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UPCII M Microbiologia Teórica 26-27 2º Ano 2013/2014

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UPCII M Microbiologia Teórica 26-27. 2º Ano 2013/2014. Sumário:. Capítulo XX. Doenças Periodontais Agentes etiológicos das patologias periodontais Virulência dos agentes microbianos associados à doença periodontal Mecanismos imunopatogénicos de destruição de tecidos em doença periodontal - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

UPCII M MicrobiologiaTeórica 26-27

2º Ano2013/2014

Page 2: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Sumário: Capítulo XX. Doenças Periodontais

Agentes etiológicos das patologias periodontais Virulência dos agentes microbianos associados à

doença periodontal Mecanismos imunopatogénicos de destruição de

tecidos em doença periodontal Capítulo XXI. Doenças Periodontais

Fontes de infecção “One Visit Endodontics” Considerações microbiológicas sobre obturação Agentes antibacterianos utilizados na desinfecção

endodôntica Infecções focais

27-11-20132 T26-27 MJC

Page 3: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Adesão das bactérias peridontopatogenicas P.gingivalis

Fim A e Mfa Internalin J Hemaglutininas

Aggregatibacter FLP tipo IV (genes tad) Aae e ApiA (adesão especifica às células

epiteliais= EmaA adesão ao colagénio

T. denticola OMP Msp (ligação a MMPs e células)

27-11-2013T26-27 MJC 3

Page 4: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Adesão das bactérias peridontopatogenicas F. nucleatum

RadD outras bactérias FadA ligação às células epiteliais

T. forsythia BspA adesina para outras bactérias, células do

hospedeiro e matriz

27-11-2013T26-27 MJC 4

Page 5: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Invasão das células epiteliais P. gingivalis

Integrinas Acção sobre o citoesqueleto Inibição da apoptose

Como resultado da invasão por peridontopatogénicas as células epiteliais podem acionar a secreção de interleucinas.

27-11-2013T26-27 MJC 5

Page 6: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Estabelecimento da etiologia

Postulados de Koch?

Dificuldades no cultivo Presença em Indivíduos/locais saudáveis Dificuldades de identificação Falta de modelo animal

27-11-20136 T26-27 MJC

Page 7: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Alternativas Associação Eliminação Resposta do hospedeiro Patogenicidade em modelos animais Factores de virulência Porphyromonas gingivalis

Aggregatibacter actinomycemcomitans

27-11-20137 T26-27 MJC

Page 8: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

A. actinomycetemcomitans P. gingivalis

Associação>Crónicas e LAP (Tecidos do hospedeiro)

25% saudáveis

> Lesões periodontais

EliminaçãoLesões tratadas (=0)

Lesões recorrentes (>)

Lesões tratadas (=0)

Lesões recorrentes (>)

Resposta> de Ac no FC e soro LAP > de Ac no FC e soro

(Perio)

ModeloRoedores Roedores e primatas

não humanos

Factores de virulênciaVer à frente

27-11-2013 T138

T26-27 MJC

Page 9: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Aggregatibacter actinomycemcomitans Anaeróbio Facultativo Não móvel Bastonete G- Números aumentados em LAP e periodontite

crónica Existe também em lesões tratadas e em locais

saudáveis Existem 5 serótipos (a-e) Serótipo b associado a locais com patologia Estirpes que produzem leucotoxina associadas

a LAP

27-11-20139 T26-27 MJC

Page 10: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Porphyromonas gingivalis Anaeróbio Não móvel Bastonete G- Associada a lesões 25% locais saudáveis têm Há diferentes estirpes

27-11-201310 T26-27 MJC

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Virulência dos agentes periodontais Complexa

Modulação da resposta do hospedeiro Multifactorial Espécies mais estudadas:

P. gingivalis A. actinomycemcomitans T. denticola E. corrodens F.nucleatum P. intermedia T. forsythia

Há mecanismos comuns a estas e outras espécies Factores de virulência:

Moléculas Mecanismos

27-11-201311 T26-27 MJC

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Factores de virulência (Moléculas) de P.gingivalis Proteases

