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Variação temporal da atividade enzimática associada aos microrganismos presentes no rizosedimento da Spartina maritima e Spartina versicolor Orientação: Professora Doutora Maria Helena Soares Martins Adão Coorientação: Professora Doutora Maria Isabel Violante Caçador Dissertação de mestrado Mestrando: João Matias Rato

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Variação temporal da atividade enzimática associada aos microrganismos presentes no

rizosedimento da Spartina maritima e Spartina versicolor

Orientação: Professora Doutora Maria Helena Soares Martins Adão

Coorientação: Professora Doutora Maria Isabel Violante Caçador

Dissertação de mestrado

Mestrando: João Matias Rato

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Introdução

• Localização e caracterização do sapal;

• Tipo de vegetação dominante;

• Importância dos sapais:• Viveiro para os peixes;

• Reprodução e alimentação para as aves;

• Serviços dos ecossistemas.

• Composição e libertação de exsudados:

• Exsudados e composição.

Figura 1 – Sapal de Alcochete

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Tópicos

Descrição do projeto

Metodologia do projeto

Resultados chave

Detalhes da pesquisa

Conclusões

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Descrição do Projeto

Objetivos

• Analise de atividade enzimática extracelular dos microrganismos do rizosedimento:

• Medição os parâmetros abióticos.

Resultados

• Atividade enzimática;

• Variáveis ambientais;

• Teste Kruskal-Wallis;

• PCO;

• PERMANOVA;

• SIMPER.

Atividade enzimática é diferente no rizosedimento de

Spartina maritima e Spartina versicolor

Hipótese de trabalho

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Metodologia - Amostragem

• Recolha dos cores de rizosedimento de

Spartina maritima e Spartina versicolor

• 4 períodos temporais: Novembro 2012,

Fevereiro 2013, Maio 2013 e Fevereiro 2014

• Local de estudo: Estuário do Tejo, Alcochete

Figura 2 – S. maritima

Figura 3 – S. versicolor

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Metodologia – Tratamento das amostras

• Foram sujeitas a uma série de testes dividindo-se em 2 grupos:1. Atividade enzimática:

i. Fenol oxidase; ii. Peroxidase;iii. β-glucosidase; iv. Fosfatase ácida;v. Fosfatase alcalina; vi. β-N-acetilglucosaminidase;vii. Sulfatase;viii. Protease;ix. Urease;x. Desidrogenase.

2. Variáveis ambientais: i. Humidade relativa; ii. Matéria orgânica;iii. pH;iv. Salinidade.

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Metodologia – Atividade enzimática

Substrato Reação enzimática

Produto

Enzima SubstratoFenol oxidase L-DOPA

Peroxidase L-DOPA + peróxido de hidrogénio

β-glucosidase p-nitrofenil-β-D-glucopiranose

Fosfatase ácida p-nitrofenil-fosfato

Fosfatase alcalina p-nitrofenil-fosfato

β-N-acetilglucosaminidase p-nitrofenil-N-acetil-β-D-glucosamina

Sulfatase p-nitrofenil-sulfatase

Protease Caseína

Urease Ureia

Desidrogenase TTC

Tabela 1 – Enzimas e respetivo substrato

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Metodologia – Atividade enzimática

Leitura da absorvância

Reta de calibração

do substrato

Análise quantitativa da atividade

Medição da absorvância no

equipamento TECAN

Absorbance Microplate

Reader

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Metodologia – Variáveis ambientais

•Secagem do sedimento;

•Unidade: percentagem.

Humidade relativa

•Determinação pela perda na ignição;

•Queima do sedimento a 600 ºC;

•Unidade: percentagem.

Matéria orgânica

•Secagem do sedimento > adição de água ultra-pura >agitação >centrifugação;

•Medição do pH no sobrenadante através de um potenciómetro;

•Unidade: adimensional.

pH

•Secagem do sedimento > adição de água ultra-pura > agitação > centrifugação;

•Medição no refratómero;

•Unidade: PSU.

Salinidade

Tabela 2 – Procedimento para obtenção dos dados das variáveis ambientais

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Metodologia – Análise estatística

I. Kruskal-Wallis (software Statistica);

II. PCO (PRIMER 6)

III. PERMANOVA (PRIMER 6)

IV. SIMPER (PRIMER 6)

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I. Média e análise de variância

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Vantagens e desvantagens

- Rápido;

- Simples;

- Diferenças significativas.

