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Medição de vazão 02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 1 Marco Antônio Ribeiro

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Page 1: Vazao Curso Slides

Medição de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 1

Marco Antônio Ribeiro

Page 2: Vazao Curso Slides

� É a relação entre o volume ou massa que passa por determinado ponto, por tempo

� Derivada: do volume dividido pelo tempo ou da massa dividida pelo tempo

Vazão: conceito e características

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 2

da massa dividida pelo tempo

� Pervariável: para ser medida, tem que passar pelo medidor

� Quantidade: é extensiva

� Unidade SI: metro cúbico por segundo (m3/s)

Page 3: Vazao Curso Slides

� Aplicações:� Medição fiscal ou transferência de custódia

� Medição de apropriação de produção

� Medição operacional

Vazão: conceito e características

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 3

� Medição operacional

� Unidades: m3/s ou kg/s

� Símbolos associados: � FG FI FR FIC FFC (FrC)

� FQ FIQ FSL FSH FSLL FSHH

Page 4: Vazao Curso Slides

� Vazão é variável de quantidade, por excelência

� Vazão é relativamente difícil de medir

� Vazão é fácil de controlar, pois é rápida

Há muita novidade ou evolução na medição de

Vazão: conceito e características

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 4

� Há muita novidade ou evolução na medição de vazão, que possui a maior variedade de sensores e métodos

� Medidor da moda: ultra-sônico; já foi Coriolis

Page 5: Vazao Curso Slides

Medidores são colocados nas tubulações para medir a vazão em linhaAs instalações destes medidores devem ser aprovadas pela ANP

Medidores de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 5

aprovadas pela ANPTodos os medidores devem operar em faixas determinadas com precisões estabelecidasTodos os medidores devem ser calibrados periodicamente

Page 6: Vazao Curso Slides

� Estação de medição (EMED) é uma facilidade projetada e construída especificamente para medir (totalizar) a vazão de fluidosResponsabilidade do Vendedor

Estação de Medição - EMED

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 6

� Responsabilidade do Vendedor� Pode estar no limite de bateria do Comprador� Deve ser aprovada por� Contrato particular entre Vendedor e Comprador� ANP

Page 7: Vazao Curso Slides

UTFT

FQIAIAFQIA

FQU

Estação de Medição - EMED

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 7

UTFT

B

TE

17 Di 13 Di 4,5 Di 1,5 Di

FE

AT

UT

UT

Page 8: Vazao Curso Slides

Estação de Medição - EMED

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 8

Page 9: Vazao Curso Slides

Tramo de medição

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 9

Page 10: Vazao Curso Slides

Elemento sensor e transmissor

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 10

Page 11: Vazao Curso Slides

� Volumétrico ou mássico� Intrusivo ou não intrusivo� Energia extrativa ou aditiva� Linear ou não linear

Tipos de medidores de Vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 11

� Linear ou não linear� Constante K ou sem constante K� Vazão instantânea ou acumulada� Diâmetro total ou parcial (inserção)

Page 12: Vazao Curso Slides

� Custo de propriedade (incluir calibração)� Fluido medido� Desempenho requerido (precisão, rangeabilidade)Perda de carga permissível

Critérios de seleção do medidor

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 12

� Perda de carga permissível� Função necessária (FI, FR, FQ, FIQ, FG)� Instalação� Suporte de norma internacional � Tecnologia empregada

Page 13: Vazao Curso Slides

� Pressão diferencial (∆p)� Placa, tubo venturi, pitot, Annubar, bocal

� Turbina medidora� Mecânica, convencional, inserção, tangencial

� Magnético� Tensão senoidal e corrente contínua pulsada

Medidores favoritos de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 13

� Tensão senoidal e corrente contínua pulsada� Deslocamento positivo� Engrenagens, pistão, disco nutante

� Ultra-sônico� Doppler, tempo de trânsito, multifeixe

� Mássico� Coriolis� Termal

Page 14: Vazao Curso Slides

� Medição de óleo� Deslocamento positivo� Turbina mecânica� Coriolis� Qualquer outro aprovado (e.g., Ultra-sônico)

Medidores aceitos pela ANP

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 14

� Qualquer outro aprovado (e.g., Ultra-sônico)� Medição de gás� Placa de orifício (IEC 5167 e AGA 3)� Ultra-sônico (IEC 12 075 e AGA 9)� Turbina convencional (IEC 9951 e AGA 7)� Qualquer outro aprovado (e.g., Coriolis)

Page 15: Vazao Curso Slides

Exigências de medição da ANP

1. Qualidade dos sistemas de medição quanto ao projeto, instalação, operação e testes;

2. Aprovação da ANP para os pontos de medição;3. Aprovação do INMETRO para sistemas de

calibração;

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 15

calibração;4. Inspeções periódicas da ANP;5. Define limites de incerteza: para medição fiscal

de óleo em ±0,3% e de gás em ±1,5%.6. Proíbe produção sem medição.

Page 16: Vazao Curso Slides

�Sensores e transmissores de vazão (óleo e gás)

�Transmissores de pressão

�Sensores e transmissores de temperatura

�Computadores de vazão para compensação da pressão e temperatura

Sistemas típicos de medição

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 16

�Computadores de vazão para compensação da pressão e temperatura

�Sistema digital de comunicação

�Uma estação de operação para gerenciamento da medição e interface com operadores

�Integração com o sistema de operação existente

Page 17: Vazao Curso Slides

Placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 17

Page 18: Vazao Curso Slides

Placa de orifício

� Elemento sensor de vazão (FE), que gera um ∆p proporcional ao quadrado da vazão volumétrica instantânea� Usado para líquidos, gases e vapor d’águaAceito legalmente para custódia (ISO 5167,

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 18

� Aceito legalmente para custódia (ISO 5167, AGA 3)� Precisão do sistema:� ±0,5 a ±5% do fundo de escala (f.s.) � Típica de ±2% do f.s.

