urbanista aponta caminhos da mobilidade urbana · deve ser orientado, pois, de acordo com ele, a...

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Diário de Natal Cidades Edição de domingo, 14 de agosto de 2011 Urbanista aponta caminhos da mobilidade urbana Luc Trottier defende a ocupação do centro das cidades e o uso intensivo do transporte público Paulo Nascimento //[email protected] Imagine uma cidade praticamente sem carros particulares rodando pelo seu centro, com ruas de calçada larga e em que quase todos andam de trem ou ônibus. É assim que, pelo menos em parte, o arquiteto e urbanista suíço-canadense Luc Trottier, especializado em arquitetura sustentável e mobilidade urbana, pensa como seria o ideal para ser viver. "Eu sei que é praticamente impossível viver sem carro, mas isso seria ótimo em vários sentidos", ponderou Luc, durante entrevista realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pós-graduado na França, Luc Trottier veio a Natal em companhia da esposa e acabou aceitando o convite do Departamento de Políticas Públicas da UFRN, para proferir a palestra, que superlotou um auditório no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) e mais uma sala de aula, que transmitia o encontro ao vivo, via internet. O estudioso se baseou na sua tese de mestrado, chamada "Arquitetura e mobilidade -repensar a composição urbana da ótica de uma mobilidade durável. Inimigo da presença do carro particular nas cidades, durante a palestra e em entrevista concedida à reportagem de O Poti/Diário de Natal Luc trouxe à tona diferentes - e inovadores - conceitos sobre densidade e mobilidade urbana, defendendo exatamente o contrário do senso comum e do que ocorre na maioria das cidades de todo o planeta. "A solução para uma melhor mobilidade é encurtar distâncias, favorecendo o pedestre. Há de ser ter uma maior concentração populacional para promover qualidade de vida, além de uma melhora no trânsito. Cidades como Paris, com mais de 20 mil habitantes por quilômetro, e Barcelona (16 mil habitantes por km²) são excelentes cidades para se viver, mesmo com a alta concentração de pessoas", explicou o arquiteto e urbanista. O adensamento, no entanto, deve ser orientado, pois, de acordo com ele, a construção de arranha-céus não é o caminho e sim o investimento em quarteirões. Partindo da lógica de que tendo tudo mais perto, aliado a preferência das ruas para o pedestre e não para o carro, o cidadão irá preferir andar, ao invés de usar o carro - o vilão, em vários sentidos, para Luc Trottier. "A aceleração da urbanização nas cidades nos últimos 50 anos criou uma fragilidade nas cidades e falta de uma reforma no setor de transporte, o único a não mudar na história recente, favoreceu a situação atual das cidades. Este setor é o único que continua em um gasto crescente de energia, enquanto todos os outros consomem menos a cada ano", afirma Luc. Segundo ele, a presença maciça do carro como transporte em Luc proferiu palestra para o Departamento de Políticas Públicas da UFRN Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press