- Pouco:

Informativo;

Preciso

- Demasiado geral.

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Observações dos dados

0

0.5

1

1.5

2

Outono Inverno Primavera VerãoAti

vid

ade

(µm

ol .

g-1

. h

-1)

Período temporal

Fenol oxidase

SV

SM

0

5

10

15

20

25

Outono Inverno Primavera VerãoAti

vid

ade

(µm

ol

. g

-1.

h-1

)

Período temporal

Peroxidase

SV

SM

0

0.5

1

1.5

2

Outono Inverno Primavera VerãoAti

vid

ade

(µm

ol .

g-1

. h

-1)

Período temporal

β-glucosidase

SV

SM

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4

Outono Inverno Primavera VerãoAti

vid

ade

(µm

ol .

g-1

. h

-1)

Período temporal

Fosfatase ácida

SV

SM

00.20.40.60.8

11.21.41.61.8

Outono Inverno Primavera VerãoActi

vid

ade (

µm

ol .

g-1

. h

-1)

Período temporal

Fosfatase alcalina

SV

SM

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4

Outono Inverno Primavera VerãoAti

vid

ade

(µm

ol .

g-1

. h

-1)

Período temporal

β-N-acetilglucosaminidase

SV

SM

Figura 4 – Média e respetivo erro padrão das atividades enzimáticas no rizosedimento de S. maritima e S. versicolor, por período

temporal

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0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4

Outono Inverno Primavera VerãoAti

vid

ade

(µm

ol .

g-1

. h

-1)

Período temporal

Sulfatase

SV

SM

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Outono Inverno Primavera Verão

Ati

vid

ade (

µg T

yr

. g

-1.

h-1

)

Período temporal

Protease

SV

SM

Observação dos dados

0

2

4

6

8

10

12

Outono Inverno Primavera VerãoAti

vid

ade (

µg T

PF/h)

Período temporal

Desidrogenase

SV

SM

0.485

0.49

0.495

0.5

0.505

0.51

0.515

0.52

Outono Inverno Primavera Verão

Ati

vid

ade (

µg N

H4/h)

Período temporal

Urease

SV

SM

Figura 5 – Média e respetivo erro padrão das atividades enzimáticas no rizosedimento de S. maritima e S. versicolor, por período

temporal

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Observação dos dados - Kruskal-Wallis

• Foram colocadas duas hipóteses:

i. Existem diferenças significativas entre os rizosedimento de S. maritima e S.

versicolor para cada uma das variáveis;

ii. Em cada espécie e para cada variável existem diferenças significativas entre

períodos de amostragem

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Observação dos dados - Kruskal-Wallis

Variável Kruskal-Wallis (p)

FOX 0.006830

β-glusosidase 0.004703

Fosfatase alcalina 0.008694

Quitobiase 0.000877

Sulfatase 0.002449

Desidrogenase 0.000001

Humidade 0.000004

LOI 0.000152

pH 0.019292

Salinidade 0.000000

Tabela 3 – Resultado do teste de Kruskal-Wallis, apenas atividades enzimáticas

cujas atividades foram diferentes (p < 0.05)

Hipótese 1 - Existem diferenças

significativas entre os

rizosedimento de S. maritima e

S. versicolor para cada uma das

variáveis

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Observação dos dados - Kruskal-Wallis

VariávelS. maritima

Kruskal-Wallis (p)Resultado

S. versicolor

Kruskal-Wallis (p)Resultado

β-glusosidase 0.003744 O-P 0.011602 I-P

Fosfatase ácida0.023379 O-P 0.016557 I-P

0.019701 I-P --- ---

Quitobiase 0.048886 I-P 0.011602 I-P

Sulfatase 0.023379 O-P 0.011602 I-P

Desidrogenase0.027671 O-P --- ---

0.045158 O-V --- ---

LOI --- --- 0.045158 P-V

pH0.001355 I-V 0.035454 O-I

--- --- 0.010598 O-P

Salinidade 0.001669 O-P --- ---

Tabela 4 – Resultado do teste

de Kruskal-Wallis, apenas

períodos temporais

responsáveis pelas diferenças

(p < 0.05)

Hipótese 2 - Em cada

espécie e para cada

variável existem

diferenças

significativas entre

períodos de

amostragem

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Conclusões

• Fenol oxidase, β-glucosidase, fosfatase alcalina, quitobiase, sulfatase e desidrogenase apresentam diferenças;

• Diferenças entre as 4 datas.