Nutrição Efeitos em proteínas importantes do hospedeiro

Gingipains (proteases de cisteina) R(arginina) K (lisina)

prtT (proteases de cisteina tipo strep) Periodontain (inibidor de serpins -protease alfa1) Trp (pz-peptidase) tipo papaina Aminopeptidases Peptidase tipo conversora de endotelina Prolil dipeptidil peptidase IV (digestão de matriz extracelular)

27-11-201312 T26-27 MJC

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Hemaglutininas Nas fimbrias Na LPS Em lípidos de superfície Como domínios de proteases HagA-C

Medeiam ligação a epitélio e eritrócitos

Adesão ↔hemaglutinação ↔ fimbriação ↔ proteólise

27-11-201313 T26-27 MJC

Factores de virulência (Moléculas) de P.gingivalis

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Factores de virulência (Moléculas) de P.gingivalis LPS

Ácidos gordos mais longos e ramificados Menos propriedades endotóxicas

Fimbrias ~45kDa Fimbrilina (FimA) 67kDa (fimbrias menores) Adesão colonização e destruição periodontal Vacinação com FimA protege contra reabsorção

óssea Vesículas

Típicas de G- Veículos de entrega dirigida de toxinas (LPS,

hemaglutininas, proteases)

27-11-201314 T26-27 MJC

Comparados com enterobacterias

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Cápsula polissacárida Seis serótipos existentes Encapsuladas menos fagocitadas mais virulentas Cápsula mascara LPS

27-11-201315 T26-27 MJC

Factores de virulência (Moléculas) de P.gingivalis

Page 16: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência (Mecanismos) - P.gingivalis

Adesão, colonização e formação de biofilme Biofilme Agregação intergénica com:

Streptococci orais e Actinomyces naeslundii Fusobacterium Treponema denticola e Tanerella forsythia

Fimbrias Células epiteliais Fibroblastos Células endoteliais Matriz extracelular (fibronectina e fibrinogénio) Prps e estaterina Hidroxiapatite coberta de saliva FimA inibida por S. cristatus inibida a formação de biofilme SspB de S.gordonii interage com P.gingivalis

27-11-201316 T26-27 MJC

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Factores de virulência (Mecanismos) - P.gingivalis

Invasão das células epiteliais FimA e integrinas Arranjos do

citoesqueleto Sinalização MAPK

Alteração [Ca++] Transcrição de IL8

Produção de proteases digestoras da matriz extracelular

27-11-201317 T26-27 MJC

Page 18: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência (Mecanismos) - P.gingivalis

Invasão das células endoteliais Presença em placas ateroscleróticas Invasão in vitro de endotélio Estímulo de citocinas e CAMs Mediada por FimA Fica no autofagosoma que não matura

27-11-201318 T26-27 MJC

Page 19: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência (Mecanismos) - P.gingivalis

Proteolítica Degradação de matriz extracelular Degradação de mediadores químicos do hospedeiro Degradação de receptores do hospedeiro (C5a)

Activação Prototrombina Proteina C Factor X Kallikrein-kinin Neutrófilos

27-11-201319 T26-27 MJC

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Factores de virulência (Mecanismos) - P.gingivalis

Resposta inflamatória Promoção

Activação de citocinas e quimocinas PMN Monócitos Células epiteliais

Inibição IL-1ra IL-4 Degradação de citocinas Antagonismo na produção de IL-8 (factores de

transcrição) Diminuição de TLR expressos à superficie

27-11-201320 T26-27 MJC

IL-1beta, TNF-alfa, IL-6 e IL-8

Inflama-ção

e reabsor-ção óssea

Page 21: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência (Mecanismos) - P.gingivalis

Reabsorção óssea, destruição óssea e inibição da formação de osso Interferência na regulação da actividade de

osteoblastos e osteoclastos. Activação de osteoclastos por LPS IL-1beta,

prostaglandina E2 (PFGE2) e TNF-alfa aumenta produção de proteases do hospedeiro que destroem tecido conjuntivo e osso e inibem sintese de colagénio pelos osteoblastos.

