vanessa josé, arquitetura paisagista

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Arquitetura Paisagista Vanessa José

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Apresentação de projetos académicos

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Page 1: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Arquitetura Paisagista

Vanessa José

Page 2: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

INFORMAÇÃO PESSOAL

Vanessa Alexandra Correia José

Portuguesa, natural de Sintra, 1986

Correio eletrónico: [email protected]

Aptidões e competências sociais: Capacidade de interacção com

os outros em contextos formais ou informais com capacidade de

diálogo e discussão de ideias.

Competências verbais adequadas a diferentes situações sociais.

Capacidade de adaptação a novos contextos, sejam eles de

natureza pessoal, escolar ou profissional.

Capacidade de boa relação com a equipa de trabalho e diálogo

na resolução de problemas.

Interesses e atividades: Desenho, ilustração. Leitura, música

e cinema. Jogging, fitness.

FORMAÇÃO ACADÉMICA

Universidade técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia, 2010

Licenciatura em Arquitetura Paisagista (Bolonha)

Aquisição de conhecimentos sobre a capacidade dos sistemas naturais, o uso do solo, o comportamento humano e os princípios básicos de planeamento e construção da paisagem.

Universidade técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia, 2012

Mestrado em Arquitetura Paisagista

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E INFORMÁTICAS

Adobe Ilustrator S5Adobe InDesign S5Adobe Photoshop S5Autodesk Autocad 2012Autodesk 3DSmax 2012Google Sketchup 8Microsoft Office 2010

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS ARTÍSTICAS

Capacidade de produção criativa. Interesse em desenho e ilustração.

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS LINGUÍSTICAS

Inglês - fluenteFrancês - básico Alemão - em aprendizagem Espanhol - em aprendizagem

Page 3: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

CONTEÚDOS

CONVENTO DOS CAPUCHOS DE SINTRA (Dissertação para obtenção do grau de mestre)

PARQUE DOS ALMEIRÕES

CALDEIRAS DO TEJO

TERRAÇOS DA PONTE Modelação de terreno Implantação de elementos de água Rede de rega

ARTEPISCINAS - ENGIVERDE

Desenho

Page 4: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

CONVENTO DOS CAPUCHOS,SINTRA(dissertação para obtenção do grau de mestre)

RESUMO

A paisagem cultural da serra de Sintra é inigualável em todo o mundo, e assim se considera por albergar sítios de que não se conhece repetição. A maioria deles sobressai pela sua grandiosidade, mas entre o denso arvoredo escon-de-se, em extrema pobreza, a marca de uma filosofia muito específica. O Convento dos Capuchos de Sintra, apelidado pelos estrangeiros setecentistas de Convento da Cortiça, por ser todo forrado deste material, é erguido numa estrutura em perfeita comunhão com a natureza, fazendo das penhas as paredes e do chão da montanha o seu. Não há igual em outro sítio. O objetivo deste trabalho é a criação de um Plano de Restauro para a sua Cerca. Esta acolhe um importante património cultural e natural, revelador da componente hu-mana aqui deixada pela Ordem dos Frades Menores.

Exacerbando a importância de um restauro correto do jardim histórico, assume-se uma metodologia baseada em convenções internacionais para a conservação de sítios com significado cultural.

Assegurada a significação cultural do bem, é necessário situar o monumento no tempo e espaço social. Remetendo para as funções e modos de vida que aqui se desenrolaram,

propõem-se atividades que mantêm o simbolismo religioso dos capuchos e salvaguardam a biodiversidade do local.

Palavras – chave: Vegetação Natural; Plano de Restauro; Convento dos Capuchos; Sintra; Cortiça; Espiritualidade

EXTENDED ABSTRACT

The Capuchin Convent is one of the architectural monu-ments that characterize Sintra’s Cultural Landscape. Betwe-en romantic gardens and palaces increased during the XIX century, changing the landscape like we know nowadays, it resists the little cinquecentist convent. It was built by D. João de Castro’s will, in extreme poorness of materials. The ro-cks are the walls of rooms that looks too small, it says that friars dug holes to accommodate the feet. The only comfort that they had was the cork isolated the walls. A convent all lined with cork, that impressed their visitants such that in XVIII century it was called by The Cork Convent. That material was abundant on fence seeing that Quercus suber Kotschy. belongs to the prime vegetal population on mountain.

This is the most extreme example of S. Francisco’s rule. The contempt for materials and the life with nature communion expresses itself in a place it seems impossible to inhabit.

The respect for nature was the reason why friars didn´t change the forest. The convent was left in 1984 with the ex-tinction of the religious orders in Portugal. Later it was ac-quired by Sir. Francis Cook, responsible for the building of Monserrate palace and gardens, when it is introduced stran-ge botanic species. We don’t know why, maybe because the huge and single religious symbolism on this place, this was the single hermitage that not become a romantic mansion.

The result is a monument whit an important natural and

cultural heritage, revealing the human component here left by Friars Minor Order.

In botanical terms, franciscan values was very important. Nowadays, this is the example that best represent the pri-me vegetation of Sintra.

Knowing the place values, this work purpose performing a Restoring Plan, to ensure the preservation of its cultural significance, ensure forest management in order to valorize the natural vegetation and revitalize the space so that it can be perceived and experienced by the public.

Assumed the importance of a correct restoring of the his-toric garden, it was assumed a methodology based on inter-national conventions for the conservation of sites of cultu-ral significance.

Assured the cultural significance of identity, it is necessary to place the monument in time and social space. It is essential to ensure the self-sustainability of the monument as well as the transmission of knowledge to new generations, so they don´t go unnoticed in the near future the identity of the Capuchin friars. Are mandatory the dissemination and use of space, re-ferring to the functions and ways of life that unfolded here, it was proposed new activities that keep the religious symbolism of hoods and safeguard the balance of the site.

