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VELHAS FERRAMENTAS PARA NOVOS TEMPOS: Um sonho ou uma possibilidade? Adroaldo José Dallabrida 1 [email protected] Silmara Aparecida Franco 2 [email protected] RESUMO O artigo tem como objeto de pesquisa a organização do ambiente escolar, do trabalho pedagógico, da função do supervisor na sustentabilidade das boas práticas diárias dos educadores a partir de uma visão condizente e eficaz para a educação contemporânea. O objetivo não tem a pretensão de trazer “receitas” prontas, mas sim deixar algumas sugestões para reflexão, discussão, aprofundamento, análise do uso das “ferramentas” – planejamento e metodologia – na visão dos novos tempos, isto é, com a formação continuada e pedagogia de projetos, de maneira apropriada para se evoluir tanto quanto a sociedade pós-moderna exige em relação a qualidade da educação. A metodologia para esta tarefa passa por uma análise mais profunda da literatura educacional, confrontando com as práticas diárias do supervisor, orientador e educadores. A principal conclusão que se pode extrair é proporcionar um momento de reflexão, oferecer condições e possibilidades de entender perfil de aluno contemporâneo, bem como a necessidade de uma nova visão dos educadores quanto as estratégias de uso das ferramentas acima citadas e novas tecnologias a fim de alcançar a aprendizagem de todos os envolvidos no processo. PALAVRAS-CHAVE: Supervisor em ação. Planejamento. Metodologia. Aprendizagem. 1 Aluno do Curso de Pedagogia FACINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Gestão do Trabalho Pedagógico: Supervisão Escolar da Faculdade Internacional de Curitiba FACINTER 1-2010. 2 Silmara Aparecida Franco, Professora Orientadora, Pedagoga com Habilitação em Supervisão Escolar (FEATI), Especialista em Saúde para Professores da Educação Fundamental e Média (UFPR) e orientadora de TCC do Grupo Uninter. 1

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Page 1: Velhas ferramentas para novos tempos   um sonho ou uma possibilidade

VELHAS FERRAMENTAS PARA NOVOS TEMPOS: Um sonho ou uma possibilidade?

Adroaldo José Dallabrida1

[email protected] Aparecida Franco 2

[email protected]

RESUMO

O artigo tem como objeto de pesquisa a organização do ambiente escolar, do trabalho pedagógico, da função do supervisor na sustentabilidade das boas práticas diárias dos educadores a partir de uma visão condizente e eficaz para a educação contemporânea. O objetivo não tem a pretensão de trazer “receitas” prontas, mas sim deixar algumas sugestões para reflexão, discussão, aprofundamento, análise do uso das “ferramentas” – planejamento e metodologia – na visão dos novos tempos, isto é, com a formação continuada e pedagogia de projetos, de maneira apropriada para se evoluir tanto quanto a sociedade pós-moderna exige em relação a qualidade da educação. A metodologia para esta tarefa passa por uma análise mais profunda da literatura educacional, confrontando com as práticas diárias do supervisor, orientador e educadores. A principal conclusão que se pode extrair é proporcionar um momento de reflexão, oferecer condições e possibilidades de entender perfil de aluno contemporâneo, bem como a necessidade de uma nova visão dos educadores quanto as estratégias de uso das ferramentas acima citadas e novas tecnologias a fim de alcançar a aprendizagem de todos os envolvidos no processo.

PALAVRAS-CHAVE: Supervisor em ação. Planejamento. Metodologia. Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

Educação, pós-modernidade e as perspectivas e práticas do dia a dia dos

educadores configuram-se em um assunto amplo e complexo, torna-se um exercício

de escolhas e descartes. Assim, sendo optou-se pela busca de um eixo central para

conduzir esta reflexão: a visão do uso das “ferramentas”; planejamento e

metodologia no contexto educacional, especialmente no que se refere a formação

continuada, pedagogia de projetos, a interferência das tecnologias e perfil de aluno e

professor ao processo de aprendizagem.

1 Aluno do Curso de Pedagogia FACINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Gestão do Trabalho Pedagógico: Supervisão Escolar da Faculdade Internacional de Curitiba FACINTER 1-2010.2 Silmara Aparecida Franco, Professora Orientadora, Pedagoga com Habilitação em Supervisão Escolar (FEATI), Especialista em Saúde para Professores da Educação Fundamental e Média (UFPR) e orientadora de TCC do Grupo Uninter.

