variáveis econômicas e insumos para a educação integral em tempo integral marista

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VARIÁVEIS ECONÔMICAS E INSUMOS PARA A EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL MARISTA

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Page 1: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

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VARIÁVEIS ECONÔMICAS

E INSUMOS PARA A

EDUCAÇÃO INTEGRAL EM

TEMPO INTEGRAL MARISTA

Page 2: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

2

Page 3: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

3

VARIÁVEIS ECONÔMICAS

E INSUMOS PARA A

EDUCAÇÃO INTEGRAL EM

TEMPO INTEGRAL MARISTA

Page 4: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

EXPEDIENTE

Presidente Conselho Superior Ir. Inacio Etges

Diretor-Presidente Ir. José Wagner Rodrigues da Cruz

Secretário-Executivo Ir. Valter Pedro Zancanaro

Comitê Temático de Missão e Gestão Antonio Luiz Rios da Silva Artur Nappo Dalla Libera Dilma Alves Ir. Deivis Alexandre Fischer José Messias de Almeida Pina Paulo Serino de Souza Ricardo Mariz Rogério Francisco Caldas Anele

Comissão de Educação Básica Barbara Pimpão Ceciliany Alves Cláudia Laureth Faquinote Flávio Antonio Sandi Ir. Iranilson Correia de Lima Jaqueline de Jesus Lauri Cericato Ir. Manuir José Mentges Silmara Sapiense Vespasiano Simone Weissheimer Ir. Vanderlei S. dos Santos

Comissão de Solidariedade Alair Bento dos Santos Bárbara Pimpão Cláudia Laureth Ir. Davi Nardi Ir. Jorge Gaio Eliane Guedes Gassen Viviane Aparecida da Silva

Grupo de Trabalho Educação Integral em Tempo Integral Barbara Pimpão Honorio Petersen Hungria Junior Maria Clotilde Campos Maria Lúcia de Almeida Maria Rita Ribeiro Bertollo Rachel Vicente Rita Aparecida Rocha Sergio Souza Barbosa

Grupo CAQi Marista Deysiane Farias Pontes Rodrigo de Ros Rony Ahlfedt Sérgio Oliveira

Colaboração Técnica Larissa Portes de Almeida

Organização Deysiane Farias Pontes Messias Pina

Revisão Edna Luna

Projeto Gráfico e Diagramação Válvula Agência Interativa www.valvulainterativa.com.br

Page 5: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO Página 6 1

CENÁRIOS DA DISCUSSÃO SOBRE CUSTO ALUNO-QUALIDADE INICIAL Página 9

2

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS PARA A EDUCAÇÃO INTEGRAL EM

TEMPO INTEGRAL MARISTA Página 15

3

PLANILHA CUSTO-BASE Página 254

SAIBA MAIS Página 276

7 REFERÊNCIAS Página 29

5SÍNTESE DO CAQ NA LEGISLAÇÃO

Página 26

Page 6: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

6

O Grupo de Trabalho Educa-ção Integral em Tempo Integral, desde 2012, iniciou um itinerário de reflexão e de delineamento de perspectivas edu-cacionais para o Brasil Marista, objeti-vando elaborar diretrizes institucionais em resposta às novas normativas na-cionais para efetivação da educação integral em tempo integral.

Assim, o GT Educação Integral em Tempo Integral promoveu debates com especialistas, visitou experiências educacionais pelo Brasil, coletou diver-sas referências bibliográficas, analisou as normativas nacionais e elaborou as indicações para a Educação Inte-gral em Tempo Integral Marista. Nes-se percurso, sentiu-se a importância da reflexão sobre as variáveis econô-micas para as indicações formuladas pelo GT Educação Integral em Tempo Integral, com foco na reflexão sobre a temática do Custo Aluno Qualidade Ini-cial (CAQi).

O trabalho sobre as variáveis econômicas da Educação Integral em Tempo Integral Marista ampliou o diá-logo com os setores de planejamento, controladoria e/ou finanças, com o intui-to de apresentar reflexões para o Deba-te ao Brasil Marista, delineando os insu-mos mínimos à implementação de uma Escola de Educação Integral em Tempo Integral Marista.

Para tanto, foi constituído o Gru-po CAQi, por meio da indicação do Comitê Temático de Missão e Gestão,

com representantes das Províncias que atendem ao perfil de atuação nas áreas de planejamento, finanças ou controla-doria. Iniciado em outubro de 2014, o Grupo CAQi foi coordenado pela Área de Gestão da UMBRASIL, em diálogo permanente com a Área de Missão e o GT Educação Integral em Tempo In-tegral. Contou-se, ainda, com a cola-boração da Rede de Solidariedade do Grupo Marista no que concerne à expe-riência de desenvolvimento do Índice de Investimento Aluno Qualidade.

A metodologia de trabalho do Grupo CAQi seguiu as seguintes fases: (1) Composição do Grupo CAQi (2) apresentação e análise do material dis-ponibilizado pelo GT Educação Integral em Tempo Integral, que aponta indica-ções e reflexões para o Brasil Marista; (3) definição do Grupo CAQi sobre a elaboração das variáveis econômicas e insumos necessários para a efetivação das indicações supracitadas; (4) cote-jamento entre as indicações do GT Edu-cação Integral em Tempo Integral e as variáveis do Custo Aluno Investimento elaboradas pela Rede de Solidarieda-de do Grupo Marista; (5) debate com os setores educacionais e de planeja-mento das Províncias conduzido pe-los representantes do Grupo CAQi; (6) compilação de todas as contribuições enviadas pelas Províncias; e (7) en-trega do material desenvolvido para o discernimento do GT Educação Integral em Tempo Integral.