Key – Words: Natural vegetation; Restoring plan: Capu-chin Convent; Sintra; Cork; Spirituality

Page 5: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

19Vanessa Alexandra Correia JoséMestre Arq. Paisagista Sónia Talhé Azambuja

Lisboa

0 5 10

N2012

Bases para o Plano Diretor de Restauro daCerca do Convento dos Capuchos, Sintra

Projeto do Plano Diretor de Restauro -- Plano Geral

Nome da peça

Titulo

Autora

Orientadora

Escala

Nº da peça

Data

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Legenda:

Pontos de interesse:

A Fonte da entrada

I Terreiro das CruzesII Terreiro do SinoIII Terreiro da FonteIV ClaustroV Terreiro do Ecce homo

Pavimentos:Plano Diretor de Restauro:

Recontrução em saibro estabilizado com cal

Limpeza de vegetação e regularização do solo

Reconstrução em blocos de granitoVerificação periódica do estado de conservação da calçada degranito

Muros:

Horta pedagógica

A

B

C

D

E

F

G

H

J J

K

K

K

J

I

II

III

IV

V

Prado de pisoteioTalhões de culturas hortícolas

Substituição de arbustos e herbáceas

PropostaNovas áreas:

Vegetação:

C Ermida do Ecce HomoD Vista para a planicie e marE Altar ao Senhor CrucificadoF Vista para a planicie e marG Cova do Frei HonórioH Vista para a planície e mar

Percurso (I) "Convento"

Percurso (II) "Ermidas"

Percurso (III) "Cerca"

Percursos propostos:

B Claustro

Elementos:Verificação periódica do estado de conservação

Restauro das esculturas em terracota

Rede de rega:Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

IJ

Fontes

Tanques de rega

Z

Z

Z

Z V

VReconstrução em blocos de granito

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

Verificação periódica do estado de conservação dos muros desuporte no interior da cerca assim como dos canteiros

X

X

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V - AcessosX - RuínasZ - Edifícios

19Vanessa Alexandra Correia JoséMestre Arq. Paisagista Sónia Talhé Azambuja

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Bases para o Plano Diretor de Restauro daCerca do Convento dos Capuchos, Sintra

Projeto do Plano Diretor de Restauro -- Plano Geral

Nome da peça

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Autora

Orientadora

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Nº da peça

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Legenda:

Pontos de interesse:

A Fonte da entrada

I Terreiro das CruzesII Terreiro do SinoIII Terreiro da FonteIV ClaustroV Terreiro do Ecce homo

Pavimentos:Plano Diretor de Restauro:

Recontrução em saibro estabilizado com cal

Limpeza de vegetação e regularização do solo

Reconstrução em blocos de granitoVerificação periódica do estado de conservação da calçada degranito

Muros:

Horta pedagógica

A

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C

D

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I

II

III

IV

V

Prado de pisoteioTalhões de culturas hortícolas

Substituição de arbustos e herbáceas

PropostaNovas áreas:

Vegetação:

C Ermida do Ecce HomoD Vista para a planicie e marE Altar ao Senhor CrucificadoF Vista para a planicie e marG Cova do Frei HonórioH Vista para a planície e mar

Percurso (I) "Convento"

Percurso (II) "Ermidas"

Percurso (III) "Cerca"

Percursos propostos:

B Claustro

Elementos:Verificação periódica do estado de conservação

Restauro das esculturas em terracota

Rede de rega:Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

IJ

Fontes

Tanques de rega

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VReconstrução em blocos de granito

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

Verificação periódica do estado de conservação dos muros desuporte no interior da cerca assim como dos canteiros

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V - AcessosX - RuínasZ - Edifícios

Zonamento

Caminhos

Relações visuais

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Legenda:

Pontos de interesse:

A Fonte da entrada

I Terreiro das CruzesII Terreiro do SinoIII Terreiro da FonteIV ClaustroV Terreiro do Ecce homo

Pavimentos:Plano Diretor de Restauro:

Recontrução em saibro estabilizado com cal

Limpeza de vegetação e regularização do solo

Reconstrução em blocos de granitoVerificação periódica do estado de conservação da calçada degranito

Muros:

Horta pedagógica

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Prado de pisoteioTalhões de culturas hortícolas

Substituição de arbustos e herbáceas

PropostaNovas áreas:

Vegetação:

C Ermida do Ecce HomoD Vista para a planicie e marE Altar ao Senhor CrucificadoF Vista para a planicie e marG Cova do Frei HonórioH Vista para a planície e mar

Percurso (I) "Convento"

Percurso (II) "Ermidas"

Percurso (III) "Cerca"

Percursos propostos:

B Claustro

Elementos:Verificação periódica do estado de conservação

Restauro das esculturas em terracota

Rede de rega:Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

IJ

Fontes

Tanques de rega

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VReconstrução em blocos de granito

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

Verificação periódica do estado de conservação dos muros desuporte no interior da cerca assim como dos canteiros

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Pontos de interesse:

A Fonte da entrada

I Terreiro das CruzesII Terreiro do SinoIII Terreiro da FonteIV ClaustroV Terreiro do Ecce homo

Pavimentos:Plano Diretor de Restauro:

Recontrução em saibro estabilizado com cal

Limpeza de vegetação e regularização do solo

Reconstrução em blocos de granitoVerificação periódica do estado de conservação da calçada degranito

Muros:

Horta pedagógica

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Prado de pisoteioTalhões de culturas hortícolas

Substituição de arbustos e herbáceas

PropostaNovas áreas:

Vegetação:

