veja tema maes l03 - s3-sa-east-1.amazonaws.com · ... não há como saber se um ... carreira ou se...

6
ESPECIAL PUBLICITÁRIO Toda mãe sabe que a maternidade não tem data: responsabilidades e carinhos fazem parte de todos os dias de todas as mães. Ainda assim, o segundo domingo de maio tem um significado especial. Veja_Tema_maes_L03.indd 1-2 4/27/15 5:29 PM

Upload: nguyennhi

Post on 18-Jan-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Veja Tema maes L03 - s3-sa-east-1.amazonaws.com · ... não há como saber se um ... carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar ... para aproveitar o tempo. “Nessa época,

ESPECIAL PUBLICITÁRIO

ESPECIAL PUBLICITÁRIO

Toda mãe sabe que a maternidade não tem data:

responsabilidades e carinhos fazem parte de todos

os dias de todas as mães. Ainda assim, o segundo

domingo de maio tem um significado especial.

Veja_Tema_maes_L03.indd 1-2 4/27/15 5:29 PM

Page 2: Veja Tema maes L03 - s3-sa-east-1.amazonaws.com · ... não há como saber se um ... carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar ... para aproveitar o tempo. “Nessa época,

ESPECIAL PUBLICITÁRIO

Alguns componentes não são recomendados durante a gravidez. E o pior: eles podem estar no seu creme preferido e você nem saber

Vaidade responsável

Quando se está esperando um filho, todo

cuidado é pouco, inclusive ao tratar do pró-

prio corpo. Cremes e procedimentos estéti-

cos que fazem parte da rotina de uma mu-

lher podem se tornar vilões de uma hora

para outra: basta desconfiar de uma possí-

vel gravidez para se perguntar “posso con-

tinuar a usar esses cosméticos?”.

A dermatologista Lucia Cristina Muniz ex-

plica que, como não existem testes realiza-

dos em grávidas, não há como saber se um

cosmético específico pode causar mal ao

bebê. Ainda assim, não é preciso aposentar

a vaidade nem deixar frascos no armário até

ele nascer. O importante é evitar ingredien-

tes de forte impacto no CONTINUA

Veja_Tema_maes_L03.indd 3 4/27/15 5:29 PM

Page 3: Veja Tema maes L03 - s3-sa-east-1.amazonaws.com · ... não há como saber se um ... carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar ... para aproveitar o tempo. “Nessa época,

ESPECIAL PUBLICITÁRIO

corpo, já que suas substâncias podem ser

passadas ao feto, por meio da placenta.

Um exemplo clássico são as tinturas de

cabelo. Elas costumam apresentar uma das

três substâncias que estão na lista de res-

trições da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa): o chumbo. “Esse com-

ponente pode aumentar a pressão arterial

e causar prejuízos aos rins e ao sistemaner-

voso da mãe. No bebê, os efeitos nocivos

mais comuns são retardo mental e convul-

são”, afirma a dermatologista. “Além dis-

so, as tinturas também podem conter ou-

tros materiais pesados, como a amônia.”

A indicação dela é conservar a cor natural

das madeixas e, no salão de beleza, fugir

também de progressivas e alisamentos.

Os outros dois produtos proibidos pela

Anvisa são a cânfora e a ureia (quando

apresentada acima de 3%), ambos bem

camuflados em cremes e hidratantes cor-

porais encontrados na farmácia. Portanto,

olhos atentos aos rótulos na hora da com-

pra! Em um tempo longo de exposição, a

cânfora é capaz de provocar aborto ou da-

nos ao feto, enquanto a ureia pode preju-

dicar a formação e o crescimento do bebê.

PARA CRIANÇA

Como são diversas – e, por vezes, inusita-

das – as reações do corpo na gravidez, al-

guns cosméticos podem virar objetos de

desejo, em especial os que evitam estrias e

celulite e os que combatem desidratação ou

oleosidade excessiva da pele.

Um médico de confiança pode indicar

cremes substitutos, sem substâncias noci-

vas. “Outra alternativa é conferir o que está

liberado para as crianças. Em geral, o que

Ácido retinoico, salicílico e hidroquinona estão em muitos produtos que podem ser comprados sem receita, porém não devem ser usados durante a gravidez

os pequenos podem usar, as gestantes

também podem. Isso vale para filtros so-

lares, xampus e condicionadores”, explica

a doutora Lucia. Quanto a produtos como

batons, esmaltes e sombras, não há muito

com o que se preocupar, exceto se o batom

for de longa duração, que costuma conter o

nocivo chumbo.

