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URBANOTÍCIAS Jornal Mensal do Sindicato dos trabalhadores em Urbanização do Estado do Paraná www.sindiurbano.org.br www.facebook.com/sindiurbanopr [email protected] Ano 14 Número 113 Outubro de 2015 Nesta Edição Pg.7 SURG Prefeito de Guarapuava se compromete a apresentar contra- proposta para o ACT em outubro URBS: trabalhadores são demitidos após denunciarem assédio moral e sexual Audiências no Ministério Público do Trabalho de Guarapuava debateram condições sanitárias, jornada de trabalho e assédio moral na SURG SURG Pg.6 Trabalhadores decidem que GREVE será automática, sem necessidade de nova assembleia, caso a URBS atrase salários ou benefícios URBS Em depoimento à Justiça, os trabalhadores denunciaram o assédio sofrido na URBS e apresentaram documentos. O Sindicato cobra que o prefeito cancela a demissão ilegal Foto: SINDIURBANO-PR A procuradora do Trabalho determinou que a SURG diminua o número de horas extras Foto: Vanda Moraes Pg. 3 ZONA AZUL-LD Trabalhado- res aprovam em assembleia a pauta de reivindicações para o ACT 15/16 Após pressão do Sindicato e dos trabalhadores da CMTU-LD, prefeito de Londrina retira projeto de Lei que criaria a ARSELON LONDRINA Sindicato debate com a Prefeitura da cidade sobre a contratação de nova empresa que será responsável pelo estacionamento rotativo UNIÃO DA VITÓRIA Pg.2 NOVA GESTÃO Direção eleita da CUT Paraná toma posse para uma gestão repleta de desafios Pg.3 Pg.8 Pg.8 Pg. 4e5

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Page 1: URBANOTÍCIAS2 INSTITUCIONAL O Prefeito se omite sobre assuntos importantes. Foi assim, também em relação ao transporte coletivo Você Sabia? R. Marechal Deodoro, 869 4 andar -

URBANOTÍCIASJornal Mensal do Sindicato dos trabalhadores em Urbanização do Estado do Paraná

www.sindiurbano.org.brwww.facebook.com/[email protected]

Ano 14Número 113

Outubro de 2015

Nesta Edição

Pg.7 SURG Prefeito de Guarapuava se compromete a apresentar contra-proposta para o ACT em outubro

URBS: trabalhadores são demitidos após

denunciarem assédio moral e sexual

Audiências no Ministério Público

do Trabalho de Guarapuava debateram

condições sanitárias, jornada de trabalho e

assédio moral na SURG

SURG Pg.6

Trabalhadores decidem que GREVE será automática, sem necessidade de nova assembleia, caso a URBS

atrase salários ou benefícios

URBS

Em depoimento à Justiça, os trabalhadores denunciaram o assédio sofrido na URBS e apresentaram documentos. O Sindicato cobra

que o prefeito cancela a demissão ilegal

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A procuradora do Trabalho determinou que a SURG diminua o número de horas extras

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Pg. 3 ZONA AZUL-LD Trabalhado-res aprovam em assembleia a pauta de reivindicações para o ACT 15/16

Após pressão do Sindicato e dos trabalhadores da CMTU-LD, prefeito de Londrina retira projeto

de Lei que criaria a ARSELON

LONDRINA

Sindicato debate com a Prefeitura da cidade sobre a contratação de nova empresa que será responsável

pelo estacionamento rotativo

UNIÃO DA VITÓRIA

Pg.2 NOVA GESTÃO Direção eleita da CUT Paraná toma posse para uma gestão repleta de desafi os

Pg.3

Pg.8

Pg.8

Pg. 4e5

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INSTITUCIONAL2O Prefeito se omite sobre assuntos importantes. Foi assim, também em relação ao transporte coletivo

Você Sabia?

R. Marechal Deodoro, 869 4° andar - Sala 401

CEP 80.060-140 - Curiti ba-PR

[email protected] www.sindiurbano.org.br

facebook.com/sindiurbanopr Curiti ba (41) 3262-6772

(41) 8468-0135 (Tim) Londrina (43) 9615-4567 (Tim)

Tiragem: 2000 exemplares

Produções assinadas são de propriedade intelectual e respon-sabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a

opinião do jornal.