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Este artigo tem a intencionalidade de análise e enfoque dos elementos, acima

citados, lançando o olhar para o perfil de aluno atual, sua aprendizagem voltada

para as habilidades e competências que favoreçam a formação para a cidadania

contextualizada com as necessidades da sociedade do conhecimento e/ou cultura

pós-moderna.

Esta discussão, reflexão e estudo proposto se tornam relevante na medida

em que os gestores, supervisores e educadores se propõem a entrar em si mesmos

para uma análise da maneira que estão utilizando as “ferramentas” educacionais,

desafiando-se a romper com velhos paradigmas – simples papel de ensinar,

repassar informações - assumido o papel de educador, mediador do processo de

transformar informações em aprendizagem.

Para tanto se estruturou este artigo dentro de uma pesquisa bibliográfica onde

inicialmente pretende-se contextualizar o leitor através de um breve histórico da

evolução social em paralelo a escola e a educação. Em um segundo momento o

artigo se propõe a fazer uma análise, discussão e reflexão quanto à visão dos

educadores, e em especial do trabalho e compromisso dos orientadores e

supervisores quanto a organização, coletividade, viabilização e uso das

“ferramentas”; planejamento e metodologia – na visão de novos paradigmas, isto é,

com a formação continuada, pedagogia de projetos e a interferência das tecnologias

no processo de ensino-aprendizagem. Como também sugerir novos enfoques e

estratégias para alcançar o sucesso de todos os envolvidos no processo, em

especial o aluno em sua formação intelectual.

1. BREVE APONTAMENTO: EDUCAÇÃO COMO GARANTIA DO STATUS

QUO

Considerando-se a educação como necessidade básica para o

desenvolvimento pessoal e qualidade de vida para o ser humano, é preciso discorrer

um breve comentário sobre a sua evolução na sociedade.

Em primeiro lugar não se pode ignorar a era da globalização, onde o modo de

produção capitalista se sustenta pela educação ideológica e relações sócio-culturais

voltadas para o comércio, o lucro. Muitas vezes primeiro se produz a visão

ideológica e após o produto para o mercado consumidor. A vida de todo ser humano

é envolvida e movida pela intenção do desenvolvimento econômico, não por acaso,

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pois este é o que lhe garante a sobrevivência. Pode-se até ter outra ideologia, mas

precisa-se “navegar nesse barco”, a “capsula cultural” é objetivo da classe

dominante, “pois a manutenção do status quo é o que lhe interessa, na medida em

que a mudança na percepção do mundo, que implica, neste caso, na inserção critica

na realidade, os ameaça” (FREIRE, 1987, p.87). Atualmente ações diárias são neste

sentido. Não se tem tempo para nada, anda-se com pressa, o cotidiano faz com que

não se tenha tempo para pensar, muito menos dialogar, estudar, analisar e agir em

busca de uma melhor qualidade de vida pessoal, familiar, profissional e social.

Em segundo lugar precisa-se entender que a educação exerce um papel

essencial para cada lugar e momento histórico3. Uma breve análise pode ser feita

pelas próprias famílias. Os bisavôs ou avôs que emigraram da Europa tinham

apenas a alfabetização inicial, necessitavam apenas saber ler, escrever e “fazer

contas”, isto era o suficiente para sua realidade, considerados massa de

trabalhadores expulsos pela industrialização. Chegando ao Rio Grande do Sul foram

designados a desbravar as matas, proteger e colonizar pequenas áreas para

produção de alimentos, servir enfim, de mão-de-obra “gratuita” para um país “em

desenvolvimento”, ou explorados da Europa pelas metrópoles e elites dominantes.

O que pode e deve variar, em função das condições históricas, em função do nível de percepção da realidade que tenham os oprimidos é o conteúdo do diálogo. Substituí-lo pelo anti-diálogo, pela slogonização, pela verticalidade, pelos comunicados é pretender a libertação dos oprimidos com instrumentos da “domesticação”. Pretender a libertação deles sem a sua reflexão no ato de sua libertação é transformá-los em objetos que se devesse salvar de um incêndio. É fazê-los cair no engodo populista e transformá-los em massa de manobra (FREIRE, 1987, p.29).

