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Lista de exercícios de Língua Portuguesa VALOR: 5 VISTOS. DATA EM QUE VISTAREI: QUARTA-FEIRA 28/03. CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA. A importância do estudo da língua Observe esse trecho retirado de uma redação nota zero. O autor tinha boas ideias, mas infelizmente, foi incapaz de expressá-las com coesão, clareza e de utilizar a norma culta da língua portuguesa. O tema foi: “Caso Geisy Arruda: exibicionismo, machismo, intolerância ou má-educação?” “(...) O nível de sensualidade que apresenta em um singelo pano decotado, traz a intolerância e o ciúme de algumas pessoas, acarretando discriminação e revoltas. Assim, basta saber usar em certos tipos de ambientes e locais apropriados.” Note: a) qual é o sujeito do verbo "apresentar"? b) "Singelo pano decotado" é outra expressão metafórica descabida e despropositada. c) a vírgula antes de "traz" separa sujeito de predicado, o que é expressamente proibido pela gramática normativa. d) "Basta saber usar" o quê? Falta o complemento do verbo. O "singelo pano decotado"? Faltam às orações os elementos essenciais ou integrantes, de modo que elas não fazem sentido. Ao escrever, sempre observe se suas orações possuem os elementos essenciais sujeito e predicado e os elementos integrantes complemento verbal (objeto direto/objeto indireto) ou predicativo do sujeito*; complemento nominal ou agente da passiva. Do contrário, provavelmente o sentido ficará comprometido. Além disso, a coesão entre as orações e frases deve estar bem estabelecida. De preferência, as frases devem ser curtas. Observe: “A cobertura da mídia sobre candidatos atrasados, que acha graça na desgraça alheia, debochando dos estudantes que perderam a prova, é um péssimo exemplo para a sociedade. Muitas vezes o atraso ocorre devido às condições precárias de transporte ou falta de acesso a um centro de aplicação da prova.” A autora utilizou frases curtas e é fácil identificar sujeito, verbo e o complemento dos verbos ou predicativo do sujeito.

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Lista de exercícios de Língua Portuguesa

VALOR: 5 VISTOS. DATA EM QUE VISTAREI: QUARTA-FEIRA 28/03. CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA. A importância do estudo da língua

Observe esse trecho retirado de uma redação nota zero. O autor tinha boas ideias, mas infelizmente, foi incapaz de expressá-las com coesão, clareza e de utilizar a norma culta da língua portuguesa. O tema foi: “Caso Geisy Arruda: exibicionismo, machismo, intolerância ou má-educação?”

“(...) O nível de sensualidade que apresenta em um singelo pano decotado, traz a intolerância e o ciúme de algumas pessoas, acarretando discriminação e revoltas. Assim, basta saber usar em certos tipos de ambientes e locais apropriados.” Note: a) qual é o sujeito do verbo "apresentar"? b) "Singelo pano decotado" é outra expressão metafórica descabida e despropositada. c) a vírgula antes de "traz" separa sujeito de predicado, o que é expressamente proibido pela gramática normativa. d) "Basta saber usar" o quê? Falta o complemento do verbo. O "singelo pano decotado"? Faltam às orações os elementos essenciais ou integrantes, de modo que elas não fazem sentido.

Ao escrever, sempre observe se suas orações possuem os elementos essenciais – sujeito e predicado – e os elementos integrantes – complemento verbal (objeto direto/objeto indireto) ou predicativo do sujeito*; complemento nominal ou agente da passiva. Do contrário, provavelmente o sentido ficará comprometido. Além disso, a coesão entre as orações e frases deve estar bem estabelecida. De preferência, as frases devem ser curtas.

Observe:

“A cobertura da mídia sobre candidatos atrasados, que acha graça na desgraça alheia, debochando dos estudantes que perderam a prova, é um péssimo exemplo para a sociedade. Muitas vezes o atraso ocorre devido às condições precárias de transporte ou falta de acesso a um centro de aplicação da prova.”

A autora utilizou frases curtas e é fácil identificar sujeito, verbo e o

complemento dos verbos ou predicativo do sujeito.

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Tendo em mente, então, que saber os elementos que compõem as frases e orações é importante para a boa escrita, vamos ao estudo da gramática normativa!

