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UTILIZAÇÃO DO MÉTODO SURVEY PARA IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM UM CLUSTER INDUSTRIAL Jeniffer de Nadae (FEB/UNESP) [email protected] José Augusto de Oliveira (FEB/UNESP) [email protected] Otávio José de Oliveira (FEB/UNESP) [email protected] Com a necessidade de aumentar a competitividade das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) surge os clusters industriais que aglomeram empresas de um mesmo segmento. Entretanto, as PMEs enfrentam dificuldades financeiras e de obtenção de créditoo, por isso implantar qualquer sistema de gestão com certificação ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 tende a ser muito complicado devido ao alto investimento demandado, com isso acabam desenvolvendo práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho em busca da melhoria contínua dos seus processos e aumento da competitividade. Diante disso, este artigo tem por objetivo identificar quais as práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho são desenvolvidas pelas PMEs pertencentes ao cluster metal-mecânico de Sertãozinho-SP e com base no estudo deste aglomerado, desenvolver futuramente uma metodologia de implantação coletiva destas práticas integradas em clusters industriais. O método de pesquisa utilizado é o tipo Survey, que contribuiu para identificar a necessidade de uma maior disseminação do conhecimento sobre as práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho que as empresas podem desenvolver ou aprimorar visando a aumentar sua capacidade produtiva, diminuir desperdícios, minimizar abesenteísmo e problemas com os colaboradores, mitigar os impactos da produção no meio ambiente e buscar a melhoria contínua nos seus processos, aumentando assim sua capacidade de crescimento e destaque no mercado. Palavras-chaves: Clusters industriais, Pequenas e Médias Empresas (PMEs), Competitividade XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de 2010.

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Page 1: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO SURVEY PARA IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DE GESTÃO … · A implantação da gestão ambiental exige a preparação e adoção de um Sistema de Gestão Ambiental

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO SURVEY

PARA IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS

DE GESTÃO DA QUALIDADE, MEIO

AMBIENTE E SEGURANÇA E SAÚDE

NO TRABALHO EM UM CLUSTER

INDUSTRIAL

Jeniffer de Nadae (FEB/UNESP)

[email protected]

José Augusto de Oliveira (FEB/UNESP)

[email protected]

Otávio José de Oliveira (FEB/UNESP)

[email protected]

Com a necessidade de aumentar a competitividade das Pequenas e

Médias Empresas (PMEs) surge os clusters industriais que aglomeram

empresas de um mesmo segmento. Entretanto, as PMEs enfrentam

dificuldades financeiras e de obtenção de créditoo, por isso implantar

qualquer sistema de gestão com certificação ISO 9001, ISO 14001 e

OHSAS 18001 tende a ser muito complicado devido ao alto

investimento demandado, com isso acabam desenvolvendo práticas de

gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho

em busca da melhoria contínua dos seus processos e aumento da

competitividade. Diante disso, este artigo tem por objetivo identificar

quais as práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e

saúde no trabalho são desenvolvidas pelas PMEs pertencentes ao

cluster metal-mecânico de Sertãozinho-SP e com base no estudo deste

aglomerado, desenvolver futuramente uma metodologia de

implantação coletiva destas práticas integradas em clusters industriais.

O método de pesquisa utilizado é o tipo Survey, que contribuiu para

identificar a necessidade de uma maior disseminação do conhecimento

sobre as práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e

saúde no trabalho que as empresas podem desenvolver ou aprimorar

visando a aumentar sua capacidade produtiva, diminuir desperdícios,

minimizar abesenteísmo e problemas com os colaboradores, mitigar os

impactos da produção no meio ambiente e buscar a melhoria contínua

nos seus processos, aumentando assim sua capacidade de crescimento

e destaque no mercado.

Palavras-chaves: Clusters industriais, Pequenas e Médias Empresas

(PMEs), Competitividade

XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente.

São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de 2010.