Quanto aos nossos pais, também seguia a lógica de aculturação, sua

educação tinha por objetivo a preparação para o trabalho, com registro em

cadernos, conteúdos mais rígidos, exigindo “decorebas” dos heróis, do civismo, tudo

tendo em vista do desenvolvimento e industrialização. Um excelente treinamento

para o mercado consumidor, para o mercado de trabalho industrial, tanto no meio

rural como urbano. E em pleno século XXI continua-se com uma educação que

prepara para o mercado de trabalho industrial, tecnológico e de serviços.

2. “FERRAMENTAS” DE ENSINO-APRENDIZAGEM

2.1 Planejamento

3 Homem, Educação, Sociedade; Disponível em: http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T3SF/Lucilia/ acesso em: 11 out. 2012.

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Considera-se o planejamento um elemento de extrema importância para o

sucesso dos alunos quanto ao nível e qualidade da aprendizagem, acredita-se que o

mesmo necessita ter como base um diagnóstico real da realidade escolar. O

diagnóstico na saúde, por princípio procura localizar as causas dos sintomas físicos

e mentais, a fim de prescrever os respectivos tratamentos. Porém no que se refere

ao processo educativo observa-se uma situação mais complexa, necessita-se

possuir um “olho clinico” sob uma variedade de fatores. O processo de

aprendizagem depende de fatores internos do ambiente escolar como também de

fatores externos. Diante do contexto social, da sociedade contemporânea,

materializada na globalização e era do conhecimento, baseada nas novas

tecnologias da informação, pode-se afirmar que mais do que nunca a escola, a

educação de qualidade poderá fazer a diferença.

A globalização atual não é irreversível. Agora que estamos descobrindo o sentido de nossa presença no planeta, pode-se dizer que uma história universal verdadeiramente humana está, finalmente, começando. A mesma materialidade, atualmente utilizada para construir um mundo confuso e perverso, pode vir a ser uma condição da construção de um mundo mais humano. Basta que se completem as duas grandes mutações ora em gestação: a mutação tecnológica (emergência das técnicas da informação) e a mutação filosófica da espécie humana (capaz de atribuir um novo sentido à existência de cada pessoa e também do planeta) (SANTOS, 2004, p.174).

Tendo-se a visão desta dimensão, a equipe pedagógica deverá efetuar uma

investigação sócio-antropológica com métodos que apontem os fatores que

posteriormente podem ser classificados pela sua interferência e significação no

desenvolvimento integral dos alunos.

Aponta-se como técnicas eficazes: a pesquisa sócio-antropológica para

conhecer a realidade social, familiar, de vida de cada aluno. Esta pode ser através

de questionário formal, porém necessita também de conversas informais com a

comunidade escolar, pôr literalmente o “pé na estrada”, fazer um estudo da história

do desenvolvimento do aluno, conhecer a família e sua situação socioeconômica e

principalmente cultural. Estas informações devem ser organizadas, elaboradas,

disponibilizadas, enfim serem visíveis para todos os educadores. A interligação,

família/escola, é de grande importância, a família é um instrumento indispensável

atualmente para o sucesso escolar e para a sociedade contemporânea. Outra

técnica é elaborar um cronograma com as atividades e temáticas de interesse do

contexto social, local e global. Esta é essencial para definir o projeto coletivo de

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trabalho, conteúdos necessários e significativos para os alunos. Sugere-se ainda um

levantamento de questões pedagógicas de interesse dos professores por meio de

pesquisa de opinião para preparar formações e disponibilizar materiais sobre as

mesmas.

A questão diagnóstica encontra-se presente na fase inicial do processo de avaliação, mas também o acompanha ao longo de seu percurso. Trata-se de levantamento da postura e da percepção inicial do educando em relação à aprendizagem, bem como de identificação dos dados que mais significativamente se manifestam no decurso do processo e que possam interferir de forma positiva no desenvolvimento do aluno (BOTH, 2011, p.55).

Após a efetivação do diagnóstico inicial, que forneceu elementos suficientes

para o conhecimento da realidade, com certeza a equipe estará preparada para

iniciar o planejamento coletivo, porém o diagnóstico não acaba neste momento, se

faz necessário uma investigação constante e avaliação flexível, tanto na elaboração

do Plano de Ensino, como no Plano de Atividades e Plano de Aula.

