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1 V ENCONTRO REGIONAL DE PSICOLOGIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL “Desafios da conjuntura atual do trabalho no SUAS: movimentos de resistência e luta pela cidadania em tempos de exceção” Dias 21/06 e 22/06/2018 – Auditório Antonio Merisse FCL/UNESP, Assis, SP Link para inscrições: www.inscricoes.fmb.unesp.br/fcl Período das inscrições: dia 01/05/2018 até o limite de vagas disponíveis, quando o sistema fecha automaticamente as inscrições. Não haverá inscrições no local. Os certificados serão encaminhados eletronicamente para o e-mail do participante devidamente inscrito. Taxa de inscrição: evento gratuito Nº. de vagas limitadas para participantes do evento: 300. As inscrições serão encerradas automaticamente, quando atingirem o número especificado. Datas do evento Dia 21/06/2018- Horário: 19:30h às 23h Dia 22/06/2018- Horário: 8h às 17h Local de realização do evento Anfiteatro Antônio Merisse - FCL/Unesp, Assis, SP Objetivos O evento pretende reunir alunos de graduação, de pós-graduação, psicólogas(os), assistentes sociais, sociólogas(os), pedagogas(os), educadoras(es) sociais, educadoras(es) físicos e demais trabalhadoras(es) que atuam nas políticas públicas de Assistência Social (SUAS), para problematizar e debater a inserção crítica e ética desses profissionais nesse âmbito particular do campo social, de relevância crescente no cenário brasileiro. O debate será realizado por meio de duas mesas redondas, uma na noite da quinta-feira, dia 21/06 e outra na parte da tarde do dia 22/06, com palestrantes da área da Psicologia e também do Serviço Social, sendo que teremos ainda um conjunto de oficinas temáticas na manhã do dia 22/06. Também haverá uma exposição de painéis, previamente inscritos, por meio dos quais os participantes poderão mostrar as diversas práticas de trabalho que estão realizando no campo da Assistência Social. As mesas redondas pretendem oferecer uma discussão crítica sobre o tema das políticas públicas de Assistência Social em tempos de crise nacional e internacional, nas suas dimensões políticas, econômicas, sociais e éticas. As oficinas, tendo 50 vagas cada um, terão três horas de duração e serão de caráter mais focalizado, versando sobre o que fazer, como fazer e seus efeitos. Pretendem oferecer subsídios teórico-técnicos e ético-políticos para fundamentar as diversas práticas psicossociais em diferentes âmbitos das políticas públicas para da Assistência Social. Serão realizadas em salas de aula, em horário concomitante, com inscrição prévia dos participantes. Justificativa A realização de um encontro anual com trabalhadoras(es) que atuam na Política de Assistência Social (SUAS) pretende ser uma ocasião de formação, de discussão e de apropriação de tecnologias de trabalho por meio de oficinas temáticas, visando fortalecer uma atuação crítica, que comprometida ética e politicamente com o cenário das políticas públicas pautada na defesa da garantia dos direitos de cidadania das(os) usuárias(os) do SUAS. Reunir trabalhadoras(es) que conhecem e trabalham no cotidiano dos diversos programas, projetos e serviços da Assistência Social significa criar uma rica oportunidade de trocas, de debates, de

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V ENCONTRO REGIONAL DE PSICOLOGIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL “Desafios da conjuntura atual do trabalho no SUAS:

movimentos de resistência e luta pela cidadania em tempos de exceção” Dias 21/06 e 22/06/2018 – Auditório Antonio Merisse

