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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IRIA BORGES DE MACEDO – EF/EM 1 EDIÇÃO 03 27/10/2014 EXPRESSO IRIA Jornal da Escola EXPRESSO IRIA VEJA TAMBÉM O Colégio Estadual Professora Iria Borges de Macedo junto ao PROEMI (Programa Ensino Médio Inovador) realizou um passeio com alunos do ensino noturno para a cidade de Lapa no dia 25 de outubro. A Lapa se encontra a 62km de distância de Curitiba, sua fundação se deu em 13 de junho de 1769. Muitos dados históricos e culturais relativos à história do paraná e do Brasil tem origem lá. É uma bela cidade, acolhedora e recheada de lendas e contos populares. Primeiramente, abordou- se o contexto cultural e histórico. Os alunos conheceram casas tombadas como patrimônio cultural datados do século XVIII e XIX, que pertenceram a grandes moradores e fundadores da cidade: Casa Lacerda, Casa dos Cavalos Alados e Pantheon dos Heróis do Cerco da Lapa. Os alunos visitaram o Teatro São João, datado de 1873, possuindo capacidade para mais ou menos 200 pessoas, sendo famoso pelo seu estilo elisabetano, sendo um dos dois apenas existentes em todo o Brasil. também pela ilustre visita de dom Pedro II em 1880, que veio à cidade exclusivamente para conhecê- lo. Hoje ainda existem atividades culturais sendo exercidas e é aberto à visitação. Para finalizar a excursão, os alunos realizaram uma breve trilha pelo Parque Estadual do Monge. A história do parque gira em torno da lenda do Monge. Esse “monge” foi José Maria D'Agostini, alguns contam que era oriundo da Itália, outros que era apenas um eremita vindo do sul. Ele dedicou boa parte da sua vida à meditação, oração e ajuda aos fiéis que o procuravam para curas milagrosas. O parque abriga a gruta onde o monge escolheu para passar boa parte da sua vida isolado, em contato com Deus através da natureza. História de Lapa Cerco da Lapa Alunos do Iria Borges de Macedo em Lapa . Alunos do Colégio Iria Borges visitam Lapa Por GISELE ALEIZ

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IRIA BORGES DE MACEDO – EF/EM 1

EDIÇÃO 03 – 27/10/2014

EXPRESSO IRIA

Jornal da Escola

EXPRESSO IRIA VEJA TAMBÉM

O Colégio Estadual Professora Iria Borges de Macedo junto ao PROEMI (Programa Ensino Médio Inovador) realizou um passeio com alunos do ensino noturno para a cidade de Lapa no dia 25 de outubro. A Lapa se encontra a 62km de distância de Curitiba, sua fundação se deu em 13 de junho de 1769. Muitos dados históricos e culturais relativos à história do paraná e do Brasil tem origem lá. É uma bela cidade, acolhedora e recheada de lendas e contos populares. Primeiramente, abordou-se o contexto cultural e histórico. Os alunos conheceram casas tombadas como patrimônio cultural datados do século XVIII e XIX, que pertenceram a grandes moradores e fundadores da cidade: Casa Lacerda, Casa dos Cavalos Alados e Pantheon dos Heróis do Cerco da Lapa.

Os alunos visitaram o Teatro São João, datado de

1873, possuindo capacidade para mais ou menos 200 pessoas, sendo famoso pelo seu estilo elisabetano, sendo um dos dois apenas existentes em todo o Brasil. também pela ilustre visita de dom Pedro II em 1880, que veio à cidade exclusivamente para conhecê-lo. Hoje ainda existem atividades culturais sendo exercidas lá e é aberto à visitação. Para finalizar a excursão, os alunos realizaram uma breve trilha pelo Parque Estadual do Monge. A história do parque gira em torno da lenda do Monge. Esse “monge” foi José Maria D'Agostini, alguns contam que era oriundo da Itália, outros que era apenas um eremita vindo do sul. Ele dedicou boa parte da sua vida à meditação, oração e ajuda aos fiéis que o procuravam para curas milagrosas. O parque abriga a gruta onde o monge escolheu para passar boa parte da sua vida isolado, em contato com Deus através da natureza.