O planejamento coletivo com horário semanal ou quinzenal permanente,

tendo como prioridade o trabalho pedagógico, ainda não possui espaço na maioria

das escolas. Muitos podem até dizer: algumas décadas atrás não existiam estas

preocupações, os professores faziam apenas um diário de classe com apoio em

uma lista de conteúdos. Pois bem, para aquele momento histórico era necessário

apenas a preparação para o mercado com base no mundo da mecanização.

Atualmente o contexto sócio-econômico é diverso, vive-se no mundo do

conhecimento. As informações não estão somente em livros, mas sim

disponibilizadas, construídas reconstruídas e desconstruídas diariamente pelo

mundo todo. Vive-se na era da globalização, comunica-se através das redes sociais,

dos recursos das novas tecnologias com o mundo todo, o comércio local compete

com o mundo todo. Esta realidade exige um planejamento flexível e não linear,

tendo presente o “chão da escola”, projetos, aulas atrativas, atividades lúdicas e

criativas. As avaliações com estratégias para atrair os alunos com dificuldades de

aprendizagem, bem como a criação de espaços para aulas paralelas entre outras

ações que estimulem a cooperação, a expressão, o movimento e a cultura, tendo

sempre presente o local e o global. Como diz Libâneo: "É um processo de

racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade

escolar e a problemática do contexto social" (1992, p. 221).

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Outro benefício, que o planejamento coletivo semanal ou quinzenal propicia

para o sucesso do ensino-aprendizagem, é uma sintonia entre a gestão, supervisão,

orientação, professores e alunos. Além de terem o conhecimento do que está

acontecendo sentem-se incluídos no projeto da escola, enfim do processo educativo.

O pedagogo, juntamente com a direção da escola, é responsável por proporcionar os espaços em que a discussão sobre o plano da escola seja possível, envolvendo professores, funcionários, pais e alunos. Esse plano parte do diagnóstico de quais são os problemas e as necessidades da instituição no sentido de buscar superá-las para garantir a efetivação do processo de ensino-aprendizagem. (ALMEIDA, 2010, p.66).

Após a garantia destes primeiros passos, da efetivação do planejamento, a

supervisão juntamente com os professores, deverá organizar uma forma de registro

do desenvolvimento e dos resultados significativos das atividades realizadas. Este

pode ser através de registros fotográficos, filmagens, slides, cartazes ou outro

recurso didático-pedagógico, algo que caracterize a ação, reação e criatividade dos

alunos. Outra ação que se considera de suma importância é o acompanhamento da

coordenação pedagógica através de visitas nas salas de aula, estando em contato

direto com os professores, fornecendo um suporte pedagógico, observando e

registrando. Estes registros devem ter por finalidade, além analisar o processo de

desenvolvimento das ações, dar um retorno ao trabalho do professor.

A partir, principalmente, dos anos 80, quando se fortalece em nosso país a discussão sobre uma pedagogia comprometida com os interesses da maioria da população – as classes trabalhadoras –, altera-se a compreensão a respeito de qual deve ser o papel do pedagogo escolar. Nesse sentido, o papel do pedagogo, tanto como supervisor escolar quanto como orientador educacional, passa de uma função controladora, fiscalizadora, individualista e burocrática para uma função de acompanhamento, apoio e suporte pedagógico calcada na organização coletiva do trabalho escolar (ALMEIDA, 2010, p.38).

Enfim para que o planejamento tenha a qualidade esperada e atenda as

expectativas é indispensável a formação continuada dos educadores.

2.2 A Formação Continuada

Acredita-se que ser educador atualmente é ser um eterno aprendiz, é ser um

especialista, um pensador, um cidadão que acompanha e sabe usar as estratégias e

informações na ocasião certa. A mudança na educação, apesar de toda evolução

tecnológica, depende muito dos educadores, de sua visão e mediação no processo

de transformação das informações em conhecimento.

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A formação continuada realizada no interior da escola com base no diagnóstico acerca dos elementos que interferem no processo de ensino-aprendizagem pode permitir o redimensionamento da prática pedagógica e resultar em proposições metodológicas diferenciadas em que busquem a superação das dificuldades enfrentadas. Ressaltamos ainda a necessidade de o pedagogo manter-se atualizado em relação aos avanços científicos, no que diz respeito às teorias do desenvolvimento e da aprendizagem, e de fazer escolhas coerentes dos referenciais que serão discutidos com o professor em relação à concepção de educação presente no PPP da escola (ALMEIDA, 2010, p.85).