FCL/UNESP, Assis, SP Link para inscrições: www.inscricoes.fmb.unesp.br/fcl Período das inscrições: dia 01/05/2018 até o limite de vagas disponíveis, quando o sistema fecha automaticamente as inscrições. Não haverá inscrições no local. Os certificados serão encaminhados eletronicamente para o e-mail do participante devidamente inscrito. Taxa de inscrição: evento gratuito Nº. de vagas limitadas para participantes do evento: 300. As inscrições serão encerradas automaticamente, quando atingirem o número especificado. Datas do evento Dia 21/06/2018- Horário: 19:30h às 23h Dia 22/06/2018- Horário: 8h às 17h Local de realização do evento Anfiteatro Antônio Merisse - FCL/Unesp, Assis, SP Objetivos O evento pretende reunir alunos de graduação, de pós-graduação, psicólogas(os), assistentes sociais, sociólogas(os), pedagogas(os), educadoras(es) sociais, educadoras(es) físicos e demais trabalhadoras(es) que atuam nas políticas públicas de Assistência Social (SUAS), para problematizar e debater a inserção crítica e ética desses profissionais nesse âmbito particular do campo social, de relevância crescente no cenário brasileiro. O debate será realizado por meio de duas mesas redondas, uma na noite da quinta-feira, dia 21/06 e outra na parte da tarde do dia 22/06, com palestrantes da área da Psicologia e também do Serviço Social, sendo que teremos ainda um conjunto de oficinas temáticas na manhã do dia 22/06. Também haverá uma exposição de painéis, previamente inscritos, por meio dos quais os participantes poderão mostrar as diversas práticas de trabalho que estão realizando no campo da Assistência Social. As mesas redondas pretendem oferecer uma discussão crítica sobre o tema das políticas públicas de Assistência Social em tempos de crise nacional e internacional, nas suas dimensões políticas, econômicas, sociais e éticas. As oficinas, tendo 50 vagas cada um, terão três horas de duração e serão de caráter mais focalizado, versando sobre o que fazer, como fazer e seus efeitos. Pretendem oferecer subsídios teórico-técnicos e ético-políticos para fundamentar as diversas práticas psicossociais em diferentes âmbitos das políticas públicas para da Assistência Social. Serão realizadas em salas de aula, em horário concomitante, com inscrição prévia dos participantes. Justificativa A realização de um encontro anual com trabalhadoras(es) que atuam na Política de Assistência Social (SUAS) pretende ser uma ocasião de formação, de discussão e de apropriação de tecnologias de trabalho por meio de oficinas temáticas, visando fortalecer uma atuação crítica, que comprometida ética e politicamente com o cenário das políticas públicas pautada na defesa da garantia dos direitos de cidadania das(os) usuárias(os) do SUAS. Reunir trabalhadoras(es) que conhecem e trabalham no cotidiano dos diversos programas, projetos e serviços da Assistência Social significa criar uma rica oportunidade de trocas, de debates, de

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enriquecimento profissional e de discutir os impasses, desafios e também de adquirir ferramentas teórico-técnicas visando o equacionamento das questões sociais. Público-alvo Estudantes de graduação e de pós-graduação em Psicologia, Serviço Social e demais alunos interessados (70 vagas). Trabalhadoras(es) diversos: psicólogas(os), assistentes sociais, sociólogas(os), pedagogas(os), educadoras(es) sociais, educadoras(es) físicos, conselheiras(os) municipais, conselheiras(os) tutelares, gestoras(es) municipais, etc., que atuam no campo das políticas públicas de Assistência Social (SUAS) de Assis e região (230 vagas). Apresentação de painel: mostra de práticas de trabalho no campo da Assistência Social Os participantes podem inscrever um resumo no qual descrevam práticas de trabalho que estão que estão realizando no campo da Assistência Social. Durante o evento, os painéis serão expostos para que possam ser conhecidos pelos participantes do evento. O resumo deverá conter de 1500 até 3000 caracteres sem espaços. O texto deverá ser enviado em formato Word (*.doc ou *.docx) respeitando as seguintes normas: – Configuração (Layout) da página: papel tamanho A4; margem superior e inferior de 2,5 cm e margem esquerda e direita de 3 cm. – Fonte: Times New Roman 12. – Parágrafo: espaçamentosimples (1,0), alinhamento justificado. – O título do trabalho deve ser apresentado em letras maiúsculas e destacado em negrito e deve ser seguido das seguintes informações: nome do(s) autor(es), instituição de origem e e-mail. Palavras-chave: (de três a cinco, separadas por ponto e vírgula). Não serão aceitos relatos de pesquisas acadêmicas. Prazo limite para a inscrição de resumos dos painéis: 25/05/18 a 30/05/18. Data de divulgação dos resumos aprovados: 06/06/18. Para exposição durante o evento, o participante deverá trazer um pôster com as seguintes medidas padrão de 1 metro de altura x 80 cm de largura. Comissão organizadora UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Faculdade de Ciências e Letras, Assis. Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP06 - Subsede Assis Apoios e parcerias: Depto. de Psicologia Clínica da FCL/Unesp, Assis, SP Programa de Pós-Graduação em Psicologia da FCL/Unesp, Assis, SP Núcleo da ABRAPSO da FCL/Unesp, Assis, SP Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP-06 - Subsede Assis, SP Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX Número de vagas para as oficinas: 50 Ao realizar sua inscrição, o participante deve escolher a oficina que pretende fazer. Lista das oficinas para inscrição dos participantes Oficina 1 – O uso do Direito como estratégia de luta e resistência: limites e possibilidades no contexto das políticas públicas.