C Ermida do Ecce HomoD Vista para a planicie e marE Altar ao Senhor CrucificadoF Vista para a planicie e marG Cova do Frei HonórioH Vista para a planície e mar

Percurso (I) "Convento"

Percurso (II) "Ermidas"

Percurso (III) "Cerca"

Percursos propostos:

B Claustro

Elementos:Verificação periódica do estado de conservação

Restauro das esculturas em terracota

Rede de rega:Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

IJ

Fontes

Tanques de rega

Z

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VReconstrução em blocos de granito

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

Verificação periódica do estado de conservação dos muros desuporte no interior da cerca assim como dos canteiros

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V - AcessosX - RuínasZ - Edifícios

19Vanessa Alexandra Correia JoséMestre Arq. Paisagista Sónia Talhé Azambuja

Lisboa

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N2012

Bases para o Plano Diretor de Restauro daCerca do Convento dos Capuchos, Sintra

Projeto do Plano Diretor de Restauro -- Plano Geral

Nome da peça

Titulo

Autora

Orientadora

Escala

Nº da peça

Data

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461980 462000 462020 462040 462060 462080 462100 462120 462140

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Legenda:

Pontos de interesse:

A Fonte da entrada

I Terreiro das CruzesII Terreiro do SinoIII Terreiro da FonteIV ClaustroV Terreiro do Ecce homo

Pavimentos:Plano Diretor de Restauro:

Recontrução em saibro estabilizado com cal

Limpeza de vegetação e regularização do solo

Reconstrução em blocos de granitoVerificação periódica do estado de conservação da calçada degranito

Muros:

Horta pedagógica

A

B

C

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G

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I

II

III

IV

V

Prado de pisoteioTalhões de culturas hortícolas

Substituição de arbustos e herbáceas

PropostaNovas áreas:

Vegetação:

C Ermida do Ecce HomoD Vista para a planicie e marE Altar ao Senhor CrucificadoF Vista para a planicie e marG Cova do Frei HonórioH Vista para a planície e mar

Percurso (I) "Convento"

Percurso (II) "Ermidas"

Percurso (III) "Cerca"

Percursos propostos:

B Claustro

Elementos:Verificação periódica do estado de conservação

Restauro das esculturas em terracota

Rede de rega:Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

IJ

Fontes

Tanques de rega

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VReconstrução em blocos de granito

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

Verificação periódica do estado de conservação dos muros desuporte no interior da cerca assim como dos canteiros

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PLANO GERAL

Page 6: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

1560Fundação do Convento

1580Edi�cação dacapela do Sr.do Horto e dacerca

1581Início da DinastiaFilipina

1640Restauraçãodaindependência

Convento dosCapuchos

Horário de abertura ao público10:00 - 19:00H Todos os dias

1995 UNESCO classi�ca Sintracomo Património Mundial

1949Aquisição peloestado

1910Instauraçãoda republica

1873Aquisição dapropriedadepor Sir FrancisCook

CUIDADOS ESPECIAIS E NORMAS DE CONDUTA- Evitar barulhos e atitudes que pertirbem a paz do local- Não dani�car a vegetação- Não abandonar lixo, levando-o até um local onde haja serviço de recolha- Não recolher amostras de plantas ou rochas

ATIVIDADES NO CONVENTO- A cerca do Convento dos Capuchos permite a realização de diversasatividades que não da responsabilidade da organização do Convento dos Capuchos, mas que necessitam de autorização prévia. - A cerca do Convento integra um Núcleo de Hortas para utilização publica.- O Núcleo de Hortas integra uma Horta Pedagógica.- Os produtos da Horta Pedagógica são matéria prima para os produtoscomercializados em lojas, uma na cerca e do cenvento e outra no centrohistórico da Sintra. - O Convento dos Capuchos é responsável pela organização de eventos divulgados publicitariamente e publicados na agenda cultural de Sintra.

ESPÉCIES VEGETAIS COM INTERESSE

PERCURSO (II) “ERMIDAS”DISTÂNCIA PERCORRIDA: 400 mDURAÇÃO MÉDIA: 60 minPONTOS DE PASSAGEM: Terreiro das Cruzes; Terreiro do Sino; Terreiro da Fonte; Claustro; Centro interpretativo; Terreiro do Ecce homo; Altar ao Senhor Cruci�cadoDIFICULDADE: BaixaFazendo o desvio ao P(I), subindo a partir do claustro encontra-se o Terreiro do Ecce Homo,onde foi edi�cada a capela que lhe dá o nome. Aqui dá-se à vista o limite da terra no mar, sendo um dos principais pontos de relação visual na cerca do convento, a par com a vista que se alcança no Altar ao Senhor Cruci�cado, onde se mostram os limites da Terra face ao Céu e da Terra face ao Mar. A este local chega-se subindo mais um poucoa partir do terreiro anterior.

PERCURSO (III) “CERCA”DISTÂNCIA PERCORRIDA: 650 mDURAÇÃO MÉDIA: 90 minPONTTOS DE PASSAGEM: Terreiro das Cruzes; Terreiro do Sino; Terreiro da Fonte; Claustro; Centro interpretativo; Mata; Terreiro do Ecce homo; Altar ao Senhor Cruci�cado; Gruta Frei Honório; HortasDIFICULDADE: Média baixaEste percurso leva-nos a partir do claustro até à mata ao encontrode espécies vegetais de elevado valor ecológico, saindo da cerca através de uma porta em pedra sobre a qual não há referências da instalação, mas será dos primeiros tempos de ocupação. Voltando a entrar na cerca junto ao Altar ao Senhor Cruci�cado,e descendo, faz-se outro desvio logo a seguir ao terreiro do Ecce homo , para que se possa visitar a cova onde terá vivido até ao �naldos seus dias, Frei Honório, por autopunição por ter caído em tentação. De volta ao P(II) um novo desvio à saida do claustroleva-nos até à área onde seriam as hortas dos frades, ocupada nos dias de hoje por um Núcleo de Hortas e uma zona de eventos. Aqui repare-se de novo na relação visual com a envolvente da serra.

