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63 FURUKAWA, INTERMEC E NONUS FORAM OS DESTAQUES DO ANO ENTRE AS EMPRESAS FABRICANTES DE HARDWARE DE GRANDE, MÉDIO E PEQUENO PORTES, DE ACORDO COM OS DADOS DE BALANÇO ANALISADOS PELO ANUÁRIO INFORMÁTICA HOJE 2011. hardware Untitled-14 63 30.10.11 10:38:49

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FURUKAWA, INTERMEC E NONUS FORAM OS DESTAQUES DO ANO

ENTRE AS EMPRESAS FABRICANTES DE HARDWARE DE GRANDE,

MÉDIO E PEQUENO PORTES, DE ACORDO COM OS DADOS DE BALANÇO

ANALISADOS PELO ANUÁRIO INFORMÁTICA HOJE 2011.

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grande portedestaque

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grande porte

Porte Empresa Pontuação Crescimento Receita

Líquida (%)

Rent. s/vendas (%)

Rent. s/ patrimônio (%)

Liquidez corrente

Endiv. sobre ativo (%)

GRANDE FURUKAWA 1.666,00 45,47 18,32 36,50 2,61 9,44

Ocrescimento da banda larga alavancou as vendas da Furukawa no Brasil. O presidente Foad Shaikhzadeh destaca que o crescimento de 45% na receita em 2010 deve-se à demanda pela implantação de redes de alta velocidade em todos os segmentos de mer-cado: “Prevemos um crescimento entre 12% e 15% neste ano, com forte presença tanto em operadoras de telecomunicações quanto em projetos de cabea-mento estruturado em grandes empresas”. Além de fornecer cabos ópticos para as redes de terceira ge-ração das operadoras celulares, a empresa ampliou presença no mercado de datacenters. “Há poucos anos, tínhamos entre 2 e 5% nesse segmento, hoje temos 20% de market share, segundo o IDC”, diz Foad. A Furukawa comemora contratos com a GVT, a T-Systems e a UOL/Diveo.Além dos datacenters, as vendas para novos projetos de redes ópticas externas em cidades digitais e FTTH (Fiber to the Home) e a modernização de redes de dados corporativas engordaram a receita líquida de US$192 milhões no ano passado. Para 2011, além do crescimento das vendas internas, a empresa projeta um aumento de 4% nas exportações. A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 devem impactar em cerca de 10% ao ano o cresci-mento da demanda por � bras ópticas no país. Essa demanda, segundo a Furukawa, é de 3 a 4 milhões de � bras, o que signi� ca 30 mil quilômetros nos próximos cinco anos, cerca de 6 mil por ano, e 75% do mercado sul-americano. As aplicações que im-pulsionarão esse crescimento serão os links de longa distância (backbones e redes metropolitanas), data-

A Furukawa cresce com a banda larga

centers e a massi� cação das TVs digitais. “Estamos preparados para essa demanda”, reforça Foad.Para dar conta desse mercado em expansão, a companhia inaugurou em setembro, em Curitiba (PR), um novo Centro de Distribuição e Logística, que deve agilizar a entrega de produtos para todo o Brasil. O novo centro conta com uma área de 3,6 mil metros quadrados e é especí� co para conecti-vidade de cabeamento estruturado. Na elaboração do projeto, foi levado em conta o aproveitamento de recursos naturais. A construção é dotada de uma cisterna para armazenagem e reutilização da água, que será distribuída para lavagem, jardinagem e para o sistema sanitário. Além disso, foram utiliza-das telhas translúcidas para aproveitamento da luz solar e um sistema de ventilação com venezianas no telhado e aberturas nas laterais, mantendo o ambiente climatizado.A preocupação ambiental é fundamental para a Furukawa. Neste ano, a empresa comemora a licen-ça para o uso da Marca de Qualidade Ambiental – Rótulo Ecológico ABNT, para toda sua linha de cabos. A Furukawa foi a primeira indústria do setor de telecomunicações e TI no Brasil a conquistar essa certi� cação. Além de acompanhar o ciclo de vida de seus próprios produtos, ao instalar uma nova rede de cabeamento para o cliente, a Furukawa retira os cabos antigos e os destina à reciclagem. Para a Furukawa crescer, Foad destaca que a empresa adotou uma política de administração de controle de estoques que minimiza os efeitos do câmbio: “Temos estoques controlados, segundo a demanda

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Foad Shaikhzadeh, presidente:controle de estoques

e logística, para se proteger da� utuação do câmbio.

