valvulas e acessorios

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I

ÍNDICE ANALÍTICO VOLUME 3

1. VÁLVULAS 183

1.1. INTRODUÇÃO 184 1.2. UMA BREVE HISTÓRIA DA INDÚSTRIA DE VÁLVULAS 184 1.3. A INDÚSTRIA DA VÁLVULA 186 1.4. TIPOS DE VÁLVULAS 186 1.5. FUNÇÕES 186 1.6. ESPECIFICAÇÃO 186 1.7. SISTEMA CONSTRUTIVO DAS VÁLVULAS 187 1.8. CLASSES DE PRESSÃO 196 1.9. CONCEITOS SOBRE TIPOS DE VÁLVULAS 197 1.10. FABRICANTES DE VÁLVULAS 198

2. VÁLVULAS DE GAVETA 202

2.1. INTRODUÇÃO 203 2.2. APLICAÇÃO 203 2.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 203 2.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 203 2.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GAVETA 203 2.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 204 2.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 209 2.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 209 2.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 211 2.10. CLASSES DE PRESSÃO 213 2.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 213 2.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 215 2.13. TABELAS TÉCNICAS 216 2.14. FABRICANTES 221

3. VÁLVULAS DE ESFERA 222

3.1. INTRODUÇÃO 223 3.2. APLICAÇÃO 223 3.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 223 3.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 223 3.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE ESFERA 223 3.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 224 3.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO DA SEDE 227 3.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 227 3.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 228 3.10. CLASSES DE PRESSÃO 228 3.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 229 3.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 230 3.13. TABELAS TÉCNICAS 231 3.14. FABRICANTES 234

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II

4. VÁLVULAS DE MACHO 235

4.1. INTRODUÇÃO 236 4.2. APLICAÇÃO 236 4.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 236 4.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 236 4.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE MACHO 236 4.6. MEIOS DE LIGAÇÃO 237 4.7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 237 4.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 237 4.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 237 4.10. CLASSES DE PRESSÃO 237 4.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 237 4.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 239 4.13. TABELAS TÉCNICAS 240 4.14. FABRICANTES 243

5. VÁLVULAS DE GUILHOTINA 244

5.1. INTRODUÇÃO 245 5.2. APLICAÇÃO 245 5.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 245 5.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 245 5.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GUILHOTINA 245 5.6. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 246 5.7. MEIOS DE LIGAÇÃO 246 5.8. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 246 5.9. CLASSES DE PRESSÃO 246 5.10. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 246 5.11. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 247 5.12. TABELAS TÉCNICAS 248 5.13. FABRICANTES 250

6. VÁLVULAS DE GLOBO 251

6.1. INTRODUÇÃO 252 6.2. APLICAÇÃO 252 6.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 252 6.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 253 6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GLOBO 253 6.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 254 6.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 259 6.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 259 6.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 260 6.10. CLASSES DE PRESSÃO 261 6.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 262 6.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 265 6.13. TABELAS TÉCNICAS 266 6.14. FABRICANTES DE VÁLVULAS GLOBO 271 6.15. FABRICANTES DE VÁLVULAS DE AGULHA 271

7. VÁLVULAS BORBOLETA 272

7.1. INTRODUÇÃO 273 7.2. APLICAÇÃO 273 7.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 273 7.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 273

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III

7.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA BORBOLETA 274 7.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 274 7.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 275 7.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 275 7.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 277 7.10. CLASSES DE PRESSÃO 279 7.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 279 7.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 281 7.13. TABELAS TÉCNICAS 282 7.14. FABRICANTES 284

8. VÁLVULAS DIAFRAGMA 285

8.1. INTRODUÇÃO 286 8.2. APLICAÇÃO 286 8.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 286 8.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 287 8.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DIAFRAGMA 287 8.6. MATERIAIS CONSTRUTIVOS 288 8.7. MEIOS DE LIGAÇÃO 289 8.8. FORMATO DO CORPO 289 8.9. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 290 8.10. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 290 8.11. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 292 8.12. TABELAS TÉCNICAS 293 8.13. FABRICANTES 295

9. VÁLVULAS DE MANGOTE 296

9.1. INTRODUÇÃO 297 9.2. APLICAÇÃO 297 9.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 297 9.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 297 9.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE MANGOTE 297 9.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 298 9.7. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 299 9.8. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 300 9.9. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 302 9.10. TABELAS TÉCNICAS 303 9.11. FABRICANTES 305

10. VÁLVULAS DE RETENÇÃO 306

10.1. INTRODUÇÃO 307 10.2. APLICAÇÃO 307 10.3. O EMPREGO DO BY-PASS 308 10.4. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO INTEGRAL 308 10.5. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP 309 10.6. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA SIMPLES 310 10.7. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PISTÃO 311 10.8. VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL TIPO DISCO 312 10.9. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO DUPLO OU DUPLEX 313 10.10. VÁLVULA DE RETENÇÃO DE PÉ 314 10.11. EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE VÁLVULA DE RETENÇÃO 315 10.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 317 10.13. TABELAS TÉCNICAS 318 10.14. FABRICANTES 323

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IV

11. VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 324

11.1. INTRODUÇÃO 325 11.2. APLICAÇÃO 325 11.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 325 11.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 325 11.5.IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 326 11.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 326 11.7. MATERIAIS CONSTRUTIVOS 327 11.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 327 11.9. INSTALAÇÃO DAS VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 327 11.10. ACESSÓRIOS PARA AS VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO AUTO-OPERADAS 328 11.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 329 11.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 331 11.13. TABELAS TÉCNICAS 333 11.14. FABRICANTES DE VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 335 11.15. FABRICANTES DE VÁLVULAS DE CONTROLE AUTO-OPERADAS 335

12. VÁLVULAS DE SEGURANÇA E ALÍVIO 336

12.1. INTRODUÇÃO 337 12.2. APLICAÇÃO 337 12.3.IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO 337 12.4. INSTALAÇÃO 338 12.5. SISTEMA CONSTRUTIVO 338 12.6. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 329 12.7. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 331 12.8. TABELAS TÉCNICAS 333 12.9. FABRICANTES 335

13. ACESSÓRIOS 344

13.1. INTRODUÇÃO 345 13.2. APLICAÇÃO 345 13.3. FILTROS 345 13.4. VISORES DE FLUXO 347 13.5. VENTOSAS 347 13.6. SEPARADOR DE UMIDADE 348 13.7. PURGADORES 349 13.8. MANÔMETROS 350 13.9. TERMÔMETROS 351

14. GLOSSÁRIO 353

15. BIBLIOGRAFIA 359

16. REFERÊNCIA BILBLIOGRÁFICA 359

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VÁLVULAS

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1. VÁLVULAS 1.1. Introdução: Válvula é um acessório que raramente percebemos o seu funcionamento e, normalmente, ignoramos a sua importância. Sem os sistemas modernos de válvulas, não haveria água pura e fresca em abundância nos grandes centros, o refino e distribuição de produtos petrolíferos seriam muito lentos e não existiria aquecimento automático nas casas. Por definição, uma válvula é um acessório destinado a bloquear, restabelecer, controlar ou interromper o fluxo de uma tubulação. As válvulas de hoje podem, além de controlar o fluxo, controlar o nível, o volume, a pressão, a temperatura e a direção dos líquidos e gases nas tubulações. Essas válvulas, por meio da automação, podem ligar e desligar, regular, modular ou isolar. Seu diâmetro pode variar de menos de uma polegada até maiores que 72 polegadas. Podem ser fabricadas em linhas de produção, em bronze fundido, muito simples e disponível em qualquer loja de ferramentas ou até ser o produto de um projeto de precisão, com um sistema de controle altamente sofisticado, fabricada de uma liga exótica de metal para serviço em um reator nuclear. As válvulas podem controlar fluidos de todos os tipos, do gás mais fino a produtos químicos altamente corrosivos, vapores superaquecidos, abrasivos, gases tóxicos e materiais radioativos. Podem suportar temperaturas criogênicas à de moldagem de metais, e pressões desde altos vácuos até pressões altíssimas.

1.2. Uma breve história da indústria de válvulas: Ninguém sabe quando a idéia da válvula nasceu. Entretanto, os romanos são reconhecidos como os inventores de sofisticados sistemas de controle de água daquela época. Sua fundição era avançada o suficiente para construir sistemas para suprir água em dois prédios diferentes, para o qual eles desenvolveram a válvula macho e há também evidências que de os romanos usaram válvulas tipo portinhola para prevenir o contra-fluxo. Por séculos, não houve avanços no projeto de válvulas. Porém, no Renascimento, o artista e inventor Leonardo da Vinci desenvolveu canais, projetos de irrigação e outros grandes sistemas hidráulicos, os quais incluíram válvulas para serem utilizadas nestes projetos. Muitos de seus rascunhos técnicos existem ainda hoje. A história moderna da indústria de válvulas acontece paralela à revolução industrial, que começou em 1705 quando Thomas Newcomen inventou o primeiro sistema industrial a vapor. Devido às pressões do vapor que tinham que ser contidas e reguladas, as válvulas adquiriram uma nova importância. O sistema a vapor de Newcomen foi aperfeiçoado por James Watt e outros inventores, projetistas e fabricantes também ajudaram no aperfeiçoamento das válvulas para estes sistemas a vapor. Os interesses, entretanto, estava no projeto como um todo, e o fabricante de válvulas como um produto separado não estava comprometido numa larga escala por diversos anos. Então em 1842, a cidade de Nova York construiu um sistema de águas para trazer água para a cidade de uma distância de 56,3km. Este simples projeto demonstrou as vantagens do sistema municipal de água e criou uma grande demanda por válvulas, tubulações e instalações, assim como outras

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cidades seguiram a liderança de Nova York em um curto tempo, diversas fábricas foram estabelecidas para produzir seus produtos. Eles se tornaram os principais usuários de válvulas indústrias como têxteis, papel e celulose, química, alimentícias, farmacêutica e energia elétrica. Mais tarde, a indústria do petróleo nasceu, e com ela, a demanda para válvulas de alta performance que pudessem suportar as grandes pressões de óleo e gás vindas dos poços para a superfície. Assim como as condições e requerimentos se tornaram mais solicitadas, os fabricantes responderam com melhoras contínuas de engenharia, em materiais e modelos de válvulas. As primeiras válvulas foram a globo e a de retenção. Em 1920 surgiu o primeiro tipo de válvula rotativa que podia ser aberta ou fechada por um simples giro de 90º de um volante. As válvulas tipo plug tiveram um grande uso nas indústrias químicas e de gás. Durante a Segunda Guerra Mundial, um oficial do exército Britânico inventou a válvula tipo diafragma, sem vazamento, e resistente à corrosão que era caracterizada por um disco de borracha engastado entre o corpo e o castelo. Esta válvula se tornou muito popular na Europa. A Segunda Guerra Mundial apresentou um desafio especial para a indústria da válvula. A Marinha dos Estados Unidos descobriu que devido aos impactos das bombas perto dos navios criaram rachaduras nas válvulas a bordo. Centenas de válvulas tiveram que ser substituídas por válvulas resistentes ao impacto. E de novo, a indústria respondeu com novas fundições e fábricas espalhadas por todo o país para suprir a demanda. Grandes passos foram dados no desenvolvimento de materiais também. Antes as válvulas eram comumente feitas de bronze, ferro e aço, até novas ligas serem produzidas, assim como o titânio e o aço inox. Após a guerra, o desenvolvimento de materiais sintéticos, como o Teflon®, que era quimicamente destinado para praticamente qualquer serviço e ainda mais provido de capacidade de selar e vedar deu novos ímpetos para as válvulas rotativas. Também, a válvula de fechamento rápido, de quarto de volta, tipo borboleta se tornou popular. Até então, as válvulas borboletas estavam limitadas a serviços de regulagem por não apresentar uma boa estanqueidade. Os materiais sintéticos chegariam para dar um novo nível de performance a essas válvulas. Entre 1950 e 1960, o aumento de tamanho e sofisticação dos processos das plantas, combinados com aumento de custo de mão de obra, resultou numa crescente necessidade de sistemas automatizados de válvulas. As operações de válvulas quarto de volta eram facilmente efetuadas eletricamente, hidraulicamente ou pneumaticamente. Hoje, as válvulas em localizações distantes, por exemplo, a tubulação de óleo no Alaska é controlada automaticamente e à distância. Energia nuclear e combustível sintético fornece um desafio para a indústria de válvula. Eles requerem válvulas que sejam fabricadas com normas de alta performance e estrito controle de qualidade. Válvulas gaveta, esfera, globo e retenção continuam a preencher as necessidades tradicionais do mercado. Novas tecnologias de aplicação também fazem uso destas válvulas assim como algumas válvulas de fechamento rápido. A indústria de válvulas de hoje está orientada ao mercado e sensível às necessidades de mudança de seus clientes, criando válvulas que podem suportar pressões maiores que 20.000 psi e temperaturas acima de 815 graus Celsius. 1.3. A indústria da válvula: Equipamentos de alta tecnologia são requeridos para testes sísmicos, criogênicos, fogo, ruído e corrosão. Máquinas de controle numérico computadorizado são

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encontradas na maioria das plantas, ainda com equipamentos de CAD e CAM. Microscópios para procura de elétrons são utilizados para resolver muitos problemas metalúrgicos. O investimento em mão de obra e material é grande assim como os equipamentos. As empresas de válvulas investem fortemente em materiais de pesquisa, em novos conceitos em projetos, na automação de produtos e em custo efetivo de re-projetos. Enquanto algumas fábricas compram seus materiais fundidos, algumas operam suas próprias fundições e forjarias para projetar, desenvolver e produzir os fundidos e forjados que serão utilizados como componentes de suas válvulas. Os materiais fundidos e os componentes devem ser fabricados em todos os materiais que a empresa oferece em sua linha. E estão incluídos latão, bronze, ferro, aço, aço inoxidável e outras ligas especiais. Amplamente usados estão o PTFE (teflon®) e outros fluorcarbonetos e elastômeros para assentamentos e vedação das válvulas. Há poucos anos, surgiram válvulas feitas totalmente de plásticos para uso em aplicações especiais. Entre os maiores mercados, a indústria de válvulas atende empresas do setor de química, petroquímica, produção de petróleo, energia, água e esgoto, farmacêutica, alimentícia e outras indústrias de processo. 1.4.Tipos de válvulas: Existe uma grande variedade de válvulas, e, em cada tipo, existem diversos subtipos, cuja escolha depende não apenas da natureza da operação a realizar, mas também das propriedades físicas e químicas do fluido considerado, da pressão e da temperatura a que se achará submetido, e da forma de acionamento pretendida. 1.5. Funções: Para selecionar uma válvula é importante, primeiramente, estabelecer a sua função e o que se espera dela. A própria avaliação dessa função irá influir na escolha da válvula mais adequada. As válvulas são, normalmente, empregadas em duas funções básicas de bloquear e restabelecer o fluxo e regulagem desse fluxo. Outras funções podem ser consideradas, como a prevenção de contra fluxo, controles diversos e segurança. 1.6. Especificação: Existem vários fatores que precisamos considerar antes da escolha da melhor válvula. Segue alguns dos itens necessários: temperatura e pressão do fluido e suas propriedades, vazão, diâmetro da tubulação, modo de acionamento da válvula, sistema de deslocamento da válvula, tipo de extremidade, material de construção, classe de pressão, entre outras. 1.7. Sistema construtivo das válvulas. Quanto ao meio de ligação dos extremos. As válvulas podem ter as suas extremidades com os mais variados meios de ligação.

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Extremidades roscadas:

As válvulas com os extremos roscados são empregadas onde se deseja a facilidade da montagem e desmontagem ou ainda onde a solda se torna difícil ou em muitos casos impossíveis. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros fabricadas em bronze, que são especialmente indicadas para as instalações residenciais e prediais e para as instalações industriais de pequena responsabilidade como em serviços de baixa pressão e temperaturas ambientes e para fluidos não perigosos. Válvulas de ferro fundido ou de aço forjado para altas pressões e temperaturas também são fabricadas com seus extremos roscados. Encontramos no mercado dois tipos rosca para as válvulas, a rosca segundo a norma americana ASME / ANSI B1.20.1 (NPT) e a rosca segundo a norma brasileira NBR 6414 (BSP). Extremidades do tipo encaixe e solda (soquetadas): As válvulas com os extremos do tipo encaixe e solda são empregadas primordialmente em instalações industriais de responsabilidade e onde se deseja uma estanqueidade perfeita e ainda facilidade e rapidez na montagem. São indicadas para serviços com altas pressões e temperaturas. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros fabricadas em aço carbono forjado ou aço inox forjado. Este tipo de ligação é normalizado pela norma americana ASME / ANSI B16.11

Extremidades do tipo wafer: São válvulas de corpo curto para serem instaladas entre flanges ou ainda em fundo de tanques e reatores. São válvulas leves e compactas e com seus extremos para instalação entre flanges conforme as normas ASME/ANSI ou DIN.

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Extremidades com sodas de topo: As válvulas com os extremos do tipo para solda de topo são empregadas em instalações industriais de grande responsabilidade e onde se deseja uma estanqueidade perfeita. São indicadas para serviços com altas pressões e temperaturas e para fluidos perigosos. Normalmente empregadas em válvulas de médios e grandes diâmetros fabricadas em aço carbono fundido ou aço inox fundido. Também empregado em válvulas de pequenos diâmetros onde não se pode empregar a solda de encaixe. Este tipo de ligação é normalizado pela norma americana ASME / ANSI B16.25

Extremidades flangeadas: As válvulas com os extremos flangeados são empregadas nos mais diversos serviços industriais desde os mais simples aos mais perigosos para as mais variadas classes de pressão e temperatura. Na fabricação de válvulas flangeadas são empregados os mais diversos materiais como o bronze, latão, alumínio, aços fundidos, aços forjados, ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais. Este tipo de ligação é normalizado pelas normas americanas ASME / ANSI B16.1, B16.5 e B16.24 e pelas normas alemãs DIN. Extremidades com bolsas: As válvulas com os extremos com bolsas e junta elástica são empregadas principalmente para as válvulas fabricadas de materiais de difícil soldagem e para a facilidade de montagem e desmontagem. Empregadas principalmente em serviços de hidráulica e saneamento ambiental e também em serviços de irrigação. Este tipo de ligação é normalizado pela norma brasileira NBR 7674 Quanto aos materiais: As válvulas devem ser fabricadas de materiais que resistam à pressão e à temperatura do serviço a que se destinam.

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Corpo e tampa: Para o corpo são empregados os mais diversos tipos de materiais como o bronze fundido, alumínio, aços carbono forjado ou fundido, aços inox forjados ou fundidos, ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais. Na especificação do corpo de uma válvula deve ser escolhido, de preferência o mesmo material do tubo ou um material compatível com o material do tubo a que se destina. Internos: Pode ser do mesmo material do corpo para as válvulas mais simples ou ainda ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem resistir à pressão, temperatura e as altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento. Algumas válvulas necessitam de um elastômero para sua completa estanqueidade. Quanto ao meio de ligação entre o corpo e a tampa: Rosca interna É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para serviços em instalações residenciais, prediais, comerciais ou ainda em serviços industriais de baixa responsabilidade. Nas instalações industriais seu emprego fica restrito aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no máximo até 4 polegadas. Rosca externa: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para serviços em instalações industriais de pequena responsabilidade. Nas instalações industriais seu emprego fica restrito aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas para serviços de água, óleo e gás. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no máximo até 4 polegadas.

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Rosca do tipo porca-união: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade. Esse tipo de ligação entre o corpo e a tampa se faz em válvulas de bronze fundido para médias e altas pressões e para serviços de criogenia e serviços com temperaturas moderadas. Nas válvulas de aço forjado é empregado para médias e altas pressões em temperaturas médias e altas. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no máximo até 4 polegadas

Flangeado ou aparafusado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade por ser um sistema de alta confiabilidade. Este sistema é empregado em todas as válvulas com diâmetro superior a 4 polegadas e também encontrado em válvulas de pequenos diâmetros, para altas pressões e temperaturas. Soldado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de alto risco por ser um sistema de completa confiabilidade. Este sistema é empregado em válvulas de quaisquer diâmetros para garantir a estanqueidade total entre o corpo e a tampa. Usado em sistemas de energia nuclear dentre outros. Por meio de grampo U: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais onde se deseja a facilidade e a rapidez de montagem e desmontagem do corpo e tampa. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros. Quanto ao tipo de haste e do volante: Haste e volante fixos com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste um movimento de rotação que por meio de uma rosca a haste proporciona à cunha um movimento de translação, possibilitando a abertura e o fechamento da válvula. É o tipo mais simples e empregado no sistema construtivo das válvulas que normalmente são fabricadas em bronze para uso em instalações residenciais e prediais e em válvulas industriais empregadas em serviços de baixa responsabilidade.

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Haste e volante ascendentes com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste o movimento de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação que permite a abertura e o fechamento da válvula. Esse tipo construtivo é usual nas válvulas industriais empregadas em serviços de pequena responsabilidade em baixas e médias pressões e baixas temperaturas. Empregado também nos sistemas de hidráulica e saneamento. A vantagem em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber, visualmente, se a válvula está aberta ou fechada.

Haste ascendente com rosca externa e volante fixo. Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de rotação e este movimento de rotação transmite à haste apenas movimento de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação o que permite a abertura e o fechamento da válvula. São válvulas empregadas em instalações industriais de grande responsabilidade, para altas pressões e temperaturas. Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é o fato da rosca da haste ser externa, não entra em contato com o fluido, e a outra vantagem é a facilidade de se saber se a válvula está aberta, fechada ou semi-aberta. As desvantagens são as dimensões externas e alto custo em relação aos modelos anteriores.

Quanto ao sistema de vedação: Vedação do corpo. Entre o corpo e a tampa deve existir uma junta de vedação para promover a estanqueidade desta junção. A junta a ser empregada depende principalmente da responsabilidade do serviço a que a válvula se destina, podendo variar desde um simples elastômero a um anel metálico. Para as válvulas empregadas em serviços de baixas pressões e temperaturas é, geralmente, empregado a junta de PTFE, para serviços de média responsabilidade são empregadas as juntas espiraladas e para serviços de responsabilidade são empregadas as juntas do tipo anel (ring joint) em aço.

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Vedação da haste: Este sistema de vedação, também conhecido como “engaxetamento da haste”, se processa por meio de gaxetas dispostas em torno da haste e apertadas ou ajustadas por meio de prisioneiros e aperta gaxetas. As gaxetas são geralmente de anéis de PTFE, aramida grafitada ou de grafite. É o sistema que garante a vedação da haste, impedindo que o vazamento do fluido pela haste. Uma das razões que impede a instalação de válvulas em linhas horizontais com o volante voltado para baixo são, justamente, os inconvenientes provocados por pequenos vazamentos da haste. Um dispositivo cônico existente na haste pode tornar a válvula reengaxetavel sob pressão. Quanto ao acionamento das válvulas: É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante mas o acionamento pode ainda ser executado por meio de alavanca, por meios automáticos, elétricos ou pneumáticos. Volante com acionamento direto. O movimento de rotação do volante é transmitido diretamente para a haste, isto é, o volante está diretamente ligado à haste que pode ser ascendente ou não. Volante com redutor de engrenagens.

O movimento de rotação do volante não é transmitido indiretamente para a haste, isto é, o volante está ligado a um sistema de engrenagens e este é que transmite o movimento à haste. Este sistema é empregado para diminuir o torque que deve ser dado ao volante em serviços de altas pressões ou ainda para se diminuir o tempo de fechamento para se minimizar a possibilidade do golpe de aríete.

Por meio de corrente. Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está instalada em posição acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. Neste caso o volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. A válvula poderá ser de haste ascendente ou não.

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Por meio de chave T. Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas são instaladas abaixo da superfície de operação, em tubulações enterradas no solo ou ainda sob a laje de operação em estações de tratamento, estações elevatórias, usinas, etc. Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio para chave T. Muito empregado nas redes de abastecimento público de água potável. Por meio de haste com prolongamento. Em algumas edificações a válvula poderá estar situada em uma elevação bem abaixo daquela onde se realiza a operação de todo o sistema. É o caso das válvulas dos sistemas de esvaziamento em usinas hidrelétricas ou outras válvulas em fundos de poços. Neste caso é aconselhado o uso de um prolongamento na haste da válvula e dependendo do comprimento deste prolongamento é normal o uso de mancais intermediários para guiar a haste. Em média se usa um mancal intermediário para cada 3,0m de haste. Por meio de pedestais de manobras. Os pedestais de manobra são acionamentos que por sua natureza, robustos e ajustados ao piso, são empregados na manobra de válvulas e adufas instaladas sob passarelas e lajes nas casas de bombas, barragens e usinas. Proporcionam uma instalação segura e firme, com acabamento perfeito entre a laje e o poço. O acionamento da haste poderá ser por meio de volante de ação direta ou por meio de redução de engrenagem. São instalados em conjunto com as hastes de prolongamento e podem ter um mecanismo de indicação de abertura da válvula. Acionamento pneumático. Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual e passa a ser chamado de “acionamento pneumático”. O acionamento (volante / alavanca) é substituído por um dispositivo, pistão ou diafragma, que funciona com a pressão de entrada e saída de ar comprimido. O suprimento do ar comprimido pode ser manual ou automatizado. Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de regulagem e modulação do fluxo.