Page 19: Vazao Curso Slides

Operação da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 19

Page 20: Vazao Curso Slides

Sistema de medição com placa

� Placa de orifício (elemento sensor)� Transmissor ou elemento de ∆p (diafragma)� Acessórios: � Tomadas de impulso

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 20

� Tomadas de impulso� Manifold (distribuidor com 3 ou 5 válvulas)� Porta placa

� Instrumento mostrador ou receptor:� Indicador FI� Registrador FR� Totalizador FQ)

Page 21: Vazao Curso Slides

Sistema completo (TR 9464)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 21

Page 22: Vazao Curso Slides

Sistema com placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 22

Page 23: Vazao Curso Slides

Sistema com placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 23

Page 24: Vazao Curso Slides

Placa de orifício

� Instalação� Dimensionamento� Geometria� Identificação

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 24

� Identificação� Calibração� Remoção� Tomadas de impulso� Aplicação

Page 25: Vazao Curso Slides

Gás limpo, sem condensado, horizontal

Tomadas na vertical,

transmissor acima

da tubulação

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 25

Page 26: Vazao Curso Slides

Dimensionamento da placa

� Arbitra-se ∆p e calcula-se β (Petrobras)� Faz-se a placa (β) e calcula-se o ∆P (Shell)� Dados para dimensionamento� Vazão máximaDensidade

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� Densidade� Viscosidade� Pressão estática � Temperatura

� Software: ISA Kenonic ou planilha de Josaphat e Carrascosa (ISO 5167 ou AGA 3)

Page 27: Vazao Curso Slides

Geometria da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 27

Page 28: Vazao Curso Slides

Instalação da placa

� Fixada entre flanges ou dentro de porta-placa� Tomadas de alta (H) e baixa (L) pressão� Trechos retos a montante e jusante� Tipos de tomadas de impulso:

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 28

� Tipos de tomadas de impulso:� Canto (0, 0)� Flange (1, 1)� Tubo (2,5 – 8)� Raio (1/2 – 2,5)� Vena contracta

Page 29: Vazao Curso Slides

Placa entre flanges

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 29

� Mais usada� Coberta pelas normas ISO 5167 e AGA 3� Não fragiliza a tubulação

Page 30: Vazao Curso Slides

Montagem entre flanges

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 30

Page 31: Vazao Curso Slides

Tomadas de impulso

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 31

Page 32: Vazao Curso Slides

Tomadas de P, ∆P e T

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 32

Page 33: Vazao Curso Slides

Instalação da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 33

Page 34: Vazao Curso Slides

� Dispositivo mecânico utilizado para alojar a placa de orifício, permitindo a retirada e colocação da placa, sem interrupção da operação e sem provocar vazamentos

Porta placa

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 34

operação e sem provocar vazamentos� Operador deve saber sua operação correta e segura� Terminologia: chamada também de válvula Daniels ou Pecos

Page 35: Vazao Curso Slides

Montagem em porta-placa

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 35

Page 36: Vazao Curso Slides

Placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 36

Page 37: Vazao Curso Slides

Placa para porta-placa (disco)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 37

Page 38: Vazao Curso Slides

Porta placas

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 38

Page 39: Vazao Curso Slides

Operação no porta placas

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 39

Page 40: Vazao Curso Slides

Opção de porta placa: bypass

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 40

Page 41: Vazao Curso Slides

� Placa precisa ser calibrada periodicamente� Período depende do tipo de medição:� Fiscal� Apropriação de produçãoCalibração da placa ou inspeção consiste de:

Calibração da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 41

� Calibração da placa ou inspeção consiste de:� Verificar dimensões� Verificar acabamento, principalmente a montante� Verificar planicidade

� ANP exige também inspeção do trecho de medição (tubulação)

Page 42: Vazao Curso Slides

Inspeção da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 42

Dimensões Rugosidade

Page 43: Vazao Curso Slides

Inspeção do trecho de medição

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 43

Page 44: Vazao Curso Slides

� A placa de orifício deve ser identificada� Identificação deve ser gravada a montante, na extensão da placa

Marcação da placa

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 44

� Quando disco (sem extensão), deve ser gravada em serigrafia (sem alto ou baixo relevo) a jusante, na parte mais externa do círculo, onde a placa é presa pela borracha

Page 45: Vazao Curso Slides

Marcação da placa

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 45

Page 46: Vazao Curso Slides

Perda de carga na placa

� A placa de orifício provoca uma queda de pressão, há uma recuperação e produz uma perda de carga permanente P

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 46

uma perda de carga permanente Pp

Pp = ∆p (1 - β2)� β = 0,75, Perda = 44% ∆p� β = 0,20, Perda = 96% ∆p

Page 47: Vazao Curso Slides

ISO 5167 (1980, 1991 e 2004)

� ISO 5167-2 (01 MAR 2003): Measurement of

fluid flow by means of pressure differential

devices – Parte 2: Orifice plates, ...

� Especifica geometria e método de uso (instalação e condições de de operação) da

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 47

(instalação e condições de de operação) da placa de orifício, bocais e tubo Venturi

� Dá informação para calcular a vazão e a incerteza associada

� Traduzida por Marco Antonio Ribeiro

Page 48: Vazao Curso Slides

ISO 5167 (2003)

� Parte 1 – Princípios gerais e exigências (2ª. Ed)

� Parte 2 – Placas de orifício (1ª. Ed.)

� Parte 3 – Bocais e bocais Venturi (1ª. Ed.)

� Parte 4 – Tubos Venturi (1ª. Ed.)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 48

� Parte 4 – Tubos Venturi (1ª. Ed.)

� ISO 5168 (2005) – Medicao de vazão de fluido –Procedimentos para avaliação de incertezas.

� TR 9464 (1998) – Recomendações para o uso da norma ISO 5167-1: (1991)

Page 49: Vazao Curso Slides

Aplicações da ISO 5167 (2003)

� Elemento primário: placa� ISO 2186 (1973) para conexões da pressão

� Fluido com vazão sub-sônica

� Vazão em regime

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 49

� Vazão em regime� ISO 3313 (1974) se aplica à vazão pulsada

� Fluido monofásico

� Diâmetros de tubo: 50 a 1 200 mm

Page 50: Vazao Curso Slides

� Número de Reynolds: maiores que 5 000

� Tomadas de pressão específicas:� Raio (D e D/2)

� Flange (1, 1)

Aplicações da ISO 5167 (2003)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 50

� Flange (1, 1)

� Não se aplica à tomada de vena contracta

� Limites de β: � Gás: 0,20 a 0,75

� Líquido: 0,20 a 0,80

Page 51: Vazao Curso Slides

� Tabela estabelece tamanho do trecho reto (em D) a montante e jusante da placa para incerteza adicional zeroTipo de conexão que provoca o distúrbio

Trechos retos da ISO 5167

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 51

� Tipo de conexão que provoca o distúrbio� Valor do β� Classe de incerteza: ±0,5% v.m.� Metade do trecho reto recomendado: adicional de