A mudança na identidade do educador provocará mudanças também em todo

o sistema educacional. Um novo perfil de educador, com formação continuada,

ativará seu pensamento crítico, estará preparado para fazer reflexões e analises

mais profundas para consolidar os saberes de sua prática e evitar que se

transformem em simples senso comum. Para mudança de identidade é necessário

uma aprendizagem continua dos educadores, a fim de que entendam as mudanças

na sociedade, na educação, no perfil da geração dos jovens da chamada geração Y

ou Z e principalmente na concepção de ensinar e aprender, pois se as

características, as atitudes, mudam de pessoa para pessoa que nasceram na

mesma época, imagine de geração para geração. É inaceitável não considerar a

época que nasceram, pois as características dos adolescentes de cada geração são

diferentes.

Dessa forma, se optou por chamar as gerações, independente de sua idade, já que as gerações envelhecem, por nomes específicos. As principais classificações das gerações são: Geração X: A primeira denominação moderna foi a que se denominou Geração X. Esta geração é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. (Baby Boomer é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo). Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. Geração Y: A Segunda geração foi a denominada Geração Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials. Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers. Geração ZFormada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente, a Geração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009 (SERANO D.P, 2010).

A mudança na identidade do professor será construída com o acúmulo de

valores, de cultura, com a combinação da predisposição de aprendizagem com as

novas tecnologias (desejo, interesse, envolvimento,...), ambiente adequadamente

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organizado (desafiador, que contribui para o desenvolvimento, cognitivo, social e

afetivo dos aprendizes), como também sendo agentes de aprendizagem (flexíveis,

dinâmicos, que estejam sempre presentes, auxiliam, fornecem suporte moral,

informações para continuar ou contra-argumentos para o aprendiz refletir suas

ações e compreender o que esta fazendo), pois o professor é o

elemento humano responsável pelo ambiente de aprendizagem, origem das interações e inter-relações entre os indivíduos participantes do ambiente educacional – testemunha de outras mudanças e experiências -, condicionado por uma educação do passado e marcado por ela, o professor deverá, segundo Demo (1993, p.19), “firmar um novo compromisso com a pesquisa, com a elaboração própria, com o desenvolvimento da crítica e da criatividade, superando a cópia, o mero ensino e a mera aprendizagem”, uma postura que deverá manter quando estiver trabalhando com as tecnologias educacionais (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2008, p.48)

Entende-se o educador com papel de fundamental importância no processo

de aprendizagem na medida em que ele seja um individuo consciente de seu

potencial, um profissional por excelência que desperte este potencial em outros

indivíduos.

O educador que exerce  a função de mediador, questionador, estimulando

para a busca de informações, articulando o saber e interagindo afetivamente torna-

se um agente insubstituível no processo de ensino-aprendizagem e a escola um

lugar privilegiado para a efetivação e sistematização do conhecimento. É neste

sentido que a formação continuada e a utilização das novas tecnologias,

principalmente a informática educativa, planejada e desenvolvida através de projetos

de aprendizagem, serão as ferramentas do século na educação.

Se o compromisso do professor competente é realmente com o homem concreto, com a causa de sua humanização, de sua libertação, ele não deve prescindir da ciência nem da tecnologia, com as quais deve instrumentalizar-se para melhor lutar por sua causa. (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2008, p. 47-48)

Enfim, não se pode esquecer que os educadores do inicio do século XXI são

fruto da escola tradicional, não possuem referenciais contemporâneos, formação e

metodologias diferenciadas e com o uso das novas tecnologias. Necessita-se estar

em constante formação, a educação contemporânea exige um diálogo com a

gestão, a psicologia, a psicopedagogia e mais recentemente fala-se muito do

entendimento e articulação com a neurociência.

Complementado essa ideia Shore (2000) salienta que o conhecimento científico crescente produzido pela neurociência deve ser dirigido àqueles que, de algum modo, colaboram profundamente no desenvolvimento cognitivo das crianças – em especial, pais e professores, interventores

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reconhecidos na aprendizagem desses indivíduos. (CARVALHO, 2011, p.544)

Partindo-se desta visão, a função do supervisor é promover um ambiente

participativo, em conjunto, com espírito de equipe, elevar o nível de consciência, no

sentido de transformar a prática pedagógica e a realidade de trabalho escolar.

