usabilidade de interfaces - parte 2

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Avaliação de Interfaces: Heurística e Teste de Usabilidade PROF. OZIEL NETO ([email protected] ) TWITTER: @OZIELNETO

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Page 1: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação de Interfaces:Heurística e Teste de Usabilidade

PROF. OZIEL NETO ([email protected])TWITTER: @OZIELNETO

Page 2: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Roteiro

Parte I

Considerações Iniciais Classificação dos Métodos de Avaliação

Parte II

Avaliação Heurística Teste de Usabilidade Comparativo

Referências Bibliográficas

2 - 57

Page 3: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação

Coletar informações sobre um projeto ouproduto em relação a funcionalidade ea interação;

Estimativa do sucesso ou insucesso dashipóteses do projetista sobre a soluçãoque está propondo;

Envolve desde “o que você acha destaidéia” até avaliações rigorosas(experimentos em laboratório equestionários em larga escala).

3 - 57

Presenter
Presentation Notes
Estágios iniciais do design: avaliações informais Estágios avançados: avaliações mais formais
Page 4: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação

Obtenção de interfaces com melhorusabilidade;

Garante melhores decisões deprojeto;

Evita custos de fazer e distribuircorreções;

Vantagens indiscutíveis: modificaçãodo projeto nas fases iniciais sãomelhores que nas fases finais!

4 - 57

Page 5: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Por quê avaliar?

Conhecer o que os usuários querem eproblemas que experimentam;

Verificar se idéias estão de acordocom as necessidades e os desejos dosusuários;

Responder dúvidas que surgemdurante o projeto e desenvolvimento.

5 - 57

Presenter
Presentation Notes
Quanto melhor os designers estiverem informados sobre os seus clientes, melhor serão o design de seus produtos A verificação das idéias junto aos usuários permite a criação de produtos úteis e usáveis
Page 6: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Por quê avaliar?

Verificar o sistema na situação real deuso;

Comparar alternativas de design;

Marketing: comparação entre produtos (funcionalidade,

aceitação)

Adequação a normas: produtos estão de acordo com padrões

específicos (exemplo ISO)?

6 - 57

Page 7: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

O que avaliar?

Funcionalidade do sistema qualidade da adequação aos problemas

do usuário; design permite que usuário efetue as

tarefas pretendidas de modo fácil eeficiente;

Usabilidade da interface qualidade da interação usuário/sistema; fácil aprender usar o sistema, uso

agradável e eficiente.

7 - 57

Page 8: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

O que avaliar?

Comunicabilidade qualidade da comunicação

projetista/usuário; interface expressa o modelo de

interação previsto pelos projetistas;

Aprendizado do usuário conhecimento do usuário evolui

através da interação.

8 - 57

Page 9: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Quando?

Deve ocorrer durante o ciclo de vida do sistema: resultados utilizados para melhorias gradativas da

interface.

Nas primeiras fases: verificar compreensão dos projetistas sobre as

necessidades dos usuários (estudo de um sistemaexistente);

testar idéias (possibilidades de layout).

Nas fases finais: identificar dificuldades do usuário; melhorar produto.

9 - 57

Page 10: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Tipos de Avaliação

Formativa feita durante o processo de projeto e

desenvolvimento; permite identificar e consertar um problema de

interação antes que a aplicação seja implementada ou terminada;

uso de modelos, protótipos, storyboards.

Somativa avaliar o produto já terminado; testar se produto está de acordo com o estilo

padrão da empresa.

10 -57

Page 11: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Considerações

Características dos usuários experiência, idade, gênero;

Tipo de atividade a ser realizada atividades específicas controladas ou

livres, de acordo com a vontade do usuário;

11 -57

Page 12: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Considerações

Ambiente do estudolaboratório, ambiente natural de trabalho

(estudo de campo);

Natureza do artefatoprojeto gráfico não implementado, protótipo

em desenvolvimento, produto terminado.

12 -57

Page 13: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Métodos e Técnicas de Avaliação Envolvem:

observação e monitoração das interações do usuário;

coleta de opiniões dos usuários;

experimentos;

interpretação de interações naturais;

predição de usabilidade de um produto.

13 -57

Presenter
Presentation Notes
Teste usabilidade: teste com usuário – mais tradicional Avaliação heurística: apresentam mais e melhores resultados práticos e podem ser aprendidas com facilidade
Page 14: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Métodos e Técnicas de Avaliação

Classificação (Rocha e Baranaukas, 2000)

Inspeção de usabilidade

Teste de usabilidade

Experimento controlado

Método interpretativo

14 -57

Page 15: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Métodos e Técnicas de Avaliação

Classificação (Rocha e Baranaukas, 2000)

Inspeção de usabilidade

Teste de usabilidade

Experimento controlado

Método interpretativo

15 -57

Page 16: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Inspeção de Usabilidade

Conjunto de métodos baseadosem se ter avaliadoresinspecionando ou examinandoaspectos de usabilidade de umainterface;

Avaliadores: especialistas em usabilidade ou em

determinado padrão de interface,consultores de software, usuários finais.