URBANOTÍCIAS

GESTÃO 2014/2018CONSTRUINDO A LUTA

NO PARANÁ

VALDIR APARECIDO MESTRINERPresidente

EVERTON JOSÉ B. NOGUEIRA Secretário Geral

LUIZ CARLOS VIANA Tesoureiro

SHIRLEY S. DE OLIVEIRA Dir. Formação e Políti ca Sindical

ILMAR BRANDÃO Diretor de Comunicação

MARCIO RODRIGO ANTUNES Diretor Jurídico

ELZA YURIKO HIROSSE Diretora de Relações

Insti tucionaisEDEVAL DE SALES Diretor Suplente

ELIZABETH T. QUADROS ALVES Diretora Suplente

GERSON PIVOVAR GONÇALVES DOS SANTOS

Diretor SuplenteMARCIA REGINA F. FERNANDES

Diretora SuplenteRINALDO AP. GONÇALVES

Diretor SuplenteCLARINDO MENDES DA ROSA

Diretor SuplenteVALTER ALVES

Diretor Suplente

REPRESENTAÇÃO FEDERATIVAJOSÉ NACIR DESANOSKI

Representante TitularALFEU CEZAR GOMESRepresentante Titular

LIGIA KLAUCH Representante Suplente

VILSON MORAIS DOS SANTOSRepresentante Suplente

SECRETARIASDORIANE R. UPITS OLIVEIRA

Relações do Trabalho ROSELI GRANA

Secretaria de TrânsitoDANIEL DE SOUZA ANDRADE

Serviços Urbanos e MobilidadeMARCOS CASTRO DO AMARAL

Saúde e Previdência do Trabalhador

IMPRENSAVANDA MORAES

Jornalista Responsável DRT/PR 8504

[email protected]

PREFEITO SE OMITE DIANTE DE ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NA URBSSINDIURBANO-PR

A nova direção da CUT-PR tomou posse em cerimônia realizada no dia 11 de setembro de 2015.

A direção, que assume a Central em um momento bastante intenso no cenário político, foi eleita por aclama-ção no 13º Congresso Estadual, ocorri-do no mês de junho de 2015.

Representa os trabalhadores em ur-banização nessa nova direção da CUT, a diretora do SINDIURBANO-PR, Eli-

DESAFIOS

NOVA DIREÇÃO DA CUT PARANÁ TOMA POSSE

zabeth Terezinha Quadros Alves.Entre os desafi os que a CUT en-

frentará estão a defesa da democracia, a defesa dos empregos, a luta contra o retrocesso e contra os cortes do Go-verno Federal que atingem os direitos trabalhistas.

Além disso, há o enfrentamento ao Governo Beto Richa, que desenvolve a prática de ataque aos movimentos so-ciais e aos trabalhadores, cujo maior

exemplo foi o massacre do Governo do Estado contra os professores no dia 29 de Abril.

O enfretamento de todos esses desafi os só será possível a partir do fortalecimento interno da CUT. Para o secretário de Organização e Políti-ca Sindical da CUT Nacional, Jacy Afonso de Melo, é necessário “pra-ticar um sindicalismo de base, de-

mocrático, vinculado aos sindicatos, escutar os sindicatos, parafraseando o Rubem Alves, vemos por ai muito cur-so de oratória, mas não vemos curso de ‘escutatória’. Então a CUT precisa escutar seus sindicatos fi liados e os sin-dicatos precisam escutar os seus sócios. Este é um momento para que saiamos de um círculo vicioso para um círculo virtuoso da ação sindical cutista”, pro-põe Melo.

A CUT “deve cumprir papel de construir a unidade do conjun-to da classe trabalhadora (...) para proteger as conquistas

que a classe trabalhadora acu-mulou em sua história”

Roberto Baggio - Coordenador MST-Paraná

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: CU

T-PR

Com informações da CUT-PR. Saiba Mais:

www.cutpr.org.br

EDITORIAL

Apesar de lançar campanha publicitária combatendo o assédio sexual nos ônibus, quando se depara com um caso concreto de abuso em uma empresa pública, o prefeito simplesmente não toma nenhuma medida.

Que fi que bem claro: a campanha publicitária é importantíssima para que as vítimas de assédio no transporte coletivo saibam que podem e devem denunciar.

E para que a população, ao contrário do prefeito, não se cale quando estiver diante de um caso de abuso e impeça que usuárias e usuários de ônibus sejam assediados, ligando imediatamente para a guarda municipal.

Porém, mais importante ainda é a

punição dos agressores. Três meses após o presidente da

URBS ter ordenado que advogados da empresa fi zessem um acordo com uma vítima de assédio sexual, a assediadora foi promovida e “premiada” com o cargo de procuradora geral da URBS, cargo este que ocupa atualmente. E, vejam só, quem a promoveu foi o próprio presidente da URBS.

Não bastasse isso, dois advogados da empresa foram demitidos por justa causa após denunciarem à Justiça do Trabalho o assédio moral sofrido pelos trabalhadores. O depoimento dos advogados demitidos também comprova o assédio sexual cometido pela procuradora jurídica.

E o prefeito, o que tem a ver com isso? Pois o prefeito foi quem nomeou o presidente da URBS e seus diretores.

Já a Prefeitura é a acionista majoritária da URBS, tendo 99% das ações da empresa. Ou seja, cabe a Fruet não permitir esse tipo de desmando na URBS.