Asplenium hemionitis L.Coincya cintrana P.Silva

Ilex aquifolium L.

Castanea sativa Mill.

Cupressus lusitanica Mill.

Platanus hybrida Quercus suber Kotschy.

Sequoia sempervirens Endl.Thuja plicata Donn.

1755Terramoto

1834 Extinção das ordensreligiosas em Portugal

1834 Posse do lugar pelo 2º conde de Penamacor, D. António de Saldanha e Castro 1838Aquisição da propriedade por Sir. Francis Cook

O Convento do Capuchos da Serra de Sintra, apelidado pelos estrangeiross setecentistas de Convento da Cortiça, por ser todo forrado deste material, é erguido numa estrutura em perfeita comunhão com a natureza, fazendo das penhas as paredes e do chão da montanha o seu. Não há igual em outro sitio. Este acolhe um importante património cultural e natural, revelador da componente humana aqui deixada pela Ordem dos Frades Menores.

PERCURSO (I) “CONVENTO” DISTÂNCIA PERCORRIDA: 200 m DURAÇÃO MÉDIA. 30 min PONTOS DE PASSAGEM: Terreiro das Cruzes; Terreiro do Sino; Terreiro da Fonte; Claustro; Centro interpretativo. DIFICULDADE: Baixa Este percursso permite que uma visita curta às dependencias do convento e não dispensando o centro interpretativo, seja su�ciente para a apreenção do sigini�cado deste lugar e perceção da �loso�a defendida pela comunidade religiosa que aqui viveu. Tal é possivel porque se percorrem as áreas onde os frades passavam o dia a dia e onde praticavam as suas atividades.

Para um melhor conhecimento do monumento visitado, propõem-se três percursos que variam em tempo e distância percorrida, condicionando naturalmente a área visitada. Consoante o tempo disponível, pode ser escolhido qualquer um dos percursos, �cando com a certeza de que vai apreender as ideias chave.

Altar do Senhor Cruci�cado

Vista a partir do Altar do Senhor Cruci�cado

Capela doEcce homo

Vista do Terreiro do Ecce homo

Lapa na cova do FreiHonório

Vista a partir das hortas

Claustro

Fonte da entrada

FOLHETO INFORMATIVO

Page 7: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 8: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

PARQUE DOS ALMEIRÕES

1 Ciclovia - Integração do parque na rede ciclavél da cidade. 2 Caminhos. 3 Zona de lazer infantil.4 ClubHouse com cafetaria, balneários e apoio ao campos de tenis.5 Campos de ténis (2).6 Campos polidesportivos (2).7 Laranjal com sistema de rega tradicional por gravidade. Este espaço fica reservado à possibilidade de implantação de uma horta pedagógica, elemento integrante do projeto de educação e preservação ambiental.8 Anfiteatro - Colocação de blocos de betão pré-fabricado no terreno de forma a integra-los visualmente no espaço naturalizado.9 Plantação de quercus de forma a adensar a cobertura arbórea do local dada a atual necessidade de ensombramento, tanto pela exposição favoravel ao sol, como pela escassez de estrato arbóreo.

PARQUE DOS ALMEIRÕES, SEIXAL

Fotografia - Laranjal e caleira do sistema de rega tradicional por gravidade

Fotografia - Zona central da área de intervenção. Vista da frondosa arborização de pinus pinea na periferia a sul.

A

B

A B

A concretização do projeto visa proporcionar á população uma vivência ativa em contato com um ambiente naturalizado, não só por questões de saude publica, mas também de forma a valorizar o ambiente fomentando a noção de preservação às gerações futuras.

1 ClubHause2 Plantação de quercus 3 Campo polidesportivo4 Ciclovia 5 Orla de pinus pinea

1 2 3 4 5

Designação do projeto: Parque dos Almeirões Localização: Antiga Quinta dos Almeirões, freguesia de Paio Pires, concelho do SeixalAutora: Vanessa Alexandra Correia José Ano de elaboração: 2012

A seguinte apresentação de ideias refere-se ao estudo prévio do projeto do Parque dos Almeirões, na freguesia de Paio Pires, concelho do Seixal. Pretende-se que resulte do projeto um parque em solo naturali-zado, não vedado, com possibilidade de atividades desportivas e de lazer direcionadas a todas as faixas etárias por forma a per-mitir o convivio entre gerações, respondendo ás necessidades de ordem social, desportiva e recreativa da população.

O ClubHouse é um edificio de apoio ao parque, composto por cafetaria, balneários, ins-talações sanitárias, apoio aos campos de ténis e arrecadação de material de manuten-ção do parque. É construido segundo o desnivel do terreno, permitindo a extenção do passeio limitrofe do parque na sua cobertura, onde se desenha uma pequena praça ajardinada, numa zona onde a relação visual com o parque é favorecida visto ser mais elevada. O edificio deverá ser energéticamente autónomo através da produção de energia fotovoltaica no local.

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SINOPSE

O trabalho que se segue refere-se a uma apresentação de ideias para o projeto do Parque dos Almeirões na freguesia de Paio Pires, concelho do Seixal.

Pretende-se que resulte do projeto um parque em solo na-turalizado, não vedado com possibilidade de atividades des-portivas e de lazer direcionadas a todas as faixas etárias por forma a permitir o convivio entre gerações.