História de Lapa

Cerco da Lapa

Alunos do Iria Borges de Macedo em Lapa .

Alunos do Colégio Iria Borges visitam Lapa

Por GISELE ALEIZ

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IRIA BORGES DE MACEDO – EF/EM 2

Com origem ligada ao tropeirismo, a Lapa é uma das cidades mais antigas do Estado do Paraná e mantém seu Centro Histórico com características originais. As ruas de paralelepípedos, as réplicas de luminárias antigas e construções em estilo colonial português dos séculos XVIII e XIX encantam os visitantes. Nestas ruas e imóveis está viva a memória de um episódio que marcou a trajetória política brasileira e ficou conhecido como Cerco da Lapa.

O nome da cidade tem origem na marcante presença, ao leste, de uma montanha com formações rochosas que contém uma gruta em que viveu, por algum tempo, o monge João Maria D’Agostinis, tornando-a ponto de peregrinação e de grande valor místico.

Os saborosos pratos típicos, como o virado de feijão com torresmo, a quirera, os tijolinhos de abóbora e a coxinha de farofa fazem da gastronomia um importante atrativo.

A principal atividade econômica do município é a agropecuária. Cerca de 60% de sua população se concentra no meio urbano, mas ainda possui uma população rural significativa, distribuída em 64 comunidades rurais interligadas por aproximadamente 3.000 km de estradas.

ORIGEM A Lapa teve início como

povoado no tempo dos tropeiros, por volta de 1731, quando por aqui passavam e faziam pouso os homens responsáveis pelo comércio animal do país, compondo o Caminho das Tropas ou Caminho de Viamão. No entanto, há registros de que já em 1541 andou por estas terras o primeiro desbravador, D. Alvar Nunez Cabeza de Vaca, a mando do Rei da Espanha, e depois dele outros desbravadores e bandeirantes. Porém, muito antes do homem branco chegar, há indícios arqueológicos da habitação de povos indígenas das tribos Kai-gang e Guarani.

No século XVII, por consequência das atividades de mineração, o povoamento do território paranaense se restrin-gia principalmente ao litoral e à região de Curitiba. Apenas ao norte da Vila de Curitiba existiam algumas fazendas de gado bovino. Os altos preços pagos em ouro pelo gado expandiram esse comércio. Em função do mercado forte em Minas Gerais, as fazendas do Rio Grande do Sul passaram a suprir o mercado mineiro. Ao longo da es-trada foram se estabelecendo vários “pousos” ou “invernadas”, locais apropriados para a engorda do gado antes de prosseguir viagem

DENOMINAÇÕES No dia 07 de março de 1872,

a Vila Nova do Príncipe teve seu território desmembrado de Curitiba e foi emancipa-da como município, passando a se chamar Lapa, nome pelo qual o lugar era conhecido devido à grande quantida-de de pedras existentes na região.

MONGE O município da Lapa situa-se

entre o primeiro e o segundo Planalto Paranaense e destaca-se em sua geografia a Escarpa Devoniana, paredão rochoso onde se encontra a Gruta do Monge, conhecida pelos poderes místicos e milagrosos atribuídos ao monge João Maria D’Agostinis, que por ali fez morada entre 1847 e 1855. “São João Maria”, como era conhecido, dedicava-se ao estudo das plantas da região, medicava enfermos, realizava profecias e fazia orações, razão pela qual o local – hoje parte

do Parque Estadual do Monge – é procurado por pessoas que buscam cura para seus males.

RIQUEZA CULTURAL A Lapa tem o primeiro

conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Paraná e os seguintes bens tombados individualmente: Igreja Matriz de Santo Antônio, Casa de Câmara e Cadeia, Theatro São João, casa onde faleceu o Coronel Gomes Carneiro, Casa Lacerda, Casa Vermelha e Casa da Memória. A área tombada abrange 14 quarteirões, com 235 lotes de formatos e dimensões bastante diversificados, que somam 23,41 hectares.