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1 Introdução

As Pequenas e Médias Empresas (PMEs) industriais enfrentam problemas como falta de

políticas de incentivo, alta competitividade das grandes empresas do setor, dificuldade de

obtenção de crédito e financiamento, tecnologia insuficiente, máquinas e equipamentos

obsoletos, baixo investimento em treinamento para obter mão-de-obra qualificada, falta de

políticas de incentivo e fragilidade nos processos de gestão instalados (CARMO; PONTES,

1999; LEONE, 1999; OLAVE; AMATO NETO, 2001; BHUIYAN; ALAM, 2005).

Diante disso, a tendência é que elas formem clusters industriais, que são considerados

concentrações geográficas de empresas interconectadas, fornecedores e prestadores de

serviços especializados, pertencentes a um setor industrial específico onde há concorrência,

mas também práticas de cooperação e que também são importantes para o desenvolvimento

regional, para o avanço tecnológico, difusão do conhecimento e promoção de pesquisas

avançadas no setor e na região em que estão localizadas.

Por enfrentar dificuldades financeiras, de investimento e obtenção de crédito, implantar a

certificação ISO 9001, IS0 14001 e OHSAS 18001 tende a ser complicado para as PMEs, pois

necessitam de grandes investimentos e recursos. Por isso, acabam desenvolvendo práticas de

gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho em busca da melhoria

continua dos seus processos e aumento da competitividade.

Portanto, diante deste contexto o objetivo deste trabalho, é identificar quais as práticas de

gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho são desenvolvidas pelas

PMEs pertencentes ao cluster metal-mecânico de Sertãozinho e com base no estudo deste

aglomerado, desenvolver futuramente uma metodologia de implantação coletiva destas

práticas integradas em clusters industriais.

Para garantir o foco do estudo, delimitou-se o escopo da pesquisa em relação aos seguintes

elementos: objeto de estudo (práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e

saúde no trabalho), recorte geográfico (cluster metal-mecânico da cidade de Sertãozinho –

Nordeste Paulista) e segmento de atuação das empresas (fornecedores de produtos e/ou

serviços para usinas de açúcar e álcool).

Para desenvolver a pesquisa utilizou-se de uma revisão teórica, do método de pesquisa tipo

Survey e com a apresentação dos resultados obtidos com a sua aplicação nas empresas do

cluster metal mecânico de Sertãozinho-SP, são apresentadas as conclusões.

2 Gestão da Qualidade

As práticas da gestão da qualidade incluem a busca contínua por oportunidades de melhoria e

devem ser incorporados à cultura organizacional de forma a fomentar um clima de cooperação

e trabalho em equipe (LAZLO, 2000; LEE e ZHOU, 2000; POKSINSKA, EKLUND e

DAHLGAARD, 2006).

Tais práticas são certificadas por meio da implantação dos Sistemas de Gestão da Qualidade

(SGQ) que têm enfoque no desenvolvimento, implementação, manutenção e melhoria da

qualidade nos processos organizacionais, representando a parte do sistema de gestão da

organização que visa à alcançar resultados, em relação aos objetivos da qualidade, para

satisfazer as necessidades, expectativas e requisitos das partes interessadas (NBR ISO 9001,

2000; SAMPAIO, SARAIVA e RODRIGUES, 2009).

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3

Para atender as necessidades do mercado em relação aos SGQ surge um conjunto de

requisitos sugeridos pela norma ISO 9001, que possui a seguinte estrutura: Introdução;

Objetivo e Campo de Aplicação; Referência Normativa; Termos e Definições; Requisitos

(Sistema de Gestão da Qualidade; Responsabilidade da Direção; Gestão de Recursos;

Realização do Produto; Medição, Análise e Melhoria).

3 Gestão Ambiental

A gestão ambiental é considerada uma prática que vem mobilizando as organizações a se

adequarem e promoverem um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Com o objetivo de

buscar a melhoria contínua dos produtos, serviços e do ambiente de trabalho das

organizações, considerando o fator ambiental (HOURNEAUX JR., BARBOSA e KATZ,

2004; JONES, PRYDE e CRESSER, 2005; GONZÁLES, SARKIS e ADENSO-DÍAZ,

2008; WU, MELNYK e CALANTONE, 2009).

A implantação da gestão ambiental exige a preparação e adoção de um Sistema de Gestão

Ambiental (SGA), que é precedido de normas e procedimentos que auxiliarão a empresa a

manter suas atividades e processos organizacionais de acordo com a legislação ambiental.

