabricante do teeido.3. a p r oi et os e ra a s o rn a to r ia dos as torcose dos ensaios doprojetista e do fabricante.

    4 . Tra ta- se de urn campo bern reeente e experlmenta l, ouseja, nao existem aquelas no r rnas e f6rmulas como aeo n -teee, porexemplo, com 0 caleulo do concreto armado oude tssouras.

    dois grandes grupos, tentando urna ctassificaeao didatica:

    1. Coberturas que t er n u rn a estru-tura de apoin f ormada par urnou mais cos seguintes elemen-tos:paredas ou pilarestrelica au tesoursmalha espacial

    2. Coberturas autoportantes:nilo se pode separar a estruturae a coberta propriamente dita

    Lajes {.HorizontalsInclinadasde barro cozidode metalde vidrasde cimento-amiantode plasticode resina

    Telhados

    Ab6badasCupulas de revolultiloCU'Pulasgeodellicas*Cascas Cobe r ta s s us pe ns e sCobertas infladasMalhas espacials"

    11 Em algull.S,cases pcdam receber l e lh . as , P i3sssndc , entijc~ p~[a '0 grullo anterior.

    VOCABULARIO DO TELHADOBflAAL - Perte saliente de coberta

    95

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    50/58

    Antes c! e e s tu d s r a l e cl 1 ol o gi ~ do te lhado, e b om c on be ce r u rn s s er ie d e ts rm ostecnlccs. A lguns deles iii torarn empregados anter iormente, ent re tanto, s ilo repetidosaqui, dentro de urna sequencia geral.AGUA ou VERTENTE - Supertlcie mctinada de

    urna coberra ou de urntelhado lp. 76).- Espaco ent re dues ta-souras de telhado. emgera Iusadopa radepesi.to e tendo acesso pr6-PriO

    AGUA-EURTAD~ ou sOTAo

    AGUAS-MESTRAS - .A s partes rnaiores deurn telhado,

    ALGEROZ ou CONDUTOR - Tubo de descida dei lguas pluviais, em ger(llembut ido na parede,Ob5.: Essetermotem sl-do usado com incrivelvar iadade de signi fica-dos, quase sernpra erra-damerrte.

    ASNA 6u PERNA - Pe,a da tasoura lp, 97-1081..r

    BUZINOTE

    CAIBRO

    CALHACAPOTE

    CUMEEIRA

    EMPENA

    ENSAMB LADURA

    ESCORAESPIGAQ au TACANI!;A

    FLECHA

    FRECHAL

    para proteger a paredecas aguas,.

    - Cano co locado na partemais baixa de baldl,o auterrace para lan

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    51/58

    abertu ra para ilumina-yao . 0 termo e hoje usa-do no senti do de apsndi-cesobre uma cober ta pa-ra iluminar, para ventilar,ou para ambas ascoisas,a rnssrno que domo lpp.73-751.

    lINHA - Per;:ade tesoura. 0 mes-mo que t irante ou tensor{pp.97-111).

    MAo-FRANCESA - M~o-de-forl;l! ouescora:peca obliqua para reduzlra balanr;:o de uma outra.

    PENDURAL - Pees de tesoura de telha-do (pp..97110).

    - Peya da tesoura (pp . 97-1101.PERNA au ASNA

    PlATIBANDA - Parede balxa tsltaaclmado pe direi to com a fun-y~o de ocultar 0 telhado:

    PONTALETE ou eSCORA - Pea ver tical que servede aooio a outra horizon-tal.

    - 1. Entre te.lhas: superpo-sicao de parte datelhasabre a inferior {pp.103-104 - 1051.

    - 2. Entre 0 telhado ea pa-rede: peca engastadanaalvenaria. a mes-rno que "rufo de pare-de".

    - Angulo reent rante , vol -tado para a alto, no en-con tra de duas .aguas eonde se poe uma cal hainclinada (p, 102.).

    RECOBR IMENTO

    RINCAo

    RUFO

    SEMBLADURAsOTAoTACANICATELHA-vATERRA!;O

    TERGA

    TESOURA DE TELHADO

    TIRANTE

    vAGvA o LIVREVERTENTE

    108).- Chapa rnetai ica virada(dobraoal ou peca emangulo para evi ta r i nfil -trClyllo d'agua entre 0 te-Ihado e a parade (p, 731-

    - Ver ensernbtedure.- Ver agua-furtada.- Ver espigao.- Tslhadn sem forro.- Cobert ura horizontal deurna construcao, Galeriadsscoberta.

    - Peca deest ru tura da coberta que serve apoio aosc aib ro s I N? ' '2-3 ao 10.-do) (pp. 108-110-111).

    - V iga composta formadapar varias pecas, 0 rnes-m o que t rs li ea lpp . 108a111).

    - Per;:asubmetida a esfor-\/0 de tra;;:iio (p. 68), Vertmhe,

    - Abertura numa parede.- Distiincia entre osapoios.- Ve r agua.

