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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA FACULDADE DE CIENCIAS BIOL6GICAS E DE SAUDE RAPHAELA RACCANELLO MORENO EDUCACAO FislCA EM BUSCA DA INcLUSAO CURITIBA 2007

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOL6GICAS E DE SAUDE

RAPHAELA RACCANELLO MORENO

EDUCACAO FislCA EM BUSCA DA INcLUSAO

CURITIBA

2007

EDUCACAo FislCA EM BUSCA DA INCLUsAo

CURITIBA

2007

RAPHAELA RACCANELLO MORENO

EDUCAVAO FislCA EM BUSCA DA INCLUSAO

Trabalho de Conclusao de Curso

apresentado ao Curso de EduC3yaO

Fisica da Faculdade de Giencias

Biologicas e de Saude da Universidade

Tuiuti do Parana, como requisito parcial

para obtenc;ao do grau de

Licenciatura.

Orientador: Prof. Mestre Helia Soares

CURITIBA

2007

SUMARIO

TERMO DE APROVA9AO .

RESUMO 01

1 INTRODU9AO 02-03

2 FUNDAMENTA9AO TEORICA 04-14

3PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 14

4 RESULTADOS E DISCUSSOES 15-19

CONSIDERA90ES FINAIS 20

REFERENCIAS 21-22

APENDICE I 23

TERMO DE APROVAc;:Ao

RAPHAELA RACCANELLO MORENO

EDUCAc;:Ao FislCA EM BUSCA DA INCLUsAo

Elte lr.lOOlho de Conclu~lo de Curso foi jul£oldo C IlprovJ.do IX1nlll obtcl1'1'!lo do titulo de Liccnci;tdoem Educ:t~;'io Flsica tb Univcrsid.uJc Tuimi do Pil.r.1nU do CUr5Q de Educat;/lo Fisic:!.

Curitiba, 22 de novembro 2007.

Faculdade de Ciencias Biologicas e de SaudeCurso de Educa9aD Fisica

Universidade Tuiuti do Parana

Orientador: Prolessora Mestre Helia SoaresUniversidade Tuiuti do Parana

Professora Mestre Beatriz Lilian OorigoUniversidade Tuiuti do Parana

Prolessor Mestre Paulo Air MicoskiUniversidade Tuiuti do Parana

RESUMO

Este trabalho objetivou investigar como e feita a inclusao de Pessoas

com Deficilmcia em Colegios do Ensino Medic. Para isso valeu-se de uma

pesquisa investigat6ria, utilizando urn questionario de perguntas fechadas. 0

questioniuio foi construido e validado para 0 estudo. A amostra foi de 13

(treze) professores de Ensino Medio ern urn Colegio Estadual. 0 resultado do

questiomirio mostra a idade predominante dos professores e de 30 it 49 anos,

predomina 0 sexo masculino, a tempo de atuac;ao dos professores esta acima

de 20 anos. Quanta a Pessoa com Defici~ncia ser incluida ns aulas de

Educa~o Fisica do Ensino Media a maiaria dos professores concordam,

observando que alguns possuem Alunos com Defici€mcia nas suas aulas, tais

como Deficiencia Auditiva, Defici{mcia Visual, Deficiencia Fisica e Deficiencia

Mental. A maiaria dos professores realizam atividades diferenciadas em suas

aulas, porque os mesmos nao tem condi¢es de acompanhar 0

desenvolvimento dos outros alunos do Ensino Medio, mas conseguem

trabalhar todos as esportes de Educay~o Fisica com seus alunos com

Oeficilmcia.

Palavras- chave: Alunos com Deficifmcia e Inclusao na Educay~o Fisica

1 INTRODUc;:Ao

1.1 JUSTIFICATIVA

A Inclusao, como processo social amplo, vern acontecendo em todo 0

mundo, fato que vern se efetivando a partir da d.kada de 50. A inclusao e a

modifica9ao da sociedade como pre-requisito para que pessoa com

defici~nc;as possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania.

Segundo Freitas (1994) a inclusao e urn processo amplo, com

transforma90es. pequenas e grandest nos ambientes fisicos e na mental ida de

de todas as pessoas, inclusive da propria pessoa com defici~ncia. Para

prom over uma sociedade que aceite e valorize as difereny8s individuais,

aprenda a conviver dentro da diversidade humana, atraves da compreensao e

da cooperac;ao.

