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Status do EIV: Roteiro para EIV Relatório de Pendências EIV REIV Indeferimento EIV Pendências PLU PLU Atestado Cumprimento PLU 1 /13 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano Gerência Executiva do COMPUR RELATÓRIO DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA REIV nº 006.911/16 Ref: Relatório técnico de avaliação do Estudo de Impacto de Vizinhança, emitido pela Gerência Executiva do Conselho Municipal de Política Urbana GCPU elaborado conforme procedimentos definidos pelo Decreto nº 14.594/11, para fim de licenciamento urbanístico de empreendimento de impacto. Este documento consolida a análise da Comissão de Interface referente às complementações ao EIV. Nota: Durante o processo de elaboração e conclusão do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, nenhum documento disponibilizado ao requerente, como o presente REIV, possui efeito de “alvará provisório” nem substitui o Alvará de Localização e Funcionamento ALF ou o Alvará de Construção. A comprovação do cumprimento das diretrizes contidas no Parecer de Licenciamento Urbanístico PLU é a etapa final para a conclusão do processo de EIV. De posse do Atestado do Cumprimento das Diretrizes do PLU o empreendedor poderá dar início ao processo de licenciamento urbanístico para a obtenção do alvará de construção ou do alvará de localização e funcionamento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana SMARU. Neste momento, será imprescindível a apresentação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB, nos casos aplicáveis, de acordo com o Art. 2° do Decreto 15.137/13. Empreendimento: Residencial Lares da Mata - Marítima Engenharia e Construções. Localização: Rua Jair Ferreira de Sá, s/nº, Bairro Garças, Regional Pampulha. CNPJ: Não possui. N° do Processo na SMAPU: 01.006911/16-07. Enquadramento no Licenciamento Urbanístico: Por determinação do art. 74-B da Lei nº 7.166/96, o empreendimento submete-se ao licenciamento urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana COMPUR por ser classificado como parcelamento vinculado, na figura de desmembramento, que origine lote com área superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados) ou quarteirão com dimensão superior a 200m (duzentos metros). Atividades previstas: Não se aplica, será implantação de condomínio residencial. Responsável Legal: Dirceu Farnetti Júnior. Responsável Técnico pelo EIV: Luciana Barbosa de Andrade e Silva - CAU A19177-9. Síntese das características do empreendimento As características abaixo estão discriminadas no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) apresentado pelo Responsável Técnico do empreendimento e poderão sofrer alterações até o final do processo de Licenciamento Urbanístico. Características do empreendimento conforme EIV Lotes envolvidos Terreno indiviso 11.000m² Lotes 07, 08, 09 e 10 planta CP 243.001-J Área total parcelada 25.178,26m² (real) Área edificável 9.703,65m² Área não edificável 13.824,24m² Área prevista para ser transferida ao município (m²) 1.650,37m² Número de unidades previstas 28 unidades residenciais Coeficiente de Aproveitamento 0,22 Área total edificada 5.684,64m² Área líquida 5.263,33m² Área permeável 17.804,97m² Caixa de captação e retenção de água pluvial Não possui Taxa de Ocupação 13,12% Altura total da edificação 8,60m Acessos pedestres e veículos: Rua Jair Ferreira de Sá

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Status do EIV:

Roteiro para EIV

Relatório de Pendências EIV REIV Indeferimento EIV

Pendências PLU PLU

Atestado Cumprimento PLU

1 /13

Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Gerência Executiva do COMPUR

RELATÓRIO DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – REIV nº 006.911/16

Ref: Relatório técnico de avaliação do Estudo de Impacto de Vizinhança, emitido pela Gerência Executiva do Conselho Municipal de Política Urbana – GCPU elaborado conforme procedimentos definidos pelo Decreto nº 14.594/11, para fim de licenciamento urbanístico de empreendimento de impacto. Este documento consolida a análise da Comissão de Interface referente às complementações ao EIV.

Nota: Durante o processo de elaboração e conclusão do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, nenhum

documento disponibilizado ao requerente, como o presente REIV, possui efeito de “alvará provisório” nem substitui o Alvará de Localização e Funcionamento – ALF ou o Alvará de Construção. A comprovação do cumprimento das diretrizes contidas no Parecer de Licenciamento Urbanístico – PLU é a etapa final para a conclusão do processo de EIV. De posse do Atestado do Cumprimento das Diretrizes do PLU o empreendedor poderá dar início ao processo de licenciamento urbanístico para a obtenção do alvará de construção ou do alvará de localização e funcionamento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana – SMARU. Neste momento, será imprescindível a apresentação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, nos casos aplicáveis, de acordo com o Art. 2° do Decreto 15.137/13.

