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facebook.com/Prof. Renato.Borges www.professorrenato.com - [email protected]

“A minha alma descansa somente em Deus; dele vem a minha salvação. Salmos 62:1

1961

Prof. Me. Renato R. Borges

Carl Gustav Jung nasceu em Kesswyl, na Suíça em julho de 1875, e faleceu em junho de 1961, em Zurique, aos 85 anos.

Ingressou na Universidade da Basiléia para estudar filologia e arqueologia, mas logo se interessou pela medicina.

Foi colaborador de Eugen Bleuler e estudou com Pierre Janet.

Freud o considerou seu ‘príncipe herdeiro’. Jung foi o primeiro presidente da Associação Psicanalítica Internacional, desde a sua criação, em 1910.

Em 1913 findaram sua correspondência pessoal e mais tarde profissional. Em 1914 Jung renunciou a presidência da API e se retirou como membro.

Por 60 anos, estudou profundamente a personalidade humana, através da mitologia, símbolos, rituais, religiões, crenças, costumes, etc.

Pensamento mítico

Pensamento científico

Pensamento complexo

Homem simbólico

“Pelo sonho, ao contrário, penetramos no mais profundo, no mais verdadeiro, mais

geral, mais duradouro do ser humano, que mergulha ainda no claro/escuro da noite original, onde formava um todo e onde o

todo estava nele, no seio da natureza indiferenciada e impersonificada”

C.G. Jung

Ego(eu) (e suas funções)

Complexos Intensa carga afetiva

Arquétipos Experiências antigas contidas

no inconsciente coletivo.

Manifestam-se por temas ou padrões

Consciente

Inconsciente pessoal

Inconsciente coletivo

1. Persona: é a face pública ou papel que a pessoa apresenta para os outros.

2. Anima: aspectos da psique feminina no homem. 3. Animus: aspectos da psique masculina na mulher. 4. Sombra: lado obscuro da personalidade que contém

instintos animais primitivos. Não deve ser totalmente reprimida pois é fonte da vitalidade, emoção e criatividade. Sem ela a vida é sombria.

5. Self: representa a unidade, integração e harmonia da personalidade total, envolvendo equilíbrio de todas as partes da personalidade. Nesse arquétipo os processos consciente e inconsciente são assimilados.

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“Onde o amor impera, não há

desejo de poder; e onde o poder predomina, há

falta de amor. Um é a sombra do

outro.”

Carl G. Jung

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A persona – papel atribuído pela sociedade, máscara desenvolvida para atender às demandas sociais, personalidade pública.

A sombra – lado animal do ser humano, responsável por nossa concepção de pecado original; quando projetado, se torna o diabo, o inimigo. É o lado obscuro da personalidade que contém instintos animais primitivos. Não deve ser totalmente reprimida pois é fonte da vitalidade, emoção e criatividade.

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Jung usa a palavra Alma em contraposição à Persona. A alma representa uma personalidade interior e profunda, enquanto que a Persona é uma personalidade exterior, superficial e manifesta.

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Em sonhos, a sombra frequentemente aparece como um animal, ou uma figura escura, primitiva, hostil ou repelente, porque os seus conteúdos foram violentamente retirados da consciência e aparecem como antagônicas à perspectiva consciente. Se o material da sombra for trazido à consciência, ela perde muito de sua natureza amedrontadora e escura. No momento em que achamos que a compreendemos, a sombra aparecerá de outra forma. Lidar com a sombra é um processo que dura por toda a vida; e que consiste em olhar e refletir honestamente sobre aquilo que vemos ali.

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A sombra inclui aquelas tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a persona e contrárias aos padrões de ideais sociais.

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O self – ponto central da personalidade em torno do qual os sistemas estão constelados. É a meta da vida, a busca da integralidade, só se realiza na meia idade, quando os sistemas estão mais desenvolvidos e conscientes. As atitudes – de introversão (para o mundo interno) e de extroversão (para o mundo externo). Uma delas é dominante e consciente e a outra é subordinada e inconsciente

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Arquétipo da mãe, por exemplo, apresenta o pólo da fertilidade, da nutrição, e o pólo do abandono, do sufocamento e da rejeição. É caracterizado pela ideia de proteção, a nutrição e o acolhimento.

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O processo de individuação: se os sistemas não forem igualmente desenvolvidos, as partes negligenciadas formarão resistências e a pessoa se tornará neurótica. O processo de desenvolvimento dos sistemas se chama individuação.

Sublimação e repressão: quando o deslocamento de energia é regido pela individuação, temos a sublimação. Quando a descarga de energia tanto dos canais instintuais quanto sublimados é bloqueada, chamamos de repressão. A energia reprimida ‘carrega’ o inconsciente, e a pessoa se torna irracional e impulsiva.

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GRINBERG, Luiz Paulo. (1997). Jung: O Homem Criativo. São Paulo: FTD.

JUNG, Carl Gustav. (1987). A Prática da Psicoterapia. Petrópolis: Vozes.

(Originalmente publicado em 1971).

JUNG, Carl Gustav. (1994). Estudos Psiquiátricos. Petrópolis: Vozes.

(Originalmente publicado em 1971).

JUNG, Carl Gustav. (1989). O Presente e o Futuro. Petrópolis: Vozes.

(Originalmente publicado em 1974).

JUNG, Carl Gustav. (1990). Psicogênese das Doenças Mentais. Petrópolis:

Vozes. (Originalmente publicado em 1971).

JUNG, Carl Gustav. (1989). Símbolos da Transformação: Análise dos prelúdios

de uma esquizofrenia. Petrópolis: Vozes. (Originalmente publicado em 1973).

JUNG, Carl Gustav e FRANZ, Marie-Louise von [et al.]. (1977). O Homem e

seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. (Originalmente publicado em

1964).

Muito obrigado pela atenção

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