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Acionamento elétrico. Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual e passa a ser chamado de “acionamento elétrico”. O acionamento (volante / alavanca) é substituído por um motor elétrico, que pode ser de acionamento direto ou por meio de redutores. A ligação elétrica pode ser manual ou automatizada. Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de regulagem e modulação do fluxo. Acionamento automático. O acionamento das válvulas automáticas se processa sem a interferência do operador, é a ação do próprio fluido que faz com que a válvula seja acionada. Neste tipo de acionamento podemos incluir as válvulas unidirecionais, conhecidas como válvulas de retenção, as válvulas reguladoras de pressão e as válvulas de segurança e alívio. Acionamento com válvula de contorno (by pass). Este tipo de acionamento, com válvula de contorno ou “by pass” é usado sempre que se tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. A finalidade do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o objetivo de diminuir a pressão no obturador e com isso a conseqüente diminuição da força de atrito entre as partes móveis, facilitando a operação de abertura e poupando os internos das válvulas. A válvula de contorno pode ser uma válvula gaveta ou uma válvula globo, dependendo das condições de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo igual ao da válvula principal. Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados.

Materiais construtivos: Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade para serviços de água, óleo ou gás (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ANSI/ASME B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. O bronze fundido também é empregado na construção dos internos nas válvulas de corpo em ferro fundido.

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Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido. Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros, do tipo grampo, com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo e interno das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25.

Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na construção do corpo e interno das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25.

Aço carbono forjado. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e internos das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto.

Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182 Gr. F304 ou ASTM A182 Gr. F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11.

PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que pode variar entre -30 oC e 140oC.

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Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. Carbono. Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 3000oC. 1.8. Classes de pressão: As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Pressão de trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio “pressão x temperatura” conforme estabelecido na norma ASME/ANSI B16.34 Pressão de trabalho para válvulas padrão ASME/ANSI Conforme ASME/ANSI B16.34

Pressão de trabalho sem choques (kgf/cm2) Temperatura

Material do corpo

ºC Cl. 125# Cl.150# Cl.

300# Cl.

600# Cl.

800# -30 a 66 - 20,0 52,0 104,1 - ASTM A216 WCB 454 - 7,4 18,6 37,6 - -30 a 66 - - - - 140,6 ASTM A105 454 - - - - 56,3 -30 a 66 14,1 - - - - ASTM A126

2” a 12” 232 8,8 - - - - -30 a 66 10,6 - - - - ASTM A126

14”a 16” 177 8,8 - - - - -30 a 66 10,6 - - - - ASTM A126

18”a 20” 177 7,0 - - - -

Pressão de teste hidrostático Conforme ASME/ANSI B16.5 – Válvulas de aço carbono fundido

Pressão de teste (kgf/cm2) Classe Corpo Sede / Vedação 150 31,6 22,1 300 79,1 57,3 600 156,4 114,6

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Conforme API 602 – Válvulas de aço carbono forjado Pressão de teste (kgf/cm2) Classe Corpo Sede / Vedação

800 210,9 143,4

Conforme API 595 – Válvulas de ferro fundido

Pressão de teste (kgf/cm2) Classe Diâmetro Corpo Sede / Vedação 2”a 12” 24,6 15,8 125 14”a 20” 18,6 12,3

1.9. Conceituações sobre os tipos de válvulas Válvula de bloqueio: São as que predominantemente trabalham em condições de abertura e fechamento (ON/OFF) total da passagem do fluido. Sua operação pode ocorrer manualmente, por dispositivos elétricos, pneumáticos ou hidráulicos. Válvula de regulagem: São as que apresentam a capacidade de modulação do fluxo. A sua operação é manual por meio de volante ou alavanca. Válvula de controle: São as que apresentam a capacidade inerente da modulação das características do fluxo como a vazão, pressão ou temperatura automaticamente, sem a intervenção manual. Algumas delas são idênticas às válvulas de bloqueio mas internamente concebidas para modulação. As suas características são pré-estabelecidas para cada aplicação. Válvula auto-operada: São as que apresentam um elemento sensor integrado internamente ao corpo da válvula. São diversos tipos construtivos específicos para cada finalidade. Válvula unidirecional: São as que apresentam a capacidade de impedir o refluxo do fluido. São consideradas como válvulas auto-operadas pois sua operação ocorre pela ação direta do fluido.

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AÇÃO SOBRE AS VÁLVULAS

VÁLVULAS

x CONFIGURAÇÃO NORMAL o CERTAS CONFIGURAÇÕES

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AGULHA x x ANGULAR x x x BORBOLETA x x x x x x x CONTROLE o x x o o x DIAFRAGMA o o x o o o ESFERA x x x x x o o GAVETA o x x x GLOBO x x x GUILHOTINA o x x x x MACHO x x x x o x MANGOTE x x x x x OBLÍQUA x x x RETENÇÃO x REDUTORA DE PRESSÃO x SEGURANÇA E/OU ALÍVIO x SOLENOIDE x x x x x x TERMOSTÁTICA x x x x x

1.10. Fabricantes de Válvulas. Ascoval Industria e Comércio Ltda Rod. Pres. Castelo Branco, km 20 06465-300 - Barueri – SP Página: www.ascoval.com.br Asvotec Termoindustrial Ltda Rod. Cônego Cyriaco Scaranelo Pires km 01 13190-000 - Monte Mor – SP Página: www.asvotec.com.br Brava Válvulas e Conexões Ltda. Rua Antonio Felamingo, 959 13279-452 – Valinhos – SP Página: www.brava.ind.br Ciwal Acessórios Industriais Ltda Rua 3° Sargento João Soares de Faria, 220/254 02179-020 - São Paulo – SP Página: www.ciwal.com.br

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DECA Unidade Industrial da Divisão Deca Jundiaí – SP Página: http://www.deca.com.br/ Detroit Plásticos e Metais Ltda Av. Antonio Piranga, 2788 09942-000 - Diadema – SP Página: www.detroit.ind.br Dresser Industria e Comércio Ltda – Divisão Válvulas Rua Senador Vergueiro, 433 09521-320 - São Caetano do Sul – SP Página: www.dresser.com Durcon Equipamentos Industriais Ltda Av. Pedro Celestino Leite Penteado, 500 07760-000 - Cajamar – SP Página: www.durcon-vice.com.br Foxwall Indústria e Comércio de Válvulas de Controle Ltda Rua Comendador Jaroslav Simonek, 120 06711-260 - Cotia – SP Página: www.foxwall.com Glynwed Ltda (Friatec Rheinhütte) Av. Manoel Inácio Peixoto, 2150 36771-000 - Cataguases – MG Página: www.friatec.com.br Hiter Indústria e Comércio de Controle Termo-hidráulicos Ltda Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 233 05037-030 - São Paulo – SP Página: www.hiter.com.br Indumetal Indústria de Máquinas e Metalurgia Ltda Via Industrial, 370 13600-970 - Araras – SP Página: www.indumetal.com.br Interativa Indústria Comércio e Representações Ltda Rua Prof. Ruy Telles Miranda, 97 18085-760 - Sorocaba – SP Página: www.interativa.ind.br IVC S. A. Indústria de Válvulas e Controles Al. Arapoema, 300 06460-080 - São Paulo – SP Página: www.ivc.com.br

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Lupatech S. A. (Valmicro) Rua Dalton Lahn dos Reis, 201 95112-090 - Caxias do Sul – RS Página: www.valmicro.com.br Mercantil e Industrial Aflon Artefatos Plásticos e Metálicos Ltda Via Anchieta, 554 04246-000 - São Paulo – SP Página: www.aflonindustrial.com.br Metalúrgica Brusantin Ltda Rua João Franco de Oliveira, 310 13422-160 - Piracicaba – SP Página: www.brusantin.com.br Metalúrgica Ipê Ltda Rua Rodolfo Anselmo, 385 12321-510 - Jacareí – SP Página: www.mipel.com.br Metalúrgica Nova Americana S. A. Rua Dom Pedro II, 1432 13466-000 - Americana – SP Página: www.mna.com.br Metalúrgica Scai Ltda Rua João Cavalheiro Salem, 310 07243-580 - Guarulhos – SP Página: www.scai.com.br Niagara S. A. Comércio e Indústria Rua Antonio de Oliveira, 986 04718-050 - São Paulo – SP Página: www.niagara.com.br Omel Bombas e Compressores Ltda Rua Sílvio Manfredi, 201 07241-000 - Guarulhos – SP Página: www.omel.com.br Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda Av. Lucas Nogueira Garcez, 2181 12325-900 - Jacareí – SP Página: www.parker.com.br RTS Indústria e Comércio de Válvulas Ltda Rua Endres, 51 07043-000 - Guarulhos – SP Página: www.rtsvalvulas.com.br

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Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda Av. Manoel Lajes do Chão, 268 06705-050 - Cotia – SP Página: www.spiraxsarco.com.br Tecval S. A. Válvulas Industriais Av. Benedito Germano de Araújo, 100 18560-000 - Iperó – SP Página: www.tecval.ind.br Tyco Valves & Controls Brasil Ltda Av. Antonio Bardela, 3000 18085-270 - Sorocaba – SP Página: www.tycovalves-la.com Valeq Válvulas e Equipamentos Industriais Ltda Rua Raimundo Brito de Oliveira, 68 26022-820 - Nova Iguaçu – RJ Página: www.valeq.com.br Valloy Industria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda Rua Macedônia, 355 07223-200 - Guarulhos – SP Página: www.valloy.com.br Valvugás Indústria Metalúrgica Ltda Av. Luis Rink, 736 06286-000 - Osasco - SP Página: www.valvugas.com.br Válvulas Crosby Indústria e Comércio Ltda Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 197 05037-030 - São Paulo – SP Página: www.crosby.com.br W. Burger Válvulas de Segurança e Alívio Ltda Rua Gurupi, 54/54ª 04764-060 - São Paulo – SP Página: www.wburger.com.br Weir do Brasil Ltda Rua João Ventura Batista, 622 02054-100 - São Paulo – SP Página: www.weir.co.uk Worcester Controls do Brasil Ltda Rua Tocantins, 128 09580-130 - São Caetano do Sul - SP Página: www.worcester.com.br

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VÁLVULAS DE GAVETA

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2. VÁLVULAS DE GAVETA

2.1. Introdução: É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a maioria das válvulas instaladas mas que a partir do final da década de 80 passou a perder espaço para outras válvulas mais modernas, mais eficientes e de menor custo. Sua principal característica é a baixa perda de carga devido à pequena obstrução do fluxo quando totalmente abertas. 2.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão ou com poucos sólidos. Também não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a se solidificar no interior das válvulas que é o caso de resinas, tintas e vernizes.

2.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de gaveta, pode-se enumerar a passagem livre quando totalmente abertas, a ótima estanqueidade, a grande diversidade de diâmetros, a variedade dos meios de ligação, aplicação em larga gama de pressão e temperatura, além de permitir o fluxo nos dois sentidos e ter uma fácil manutenção.

2.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de gaveta, podemos enumerar que não são indicadas em operações freqüentes, não devem ser usadas para regulagem de fluxo, as grandes dimensões externas e o custo elevado de alguns modelos.

2.5. Identificação das partes de uma válvula de gaveta.

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2.6. Sistema construtivo. Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros.

ROSCADA SOQUETADA SOLDA DE TOPO FLANGEADA COM BOLSAS

Solda do tipo encaixe (soquete) Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações. Solda de topo Empregadas em qualquer diâmetro onde se deseja estanqueidade absoluta. Empregada principalmente em serviços de altas pressões e temperaturas. Extremidades flangeadas Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Extremidades com bolsas e junta elástica Empregadas em médios e grandes diâmetros para linhas em ferro fundido. Quanto aos materiais. Corpo e castelo: Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. Internos: Podem ser do mesmo material do corpo e ainda devem ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem ser resistentes à pressão, temperatura e altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento da válvula. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. Rosca interna Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em uso doméstico.

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Rosca externa Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em serviços de pequena responsabilidade. Rosca do tipo porca-união Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros e usadas em serviços de média e alta pressão e temperatura. Flangeado ou aparafusado:. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. Soldado. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para altas pressões e temperaturas. Fixas por meio de grampo tipo “U” Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros em serviços onde se necessita limpezas periódicas e constantes.

ROSCA INTERNA ROSCA EXTERNA TIPO PORCA-UNIÃO Quanto ao tipo de haste e do volante Haste e volante fixos com rosca interna: A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste apenas o movimento de rotação e por meio de uma rosca a haste transmite à cunha o movimento de translação o que possibilita a abertura e o fechamento da válvula. O sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente de bronze, para uso doméstico e em serviços de pequena responsabilidade. Uma das desvantagens do sistema é a impossibilidade de se saber, visualmente, se uma válvula está aberta ou fechada e a outra grande desvantagem é o frequente contato do fluido com as roscas da haste e da cunha. As principais vantagens são as menores dimensões externas e o preço em relação a outros modelos dessa mesma válvula.

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HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA EXTERNA TAMPA FIXA POR MEIO DE GRAMPO

HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA INTERNA HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA INTERNA

Haste e volante ascendentes com rosca interna A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura e fechamento da válvula. Estas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de pequena responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões. Uma das vantagens em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber, visualmente, se uma determinada válvula está aberta ou fechada e as principais desvantagens são as dimensões externas e a rosca interna da haste que mantém contato com o fluido.

Haste ascendente com rosca externa e volante fixo Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de rotação e este movimento de rotação do volante transmite à haste somente o movimento de translação. A cunha é encaixada na haste e consequentemente também recebe o movimento de translação o que permite a abertura e o fechamento da válvula. São válvulas empregadas em serviços industriais de grande responsabilidade, para as mais variadas combinações de pressão e temperatura.

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Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é de que a rosca da haste sendo externa, não entra em contato com o fluido e a outra vantagem é a possibilidade de se saber, visualmente, se a válvula está aberta, fechada ou semi-aberta. As principais desvantagens são as dimensões externas e o alto custo em relação aos outros modelos desta mesma válvula.

HASTE ASCENDENTE, VOLANTE FIXO ROSCA INTERNA

HASTE ASCENDENTE, VOLANTE FIXO ROSCA INTERNA

Quanto à construção da cunha. Cunha sólida: Construída de uma peça sólida e recomendada para fluidos com algumas impurezas, fluidos densos, para vapor e para condensado. Cunha flexível: Composta de dois discos justapostos unidos internamente por ressaltos circulares. Este tipo de cunha absorve movimentos de dilatação e contração do corpo. É recomendada para água, óleo ou gás (WOG) para todas as temperaturas. Cunha dupla. A cunha é formada de dois discos paralelos e independentes dentro dos quais se desloca um dispositivo de expansão que impõem aos mesmos movimentos de ajuste à sede acarretando a vedação. São empregados em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para temperatura ambiente e baixas pressões. Devem ser instaladas na posição vertical. Quanto à manutenção das gaxetas. Certas válvulas podem ser re-engaxetadas sob pressão, em serviço, desde que totalmente abertas. Esta facilidade é importante, principalmente para a industria, pois evita paradas no sistema para uma simples manutenção de engaxetamento da haste.

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Quanto ao anel-sede. A sede é a região do corpo da válvula que se ajusta à cunha para proporcionar a vedação. Anel-sede usinada: São as mais comuns e empregadas em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente de bronze. Anel-sede roscada: São de fácil substituição, geralmente executados de material diferente do material do corpo e são empregados quando existe a presença de fluidos agressivos e devem ser construídos com materiais compatíveis com o fluido a ser transportados e sua agressividade.

ANÉIS USINADOS ANÉIS ROSCADOS

Anel-sede prensado: São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é tão fácil quanto as roscadas. Quanto ao material empregado também deve atender as exigências da agressividade do fluido transportado. Anel-sede prensado e soldado: Semelhante ao modelo anterior porém soldados ao corpo da válvula. Recomendados para serviços de responsabilidade em tubulações de altas pressões e temperaturas.

ANÉIS PRENSADOS ANÉIS PRENSADOS E SOLDADOS

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2.7. Sistemas de vedação.

Vedação do corpo: Entre o corpo e o castelo existe uma junta que é o elemento de vedação e a estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo e o castelo. Vedação da haste. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. 2.8. Acionamento das válvulas. É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante que pode ser ligado diretamente à haste ou ainda transmitir essa força por meio de engrenagens. Acionamento direto. Por meio de volante fixo à haste. Sistema usado em válvulas de uso doméstico e em válvulas industriais empregadas em serviços de pequena responsabilidade, para todos os diâmetros, é o meio mais comum de acionamento. Neste caso podemos ter o volante e a haste fixos, usados principalmente em válvulas de uso domiciliar ou ainda o volante e a haste ascendentes, sistema que é usado em válvulas industriais e de saneamento, em serviços de baixa pressão e temperatura ambiente.

VOLANTE FIXO NA HASTE VOLANTE FIXO NA HASTE

Por meio de volante fixo ao castelo. Sistema usado em válvulas industriais de maior responsabilidade, neste caso o volante é fixo e a haste é ascendente, este sistema é conhecido pela sigla OS&Y (Outside screw and yoke). Note que neste sistema de acionamento a haste não possui movimento de rotação, apenas o movimento de translação.

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Por meio de volante e engrenagens. Este tipo de acionamento é empregado sempre que se deseja diminuir a força de acionamento do volante ou ainda quando se deseja aumentar o tempo de abertura e fechamento das válvulas. O acionamento pode ser por meio de engrenagens paralelas, cônicas ou um sistema combinado.

VOLANTE FIXO NA TAMPA ENGRENAGENS DE REDUÇÃO Por meio de corrente Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está instalada em posição acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. Neste caso o volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. Acionamento por chave “T” Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas são instaladas abaixo da superfície. Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio para chave T.

CORRENTE CHAVE T CABEÇOTE PARA CHAVE T OU HASTE

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Acionamento com válvula de contorno (by pass).

Este tipo de acionamento, com válvula de contorno ou “by pass” é usado sempre que se tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. A finalidade do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o objetivo de diminuir a pressão na cunha e com isso a consequente diminuição da força de atrito entre cunha e anel sede facilitando a operação de abertura e poupando os internos das válvulas. A válvula de contorno pode ser uma gaveta ou uma globo, dependendo das condições de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo igual ao da válvula principal. Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados e devem obedecer os locais estabelecidos.

COM BY-PASS COM BY-PASS PONTOS PARA BY-PASS 2.9. Materiais construtivos das válvulas.

Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. O bronze fundido também é empregado na construção da cunha e da sede nas válvulas de corpo em ferro fundido.

Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido.

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Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros, do tipo grampo, com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo, castelo e cunha das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351 CF8 ou ASTM A351 CF8M é empregado na construção do corpo, castelo e cunha das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25. Aço carbono forjado. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11. PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite.

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Carbono. Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 3000oC. 2.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal. Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho. É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.34. 2.11. Exemplos de especificação técnica de válvulas de gaveta.

Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente

Válvula gaveta, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 125#, castelo roscado ao corpo, haste fixa com rosca interna, cunha inteiriça cônica deslizante, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ABNT NBR 6414 (BSP). Ref. Ciwal fig. 16

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula gaveta, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 150#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, cunha inteiriça cônica, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ANSI/ASME B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 30

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Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 39,6 kgf/cm2 Temperatura: 250 ºC Válvula gaveta, corpo e castelo de aço carbono forjado ASTM A105, classe 800#, castelo em arco, aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa (OSY), volante fixo, reengaxetável em serviço, cunha sólida de aço inox ASTM A217 CA15, haste de aço inox forjado ASTM A182 F6a, gaxetas de amianto grafitado, volante de ferro nodular e extremidades com encaixe para solda conforme ANSI 16.11. Ref. Ciwal fig. 52

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2.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS: FD-001 VÁLVULA DE GAVETA VGA-01 1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

Válvula de Gaveta Especificação Proposta Notas 01 CORPO / CASTELO 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 VOLANTE 07 HASTE 08

ACIONAMENTO ROSCA

09 PASSAGEM 10 CUNHA 11 CASTELO 12 PREME-GAXETA 13 14 15

CA

RA

CTE

RÍS

TIC

AS

CO

NS

TRU

TIV

AS

16 CORPO E CASTELO 17 HASTE 18 ANEL SEDE 19

INTERNOS CUNHA

20 GAXETA 21 JUNTA 22 PARAFUSO 23

VEDAÇÃO CORPO / CASTELO

PORCA 24 CORPO 25 PARAFUSO 26

PREME-GAXETA PORCA

27 BUCHA DE ACIONAMENTO 28 PORCA DO VOLANTE 29 VOLANTE 30 CONTRA-VEDAÇÃO 31

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 32 33 34 35

AC

ES.

36 FLUIDO 37 VAZÃO 38 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 39 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 40 DENSIDADE 41 VISCOSIDADE 42

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 43 44 MEDIDA FACE A FACE 45 EXTREMIDADES 46 TESTE 47 N

OR

MA

S

48 REFERÊNCIA: 49 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57

NO

TAS

Folha /

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216

2.13. Tabelas Técnicas.

MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA GAVETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16

CUNHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE LATÃO LAMINADO ASTM B16

FABRICANTES:

ACEPAM MIPEL CIWAL GAXETA TEFLON

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE VAPOR SATURADO 10,5 150 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0 300 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,6 450 VEDAÇÃO 21,0 300

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

HASTE ASCENDENTE

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 48 50 54 60 73 81 87 98 114 125 149 B 116 116 113 142 169 196 231 273 316 372 472

B1 124 124 127 164 197 230 273 328 385 452 580 V 54 58 58 68 78 87 97 117 136 153 184

HASTE NÃO ASCENDENTE

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A - - 42 46 55 57 58 64 86 96 112 B - - 90 103 115 148 158 188 240 260 340 V - - 54 58 68 78 87 97 136 136 153

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

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MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA GAVETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16

CUNHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE LATÃO LAMINADO ASTM B16

FABRICANTES:

ACEPAM MIPEL CIWAL GAXETA TEFLON

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE VAPOR SATURADO 10,5 150 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 15,8 225 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,6 450 VEDAÇÃO 21,0 300

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI B16.24

HASTE ASCENDENTE

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A - - 78 83 86 98 111 140 165 190 216 B - - 113 142 169 196 231 273 316 372 472

B1 - - 127 164 197 230 273 328 385 452 580 V - - 58 68 78 87 97 117 136 153 184

HASTE NÃO ASCENDENTE

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A - - 78 83 86 98 111 140 165 190 216 B - - 105 120 140 173 184 216 271 283 340 V - - 58 68 87 97 117 136 153 184 184

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C)

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MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA GAVETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : HASTE NÃO ASCENDENTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16

CUNHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

GAXETA TEFLON

FABRICANTES:

ACEPAM MIPEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE VAPOR SATURADO 10,5 150 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0 300 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,6 450 VEDAÇÃO 21,0 300

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP HASTE ASCENDENTE

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 54 56 64 75 84 94 102 118 140 152 - B 119 119 105 142 160 195 228 280 360 370 -

B1 127 127 127 165 190 230 270 330 430 450 - V 58 58 68 78 87 97 117 136 153 184 -

HASTE NÃO ASCENDENTE

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 59 62 70 78 97 106 116 130 148 159 - B 100 102 105 125 145 165 195 235 270 305 - V 58 58 68 78 87 97 117 136 153 184 -

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES

Page 43: Valvulas e Acessorios

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MATERIAIS BÁSICOS

CORPO AÇO FORJADO

CASTELO AÇO FORJADO

VÁLVULA GAVETA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 800 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE PREME GAXETA AÇO FORJADO

CUNHA AÇO INOX FORJADO

PREME GAXETA AÇO FORJADO

FABRICANTES:

ACEPAM CIWAL BRAVA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI TEMPERATURA AMBIENTE 140,6 2000 454,5°C 56,25 800 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 210,9 3000 VEDAÇÃO 143,4 2040 PADRÃO DE FABRICAÇÃO CONSTRUÇÃO API 602 TESTE DE INSPEÇÃO API 598

MEIO DE LIGAÇÃO

ROSCA NPT ROSCA BSP ENCAIXE E SOLDA

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 70 70 70 86 102 B 156 152 162 194 213

B1 162 162 176 210 235 V 92 92 102 121 146

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA ALTAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

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MATERIAIS BÁSICOS

CORPO AÇO FUNDIDO

CASTELO AÇO FUNDIDO

VÁLVULA GAVETA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE PREME GAXETA AÇO FUNDIDO

CUNHA AÇO FUNDIDO

PREME GAXETA AÇO FUNDIDO

FABRICANTES:

ACEPAM CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI TEMPERATURA AMBIENTE 20,4 285 430,0°C 10,5 150 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,6 450 VEDAÇÃO 22,1 315 PADRÃO DE FABRICAÇÃO FACE A FACE ASME/ANSI B16.10 FLANGES ASME/ANSI B16.5 PONTA PARA SOLDA ASME/ANSI B16.25

DN 1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

A 165 178 190 203 229 267 292 330 356 381 406 B 280 345 384 431 507 701 858 1018 1202 1282 1422

B1 320 400 454 511 612 861 1073 1284 1522 1640 1422 V 153 180 180 208 265 360 406 470 510 570 1824

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS E MÉDIAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

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2.14. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Asvotec x Brussantin x x x Ciwal x x x x x x CMC x x x x x Deca x Dox x x x x x Friatec x x x x x Grofe x Incoval x x x Indumetal x x x x x x IVC Vanasa x x x x x Mipel x Niagara x x x x Nova Americana x x x x x x x x Scai x x x x Tecval x x x x x x Valcont x x x x x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

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VÁLVULAS DE ESFERA

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3. VÁLVULAS DE ESFERA 3.1. Introdução: É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a minoria das válvulas instaladas mas que à partir do final da década de 80 passou a ganhar o espaço perdido pelas válvulas de gaveta, por serem mais eficientes e de menor custo. Sua principal característica é a mínima perda de carga para os modelos de passagem plena e a baixa perda de carga para os outros modelos devido à pequena obstrução do fluxo quando totalmente abertas. Podemos dizer que a válvula de esfera representa uma evolução da válvula de macho.