27-11-201321 T26-27 MJC

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Factores de virulência (Moléculas e organelos) –A.actinomycemcomitans

Toxinas Leucotoxinas (específicas para espécie e para células-

monócitos, neutrófilos e alguns linfócitos) Forma poros na membrana plasmática

Citotoxinas (Cytolethal Distending Toxin /Immunosupressive Factor) Distende células Pára ciclo celular Rearranja actina Causa apoptose

LPS Polissacárido O antigénio imunodominante Reabsorção ósseas, agregação plaquetária, necrose da pele Liga hemoglobina Activa macrófagos ↓IL-1alfa e TNF ↑ citocinas proinflamatórias e anti inflamatórias

27-11-201322 T26-27 MJC

Page 23: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência (Moléculas e organelos) – A.actinomycemcomitans

27-11-2013T26-27 MJC 23

Moléculas que se ligam ao Fc Inactivação da região Fc dos anticorpos inactivação da

fagocitose Inactivação do complemento

Vesículas Leucotoxina, LPS e bacteriocinas

Material extracelular Glicoproteína adesiva Indutora de reabsorção óssea

Fimbrias 54kDa e 6.5kDa Flp Papel na adesão

Page 24: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência (Mecanismos) – A.actinomycemcomitans Adesão

Mais eficiente em células com fimbrias Coadesão e coagregação apenas com Fusobacterium

Adesão não específica Locus tad formação de longas fibrilas e pili

Adesão específica a células epiteliais Fimbrias ExAmMat Vesículas Adesinas (aae)

Adesão a matriz extracelular OMPs ligam colagénio e fibronectina

27-11-201324 T26-27 MJC

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Factores de virulência (Mecanismos) – A.actinomycemcomitans Invasão de células epiteliais

Escapa a fagocitose Transita entre células vizinhas Localiza-se nos pólos positivos do microtúbulos

27-11-201325 T26-27 MJC

Page 26: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência (Mecanismos) – A.actinomycemcomitans Interferência com defesas do hospedeiro

Ligação a factores quimiotáticos (inibição de neutrófilos) Receptores de adesão Ligação ao endotélio Inibição e resistência ao H2O2 e outras defensinas do

hospedeiro Reabsorção óssea

SAM GroEL actua em osteoclastos e osteoblastos

LPS Provoca a libertação de cálcio

Microvesículas Apoptose

Activação de caspases

27-11-201326 T26-27 MJC

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Factores de virulência – Treponema denticola Proteínas de superfície

Msp com actividade formadora de poros (porina) e adesão (adesina)

Proteases Proteases tipo quimiotripsina (dentilisina) Adesão celular, destruição tecidular e invasão dos tecidos

Proteínas ligadoras de ferritina e hemoglobina Mobilidade e quimiotaxia

Mutantes imóveis não infectam hospedeiro Adesão

À matriz extracelular, células epiteliais e endoteliais Coagregação com P.gingivalis e Fusobacterium

27-11-201327 T26-27 MJC

Page 28: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência – Treponema denticola Invasão de tecidos

Não invade as células propriamente ditas mas sim os tecidos

Modulação da resposta do hospedeiro Inactiva monocitos e neutrófilos

27-11-201328 T26-27 MJC

Page 29: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência – E. corrodens Pili tipo IV

Espécies com pili corroem o agar das placas

Exopolisacarídeo Ligado à supressão imunológica

LPS Actividade hemaglutinadora adesão a células

epiteliais Reabsorção óssea

OMPs Efeitos citotoxicos em macrófagos Induz agregação plaquetária Consome complemento

27-11-201329 T26-27 MJC

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Factores de virulência – E. corrodens Adesão

Células epiteliais, macrofagos e eritrócitos Lectin Like substance (EcLS) Liga-se a Streptococcus sanguis e Actinomyces

viscosus Indução de citocinas proinflamatórias

IL-6, IL-8 e PGE2 Inibição do crescimento

Esgota lisina do meio convertendo para cadaverina inibe crescimento de células epiteliais

27-11-201330 T26-27 MJC

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Factores de virulência – Fusobacterium nucleatum Toxinas