Se o prefeito fosse de fato comprometido com o combate ao

assédio sexual, como faz parecer na campanha publicitária, teria demitido imediatamente a atual direção da URBS que ocupa cargo em comissão.

Além disso, teria determinado a abertura de processo administrativo para averiguar os fatos e punir os responsáveis pela demissão ilegal dos advogados.

Ou seja: o prefeito é contra assédio moral e sexual. A menos que o assédio ocorra em uma empresa que pertence à Prefeitura e que caiba a ele tomar as providências.

Nesse caso, as vítimas de assédio que ousam denunciar são demitidas por justa causa sem direito à defesa, já a assediadora é promovida.

O Sindicato encaminhou, no dia 05 de outubro, ofício a várias autoridades da Prefeitura de Curitiba, aos membros do Conselho de Administração da URBS e à Câmara Municipal de Vereadores, solicitando que seja investigada a ocorrência de abuso de poder por parte da direção da URBS quando da demissão ilegal dos trabalhadores.

Quem cala, consente, ensina a sabedoria popular.

O silêncio do prefeito diante das denúncias de assédio moral e sexual na

URBS é revelador

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3NEGOCIAÇÃO COLETIVAA decisão de entrar em greve auto-maticamente ocorreu após constan-tes atrasos no salário e benefícios

Você Sabia?

Greve será automática caso URBS atrase pagamento de salários ou benefícios

Salários e Benefícios

Diante dos constantes atrasos e ameaças de não pagamento de salários e benefí cios, o SINDIUR-BANO-PR e os trabalhadores da URBS decidiram se antecipar.

Em assembleia, realizada no dia 21 de setembro de 2015, os trabalhadores decidiram iniciar a greve geral a parti r do dia 26 daquele mês, caso os pagamen-

tos não fossem realizados na data determinada pelo Acordo Coleti -vo de Trabalho.

Além disso, a assembleia de-cidiu que nos próximos pagamen-tos, a greve será iniciada automa-ti camente, sem a necessidade de

nova assembleia, assim que for constatado qualquer atraso sala-rial ou de um dos benefí cios.

Os trabalhadores não admi-tem o descaso por parte da di-reção da URBS que vem adotan-do, desde maio de 2015, o hábito

Os trabalhadores da URBS mandaram um recado à direção da empresa e à Prefeitura: NENHUM DIREITO A MENOS!

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A assessoria jurídica do SINDIURBA-NO-PR está estudando o ajuizamento de ação por dano moral coleti vo, devido ao terrorismo psicológico da direção da URBS contra os trabalhadores da empresa.

Com os constantes atrasos nos paga-mentos de salários, vale alimentação e cesta de alimentos, os trabalhadores vivem, a cada nova data de pagamento, a incerteza se receberão ou não seus rendimentos.

Além disso, com os atrasos, os trabalha-dores fi cam sem condições de cumprir com seus compromissos fi nanceiros.

Dano Moral Coletivo

de não pagar salários e benefí cios na data determinada pelo Acordo Coleti vo de Trabalho.

O recado para a direção da URBS e para a Prefeitura de Curi-ti ba está claro: NENHUM DIREITO A MENOS!

Receber seus salários e benefí cios na data determinada pelo ACT é um direito dos trabalhadores. Mais que isso, cumprir esses prazos de pagamento é um dever, uma o-brigação legal da direção da URBS.

Vale destacar que o não pagamento dos salários e benefí cios no dia 25 de cada mês confi gura descumprimento do Acordo Cole-ti vo por parte da URBS.

Demonstra a incapacidade da atual di-reção em gerir a empresa e em cumprir com sua obrigação mais básica: pagar salários e benefí cios na data determinada pelo ACT.

Trabalhadores aprovam pauta para ACT 15/16Zona Azul Londrina

A pauta de reivindicações para o acordo coleti vo de trabalho 2015/2016 foi aprovada pelos trabalhadores da ZONA AZUL-LD, em assembleia realiza-da pelo SINDIURBANO-PR, no dia 15 de setembro de 2015.

Além de defi nir as reivindicações para a pauta, os trabalhadores evidenci-aram ao Sindicato quais são as melhori-as necessárias para que as condições de trabalho sejam adequadas.

Entre os problemas enfrentados estão as agressões verbais dos usuários, principalmente os motociclistas. As mo-nitoras reclamaram também das poche-tes, que são muito grandes e pesadas.

Além disso, a empresa não está

aceitando as declarações de médicos, denti stas e das escolas, apresentadas pelos trabalhadores quando precisam se ausentar do trabalho para resolver problemas como o cuidado com fi lhos e com pais idosos, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto dos Idosos.

Os trabalhadores reivindicam, ain-da, que seja adaptada uma cobertura maior nos parquímetros para proteção de trabalhadores e usuários contra o sol forte e a chuva.