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Diário de Natal

Cidades Edição de domingo, 14 de agosto de 2011

Urbanista aponta caminhos da mobilidade urbana Luc Trottier defende a ocupação do centro das cidades e o uso intensivo do transporte público Paulo Nascimento //[email protected] Imagine uma cidade praticamente sem carros particulares rodando pelo seu centro, com ruas de calçada larga e em que quase todos andam de trem ou ônibus. É assim que, pelo menos em parte, o arquiteto e urbanista suíço-canadense Luc Trottier, especializado em arquitetura sustentável e mobilidade urbana, pensa como seria o ideal para ser viver. "Eu sei que é praticamente impossível viver sem carro, mas isso seria ótimo em vários sentidos", ponderou Luc, durante entrevista realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Pós-graduado na França, Luc Trottier veio a Natal em companhia da esposa e acabou aceitando o convite do Departamento de Políticas Públicas da UFRN, para proferir a palestra, que superlotou um auditório no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) e mais uma sala de aula, que transmitia o encontro ao vivo, via internet. O estudioso se baseou na sua tese de mestrado, chamada "Arquitetura e mobilidade -repensar a composição urbana da ótica de uma mobilidade durável. Inimigo da presença do carro particular nas cidades, durante a palestra e em entrevista concedida à reportagem de O Poti/Diário de Natal Luc trouxe à tona diferentes - e inovadores - conceitos sobre densidade e mobilidade urbana, defendendo exatamente o contrário do senso comum e do que ocorre na maioria das cidades de todo o planeta. "A solução para uma melhor mobilidade é encurtar distâncias, favorecendo o pedestre. Há de ser ter uma maior concentração populacional para promover qualidade de vida, além de uma melhora no trânsito. Cidades como Paris, com mais de 20 mil habitantes por quilômetro, e Barcelona (16 mil habitantes por km²) são excelentes cidades para se viver, mesmo com a alta concentração de pessoas", explicou o arquiteto e urbanista. O adensamento, no entanto, deve ser orientado, pois, de acordo com ele, a construção de arranha-céus não é o caminho e sim o investimento em quarteirões. Partindo da lógica de que tendo tudo mais perto, aliado a preferência das ruas para o pedestre e não para o carro, o cidadão irá preferir andar, ao invés de usar o carro - o vilão, em vários sentidos, para Luc Trottier. "A aceleração da urbanização nas cidades nos últimos 50 anos criou uma fragilidade nas cidades e falta de uma reforma no setor de transporte, o único a não mudar na história recente, favoreceu a situação atual das cidades. Este setor é o único que continua em um gasto crescente de energia, enquanto todos os outros consomem menos a cada ano", afirma Luc. Segundo ele, a presença maciça do carro como transporte em

Luc proferiu palestra para o Departamento de Políticas Públicas da UFRN Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press

todo o mundo causa enorme impacto tanto na ecologia como na economia, tornando-o um fator dominante nas cidades. Cidades Edição de domingo, 14 de agosto de 2011

Corredor de ônibus é perda de dinheiro O dinheiro público posto em transporte público não é gasto e, sim, investimento. É assim que o arquiteto resume o modelo que deveria ser prioridade, mas não é em boa parte do mundo. "Uma estrada dura muito menos tempo do que uma linha férrea, por exemplo. Além do que a manutenção das vias de asfalto são muito maiores do que os trilhos de trens", exemplifica Luc Trottier. "Ainda mais porquê as linhas para trens leves ocupam o espaço que seria dos carros", acrescenta o "inimigo" dos carros. Projetos como o já implantado na avenida Bernardo Vieira, ou como está previsto para ser feito no Km 6 em virtude da realização da Copa do Mundo de 2014 em Natal, com a criação de corredores de ônibus, dividindo espaço com os carros, passam longe do ideal para o arquiteto. "O transporte público é a espinha dorsal de uma cidade. Então como é que se propõe a dividir-se uma via entre carros e ônibus? Fazer isso é um gasto de dinheiro à toa, não dá resultado. Pois, a população continuará escolhendo o carro", lamentou Luc Trottier.

Cidades Edição de domingo, 14 de agosto de 2011

Diálogo entre os três setores é fundamental O atual modelo espacial das cidades, com os "melhores" locais de se morar sendo afastados do centro, implicam em inúmeros gastos que passam despercebidos. "As pessoas não atentam para que morando longe do centro das cidades e, invariavelmente, usando carro, pois o transporte público não é atrativo, o impacto financeiro é muito mais alto do que se morasse mais próximo do centro, mesmo pagando mais caro pela moradia", explicou Luc. Ele lamenta que o planejamento urbanístico, arquitetônico e de engenharia, embora sejam "as três áreas responsáveis por construir toda a cidade, inexplicavelmente, não dialogam". Um raro exemplo bem sucedido apresentado pelo suíço-canadense é de uma cidade na Bélgica, construída nos arredores da capital do país, Bruxelas."Nascida" em meados de 1970 para receber uma nova universidade, Louvain-la-Neuve é o que há de mais exemplar em termos de ocupação dos espaços, mobilidade e sustentabilidade. "Metade do espaço da cidade é de área verde. 25% é destinado às construções e o resto paraas ruas, divididas em porcentagem igual entre pedestres e carros (12% para cada) e 1% deixado para os trens", explicou Luc.