16 -57

Page 17: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Inspeção de Usabilidade

Visa encontrar problemas deusabilidade no projeto de umainterface e fazer recomendaçõespara eliminação destes problemas;

Utiliza a habilidade e a experiênciade avaliadores;

Pode ser aplicada em fases iniciais efinais do projeto e desenvolvimento.

17 -57

Page 18: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Inspeção de Usabilidade

Métodos: Avaliação Heurística: uso de lista de heurísticas;

Revisão de Guidelines: verificação daconformidade com guidelines;

Inspeção de Consistência: consistência dentrode uma família de interfaces (terminologia, cores,layout, formatos entrada/saída);

Percurso Cognitivo (predição de uso):análise do “caminho” percorrido na execução deuma tarefa (modelagem psicológica); especialistasrevisam o sistema para predizer problemas queusuários podem encontrar.

18 -57

Page 19: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Métodos e Técnicas de Avaliação

Classificação (Rocha e Baranaukas, 2000)

Inspeção de usabilidade

Teste de usabilidade

Experimento controlado

Método interpretativo

19 -57

Page 20: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Método centrado no usuário;

Inclui Métodos experimentais ou empíricos;

Métodos observacionais;

Técnicas de questionamento.

Necessária existência de uma implementação real (simulação, protótipo básico, cenário, implementação completa).

20 -57

Page 21: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Métodos e Técnicas de Avaliação

Classificação (Rocha e Baranaukas, 2000)

Inspeção de usabilidade

Teste de usabilidade

Experimento controlado

Método interpretativo

21 -57

Page 22: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Experimento Controlado

Envolve a execução de um bemprojetado experimento delaboratório;

Tem-se uma hipótese a ser testada evariáveis de interesse devem sercontroladas;

Uso de métodos estatísticos:necessário conhecimento estatísticopara validação dos resultados.

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Page 23: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Experimento Controlado

Controle de variáveis em interaçõescomplexas envolvendo humanos pode serdifícil e de validade questionável;

São feitos em laboratórios especialmenteconstruídos;

Coleta de dados através de observação emonitoramento;

Avaliação rigorosa e dados coletadosanalisados quantitativamente, de modo aproduzir métricas que guiem o projeto.

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Page 24: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Experimento Controlado

No planejamento, observar:

propósito do experimento;

o que se mantém constante, o que é alterado;

hipótese (estabelecida de forma a ser testada);

quais testes estatísticos e por que?

24 -57

Page 25: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Experimento Controlado

Exemplo:

avaliação da eficiência relativa dos usuários utilizando teclas defunção ou menus num sistema de controle de processosestabelecida em termos dos elementos comparados, constantes(experiência dos usuários e tarefa de controle) e medidas deperformance (velocidade na execução dos comandos oupercentual de erros).

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Page 26: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Experimento Controlado

Exemplo

Hipótese possível

Teclas de função são mais eficientes (produzem execução maisrápida dos comandos);

Grupos usarão duas interfaces;

Significância estatística entre as diferenças serão determinadas.

26 -57

Page 27: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Métodos e Técnicas de Avaliação

Classificação (Rocha e Baranauskas, 2000)

Inspeção de usabilidade

Teste de usabilidade

Experimento controlado

Método interpretativo

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Page 28: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Método Interpretativo

Objetiva proporcionar ao projetista um melhorentendimento

das condições naturais de trabalho do usuário;

de como o uso do sistema se integra as outrasatividades do usuário.

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Page 29: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Método Interpretativo

Coleção de dados é informal

deve causar pouca interferência aotrabalho do usuário;

participação do usuário na coleta,análise e interpretação dos dados;

formas de registro como vídeos e áudiopodem ser adotadas.

Incluem avaliação participativa eetnográfica (pesquisadores inseridos nocontexto de trabalho).

29 -57

Page 30: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Qual método utilizar?

Fatores determinantes: o que se deseja avaliar; etapa do desenvolvimento; disponibilidade de especialistas; ambiente e recursos necessários; tempo disponíveis para avaliação.

Técnica ideal: misturar e adaptar métodos.

30 -57

Page 31: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Métodos e Técnicas de AvaliaçãoTécnicas representativas:

Avaliação Heurística

Teste de Usabilidade

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Page 32: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação Heurística

Engenharia Econômica de Usabilidade propostapor Nielsen (1989,1993);

Envolve pequeno conjunto de avaliadores,examinando a interface e julgando suascaracterísticas em face de reconhecidosprincípios de usabilidade (heurísticas).