Empreendimento: Residencial Lares da Mata - Marítima Engenharia e Construções.

Localização: Rua Jair Ferreira de Sá, s/nº, Bairro Garças, Regional Pampulha.

CNPJ: Não possui.

N° do Processo na SMAPU: 01.006911/16-07.

Enquadramento no Licenciamento Urbanístico: Por determinação do art. 74-B da Lei nº 7.166/96, o empreendimento submete-se ao licenciamento urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR por ser classificado como parcelamento vinculado, na figura de desmembramento, que origine lote com área superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados) ou quarteirão com dimensão superior a 200m (duzentos metros).

Atividades previstas: Não se aplica, será implantação de condomínio residencial.

Responsável Legal: Dirceu Farnetti Júnior.

Responsável Técnico pelo EIV: Luciana Barbosa de Andrade e Silva - CAU A19177-9.

Síntese das características do empreendimento

As características abaixo estão discriminadas no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) apresentado pelo Responsável Técnico do empreendimento e poderão sofrer alterações até o final do processo de Licenciamento Urbanístico.

Características do empreendimento conforme EIV

Lotes envolvidos Terreno indiviso 11.000m²

Lotes 07, 08, 09 e 10 planta CP 243.001-J

Área total parcelada 25.178,26m² (real)

Área edificável 9.703,65m²

Área não edificável 13.824,24m²

Área prevista para ser transferida ao município (m²)

1.650,37m²

Número de unidades previstas 28 unidades residenciais

Coeficiente de Aproveitamento 0,22

Área total edificada 5.684,64m²

Área líquida 5.263,33m²

Área permeável 17.804,97m²

Caixa de captação e retenção de água pluvial

Não possui

Taxa de Ocupação 13,12%

Altura total da edificação 8,60m

Acessos pedestres e veículos: Rua Jair Ferreira de Sá

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Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Gerência Executiva do COMPUR

Livres 56 vagas

Vagas para veículos leves Presas 0

PMR 0

Total 56 vagas

Vagas para motocicletas Não possui

Vagas para Bicicletas 09 vagas

Vagas para Carga e Descarga Não possui

Vagas para Embarque e Desembarque

Não possui

Vagas para Ônibus Não possui Faixa(s) de acumulação Não possui

Atividades do empreendimento: Não se aplica, será implantação de condomínio residencial.

Diretrizes para Licenciamento Urbanístico

Para aprovação do projeto arquitetônico e/ou emissão do Alvará de Localização e Funcionamento deverão ser respeitadas todas as Diretrizes para Licenciamento Urbanístico solicitadas pelos órgãos responsáveis pela análise do EIV e pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR, discriminadas nos quadros a seguir.

I – A serem cumpridas para emissão do Atestado de Cumprimento do PLU

Nº Diretrizes Órgãos

1 2

Elaborar e aprovar, junto à BHTRANS, projeto viário que contemple adequações geométricas e revitalização ou implantação de sinalização horizontal e vertical, incluindo tratamento para pedestres e rebaixos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, de acordo com os parâmetros previstos na ABNT NBR 9050/2015. Ver orientação.

BHTRANS

2 3 Apresentar no projeto arquitetônico 5 vagas destinadas ao estacionamento de veículos leves, de visitantes, próximas à área de uso comum.

BHTRANS

3 4 Apresentar no projeto arquitetônico bicicletário com capacidade para 10 bicicletas, próximo à área de uso comum.

BHTRANS

4 5 Apresentar Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Ver Orientação.

SMMA

5 6

Apresentar Projeto de Drenagem prevendo métodos/dispositivos de drenagem que não causem impactos ambientais diretos à APP, e utilizando os seguintes parâmetros: chuva crítica 10, 30 e 60 min e tempo de retorno de 10 anos. Ver Orientação.

SMMA

6 7 Apresentar projeto do Sistema de Coleta e Aproveitamento de Água Pluvial. Ver Orientação.

SMMA

7 8 Apresentar projeto de movimentação de terra conforme DN nº 08 do COMAM, preservando a APP de taludes e platôs.

SMMA

8 9

Apresentar planilha com cálculo da área permeável do empreendimento, mantendo os percentuais de permeabilidade exigidos pela Legislação Municipal em terreno natural jardinado concentrado em área de uso comum, com a memória de cálculo das áreas permeáveis naturais, jardinadas e arborizadas. Ver Orientação.