    Per-n o( Penaurol&Escorot..;nho

    TECNOl OGJADAS COBERTAS 99A correcao posterior de tais defsitos e extrernarneme dif ieil e cera, e na malaria

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    52/58

    das vezes deixa a desejar. 0maior problema 'consiste em localizar 0 ponte de origemda infiltracao, pois 0vazamentc pode aparecer a rnuitos metrosde distsncia daorigemau mui to tempo depois de concluida a construcao.TIPOS PRINCIPAlS DE IMPERMEABIUZACAO:PINTURAS - iIbasede produtos quimicos [rasinas, ep6xi, plastlcos.etc.) ou a base

    de asfalto ou piche (quente ou f rio) .MANTAS - de p lastico, de fi bra de v id ro , dep iche , d e metal fino laluminiol fde fr-

    bras ou de misturas dessesmateriais. Emgeral necessitam de uma ca-rnada deprotscao [cimerrtado ou outro material) para evitarqueas ca-madas damanta se rasguem por atrito ou ressequem sob aa"lIo do solados ventos.

    Um jardim sobre uma coberta plana e um born aliadn da impermeahllizar;:iio efi-cients, pois evita asgrandes variacbes terrnieas sobre alajee, consequenternente, re-duz os efeitos da dilata91h

    Cobertas horizontais ou terraces saotamnem chamadas cobsrtas planas (no s en-ti do de plano e boritontel), Quando feitas em concreto armada, sao, qusse sempre,fonte de dor decabeca para as construtores, pois peeuenos deteitosde construcsov30 dar origem a dais problemas de dif icil solw;:ao:

    - infHtrac;:aode aguas pluviais:- f issures ou t rincas.as defeitos mais comuns sao:

    al fal ta de adensamento oude vlbrat; iio do concreto deixanda formar vazios;bl dosagem fraca da rnistura dmento-areia;c) a lajepre-rnoldada nao tern a homogeneidade do concrato.armado moldado no 10-

    eal. POf eteito dotrabalho da estrutura 01.1 por dilatac;:aorerrnica surgem fissuras mi-nimas;

    d} a falta de continuidade do material impermeabihzante (mantas ou pinturas, defei '-tos de tabricacso ou de.colocecso, emendas mal executadas, ou..e) juntas de dilatacao mal vedadas;f) inf iltra

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    53/58

    manto deralos daplsc: 0vaziclindtcedo pe l assetas] par onde58 lnfiltra a agua. 0 rnesrno de-feitQpods aparecer nos chum-bad o r es c o lo c a do s em plsos eem paredes. ~~~------+

    do corn 120 m2, a calha do belral cor respondente devers tar 1120: 10 1 x 14 '" 168 cm~.Com secao retangular: 8em dealtura por 21em de largura; usando calha sernici lfndri-ca: diametro de 21 em, aproximadamente,Atencao: A formula aei rna e empirica. Para as cobertascom a rea pequena nunca ~

    , demais deixar urns margem desequranea, a larn da sel (1 Ioque e dada pelaformula.

    Tlpos de~,.!~l JTrpo COI77Uml JPaso C'/I/ndr;co

    S1Iooutra causa dedor de cabeca para construtores eproprietaries. E que, sendo poucos os cperarios especializa-dos no ramo, e contratado quelquer urn, desds que faca 0service,

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    54/58

    ,. J Ou rro t,-po: de plos6'co41U'm~n,o o a ferro ooo ror'as ocro no porpde.

    BeirolCalho(CO"" d"d'~'ve--~----fi------"'"1eXOfl~rodonos dewnho. V'/sT4 Os eSfrioos perm;lem

    a nE'9u/ogem doSca/s as de oe,ro/pelo o./usle aas:dtmensoes @ e ,aemodo 0 (i>vdor'i'ue O'S GguosCOOf} I'ora docalha.

    t - - - - - 9OOm-+Es~r::omento n'lox/mo daolgeroz au tubo d li' dt'sc,do

    CAt.J.lA Of RINCAO

    8

    Corte A 8

    A co /Ao rosaDETAUIt: [)() ,>?d;'C0c70 por /inhosMAf)eiMHi7NTO DE "~'#ADO troce/odos "pr",senfaV's,,, , ~ ' "per-lor 0110 .TlSCO d", V01"o;ne/)/o

    1.Grau : em desuso pela dif iculdade de leitura de angulos com transferidor naobra.2. Ponto: correponde a razaocurelacao entre aaltura (flecha) eo vilo. Por axernplo:

    para 0 ponto de 1/5, uma tesoura .de 10m de vao teria 2m dea l tu ra . Foi 0sistema adotado na Arquitetura colonial, porern esta em desuso. Foi subs-tltuldo pelf!...

