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UPCII M Microbiologia Teórica 23-24 2º Ano 2012/2013

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UPCII M Microbiologia Teórica 23-24. 2º Ano 2012/2013. Sumário. F. Patologia Oral de Etiologia Microbiana Capítulo XXIV. Cárie Etiologia Bacteriana da cárie Modelos animais Imunologia da cárie e vacinas Aplicação de técnicas moleculares ao estudo da cárie Implicações para terapêutica. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

UPCII M MicrobiologiaTeórica 23-24

2º Ano2012/2013

Page 2: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Sumário

T 23-24 MJC 2

F. Patologia Oral de Etiologia Microbiana Capítulo XXIV. Cárie

Etiologia Bacteriana da cárie Modelos animais Imunologia da cárie e vacinas Aplicação de técnicas moleculares ao estudo da cárie Implicações para terapêutica

21-12-2012

Page 3: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Cárie – O que é?

21-12-20123 T 23-24 MJC

Page 4: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Progressão da carie

21-12-2012T 23-24 MJC 4

Page 5: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Tipos de carie Da superfície do dente Das fissuras ou zonas interproximais Radicular Recorrente Rampante Carie de biberão

21-12-2012T 23-24 MJC 5

Page 6: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Etiologia Bacteriana Streptococci:

mutans sanguinis gordonii sobrinus salivarius mitis anginosus ....

S. mutans: a S. cricetus b S. ratti (us) c S. mutans d S. sobrinus e S. mutans f S. mutans g S. sobrinus

21-12-20126 T 23-24 MJC

Grupo IV

Grupo II

Grupo I

Grupo III

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Além dos streptococci …. Lactobacilli (dificuldade em colonizar

superfícies lisas) Actinomyces

21-12-2012T 23-24 MJC 7

Bifidobacterium, Propionobacterium, Veillonella, AttopobiumAtopobium, Olsenella, Pseudoramibacter, Propionibacterium e Selenomonas

Rothia, Propionibacterium

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Factores de Virulência de Streptococci

21-12-2012T 23-24 MJC 8

Page 9: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Factores de virulência de streptococci

21-12-2012T 23-24 MJC 9

Page 10: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

21-12-2012

Metabolismo da sacarose por S.mutans

Glucosiltransferase

Glucanos alfa(1,3) e alfa(1,6)

+

Frutose

Fructanos beta(2,1) e beta(2,6)

+

GlicoseGlicose

Dextranase

Fructanase

PSI

Fructosiltransferase

T 23-24 MJC

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Factores de virulência de S. mutansFactorFactor FunçãoFunção LocalizaçãoLocalização

SpaP (AgB, AgI/II), PI Aderência (saliva, aglutinina gp340) Superficie da célula

Proteinas de ligação ao glucano (GbpA-C)

Aderência aos glucanos (dentes e biofilme) Superfície da célula

Glucosyl transferases (GtfB-D) Produção de polímeros de glicose apartir da sacarose (glucanos)

Secretadas, muitas vezes associadas à parede

Fructosyl transferase (Ftf) Produção de polímeros de fructose apartir da sacarose (fructanos – reservas extracelulares de glicose)

Secretadas, muitas vezes associadas à parede

Fructanase Hidrólise dos fructanos. Aumenta e preserva a acidificação

Secretadas, muitas vezes associadas à parede

Dextranase Hidrólise de glucanos Secretadas, muitas vezes associadas à parede

Polissacarideos intracelulares Polímero intracelular de glicose Intracelular

Fosfoenolpiruvato:fosfotransferase (PTS)

Cataliza internalização de vários açucares em baixas concentrações extracelulares

Membrana/citoplasma

ATPases (F1F0 ATPase ou H+ATPase)

Complexo enzimático que bombeia H+ para fora da célula. Importância?

F0 membranar F1 citoplasmático

Tolerância ao ácido Vantagem competitiva em pH baixo Global e multifactorial

21-12-2012 11T 23-24 MJC

Page 12: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Biofilme e controlo do QS Os CSP

21-12-2012T 23-24 MJC 12

Page 13: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Factores envolvidos

21-12-2012T 23-24 MJC 13

Page 14: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Factores envolvidos

21-12-2012T 23-24 MJC 14

Page 15: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Mais factores

21-12-2012T 23-24 MJC 15

Page 16: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Fluor na prevenção da cárie

21-12-2012T 23-24 MJC 16

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Prevenção da carie

21-12-2012T 23-24 MJC 17

Page 18: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Estudo das caries – Modelos animais

Rat (ratazana) Tamanho Desenvolvem cárie

segundo dieta (4 semanas)

Modelos gnotobióticos e pathogen free

16-21 dias todos os molares infecção

MI Alterações do esmalte

Cães, gatos, cavalos, porcos. Primatas.

21-12-2012 18T 23-24 MJC

Page 19: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Técnicas de BM usadas1. Clonagem de genes / Sequenciação2. Mutações no cromossoma de S.mutans. Em

que genes?3. Produção de potenciais proteínas de puras

para estudos bioquímicos. Quais? 4. Expressão de genes de virulência.5. Expressão de genes em heterólogos.6. Utilização de bactérias com moléculas

repórter para a expressão de determinados genes.