APRESENTAÇÃO

1

Page 7: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

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Composição do Grupo CAQi (setembro 2014)1

5

6

7

3

2

4

Reunião do Grupo CAQi: apresentação e aná-lise do material disponibilizado pelo GT Edu-cação Integral em Tempo Integral, que apon-ta indicações e reflexões para o Brasil Marista (outubro 2014)

Definição do Grupo CAQi sobre a elaboração das variáveis econômicas e insumos necessários

para a efetivação das indicações supracitadas (outubro 2014)

Cotejamento das indicações do GT Educação In-tegral em Tempo Integral com as variáveis do ín-dice de Investimento Aluno Qualidade desenvolvi-do pela Rede de Solidariedade do Grupo Marista (novembro 2014)

Discussão do material nas Províncias (novembro 2014 – março 2015)

Compilação das sugestões pro-vinciais e retorno ao Grupo CAQi (abril 2015)

Entrega do material do GT Educação Integral em Tempo Integral para análise

(maio 2015)

Page 8: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

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Cabe destacar, por fim, que a escolha pelo desenvolvimento dos in-sumos e das variáveis econômicas deu-se pela consideração do itinerário e das produções desenvolvidas pelo GT Educação Integral em Tempo In-tegral, que apontam indicações para a abertura de um debate permanente sobre o tema. O presente trabalho in-dica, ainda, modelo de planilha de cál-culo do custo-base, que deve compor o cálculo do custo por estudante com as variáveis econômicas referentes às indicações Maristas. Nesse trabalho do Grupo CAQi, considerou-se, ainda, que o respeito a unidade na diversidade do Brasil Marista enseja discussões que, conjuntamente, nos façam trilhar novos caminhos e horizontes para a consoli-dação da Rede de Educação Básica do Brasil Marista.

Desse modo, chegou-se às va-riáveis e aos insumos financeiros que apontam importantes aspectos para o planejamento e o investimento nas ações que almejam a implantação de uma Educação Integral em Tempo Integral Marista. Assim, cada unida-

de pode iniciar a reflexão sobre esse tema e, quando de sua caminhada, ajudar com o debate mais amplo pro-posto pelo GT Educação Integral em Tempo Integral.

O trabalho de análise das indica-ções do GT Educação Integral e a ten-tativa de materialização das variáveis fomentaram discussões extremamente relevantes, principalmente pelo debate proposto ter sido na perspectiva entre setores, áreas de atuação e saberes. A intersetorialidade dessa proposição inter-relaciona práticas e vivências em prol de um objetivo comum, superando a fragmentação e distanciamento entre a realidade e os sujeitos.

Os desafios para o fortalecimento da missão educativa são muitos, passam pela viabilidade e sustentabilidade de propostas pedagógicas inovadoras. Desejamos que novos debates interse-toriais sejam semeados e gerem frutos profícuos para o Brasil Marista. Uma boa leitura e análise do material apre-sentado!

Grupo CAQi

Page 9: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

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O Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) é um dispositivo previsto nas normativas e defendido, entre outros, pela Campa-nha Nacional pelo Direito à Educação, que tem como objetivo mensurar o fi-nanciamento necessário para a melho-ria da qualidade da educação no Brasil. O CAQi é calculado de acordo com a divisão do total de recursos investidos em educação pelos números de estu-dantes, com base no número ideal de estudantes por sala e da eleição dos in-sumos mínimos necessários para uma escola, passando pela valorização do profissional de educação a infraestrutu-ra (bibliotecas, quadras etc.).

CENÁRIOS DA DISCUSSÃO SOBRE CUSTO ALUNO-QUALIDADE INICIAL

2

Desde 2002, a Campanha Na-cional pelo Direito à Educação iniciou um processo de construção do CAQi, com a participação de setores do go-verno, sociedade civil e universidades, para mensurar quanto o Brasil precisa investir por estudante seguindo critérios mínimos para uma “educação de quali-dade”. Em 2007, foi lançada a primeira publicação sistematizando as informa-ções discutidas de acordo com a Matriz desenvolvida pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Figura 1 Campanha Nacional pelo Direito à Educação (2007).

MATRIZ DO CUSTO ALUNO-QUALIDADE

RECORTES DE EQUIDADE:econômica, gênero, raça/etnia,rural/urbano, localização regional,necessidades especiais, orienta-ção sexual etc.

ETAPAS E MODALIDADES:educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, educação de jovens e adultos, educação especial etc.

INSUMOSRELACIONADOS:

- condições de infra/estrutura

- valorização das/dos profissionais

- gestão democrática

- acesso e permanência

DIMENSÕES: estética, ambiental, de relacionamentos etc.

Page 10: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

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Em 2011, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançou edição atua-lizada do CAQi, com base nos valores de 2009.

Figura 2 Campanha Nacional pelo Direito à Educação (2011).

Desde a implantação do primeiro Plano Nacional de Educação (PNE), em 2001, grupos e movimentos ligados à educação já apontavam a necessidade do “estabelecimento de meta de aplica-ção de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bru-to” para uma educação de qualidade. Ao considerar os parâmetros educacio-nais públicos, como a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a mobilização social propôs que o percentual do PIB se torne um in-dicativo para a base de financiamento educacional e para o acompanhamen-

to da sociedade sobre os investimentos realizados nos programas e nas políti-cas de educação. Amaral (2014) alerta que existem alguns pontos de atenção nessa discussão, pois a análise dos re-cursos financeiros aplicados em edu-cação como percentual do PIB deve considerar o quantitativo de pessoas em idade educacional e o valor total do PIB do país.