SMMA

9 Adequar o projeto paisagístico do empreendimento em conformidade com as diretrizes para intervenção em APP da SMMA. Ver Orientação.

SMMA

10 Apresentar e aprovar Plano de Comunicação entre empreendimento, moradores do entorno e lideranças comunitárias, que atue principalmente durante o período de obras. Ver Orientação.

SMAPU

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Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Gerência Executiva do COMPUR

11

Apresentar para análise e aprovação, projeto de fechamento das divisas e alinhamento do terreno, prevendo permeabilidade visual da fachada frontal do empreendimento, voltada para os seguintes trechos:

Rua Euclides Franco;

Rua Jair Ferreira de Sá entre as Ruas Bagdá e Rua Euclides Franco. Ver Orientação.

SMAPU

12 Apresentar e aprovar projeto com proposta de iluminação de segundo nível em todo o perímetro do quarteirão do empreendimento. Ver orientação.

SMAPU

13 Apresentar e aprovar Projeto de Drenagem. Ver Orientação. SUDECAP

II – A serem cumpridas para a aprovação de projeto na SMARU para etapa de parcelamento

Nº Diretrizes Órgãos

14 24

Apresentar o formulário “Requerimento para Licenciamento/Regularização de Parcelamento do Solo”, preenchido sem rasura e assinado, junto com a documentação especificada no formulário “Documentação Necessária para Licenciamento do Parcelamento do Solo”. Ver Orientação.

SMARU

15 25 Apresentar cópia das Diretrizes para Parcelamento do Solo em validade. SMARU

16

Apresentar o projeto de parcelamento atendendo a Diretriz nº 3 do Anexo 1 do Certificado de Autorização de Intervenção em ZPAM nº 0188/16, observando também as Diretrizes para Parcelamento do Solo, com destaque para as diretrizes nº 5, 9 e 11.

SMARU

17

Apresentar cópia do Atestado de Cumprimento de Diretrizes do PLU, emitido pela SMAPU (Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano) e pareceres/plantas visadas dos órgãos envolvidos que, por ventura, tenham estabelecido diretrizes para a fase de aprovação de projeto urbanístico ou de edificação (com destaque para planta com delimitação da APP e implantação das edificações visada pela SMMA e planta com os zoneamentos delimitados visada pela SMAPU).

SMARU

III – A serem cumpridas para a aprovação de projeto na SMARU

Nº Diretrizes Órgãos

18 Apresentar anotação de Responsabilidade Técnica – ART do projeto de terraplanagem.

SMMA

19 24 Apresentar cópia do PLU - Parecer de Licenciamento Urbanístico emitido pela SMAPU (Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano).

SMARU

20 25

Apresentar o formulário “Caracterização da Edificação para Licenciamento / Regularização”, preenchido sem rasura e assinado, junto com a documentação especificada no verso.

SMARU

IV – A serem cumpridas durante as obras

Nº Diretrizes Órgãos

21 26

Seguir as diretrizes e notas constantes da Autorização para intervenção em ZPAM, conforme Certificado de Autorização nº0188/16 aprovado pelo COMAM. Ver anexo 1.

SMMA

22 28 Apresentar relatório semestral de medidas adotadas para minimização dos impactos relacionados à realização da obra. Ver Orientação.

SMMA

23 Implantar Plano de Comunicação conforme aprovado. SMAPU

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Gerência Executiva do COMPUR

V – A serem cumpridas para Emissão da Certidão de Baixa

Nº Diretrizes Órgãos

24 26 Implantar projeto viário aprovado pela BHTRANS. BHTRANS

25 27 Apresentar relatório ao fim da obra referente à Gestão dos Resíduos da Construção Civil. Ver Orientação.

SMMA

26 28 Apresentar documentação comprobatória da destinação ambientalmente adequada do material excedente da terraplanagem.

SMMA

27 29 Comprovar a implantação dos Projetos de Drenagem e do Sistema de Coleta e Aproveitamento de Água Pluvial aprovados pela SMMA.

SMMA

28 30 Comprovar a implantação do projeto paisagístico para todas as áreas permeáveis (solo natural) e ajardinadas, conforme aprovado pela SMMA.

