v - mamografia // dr. cesar machado
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I jornada de Oncologia do CEHON Unidade Hospital Santa HelenaTRANSCRIPT
Papel da Mamografia no Rastreamento do Câncer de Mama
Cesar Augusto Costa MachadoMastologia – Cirurgia Oncológica
Jequié, 13 de março de 2010
1a Jornada de Oncologia do CEHONUnidade Hospital Santa Helena
Porque a mama tem
que ser comprimida
?
Compressão
Diminui e uniformiza a espessura da mama
Diminui a dose de radiaçãoReduz a dispersão da radiaçãoReduz distorções aproximando a mama
do filmeReduz o efeito “soma de estruturas”
EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA
Primeira geração - 1969 - mamógrafo dedicado, com filtro e foco de 0,6 mm de molibdênio
Segunda geração - 1984 - focos de 0,3 e 0,1 mm de molibdênio
Terceira geração - 1996 - foco e filtro de ródio
Quarta geração
1996 - mamografia computadorizada (CR)
2000 - mamografia digital (DR)
Estudo randomizado – DMIST/ACRIN (Digital Mammography
Imaging Screening Trial) NEJM 2005; 353:1773-1783
Acurácia diagnóstica da mamografia digital e analógica foi similar
Acurácia da mamografia digital foi maior nas mulheres com menos
de 50 anos, com mamas densas ou extremamente densas, e nas
mulheres na pré e perimenopausa
Nem a mamografia digital nem a convencional encontraram todos
os cânceres
AR - CR - DR - DESEMPENHO
BI-RADS®
• “Breast Imaging Reporting and Data System”
• Colégio Americano de Radiologia– Edições em 1993, 1995, 1997 - mamografia
– Edição 2003• Quarta edição para mamografia
• Primeira edição para ultra-sonografia
• Primeira edição para ressonância magnética
CATEGORIA BI-RADS®
Categoria 1 - Negativo (NEG)
Categoria 2 - Benigno (B)
Categoria 3 - Provavelmente benigno (PB)
< 2% de malignidade
Categoria 4 - Suspeito (S)
2 a 95% de malignidade
Categoria 5 - Altamente suspeita (AS)
>95% de malignidade
Categoria 6 - Lesões com diagnóstico maligno
Categoria 0 - Avaliação adicional (AD)
Boletim do CBRAbril 2004
Nº 194
Qualidade Técnica
Neodensidade
Crânio-caudal - CC
poucopuxada
bempuxada
Aumento da incidência (~30%), principalmente de estadios iniciais USA - 152% e 16% nos casos avançadosÁustria - número de axila negativas 58%
Existe nos últimos 3 anos uma queda de incidência (Áustria e USA), atribuída a da TH
Redução na mortalidade de 20 a 36%Estudos chegam a 50% (era pré
rastreamento)
Rastreamento Mamário
Efeitos Deletérios
30% de super diagnóstico e invasão desnecessária
Tratamento de casos que nem seriam diagnosticados
Rastreamento Recomendações
Nódulo - JPR 2005
• Nódulos - 155 (83 B, 72 M) - VPP 53%– Contorno regular - 15 (13 B, 2 M) - VPP 13%
– Contorno lobulado (até 3) - 42 (35 B, 7 M) - VPP 16%
– Contorno lobulado (mais 4) - 11 (6 B, 5 M) - VPP 45%
– Contorno microlobulado - 8 (2 B, 6 M) - VPP 75%
– Contorno irregular - 38 (12 B, 26 M) - VPP - 68%
– Contorno espiculado - 41 (4 B, 37 M) - VPP 90%
NÓDULO
Redonda Oval
Microlobulado
Irregular
Espiculado
NÓDULO
Microcalcificações - JPR 2005
• Microcalcificações - VPP 49%
• Redondas - 9 (5 B, 4 M) - VPP 44%
• Puntiformes - 167 (101 B, 66 M) - VPP 39%
• Irregulares - 72 (31 B, 41 M) - VPP 56%
• Lineares - 5 (1 B, 4 M) - VPP 80%
• Ramificadas - 23 (2 B, 21 M) - VPP 91%
CALCIFICAÇÕESTipo "pipoca" Tipo "agulha"
Segmento
CALCIFICAÇÕES
Distorção da arquitetura - JPR 2005
• Distorção da arquitetura - VPP 45%
• Espícula fina - 17 (10 B, 7 M) - VPP 41%
• Espícula grossa - 18 (9 B, 9 M) - VPP 50%
• Centro lucente - 20 (13 B, 7 M) - VPP 35%
• Centro denso - 15 (6 B, 9 M) - VPP 60%
DISTORÇÃO DA ARQUITETURA
Peças cirúrgicas
Assimetria focal - JPR 2005
• Assimetria focal - VPP 46%
• Sem espiculação - 18 (12 B, 6 M) - VPP 33%
• Com espiculação - 23 (10 B, 13 M) - VPP 56%
• Isodensa - 26 (15 B, 11 M) - VPP 42%
• Densa - 15 (7B, 8 M) - VPP 53%
Assimetria difusa
ASSIMETRIA
ACRIN 6666
A combinação a falha do rastreamento de 10% para 2 a 4%
Mulheres mama densa e Hx familiarSensibilidade de 68,8%
Mamas densas (em 50% das mamas)62% das mulheres aos 30 anos56% das mulheres aos 40 anos37% das mulheres aos 50 anos27% das mulheres aos 60 anos
Ressonância Magnética
Prótese + Câncer
Ressonância Magnética
Pacientes de alto riscoSensibilidade RM – 71 a 100%Sensibilidade MMG – 16 a 40%
Rastreamento anual com RM - baseado em evidências
Portadoras de mutação BRCAParente de primeiro grau com mutação
BRCARisco de desenvolver câncer maior do
que 20% (BRCAPRO, Gail, Claus, Tyrer-Cuzick)
American Cancer Society guidelines for breast screening with MRI as adjunct to
mammography
Rastreamento anual com RM - baseado em consenso de experts
Radioterapia no tórax entre 10 e 30 anos de idade
Síndrome de Li-Fraumeni - mutação do gen TP53
Síndrome de Cowden e Síndrome de Bannayan-Riley-Ruvalcaba - mutação do gen PTEN
American Cancer Society guidelines for breast screening with MRI as adjunct to
mammography
Ressonância Magnética