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NOVIDADES DA ASSOCIAÇÃO EUROPEIA PARA O ESTUDO DO DIABETES

IAPD VAI A CATALÃO

BENEFÍCIOS DA BOMBA DE INSULINA

PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

TECNOLOGIA A FAVOR DA DIABETES

35 ANOS DE SUPERAÇÃO

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Publicação com a qualidade:

Diabetesem Goiás

Revista

Direção de Jornalismo: Iúri Rincon GodinhoEditora: Tatiana CardosoRedação: Ana Paula Machado e Lara LeãoComercialização: Ademar CarvalhoArte Final: Vinícius Carneiro e Thálitha MirandaEndereço: Rua 27-A, 150, St. AeroportoGoiânia - GO - 74.075-310Fone: 3224-3737 - Fax: 3229-0871www.contatocomunicacao.com.br

Conselho EditorialNelson RassiVictor Gervásio e SilvaSérgio VêncioElias HannaHaroldo SouzaJudith Mesquita

Nacionais Ruy Lira (Pernambuco) Saulo Cavalcanti (Belo Horizonte) Jorge Luiz Gross (Rio Grande do Sul) Balduíno Tschiedel (Porto Alegre) Mirnaluci Gama (Paraná) Mauro Scharf (Paraná) Antônio Chacra (São Paulo) Daniel Giannella (São Paulo) Durval Damiani (São Paulo) Amélio Godoy (Rio de Janeiro) Leão Zagury (Rio de Janeiro) Reine Fonseca (Bahia) Walter Minicucci (Campinas - São Paulo) Hermelinda Pedrosa (Distrito Federal) Reginaldo Albuquerque (Distrito Federal)

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io b Bomba de insulina

melhora qualidade de vida do pacienteTatiana Rassi explica que, o tratamento prevê

a possibilidade de múltiplas aplicações ao

longo do dia e redução do número de injeções

O Sistema de Infusão Contínua de Insulina (SICI) ou Bomba de Insulina é um microcomputador programado para liberar o hormônio por meio de uma cânula que fica inserida na pele. A endocrinologista pediátrica pela Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG) e pela University of Miami, Tatiana de Oliveira Rassi, explica que essa liberação pode ser realizada de duas maneiras. Constante, para controlar a glicose no sangue entre as refeições, chamada de índice basal, ou em dose extra, para a correção da glicemia e cobertura de alimentos, chamada de bolus.

Para os pacientes da diabetes tipo 1 o tratamento é indicado em qualquer idade e, de preferência, que estejam familiarizados com a contagem de carboidratos e com o cálculo de insulina para correção. Só é recomendado para pacientes com o tipo 2 que já estejam em uso de insulina. De acordo com a endocrinologista, o principal objetivo da bomba, como nas demais formas de tratamento da diabetes mellitus, é o controle glicêmico do paciente.

VantagensTatiana Rassi declara que a vantagem

da bomba é que todas essas programações

podem ter valores diferentes de acordo com o horário. Por exemplo, pode haver uma dose basal mais baixa durante a madrugada, quando existe um risco maior de hipoglicemias; e mais alta no início da manhã quando a necessidade de insulina às vezes é maior. “O bolus pode ter programações especiais como o prolongado, ideal para alimentos ricos em gordura”, detalha.

De acordo com ela, a bomba de insulina melhora a qualidade de vida do paciente, com a possibilidade de múltiplas aplicações ao longo do dia e redução do número de injeções. A cânula deve ser trocada a cada três dias. Outro benefício é que diminui o risco de hipoglicemias, em casos de pacientes com essa alteração, ou de crianças pequenas que precisam de doses menores.

RiscosPara ela, nenhuma terapia com

insulina é totalmente livre de riscos. “Apesar de haver uma menor chance de hipoglicemias, pacientes em uso da bomba têm um risco aumentado de desenvolver cetoacidose diabética mais rapidamente caso fiquem um período de tempo sem

tatiana Rassi declara que, nenhuma terapia com insulina é totalmente livre de risco

o aparelho”, ressalta. A cetoacidose ocorre quando o corpo não consegue usar o açúcar como fonte de combustível, em vez disso, a gordura é usada com essa função. Segundo a médica, é importante que a pessoa faça a manutenção regularmente do aparelho, o treinamento adequado para o uso e acompanhamento frequente com o médico responsável.

Para aproveitar ao máximo o potencial, é imprescindível uma monitoração intensiva da glicemia, seja por medidas de pontas de dedos ou por meio de aparelhos de medição contínua (CGMS).