Em 2010, a Câmara de Educa-ção Básica do Conselho Nacional de Educação emitiu o Parecer CNE/CEB no 08/2010, estabelecendo as normas para aplicação do inciso IX do art. 4o

SÍNTESE DO CAQi (2009)

Ensino fundamental Ensino fundamental no campo

anos anos Ensino anos anosTipo de escola Creche Pré-escola iniciais finais médio iniciais finais

Tamanho médio(número de alunos) 130 240 480 600 900 70 100

Jornada diária dos alunos(horas) 10 5 5 5 5 5 5

Média de alunos por turma 13 20 24 30 30 14 25

Pessoal + Encargos 83,7% 78,2% 77,6% 76,7% 77,7% 72,8% 71,6%

Custo MDE (R$) 5.600 2.184 2.082 2.062 2.132 3.855 3.667

Custo total (R$) 5.994 2.349 2.221 2.185 2.248 4.095 3.853

Custo total(% do PIB per capita) 39,3% 15,4% 14,6% 14,3% 14,8% 26,9% 25,3%

Diferenciação(EF anos iniciais = 1) 2,70 1,06 1 0,98 1,01 1,84 1,73

Page 11: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

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da Lei no 9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de ensi-no para a Educação Básica pública. O Conselho Nacional de Educação (CNE) desenvolve a argumentação com base em três eixos: (1) educação como ve-tor para o desenvolvimento humano; (2) demonstração dos resultados edu-cacionais apontados por alguns instru-mentos de avaliação em consonância com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE); (3) indicação dos de-safios para o alcance da qualidade na Educação Básica. Entre esses desa-fios, o parecer destaca a necessidade de real valorização da carreira do ma-gistério; a ampliação do financiamento da educação; e uma melhor organiza-ção da gestão.

O CNE indica, portanto, a neces-sidade de se estabelecer o que são os padrões mínimos e os respectivos in-sumos para a educação de qualidade. Nesse contexto, o CAQi é considerado como uma resposta clara ao direito so-cial de educação pública de qualidade para todos. Segundo o Parecer CNE/CEB no 08/2010, os parâmetros para a definição de padrões mínimos são:

1. Professores qualificados com re-muneração adequada e compatível a de outros profissionais com igual nível de formação no mercado de trabalho, com regime de trabalho de 40 horas em tempo integral numa mesma es-cola. No cálculo do CAQi, fixou-se um adicional de 50% para os profissionais que atuam na escola e que possuem nível superior em relação aos demais profissionais que possuem nível médio com habilitação técnica; para aqueles que possuem apenas formação de En-sino Fundamental foi previsto um salá-rio correspondente a 70% em relação àqueles de nível médio.

2. A existência de pessoal de apoio técnico e administrativo que assegure o bom funcionamento da escola, como a preparação da merenda, funciona-mento da biblioteca, limpeza predial e setor de secretária da escola, por exemplo.

3. A existência de Creches e escolas possuindo condições de infraestrutu-ra e de equipamentos adequados aos seus usuários.

4. A definição de uma relação ade-quada entre o número de alunos por turma e por professor, que permita uma aprendizagem de qualidade. Nessa proposta, as seguintes rela-ções aluno/professor por turma foram consideradas: (a) Creche: 13 crian-ças, (b) Pré-Escola: 22 alunos, (c) Ensino Fundamental, anos iniciais: 24 alunos, (d) Ensino Fundamental, anos finais: 30 alunos e (e) Ensino Médio: 30 alunos. Assim, o CAQi foi cons-truído, no que se refere ao número de salas e alunos, com as seguintes características: uma Creche com 130 crianças (10 salas e 10 turmas); uma Pré-Escola com 240 alunos (6 salas e 12 turmas); uma escola para os anos iniciais do Ensino Fundamental com 480 alunos (10 salas e 18 turmas); uma escola para os anos finais do Ensino Fundamental com 600 alunos (10 salas e 20 turmas); uma escola de Ensino Médio com 900 alunos (15 sa-las e 30 turmas). Para as escolas nas áreas rurais, na modalidade de escola de Educação do Campo, as referên-cias foram: uma escola para os anos iniciais do Ensino Fundamental com 60 alunos (2 salas e 4 turmas); uma escola para os anos finais do Ensino Fundamental com 100 alunos (2 salas e 4 turmas) (CNE, 2010).

Desse modo, o Parecer CNE/CEB no 08/2010 apresenta as características mínimas da educação necessárias para o funcionamento de Creche, Pré-esco-la, Ensino Fundamental, Ensino Médio, em tempo parcial: (a) implantação, rela-tiva à aquisição de terreno, construção do prédio, compra de equipamentos e material permanente, custos que apa-

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recem uma única vez (custo zero); (b) manutenção, são gastos permanentes e de cálculo anual para manutenção de equipamentos, aquisição de materiais pedagógicos, materiais de expediente e demais insumos. Ademais, o parecer sinaliza também que o valor do CAQi deverá ser atualizado, na medida em que a oferta de escolas em tempo inte-gral seja ampliada via políticas públicas educacionais.

Parecer CNE/CEB no 8/2010: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?op-tion=com_docman&task=doc_download&gi-d=5368&Itemid>.

Outro importante marco des-sa discussão é o PNE 2014/2024, que estabeleceu a implantação do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), referen-ciado no conjunto de padrões mínimos estabelecidos na legislação educacio-nal e cujo financiamento será calcula-do com base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de ensino--aprendizagem. Foi previsto, ainda, que o CAQi será progressivamente reajusta-do até a implementação plena do Custo Aluno-Qualidade (CAQ).

A Conae Conferência Nacional de Educação, realizada em dezembro de 2014, estabeleceu o prazo de maio de 2015 para que o CAQi seja previsto nas leis orçamentárias municipais, es-taduais, distrital e federal. Aprovou-se, ainda, a criação de uma comissão de diálogo entre Governo Federal e socie-dade civil para construir a regulamen-tação do CAQi. Conforme a Meta 20 do PNE, o CAQi deve ser implementado até 2016:

Meta 20: ampliar o investimento públi-co em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

[...]