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Coordenador: Fábio Henrique Araújo Martins. Advogado, mestre em Psicologia e doutorando em Psicologia no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da FCL/Unesp, Assis, SP. Resumo: Visa trabalhar a partir do estudo de três casos concretos e seus desdobramentos, onde o Brasil foi condenado/processado na Corte Interamericana de Direitos Humanos e, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para pensar os limites e possibilidades do uso estratégico do Direito em geral e dos Direitos Humanos em particular em se tratando da promoção e efetividade das políticas públicas específicas em Saúde Mental, Violência contra Mulher e, Direito a Memória, Verdade e Justiça. Os casos selecionados são: Caso Ximenes Lopes vs. Brasil; Caso Maria da Penha vs. Brasil e, Gomes Lund e outros vs. Brasil (caso conhecido como "Guerrilha do Araguaia"). Oficina 2 – O trabalho com a população de rua no contexto do SUAS: uma proposta intercessora. Coordenador: William Azevedo de Souza. Psicólogo e mestre pela FCL/Unesp, Assis, SP. Psicólogo da prefeitura de Campinas. Coordenador dos serviços da Proteção Social de Média Complexidade que atendem pessoas em situação de rua da prefeitura de Campinas. Resumo: O trabalho com pessoas em situação de rua no contexto do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) constitui-se um grande desafio, tendo em vista a crise econômica e a conjuntura política que o país atravessa. Observamos a ausência de pesquisas que refletissem sobre a práxis na Assistência Social com pessoas em situação de rua em uma perspectiva crítica, construtiva e sob um olhar não disciplinar. Portanto, um fazer-saber que parta e considere a realidade em movimento, as singularidades dos sujeitos, dos serviços de Assistência Social e do território podem instrumentalizar um pouco mais os trabalhadores a serem intercessores. O Dispositivo Intercessor possibilita tanto intervir quanto (re)pensar o trabalho em estabelecimentos institucionais, uma vez que a ampla problemática do campo exige instrumentos teórico-técnicos de igual complexidade, já que entre o direito e o acesso ainda existe um grande abismo a ser ultrapassado. Oficina 3 - A atuação de psicólogas(os) no SUAS: construindo novas práticas de pesquisa e intervenção. Coordenadora: Profa. Dra. Mariana Prioli Cordeiro. Resumo: Nas últimas décadas, a Assistência Social passou por significativas transformações e se tornou um importante campo de empregabilidade para a Psicologia. Nele, milhares de psicólogas(os) são convocadas(os) a intervir nas relações que as(os) usuárias(os) do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) estabelecem com seus familiares, com sua comunidade, com os serviços públicos presentes em seu território. São convocadas(os) a fortalecer vínculos, criar espaços de convivência, articular redes, “produzir sujeitos autônomos”. Esta oficina tem como objetivo promover uma discussão em torno do modo como essas(es) psicólogas(os) vêm vivenciando essa entrada no SUAS, enfocando temas como: as contribuições da Psicologia para a política de Assistência Social; as dificuldades, conflitos e contradições que permeiam o trabalho na área, as práticas e estratégias de intervenção nela desenvolvidas e o atual processo de terceirização e precarização do trabalho na política de Assistência Social. Oficina 4- PAIF: desafios para o trabalho de fortalecimento de vínculo na PSB no SUAS.