1) Leia o trecho a seguir retirado de uma crônica de Rubem Alves “As coisas essenciais”, uma crônica de Rubem Alves “Leia este poema bem devagar, pois cada imagem merece a preguiça do olhar. “No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E, no planeta, um jardim e, no jardim, um canteiro: no canteiro, uma violeta e, sobre ela, o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta”. É pequeno, mas diz tudo. Nada lhe falta, Uni-verso. Nenhuma palavra lhe poderia ser acrescentada. Nenhuma palavra lhe poderia ser tirada. Assim se faz um poema, com palavras essenciais. O poema diz o essencial. O essencial é aquilo que se nos fosse roubado, morreríamos. O que não pode ser esquecido. Substância do nosso corpo e da nossa alma. Por isto as pessoas se suicidam: quando se sentem roubadas do essencial, mutiladas sem remédio, e a vida, então, não mais vale a pena ser vivida. (...)” Extraia do texto:

(A) Uma frase nominal.(Inventar) (Lembre-se de que a frase tem sentido completo e

começa com letra maiúscula e termina com sinal de pontuação).

R: Cuidado com os perigos da vida.

(B) Uma frase verbal. Marcar o verbo ou os verbos

R: “Leia este poema bem devagar, pois cada imagem merece a preguiça do olhar.” (Há outras possibilidades de resposta.)

(C) Um período simples. (Ou seja, uma frase com um verbo – uma oração). Marcar o

verbo.

R: “Nada lhe falta, Uni-verso”. (Há outras possibilidades de resposta.)

(D) Um período composto. (Ou seja, uma frase com dois ou mais verbos – duas ou mais

orações). Marcar os verbos.

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R: “O essencial é aquilo que se nos fosse roubado, morreríamos. ” (Há outras possibilidades de resposta.)

(E) Uma oração de sentido completo. (Uma oração de sentido completo é a mesma coisa

que um período simples). Marcar o verbo.

R: “Assim se faz um poema, com palavras essenciais.” (Há outras possibilidades de resposta.)

(F) Uma oração de sentido incompleto. Marcar o verbo. R: “Nenhuma palavra lhe poderia(...)” (Há outras possibilidades de resposta.) 2) Quanto à coesão textual: Indique as relações semânticas estabelecidas pelos conectivos em destaque: I. Como a chuva estava muito forte, não foi possível continuar o show. II. Eu não consegui apresentar o trabalho porque estava muito nervosa! III. Os manifestantes terão suas reivindicações atendidas, exceto se usarem de violência. IV. Estava doente, mas foi trabalhar. V. Os brasileiros são tão trabalhadores quanto os norte-americanos. (A) causa, causa, condição, oposição, comparação. (B) comparação, condição, finalidade, oposição, tempo. (C) causa, causa, conformidade, oposição, condição. (D) finalidade, comparação, tempo, condição, causa. (E) causa, causa, condição, condição, causa.

GABARITO: A

3) (Enem - 2013) Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado. RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011. Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é: (A) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.” (B) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.

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(C) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos astros sobre os homens’.” (D) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”. (E) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

GABARITO: E A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

Pesquisar o que é coesão por elipse do sujeito. 4) (Enem – 2011) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável. ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009. As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que (A) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias. (B) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste. (C) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização. (D) o termo “Também” exprime uma justificativa. (E) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.

GABARITO: A A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando sequência às ideias ditas anteriormente.

5) (UTFPR) Ordene os períodos a seguir de modo que constituam um texto coeso e coerente e, em seguida, assinale a alternativa correta quanto à ordenação. I) Instalada no campus da Universidade de Brasília (UnB), a empresa integra o Programa de Incubação de Empresas do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT -UnB). II) Essa miniusina tem capacidade para gerar até1 quilowatt (kW), tem tensões alternadas entre 110 e 220 volts, suficiente para abastecer uma casa com alguns

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eletrodomésticos e uma bomba-d’água. III) Uma turbina de pequenas dimensões, capaz de transformar a água de rios que cortam comunidades ribeirinhas em energia elétrica, está em funcionamento em um povoado isolado do município de Correntina, na Bahia. IV) A proposta de implementar soluções alternativas para o uso eficiente de energia elétrica em regiões onde esse bem é escasso ou inexistente é o objetivo da empresa Hidrocinética. Engenharia, de Brasília (DF), responsável pelo desenvolvimento da turbina. V) Pode parecer pouco. Mas para as localidades distantes das linhas de transmissão e que não contam com barragens e represas para a geração de eletricidade, esse pouco faz a diferença, porque permite iluminar escolas, postos médicos e pequenos conjuntos residenciais. VI) A Hidrocinética foi criada há seis meses, mas os seus sócios fundadores, os engenheiros Rudi Henri van Els e Clóvis de Oliveira Campos, pesquisam um modelo inovador de geração de energia elétrica desde 1995, com o apoio do Departamento de Engenharia Mecânica da universidade. (Fonte: Pesquisa Fapesp, nov./2003) (A) V – III – I – VI – II – IV (B) VI – IV – III – II – V – I (C) III – II – V – IV – I – VI (D) IV – I – VI – II – III – V (E) IV – II – III – V – I – VI