Sabemos tambem que nem todas as escolas estao preparadas para

receber 0 aluno com deficiemcia e par varios motivQs, entre eles, porque os

professores nM se sentem preparados para atender adequadamente as

necessidades daqueles alunos e porque as escolares que nao tern deficie!'ncia

nao foram preparados sobre como aceitar ou brincar com os colegas com

deficie!'ncia.

A escola, pressupOe, conceitualmente, que todos, sem excec;ao, devern

participar da vida academica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas

regulares onde deve ser desenvolvido 0 trabalho pedagogico que sirva a tad as,

indiscriminadamente.

Segundo Duarte e Werner (1995) e Pedrinelli (1994) a Educa9ao Fisica

Adaptada lie uma area da EducaC;ao Fisica que tern como objeto de estudo a

motricidade humana para as pessoas com deficiemcias educativas, adequando

metodologias de ensino para a atendimento as caracteristicas de cada pessoa

com deficiencia, respeitando suas Iimitac;Oes, contendo desafios aos alunos.

1.2 PROBLEMA

Qual a opiniao dos professores de Educayao Fisica sobre a inclusao da

Pessoas com Deficiencia em aulas de Educayao Fisica no Ensino Media?

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Verificar a opiniao dos professores de Educa9i!o Fisica, sobre a inclusi!o

das pessoas com deficiencia em aulas de Educayao Fisica no en sino Medic.

1.3.2 Objetivo Especifico

-Tra9ar perfil dos profissionais de Educa9i!o Fisica.

- Analisar opiniao dos professores de Educac;:aoFisica quanta as aulasno ensino medic, como processo de Inclusao das Pessoas com

Defici~ncia.

- Verificar quais as Oeficiencias trabalhadas na Escola.

4

2 FUNDAMENTAC;AO TEORICA

A Educac;:ao Inclusiva e hOje urn dos desejos de uma sociedade que

ainda estigmatiza e discrimina seus deficientes. Maior dignidade, respeito e

integrac;lio e 0 que hoje a educa~ao inclusiva brasileira vai procurar

propiciar a sua sociedade. Seu maior desafio e transformar a mentalidade

preconceituosa instalada, desencadeando urn movimento coletivo capaz de

ao longo dos anos, atraves da a~ao de profissionaisda educa9ao,mudar

este quadro.

Desta forma alterac;:Oes e supera¢es na Educac;:ao fisica escolar, sera

preciso, pois ela era oferecida nas escolas para portadores de

necessidades educativas especiais, como educac;:ao fisica especial au

adaptada. E nas escolas para alunos "normais" como uma educayao flsica

referenciada na biologia e seletividade. E agora com a nova Lei de

Diretrizes e Bases da Educayao Nacional, a Educayao fisica devera ser

oferecida de acordo com as necessidades do aluno seja ele deficiente ou

nao, 0 que vem a alterar de forma sensivel e significativa seu olhar para 0

mesmo.

A partir desta nova realidade apresenta-se este artigo com a finalidade de

levantar algumas questOes relativas a praxis pedag6gica da Educa~ao

Fisica Escolar inclusiva, dialogando sobre as posslveis dificuldades que

docentes e discentes podem apresentar, neste novo panorama da

educary:to inclusiva. Para tal realizou-se um estudo de abordagem onde

Icram ouvidos 16 professcres de Educa9aOFisica da rede publica eparticular do municipio do Rio de Janeiro. Analisando-se 0 discurso destes

informantes observou-se uma difieuldade dos mesmos que embora tenham

muita experiencia na area escolar, ainda nao estao demonstrando

eompreensao do co nee ito que se trabalha hoje sobre 0 que sao fato alunos

Portadores de Necessidades Edueativas Especiais.

2.1A escolacomoespa~ inclusivo

1550 tl!m sido alvo de inumeras reflexOes e debates. A ideia da escola

como espa90 inclusivo nos remete as dimensoes fisicas e atitudinais que

permeiam a area escolar, onde diversos elementos como a arquitetura,

engenharia, transporte, acesso, experiencias, conhecimentos, sentimentos,

comportamentos, valores etc. coexistem, formando este locus extremamente

complexo. A partir disto, a discussao de uma escola para todos tem suscitado

inumeros debates sabre programas e politicas de inser~o de alunos com

necessidades especiais. A grande pol!~mica esta centrada na questao de como

promover a inclusaa na escola de forma responsavel e competente.