3.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. São usadas principalmente em linhas de ar comprimido, ácidos e álcalis.

3.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos enumerar a passagem livre quando totalmente abertas, a estanqueidade perfeita, uma razoável diversidade de diâmetros, a variedade dos meios de ligação, o fato do fluido não entrar em contato com os internos, indicadas para operações freqüentes, abertura e fechamento rápido, ampla gama de pressões, o baixo custo para os modelos com esferas micro-fundidas além de permitir o fluxo nos dois sentidos.

3.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos enumerar que não devem ser usadas para regulagem de fluxo, por usar material resiliente na vedação da sede limita a gama de temperatura e o custo elevado de alguns modelos com esferas forjadas. 3.5. Identificação das partes de uma válvula de esfera.

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3.6. Sistema construtivo: Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT . Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Solda do tipo encaixe (soquete). Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações.

ROSCADA SOQUETADA Extremidades flangeadas. Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Para montagem entre flanges. Empregadas em médios e grandes diâmetros para economia de espaço e muito utilizadas como válvulas e fundo de tanque e de reatores.

FLANGEADA WAFER Com niples para solda de topo. Empregadas em pequenos diâmetros para facilidade de soldagem e alinhamento com a tubulação.

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Com pontas para solda de topo. Empregadas em todos os diâmetros onde se deseja a facilidade de soldagem e a continuidade proporcionada pela solda de topo.

NIPLES PARA SOLDA DE TOPO PARA SOLDA DE TOPO

Quanto aos materiais. Corpo: Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. Esfera e haste: Normalmente construídas de aço inox mas em alguns modelos simples podem ser construídas de latão. Modelo construtivo do corpo. Monobloco. Válvulas de concepção simples, empregadas em pequenos diâmetros. O corpo é inteiriço e a montagem da esfera se faz por uma das pontas e o aperto dos anéis sobre a esfera se dá pelo aperto de uma bucha roscada ou de encaixe. Corpo bipartido. O corpo da válvula é constituído de duas partes que são aparafusados entre si.

MONOBLOCO CORPO BIPARTIDO

Corpo tripartido. O corpo é constituído de três partes, a central onde são alojadas a esfera e as duas extremidades. As três partes são unidas por meio de parafusos.

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Side entry. Neste método construtivo, sem emendas visíveis quando montadas, é utilizado em fluidos de maior responsabilidade.

CORPO TRIPARTIDO SIDE ENTRY

Tipo de posicionamento da esfera: Esfera flutuante. A esfera se apoia somente no anel sede. Esfera guiada. A esfera é guiada por meio de eixo e mancal. Utilizada normalmente para altas pressões.

ESFERA FLUTUANTE ESFERA GUIADA

Tipo de passagem da esfera: Passagem plena. Neste modelo a esfera tem um furo de diâmetro igual ao diâmetro nominal da válvula. Indicada quando se deseja a mínima perda de carga. Passagem reduzida. Neste modelo a esfera tem um diâmetro inferior ao diâmetro nominal da válvula e consequentemente uma passagem de diâmetro inferior ao diâmetro do tubo onde está instalada. Indicada onde não se tem importância a perda de carga localizada na válvula e onde se deseja economia pois custam menos que os modelos de passagem plena. Esse tipo necessita de um torque menor em sua operação.

Page 51: Valvulas e Acessorios

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Passagem do tipo Venturi. É uma válvula de passagem reduzida porém existe um redução contínua desde a extremidade até o anel sede. Empregada onde se deseja a economia aliada a baixa perda de carga.

PASSAGEM PLENA PASSAGEM REDUZIDA PASSAGEM VENTURI 3.7. Sistema de vedação da sede: Elastômeros: Empregado para fazer a vedação da sede de apoio da esfera esses materiais devem resistir a pressão e temperatura do fluido. Os principais elastômeros empregados são o neoprene e a buna-n cuja máxima temperatura não deve exceder a 80 ºC. PTFE puro (teflon) Empregado onde se tem uma temperatura mais elevada. O teflon é o material mais empregado na vedação das sedes por ser praticamente inerte à maioria dos ácidos e álcalis. O teflon pode ser empregado de –30 a 140ºC. PTFE + carga: Material constituído basicamente da resina de teflon impregnada com outros materiais tais como carbono, fibra de vidro ou molibdênio. O teflon com a carga pode resistir a temperaturas de até 160ºC. Metálico – fire-safe: Constituído de material metálico mais material resiliente que bloqueia a esfera mesmo após a queima do material resiliente. Empregada em serviços com produtos inflamáveis. 3.8. Acionamento das válvulas.

Alavanca. Sistema usado para válvulas de pequenos e médios diâmetros. Volante. Usado em válvulas de pequeno diâmetro, recomendado até o diâmetro de 1”.

Volante com redutor de engrenagens. Sistema usado para se reduzir torque de operação em serviços de grandes diâmetros e altas pressões, para reduzir o torque na operação. Pode ser usado, para altas pressões, à partir do diâmetro de 3”.

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ACIONAMENTO POR ALAVANCA ACIONAMENTO POR VOLANTE ACIONAMENTO POR REDUTOR

3.9. Materiais construtivos das válvulas.

Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e tampa válvulas de pequenos diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT).

Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da esfera e da haste das válvulas de corpo e tampa de bronze. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo e tampa. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na construção do corpo e tampa. Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção da esfera e haste. PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. 3.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão.

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Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ASME/ANSI B16.34. Como a válvula de esfera depende de um elastômero para vedação da sede, a temperatura máxima de trabalho fica limitado à temperatura de trabalho deste elastômero. 11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2

Temperatura: ambiente Válvula esfera, classe 150#, passagem plena, corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62, esfera de latão, modelo monobloco, acionamento por meio de alavanca, vedação em teflon, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Worcester série Mite

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2

Temperatura: ambiente Válvula esfera, classe 300#, passagem plena, corpo e tampa de aço carbono fundido ASTM A216/WCB, esfera de inox tipo 304, modelo tripartido, acionamento por meio de alavanca, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Valmicro linha 833

Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,8 kgf/cm2

Temperatura: 150 ºC Válvula esfera, classe 150#, passagem reduzida, corpo e tampa de aço carbono fundido ASTM A216/WCB, esfera de aço inox tipo 304, modelo tripartido, acionamento por meio de alavanca, extremidades flangeadas ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Valmicro linha 832

Page 54: Valvulas e Acessorios

230

3.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS FD-002 VÁLVULA DE ESFERA VES-01

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA DE ESFERA ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 NÚMERO DE VIAS 07 ALAVANCA 08 ACIONAMENTO

REDUTOR 09 PASSAGEM 10 MODELO (ESFERA) 11 FIRE-SAFE 12 HASTE 13 PREME-GAXETA 14 15

CA

RA

CTE

RÍS

T. C

ON

STR

UTI

VAS

16 CORPO / TAMPA 17 HASTE 18 VEDAÇÃO 19

INTERNOS ESFERA

20 JUNTA 21 PARAFUSO 22

VEDAÇÃO CORPO / TAMPA

PORCA 23 GAXETA 24 CORPO 25 PARAFUSO 26

PREME-GAXETA PORCA

27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 32 33 34

AC

ES.

35 FLUIDO 36 VAZÃO 37 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 38 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 39 DENSIDADE 40 VISCOSIDADE 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 TESTE DA SEDE 47

NO

RM

AS

48 49 REFERÊNCIA 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57

NO

TAS

FOLHA /

Page 55: Valvulas e Acessorios

231

3.13. Tabelas Técnicas.

MATERIAIS

CORPO LATÃO

TAMPÃO LATÃO

VÁLVULA DE ESFERA

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: MONOBLOCO PASSAGEM: PLENA HASTE LATÃO

ALAVANCA AÇO CARBONO

GAXETA TEFLON

SEDE TEFLON

FABRICANTES:

DECA NIAGARA WORCESTER

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI VAPOR SATURADO 3,5 50 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 34,5 500 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO ISO 5208

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 64 64 64 70 92 B 56 56 56 58 69 C 108 108 108 108 142 D 33 33 33 35 48 E 32 32 32 36 46 F 10 10 10 13 19

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 4. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 56: Valvulas e Acessorios

232

MATERIAIS

CORPO AÇO FUNDIDO

EXTREMIDADES AÇO FUNDIDO

VÁLVULA DE ESFERA MATRIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: TRIPARTIDO PASSAGEM: PLENA HASTE INOX

ALAVANCA AÇO CARBONO

GAXETA TEFLON

SEDE TEFLON

FABRICANTES:

NIAGARA WORCESTER

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI VAPOR SATURADO 3,5 50 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 34,5 500

PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO ISO 5208

ROSCA NPT ROSCA BSP MEIO DE LIGAÇÃO ENCAIXE/SOLDA

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 65 65 65 71 94 106 116 127 - - - B 46 46 46 48 62 67 79 84 - - - C 113 113 113 113 146 146 178 178 - - -

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 4. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 57: Valvulas e Acessorios

233

MATERIAIS

CORPO AÇO FUNDIDO

EXTREMIDADES AÇO FUNDIDO

VÁLVULA DE ESFERA MATERIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 300 LIBRAS MODELO: TRIPARTIDO PASSAGEM: PLENA HASTE INOX

ALAVANCA AÇO CARBONO

GAXETA TEFLON

SEDE TEFLON

FABRICANTES:

NIAGARA WORCESTER

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20,0 285

PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,6 450 VEDAÇÃO 22,0 315

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA

DN 2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

L 178 191 203 229 267 292 330 356 D 152 178 191 229 279 343 406 483 H 110 128 140 172 217 289 340 390 B 15,8 17,5 19,1 23,9 25,4 28,4 30,2 31,8

PADRÃO DE FABRICAÇÃO FACE A FACE ASME/ANSI B16.10 FLANGES ASME/ANSI B16.5

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 4. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) – USAR TEFLON REFORÇADO OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 58: Valvulas e Acessorios

234

3.14. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Ciwal x x x x x x Dox x x x x x x Hiter x x x Incoval x x Indumetal x x x x x IVC Vanasa x x x Macotec x x x x x Mipel x x Nova Americana x x x x x x x x Neles x x Niagara x x x Scai x x x x x x Spirax Sarco x x x Tag x x x x Tecval x x x x x x Valcont x x x x x Valmicro x x x x Valtec x x Worcester x x x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 59: Valvulas e Acessorios

VÁLVULAS DE MACHO

Page 60: Valvulas e Acessorios

236

4. VÁLVULA DE MACHO 4.1. Introdução: É o tipo de válvula cujo obturador é um macho paralelo ou cônico que gira em torno da sua haste de modo a alinhar a sua abertura com as aberturas do corpo. Com apenas um quarto de volta se faz a abertura ou o fechamento da válvula e o fluxo é sempre suave e ininterrupto. A passagem pode ser integral ou reduzida e os machos podem ser lubrificados ou não e quando não lubrificados os machos podem incorporar dispositivos destinados a reduzir o atrito entre as partes móveis, com o macho revestido com teflon e pode ainda ser do tipo fire-safe. Nas válvulas com machos lubrificados o lubrificante deve ser não solúvel no fluido circulante e este tipo de válvula, com macho lubrificado, tem seu emprego destinado ao manuseio de óleos, produtos graxos muito densos, refino de petróleo sob altíssimas pressões, até 6000 psi e temperaturas entre -30 e 300 °C. Existem válvulas de macho com duas, três ou até quatro vias. 4.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos com ou sem sólidos em suspensão. São usadas principalmente em linhas de ácidos, álcalis e produtos petrolíferos nas instalações industriais. 4.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens podemos citar a baixa perda de carga, fluxo ininterrupto nos dois sentidos, construção simples e robusta, fechamento rápido e, em alguns tipos de construção, proteção da superfície de vedação. 4.4. Principais desvantagens: Entre as principais desvantagens podemos citar o peso elevado devido à robustez e a falta de estanqueidade de alguns modelos. 4.5. Identificação das partes de uma Válvula de Macho:

Page 61: Valvulas e Acessorios

237

4.6. Materiais construtivos: Na fabricação das válvulas de macho são geralmente empregados o bronze, o ferro fundido ou o aço fundido. 4.7. Meios de Ligação: As válvulas de macho em bronze são fabricadas com extremidades roscadas tipo BSP ou NPT, as de ferro fundido podem ser roscadas BSP ou NPT ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1 ou segundo as normas DIN e as de aço fundido são as válvulas de maior diâmetro e são flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 ou segundo as normas DIN. Também podem ser encontradas válvulas com as extremidades para solda de topo conforme a norma ASME/ANSI B16.25. 4.8. Características construtivas: O sistema de vedação entre o corpo e o obturador (plug ou macho) pode ser do tipo metal-metal, metal-metal com lubrificação ou ainda com o macho inteiramente revestido de teflon. Quanto ao obturador pode ser de passagem plena ou reduzida ou ainda ser do tipo fire-safe. 4.9. Acionamento das válvulas: O acionamento das válvulas de pequenos diâmetros é feito por meio de alavanca, as de diâmetros maiores são por meio de volante de ação direta ou ainda com volante com engrenagem de redução. 4.10. Classes de pressão: As válvulas de macho são fabricadas segundo as classes de pressão de 150 a 1500 PSI, nos diâmetros de 1/2” a 24” ou maiores, sob encomenda. 4.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: Óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 1,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho, classe 125#, passagem plena, corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62, tampa roscada no corpo, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Ciwal fig. 64

Fluido: Óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula macho, classe 125#, passagem plena, corpo e tampa de bronze fundido ASTM B62, tampa aparafusada no corpo, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Ciwal fig. 64

Page 62: Valvulas e Acessorios

238

Fluido: Resina Instalação: aparente Pressão de serviço: 2,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula macho, classe 125#, passagem plena, corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126, tampa aparafusada no corpo, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1 Ref. Ciwal fig. 287

Fluido: Resina fenólica Instalação: aparente Pressão de serviço: 4,0 kgf/cm2 Temperatura: 120 °C

Válvula macho de três vias, passagem em L, classe 125#, corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126, tampa aparafusada no corpo, extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.1 Ref. Ciwal fig. 245

Page 63: Valvulas e Acessorios

239

4.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS FD-003 VÁLVULA DE MACHO VMA-01

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA DE MACHO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 NÚMERO DE VIAS 07 ALAVANCA 08 ACIONAMENTO

REDUTOR 09 PASSAGEM 10 MODELO 11 FIRE-SAFE 12 LUBIFICAÇÃO 13 PREME-GAXETA 14 BUCHA DE PTFE 15

CA

RA

CTE

RÍS

T. C

ON

STR

UTI

VAS

16 CORPO / TAMPA 17 VEDAÇÃO 18 MACHO 19

INTERNOS GAXETA

20 JUNTA 21 PARAFUSO 22

VEDAÇÃO CORPO / TAMPA

PORCA 23 GAXETA 24 CORPO 25 PARAFUSO 26

PREME-GAXETA PORCA

27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 32 33 34

AC

ES.

35 FLUIDO 36 VAZÃO 37 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 38 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 39 DENSIDADE 40 VISCOSIDADE 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 TESTE DA SEDE 47

NO

RM

AS

48 49 REFERÊNCIA 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57

NO

TAS

FOLHA /

Page 64: Valvulas e Acessorios

240

4.13. Tabelas técnicas.

MATERIAIS

CORPO BRONZE ASTM B62

MACHO BRONZE ASTM B62

VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

TAMPA BRONZE ASTM B62

GAXETA TEFLON

PREME-GAXETA BRONZE ASTM B62

FABRICANTES:

ACEPAM DOX MIPEL NIAGARA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 14,0 200 VAPOR SATURADO 10,5 150 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,6 450 VEDAÇÃO 21 300

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A - - 55 62 75 83 100 122 158 196 - B - - 60 68 80 93 102 115 160 200 -

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 65: Valvulas e Acessorios

241

MATERIAIS

CORPO F. FUNDIDO ASTM A126/A

MACHO F. FUNDIDO ASTM A126/A

VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

TAMPA F. FUNDIDO ASTM A126/A

GAXETA TEFLON

PREME-GAXETA F. FUNDIDO ASTM A126/A

FABRICANTES:

CIWAL DOX NOVA AMERICANA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 14,0 200 VAPOR SATURADO 8,8 125 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 24,6 350 VEDAÇÃO 14,1 200

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA

DN 1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

L 92 100 105 117 130 165 190 216 280 305 330 D 89 99 108 118 127 152 178 191 229 254 279 H 80 85 90 95 135 146 190 200 220 250 270 B 11,1 11,1 11,1 12,7 14,2 15,8 17,5 19,1 23,9 23,9 25,4

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

Page 66: Valvulas e Acessorios

242

MATERIAIS

CORPO F. FUNDIDO ASTM A126/A

MACHO F. FUNDIDO ASTM A126/A

VÁLVULA DE MACHO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

TAMPA F. FUNDIDO ASTM A126/A

GAXETA TEFLON

PREME-GAXETA F. FUNDIDO ASTM A126/A

FABRICANTES:

ACEPAM DOX MIPEL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 14,0 200 VAPOR SATURADO 8,8 125 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 24,6 350 VEDAÇÃO 14,1 200

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA

DN 1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

L - - 146 178 210 210 230 254 298 - - D - - 108 127 152 152 178 191 229 - - H - - 132 140 160 160 172 195 240 - - B - 11,1 14,2 15,8 15,8 17,5 19,1 23,9 - -

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA OU ÓLEO PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 3. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

Page 67: Valvulas e Acessorios

243

4.14. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Dox x x x Macotec x x x x Mipel x Nova Americana x x x x x x x x Valtec x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 68: Valvulas e Acessorios

VÁLVULAS DE GUILHOTINA

Page 69: Valvulas e Acessorios

245

5. VÁLVULA GULHOTINA 5.1. Introdução: É o tipo de válvula normalmente empregada para trabalhos com líquidos ou gazes contendo alta porcentagem de sólidos, polpas, pastas e fluidos muito densos. A válvula guilhotina não é indicada em serviços onde se necessita a estanqueidade total. Sua forma construtiva é semelhante às válvulas de gaveta, diferindo basicamente no obturador que se caracteriza por ser uma lâmina que desliza entre sedes paralelas promovendo a abertura e o fechamento. As válvulas guilhotina também são conhecidas como válvula faca. 5.2. Aplicação: São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos com grade quantidade de sólidos em suspensão. São usadas principalmente em linhas de polpas das indústrias de papel e celulose e em linhas de produtos muito densos nas instalações industriais. 5.3. Principais vantagens: Entre as principais vantagens podemos citar a baixa perda de carga, fluxo ininterrupto nos dois sentidos, construção simples e extremamente curta, ocupando pequeno espaço na instalação. 5.4. Principais desvantagens: Sua principal desvantagem é a não ter uma estanqueidade total. 5.5. Identificação das partes de uma Válvula de Guilhotina:

Page 70: Valvulas e Acessorios

246

5.6. Materiais construtivos: Na fabricação das válvulas de guilhotina são geralmente empregados o aço fundido e o ferro fundido. 5.7. Meios de Ligação: As válvulas de guilhotina são normalmente fabricadas do tipo wafer para montagem entre flanges ASME/ANSI ou DIN, do tipo lug, e raramente com extremidades flangeadas. 5.8. Características construtivas: O sistema de vedação entre o corpo e o obturador (guilhotina ou faca) pode ser do tipo metal-metal, metal-elastômero. Quanto ao obturador pode ser de passagem plena ou reduzida. 5.9. Acionamento: O acionamento das válvulas de pequenos diâmetros é feito por meio de volante de ação direta ou ainda com volante com engrenagem de redução. 5.10. Classes de pressão: As válvulas de guilhotina são fabricadas segundo as classes de pressão de 125PSI e a 150 PSI, nos diâmetros de 2” a 24” ou maiores, sob encomenda. 5.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: Massa de papel Instalação: aparente Pressão de serviço: 1,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula guilhotina, classe 125#, passagem plena, corpo de ferro fundido ASTM A126/B, guilhotina de inox AISI 304, vedação em EPDM, volante de ferro fundido, para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara fig. 728

Fluido: Pixe Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: 180 °C

Válvula guilhotina, classe 150#, passagem plena, corpo de aço fundido ASTM A216/WCB, guilhotina de inox AISI 304, vedação do tipo metal/metal, volante de ferro fundido, para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Durcon-Vice

Page 71: Valvulas e Acessorios

247

5.12. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS FD-004 VÁLVULA DE GUILHOTINA GUI-01

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA DE GUILHOTINA ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05 FLANGE

ACABAMENTO 06 07 VOLANTE 08

ACIONAMENTO REDUTOR

09 PASSAGEM 10 MODELO 11 PREME-GAXETA 12 BUCHA DE PTFE 13 14 15

CA

RA

CTE

RÍS

T. C

ON

STR

UTI

VAS

16 CORPO / TAMPA 17 VEDAÇÃO 18 GUILHOTINA 19

INTERNOS GAXETA

20 JUNTA 21 PARAFUSO 22

VEDAÇÃO CORPO / TAMPA

PORCA 23 GAXETA 24 CORPO 25 PARAFUSO 26

PREME-GAXETA PORCA

27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 32 33 34 A

CE

S.

35 FLUIDO 36 VAZÃO 37 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 38 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 39 DENSIDADE 40 VISCOSIDADE 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 TESTE DA SEDE 47

NO

RM

AS

48 49 REFERÊNCIA 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57

NO

TAS

FOLHA /

Page 72: Valvulas e Acessorios

248

5.13. Tabelas técnicas.

MATERIAIS

CORPO FERRO FUNDIDO

GUILHOTINA AÇO INOX

VÁLVULA DE GULHOTINA MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

TAMPA FERRO FUNDIDO

GAXETA TEFLON

PREME-GAXETA FERRO FUNDIDO

SEDE NEOPRENE

FABRICANTES:

DOX NIAGARA OMEL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 4,2 60 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO

MEIO DE LIGAÇÃO WAFER

DN 3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

18” 450

20” 500

D 138 158 188 212 268 320 370 430 482 - - L 62 64 66 68 70 76 80 96 100 - - H 462 502 600 640 788 890 1005 1140 1210 - -

APLICAÇÕES: 1. MASSA DE PAPEL E OUTROS FLUIDOS DENSOS EM BAIXAS PRESSÕES. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 73: Valvulas e Acessorios

249

MATERIAIS

CORPO AÇO FUNDIDO

GUILHOTINA AÇO INOX

VÁLVULA DE GULHOTINA MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

TAMPA AÇO FUNDIDO

GAXETA TEFLON

PREME-GAXETA AÇO FUNDIDO

SEDE VITON / EPDM

FABRICANTES:

DOX DURCON VICE

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 10,5 150 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO API 598

PADRÃO DE FABRICAÇÃO

CONSTRUÇÃO ANSI B16.10 MSS SP81

TESTES API 598

DN 2” 50

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

18” 450

20” 500

24” 600

A 76 95 114 139 171 203 241 266 298 317 349 406 B 317 362 397 521 648 742 867 986 1109 1219 1330 1532

B1 372 443 503 678 856 1008 1178 1329 1503 1664 1826 2129 C 254 254 254 254 305 406 406 508 508 508 508 508 D 48 51 51 57 70 70 76 76 89 89 114 114 E 14,3 14,3 17,5 16 20,6 23,8 25,4 23,8 27,0 27,0 30,2 33,3

APLICAÇÕES: 1. MASSA DE PAPEL E OUTROS FLUIDOS DENSOS.

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250

5.14. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Dox x x x x Durcon Vice x x x x x Omel x x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

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Válvulas Globo

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6. VÁLVULAS GLOBO 6.1 - Introdução Válvulas globo têm esse nome universalizado devido à forma globular concebida inicialmente no projeto de seu corpo. Também conhecida como registro de pressão, assim como a de agulha, presta-se a regular vazão e bloquear o fluxo de fluidos em uma tubulação. Existem desde as válvulas domésticas (a maioria das válvulas de lavatórios, chuveiros e pias são válvulas de globo, com a vedação sendo chamada de “carrapeta”), até válvulas com cerca de DN 300 (12”) ou até mesmo DN 400 (16”). Seu funcionamento para abrir ou fechar é feito manualmente por um volante fixo à extremidade da haste e quando girada, promoverá um movimento de translação em sentido ascendente ou descendente do obturador acoplado à outra extremidade da haste que atuará na sede localizada no corpo da válvula, abrindo, fechando ou regulando a passagem do fluxo. Existem quatro versões deste tipo de válvula, todas elas com características comuns quanto ao funcionamento, mas com projetos de disposição do corpo de forma tal que as diferenciam, proporcionando assim melhores opções aos projetistas e instaladores em montagens de tubulações.