O Pantheon dos Heroes, onde estão sepultados militares que lutaram no Cerco da Lapa, é o único no país que atende ao critério que caracteriza o conceito de panteão: abrigar restos mortais de heróis.

O Theatro São João é um dos dois teatros em estilo neoclássico com influência elisabetana e o terceiro mais anti-go do Brasil.

A Lapa também é um dos poucos municípios que preserva a Carta de Sesmaria (documento passado pelas autori-dades do Reino de Portugal para doar terras no Brasil).

A cidade é fonte de estudos para pesquisadores de culturas populares. É da Lapa, por exemplo, a única Congada (manifestação folclórica dos descendentes de

escravos negros) ativa no Paraná.,

UMA BREVE

HISTÓRIA DE LAPA

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IRIA BORGES DE MACEDO – EF/EM 3

Após a Proclamação da República, em 1889, surgiram desavenças em vários pontos do país, a exemplo de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O Marechal Deodoro renunciou e o vice-presidente, Marechal Floriano Peixoto, ocupou seu lugar, crente de que essas desavenças nas diferentes províncias cessariam naturalmente, o que não aconteceu. A insurreição iniciou no Rio Grande do Sul, quando revolucionários federalistas, seguidores de Silveira Martins, incitam uma guerra contra o governo de Floriano Peixoto. Para contê-la, uniram-se os republicanos liderados por Júlio de Castilhos, por esse motivo chamados “castilhistas”. Não havia uma causa incontestável para a revolução, mas três possibilidades: críticos do regime republicano, que ansiavam pela volta da monarquia; partidários do regime republicano, mas que queriam outro líder, que não Floriano Peixoto, e aqueles que eram a favor de outras formas de governo, menos centralizadas, como o presidencialismo moderado ou o parlamentarismo republicano.

Gumercindo Saraiva, posterior líder da Revolta que sitiou a Lapa, participou nas primeiras batalhas contra os casti-lhistas, em 1893, no Rio Grande do Sul. De lá, ele e suas tropas partiram para Santa Catarina e Paraná. Essa rota era obrigatória para atingir a então capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Estava instaurada a guerra entre “maragatos”, federalistas contrários ao governo e “pica-paus”, os republicanos. Os federalistas receberam tal denominação porque eram oriundos de Maragateria, na Espanha. Já os pica-paus eram assim chamados pela semelhança de sua vestimenta, com divisas brancas e boné

vermelho, com a plumagem do pássaro de mesmo nome.

Diante da constatação de que seria impossível a pacificação no Sul, o Marechal Floriano Peixoto enviou Francisco de Paula Argolo para comandar o 5º Distrito Militar. Em outubro de 1893, o general Argolo reuniu uma força expe-dicionária em Curitiba e seguiu para a Lapa, onde foi recebido por Joaquim Lacerda. Além da Lapa, havia tropas de resistência republicana em Paranaguá e Tijucas.

As cidades de Tijucas e Paranaguá não resistiram aos invasores e restou à Lapa conter o avanço dos federalistas. No dia 02 de dezembro, o General Argolo passou o comando ao Coronel Antônio Ernesto Gomes Carneiro.

No dia 14 de janeiro de 1894 foram avistadas na estrada de ferro as forças atacantes, com aproximadamente 1.200 homens. Em 17 de janeiro tiveram início os ataques à cidade, que resistiu bravamente por 26 dias, com um exército de 900 homens. A Lapa ficou sitiada, sem comunicação com o exterior e sem possibilidade de fuga, já que as estradas de ferro e de rodagem estavam interceptadas. Faltava comida, água e os cadáveres em decomposição exalavam mau cheiro. Mesmo assim e apesar das notícias de que os revoltosos tinham tomado outras cidades do Paraná, Gomes Carneiro não aceitou conversar com qualquer emissário a respeito da rendição.