O projeto visa a criação de um espaço que possa respon-der às necessidades de ordem social, desportiva e recreati-va da população. São tidas em conta, e aqui integradas, as iniciativas tomadas pela Camara Municipal do Seixal no âm-bito da preservação e educação ambiental, aculturação e da conservação de elementos naturais e culturais presentes no concelho. Também neste sentido, será prevista a autonomia energética do parque através da produção de energia foto-

voltaica no edificio do ClubHouse. O ClubHouse é um edificio de apoio ao parque, construido segundo o desnivel do terre-no, permitindo a extenção do passeio limitrofe a N do parque na sua cobertura, criando uma pequena praça ajardinada favorecida em relação às vistas.

Page 9: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

1 Ciclovia - Integração do parque na rede ciclavél da cidade. 2 Caminhos. 3 Zona de lazer infantil.4 ClubHouse com cafetaria, balneários e apoio ao campos de tenis.5 Campos de ténis (2).6 Campos polidesportivos (2).7 Laranjal com sistema de rega tradicional por gravidade. Este espaço fica reservado à possibilidade de implantação de uma horta pedagógica, elemento integrante do projeto de educação e preservação ambiental.8 Anfiteatro - Colocação de blocos de betão pré-fabricado no terreno de forma a integra-los visualmente no espaço naturalizado.9 Plantação de quercus de forma a adensar a cobertura arbórea do local dada a atual necessidade de ensombramento, tanto pela exposição favoravel ao sol, como pela escassez de estrato arbóreo.

PARQUE DOS ALMEIRÕES, SEIXAL

Fotografia - Laranjal e caleira do sistema de rega tradicional por gravidade

Fotografia - Zona central da área de intervenção. Vista da frondosa arborização de pinus pinea na periferia a sul.

A

B

A B

A concretização do projeto visa proporcionar á população uma vivência ativa em contato com um ambiente naturalizado, não só por questões de saude publica, mas também de forma a valorizar o ambiente fomentando a noção de preservação às gerações futuras.

1 ClubHause2 Plantação de quercus 3 Campo polidesportivo4 Ciclovia 5 Orla de pinus pinea

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Designação do projeto: Parque dos Almeirões Localização: Antiga Quinta dos Almeirões, freguesia de Paio Pires, concelho do SeixalAutora: Vanessa Alexandra Correia José Ano de elaboração: 2012

A seguinte apresentação de ideias refere-se ao estudo prévio do projeto do Parque dos Almeirões, na freguesia de Paio Pires, concelho do Seixal. Pretende-se que resulte do projeto um parque em solo naturali-zado, não vedado, com possibilidade de atividades desportivas e de lazer direcionadas a todas as faixas etárias por forma a per-mitir o convivio entre gerações, respondendo ás necessidades de ordem social, desportiva e recreativa da população.

O ClubHouse é um edificio de apoio ao parque, composto por cafetaria, balneários, ins-talações sanitárias, apoio aos campos de ténis e arrecadação de material de manuten-ção do parque. É construido segundo o desnivel do terreno, permitindo a extenção do passeio limitrofe do parque na sua cobertura, onde se desenha uma pequena praça ajardinada, numa zona onde a relação visual com o parque é favorecida visto ser mais elevada. O edificio deverá ser energéticamente autónomo através da produção de energia fotovoltaica no local.

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1 Ciclovia - Integração do parque na rede ciclavél da cidade. 2 Caminhos. 3 Zona de lazer infantil.4 ClubHouse com cafetaria, balneários e apoio ao campos de tenis.5 Campos de ténis (2).6 Campos polidesportivos (2).7 Laranjal com sistema de rega tradicional por gravidade. Este espaço fica reservado à possibilidade de implantação de uma horta pedagógica, elemento integrante do projeto de educação e preservação ambiental.8 Anfiteatro - Colocação de blocos de betão pré-fabricado no terreno de forma a integra-los visualmente no espaço naturalizado.9 Plantação de quercus de forma a adensar a cobertura arbórea do local dada a atual necessidade de ensombramento, tanto pela exposição favoravel ao sol, como pela escassez de estrato arbóreo.

PARQUE DOS ALMEIRÕES, SEIXAL

Fotografia - Laranjal e caleira do sistema de rega tradicional por gravidade

Fotografia - Zona central da área de intervenção. Vista da frondosa arborização de pinus pinea na periferia a sul.

A

B

A B

A concretização do projeto visa proporcionar á população uma vivência ativa em contato com um ambiente naturalizado, não só por questões de saude publica, mas também de forma a valorizar o ambiente fomentando a noção de preservação às gerações futuras.

1 ClubHause2 Plantação de quercus 3 Campo polidesportivo4 Ciclovia 5 Orla de pinus pinea

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Designação do projeto: Parque dos Almeirões Localização: Antiga Quinta dos Almeirões, freguesia de Paio Pires, concelho do SeixalAutora: Vanessa Alexandra Correia José Ano de elaboração: 2012

A seguinte apresentação de ideias refere-se ao estudo prévio do projeto do Parque dos Almeirões, na freguesia de Paio Pires, concelho do Seixal. Pretende-se que resulte do projeto um parque em solo naturali-zado, não vedado, com possibilidade de atividades desportivas e de lazer direcionadas a todas as faixas etárias por forma a per-mitir o convivio entre gerações, respondendo ás necessidades de ordem social, desportiva e recreativa da população.

O ClubHouse é um edificio de apoio ao parque, composto por cafetaria, balneários, ins-talações sanitárias, apoio aos campos de ténis e arrecadação de material de manuten-ção do parque. É construido segundo o desnivel do terreno, permitindo a extenção do passeio limitrofe do parque na sua cobertura, onde se desenha uma pequena praça ajardinada, numa zona onde a relação visual com o parque é favorecida visto ser mais elevada. O edificio deverá ser energéticamente autónomo através da produção de energia fotovoltaica no local.

