variação ling

17
Discentes: Discentes: Talita Romero Roberta Macedo Risoleide de Jesus Jacira Batista Janai Monteiro Sheila Azevedo Vanessa Santos Lorena Vanessa Faculdade Castro Faculdade Castro Alves Alves

Upload: lollynakimi

Post on 14-Nov-2014

13.659 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Variação ling

Discentes:Discentes:

Talita Romero Roberta Macedo Risoleide de Jesus Jacira Batista Janai Monteiro Sheila Azevedo Vanessa Santos Lorena Vanessa

Faculdade Castro Faculdade Castro AlvesAlves

Page 2: Variação ling

Diversidade Diversidade LingüísticaLingüística

Variação Lingüística;Variação Lingüística; Geográfica;Geográfica; Histórica;Histórica; Etária;Etária; Variação Sexo (feminino e masculino)Variação Sexo (feminino e masculino)

Page 3: Variação ling

A língua de um povo constitui-se com um dos seus bens mais preciosos.

A língua e suas diversas formas e variantes é uma entidade viva, dinâmica e é o código utilizado pelo ser humano para se comunicar com seus semelhantes, trocar informações, difundir idéias e conceitos.

Page 4: Variação ling

Figurando também os sotaques, ligados às características orais da linguagem. É uma maneira particular de determinado locutor pronunciar determinados fonemas em um idioma ou grupo de palavras. É a variante própria de uma região, classe ou grupo social, etnia, sexo, idade ou indivíduo, em qualquer grupo lingüístico,

Page 5: Variação ling

É importante ter um discurso condizente com a realidade social, mas a consideração da modalidade lingüística que o educando traz de casa, é essencial, já que a democracia e a liberdade de expressão devem acontecer desde o espaço escolar e, porque por meio dessa linguagem é possível estabelecer a comunicação.

Page 6: Variação ling

DialetosDialetos isto é, variações faladas por comunidades geograficamente definidas.

› IdiomaIdioma é um termo intermediário na distinção dialeto-linguagem e é usado para se referir ao sistema comunicativo estudado (que poderia ser chamado tanto de um dialeto ou uma linguagem) quando sua condição em relação a esta distinção é irrelevante (sendo, portanto, um sinônimo para linguagem num sentido mais geral);

SocialetosSocialetos, isto é, variações faladas por comunidades socialmente definidas.

linguagem padrão ou norma padrão, padronizada em função da comunicação pública e da educação

IdioletosIdioletos, isto é, uma variação particular a uma certa pessoa

registros (ou diátipos), isto é, o vocabulário especializado e/ou a gramáticas de certas atividades ou profissões

EtnoletosEtnoletos, para um grupo étnico

EcoletosEcoletos, um idioleto adotado por uma casa

Page 7: Variação ling

É, no Brasil, bastante grande e pode ser facilmente notada.além de ocorrer na pronúncia, pode também ser percebida no vocabulário, em certas estruturas de frases e nos sentidos diferentes que algumas palavras podem assumir em diferentes regiões do país.

Exemplo de variação geográfica, o trecho abaixo, em que Guimarães Rosa, no conto "São Marcos", recria a fala de um típico sertanejo do centro-norte de Minas:

Page 8: Variação ling

"- Mas você tem medo dele... [de um feiticeiro chamado Mangolô!].- Há-de-o!... Agora, abusar e arrastar mala, não faço. Não faço, porque não paga a pena... De primeiro, quando eu era moço, isso sim!... Já fui gente. Para ganhar aposta, já fui, de noite, foras d’hora, em cemitério...(...). Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito, gosta de se comparecer. Hoje, não, estou percurando é sossego..“

A variação geográfica é conhecida também como variação DIATÓPICA, ou seja, são diferenças na linguagem de um ou mais território.

Page 9: Variação ling

A variação se manifesta com maior evidencia no léxico (vocabulário) na realizações dos determinados sons como “r” “e” “o” e “t” e no ritmo da fala de maneira a distinguir ares lingüísticas e faladas. Para denominar uma planta muito conhecida da família da euforbiáceas temos nomeações diversas.

Ex: Em MG e conhecida como mandioca, no RJ como aipim e em PE macaxeira.