Link da matéria publicada: http://www.diariodenatal.com.br/2011/08/14/cidades5_0.php

Natal, 15 de Agosto de 2011 | Atualizado às 15:05

"Transporte de massa não é solução" Publicação: 12 de Agosto de 2011 às 00:00

A solução para conciliar o crescimento da cidade e a mobilidade para o arquiteto suíço-

canadense Luc Trottier, da Universidade de Laval, Quebec-Canadá, está em "'desdensificar' as

cidades, enquanto a população está aumentando". Termo usado para a expansão do território

urbano com melhor partilha e uso dos espaços. Especialista em arquitetura sustentável e

controle bioclimático, Trottier Esteve ontem em Natal, para participar do Seminário

"Densidade e Mobilidade Urbana", promovido pelo Programa de Pós-graduação em Políticas

Públicas da UFRN, onde apresentou o projeto da cidade de Louvain-La-Neuve, na Bélgica,

que se aproxima do conceito de mobilidade sustentável. Confira a entrevista:

alex régis

Luc Trottier - arquiteto suíço-canadense especializado em arquitetura sustentável e controle bioclimático

Como conciliar o adensamento e a mobilidade urbana?

A densidade urbana acontece em redor de um núcleo de serviços, onde as pessoas se reúnem.

Infelizmente a modernização se deu em direção do carro, porque a sociedade atual acentua o

lado individual das pessoas em detrimento do coletivo. Isso multiplicou os espaços dos carros

nas cidades e reduziu para os pedestres. É preciso 'desdensificar' das cidades, enquanto a

população está aumentando, ou seja, expandir o território urbano com melhor partilha e uso

dos espaços.

A cidade de Louvain-La-Neuve, na Bélgica, seria um exemplo dessa desdensificação?

Louvain-La-Neuve é uma cidade construída há 40 anos para abrigar uma universidade. Mas ao

invés de um campus, o governo belga decidiu criar uma nova cidade - com o mesmo princípio

urbanístico de Brasília. Entretanto, as pessoas decidiram construir percursos para pedestres,

obrigaram os edifícios a serem próximos. Tudo isso garantiu uma cidade densa e com curtas

distâncias. A diferença com Brasília, é que Brasília é uma cidade nova criada para os carros,

enquanto Louvain-La-Neuve é uma cidade nova para os pedestres.

Como o modelo funciona?

Lá há uma relação de construção de espaços públicos em equílibrio entre as pessoas e os

veículos. Quase 50% de Louvain-La-Neuve é área verde, 25% de edificações, 25% de ruas. Essa

última é dividida em 12% para os pedestres, 12% para a circulação de carros e 1% para os

trens. Claro que esta é uma cidade bem pequena. Ainda há muita pesquisa a fazer. Mas o

modelo pode ser reproduzido, caso vá se criar uma cidade ou ainda se estar buscando uma

espécie de ponto neutro, entre a vegetação, a rua, os prédios e os carros isso também.

Grandes centros, como Londres e países escandinavos, também conseguiram tirar os carros

particulares. Um sistema de pedágio foi instalado e as pessoas não podem passar de carro.

Então, o centro urbano acaba sendo atendido por transporte público.

Fala-se muito em investir em transporte público de massa como solução.

É uma alternativa muito viável. Mas não é a solução. O transporte coletivo não acabaria com

o problema de mobilidade. É preciso também limitar o número de estacionamentos. E se o

carro não pode ir até determinados lugares é preciso que o poder público invista em

transporte coletivo. É necessário ainda ter bairros com edifícios mais baixos e diversificados,

que permitem as pessoas viver, trabalhar e fazer compras no mesmo lugar, o que aumenta o

tempo de atividade pessoal de cada um. Deixar de lado o carro, em qualquer tipo de família,

pode aumentar o poder aquisitivo até 25%.

O senhor defende uma cidade sem carros. É possível, se há interesses econômicos?

Uma sociedade sustentável, pode ter o mesmo número de pessoas trabalhando em outros

setores, como a tecnologia ferroviária, construção civil.

Que intervenções devem ser feitas para melhorar o trânsito de forma sustentável?

O caminho são os transportes leves e os de linhas férreas, quando implantados em espaço

público tira por si só os carros. O transporte ferroviário demanda alto investimento na fase

inicial, mas são mais econômicos a longo prazo. As vias férreas são construídas para durar 50

anos. E os setores imobiliário, de infraestrutra, se interessam em investir ao longo dessas

vias. As cidades que adotam o metrô, por exemplo, em 10 a 20 anos tem a densidade

distribuída aí. É uma relação onde o poder público deve pagar pelo transporte público e o

privado em construir.