20.5. desenvolver, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Edu-cacionais Anísio Teixeira – INEP, estudos e acompanhamento regular dos investi-mentos e custos por aluno da educação básica e superior pública, em todas as suas etapas e modalidades;

20.6. no prazo de 2 (dois) anos da vi-gência deste PNE, será implantado o Custo Aluno-Qualidade inicial – CAQi, referenciado no conjunto de padrões mínimos estabelecidos na legislação educacional e cujo financiamento será calculado com base nos respec-tivos insumos indispensáveis ao pro-cesso de ensino-aprendizagem e será progressivamente reajustado até a implementação plena do Custo Aluno Qualidade – CAQ;

20.7. implementar o Custo Aluno Qua-lidade – CAQ como parâmetro para o financiamento da educação de todas etapas e modalidades da educação básica, a partir do cálculo e do acom-panhamento regular dos indicadores de gastos educacionais com investi-mentos em qualificação e remunera-ção do pessoal docente e dos demais profissionais da educação pública, em aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipa-mentos necessários ao ensino e em aquisição de material didático-escolar, alimentação e transporte escolar;

20.8. o CAQ será definido no prazo de 3 (três) anos e será continuamen-te ajustado, com base em metodolo-gia formulada pelo Ministério da Edu-cação – MEC, e acompanhado pelo Fórum Nacional de Educação – FNE, pelo Conselho Nacional de Educação – CNE e pelas Comissões de Educa-ção da Câmara dos Deputados e de Educação, Cultura e Esportes do Se-nado Federal;

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20.9. regulamentar o parágrafo único do art. 23 e o art. 211 da Constituição Federal, no prazo de 2 (dois) anos, por lei complementar, de forma a estabe-lecer as normas de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, em matéria educacio-nal, e a articulação do sistema nacio-nal de educação em regime de cola-boração, com equilíbrio na repartição das responsabilidades e dos recursos e efetivo cumprimento das funções redistributiva e supletiva da União no combate às desigualdades educacio-nais regionais, com especial atenção às regiões Norte e Nordeste;

20.10. caberá à União, na forma da lei, a complementação de recursos fi-nanceiros a todos os Estados, ao Dis-trito Federal e aos Municípios que não conseguirem atingir o valor do CAQi e, posteriormente, do CAQ (PNE, 2014).

A Campanha Nacional Direito à Educação afirma que o CAQi gera-ria uma demanda de R$ 37 bilhões de transferência de recursos do Governo Federal para Estados e municípios do Fundeb (Fundo de Manutenção e De-senvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Por sua vez, o Custo Alu-no Qualidade da Educação Integral em Tempo Integral (CAQiETi) gerará uma demanda muito superior ao patamar assinalado pelo CAQi.

Segundo o Relatório Educação para Todos 2000/2015, da Unesco, a educação em termos mundiais apre-senta deficiência de financiamento. O déficit anual encontra-se em US$ 22 bi-lhões em valores a serem destinados à educação pré-primária de qualidade e à educação básica para todos até 2030. A Unesco recomenda o estabelecimen-to de metas claras para o financiamento educacional, inclusive no âmbito dos Ob-jetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A ampla discussão sobre finan-ciamento da educação e CAQi configu-ra-se como um aumento da participa-ção e controle social para modificações na forma de financiamento da educa-ção nacional, com fortes expectativas para a regulamentação dessa questão por meio do Sistema Nacional de Edu-cação. A reivindicação recai, princi-palmente, sobre o Governo Federal e os Estados/Distrito Federal, conside-rados nessa discussão como os entes que mais arrecadam impostos e que, por isso, devem aportar mais recursos para a educação, com complementa-ção e atenção aos municípios que não arrecadam o suficiente para manter os parâmetros do CAQi. Porém, acredi-ta-se que toda a discussão em torno do financiamento da educação básica brasileira e a implementação do Custo Aluno-Qualidade Inicial e Custo Aluno--Qualidade deverá ser revisitada, atuali-zada e monitorada pela sociedade civil e governo, principalmente, pela alte-ração no cenário econômico nacional, bem como pelas mudanças de gestão do MEC e implementação das metas e ações previstas no PNE.

Por sua vez, emergem novas demandas e ressurgem questões so-bre qualidade da oferta educacional brasileira. Que educação o Brasil está ofertando para crianças, adolescen-tes e jovens? Quais são os indicadores de qualidade educacional? O que en-tendemos por qualidade educacional? Mesmo diante de um sistema avançado de avaliação em larga escala, o Brasil ainda precisa garantir critérios mínimos e equidade quando se trata do direito à educação de qualidade. Quando fala-mos em garantia de direito à educação,

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vale a pena refletir sobre a plenitude desse direito e não somente os aspec-tos mínimos necessários. Espera-se que a discussão do CAQ avance, inte-gralmente, na oferta de uma educação de qualidade.

Segundo estudo de Dourado et al. (MEC/INEP), apresentamos, a seguir, as dimensões julgadas impactantes da qualidade educacional:

a) a estrutura organizacional compatí-vel com a finalidade do trabalho peda-gógico;

b) o planejamento, monitoramento e avaliação dos programas e projetos;

c) a organização do trabalho escolar compatível com os objetivos educati-vos estabelecidos pela instituição ten-do em vista a garantia da aprendiza-gem dos alunos;

d) a existência de mecanismos de in-formação e de comunicação entre to-dos os segmentos da escola;

e) a gestão democrático-participativa que inclui: condições administrativas, financeiras e pedagógicas, mecanis-mos de integração e de participação dos diferentes grupos e pessoas nas atividades e espaços escolares;

f) o perfil do dirigente da escola: for-mação em nível superior, forma de pro-vimento ao cargo e experiência;

g) a existência de projeto pedagógico coletivo da escola que contemple os fins sociais e pedagógicos da escola, a atuação e autonomia escolar, as ati-vidades pedagógicas e curriculares, os tempos e espaços de formação;