GABARITO: C 7) Relembrando conceitos: Período Simples. Identifique nas frases a seguir o sujeito, o verbo (e sua transitividade), os complementos (OD, OI, ou predicativo), adj. Adverbial e complemento nominal. Lembrem-se: os verbos NÃO traem seus complementos!!

1) Verbo Transitivo Direto ----- COMPLEMENTO ----- Objeto Direto ou objeto direto preposicionado (raro).

2) Verbo Transitivo Indireto ---- COMPLEMENTO ---- Objeto Indireto (tem preposição).

3) Verbo Transitivo Direto e Indireto --- COMPLEMENTO ---- Objeto

Direto e Objeto Indireto. (Esse mora na Arábia...)

4) Verbo Intransitivo ----- Não tem Objetos. Os adjuntos adverbias podem complementar o significado do verbo.

5) Verbo de Ligação ----- COMPLEMENTO ----- Predicativo do Sujeito.

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Exemplo: (Naquele dia), (a palavra do médico) (deu), (ao doente), (uma esperança de cura). Adj. Adverbial sujeito VTDI OI OD

(A) (A garota) (virou) (a cabeça /assustada.) Sujeito VTD OD Podemos, mais para frente, classificar “assustada” como predicativo do sujeito, já que a frase : “A princesa estava assustada” está implícita.

(B) (O pai) (emprestou) (o carro) (ao filho.) sujeito VTDI OD OI - preposição “a”, ligada ao artigo “o”= ao. (C) (Aos vencedores) (daremos) (prêmios valiosos.) OI VTDI OD Sujeito oculto: Nós

(D) (O professor) (pediu)-(lhe) (o caderno.) sujeito VTDI OI OD compl.nominal (E) (O mestre) (entregou)-(me) (um maço de provas.)

sujeito VTDI OI OD “de provas” é o complemento nominal de “maço” - núcleo do OD.

(F) (O anfitrião) (ofertou) (um presente) (a cada visita.)

sujeito VTDI OD OI

(G) (Aquela estrada) (parecia) (sem fim.)

sujeito VL predicativo do sujeito.

(H) (A partir daquele dia,) (Amanda) (tornou-se) (minha melhor amiga). adj. adver. de tempo sujeito VL predicativo do sujeito

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(I) (A Juíza) (nomeou) (Eliza) (primeira bailarina.)

sujeito VTD OD predicativo do objeto

8) Quanto às orações subordinadas substantivas, a diferença é que agora os

períodos são compostos (2 ou + verbos na frase) e as funções – sujeito, OD, OI,

predicativo, complemento nominal e aposto – são exercidas por orações inteiras.

Com relação às frases (ou períodos compostos) a seguir faça o que se pede:

1) Sublinhe os verbos e numere-os (assim, estará numerando as orações).

2) Separe as orações.

3) Analise cada verbo:

3.1) Encontre o sujeito.

3.2) Encontre o(s) complemento(s) do verbo – OD, OI, OD/OI ou Predicativo

do Sujeito. Se houver adjunto adverbial, identifique-o também.

3.3) Indique a transitividade do verbo (VTD, VTI, VTDI, VL, VI).

4) Classifique as orações em subordinadas substantivas e oração matriz. Utilize a

nomenclatura:

1) Oração subordinada substantiva subjetiva (tem função de sujeito)

2) Oração subordinada substantiva objetiva direta (tem função de objeto

direto)

3) Oração subordinada substantiva objetiva indireta (tem função de objeto

direto)

4) Oração subordinada substantiva predicativa (tem função de predicativo

do sujeito)

5) Oração subordinada substantiva completiva nominal (tem função de

complemento nominal)

6) Oração subordinada substantiva apositiva (tem função de aposto.)

Usaremos o termo Matriz ao invés de oração principal visto que, em orações

subordinadas substantivas, “principal” não significa ser mais importante!

Exemplo:

1 2

[A mãe não sabe] [se a criança fugiu de casa.(2)] Sujeito Adj.adv. VTD sujeito VI Adj Adv.