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Coordenador: Profa. Dra. Maria Luiza Amaral Rizzotti. Assistente Social com mestrado em Serviço Social pela PUC de São Paulo e doutorado e pós doutorado em Serviço Social pela PUC de São Paulo. Resumo: Refletir sobre os fundamentos da Proteção Social Básica no Sistema Único de Assistência Social e as seguranças afiançadas por esse campo protetivo. Caminhos de aprofundamento das especificidades do fortalecimento de vínculos na dimensão da família e território. Debater o cotidiano e os desafios da segurança de convivência familiar e comunitária. Oficina 5 - A Gestão do SUAS: avanços, desafios e perspectivas para construção de processos democráticos. Coordenadora: Rita de Cassia Oliveira Assunção. Psicóloga na Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura de Campinas. Resumo: O desenvolvimento das ações no SUAS em programas, projetos e serviços tem em sua perspectiva construir espaços de promoção da cidadania, protagonismo e autonomia de usuárias(os) da política. Neste sentido, tem sido um desafio construir uma gestão que seja democrática e viabilizadora de construções coletivas. O processo de dialogo continuo da equipe se apresenta como espaço potente para ação – reflexão – ação, construindo consensos no cotidiano de trabalho e como forma de aproximar-se das demandas que se apresentam nos territórios e promovendo a aproximação da população. A oficina pretende trazer para o dialogo estratégias que podem conduzir uma ação continuada na construção da gestão. Oficina 6 – O direito à participação: construção de convívios democráticos entre trabalhadores/as e usuárias/os no SUAS. Coordenadora: Dra. Abigail Silvestre Torres. Assistente Social, Mestre e Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Resumo: Afirmar o protagonismo e a cidadania de pessoas e grupos atendidos na Assistência Social, exige a superação de hierarquias e de práticas autoritárias que reiteram a subordinação e culpabilizam as pessoas pelas situações de sofrimento que se expressam nas vivências nos territórios, nas relações familiares e nas formas de tratamento nos serviços públicos. Considerando essa dimensão, a proposta da oficina é dialogar sobre o trabalho social que fomente relações mais democráticas e de reconhecimento de sujeitos no SUAS.

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO Dia 21/06/2018 Horário: 19:30hs às 23:00hs 19:30hs- Mesa de abertura do evento 20:00hs – Mesa 1: Assistência Social em tempos de exceção: resistências e lutas Mediador: Dr. Silvio José Benelli Drª. Maria Luiza Amaral Rizzotti. Assistente Social com mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado e pós doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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Palestra: Desafios atuais para a implantação e consolidação da Assistência Social como política pública e direito de cidadania. (50min). Resumo: A institucionalidade dos direitos socioassistenciais e as ameaças diante do cenário de retrocesso. A conjuntura econômica e política dos dias atuais e os impactos no SUAS. Os aspectos históricos, conceituais e ideopolíticos dos direitos socioassistenciais. Os desafios e estratégias no cotidiano do trabalho e na relação com os sujeitos da Política de Assistência Social. Rita de Cassia Oliveira Assunção. Psicóloga na Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura de Campinas. Palestra: A construção do SUAS no território municipal, resistindo ao desmonte por meio das equipes de trabalhadores. título (50 min) Resumo: A Assistência Social, a partir de 2004 com a PNAS tem se apresentado como uma política em constante movimento de transformação e construção. Todos os esforços ao longo desse período vinham sendo no sentido de construção, implementação e fortalecimento da política. Assim como na criação de espaços de discussão e definição da política a ser constituída nos municípios e territórios, na efetiva ocupação e participação dos espaços de controle social para a garantia de sua efetivação. Ocorre que no atual contexto político nacional tudo mudou, vivenciamos um processo de retomada da luta para a continuidade do SUAS, visando a que nada do que foi conquistado até o momento se perca. Temos aqui um redirecionamento das energias, pois os trabalhadores não mais depositam esforços no sentido apenas de implementar a política, mas também se dedicam para que não se perca de suas diretrizes. Debate (30 min.) Dia 22/06/2018 Horário: 08:30hs às 17:00hs 08:30hs - Fixação e exposição dos painéis da mostra de práticas de trabalho no campo da Assistência Social no Anfiteatro Antonio Merisse. 09: 00hs - Oficinas nas salas temáticas (realizadas concomitantemente) Oficina 1 – O uso do Direito como estratégia de luta e resistência: limites e possibilidades no contexto das políticas públicas. Coordenador: Fábio Henrique Araújo Martins. Advogado, mestre em Psicologia e doutorando em Psicologia no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da FCL/Unesp, Assis, SP. Oficina 2 – O trabalho com a população de rua no contexto do SUAS: uma proposta intercessora. Coordenador: William Azevedo de Souza. Psicólogo e mestre pela FCL/Unesp, Assis, SP. Psicólogo da prefeitura de Campinas. Coordenador dos serviços da Proteção Social de Média Complexidade que atendem pessoas em situação de rua da prefeitura de Campinas. Oficina 3 - A atuação de psicólogas(os) no SUAS: construindo novas práticas de pesquisa e intervenção.