Solicitam, ainda que, por questão de saúde e segurança, em dias de chu-va forte, todos os trabalhadores fi quem em abrigos.

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4O Sindicato denunciou o assédio à Prefeitura, ao Conselho de Adminis-tração da URBS e aos vereadores

Você Sabia?

ASSÉDIO MORAL E SEXUAL

Dois trabalhadores da área jurídica da URBS fo-ram demiti dos por justa causa após terem teste-munhado na ação em que a direção da empresa é acusada de assédio moral e sexual.

Em 2014, a Procurado-ria Regional do Trabalho re-cebeu denúncia sigilosa e instau-rou procedimento investi gatório para averiguar casos de assédio moral e sexual na empresa, ou-vindo diversas testemunhas.

A parti r dessa investi gação, o Ministério Público do Tra-balho (MPT), propôs, no dia 14 de agosto de 2015, a ação civil pública para pôr fi m aos abusos cometi dos.

A demissão dos trabalha-

O MPT ouviu o teste-munho de dois advogados de carreira da URBS, sendo que um deles estava cedi-do à Procuradoria Jurídica

Depoimentos comprovam assédio moral e sexualAssédio Moral

do Município, após discor-dar de encaminhamentos adotados pela direção da empresa.

Ambos os trabalhado-

res afi rmaram em seus tes-temunhos que ti nham re-ceio de sofrer retaliações por parte da direção da URBS, devido aos depoi-mentos.

De fato, logo após a URBS ter recebido a limi-nar da Justi ça do Trabalho, os trabalhadores foram demiti dos por justa causa, sem passar pelo processo administrati vo disciplinar, niti damente como forma de retaliação.

O testemunho dos funcionários demiti dos foi confi rmado por outros de-

Testemunhas em ação de assédio são demitidas por justa causa na URBS

Demissão Injusta

poimentos e documentos apresentados ao MPT.

O fato de os trabal-hadores serem demiti dos sem direito à ampla defesa e ao contraditório, contra-ria a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determina que empresas de economia mista devem moti var as demissões.

Nesse caso, a URBS não apresentou qualquer justi fi cati va, sendo que a demissão dos trabalhado-res se deu apenas por con-ta do interesse individual da direção da empresa.

Conforme consta nos depoimentos, entre as formas de assedio moral, sofridas estão o acréscimo de trabalho, a perda do di-reito de ti rar licença faleci-mento, tentati va de afasta-mento do local de trabalho através de cessão a outros órgãos e a mudança de se-tor sem o trabalhador ter sido consultado.

Além disso, um dos empregados passou a tra-balhar em sala separada dos outros advogados, sendo ele o único a não

Denuncie! O assédio moral e sexual é ILEGAL e IMORAL.

A partir da denúncia dos trabalhadores, o Sindicaro e o MPT tomam as providências necessárias para que casos como esses não se repitam

O sindicato encaminhou, no dia 05 de outubro, ofício a várias autoridades da Prefeitura de Curitiba, aos mem-bros do Conselho de Administração da URBS e à Câmara de Vereadores de Curitiba, solicitando que seja investi-gada a ocorrência de abuso de poder por parte da direção da URBS quando da demissão ilegal dos trabalhadores.

O Sindicato considera que houve abuso de poder nas demissões e co-bra seu cancelamento imediato.

Defende, também, a exoneração imediata do presidente da URBS e seus diretores, nomeados pelo Prefeito.

Além disso, cobra que os traba-lhadores de carreira responsáveis pe-las demissões e pelo assédio devem responder a processo administrativo, para que sejam averiguados os fatos e realizadas as punições de acordo com o que for apurado.

Providências

dores ocorreu no dia 23 de se-tembro de 2015, um dia após a URBS ter sido noti fi cada de li-minar concedida pela Justi ça do Trabalho, exatamente para que deixasse de cometer assédio contra seus empregados.

Nesta liminar, a Justi ça do Trabalho atendeu a todas as so-licitações do MPT, entre elas, a determinação para que a URBS implante um programa de com-

bate ao assédio moral e sexual, incluindo o serviço de atendi-mento ao trabalhador víti ma de qualquer ti po de assédio. Este serviço deverá incenti var a de-núncia e preservar a identi dade do denunciante.

O processo está em segre-do de Justi ça. Em audiência re-alizada, no dia 05 de outubro de 2015, o MPT e o Sindicato solicitaram que este processo se torne público, mas a URBS de-fendeu a manutenção do sigilo.

O sindicato entende que o sigilo protege apenas os asse-diadores. Ainda que manti do o segredo de justi ça, o juiz admi-ti u o SINDIURBANO-PR no pro-cesso para que possa fi scalizar o cumprimento das decisões judi-ciais, inclusive a liminar.