2.3 Metodologia

A metodologia com ações investigadas, planejadas e acompanhadas

conjuntamente, gestão, coordenação e professores, permite um diálogo permanente,

fundamentado na humildade, solidariedade, numa relação horizontal, de confiança e

proporciona a ação mediadora gerando a esperança. Este primeiro passo faz com

que a equipe veja o local e o global da pesquisa realizada criando-se assim um

ambiente para problematizar as questões significativas.

A esse respeito Freire diz que:

Este é um esforço que cabe realizar, não apenas na metodologia da investigação temática que advogamos, mas, também, na educação problematizadora que defendemos. O esforço de propor aos indivíduos dimensões significativas de sua realidade, cuja análise crítica lhes possibilite reconhecer a interação de suas partes. (1987, p.55)

A criança e a juventude da pós-modernidade possuem outros temores e

perspectivas, seu modo de vida, seus projetos certamente trazem marcas do

neoliberalismo – pensamento hegemônico onde o estado não investe na educação,

onde basta uma formação superficial para suprir a necessidade de emprego – com o

desejo de serem bem sucedidos e enclausurados pelo mercado consumista. Vive-se

uma crise de valores e de comportamentos que foram alicerçados no século XX. A

criança, o adolescente e o jovem não vivem mais cronologicamente as fases

biológicas. A criança já nasce envolvida com as tecnologias de informação e

comunicação, possuem tanto ou mais habilidades que os adultos para acessar

informações. Os jovens não se apresentam mais com movimentos sociais

padronizados como, por exemplo: o american way of live – o estilo de vida

americano dos anos 50/60, caracterizado pelos carros de luxo, por Elvis Presley,

movimento Hippie, Rock Roll, McDonalds - bossa nova ou outros que marcaram

época e determinavam o padrão cultural da juventude, da família e até da Pátria.

A geração Y vive um modelo mental rápido, ou melhor, instantâneo, não há

manuais para aprender, tudo é aprendido por tentativa de erro, com telas e teclas,

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compartilham informações com novas tecnologias. Não reconhecem pais,

professores como exemplo. Para a família estar inserida necessita exercer o papel

de amiga, compreensiva. É a geração tecnológica, questionadora, a geração do

muito. Não possuem um único ídolo, única marca, etc., possuem muitas opções de

escolha em tudo o que o mercado virtual oferece, não estão presos em um único

modelo. A experiência acumulada nos idosos não encontra mais lugar, o mundo

mudou muito, há um novo perfil de crianças e jovens. Esta rápida absorção de

novidades pelo mercado, potencializado pela rapidez das informações, faz com que

a maneira de trabalhar, a metodologia, necessita ser repensada, resgatando alguns

aspectos perdidos e revigorando sua função.

Sabe-se que o cérebro é extremamente inteligente e descarta o que não é

significativo e a “memória de curto prazo que varia entre mais ou menos sete

elementos novos”, (PEREIRA, 2012, p.18) é acionada nos momentos que se presta

atenção, porém além de analisar se os conteúdos não são importantes apenas para

a escola deve-se analisar a forma como são abordados, isto é, a metodologia

aplicada. O importante é mudar o foco de atenção com outro estímulo para que

ocorra a aprendizagem, pois nossa atenção permanece em um único ponto por

pouco tempo. Segundo Profº. Dr. Gilson de Almeida Pereira “...um adulto permanece

45 minutos, adolescentes 35 minutos, pré-adolescentes de 15 a 20 minutos e as

crianças o tempo máximo de atenção é de 10 a 15 minutos no mesmo estímulo”.

Tendo presente a caracterização de crianças e jovens acima descrita e o

avanço tecnológico, deve-se pensar seriamente na prática educacional. Não se pode

ignorar o perfil de crianças e jovens do mundo pós-moderno e continuar com velhos

paradigmas, aulas somente expositivas ou atividades que permanecem em apenas

um foco de atenção,

O mundo assiste hoje à 3ª Revolução Industrial, caracterizada pela internacionalização da economia, por inovações tecnológicas em vários campos, como a informática, a microeletrônica, a bioenergética. Essas transformações tecnológicas e científicas levam à introdução, no processo produtivo, de novos sistemas de organização do trabalho, mudança no perfil profissional e novas exigências de qualificação dos trabalhadores, o que acaba afetando o sistema de ensino (LIBÂNEO, 2001, p.5).