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Coordenadora: Profa. Dra. Mariana Prioli Cordeiro. Psicóloga pela UEL de Londrina, mestrado e doutorado em Psicologia Social pela PUC/SP. Professora do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do IP/USP, sp. Psicóloga, docente do IP/USP, São Paulo. Oficina 4- PAIF: desafios para o trabalho de fortalecimento de vínculo na PSB no SUAS. Coordenadora: Profa. Dra. Maria Luiza Amaral Rizzotti. Assistente Social com mestrado em Serviço Social pela PUC de São Paulo e doutorado e pós doutorado em Serviço Social pela PUC de São Paulo. Oficina 5 - A Gestão do SUAS: avanços, desafios e perspectivas para construção de processos democráticos. Coordenadora: Rita de Cassia Oliveira Assunção. Psicóloga na Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura de Campinas. Oficina 6 – O direito à participação: construção de convívios democráticos entre trabalhadores/as e usuárias/os no SUAS. Coordenadora: Dra. Abigail Silvestre Torres. Assistente Social, Mestre e Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 12:00 – Almoço 13:30- Socialização das experiências e conhecimento produzidos nas oficinas. 14:30h Mesa 2 – Desafios na luta pela cidadania na conjuntura brasileira atual: sustentar o SUAS Mediador: Felipe Ferreira Pinto Dra. Mariana Prioli Cordeiro. Psicóloga pela UEL de Londrina, mestrado e doutorado em Psicologia Social pela PUC/SP. Professora do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do IP/USP, sp. Psicóloga, docente do IP/USP, São Paulo. Palestra: “Terceirização” e precarização do trabalho no SUAS: retrocessos e resistências (50min.) Resumo: A Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS) ressalta o caráter público da prestação dos serviços socioassistenciais. No entanto, sob a justificativa de impedimentos fiscais e legais para a realização de concursos públicos, diversas prefeituras delegam a contratação de profissionais a entidades privadas ou filantrópicas. Esse processo de “terceirização” da política pública favorece, entre outras coisas, que os contratos que não tem validade determinada estejam sujeitos a qualquer alteração nas finanças da organização. Em consequência disto, muitas(os) profissionais que atuam em entidades de assistência social vivem uma constante sensação de insegurança, de impossibilidade de planejar o futuro ou de construir uma carreira na área. Além disso, algumas entidades não respeitam direitos trabalhistas básicos: não depositam fundo de garantia, não pagam o percentual devido à previdência social... Os salários são baixos e as condições de trabalho, muitas vezes, são precárias. Diante deste cenário, a alta rotatividade é quase uma consequência inevitável. No entanto, temos de considerar que ela tem sérias implicações tanto para a saúde das(os) trabalhadoras(es) quanto para o funcionamento dos serviços. Afinal, pode levar à paralisação