Quanto a area da Educagao Fisica, a Educagao Fisica Adaptada surgiu

oficialmente nos cursos de graduagao atraves da Resolugao 3187 do Conselho

Federal de Educagao e que preve a atuagao do professor de Educagao Fisica

com 0 partadar de deficie!ncia e outras necessidades especiais. Par issa

sabemos que, muitos professores de EducaC;ao Fisica e hoje atuantes nas

escolas nao receberam em sua farmaC;aa conteudas e/au assuntos pertinentes

a Educagao Fisica Adaptada ou a Inclusao.

2.1.2 Nem todas as escolas estM preparadas para receber 0 aluno com

deficiencia

Sabemos que nem todas as escolas estao preparadas para receber 0

aluno portador de urna deficiencia e par varias motivos, entre eles, porque as

professores nao se sentem preparados para atender adequadamente as

necessidades daqueles alunos e porque as escolares que nao tem defici~ncia

nao fcram preparados sabre como aceitar au brincar com os colegas com

deficiencia.

A Educagao Fisica Adaptada "e uma area da EducagM Fisica que tern

como objeto de estudo a motricidade humana para as pessoas com

necessidades educativas especiais, adequando metodologias de ensino para a

atendimento as caracteristicas de cada portador de deficiencia, respeitanda

suas diferengas individuais" (DUARTE e WERNER, 1995).

Segundo BUENO e RESA (1995), a Educagao Fisica Adaptada para

portadores de deficiencia nao se diferencia da Educac;:ao Fisica em seus

conteudos, mas campreende tecnicas, matados e formas de organiza<;80 que

padem ser aplicados ao individuo deficiente. E urn processo de atuac;ao

docente com planejamento, visando atender as necessidades de seus

educandos.

A Educa~ao Fisica na escola se constitui em urna grande area de

adapta~ao ao permitir, a participa~ao de crian~as e jovens em atividades fisicas

adequadas as suas possibilidades, proporcionando que sejam valorizados e se

integrem nurn mesmo mundo. 0 Programa de EduC8yao Fisica quando

adaptada ao aluno portadar de deficiencia, possibilita ao mesmo a

compreensao de suas limitayOes e capacidades, auxiliando-o na busca de urna

melhar adapta9aO.CIDADE e FREITAS (1997).

Segundo PEDRINELLI (1994), "todo 0 programa deve conter desafios a

todos os alunos, permitir a participayao de todos, respeitar suas limitar;oes,

promover autonomia e enfatizar 0 potencial no dominio motor". A autora coloca

que 0 educador pode selecionar a atividade em fun~ao do comprornetimento

motor, idade cronol6gica e desenvolvimento intelectual.

Na escola, os educandos com deficiencia leve e moderada podem

participar de atividades dentro do programa de Educagao Fisica, com algumas

adapta~oes e cuidados. A realizayao de atividades com criangas,

principalrnente aquelas que envolvern jog os, devem ter um carnter ludico e

favorecer situayOes onde a crian~a aprende a lidar com seus fracassos e seus

exitos. A variedade de atividades tambem preve 0 esporte como urn auxilio no

aprimoramento da personalidade de pessoas portadoras de defici~ncia

(BUENO e RESA, 1995). As crian~s com algum nivel de deficiencia (auditiva,

visual, fisica e mental) podem participar da maio ria das atividades propostas.

2.1.3 Pratica pedagogica na escola

Implicagao para a pratica pedagogica na escola e importante que 0

professor tenha os conhecimentos basicos relativos ao seu aluno como: tipo de

defici~ncia, idade em que apareceu a deficiemcia, se foi repentina ou gradativa,

se e transit6ria ou permanente, as funyOes e estruturas que estao prejudicadas.

Implica, tambem, que esse educador conhe9a os diferentes aspectos do

desenvolvimento humano: biol6gico (fisicos, sensoriais, neuroI6gicos);

cognitivo; motor; interac;ao social e afetivo-emocional (CIDADE e FREITAS,

1997).

Conhecer para prevenir, par exemplo: No caso da deficiemcia

fisica/motora a Disreflexia Autonr>mica: A disreflexia ou hiperrefJexia

auton6mica pode ocorrer em urn aluno que tenha lesao rnedular alta (T4 -6 ou

acirna). Urn epis6dio de disreflexia auton6mica pode acontecer subita e

dramaticamente. Uma dar de cabe9a em marteladas, sudorese. manchas

cutaneas acompanham hipertens80 e queda na freqO~ncia cardiaca. A

hipertens80 pode ser maligna, se nao tratada, pode resultar em perda da

consciencia total, crises convulsivas, disturbios visuais, apneia e acidentes

vasculares cerebrais par hemorragia. Pode ocorrer 6bito (OKAMOTO, 1990).