    3. Porcentagem: representada pela incl.inar;:aoda hipotenusa de urntriangulo retsn-gulo tendo 0 cateto maior na horizontal e medindo 10em = 100mm. 0 cateto menor (vert ical) tera tantos mil imet ros Quante aporcentagem usada. Par example: a lnclinacao m ou dec live de27% corresponde ao angulo do t riangulo onde 0 cateto rnenormede 2 7 mm.

    Pelo fato de representar urns razfio, 0 triangulo deve ser desenhado independeate-mente da escala do proletol

    A inclinayao do telhado e f ixadaem funcso do:a) c\ima da ragiao;b) t ipo detelha.

    TEf.l~ :4"'I.Yf~" C/,uvoso /'1udo CnuvosoConal 3 at.. 357-Cono/ direiomen!e sobre loit:' 1570 187-plano oa Tronceso 35% -107-Ond IP c/orea/o- o/77lonfo 107- /3%/'fetti//co 6% 870T;po ColAo (Omenta- om,'onla) 3% I 97 0

    104 VENTlLA

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    55/58

    C;;aoprevisto natabela da pagina anterior, devem ser usados recobrimentos maioresdo que 0 normal. ,~

    Emcasas excepcionaie havera necessidade def ixar as tslhas deceramics entre s icom argamassa dec imento e are ia para evi tar vazamentos: e 0que se chama telhadocravado.

    No telhado desprov ldo de for ro , os ven tos for tes podern provocar respingos dechuva, que naosao propriamente goteiras I s im urna sspec le degaroaou chuva put-ver izada.O aumento da inc lins980 nllo e limina esse efe ito; e caso para ser resolvidopo r me io de fono oude telhado c ravado ,

    Telno Conol

    /"1,'nin?o.' 5CI7lRecomenddJ/e/: 7en?;\fv;to cI}Ui/OSO.' toem

    ren temen te do que foi most rado . Em ge ra l, a incl ina (f80 emenor, chegando ate aos 17 e 15%; afuncao date lha e mui-to rnais de isolante termico que de protecao contra a chuva.Tanto e ass im que, nos casos dedecl ive muito reduz ido, a la-je deve ser impermeabil izada. Ao sa raduz ir a inc lina(f 11o apossibi lidade de.escorregamentodas telhas f ica, pratica-mente, eliminada.

    Telno O/7dulodo

    ;:ronce~o: IS

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    56/58

    truturn demadeira par meiode pregas au de paratusoscolocados sempre na panesuperior deonda.

    , ,. .uNos telho. de omenta -om/ontodo t/pa "calha" 0 f ur ode vera- s e r re/fo nO'porte fupertor c/o rvndo.

    manua l. De modo a lgum deveser t rabalhado com escopro oucom prego, que esnlbaca amateria l e provoca f issuras .surnentando 0 r isco de vaza-mentes.

    r Ris-coro ,curo p- Com tlSObraco roze--,curas to'ngentfl'f

    ~~3. Com orn o 4 Darooacao'o rebroro partf? Cl?ntrol ocotJo/17"ntocam 091050,

    Para as telhas do t ipo calha hi! precaucdes adicionais: por causa de seu redu-zido declive, 0 vento pode ernourrar a agua para 0 interior. 0 fabricante fornece res-pingadores para serern coladas nos dois beirais, independentemente do sentido de in-clina~o,

    "

    4;;"'0pelo rerrro

    CortE'

    /6{Jesp/"9dO.co/ado ,.,a te/hq

    1 0 1 1 VENTlLAr;Ao E COBERTASTECNOLOGIA DAS COBERTAS

    oe TELNADO Observe com ateru;:ao:31 0 paralelisrno da escora e10 9

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    57/58

    bl 0pendural nilo seap6ia nalinhal a contrario e queoeorre nos grandes vllos:uma bracadeira ou astriboe colocada no pendural af im de evita r a flexao dali-nha oor afeito do pesopro-prio;

    c) e essencialmente impor-tante que lodas as pecasda tesoura estejam conti-dasnum 56plano, paraevi-tar o, risco ds desabamen-to. A montagem previa datesoura no cnao. sobre umpiso p lano , permite identi-ficar aspscas empenadas,que serao rejeitadas siste-maticamente. Para maierseguranc;;aacrescenta-se 0detalhs abaixo:

    Tesouras e trelil;:as podem ser calculadas analiticamente au por meio de procas-50S grafieos (Grafos ta tica l. Paraquem tern pressa e prefere gastar urn pouco mais demadeira , existem Ilv ros e tabelas com oscasos mais comuns de tesouras em funcaodo vao e da incl inayao . Aqu i es ta u rna dalas :

    VA-O . . L . DlmG'nsoes L . h Pendl/ro/ Perno' EScoroem mE'lros ""., em ~ In a5 8 y /2 8 x ro B)( /5 a" 8G7 8 K IS 8 K/S 8>("/9 Bx BB B )( IS 8x 15 8)(18 8)( /29 8,.. /8 81' /8 8>

  • 5/14/2018 ventilao e cobertas - Gildo Montenegro

    58/58

    ..