SMMA

29 Apresentar comprovação da implantação do projeto de Ligação Pluvial à Rede Pública aprovado pela SUDECAP.

SUDECAP

30 Implantar projeto de fechamento das divisas e alinhamento do terreno conforme aprovado.

SMAPU

31 Implantar projeto de iluminação de segundo nível em todo o perímetro do quarteirão do empreendimento conforme aprovado.

SMAPU

Conclusão

Conclui-se favoravelmente à aprovação do EIV do empreendimento Residencial Lares da Mata - Marítima Engenharia e Construções, conforme características relacionadas na tabela “Síntese das características do empreendimento”, devendo ser atendidas, nos prazos especificados, as Diretrizes para Licenciamento Urbanístico relacionadas no presente documento. Este Relatório de Estudo de Impacto de Vizinhança – REIV, com validade de 2 (dois) anos, nos termos do art. 35, I, do Decreto nº 14.594/2011, segue para apreciação e deliberação do Plenário do COMPUR. Belo Horizonte, 10 de novembro de 2016.

Isaac Henriques de Medeiros Gerente Executivo do do Conselho Municipal de Política Urbana

Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Leonardo Amaral Castro Secretário Municipal Adjunto de Planejamento Urbano Presidente do Conselho Municipal de Política Urbana

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Gerência Executiva do COMPUR

Orientações específicas

Orientação da Diretriz nº 1 (BHTRANS): O projeto deve contemplar os seguintes trechos de vias e interseções: Interseção das ruas Jair Ferreira de Sá, Euclides Franco e Laudelina Carneiro; Rua Jair Ferreira de Sá entre Rua Euclides Franco e Rua Afonso Cruz e Rua Afonso Cruz entre Rua Jair Ferreira de Sá e Rua Alcides Salles Filho.

O projeto viário deve ser elaborado conforme o Manual de Elaboração de Projetos Viários para o Município de Belo Horizonte da BHTRANS - Prefeitura de Belo Horizonte. Também devem ser adotados todos os Manuais de Sinalização de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, assim como o Código de Trânsito Brasileiro - CTB. Orientação da Diretriz nº 4 (SMMA): O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverá contemplar as etapas de caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação, além do volume gerado por cada tipo. Todos os aspectos relativos à estimativa, ao layout do canteiro em suas diversas etapas, à forma de segregação, acondicionamento e transporte e ao destino dos resíduos, devem ser estudados e definidos pela construtora em conjunto com a consultoria ambiental. Orientação da Diretriz nº 5 (SMMA): O projeto de drenagem deverá respeitar o conceito de escoamento primitivo, ou seja, a situação atual de lançamento na rede pública / parque / área verde/ APP, não poderá ser alterada. Desta forma, deverá ser apresentado memorial descritivo, informando a situação do volume de escoamento antes da implantação do empreendimento e após a implantação, com o uso das medidas alternativas de drenagem urbana (estruturas de infiltração e aproveitamento de água pluvial), comprovando que a situação da rede de drenagem não sofrerá acréscimo de volume. Para o dimensionamento das estruturas o cálculo deverá ser efetuado através do método de Puls ou similar, utilizando para dimensionamento dos poços de infiltração, chuva crítica (10, 30, 60 minutos de duração) e tempo de retorno de 10 anos bem como as características pesquisadas nos ensaios de caracterização e permeabilidade do solo. Orientação da Diretriz nº 6 (SMMA): No projeto de Sistema de Coleta e Aproveitamento de Água Pluvial:

• Deverão ser considerados os aspectos preconizados pela norma NBR 15527/2007;

• O uso de água pluvial deverá ser previsto para a utilização na lavagem de pisos nas garagens e áreas comuns, rega de jardins, dentre outros;

• Encaminhar memória de cálculo da demanda para cada caso, bem como a porcentagem desta a ser atendida pelo sistema;

• Para o pré-tratamento dessa água deverá ser incorporado um tratamento preliminar da água (gradeamento para evitar a entrada de folhas ou pequenos animais, filtro flutuante, “first flush” ou descarte do escoamento inicial de águas pluviais, caixa de areia, cloração simples, dentre outros necessários);

• Para o dimensionamento do reservatório pluvial deverá ser seguida a norma NBR 15527/2007 e considerar o escoamento primitivo (manter o escoamento superficial nos patamares aferidos antes das intervenções), área de contribuição versus demanda mensal;

• Devem ser observados o período de retorno escolhido, a vazão de projeto e a intensidade pluviométrica;

• Os projetos deverão apresentar detalhamento e locação do (s) reservatório (s) de água pluvial, caixas de captação e sistema de pré-tratamento;

• Previsão de identificação dos pontos de consumo restrito;

• A contribuição da concessionária (prevista para o caso de não atendimento à demanda) deverá ser acrescida somente após o pré-tratamento;

• Apresentar memorial descritivo, diagrama vertical e ART;

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• Os reservatórios deverão ser de fácil acesso e manutenção;

• Apresentar plano de uso e manutenção do sistema;

• Indicar em planta os pontos de uso de água (torneiras, vasos sanitários, aspersores, dentre outros) áreas irrigáveis jardinadas devem conter no mínimo um ponto a cada vinte metros lineares.