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Page 10: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

CALDEIRAS DO TEJO

As atualmente abandonadas caldeiras do Barreiro terão surgido em consequência da estreita relação que as popu-lações locais estabeleceram com o rio. Após diversas utili-zações do local, restam-nos os vestígios da atividade mo-ageira: encontram-se ainda as ruinas dos quatro moinhos de maré, e as caldeiras, à exceção da caldeira do Cabo que está totalmente ligada ao rio, mantêm a sua forma original.

A preservação de património cultural assume um impor-tante papel na divulgação do conhecimento de atividades tradicionais, caracteristicas de uma determinada popula-ção num determinado lugar e tempo.

LEGENDA1 - Via fluvial: Marca paisagistica relevante dada a

relação visual com o espaço envolvente e estuário do Tejo; Continuidade fisica.

2 - Anfiteatro: Zona de estadia. 3 - Caldeira Braamcamp: Esta caldeira deverá perder o

carater natural, sendo estruturada com muros de suporte. Deverá acolher atividades aquaticas de cariz lúdico.

4 - Edificio de apoio às atividades da Caldeira Braamcamp.5 - Moinho de maré Braamcamp: Reconstruido como ponte

e barragem. 6 - Estruturas de apoio aos pescadores. 7 - Habitação multifamiliar com três pisos.8 - Lougradoro do edificio habitacional: Cobertura do ginasio

da escola [prevista a construção de um ginasio neste terreno para utilização da escola (9)]

10 - Caldeira Pequena: Espaço naturalizado; Piscina Biológica (ETAP - Estação de Tratamento de Água por Plantas) por forma a recuperar a qualidade ambiental perdida após o alargado periodo de tempo em que se faziam grandes descagas de conteúdos quimicos nesta zona.

11 - Moinho Pequeno: Restaurado para exercer a sua função inicial para fins educativos.

12 - Caldeira Grande: Espaço naturalizado; ETAP13 - Moinho Grande: Reconstruido como ponte e barragem. 14 - Parque: Estrutura verde não naturalizada com cafetaria,

parque infantil, zonas de estadia e possibilidade de eventos.15 - Caldeira do Cabo: Espaço naturalizado; ETAP16 - Moinho do Cabo: Reconstruido como ponte e barragem. 17 - Frente ribeirinha: Exploração comercial. 18 - Moinhos de vento: Restauro e preservação. 19 - Praia fluvial.

1

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4

3

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BB’

DD’

Page 11: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

2

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1211

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AA’

CC’

A A’

B B’

D D’

C C’

Page 12: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

TERRAÇOS DA PONTE DESCRIÇÃO DA PROPOSTA

Terraços da Ponte é o nome da urbanização construída na Quinta do Mocho, Sacavém, incluída num projeto de pro-moção de expansão urbana. A urbanização foi construída numa zona de festo do rio Trancão e a área do projeto faz a transição entre o planalto e o talude. O talude está in-cluído na REN e pretende-se que o projeto contribua para a continuidade da estrutura verde, por questões ecológi-cas, ambientais e de proteção. Pelas suas características físicas e ecológicas este local está inserido nas áreas de proteção de cabeços que constituem, entre outras, uma es-trutura de base ecológica, delimitante do espaço, que visa a sustentabilidade ecológica do território. Estas áreas são alvo de atenção pela sua maior suscetibilidade à erosão acelerada, portanto prevê-se a sua ocupação com mata de proteção. Estando na zona de Lisboa, propõe-se plantação de carvalhal da zona húmida quente (sobreiro, azinheira, carvalho cerquinho, pinheiro manso, murta, urze-branca, gilbardeira e folhado). Esta comunidade vegetal deve for-mar uma orla que enquadra o espaço de parque (efeito orla-clareira). O enquadramento por orla, para além da esta-bilização de talude, traz paredes ao espaço, que bloqueiam os ventos dominantes, a que estas zonas estão sujeitas, e neste caso específico, bloqueiam também o ruido da autoestrada, no entanto há o bloqueio das vistas. O projeto inclui uma zona de passagem ao longo do limite do talude, sobrelevada em relação à orla de carvalhal, arborizada com coníferas de blo-queio, que oferecem alguma proteção ao utilizador do parque e do edificado virado a NE, com algumas aberturas durante o percurso. As descontinuidades visam criar vistas enquadra-das que permitem manter zonas de profundidade visual.

O parque é revestido com relvado, vista a dimensão, a total exposição solar, o facto de ser plano e a instalação de uma rede de rega. Faz-se a diferenciação de espécies entre a zona mais plana e o início do talude, pela necessidade de vegetação de estabilização do último. A vegetação de estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo, introduzida no par-que tem como objetivo um equilíbrio estético, pela disposi-ção e combinação de cores e texturas variáveis ao longo do ano. Apesar da escolha ter uma base estética, a vegetação foi inserida tendo em conta as características ecológicas e climáticas do local.

A água é incluída no projeto pelo seu efeito visual e sonoro, conferindo harmonia ao espaço. Esta é inserida em movi-mento sob a forma de corrente, numa caleira, e queda, nos descarregadores com lençol de água livre e lençol de água aderente, acabando em repouso, num espelho de água. Na entrada principal do parque encontra-se um elemento de água, com queda de lençol aderente, sob a forma de cha-miné, representando o caracter industrial da freguesia de Sacavém. Combinado com árvores de folhagem vistosa, pretende-se evidenciar a entrada para o parque, tornando uma zona pequena e periférica que poderia ser descuidada, numa zona apelativa, apresentando o resto do parque.