VÁLVULA GLOBO

6.2. Aplicação. São empregadas como válvulas de regulagem bem como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. Também não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a se solidificar no interior das válvulas que é o caso de resinas, tintas e vernizes. 6.3. Principais vantagens. Entre as principais vantagens no emprego das válvulas globo, pode-se enumerar o controle parcial do fluxo, acionamento mais rápido que as válvulas de gaveta, perfeita estanqueidade, a variedade dos meios de ligação, aplicação em larga gama de pressão e temperatura e ter uma fácil manutenção. Podem ser instaladas para operações freqüentes.

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253

6.4. Principais desvantagens. Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de globo, pode-se enumerar que não admitem fluxo nos dois sentidos e a perda de carga excessiva nos modelos com passagem em “S”.

VÁLVULA GLOBO – DETALHES DA FORMA DE BLOQUEIO E PASSAGEM EM “S”

6.5. Identificação das partes de uma válvula globo.

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254

6.6. Sistema construtivo. Quanto à forma construtiva

GLOBO GLOBO ANGULAR GLOBO OBLÍQUA Válvula Globo. Conhecida simplesmente pelo nome de válvula globo, tem as extremidades de entrada e saída coaxiais e a haste perpendicular à direção do fluxo, admitindo fluxo pela extremidade de entrada (sempre determinada por uma seta indicativa de fluxo), que ao adentrar a câmara inferior fará uma curva de 90º em relação ao seu eixo, ultrapassando a região de passagem onde está localizada a sede, envolvendo a câmara superior onde se localiza o obturador saindo pela extremidade oposta, sendo novamente desviada a 90º, percorrendo um caminho em forma de “S”. São válvulas com elevada perda de carga.

Válvula Globo Angular Mais conhecido como válvula angular, diferencia-se da válvula globo convencional apenas na configuração do corpo, onde as extremidades de entrada e saída estão dispostas a 90º entre si. Este arranjo possibilita duas vantagens interessantes que devem ser levadas em conta pelos projetistas, pois neste caso a perda de carga é menos acentuada em relação às válvulas globo retas, como também propicia diminuição do número de conexões na instalação. Válvula Globo Oblíqua Esta válvula possui as mesmas características de funcionamento das válvulas globo do tipo convencional, inclusive com as extremidades de entrada e saída coaxiais, porém todo o conjunto que engloba o mecanismo de abertura e fechamento e, conseqüentemente, a região de vedação, ficam numa posição oblíqua, a 45° em relação ao eixo de entrada e saída, o que possibilitará desta forma o uso de menor espaço (altura) em uma instalação. Possibilita ainda uma perda de carga compatível com as válvulas angulares. A válvula globo oblíqua é também conhecida como válvula tipo “Y” ou ainda como válvula globo de passagem reta.

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255

Válvula de globo tipo ponta de agulha Também conhecida simplesmente por “válvula de agulha”, ou ainda como “globo ponta de agulha” são as válvulas destinadas à regulagem precisa de vazão. A válvula de agulha é uma variação das válvulas globo e portanto de funcionamento idêntico. Ela difere basicamente no seu elemento de vedação (obturador) que se caracteriza pelo seu formato cônico extremamente agudo, normalmente constituído na própria extremidade da haste que promove os movimentos de abertura, fechamento e principalmente regulagens. Este tipo de válvula tem o orifício de passagem bastante reduzido em relação à bitola da válvula para que se possa obter uma maior precisão nas regulagens de vazão. As válvulas de agulha são indicadas para serem utilizadas em aparelhos de instrumentação de ar comprimido, gases e líquidos homogêneos em geral com baixa viscosidade.

Quanto ao meio de ligação.

ROSCADA SOQUETADA SOLDA DE TOPO FLANGEADA BOLSAS Rosca BSP ou NPT . Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Solda do tipo encaixe (soquete). Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações.

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Solda de topo. Empregadas em qualquer diâmetro onde se deseja estanqueidade absoluta. Empregada principalmente em serviços de altas pressões e temperaturas. Extremidades flangeadas. Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Extremidades com bolsas e junta elástica. Empregadas em médios e grandes diâmetros para linhas em ferro fundido. Quanto aos materiais. Corpo e castelo. Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. Internos. Podem ser do mesmo material do corpo e ainda devem ser de material compatível com o serviço a que se destinam pois devem ser resistentes à pressão, temperatura e as altas velocidades decorrentes da operação de abertura, regulagem e fechamento da válvula. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo.

Rosca interna. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em uso doméstico. Rosca externa. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em serviços de pequena responsabilidade. Rosca do tipo porca-união. Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros e usadas em serviços de média e alta pressão e temperatura.

ROSCA INTERNA ROSCA EXTERNA PORCA-UNIÃO APARAFUSADO

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Flangeado ou aparafusado. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. Soldado. Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para altas pressões e temperaturas em serviços de grande responsabilidade. Quanto ao tipo de haste e do volante.

ASCENDENTE COM ROSCA EXTERNA ASCENDENTE COM ROSCA INTERNA

Haste e volante ascendentes com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura, regulagem e fechamento da válvula. Essas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de pequena responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões. Haste e volante ascendentes com rosca externa. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a abertura, regulagem e fechamento da válvula. Essas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de responsabilidade em todas as faixas de pressão e temperatura. Quanto à manutenção das gaxetas. Certas válvulas podem ser re-engaxetadas sob pressão, em serviço, desde que totalmente abertas. Esta facilidade é importante, principalmente para a industria, pois evita paradas no sistema para uma simples manutenção de engaxetamento da haste.

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Quanto ao anel-sede. O anel-sede é a região do corpo da válvula que se ajusta ao disco (obturador) para proporcionar a vedação. Pode ser do tipo integral, executada no próprio corpo da válvula ou do tipo postiça, geralmente de material diferente do corpo da válvula. Usinados. São as mais comuns e empregadas em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente de bronze e são chamados sede integral pois são executados no próprio corpo da válvula. Roscados. São de fácil substituição, geralmente executados de material diferente do material do corpo e são empregados quando existe a presença de fluidos agressivos e devem ser construídos com materiais compatíveis com o fluido a ser transportados e sua agressividade. Prensados. São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é tão fácil quanto as roscadas. Quanto ao material empregado também deve atender as exigências da agressividade do fluido transportado. Obturadores (disco). Em válvulas globo convencional, angular ou oblíqua, podem ser utilizados vários tipos de obturadores para as mais diferentes características de fluidos, de pressão e temperatura. Eles podem ter formas construtivas diversas para melhor atender uma condição mais específica de trabalho e para cada geometria do disco se tem um tipo de regulagem. Os tipos mais usuais são apresentados abaixo.

DISCO CÔNICO DISCO TIPO PLUG

Disco cônico. São constituídos em latão forjado para válvulas de pequeno porte e de bronze para as maiores, têm uma configuração em forma de tronco de cone na região de contato com o anél-sede, com ângulo de aproximadamente 45º. Indicados para operar com fluidos no estado líquido, homogêneos, livres de impurezas que possam causar sedimentações, pois tanto o bronze como o latão são materiais macios e em condições adversas sofrerão sérios danos na região de vedação. Disco cônico tipo “plug”. Estes discos também possuem configuração na forma de tronco de cone na região de contato com a sede, porém com ângulo de aproximadamente 20º. Estes discos, face um menor ângulo, apresentam uma melhor performance em serviços de regulagens e/ou estrangulamento e, por serem construídos com material de maior

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resistência mecânica, geralmente em inox, oferecem maior resistência às impurezas contidas nos fluídos, como também a desgastes provocados por erosão, sobretudo em escoamento de fluido em velocidade mais elevada.

DISCO PLANO NÃO METÁLICO DISCO PARA VÁLVULA DE AGULHA

Disco plano não metálico. Este tipo de disco tem a sua superfície de vedação sempre em contato com uma sede plana, sendo construídos a partir de materiais resilientes que permitem vedações estanques, mesmo em contato com fluidos com pequenas impurezas sólidas, protegendo desta forma a integridade da sede da válvula destes possíveis corpos estranhos. Quando necessário, os discos podem ser facilmente substituídos, aumentando de forma significativa a vida útil da válvula. Na construção destes tipos de disco pode ser utilizado elastômeros ou PTFE (teflon®), com ampla vantagem para os discos de PTFE devido sua compatibilidade com a grande diversificação de fluidos, em temperaturas que podem variar de -20ºC até cerca de 140ºC. Disco para válvulas de agulha É o tipo de obturador usado exclusivamente em válvulas agulha, que de acordo com a sua geometria extremamente aguda proporciona uma adequada regulagem de vazão. Para complementar a facilidade de regulagem se utiliza nas hastes uma rosca de passo pequeno, o que aumenta o tempo de abertura e fechamento da válvula para uma maior precisão na regulagem de vazão do fluido. 6.7. Sistemas de vedação.

Vedação do corpo: Entre o corpo e o castelo existe uma junta que é o elemento de vedação e a estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo e o castelo. Vedação da haste. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. 6.8. Acionamento das válvulas. É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante que pode ser ligado diretamente à haste. Por motivos construtivos as válvulas globo não oferecem resistência à abertura ou ao fechamento.

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Acionamento direto. O acionamento direto por meio de volante fixo à haste é o sistema usado em válvulas de uso doméstico e industrial para todos os diâmetros, é o meio mais comum de acionamento. A haste pode ser fabricada com rosca interna para os serviços de menor responsabilidade como as válvulas domiciliares e as válvulas destinadas aos serviços de saneamento, as hastes com rosca externa são destinadas aos serviços de maior responsabilidade. 6.9. Materiais construtivos das válvulas. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. O bronze fundido também é empregado na construção do disco e da sede nas válvulas de corpo em ferro fundido.

Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de corpo e castelo de bronze. O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido.

Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo, castelo e disco das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. Aço inox fundido. O aço inox fundido ASTM A351 CF8 ou ASTM A351 CF8M é empregado na construção do corpo, castelo e disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25.

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Aço carbono forjado. O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto.

Aço inox forjado. O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11.

PTFE (Teflon). O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC.

Fibras de aramida (Kevlar). As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite.

Carbono. Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 3000oC. 6.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão.

Pressão Nominal. Designação simbólica para fins de referência.

Pressão de Trabalho. É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.34.

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6.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente

Válvula globo, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 125#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna, reengaxetavel em serviço, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ABNT NBR 6414 (BSP). Ref. Ciwal fig. 114

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula globo, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, classe 150#, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio anodizado e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 12

Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 39,6 kgf/cm2 Temperatura: 250 ºC Válvula globo, classe 800#, corpo e castelo de aço carbono forjado ASTM A105, castelo em arco, aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa, volante fixo na haste, reengaxetável em serviço, disco de aço inox ASTM A217 CA15, haste de aço inox forjado ASTM A182 F6a, gaxetas de fibras de aramida com PTFE e grafite, volante de ferro nodular e extremidades com encaixe para solda conforme ASME/ANSI 16.11. Ref. Ciwal fig. 53 / Brava

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Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula globo de passagem reta (tipo Y), classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna, reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 37 / Mipel fig. 023

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula globo tipo angular, classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco cônico de bronze ASTM B62, volante de alumínio e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Ciwal fig. 70

Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula globo tipo agulha, classe 150#, corpo e castelo de bronze fundido ASTM B62, castelo roscado ao corpo, haste ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, disco tipo agulha de bronze ASTM B62, sede postiça de latão laminado ASTM B16, volante de alumínio anodizado e extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1(NPT). Ref. Mipel

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Fluido: água quente Instalação: aparente Pressão de serviço: 20,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula globo, classe 300#, corpo e castelo de aço fundido ASTM B216/WCB, castelo aparafusado ao corpo, haste ascendente com rosca externa, reengaxetável em serviço, disco cônico e anel sede de aço inox, volante de ferro nodular, dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-300# FR. Ref. Ciwal fig. 214

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6.12. Exemplos de folhas de dados.

FOLHA DE DADOS: FD-008 VÁLVULA GLOBO VGL-01 1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

Válvula Globo Especificação Proposta Notas 01 TIPO 02 CORPO / CASTELO 03 CLASSE DE PRESSÃO 04 EXTREMIDADES 05 FACE 06

FLANGE ACABAMENTO

07 VOLANTE 08 HASTE 09

ACIONAMENTO ROSCA

10 PASSAGEM 11 OBTURADOR 12 CASTELO 13 PREME-GAXETA 14 GAXETA 15

CA

RA

CTE

RÍS

TIC

AS

CO

NS

TRU

TIV

AS

16 CORPO E CASTELO 17 HASTE 18

INTERNOS VEDAÇÃO

19 OBTURADOR 20 GAXETA 21 JUNTA 22 PARAFUSO 23

VEDAÇÃO CORPO / CASTELO

PORCA 24 CORPO 25 PARAFUSO 26

PREME-GAXETA PORCA

27 BUCHA DE ACIONAMENTO 28 PORCA DO VOLANTE 29 VOLANTE 30 CONTRA-VEDAÇÃO 31

MA

TER

IAIS

32 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 33 34 35

AC

ES.

36 FLUIDO 37 VAZÃO 38 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 39 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 40 DENSIDADE 41 VISCOSIDADE 42

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 43 44 MEDIDAS FACE A FACE 45 EXTREMIDADES 46 TESTES 47 N

OR

MA

S

48 REFERÊNCIA 49 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57

NO

TAS

Folha /

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6.13. Tabelas Técnicas.

MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA GLOBO MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16

DISCO BR. FUND. ASTM B62 / TEFLON

PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE LATÃO LAMINADO ASTM B124

FABRICANTES:

ACEPAM MIPEL CIWAL GAXETA TEFLON

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI VAPOR SATURADO 8,8 125 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 14,1 200 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 21,0 300 VEDAÇÃO 14,1 200

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

FACE A FACE 44 46 58 68 80 92 100 120 CENTRO A TOPO 70 75 90 108 122 130 150 166

∅ VOLANTE 50 50 55 65 70 80 90 100

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 8,8 kgf/cm2 (178 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

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MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA GLOBO DE PASSAGEM RETA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16

DISCO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE LATÃO LAMINADO ASTM B124

FABRICANTES:

ACEPAM MIPEL CIWAL GAXETA TEFLON

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI VAPOR SATURADO 10,5 150 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0 300 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,6 450 VEDAÇÃO 21,0 300

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

FACE A FACE 54 54 75 80 95 110 130 150 CENTRO A TOPO 100 100 112 130 147 163 184 216

∅ VOLANTE 55 55 65 70 80 90 100 120

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 8,8 kgf/cm2 (178 °C) OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

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MATERIAIS

CORPO AÇO FORJADO ASTM A105

CASTELO AÇO FORJADO ASTM A105

VÁLVULA GLOBO MATERIAL: AÇO FORJADO CLASSE: 800 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE PREME GAXETA AÇO FORJADO ASTM A105

DISCO AÇO FORJADO ASTM A217

PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

HASTE AÇO INOX ASTM A182/F6a

FABRICANTES:

BRAVA CIWAL GAXETA ARAMIDA E TEFLON

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI VAPOR SATURADO 56,3 800 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 140,6 2000 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 210,0 3000 VEDAÇÃO 66,1 2200

ENCAIXE/SOLDA ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

NORMA DE FABRICAÇÃO BS 2995

DN 1/4” 6

3/8” 10

1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

FACE A FACE 70 70 70 86 102 140 140 158 CENTRO A TOPO 156 156 156 162 210 310 310 330

∅ VOLANTE 92 92 92 92 130 185 185 185

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA ALTAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 56,3 kgf/cm2 (178 °C)

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MATERIAIS

CORPO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

CASTELO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

VÁLVULA GLOBO MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE PREME GAXETA AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

DISCO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

PREME GAXETA AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

ANEL SEDE AÇO FORJADO ASTM A217

HASTE AÇO INOX ASTM A182/F6a

FABRICANTES:

CIWAL

GAXETA ARAMIDA E TEFLON

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI VAPOR SATURADO 21,0 300 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20,0 285 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 15,8 450 VEDAÇÃO 22,0 315

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI B16.5 DIN

NORMA DE FABRICAÇÃO ASME/ANSI B16.10

DN 1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

L 165 203 216 241 292 406 495 622 699 - - H 275 306 337 360 428 535 640 809 910 - - V 160 180 180 200 240 300 400 500 560 - -

P(kg) 10 18 24 30 49 88 147 273 412 - -

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA MÉDIAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 21,0 kgf/cm2 (297 °C)

Page 94: Valvulas e Acessorios

270

MATERIAIS

CORPO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

CASTELO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

VÁLVULA GLOBO ANGULAR MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: HASTE ASCENDENTE : VOLANTE FIXO NA HASTE PREME GAXETA AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

DISCO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

PREME GAXETA AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

ANEL SEDE AÇO FORJADO ASTM A217

HASTE AÇO INOX ASTM A182/F6a

FABRICANTES:

CIWAL

GAXETA ARAMIDA E TEFLON

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI VAPOR SATURADO 21,0 300 ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20,0 285 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 15,8 450 VEDAÇÃO 22,0 315

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI B16.5 DIN

NORMA DE FABRICAÇÃO ASME/ANSI B16.10

DN 1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

L 84 102 108 121 146 279 343 - - - - H 282 302 332 200 240 300 400 - - - - V 160 180 180 200 240 300 400 - - - -

P(kg) 12 18 25 30 45 85 140 - - - -

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA MÉDIAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 3. VAPOR SATURADO ATÉ 21,0 kgf/cm2 (297 °C)

Page 95: Valvulas e Acessorios

271

6.14. Fabricantes de Válvulas Globo

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Aerre x x x Brava x x Brussantin x Ciwal x x x x x Deca x Dox x x x x x Eicasa x x x x x Friatec x x Grofe x Incoval x x x x Indumetal x x x x x x IVC Vanasa x x x x x Mipel x x Niagara x x x x x Nova Americana x x x x x x x x Scai x x x x x Spirax Sarco x x Tecval x x x x x x Valcont x x x x x x Valtec x x Valvugás x x x x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

15. Fabricantes de Válvulas Agulha

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Ciwal x x x Dox x x x Eicasa x x x Grofe x Mipel x Niagara x x x x Tecval x x x x x x x Valcont x x x x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 96: Valvulas e Acessorios

Válvula Borboleta

Page 97: Valvulas e Acessorios

273

7. VÁLVULA BORBOLETA 7.1. Introdução: A válvula borboleta, uma das mais antigas, recebe esse nome em função da aparência se seu oburador, tem por função a regulagem e o bloqueio do fluxo em uma tubulação e pode trabalhar em várias posições de fechamento parcial. O fechamento da válvula é feito pela rotação de uma peça circular, chamada disco, em torno de um eixo perpendicular à direção de escoamento do fluido. Quase todas as válvulas de borboleta têm anéis de sede em elastômeros, com quais se consegue uma excelente vedação. 7.2. Aplicação: As válvulas de borboleta foram originalmente concebidas como válvulas de regulagem, mas devido ao aprimoramento da sede pode também trabalhar como válvulas de bloqueio. É utilizada principalmente em sistemas de adução e de distribuição de água bruta ou tratada, e em estações de tratamento de água e de esgotos e ainda é utilizada na indústria química, petroquímica, farmacêutica e alimentícia. Podem ser usadas em serviços de alta corrosão pois existem válvulas com revestimento anticorrosivo tanto no corpo como na haste e no disco de fechamento. São utilizadas em tubulações contendo líquidos, gases, inclusive líquidos sujos ou contendo sólidos em suspensão, bem como para serviços corrosivos. 7.3. Principais vantagens: As vantagens de uma válvula borboleta são muitas, como a facilidade de montagem, construção compacta, robusta e leve ocupando pequeno espaço, excelentes características de escoamento com alta capacidade de vazão, baixo custo e boa performance como válvula de regulagem e de controle.

7.4. Principais desvantagens: A válvula não deve ser instalada muito próxima a outras válvulas, acessórios ou conexões pois sua performance poderá ser afetada. Depois de determinado tempo de operação podem apresentar vazamentos decorrentes do desgaste natural das partes internas.

Page 98: Valvulas e Acessorios

274

7.5. Identificação das partes de uma válvula borboleta:

7.6. Sistema Construtivo Instalação Pode ser instalada enterrada ou aérea em tubulações horizontais ou verticais e, quando enterradas, devem ser instaladas em câmara de manobra. Modelo do corpo. Corpo inteiriço / haste e disco aparafusado. O corpo é fabricado em uma única peça e, disco e haste são duas peças distintas que serão unidas por meio de parafusos. Corpo bipartido / haste e disco em peça única. O corpo é fabricado em duas partes e, disco e haste constituem uma única peça. Posição da haste do disco: A válvula é usualmente instalada de forma que a haste do disco fique na posição horizontal, a posição mais recomendada. Quando se fizer necessário à instalação da válvula com a haste na posição vertical, convém que o mecanismo fique na parte superior da válvula. A posição da haste na vertical e mecanismo na parte inferior é totalmente desaconselhável. Nas válvulas com grandes diâmetros (DN≥1200), a haste na posição horizontal é a única solução possível.

Posição do mecanismo de redução: Nas válvulas que trabalham com a haste do disco na horizontal, o mecanismo de redução pode ser montado, em qualquer uma das quatro posições mostradas na figura a seguir:

Page 99: Valvulas e Acessorios

275

Meios de ligação. Wafer. Modelo de válvula que para a sua instalação são utilizados dois flanges e a válvula é apertado entre esses dois flanges por meio de parafusos. Lug. Modelo muito semelhante às válvulas do tipo wafer mas apresentando uma orelha para cada parafuso. Essas orelhas são dotadas de furos com roscas, das mesmas características dos flanges a que se destinam, onde são roscados parafusos estojos para a fixação na tubulação. A vantagem em relação ao modelo wafer é a independência proporcionada entre os trechos de montante e jusante com a praticidade do corpo curto das wafers.

Flangeada. Modelo usado principalmente para válvulas de grandes diâmetros onde se deseja a praticidade e a confiabilidade das ligações flangeadas.

WAFER LUG FLANGEADA 7.7. Sistema de vedação. Vedação da haste. Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um dispositivo denominado preme-gaxetas. 7.8. Acionamento das válvulas: A seleção do tipo de acionamento depende da aplicação e das condições de serviço a que se destinam.

Page 100: Valvulas e Acessorios

276

PNEUMÁTICO MANUAL Um atuador manual emprega alavancas, engrenagens ou volantes para facilitar a movimentação enquanto que um atuador automático tem uma fonte de energia externa para fornecer a força e o movimento para operar a válvula remota ou automaticamente. Atuadores alimentados são uma necessidade nas válvulas em tubulações localizadas em áreas distantes. São muito utilizados em válvulas freqüentemente operadas ou moduladas. Válvulas que são particularmente grandes seriam impossíveis ou impraticáveis de operar manualmente simplesmente pelo próprio requerimento do torque de abertura da válvula. Algumas válvulas estão em locais extremamente hostis ou tóxicos o qual impede a operação manual. Adicionalmente, como uma característica de segurança, alguns tipos de atuadores alimentados podem ser solicitados para uma rápida operação da válvula em caso de emergência. Acionamento manual. Por meio de volante. Acionamento utilizável principalmente nos casos de instalações aéreas ou em câmaras de manobra. Por meio de chave T. A chave T e a haste de prolongamento são utilizadas somente nas válvulas borboleta sob re-aterro direto ou instaladas em câmaras de manobra com a haste de operação na posição vertical. Por meio de pedestal de manobra. O volante sobre pedestal de manobra é o acionamento aplicável a válvulas borboletas instaladas sob galerias com a haste de operação na posição vertical.

Page 101: Valvulas e Acessorios

277

Com volante Com chave T Com volante sobre pedestal Acionamento Hidráulico ou Pneumático Os atuadores hidráulicos e pneumáticos são simples aparelhos com o mínimo de partes mecânicas utilizados em válvulas lineares ou quarto de volta. Uma pressão suficiente de ar ou fluido atua num pistão para fornecer impulso num movimento linear para uma válvula do tipo globo ou gaveta, por exemplo. Alternativamente, o impulso pode ser mecanicamente convertido em um movimento rotativo para operar uma válvula quarto de volta. A maioria dos atuadores operados por fluídos pode ser suprida com características a prova de falha para fechar ou abrir a válvula em meio de circunstâncias de emergência. Os cilindros para o acionamento hidráulico ou pneumático são montados diretamente sobre as válvulas. Acionamento Elétrico O atuador elétrico tem um motor que fornece o torque para operar a válvula. Atuadores elétricos são freqüentemente usados em válvulas que usam sistemas de acionamento por meio da rotação da haste, como as gavetas ou globos. Com adição de uma caixa de engrenagem de quarto de volta, os motores podem ser utilizados numa válvula esfera, macho ou qualquer outra de acionamento rápido, do tipo quarto de volta. 7.9. Materiais construtivos das válvulas Corpo de ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas ou para instalações do tipo “wafer”. Corpo de aço carbono. O aço carbono ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.5, com faces planas ou com ressalto ou para instalações do tipo “wafer”.