(1) Oração Matriz de 2.

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(2) Oração (porque tem 1 verbo) subordinada (porque existe dependência

sintática entre as orações 1 e 2) substantiva (porque tem valor de

substantivo) objetiva direta de 1 (porque exerce a função de objeto

direto do verbo “sabe”, na oração 1). Podem escrever a justificativa apenas da última parte da classificação:

Oração subordinada substantiva objetiva direta de 1 porque exerce a função de

objeto direto do verbo “sabe”, na oração 1.

Agora, faça conforme explicado acima. Siga o exemplo.

(A) [(O melhor) (era)(1)] [que (ela) (falasse) (a verdade)(2)]. Sujeito VL suj. VTD OD |________________| |_____________________________| Oração Matriz de 2 O.S.S. predicativa de 1 (B) [Saibas(1)] [que (estudei) (muito) (para esta prova)(2)]. VTD VI adj. Adv. Adj. Adv. |________| |_____________________________________| O. Matriz de 2 O.S.S objetiva direta de 1. Sujeito oculto de “saibas”: Tu Sujeito oculto de “estudei”: Eu

(C) [(O soldado) (insistia)(1)] [em que (a prisão) (fosse feita)(2).] sujeito VTI sujeito VI |____________________| |___________________________| Oração matriz de 2 O. S. S. objetiva indireta de 1

1º verbo - insistia. Insisitia em quê? “em quê?” é uma pergunta de objeto indireto, note a preposição “em”. O objeto indireto é toda a oração a seguir.

(D) [(A mãe) só (deseja) (isso):(1)] [que (você) (seja) (forte)(2).] Sujeito VTD OD sujeito VL predicativo do sujeito |________________________| |________________________| Oração Matriz de 2 O.S. S. apositiva de 1

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(E) [(O tio) (está) (certo)(1)] [de que (a prima) (virá)(2).] Sujeito VL predicativo sujeito VI

|___________________| |_____________________| Oração Matriz de 2 O.S.S completiva nominal de 1 (F) [(É) (provável)(1)] [que (vocês) não (tenham) (aula) (hoje)(2).]

VL predicativo do suj. sujeito VTD OD adj. Adv. |______________| |___________________________________| Oração atriz de 2 O.S.S. subjetiva de 1.

(G) [(É) (imprescindível)(1)] [que (todos) (se) (conscientizem)(2)]. VL predi. do sujeito suj. OD VTD |___________________| |_____________________________| Oração Matriz de 2 O.S.S. subjetiva de 1 Se = substitua por “o povo”, por exemplo. Não foi exigida a preposição. EX: “que todos conscientizem o povo”. (H) [(Nós) Seremos julgados)(1)] [por (quem) (nos) (criou)(2)].

Loc. Verbal suj. OD VTD |__________________| |_____________________| Oração Matriz de 2 Agente da Passiva Oracional. Oração Subordinada Substantiva Agente da Passiva funciona como agente da passiva da oração matriz. Aqui também se torna inviável a substituição da oração pela palavra ISSO. A Nomenclatura Gramatical Brasileira não prevê esta oração. Contudo, vários gramáticos – dentre eles, Celso Cunha – reconhecem a sua existência.

(A) [(É) (fundamental)(1)] [que (o) (contratem)(2).] VL predicativo OD VTD

|________________| |___________________| Oração Matriz de 2 O.S.S. subjetiva de 1 Sujeito oculto de “contratem” = eles

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(B) [(Levo) (a impressão)(1)] [de que (já) (vou) (tarde)(2).] VTD OD adj. Adv. VI Adj. Adv. |___________________| |_____________________________| Oração Matriz de 2 O. S. S. completiva nominal de 1 (Completa o substantivo “impressão”) Sujeito oculto de “levo”= Eu Sujeito oculto de “vou” = Eu

(C) [Só (me) (resta) (uma alternativa:)(1)] [(encontrar) (o remédio)(2)].

OI VTI sujeito VTD OD |_____________________________| |____________________ | Oração matriz de 2. O.S.S apositiva reduzida de infinitivo de 1 “Encontrar” – verbo no infinitivo – não tem sujeito. (Existem exceções) (D) [(O justo) (é)(1)] [que (amparemos) (nossos pais)(2).]