Continua na próxima pag.

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dio ocorria inicialmente por meio de mensagens pelo celular.

Após a trabalhadora ter evi-denciado que não ti nha interesse no relacionamento senti mental, a chefe passou a cometer assédio moral, desti nando à advogada um volume maior de trabalho do que para os demais advogados

da empresa bem como cobranças insistentes, mesmo quando os pra-zos para término das tarefas estavam em dia.

Segundo consta no depoimento, a tra-balhadora informou o caso ao então gestor da área, mas não obteve nenhum resultado.

Após algumas se-

5ASSÉDIO MORAL E SEXUAL 5Cabe ao prefeito demitir de forma imediata o presidente da URBS e seus diretores comissionados

Você Sabia?

trabalhar no prédio central da URBS, mesmo desen-

volvendo as mesmas ati vidades que os demais trabalhadores do setor jurídico, situação esta que se manteve até o trabalhador ser cedido à Prefeitura de Curi-ti ba, em maio de 2014.

Outra testemunha, que foi procurador jurídico da URBS de maio a dezembro de 2013, afi rmou em seu depoimento no MPT que a diretoria da URBS o pressionava muito para que confi rmasse de-cisões que não ti nham embasam-ento legal ou jurídico, sendo o caso mais grave relacionado à auditoria na licitação do transporte coleti vo.

Na ocasião, segundo o depoi-mento, o presidente da URBS soli-citou que ele elaborasse um pare-cer fi nal.

Nesse parecer o então pro-

curador jurídico concluiu que ha-via vícios no edital da licitação que deveriam ser investi gados pela URBS, identi fi cando e punindo os responsáveis pelas irregulari-dades.

Diante disso, o presidente da URBS pediu ao então procurador jurídico que alegasse “que a si-tuação estava judicializada, já que as empresas do transporte coleti -vo estavam discuti ndo na Justi ça o contrato, o que não era verdade”.

Como, apesar de ser pressio-nado, o então procurador jurídi-co se negou a fazer um parecer no qual constassem informações que não eram verdadeiras, o pa-recer não agradou à direção da URBS, em especial um dos di-retores, que estava diretamente envolvido nas irregularidades do transporte coleti vo.

Assim, mesmo antes de o pa-recer ser entregue, o presidente da URBS informou ao trabalhador que ele não era mais o procurador jurídico da empresa, sem alegar qualquer moti vo para isso.

Além disso, consta no depoi-mento que, após entregar o pa-recer, o trabalhador recebeu uma ligação do presidente da URBS na qual ouviu “cobras e lagartos, em um tom muito severo e im-positi vo”.

Segundo o depoimento, outros trabalhadores saíram da URBS porque a direção da empresa assim determinou, já que um dos diretores da empresa “não tinha simpatia”

por esses trabalhadoresLogo após ti rar férias, o ex-pro-

curador jurídico foi encaminhado informalmente ao IPPUC sem ter sido consultado sobre isso e sem ter ati vidades a serem executadas naquele local de trabalho.

Além disso, a URBS abriu uma sindicância contra o trabalhador, sendo que esse foi o primeiro pro-cedimento deste ti po a ser aber-to pela URBS, já que a empresa sempre se uti liza de processos ad-ministrati vos.

Assediadora é “premiada” com cargo de procuradora geral

Assédio Sexual

Consta também no inquérito, a denúncia de que a atual procuradora jurídica da URBS cometeu assédio se-xual contra uma subiordinada, que foi demiti da logo após os fatos.

Diante disso, a víti ma ajuizou ação trabalhista contra a URBS, denuncian-do o assédio sexual. Segundo o depoi-mento da trabalhadora ao MPT, o assé-

manas, a chefe voltou a as-sediá-la sexualmente, com proximidades como toques no braço e no cabelo.

Enviou, ainda, um e-mail admiti ndo que gos-tava da advogada, que ti n-ha ciúmes e que estava descon-tando suas frustrações nela.

Além disso, conti nuava envi-ando mensagens convidando-a para almoçar e para jantar e agendando reuniões como pre-texto para que fi cassem sozinhas.

Acordo Após ser demiti da, a advogada ajuizou ação trabalhis-ta contra a URBS, que realizou um acordo no processo.

No Ministério Público do Tra-balho, fi cou demonstrado que a

ordem para a realização do acor-do parti u do presidente da URBS, que não permiti u abertura de qualquer procedimento admi-nistrati vo para investi gar o caso.

Após ter sido feito o acordo, conforme ordem do presidente da empresa, a ação trabalhista foi encerrada, sob sigilo de Justi ça.

Três meses depois, a advoga-da apontada como assediadora sexual foi nomeada procuradora do jurídico da URBS, cargo este que ocupa até hoje.