Orientação da Diretriz nº 8 (SMMA): Não serão computadas no cálculo do mínimo exigido, as seguintes áreas: APPs, faixas gramadas nas vagas de estacionamento, áreas privativas dos apartamentos ou jardineiras, canteiros reduzidos (menor que 03 m²), caixa de captação, pisos intertravados ou semelhantes e taludes artificiais. Orientação da Diretriz nº 9 (SMMA): As Unidades Privativas (UP) do empreendimento, identificadas sob nº 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, e 13 estão parcialmente inseridas em área de preservação permanente (APP), sendo necessário o projeto paisagístico contemple:

• Ações de recuperação e manutenção das Áreas de Preservação Permanente irregularmente suprimidas ou ocupadas (Lei 12.651/12, Art. 7o), podendo ser adotadas as “Recomendações para plantio de recuperação em lote urbano” emitidas pela SMMA, constantes do anexo 2.

• O uso previsto e restrições ambientais para a APP interna às UP´s deve atender ao disposto na Lei 12.651/12, constar da convenção de condomínio do empreendimento.

• Ampliar a biodiversidade das espécies ornamentais propostas, conferindo maior heterogeneidade entre as UP´s.

• Nas UP´s parcialmente inseridas em APP, a cerca viva composta por clúsia (Clusia fluminensis) deverá ser compatibilizada com a diretriz de revegetação da APP (quanto aos limites das UP´s e da APP, condições futuras de sombreamento etc).

Orientação da Diretriz nº 10 (SMAPU): O objetivo do Plano de Comunicação Social é receber sugestões, reclamações, tirar dúvidas e solucionar os problemas principalmente durante o período de obras do empreendimento, bem como instruir usuários, funcionários e comunidade sobre temas relacionados às questões de civilidade e urbanidade. Para a elaboração do plano, implantação e gestão de canal de comunicação as seguintes exigências deverão ser contempladas:

Participação das lideranças comunitárias, vizinhos imediatos na elaboração do plano;

Criação de peças publicitárias, com a utilização de banners, cartazes, panfletos, sítio eletrônico, placa instrutiva junto à placa de obra, dentre outros, com telefone de contato, dias e horários de atendimento e/ou indicação de outras formas de comunicação.

Capacitação dos funcionários para que eles possam agir de forma adequada em relação a utilização dos equipamentos e a redução de emissão de ruídos.

Manutenção, em local apropriado e visível a toda população do entorno, de esclarecimentos em relação à forma de contato (que deverá ter opção presencial).

No sítio eletrônico do empreendimento, quando existente, deverá feita a divulgação do canal de comunicação, de forma clara e destacada para fácil acesso, na primeira página. Orientação da Diretriz nº 11 (SMAPU): A proposta deverá privilegiar a melhoria da ambiência urbana e promoção da segurança cidadã no entorno imediato do empreendimento. Para isso, o projeto deverá prever a permeabilidade visual no fechamento das fachadas indicadas no texto da diretriz.

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Orientação da Diretriz nº 12 (SMAPU): A proposta da diretriz visa à qualificação do entorno do empreendimento principalmente no uso noturno, garantindo segurança e conforto no caminhamento do pedestre. A proposta deve ser apresentada para avaliação do órgão. Orientação da Diretriz nº 13 (SUDECAP): O empreendedor deverá apresentar o projeto de drenagem completo, com a seguinte documentação:

• Levantamento topográfico. Croqui de localização com indicação do(s) lançamento(s) pluviais (tubulados e/ou difusos) do empreendimento no sistema público de drenagem (sarjeta, boca de lobo, rede de drenagem e/ou galeria), em formato padronizado pela ABNT com selo fornecido pela SUDECAP/DVITE. Enumerá-los e indicar em planta e perfil a vazão (m³/s ou l/s), tubulação (mm) e material da mesma, inclinação (% ou m/m), velocidade (m/s),

distância do lançamento, cotas de saída/chegada ao sistema público, relação /D e o sentido de escoamento das águas pluviais no empreendimento, apresentando memória de cálculo.