No Brasil, o transporte é feito prioritariamente de forma rodoviária. Quase não há uso da

estrutura férrea. Deve se rever o modelo de transporte?

Se já existem os ônibus, o meio mais simples é fazer com que eles circulem em corredores

reservados. O que geral é bem eficaz quanto a pontualidade e atendimento do transporte. Se

queremos fazer com que as pessoas usem mais o transporte coletivo, tem que reduzir o

espaço do carro. Delimitar a área do ônibus e ao mesmo tempo aumentar o espaço para os

carros não resolve.

Para a Copa do Mundo há previsão de investimentos na ordem de R$ 600 milhões em

obras de mobilidade em Natal, para melhorar a área para os carros.

Em um país em desenvolvimento é importante criar novas estradas é fator do

desenvolvimento, mas é preciso ver essas estradas não como um investimento, mas como um

gasto a longo prazo que só faz aumentar. No transporte público ocorre o inverso, muito

investimento no início e pouco gasto de manutenção.

Investir em construção e ampliação de vias rodoviárias, então faz o caminho inverso?

Em todo mundo é assim. As ruas são vistas como uma espécie de funil, quando estão

impedidas se constrói, o fluxo é redimensionado quando chega ao limite. O que ocorre é que

as três pessoas que criam os espaços para as pessoas viverem, pensam de forma isolada. O

urbanista se interessa apenas pelas cidade e não pensa nas ruas, que fica à cargo do

engenheiro, enquanto o arquiteto se volta para os prédios e não para a relação com os

bairros.

Há como definir esse equilíbrio nos transportes e territórios como um modelo ideal?

Em geral, as cidades tem em média 35% do território destinado aos transportes - estradas,

grandes rodovias, estacionamentos - que é usado só pelos carros. Acredito que esses 35%

deveriam ser divididos, ficando de 10 a 12% para os carros, o mesmo para os transportes de

uso em comum e pelos pedestres, e ainda sobrariam 10% que poderia ser ocupados para

praças públicas, parques, áreas verdes.

Link da matéria: http://tribunadonorte.com.br/noticia/transporte-de-massa-nao-e-

solucao/192077

Jornalista Luis Antônio Felipe

Negócios e Finanças Natal, 15 de Agosto de 2011 |

2 Luc Trottier, arquiteto suíço-canadense, estará em Natal para apresentar o seminário

"Densidade e Mobilidade Urbana" amanhã (11), às 9 horas, no Auditório "D" do CCHLA, da

UFRN. Ele considera que os progressos tecnológicos na área dos transportes não são

suficientes para permitir meios de transportes mais viáveis. A mobilidade e a parte do

território dedicada ao carro não deixam de crescer.

Natal: Urbanista aponta caminhos da mobilidade urbana domingo, 14 de agosto de 2011

Imagine uma cidade praticamente sem carros particulares rodando pelo seu centro, com ruas de calçada larga e em que quase todos andam de trem ou ônibus. É assim que, pelo menos em parte, o arquiteto e urbanista suíço-canadense Luc Trottier, especializado em arquitetura sustentável e mobilidade urbana, pensa como seria o ideal para ser viver. "Eu sei que é praticamente impossível viver sem carro, mas isso seria ótimo em vários sentidos", ponderou Luc, durante entrevista realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Pós-graduado na França, Luc Trottier veio a Natal em companhia da esposa e acabou aceitando o convite do Departamento de Políticas Públicas da UFRN, para proferir a palestra, que superlotou um auditório no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) e mais uma sala de aula, que transmitia o encontro ao vivo, via internet. O estudioso se baseou na sua tese de mestrado, chamada "Arquitetura e mobilidade -repensar a composição urbana da ótica de uma mobilidade durável. Inimigo da presença do carro particular nas cidades, durante a palestra e em entrevista concedida à reportagem de O Poti/Diário de Natal Luc trouxe à tona diferentes - e inovadores - conceitos sobre densidade e mobilidade urbana, defendendo exatamente o contrário do senso comum e do que ocorre na maioria das cidades de todo o planeta. "A solução para uma melhor mobilidade é encurtar distâncias, favorecendo o pedestre. Há de ser ter uma maior concentração populacional para promover qualidade de vida, além de uma melhora no trânsito. Cidades como Paris, com mais de 20 mil habitantes por quilômetro, e Barcelona (16 mil habitantes por km²) são excelentes cidades para se viver, mesmo com a alta concentração de pessoas", explicou o arquiteto e urbanista. O adensamento, no entanto, deve ser orientado, pois, de acordo com ele, a construção de arranha-céus não é o caminho e sim o investimento em quarteirões. Partindo da lógica de que tendo tudo mais perto, aliado a preferência das ruas para o pedestre e não para o carro, o cidadão irá preferir andar, ao invés de usar o carro - o vilão, em vários sentidos, para Luc Trottier. "A aceleração da urbanização nas cidades nos últimos 50 anos criou uma fragilidade nas cidades e falta de uma reforma no setor de transporte, o único a não mudar na história recente, favoreceu a situação atual das cidades. Este setor é o único que continua em um gasto crescente de energia, enquanto todos os outros consomem menos a cada ano", afirma Luc. Segundo ele, a presença maciça do carro como transporte em todo o mundo causa enorme impacto tanto na ecologia como na economia, tornando-o um fator dominante nas cidades.