Pretende-se que este projeto resulte num espaço equili-brado e vivido pela população da urbanização por forma a proporcionar a relação entre as pessoas.

Page 13: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Plano geral

Instituto Superior de Agronomia - Universidade Técnica de Lisboa2º Ciclo de Arquitetura Paisagista, 1º Semestre, Setembro 2011Projecto execução de AP - Arq. Pais. Luís Paulo RibeiroRealizado por: Vanessa Alexandra Correia José nº17718Local do projeto: Urbanização Terraços da Ponte - SacavémPEÇA DESENHADA Nº1 - PLANO GERAL

LEGENDAVEGETAÇÃOA - árvores propostasB - arbustos propostosC - herbáceas propostas

D - PAVIMENTO

F - ELEMENTOS CONSTRUIDOS

E - ELEMENTOS DE ÁGUA

anfiteatro

G - MOBILIÁRIO EXTERIOR bancos

0 10 50 m

A

AA AA

A

A

B

B B

B

C

C

D2

A

E

E

EE F

G

G

1 Terraços da Ponte - Plano Geral

D1 - ExistenteD2 - Proposto

D1

Page 14: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

48.03

49.83

50.37

50.16

49.46

49.1048.99

48.86

48.26

48.15

47.94

47.94

48.03

48.19

48.19

48.97

47.00

50.00

48.00

49.0049.50

46.0046.5047.50

48.5044.00

45.00

43.00

7.1

15.0

LEGENDATopografia existenteModelação de terreno - topografia do projeto

0 10 50 m

VISTA A 3D DE SUDESTE

Modelação de terreno

Page 15: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

0.05

0.02

= eh =

D

Implantação de E1

0.2 m0.1 m

2.18 m

0.02 m

0.3 m

0.05 m

0.3 m 0.3 m 0.3 m

2.5 m 1 m 2.5 m

Corte CD

Queda com lençol de água aderenteEstrutura em

Nivel da água (0.38 m)

Lancil em betão pré-fabricado(0.8 x 0.1 x 0.2 m)

Betão armado (0.2 m)

Enrocamento (0.4 m)Terra compactada

Pormenor de construção de E1

Massame de colagemLajes de betão pré-fabricado(0.8 x 0.8 x 0.05 m)

Areia e cimentoao traço 4:1 (0.05 m)

Brita (0.1 m)

C

C D

C D

Valvula de regulação

Descarregador com soleiraarredondada (e= 0.05m e h= 0.02m)

BB F

Valvula de corteBF

BombagemMaterial de filtragem

Descarregador de superfície

Descarregador de fundo

Ligação à rede de drenagem existente

Fonte de alimentação

Subsistema de controlo do nível da água

Tubagem de adução com controlo de nível por eletrovalvula

Tubagem de retornoTubagem de sucção Subsistema de reciclagem / filtragem

Pormenores técnicos de E1 LEGENDA

C D

Cx dasmáquinas

Modelo tridimensional

Implantação de elementos de água

Page 16: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Implantação de elementos de água

0.35

0.75

Implantação de E2

E F

G

H

K

L

IJ

Cortes de E2

E F I J K L

Page 17: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Implantação de elementos de água

Pormenor de construção de E2

Brita (0.1m)

Lajes de betãopré-fabricado

Areia e cimentoao traço 4:1(0.05m)

Massame de colagem

Terra compactada

Lancil em betão pré- fabricado(0.8 x 0.1 x 0.2 m)

Nível da água (0.4m)

Pinturasuperficial

Enrocamento (0.4 m)

Betão armado(0.2m)

Nível da água (0.4m)Massame de colagem

Lancil em betão pré-fabricado(0.8 x 0.1 x 0.2 m)

Lajes de betão pré-fabricado(0.8 x 0.8 x 0.05 m)

Areia e cimento ao traço 4:1 (0.05 m)Brita (0.1 m)

Terra compactadaBetão armado (0.2 m)

Enrocamento (0.4m)

Lancil em betão pré-fabricado(0.8 x 0.1 x 0.2 m)Lajes de betão pré-fabricado

(0.8 x 0.8 x 0.05 m)

Nível da água (0.4m)

Areia e cimentoao traço4:1 (0.05 m)

Brita (0.1 m)

Enrocamento (0.4m)

Betão armado (0.2 m)

Massame decolagem

Terra compactada

Nível da água (0.18 m)Lancil em betão pré-fabricado(0.8 x 0.1 x 0.2 m)

Pintura superficialBetão armado (0.2 m)

Areia e cimentoao traço 4:1 (0.05 m)

Enrocamento (0.4m)Terra compactadaTerra vegetal

FE G H I J K L

Terra vegetal Cx dasmáquinas

Modelo tridimensional

Page 18: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Implantação de elementos de água

B F

Bombagem

Material de filtragem

Válvula de corteVálvula de regulação

BF

Tubagem de retorno

Tubagem de adução com controlo de nível por electrovalvula

Ligação á rede de drenagem existente

Descarregador de fundo

Tubagem de retorno

Ligação á rede de drenagem existente

Descarregador de fundo

Descarregador de fundo

Descarregador de superficie

Subsistema de controlo do nivel da água

Subsistema de filtragem / reciclagem

G H

K L

LEGENDA

Tubagem de retorno Subsistema de filtragem / reciclagem

Implantação da tubagem de retorno de E2

Page 19: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Implantação de elementos de água

M

N

Pintura superficial

Nível da água (0.18 m)

Terra vegetal (1m)

Massame de colagem

Terra compactada

Enrocamento (0.4 m)

Areia e cimento ao traço 4:1(0.05 m)

Betão armado (0.2 m)