• Cadastro de drenagem fornecido pela SUDECAP/DVITE

• Mancha de inundação próxima ao empreendimento. Orientação da Diretriz nº 14 (SMARU): Quando da abertura do processo de parcelamento e edificação: a) Será exigido comprovar que as edificações respeitam o limite de altimetria imposto pela

nova Portaria DECEA nº04/ICA, publicada em 09/07/2015, ou apresentar documento de anuência deste órgão;

b) Será exigido apresentar planta visada pela SMMA com a delimitação da APP e a representação da implantação das edificações, comprovando que não há ocupação na área de APP.

c) Será exigido apresentar planta visada pela SMAPU com a delimitação dos zoneamentos distintos dentro do(s) lote(s) com os polígonos (perímetros e área) de ZP-2 e ZPAM definidos, para avaliação dos parâmetros urbanísticos, tal como TP mínima proporcional a cada área de ambos os zoneamentos e da ADE Pampulha, estão sendo atendidos em suas respectivas áreas;

d) O projeto deve respeitar as leis e normas de acessibilidade nas áreas de uso comum, atender a distância entre os blocos respeitando a mínima prevista na Lei 7.166/96, bem como respeitar demais parâmetros urbanísticos previstos em lei.

e) A DIPC e o IEPHA deverão manifestar-se acerca deste projeto, esta manifestação deverá estar contemplada no Atestado ou deverão ser apresentados documentos favoráveis destes órgãos para para abertura e aprovação do projeto na SMARU.

Orientação da Diretriz nº 22 (SMMA): Deverão ser adotadas, entre outras, as medidas listadas abaixo, para minimização dos impactos relacionados à realização da obra:

• Somente serão tolerados ruídos e sons acima dos limites estabelecidos (Lei 9505, de 23/01/08), para equipamentos não passíveis de confinamento, no período compreendido entre 10:00 e 17:00 hs. Após adotarem todas as medidas de controle os ruídos e sons não poderão ultrapassar 80 dB(A).

• Utilizar caminhões-pipa para aspersão de água nas frentes de trabalho, quando necessário;

• Utilizar caminhões que atendam os limites de emissões de particulados estabelecidos na Resolução CONAMA 418/09;

• Umidificar o material antes de seu lonamento;

• Utilizar somente caminhões lonados, respeitando sua carga máxima para evitar derrames;

• Recolher, sistematicamente, os derrames ocorridos e, se necessário, providenciar a lavagem das vias;

• Efetuar manutenção periódica dos caminhões e outros equipamentos;

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Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Gerência Executiva do COMPUR

• Implantar, quando necessário, sistema lava-rodas no canteiro de obras, dotado de dispositivo para recuperação das águas com sistema de retenção de sólidos ou área de decantação de águas com material particulado, de forma a recolher as águas de lavagem de equipamentos;

• Avaliar, durante os trabalhos, a necessidade de proteger os locais de maior permanência de pessoas, como escolas e similares, com telas de malha fina;

• Providenciar, sempre que necessário, caixa de retenção de sedimentos, de forma a impedir seu carreamento para a rede pluvial;

• Utilizar equipamentos de segurança do trabalho;

• Planejar horários adequados para o transporte de materiais e equipamentos de forma não comprometer a fluidez das vias.

Orientação da Diretriz nº 25 (SMMA): O relatório deve contemplar, no mínimo o volume gerado por cada tipo, descrição da forma e local disponibilizado para acondicionamento, acompanhado por fotos, documentação comprobatória de destino final e de transporte (caso necessário), as licenças relativas às empresas receptoras dos resíduos. Alerta-se para as seguintes questões:

• É de responsabilidade do gerador a correta caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação dos resíduos produzidos. Desta forma, os infratores estão sujeitos às penalidades das normas legais vigentes.

• Os resíduos Classe A deverão ser direcionados para as usinas de reciclagem de entulho e não para aterro.

• Os resíduos Classe B deverão, prioritariamente, ser reciclados ou enviados a aterros controlados.

• Os resíduos Classe D deverão ser armazenados em contenedores separados, em local coberto e protegido, com acesso restrito às pessoas responsáveis pelo seu manuseio;

• Os resíduos perigosos só poderão ser transportados por empresas que possuam autorização específica para tal. Deverá ser informado o responsável pelo transporte de cada classe de resíduo e encaminhada documentação comprobatória de sua autorização nos relatórios periódicos.