Diferenças significativas entre os

rizosedimentos das espécies?

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II. Principal CoordinatesAnalysis

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Vantagens e desvantagens

- Objetivo;

- Simples;

- Robusto.

- Não identifica as diferenças em valor das fontes de variação.

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Observação dos Resultados

Diferenças

significativa entre

os rizosedimentos

das espécies?

Figura 6 – Resultado do PCO

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Resultados

Fontes de

variação

Abiótico

Período temporal

Espécie

Fontes de variação

responsáveis pela

separação das

atividades

enzimáticas por

espécie no

respetivo

rizosedimentos

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Conclusões

• Espécies formam 2 grupos distintos;

• Spartina maritima é muito influenciada pelos fatores abióticos;

• Spartina versicolor não sofre tanta influência.

Como é a variação temporal?

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III. PERMANOVA

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Vantagens e desvantagens

- Permite testar as interações entre os fatores

- Modelo experimental;

- Robusto;

- Flexível ;

- Não pressupõe normalidade.

- Não especifica sediferenças são devido àdissimilaridade entregrupos ou dentro dosgrupos.

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Delineamento

• Dois fatores:

Período temporal (fixo e ortogonal), com 4 níveis

Espécie (fixo e ortogonal), com 2 níveis.

Fonte de variação Graus de

liberdade

Soma dos

quadrados

Média dos

quadrados

Pseudo-F Permutações

únicas

P (perm)

Espécie

Período temporal

Espécie x Período temporal

Resíduo

Total

1

3

3

32

39

2281,8

1455,7

1040,5

2415,6

7193,5

2281,8

485,24

346,82

75,487

30,227

6,4281

4,5945

999

999

997

0,001

0,001

0,001

Tabela 5 – Delineamento experimental para realização do teste PERMANOVA

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Resultados

Espécie vsAmostragem

OutonoP(MC) = 0,041

Inverno

P(MC) = 0,001

Primavera

P(MC) = 0,001

Verão

P(MC) = 0,004

Como é a variação temporal?

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Conclusões

• Atividade enzimática no rizosedimento não é a mesma em todos os períodos de amostragem;

• Nos 4 períodos de amostragem verificou-se diferenças.

Como varia a atividade enzimática nos rizosedimentos em cada

período de amostragem?

Quais as enzimas responsáveis pela diferença entre

rizosedimentos?

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IV. SIMPER

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Vantagens e desvantagens

- Preciso;

- Indica: Abundância;

Contribuição.

- Completo.

- Complexo.

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Similaridade

Similaridade entre o

rizosedimento de S. maritima

e S. versicolor, por período

de amostragem

Outono• 82,967

Verão• 81,146

Primavera• 77,164

Inverno• 76,326

Maior similaridade

Menor similaridade

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Dissimilaridade entre espécies

Protease28%

Desidrogenase26%Fosfatase alcalina

11%

Fenol oxidase10%

Peroxidase7%

Glucosidase7%

Sulfatase6%

Fosfatase ácida5%

Quais as enzimas

responsáveis pela

diferença entre

sedimentos e o seu

peso?

Figura 7 – Contribuição de cada enzima para a dissimilaridade entre S.

maritima e S. versicolor

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Conclusão

• Outono e Verão = menor variação;

• Primavera e o Inverno = maior variação;

• Atividades das enzimas protease e desidrogenase são as quecontribuem mais para a diferença entre os rizosedimentos de S.versicolor e S. maritima.

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Resumo do Projeto

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Conclusões

• As atividades enzimáticas são diferentes no rizosedimento de Spartina maritima e Spartina versicolor;

• Identificação indireta de variações nas comunidades de microrganismos;

• Existe relação entre a espécie vegetal, os seus exsudados e as comunidades de microrganismos;

• Existe correlação entre fatores abióticos e as atividades enzimáticas;

• Deve considerar-se a temperatura em trabalhos futuros.

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Agradecimentos

• Aos meus pais pelo apoio que sempre deram e pelo auxílio;

• Às minhas orientadoras Professora Doutora Helena Adão e Professora Doutora Isabel Caçador;

• Aos elementos da equipa do MARE pela formação e auxilio, nomeadamente Bernardo, João e Erica.

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