A norma que certifica o SGA é a ISO 14001, que consiste na estrutura: Introdução; Objetivo;

Referências Normativas; Termos e Definições; Requisitos do sistema de gestão ambiental

(requisitos gerais, política ambiental, planejamento, implementação e operação, verificação e

análise pela administração) e Orientações para o uso da Norma.

4 Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

A preocupação das organizações com a segurança e saúde dos trabalhadores na execução de

suas tarefas está ganhando cada vez mais importância no ambiente empresarial. As ações de

prevenção de acidentes e a preocupação com a saúde física e mental dos trabalhadores é bem

vista não apenas pelos consumidores, mas também por todas as empresas inseridas na cadeia

em que a organização está inserida (LAGROSEN, BACKSTROM e LAGROSEN, 2007;

MAKIN e WINDER, 2008).

As empresas atentas às necessidades dos colaboradores, investem em Sistemas de Segurança e

Saúde no Trabalho (SSST), certificado pela OHSAS 18001 desenvolvida para ser compatível

com a ISO 9001 e a ISO 14001, facilitando a integração entre eles (OHSAS 18001, 2009).

A norma OHSAS 18001 está estruturada na seguinte ordem: Introdução; Referências

Normativas; Termos e definições; Requisitos do sistema de gestão da segurança e saúde

ocupacional (requisitos gerais, política da segurança e saúde ocupacional, planejamento,

implementação e operação, verificação e ação corretiva e análise pela administração) e

Orientações para o uso da Norma

5 Método de Pesquisa

Selecionar uma metodologia apropriada é fundamental para o sucesso de qualquer projeto de

pesquisa e neste caso, a metodologia mais aplicável é o Survey, composto por 1 questão aberta

e 34 fechadas, endereçadas via e-mail aos gestores das empresas. Este método foi o mais

apropriado, pois o pesquisador tem pouca influência sobre o pesquisado.

Além disso, utilizou-se da coleta de dados disponíveis na literatura que permitiram elaborar a

revisão da literatura do estudo e fornecer uma base teórica para que sejam levantados os dados

primários, que

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serão conseguidos por meio de questionários, aplicados às PMEs que compõem o cluster de

Sertãozinho, buscando atingir os propósitos da investigação, contribuindo para identificação

das práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho. O

método de pesquisa é apresentada na Figura 1.

Figura 1 - Método de pesquisa

O Survey é composto por questões que devem ser respondidas de acordo com a escala Likert.

O questionário está dividido em 3 seções, a primeira Características Organizacionais oferece

um panorama geral das empresas pesquisadas, a segunda delineia os aspectos do agente de

Governança e a última nomeada Sistemas de Gestão, identifica se as empresas possuem

certificações e quais ações de gestão aplicam. Cada questão, exceto as da primeira seção

(Características Organizacionais), contem afirmativas com 5 alternativas baseadas na escala

likert para verificar o grau de concordância dos respondentes em relação a ela, que eram: a)

discordatotalmente; b) discorda parcialmente; c) não concorda e nem discorda; d) concorda

parcialmente; e e) concorda totalmente. Para permitir a tabulação e análise dos dados, a estas

alternativas foram associados escores que variaram de 1,0 a 5,0, sendo 1 para a alternativa

discorda completamente e 5 para a concorda completamente.

6 Principais resultados do Estudo de Campo

O cluster metal-mecânico é composto por 20 PMEs e nesta pesquisa apenas 12 participaram,

representando uma taxa de retorno de 60% e estão caracterizadas na Tabela 1, a seguir. Estas

empresas são fornecedoras de produtos e serviços para grandes empresas, principalmente

usinas de cana-de-açúcar instaladas na região.

Do total amostrado, aproximadamente 58% são classificadas como empresas de médio porte

por apresentarem receita bruta anual superior a R$ 1.200.000 e outros 42% são consideradas

de pequeno porte, apresentando receita bruta anual inferior a este montante. Essa classificação

está baseada nas informações divulgadas pelo BNDES (2002).