Lajes de betão pré-fabricado(0.8x0.8x0.05 m)

Lancil em betão pré-fabricado (0.8x0.1x0.2 m)

Implantação de E3

Pormenor de construção de E3

Corte MN

M N

M N

Modelo tridimensional

Page 20: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Implantação de elementos de água

M

NTubagem de aduçãocom controlo de nível por eletroválvula

Implantação da tubagem de retorno de E3

M N

Tubagem de retorno

Subsistema de filtragem / reciclagemTubagem de retornoSubsistema de reciclagem

Ligação à rede de drenagem existente

Descarregador de fundo

BF

FB

Válvula de corte

Material de filtragem

Bombagem

LEGENDA

Page 21: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Rede de rega

LEGENDA1ª area de sectores de regapor aspersores

Sectores de rega com sistemagota a gota

Esc.: 0 10 50 m

2ª area de sectores de regapor aspersores

N

Page 22: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

ARTEPISCINAS

ENGIVERDE

MEMÓRIA DESCRITIVA

1. OBJETO DO TRABALHORefere-se a presente memória descritiva à ideia de proje-

to de arquitetura paisagista para o espaço de exposições das empresas Artepiscinas e Engiverde. Este visa a criação de um espaço exemplo do trabalho realizado pelas empre-sas, salientando a sua complementaridade.

2. LOCALIZAÇÃOA área de intervenção é adjacente ao edifício onde fun-

cionam as empresas em questão. Trata-se da parcela de terreno mais à direita do espaço que está completamente integrado numa área de construção de edifícios unifami-liares. Assim sendo, a simulação daquilo que poderia ser o espaço envolvente de qualquer um destes edifícios ade-qua-se ao local.

3. CONCEÇÃO GERAL Genericamente, a proposta assenta nos seguintes pres-

supostos: - Construção de uma piscina representativa do trabalho

efetuado pela 1ª empresa, de dimensões suficientes a uma exposição, com jacuzzi na parte superior de forma a resol-ver o desnível do terreno, de onde a água cai em cascata para a piscina.

- Construção de uma zona de estadia e pequenas refeições. - Instalação de uma zona de estadia associada à utiliza-

ção da piscina. - Criação de condições para a deambulação no local, visto

ser um espaço de exposição: caminhos; possibilidade de acesso a todo o espaço.

- Utilização de espécies vegetais adaptadas às condições edafoclimáticas do local, com funções estéticas e funcio-nais: são na sua maioria mediterrânicas, sendo este o gru-po de espécies mais representativo do nosso país; por se tratar do espaço envolvente de uma piscina um apontamen-to remete para o clima tropical, o agapanto, uma espécie sul africana totalmente adaptada no nosso país; o bordo comum foi escolhido por ser uma árvore de folha caduca, assim é possível ter ensombramento perto da piscina du-rante o verão, e por ser caducifólia devolve ao espaço al-guma abertura durante o inverno, depois da demonstração de cores das folhas.

4. MATERIAIS Os materiais utilizados são variados tanto pelo contraste

resultante, como, novamente, por se tratar de uma exposi-ção onde importa demostrar o trabalho comercializado.

Tem-se o resultado da aplicação do deck como revesti-mento de pavimentos, assim como a possibilidade de cons-trução de mobiliário de jardim, permitindo uma continuida-de de cores e texturas.

Parte das bordaduras da piscina assim como um cami-nho são em lajes de pedra clara, permitindo um contraste com o deck mais escuro, com a casca de pinheiro e com o relvado, todos eles aplicados com o objetivo de criar con-trastes visuais e sensoriais.

Page 23: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Plano de plantação

PROPOSTA

1 Oe

8 Mc

15 La

4 Aa

12 Aa

1 Oe

3 No

1 Ac

10 No

LEGENDA:

Ac Acer campestreOe Olea europaea

La Lavandula angustifoliaMc Myrtus communisNo Nerium oleander

Aa Agaphantus africanus

Árvores:

Arbustos:

Herbáceas:

Autora: Vanessa Alexandra Correia JoséLocal: AzeitãoData: 2012

PLANO DE PLANTAÇÃO

PROPOSTA

1 Oe

8 Mc

15 La

4 Aa

12 Aa

1 Oe

3 No

1 Ac

10 No

LEGENDA:

Ac Acer campestreOe Olea europaea

La Lavandula angustifoliaMc Myrtus communisNo Nerium oleander

Aa Agaphantus africanus

Árvores:

Arbustos:

Herbáceas:

Autora: Vanessa Alexandra Correia JoséLocal: AzeitãoData: 2012

PLANO DE PLANTAÇÃO

Plano geral

EXISTENTE PROPOSTALEGENDA:

Calçada de calcário branca

Calçada de calcário preta

Pedra

Deck compósito

Casca de pinho

Relva sintética

Relva em tapete

Chapéu de sol

Autora: Vanessa Alexandra Correia José

Local: Azeitão

Data: 2012

- PLANO GERAL

EXISTENTE PROPOSTALEGENDA:

Calçada de calcário branca

Calçada de calcário preta

Pedra

Deck compósito

Casca de pinho

Relva sintética

Relva em tapete

Chapéu de sol

Autora: Vanessa Alexandra Correia José

Local: Azeitão

Data: 2012

- PLANO GERAL

Page 24: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Simulação

Page 25: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 26: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 27: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Desenho

Page 28: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 29: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 30: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 31: Vanessa José, Arquitetura Paisagista

Exercício de “trama” - Reprodução de desenhos em “trama”. À esquerda: “Le jardin d’hivier á Neven”

Page 32: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 33: Vanessa José, Arquitetura Paisagista
Page 34: Vanessa José, Arquitetura Paisagista