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f tftQUlVO PUBLICO «IIIBIM-^B.DOS AIJOH££.l<i50
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IRI5EMANARIO DE TRADIÇÃO NO SUL DE MINASnwiriii aa 14-aT-lStt pam Or. fswmmsa noMnaura
Proprtatiria: Gráfica Corrato tle Stf Vam. Praridanl» da Hemm Oottda Pinto Rownlaurg — Diretor llarlano Tarclao Casapoa
ANO XXXIV I Varginha (MG), quinta-feira. 7 de dezembro de 1978
Hoje a inauguração ia aava edifício ria Banca ria BrasilConforme noticia já por nós divu gada será ho-
(e a inauguração do novo edifício ca agencia doBanco do Brasil nesta cidade.
A solenidade dar-se-á às onze horas e trinta mi-nutos. estando presente o diretor da 4.» Região doBanco do Brasil S.A.. Dr. Roberto Antônio Pinto deMeto Carvalho.
A seguir a direção do Banco do Brasil ofereceráum coquetel aos convidados.
HOMENAGEM AO DIRETOR DA 4' REGIÃO
As 14 horas, no salão do Varginha Tênis Clube,a Associação Comercial e Industrial de Varginha, oSindicato Rural de Varginha e a Diretoria do Parquede Exposições de Varginha. oferecerão um almoçoao Dr. Roberto Antônio Pinto de Melo Carvalho, DD.Diretor da 4." Região do Banco do Brasil S.A., e asua ilustre comitiva.
Já funcionando uEscrítárío Regional daJunta Comercial
Do Or. José Fontoura da Assunção, Supervisordo Escritório Regional da Junta Comercial do Estadode Minas Gerais nesta cidade, recebi mos a comuni-cação cujo teor a seguir reproduzimos.
"Varginha. 30 de novembro de 1H78Oficio n> 052/78SOLICITA APOIOSERVIÇO DE SECRETARIA ESCRITÔHIO REGIONALExmo. Sr.MARIANO TARCISO CAMPOSDD. Presidente da Associação ComercialVARGINHA — MG
- .***•#•> Senhor PresidenteAlegra-nos. sobremaneira, levar to conhecimen-
to de Vossa Senhoria que a Junta Comercial do Es-tado de Minas Gerais, visando descentralizar os ser-viços. colocou em funcionamento, nista cidade, umEscritório Regional, onde serão prociíssados os atospreparatórios do Registro do Comércio, na região.
Isto posto, vimos solicitar-lhe q imprescindívelcolaboração, mandando divulgar netse Município oaviso anexo, que determina sejam protoccrtóadosneste Escritório Regtonal, localizado ;> rua São Paulo,n.» 180. em Varginha, a partir do dia !-• de janeiro de1979. oa documentos de sociedades mercantis e defirmas individuais.
Outrossim. informamos-lhe aindt> que também éde competência do referido Escritório a autenticaçãode livros das empresas acima mencionadas.
Na certeza de sua habitual at snção, antecipa-mos-lhe nossos melhores agradecimsntos, firmando-nos,
mui atenciosamente.Junta Comercial do Estado de Minas GeraisJosé Fontoura de Assunção — Supervisor".
? ? ?A propósito vale lembrar, como já ternos divul-
gado. os ingentes esforços desenvo vidos por váriasdiretorias da nossa Associação Comercial, no sen-tido de que a cidade e a região viesewn a contar coma instalação da Junta Comercial em nossa cidade.
Essa velha e justa reivindicação hoje é jâ umapalpitante realidade.
Em nossa segunda páglns estimos publicandoo aviso a que se refere a comunicação supra, bemcomo a relação das cidades que polerão dispor dosserviços do escritório regional da Junta Comercialem Varginha.
Canenaraeies ria Natalaa Salivai Brasilía
Da Direção daa empresas que integram o GrupoBarreto: Café Solúvel Brasilia S.A.. Agrícola ModeloLtda.. Bhering Companhia S.A., Roda-Soi Transpor-tes Rodoviâiros Ltda., Del Rey S.A. Importação e Ex*portação e Delseg Corretora de Seguros Ltda.. recobemos convite para a Missa de Natal que será ceie-brada no próximo dia 16, às 10 horas, na Café Solii-vel Brasilia S.A..
A referida solenidade faz parte da festa de con-fraternizacão natalina que todos os anos se realizalá naquela grande indústria.
Concurso Públicoporo fflidico
Conforme Edital 18/78, publicado no "Minas Ge-rais" de 23-11-78, a Secretaria de Estado de Adminls-tração, através do Instituto de Administração Públi-ca _ inAP, faz público que a partir do dia 05 de ja-neiro de 1979 estarão abertas as inscrições aos Con-cursos Públicos a serem realizados para 534 locali-dades, destinados ao provimento de 676 cargos daClasse de MEDICO. Maiores informações podem serobtidas na Unidade Regional de Administração ã RuaPres. Antônio Carlos. 289. em Varginha. onde seráorecebidas as inscrições.
SINDICATO RURAL DE VARGINHA
EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
Pelo presente Edital de Convocação, o Sindica-to Rural de Varginha na forma dos seus Estatutos,convoca todos os seus Associados a se fazerempresentes à Assembléia Geral Ordinária, a ser reali-zada no dis 11 do mes de Dezembro de 1978. ás 20:00horas, na sua sede Social à rua Presidente ÁlvaroCosta, n.' 34, nesta cidade em primeira convocaçãocom maioria legal, ou em segunda e última com qual-quer número, no mesmo dia às 21:00 horas, no mes-mo tocai, para tomarem conhecimento e deliberarema respeito da seguinte "ORDEM DO DIA":a) Eleição para candidatos ás Funções de Vogais
e Suplentes de Vogais da Junta da Conciliaçãoe Julgamento.De acordo com os estatutos a votação será se-
creta.RONALDO PEDROSA GOMESPRESIDENTE
N.' 3.221
Estão bajulandode graça ?
Certo,órgão de imprensa local, que nunca clrcu-Ia sem estampar os retratos do Prefeito e do Vice,rasgando-lhes elogios dos mais ridículos, não gostoudo nosso editorial sobre MATEMÁTICA DOS BAJU-LADORES.
Vestindo a carapuça, saíram eles com a afirma-tiva que bajulam de graça, porque gostam da duplagovernante.
Mas. não se limitaram a defender-se com a pou-co convincente declaração de seu despreendimentoe de sua generosidade.
Vieram, como é de seu hábito insinuar que nadacobram pelas publicações das risonhas fachadas doPrefeito e do Vice e pelos rasgados elogios à sua"obra", limitando-6e a ganhar pela publicação do ex-pediente da Prefeitura. E dizem que não fazem "IM-
PRESSOS", para a municipalidade.Ora, há ai dois fatos a serem analizados.O primeiro é a acertiva de que estão eles ga-
nhando pela publicação do Expediente da Prefeiturae da Câmara, mas que cobram com redução de 30%.
Trinta por cento em relação a que? Ao que co-bra o outro lornal que com eles alterna, estranha eirregularmente, a divulgação das atas oficiais?
Na verdade, já com dois anos de governo, o atualPrefeito vem dando aos dois jornais que o elogiama publicação do Expediente da Prefeitura, quando asua obrigação legal é colocar em concorrência essadespesa prevista no orçamento , como a lei determi-na e todos os prefeitos de Varginha, desde 1945 fize-ram correta e legalmente.
Já vários vereadores denunciaram a Irregulan-dade, ela deixa o munfeipe sem saber em que órgãosão divulgados os atos oficiais. Dentre tais Inlciati-vas destaca-se pedido de informação bem elaboradopelo vereador José Alexandre Ribeiro até hoje semresposta.
Agora quanto a confecção de impressos nós,que possuímos sem falsa modéstia um dos melhoresparques gráficos de todo o Estado, sempre presta-mos à Prefeitura nessa e em outras administrações,mas sempre através de concorrência pública, ou to-madas de preço, conforme o valor da encomenda,feita sempre de acordo com a lei e de forma limpa ecorreta.
Há ainda um detalhe: as outras administraçõessempre pagaram em dia e a atual atrasa e muito, dei-xando sem estímulo para participar das concorrên-cias.
Não sabemos se a publicação do expediente épaga também com atraso.
Aviso aes Contribuintesda ICM
A Administração Fazendária da Secretaria deEstado da Fazenda de Minas Gerais em Varginha,avisa aos senhores contribuintes do ICM para queprocurem naquela repartição, á Rua Wenceslau Braz,393, a Guia de Informação e Apuração do ICM (GIAmodelo 3) destinada a declaração do movimentoeconômico referente ao exercício de 1977.