Além de não permitir a investigação do caso; não tomar nenhuma medida para que casos como esses não se repitam e ter pago indenização à vítima de assédio sexual com recursos públicos, o presidente da URBS premiou a assediadora com o

cargo de procuradora jurídica

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A demissão ocorreu um dia após a URBS ter recebido liminar concedida pela Justiça

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Na audiência, a SURG reconheceu ir-regularidades como o desvio de fun-ção e horas extras em excesso

Você Sabia?

SURG6

A procuradora do Trabalho de Guarapuava, Cibelle C. de Farias, considerou a jornada de trabalho da SURG análoga à escravidão, durante as audiências no Minis-tério Público do Trabalho (MPT), nos dias 09 e 18 de setembro.

O Sindicato apresentou à pro-curadora o cartão ponto de um trabalhador, que demonstrava a realização de 96 horas extras no mês. (Veja quadro)

E essa situação não é even-tual, pelo contrário, é normal que seja excedido o limite legal de duas horas extras por dia, o que leva os trabalhadores à exaustão.

Assédio Na audiência, a SURG reconheceu que seus emprega-dos são obrigados a trabalhar na chuva e sem os equipamentos de

junto ao MPT a inibir e punir ca-sos de assédio moral e sexual.

Desvio de Função A di-reção da SURG reconheceu, ain-da, que mantém trabalhadores em desvio de função.

Diante disso, a procurado-ra do trabalho deu prazo de 60 dias para que a SURG apre-sente relató-rio detalhado de todos os t ra b a l h a d o -res que estão em desvio de função, bem como tempo máximo para que esses empregados

voltem aos cargos de origem. A SURG se comprometeu,

também, a tomar as providências para reduzir signifi cati vamente o número de horas extras.

Além disso, o Sindicato acom-panhará as denúncias dos tra-balhadores e informará ao MPT eventuais casos de assédio.

A SURG tem 30 dias para apresentar ao Minis-tério Público do Trabalho o plano de construção de banheiros, vesti ários e canti nas para a coleta de lixo. A audiência, que de-bateu as condições dos lo-cais de trabalho da SURG, ocorreu no dia 09 de se-tembro de 2015.

Nesse mesmo pra-zo de 30 dias, a empresa deverá apresentar levan-tamento de quantos ban-heiros químicos são ne-cessários para atender aos trabalhadores de obras e

Construção de banheiros, cantinas e vestiáriosLocais de descanso

de parques e praças.Deverá, também, pro-

videnciar, com urgência, a instalação de banhei-ros femininos no setor de praças e parques.

A empresa deverá comprovar, ainda, que for-nece água refrigerada para os empregados que traba-lham em áreas externas.

Durante a audiência, o Sindicato cobrou que os banheiros, canti nas e ves-ti ários sejam constuídos de acordo com a NR nº24.

Transporte O pro-

cedimento também se relacionava ao transporte dos trabalhadores, já que os veículos não contam com as condições mínimas de segurança.

O Sindicato eviden-ciou que os trabalhadores são transportados na car-roceria dos caminhões em meio à equipamen-tos, com-bustí veis e ferramentas cortantes.

O MPT

segurança adequados.Essa, entre outras precárias

condições de trabalho possibili-tam casos se assédio moral, já que os trabalhadores se submetem ao ambiente de trabalho inadequa-do com medo de serem punidos.

Os trabalhadores são ameaça-dos com a demissão e obrigados a fazer horas extras. Há casos em que o período de férias também é uti lizado como punição, ou seja, o trabalhador perde o direito de escolher qual o período que mais atende às suas necessidades para fruição de férias.

De acordo com a ata da au-diência, esses fatos signifi cam in-dícios de descumprimento do Ter-mo de Ajustamento de Conduta, assinado pela SURG em 2014, no qual a empresa se comprometeu

Audiência no MPT debate adequação das condições de trabalho da SURG

Condições de Trabalho

determinou prazo de 60 dias para que a SURG ap-resente comprovante de vistoria dos veículos, no que se refere aos equipa-mentos de segurança.

Em sua defesa, a di-reção da SURG afi rmou que “a situação já esteve

pior, sendo que atualmen-te já foram implementadas melhorias no transporte de trabalhadores”.

De fato, a situação vem melhorando desde que o Sindicato passou a representar os trabalha-dores da SURG, em 2012.

Porém, as condições de trabalho estão longe de serem adequadas, apesar das constantes cobranças feitas de forma direta à direção da empresa, pelos veículos de comunicação do Sindicato e por denún-cias à Justi ça.

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Equipamentos e materiais perigosos, como agro-tóxico, são armazenados ao lado da cantina

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Em um mês, o holerite do trabalhador demonstra a realização de 96 horas extras. Em um único dia,ele fez 9 horas a mais

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Prefeito deve apresentar contraproposta em outubro

SURG

O prefeito de Guarapuava deve apresentar a contrapro-posta para a pauta de reivindi-cações da SURG até o fi m deste mês de outubro.