±0,5% na incerteza

Page 52: Vazao Curso Slides

Trechos retos da ISO 5167 (sem)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 52

Page 53: Vazao Curso Slides

Trechos retos da ISO 5167 (com)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 53

Page 54: Vazao Curso Slides

ISO 5167 (1991)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 54

Page 55: Vazao Curso Slides

Trechos retos da AGA 3 (sem)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 55

Page 56: Vazao Curso Slides

Trechos retos da AGA 3 (com-a)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 56

Page 57: Vazao Curso Slides

Trechos retos da AGA 3 (com-b)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 57

Page 58: Vazao Curso Slides

� Condicionadores de vazão� Tipos� Instalação

Exigências de instalação

Considerações da ISO 5167

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 58

� Exigências de instalação� Circularidade do tubo� Fixação e gaxetas

Page 59: Vazao Curso Slides

� Descrição� Formato� Acabamentos das superfícies� EspessurasChanfros e ângulos

Placa de orifício da ISO 5167

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 59

� Chanfros e ângulos� Materiais� Diâmetro do furo

� Tomadas de pressão� Coeficientes e incertezas da placa

Page 60: Vazao Curso Slides

� Relatório Técnico ISO/TR 9464 (1998) que orienta como usar a ISO 5167-1 (1991)� Faz referências a cláusulas específicas, dando detalhes e interpretação das exigências� Dá informação adicional de modo geral

Uso da ISO 5167: TR 9464

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 60

� Dá informação adicional de modo geral� Nem a ISO 5167 nem TR 9464 fornece teoria e fundamentos� Literatura sugerida:� Miller, R.W., Flow Measurement Engineering Handbook, 3a ed., 1996� Spitzer, D.W., Flow Measurement, 1996

Page 61: Vazao Curso Slides

Comparação das normasISO 5167

(1981)ISO 5167

(1991)ISO 5167

(2003)

Equação Stolz Reader-Harris Gallagher

Reader-Harris Gallagher

Tomadas de ∆P

Flange, Canto, Raio

Flange, Canto, Raio

Canto, Raio e Flange

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 61

∆P Canto, Raio Canto, Raio Flange

Diâmetro 50 a 1 000 mm

50 a 1 200 mm

50 a 1 000 mm

Beta (β) 0,20 a 0,75 0,20 a 0,80 0,20 a 0,75

Reynolds mínimo

1 260 β2 D 3 150 5 000

Incerteza ± 0,6% v.m. ± 0,6% v.m. ±0,5% v.m.

Page 62: Vazao Curso Slides

Comparação das normas

ISO 5167 (2003)

AGA 3

(2000)

Equação Reader-Harris Gallagher

Reader-Harris Gallagher

Tomadas de Flange, Flange

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 62

Tomadas de ∆P

Flange, Canto, Raio

Flange

Diâmetro até 1 000 mm 36”

Beta (β) 0,10 a 0,75 0,20 a 0,75

Reynolds mínimo

5 000 4 000

Incerteza ±0,5% v.m. ±0,5% v.m.

Page 63: Vazao Curso Slides

Precisão da placa de orifício

� Repetitividade (precisão) do sistema:� ±0,6 a 5% do fundo de escala (f.s.) � Típica de ±1 % do f.s.

� Incerteza da medição depende de:Tomadas de pressão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 63

� Tomadas de pressão� Trechos retos a montante e jusante� Umidade do gás� Ruídos e pulsação da vazão� Status da placa� Calibração do transmissor associado

Page 64: Vazao Curso Slides

Precisão (ruim) da placa de orifício

� Perto de ±5%� Não usar tubo medidor de vazão (meter run)� Transmissor analógico� Calibração rara do transmissorInspeção rara da placa

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 64

� Inspeção rara da placa � Dimensionamento manual� Pequenos trechos retos a montante e jusante� Tomadas de pressão incorretas� Operar próximo da vazão mínima� Manipular fluido mal comportado

Page 65: Vazao Curso Slides

Precisão (ruim) da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 65

Page 66: Vazao Curso Slides

� Perto de ±1,0%� Tubo medidor de vazão (meter run)� Transmissor microprocessado� Calibração freqüente do transmissorInspeção freqüente da placa

Precisão (boa) da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 66

� Inspeção freqüente da placa � Dimensionamento segundo ISO 5167� Grandes trechos retos a montante e jusante� Tomadas de pressão corretas� Operar próximo da vazão máxima� Manipular fluido bem comportado

Page 67: Vazao Curso Slides

Precisão (boa) da placa de orifício

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 67

Page 68: Vazao Curso Slides

Instrumentos associados

� Placa isolada é um FO (orifício de vazão), utilizado para limitar pressão ou vazão

� Associada a Elemento Secundário� Transmissor d/p cell

Diafragma (célula Barton)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 68

� Diafragma (célula Barton)

� Funções:� Indicação (raro)� Registro (registro usado para totalização)� Totalização (mais freqüente)� Compensação de P e T para gases e líquidos

Page 69: Vazao Curso Slides

Sensor da pressão diferencial

� Placa gera uma pressão diferencial� Elemento secundário sente a ∆p� Transmissor de pressão diferencial (d/p cell)� Diafragma ou câmara Barton

� Instalação do transmissor d/p cell

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 69

� Instalação do transmissor d/p cell� Líquido� Gás� Sujeiras, condensado

Page 70: Vazao Curso Slides

Transmissor d/p cell e multivariável

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 70

Page 71: Vazao Curso Slides

Diafragma ou Câmara Barton

Dispositivo de detecção da pressão diferencial gerada pela placa ou outro sensor a ∆p

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 71

Page 72: Vazao Curso Slides

� Tubo medidor é um trecho de tubulação construído com � Melhor acabamento � Material mais nobreGeometria mais definida

Acessório: tubo medidor

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 72

� Geometria mais definida� Objetivos: � Melhorar a precisão da medição� Facilitar a inspeção posterior

� Terminologia: tubo medidor, meter run, tubo de vazão

Page 73: Vazao Curso Slides

Meter run para placa

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 73

Page 74: Vazao Curso Slides

Condicionador e retificador� Condicionador é um dispositivo auxiliar para desenvolver plenamente perfil de velocidade e eliminar perturbações � Retificador é um dispositivo auxiliar para eliminar perturbações

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 74

eliminar perturbações � Aplicados quando não se tem trechos retos suficientes� Vazão contínua turbulenta (Re > 104)� Custa caro� Produz perda de carga adicional