21-12-201219 T 23-24 MJC

Page 20: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

1. Clonagem de genes Genes codificantes de proteínas

extracelulares envolvidas na formação de polímeros de açucar.

O que se sabia? Gtf e Ftf glucosiltransferase e

fructosiltransferase O que não se sabia?

Como eram regulados? Quantos genes existiam? Como é que as proteínas contribuiam para a

virulência?

21-12-201220 T 23-24 MJC

Page 21: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

1. Clonagem de genes Quantos genes existiam?

Existem 3 genes gtf diferentes em cada estirpe Existe 1 gene ftf

21-12-201221 T 23-24 MJC

Page 22: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

2. Mutação dos genes de S. mutans Como é que as proteínas contribuem para a

virulência? Fazendo mutação dirigida Com os genes gtf e ftf mutados a capacidade de

provocar patologia é bastante diminuida.

21-12-201222 T 23-24 MJC

Page 23: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

3. Produção de potenciais proteínas de puras para estudos bioquímicos

Cada uma das enzimas têm domínios conservados Há dois domínios

Um enzimático para a síntese do glucano Um de reconhecimento e ligação ao glucano

(específico de mutans)

21-12-201223 T 23-24 MJC

Page 24: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

4. Expressão de genes de virulência

Quando são os genes gtf activados? Quando há baixo pH

21-12-201224 T 23-24 MJC

Page 25: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Outras questões além de gtf

Síntese de polisacarídeos intracelulares de armazenamento

Internalização dos vários açucares Proteínas de superfícies (AgI/II) Biofilmes

21-12-201225 T 23-24 MJC

Page 26: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Caracterização das respostas ao stress

Identificação dos genes Criação de mutantes Criar chimeras genéticas para observar o

efeito das mutações. Para quê saber as respostas ao stress?

21-12-201226 T 23-24 MJC

Page 27: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Respostas ao pH

+ 100 proteínas diferentes são expressas a pH 5.0

61 são bombas de protões ATPase Algumas são enzimas para produzir amónia

intracelularmente. Como pode ser amonia produzida

intracelularmente? Produção de S.mutans com urease do

S.salivarius

21-12-201227 T 23-24 MJC

Page 28: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

PCR “Isolamento” de genes de função

desconhecida. Cerca de 1/3 do genoma de S. mutans codifica

proteínas de função desconhecida. Estudos de expressão por microarrays.

21-12-201228 T 23-24 MJC

Page 29: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Microarrays Não servem para estudar proteínas cujo

controlo é feito pós transcrição. Qual é a solução?

21-12-201229 T 23-24 MJC

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Vacinas contra cáries Produção sistémica de anticorpos memória

S.mutans (superfícies sólidas) sIgA

Resposta de curta duração Reforços

Especificidade Etiologia Factores de virulência

Adesão Formas de vacinação

21-12-201230 T 23-24 MJC

Page 31: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Antigénios e modos de imunização Comprimidos de S. mutans inactivado Proteínas secretadas ou expressas por S.mutans

Gtfs, Gbps, ag (I/II) e SpaP Disponibilização dos antigénio o máximo de tempo

Tecido linfóide na associação da mucosa nasal e oral Peyer’s patches intestino

Moléculas inteiras combinadas com partículas de alumínio, incluídas em esferas de poli-L-lactose.

Actualmente partes das moléculas: Mais eficazes Mais fáceis de recombinar (junção da parte antigénica

com toxinas aumenta longevidade da resposta)

21-12-201231 T 23-24 MJC

Page 32: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Antigénios e modos de imunização Bactérias vivas (Salmonella enterica)

Recombinante c/ agI/II + subunidade beta da toxina da colera.

Administrado na mucosa nasal e no intestino

21-12-201232 T 23-24 MJC

Page 33: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Segurança das vacinas Ensaios em humanos

Soro de ratos imunizados com Strep. mutans reagia com tecido cardíaco.

O material a ser utilizado como imunogénico tem de estar livre de material que possa ser prejudicial ao hospedeiro.

21-12-201233 T 23-24 MJC

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Resumo das estratégias de imunização

21-12-2012T 23-24 MJC 34

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Novas perspectivas Cárie tem etiologia microbiana mas...

Polimicrobiana Há outros factores...

Relação com o pH (bem estabelecida) mas poucas terapêuticas exploram este factor.

Remineralização diminuída Conhecem-se alguns dos mecanismos associados à

recuperação da dentina. Concentração dos iões necessários à reminenalização

Terapêuticas inovadoras com Células estaminais Substituição de microrganismos não acidogénicos

no biofilme oral21-12-2012T 23-24 MJC 35

Page 36: UPCII M Microbiologia Teórica 23-24

Bibliografia

T 23-24 MJC 36 21-12-2012

Capítulo 11

Capítulo 32

Capítulo 16-19