Mais Notícias do Rio Grande do Norte

Fonte: Diário de Natal

http://meutransporte.blogspot.com/2011/08/natal-urbanista-aponta-caminhos-da.html

ARQUITETURA E MOBILIDADE

Escrito por Hilneth Correia Seg, 01 de Agosto de 2011 11:00

O arquiteto suíço-canadense, Luc Trottier, estará em Natal para apresentar o seminário "Densidade e Mobilidade Urbana" no dia 11 de agosto, às 09 horas, no Auditório "D" do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN.

Em sua palestra, Trottier falará sobre a incapacidade de os progressos tecnológicos permitirem, de forma plena, a instalação de meios de transportes mais viáveis e as consequências e os efeitos negativos da mobilidade individual sobre o nosso ambiente.

O seminário é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais e do Departamento de Políticas Públicas da UFRN.

http://www.nahorah.net/component/content/article/1-entre-linhas/816-luc-trottier-

arquiteto-palestra

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Arquiteto suíço-canadense vem ao RN apresentar palestra sobre transporte urbano Luc Trottier estará em Natal para o seminário "Densidade e Mobilidade Urbana", dia 11 de agosto na UFRN

Luc Trottier, arquiteto suíço-canadense, estará em Natal para apresentar o seminário "Densidade e Mobilidade Urbana" no dia 11 de agosto, às 09 horas, no Auditório "D" do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN. Na sua palestra, considera que os progressos tecnológicos na área dos transportes não são suficientes para permitir meios de transportes mais viáveis.

A mobilidade e a parte do território dedicada ao carro não deixam de crescer. Porém, as consequências deste modelo provam claramente os efeitos negativos da mobilidade individual sobre o nosso ambiente: estes parecem estar em desacordo com um planejamento controlado do território, na busca de um desenvolvimento sustentável. Este tipo de urbanização tem um forte peso nas finanças públicas, destrói as paisagens, polui o ambiente e aumenta as segregações sociais e espaciais.

O seminário é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais e do Departamento de Políticas Públicas da UFRN.

Mais informações

Prof. Márcio Moraes Valença (Coordenador) - (84) 3215.3595 / 3215.3871 / 3215-3871.

Assessoria de Comunicação

do CCHLA - UFRN

http://www.assessorn.com/2011/08/arquiteto-suico-canadense-vem-ao-rn.html

Quarta, 03 de Ago de 2011 às 09:37:52

Dever de casa para os magos do trânsito natalense

foto:Canindé Soares

Esta notícia vai para os "gênios" que comandam o trânsito na capital.

Está chegando a Natal para falar sobre mobilidade urbana, Luc Trottier,

arquiteto suíço-canadense, especialista no impacto ddo crescimento do trânsito

na vida do cidadão e do meio ambiente.

O especialista vem a convite da Universide de Federal do RN e fará palestra dia

(11/08), às 9h, no Auditório "D" do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

da UFRN.

O seminário é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Estudos

Urbanos e Regionais e do Departamento de Políticas Públicas da UFRN.