ÁCIDOS E REMÉDIOS

Um tratamento bastante comum entre as

mulheres – o ataque à acne e às manchas

na pele – também merece especial aten-

ção durante a gravidez. A doutora Lúcia dá

o exemplo do ácido retinoico, usado para

combater o envelhecimento e a acne, que

pode ser substituído (sempre com orienta-

ção médica) pelo ácido azelaico. O salicíli-

co, comum em sabonetes e xampus, tam-

pouco deve entrar em contato com a pele da

gestante, tal qual a hidroquinona, presente

em clareadores e pigmentantes para a pele.

A dermatologista adverte: fique longe das

receitas caseiras! Afinal, não há como saber

o que elas podem causar no organismo.

“Medicamentos usados em tratamentos

para micose, analgésicos e anti-inflamató-

rios devem ser evitados (ou descontinua-

dos) ao se descobrir que está esperando um

filho”, recomenda a dermatologista.

O principal motivo para isso é que, tal

qual os cosméticos, esses produtos não

são testados em gestantes antes de ir para

o mercado. E ela conclui com um alerta: “O

problema maior não são os remédios e cos-

méticos comprados somente com receita

médica, e sim os de fácil acesso. Afinal, as

substâncias tóxicas estão escondidas onde

menos se imagina”. CONTINUA

Veja_Tema_maes_L03.indd 4 4/27/15 5:29 PM

Page 4: Veja Tema maes L03 - s3-sa-east-1.amazonaws.com · ... não há como saber se um ... carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar ... para aproveitar o tempo. “Nessa época,

ESPECIAL PUBLICITÁRIO

Química zero, saúde dezBem-estar e peso em dia não dependem de remédio. Opte pelo natural: sua saúde agradece

Você sabia que, além de deixar o corpo em forma durante a gravidez, praticar exercícios físicos contribui para tornar a gestação mais tranquila, também em termos psíquicos? É o que diz o professor de educação física Fábio Mendes Gomes Caliaro. “Além de controlar as taxas hormonais, reduzir o trabalho de parto em até duas horas e atenuar a sensação de mal-estar, praticar exercícios diminui o risco de sofrer depressão pós-parto, melhora a autoestima e o sono”, enumera ele.

Está pronta? Consulte um preparador físico ou outro profissional capacitado e capriche nestes exercícios:

• Alongue e fortaleça a região pélvica e os membros inferiores

• Trabalhe a força, sentada ou deitada, em músculos como o quadríceps, glúteos e panturrilhas

• Faça exercícios cardiorrespiratórios de intensidade leve. Vale até mesmo correr, dependendo do período e histórico gestacional. Com a gravidez mais avançada, opte pela caminhada

Enquanto seu bebê não vem ao mundo, evite:• Atividades que exijam pular e saltar• Posturas de exercícios de barriga para baixo• Práticas com cargas muito pesadas FIM

Veja_Tema_maes_L03.indd 5 4/27/15 5:29 PM

Page 5: Veja Tema maes L03 - s3-sa-east-1.amazonaws.com · ... não há como saber se um ... carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar ... para aproveitar o tempo. “Nessa época,

ESPECIAL PUBLICITÁRIO

Voltar ao trabalho depois da licença maternidade não é tarefa simples. Mulheres contam o que sentiram e que soluções adotaram para driblar a saudade e as preocupações com o bebê

Ao fim dos quatro meses

Depois de 120 dias – ou, em alguns casos,

seis meses – em casa, grudada no bebê que

acabou de nascer, chega o delicado mo-

mento em que a mãe precisa acordar cedo,

se arrumar e sair para o escritório. A reali-

dade do fim da licença maternidade atinge

todas as profissionais, mas nem por isso é

coisa simples de lidar.

Em geral, este é o momento em que a mu-

lher coloca em dúvida a importância de sua

carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar

bem? Saberão cuidar dele como eu cuido?

Como faço para continuar amamentando? E se

ele sentir a minha falta?”. Conversamos com

algumas mães que já enfrentaram o momen-

to de insegurança e a resposta foi unânime:

esses medos ocorrem sim, mas não precisam

pesar a ponto de impedir a vida profissional.

SOLUÇÕES POSSÍVEIS

Ter que se contentar com horas a menos de

sono parece ser a regra número 1 para as ma-

mães profissionais. A assessora de impren-

sa Kelly Silva lembra que amamentava sua

pequena Alice (hoje com 2 anos) assim que

chegava do trabalho e de madrugada, sem

se importar com a hora. Já Carmen Maria

Hester, educadora, às vezes acordava às 4h

da manhã e brincava com Joanna (hoje com

19 anos), para aproveitar o tempo. “Nessa

época, odiava receber notícias por meio de

outras pessoas das pequenas grandes con-

quistas de Joanna”, conta.