Receita Líquida Total (US$ mil)

Receita líquidaproporcional Informática

(US$ mil)

Lucro Líquido Total (US$ mil)

Lucro Líquido p/ Func. (US$ mil)

Giro dos Ativos

192.628,45 84.621,68 35.297 46,26 1,39

dos clientes, e uma logística que reduz o impacto das � utuações do câmbio nas nossas vendas”. O mercado é abastecido por um canal de vendas com 25 distribuidores e 120 integradores em conexão direta com a Furukawa. Além dos datacenters, a empresa também comemora contratos importantes com a Infraero, Receita Federal e Tribunal de Contas da União.Para 2012, Foad prevê ampliar sua linha de produtos para telecomunicações e redes de dados e reforçar presença no segmento de energia: “Estamos nos preparando para atender o mercado de smart grid (redes inteligentes), que deve crescer muito em 2012”. A empresa anunciou também a reativação da produção de cabos OPGW (cabos aéreos, utilizados em postes de energia elétrica). “Eles serão produzi-dos na planta de Curitiba, a partir do início de 2013, para atender a demanda das empresas do setor elé-trico, que vem crescendo muito”, diz o executivo.Os recentes lançamentos da Furukawa são voltados para soluções de cabeamento estruturado e redes ópticas para transmissão de dados em datacenters, grandes empresas e governo. Os produtos permitem a expansão dos centros de dados, a virtualização desses ambientes e a sua migração para a nuvem, com menores custos de investimento, realizando a transmissão de pacotes de dados de diversos ta-manhos com protocolo Ethernet. Outro destaque é a solução FTTD - Fiber to the Desk, que leva a � bra óptica até as estações de trabalho nos ambientes de redes empresariais, a partir das salas de teleco-municações. A maior vantagem dessa tecnologia é

garantir aos usuários taxas de transmissão de 10, 40 ou 100 Gbps para distâncias mais longas, com � bras imunes a interferências eletromagnéticas. No � nal de março, a companhia anunciou a aquisi-ção da fabricante de cabos ópticos Metrocable. O negócio amplia em 20% sua capacidade produtiva e 5% sua participação de mercado no segmento de cabos e cordões ópticos para redes internas e exter-nas, atualmente em 28%. A fábrica da Metrocable � ca no distrito industrial de Salto, interior de São Paulo, e será incorporada às outras três unidades da Furukawa na América Latina — duas no Brasil (Curitiba e Sorocaba) e uma na Argentina. Outra novidade foi a criação da Universidade Fu-rukawa, que vai atender o canal de distribuição e o público em geral. “A intenção é contar com uma academia voltada para as melhores práticas, não somente para nossos produtos, para estimular as redes ópticas, mas também acompanhar o mercado de cobre para redes locais”, a� rma Foad. A empresa está trabalhando no desenvolvimento do modelo operacional que tem como público-alvo os enge-nheiros. A sede será em Curitiba e os cursos serão ministrados — por videoconferência — também para São Paulo e Berazategui, município argentino da Grande Buenos Aires, onde a Furukawa mantém uma fábrica de cabos ópticos de alta capacidade.

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médio porte

Especializada no desenvolvimento de equipamentos de captura e transmissão de dados, a Intermec viveu um período de consolidação entre 2009 e 2010 — ano em que teve um crescimento negativo de quase 34% da receita —, para voltar a crescer em 2011. A boa rentabilidade sobre as vendas, superior a 11% no ano passado, foi um dos fatores de sucesso da empresa. Para ampliar operações no Brasil, a Intermec anunciou em agosto investimentos de US$ 5 milhões em sua fábrica de Itajubá, em Minas Gerais, resultado do foco da matriz norte-americana na subsidiária brasileira, apontada como uma das cinco mais rentáveis do mundo. “Nosso objetivo é crescer entre 30 e 35% no Brasil em 2011, alcançando mais de 15 mil unidades produzidas”, a� rma o diretor de vendas, Luiz Eng. A fábrica, ativa desde 2005, aumentará de dois para quatro o número de modelos de coletores de dados. A empresa conta com uma base instalada de 150 mil equipamentos em todo o país. No ano passado, a Intermec faturou mundialmente US$ 679 milhões, com um aumento de 3,1% em relação a 2009, mas fechou o período com prejuízo líquido de US$ 5,32 milhões. Na América Latina, no entanto, obteve um crescimento de 20%. A região ganha importância nas operações da companhia, por registrar as maiores taxas de crescimento: so-mente no último trimestre, aumentou a receita em 77% , o melhor resultado mundial. Com 45 anos de história e presente no Brasil há 13 anos, a Intermec tem operações em 70 países nos cinco continentes. É especializada em desenvolver soluções de transmissão de dados entre a cadeia