Mais informações: Prof. Márcio Moraes Valença (Coordenador) - (84)

3215.3595 / 3215.3871 / 3215-3871

http://www.muitasoutras.com.br/9985/dever-de-casa-para-os-magos-do-transito-natalense

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Luc Trottier realiza palestra na UFRN Postado em 01/08/2011 - 10:30

Luc Trottier, arquiteto suíço-canadense, estará em Natal para apresentar o seminário "Densidade e Mobilidade Urbana" no dia 11

de agosto, às 09 horas, no Auditório "D" do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN.

Na sua palestra, considera que os progressos tecnológicos na área dos transportes não são suficientes para permitir meios de

transportes mais viáveis. A mobilidade e a parte do território dedicada ao carro não deixam de crescer.

Porém, as consequências deste modelo provam claramente os efeitos negativos da mobilidade individual sobre o nosso

ambiente: estes parecem estar em desacordo com um planejamento controlado do território, na busca de um desenvolvimento

sustentável. Este tipo de urbanização tem um forte peso nas finanças públicas, destrói as paisagens, polui o ambiente e aumenta

as segregações sociais e espaciais.

O seminário é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais e do Departamento de Políticas

Públicas da UFRN.

http://www.natalpress.com.br/index.php]

Mobilidade Urbana será discutida em Natal Luc Trottier, arquiteto suíço-canadense, estará em Natal para apresentar o seminário "Densidade e Mobilidade Urbana" no dia 11 de agosto, às 09 horas, no Auditório "D" do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN. Na sua palestra, considera que os progressos tecnológicos na área dos transportes não são suficientes para permitir meios de transportes mais viáveis. A mobilidade e a parte do território dedicada ao carro não deixam de crescer. Porém, as consequências deste modelo provam claramente os efeitos negativos da mobilidade individual sobre o nosso ambiente: estes parecem estar em desacordo com um planejamento controlado do território, na busca de um desenvolvimento sustentável. Este tipo de urbanização tem um forte peso nas finanças públicas, destrói as paisagens, polui o ambiente e aumenta as segregações sociais e espaciais. O seminário é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais e do Departamento de Políticas Públicas da UFRN. Mais informações: Prof. Márcio Moraes Valença (Coordenador) - (84) 3215.3595 / 3215.3871 / 3215-3871

http://www.rannierlira.com.br/

Edição de 10 Agosto 2011

RIO GRANDE DO NORTE

Os caminhos para o bom desempenho

SEMANA

2 Luc Trottier

2 Luc Trottier, arquiteto suíçi-canadense, estará em Natal para apresentar o seminário “ Densidade e Mobilidade Urbana” amanhã (11), às

9 horas, no Auditório “D” do CCHLA, da UFRN. Ele considera que os progressos tecnológicos na área dos transportes não são suficientes

para permitir meios de transportes mais viáveis. A mobilidade e a parte do território dedicada ao carro não deixam de crescer. (Tribuna do

Norte/Economia/Negócios e finanças/10/08/2011)

Data da Publicação

10/08/2011

Emissor

Seção

http://www.sistemas.ufrn.br/agecom/clippings/10/08/2011

QUARTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2011

Arquiteto canadense discute meios de transporte na UFRN

O Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da UFRN promove amanhã, dia 11 de agosto, às 9h, no auditório D do CCHLA um seminário com o arquiteto canadenseLuc Trottier, especializado em arquitetura sustentável e controle bioclimático, que irá discutir Densidade e Mobilidade Urbana.

Em sua palestra, Trottier falará sobre a incapacidade de os progressos tecnológicos permitirem, de forma plena, a instalação de meios de transportes mais viáveis e as consequências e os efeitos negativos da mobilidade individual sobre o nosso ambiente.

As inscrições serão feitas por lista de assinatura no local. Para os participantes, haverá certificados com emissão eletrônica contabilizados em 4 horas de atividades complementares. O evento está sob organização do professor Márcio Moraes Valença, do Departamento de Políticas Públicas (DPP) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR).

Luc Trottier é arquiteto formado pela Universidade de Laval, Québec – Canadá; pós-graduado pela Escola Nacional Superior de Arquitetura de Toulouse e pela Pós-graduação Europeia em Arquitetura e Desenvolvimento Durável, Suíça.

Mais informações em www.meioambiente.ufrn.br/salaverdern/wp-