Sendo classificadas como PMEs, cerca de 33% exportam seus produtos, mesmo não

possuindo incentivos financeiros ou apoios de outras instituições do cluster e

Tema Questão de

pesquisa Objetivo

Referencial

teórico

Projeta o protocolo de coleta de dados

MÉTODO DE PESQUISA

Identifica as práticas de gestão

da qualdiade, ambiental e

segurnaça e saúde no trabalho

Conclusão

Escolha

das empresas

Survey -

PMEs

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5

aproximandamente 83% produzem apenas por encomenda, eliminando os estoques de produto

acabado e utilizando apenas estoques de segurança.

Nesta mesma Tabela 1, é possível notar que o nível de escolaridade dos colaboradores das

empresas analisadas corresponde a 25% com predominância de escolaridade de ensino

técnico, 25% de ensino médio completo e 25% de ensino médio completo e técnico apenas

uma empresa apresenta em seu quadro a predominância de colaboradores com nível de

escolaridade classificado como ensino superior completo, correspondendo a aproximadamente

8% do total.

A aquisição de matéria-prima e serviços oferecidos pelos fornecedores das PMEs são valiosos

para que o produto final oferecido seja de qualidade e consequentemente competitivos. Com

base nisso, a Figura 2 apresenta o grau em que as empresas priorizam fornecedores com

certificação ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001.

Figura 2 - Prioridade dos fornecedores com certificação ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001

Em relação a priorizar fornecedores com certificação ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001,

é possivel notar que em relação a cada uma das certificações, 42% das empresas discordam

totalmente que fornecedores devem ser priorizados por ter este diferencial, enquanto que

apenas 17% concordam totalmente que priorizam fornecedores com certificação ISO 9001.

Aproximandamente 25% das empresas afirmam priorizar os fornecedores em relação à

certificação ISO 14001 e OHSAS 18001, apresentados na Figura 2.

Dentre os muitos programas e ferramentas da qualidade apresentados por Rechet e Wilderom

(1998); Kruguer (2001); Cebeci e Beskese (2002); Ahmed e Hassan (2003); Gupta, Bamford

e Greatbanks (2005); Svensson (2006); Teng et al. (2006); Jenness (2007); Leung, Liao e Qu

(2007); Anand e Kodali (2008); Das et al. (2008); Anand et al. (2009); Efremov, Insua e

Lotov (2009); Lin e Luh (2009); Lyu Jr, Chang e Chen (2009); Rabbani, Layegh e Ebrahim

(2009), alguns foram selecionados e apresentados na Figura 3, buscando verificar quais são os

mais utilizados pelas empresas do cluster.

Dentre os programas e ferramentas apresentados na figura anterior, os que as empresas

utilizam plenamente e recebem cerca de 25% das afirmações são o Set Up Rápido e a Lista

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de Verificação, a ferramenta menos conhecida pelas empresas é o Poka Yoke, que busca

eliminar os defeitos causados por falhas ou erros humanos, com aproximadamente 83% dos

respondentes. Essas ferramentas auxiliam a minimizar os erros, diminuir o set up de produção

e a manter a qualidade dos produtos.

Page 7: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO SURVEY PARA IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DE GESTÃO … · A implantação da gestão ambiental exige a preparação e adoção de um Sistema de Gestão Ambiental

EMPRESA A EMPRESA B EMPRESA C EMPRESA D EMPRESA E EMPRESA F EMPRESA G EMPRESA H EMPRESA I EMPRESA J EMPRESA K EMPRESA L

Cidade/SP Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho Sertãozinho

funcionarios Até 49 Até 49 Até 49 Até 49 Até 49 De 50 a 99 De 50 a 99 Até 49 Até 49 Até 49 Até 49 Até 49

Principais

produtos

produzidos

Caldeiras,

sistemas de

tratamento de

água, sistemas

de ventilação,

serviços de

montagem o

campo.

Projetos de

engenharia em

Automação

Industrial,

supervisão de

montagens

elétricas e

instrumentação

Painéis

elétricos, de

controle,

pneumáticos e

hidráulicos e

serviços de

assistência

técnica e

manutenção.

Sistema

Supervisório –

Automação e

Elétrica

Painéis de

Proteção

Painéis de

controle

CCM’s

Cubículos.