É neste contexto que a ferramenta, metodologia, deve ser utilizada

adequadamente para cada situação, proporcionando assim um ambiente ideal para

que as zonas cerebrais percebam as informações como significantes, efetivamente

positivas para serem processadas na memória. “O indivíduo que consegue

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estabelecer relações entre diferentes conhecimentos, ligados entre si por meio de

conceitos subsunçores, vê os conteúdos como importantes (significativos) em sua

vida”. (CARMO, 2010, p.139)

Aqui entra o insubstituível papel do educador. Ser habilidoso, afetivo e

planejar seu trabalho com estratégias metodológicas variadas e modernas, para

assim estimular e desenvolver capacidades, habilidades e competências que

proporcionem uma convivência harmoniosa e sadia para alunos e educadores.

2.4 O Trabalho com a Pedagogia de Projetos e as Novas Tecnologias

Todo o projeto desenvolvido de forma correta provoca certo movimento na

sala de aula ou na escola como um todo, esse movimento dinâmico garante a

motivação e envolvimento dos alunos e contribui para uma aprendizagem

significativa.Nesse sentido, Prado vem ressaltar a importância do trabalho com a

pedagogia de projeto onde revela que:

Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. Portanto, tem como centro do processo a atuação do professor – para criar situações de aprendizagem cujo foco incida sobre as relações que se estabelecem nesse processo, cabendo ao professor realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo a partir das relações criadas nessas situações. A esse respeito Valente (2000) acrescenta: "(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar com [os alunos] diferentes tipos de conhecimentos que estão imbricados e representados em termos de três construções: procedimentos e estratégias de resolução de problemas, conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender" (p. 4). (PRADO, 2005, p.13)

A metodologia de Projeto de Aprendizagem com base na pesquisa, na

expedição investigativa, envolvendo a comunidade de aprendizagem, faz com que o

conteúdo seja significativo, seja o meio pelo qual o aluno vai ser desafiado a

envolver-se e navegar pelo mundo da informação. O trabalho interdisciplinar com um

tema visto de vários ângulos, com atividades diversificadas sobre o mesmo tema e

acesso a informações de múltiplas maneiras, possibilita mais oportunidades para

aprender. Os vários estímulos como textos, imagens, sons e movimentos são

elementos presentes e atrativos para as crianças e jovens.

Como um ponto de partida, cabe citar algumas sugestões de atividades

pedagógicas4, sem a pretensão de ser um guia de ações, mas como uma

4http://www.slideshare.net/Adrodalla/presentations .

Livro Virtual http://www.educared.org/educa/oficina_de_criacao/livro_virtual/livro.cfm?id_oficina=107211

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contribuição, tenta-se elencar algumas atividades que podem ser realizadas:

atividade motivadora, desafiadora, situação problema, diálogo entre 2 ou 3 alunos,

registro das hipóteses de solução, estudo de textos ou pesquisa na web, aula

expositiva com imagens, músicas, tabelas, gráficos para ilustrar e ajudar na

explanação, diálogo, debate sobre as novas informações; relatar e comparar as

hipóteses levantadas com as novas informações, questionários com questões

objetivas e dissertativas, criar cruzadinhas, paródias, poemas, diálogos, textos, livro

virtual, mapas conceituais, Power Point interativo, Wikiworks, peças teatrais, filmes,

etc.

A criatividade não depende do conteúdo, a pessoa pode ser criativa em

qualquer área da atividade humana. A criatividade se aplica tanto em produzir um

prato de comida como construir um chip de alta tecnologia. O trabalho em grupo

possui vários estímulos, o aluno tem a leitura, a análise, a síntese, a elaboração, o

esquema e principalmente o diálogo entre os integrantes na explanação para toda a

turma. A metodologia deve gerar prazer para o aluno estudar. Aos alunos da pós-

modernidade, deve-se incluir o uso das novas tecnologias.

Há um novo re-encantamento pelas tecnologias porque participamos de uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual. Me comunico realmente -estou conectado efetivamente com milhares de computadores- e ao mesmo tempo, minha comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na minha casa ou escritório, navego sem mover-me, trago dados que já estão prontos, converso com pessoas que não conheço e que talvez nunca verei ou encontrarei de novo. (MORAN, 1995, p.24).