EM VARGINHA
os wij*mn¦wwl* mm Sm mmmmSMtmmMwDO
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«SolRefulgente»
E. DE PAIVA NASSERDiretora da "HORA AZUL"
As "Professias de São Malaquias". feitas há oitoséculos, anunciam que os Papas, apôs Pio Xll e atéo fim do mundo, seriam seis e o terceiro na conta-gem regressiva, não seria italiano e o designa comO diStiCO:
— "De labore solis optimo. terra devotam pos-toris sanctissimi gregem enutrit. -Graças a um exce-lente trabalho do sol. a terra nutre o rebanho devotodo Santíssimo Pastor". .. ."Padre tutto admiróble!-Pai em tudo admirável!" E adianta a profecia: ..."este Papa será consolo dos que sofrem, socorrodos que passam fome. defensor dos oprimidos e in-lustiçados. De grande caridade para com os mais in-lelizes; será como um sol fulgente nos trevas som-bnas que pairam sobre a humanidade. De grande sa-ber e prudência falará às nações, orientando sobrea Doutrina de Cristo e se antepondo oos malefíciosdo anti-cristo". _ _ _„Wr„
E infelizmente, vaticina: "Salve amore. padrenostro. mediatore sanctissimi. presunta vichma . —"Salve amado pai. santo mediador, futuro vitimo! OPapa nôo italiano e que reúne OV-"^.0**?™ eas graças decantadas é o polonês KAROL WOJIY-LA Popa JOÃO PAULO II!'
Da sua humildode. as lagrimas e as palavrascom que aprovou a sua escolha do qual confessouteria medo mas a aceitara por "espirito de obe-SéncIoVNosao Senhor JESUS CRISTO, e de con-fiança na Virgem Santíssima.
Com a eleição de KAROL WOJTYLA. Cardeal^Cracovia e tilho da Polônia, pois subiugodo peloscomunistos. comprovou-se mais uma vez. as hkh-VISÕES HUMANAS, sempre folho» e distantes dos"reservas" de Deus. «-'«Li.-O Senhor tem os seus caminhos e os seus
pensamentos, que não são os caminhos nem os
pensamentos dos homens."De um valioso editorial de "O GLOBO", extrai-
mos a síntese sobre a origem e a pessoa do novoPopa João Paulo II. - O Cardeal de Crocóvw, HortoWoitvia, vem de uma tetro de santos e de mártires.andVl Statto . invencível M*^d>2retirar a adversidade politica e religiosa até rr*smonos dias da cíviBxacôo corrtemporanea, terra ae umatos da civilização contemr»rrônea- terra deumcatolicismo puro e fundamente orraigodo no formo-cão do povoTexpresso, Inclusive, em elevodo índicede vocação sacerdotal... "
E sobre a personalidade de KAROL WOJTVL*...-. é um Pontífice levem, de 58 «cejam.«np*-to experiência pastoraL .uma^^jA^nicaçao reforçada pelo domínio de meto ou*» w»idtornos..."' _¦
•-oo adotar o nome de João Paulo IL o Car-deal de Cracovia. tombem de origem pobre •<*«*¦ria troduxiu enfaticamente o seu propósito de rea-lixar a obra de unidade e de tinivemoliioçao ca-toHcas..¦"
Não será preciso mais poro que de todos oscaraças he,ATCristo, à Virgem e Mãe Sonuuunaeà Igreja, se elevem hinos de ^or e oçces deGraxas pelas esperanças no Popa JOÃO PAULOlJJo "SOL FULGENTE" de virtudes, de Ciência e Sabe-doria. inclusive aquela que vem *Jo Sofrimento equeduminará. oukjró e __\^_[f^!__f£íEsoirito de Deus. Um oval de que o Papa João pouioK"permitirá que as ondas *
^JSÍ. tímundanismo alaguem as sagradas •JNWUtaN» **díçoes da Igreia. é o seu devotamento o Nossa Senh^Ta Mãe de Deus *tá» *»*•»**gf£*fPolônia sob o titulo de "Nossa Senhora de czes
Na Mostra de Arte Internacional da "HORA
AZUL", são exibidos dois belos retratos *1 ewOdM-s,™ Senhora de Czestocko*o; "fj^**»mcrustrocóes de metal douro, e foi bento por Pio
^ÊÊÊÊmW^^F^rW mV^mWm^^F
*£_$i__^PI r
D PHStHOBl inauguronovo laia
Do setor de propaganda da matriz da D Paschoalem Campinas. SP. receDemos comunicaçio de qu»foi inaugurada mais uma nova loja daquele grandeorganização comercial.
Desta vez foi em Jundiaí. SP. e a nova loja DPaschoal. está insulada à Rua XV de Novembro. 458.
Dr. Regiaaldede Brito Rabêto
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XII. O outro motor, mais simples, com moldura fiiete-ouro. permite ver-ee no rosto entristecido, o sinal dçgolpe de sobre que foi desferido no quadro original,pelos invasores da polônia, há séculos passados
Oue a Poderosa Rainha de Czestockowa protejao seu lüho dileto e o seu r^fJftoodo e lhe d* o»meios e os forças poro REUNIFICAR A IGREJA,fazendo-a voltar á suo Unidade de Chefia, de Dou-tríno e Uturgtca.
KAROL WOJTYLA. PAPA JOÃO PAULO II. "SOL
FULGENTE" de bondade, de fé e Ciência, de Sobe-dorio e Fortaleza, tico dos Dons do Espirito Santo.Esperança dos Cristãos e doa f*"*o1ólicoe. Deus VO»conserve e Voa livre doa mãos dos toimigoe e Voaojude o levor, fiel e sento, o paao do voaao alto dfg-nidode." Deo-Grátios"!
CONVITEMissa de Trigésino Dia
A família do finado PEDRO RIBEIRO GUA-RACV. convida às pessoas amigas e piedosaspara a MISSA I» TRIGÊSIMO DIA que, em sufrágio da alma do saudoso extinto, será ceie-brada no dia vinte de dezembro, na Igreja Ma-triz do Divino Espirito Santo às 19 horas.
Antecipa agradecimentosVarginha. 5-12-1978.
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAISDE VARGINHA
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Pelo presente Edital, ficam convocados todos oaassociados quites, para a Assembléia Geral Extraor-dinârla. desta Entidade, a ser realizada dia 8 de de-zembro. és 10:00 horas, em sua Sede Social, a Av.Rui Barbosa n.* 22. em primeira convocação, e en.segunda convocação duas horas apôs no mesmo diae endereço, com qualquer número de associadospresentes, cuia Ordem do Dia será:
1. Leitura, diacuaaio e aprovação da Ata da as-sembièia anterior.
2 Eleição da i»ta triptíce. para escolha de vogai esuplente para composição da Junta de Concilia-çao e Julgamento, lei 6563 de 19-9-1878.
Varginha. 02 de dezembro de 197B.
JOSÉ ROQUEPresidente
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DISCOS-FITAS.SUCESSOStLfxm*.*m^**umm,.m-f*»***-vn
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3a. Pag '"orrcio do Sul Número 3.221 7-l'-1978
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Página Literária — Z.ANOTO
moinhos de nuvens1. Jardim de ontem
— ARIANAQueria no meu jardimCanteiros antigosOnde se misturassemMargaridas e esporinhasbocas-de leão e begõniai..Queria a rosa de festaenfeitando a entradafc com o brinco-de-princesahavia de fazer meu carramanchàoQueria uma orgia de floresCumprindo o destino de seremalegres, frágeis e coloridas...Mas os jardins do meu bairroSao perfeitos, tèm princípios...As cores se misturam planejadasA grama cresce, comportadaTapete macio, lamais pisadoAs roseiras se enfileiram. com classeNenhuma sobressai à outraAs folhas, sempre as mesmasaprovadas em se.eçáo rigorosaSão belos, os jardins! Sc belos!A mão do jardineirotenta a individualidadeinventa diferenças sutis.L as grades completam o estiloCansam os meus olhos de buscarOs meus lardins de ontemOnde a infância repetindo estóriascriava mistérios bonitosb colocava no fundo de um lírioUm reino bem pequenino.O rei e sua rainha.
2. a menina passava o tempo relembrandomoinhos de nuvens, para ver o milagre dos rios. dasmontanhas e sentir a forca imensa dos terremotos,perdeu-se numa curva da estrada, certo dia. nao vibem onde nem quando, surgiram bússolas e relógiosna procura, amos e demônios desorientaram a bus-ca sol e chuvas passaram e regaram gramas e ma-tinhos. flores silvestres existiram e ninguém sabe co-mo sumiram, foram, simplesmente, os dias começa-ram a se transformar em distâncias aflitas e anseiosde ausência e desespero, moinhos de nuvens vira-ram chuva e a chuva molhou a saudade dependuradaentre tolhas que iam já amarelecendo.
3. Mulher Morta Dentro da Radiovitrola
(1.' página de "O Globo", de 13.06.75).