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As bombas de infusão de insulina são equipamentos pequenos e portáteis que liberam insulina de ação rápida 24 horas por dia. Do tamanho aproximado de um pequeno telefone celular, as bombas de infusão de insulina liberam insulina através de um pequeno tubo e uma cânula (conhecidos como o conjunto de infusão) colocados sob a sua pele. A quantidade de insulina liberada pode ser adaptada para satisfazer suas necessidades individuais. Pessoas de todas as idades com diabetes de tipo 1 ou tipo 2 podem usar a terapia com bomba de infusão de insulina. No entanto, o seu médico o aconselhará sobre sua adequação específi ca a essa terapia.

FONTE: MEDTRONICBRASIL.COM.BR

O desenvolvimento de diabetes gestacional é um quadro que acomete entre 2,4 a 7,2% das gestantes, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. As causas do diabetes gestacional envolvem as mudanças hormonais no corpo da mulher durante a gestação. A placenta, para garantir que a glicose chegue de forma adequada ao bebê em formação, acaba enfraquecendo a insulina da mãe. A diabetes gestacional requer diagnóstico e tratamento breves, pois pode causar desde parto prematuro até o nascimento de bebês acima do peso.

FONTE: MINHAVIDA.COM.BR

TecNoloGia a FaVoR da diabeTeS

Gestação

O produto da marca Mundo Verde é um suplemento à base de polidextrose, uma fi bra alimentar solúvel, de fácil diluição. Apresenta sabor neutro e não altera a textura dos alimentos. Auxilia no bom funcionamento do intestino, causando saciedade e favorece os que tem a doença, pois ajuda no controle da glicose.

Fibra Ative benefi cia diabéticos

“Sapatos não devem ser apertados ou com costuras internas”

os cuidados com os pés para quem possui diabetes deve ser

redobrado. a endocrinologista Judith Vaz, responsável pelo

ambulatório de Pé diabético do Hospital alberto Rassi (HGG), e

membro do Grupo brasileiro de Pé diabético (bRaSPedi), relata

que a maioria das úlceras estão associadas a calçados inadequados.

limpeza diária, evitar andar descalço e com chinelos são alguns

dos cuidados básicos para os pacientes com essa patologia

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Quais são as principais complicações da diabetes nos pés?

A mais frequente é a neuropatia periférica, que são presença de sintomas e/ou sinais de disfunção dos nervos periféricos. Acarreta insensibilidade nos pés, favorecendo o desenvolvi-mento de calosidades e deformidades, diante de um trauma desencadeia a ulceração. A presença de isquemia (má cir-culação) e infecção, são fatores associados a complicações das úlceras.

Qual é a prevalência destas complicações?

A prevalência da neuropatia é variável, em decorrência dos diagnósticos e da população estudada. Estima-se que esteja presente em 50% dos diabéticos, sendo que 25% dessa po-pulação desenvolverá uma úlcera nos pés ao longo do tempo. A maioria está associada a calçado inadequado.

Quais são os sintomas da neuropatia?

Metade são assintomáticos, portanto a ausência de sintomas não afasta a presença de neuropatia. Quando presentes, variam desde dormência, formigamento, queimação até dor tipo agulhadas, choque e “alodínea”, desencadeada por estímulos como o toque do lençol e da meia. A dor piora com o repouso e melhora em atividade.

Quais são os sintomas da isquemia?

Eles se manifestam principalmente por claudicação, ou seja, a dor é geralmente em panturrilhas ao caminhar, melhorando com o repouso.

Quais as consequências dessas patologias?

A complicação é o temido “pé diabético”, resultando em risco elevado de amputação.

Existe alguma forma de prevenir o “pé diabético”?

O tratamento envolve a estabilização do controle glicêmico, que reduz o risco de desenvolver a neuropatia, uso de me-dicamentos para aliviar a dor e para retardar a progressão. Uma vez instalada a doença, para evitar seu desenvolvimento por meio da detecção do “pé em risco”, que representa o membro com neuropatia e/ou isquemia, mas sem lesão. O diagnóstico é realizado com testes neurológicos e palpação dos pulsos periféricos. Essa avaliação deve ser realizada em todo paciente diabético anualmente.

Quais seriam os cuidados básicosdos pés com neuropatia?

Limpeza diária dos pés e dos calçados apropriados. Não é indicado andar descalço e o uso de chinelas. Sapatos não devem ser apertados ou com costuras internas. Os pés não devem ser expostos a banhos de imersão devido ao risco de queimaduras, as unhas devem ser cortadas adequadamente, e os calos removidos apenas por profissional da saúde treinado.