As mídias, interativas ou não (o jornal, o rádio, a câmara digital,

TV, o vídeo, data show, o tablet, o computador e notebook com seus diversos

programas e internet), são recursos indispensáveis para a escola da era pós-

moderna. Elas conduzem o trabalho docente a um ritmo dinâmico só notado quando

há queda de luz elétrica ou alguma falha técnica. Nestes momentos sente-se

literalmente “impotentes”, como se faltasse algo, um vazio, ... parece que a vida vai

parar. A influência na vida das crianças é bem mais acentuada, observa-se que

ficam agitadas.

A criança também é educada pela mídia, principalmente pela televisão. Aprende a informar-se, a conhecer - os outros, o mundo, a si mesmo - a sentir, a fantasiar, a relaxar, vendo, ouvindo, "tocando" as pessoas na tela, que lhe mostram como viver, ser feliz e infeliz, amar e odiar. A relação com a mídia eletrônica é prazerosa - ninguém obriga - é feita através da sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa - aprendemos

Wikiworks: http://coordenadoreslie.pbworks.com/w/page/10091697/FrontPage

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vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam (MORAN, 2007, p.166).

A TV, o vídeo e os jogos interativos no computador exercem uma grande

influência na vida das crianças, elas repetem cenas, palavras, musicas e

comportamentos vivenciados nos programas. Observa-se que aprendem muito com

as mídias, tanto no que se refere às influencias positivas como as negativas. O

papel dos educadores é potencializar o uso das novas tecnologias fazendo-se com

que os alunos busquem informações produzam seus materiais e seu conhecimento

de forma não linear. A pesquisa com uma leitura mais profunda faz com que a

discussão seja mais rica e com conhecimento de causa. O que o computador

preenche de maneira mecânica, nós educadores temos a função de preencher de

maneira participativa, desafiadora, mediadora, criativa e principalmente afetiva e

humana. Esta realidade presente e característica de alunos “já começa a exigir do

professor, como já dissemos anteriormente, uma mudança de postura em sala de

aula, em que a interação com seus alunos passará a ser uma atitude necessária

para o bom andamento de seu trabalho pedagógico”. (BRITO, 2011, p.83).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O artigo apresenta dados teóricos que sustentam a importância da educação,

principalmente no que se refere a sua contextualização com novos paradigmas da

atualidade, novo perfil de aluno e educadores, bem como a evolução que a

sociedade pós-moderna exige em relação à qualidade da educação. Para não ficar

somente no imaginário, apresenta também, sugestões de atividades pedagógicas

para serem aproveitadas, reconstruídas e refletidas no âmbito local e global, tendo

em vista a concepção da atualidade e a perspectiva de evolução do conhecimento.

O objetivo é demonstrar que não se encontram “receitas mágicas”, mas pode-

se utilizar as “ferramentas” – planejamento, integrado a formação continuada e a

metodologia, conectada com a pedagogia de projetos e as novas tecnologias - a um

novo olhar, novos paradigmas que a sociedade pós-moderna exige em relação a

prática diária e qualidade da educação. Neste contexto que deve adentrar o

Supervisor Escolar, com a função de criar um ambiente de aprendizagem, um

espaço de formação coletiva e contínua, no qual os professores refletem, analisam,

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criam novas práticas, como pensadores e não como meros executores de decisões

burocráticas.

A metodologia para esta tarefa exige que o Supervisor Educacional promova

um aprofundamento teórico, técnico e pedagógico, uma formação continuada de

todos os educadores que fazem parte do sistema educacional, mas não perca o foco

central, a relação professor-aluno.

Durante todo o desenvolvimento do artigo perpassa a preocupação quanto a

função do supervisor na organização da formação coletiva dos educadores para

entender o perfil de aluno atual, como também apoiar o trabalho prático dos

professores através de um planejamento, uma formação continuada, uma

metodologia, pedagogia e uso das novas tecnologias de forma condizente, atrativa e

articuladas entre si e aos conteúdos significativos com projetos de interesse dos

alunos.

A principal conclusão e contribuição deste artigo é demonstrar que a

educação encontra-se frente a novas realidades sociais desafiadoras e aponta reais

possibilidades de substituição das tradicionais aulas expositivas por aulas

dinâmicas, articuladas com as novas tecnologias e atrativas para o perfil de aluno

atual.

O trabalho do supervisor articulando as ferramentas – planejamento e

metodologia – a formação continuada e pedagogia de projetos com novas

tecnologias, proporciona um novo ambiente, inibe a indisciplina, institui um novo

patamar de interesse e consequentemente provoca o desenvolvimento intelectual e

a produção de novos conhecimentos.

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