(...)• o disco que > envohrlnadocicava o «eu ventrecom rodopio» intermitentes —
ela sorriaa morta da radiovltrola.
(Pedro Garcin)
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1. Emílio Moura Mudou de Casa
Márcio Almeida
O ópio agora£ nâo le esconder a casaA cara de sonoOa quem foi dormirPara lodo o sempreAcordar a poesia.
Onde mouram os mourosMouremllloAs horas do sem relógioDespertando a memória.
Onde os seres com as (lautasOa PariTeonirizam os cantos e inFlamam versos(Umbrais da casa).
Há quem cante o sonoE dorme com ele:Piàd num vóo longínquoPerto, porém,Oo alpendre da casa.
A casa cria asas,Bale um vóo, levanta o poetaE IA sa lol (se loi)?Gotejando as chavesMagro sem trovoarNum verso sob medidaVertical eternidadeQue te consome a presença.
(Este poema loi escrito quandoda mor1a> do Poeta Emílio Moura,ocorido em 28.00.71)
2. IN-VERDADE 5a.Um ritmo claro assuma o Poesia; Em lugar do
individualismo egoísta e do lirismo inconseqüente,oplique-se. num verdadeiro ato de amor. a dinâmicado DESVENDAR, do VER. do CONSTRUIR (AlcidesBuss).
3. "A palidez do dia é levemente dourada. /Osol de inverno faz luzir como orvalho as/curvas/dostroncos de ramos secos." (Ricardo Reis). Um mundonostálgico, em que o inverno revela uma certa tris-teza e deixa no espaço o frio invernal. mesmo pali-damente luzindo o sol.
4. Uma pergunta ao Pascoal Mota: E os poetasde Belo Horizonte, conseguiram já organizar e rea-lizar recitais de poesia pelo rádio?
5. E por falar em rádio, a Rádio Vanguarda(FM) está com excelente programação. Tenho ouvi-do programas de primeira água. Músicas excelentese bem escolhidas. Um abraço ao Galvão.
DISTRIBUIDORA HAMADA LTDA.REP. ABRIL S.A.
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leu Coração Despedaçadoem Folhetins
de Emanuel Medeiros Vieira
Coleção de Autores Brasileiros n.o 34B8 páginas — CrS 60,00
Na sua Coleção de Autores Brasileiros, a EditoraAtica lança agora Teu coração despedaçado em fo-lhetins, de Emanuel Medeiros Vieira, um contista quevai dar o que falar. Com 33 anos, nascido em Floria-nópolis, Emanuel Medeiros Vieira já publicou duascoletâneas de contos "A Expiação de Jeruza" e "Se-
xo, Tristeza e Flores", além de participar em váriasantologias e organizar o volume "Assim Escrevem osCatarinenses".
Em Teu coração despedaçado em folhetins, EmanuelMedeiros Vieira faz uma literatura participante, nosentido de que seus contos são como que manifes-tos de defesa dos valores fundamentais do homem,como a liberdade, o direito ao amor e a uma vidacom significação. Em "No Banco Geral", por exem-pio. uma engrenagem eletrônica tritura a privacidadede um anônimo N, levando-o à morte; no conto-títu-lo, José. funcionário público, parte integrante da so-ciedade estabelecida, se apaixona por uma prostitu-ta como meio de rebelião contra sua vida certinhademais; o conto "Sábado" mostra José, que perdeuLigia, vagando pela metrópole desumana até mataruma prostituta. Como esses, os outros contos do li-vro revelam um autor preocupado com os males dohomem e empenhado em denunciar a opressão dasociedade sobre o espirito humano.
Para isso. Teu coração despedaçado em folhetinsusa uma prosa adequadamente vigirosa, sem con-cessões. Emanuel Medeiros Vieira mostra que tem oque dizer e sabe como fazâ-lo.
Capa e ilustrações de Valdir Bueno.
GUME DA NOITE
Rachel Salles Andrade Pinto
Rachel Salles Andrade Pinto /perdurará sozinha. Ah, volutas volúveis vorazesdo desviver. Corta o ar da tarde um vóo depássaro. Naquela (aca empunhada pelo gestoalucinado na noite, vi esse vóo tio perto e meupróprio gesto o susteve no espaço. Que polomenos meus olhos náo sequem inteiramente eou ainda possa sorver meu pranto. Refaz-se otempo no deslizar de areias na serra distante.Sou — paisagem solta em espaço de mais nada,água/luz na retração de perdidOB encontros; ar-pejam brisas sobre a grama de meus cabelos.Um dia brotarão cascatas em lugar de suaspedras.
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ato e esteCícero Acaiabo
A árvore é uma amiga diferente Não conversa, masvocê sabe que ela gosta de você.
itl8RIZOLA — O ex-Governador Leonel Brizola, apesarde procurado por diversos advogado» no exterior,não deu qualquer procuração para que s« inicio naJustiça Brasileira a revisão dos processos em que loicondenado. Esse será, de fato, o primeiro pasao pa-ra _u retorno, antes mesmo do pedido da habeas-corpus preventivo que certamente fará para acom-
panhar aqui a revisão. Brizola não voltará antee doCarnaval.
? ?O vice esclareceu — De um intimo do vice-presiden-le Aureliano Chaves ai vão três ressalvas: 1) Suasconferências nos States seráo eminentemente aca-demicas. sobre a estratégia de industrialização doBrasil e de Minas, motivo pelo qual nào foram drvul-
gadas 2) Se atribuíram esse mistério a motivos desegurança, o ex-Governador não tem nada com isso.
pcis continua com seu estilo avesso aos aparatosdesnecessários. 3) A hospedagem no Hotel Pierre 2
paga por conta do anlitnâo e nào pelos cofres publi-cos nacionais.
? ?Utilidade Pública do MDB — "A Assembléia Legisla-tiva do Estado de Minas Gerais decreta:"Art 1 — Fica declarada de utilidade pública a "Es-cola de Samba Não Enche o Saco Nio", com sadena cidade de Andrelãnd—i."Art. 2 — Esta lei entra em vigor na dai- de sua pu-bl—«cão."Art. 3 — Revogam-se as disposições em contrário".O projeto acima tramita na Assembléia Legislativa deMinas subscrito pelo Deputado Ferraz Caldas, doMDB. Aguarda-se debata em plenário. (Um lembrete:o deputado Ferraz Caldas foi um dos mais votadosnas últimas eleisoes).
? ? »A nação do leite — Os fazendeiros da região CentroSul que jogam leite aos porcos e aos rios certamen-te náo tém como fazer diferente. Também não há co-mo culpar as indústrias de laticínios que não absor-vem o incontrolável excesso de produção. No en-tanto, nada demonstra com maior eloqüência aquiloque talvez seia a mais profunda tragédia nacional: aexistência de dois Brasis — tão próximos que as es-tatisticas pensam tratar-se de uma nação só. tão dis-tantes que o leite que sobra aos borbotões em uma
delas nâo tem caminhos para chegar à outra ondea tome é. ainda, doença endêmica
? #Bonifácio: Coalizão põe comunismo perto do poder
*0 líder do Governo na Câmara, José Bonifácio,disse, am entrevista, ser contrário à tese da coalizãonactonal por entender que ela "é o caminho mais rá-pido para o comunismo chegar ao Poder".
Sou contra a co»-râo porque é um processo queo Partido Comunista sempre adotou para chegar soPoder, já que os defensores dessa ideologia nuncaalcancem o governo através da via eleitoral — frisouBonifácio. — Do Globo
? ?Comentavam que o silêncio na Prefeitura, após as úl-timas eleições, é tão tumular. que os tais "caixões"
para o frustrado enterro de políticos varginhensesdevem estar guardados ali mesmo, numa de suas dependências. < •A "Piscina" — "Seria bom colocar logo um aviso, in-formando que os lavapés dos novos postos de (pane-ma o Leblon não são propriamente uma piscina para crianças. Muitas mães colocam seus «hos naoue-ta água suja. arriscando uma doença em seus retoen-tos" — Do Globo — (ficam também alertados a»pessoas que costumam mergulhar na água imunda
que a chuva empocou no jardim da Avenida Rio Branco. quase em frente ao cinema. Cuidado, nâo expo-nham a saúde). • •josés — O futuro Congresso terá cerca de trintaJoses i°odenam lormar um partido político próprtoAlias o Senador Magalhães Pinto é tombem um José
• ?O Fato da Semana é Este: LOGO APÓS PRESIDIR ASOLENIDADE EM HOMENAGEM AOS MORTOS DAINTEMTONA COMUNISTA DE 1935. O GENERAL Dl-LERMANDO GOMES MONTEIRO. COMANDANTEDO 2.' EXÉRCITO, AFIRMOU. EM ENTREVISTA AIMPRENSA. "OUE O COMUNISMO. AQUI NO BRA-SIL NAO PODERÁ ENTRAR E NAO ENTRARA NUN-CA, PORQUE ELE FERE. DIRETAMENTE. OS SENTI-MENTOS DO POVO BIU^U-URO. OUBtiCMBTMl EPENSA EM LIBERDADE E AMOR. E O COMUNISTAÉ O INIMIGO DO AMOR. DA FRATERNIDADE E DEDEUS. PORQUE Ê ATEU".