Page 75: Vazao Curso Slides

Condicionador de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 75

Page 76: Vazao Curso Slides

Retificador de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 76

Page 77: Vazao Curso Slides

Sem retificador e sem condicionador : distorção do perfil e vórtices

Condicionador e retificador

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 77

Função do retificador : remoção de redemoinho e vórtice

Função do condicionador : remoção de vórtice e geração de perfil

Page 78: Vazao Curso Slides

Vantagens e desvantagens

� Vantagens do sistema com placa:� Facilidade de calibração (calibração de ∆p)� Facilidade e simplicidade de construção� Grande disponibilidade de materiais de construção

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 78

� Grande disponibilidade de materiais de construção� Sistema suportado por ISO 5167 e AGA 3� Desvantagens:� Pequena rangeabilidade (3:1), por ser SQ RT� Grande perda de carga permanente

Page 79: Vazao Curso Slides

� Além da placa de orifício, a mais usada, há outros geradores de DP alternativos:� Tubo Venturi� Tubo Pitot Bocal

Outros geradores de ∆P

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 79

� Bocal� Lo-loss� Annubar ®� V-Cone ®

� Geralmente são mais caros e proprietários� Produzem menor perda de carga permanente

Page 80: Vazao Curso Slides

Outros geradores de ∆P

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 80

Page 81: Vazao Curso Slides

� Tubo Venturi é um sensor de vazão que gera uma pressão diferencial proporcional ao quadrado da vazão volumétrica, como a placa� Possui geometria mais suave� Possui maior coeficiente de descarga (0,9)

Tubo Venturi

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 81

� Possui maior coeficiente de descarga (0,9)� Recupera mais a pressão� Pode possuir várias geometrias

Page 82: Vazao Curso Slides

Tubo Venturi

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 82

Page 83: Vazao Curso Slides

� Tubo Pitot é um sensor de vazão que gera uma pressão diferencial proporcional ao quadrado da vazão volumétrica, como a placa� Usado para medição portátil da vazão

Tubo Pitot

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 83

Page 84: Vazao Curso Slides

� VCone é um sensor de vazão que gera uma pressão diferencial proporcional ao quadrado da vazão volumétrica, como a placa� Sensor proprietário: McCormack ®

VCone

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 84

Page 85: Vazao Curso Slides

� Lo-loss é um sensor de vazão que gera uma pressão diferencial proporcional ao quadrado da vazão volumétrica, como a placa, porém com menor perda de carga permanente

Lo-loss

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 85

Page 86: Vazao Curso Slides

� Annubar é um sensor de vazão que gera uma pressão diferencial proporcional ao quadrado da vazão volumétrica, como o tubo pitot� Sensor proprietário: Heindrich ®

Annubar

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 86

Page 87: Vazao Curso Slides

Turbina medidora de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 87

Page 88: Vazao Curso Slides

Turbina medidora de vazão

� Desenvolvida por Reinhard Woltman.� Princípio: rotor é acionado pela vazão e um detector da sua velocidade angular gera uma freqüência linearmente proporcional à vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 88

freqüência linearmente proporcional à vazão� Partes constituintes� Corpo - materiais e conexões� Rotor - número de palhetas� Mancais – tipo do fluido � Detector – determina o tipo da turbina

Page 89: Vazao Curso Slides

Turbina medidora de vazão

� A detecção da velocidade angular e sua conversão para pulsos determina o tipo � Mecânica� Eletromagnético Rádio freqüência

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 89

� Rádio freqüência� A geometria do rotor depende do fluido� Gases� Líquidos lubrificantes� Líquidos não-lubrificantes

Page 90: Vazao Curso Slides

Turbina mecânica

� Turbina mecânica converte diretamente a velocidade angular do rotor em pulso mecânico que é totalizado � Não requer alimentação externa

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 90

� Não requer alimentação externa� Robusta, podendo manipular fluidos mal comportado (óleo cru)� Precisão de média para boa

Page 91: Vazao Curso Slides

Turbina mecânica

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 91

Page 92: Vazao Curso Slides

Turbina convencional

� Turbina convencional converte a velocidade angular do rotor em pulso elétrico através de detector eletro-magnético ou circuito LC.

� Requer alimentação externa.

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 92

� Requer alimentação externa.

� Frágil, só manipula fluidos limpos.

� Precisão de boa para excelente.

� Aceita pela ANP para medição de gás.

� Usada como padrão de calibração.

Page 93: Vazao Curso Slides

Turbina medidora de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 93

Page 94: Vazao Curso Slides

Turbina medidora de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 94

Page 95: Vazao Curso Slides

Turbina medidora de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 95

Page 96: Vazao Curso Slides

Fator K da turbina

� Todos os medidores de vazão, exceto a placa de orifício, possuem um fator K que relaciona a saída do medidor com a vazão de entrada.� O fator K da turbina relaciona a freqüência

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 96

� O fator K da turbina relaciona a freqüência de saída com a vazão.� Este fator deve ser rastreado ao longo da vida útil do medidor, que consiste na sua calibração.

Page 97: Vazao Curso Slides

Fator k da turbina de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 97

Page 98: Vazao Curso Slides

Instalação da turbina de vazão

� Como todo medidor de vazão volumétrica, a turbina deve ser instalada conforme normas, tendo que obedecer distâncias mínimas de trecho reto, antes e depois dela.Normas que tratam da turbina de vazão:

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 98

� Normas que tratam da turbina de vazão:� ISO IEC 9951� AGA Nr. 7

� Na ausência da norma, devem ser seguidas as orientações do fabricante.

Page 99: Vazao Curso Slides

Instalação da turbina de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 99

Page 100: Vazao Curso Slides

Turbina medidora de vazão

� Vantagens:� Altíssima precisão e é o medidor master padrão� Saída de pulsos conveniente para totalização� Repetitividade expressa em % do valor medido

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 100

� Repetitividade expressa em % do valor medido� Suportado por norma ISO 9951 e AGA 7

� Desvantagens:� Grande perda de carga permanente� Algumas geometrias são frágeis e sensíveis� Possui peças móveis� Medição susceptível à viscosidade e vibração

Page 101: Vazao Curso Slides

� Filtro é usado a montante do elemento sensor para reter sujeira em suspensão� Provoca perda de carga adicional

Acessórios de vazão: filtro

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 101

� Requer limpeza periódica� Provoca perturbação e por isso deve ser montado à distância conveniente

Page 102: Vazao Curso Slides

Turbina medidora e filtro

Filtros

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 102

Turbinas

Page 103: Vazao Curso Slides

Medidor a deslocamento positivo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 103