Sucroalcooleir

o: Peças de

reposição e

recuperação

esteiras,

transportadore

s , elevadores,

equipamentos

sob

encomenda.

Especializada

en usinagem e

caldeiraria e

desenvolvimen

to de projetos

de

equipamentos

para setor de

açucar e

alcool.

Aquecedores

de caldo,

colunas de

destilação,

esteira de

cana,

secadores de

açucar,

decantadores,

cristalizadores,

etc.

Equipamentos

de Segurança,

Ferramentas

Elétricas,

Abrasivos,

Equipamentos

para solda

Venda e

Manutenção em

Inversores de

Frequência e

Soft Starter.

Recuperação de

discos, mancais

e implementos

agrícolas.

Fabricação de

aceradores de

cana e grades

quebra-lombo

Caldeiras ,

aquecedores,

evaporadores,

trocadores de

calor,

superaquecedor

es e

equipamentos

para elevação e

transporte

Projeto,

fabricação e

reforma de

caldeiras,

lavadores de

gases,

silenciadores

de ruídos,

deseadores

termicos e

vasos de

pressão.

Receita

operacional

bruta anual

De R$

1.200.001 a

R$ 10.500.000

De R$

1.200.001 a R$

10.500.000

Até R$

1.200.000

De R$

1.200.001 a

R$ 10.500.000

Até R$

1.200.000

De R$

1.200.001 a

R$ 10.500.000

De R$

1.200.001 a

R$ 10.500.000

De R$

1.200.001 a R$

10.500.000

Até R$

1.200.000

Até R$

1.200.000

De R$

1.200.001 a R$

10.500.000

Até R$

1.200.000

Percentual do

volume de

produção da

organização

voltada para

o mercado

externo

(exportação)

De 1 a 25% De 1 a 25% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% De 1 a 25% De 1 a 25%

A

escolaridade

que

predomina

entre os

funcionários

é:

Ensino técnico

Ensino médio

completo

e técnico

Ensino técnico

Ensino

Superior

completo

Ensino médio

incompleto

Ensino médio

completo

Ensino médio

completo

Ensino médio

completo

Ensino médio

completo

e técnico

Ensino

Fundamental

Completo

Ensino médio

completo

e técnico

Ensino técnico

A empresa

fabrica por: Encomenda Encomenda Encomenda Encomenda Encomenda Encomenda Encomenda

Em série/ baixo

volume Encomenda Encomenda Encomenda

Em série/ baixo

volume

Tabela 1- Caracterização das empresas do cluster metal-mecânico de Sertãozinho

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75%67%

75%83%

42% 42% 42%

75%

50%

42% 42% 42% 42%

58%

25%17%

17%

33%42%

17%

17%

42%33%

8%

17%

8%

8%

8%

33%

25% 8%8%

17%

17%

25%50%

8%8% 8% 8%17%

8%8%

25%

8%

25%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Setup

rápid

o

Seis

Sigm

as

QFD

– D

esdo

bram

ento

da

Funçã

o Qua

lidad

e)

Poka Y

oke

Lista

de

verif

icaç

ão

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togra

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Grá

fico

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FMEA – A

nálise

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odo

e do

Efeito

das

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Círc

ulo d

e Con

trol

e da

Qual

idad

e (C

CQ)

Bra

inst

ormin

g

Ben

chm

arking

5W1H

ou 5

W2H

Desconhece Conhece e não utiliza

Não acha importante para a empresa Utiliza, mas não efetivamente

Utiliza plenamente

Figura 3 - Grau de utilização dos programas e ferramentas da qualidade

A Figura 4 apresenta algumas práticas de gestão da qualidade, aproximadamente 50% das

empresas afirmam fazer Inspeção da qualidade dos produtos e processos da empresa e cerca

de 42% das empresas afirmam possuir política formal da qualidade, objetivos formais da

qualidade, indicadores relativos à qualidade. Esses indicadores auxiliam a alta administração

na tomada de decisões. Entretanto, na mesma proporção as empresas discordam totalmente

em possuir departamento de qualidade na empresa, auditores internos ou externos que

verificam todos os seus processos e desempenho e Pesquisa de satisfação dos clientes.