A direção do SINDIURBA-NO-PR esteve reunida com o prefeito, na manhã do dia 23 de setembro.

A pauta da reunião foi a re-novação do acordo coleti vo de trabalho da SURG, o aumento real de salários e a adequação das condições de trabalho.

Em relação ao aumento sa-larial, o prefeito lançou mão da mesma justi fi cati va que todos os patrões têm: falta de recursos, segundo ele, devido às difi cul-dades fi nanceiras enfrentadas pelos municípios do Paraná.

Porém, o prefeito reconhe-

ceu a justi ça das reivindicações dos trabalhadores, principal-mente no que se refere às con-dições de trabalho, que, embora tenham melhorado após o Sindi-cato ter passado a representar os empregados da SURG, ainda conti nuam bastante precárias.

Sendo assim, o prefeito soli-citou prazo de um mês para que

sejam estudadas as condições da Prefeitura de atender às rei-vindicações do acordo coleti vo de trabalho.

A próxima reunião de nego-ciação deverá ocorre na segun-da quinzena de outubro, sendo que o prefeito se comprometeu a apresentar uma contrapropos-ta nessa ocasião.

ReuniãoNo dia 10 de setembro o SINDI-

URBANO-PR já havia se reunido com a direção da SURG. Porém, a negociação coleti va não avançou.

De acordo com a SURG qualquer aumento de salários ou melhoria nas condições de trabalho que gere custos deve ser debati da de forma direta com o prefeito, já que é a Prefeitura que re-passa os recursos à SURG.

ReajusteDe acordo com o que está previs-

to na cláusula 4ª do ACT 2014/2015, em janeiro de 2016 os trabalhadores da SURG que recebem R$952,30 terão reajuste de R$96. Já o salário dos mo-toristas terá aumento de R$102.

A defi nição da nova base salarial, que possibilitou aumento considerável de salários ao longo do tempo, incluin-do este reajuste de janeiro de 2016, foi uma das principais conquistas desde que o Sindicato passou a representar os empregados da SURG.

O Sindicato propôs ao prefeito, também, que os salários da SURG sejam equiparados ao salário mínimo regional até março de 2016, proposta esta que ainda será negociada.

ExemploAo contrário do que ocorre em

Curiti ba, o prefeito de Guarapuava de-monstrou o mínimo de respeito aos trabalhadores da SURG e recebeu o Sindicato para negociar o ACT.

Já o prefeito de Curiti ba se man-tém em silêncio, mesmo diante do des-caso da direção da URBS em relação a seus trabalhadores, com constantes atrasos no pagamento dos salários e benefí cios e ameaça de não efetuar esses pagamentos na data determina-da pelo acordo.

Nem mesmo a greve da URBS foi sufi ciente para que o prefeito se posi-cionasse. Os trabalhadores lembrarão esse silêncio em 2016...

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Os trabalhadores reivindicam o aumento real de salários, melhora das condições de trabalho e construção de vestiários, cantinas e sanitários

Informações sobre as au-diências no Ministério Público, que debateram a adequação na jornada foram repassadas pelo sindicato aos trabalhadores da Coleta de Lixo, onde há maior número de horas extras.

As visitas ao local de traba-lho ocorreram no dia 23 de se-tembro.

O sindicato alertou que, com a adequação da jornada à Legislação, os trabalhadores te-rão redução no número de ho-ras extras e, consequentemente, redução em sua remuneração.

Por outro lado, estes em-pregados terão maior qualidade de vida, com mais tempo para descanso, lazer e convívio com

Sindicato visita locais de trabalho da SURGseus familiares e amigos.

Além disso, o maior tempo de descanso in� uenciará na saú-de dos trabalhadores, que terão considerável redução no desgaste físico e emocional.

Na audiência, o Sindicato apresentou à Procuradora do Tra-balho um cartão ponto mostran-do que, em um único mês, um

dos trabalhadores fez mais de 95 horas extras.

Esse mesmo trabalhador, por vezes, iniciava sua jornada de trabalho às 07h30 da manhã e trabalhava até as 22h00min.

O Sindicato luta também pela valorização em forma de au-mento dos salários, mantendo a jornada de trabalho de 6 horas.

Desde 2012, os salários tiveram reajuste bastante sig-ni� cativo.

Além disso, uma das propostas realizadas ao pre-feito de Guarapuava, na ne-gociação coletiva que está em curso, é que a SURG equipa-re os salários ao mínimo re-gional até março de 2016.

Nas audiências públicas, a direção da SURG reconheceu que os trabalhadores fazem muitas horas extras por dia, alguns deles estão em desvio de função e há casos em que

trabalham na chuva

SURGAjude-nos a melhorar a comunicação do Sindicato. Envie sugestões para [email protected]

Você Sabia?