A Intermec consolida as operações

de suprimentos e atende a verticais como indústria, bens de consumo, serviços em campo, varejo, trans-porte e logística.Além dos coletores, a empresa também investe em equipamentos com tecnologia de identi� cação por ra-diofreqüência (RFID), etiquetas, tags, leitores e antenas, sistemas de coleta de dados, impressoras de código de barras e software e aplicações. Os sistemas de RFID vêm ganhando força comercial no país, ampliando presença no controle de estoque, rastreamento de produtos e até de pessoas. Uma empresa que queira automatizar a sua área de distribuição pode utilizar, via rede Wi-Fi, um dispositivo de RFID para coletar e receber informações em tempo real ou, ainda, automatizar a captura de da-dos da movimentação logística e força de vendas em campo. Entre os clientes de grande porte da empresa estão a Petrobrás e Vale do Rio Doce.Para completar sua linha de produtos, a Intermec iniciou neste ano uma série de aquisições. Para o seg-mento de coleta de dados na cadeia de suprimentos, incorporou a Vocollect, especializada em software de automação por meio do uso da voz em sistemas de armazenamento de dados em um negócio de US$ 190 milhões. Em março, foi a vez da Enterpirse Mobile, empresa de serviços de gestão do ciclo de vida de disposi-tivos móveis. O negócio deve acelerar a estratégia da companhia no oferecimento de soluções móveis para o mercado corporativo, expandir o portfólio de produtos e possibilitar a seus parceiros a oferta de soluções completas. A Enterprise Mobile passou a ser parte da unidade de negócios de soluções globais da

Porte Empresa Pontuação Crescimento Receita

Líquida (%)

Rent. s/vendas (%)

Rent. s/ patrimônio (%)

Liquidez corrente

Endiv. sobre ativo (%)

MÉDIO INTERMEC 492,70 -33,94 11,12 23,87 2,83 0,72

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Luiz Eng, diretor de vendas:“”A proposta é ser um provedor de

ponta a ponta.”

Intermec (IGS, na sigla em inglês).Como parte da estratégia de ampliar a oferta de servi-ços no Brasil, a empresa lançou o INcontrol, que per-mite o controle e manutenção remota de dispositivos como smartphones, notebooks e coletores de dados. O pacote inclui a gestão remota em tempo real para os coletores de dados e dispositivos móveis. A partir do centro de serviços localizado em Itajubá, é possível baixar atualizações nos programas, além de antecipar e solucionar eventuais problemas nos dispositivos. “Depois dos Estados Unidos e do México, o Brasil é a terceira operação da companhia a contar com um centro de gestão remota. Essas iniciativas permitem que a Intermec aprimore o atendimento aos clientes brasileiros e responda com mais rapidez às demandas do mercado nacional”, a� rma Eng.A ideia de reforçar a oferta local vai ao encontro da estratégia global da empresa de ampliar seu foco para uma combinação de equipamentos, softwares e serviços. “A proposta é ser um provedor de ponta a ponta, e agora temos uma operação completa no Brasil para encaixar outros produtos, além dos coletores”, diz.Outra novidade foi o lançamento no Brasil dos coletores mais robustos da Série 70, voltados para automação de serviços de campo, força de vendas e chão de fábrica. Os sistemas remotos usam rede celular de terceira geração ou a rede sem � o Wi-Fi, para receber e executar ordens de serviço.Com o lançamento, a empresa espera aumentar ainda sua participação no mercado brasileiro. “Os novos modelos se adaptam a praticamente qualquer tipo