? ?Até sábado, com Deus perene no coração.
Junta ComercialAVISO
A Junta Comercial do Estado de Minas Geraistorna público que. a partir do próximo dia 20 (vinte)todos os documentos de sociedades mercantis e defirmas individuais estabelecidas na Cidade de Vargi-nha deverão, obrigatoriamente, ser protocolados noEscritório Regional de Varginha. â Rua São Paulo.180 (Varginha). não se aceitando sejam encaminha-dos diretamente a Belo Horizonte. Da mesma forma,a partir de 1.' (primeiro) de janeiro de 1979. todos csdocumentos de sociedades mercantis e de firmas in-dividuais estabelecidas no Território do Escritório deque se trato (vide relação abaixo) deverão, obrigato-namente. ser protocolados naquele Órgão Delegado,nào se admitindo seu encaminhamento direto à Se-do da Junto Comercial, em Belo Horizonte.
Belo Horizonte. 08 de novembro de 1978.
Renato FaleiPresidente • • •
MUNICÍPIOS OUE INTEGRAM O TERRITÓRIO DOESCRITÓRIO REGIONAL DE VARGINHA: Aguanil.Aiuruoca. Alagoa. Albertina. Alfenas. Alterosa. Andra-das Areado. Baependi, Bandeira do Sul, Boa Espe-
rança Bom Jesus da Penha. Bom Repouso. Bom Su-cesso Borda da Mato. Botelhos. Brasópolis. BuenoBrandão. Cabo Verde. Cachoeira de Minas. Caldas.Camanducaia. Cambuí. Cambuquíra. Campanha.Campestre. Campo Belo. Campo do Meio. CamposGerais Cana Verde, Candeias. Careacu. Carmo daCachoeira. Carmo de Minas. Carrancas. Carvalhopo-hs Caxambu. Conceição da Aparecida. Conceição daPedra Conceição do Rio Verde. Conceição dos Ou-ros Congonhal. Consolação. Coqueiral. Cordislândw.córrego do Bom Jesus. Cristais. Cristina. Cruzilia.Delfim Moreira. Divisa Nova. Dom Viçoso. Elói Men-des Espírito Santo do Dourado. Estiva. Extrema. Fa-ma Guaranás-. Guapé, Guaxupé. Gonçalves. Heltodora Ibitiura de Minas. Ibituruna. Ijaci. llicinea. In-confidentes. Ingai. Ipuiuna. Itojubá. Itamonte. Itanhan-du. Itapeva. Itumirim. Itutinga. Jacutinga. Jesuànw,Juruaia Lamban. Lavras. Luminárias. .Machado. Ma-ria da Fé Marmelópol-. Monsenhor Paulo. MonteBelo Monte Stào. Munhoz. Muzambinho. NatérciaNepomuceno. Nova Resende. Oiimpio Noronha. OuroFino Paraguaçu. Paraisópol-. Passa Quatro. Pedral-va Perdões. Piranguinho. Piranguçu. Poço Fundo.Poços de Caldas. Pouso Alegre. Pouso Alto. Rio Ver-melho. Santo Rito de Caldas. Santa Rito do Sapucai.Santana da Vargem. Santana do Jacaré. Santo Antò-nio do Amparo. São Bento Abade. São Gonçalo doSapucaí. São João da Mato, São José do Alegre. SãoLourenço. Sào Pedro da União. São Sebastião da Be-Ia Vista. S. Sebastião do Rio Vero.. Sio Tome das
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(__? -Vi í jjí' mlÜ- ^tí-Tri-Semonório de tnxScâo no Sul de limos
¦ --orlado em 14 de Julho de 1045. petoDr. Francisco Rosenburg
C.G.C. 25.859.978/0001-45
ProprieUria- Gráfica Correio do Sul Ltda.Publicação Tri Semanal
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Terças. Quintos • Sábados
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Em Defeso do HomemBONDADE EFIRMEZA
Nóo roro se confunde MOLESA com bcsrtdode eBRUTALIDADE com firmeza Deus. por exemplo, ébondoso firme de vônos modos, quando distribuiseus benolícios. quando repreende, quando, contor-ta e quando casuga.
Thomaz Kemps afirmo-: "Deus visita os seusservidores várias vezes ao dia e de várias modosconfortando-os ou repreertderido-os".
Quando Deus interrompe nossos planos ou Ireionossa corrida nóo ô para impedir nossos realizaçõesmas para amplio los. Se Inácio de Loioio não tossegravemente tendo numa guerra não teria oportunidode para repousar, paro refletir, para ouvir as inspiro-coes de Deus. para se converter e paro fundar oCompanhia de Jesus Se ele continuasse semprevencendo nao passaria de um simples soldado. Nóoseria um Sonto nem um baluarte do Santo aai-iaatravés de milhares e milhares de Padres Jesuítas.
Nóo raro acontece um fenômeno curioso emnossa vida: exotomente quando lulgomos tudo per-d»do recomeçamos vida novo com maior sucesso emaior êxito nos empreendimentos. Outros vezesquando estornos no auge do progresso fracassomosquase sem saber o motivo ou a cousa. Deus noseduca com vitórias e com derrotas, com otegrias ecom tristezas Po»s os pensamentos e os caminhosdEle são diferentes dos nossos pensamentos e dosnossos caminhos.
Também o Santo Rei Davi rido se impacientavano meio dos provações Ao invés de pedir alivio pediaesclarecimentos desta forma-: "Senhor, quero cum-prir a vossa vontade , Ensinai-me os vossos comi-nhos...""O forte que não é bom é um monstro. O bomque nóo é forte é um besta. E Deus nao está interes-sodo em monstros nem em bestas Deus quer sereshumanos sempre o caminhar rumo oo estado adultoAté mesmo quando manda ser "como os crianças"(Mt 18 3). é paro termos a abertura e a confiançada crionça. que ndo resiste oos abraços do poi.garantindo assim o roteiro infalível..." (João Mono-na - "Plenitude Humana").
De fato. a criança sobe confior mais no pai doque em si mesma. Nóo se desvia do plano dele. Poristo ele tem oportunidade para capacitá-la parovencer na vida. E nós? Obedecemos o Pai Celesteou c-_ttK:uiamos-lhe o plano sobre nós e sobre omundo?...
FREI VICENTE NUNES
Letras Sapucai Mirim. Senador José Bento. Seritin-ga. Serrania, Serranos. Siivianópoiis. Soledade deMinas. Toledo, Tres Corações. Tres Pontas. Turvo-lándia, Varginha, Virgínia, Wenceslau Braz.
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Correio do Bnl Número 3 221 7-12-1978
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ENGENHEIROA CONSTRUÇÃO da barragem corria o perigo de
não ficar pronta no dia aprazado. Náo houvesse ocontrato assinado e talvez, fosse possivel dar-se umleitinho. acertar dali, afinal, somos todos brasileirosexatamente para usarmos do direito de quebrar essespequeninos galhos. Quem botava tudo a perder erao contrato. E Obvio que o empreiteiro, vaidoso, nun-ca se considerou responsável pelo atraso cada diamaior; ele jamais reconhecia sua prtpria incompe-tència. So que, diante da multa crescente por dia deatraso na entrega da barragem, puniçjo no tal con-trato, esfacelou a vaidade do homem.
O jeito é contratar um engenheiro — afinaladmitiu. .
Também acho — concordou o capataz aaoora. sem procurar esconder o alívio por escutar airase que há tanto deseiava escutar.
Um homem foi mondado à capital com o tarefaci«- não voltar sem um engenheiro contratado, traba-lho que executou com perfeição, ia quo. três dias de-pois, retornou trazendo à tiracolo Or. Guimarães,engenheiro de aparente competência e visível anti-patw.
Muito bem. Quero ver como enda a obra —foi logo dizendo.
Mostraram tudo: a obra atrasadíssima, os parcosrecursos de qeu dispunham, em máqu nas e homens,o contrato de papel já avermelhado pelo barro queinsistia em caminhar nas asas do vento. Tudo. Dr.Guimarães não quis garantir nada. mas prometeu tra-calhar.
Vamos ver. Não garanto nado, mas faremoso possivel.