h) a disponibilidade de docentes na escola para todas as atividades curri-culares;

i) a definição de conteúdos relevantes nos diferentes níveis e etapas do pro-cesso de aprendizagem;

j) o uso de métodos pedagógicos apropriados ao desenvolvimento dos conteúdos;

k) a implementação de processos ava-liativos voltados para a identificação, monitoramento e solução dos proble-mas de aprendizagem;

l) a existência e utilização adequada de tecnologias educacionais e recur-sos pedagógicos apropriados ao pro-cesso de aprendizagem;

m) o planejamento e a gestão coletiva do trabalho pedagógico;

n) a implementação de jornada escolar ampliada ou integral visando à garan-tia de espaços e tempos apropriados às atividades educativas;

o) a implementação de mecanismos de participação do aluno na escola;

p) a valoração adequada dos serviços prestados pela escola aos diferentes usuários.

Ressalta-se, por fim, a participa-ção do Brasil Marista na discussão do CAQi, que forneceu subsídios para a elaboração do primeiro relatório. No cenário contemporâneo, o acompanha-mento das discussões sobre o CAQiETi será necessário para que o Brasil Ma-rista possa colaborar com mais essa proposta de políticas para a melhoria da Educação Básica nacional e avan-çar na implementação da Educação In-tegral em Tempo Integral Marista.

Page 15: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

15

INDICAÇÃO 1.1 – Oportunizar espaçotempo de aprendizagem que propicie a troca de saberes e a construção de itinerários formativos.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Horas de planejamento.

• Horas de formação.

• Espaço disponível para convivência (quadras, parques, pátio, sala multiuso, hortas, ateliês etc.).

• Capacidade do refeitório (condições de alimentar-se com segurança e autonomia).

• Desenvolvimento de projetos na perspectiva da construção e inovação do conhecimento.

• Bibliotecas/midiateca.

INDICAÇÃO 1.2 – Fomentar espaços para que os educandos reflitam e construam seus projetos de vida.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Número de horas e espaços disponíveis para ócio criativo.

• Desenvolvimento de projetos de iniciativas de protagonismo infantojuvenil (grêmios, PJM etc.) e experiências políticas que contribuam para essa diretriz.

• Ampliação de discussões sobre segurança alimentar (nutricionista), saúde, convivên-cia familiar.

• Equipe multidisciplinar (psicólogo/assistente social/pedagogo) para acompanhamento.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS PARA A EDUCAÇÃO INTEGRAL EM

TEMPO INTEGRAL MARISTA

3

DIMENSÃO 1Experiência educacio-nal e desempenho aca-dêmico de excelência para crianças, adoles-

centes e jovens.

Page 16: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

16

INDICAÇÃO 1.3 – Construir metodologias de monitoramento e de acompanhamen-to de educando e ex-educando, visando mensurar suas atuações na sociedade.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Formação de GT para elaboração de metodologia de acompanhamento da vida acadêmica.

• Formação de GT para elaboração de metodologia de acompanhamento de atividades extra-muros que dialoguem com o carisma institucional.

• Permanência, evasão, reprovação, plano de trabalho individualizado para estudantes com deficiência de aprendizagem e física.

INDICAÇÃO 1.4 – Assegurar processos de excelência no desempenho dos educan-dos tanto nas avaliações externas oficiais quanto nas avaliações institucionais.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Matrizes curriculares/avaliação de aprendizagem.

• Acompanhamento e monitoramento acadêmico individual e coletivo.

• Número de alunos por professor.

• m2/aluno.

• Material pedagógico que estimule a pesquisa e múltiplas linguagens.

• Recursos tecnológicos.

• Monitoramento dos resultados das avaliações de larga escala.

• Qualificação docente x profissional em tempo integral.

DIMENSÃO 2Princípios evangeliza-dores, éticos, políticos e epistemológicos for-

temente enraizados na comunidade

educativa.

INDICAÇÃO 2.1 – Fortalecer a integração de ações pedagógicas, sociais e pastorais.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Horas de planejamento integrado.

• Projetos e iniciativas integradas.

• Projetos e iniciativas com a Igreja local.

Page 17: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

17

INDICAÇÃO 2.2 – Assegurar que as práticas pedagógicas sejam pautadas pela identidade Marista, pelas normativas.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Matrizes Curriculares Maristas.

• Formação nos valores Maristas.

• Infraestrutura adequada para a aprendizagem (iluminação, acústica, ventilação, mobiliário adequado a faixa etária, brinquedos, jogos, instrumentos musicais, acervo bibliográfico).

• Acessibilidade (profissionais qualificados para o atendimento, infraestrutura, condições mate-riais, currículo).

• Código de convivência (ética, regimento, resolução de conflitos).

INDICAÇÃO 2.3 – Garantir a participação Marista nos espaços de incidência.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Sugestão do Grupo CAQi é transferir essa indicação para a dimensão 8.

DIMENSÃO 3Currículo Integrado e

em movimento.

INDICAÇÃO 3.1 – Compreender e valorizar as diferentes vozes e expressões dos sujeitos, considerando a cultura local e global.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Espaços de gestão e planejamento participativo (educando, família e comunidade) para for-mulação de decisões mais horizontais.

• Projetos e iniciativas que demonstrem e valorizem o patrimônio cultural local e global.

INDICAÇÃO 3.2 – Integrar as diferentes manifestações dos saberes e áreas do conheci-mento, a teoria e a prática, o espaço e o tempo, com as novas tecnologias na/para edu-cação, visando atender as demandas contemporâneas para os sujeitos e a sociedade.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Desenvolvimento de projetos e proporcionar espaço para atividades artísticas (ateliês, mú-sica, teatro, dança, expressões folclóricas).