32 -57

Presenter
Presentation Notes
Efeitos significativos na interface final se forem utilizados durante o ciclo de vida do projeto. Entretanto, os desenvolvedores consideram os métodos caros e difíceis e que necessitam de tempo para serem aplicados. Para inverter isso, Nielsen propôs a denominada Engenharia econômica de usabilidade com métodos baratos, fáceis, rápidos e rápidos. A avaliação heurística é o principal método desta proposta. Não deve ser feita por um único avaliador: diferentes pessoas encontram diferentes problemas.
Page 33: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação Heurística

Heurística: regra geral quedescreve uma propriedadecomum em interfaces usáveis;

Avaliadores, por experiência,estudam e observam a interface;

Não deve ser feita por um únicoavaliador (3-5).

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Page 34: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação Heurística

Metodologia:

feita, em primeiro momento,individualmente;

avaliadores percorrem a interface erelatam problemas encontrados, juntoas heurísticas violadas;

posteriormente, as listas de problemasdos avaliadores são consolidadas;

discussão final: equipe dedesenvolvimento e sugestões de re-design.

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Page 35: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação Heurística

Avaliadores não estarão usando osistema de fato: interfaces nãoimplementadas;

Resultado: lista de problemas deusabilidade da interface com referênciasaos princípios de usabilidade violados;

Uso de heurísticas específicas:derivadas da análise de produtossimilares e de resultados de uso (Ex.:formulários).

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Page 36: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Algumas Heurísticas (Nielsen, 1990/93)

Diálogo simples e natural; Falar na linguagem do usuário; Minimizar a carga de memória do usuário; Ser consistente; Prover feedback; Saídas claras marcadas; Prover shortcuts; Mensagens de erro construtivas e precisas; Prevenir erros; Help e documentação.

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Page 37: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação Heurística

Diagnóstico de um problema associadoas heurísticas: possibilidades concretasde re-design;

Pode ser usada para avaliar a gravidadede cada problema: atribuição de grausde severidade;

Método básico da engenharia dausabilidade, relativamente fácil de serusado e aprendido.

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Page 38: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Avaliação Heurística 38 -57

Page 39: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Observação da interação de usuários nomundo real ou sob condições controladas;

Avaliadores coletam dados e verificam se ainterface suporta as tarefas do usuário;

Importância do teste: impossibilidade doprojetista em prever o comportamento dosusuários diante da interface;

Ferramentas de registro: áudio, vídeo,software para registro da interação, outras;

Importante coleta da opinião do usuário.

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Presenter
Presentation Notes
A coleta de dados se dá por observação direta: observador toma note das ações dos usuários e a interação pode ser gravada ou filmada.
Page 40: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Resultados práticos: testes têm aceleradodesenvolvimento e produzido redução decustos;

Vantagens (Matias, 1995):

indicar reações dos usuários potenciais; mostrar os problemas e falhas no sistema; mostrar onde o sistema funciona bem; fornecer idéias ao projeto através das sugestões

dos usuários; fornecer meios para comparar múltiplos usuários; promover a participação do usuário.

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Page 41: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Observação dos usuários: direta

usuários podem ser observados diretamente em seulocal de trabalho;

observador toma nota sobre o comportamento dousuário, como seqüência de ações (escolher o que éimportante ser anotado);

usuários podem alterar comportamento pelo fato deestarem sendo observados;

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Page 42: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Observação dos usuários: direta

técnicas de anotação de dados podem ser utilizadas ou desenvolvidas, do tipo checklist;

para registro permanente, vídeo, áudio ou logging de interação é necessário.

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Page 43: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Observação dos usuários: indireta

software logging:

coleta é automática e nãointerfere no trabalho do usuário;

ferramentas disponíveis parasoftware logging;

tempo de digitação: gravaseqüência e os intervalos detempo.

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Page 44: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Observação dos usuários: indireta

vídeo:

uso de diferentes câmeras; usuários têm noção de que estão

sendo filmados; reduzir impacto da presença da

câmera: coloca-la dias antes do iníciodas filmagens;

análise é difícil e consome tempo;podem ser usados para convencer

gerentes e projetistas dos problemas nosistema.

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Page 45: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Coleta da opinião dos usuários:

além da performance é importante sabero que ele pensa sobre o uso que faz datecnologia;

impressão dos usuários sobre o software; performance pode ser boa, mas usuário

não gostar do sistema; detalhes para os projetistas podem ser

desagradáveis ao usuário.

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Page 46: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Coleta da opinião dos usuários:

protocolo verbal: usuários “pensamem voz alta”;

usuários podem ver vídeos ecomentar sobre suas ações;

dois usuários podem testar umainterface e comentar;

entrevistas e questionários podem serutilizados.