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de projetos, ao aumento dos custos de implementação da política, à sobrecarga de trabalho, à falta de experiência profissional e ao desperdício (de tempo e dinheiro) com formação continuada. Além disso, ela dificulta o estabelecimento de vínculos com as(os) usuárias(os) e limita a possibilidade de criar projetos de média e longa duração. Mas é importante ressaltar que trabalhadoras(es) da política de assistência social têm construído estratégias de resistência a esse processo: algumas são mais formais e envolvem a criação de fóruns e coletivos. Outras escapam dos espaços institucionalizados de militância. São resistências que ocorrem no dia a dia dos serviços, são menos visíveis, menos organizadas. Dra. Abigail Silvestre Torres, Assistente Social, Mestre e Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Palestra: Construções coletivas no SUAS para um contraponto ao desmonte. (50min). Resumo: Significado político para a afirmação da Assistência Social como proteção pública; Marcos significativos do SUAS na primeira década de sua implantação; Desafios contemporâneos para sustentar o SUAS e fazê-lo avançar para a próxima década: alguns pontos para a construção de uma agenda técnica e política de defesa do SUAS. 17:00hs – Debate (30 min) 17:30hs – Encerramento

DADOS CURRICULARES DOS PALESTRANTES CONVIDADOS Abigail Silvestre Torres Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP (1990), Mestrado em Serviço Social pela PUC/SP (2001) e Doutorado em Serviço Social, Políticas Sociais e Movimentos Sociais pela PUC/SP (2009-2013). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Seguridade e Assistência Social da PUC/SP. Linha de pesquisa: Seguridade Social e Assistência Social. Atuou como docente de graduação e pós-graduação por mais de dez anos. É consultora do PNUD/ONU para avaliação e construção de orientações técnicas do SUAS. Atua como consultora em processos de Educação Permanente em municípios nos seguintes temas: política pública de assistência social, políticas públicas para a infância e adolescência e controle social. Fábio Henrique Araújo Martins Advogado com graduação em Direito pela Universidade Estadual de Londrina-UEL, mestre e doutorando em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP-Assis. Foi pesquisador Assistente III do IPEA, consultor do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, da UNESCO-SDH/PR, do IICA, docente da Escola de Educação em Direitos Humanos-SEJU-Paraná, do PROECA-UEL. Foi membro da comissão de direitos humanos da OAB-PR-Londrina. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direitos Humanos, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, cidadania, criminologia, saúde mental e educação. Dra. Maria Luiza Amaral Rizzotti Assistente Social com mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e doutorado e pós doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999). Exerce a função de professora do curso de Serviço Social na Universidade Estadual de Londrina desde 1987 e no Programa de Pós Graduação em nível de Mestrado e Doutorado em Serviço Social e Política Social da UEL, no qual é responsável,

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desde 2001, pela disciplina de Gestão de Política Social. Atualmente coordena grupo de pesquisa do PROCAD/casadinho - UEL/PUC SP, sob o tema “Gestão de Política Social e a Lógica Territorial”. É pesquisadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Gestão de Política Social. Foi Secretária Municipal de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Londrina de 2001 a 2008. Exerceu o cargo de Secretária Nacional de Assistência Social junto ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no período de maio/2010 a fevereiro/2011. Atualmente assume a função de coordenadora adjunta da área de Serviço Social na CAPES. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Política Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão de Política Social, Assistência Social, Política Social e Conselhos Gestores. Dra. Mariana Prioli Cordeiro Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina, mestrado e doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Realizou estágio doutoral na Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), no departamento de Psicologia Social, e pós-doutorado no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, é professora do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP/SP. Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia Social, Metodologia, Teoria Ator-Rede, Abordagens (pós)construcionistas e política pública de assistência social. Rita de Cássia Oliveira Assunção Psicóloga graduada pela Universidade São Francisco – Itatiba (1992). É especialista em Violência Doméstica contra Criança e Adolescente pelo LACRI/USP; em Psicologia Institucional pela PUCC/Campinas, em Psicologia e Psiquiatria Forense pela UNICAMP e em Psicologia Social pelo CFP. Atua na Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, chefiando o Centro POP 1, na da Prefeitura de Campinas. William Azevedo de Souza Psicólogo e mestre pela FCL/UNESP, Assis, SP. Psicólogo da prefeitura de Campinas. Coordenador dos serviços da Proteção Social de Média Complexidade que atendem pessoas em situação de rua da prefeitura de Campinas. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: dispositivo intercessor, assistência social, psicanálise, loucura, rua, sofrimento psíquico e pessoas em situação de rua.