Butirato, propionato e amónia matam e inibem profliferação de fibroblastos

Coagregação Muito prevalente com várias espécies de

anaeróbios obrigatórios colonizadores tardios Adesão

Adere fortemente a fibronectina, e colagénio. Adere especificamente a PMNs, Macrófagos,

linfócitos, fibroblastos e células epiteliais

27-11-201331 T26-27 MJC

Page 32: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência – Prevotela intermedia Fimbrias

Vários tipos e tamanhos Hidrolases

Proteases de Igs Hemolisinas e hemaglutininas Coagregação

Muito especifica com Actinomyces Adesão

A células epiteliais A colagénio tipo I, fibrinogénio, laminina e IgG.

Invasão de células epiteliais Indução de citocinas inflamatórias

27-11-201332 T26-27 MJC

Page 33: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores de virulência – Tanerella forsythia Hidrolases

Protease tipo tripsina Protease de cisteina especifica para arginina Sialidase

Coagregação Com P.gingivalis e S. cristatus

Adesão BspA liga a fibrinogénio e fibronectina Liga-se a eritrocitos, fibroblastos e leucocitos

27-11-201333 T26-27 MJC

Page 34: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Destruição tecidular em Perio Mediada pelo sistema imunitário Causada directamente por factores de

virulência dos MO

27-11-201334 T26-27 MJC

Page 35: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Lesão inicial Histologicamente é uma resposta inflamatória

aguda Alterações vasculares Degradação do colagénio Alterações nas células epiteliais Infiltração dos tecidos por neutrófilos

Infiltrado de células linfóides dominadas por linfócitos T

Perda de colagénio Migração do epitélio (retração gingival)

27-11-201335 T26-27 MJC

Page 36: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Lesão estabelecida Linfócitos B predominam Células plasmáticas MNP Neutrófilos infiltram-se no epitélio

27-11-201336 T26-27 MJC

Page 37: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Lesão avançada Células plasmáticas predominam Perda de tecido conjuntivo Perda óssea

27-11-201337 T26-27 MJC

Page 38: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Neutrófilos Barreira ao nível do epitélio juncional Patologias raras (neutropenias) periodontite

precoce e severa Mas c/ MO mediadores de destruição

celular

27-11-201338 T26-27 MJC

Page 39: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Factores genéticos de predisposição Genes de controlo da função dos neutrófilos

IL1 e TNF Receptores FC nas célula fagociticas

27-11-201339 T26-27 MJC

Page 40: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Modelos animais da periodontite Não há nenhum ideal

Primatas Semelhança anatómica MI semelhante Desenvolvem perio com idade Histopatologia diferente Provoca-se perio aumentando a deposição de placa

bacteriana Estudos para o desenvolvimento de vacinas e dos

factores que controlam a perda óssea

27-11-201340 T26-27 MJC

Page 41: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Modelos animais da periodontite

Roedores Ratinhos (mice)

Várias diferenças quer na dentição quer na flora Economia Conhecimento genético de estirpes Estudos do papel dos vários determinantes

imunológicos Determinação de patogenicidade e factores de

virulência

27-11-201341 T26-27 MJC

Page 42: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Modelos animais da periodontite

Roedores Ratos (Rats)

Dentes maiores manipulação mais fácil Utilização de espécie gnotobióticas para ver efeitos de

infecção por um único agente Estudos de vacinação

27-11-201342 T26-27 MJC

Page 43: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Bibliografia

Capítulo 12 até p 261

Capítulo 33

27-11-201343 T26-27 MJC

Capítulo 23-26

Page 44: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Endodontia Polpa dentária

Tecido conjuntivo altamente vascularizado com nervos e células do SI

Dentro da câmara pulpar que protege de trauma e intrusão microbiana. Logo é estéril

No entanto ocorrem infecções da polpa: Infecções secundárias, Causas iatrogénicas, Trauma

oclusal (raro) São infecções endógenas oportunistas

27-11-201344 T26-27 MJC

Page 45: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

História Infecção endodôntica

Dente “morto”

Foco de infecção

Extração

27-11-201345 T26-27 MJC

Page 46: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

História Infecções endodonticas são causadas por

microrganismos Utilização de técnicas de assépsia cirúrgica ao

“trabalhar” na cavidade oral. Isolar o dente durante o trabalho endodôntico Usar agentes desinfectantes quando se trata

o dente Cultura do material removido durante o

tratamento endodôntico para ajudar na terapia e prognóstico.