Nota-se que as PMEs não implantaram as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, por

não existir nenhum tipo de pressão para a certificação, aproximandamente 67%. Cerca de

25% das empresas afirmam que a falta de recursos financeiros é um dos motivos para a não

implantação da certificação ISO 9001 e 14001, enquanto que para a norma OHSAS 18001

estas afirmam que são a falta de recursos financeiros, falta de pessoal capacitado e falta de

conhecimento da norma, cada uma representando 25% .

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9

33%

17%

42%

33%

33%

33%

25%

42%

42%

42%

17%

8%

17%

8%

8%

8%

8%

8%

25%

8%

33%

8%

33%

17%

8%

8%

17%

17%

17%

33%

17%

42%

25%

33%

42%

50%

42%

50%

17%

17%

4

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%

Política formal da qualidade

Pesquisa de satisfação dos clientes

Pesquisa de satisfação dos clientes

Objetivos formais da qualidade

Inspeção da qualidade dos produtos e processos da

empresa

Indicadores relativos à qualidade

Esses indicadores auxiliam a alta administração na

tomada de decisões

Departamento de qualidade na empresa

Auditores internos que verificam todos os processos da

empresa

Auditores externos que verificam todos os processos da

empresa e seu desempenho

Discorda Totalmente Discorda Parcialmente Não concorda nem discorda Concorda Parcialmente Concorda Totalmente

Figura 4 - Grau de desenvolvimento das ações de gestão da qualidade pelas empresas

a. Não existe esse tipo de pressão b. Falta de conhecimento dos benefícios da norma c. Falta de exigência formal dos clientes d. Esta certificação não muda o poder de decisão dos clientes e. Falta de recursos financeiros f. Falta de pessoal capacitado

g. Outros

A empresa não implantou a certificação, por motivo de:

ISO 9001

ISO 14001

OHSAS18001

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Figura 5 - Motivos para não implantação das certificações ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001

Buscou-se também identificar quais ações ambientais são desenvolvidas pelas empresas do

cluster e diagnosticou-se que aproximadamente 42% das empresas não desenvolvem

nenhuma das ações listadas na Figura 6, na mesma proporção as empresas afirmam fazer a

reciclagem interna de materiais.

Outras ações como controle da geração dos resíduos poluentes e auditores externos que

analisam os processos produtivos e impacto ambiental nas empresas, representam cerca de

33% dos respondentes afirmando implantarem tais práticas.

50%

8%

33%

33%

33%

50%

42%

42%

42%

50%

17%

8%

8%

8%

8%

8%

8%

8%

8%

17%

8%

8%

8%

17%

8%

8%

8%

8%

42%

8%

33%

17%

33%

17%

8%

17%

8%

42%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%

Não desenvolvo nenhuma dessas ações

Tratamento de efluentes

Reutilização de materiais que seriam descartados por

outras empresas

Reciclagem interna de materiais

Programas de recuperação de áreas florestais e/ou

plantio de árvores

Política formal do meio ambiente

Objetivos formais do meio ambiente

Indicadores de poluentes ambientais

Controle da geração dos resíduos poluentes

Avaliação do impacto dos processos produtivos no

meio ambiente

Auditores internos que analisam os processos

produtivos e o impacto ambiental da empresa

Auditores externos que analisam os processos

produtivos e o impacto ambiental da empresa

Adequação a legislação ambiental

Ações de responsabilidade ambiental

Discorda Totalmente Discorda Parcialmente

Não concorda nem discorda Concorda Parcialmente

Concorda Totalmente Não desenvolvo nenhuma dessas ações

Figura 6 - Grau de desenvolvimento das ações de gestão ambiental pelas empresas

Procedimentos específicos para situações de emergência (ex. prevenção e combate a

incêndios e primeiros socorros), ações de preocupação com a segurança e saúde dos

colaboradores e medições e avaliações para identificar os riscos ligados à segurança e saúde

no trabalho são realizadas por cerca de 83% das empresas, são visualizados na Figura 7.