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HaRoLDo siLVa De soUZa | Endocrinologista

NovidadeS do eaSd 2014

A Associação Europeia para o Estudo do Diabetes teve sua reunião anual em Viena, Áustria, no período de 15 a 19 de setembro de 2014, com uma extensa programação científica, englobando desde ciência básica até as últimas novidades tecnológicas no campo do diabetes mellitus.

Dentre os medicamentos para o tratamento do diabetes, os inibidores da enzima SGLT-2, as glifozinas, como são conhecidos, mereceram destaque por serem uma classe nova de drogas, desenvolvida por várias indústrias farmacêuticas e já comercializadas em vários países, incluindo o Brasil. Estes fármacos têm ação nos rins, aumentando a excreção renal de glicose, o que resultaria na diminuição dos níveis de açúcar no sangue, associado a uma pequena perda de peso.

Quanto as insulinas, as novidades apresentadas foram o desenvolvimento de análogos de insulina de ação quase imediata, com efeitos mais rápidos do que os existentes atualmente, com melhor controle do diabetes pós refeição e, o lançamento mundial do análogo de insulina Degludec, que funciona como uma insulina basal, de ação prolongada, superior a 24 horas, trazendo como benefício uma maior flexibilidade no horário de aplicação, apesar da recomendação de uso diário, associado a um menor risco de hipoglicemia.

Essa insulina, já comercializada no Brasil desde setembro de 2014, ainda será lançada em associação com análogos de insulina de ação ultrarrápida e com análogos de GLP-1, como o liraglutide, no mesmo frasco, facilitando o tratamento e contribuindo ainda mais para o controle do diabetes, em especial o período pós-alimentar.

Um novo tratamento do diabetes, inclusive debatido durante o congresso foi o Endobarrier. Trata-se de um dispositivo sintético, introduzido via endoscopia digestiva alta, no início do intestino delgado, que funcionaria como uma “camisinha”, diminuindo a absorção de alimentos na primeira porção do intestino, auxiliando no controle do diabetes e na perda de peso. Na prática, funcionaria como uma cirurgia disarbsortiva, porém menos invasiva.

Entretanto, sem dúvida, a maior sensação do congresso, pelo menos em termos de tecnologia, foi o sensor de glicose Libre Flash Glucose Monitoring System, já liberado para

comercialização na Europa e com previsão para lançamento no Brasil em 2015. É um sensor de glicose pequeno, do tamanho de 2 moedas empilhadas, colocado, a princípio, na região posterior do braço, com duração de até 14 dias, que mede a glicose do líquido intersticial a cada 5 minutos, através de um filamento de 5mm introduzido na pele, sem necessidade de medida da glicose de ponta de dedo para calibração e a prova d’água (figura abaixo).

A leitura é feita por um dispositivo do formato de um telefone celular, que fornece a medida da glicose atual, o registro das últimas 8 horas e a direção da tendência da glicose. Esse aparelho, ainda não liberado para uso em crianças, pode revolucionar o sistema de monitoramento do diabetes, com significativa melhora da qualidade de vida, a um custo razoável, estimado inicialmente, em cerca de 60 euros por dispositivo, com custo mensal de 120 euros. A glicemia de ponta de dedo só estaria indicada nas variações abruptas, repentinas, da glicose.

Enquanto ainda esperamos o pleno desenvolvimento do “pâncreas artificial”, idealizado como um sistema operacional inteligente, fechado, de monitoramento e aplicação de insulina e, talvez glucagon, sem interferência do paciente, que também teve trabalhos apresentados durante a reunião, essas são as principais novidades do EASD.

dentre os medicamentos para o tratamento do diabetes, os

inibidores da enzima SGLT-2, as glifozinas, como são conhecidos,

mereceram destaque por serem uma classe nova de drogas

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Os membros do Instituto de Assistência e Pesquisa em Diabetes (IAPD) visitaram, em setembro, a Associação dos Diabéticos do Sudeste Goiano (Adisgo), em Catalão. Fundada em 1990, possui aproximadamente 3500 associados e um corpo clínico formado por cardiologista, nutricionista, endocrinologista, psicóloga e podólogo. A equipe ainda é formada por administradora e orientadora em diabetes, cozinheiro especializado em culinária dietética, secretário e administrador fi nanceiro.

Todos os anos, a entidade realiza a Festa Junina Diet, que fornece comida diet aos associados diabéticos e caldo, mané pelado, cachorro quente e canjica para acompanhantes; Festas do Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia do Diabetes. No mês da mulher são realizados exames de prevenção (ginecologia) gratuitos.