Até cerca de 1950 não havia consenso sobre a natureza infecciosa da inflamação pulpar. Isso acontece com o artigo de Kakehashi, 1965.

27-11-201346 T26-27 MJC

Page 47: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Tubos dentinários

27-11-2013T26-27 MJC 47

albumina, transferrina, tenascina e protoglicanos

No laboratório S.mutans e gordonii invadem TD mas Pg não só em associação com Streptococci.

Page 48: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Progresso da infecção endodôntica

27-11-2013T26-27 MJC 48

Page 49: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Fontes infecciosas O princípio do tratamento

endodôntico tratamento cirúrgico de feridas.

Lesões endodônticas são frequentemente lesões secundárias de cárie que podem iniciar mesmo antes de haver exposição pulpar. Muitos do MO isolados de lesões

endodônticas iniciais são Streptococcus não hemolíticos.

Podem também resultar da exposição da polpa por quebra de integridade da câmara pulpar ou por forçar MO pelos canais dentários (tratamento de dentisteria).

Infecção de canais acessórios, foramen apical associadas a perio

27-11-201349 T26-27 MJC

Page 50: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Infecções dos canais radiculares

27-11-201350 T26-27 MJC

Page 51: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Micorbiota associado a infecções endodonticas MO isolados por cultura:

Bacteroides 70% Prevotella 60% Lactobacillus 51% Streptococci orais 41% Clostridium 36% Fusobacterium 33% Propionobacterium

29% Peptostreptococcus

25% Corynebacterium 25%

MO identificados por PCR: Cerca de 20% da flora da

cavidade oral Não há Porphyromonas Quase o dobro de

espécies diferentes que o isolado em cultura (12-20)

Bacteroides e Firmicutes continuam a ser os mais abundantes

27-11-201351 T26-27 MJC

Page 52: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Infecções sintomáticas e assintomáticas

27-11-2013T26-27 MJC 52

Diversidade diminui com o avançar da infecção

Page 53: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Enterococcus fecalis Gram positivo anaeróbio

facultativo Associado a necrose

pulpar Bastante resistente

(cultura) Acumula frequentemente

plasmídeos de resistência e por isso é de tratamento difícil

Tem a capacidade de se ligar ao colagénio

27-11-201353 T26-27 MJC

Page 54: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Cultivo da flora é útil? Não é possível esterilizar os canais

Debridamento é essencial e Controlo da infecção

hipoclorito de sódio peróxido de hidrogénio Hidróxido de cálcio Antibacterianos (penicilina)

27-11-201354 T26-27 MJC

Page 55: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

One visit endodontics = tratamento cirúrgico de feridas. Como se tratam feridas?

Cortar Limpar Fechar

Neste tipo de procedimento OVE o principio é o mesmo Acesso Debridamento Desinfeção Selagem

27-11-2013T26-27 MJC 55

Page 56: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Abcessos dentoalveolares Obturação Antibioterapia Debridamento, etc Perigo do abcesso funcionar como foco de

infeção Após a eliminação da dor, pode voltar a selar-se

com agentes com propriedades antimicrobianas. Solução controversa e perigosa alastramento

da infecção.

27-11-2013T26-27 MJC 56

Page 57: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Agentes antibacterianos Hidróxido de cálcio

Alkalino sem ser caustico Estimula regeneração dentinária

27-11-2013T26-27 MJC 57

Page 58: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Infecção endodontica

27-11-2013T26-27 MJC 58

Page 59: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Infecção endodontica

27-11-2013T26-27 MJC 59

Page 60: UPCII M Microbiologia Teórica 26-27

Bibliografia

Capítulo 14 e 15

Capítulo 35

27-11-201360 T26-27 MJC

Capítulo 29, 30