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Page 47: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Entrevistas e questionários:

dados de entrevistas: qualitativos;

dados de questionários: quantitativos;

questionários podem ser aplicados a umgrande número de pessoas, possibilitando aobtenção de resultados estatisticamentevalidados;

questionário deve ser planejado de forma agarantir que perguntas sejam relevantes àsquestões analisadas.

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Page 48: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Entrevistas e questionários:

entrevistas flexíveis podem ser moldadasse acordo com a reação dosentrevistados (uso de um plano básico);

entrevistado deve se sentir seguro e avontade: podem ter vergonha de criticaro sistema;

entrevistador responsável por criar umclima agradável de conversação.

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Page 49: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Entrevistas e questionários:

questionários podem conter respostasfechadas ou abertas;

fechadas checklists (sim, não, não sei); escalas (muito útil ... Inútil; concordo

plenamente ... discordo plenamente);

questionários devem ser breves;

estudos pilotos: antes de distribuir umquestionário para 500 pessoas, distribuirum rascunho para 20.

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Page 50: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Testes realizados em laboratório;

Problemas: limitações de tempo e de recursos; dificuldade em conseguir usuários representativos; contexto do trabalho dificilmente consegue ser

reproduzido;

Saídas: testes remotos (tele-conferência); testes de campo: ambientes reais de uso (resposta do

usuário, logs, comandos usados, freqüência de acessoao help).

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Page 51: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Plano detalhado de teste: objetivo, quando eonde, duração, recursos necessários,experimentadores, usuários, tarefas a seremavaliadas;

Etapas: Preparação dos recursos; Apresentação usuários as tarefas de teste; Teste (evitar auxiliar o usuário); Sessão final: usuários convidados a

comentar, sugerir e comentar ouresponder questionário;

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Presenter
Presentation Notes
Tarefas devem ser as mais representativas e devem dar uma cobertura razoável das partes mais significativas da interface.
Page 52: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Usuários: Representativos em relação aos usuários aos reais:

se não forem usuário reais: características similares(idade, conhecimento, experiência com sistema,outras);

evitar influências: Ex.: determinar um conjunto de ícones que é mais

rapidamente reconhecido por crianças entre 7 e 10anos

selecionar crianças que cubram todas asidades;

número igual de meninos e meninas;

mesmo nível de experiência;

notas escolares semelhantes.

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Page 53: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Equipe experimentadores:

- conhecimento da aplicação e interface;

- saber lidar com problemas que afetem o teste;

- isenção na avaliação.

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Page 54: Usabilidade de Interfaces - Parte 2

Teste de Usabilidade

Comentar com usuário:

importância do teste: melhorias nainterface;

sistema é confidencial e resultados nãoserão colocados publicamente;

participação é voluntária (usuários temoutras coisas para fazer);

explicar gravações de vídeo ou áudio; informa-los dos objetivos do teste, tarefas

a serem realizadas e que podem ser livrespara abandonar o teste se assimdesejarem.

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Comparativo

Testes de laboratório são caros;

Abordagem heurística proposta paraoferecer informação de usabilidade demodo mais rápido e barato não substituem os testes: uso em conjunto;

Avaliação heurística melhor quandoaplicada por especialistas em avaliação;

permite avaliação global da interface, menorcusto, detecção de erros;

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Presenter
Presentation Notes
Abordagem heurística: usado quando testes não são possíveis ou em conjunto com eles. Entretanto, não substituem os testes.
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Comparativo

Testes são mais eficazes, mas caros (50x);

Avaliação heurística detectou maisproblemas ao custo mais baixo, masnecessita de pessoas com conhecimentoe experiência para aplica-la (Jeffries);

Não se pode afirmar qual o melhormétodo: cada situação de projeto irárequerer uma forma de avaliação.

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Referências

Rocha, Heloísa; Baranauskas, Maria. Design eavaliação de interfaces humano-computador. SãoPaulo, IME-USP, 2000 (Escola de Computação, 2000),242 p.

Matias, Márcio. Checklist: Uma ferramenta desuporte à avaliação ergonômica de interfaces.Florianópolis, 1995 (dissertação de mestrado).

Souza, Clarisse; Leite, Jair; Prates, Raquel; Barbosa,Simone. Projeto de Interfaces de Usuário:Perspectivas Cognitivas e Semióticas. In: XIXCongresso Nacional da Sociedade Brasileira deComputação, 1999, Rio de Janeiro. Anais do XIXCongresso Nacional da Sociedade Brasileira deComputação;

Material disponibilizado pela Profª Renata Vieira.

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Avaliação de Interfaces:Heurística e Teste de Usabilidade

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