Page 102: Valvulas e Acessorios

278

Corpo de aço inox. O aço inox do tipo 304 (ASTM A351/CF8) ou 316 (ASTM A351/CF8M) é empregado na construção do corpo das válvulas de pequenos e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.5, com faces planas ou com ressalto ou para instalações do tipo “wafer”. Corpo de alumínio. O alumínio é um material raramente empregado na construção das válvulas de borboleta. Disco de aço carbono. O aço carbono é um material que pode ser empregado na construção do disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros. Disco de aço inox. O aço inox do tipo 304 (ASTM A351/CF8) ou 316 (ASTM A351/CF8M) é o material mais empregado na construção do disco das válvulas de pequenos e grandes diâmetros. Acionamento. Normalmente o acionamento manual, por meio de alavanca ou por meio de volante, é fabricado em ferro fundido nodular. Gaxetas: O PTFE (Teflon) é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. Anel de vedação. O anel de vedação das válvulas de borboleta é executado com um elastômero e promove a vedação entre o corpo e o disco. O quadro abaixo apresenta as características dos principais materiais utilizados na fabricação dos anéis de vedação.

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

DIA

FRA

GM

A

DU

RE

ZA

SO

RE

A

DE

NS

IDA

DE

(g

/cm

3 )

LIM

ITE

S D

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TEM

PE

RA

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(°C

)

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PO

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ALO

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RE

SIS

TÊN

CIA

À

CH

AM

A

VITON 60-90 1,8 -20 a 140 REG BOM REG. BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BORRACHA NATURAL 40-95 1 -20 a 80 REG REG. BOM RUIM BOM BOM REG. BOM RUIM

HYCAR 40-95 1 -20 a 80 REG. REG. BOM RUIM BOM BOM REG. BOM RUIM NEOPRENE 40-95 1,23 -20 a 90 BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM HYPALON 50-90 1,18 -20 a 100 REG. BOM REG. ÓTIMO BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO BOM BUTIL 40-90 0,92 -20 a 120 BOM REG. REG. BOM BOM ÓTIMO BOM BOM ÓTIMO EPDM 40-90 0,86 -20 a 130 REG. BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM PTFE 55-65 2,18 -20 a 140 ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM

Page 103: Valvulas e Acessorios

279

7.10. Classes de pressão. As válvulas são classificadas por classes de pressão. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência. Pressão de Trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.34. 7.11. Exemplos de especificação técnica. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente

Válvula borboleta, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, classe 125#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em Buna-N, acionamento por meio de alavanca com placa de travamento em 10 posições, tipo wafer, para instalação entre flanges ASME/ANSI B16.5#150#FR. Ref. Keystone Pioneira (F-1) / Ciwal fig. 1

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula borboleta, corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12, classe 150#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em Buna-N, acionamento por meio de volante com redutor tipo rosca sem fim , tipo wafer, para instalação entre flanges ASME/ANSI B16.5-150# FR. Ref. Keystone / Ciwal fig. 1

Fluido: água industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula borboleta, corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12, classe 150#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em neoprene, acionamento por meio de alavanca, tipo lug, para instalação entre flanges conforme norma ASME/ANSI B16.5-150# FR. Ref. Keystone

Page 104: Valvulas e Acessorios

280

Fluido: água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Válvula borboleta, corpo em ferro fundido nodular ASTM A536-65-45-12, classe 150#, disco em aço inox ASTM A351/CF8M, haste em aço inox ASTM A182/F6, sede em neoprene, acionamento por meio volante com redutor tipo rosca sem fim, extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.5-150# FR. Ref. Hiter

Page 105: Valvulas e Acessorios

281

7.12. Exemplo de folha de dados.

FOLHA DE DADOS: FD-007 VÁLVULA BORBOLETA VBO-01 1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

Válvula Borboleta Especificação Proposta Notas 01 CORPO 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 ALAVANCA 07 VOLANTE 08

ACIONAMENTO REDUTOR

09 REVESTIMENTO DO CORPO 10 INDICADOR DE POSIÇÃO 11 12 13 14 15

CA

RA

CTE

RÍS

TIC

AS

CO

NS

TRU

TIV

AS

16 CORPO 17 HASTE 18 VEDAÇÃO 19

INTERNOS DISCO

20 21 CORPO 22 PARAFUSO 23

PREME-GAXETA PORCA

24 25 26 27 28 29 30 31

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 32 33 34 35

AC

ES.

36 FLUIDO 37 VAZÃO 38 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 39 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 40 DENSIDADE 41 VISCOSIDADE 42

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 43 44 MEDIDA FACE A FACE 45 EXTREMIDADES 46 TESTE 47 N

OR

MA

S

48 REFERÊNCIA: 49 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57

NO

TAS

Folha /

Page 106: Valvulas e Acessorios

282

7.13. Tabelas Técnicas.

MATERIAIS

CORPO FERRO FUNDIDO ASTM A126/B

DISCO AÇO INOX ASTM A351/CF8M

VÁLVULA BORBOLETA MATERIAL: FERRO FUNDIDO CINZENTO CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: WAFER : ALAVANCA HASTE AÇO INOX ASTM A182/F6

SEDE BUNA-N

GAXETA TEFLON

BUCHA (PREME-GAXETA) PLÁSTICO

FABRICANTES:

KEYSTONE INTERATIVA PARAFUSOS TIPO AISI 316

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10,5 150 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO

MEIO DE LIGAÇÃO WAFER

PADRÃO DE FABRICAÇÃO API 609 CLASSE 150#

DN 1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

A 270 270 270 270 270 270 270 270 470 470 B 214 235 252 269 302 331 357 425 460 530 C 82 100 110 125 156 180 210 270 330 378

ESP 38,0 40,0 42,0 44,0 46,0 48,0 50,0 60,0 65,0 75,0 kg 4,0 4,2 4,5 5,0 6,0 7,7 9,5 16,5 22,8 36,0

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

Page 107: Valvulas e Acessorios

283

MATERIAIS

CORPO FERRO F. ASTM A536/65-45-12

DISCO AÇO INOX ASTM A351/CF8M

VÁLVULA BORBOLETA MATERIAL: FERRO FUNDIDO NODULAR CLASSE: 150 LIBRAS MODELO: LUG : ALAVANCA HASTE AISI 420

SEDE BUNA-N

GAXETA TEFLON

BUCHA (PREME-GAXETA) PLÁSTICO

FABRICANTES:

KEYSTONE INTERATIVA PARAFUSOS TIPO AISI 316

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 10,5 150 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO

MEIO DE LIGAÇÃO WAFER

PADRÃO DE FABRICAÇÃO API 609 CLASSE 150#

DN 1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

8” 200

A 270 270 270 270 270 270 270 470 B 214 235 252 269 302 331 357 425 C 82 100 110 125 156 180 210 270

ESP 38,0 40,0 42,0 44,0 46,0 48,0 50,0 60,0 kg 4,0 4,2 4,5 5,0 6,0 7,7 9,5 16,5

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

Page 108: Valvulas e Acessorios

284

7.14. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Asvotec x Brusantin x x Ciwal x x x CMC x x Dox x x Friatec x x x x Hiter x x x Incoval x x Indumetal x x x x IVC Vanasa x x x x x Neles x x Niagara x x x x RTS x x x x x x x Valcont x x x x x Valtec x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 109: Valvulas e Acessorios

VÁLVULAS DIAFRAGMA

Page 110: Valvulas e Acessorios

286

8. VÁLVULA DE DIAFRÁGMA 8.1. Introdução Este tipo de válvula tem origem de seu nome ligada a um componente que realiza a sua vedação: o diafragma. Trata-se de uma peça moldada e prensada feita de borracha ou plástico. De construção bastante simples estas válvulas se compõem de três unidades: corpo, diafragma e tampa. Dispensam qualquer tipo de engaxetamento da haste. São de fácil manutenção e normalmente dimensionadas para trabalho contínuo por longos períodos, com uma condição mínima de manutenção. A geometria de seu corpo representa um perfil angular permitindo receber vários tipos de revestimentos, tais como: borracha, ebonite, vidro, teflon, etc. Além disso, o mecanismo de acionamento é completamente isolado do fluido que passa em seu corpo, evitando assim elementos como juntas e gaxetas.

8.2. Aplicação A válvula diafragma suporta fluidos corrosivos, abrasivos, erosivos e podem também ser aplicada para controle de gases industriais e processamento de fluidos com partículas sólidas, como pastas e lamas. Possibilitam respostas rápidas e regulagens e/ou bloqueio de fluidos em sistemas de controle nas indústrias químicas e petroquímicas, de mineração, farmacêuticas, alimentícias, bebidas, usinas de açúcar e álcool, saneamento básico, tratamento de efluentes, siderúrgicas, cimento, tintas e vernizes, papel e celulose, fertilizantes, etc. 8.3. Principais vantagens As principais vantagens da válvula diafragma são: Estanqueidade absoluta, mesmo que haja pedaços de sólidos na válvula, pois o diafragma flexível se fecha em torno dos sólidos. O acionamento pode manual ou por atuadores. Isolamento total do mecanismo em relação ao fluido, o que proporciona vida uma prolongada. Fluxo contínuo e nos dois sentidos. Baixa perda de carga devido às pequenas obstruções internas. Instalação em qualquer posição. Limitação automática de fechamento evitando torque demasiado no diafragma. Ausência de engaxetamento na haste, de extrema importância no transporte de gases. Versatilidade e facilidade para o revestimento do corpo. Possui vida útil longa. Manutenção simples, sem a necessidade de retirada da válvula da linha. Basta retirar os quatro parafusos superiores do corpo e remover o castelo. O diafragma

Page 111: Valvulas e Acessorios

287

poder ser facilmente retirado e assim, substituído. Isto ocasiona menor tempo de interrupção dos processos. 8.4. Principal desvantagem. Pressão e temperatura de trabalho limitada ao elastômero do diafragma. 8.5. Identificação das partes de uma válvula diafragma

Page 112: Valvulas e Acessorios

288

Castelo ou tampa Consiste em conjunto contendo o mecanismo de acionamento da válvula composto de: volante, haste, compressor e tampa. Este conjunto, através do compressor, comprime o diafragma contra a sede da válvula para realizar a vedação. Diafragma Peça de borracha prensada que é acoplada no compressor. O diafragma garante o isolamento total da válvula e realiza a vedação. Foram desenvolvidos vários tipos de diafragmas construídos em borrachas prensadas ou materiais plásticos. Corpo: Fabricado normalmente em material fundido e, de acordo com o fluido, poderá receber um revestimento interno. 8.6. Materiais construtivos: Corpo e tampa: Encontramos válvulas de diafragma fabricadas de bronze, alumínio, ferro fundido, aço carbono fundido e de aço inox fundido. Diafragma: O diafragma pode ser fabricado de neoprene, viton, borracha natural, hycar, hypalon, butil, EPDM e PTFE (teflon®).

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

DIA

FRA

GM

A

DU

RE

ZA

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/cm

3 )

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AM

A

VITON 60-90 1,8 -20 a 140 REG BOM REG. BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BORRACHA NATURAL 40-95 1 -20 a 80 REG REG. BOM RUIM BOM BOM REG. BOM RUIM

HYCAR 40-95 1 -20 a 80 REG. REG. BOM RUIM BOM BOM REG. BOM RUIM NEOPRENE 40-95 1,23 -20 a 90 BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM HYPALON 50-90 1,18 -20 a 100 REG. BOM REG. ÓTIMO BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO BOM BUTIL 40-90 0,92 -20 a 120 BOM REG. REG. BOM BOM ÓTIMO BOM BOM ÓTIMO EPDM 40-90 0,86 -20 a 130 REG. BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM PTFE 55-65 2,18 -20 a 140 ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM

Revestimento do corpo: O corpo pode ter um revestimento interno conforme a necessidade do serviço a que se destina. Os principais produtos para revestimento são: ebonite, ebonite grafitado, borracha natural, neoprene, clorobutil, vidro, hypalon e o chumbo.

Page 113: Valvulas e Acessorios

289

Exemplos de revestimentos: Revestimento interno de vidro: Resistente a ácido e álcalis. É excelente para álcalis em qualquer concentração e na temperatura ambiente. Pode ser usado para álcalis até 100 °C com ph≤12. Revestimento com ebonite: Usada para ácidos em geral em especial para derivados de cloro, ácidos clorídricos, salmoura, soda cáustica, fluidos abrasivos e serviços de tratamento de água. Revestimento com chumbo: Usada especialmente para o ácido sulfúrico em baixas concentrações na temperatura ambiente. 8.7. Meios de Ligação: As válvulas de diafragma em bronze são fabricadas com extremidades roscadas tipo BSP ou NPT, as de ferro fundido podem ser roscadas BSP ou NPT ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1 ou segundo as normas DIN e as de aço fundido são as válvulas de maior diâmetro e são flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 ou segundo as normas DIN. Existem ainda a possibilidade de se encontrar válvulas com as extremidades do tipo encaixe e solda. 8.8. Formato do corpo: Corpo com perfil angular (Modelo A) É a construção mais usada no mercado, sendo utilizada no controle de quase todos os tipos de fluidos: ácidos, álcalis, gases, água, etc. A desvantagem deste modelo é a impossibilidade da drenagem total de linhas horizontais quando a válvula é instalada na posição vertical. Corpo com perfil reto (Modelo R) É uma construção menos freqüente no mercado, sendo mais indicada para líquidos com sólidos em suspensão. A vantagem deste modelo é a possibilidade de drenagem total de linhas horizontais e a baixa perda de carga quando comparada com o modelo angular.

Page 114: Valvulas e Acessorios

290

8.9. Acionamento das válvulas Manual: A forma de acionamento mais comum é com o volante ou ainda por meio de alavanca, do tipo fechamento rápido (1/4 de volta através). O volante é o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao compressor. Pneumático: Através de ar comprimido realiza-se a abertura ou fechamento da válvula. Eletropneumático: Através de atuação elétrica de solenóide e suprimento de ar comprimido, a válvula realiza as operações de abertura e fechamento. 8.10. Exemplos de especificações técnicas Fluido: ácido clorídico Instalação: aparente Pressão de serviço: 125 psi Temperatura: 50º C Válvula diafragma de acionamento manual, corpo e tampa em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, revestimento interno em ebonite, corpo angular, diafragma de neoprene, extremidade flangeada conforme ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref.: Fukumaru – Modelo A.

Fluido: gasolina Instalação: aparente Pressão de serviço: 125 lb/pol2 Temperatura: 20º C Válvula diafragma de acionamento manual, tipo angular, corpo em ferro fundido, diafragma em Hycar, extremidade roscada conforme NBR 6414 (BSP). Ref.: Ciwall – Tipo Saunders.

Page 115: Valvulas e Acessorios

291

Fluido: hipoclorito Instalação: aparente Pressão de serviço: 14 kg/cm2 Temperatura: 30º C Válvula de diafragma, corpo do tipo angular, com acionamento pneumático, corpo e tampa em aço inox AISI 304, volante em Ferro nodular, diafragma em Hypalon, extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref.: Hiter.

Fluido: Tratamento de efluentes Instalação: aparente Pressão de serviço: 8 bar Temperatura: 20º C Válvula de diafragma de acionamento manual, corpo angular em ferro fundido revestido com borracha natural, diafragma em borracha natural, volante de ferro nodular, extremidade roscada conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref.: Vallair mod. SG-2000

Page 116: Valvulas e Acessorios

292

8.11. Exemplo de folha de dados. FOLHA DE DADOS FD-005 VÁLVULA DIAFRAGMA VDF-01

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA DIAFRAGMA ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 NÚMERO DE VIAS 07 VOLANTE 08

ACIONAMENTO ALAVANCA

09 10 MODELO 11 HASTE 12 PREME-GAXETA 13 14 15 C

AR

AC

TER

ÍST.

CO

NS

TRU

TIVA

S

16 CORPO/TAMPA 17 HASTE 18 VEDAÇÃO 19

INTERNOS ESFERA

20 JUNTA 21 PARAFUSO 22

VEDAÇÃO CORPO/TAMPA

PORCA 23 DIAFRAGMA 24 REVESTIMENTO INTERNO 25 26 27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 32 33 34 A

CE

S

35 FLUIDO 36 VAZÃO 37 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 38 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 39 DENSIDADE 40 VISCOSIDADE 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 TESTE DA SEDE 47

NO

RM

AS

48 REFERÊNCIA 49 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57 N

OTA

S

FOLHA /

Page 117: Valvulas e Acessorios

293

8.12. Tabelas técnicas.

MATERIAIS

CORPO BRONZE ASTM B62

TAMPA BRONZE ASTM B62

VÁLVULA DE DIAFRAGMA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

VOLANTE FERRO NODULAR

DIAFRAGMA NEOPRENE

FABRICANTES:

VALLAIR OMEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 5,0 80 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 5,0 80 VEDAÇÃO 5,0 80

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

DN 1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 57 70 82 - 117 140 164 197 - D 66 83 110 - 140 165 203 254 - E 75 77 91 - 124 161 165 192 -

E1 81 83 99 - 139 181 184 212 -

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 118: Valvulas e Acessorios

294

MATERIAIS

CORPO FERRO FUND. ASTM A126/B

TAMPA FERRO FUND. ASTM A126/B

VÁLVULA DE DIAFRAGMA MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 150 LIBRAS

VOLANTE FERRO NODULAR

DIAFRAGMA NEOPRENE

FABRICANTES:

VALLAIR OMEL CIWAL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 5,0 80 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 5,0 80 VEDAÇÃO 5,0 80

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA

DN 1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

A 57 70 82 117 140 164 197 311 410 410 610 B 71 73 81 113 146 167 172 206 302 395 482

B1 74 77 88 128 166 189 197 239 352 462 565 C 102 118 127 159 191 216 254 305 406 521 635

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

Page 119: Valvulas e Acessorios

295

8.13. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Alfa Laval x x x x x Ciwal x x x x Hiter x x x x Omel x x x Vallair x x x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 120: Valvulas e Acessorios

VÁLVULAS DE MANGOTE

Page 121: Valvulas e Acessorios

297

9. VÁLVULA DE MANGOTE 9.1. Introdução É um tipo de válvula de concepção muito simples e basicamente, é constituída por dois componentes, uma peça tubular de borracha, o mangote, e o mecanismo de estrangulamento que atua externamente ao mangote, bloqueando ou regulando o fluxo. A principal característica da válvula de mangote é a mesma passagem do fluxo totalmente livre e proporciona uma estanqueidade total, mesmo em fluidos com sólidos em suspensão com as polpas, lamas e toda gama de fluidos com sólidos em suspensão. Somente o mangote entra em contato com o fluido, o acionamento e o corpo da válvula são totalmente externos.

9.2. Aplicação As válvulas de mangote encontram uma vasta aplicação em praticamente qualquer campo industrial, particularmente em sistemas em que características do fluido transportado tornem a aplicação de válvulas comuns inviável. Sendo assim ideais para operar com fluidos incomuns, tais como: líquidos abrasivos ou corrosivos, e com grandes quantidades de sólidos em suspensão, lamas, polpas, minérios, esgotos industriais e sanitários, manuseio de pós secos, etc.

9.3. Principais vantagens Como principais vantagens no emprego desse tipo de válvula, podemos citar a fácil manutenção e longa durabilidade, a passagem plena e a baixa perda de carga, fluxo nos dois sentidos, o fechamento com total estanqueidade mesmo sobre corpos sólidos e instalação simples. 9.4. Principais desvantagens. Não é indicado o uso em fluidos sob altas pressões ou temperaturas, não podem ajustar o fluxo com precisão e devem ser instaladas alinhadas e bem fixadas aos flanges, para evitar torções em seu corpo com prejuízo do desempenho e da vida útil. Para as válvulas mais baratas, em ferro fundido, e principalmente para os modelos fechados, uma séria desvantagem é o peso, devido à robustez, e quando instaladas em linhas de plásticos, deve-se dar especial atenção aos suportes, pois na maioria dos casos deve-se ter suportes especiais para as válvulas.

9.5. Identificação das partes de uma válvula de mangote

Page 122: Valvulas e Acessorios

298

Estrangulador Elemento que comprime o mangote, para efetuar o fechamento da válvula. O estrangulador pode ser acionado por sistema manual ou sistema automático. Volante Dispositivo que transmite força ao estrangulador, possibilitando o fechamento e a abertura da válvula. Mangote Normalmente fabricado em borracha prensada, podendo ser utilizado em vários tipos de borrachas ou plásticos.

9.6. Sistema construtivo Quanto ao meio de ligação Normalmente flangeadas, fabricadas desde 1/4” até 12”, podendo ser encontradas sob encomenda até 24”. Quanto ao formato do corpo fig. (01) fig. (02) Aberto. São aquelas em que o mangote fica exposto. A finalidade básica para esse tipo é o baixo peso. Fechado. São aquelas em que o mangote fica em um invólucro metálico, corpo em ferro fundido bipartido. Este tipo é indicado para os pequenos diâmetros.

Page 123: Valvulas e Acessorios

299

Quanto ao material Corpo O material mais comum é ferro fundido cinzento ASTM B126/B que é empregado na fabricação do corpo das válvulas abertas e fechadas. O alumínio é empregado sempre que se deseja um baixo peso dessas válvulas. Mangote Fabricado de elastômeros (borrachas ou plásticos) que permitem o fechamento total mesmo com resíduos e o retorno a sua forma inicial quando aberta. Indicamos abaixo os principais materiais utilizados na fabricação de mangotes, com seu respectivo limite de temperatura e fabricante.

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

DIA

FRA

GM

A

DU

RE

ZA

SO

RE

A

DE

NS

IDA

DE

(g

/cm

3 )

LIM

ITE

S D

E

TEM

PE

RA

TUR

A

(°C

)

RE

SIS

TÊN

CIA

AO

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AS

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RE

SIS

TÊN

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AB

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OS

FER

A

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OZO

NA

EN

VE

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CIM

EN

TO

PO

R C

ALO

R

RE

SIS

TÊN

CIA

À

CH

AM

A

VITON 60-90 1,8 -20 a 140 REG BOM REG. BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO BORRACHA NATURAL 40-95 1 -20 a 80 REG REG. BOM RUIM BOM BOM REG. BOM RUIM

HYCAR 40-95 1 -20 a 80 REG. REG. BOM RUIM BOM BOM REG. BOM RUIM NEOPRENE 40-95 1,23 -20 a 90 BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM BOM HYPALON 50-90 1,18 -20 a 100 REG. BOM REG. ÓTIMO BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO BOM BUTIL 40-90 0,92 -20 a 120 BOM REG. REG. BOM BOM ÓTIMO BOM BOM ÓTIMO EPDM 40-90 0,86 -20 a 130 REG. BOM BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM PTFE 55-65 2,18 -20 a 140 ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO RUIM

9.7. Acionamento das válvulas

Page 124: Valvulas e Acessorios

300

Operação manual. O sistema de operação manual empregado no acionamento das válvulas de mangote é o volante de ação direta para a maioria das válvulas ou por meio de volante com redutor, mas podendo ser encontradas as válvulas de fechamento rápido, acionadas por meio de alavancas. Operação automática. Os atuadores mais empregados para o acionamento automático das válvulas de mangote são o atuador pneumático, o hidráulico e o elétrico. Pressão de Acionamento A pressão de ar ou líquido a ser aplicada na válvula para obter seu fechamento total e à prova de vazamentos é de aproximadamente 2.5/3.0 kg/cm2 acima da pressão da linha em que a válvula está montada. Para assegurar a máxima vida ao elemento tubular da válvula, o máximo cuidado deve ser tomado para nunca usar pressão acima daquela necessária para o fechamento completo. 9.8. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Polpa de celulose Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kg/cm2 Temperatura: 70º C (max.) Válvula mangote, acionamento pneumático, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, mangote em borracha natural, com extremidades flangeadas ASME/ANSI B16.1-125#FR. Ref. Omel Fluido: Esgoto industrial Instalação: aparente Pressão de serviço: 5,0 kgf/cm2 Temperatura: 95º C (max.) Válvula mangote de acionamento manual por meio de alavanca, fechamento rápido, corpo fechado em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, mangote em teflon, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1-125#FR. Ref.: Omel

Page 125: Valvulas e Acessorios

301

Fluido: Polpa de minério Instalação: aparente Pressão de serviço: 2,5 kg/cm2 Temperatura: 30º C Válvula mangote com acionamento manual, corpo aberto, em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, mangote em neoprene extremidades flangeadas conforme norma ASME/ANSI B16.1-125#FP.. Ref.: Omel

Page 126: Valvulas e Acessorios

302

9.9. Exemplo de Folha de Dados FOLHA DE DADOS FD-006 VÁLVULA MANGOTE VMG-01

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA MANGOTE ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 MODELO 07 VOLANTE 08

ACIONAMENTO ALAVANCA

09 ESTRANGULADOR 10 11 12 13 14 15 C

AR

AC

TER

ÍST.