Sujeito VL VTD OD |____________| |____________________________| O. Matriz de 2 O.S.S predicativa de 1 Sujeito oculto de “amparemos” = Nós

(E) [(Eles) (agora) (se) (convenceram)(1)] [de que (erraram)(2).] Suj. Ad.adv OD VTDI VI

|_______________________________| |________________| Oração Matriz de 2. O.S.S objetiva indireta de 1. Sujeito oculto de “erraram”= eles (F) [(Eles) (agora) (estão) (convencidos)(1)] [de que (erraram)(2).] Neste há 2 possib.

Suj. Adv. VL predicativo VI |_______________________________||________________| Oração Matriz de 2 O.S.S completiva nominal de 1

Sujeito oculto de “erraram”= eles

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(G) [(Foi decidido)(1)] [que (não) (haveria) (discursos no jantar). VI Adv. VTD OD |_____________| |_________________________________| O. Matriz de 2 O. S. S. subjetiva de 1. Lembre-se: sempre procure o sujeito primeiro – quem pratica a ação de ser decidido? Verbo “haver” no sentido de existir não possui sujeito. Por isso escrever “haveriam discursos no jantar” está errado. Os verbos não concordam com o objeto, somente com o sujeito. (H) [(Tenho) (medo)(1)] [de que (essa calúnia) (se) (espalhe)(2).]

VTD OD Sujeito OD VTD |_______________| |________________________________| O.Matriz de 2. O.S.S completiva nominal de 1. (Completa o sentido do substantivo “medo”)

(I) [(É) (importante)(1)] [que (você) (tenha) (juízo)(2).] VL predicativo suj. VTD OD

|_______________| |_______________________| O. Matriz de 2 O.S.S subjetiva de 1. (J) [(O médico) (declarou)(1)] [que (o paciente) (está) (bem)(2).]

Sujeito VTD sujeito VL pred.suj. |____________________| |__________________________| O. Matriz de 2 O.S.S. objetiva direta de 1.

(S) [(Ele) (não) (fala) (a ninguém)] [(quando a filha chega.] |___________________| Oração subordinada adverbial temporal – estudaremos depois, podem excluir esse período. IMPORTANTE:

1) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto direto.

2) Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.

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3) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.

Por Exemplo: Roberto me viu na escola.(OD)

Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu o amigo na escola." Veja que a preposição não foi usada. Portanto, "me" é objeto direto.

Observe o próximo exemplo: João me telefonou.(OI)

Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "João telefonou ao amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é objeto indireto.

9) Observando regularidades:

As orações subordinadas substantivas:

O.S.S. objetiva direta. O.S.S subjetiva. O.S.S predicativa. ------ Sem preposição obrigatória. O.S.S apositiva.

O.S.S objetiva indireta.

O.S.S completiva nominal. ------ Com preposição obrigatória.

10) Elabore uma frase com cada dos tempos do modo indicativo.

MODO INDICATIVO: É o modo da certeza, da grande possibilidade de acontecer.

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1) Eu canto música pop. - presente do indicativo 2) Ontem, eu cantei música pop. – Perceba, aconteceu uma vez e pronto. – Pretérito perfeito do indicativo. 3) Toda sexta-feira, eu cantava música pop. – Perceba, acontecia repetidamente, então: Pretérito imperfeito do indicativo 4) Eu cantara música pop uma vez. – Aconteceu uma vez e dá a entender que não ocorrerá nunca mais – Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 5) Eu cantarei música pop no festival de agosto. – Futuro do presente. 6) Eu cantaria música pop no festival se isso impressionasse a Carla, mas ela só gosta de MPB. – Futuro do pretérito (eu teria cantado no passado).

MODO SUBJUNTIVO: Ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a dúvida, a incerteza.

1) Talvez, eu cante música pop. – presente do subjuntivo. 2) Seria mais divertido se eu cantasse música pop. – pretérito imperfeito do subjuntivo. 3) Quando eu cantar música, ficarei mais calma. – futuro do subjuntivo. Cantar está no infinitivo, mas tem sujeito = eu.

MODO IMPERATIVO: Apresenta-se na forma afirmativa e na forma negativa. Com ele nos dirigimos diretamente a alguém, em segunda pessoa, expressando o que queremos que esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma ordem, um pedido, um conselho etc., dependendo da entonação e do contexto em que é aplicado. Imperativo afirmativo: Ouve a música! Imperativo negativo: Não ouças a música! FORMAS NOMINAIS: INFINITIVO, PARTICÍPIO E GERÚNDIO Embora as formas nominais não façam parte de nenhum tempo ou modo, elas são importantes na conjugação verbal. As formas nominais são o infinitivo pessoal, o infinitivo impessoal, o particípio e o gerúndio.

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