No dia seguinte amanheceu com roupa de briga,chapelão. botas encardidas e começou. Faca istopara um. faca isto para outro, mudou determinaçõesantigas, ordens vigentes, trocou decisões, negou apalavra ao próprio empresário, ao lhe perceber o de-seio de dar palpites. Olha que seu Olavo ameaçoureagir, togar na cara daquele engentwirinho o cosu-meiro 'quem manda nesta joça sou nu", mas o ser-viço havia progredido de tal modo naquele primeirodia que seu Olavo preferiu engolir ou demandos e aprepotência do Dr. Guimarães. Agüentaria, desde quea eficiência daquele doutor atrevido lhe garantisw»a salvação da multa. Mas sempre d sse uma frasezinha. para nâo perder o embalo
CHICO ANÍSIO
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Está certo. Mas eu quero cegar de gota se-rena se um dia eu ainda assinar outro contrato.
Havia muito a ser feito e consertado. Foram tnn-ta e quatro dias de trabalho firme, entrando pela noi-te, homens e maquinas virando direto.
Será que vai dar para entregar a barragemno prazo?
Vamos vez. Não garanto, mas faremos o pos-fiivfil
Seu Olavo não gostava dessa resposta imutável,mas o fato do Dr. Guimarães conceder folga aos tr3-balhadores no dia seguinte servia de prova. As coi-sas já iam melhor. Primeira folga em trinta e quatrodias.
Parece que tudo vai acabar bem — aventouPinheiro Filho, o homem que o contratara na capitale que se fizera seu amigo, sabe Deus com que dih-
Vai Pinheiro, vai. Pelo menos uns dez diasantes do prazo. Mas não diga a ninguém. Pode cho-ver e você sabe... .
Pela primeira vez falavam num tom real de ami-zade. Dr. Guimarães propusera a conversa amistocta,
prontamente aceito por Pinheiro Filho. Tinha, toda-via. seus interesses. Abriu o jogo.
Pinheiro, estou aqui há mais de um mes Dia-bo. Eu sou um homem normal. Carne e osso. Sei qusvocê entende.
hniende. O quê?Ora. Pinheiro. Estou aqui há mais de um mês.
Um homem pode viver sem uma mulher? Como é es-se negocio de mulher, por aqui?
Não tem.
Dr Guimarães não acreditou. Aventou váriaspossibilidades. Era homem sem luxo. Quando diziamulher era qualquer uma. De qualquer cor. Qualqueridade Qualquer.
Não tem.b como é que vocês fazem?
Pinheiro Filho respondeu meio encabulado. Nâogostava de falar nisso, mas já que ele havia pergun-lado... _
A gente aqui 6e ajeita com o boliviano, fae osenhor quiser eu arrumo o boliviano.
Dr. Guimarães enrubesceu. Não era homem cepaladar para essas coisas. Não estivesse há tantosdias nesse jejum e certamente teria cortado a con-versa. Mas eram trinta e quatro dias. Mostrou concordar, nâo, porém sem fazer questão de impor suasregras.
Boliviano, não é? Está bem, mas... isto 'aificar entre nós dois. Ninguém mais vai saber. Nóadois, somente .
Nós seis, — corrigiu Pinheiro Filho, firme. Eu.o senhor, e os quatro que vão segurar o boliviano,porque ele é macho como o diabo.
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Vamos viajarJuarez ALVARENGA
Era quase noite as estrelas brincavam de cirandarno espaço, tu aqui na terra me preparava para a
grande viagem.Nunca saio com o despertar do sol; prefiro pre-
parar o barco nas artimanhas da noite Jogar dentrodele o que a vida em terra nâo condena, mas por mcrivei que pareça, se ficar neste universo, acabamorrendo afogado em plena terra seca.
Cansado de navegar sô convoco para esta via-
gem Montesquieu. Voltaire e Freud O tempo passae o barco sobre a superfície vai navegando E na sa-ia de reunião provoco o tema a ser discutido. O que6 viver? fc no auge da discussão as três forças juntastombaram o barco, e eles caíram Eu. no ápice domesmo barco acabei salvando Ouanto a eles vol
taram para o seu lugar de origem — a profundidade
Mas agora sozinho e sem muita bagagem resol-vi partir para a aventura como se parte para morte
Começo então a pensar: o que è vida? Chego a mi
lhoes de deliniçoes E o direito de amar sem pagar.mposto E gol de Remaldo e o sorriso daquele operano sem dente. E o aluno curioso perguntando ao
professor o que existe atras do quadro E a seleçãobrasileira entrando em campo e a torcida dando de-
lírio de alegria E a depressão de domingo à tarde
e a entrada no cinema na sessão das quatro. Ê o si-
nal verde na mente e o vermelho na sinalização. Sao
as cocotas em frente o "Teds" vendo a vida pelassete cores do arco -iris. £ a capa da revista Pop
São as páginas amarelas da revista "Veja". E o avan-
co do capitalismo nos países do terceiro mundo. Sao
as transformações sociais acaretado pelo filme tm-
Oalos de sábado a noite". £ a sociedade alternativado Raul Sentas. E o sorriso conquistador do Jimmy
Carter. São os problemas nas mentes dos intelec-
tuais t a solução no botequim da esquina Sao os
boys" dando gritos altos de liberdade £ o (ovemsensato estudando novas fórmulas de comportamento humano. São as concepções ideológicas e utóp.
cas E a loucura controlada e o sucesso garantido. E
a iovem adolescente com o retrato do ídolo dentro
do caderno de Matemática. £ a incompatibilidade de
aemo e o desquite na mesa do advogado São as mu-
iheres que vivem sem razão enfeitando para as noi-
tadas do final Oe semana. São os "Simonsens .quoaparecem nas noites de sábado nos bares dizendo
que irão resolver o prodiema da economia nacional
E a menina da sala com o novo disco do Chico eu
arque £ a vontade de ser £ a conseqüência do te'
E a menina apaixonada. E o toque do telefone em
plena madrugada e a namorada do outro lado. SK3
as discoteques nas noites de sábado se transforman
do em verdadeiros hospitais de loucura social.
A viagem parece chegar ao seu Imal. Com mui-
tas definições e nenhuma conclusão estou aproxi
mando da praia Mas infelizmente a tempestade vi-
rou o barco e na rasura desta mesma praia acabe,
afogando Nunca pensei que .sto viesse acontece'
Se salvei em alto mar porque agora irei afogar Mas
as águas assassinas me levou para a mesma pro un
deza dos tres filósofos. E Freud o mais ativo dos tré,
mejogou novamente em tona dizendo: a vida a gente não explica, vive.
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ncmam muita ocupado. Maiacredito qu* arrania um lempv. • o para recatar moça Ue Im-da A quem devo anunciar?
Oiga-ma que 4 a sua es-
ESSES NOVOS RICOS..a Uma carta senhora, nova ri-ca. descreve a uma anuga o pré-do qua acabara da adquirir
— Voe* precisa ver a novacata qua compranwe. Tio lindaiE uma caaa "apastaçada"! Tamna antrada duaa 'caluniai'; am_ - 10 fica um "madüarrânao" *ia no aOo am cima da tudo tamum grande
"almirante"!
ATÉ DEPOIS OEMORTO...• Pa'» dar uma bcao no Jucaqua __¦(** leito um gamb*. oaamigos resolveram pregar-ibeuma peça. simulando enterra-tovivo quando estivesse da porta.
E aconteceu que ale tomouuma bebedeira daquelas, a o co-locaram, vestido da prelo, comflores e tudo o mais. num belocaiaJo Colocaram o caiaio nu-mi tumba do camilério da oda-da maa tiveram o cuidado da_•- > i- um companheiro, o Hono-talo. da viglUa. na mesma tum-ba. para qualquer emergência.
Quando o Juca acordou, nodia seguinte, esfregou os oBiosespantado, perguntando a simesmo:
Oue diabo... onda é quaau «ttouT
No oemüério — raapondiuo Honorato, com voz carvanos*
E quem é voe* — Quissaber o Juca. sem reconhecer camigo na escuridio.
Sou uma alma panada. Es-tou morto aqui há vinte anoe —
tomou o Honoralo. ainda comvoz soturna.
E o Juca. em cima, diz:Puxa!... Tanto tampo,
entio voe* deve saber onda temum boteco aqui por pertol...
TINHA EXPERIÊNCIAPRÓPRIA...e Cansada da vida da cidadeaquela soltairon* da grandesolhos puros resolveu mudar-sedefinitivamente para o campo.Em sua pequena propriedade,organizou um galinheiro. Ntoque entendesse do criaçAo degalinhas, mas apenas para taralgo que toar.
Quero, disso «la ao jardineiro encarregado da organiza-çâo. quero pelo menos dnquen-ta galinhas e cinqüenta gaios.
Cinqüenta gaios, para que?£¦ demais e Inútil, retrucou ohomem.
Nada disso. Insistiu ela;quero mesmo cinqüenta. NioIam graça nenhuma viver só!...