Page 104: Vazao Curso Slides

Medidor de vazão a deslocamento positivo é um totalizador natural de vazão: mostra volume acumulado durante determinado período

Operação do medidor DP:Separa o líquido em volumes conhecidos

Medidor a deslocamento positivo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 104

Separa o líquido em volumes conhecidosTransporta os volumes da entrada para a saídaConta os volume e os totaliza

O volume total é calculado pelo número de quantidades conhecidas que passaram no intervalo de tempo considerado

Page 105: Vazao Curso Slides

� Medidor a DP é um medidor intrusivo, com energia extrativa, linear, com saída totalizada, com fator k, indicador de volume ou totalizador da vazão volumétrica

Medidor a deslocamento positivo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 105

� Tipos do sensor: � Engrenagens ovais� Lâmina rotatória � Pistão � Disco nutante

Page 106: Vazao Curso Slides

� O movimento de duas engrenagens ovais particiona, separa e desloca volumes conhecidos da entrada para a saída do medidor.

Medidor a deslocamento positivo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 106

� Geralmente o totalizador é acoplado mecanicamente ao movimentos das engrenagens.� Opcionalmente, pode-se gerar pulsos elétricos.

Page 107: Vazao Curso Slides

DP com engrenagens ovais

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 107

Page 108: Vazao Curso Slides

Medidor DP com engrenagens

FM40MP__

Pulsos TotalizadorPré-Determinador

Ind. de Vazão

4 - 20 mA

Fonte c/

MetrobatchTot. / Pré-Det./Ind. de Vazão

Pulsos 4 - 20 mA

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 108

AG19 ou

SMPF

Fonte c/Barreira

MetrobatchTot. / Pré-Det./Ind. de Vazão

Pulsos 4 - 20 mA

Fonte c/Barreira

MetrofluxTot. /Ind. de Vazão

Pulsos 4 - 20 mA

Page 109: Vazao Curso Slides

� Lâminas tensionadas por molas, que selam o líquido entre o rotor e a caixa, transportam fluido da entrada para saída

Medidor DP com lâminas rotativas

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 109

fluido da entrada para saída� Mede produtos de petróleo (gasolina, diesel, querosene)� Precisão: 0,05 a 0,1% do V.M.� Operam até 7 MPa (1000 psi) e 180 oC

Page 110: Vazao Curso Slides

Medidor DP com lâminas rotativas

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 110

Page 111: Vazao Curso Slides

� Parte móvel consiste de cilindro que oscila em torno de uma ponte que separa a entrada da saída fazendo girar um pino Rotação do

Medidor DP com pistão oscilatório

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 111

da saída fazendo girar um pino Rotação do pino é transmitida a sistema de engrenagens e totaliza a vazão � Mede água residencial� Precisão: ±1% F.E.

Page 112: Vazao Curso Slides

Medidor DP com pistão oscilatório

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 112

Page 113: Vazao Curso Slides

� Movimento reciprocante do pistão faz um volume fixo passar da entrada para saída � Haste atuada pelo movimento do pistão aciona o mecanismo de totalização

Medidor DP com pistão reciprocante

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 113

aciona o mecanismo de totalização� Disponível em pistão de dupla ação, válvula rotatória, válvula deslizante � Precisão: ±0,2% F.E.� Mede produtos do petróleo

Page 114: Vazao Curso Slides

Medidor DP com pistão reciprocante

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 114

Page 115: Vazao Curso Slides

DP com disco nutante

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 115

Page 116: Vazao Curso Slides

� Medidor linear, com boa repetitividade e precisão (0,05 a 0,1% do valor medido).� Boa rangeabilidade, mínima de 10:1� Sua precisão melhora com o aumento da viscosidade do fluído medido, contrário da

Medidor a DP - Características

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 116

viscosidade do fluído medido, contrário da maioria dos medidores volumétricos.� Tamanhos variando de ½ a 12” de diâmetro.� Aceito para medição fiscal de óleo pela ANP.� Opera com pressão até 7 MPA (1000 psig) e a viscosidade entre 1 a 25 000 centipoise.

Page 117: Vazao Curso Slides

� Robusto: manipula fluidos sujos� Não requer trecho reto a montante, porque é um indicador de volume e não se baseia na velocidade do fluidoTotalizador natural de vazão (FQ)

Medidor a DP - Vantagens

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 117

� Totalizador natural de vazão (FQ)� Bom desempenho (linear)� Não requer alimentação externa� Sua calibração depende apenas do volume e por isso é estática e mais fácil que a de um medidor de vazão volumétrica

Page 118: Vazao Curso Slides

� Possui peças móveis que se desgastam e apresentam folga � Requer calibrações mais frequentes, por ter peças móveis

Medidor a DP - Desvantagens

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 118

ter peças móveis� Falha pode bloquear vazão� Pode apresentar grande volume e peso� Grande perda de carga

Page 119: Vazao Curso Slides

Medidor Mássico Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 119

Page 120: Vazao Curso Slides

Medidor de vazão Coriolis

� Coriolis é um medidor não intrusivo, energia aditiva, linear, saída digital ou analógica e fator k de vazão mássica.� Funcionamento:

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 120

� Funcionamento: � Vazão passa por um tubo vibrante, � Aparece força de Coriolis inclinando o tubo, � Força é medida e processada como um sinal proporcional à vazão mássica

� Medidor suportado por norma AGA 11.

Page 121: Vazao Curso Slides

Gaspar Coriolis notou que todos os corpos em movimento na superfície da terra tendem a ser desviados para o lado por causa da rotação da terra para o leste.

Um corpo viajando no sentido dos pólos, no hemisfério norte, a deflexão é para o lado

Medidor de vazão tipo Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 121

hemisfério norte, a deflexão é para o lado direito e no sul, para o lado esquerdo.

Esta deflexão toma papel principal nos 1. Movimentos das marés dos oceanos, 2. Meteorologia do planeta, 3. Erosão das margens dos rios e 4. Sentido circular dos redemoinhos.