• Horas de planejamento integrado.

• Acesso à Internet e outras tecnologias.

• Equipe especializada para acompanhamento e desenvolvimento de projetos em Tecnologias Educacionais.

Page 18: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

18

INDICAÇÃO 3.3 – Desenvolver currículos em rede, voltados para a autonomia, o sen-timento de pertença e a corresponsabilidade.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Matrizes Curriculares Maristas, Projeto Político Pedagógico Pastoral.

• Horas de planejamento integrado.

• Composição do currículo diferenciado (parte diversificada).

• Planejamento participativo e integrado (educando, família e comunidade).

• Oferta de grupos de voluntariado, laboratórios ambientais e outros (clube de ciências, sustentabilidade).

INDICAÇÃO 3.4 – Oportunizar ações educativas que fomentem o esporte e a arte como prática educadora, valorização estética e expressão cultural.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Desenvolver projetos e proporcionar espaço e vestimenta para atividades artísticas (ateliês, música, teatro, dança, expressões folclóricas).

• Projetos e atividades esportivas (nas suas mais variadas modalidades).

INDICAÇÃO 3.5 – Fomentar processos que estimulem práticas de sustentabilidade planetária e cultura da paz.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Garantia nos planejamentos da integração da temática nas áreas de conhecimento.

• Construções sustentáveis (captação de água da chuva, material etc.).

• Políticas de resíduos e código de conduta de fornecedores sustentáveis.

INDICAÇÃO 3.6 – Garantir, intensificar e avaliar presença de princípios de direitos humanos nos processos de ensino e de aprendizagem.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Planejamento com inclusão da temática nas áreas de conhecimento.

Page 19: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

19

INDICAÇÃO 4.1 – Construir processo formativo seletivo que contemple etapas pro-gressivas de formação para os educadores.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Percentual do faturamento destinado à formação.

INDICAÇÃO 4.2 – Garantir tempo de formação e planejamento para os educadores dentro de sua jornada semanal de trabalho.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Horas de formação.

INDICAÇÃO 4.3 – Firmar parcerias com instituições Maristas de Ensino Superior e outras com foco na educação integral e na formação lato e stricto sensu de educadores e gestores.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Formação acadêmica/plano de formação.

INDICAÇÃO 4.4 – Oportunizar a sistematização e partilha de experiências e saberes.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Horas de formação – grupos de estudo e produção.

• Envolvimento e participação com atividades (fóruns, publicações, seminários) acadêmicas.

INDICAÇÃO 4.5 – Desenvolver programas de formação continuada com foco na ar-ticulação curricular, inovação, tecnologia e sustentabilidade.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Desenvolvimento de programas de formação promovidos pela Instituição (Marista).

• Percentual de profissionais envolvidos nos programas de formação continuada promovidos pela instituição.

• Percentual de recursos investidos na promoção de formação continuada promovida pela instituição.

• Existência de Políticas de Incentivo à formação continuada.

• Percentual de profissionais com formação lato e stricto sensu na área de atuação.

DIMENSÃO 4Escola como espaço-tempo para formação

de educadores.

Page 20: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

20

INDICAÇÃO 5.1 – Garantir a participação dos educandos, dos educadores e da fa-mília na construção e na gestão do projeto pastoral político-pedagógico.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Espaço de escuta e participação (família, educandos e educadores).

• Conselho escolar.

INDICAÇÃO 5.2 – Possibilitar espaços de autogestão que promovam a convivência entre os educandos e os educadores por meio do lúdico, do diálogo e do ócio/criativo.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Número de horas e espaços disponíveis para tempo livre.

INDICAÇÃO 5.3 – Desenvolver experiências pastorais-pedagógicas que garantam itinerários flexíveis por meio da escuta dos sujeitos e oportunidades de território.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Espaço de escuta e participação (família, educandos e educadores).

• Oferta de espaços de vivência de valores humano-cristãos.

DIMENSÃO 5

DIMENSÃO 6

Experiências pasto-rais-pedagógicas que dialoguem com as ne-cessidades, os desejos

e as proposições dos educandos,

dos educadores e das famílias.

Gestão escolar estratégica e

compartilhada.

INDICAÇÃO 6.1 – Desenvolver políticas de gestão que favoreçam o compromisso, o engajamento, o sentimento de pertença e a felicidade dos educandos e educadores.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Pesquisa de clima educacional (escuta dos educandos).

• Valorização da carreira docente (valor/hora, incentivos e benefícios, plano de carreira, carga horá-ria semanal, turnover, clima organizacional, avaliação 360º).

Page 21: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

21

INDICAÇÃO 6.2 – Analisar cenários internos e externos para tomada de decisão e revisão de processos.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Gestão e planejamento participativo (educando, família e comunidade).

INDICAÇÃO 6.3 – Incentivar a participação e a corresponsabilidade da comunidade educativa na gestão escolar.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Gestão e planejamento participativo (educando, família e comunidade).

• Participação da comunidade no alcance das metas previstas ou estipuladas para a unidade.

INDICAÇÃO 6.4 – Ser transparente nas decisões implementadas.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Gestão e planejamento participativo (educando, família e comunidade).

• Equipe gestora com formação compatível para o cargo.

• Formação da equipe gestores em temáticas de gestão de pessoas, recursos, finanças.

DIMENSÃO 7Formação da equipe

gestores em temáticas de gestão de pessoas,

recursos, finanças.

INDICAÇÃO 7.1 – Desenvolver o ICQ para os cenários de educação integral do Bra-sil Marista.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Matriz de condições de qualidade para efetivação do custo-aluno.

INDICAÇÃO 7.2 – Realizar estudos de viabilidade para implantação de escolas de educação integral em tempo integral.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Matriz de variáveis mínimas para implantação da educação integral.