A capitulação somente ocorreu no dia 11 de fevereiro, dois dias após a morte do General, que fora gravemente ferido durante combate. Em seu leito de morte, repete: “Resistência, resistência... Resistamos camaradas, porque nós, soldados, não temos direitos, mas apenas deveres a cumprir, e os deveres de um soldado resumem-se em um único, queimar o último cartucho e depois morrer”.

Os dias em que as tropas republicanas resistiram foram o suficiente para que o Marechal Floriano Peixoto guarne-cesse a cidade de Itararé, em São Paulo, e preparasse a defesa para impedir o avanço de Gumercindo Saraiva em direção ao Rio de Janeiro.

Os restos mortais desses guerreiros, entre eles do General Gomes Carneiro, estão depositados no “Panteon dos Heroes”, um dos símbolos da Lapa e mais importante monumento cívico do Paraná.

O CERCO DA LAPA

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IRIA BORGES DE MACEDO – EF/EM 4

FOTOS DOS ALUNOS DO IRIA BORGES EM

LAPA Por LUCAS (3C) E MAIQUEL (3C)

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Por KEVIN DE CARVALHO ROZZA

Em 1930 começa uma revolução politica e social no Brasil, a era Vargas que durou 15 anos tendo fim em 1945 com a morte de Getúlio Vargas que de certa forma foi o “piloto” desta revolução. Getúlio Vargas foi o 14º presidente do Brasil, foi um ditador que implantou uma constituição ao país que permitia varias coisas que anteriormente não eram permitidas e de repente a derrubou transformando de uma hora pra outra o Brasil em um país quase sem democracia. Vargas contou com varias artimanhas para se eleger e continuar no poder, porém para espanto em 1951 foi reeleito por voto direto, e ficou até o ano de 1954 em que se suicidou. Como a vida politica de Vargas é muito comprida, vamos direto ao assunto, o que a isso tem a ver com a atual politica do Brasil? Bem, sua vida na politica é um exemplo para os políticos e eleitores atuais, é claro que o Governo de Vargas não foi uma coisa que podemos chamar de horrível, ele deixou seu legado, mas seu governo também não foi uma coisa muito boa na época, aquilo deixou o país num caos total. Por fim, para não estender muito o assunto, tudo o que foi colocado acima, é para lembrar o que hoje em dia o povo esta esquecendo, de que nosso país já passou por muitas revoluções e que tudo isso foi por um motivo que conquistamos com muita luta, a democracia, algo que hoje em dia temos e não sabemos usar, não sabemos a importância e tudo o que nossos pais e avós passaram para conquistar isso, então sempre que formos votar devemos pensar duas vezes e nos lembrar, se a decisão que estamos tomando é realmente certa e lembrarmos as muitas revoluções que o país passou para que estejamos ali exercendo nossa cidadania.

CULINÁRIA

Virado Lapeano

Ingredientes:

1 kg de feijão preto

1 kg de farinha de milho

1 cebola média

2 dentes de alho

2 colheres de banha

1 colher (sopa) rasa de sal

200 gramas de bacon

100 gramas de linguiça

2 ovos

Modo de Preparo:

Selecione todos os ingredientes da receita. Lave o feijão. Coloque para cozinhar em dois litros de água. Em outra panela refogue a cebola picada, o alho na banha, acrescente o feijão já cozido, a farinha e o sal mexendo bem. Frite o bacon, a linguiça e os ovos em panelas separadas. Por fim decore o prato.

Acompanhamento

Couve refogada na manteiga

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CHARADAS

O que é que se pões na mesa, parte, reparte mas não se come?

Resposta: baralho

O que é que se tem debaixo de um tapete do hospício?

Resposta: Um doido varrido

Qual a diferença entre o gato e a Coca- cola?

Resposta: O gato mia, a Coca- cola light.