Page 122: Vazao Curso Slides

� Objeto se movendo em um sistema de coordenadas que gira com uma velocidade angular, desenvolve uma força de Coriolis proporcional a Sua massa

Medidor industrial Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 122

� Sua massa � Velocidade linear do objeto � Velocidade angular do sistema

� Esta força é perpendicular à velocidade linear do objeto e à velocidade angular do sistema de coordenadas

Page 123: Vazao Curso Slides

M = Vazão Mássica A = Amplitude da oscilação coriolis

Equação de Vazão:

Efeito Coriolis – princípio de operação

Ac = Amplitude da oscilação coriolis Ae = Amplitude da oscilação de excitaçãoSk = Constante do Sensor (constante de calibração)

= Sk(20°C) [1+Skt x (T-20°C)] correção de temperaturaSk(20°C) = Constante do Sensor à 20°Cfv = Freqüência de excitaçãoSkt = Coeficiente de correção de temperatura (constante

do material)

Page 124: Vazao Curso Slides

v velocidade do fluidow velocidade angular

Efeito Coriolis

O escoamento de um fluido em um tubo elásticoque gira, causa uma deflexão no tubo

v velocidade do fluidow velocidade angular

deflexão

Page 125: Vazao Curso Slides

V velocidadedo fluido

Parede A

caminho B

W velocidadeangular

M

Efeito Coriolis

A massa M, movendo-se do centro para a extremidade de um disco que gira com uma velocidade angular W, com uma velocidade V, toma o caminho B

Se a massa M é guiada pela parede A, uma Força de Coriolis Fc será exercida na parede.

A massa M, movendo-se do centro para a extremidade de um disco que gira com uma velocidade angular W, com uma velocidade V, toma o caminho B

Se a massa M é guiada pela parede A, uma Força de Coriolis Fc será exercida na parede.

Força de Coriolis: Fc = - 2 M V W

Page 126: Vazao Curso Slides

Efeito Coriolis

Sem Fluxo:

Vibração Paralela

Vazão Mássica:

Efeito Coriolis

Page 127: Vazao Curso Slides

Operação do medidor Coriolis

Tubo de vazão vibrante

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 127

Tubo de vazão vibrante Forças do fluido reagem à vibração do tubo de vazão

Extremidades do tubo de vazão mostrando a inclinação

Page 128: Vazao Curso Slides

Componentes do Medidor Coriolis

� Sensor: (um ou dois) tubos U� Bobina de excitação para fazer tubo vibrar� Bobina detectora da força de Coriolis� Sensor de temperatura do tubo medidor

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 128

� Sensor de temperatura do tubo medidor� Circuito eletrônico para gerar saída: � 4 a 20 mA � Pulsos � Protocolo digital

Page 129: Vazao Curso Slides

A medida da força de Coriolis exercida pelo fluido durante o escoamento em um tubo girando pode fornecer a uma indicação da vazão mássica.

Um tubo rodando não é uma maneira prática

Medidor de vazão tipo Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 129

Um tubo rodando não é uma maneira prática para a construção de medidor de vazão industrial, mas a oscilação ou vibração de um pode ser usada para se obter o mesmo efeito.

Page 130: Vazao Curso Slides

Na maioria dos projetos, o tubo é ancorado em dois pontos e vibrado entre estes dois pontos ancorados.

Esta configuração pode ser vista como a vibração de um conjunto mola e massa.

Quando posto em movimento, um conjunto de

Medidor de vazão tipo Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 130

Quando posto em movimento, um conjunto de mola e massa vibrará em sua freqüência ressonante, que é função da massa do conjunto.

Esta freqüência ressonante é escolhida porque uma menor força é necessária para manter o tubo cheio em constante vibração.

Page 131: Vazao Curso Slides

Quando não existe escoamento em um dos tubos, a vibração causada pela bobina e magneto acionador resultam em idênticos deslocamentos nos dois pontos sensores B1 e B2.

Medidor de vazão tipo Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 131

pontos sensores B1 e B2. Quando o escoamento está presente, a força de Coriolis age produzindo uma vibração secundária resultando em uma pequena diferença de fase nos movimentos relativos, que é detectada nos pontos sensores.

A vibração com vazão zero ou escoamento sem vibração, não produz saída no medidor.

Page 132: Vazao Curso Slides

Medidor de vazão Coriolis

Bobina Acionamento

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 132

Bobinas Detecção

Page 133: Vazao Curso Slides

Formatos do medidor Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 133

Page 134: Vazao Curso Slides

Formatos do medidor Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 134

Page 135: Vazao Curso Slides

� Há medidor Coriolis que mede � Simultaneamente densidade e vazão� Apenas a vazão mássica� Apenas a densidade

Medidor de vazão Coriolis

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 135

� Apenas a densidade

� Através da medição da vazão mássica e da pressão diferencial através do medidor Coriolis pode-se medir (inferir) a viscosidade do fluido, em linha

Page 136: Vazao Curso Slides

Características do medidor Coriolis

� Precisão: ±0,1 a ±0,5% do V.M.� Rangeabilidade: típica de 25:1� Pressão de 10 MPa (1500 psi) a 130 MPa (20 000 psi)

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 136

(20 000 psi)� Temperatura do fluido: -55 a 125 oC (normal) ou -240 a 300 oC (especial)� Temperatura ambiente: -40 a 85 oC� Tamanhos: 1/2” a 6”� Vazões: 10 g/min até 20 000 kg/min

Page 137: Vazao Curso Slides

Vantagens do medidor Coriolis

� Mede diretamente vazão mássica e por isso não requer trechos retos a montante e a jusante do medidor� Linear e com bom desempenho metrológico

Precisão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 137

� Precisão � Rangeabilidade � Estabilidade

� Requer períodos de calibrações longos, por não ter peças móveis� Pode medir densidade e viscosidade

Page 138: Vazao Curso Slides

Desvantagens do medidor Coriolis

� Grande perda de carga para algumas geometrias� Requer medição da temperatura para compensar a variação do coeficiente de

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 138

compensar a variação do coeficiente de elasticidade do tubo metálico� Requer padrão de vazão para sua calibração dinâmica� Disponível em tamanhos reduzidos: < 6”

Page 139: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 139

Page 140: Vazao Curso Slides

De um modo geral, os princípios que básicos determinam como a medição de vazão por ultra-som é realizada são Efeito Doppler e

Medidor ultra-sônico de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 140

Efeito Doppler e Tempo de Trânsito.

Cada um destes métodos pode ser intrusivo, inserido na tubulação, ou não intrusivo, externo à tubulação.

O método de tempo de trânsito pode ainda utilizar feixe estreito e feixe largo.

Page 141: Vazao Curso Slides

A velocidade com que o som se propaga em um fluido depende da densidade do fluido.

Se a densidade for constante, pode-se usar o tempo para atravessar ou o tempo de

Medidor ultra-sônico de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 141

tempo para atravessar ou o tempo de reflexão do som em um fluido para determinar a velocidade do escoamento.