í -—-*-—s .: _> p eu ?¦_ _--*-***_ tI Jf... ENTÃO EU 'í 9 SftA_JHPl'S 1 K^"- _J
?. "Tx^"'
\ fukmmí. /ÍT<~(^ •-((/ t\ <^oo-77 ? dl ( Z) >° V> A, S-jH r3_KlL w_ vWO__/
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0 Papo é MúsicaOnigrat Siomons
O Onigrat (de sobrenome novo), retorna hoje aoCorreio do Sui. após longo tempo de "quarentena'.
E volta quente, anunciando que está sndo realizadona Chinellus um sensacional concurso de discotecasob seu patrocínio e que a "coisa" por lá anda bara-tinoza! . .
Tivemos |á dois sábados de competições:Dia 25-11. quando da realização da primeira
eliminatória, apresentaram-se casais jovens de nos-sa cidade, e o corpo de jurados, esteve composto
pelo colunista Humberto, nosso colega; e pelas pro-prietânas Leda e Dirce da "Som" Discos, a loia d«discos mais louca da cidade. Ao final das apresen-taçóes o iun selecionou dois casais para a final do
próximo dia 22 de dezembro: Marco Aurélio e Laure-lia; Targmo e Adriana. Ambos receberam um Lp co-
mo prêmio.Sábado passado. 02-12. apresentaram-se mais
5 casais, sendo um deles de fora. O júri esteve com-
posto pelo colunista Bob III. nosso colega; pelo Prof.
Targmo Nogueira, e pelo Discotecário Paulo, exdisc-
ióckey da Chinellus. A escolha foi mais difícil, pois o
júri oscilava sua escolha por três casais considera-dos de nível praticamente idêntico. Após resoluçãobreve, os casais Marco Aurélio e Beatriz (da cidade
de Elóí Mendes) e Armando e Edicéia (de nossa cida-
de) ficaram com a classificação, sendo que o outro
casal: Hávio e Elaine, receberam a condição de nova
participação neste sábado.Sábado às 20:30 horas, teremos a terceira e
penúltima eliminatória com apresentação de oito
casais. ._ ,Lembrando que no próximo dia 16-12. ocorrera a
última eliminatória e que você ainda pode inscievar-se na Som Discos (ao lado do Supermercado Brasil)
ou na Chmellu's. - ... _..-. _E. dia 22-12. a sensacional
"Noite Exclusiva . c
maior acontecimento musical do ano. com a decisão
do concurso. _.. ¦-.Chinelas, de Varginha; Discotheque Club. de
Três Corações; Cogumellus.de Três Pontas e a no-
vissima Whiskináo. de Coqueiral, estão consideradas
pela nossa coluna como as 4 discothèques quentssdo momento aqui pelas redondezas do Sul de MinasDas 4. só náo conheço a caçula Whiskináo, que pro-meto conhecer breve.
Ramiro Fernandes Pedro, de São Gonçalo do Sa-
pucai vai receber um Lp Discoteca Skulaxo. presen-te doOnigrat Siomons. Ele foi sorteado entre as car-
tas do concurso "Os melhores do Ano", que promovimeses atrás e que prometo anunciar o resultado
brevemente. Obrigado. Ramiro. pela sua colabora-
ção.O Onigrat Siomons convoca toda a moçada jo-
vem que curte discoteca para estar presente sábado.
às 20 30 hs. na Chinellu's. para mais uma elimmato-na do concurso de dança. Quem não pintar por lá.
considerarei "Bola Mucha". Confere?
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.!
O automóvel começou como carruagem, ao qualse ocrescentou o cavalo, e se lhe colocou um motoro gasoimo ¦¦
O simples foto que se fizera foi surpreendente.pois até o cavalo mais forte, era mais perecível, queos motores aa gasolina originais. Enquanto que a
corruogem ero focilmente puxada por um cavalo,o empurrar com um motor criou uma série de novos,
problemas. . . .A medida que a velocidade foi aumentando do
posso normol de um covolo. 0 incrível votocídodede 12 ó 15 Kilometros por hora. os problemas desuspensão e maneio se converteram em algo querequeria grande consideração.
Os primeiros engenheiros automotrizes perceberam que faltava muito oo manejo a estabilidadedo chassis, antes que estos maquinas pudesse/nalcançar algum grau de utilidade prática.
Um dos primeiros amortecedores de suspensão,paro estabilizar o movimento da corrocerio e doseixos destes primeiros automóveis foi o amortece-dor por fricção •Hartford" A resistência desta um-dade se aiusta prendendo um pino que comprimeum disco de frição entre os brocos desta unidadeEstes primeiros amortecedores não eram muitoduráveis nem muito satisfatórios em seu rendimento
Durante a década de 20. surgiram os proietos doamortecedor hidráulico poro substituir estas pri-metros unidades
A Monroe Auto Equipoment Company. foi umadas precursoras no desenvolvimento do amortecedor hidráulico e foi uma das primeiras abastecedorasdo outornibilismo. com unidades de reposição, alémde abastecimento a indústria automobilístico.
No década de 20. os amortecedores se conver-teram gradualmente de equipamento opcional oequipamento normal instalodo de fábrica. Um dosavanços ma« significativos do controle de mono-brabiiidade e marcha, ocorreu em 1932. quando foiintroduzido o primeiro automóvel com 4 omortecedores hidráulicos de oçòo direto, com equipamentonormal.
No início de século, surgiu a Monroe AutoEquipoment Company e até hoie é lider Mundial emamortecedores. Contando com indústrias em 13países - inclusive no Brasil, o Monroe desenvolveutecnologia própria paro fabricar o amortecedorperfeito; juntando com isso a DPoschool com toda aexperiência de 29 anos de n^rcodo automobilístico,implantou em sua linha de serviços, um novo serviçoespecializado "troca de amortecedores com rapideze eficiência. Além disso tornou-se distribuidor e re-vendedor dos Amortecedores Monroe. para todo ointerior do Estado de São Paulo e sul de MinasGerais.
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NOTAS de vagem:
ARGEL, terça-feira — Hoje de manhã fomos dar umaolhada na Feira Internacional, que vai ser a parteprincipal de nosso filme. Bem grande e interessante.Dá para filmar, apesar de ser só industrial. Podemosterminar com um plano das bandeiras cos países to-dos. a do Brasil no meio delas. Se tiver vento, vai seruma ba can idade
Contrataram um argelino para vigia noturno donosso pavilhão. O homem compareceu trazendo um
colchão E um povo simpático, em certo sentido ate
parecido conosco, fc o que eles sofreram na maodos franceses nõo foi brincadeira. Geieral Mossul,oquelos torturas todas... Muito mais co que nós...Mudando de assunto: amanhã preciso comprar bica -
conato na primeira farmácia que encontrar. Essa comtda daqui está me dando uma azia desgraçada.
fc preciso tampem a-ran.ar uma credencial paranós quatro entrarmos na Feira. Já temes licença paraliimar em qualquer lugar, mas não jiara entrar na
Feiro com o comera e o resto da trapuonga. Se queorarmos o galho e conseguirmos entrar e capaz ae
não nos deoarem sair.Poro qualquer coisa, eles mandam esperar dois
minutos e demoram no min-mo duas horas, fcspero
que o motorista do carro que alugamos não seiaias-
mm\ Chama-se Ahmed Benkeira. parece ser um bom
rapaz e. como o próprio nome indica, pelo feito |ã es-
ta^onendo de amores peto nosso *^»enJ^fr
produção Oue. honra seia ferta. nao acha a menor
graça nessa brincadeira, fc muito menos o nosso ca-
SS. que atós leva um certo ar de anjeJ.no. Isso por
oqtTfeVéSm dp se bnncor. André Gide que o
digoNão sei como estamos conseguinao circular por
ai e chegar nos lugares que queremot;. O Ahmed vai
noi Svanoo por £nta 5*^Sí?!*LS5do nosso francês, .-em nós o dele Ji me djssera-ri
que a independência da Argélia veio t-W, e-m» cw-
Sos. rraTesse problema resoiveram .ícataMcompte-
lamente com a -ntiuênc* f'an^JVr«™ ^ ,°auf
ima-m se. livres de Portugal, resolvêssemos.falartup^Wan. os (ovens rxKsarom a aprender árabervTíSéaio e os vethos só «atam francês, do modo
0%Tmm*a^m\mm ho»e não têm como conversar
oT-nomes franceses foram substitui** PC* aquela
Znmdim. che* de cobrinhas Até que nao deixa
de ser bonita graficamente. como dMIlNaM»»**enlouquecer os analfabetos como nóu Ptoca de rua.
então nem pensor nunca sabemos onde estamos,não da para achar endereço nenhum
QUARTA FEIRA — A rnonhá inteira filmando no
ruaArnWitlnaPraçados Márt,-esé HW»va. dar unVbont planos Lygia tarnbém r-fmortoo
tmammmmlmmm-9 5*. e ««««^su^50SSa^nTVraca Onze depois do desf-le. A
£*»»"-SsTu. dar-lhe o meu apoio logístico e ****?*»»Mando na calçada, levei um tombo sensacional fe-
S So^ machuque.. Não toi obra de cacho-
rTZe ootl nõotem. Já me derom uma exp^çoo
•rtnfo existência de cachorra em Argel e era uma
r^o interessante, mas infelizmente nâo me tem-
orando agora.Vimos pelas ruas uma porção de carros .narca
Passat^craT-made m Brazil" no vidrotraze.ro.