INDICAÇÃO 7.3 – Monitorar e avaliar a eficácia da aplicação dos recursos.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Acompanhamento do plano de trabalho/negócio, seus resultados e indicadores.

• Processo de acompanhamento da matriz de condições de qualidade, custo-aluno e resulta-dos acadêmicos.

Page 22: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

22

INDICAÇÃO 8.1 – Convergir o posicionamento e ampliar a representação Marista de educadores e educandos, prioritariamente nos espaços de controle social de educa-ção e direitos da criança e do adolescente.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Temáticas prioritárias incluídas na proposta curricular.

• Formação de professores sobre participação social.

• Implantação da política de proteção integral e o que decorre dela como variável e indicador.

INDICAÇÃO 8.2 – Fortalecer e evidenciar a incidência do Brasil Marista na formula-ção de políticas públicas para as infâncias e juventudes.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Mapeamento de iniciativas e acompanhamento de resultados e conquistas.

• Comunicação de posicionamentos que são inerentes à missão Marista.

• Espaços de debate quando o tema se tratar de questões de interesse da comunidade.

INDICAÇÃO 8.3 – Dar visibilidade a atuação Marista por meio de campanhas que co-muniquem o posicionamento internacional na defesa dos direitos humanos.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Campanhas e posicionamento público externo e interno das opções políticas institucionais sobre a temática.

DIMENSÃO 8Posicionamento insti-tucional Marista com enfoque em direitos

humanos.

Page 23: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

23

DIMENSÃO 9Cidade como

espaçotempo de aprendizagem.

INDICAÇÃO 9.1 – Promover e avaliar a integração e a inserção das ações do currí-culo Marista em seus territórios.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Mapeamento do território.

INDICAÇÃO 9.2 – Fomentar ações pastorais e educativas nos espaçotempos de arte, cultura, investigação, esporte, lazer, tecnologia e políticos da cidade.

INSUMO E VARIÁVEL ECONÔMICA:

• Articulação com a comunidade.

INDICAÇÃO 9.3 – Construir itinerários formativos e pedagógicos que considerem a cidade como espaço de ampliação do aprender e insiram a escola no sistema de garantia de direitos.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Articulação com a comunidade.

• Capacitação de profissionais para o acompanhamento pedagógico de propostas educacio-nais sobre direitos e que considerem o espaço educador.

Page 24: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

24

INDICAÇÃO 10.1 – Promover a avaliação formativa que possibilite a expressão do potencial dos sujeitos aprendentes, educandos, educadores e gestores, em suas especificidades.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Matriz de avaliação de aprendizagem.

• Criação de indicadores de acompanhamento.

INDICAÇÃO 10.2 – Garantir que os resultados das avaliações subsidiem e definam prioridades para a elaboração do planejamento estratégico local e de novas práticas pedagógicas.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Matriz de avaliação de aprendizagem.

• Criação de indicadores de acompanhamento.

INDICAÇÃO 10.3 – Oportunizar que a avaliação formativa tenha elevada capacidade de dar para a comunidade educativa e garantir a qualidade dos processos educa-tivos.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Matriz de avaliação de aprendizagem.

• Criação de indicadores de acompanhamento.

INDICAÇÃO 10.4 – Desenvolver instrumentos para mensurar e analisar os impactos qualitativos e quantitativos das ações educativas.

INSUMOS E VARIÁVEIS ECONÔMICAS:

• Matriz de avaliação de aprendizagem.

• Criação de indicadores de acompanhamento.

DIMENSÃO 10Dimensão avaliativa que subsidie proces-

sos de inovação.

Page 25: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

25

4

PLANILHA CUSTO-BASE

UNIDADE (base orçamento ) SASE EF CAQi (*) 2012 - EF CAQ - ED. INTEGRAL (2012)

Meta de Atendimento 315 Meta de Atendimento 315 Meta de Atendimento 315 CA - UNI-DADE

CAQI EF - INTEGRAL

Custo Total/Ano

Custo Aluno/Mês

% do Custo Total

Custo Total/Ano

Custo Aluno/Mês

% do Custo Total

Custo Total/Ano

Custo Aluno/Mês

% do Custo Total

Custo Aluno/Mês

Custo Aluno/Mês

CUSTO TOTAL #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! R$ 0 R$ - #DIV/0! #DIV/0! R$ 559,17

CUSTO DIRETO DE ATENDIMENTO R$ 0 R$ 0 #DIV/0! R$ 0 R$ 0 #DIV/0! R$ 0 R$ - #DIV/0!

Professor/Educador/Estagiário R$ 0 #DIV/0! R$ 0 #DIV/0! #DIV/0!Projetos/Eventos/Ações Pedagógicos R$ 0 #DIV/0! R$ 0 #DIV/0! #DIV/0!Material Didático/Pedagógico R$ 0 #DIV/0! R$ 0 #DIV/0! #DIV/0!Alimentação dos Educandos R$ 0 #DIV/0! R$ 0 #DIV/0! #DIV/0!Uniforme dos Educandos R$ 0 #DIV/0! R$ 0 #DIV/0! #DIV/0!CUSTO PARA RATEIO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!CUSTO NA UNIDADE #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!PESSOAL #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!ADMINISTRAÇÃO GERAL #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Direção #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Supervisão Administrativa #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Equipe de Apoio #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!SUPORTE PEDAGÓGICO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!BENS E SERVIÇOS #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!CONCESSIONÁRIAS #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Energia Elétrica #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Água e Saneamento #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Telefonia #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Internet #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Gás #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!MATERIAL DE CONSUMO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Material de Escritório #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Material de Higiene e Limpeza #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Material de Copa e Cozinha #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!EPI´s e Uniforme Colaboradores #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Despesas com Biblioteca #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Despesas com Informática #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Combustível #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!Outros Materiais de Consumo #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!ALIMENTAÇÃO DOS COLABORADORES #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!DEPRECIAÇÃO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!TAXAS E CONTRIBUIÇÕES #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!MATERIAL DE DIVULGAÇÃO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!MATERIAL DE DIVULGAÇÃO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!FORMAÇÃO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!FORMAÇÃO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!CUSTO NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!CUSTO NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

COMPARATIVO CUSTO POR ALUNO UNIDADE X CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL

(*) Reajuste de 5% / média da inflação. (*) Campanha Nacional pelo Direito a Educação / 2009

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26

5

SÍNTESE DO CAQ NA LEGISLAÇÃO

Legislação Artigo/Meta Observação

Constituição Federal de 1988

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.