A velocidade de propagação sônica para a maioria dos líquidos encontra-se na faixa de 800 a 2 000 m/s.

Page 142: Vazao Curso Slides

Neste método, é medido o tempo de trânsito do som entre dois transdutores colocados em dois pontos do escoamento.

A diferença entre o tempo a favor e contra o

Medidor ultra-sônico a tempo trânsito

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 142

A diferença entre o tempo a favor e contra o sentido do escoamento determina a velocidade do mesmo.

Page 143: Vazao Curso Slides

Quando a vazão é zero, o tempo para o sinal se deslocar de A para B é o mesmo necessário para se deslocar de B para A.

Quando existe escoamento, a velocidade é aumentada no sentido do fluxo e diminuída

Medidor ultra-sônico a tempo trânsito

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 143

aumentada no sentido do fluxo e diminuída no sentido contrário.

Como o diferencial de tempo (∆T) é muito pequeno (aproximadamente 2 x 10-9

segundos), o sistema eletrônico deve empregar circuitos de alta velocidade.

Page 144: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 144

Page 145: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 145

Page 146: Vazao Curso Slides

Sistema de medição com ultra-som

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 146

Page 147: Vazao Curso Slides

A velocidade do som no fluido é função tanto da densidade como da temperatura e por isso deve-se ter compensação de ambas D e T.

A mudança na velocidade do som altera o ângulo de refração (a), que faz mudar a

Medidor ultra-sônico a tempo trânsito

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 147

ângulo de refração (a), que faz mudar a distância que o sinal atravessa.

Em alguns casos, o sinal se perde completamente receptor posterior.

Page 148: Vazao Curso Slides

No projeto de medidores de múltiplos caminhos, vários conjuntos de transdutores são colocados em diferentes trajetórias através da seção do tubo, permitindo medir o perfil de

Medidor ultra-sônico multifeixe

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 148

seção do tubo, permitindo medir o perfil de velocidade em toda a seção do tubo.

Em 1998, a American Gas Association (AGA) publicou o documento AGA-9 aprovando este tipo de medidor para transferência de custódia de gás.

Page 149: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico multi-feixe

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 149

Único medidor aceito legalmente para transferência de custódia é o multifeixe

Page 150: Vazao Curso Slides

Em 1842, Christian Doppler descobriu que a frequencia do som percebido por um observador estacionário parece aumentar quando a fonte está se aproximando e

Medidor ultra-sônico com Doppler

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 150

quando a fonte está se aproximando e diminuir quando a fonte está se distanciando.

Esta correlação da freqüência com a velocidade é o princípio dos medidores de vazão ultra-sônicos.

Page 151: Vazao Curso Slides

Ultra-sônico a efeito Doppler

� Raio ultra-sônico é projetado em um fluido não homogêneo, móvel e alguma energia é refletida

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 151

� Sinal recebido tem desvio de freqüência em relação ao sinal transmitido proporcional à vazão volumétrica

Page 152: Vazao Curso Slides

A velocidade do fluido V é calculada pela equação:

V = (f0 – f1) Ct / 2f0 cos(a) , onde:

C - velocidade do som no transdutor,

Medidor ultra-sônico com Doppler

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 152

Ct - velocidade do som no transdutor,f0 - freqüência de transmissão,f1 - freqüência de recepção,a – ângulo entre o transmissor e receptor e o eixo do tubo.

Como Ct /2f0 cos(a) é uma constante K, a equação fica:

V = K (f0 – f1).

Page 153: Vazao Curso Slides

A presença de descontinuidades acústicas é essencial para a operação adequada do medidor Doppler.

A regra prática geral é que para reflexão adequada do sinal deve haver de 80 a 100

Medidor ultra-sônico com Doppler

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 153

adequada do sinal deve haver de 80 a 100 mg/l de sólidos com partículas maiores do que 75 microns.

No caso de bolhas, 100 a 200 mg/l com diâmetro entre 75 e 150 microns é desejável.

No caso de excesso de partículas ou bolhas poderá haver atenuação muito grande do sinal e a medição se torna difícil frente ao sinal de ruído

Page 154: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico a efeito Doppler

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 154

Page 155: Vazao Curso Slides

Normas relacionadas com o medidor ultra-sônico baseado em tempo de trânsito:

�ISO 12 765 – mais didática�AGA report no 9. (medidor multifeixe ou

Medidor ultra-sônico e normas

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 155

�AGA report n 9. (medidor multifeixe ou multicanal) – mais prática e influenciada por fabricantes

�Enfoque das normas:�Requisitos de desempenho�Classe de exatidão (0,7% v.m., típico)�Rangeabilidade (1:10, típica)

Page 156: Vazao Curso Slides

Para os fabricantes de medidor ultra-sônico o medidor pode ser

�Intrusivo: quando é colocado na tubulação entre flanges, como um carretel�Não-intrusivo: quando o transmissor e receptor são colocado por fora da tubulação

Intrusivo e não intrusivo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 156

são colocado por fora da tubulaçãoMedidor não intrusivo

�Possui incertezas típicas de ±1 a ±5% v.m.�Requer uma instalação preparada e cuidadosa

Medidor intrusivo� Possui incertezas típicas de ±0,1 a ±1% v.m.

Page 157: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico intrusivo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 157

Page 158: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 158

Page 159: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico não intrusivo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 159

Page 160: Vazao Curso Slides

Medidor ultra-sônico portátil

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 160

Page 161: Vazao Curso Slides

Medidor de vazão ultra-sônico

� Vantagens� Não provoca perda de carga adicional� Pode ser portátil� Pode ser externo ao tubo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 161

� Pode ser externo ao tubo� Reconhecido para transferência de custódia (ISO 12 765 e AGA 9, somente para multi-feixe)

� Desvantagens� Desempenho limitado (melhorou ultimamente)� Não mede todos os fluidos� O não intrusivo requer preparação de instalação

Page 162: Vazao Curso Slides

Medidor Magnético de Vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 162

Page 163: Vazao Curso Slides

Princípio de funcionamento

� Vazão medida passa através do tubo revestido por material isolante (teflon)� Cria-se um campo eletromagnético por um par de bobinas excitadas por ca ou cc

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 163

par de bobinas excitadas por ca ou cc pulsado (lei de Faraday)� Fluido condutor gera uma tensão ca ou cc pulsada proporcional à velocidade e portanto à vazão volumétrica do fluido� Par de eletrodos detecta a tensão gerada

Page 164: Vazao Curso Slides

Medidor Magnético de Vazão

B

E

E = dvB (1)

Q = πd2v/4 (2)

(1) em (2)

Q = πdE/4B

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 164

E = Q. 4B/ πdConstante

E = Q . K

Principio de funcionamento

Page 165: Vazao Curso Slides

A tensão de excitação das bobinas pode ser alternada senoidal ou corrente contínua pulsada.