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Page 8: URBANOTÍCIAS2 INSTITUCIONAL O Prefeito se omite sobre assuntos importantes. Foi assim, também em relação ao transporte coletivo Você Sabia? R. Marechal Deodoro, 869 4 andar -

O Sindicato fez um intenso trabalho de convencimento junto aos vereadores e ao próprio prefeito de Londrina, apon-tando as insconsistências do Projeto de Lei que ti nha como objeti vo criar a Agência Municipal de Regulação de Ser-viços Públicos de Londrina (ARSELON).

Por conta disso, o prefeito Ale-xandre Kireeff reti rou o substi tuti vo que havia sido enviado à Câmara Mu-nicipal e aceitou debater com a direção do SINDIURBANO-PR e com a CMTU-LD as modifi cações necessárias no projeto para que tenha condições de ser leva-do aos vereadores para votação.

Foi cancelada também, a reunião pública, que estava agendada o dia 14 de setembro de 2015, iria ocorrer na Câ-mara de Vereadores de Londrina e de-veria debater o Projeto de Lei.

ATUAÇÃO SINDICALOs trabalhadores também podem en-trar em contato com o Sindicato pelo whats-app e ligando a cobrar

Você Sabia?

8Londrina

Prefeito de Londrina retira Projeto de Lei de criação da ARSELON

Na ocasião, a Prefeitura deveria esclarecer o teor do Projeto bem como suas implicações aos trabalhadores da CMTU-LD e para a prestação de serviços à população da cidade.

Além disso, a Prefeitura deveria res-ponder aos questi onamentos dos vere-adores e da população em geral sobre a criação da Agência de Regulação.

Em reunião realizada entre a direção do SINDIURBA-NO-PR e o prefeito de Londrina, no dia 11 de setembro de 2015, fi cou defi nida a criação de um grupo de trabalho que irá rever o projeto de lei.

O Sindicato aguarda o agendamento da primeira reu-nião do grupo, que será formado por representantes da CM-TU-LD, do SINDIURBANO-PR e da Prefeitura de Londrina.

O SINDIURBANO-PR vem acompanhando o Projeto de Lei, que é de iniciati va da Prefeitura de Londrina, desde 2014. De acordo com o Projeto, a ARSELON tem o objeti vo de “zelar para que a Administração Municipal de Londrina ofereça serviços públicos de qualidade”.

Porém, não está claro no documento qual será a implicação da Agência para as ati vidades atualmente desenvolvidas pelos trabalhadores da CMTU-LD, sendo que a Agência poderá interferir diretamente no traba-lho da Companhia e na prestação de serviços à popu-lação de Londrina.

Grupo de Trabalho

O Projeto de Lei não esclarecia a implicação da ARSELON para a CMTU-LD e para a população

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O SINDIURBANO-PR solicitou audiência no Ministério Público do Trabalho de Guarapuava para debater a licitação que irá contra-tar a nova empresa responsável pelo estacionamento rotati vo de União da Vitória.

A audiência ocorreu no dia 09 de setembro de 2015, com a pre-sença do Sindicato e do represen-

tante do Município. A população está sem o serviço de estacio-namento regulamentado desde 1º de julho deste ano, quando o contrato entre a Décio Pacheco e a Prefeitura de União da Vitória foi encerrado.

O Sindicato destacou que a Décio Pacheco oferecia condições de trabalho bastante precárias,

com falta de sanitários e lo-cais de permanência adequa-dos. O fornecimento de uni-forme e EPI’s também era defi ciente, sendo que o Sin-dicato fl agrou empregados trabalhando de salto alto e chinelo de dedo.

Por conta disso, o SINDI-URBANO-PR solicitou que o

edital da licitação exija especiali-zação da empresa.

Além disso, o Sindicato colo-cou-se à disposição do Município de União da Vitória para debater amplamente questões relacio-nadas aos direitos dos trabalha-dores para sejam garanti das con-dições dignas de trabalho.

A empresa vencedora da lici-tação deverá as-sumir, também, as obrigações trabalhistas que eventua lmente tenham sido dei-xadas pela Décio Pacheco para que os trabalhadores

não sejam lesados. O edital ainda não foi pública-

do. A Prefeitura se comprometeu a incluir no edital os apontamen-tos do MPT e do Sindicato. O Sin-dicato acompanhará o edital de licitação bem como as condições de trabalho oferecidas pela nova empresa a seus trabalhadores.

Audiência debate contratação de nova empresaUnião da Vitória

“A audiência é estritamente preventiva para que conste no

edital obrigações voltadas a meio ambiente de trabalho e re-muneração a serem cumpridas pela empresa que se sagre ven-cedora do processo licitatório

Cibelle da C. Farias Procuradora do Trabalho