CO

NS

TRU

TIVA

S

16 CORPO 17 MANGOTE 18 ESTRANGULADOR 19 20 PARAFUSO 21 PORCA 22 23 24 25 26 27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 32 33 34 A

CE

S.

35 FLUIDO 36 VAZÃO 37 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 38 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 39 DENSIDADE 40 VISCOSIDADE 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 TESTE DO MANGOTE 47

NO

RM

AS

48 REFERÊNCIAS 49 50 51 52 G

ER

AL

53 54 55 56 57 N

OTA

S

FOLHA /

Page 127: Valvulas e Acessorios

303

9.10. Tabelas técnicas.

MATERIAIS

CORPO FERRO FUND. ASTM A126/B

ESTRANGULADOR FERRO FUND. ASTM A126/B

VÁLVULA DE MANGOTE MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

VOLANTE FERRO NODULAR

MANGOTE NEOPRENE

FABRICANTES:

OMEL ENVIROTECH

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI MANGOTE DE NEOPRENE

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA

DN 1/2”

15 3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

8” 200

A 108 125 148 163 190 223 250 277 351 387 462 572 B 80 100 120 130 140 150 170 190 216 247 277 410 C 92 106 122 142 152 180 201 223 303 376 420 510 Kg 2,0 3,0 4,5 5,5 8,0 12,0 15,5 24,0 43,0 60,0 88,0 125,0

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 128: Valvulas e Acessorios

304

MATERIAIS

CORPO FERRO FUND. ASTM A126/B

ESTRANGULADOR FERRO FUND. ASTM A126/B

VÁLVULA DE MANGOTE MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

VOLANTE FERRO NODULAR

MANGOTE BORRACHA NATURAL

FABRICANTES:

OMEL ENVIROTECH

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI MANGOTE

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA

DN 3”

80 4”

100 5”

125 6”

150 8”

200 10” 250

12” 300

14” 350

A 336 406 491 570 673 793 896 987 B 305 355 408 508 620 620 800 800 C 132 170 196 235 270 310 350 400 D 315 418 526 630 657 820 976 1200 Kg 29 50 90 136 178 260 376 490

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 129: Valvulas e Acessorios

305

9.11. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) EnviroTech x x Omel x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 130: Valvulas e Acessorios

Válvulas de Retenção

Page 131: Valvulas e Acessorios

307

10. VÁLVULA DE RETENÇÃO 10.1. Introdução As válvulas de retenção caracterizam-se pela auto-operação proporcionada pelas diferenças de pressão entre montante e jusante exercidas pelo fluido em conseqüência do próprio fluxo, não havendo necessidade da atuação do operador. 10.2. Aplicação. As válvulas de retenção são denominadas de “válvulas unidirecionais” e são instaladas com a finalidade de evitar a inversão no sentido do fluxo, o refluxo. Quando ocorre a interrupção no fornecimento de energia das bombas e, conseqüentemente ocorre a parada do escoamento, as válvulas de retenção se fecham impedindo o refluxo e retendo a coluna do fluido na tubulação. Como função secundária, são importantes para a manutenção da coluna de líquido durante a paralisação e fundamentais também para se evitar que a sobre-pressão causada por golpes de aríete resultantes da parada brusca do escoamento chegue às bombas.

VÁLVULA DE RETENÇÃO, TIPO FLAP CIRCULAR

CORTE ESQUEMÁTICO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO

Page 132: Valvulas e Acessorios

308

10.3. O emprego do "by-pass". O chamado by-pass é uma passagem externa contornando a válvula, permitindo a passagem paralela do fluído em relação à válvula. Esse dispositivo pode equipar determinadas válvulas de retenção, trazendo como vantagens permitir o fluxo do fluído para a parte da tubulação isolada pela válvula, o que facilita os trabalhos de manutenção ou ainda proporcionar a escorva das bombas. No caso da válvula de retenção não dispor de by-pass, se necessário deve ser executado na própria tubulação, ligando montante e jusante da tubulação.

DESENHO ESQUEMÁTICO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO COM BY-PASS

10.4. Válvulas de Retenção tipo Disco Integral.

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO INTEGRAL

Aplicação: As válvulas de retenção, tipo disco integral, são aplicáveis em líquidos e gases. Caracterizam-se por reduzido tempo de fechamento, baixa perda de carga quando comparada aos outros modelos, longa durabilidade e baixo custo de manutenção.

Page 133: Valvulas e Acessorios

309

Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo disco integral:

Materiais construtivos. Classe 125# - Corpo em ferro fundido cinzento, internos em bronze e mola em aço ligado. Classes 150# e 300# - Corpo em aço fundido, internos em inox e mola em aço ligado. Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo disco integral são apresentadas com as extremidades flangeadas ou roscadas. By-pass. As válvulas de retenção tipo disco integral não apresentam “by-pass”. Instalação. As válvulas de retenção tipo disco integral podem ser instaladas em qualquer posição, mesmo em tubulações verticais ou inclinadas com o fluxo descendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. 10.5. Válvulas de Retenção Tipo Flap Aplicação. As válvulas de retenção tipo flap são próprias para aplicação em líquidos sob pressão atmosférica, em sistemas de drenagem ou ainda nos sistemas de esgotamento. Caracterizam-se por sua robustez, elevada perda de carga e pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção. Materiais construtivos. Classes PN 10 e PN 16 - Corpo e portinhola em ferro fundido dúctil, e internos em bronze, mola em aço inox e vedação por meio de um elastômero, geralmente Buna-N. Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo disco integral são apresentadas com as extremidades flangeadas ou do tipo wafer, sendo mais comum as do tipo flangeada.

Page 134: Valvulas e Acessorios

310

Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo flap.

1 - CORPO 2 - PORTINHOLA 3 - ANEL DE VEDAÇÃO 4 - EIXO DA PORTINHOLA 5 - MOLA 6 - BUJÃO DO RETENTOR 7 - ARRUELAS DE ENCOSTO

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP OU PORTINHOLA BASCULANTE By-pass. As válvulas de retenção tipo disco integral não apresentam “by-pass”. Instalação. As válvulas de retenção tipo flap ou portinhola basculante devem ser instaladas em tubulações horizontais e devem ser montadas conforme corte abaixo. Existe um modelo próprio para ser instalado no final de linhas que pode ser flangeada ou chumbada nas paredes de concreto. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação.

INSTALAÇÃO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP

10.6. Válvula de Retenção Tipo Portinhola Simples. Aplicação. As válvulas de retenção tipo portinhola simples são próprias para aplicação em líquidos homogêneos sob pressão, em tubulações industriais de líquidos e gazes, sistemas de água e caracterizam-se por sua robustez, elevada perda de carga e pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção.

Page 135: Valvulas e Acessorios

311

Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo portinhola simples são apresentadas com as extremidades roscadas, soquetadas, para solda de topo ou ainda flangeadas. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas das classes 125# com extremidades roscadas. Aço forjado - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades roscadas, soquetadas, para solda de topo ou flangeadas. Aço fundido - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades para solda de topo ou flangeadas. Identificação das partes de uma válvula de retenção portinhosa simples.

By-pass. As válvulas de retenção tipo portinhola simples podem ser providas de “by-pass”. Instalação. As válvulas de retenção tipo portinhola simples podem ser instaladas em tubulações horizontais e devem ser montadas conforme corte acima ou ainda em tubulações verticais com o fluxo ascendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. 10.7. Válvula de Retenção tipo Pistão. Aplicação. As válvulas de retenção tipo pistão são próprias para aplicação em serviços com fluidos homogêneos sob alta pressão, em tubulações industriais de líquidos e gazes, e caracterizam-se por elevada perda de carga, pela robustez do modelo e pela sua longa durabilidade aliado ao baixo custo de manutenção.

Page 136: Valvulas e Acessorios

312

Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo pistão são apresentadas com as extremidades roscadas, com encaixe para solda, para solda de topo ou ainda flangeadas. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas das classes 125# com extremidades roscadas. Aço forjado - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades roscadas, soquetadas, para solda de topo ou flangeadas. Aço fundido - utilizado para as válvulas das classes 150#, 300# e 600# com extremidades para solda de topo ou flangeadas. Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo pistão.

By-pass. As válvulas de retenção tipo pistão podem apresentar “by-pass”. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este poderá ser executado na própria tubulação ou nos pontos indicados no corpo da válvula. Instalação. As válvulas de retenção tipo pistão devem ser instaladas apenas em tubulações horizontais na posição indicada acima. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. 10.8. Válvula de Retenção Vertical tipo Disco. Aplicação. As válvulas de retenção vertical tipo disco são próprias para aplicação em fluidos homogêneos sob pressão, em tubulações industriais e prediais de líquidos e gazes e caracterizam-se por elevada perda de carga, pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção. Meios de ligação. As válvulas de retenção vertical tipo disco são apresentadas com as extremidades roscadas.

Page 137: Valvulas e Acessorios

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Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas da classe 125# com extremidades roscadas. By-pass. As válvulas de retenção vertical tipo disco não apresentam “by-pass”. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. Identificação das partes de uma válvula de retenção vertical tipo disco.

Instalação. As válvulas de retenção vertical tipo disco devem ser instaladas apenas em tubulações verticais com fluxo ascendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. 10.9. Válvula de Retenção tipo Disco Duplo ou Duplex. Aplicação. As válvulas de retenção tipo disco duplo ou duplex são próprias para aplicação em líquidos homogêneos sob pressão, em tubulações industriais e prediais de líquidos e gazes, sistemas de água e caracterizam-se por pequena perda de carga comparada com os outros modelos, pela sua longa durabilidade e baixo custo de manutenção e por ser um modelo bem compacto e bem mais econômico que as similares de portinhola simples. Meios de ligação. As válvulas de retenção tipo disco duplo são apresentadas com as extremidades flangeadas mas a mais comum é a do tipo wafer. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas da classe 125# com extremidades do tipo wafer. Ferro fundido cinzento - utilizado para as válvulas da classe 125# com extremidades do tipo wafer. Ferro fundido nodular - utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# com extremidades do tipo wafer ou flangeadas.

Page 138: Valvulas e Acessorios

314

Aço carbono fundido - utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# com extremidades do tipo wafer ou flangeadas. Aço inox fundido - utilizado para as válvulas da classe 150# e 300# com extremidades do tipo wafer ou flangeadas. Identificação das partes de uma válvula de retenção duplex.

By-pass. As válvulas de retenção vertical tipo disco não apresentam “by-pass”. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo e havendo necessidade de by-pass este deverá ser executado na própria tubulação. Instalação. As válvulas de retenção tipo disco duplo ou duplex podem ser instaladas em tubulações horizontais e em tubulações verticais com fluxo ascendente. O corpo das válvulas sempre apresenta a indicação do fluxo. 10.10. Válvula de Retenção de Pé. Aplicação. As válvulas de retenção de pé ou simplesmente chamadas de válvulas de fundo de poço, tem por finalidade garantir a escorva de bombas de sucção. Normalmente são apresentadas conjugadas com um crivo ou ralo. Meios de ligação. As válvulas de retenção de pé são apresentadas com as extremidades roscadas ou flangeadas. Materiais construtivos. Bronze fundido - utilizado para as válvulas com extremidades roscadas. Ferro fundido cinzento - utilizado para as válvulas com extremidades do tipo wafer ou roscadas. Ferro fundido nodular - utilizado para as válvulas com extremidades do tipo wafer ou flangeadas.

Page 139: Valvulas e Acessorios

315

Identificação das partes de uma válvula de pé.

Instalação. As válvulas de retenção de pé devem ser instaladas nas tubulações de sucção dos sistemas de bombeamento.

10.11. Exemplos de especificação técnica de válvulas de retenção. Fluido: água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: 5,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula de retenção vertical tipo disco, classe 125#, corpo e disco de bronze fundido ASTM B62, fecho cônico com guia e extremidades roscadas conforme ABNT NBR 6414 (BSP). Ref. Niagara fig. 341

Fluido: ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 25,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente Válvula de retenção tipo pistão, classe 300#, corpo de aço fundido ASTM A216 / WCB, internos em aço inoxidável, tampa aparafusada, dimensões conforme ASME/ANSI B16.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-300#FR. Ref. Ciwal fig. 216

Fluido: água potável Instalação: fundo de poço Pressão de serviço: baixa Temperatura: ambiente Válvula de retenção de pé, corpo, grelha e internos de ferro fundido com disco de neoprene e extremidade roscada conforme NBR 6414 (BSP). Ref. Niagara fig. 282

Page 140: Valvulas e Acessorios

316

Fluido: vapor Instalação: aparente Pressão de serviço: 40 kgf/cm2 Temperatura: 250 °C Válvula de retenção do tipo portinhola simples, classe 300#, corpo em aço carbono ASTM A216 / WCB, internos em inox, tampa aparafusada, dimensões conforme ASME/ANSI B16.10 e extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-300#FR. Ref. Niagara fig. 282

Fluido: água de resfriamento Instalação: aparente Pressão de serviço: 10 kgf/cm2 Temperatura: 20 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola, classe 125#, corpo e disco em ferro fundido ASTM A126/B, eixo e molas em inox, vedação em neoprene, dimensões e construção conforme API 594, extremidades para montagem entre flanges conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara série 80 - Fig. 80

Fluido: água selagem Instalação: aparente Pressão de serviço: 18 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola, classe 150#, corpo e disco em aço fundido ASTM A216/WCB, eixo e molas em inox, vedação em Buna-N, dimensões e construção conforme API 594, extremidades para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara série 80 - Fig. 80

Fluido: vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 15 kgf/cm2 Temperatura: 200 °C Válvula de retenção do tipo dupla portinhola, classe 150#, corpo e disco em aço fundido ASTM A216/WCB, eixo e molas em inox, vedação metal/metal, dimensões e construção conforme API 594, extremidades para montagem entre flanges ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara série 80 - Fig. 80

Page 141: Valvulas e Acessorios

317

10.12. Exemplo de folha de dados.

FOLHA DE DADOS: FD-009 VÁLVULA DE RETENÇÃO VRE-01 1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

Válvula de Retenção Especificação Proposta Notas 01 TIPO 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 05 06 FACE 07

FLANGE ACABAMENTO

08 09 TIPO 10 PARAFUSO 11

TAMPA JUNTA

12 13 14 15

CA

RA

CTE

RÍS

TIC

AS

CO

NS

TRU

TIV

AS

16 CORPO / TAMPA 17 DISCO 18 EIXO 19 MOLA 20

INTERNOS

VEDAÇÃO 21 PARAFUSO 22 PORCA 23

CORPO / TAMPA JUNTA

24 25 26 27 28 29 30 31

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 32 33 34 35

AC

ES.

36 FLUIDO 37 VAZÃO 38 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 39 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 40 DENSIDADE 41 VISCOSIDADE 42

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 43 DIMENSÕES 44 CONSTRUÇÃO 45 EXTREMIDADES 46 TESTE 47 N

OR

MA

S

48 REFERÊNCIA: 49 50 51 52

GE

RA

L

53 54 55 56 57

NO

TAS

Folha /

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318

10.13. Tabelas Técnicas.

MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

GRELHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO PARAFUSOS AÇO GALVANIZADO

VEDAÇÃO BUNA-N

FABRICANTES:

NIAGARA MIPEL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E ÓLEO (AMBIENTE) 4,1 60 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO

ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP

DN 1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

A 82 82 94 120 120 128 152 182 238 335 365 B 90 90 100 128 128 160 186 215 270 355 375 kg 0,5 0,5 0,6 1,0 1,0 1,8 2,6 4,0 8,1 19,5 22,9

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 143: Valvulas e Acessorios

319

MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

GRELHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO

MATERIAL: FERRO FUNDIDO PARAFUSOS AÇO GALVANIZADO

VEDAÇÃO BUNA-N

FABRICANTES:

NIAGARA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA, ÓLEO (AMBIENTE) 8,6 125 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO VEDAÇÃO

FLANGE ANSI MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE DIN

DN 3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

A 165 203 216 267 356 457 508 508 kg 7,0 11,0 14,0 20,0 49,0 95,0 149,0 196,0

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 144: Valvulas e Acessorios

320

MATERIAIS

CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

TAMPA BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VÁLVULA RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA

MATERIAL: BRONZE FUNDIDO CLASSE: 125# DISCO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

BRAÇO BRONZE FUNDIDO ASTM B62

VEDAÇÃO TEFLON OU NEOPRENE

FABRICANTES:

CIWAL NIAGARA MIPEL ACEPAM

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 14,1 200 VAPOR 8,8 125 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 21,1 300 VEDAÇÃO 14,1 200

ROSCA BSP MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA NPT

DN 1/2” 15

3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

A 66 70 82 96 108 128 160 170 220 B 45 48 59 63 54 84 99 112 134 kg 0,36 0,43 0,65 1,20 1,33 2,00 3,45 4,20 7,60

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E OUTROS LÍQUIDOS. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 145: Valvulas e Acessorios

321

MATERIAIS

CORPO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

TAMPA AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

VÁLVULA RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA

MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150# DISCO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

BRAÇO AÇO FUNDIDO ASTM A216/WCB

ANEL SEDE AÇO LIGADO ASTM A217/CA15

VEDAÇÃO TEFLON OU NEOPRENE

FABRICANTES:

CIWAL NIAGARA MIPEL ACEPAM

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20,0 285 VAPOR A 297 °C 10,5 150 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,7 450 VEDAÇÃO 221 315

B16.5-150#FR MEIO DE LIGAÇÃO DIN

DN 1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

A 165 203 216 241 292 330 356 495 622 699 787 B 104 120 137 146 176 191 210 256 344 405 483 kg 11,0 13,0 18,0 24,0 39,0 58,0 67,0 120,0 221,0 301,0 446,0

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E GÁS.

Page 146: Valvulas e Acessorios

322

MATERIAIS

CORPO Fo Fo ASTM A536 GR. 65T

DISCO Fo Fo ASTM A536 GR. 65T

VÁLVULA RETENÇÃO DUPLEX

MATERIAL: AÇO FUNDIDO CLASSE: 150# BRAÇO Fo Fo ASTM A536 GR. 65T

SEDE (VEDAÇÃO) NEOPRENE

FABRICANTES:

CIWAL NIAGARA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 20,0 285 VAPOR A 297 °C 10,5 150 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI CORPO 31,7 450 VEDAÇÃO 221 315

B16.5-150#FR MEIO DE LIGAÇÃO WAFER DIN

DN 2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 160

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

D 102 121 133 171 - 219 276 337 406 448 511 L 60 67 73 73 - 98 127 146 181 184 190 kg 2,8 4,5 4,8 6,3 - 13,1 23,1 40,0 66,2 84,0 107,1

PARAFUSO ESTOJO No 4 4 4 8 - 8 8 12 12 12 16 5/8” 5/8” 5/8” 5/8” - 3/4” 3/4” 7/8” 7/8” 1” 1” L 138 152 164 164 - 195 231 262 297 313 325

APLICAÇÕES: 1. ÁGUA, ÓLEO E GÁS. OBS.: PARAFUSOS, PORCAS E ARRUELAS NÃO ACOMPANHAM A VÁLVULA, DEVENDO SER REQUISITADOS.

Page 147: Valvulas e Acessorios

323

10.14. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Alfa Laval x x Asvotec x Brusantin x Ciwal x x x x x x CMC x x x x x Eicasa x x x Grofe x x Incoval x x x x Indumetal x x x x x x x IVC Vanasa x x x x x Macotec x x Mipel x Niagara x x x x x x Nova Americana x x x x x x x RTS x x x x x x x Scai x x x x x x Tecval x x x x x x Valcont x x x x Valvugás x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

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VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

Page 149: Valvulas e Acessorios

325

11. VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 11.1. Introdução. São válvulas destinadas a manter constante a pressão a jusante do ponto da instalação, uma pressão menor que a de montante, dentro de uma faixa de pressão pré-estabelecida. São conhecidas como válvulas reguladoras de pressão. 11.2. Aplicação. São aplicadas sempre que se quer manter ou reduzir a pressão de uma tubulação e, desta maneira, manter controle sobre pressão, vazão, níveis de água, sistemas de bombeamento e outras aplicações em sistemas industriais e de condução e distribuição de água e também redes de abastecimento para sistemas de irrigação.

11.3. Principais vantagens. A vantagem é a regulação da pressão do fluido para que se possa fazer a aplicação na pressão mais conveniente e podendo ser empregada em qualquer tipo de fluido e ser fabricada com diferentes matérias. 11.4. Principais desvantagens. A maior desvantagem é o custo final pois uma válvula redutora de pressão sempre requer a instalação de uma estação redutora de pressão. Além disso requerem uma manutenção constante

Page 150: Valvulas e Acessorios

326

11.5. Identificação das partes de uma válvula redutora de pressão. Válvula redutora de pressão e ação direta.

Válvula de controle auto operada (tipo Bermad®).

11.6. Sistema construtivo. Quanto ao meio de ligação Roscada. Para as válvulas de bronze ou de ferro fundido tanto para os modelos de ação direta como as do tipo de controle auto operada. Flangeada. Para as válvulas de bronze, ferro fundido ou aço fundido, tanto para os modelos de ação direta como para as de controle auto operadas.

Page 151: Valvulas e Acessorios

327

11.7. Materiais construtivos. Bronze fundido – ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e da tampa das válvulas de pequenos e médios diâmetros para as válvulas de ação direta e para as válvulas redutoras auto-operadas. Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. Ferro fundido. O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e tampa das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e tampa das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. Latão laminado. O latão laminado é empregado para a construção do plug e do disco espaçador. Elastômeros. Neoprene reforçado com nylon é empregado na construção do diafragma. Buna-N é empregado na vedação da junção do corpo com a tampa e no anel de vedação do obturador. 11.8. Acionamento das válvulas Todas essas válvulas são de acionamento automático. 11.9. Instalação das válvulas. Válvulas de ação direta.

Page 152: Valvulas e Acessorios

328

Válvulas redutoras auto-operadas. instalação de uma válvula.

Instalação de duas válvulas em série.

11.10. Acessórios para as válvulas redutoras auto-operadas. Disco V-Port. Este acessório é eficaz na eliminação de problemas como cavitação e formação de ondas de choque. A maioria das válvulas encontradas no mercado não pode oferecer esta característica, uma vez que apresentam a haste duplamente guiada, com a guia inferior diretamente no caminho do escoamento.

BAIXA VAZÃO MÉDIA VAZÃO ALTA VAZÃO

Page 153: Valvulas e Acessorios

329

Piloto redutor de pressão. O “piloto” desempenha todas as principais funções de um circuito de controle de duas vias. É uma válvula de ação direta ativada por um diafragma sensível à pressão que tende a equilibrar-se com uma mola de tensão pré-determinada. O piloto de pressão está normalmente aberto e tende a fechar com o aumento de pressão a jusante. O piloto sente a pressão diretamente, entretanto, um sensor remoto externo pode ser instalado como opcional. Uma válvula agulha interna atua como restritora de escoamento a montante e como reguladora da velocidade de fechamento Fecho mecânico. Este acessório, instalado no lugar do plug da tampa, permite fechamento manual a ajustes de vazão independente do circuito externo de controle. Indicador de Abertura. Instalado no lugar do plug da tampa, permite a visualização da abertura e possibilita a automação de sistemas (telemetria). Uma importante característica é a sua alta resistência a vazamentos devido ao sistema de guia que permite a haste do indicador girar independente da haste da válvula e ainda compensar desvios com auto-centralização. Filtro Especial. Geralmente utilizado para água bruta. 11.11. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kg/cm2 Pressão de saída: 4,0 kg/cm2 Temperatura: 80º C (max.) Válvula redutora de pressão, de ação direta, corpo de bronze fundido, mola de aço carbono temperado, diafragma de neoprene reforçado com nylon, disco de bronze, vedação de borracha especial, extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP). Ref. Niagara Fig. 152-B

Page 154: Valvulas e Acessorios

330

Fluido: Água potável Instalação: aparente Pressão de serviço: 9,0 a 12,0 kg/cm2 Pressão de saída: 3,0 kg/cm2 Temperatura: 30º C (max.) Válvula redutora de pressão auto-operada, classe 125#, corpo e tampa de ferro fundido nodular, diafragma de neoprene reforçado com nylon, vedação em Buna-N, extremidades flangeadas conforme a norma ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref. Bárbara-Bermad série 700

Fluido: Água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 8,0 a 11,0 kg/cm2 Pressão de saída: 5,0 kg/cm2 Temperatura: 30º C (max.) Válvula redutora de pressão auto-operada, classe 150#, corpo e tampa de ferro fundido nodular, diafragma de neoprene reforçado com nylon, vedação em Buna-N, equipada com piloto redutor de pressão, piloto para alívio de pressão, fecho mecânico, indicador de abertura e filtro especial, extremidades flangeadas conforme a norma ISO 2531 Classe PN 10. Ref. Bárbara-Bermad série 700

Page 155: Valvulas e Acessorios

331

11.12. Exemplo de Folha de Dados. FOLHA DE DADOS FD-010 VÁLVULA REDUTORA DE AÇÃO DIRETA VRP-01

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 PRESSÃO DE ENTRADA 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 C

AR

AC

TER

ÍST.