de operação de fabricação e distribuição agilizando o envio e recebimento de estoque”, diz o executivo.Em 2012, a empresa se prepara para entrar em novos segmentos. Uma das estratégias é lançar soluções para a área de saúde, como coletores e impressoras de código de barras para identi� cação de pacientes em hospitais. “As instituições de saúde estão investindo nos equipamentos para identi� cação de pessoas e medicamentos por meio do código de barras e RFID. O usuário, provido de um computador móvel da Inter-mec conectado à rede, consegue inserir ou visualizar os dados do prontuário eletrônico do paciente com total mobilidade e con� abilidade, e compartilhar as informações do paciente com os demais usuários autorizados”, explica Eng. A empresa também apos-ta no crescimento do mercado de logística. “Com o aumento do poder de compra das classes C e D e do comércio eletrônico, o transporte e a distribuição de mercadorias exigirão mais automação”, a� rma.No ano que vem, está previsto o lançamento de cinco produtos para todas as verticais de negócio: transportes, logística e varejo (automação de força de vendas). Outra estratégia é ampliar o canal de distribuição em algumas regiões do Brasil. A empresa conta com uma rede de 120 parceiros especializados no desenvolvimento de soluções de coleta, rastrea-bilidade e comunicação de dados.

Receita Líquida Total (US$ mil)

Receita líquidaproporcional Informática

(US$ mil)

Lucro Líquido Total (US$ mil)

Lucro Líquido p/ Func. (US$ mil)

Giro dos Ativos

22.702,66 22.702,66 2.525 38,85 1,41

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pequeno portedestaque

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pequeno porte

ANonus, fabricante de leitores de cheques e códigos de barra, colhe os frutos das boas vendas do ano passado e se prepara para o futuro. Com um crescimento de 52% em 2010, a empresa obteve receita líquida de US$ 7,7 mi-lhões. Preparando-se para novos negócios, a perspectiva é manter o faturamento em 2011 e crescer 40% em 2012.O crescimento da Nonus se deve à diversi� cação dos clientes, a� rma o diretor, José Domingos Voidella — além de grandes bancos, iniciou novos negócios entre pequenas e médias empresas e pessoas físicas: “Fizemos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, para adequar nossos produtos a esses mercados. Além de reformular procedimentos internos, criamos um novo serviço de atendimento ao cliente (SAC), para dar conta dessa demanda. Com clientes mais pulverizados, me-lhoramos nossa margem de lucro por equipamento”.De acordo com executivo, um fator que impulsiona os negócios da empresa é o constante desenvolvi-mento e aperfeiçoamento de seus produtos, que lhe permite ganhar espaço no mercado nacional: “Vamos continuar investindo no aumento da base instalada e na capacidade produtiva”. Entre os destaques de 2010 e 2011, Voidella aponta o lançamento do scanner HandbanK Image, voltado para a compensação de cheques por imagem e que também captura outros documentos, uma evolução dos atuais leitores de banda magnética CMC-7: “A diferença é que, ao substituir o cheque em papel por sua imagem, todo o processo de compensação é oti-mizado, eliminando custos e aumentando a segurança dessas transações entre os bancos”. O interesse pelos leitores fabricados pela Nonus teve

A Nonus ganha com a diversidade de clientes

um novo impulso em maio de 2011, com a decisão da Federação dos Bancos, a Febraban, de estabelecer que 100% da troca de cheques entre os bancos deve se dar por meio de imagem. “É um mercado que continua em crescimento. Entre bancos e correspondentes bancá-rios, são 240 mil pontos espalhados no país”, a� rma Voidella. A empresa aposta no sucesso de seu scanner compacto, com design adequado às necessidades brasileiras. A equipe da Nonus está desenvolvendo um software para acompanhar o produto, o que facilitará a integração do equipamento aos sistemas dos bancos.A popularização do Internet Banking deu grande im-pulso às vendas da Nonus junto às pessoas físicas. “Os novos consumidores se juntam aos nossos tradicionais clientes bancários, com boas perspectivas de vendas para 2012”, diz Voidella. A empresa tem contratos com o Banco do Brasil, HSBC e Santander, para a venda de equipamentos e oferece leitores para pessoas físicas nos portais do Santander e Itaú. O HomebanK faz o preen-chimento automático dos números que estão nos códi-gos de barras das contas, o que garante maior rapidez, conveniência e segurança. O preço acessível e a venda via Internet para qualquer lugar do Brasil incentivaram as vendas e � zeram o usuário adotar a automação desse serviço, segundo Voidella: “O crescimento do comércio eletrônico levou muitos usuários domésticos a adquirir equipamentos para o pagamento de contas online”.A Nonus também oferece o HandbanK para lojistas, que podem tratar o cheque dentro da própria loja, usando a Internet e evitando o deslocamento físico até as agências. O uso do equipamento para des-contos de cheques, segundo Voidella, agiliza 80%