A Adisgo promove encontros frequentes, além da contagem de carboidratos em diabéticos tipo1. A cozinha dietética funciona todas as terças-feiras. Nos outros dias pode-se fazer encomendas.

iaPd visita associação dos diabéticos do Sudeste Goiano

O Instituto de Assistência e Pesquisa em Diabetes (IAPD), em parceria com o Laboratório Núcleo, promoverá, no dia 14 de novembro, das 8 às 12 horas, uma ação preventiva em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes, no parque Vaca

IAPD realiza campanha no Dia Mundial do Diabetes

Brava, em Goiânia. Uma equipe multiprofissional realizará aferição de pressão arterial, medição de glicemia, atendimento nutricional, além da prática de atividades físicas. Serão dadas informações para prevenção e tratamento da diabetes. Participe!

A Adisgo possui convênio com outras especialidades mé-dicas. Assim, pacientes ganham descontos nas consultas. A associação ainda tem parceria com a farmácia da prefeitura. As receitas da entidade não precisam de processo e todos os medicamentos utilizados no consultório da instituição são fornecidos via municipal. Como não é realizado atendimento de urgência, pacientes são encaminhados para a Santa Casa local. O laboratório é conveniado com a associação.

Para a comunidade se associar e ter direito às consultas e ao trabalho de educação em diabetes é preciso ter dia-betes tipo 1, 2 ou gestacional, e participar, inicialmente, de três reuniões. Após ser aceito na associação, o novo membro ganha um cartão tipo usuário da Adisgo, paga uma taxa mensal de R$5,00 (não é obrigatório) e deve frequentar as reuniões mensais que acontecem todo dia primeiro de cada mês.

ParceriasComo ser associado

adisgo possui aproximadamente 3500

associados e equipe formada por médicos

de diversas especialidades, cozinheiro,

secretrária e administradores

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Aos 10 anos o zootecnista e atual estudante de nutrição, Rodrigo Lúcio Cabral, descobriu ser portador da diabetes tipo I. A doença ocorre quando a produção de insulina no pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem destruição autoimune. Assim, o paciente não consegue produzir a quantidade adequada do hormônio.

Comum em crianças, adolescentes e jovens adultos, a enfermidade aparece com sintomas características, dentre eles fome e sede constante, perda de peso, vontade de urinar diversas vezes ao dia e fraqueza. Rodrigo conta que logo no começo perdeu quatro quilos em uma noite, e que o diagnóstico não foi uma tarefa fácil. “Há 35 anos poucas pessoas falavam sobre o assunto, ainda mais em crianças”, recorda.

Apesar da dificuldade, ele teve o apoio dos familiares para continuar com uma rotina normal. “Procurei melhorar meu estado de espírito e não temer a doença. Minha família deu uma força tremenda para que eu pudesse levar uma vida normal, como levei e tenho levado até hoje”, explica.

Atualmente com 45 anos, afirma que se sente cada vez mais jovem, devido as escolhas saudáveis que foi obrigado a fazer. Em uma rede social, transmite sua experiência e conta como foi a sua adaptação. “Temos até um grupo na internet, onde conversamos sobre a doença, assim posso ajudar outras pessoas, como me ajudaram. Acho essa oportunidade maravilhosa”, ressalta.

Hábitos saUDáVeisPor causa da diabetes, Rodrigo teve que adquirir uma

rotina saudável desde criança, com alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. “Na teoria tenho uma enfermidade, mas fui condicionado a uma rotina que me permitem um corpo mais saudável, declara.

diabético usa internet para orientar sobre a doençaRodrigo lúcio cabral é diabético tipo 1 desde os 10 anos.

obediência e hábitos saudáveis foram necessários para que

chegasse aos 45 com saúde, disposição e uma rotina normal

RoDRigo LÚcio cabRaL: “procurei melhorar meu estado de espírito e não temer a doença”

√ Controle eficiente da glicemia√ Alimentação equilibrada, balanceada e nutritiva√ Atividade física, de preferência aeróbica√ Suplementação adequada ao seu organismo

ITENS FUNDAMENTAIS PARA SE TER UMA VIDA PLENA

O estudante de nutrição ressalta ainda que a área da saúde o ajudou durante esse processo, por isso a opção pelo curso atual. Acredita que a nutrição trouxe mais credibilidade, e passou a entender como melhorar a saúde. Ele afirma que nunca teve problema causado por diabetes, e trouxe consciência corporal, entendendo como seu organismo reage aos alimentos. “Atualmente, a suplementação se faz presente em minha vida, sendo primordial para alcançar níveis adequados de bem-estar. Só a alimentação normal não supre o que necessitamos no dia-a-dia, evitando as carências nutricionais”, detalha.

Sua saúde é resultado de sua boa conduta, fundamental para a vida de um diabético. “Disciplina é a chave do sucesso em qualquer área, contudo para quem tem diabetes é crucial para se ter mais saúde”, reforça.