• Alerta-se que os resíduos perigosos devem ser direcionados a aterros industriais – classe 1 e o não atendimento a essa diretriz pode se configura crime ambiental de acordo com o Art. 54 da Lei 9605, de 12/02/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

• Os sacos de cimento deverão ser destinados à reciclagem e, por isso, deverão ter segregação especial.

• O gesso é considerado contaminante. Desta forma, sua segregação deverá ser feita de maneira que não haja mistura com outros resíduos, com especial atenção para os de Classe A. Deverão ser utilizados sempre contenedores cobertos, para livrá-los das intempéries. Sua destinação deve ser a reciclagem, não podendo ser direcionados a aterros ou a usinas de reciclagem de entulho.

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ANEXO 1

Diretrizes constantes do Certificado de Autorização N.º 0188/16 para Autorização de Intervenção em Área de ZPAM. Processo Administrativo N.º 01-017385/16-20 Deliberação em reunião ordinária do COMAM em 23/03/2016.

Notas: 1) Observando-se a compatibilização com as futuras edificações, as áreas permeáveis deverão ser alocadas nos locais onde se situam os espécimes arbóreos atualmente existentes. 2) As áreas permeáveis deverão ser implantadas preferencialmente em locais contínuo-contíguos. Obs.: os parâmetros de permeabilidade para as ZPAM´s particulares são os de ZP-1, conforme Lei Municipal 7166/96. 3) Medidas de proteção a serem adotadas: - Instalar o canteiro de obras afastado, garantindo que a sua drenagem não se direcione diretamente para a APP. - Não depositar materiais de qualquer natureza ao longo do limite da APP. - Remover todos os materiais excedentes (tijolos, brita, areia, sacos de papel, pregos, madeiras, ferramentas e outros) após a finalização das obras em cada trecho. - Dispor vasilhames para recolher resíduos de obras, materiais granulares, aparas, refugos ou lixo pessoal. - Alterações no projeto de drenagem deverão ser comunicadas à SMMA. - Garantir que as todas as refeições sejam realizadas no canteiro de obras, que deverá prever ainda instalações sanitárias para os operários. - Dispor em cada frente de trabalho vasilhame para recolher resíduos de obras, materiais granulares, aparas, refugos ou lixo pessoal. - Promover a manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade do local, de forma a evitar danos a terceiros, bem como a edificações e propriedades vizinhas, passeios e logradouros públicos. - Adotar medidas para impedir a erosão e/ou assoreamento, assim como aquelas adotadas para evitar a dispersão de poeira e/ou lama durante e após a execução da movimentação de terra. - Utilizar área de bota-fora devidamente autorizada pelos órgãos competentes se for o caso. - Adotar todas as medidas mitigadoras definidas nos estudos apresentados.

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ANEXO 2

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA PLANTIO DE RECUPERAÇÃO DE APP EM LOTE URBANO

PREPARO DA ÁREA DE PLANTIO Realizar a limpeza da área com retirada de possíveis agentes contaminantes, entulhos de construção, materiais não degradáveis, que possam ser considerados como fatores de degradação que possam reduzir a efetividade do processo de recuperação da área.

CONTROLE E/OU COMBATE ÀS FORMIGAS CORTADEIRAS Para reduzir a infestação de formigas, prevenindo o ataque na fase inicial de crescimento das mudas, deverá ser realizada avaliação prévia na área a ser plantada com objetivo de localizar formigueiros ativos, identificar as espécies ocorrentes e, posteriormente, iniciar programa de combate às formigas.

PREPARO DAS COVAS DE PLANTIO As covas de plantio deverão ter dimensões mínimas de 0,60 m de largura x 0,60 m de comprimento x 0,60 m de profundidade. Recomenda-se o coroamento em uma raio de 60 cm entorno da muda, com o controle de espécies competidoras, sobretudo gramíneas. Para se evitar possíveis impactos na estabilidade do solo recomenda-se, no coroamento, a roçagem de espécies competidoras, mantendo o espaço próximo das mudas mais limpo e arejado.

ADUBAÇÃO DE PLANTIO Deverá ser misturado na terra de cada cova de plantio 100 gramas de fertilizante NPK fórmula 10-30-10 e 5 litros de matéria orgânica do tipo esterco de curral curtido, turfa, composto orgânico etc. Complementar a adubação da cova com acréscimo de 300g de calcário dolomítico e 100g de FTE-BR-12 ou similar.