^do^elontaram. iá vendemos para eles mais
FERNANDO SABINO
t r «tal ¦¦* mnwm*
de 40 mil. Na hora de retirar dos navios, não Unham
r^áuca e os carros acabavam batendo no costado
cl oespencínS do guindaste. Quando ,á tmfum ar-«.Komríri,! -ao mandaram chamar os técnicos da
vXSr^SeTo^rvico. Isso também, modesta a
parte, parece coisa de brasileiro.
Resolvemos, para variar, almoçar naquele ho-
telrêo^eS no alto da colma - o mais moder-^T _~„ rir, r-iriade Do seu suntuoso estilo o
^Thnfaue^âle SSf é que s? trata do mais puio
S mmW&S- Uma sucessão de salões imensos
e va^oTten^ v?va alma. cada um deslumbrantemen-fe Saol de mane,ra d.ierente. Resuurantesjan-choSs^snack-bars". tudo
£%*^*fi$:.rahamos comprando uma caixa de tamaras na k>|i
^foo^a^e foi essa a nossa rele.ção. Partimos
eí lÍsct9<te um finque no bar também meio entra
£ «^aSas. so ousamos tomar uma mineral._ No
Tr^iete levei o matar susto da minha vida: estava
SaSiofazendTo meu p.pi e pensando na morte
da nererra quando olho casualmente para trás e dou
ct^r^duino de peto menos três metros dealtu-
oTenUrolaoí nuns .enco.s brancos e azuis^como um
mestre-salas da Portela, lavando dentro da pia um
pé maux do que uma prancha de surfe. Sai correndo,
passei praticamente por baixo das pernas dele.
Não era argelino, devia ser de alguma tribo das
Arábias. Aqui a maioria se veste como nós, calça ecamisa esporte. A não ser um ou outro de turbante,fez ou albornoz. como egresso do baile do Monte Li-bano. As mulheres é que andam quase todas enrola-das num pano branco, de longe parecem freiras.Usam um lencinho de croché para esconder o rosto.Não podem ter contacto com as impurezas desta vi-da em que nós. os ímpios, vivemos chapurdados. Le-vam sempre um jarínho de bico comprido com água
para as suas abluções. São proibidas de ter relaçõessexuais antes do casamento. Os homens tém de sevirar como podem até se casarem. Parece ser coisanatural, aqui, como no Irá e outros países árabes. É
comum a gente ver rapazes de mãos dadas, trocan-do graceios. tapinhas. risinhos e até mesmo meubom Alá! beijinhos em plena rua, como namorados.Para nós. que não trabalhamos com essas armas,nâo deixa de ser meio esquisito.
Quinta-feira — Outra coisa esquisita é o precei-to religioso que proibe jogar pão fora. Quando euera menino, meus pais costumavam dizer que o pãoé sagrado, não se deve jogar no lixo. Mas aqui levama coisa ao pé da letra. Do pão cujo preço é apenassimbólico de tão barato, e que se pode ver ofereci-do à venda por toda parte, não se joga fora nada: portoda parte podem ser vistos também restos de paoseco e velho colocados nas saliências ou reentrân-cias das paredes, no parapeito das janelas, na solei-ra das portas, até no beirão dos telhados. Ê de seimaginar o festim que isso significa para ratos e ba-ratas.
Fomos comer no Le Palmier, restaurante típicoem Irente ao hotel. Tomamos uma sopa típica cha-mada Chorbas Frik, bastante razoável. Comemos
úmã""espécie de pastel gigante, também típico, en-
gordurado como o diabo, mas bem gostoso. E um ti-
pico filé oo olho e óleo (diesel).
Para encerrar por hoje, uma observação melan-
eólica: so fico tomando nota de bagagens, em vez de
tecer considerações mais sérias, de caráter políticoou sociológico, como seria de esperar de um escri-
tor que se preza. Que hei de lazer? Perdão, leitores:
sou assim mesmo, não tem remédio. (Por falar nisso,
acabei não comprando o bicarbonaiõ).
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Café Solúvel Brasília S.R.CGC. 25. 869.376/0001-2!
Companhia Aberta
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PABJLASSEMBLÉIAGERAL EXTRAORDINÁRIA
guinte ORDEM CO DIA:
_, _ Aumento de capital, de Cr* 100.939.048i» (cem milhões, no
^\^T?o%lL*osh sendo esse aumento e.ebvado d a se-
-risa- ?»2~süS£ nrr""""*—Z\.\^S^ ^JaS-S-^c^cao de uma para cada
Ouas existentes. ____ - .^ coerentes e ouatro mB eea_tí».wjattsyaasi »a—""TS *
ZTa^TTals Estatutos Soe**, en, relação a mcor-
ooracào de Reservas^)— Outros assuntos de interesse socai.
Varginha. 02 de dezembro de 1978
RUI BARRETOPresidente
Café Solúvel Brasília S.A.CGC. 25.869.376/0001-21
Comixmhin Aberta
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PABA ASSEMBLÉIAGEBAL DOS ACIONISTAS PREFEBENCIAB
Ficam convidados os Senhores Acionistas detentores de ações pre-
(ereSs. ale reunirem em Assembléia Geral £«™»«>™'»- ~ d«
WWltL 11 horas, na sede social, situada em VarginhaMin iGpsfc
i Farenda Penedo s/n'. para deliberarem sobre a seguinte. ORDEM DO
«A:a — Discussão e votação de proposta de subscrição de 75-J^ ~*
(setenta ídMO mrthòes. setecentos e quatro mil e duzentos e oitenta e
St^SSS com que se alterará a proporção **•£**+
EZSmrrelacio ao capital social, sem. entretanto d.sso ""*"«£
querpreiuizo nos direitos e vantagens as mesmas atribuídas em Le. e tos
Estatutos Sociais.
b — Outros assuntos de interesse social
Varginha. 02 de dezembro de 1978
RUI BARRETOPresidente
Para
GraficaCorreiodo SulLtda.
COBREIO DO SÜLSEMPRE IUNTO
DE VOCÊSàs terças - quintas - sábado^
IL ___ v:-^Mfi_H T___T;-__fe§_üt___Íí; __r_L•"• ''^:$£_f___P W PAnH '¦ | oiles
Apollo perde, masNosso reportogem ocomponhou com exdusivi-
dode o sensocionot encontro de futebol o^om^
_S__M»7m*» esiád* Rubro *^™°"£
££r_£ os equipes dente de lede aoApoüc> Es**»r> oe desto cidade e o Cruzeiro Esporte Clube de
Sm dos testividaoe que estoo sendo rea.««tos
em comernorocôo oos 9 anos de f undocoo de equipe
°POtn^8 do «**> «to .ogo. íez uso da potovrc, o
Dr José Pmto dos Reis ^ÍTT^^Set
poi de varginha O vce-prefeito deu o pontapé m
ciai do partida.O togo. movimentodo desde o irriao. 1» de certo
forma equilibrado ¦ o ***• apolense. ao conttoro
«to que se esperava, «ou murto LU I lll.ll Jjl*»r hfeoando o crior oigumas boas cportunidadesOS£ta tSrSèn. atiou excelente. afUlll UlW"
pSoí pontos de onde surgiram os wotornas""ft^no
primeiro tempo que a equipe de Beto Hori-
_onte abriu O marcador, sendo, que ^^.^^Marques (n 3) to o autor do M»MS»«* **JSE o pr.me.ro tempo terminou com o placar de l o u
para a equipe do CruzeiroMo M»«dn tempo, talvez pelo 'esuttodo. o ttne
ce Belo Horizonte voltou mas ocomododo e seapa_
mu muno em campo, isso tez com que a equipe-*>
E___D crescesse Chegando o oferecer 1«»9?P^°
oo f «oi do togo. desperdiçaram 4 bons arques que
poderiom ter resultado em gol. Isto nao ocorreu por
olho vivo na jogamfaz grande exibição frente ao Cruzeiro
que os f-notaocôeso go» rão eram ^«^.^Sem desmerecer o equipe «*^*ont*^*P<^Suou muito bem nos minutos t ma* e poderia até
^^rSna grande partido «-£-"»
todos que compareceram oo estádio Rubro f»»egro
SS .Tpolabens ApoUo Esporte Clube e Cruzeiro
Esporte ClubeA FICHA DO JOGO ^,____ rt/__3rii»_HA! OX1
APOLLO ESPORTE CLUBE (VARGINHA) 0*1
CRUZEIRO ESPORTE CLUBE SÜH i^ Port^^sTosa pelo cotegorio dente delerte
reolizadVoomingo o tarde no estádio MMWfAPOLLO Marcelo Tosi. Edenilson. Ho^e
josé tonoto: Poi.carpo. Hjron (Fótoo) «O**™
(Henrique Gaa); Mora*. Cass» Ketler (Caíveri} e
Mourioo (Mórcio Scherod). _.- ;"/.__^tatUZEJRO Rôvio. Fernando. Maurício Morqaes
lEdtlberto) Reruvoioo e Geraldo Morquesmi. S^vono
aStoSS e Oéber iMarco); Alyssan lllorcoAntônio}. Wogner Soares (Erasmo) e «».^GOL
Mtouric«í Marques para o CruzeiroRESULTADO FINAL; Cruzeiro 1X0 Apollo
DESTAQUES DO JOGO itoceloGrande atuação de Rossmi e o goleiro **°K**°
loü^wTo quadro do Apollo. Também se destacou
a figura do .ogador Màr« Morais no ataque opoten-
88 rtoeauil>e«ioCniZ«wo.aati»açóod^
u OóudTvtorw to excelente *nerfce«to gronde__STo autor do gol. Maurício Marques tombem
togou bem.