Art. 206 Estabelece um padrão míni-mo de qualidade.

Constituição Federal (EC nº 14/1996)

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.

Art. 221 Estabelece ser dever da União garantir o padrão mí-nimo de qualidade.

ADCT

Constituição Federal (EC nº 14/1996)

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.

Art. 60

Criação do FUNDEB. Esta-belece que o país deve pas-sar do CAQ para o CAQi.

Remuneração docente.

LDB - Lei nº 9394/1996

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>.

Art. 4Estabelece o CAQ e pa-drões mínimos de qualida-de.

Art. 13Estabelece os parâmetros de composição do CAQ.

Art. 74

Estabelece o cálculo dos CAQs considerando as di-ferenças regionais e as dife-rentes etapas de ensino.

Lei nº 13.005/2014 (PNE)

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>.

Meta 20

Estabelece a ampliação do investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o pata-mar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5o  (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

Page 27: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

27

Parecer CNE/CEB nº 8/2010, aprovado em 5 de maio de 2010 – Estabelece nor-mas para aplicação do inciso IX do art. 4o da Lei nº 9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de ensino para a Educação Básica pública.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&i-d=15519&option=com_content&-view=article>.

O que é o CAQi?

A publicação sobre o CAQi pretende ser uma forma de mobilização da socie-dade brasileira em prol da educação. O material sobre o CAQi está livre para utilização e replicação e seu conteúdo propõe que as escolas ou comunidades o utilizem como ponto de partida para a reflexão sobre quais são os insumos necessários para cada escola ter uma educação de qualidade.

Disponível em: <http://arquivo.campa-nhaeducacao.org.br/publicacoes/CA-Qieducativo_2Edicao.pdf>.

Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Edu-cação, explica sobre a importância do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi).

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=J7KQi4xvRB8>.

Plano Nacional de Educação

Lei no 13.005, de 25 de Junho de 2014.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>.

Planejamento da próxima década: co-nhecendo as 20 Metas do Plano Nacio-nal de Educação.

Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_me-tas.pdf>.

Indicadores da qualidade na educação

Disponível em: <http://www.unicef.org/brazil/pt/IQE2007.pdf>.

A qualidade da educação: conceitos e definições

Esse estudo apresenta dupla finalida-de. Em primeiro lugar, visa contribuir com a identificação de condições, di-mensões e fatores fundamentais do entendimento do que seja Educação de Qualidade, considerando a ótica dos países-membros da Cúpula das Américas, bem como de organismos multilaterais, a exemplo da Unesco e do Banco Mundial, que exercem influ-ência considerável na formulação das políticas educacionais da região. Em segundo lugar, propõe-se a contribuir com a produção de uma matriz teóri-co-conceitual que venha a subsidiar a discussão de políticas voltadas à ga-rantia da qualidade da educação nas quatro região considerando, sobretudo, os compromissos, marcos políticos e as experiências implementadas pelos di-ferentes países-membros.

Disponível em: <http://escoladegesto-res.virtual.ufc.br/PDF/sala4_leitura2.pdf>.

6

SAIBA MAIS

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Manual operacional de educação in-tegral

O manual dá orientações gerais para a implantação do Programa Mais Educa-ção. Dispõe sobre as ofertas formativas para as escolas Urbanas e Rurais. Além disso, apresenta os critérios para ade-são sobre o financiamento do progra-ma, kits, prestação de contas e demais informações relevantes.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&i-d=16690&Itemid=1113>.

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 26, DE 2015

MENDES, M. J. A Despesa Federal em Educação: 2004-2014. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/Se-nado, abril/2015. Boletim do Legislati-vo nº 26, de 2015.

Disponível em: <www.senado.leg.br/es-tudos>.

Desenvolvimento de um modelo de previsão de custos para planeja-mento de sistemas públicos de edu-cação básica em condições de qua-lidade: uma aplicação a municípios de Goiás

Tese apresentada ao Departamento de Administração da Faculdade de Econo-mia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, de autoria de Thiago Alves.

Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13082012-165657/pt-br.php>.

Page 29: Variáveis Econômicas e Insumos para a Educação Integral em Tempo Integral Marista

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7

REFERÊNCIAS

DOURADO, Luiz Fernandes; OLIVEI-RA, João Ferreira de; SANTOS, Cata-rina de Almeida. A qualidade da edu-cação: conceitos e definições. MEC/INEP (sem ano).

BRASIL. Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>. Acesso em: 10 jan. 2015.

BRASIL. Planejamento da próxima dé-cada: conhecendo as 20 Metas do Pla-no Nacional de Educação. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2015.

CAMPANHA NACIONAL PELA DIREI-TO À EDUCAÇÃO. Custo Aluno-Quali-dade Inicial: rumo à educação pública de qualidade no Brasil. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/qualidade_aluno.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2015.

CNE. Parecer CNE/CEB nº 8/2010, aprovado em 5 de maio de 2010 – Es-tabelece normas para aplicação do inciso IX do art. 4o da Lei no 9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de ensino para a edu-cação básica pública. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Ite-mid=866&id=15519&option=com_con-tent&view=article>. Acesso em: 10 jan. 2015.

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