CO

NS

TRU

TIVA

S

16 CORPO/TAMPA 17 PARAFUSO DE AJUSTE 18 CONTRA-PORCA 19 MOLA 20 DIAFRAGMA 21 DISCO 22 VEDAÇÃO DO DISCO 23 GARFO 24 25 26 27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 32 33 34 A

CE

S.

35 FLUIDO 36 VAZÃO 37 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 38 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 39 DENSIDADE 40 VISCOSIDADE 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 TESTE DO DIAFRAGMA 47

NO

RM

AS

48 REFERÊNCIAS 49 50 51 52 G

ER

AL

53 54 55 56 57 N

OTA

S

FOLHA /

Page 156: Valvulas e Acessorios

332

FOLHA DE DADOS FD-011 VÁLVULA REDUTORA AUTO-OPERADA VRP-02

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL.

2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 ENTRADA 07 PRESSÃO

SAÍDA 08 DISCO V-PORT 09 PILOTO REDUTOR DE PRESSÃO 10 PILOTO PARA ALÍVIO DE PRESSÃO 11 FECHO MECÂNICO 12 INDICADOR DE ABERTURA 13 FILTRO 14 CHAVE DE FIM DE CURSO 15 C

AR

AC

TER

ÍST.

CO

NS

TRU

TIVA

S

16 CORPO/TAMPA 17 PLUG DA TAMPA 18 ANEL O’RING DO PLUG 19 PARAFUSO DA TAMPA 20 DIAFRAGMA 21 DISCO ESPAÇADOR 22 DISCO DO DIAFRAGMA 23 HASTE 24 BUCHA 25 DISCO 26 VEDAÇÃO 27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 32 33 34 A

CE

S.

35 FLUIDO 36 VAZÃO 37 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 38 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 39 DENSIDADE 40 VISCOSIDADE 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 TESTE DO DIAFRAGMA 47

NO

RM

AS

48 REFERÊNCIAS 49 50 51 52 G

ER

AL

53 54 55 56 57 N

OTA

S

FOLHA /

Page 157: Valvulas e Acessorios

333

11.13. Tabelas técnicas.

MATERIAIS

CORPO FERRO FUND. ASTM A126/B

TAMPA FERRO FUND. ASTM A126/B

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: 125 LIBRAS

MOLA AÇO CARB. TEMPERADO

DIAFRAGMA NEOPRENE COM NYLON

VEDAÇÃO BORRACHA

FABRICANTES:

NIAGARA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ENTRADA 10,5 150

DE 0,35 5 SAÍDA REGULÁVEL A 6,3 90 PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI

MEIO DE LIGAÇÃO ROSCADA

DN 1/2”

15 3/4” 20

1” 25

1.1/4” 32

1.1/2” 40

2” 50

2.1/2” 65

3” 80

4” 100

5” 125

6” 150

8” 200

L 90 120 144 162 176 200 192 230 - - - - D 110 138 168 190 208 230 240 292 - - - -

H1 50 72 80 93 100 120 130 160 - - - - H2 130 188 225 242 270 320 390 440 - - - - Kg 1,9 4,2 7,1 9,6 11,6 17,5 23,0 36,0 - - - -

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 158: Valvulas e Acessorios

334

MATERIAIS

CORPO FERRO FUNDIDO DÚCTIL

TAMPA FERRO FUNDIDO DÚCTIL

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO MATERIAL: FERRO FUNDIDO CLASSE: PN10

MOLA AÇO CARB. TEMPERADO

DIAFRAGMA NEOPRENE COM NYLON

VEDAÇÃO BORRACHA

FABRICANTES:

NIAGARA

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ENTRADA 10,5 150

DE SAÍDA REGULÁVEL A PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA

DN 2”

50 2.1/2”

65 3” 80

4” 100

6” 150

8” 200

10” 250

12” 300

14” 350

16” 400

18” 450

20” 500

A 78 89 100 112 140 170 203 240 263 300 330 357 L 205 205 250 320 415 500 605 725 733 990 1000 1100 H 235 249 305 380 500 580 720 820 843 1095 1123 1150 W 155 178 163 200 320 390 480 550 550 700 740 740 Kg 10,6 13,0 22,0 37,0 75,0 125,0 217,0 370,0 381,0 846,0 945,0 962,0

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. OBSERVAÇÃO: 1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES.

Page 159: Valvulas e Acessorios

335

11.14. Fabricantes de Válvulas Redutoras de Pressão

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) ASCA x x x EICASA x x x x GROFE x HITER x x x INCOVAL x x IVC VANASA x x x x SPIRAX SARCO x x x VALTEK x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

11.15. Fabricantes de Válvulas de Controle Auto-operadas

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) BERMAD x VALLOY x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 160: Valvulas e Acessorios

VÁLVULAS DE SEGURANÇA e ALÍVIO

Page 161: Valvulas e Acessorios

337

12. VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO 12.1. Introdução São válvulas que têm por finalidade a proteção pessoal e a proteção de linhas e equipamentos. É uma válvula de auto-operação, usando a energia do próprio fluido para a sua operação, abertura ou fechamento. Válvula de Segurança. Dispositivo automático de alívio de pressão, atuada pela pressão estática na entrada do obturador e caracterizada pela abertura instantânea e isso ocorre quando o fluido é um vapor ou gás. Válvula de Alívio. Dispositivo automático de alívio de pressão, atuada pela pressão estática na entrada do obturador e caracterizada pela abertura lenta à medida que a pressão aumenta acima da pressão de ajuste, o que ocorre com o trabalho com líquidos. Válvula de Segurança e Alívio. É denominada válvula de segurança e alívio aquela que trabalha com líquidos e gases. 12.2. Aplicação. São usadas na proteção de tubulações e equipamentos contra sobre-pressão e, conseqüentemente na proteção das vidas humanas. 12.3. Identificação das partes de uma válvula de Segurança e Alívio

Page 162: Valvulas e Acessorios

338

12.4. Instalação. Devem ser instaladas diretamente ligadas aos pontos a serem protegidos e entre a tubulação e a entrada válvula de segurança / alívio não pode nada que possa impedir o fluxo, não pode haver uma válvula de bloqueio para manutenção e nem mesmo uma figura oito. A passagem deve estar completamente livre entre a tubulação a ser protegida e a válvula de segurança / alívio. O tubo de saída da válvula, o alívio, deverá descarregar em uma área segura e completamente livre. Para ar comprimido, vapor e gases inertes o ponto de descarga pode ser a atmosfera, em um ponto acima do local mais alto da edificação, seguro para a presença de pessoas. Para líquidos esse ponto poderá ser o próprio tanque que contém o fluido ou ainda um tanque destinado especialmente para esse fim.

12.5. Sistema construtivo. As válvulas de segurança e alívio geralmente têm a forma angular e o bocal de entrada é, em geral, um pouco menor que o bocal de saída, normalmente um diâmetro abaixo.

Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT. Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. Solda do tipo encaixe (soquete) Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja estanqueidade absoluta nas ligações. Extremidades flangeadas Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de montagem e desmontagem. Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. Roscada. Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e temperatura ambiente. Flangeado ou aparafusado:. Empregado em válvulas dos mais variados diâmetros para todas as classes de pressão para serviços de maior responsabilidade. Quanto ao tipo do castelo. A tampa ou castelo poderá ser aberto expondo a parte interna, mola e haste, ou ainda fechado. Castelo com alavanca. O castelo poderá ser provido de uma alavanca para teste.

Page 163: Valvulas e Acessorios

339

12.6. Exemplos de especificações técnicas Fluido: Água Instalação: aparente Pressão de serviço: 12,0 kg/cm2 Pressão de abertura: 13,0 kg/cm2 Temperatura: 35º C (max.) Local da instalação: Tubulação Vazão: 5,0 l/s Válvula de alívio, classe 150#, tipo angular, castelo fechado, sem alavanca, corpo e castelo em aço fundido, castelo roscado ao corpo, mola em inox, extremidades com rosca fêmea conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) Ref. W. Burger mod. WB-2700 Fluido: Vapor saturado Instalação: aparente Pressão de serviço: 16,0 kg/cm2 Pressão de abertura: 17,0 kg/cm2 Temperatura: 206º C (max.) Local da instalação: Caldeira Vazão: 2000 kg/h Válvula de segurança, classe 300#, tipo angular, castelo aberto, com alavanca, corpo e castelo em aço fundido, castelo aparafusado ao corpo, mola em inox, extremidades com flanges conforme ASME/ANSI B16.5-300#FR Ref. W. Burger mod. WB-2500-V1

Fluido: Ar comprimido Instalação: aparente Pressão de serviço: 16,0 kg/cm2 Pressão de abertura: 17,0 kg/cm2 Temperatura: 40º C (max.) Local da instalação: Tanque pulmão Vazão: 60,0 Nm3/mim Válvula de segurança, classe 150#, tipo angular, castelo aberto, com alavanca, corpo e castelo em aço fundido, castelo aparafusado ao corpo, mola em inox, extremidades com flanges conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR Ref. W. Burger mod. WB-2500-V1

Page 164: Valvulas e Acessorios

340

12.7. Exemplo de Folha de Dados FOLHA DE DADOS FD-012 VÁLVULA SEGURANÇA / ALÍVIO VSA-01

1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”.

VÁLVULA SEGURANÇA / ALÍVIO ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA NOTAS 01 CORPO / TAMPA 02 CLASSE DE PRESSÃO 03 EXTREMIDADES 04 FACE 05

FLANGE ACABAMENTO

06 TIPO / MODELO 07 TIPO DE CASTELO 08 09 ALAVANCA 10 11 12 13 14 15 C

AR

AC

TER

ÍST.

CO

NS

TRU

TIVA

S

16 CORPO 17 CASTELO 18 MOLA 19 DISCO 20 VEDAÇÃO 21 HASTE 22 PARAFUSO 23 PORCA 24 25 26 27 28 29 30

MA

TER

IAIS

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 31 FLUIDO 32 VAZÃO 33 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 34 PRESSÃO DE ABERTURA 35 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 36 DENSIDADE 37 VISCOSIDADE 38 39 40 41

FLU

IDO

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 42 CONSTRUÇÃO 43 MEDIDA FACE A FACE 44 EXTREMIDADES 45 TESTE DO CORPO 46 47

NO

RM

AS

48 REFERÊNCIAS 49 50 51 52 G

ER

AL

53 54 55 56 57 N

OTA

S

FOLHA /

Page 165: Valvulas e Acessorios

341

12.8. Tabelas técnicas.

MATERIAIS

CORPO AÇO ASTM A234/WCB

TAMPA AÇO ASTM A234/WCB

VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALIVIO MATERIAL: AÇO CARBONO CLASSE: 150 LIBRAS

DISCO AÇO INOX

SUPORTE DO DISCO AÇO INOX

MOLA AÇO CARBONO

PRISIONEIROS AÇO LIGADO

FABRICANTES:

W. BURGER CORNERSOL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E GÁS PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA ANSI B16.5

DIMENSÕES API 526 TESTES API 527

DN 1” x 2”

1.1/2” x 2”

1.1/2” x

2.1/2”

2” x 3”

2.1/2” x 4”

3” x 4”

4” x 6”

6” x 8”

L 114 132 132 152 171 178 210 241 H 502 543 543 625 650 765 892 1038

H1 98 138 138 138 170 189 241 264

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

Page 166: Valvulas e Acessorios

342

MATERIAIS

CORPO AÇO ASTM A234/WCB

TAMPA AÇO ASTM A234/WCB

VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALIVIO MATERIAL: AÇO CARBONO CLASSE: 150 LIBRAS DISCO AÇO INOX

SUPORTE DO DISCO AÇO INOX

MOLA AÇO CARBONO

PRISIONEIROS AÇO LIGADO

FABRICANTES:

W. BURGER CORNERSOL

PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI ÁGUA E GÁS PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI

MEIO DE LIGAÇÃO FLANGEADA ANSI B16.5

DIMENSÕES API 526 TESTES API 527

DN 1/2”

x 1/2”

1/2” x

3/4”

1/2” x 1”

3/4” x

3/4”

3/4” x 1”

1” x 1”

1” x

1.1/2”

L 43 43 43 51 51 51 51 H 175 175 175 183 183 183 183

H1 51 51 51 71 71 71 79

APLICAÇÕES: 1. PRODUTOS COM SÓLIDOS EM GERAL. 2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS OU COM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO.

Page 167: Valvulas e Acessorios

343

12.9. Fabricantes

MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) AERRE x x x x x ASCA x x x CORNERSOL x x CROSBY x x x DOX x x x EICASA x x GROFE x MIPEL x SPIRAX SARCO x x W. BURGER x x x x x x

(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO (2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR (3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO (4) ALUMÍNIO (9) OUTROS (5) BRONZE

Page 168: Valvulas e Acessorios

ACESSÓRIOS

Page 169: Valvulas e Acessorios

345

13. ACESSÓRIOS 13.1. Introdução Acessórios são peças destinadas a dar qualidade ao fluxo e segurança à tubulação. 13.2. Aplicação: São empregados com as mais diversas finalidades nas instalações hidráulicas e industriais, tais como, filtragem, retirada do condensado em tubulações de gazes, entrada e saída de ar das tubulações de líquidos, medição de temperatura e pressão e totalização de vazão e outros. 13.3. Filtros. Acessório destinado a garantir a qualidade do fluido quanto à quantidade e diâmetro máximo dos sólidos em suspensão e podem ser classificados em filtros permanentes e temporários. Basicamente existem dois tipos de filtros permanentes o tipo “Y” e os de cesto e também dois modelos de filtros temporários, os cônicos e os planos. Filtros permanentes tipo Y. Instalação. Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo ou inclinados, no máximo, a 45°. Também podem ser instalados em linhas verticais com o fluxo descendente. Fluido: água Instalação: aparente Pressão de serviço: 3,0 kgf/cm2 Temperatura: ambiente

Filtro tipo Y, classe 150#, corpo de bronze fundido ASTM A62, elemento filtrante em malha de inox para retenção de sólidos de 0,15mm (Mash 100), bujão para limpeza, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Ciwal fig. 49 e Sfay série 25

Fluido: água Instalação: aparente Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 Temperatura: 90 °C

Filtro tipo Y, classe 125#, corpo de ferro fundido ASTM A126/B, elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/32” (Mash 20), bujão para limpeza, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Niagara fig. 977 e Sfay série 52

Page 170: Valvulas e Acessorios

346

Filtros permanentes tipo Cesto. Instalação. Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo. Os filtros tipo cesto devem substituir os filtros do tipo y sempre que se fizer necessário uma limpeza freqüente do elemento filtrante. Fluido: óleo diesel Instalação: aparente Pressão de serviço: 2,0 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C

Filtro tipo cesto simplex, classe 150#, corpo e tampa de aço fundido ASTM A216/WCB, elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/64” (Mash 40), bujão para drenagem, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara fig. 995 e Sfay série 45

Fluido: água bruta Instalação: aparente Pressão de serviço: 1,0 kgf/cm2 Temperatura: 30 °C

Filtro tipo cesto duplex, classe 125#, corpo e tampa de ferro fundido ASTM A126/B, elemento filtrante em chapa de inox para retenção de sólidos de 1/16” (Mash 10), bujão para drenagem, válvula de desvio do tipo macho em ferro fundido, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref. Sfay série 22

Filtros temporários. Instalação. São instalados para proteger equipamentos e posteriormente serem removidos, geralmente após a pré-partida ou após manutenções. São fabricados em chapa de aço carbono ou inox e instalados entre flanges, tipo wafer.

TIPO PLANO TIPO CÔNICO TIPO CESTO

Page 171: Valvulas e Acessorios

347

Tabela dos elementos filtrantes.

TABELA DOS ELEMENTOS FILTRANTES Mash 325 250 200 150 100 80 60 40 20 16 10 8 7 mm 0,043 0,061 0,073 0,104 0,152 0,178 0,229 0,397 0,794 1,191 1,588 1,984 3,175 Pol. - - - - - - - 1/64 1/32 3/64 1/16 5/64 1/8 Micron 43 61 73 104 152 178 229 397 794 1191 1588 1984 3175 Tipo MALHA DE AÇO INOX CHAPA PERFURADA

13.4. Visores de fluxo. Instalação. Podem ser instalados em linhas horizontais ou verticais e têm por finalidade a confirmação visual da presença de fluxo em uma determinada linha. Existem modelos para líquidos e para gases com palheta ou roda aletada, tipo ventoinha, para indicar a presença de fluxo. Visor de fluxo para líquidos, classe 150#, modelo reto, corpo em bronze fundido ASTM B62, visor em vidro temperado transparente, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Niagara fig. 139 Visor de fluxo para líquidos, classe 150#, modelo reto, corpo em aço carbono fundido ASTM A216 / WCB, visor em vidro temperado transparente de ambos os lados, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5-150#FR. Ref. Niagara fig. 137-R 13.5. Ventosas. Instalação. Devem ser instalados nos pontos altos das linhas com a finalidade de expelir o ar deslocado pelo líquido durante o enchimento da tubulação, expelir automaticamente o ar acumulado durante a operação e admitir ar durante o processo de esvaziamento da tubulação, bem como manter a pressão de esvaziamento dentro dos limites previstos em projeto, evitando o colapso e protegendo a tubulação. Existem dois modelos de ventosa, o primeiro denominado de “ventosa simples”, que tem como função expelir continuamente o ar acumulado durante a operação da linha. O segundo denominado de “ventosa de tríplice função” que tem como funções: expelir continuamente o ar acumulado durante a operação, expelir o ar deslocado durante o enchimento da linha e admitir ar durante o esvaziamento da linha. Na instalação se requer uma válvula de bloqueio entre a ventosa e a linha, para manutenção.

Page 172: Valvulas e Acessorios

348

Ventosa de simples, PN 10, corpo e tampa em ferro fundido, flutuador em EPDM, tampa aparafusada no corpo, parafusos em aço carbono galvanizado, niple de descarga em latão, extremidade com flange conforme ISO 2531 / PN 10. Ref. Saint Gobain mod. VSF10 Ventosa de tríplice função, PN 10, corpo e tampa em ferro fundido, flutuador maior em alumínio e flutuador menor em EPDM, tampas aparafusadas no corpo, parafusos em aço carbono galvanizado, niple de descarga em latão, extremidade com flange conforme ISO 2531 / PN 10. Ref. Saint Gobain mod. VTF10

13.6. Separadores de umidade. Devem ser instalados nas linhas horizontais contendo gazes onde se deseja remover a umidade contida em forma de gotículas em suspensão. A construção do separador se baseia na passagem do fluido gasoso por uma chicana onde as gotículas de liquido, por sua inércia, deverão ficar retidas e formando gotas maiores que serão encaminhadas para um ponto de drenagem ou purga. Separador de umidade horizontal, classe 125#, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.1-125#FP. Ref. Sarco mod. SPH

Separador de umidade vertical, classe 125#, corpo em ferro fundido cinzento ASTM A126/B, extremidades roscadas conforme ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). Ref. Sarco mod. SPV

Page 173: Valvulas e Acessorios

349

13.7. Purgadores. São acessórios destinados a eliminar automaticamente o fluido condensado em linhas de gases e vapores. Para se ter idéia da quantidade de condensado, por exemplo, um compressor de 3,0 Nm3/min nas condições ambientais de 25 °C e 75% de umidade relativa a 7,0 kgf/cm2, produzirá 60 litros de condensado por dia. No mercado encontramos vários tipos de purgadores mas os mais comuns são o purgador de bóia, o de balde invertido, os termodinâmicos e os eletrônicos. Instalação. Em oposição às ventosas devem ser instalados preferencialmente nos pontos baixos das linhas, no final dos trechos horizontais onde se tem uma elevação da tubulação, no final das linhas e nos longos trechos horizontais. De um modo geral, em linhas de ar comprimido, deve-se instalar um purgador a cada 40,0m de tubulação. Purgadores de bóia.

Recomendados para os sistemas de vapor , de ar comprimido e outros gases onde não se tem a presença de óleo dissolvido no condensado. Existem vários modelos de purgadores de bóia. Ref. Sarco PARA VAPOR PARA AR COMPRIMIDO Purgadores de Balde invertido.

Recomendados para os sistemas de vapor , de ar comprimido e outros gases onde se tem a presença de óleo dissolvido no condensado. Existem dois modelos de purgadores de balde invertido, um normal e outro de alta capacidade. Ref. Sarco

NORMAL ALTA CAPACIDADE Purgadores termodinâmicos.

Recomendados para os sistemas de vapor saturado, têm um funcionamento muito simples, compacto e robusto sem necessidade de manutenção constante. Ref. Sarco modelo TD 52, TDS 52

TD 52 TDS 52 (COM FILTRO)

Page 174: Valvulas e Acessorios

350

Purgador eletrônico. Recomendados para os sistemas de ar comprimido, para condensado com ou sem a presença de óleo, têm a instalação e o funcionamento muito simples, sem necessidade de manutenção constante. Funciona por meio de uma válvula solenóide de ação direta, conjugado a dois temporizadores, o primeiro controla a abertura, que pode ser ajustado para a duração de 0,5 a 10s, e o segundo controla a freqüência das aberturas, que pode ser ajustada de 30s a 45min. Ref. Sarco modelo EDT 1 13.8. Manômetros. São acessórios destinados a medir a pressão em tubulações e equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo bourdon para serviços gerais ou do tipo fole para serviços de baixas pressões em aplicações de alta precisão. Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas padronizadas. Os manômetros podem apresentar diversos diâmetros de mostradores. Manômetro para uso industrial com elemento elástico do tipo bourdon em aço inox AISI 316, para montagem local, caixa de alumínio polido, mostrador de 114mm com escala 0-10 kgf/cm2, conexão inferior de 1/2” NPT. Ref. Willy Ashcroft mod. BBIN

Acessórios para manômetros. Selo de diafragma.

Isola o sensor de pressão dos eventuais efeitos causados por corrosão, partículas sólidas, cristalização, alta viscosidade, congelamento entre outros.

Amortecedor de pulsação. Para linha de pressão pulsante pois estabiliza o ponteiro do manômetro e evita o desgaste do mecanismo interno. Existem modelos com esfera interna e outros com disco interno.

Tubo sifão.

Promove a queda da temperatura do fluido em aplicações de medição de vapor e demais com alta temperatura. Os dois modelos existentes no mercado são o tubo trombeta e o tubo sifão.

Page 175: Valvulas e Acessorios

351

Extensão capilar. Usado para instalação remota do manômetro ou instalação em painéis ou ainda para o distanciamento entre o selo diafragma e o acoplamento do manômetro. Tubo capilar, diâmetro do orifício de 1,8mm, em inox com conectores em inox com rosca 1/4” ou 1/2” com rosca NPT ou BSP. O comprimento do tubo capilar pode variar de 1,5m a 30,0m. Ref. Willy Válvula de esfera. Válvulas de esfera, tipo monobloco, de latão forjado, com três vias. Essas válvulas de esfera, próprias para manômetros, quando fechadas, dão escape à pressão retida no manômetro. Ref. Worcester 13.9. Termômetros. São acessórios destinados a medir a temperatura em tubulações e equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo “par bi-metálico”, os mais usuais, ou atuado a gás. Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas padronizadas. Os termômetros podem apresentar diversos diâmetros de mostradores.

Termômetro, do tipo par bi-metálico, caixa de aço carbono estampado, acabamento em epóxi preto, diâmetro de 100mm, escala de 0-100 °C, mostrador de alumínio com fundo branco e marcação em preto, para montagem local, saída lateral, comprimento da haste de 64mm, com conexão de ∅1/2” NPT. Ref. Willy

Termômetro atuado a gás, caixa de aço carbono estampado, acabamento em epóxi preto, diâmetro de 114mm, escala de 0-200 °C, mostrador de alumínio com fundo branco e marcação em preto, para montagem remota, em painel, saída lateral, comprimento da haste de 64mm, capiar com comprimento de 3,0m, com conexão de ∅1/2” NPT. Ref. Willy

Page 176: Valvulas e Acessorios

352

Acessórios para termômetros. Poço para termômetro. O poço para termômetro tem por objetivo a proteção do termômetro, evitando a deformação da haste causada pelo fluxo na tubulação, preserva a haste contra a corrosão e erosão causada pela ação química e física do fluido. Possibilita a manutenção do termômetro com a linha em operação. Poço para termômetro, usinado em aço inox, rosca externa de 3/4” NPT e rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do tipo par bi-metálico com haste de 100mm e diâmetro de 1/4”, em tubulação sem isolante térmico. Ref. Willy

Poço para termômetro, usinado em aço inox, rosca externa de 3/4” NPT e rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do tipo par bi-metálico com haste de 230mm e diâmetro de 1/4”, em tubulação com isolante térmico de espessura de 75mm. Ref. Willy

Page 177: Valvulas e Acessorios

353

14. GLOSSÁRIO

lto-Forno (Blast Furnace) Forno onde elementos sólidos como minério de ferro, coque e fundentes são combinados em alta pressão com um sopro de ar quente, reduzindo continuamente o minério de ferro em ferro líquido.