Outras ações como instruções de segurança para identificação e controle dos riscos à

integridade física e saúde dos trabalhadores, política formal de segurança e saúde no trabalho

e indicadores para monitorar a segurança e saúde no trabalho (freqüência dos acidentes,

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absenteísmo e gravidade dos acidentes) são desenvolvidas por aproximadamente 75% das

empresas.

25%

33%

33%

33%

17%

8%

8%

17%

8%

33%

17%

8%

33%

58%

33%

33%

17%

8%

17%

8%

50%

8%

8%

33%

8%

8%

17%

17%

25%

17%

8%

17%

8%

17%

8%

8%

8%

17%

67%

33%

67%

42%

83%

75%

67%

83%

67%

67%

67%

75%

75%

42%

8%

50%

50%

83%

17%

17%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%

Treinamentos periódicos como treinamento para incêndios, CIPA e primeiros socorros

Promove exercícios físicos no local de trabalho

Programas de prevenção e tratamento de dependência de drogas e álcool

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) – NR9

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) – NR7

Procedimentos específicos para situações de emergência (ex. prevenção e combate a

incêndios e primeiros socorros)

Política formal de segurança e saúde no trabalho

Objetivos formais de segurança e saúde no trabalho

Medições e avaliações para identificar os riscos ligados à segurança e saúde no

trabalho

Material de primeiros socorros de fácil acesso

Mapa de riscos

Levantamento da legislação da segurança e saúde do trabalhador, buscando se adequar

a ela.

Instruções de segurança para identificação e controle dos riscos à integridade física e

saúde dos trabalhadores

Indicadores para monitorar a segurança e saúde no trabalho( freqüência dos acidentes,

absenteísmo e gravidade dos acidentes)

Estudos e programas sobre a ergonomia ocupacional

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) – NR5

Auditores internos, feita pelos próprios funcionários

Auditores externos, contratados pela empresa

Ações de preocupação com a segurança e saúde dos colaboradores

Discorda Totalmente Discorda Parcialmente Não concorda nem discorda Concorda Parcialmente Concorda Totalmente

Figura 7 - Grau de desenvolvimento das ações de gestão de segurança e saúde no trabalho pelas empresas

Percebe-se que as empresas têm grandes preocupações com a segurança e saúde dos seus

colaboradores, pois desenvolve muitas das ações apresentadas.

Alguns dos resultados apresentados e obtidos com a aplicação do Survey, auxiliou a

identificar as necessidades das empresas em relação às práticas de gestão da qualidade, meio

ambiente e segurança e saúde no trabalho e também as ferramentas aplicadas, os motivos que

levaram as empresas a não buscar as certificações até o momento e as maiores dificuldades

enfrentadas pelas PMEs.

7 Conclusão

O objetivo deste estudo que é identificar quais as práticas de gestão da qualidade, meio

ambiente e segurança e saúde no trabalho são desenvolvidas pelas PMEs pertencentes a um

aglomerado e que será base para o desenvolvimento de uma metodologia de implantação

coletiva destas práticas futuramente, foi alcançado por meio da pesquisa de campo e do

referencial teórico.

Entretanto, o resultado desta pesquisa apresenta uma limitação, pois todos os resultados não

puderam ser apresentados neste estudo e a metodologia a ser desenvolvida será baseada nos

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trabalhos científicos sobre aglomerados e pesquisa de campo no cluster metal-mecânico de

Sertãozinho e induz à importância da sua implantação nas PMEs, porém, será uma proposta

teórica e que posteriormente será testada.

Portanto, a metodologia a ser desenvolvida precisa considerar todos os fatores relevantes

apresentados neste artigo, para o seu desenvolvimento, assim como estudar as relações entre

os agentes que compõem o cluster e a influência destes nas decisões das PMEs.

Com este trabalho percebe-se que as empresas necessitam de um maior conhecimento sobre

as práticas de gestão da qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho que podem

desenvolver ou aprimorar visando a aumentar sua capacidade produtiva, diminuir

desperdícios, minimizar abesenteísmo e problemas com os colaboradores, mitigar os impactos

da produção no meio ambiente e buscar a melhoria contínua nos seus processos, aumentando

assim sua capacidade de crescimento e destaque no mercado.

Agradecimento especial à CAPES pelo financiamento desta pesquisa.

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