Porte Empresa Pontuação Crescimento Receita

Líquida (%)

Rent. s/vendas (%)

Rent. s/ patrimônio (%)

Liquidez corrente

Endiv. sobre ativo (%)

PEQUENO NONUS 2.573,60 52,76 27,62 57,39 6,99 0,03

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José Domingos Voidella, diretor:“Vamos continuar investindo no aumento da base instalada e na

capacidade produtiva.”

da operação, facilitando a vida dos comerciantes, e reduz as � las e tempo de espera nas agências. Um dos destaques de 2011 foi um contrato com a CPFL. A distribuidora de energia escolheu a Nonus como parceira na implantação de leitores HomebanK em sua rede de correspondentes bancários, para o recebimento de contas de energia elétrica. Com forte atuação no interior de São Paulo e presente em todo o território nacional, em mais de 500 municí-pios, as contas de luz da concessionária podem ser pa-gas em qualquer estabelecimento credenciado, como farmácias e supermercados, facilitando o pagamento dos mais de 18 milhões de consumidores atendidos pela empresa. Os leitores vão facilitar a captura das informações impressas nos código de barras, elimi-nando a necessidade de digitar os números, além de ler cheques, agilizando o atendimento ao consumidor.A obrigatoriedade de emitir nota � scal eletrônica em vários segmentos de negócio foi outra alavanca para as vendas da Nonus. A demanda do modelo LI250, um leitor desenvolvido para auxiliar as empresas que utilizarão a NFe, cresceu de forma signi� cativa. A empresa vende o produto por meio de sites de comércio eletrônico. O LI250 faz a leitura do Danfe, um documento auxiliar da NFe em sua forma impressa, geralmente usa-da no transporte e recebimento de mercadorias. Com o equipamento, não é necessário digitar manualmente os 44 números da chave de acesso, facilitando o controle e conferência do recebimento de mercadorias. O LI250 lê também boletos bancários não cobertos pelo DDA, como contas de água, luz, gás, telefone, taxas e impostos. O mercado de certi� cação digital é outra aposta da com-

panhia, com a exigência do uso do eCNPF pela Receita Federal. Para o segmento, a empresa lançou o leitor de smart card Smartnonus, que também pode ser usado por outros órgãos governamentais, com a entrada em vigor do RIC (RG digital) e o CPF digital. Em pouco tempo, o cartão chipado será usado na hora de comprovar, via Internet, a identi� cação da empresa ou do usuário para preenchimento e envio de documentos. A Nonus conta com uma fábrica em São Paulo que produz 15 mil equipamentos por mês, entre as diver-sas linhas de produtos e pretende ampliar a produção entre 40 e 50% em 2012, para atender a demanda dos bancos, pequenas empresas e pessoas físicas. Para isso, a Nonus vai dobrar sua planta industrial, que hoje é de mil metros quadrados, até 2013.A Nonus surgiu há 20 anos ,voltada ao mercado de assistência técnica, prestando serviços em leitores de códigos de barras e CMC-7 (cheques), num período caracterizado por um grande avanço nas atividades de automação comercial, sobretudo no setor � nanceiro. Com experiência acumulada, ampliou seu raio de atua-ção, passando a desenvolver e fabricar seus próprios lei-tores e posteriormente oferecendo soluções completas. Além de leitores oferece terminais de consulta, kits para integradores, sensores de código de barras e software para gerenciamento de cheques e rastreadores para o mercado de segurança de transportes.

Receita Líquida Total (US$ mil)

Receita líquidaproporcional Informática

(US$ mil)

Lucro Líquido Total (US$ mil)

Lucro Líquido p/ Func. (US$ mil)

Giro dos Ativos

7.696,14 7.696,14 2.126 33,75 1,80

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