Anodo (Anode) Eletrodo no qual ocorrem reações de oxidação. No anodo há uma tendência em aumentar o número de íons do metal em solução, a massa do anodo também tende a diminuir (corrosão). Anodo de sacrifício Recobrimento ou peça soldada que vai corroendo, protegendo o aço dos agentes corrosivos atmosféricos. Austêmpera Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura de austenitização, permanência nesta temperatura até completa equalização, resfriamento rápido até a faixa de formação da bainita, permanência nesta temperatura até completa transformação. Utiliza-se para peças que necessitam de alta tenacidade (efeito-mola). Austenita (Austenite) Fase do aço cúbica de face centrada (CFC), com boa resistência mecânica, apreciável tenacidade, não magnética, com solubilidade máxima de carbono de 2%. Austenitização Transformação da estrutura da matriz existente em estrutura austenítica através de aquecimento. Pode ser parcial (aquecimento dentro da faixa de transformação) ou completa (aquecimento acima da faixa de transformação).

oretação Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com boro. Utiliza-se para peças que necessitam de alta resistência à abrasão.

Brasagem (Brazing) Junção de duas partes metálicas pela fusão de um outro metal com ponto de fusão mais baixo, esta técnica é chamada de solda forte.

ementação (Cementing; Cementation; Carburizing; Casehardening) Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com carbono, por difusão.Utiliza-se para peças que necessitem de alta dureza superficial, alta resistência

à fadiga de contato e submetidas a cargas superficiais elevadas. Cementita (Fe3C) (Cementite; Carbide Carbon; Cementite Carbide; Iron Carbide) Carboneto de Ferro (Fe3C). Fase muito dura e quebradiça, de estrutura ortorrômbica. Cianetação Carbonitretação realizada em meio líquido. Cisalhamento Modo de deformação em que a tensão aplicada é paralela à superfície sobre a qual se aplica. Coalescimento Tratamento térmico de recozimento com a finalidade de se obterem os carbonetos sob forma esferoidal. Usualmente é caracterizado por permanência em temperatura ligeiramente superior ou inferior ao ponto A1 ou oscilação em torno de A1 e resfriamento lento. Também denominado esferoidização. Utiliza-se para produtos que necessitem de dureza baixíssima para poderem ser deformadas plasticamente. Conformabilidade Propriedade do material que se deforma com facilidade, podendo tomar diversas formas segundo as cargas submetidas. Coque (Coke) Carvão tratado ao forno para a evacuação dos elementos voláteis. Basicamente carbono puro, é um dos elementos da combustão do alto-forno.

A

B

C

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eformação (Deformation; Distortion) Alteração do comprimento por unidade de comprimento inicial.

Deformação a frio (Cold Forming; Cold Straining) Deformação abaixo da temperatura de recristalização. Deformação a quente Deformação acima da temperatura de recristalização. Deformação Elástica (Elastic Strain; Elastic Deformation) Regime de deformação onde não ocorre mudança dimensional permanente, isto é, com o fim do carregamento, o material volta ao estado inicial. Deformação Plástica (Plastic Deformation; Cold-work) Regime de deformação onde ocorre mudança dimensional permanente, ocorre depois que estão excedidos os limites de deformação elástica. Descarbonetação (Decarburization) Redução do teor de carbono em toda a extensão ou parte do material. Utiliza-se para produtos que necessitem de baixa permeabilidade magnética. Pode ser superficial ou total. Diagrama de Equilíbrio (Phase Diagram) Apresentação gráfica das relações das fases com a composição e os fatores ambientes. Também conhecido como "Diagrama de Fases". Dureza (Hardness) Resistência à penetração, ou risco, que um material apresenta. Existem diferentes escalas, para diferentes ensaios de dureza (Rockwell, Brinell, Vickers, Meyer, Shore A, Shore D, etc.). Dutilidade (Ductility) Propriedade do material de sofrer deformação permanente sem romper.

lasticidade Tensão máxima que ainda provoca deformação elástica.

Endurecimento por Envelhecimento (Age Hardening) Processo de Envelhecimento que aumenta a dureza e a resistência e costuma baixar a dutilidade. Este processo usualmente acompanha a solubilização, o trabalho a frio ou o resfriamento rápido. Também conhecido como endurecimento por precipitação. Escória Rejeito da redução de minério de ferro, trata-se basicamente de óxidos e outras impurezas. Extrusão Operação de conformação provocada pela passagem do material empurrado através de uma matriz.

adiga Tendência à ruptura sob carga inferior ao limite de resistência à tração, quando o material é sujeito a ciclos repetidos de tensões.

Ferrita Fase do ferro com estrutura cúbica de corpo centrado (CCC), com boa ductilidade. Ferro Gusa Produto do alto-forno que será posteriormente refinado na aciaria ou que pode ser vendido tal qual. Fluência Fenômeno pelo qual os metais e ligas tendem a sofrer deformações plásticas, quando submetidos por longos períodos a tensões constantes, porém inferiores ao limite de resistência normal do material. Normalmente ocorre a altas temperaturas.

D

E

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Forjamento (Forging) Processo de fabricação descrito por deformação mecânica de um metal aquecido através de martelamento ou prensagem. Fundente Agente limpador de ferro, reagente que carrega a escória para o topo, permitindo purificar o ferro. Fundição (Casting) Processo de vazamento de um material na fase líquida em um molde.

alvanização Recobrimento de aço com uma fina camada de zinco para aumentar a resistência à corrosão.

Grafita Forma mais comum do carbono, tem estrutura lamelar. Grãos (Grain) Cristal individual de mesma orientação de rede cristalina num agregado policristalino.

mpureza Qualquer substância metálica ou não, estranha à composição específica dos metais e ligas, que aparece geralmente como consequência do processo de fabricação.

aminação Processo de deformação plástica dos metais no qual o material passa entre rolos, com altas tensões compressivas devido à ação de prensagem dos rolos, e com tensões cisalhantes superficiais resultante da fricção entre os rolos e o metal.

Laminação a Frio Etapa final do processo de laminação que tem por objetivo o acabamento do metal, no qual o mesmo, inicialmente recebido da laminação a quente como chapa grossa, tem sua espessura reduzida para valores bem menores, normalmente à temperatura ambiente. Laminação a Quente Etapa inicial do processo de laminação no qual o material é aquecido a uma temperatura elevada (no caso de aços inicia entre 1100 e 1300 ºC e termina entre 700 e 900 ºC, porém no caso de não-ferrosos estas temperaturas normalmente são bem mais baixas) para que seja realizado o chamado desbaste dos lingotes ou placas fundidas. Laminado a Frio Produto resultante da laminação à temperatura ambiente, sob a forma de chapas finas, fitas e folhas finas, de esmerado acabamento superficial, com propriedades mecânicas melhoradas e rigoroso controle dimensional. A diferença entre chapa e folha é dada pela espessura do produto, pois de um modo geral o termo chapa fina aplica-se a produtos com espessura superior a 1/4 de polegada (6,35 mm aproximadamente), sendo as folhas e fitas os produtos com espessura inferior a este limite. A diferença entre folha e tira é dada pela largura do produto: quando inferior a 24 polegadas (609,6 mm) denomina-se tira e acima desse valor define-se como folha. Laminado a quente Produto resultante do processo de laminação em alta temperatura do lingote ou placa fundida e que resulta na produção de chapa grossa, vergalhão, barra, tubo ou perfil, que são os chamados laminados a quente, destinados à laminação a frio, etapa seguinte do processo de fabricação. Latão Liga de cobre e zinco. Liga Metálica Material contendo dois ou mais elementos metálicos. Limite de Escoamento Resistência máxima a deformação elástica. Limite de Fadiga Tensão máxima cíclica que pode ser aplicada num material de modo que ele resista sem romper a um número infinito de ciclos. Limite de Resistência Tensão máxima suportada sem rompimento da peça ou corpo de prova.

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Lingote Produto bruto resultante da solidificação do metal líqüido em molde metálico, geralmente destinado a posterior conformação plástica. Lixiviação Processo de extração de metal de um minério com o uso de solventes.

aleabilidade Propriedade que permite a conformação de uma liga metálica por deformação.

Maleabilização Tratamento térmico aplicado ao ferro branco, em que o elemento carbono passa a grafita, na forma arredondada, ou é eliminado. Ambos os fenômenos podem ocorrer simultaneamente. O elemento carbono também pode estar presente em fase ou fases oriundas da transformação da austenita (como por exemplo a perlita). Martêmpera Tratamento térmico isotérmico composto de austenitização seguida de resfriamento brusco até temperatura ligeiramente acima da faixa de formação de martensita, visando a equalizar a temperatura do material e ao resfriamento adequado até a temperatura ambiente. Utiliza-se para peças propensas a sofrerem empenamentos e que necessitam das mesmas propriedades alcançáveis pelo têmpera seguida de revenimento. Martensita Fase metaestável que corresponde a uma solução sólida supersaturada de carbono em ferro. É uma fase extremamente dura. Meios de Resfriamento Os meios de resfriamento usados no tratamento térmico do aço são o ambiente do forno, ar e meios líquidos. Minério Mineral comercialmente explorável no estado puro ou como fonte de outro elemento. Módulo de Elasticidade (Young Modulus; Modulus of Elasticity) No regime elástico, coeficiente de proporcionalidade entre a tensão e a deformação percentual. Módulo de Rigidez No regime elástico, coeficiente de proporcionalidade entre a tensão cisalhante e a deformação angular.

itretação Tratamento termoquímico em que se promove enriquecimento superficial com nitrogênio. Utiliza-se para peças que necessitam de alta resistência á fadiga de contato, alta resistência ao atrito adesivo e submetidas a cargas superficiais baixas.

assivação Aderência de uma camada de óxidos na superfície do material, protegendo-o da corrosão.

Perlita Microestrutura eutetóide da liga ferro-carbono constituída de ferrita e cementita, com teor global de carbono de 0,8%. Perlitização Tratamento térmico de transformação de austenita em perlita. Termo largamente usado em tratamento de ferro fundidos. Utiliza-se para peças de ferro fundido que necessitem de maior dureza do que a obtida após a fundição. Pitting chamamos de pitting ou corrosão alveolar a formação de pequenas cavidades no aço inox que podem chegar a perfurar a peça. Plasticidade Capacidade de um material de se deformar inelasticamente isto é definitivamente. Existem dois tipos de deformação a elástica e a plástica. Na deformação elástica, o material retorna as suas dimensões de origem após o fim do carregamento, na deformação plástica o material assume novas dimensões.

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Polimento sanitário É o padrão de acabamento com rugosidade inferior a 1,0 micra que se aplica aos aços inox para uso em serviços chamados sanitários. Propriedades mecânicas Propriedades de um material que revelam as reações elásticas e inelásticas à aplicação de forças, tensões e deformações.

ecobrimento Processo de deposição e cobertura de um material com outro que confira as propriedades superficiais requeridas, como, por exemplo, resistência à corrosão.

Recozimento Termo genérico que indica um tratamento térmico composto de aquecimento controlado até uma determinada temperatura, permanência nessa temperatura durante um certo intervalo de tempo e resfriamento regulado. O recozimento altera microestrura e propriedades do material. Recristalização Nucleação e crescimento de novos grãos, geralmente equiaxiais e isentos de tensão, a partir de uma matriz deformada plasticamente. Utiliza-se para peças deformadas plasticamente a frio, com a finalidade de reduzirem ao seus limites de escoamento e de resistência. Resiliência Capacidade do material absorver e devolver energia sem deformação permanente. Revenido Ou Revenimento. Tratamento térmico que elimina a maior parte dos inconvenientes provocados pela têmpera. Remove tensões internas, corrige dureza excessiva e fragilidade, aumentando a dutilidade e tenacidade do material. Revenimento Tratamento térmico de uma peça temperada ou normalizada, caracterizado por reaquecimento abaixo da zona crítica e resfriamento adequado, visando a ajustar as propriedades mecânicas.Utiliza-se para peças recém-temperadas, com a finalidade de reduzirem-se as tensões produzidas durante a têmpera. Rigidez Propriedade de resitir à deformação elástica.

ensitização: chamamos de sensitização dos aços inox, à formação de carbonetos complexos de cromo, resultante da combinação do cromo com o carbono livre. Este fenômeno ocorre em altas temperaturas, entre 400°C e 850°C, sendo máximo por

volta de 650°C. O aço sensitizado fica vulnerável à corrosão inter-granular.

arugo Produto semi-acabado longilíneo de seção geométrica simples para posterior processamento.

Têmpera Tratamento térmico que consiste no resfriamento rápido do material, de uma temperatura superior à sua temperatura crítica em meio de resfriamento específico. Tenacidade Capacidade de um material tem para absorver energia, no campo plástico. Tensões Residuais (Residual stress) Tensões provenientes de deformação térmicas ou mecânicas não uniforme, presentes em um corpo livre de esforços externos ou gradientes térmicos. Torneamento Processo de usinagem de metais no qual a peça é rotacionada em um torno, à medida em que é submetida à ação de uma ferramenta cortante.

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Tratamento térmico Operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem aquecimento, permanência em determinadas temperaturas e resfriamento, realizados com a finalidade de conferir ao material determinadas características. Tratamento termoquímico Conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem modificações na composição química da superfície da peça, em condições de temperatura e meio adequados. Trefilação Conformação a frio de material passando por uma matriz com redução de área da seção.

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15. BIBLIOGRAFIA: TELLES, Pedro Carlos Silva. Materiais para Equipamentos de Processo. 4ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1989. 244p TELLES, Pedro Carlos Silva. Tubulações Industriais. 4ª ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 1976. 471p TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. Paula. Tabelas e Gráficos. 1ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1976. 145p

16. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: MORIYAMA, Alberto et al. Tabelas Dimensionais. 1ª ed. São Paulo. Edgard Blucher, 1978. 216p SILVA, Remi Benedito. Tubulações. 2ª ed. São Paulo. Grêmio Politécnico, 1972. 195p TELLES, Pedro Carlos Silva. Materiais para Equipamentos de Processo. 4ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1989. 244p TELLES, Pedro Carlos Silva. Tubulações Industriais. 4ª ed. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 1976. 471p TELLES, Pedro Carlos Silva; BARROS, Darcy G. Paula. Tabelas e Gráficos. 1ª ed. Rio de Janeiro. Interciência, 1976. 145p MIPEL; Metalúrgica Ipê SA. Manual para Seleção, Instalação, Uso e Manutenção de Válvulas de Bronze . Manual. Jacareí, 42p ABIMAQ-SINDMAQ; Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Guia de Compras. Catálogo. São Paulo. 2003. 24p ABIMAQ-SINDMAQ; Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Válvulas Industriais Brasileiras. Catálogo. São Paulo. 6ª Ed. 123p ACEPAM; Acepam Acessórios para Máquinas Ltda. Válvulas Industriais. Catálogo. Rio de Janeiro. 132p ARAMFARPA; Aramfarpa Industria de Válvulas e Equipamentos Hidromecânicos Ltda. Válvulas Aramfarpa. Catálogo. Guarulhos. 1980. 94p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas de Retenção Wafer. Catálogo. Rio de Janeiro. 1982. 23p

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BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas Borboleta. Catálogo. Rio de Janeiro. 1982. 20p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas Macho. Catálogo. Rio de Janeiro. 1982. 27p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara – Divisão Cornersol. Válvulas Industriais. Catálogo. Rio de Janeiro. 1975. 120p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara. Canalizações Pressão. Catálogo. Rio de Janeiro. 1989. 72p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara. Canalizações Pressão. Catálogo. Rio de Janeiro. 1987. 304p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara. Catálogo 1998. Catálogo. Rio de Janeiro. 1998. 367p BARBARÁ; Companhia Metalúrgica Bárbara. Válvulas de Controle Série 700 - Bermad. Catálogo. Rio de Janeiro. 1995. 40p BRAVA; Brava Válvulas e Conexões Ltda. Válvulas em Aço Forjado, Conexões e Flanges em Aço Forjado e Aços Liga para Alta Pressão. Catálogo. São Paulo. 1997. 32p CIVA; Civa – Comércio e Indústria de Válvulas Ltda. Civa Válvulas. Catálogo. São Paulo. 48p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Válvulas, Conexões, Flanges e Acessórios. Catálogo. São Paulo. 1982. 222p CONFLANGE; Conflange Conexões Ltda. Flanges e Conexões. Catálogo. São Paulo. 1990. 28p CONFORJA; Conforja SA – Conexões de Aço. Linha de Produção. Catálogo. Diadema. 90 p DYNAR; Dynar Automatização Industrial Ltda. Conexões Óleo- Hidráulicas. Catálogo, São Paulo. 1999. 73p ERMETO; Ermeto SA. Conexões. Catálogo. Jundiaí. 1999. 104p MNA; Metalúrgica Nova Americana SA. Válvula Esfera. Catálogo. Americana. 2001. 31p KEYSTONE; Keystone do Brasil Ltda. Válvulas Borboleta. Catálogo. Sorocaba. 1984. 31p MIPEL; Metalúrgica Ipê SA. Válvulas de Bronze. Catálogo. São Paulo. 1983. 68p

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MIPEL; Metalúrgica Ipê SA. Válvulas Industriais de Bronze. Catálogo. São Paulo. 2001. 52p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Esfera Duplo Bloqueio. Catálogo. Americana. 2002. 17p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Esfera. Catálogo. Americana. 2002. 32p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Gaveta. Catálogo. Americana. 2002. 13p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Globo. Catálogo. Americana. 2002. 18p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Macho Duplo Bloqueio. Catálogo. Americana. 2002. 14p MNA; Metalúrgica Nova Americana. Válvula Macho. Catálogo. Americana. 2002. 9p NIAGARA; Niagara Comercial SA. Válvulas Industriais, Instrumentos, Conexões, Acessórios, Juntas de Expansão e Tubos Flexíveis. Catálogo. São Paulo. 1989. 288p SCAI; Metalúrgica Scai. Conexões e Flanges. Catálogo. São Paulo. 1990. 15p SFAY; Sfay Equipamentos Industriais Ltda. Filtros Sfay. Catálogo. Barueri. 1991. 24p SPIRAX SARCO; Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda. Guia Prático. Catálogo. Cotia. 1999. 34p SPIRAX SARCO; Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda. Manual de Produtos – Guia de Soluções para seu Sistema de Vapor. Catálogo. Cotia. 1996. 364p SPIRAX SARCO; Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda. Manual de Produtos para seu Sistema de Ar Comprimido. Catálogo. Cotia. 1996. 120p TUPY; Fundição Tupy SA. Catálogo Geral. Catálogo. Joinville. 1984. 44p TUPY; Fundição Tupy SA. Catálogo Técnico. Catálogo. Joinville. 55p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Atuadores pneumáticos. Catálogo. Caxias do Sul. Catálogo. 1999. 12p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Válvuas Bipartidas - Série 820. Catálogo. Caxias do Sul. Catálogo. 1998. 8p VALMICRO; Lupatech SA – Divisão Valmicro. Válvuas Tripartidas - Série 830. Catálogo. Caxias do Sul. Catálogo. 1998. 10p

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VALVUGAS; Valvugas Indústria Metalúrgica Ltda. Referências Técnicas. Catálogo. Osasco. 2004. 71p XOMOX; Xomox Process Valves and Actuators. Tufline Sleeved Plug Valves. Catálogo. Ohio. 1992. 43p XOMOX; Xomox Process Valves and Actuators. Tufline Fullylined Plug Valves. Catálogo. Ohio. 1992. 15p WILLY ASHCROFT; Dresser Instrument. Instrumentos de Pressão e Temperatura. Catálogo. São Caetano do Sul. 1999. 125p ALFA LAVAL; Alfa Laval LKM Reginox. Tubos para Aplicações Sanitárias AST. Folheto. Guarulhos. 1p ALVENIUS; Alvenius Equipamentos Tubulares Ltda. Sistema Tubular Alvenius. Folheto. Cotia. 5p ALVENIUS; Alvenius Equipamentos Tubulares Ltda. Sistema Tubular. Folheto. Cotia. 1998. 17p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Atuadores Pneumáticos. Folheto. Rio de Janeiro. 1988. 4p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvula Piloto com ou sem Energia Auxiliar para Válvulas de Controle. Folheto. Rio de Janeiro.1988. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle Borboleta tipo “Wafer”, com Vedação Elástica. Folheto. Rio de Janeiro. 1988. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle com Obturador Diafrágma. Folheto. Rio de Janeiro. 1988. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle. Folheto. Rio de Janeiro. 12p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas de Controle. Folheto. Rio de Janeiro. 4p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Reguladoras Auto-operadas. Folheto. Rio de Janeiro. 1989. 4p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Reguladoras e Redutoras. Folheto. Rio de Janeiro. 1982. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Reguladoras sem Energia Auxiliar. Folheto. Rio de Janeiro. 1986. 2p

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ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Termostáticas sem Energia Auxiliar. Folheto. Rio de Janeiro. 2p ASCA; Asca Equipamentos Industriais Ltda. Válvulas Termostáticas Auto-operadas. Folheto. Rio de Janeiro. 1989. 6p BROWN; Brown Válvulas e Conexões Industriais e Comércio Ltda. Válvulas e Conexões. Folheto. São Paulo. 66p CASTINOX; Castinox SA. Válvula de Retenção. Folheto. Cumbica. 2p CASTINOX; Castinox SA. Válvula de Borboleta. Folheto. Cumbica. 7p CASTINOX; Castinox SA. Filtros. Folheto. Cumbica. 6p CASTINOX; Castinox SA. Spray Ball. Folheto. Cumbica. 6p CIVA; Civa – Comércio e Indústria de Válvulas Ltda. Civa Válvulas. Folheto. São Paulo. 4p CIVA; Civa Comércio e Indústria de Válvulas. Válvulas de Diafragma tipo KB. Folheto. São Paulo. 1p CIVA; Civa Comércio e Indústria de Válvulas. Válvulas de Diafragma tipo A. Folheto. São Paulo. 1p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Válvulas, Flanges, Conexões, Filtros e Purgadores. Folheto. São Paulo. 22p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Válvulas, Flanges, Conexões e Acessórios Industriais. Folheto. São Paulo. 4p CIWAL; Ciwal SA – Acessórios Industriais. Divisão de Válvulas de Controle. Folheto. São Paulo. 4p CONFAB; Confab Industrial SA. Divisão Tubos. Linha de Produção de Tubos de Aço com costura. Folheto. São Caetano do Sul. 4p CONTUVAL; Contuval Industria e Comércio de Válvulas e Conexões Industriais Ltda. Tubos e Conexões. Folheto. São Paulo. 26p CONTUVAL; Contuval Industria e Comércio de Válvulas e Conexões Industriais Ltda. Conexões Tubulares. Folheto. São Paulo. 3p DETROIT; Detroit Fluid Connectors. D-Seal Tube Fittings. Folheto. Diadema. 34p DETROIT; Detroit Fluid Connectors. Tubos Múltiplos, Mangueiras e Terminais. Folheto. Diadema. 23p

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DINATÉCNICA; Dinatécnica Indústria e Comércio Ltda. Tubos Flexíveis de Aço Inoxidável e de PTFE. Folheto. Embu. 12p DINATÉCNICA; Dinatécnica Indústria e Comércio Ltda. Juntas Dresser. Folheto. Embu. 5p DURCON-VICE; Durcon-Vice Válvulas e Equipamentos Industriais. Válvula Guilhotina - Faca Passante – Vedação Bidirecional. Folheto. Cajamar. 4p DURCON-VICE; Durcon-Vice Válvulas e Equipamentos Industriais. Válvulas Industriais para Co-Geração, Termelétricas, Caldeiras e Turbinas. Folheto. Cajamar. 8p EMBRAS; Embras Instrumentação Ltda. Válvulas / Atuadores. Folheto. São Paulo, 2002. 4p ENVIROTECH; Envirotech Equipamentos Ltda. Válvulas Mangote Tipo Delta. Folheto. São Paulo, 2p ENVIROTECH; Envirotech Equipamentos Ltda. Válvulas Mangote Tipo EVT. Folheto. São Paulo, 2p HCI; HCI – Hidráulica, Conexões Industriais Ltda. HCI. Folheto. São Paulo, 10p HERWALL-HYF; Equipamentos Industriais Herwall-Hyf Ltda. Válvula Guilhotina Monobloco. Folheto. São Paulo. 2p HCI; HCI – Hidráulica, Conexões Industriais Ltda. HCI. Folheto. São Paulo, 10p HERWALL-HYF; Equipamentos Industriais Herwall-Hyf Ltda. Válvulas, Flanges, Conexões, Purgadores, Termômetros, Manômetros, Vacuômetros, Manovacuômetros e Juntas de Expansão. Folheto. São Paulo. 2p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvula Borboleta Série 87. Folheto. São Paulo, 2001. 6p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvula Borboleta Revestida Série 14I. Folheto. São Paulo. 2p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvula Rotativa Tri-Excêntrica Série RTC. Folheto. São Paulo, 2002. 4p HITER; Hiter Ind. E Com. Contr. Termo-Hidr. Ltda. Válvulas de Controle Série 180 – Diafragm Control Valve. Folheto. São Paulo. 4p INDEL; Indel Indústria Metalúrgica Ltda. Engates Rápidos, Eletrodutos Flexíveis, Conexões e Flexíveis Metálicos. Folheto. Itaquaquecetuba. 6p INOXLINE; Hinoxline Indústria Metalúrgica Ltda. Válvulas, Tubos e Conexões em Aço inoxidável. Folheto. Piraju. 15p

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