DISPOSIÇÃO DAS MUDAS NA ÁREA

Figura 01 - Esquema representativo do modelo de distribuição de espécimes arbóreos na área de plantio: 50% pioneiras, 50% clímax, em grupos intercalados nas linhas, espaçamento 3x2m, arranjo regular.

ESPÉCIES ARBÓREAS RECOMENDADAS PARA REVEGETAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE INSERIDAS EM LOTES URBANOS

As tabelas abaixo exibem listas de espécies indicadas para possíveis planos de recuperação da bacia do Rio São Francisco em Minas Gerais, em áreas de preservação permanente (Scolforo e Oliveira, 2005), agrupadas quanto à classe sucessional a que pertencem.

As espécies deverão ter porte (altura) compatível com as áreas a serem revegetadas. Outras espécies não indicadas poderão ser utilizadas, desde que se enquadrem nas características de classe sucessional e adaptação à região de Belo Horizonte.

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PADRÃO DAS MUDAS A SEREM PLANTADAS A muda destinada ao plantio em lote inserido em APP deve apresentar as seguintes características: I – Altura mínima de 1,50 m entre o colo e a primeira inserção de galhos; II – Diâmetro do caule mínimo de 1,5 cm, medido a uma altura de 1,3 m da superfície do solo; III – Bom estado fitossanitário; IV – Boa formação, com fuste único e sem tronco recurvado e ramificações baixas; V – Copa com, pelo menos, três ramificações bem distribuídas e bem inseridas no tronco; VI – Raízes acondicionadas em vasilhame adequado, que garanta o transporte da muda sem destorroamento;

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VII – Ausência de sinais de estiolamento.

TUTORAMENTO DAS MUDAS Para garantir um crescimento retilíneo e oferecer proteção à muda contra ações que possam danificá-la, amarra-se um tutor junto ao fuste. Este deve ser colocado bem firme na cova, antes da muda, além de apresentar um tamanho de 2,50 metros de altura e 5,0 cm de diâmetro. Para amarrar a muda ao tutor deve-se utilizar material que não a danifique e para isto recomenda-se a borracha. Este amarrio deve ter a forma de oito deitado. É recomendável que se faça uma cavidade de forma convexa para conter a água de irrigação ao redor da cova (DN nº 09/1992 do COMAM).

TRATOS CULTURAIS PÓS-PLANTIO São as atividades realizadas no período após o plantio com a finalidade de garantir o bom estabelecimento e desenvolvimento das mudas plantadas, consistindo de:

a) A avaliação da necessidade de replantio das mudas mortas, devendo ser repostas as mudas da mesma espécie; em caso de indisponibilidade, realizar o plantio de outra espécie com as mesmas características. b) coroamento, roçagem ou retirada manual de plantas espontâneas que podem causar abafamento e competição, afetando o vingamento das mudas. c) Realizar, sempre que possível, o controle de insetos e doenças que possam atacar as mudas plantadas, priorizando o uso de métodos alternativos e naturais de controle ou manejo. d) No replantio, as covas deverão ser reabertas e plantadas, aplicando-se as mesmas recomendações do item ADUBAÇÃO DE PLANTIO. f) Manter as mudas tutoradas e amarradas ao tutor até o seu completo estabelecimento.

LITERATURA CONSULTADA

DELIBERAÇÃO NORMATIVA Nº 09 DE 08 JULHO DE 1992. Estabelece normas para plantio em logradouros públicos.

DELIBERAÇÃO NORMATIVA N.º 67, DE 14 DE ABRIL DE 2010. Disciplina a compensação ambiental nos casos de supressão de vegetação. COMAM. Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 5, DE 8 DE SETEMBRO DE 2009. Dispõe sobre os procedimentos metodológicos para restauração e recuperação das Áreas de Preservação Permanentes e da Reserva Legal instituídas pela Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965.

LEI Nº 12.727, DE 17 DE OUTUBRO DE 2012. Altera a Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; e revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, o item 22 do inciso II do art. 167 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e o § 2o do art. 4o da Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012.

RESOLUÇÃO CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006. Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente-APP.

SCOLFORO, J.R.S.; OLIVEIRA, A.T. Modelo fitogeográfico para áreas de preservação permanente, um estudo da bacia hidrográfica do rio São Francisco. Editora UFLA, Lavras. 2005.