A excitação com tensão contínua torna mais fácil a eliminação de ruídos e os medidores

Medidor magnético de vazão

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 165

fácil a eliminação de ruídos e os medidores tornam-se menores, mais baratos e fácil de serem instalados.

A excitação com tensão alternada é mais adequado para fluidos não homogêneos e pulsantes com freqüência menor que 15 Hz.

Page 166: Vazao Curso Slides

� Tubo medidor magnético� Bobinas de excitação� Eletrodos � Caixa de ligações elétricasConexões com processo

Sistema de medição

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 166

� Conexões com processo

� Transmissor� Cabo coaxial (opcional)

Page 167: Vazao Curso Slides

� Bobinas de excitação criam campo magnético � Velocidade do fluido condutor gera f.e.m.� Eletrodos detectam a f.e.m. gerada

Tubo do medidor magnético

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 167

� Eletrodos detectam a f.e.m. gerada� Revestimento impede que tensão gerada entre em curto circuito� Flanges são conexões à tubulação � Cabo coaxial interliga tubo ao transmissor

Page 168: Vazao Curso Slides

Tubo do medidor magnético

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 168

Page 169: Vazao Curso Slides

Revestimento e eletrodos

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 169

Page 170: Vazao Curso Slides

Transmissor associado ao tubo

� Gera sinal proporcional à amplitude da tensão gerada pelo tubo, portanto proporcional à vazão volumétrica Impropriamente chamado de Conversor

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 170

� Impropriamente chamado de Conversor� Saída pode ser� Analógica de 4 a 20 mA� Pulsos escalonados� Protocolo digital

Page 171: Vazao Curso Slides

Integral

Transmissor associado ao tubo

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 171

Remoto

Page 172: Vazao Curso Slides

Transmissor e tubo integralizados

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 172

Page 173: Vazao Curso Slides

Fluido medido

� Fluido precisa ser eletricamente condutor: condutividade mínima de 1 a 5 µS/cm Especiais: 0,05 a 0,1 mS/cm� Medidor não afetado pela temperatura,

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 173

� Medidor não afetado pela temperatura, pressão, viscosidade, número Reynolds � Há limite para velocidade do fluido:� 1 m/s para ser detectado � 10 m/s para não provocar erosão

Page 174: Vazao Curso Slides

Condutividades típicas

Líquido,@ 25 oC

CondutividadeµµµµS/cm

Ácido acético 250Nitrato amônia 360 000Álcool etílico 0,0013Ácido fórmico 280Glicol 0,3

02/10/2010 Marco Antonio Ribeiro 174

Glicol 0,3Ácido hidroclórico 400 000Querosene 0,017Sulfato magnésio 26 000Fenol 0,017Ácido fosfórico 50 000Hidróxido sódio 40 000Ácido sulfúrico 8 500Vodka 4Água potável 70

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Vantagens do medidor magnético

� Ótimo desempenho� Rangeabilidade alta� Excelente precisão� Altíssima estabilidade

� Manipula fluidos difíceis (corrosivos, sujos)

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� Manipula fluidos difíceis (corrosivos, sujos)� Praticamente não produz perda de pressão� Pouca manutenção� Trecho reto reduzido� Trabalho submerso� Independe de densidade ou viscosidade� Pressão alta e baixa

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Desvantagens do medidor magnético

� Fluido medido deve ser eletricamente condutor � Não mede produtos de petróleo e gás

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� Calibração requer padrão de vazão� Requer alimentação elétrica� É necessário aterrar o fluido

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Aplicações do medidor magnético

� Primeira opção para medir fluidos difíceis (corrosão, sujeira) desde que seja eletricamente condutor� Diâmetros variam de 3 a 3000 mm

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Diâmetros variam de 3 a 3000 mm� Parâmetros de seleção � Custo de propriedade� Instalação � Fluido medido� Desempenho do medidor

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Os medidores de vazão multifásicos ainda se encontram em fase de desenvolvimento tecnológico.

O fluido normalmente produzido por um poço de petróleo é a combinação de óleo, água e

Medidor de vazão multifásico

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O fluido normalmente produzido por um poço de petróleo é a combinação de óleo, água e gás, em um escoamento trifásico.

Para se medir um escoamento trifásico são necessários cinco parâmetros:� Velocidade de cada uma as três fases e � Concentração de duas fases.

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Tem-se um homogeneizador imediatamente antes do medidor para misturar as três fases, de modo que que elas fiquem com a mesma velocidade.

Três parâmetros devem ser medidos:

Medidor de vazão multifásico

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velocidade. Três parâmetros devem ser medidos:

a velocidade da mistura,duas das três frações de água (Cw), óleo (Co)

ou gás (Cg).A velocidade da mistura pode ser medida, por

exemplo, por um medidor de vazão eletromagnético

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O tubo de vazão do medidor é feito para� Produzir um diferencial de pressão que é usado para a determinação da densidade da mistura,

� Um sinal de capacitância é usado para medir a

Medidor de vazão multifásico

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� Um sinal de capacitância é usado para medir a quantidade de fluido não condutivo, óleo e gás.

No processo de medição, o mesmo par de eletrodos é usado alternadamente para a determinação da velocidade média e do sinal de capacitância.

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Medidor vazão multifásico Roxar

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Medidor vazão multifásico Agar

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Medidor vazão multifásico Agar

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Conclusão final

� Há ainda muitos outros medidores de vazão, que são vistos somente em cursos mais especializados, tais como:� Termal (mássico)

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� Termal (mássico)� Vortex� Área variável� V Cone� Canal aberto

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Conclusão final

� A medição de vazão é difícil, com grande variedade de métodos de medição, fenômenos mecânicos, elétricos, térmicos, magnéticos, ultra-sonicos, aerodinâmicos, termodinâmicosDeve-se sempre conhecer a norma aplicável ao

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� Deve-se sempre conhecer a norma aplicável ao tipo de medidor que se quer utilizar� Todo medidor possui vantagens e desvantagens � Cada aplicação deve ser analisada � Toda medição possui uma incerteza associada