PÚBLICO PRESENTE AO JOGO
O público presente oo i^tádio Rubro «W°J0_
excelente ctomonsuonoo at*im que o vargirvhense
_^reoo um bom espetáculo esiX>rt»vo Sucesso
^ío este evento promovido pelo £*tt*£Apoito Esporte Clube nos pessoas dos Srs Amorno
Pedro Terra e João Ferreiro ,_,,___Reolmeme um grande publico, talvez um dos
maiores jó presentes no estádio Rubro Negro
AGORA. É A VEZ DO APOLLO*ora cííem deverá ir a Belo Horizonte, é o
ea_u_«do Apollo para enfrentar o mesmo Cruze.ro
Orogo deverá ocorrer d»o 17 de dezembro *<tom«rvgoiDetotries efnw as diretorsos dos duos equipes estoo
sendo acertados poro a reoüzocõo do encontro
PARECER DO TÉCNICO CRUZEJRENSEApós o término da partida, o técnico do Ou-
MürcTsT Lincoln Arves fez um «ionto comentáriosobre o equipe varginhense do ApoSO- PM^»toda a equipe dizendo que o ume está muito bem
preoarodo e organizado _-_-_-«W Otácnco gostou murto <ta«>^<£**£°
Marcelo Tos. e disse que tentará tevó-to à Beto Hon
zonte para fazer um teste na equipe do CruzeiroBom. eiiw*romos aqui. esto reportagem sobre
o ,ogo de domingo Só resto esperar que surjam
c«jtras promoções deste tipo. PWSjncem.vo é op^e
rtoo totó- O que «alta mesmo, é esporte em nossa
daaóe- HUMBERTO
I CAFEICULTOBI anFAZ MAIS PELO SEO CAFÉ.
lia Pág Correio do Sul Número 3.221 7-12-1978
LIVROCorreioSocialANIVERSÁRIO
No dia 2 do corrente comple-lou o seu primeiro aniversárioo garoto Flávio Rollm Ramos, fl-lho do casal Lélío Ramos e Ivo-ne Rolim Ramos. O aniversarian-le é neto do nosso amigo Sr.Onofre Marques Rolim.
» ? ?
EnlacesMARIA APARECIDA EARCHIMEDES
No próximo sábado, dia 9. ádvinte horas, na Igreja Matriz deSáo Sebastião, estarão aos pésdo altar para se unirem em ma-trimónio. os lovens Maria Apa-rerecida e Archimedes.
A noiva é filha do casal JoséFernandes e Terezinha RamosFernandes
O noivo 6 filho do casal Edu-ardo Pereira Coli e (nes MascaColi.
Nossos votos de felicidadesaos nubentes.
t • ?MVRIAM E PAULO ROBERTO
Amanhã, dia 8. na Igreja deSio Sebastião, nesta cidade, oslovens Myriam e Paulo Robertoestarão recebendo as bênçãosde Deus numa feliz união con-lugal.
A cerimonia dar-se-á ás vintehoras A noiva é filha do casalDr José Semionato e IracemaDuque Prata Semionato.
O noivo 6 filho do casal PauloResende de Andrade e MariaAparecida Resende Andrade.
Nossos cumprimentos aosnoivos e suas famílias.
? ? ?FORMATURA
Da diplomanda Angelina Ma-ria Domlnguette recebemoiconvite para a solenidade desua formatura pelo Colégio Po-livalente de Varginha.
A solenidade dar-se-á no dia15 do corrente, precedida demissa ás 19 horas na Igreja deSáo Sebastião.
Gratos, parabenizamos á jo-vem (ormanda.
0 Melhor PresenteBeba uma nova emoção.
»
_K___ _¦; m _L_fe_fiH
I V _i __K ri H^. *¦ _^_EP^'^H«II B^m <™J Mi _H___, ^_v___P_l
¦'.-' W íÊSm KL _9W/W' ^a\ \w ^*~b &ijàè*i^ 09m B¦¦¦ ^V j*^__^___**wi, - f ~ "¦'¦¦ ^*___*i ¦¦P-^ BB^^ ^¦¦MaHRtli "?_BIK?i__^_PJ^r ^>~¦¦P~^ XW^mWÊk wWk SaPB__P^ H*^__E* ^_^RSB_B __S . fe^ ^ii»-Slfl
f "^RBPP' ' B _ I ¦¦^•¦^? Hf»-1? :/•'•>^iiriwH ¦_r - ' WÈÊÊEÊÉB'-fiÊÊ^i&ÊfWÈ^^M ^^ \c^B * .'.:.¦ i
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Fanta Limão acabou de chegarpara acabar com a sua sede.
Chega a ser emocionante o saborgostoso e natural de Fanta Limão.
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COMARCA DE VARGINHACartório do 2.° Oficio
EDITAI. DE PRAÇA
O DOUTOR MARIO VANI BEMFICA. JUIZ DE DIREI-TO DA COMARCA DE VARGINHA. ESTADO DE Ml-
NAS GERAIS. NA FORMA DA L£i. ETC.
FAZ SABER aos que o presente edital virem oudele notícias tiverem que. no dia 29 (vinte e nove) dedezembro de 1978 (mil novecentos e setenta e oito),âs 14 00 horas, no saguão do Fórum local, situado naRua Pres. Antônio Carlos. 258. Varginha. Minas Go-rais o Otícial Porteiro dos Auditórios, deste Juízo,trará a Público Pregão de Venda e Arrematàção, a
quem mais der ou melhor lance oferecer, acima dnavaliação, em 1' Praça, os bens imóveis abaixo des-critos. penhorados no Processo de Execução, sob on * 5935 e. que corre pelo Cartório do 2.* Oficio, nonual figura como autora Solornco S/A Industria eComércio e Réu ADEMIR RAMOS, a saber "DOIS lo-tes de terrenos, de n.*s 1 e 2 da Quadra n." 27. do lo-teamento Jardim Sion, nesta cidade, dando frente
para a antiga Av 30. tendo a área aproximada de512.00 m2 (quinhentos e doze metros quadrados».avaliado os deis lotes acima descritos em Cr*80 00000 (oitenta mil cruzeiros)"; e, caso náo alcan-cem lance superior a importância da avaliação, serãoos mesmos bens leiloados em 2/ Praça, no dia 21
(vinte e um) de fevereiro de 1979 (mil novecentos esetenta e nove), às 14.00 horas, no mesmo local, ven-didos a quem mais der ou melhor lance °\etecet.Para conhecimento de todos interessados e INTIMA-CAO do executado ADEMIR RAMOS, expediu-se este que vai afixado no átrio do Fórum local e publica-do na forma da lei DADO E PASSADO NESTA CIDA-DE DE VARGINHA. MINAS GERAIS. AOS PRIMEIRODE DEZEMBRO DE MIL NOVECENTOS E SETENTAE OITO Eu Lúcia Carvalho. Escrivã o datilografei,subscrevi e assino Varginha. 01 de dezembro de1978. A Escrivã do 2° Ofício - Lúcia Coalho
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Varginha. 01 de dezembro de 1978.
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Tratar nesta redação.
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Apresentaram os documentos de Ns. 1 a 4 doartigo 180 do Código Civil. Se algém souber dealgum impedimento, oponha-o na forma da lei. Lavroeste para ser afixado no lugar de costume, peloprazo da lei e publicação na imprensa local pelolornal
"CORREIO DO SUL"Varginha. 04 de dezembro de 1978Antônio José Alves Dalia
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