A inquietação de Carmen diminuiu um

pouco com o segundo filho, Rafael, hoje

com 12 anos. Em outro emprego na época,

ainda durante a gestação, ela fez um acordo

para trabalhar meio período quando a licen-

ça terminasse e, assim, conseguiu se orga-

nizar melhor.

“Algumas empresas não têm muitos pro-

blemas com isso, portanto, o melhor é per-

guntar. Quando o Rafael nasceu, estava

muito mais segura, o pai passou a trabalhar

em casa e ajudava colocando-o para dormir,

esquentando leite...”, lembra Carmen.E por falar em pai, o de Alice deu o exem-

plo ajudando com a bebê! Kelly conta que,

devido à gravidez ines- CONTINUA

Kelly só ficou realmente tranquila quando o casal

decidiu que o pai deixaria o emprego e cuidaria de Alice

Veja_Tema_maes_L03.indd 6 4/27/15 5:29 PM

Page 6: Veja Tema maes L03 - s3-sa-east-1.amazonaws.com · ... não há como saber se um ... carreira ou se pergunta: “Meu filho vai ficar ... para aproveitar o tempo. “Nessa época,

ESPECIAL PUBLICITÁRIO

perada, a palavra planejamento não estava

na lista do casal. Ela conseguiu que a em-

presa na qual trabalhava lhe concedesse as

férias logo após a licença maternidade.

Mãe de primeira viagem e sem familiares

que pudessem ajudá-la, Kelly sentiu que,

mesmo assim, precisava de mais tempo – e

sair do emprego nunca foi uma possibilida-

de. “Até que um dia visitei escolas pelo bair-

ro e matriculei Alice. O problema é que nem

assim fiquei totalmente segura. Acabamos

optando por meu marido largar o emprego e

ficar com ela”, relembra.

MEDO QUE NÃO AJUDA

Quanto à produtividade no trabalho, há es-

tudos que mostram que não há o que temer.

Em 2006, uma pesquisa da Universidade de

Richmond, nos Estados Unidos, revelou que,

após a maternidade, as mulheres apresen-

tam melhor desempenho em testes cogniti-

vos e têm a capacidade sensorial e a tolerân-

cia ao estresse aumentadas. Já um estudo da

Regus, consultoria especializada em flexibili-

zar ambientes de trabalho, mostrou que 65%

dos 65 mil executivos entrevistados que con-

tratam mulheres com filhos costumam per-

ceber que a produtividade e criatividade do

trabalho aumentaram, além de notarem uma

melhora no relacionamento com os clientes.

Com a questão de temer que o bebê sofra,

Kelly afirma que as preocupções dela acaba-

ram sendo apenas consigo mesma: a crian-

ça em si não parecia sentir tanto a ausência

da mãe e nem sequer chorava. “Ter ido para

a creche fez de Alice uma criança mais inde-

pendente. Tudo é uma questão de se acostu-

mar com a experiência”, afirma Kelly. FIM

Virada de mesaNovo rumo na carreira pode ser alternativa para mães que não querem voltar ao escritório

Mesmo com a possibilidade de conseguir 180 dias de licença ou emendar folgas e férias aos dias por direito longe da empresa, nem todas conseguem deixar seus bebês em casa. Para a mãe do já crescido André (19 anos), Fátima Cáceres, a decisão de largar o emprego deve ser bastante pensada, como foi a dela, para não haver arrependimento. “Quando voltei ao trabalho, chorava todo dia por três meses. Uma médica recomendou que eu ficasse com meu filho, se tivesse condições. Foi o que fiz”, conta. Depois disso, Fátima e o marido montaram um escritório em casa e ele é quem saía para resolver o que precisasse.Beatriz Mendes seguiu um caminho parecido. O nascimento de Eduardo foi uma oportunidade para realizar o sonho de abrir o próprio negócio. Ela começou a trabalhar em casa ao lado do pequeno, que agora tem três anos, e, hoje, ganha a vida dividindo experiências e aventuras maternas em seu próprio blog. Mas Beatriz adverte que essa opção também não é fácil: “Muitas vezes tive que trabalhar enquanto ele dormia e abri mão de muitas horas do meu sono”, conta. “Até hoje, ele ainda é a maior prioridade; não hesito em deixar o trabalho de lado, caso ele precise de mim.”

Carmen aproveitava a

amamentação da madrugada

para passar mais tempo

perto de sua pequena Joanna

Veja_Tema_maes_L03.indd 7 4/27/15 5:29 PM