Page 10: Variação ling

Chopis Centis – Mamonas AssassinasChopis Centis – Mamonas Assassinas Composição: Dinho / Júlio RasecComposição: Dinho / Júlio Rasec

Eu 'di' um beijo nelaE chamei pra passearA gente 'fomos' no shopping,Pra 'mó de' a gente lancharComi uns bichos estranhos,Com um tal de gergelimAté que tava gostoso,Mas eu prefiro aipimQuanta gente,Quanta alegria,A minha felicidadeÉ um crediárioNas Casas Bahia (2x)Esse tal "Chópis Cêntis"É muicho legalzinho,Pra levar as namoradasE dar uns rolêzinhosQuando eu estou no trabalho,Não vejo a hora de descer dos andaimePra pegar um cinema, ver o Schwarzenegger"Tombém" o Van Daime.

Page 11: Variação ling

As palavras alteram com o passar do tempo e com o uso; Acontece ao longo de um determinado período de tempo; Muda a forma de falar, mudam as palavras, a grafia e o

sentido das palavras.

Page 12: Variação ling

“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio...”

                            Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade

MADEMOISELLES, PRENDADAS, JANOTAS, PÉ-DE-ALFERES, BALAIO.

“MINA”, “GATINHA”, “MARAVILHOSAS”, “SARADAS”, “DA HORA”, “OS MANOS”, “A

GALERA,” “DAVAM UMA CANTADA

Page 13: Variação ling

ARCAARCAÍÍSMO LSMO LÉÉXICOXICOCeroula Cueca

Pederasta Gay

Urinou Pinico

Bidê Vaso sanitário

Mancebo Rapaz

Marinete Ônibus

Graxeira Empregada doméstica

Esculápio Médico

Califon Sutian

Quente-frio Garrafa térmica

Mascate Cacheiro viajante Vendedor ambulante / Camelô

VARIAVARIAÇÇÃO GRÃO GRÁÁFICAFICAElephante Elefante

Pharmárcia Farmácia

Baptista Batista

Cincoenta Cinqüenta Cinquenta

Page 14: Variação ling

As variações lingüísticas ligadas as faixas etárias marcam grupos distintos como crianças, jovens, adultos e idosos. Ao longo da vida, as pessoas vão alternando diferentes modos de falar conforme passam de uma faixa etária a outra.

Neste tipo de variações temos diferenças fonéticas, léxicas, morfossintáticas e pragmáticas que se diferem de regiões para regiões do país.

Page 15: Variação ling

Homem:Homem:

-Cara, preciso te falar o que aconteceu ontem na festa...aconteceu ontem na festa...

Mulher:Mulher:

-Ai menino! Preciso te contar o que aconteceu ontem na festa...

__________________________________________________________

Homem:Homem:

-Comprei uma camisa legal!

Mulher:Mulher:

-Comprei uma blusinha linda!

A variação lingüística ligada ao sexo está ligada aos papeis sociais que o homem e a mulher exercem.

Page 16: Variação ling

 Depois de realizado este trabalho conclui que a variação lingüística vem se modificando desde o inicio do Brasil, e vem se modificando até hoje.Podemos observar que as variações lingüísticas aconteceram por necessidade, muitas pessoas começaram a "portuguesaram" palavras do Latim, pois não conseguiam falar as palavras em português.Na antiguidade, se fazia necessária às gírias, pois muitos não conseguiam pronunciar as palavras certas.Hoje em dia as gírias não são mais necessidades e sim uma moda, e servem também para distingui as diferences classes sociais.Este trabalho foi importante para nós, pois descobrimos mas sobre nossa língua e por que apresenta variações de acordo com as classes sociais, faixa etária e sexo.

ConclusãoConclusão

Page 17: Variação ling

Bibliografia:

http://www.idbrasil.org.br/usuarios/linguagem/c4_c_mayara.htm

BUDIN, J. e ELIA, Sílvio. Compêndio de Língua e de Literatura. 2 ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1954.

CABRAL, Leonor Scliar. Introdução à lingüística. 7 ed. Rio de Janeiro: Globo, 1988.

CAMACHO, R. A variação lingüística. In: Subsídios à proposta curricular de Língua Portuguesa para o 1º e 2º graus. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 1988.

CUNHA, Celso Ferreira da. Gramática da Língua Portuguesa. 12 ed. Rio de Janeiro: FAE, 1992.

MARTINET, A. Elementos de lingüística geral. Trad. de J. Morais-Barbosa. Lisboa, Liv. Sá da Costa, 1964. (ELG)

NASCENTES, Antenor. Tesouro da Fraseologia Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos S.A. , 1966.

PRADO MENDES, Soélis T. (2000) A ausência de artigo definido diante de nomes próprios no português mineiro da comunidade de Barra Longa: caso de retenção?, dissertação de mestrado,FALE/UFMG.

RAMOS, Jânia (1998) “História social do português brasileiro: perspectivas”, in CASTILHO, A (org.) Para uma história do português brasileiro, SP: Humanitas.