As causas mais comuns da Disreflexia s~o: problemas urinarios, especial mente

bexiga cheia demais, infeccionada ou com pedras; dilatary80 do intestino

causada por prisao de ventre; escaras ou areas sob press:Jo exagerada, e ate

rnesmo a irritaryao causada por deitar-se sobre urn objeto pequeno sem

perceber; queimaduras e espamos uteri nos, principal mente antes enos

primeiros dias da menstruar;ao au durante a parto (WERNER, 1994). A

disreflexia e uma emergencia medica. Como medida preventiva em suas aulas

o professor que tiver urn aluno corn lesao medular, usuario de cadeira de

rodas, deve pedir que 0 aluno faya a esvaziamento da bexiga e intestino antes

da aula de Educary80 Fisica. Observar as locais de maior contato com a

cadeira de rodas (gillteos e as costas) para ver se nao h8 a farmar;ao de

escaras. E ainda observar que as aulas de Educar;ao Flsica nao sejam na hora

mais quente do dia, para que nao haja complicaryOes do tipo: febre e insolac;ao.

Conhecendo 0 educando, 0 professor podera adequar a metodologia a

ser adotada, levando em considerac;ao:

" Em que grupo de educandos havera maior facilidade para a

aprendizagem e a desenvolvimento de todos; " Par quanta tempo a aluno pode

permanecer atento as t.arefas solicitadas, para que se possa adequar as

atividades as possibilidades do mesmo; " Os interesses e necessidades do

educando em relaC;8o as atividades propostas; " A avalia9aO constante do

programa de atividades possibilitara as adequa90es necessarias, considerando

as possibilidades e capacidades dos alunos. sempre em relac;:aoaos conteudos

:<~:.\\'~.lJfJ"b

{.; 21~LlU1ECA~\.~"",_r.".oI$J1fl1~

e objetivos da Educa9M Fisica. Segundo Bueno e Resa (1995). tais

adequacOes envolvem: " adaptac;:ao de material e sua organiza~o na aula:

tempo disponivel. espa<;o e recursos materiais; " adapta<;M no programa:

planejamento. atividades e avalia<;ao; " aplicar uma metodologia adequada acompreensao dos educandos, usanda estrategias e recursos que despertem

neles a interesse e a motivac;:a.o, atraves de exemplos concretos, incentivando

a expressa.o e criatividade; " adapta'foes de objetivos e conteudos: adequar asobjetivos e centeudos quando fcrem necesstuios, em funyao das necessidades

educativas, dar prioridade a conteudos e abjetivos proprios, definindo minimos

e introduzindo novos quando for precisa.

As considerac;oes aeirna levarn em conta a remQ(;ao das barreiras para a

aprendizagem (EDLER CARVALHO. 1998). colocando 0 educando como 0

centro das preocupa¢es e interesses do professor.

Ao analisarmos a aprendizagem motora de portadores de defici~ncia

nao podemos desconsiderar a atua9ao de suas habilidades cognitivas

(aten9llo. memoria. resolu9M de problemas, generaliza<;ao da aprendizagem)

durante 0 todo 0 processo. As dificuldades para a aprendizagem de urn

determinado movimento ou larefa eslao relacionadas a deficiencia e nivel de

comprometimento que 0 aluno apresenta. Dentro do processo de

aprendizagem motora. MARTENIUK (1976), propos um modelo para analisar

os mecanismos internos basicos responsaveis pela produ<;ao do movimento

com os seguintes elementos: 6rgaos dos sentidos, mecanisrnos perceptiv~,

mecanismo de decisao, mecanismo efetor, sistema muscular e circuitos de

feedback. Nesta abordagem 0 homem e visto como um processador de

informa<;6es, urn sistema que recebe, processa, transmite, armazena e utiliza

informac;oes. Neste caso 0 professor de Educac;ao Fisica podera ser capaz de

analisar em que parte do modele proposto pode estar prejudicado, segundo 0

tipo de deficiencia presente, e utilizar estrategias necessarias para adequar 0

movimento ou tarefa motora. Para uma melhor compreensao do assunto,

adaptamos de Bueno e Resa (1995). 0 modele de execu9ao motriz que ilustra

a rela<;ao entre os possiveis problemas decorrentes do tipo de deficiencia e a

produ<;ao do movimento:

" Capta9M da inlormac;ao/entrada da inlorma9ao/lnput Problemas -

visuais, auditivos, cinestesicos e cognitivos. Ex .. se 0 problema e visual, 0

professor, como uma das alternativas, podera verbalizar, explicar 0

movimento/tarefa. " Processamento central ou tomada de decisao/Mecanismo

de decisao Problemas - cognitivos e altera90es neurol6gicas. Ex.: se 0 aluno e

portador de defici~ncia mental, ele [evara mais tempo que as Qutros alunos

para processar a informa9Ao e tomas a decisao. " Resposta ou mecanismo

efetor/output Problemas - incoordena9aO motora (paralisia cerebral), problemas

organicos, cognitivos, ortopedicos e lalta de aptidao lisica. Ex.: no caso da

paralisia cerebral a resposta matara, a tarefa/movimento solicitado, a aluno tera

dificuldades no contrale dos movimentos. " Feedback - retroalimenta~o

Problemas - visuais, auditivos, neurol6gicos (ex.: incoordena9aO motora na

paralisia cerebral) e cognitivos. (adaptado de BUENO e RESA, 1995).

2.1.4 Possibilidades para incluir urn aluno com defici~ncia

As possibilidades para a inclusao na area da Educa9ao Fisica sem

sombra de duvida, existem uma serie de barreiras que devem ser suplantadas

para 0 alcance de propostas de inclusao na area da educayao 1isica. Tomando

como base a "estado da arte" talvez nao seja passivel aplicar urn modelo uniCQ

e que sirva de receita para todos as contextos de atuac;:ao, mas sim, realizar

uma analise de alguns projetos que nao alcanc;:aram seus objetivos e avaliar 0

que as mesmos deixaram de fazer.

Ao mesma tempo, cabe destacar a existemcia de alguns caminhos que

pod em ser percorridos para 0 desenvolvimento de politicas de inclusao na area

da educaC;ao 1isica e do esporte. Algumas dessas propostas implicam

necessariamente em mudanc;:as na esfera macro, como a das pr6prias politicas

publicas na area da educay80. Essas iniciativas passam, ate mesmo, por

investimentos maiores na area da educayao e, mais especificamente, no

segmento da educayao especial. Oesse modo, seria possivel que essas

mudanyas de carater macro resultassem na aquisiy:JIo de equipamentos

especializados, na estruturat;ao de ambientes e na qualificayao de

profissionais.

10

2.1.5 A indusao escolar

A educagao inclusiva se caracteriza como processo de incluir as

portadores de necessidades especiais au com disturbios de aprendizagem na

rede regular de ensina, em todos as seus graus, pois nem sempre a criam;a

que e portadora de necessidades especiais (deficiente), apresenta disturbio de

aprendizagern, au vice versa, entaD todos esses alunos sao considerados

portadores de necessidades educativas especiais. Fonseca (1991) descreve

as tipos de defici~ncia e suas caracteristicas gerais:

... , a criang8 com paralisia cerebral apresenta essencialmente urn problema

de envolvimento neuromotor. Do mesma modo, a defici~ncja mental apresenta

uma inferioridade intelectual generalizada como denominador cornum. Par urn

outro lado, na criant;:a deficiente visual au auditiva, a problema situa~se ao nivel

da acuidade sensorial. No que respeita a crianya emocionalmente perturbada

esta apresenta urn desajustamento psicol6gico como caracteristica

comportamental predominante."

Para essas crianyas e necessaria que se desenvolva uma pratica

educacional mais espedfica no sentido de arnphar as suas capacidades. Para

cad a deficiencia e enfatizado urn tipo de cuidado no trabalho educativo. As

crianc;:as com defici~ncias receptivas ou sensoriais que e 0 caso dos

deficientes auditivos e visuais, devem ser educados com mais atenc;:ao, para

que nao haja alterac;:ao na sLia aprendizagem, e importante distinguir nesta

defici~ncia ate que ponto ela ira interferir na aprendizagem ou nao. Ja a

portadora de defici~ncia integrativa ou intelectual, que e 0 caso da defici~ncia

mental, que e uma lesao cerebral e pode ser dividida em minima, ligeira ou

severa; a dificuldade de aprendizagem. sao problemas que irao levar essas

crianc;:as a terem urn desajuste na aprendizagem. A defici~ncia expressiva eaquela que se limita as areas motoras e verbal, enquanto a area motora afeta

as praxias globais e fina, na area verbal ha uma falta de conduta motom

quanta ao aparelho fonador, esta multidefici!ncia resulta da paralisia e

descoordena9ao dos centros motores cerebra is, causando assim problemas de

comportarnento e aprendizagem. A LOB nO 9394/96 em seu Artigo 58 diz que

entende-se:

II

"Por educa~ilo especial, para os efeitos desta Lei, a modalidadede educa,ao

escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensina. para

educandos portadores de necessldades especiais."

2.1.6Comofica a Educa,ao Fisica Escolar?

A educac;:a.o fisica escolar, ate decadas atras apresentava UITI modele

em que 0 fisico (corpo), a aptida.o fisica e desempenho era 0 mais importante,

desprezando muitas vezes as aspectos socia is, cognitivos e afetivos. 0

relevante dentro das aulas de educa<;ao fisica escolar era 0 Esporte-

Rendimento, au seja, 0 aluno deveria apresentar urn born desempenho e

habilidades nao 56 nas aulas, mas tambem nos jogos e em determinadas

modalidades esportivas, levando 0 aluno a ser quase urn atleta. Desta forma a

educac;:ao flsica escolar apresentava um modele excludente, por apresentar

aulas com metados de ensina por repetic;ao, 0 que tornava essas mais

monotonas, sem uma preocupac;:a.o com a participac;ao de todos os alunos.

Com os avan,os te6ricos na Educa~ilo, e tambem na Educa,ao

Fisica, novas abordagens vem surgindo, e a LDB e as Parametros Curriculares

Nacionais, vern contribuindo para levar a disciplina a um lugar de destaque na

" forma,ao de cidadaGs criticos, participativos e com responsabilidades

sociais~ Porem. com todos estes avanc;os na Educac;ao fisica escolar ainda

esta enraizado urn modelo Biol6gico de homem, e muitos profissionais ainda

estao preocupados com a corpo e suas capacidades fisiol6gicas, mantendo-se

assim educac;:ao fisica ainda muito seletiva.

A LOB em seu artigo 26 no paragrafo 3· diz que a Educa,ilo fisica

esta integrada a proposta pedagogica da escola, e componente curricular da

educa~ao basica, ajustando -se as condiyOesda popula,ao escolar. Entao

como pode a Educa9ao fisica partir de urn modelo seletivo? Seria ela capaz de

ter urn comportamento excludente potencializado?

Segundo os PCNs, que e urn documento que traz subsidios para os

profissionais da area de educa~o fisica, onde a proposta curricular e incluir os

temas transversais nas aulas, que silo Etica, Salide, Meio Ambiente,

Orienta,ao Sexual, Pluralidade Cultural e Orienta,ao para Trabalho e

Consumo, a professor deve estimular uma reflexao, e assim contribuir para

12

uma visao critica da disciplina dentro do meio social, assim sendo a educac;ao

fisica reflete uma mudanc;a no seu objetivo onde urn deles e formar cidadaos e

nac formar atletas, tendo vista que urn de seus principais objetivos no ensina

fundamental e que os alunos sejam capazes de:

- participar de atividades corpora is, estabelecendo rela9~es equHibradas e

construtivas com os Qutros, reconhecendo e respeitando caracteristicas, fisicas

e de desempenho de si proprio e dos Qutros, sem discriminar par

caracteristicas. pessoais, fisicas. sexuais au socia is;

Com isso as aulas de EducaC;ao fisica devem propiciar aos alunos

atraves de atividades corporais uma atitude construtiva com os portadores de

necessidades educativas especiais, possibilitando uma atitude de respeito,

aceita9a.o e solidariedade.

o professor de Educa<;a.o fisica deve desenvolver as potencialidades

de seus alunos. portadores de necessidades educativas especiais e nao

excluir das aulas, muitas vezes, sob a pretexto de preserva-Ios. A escola opta

par dispensa-Ios da educa920 fisica. par considerar professor despreparado

para dar aula para esses alunos. Este por receio, par pouca remunera980

achando que para dar aula dentro da educagao inclusiva tem que ter uma

melhar remunera98o, e que ele esta sendo pago para dar aula para "alunos

normais~ e nao para pessoas portadaras de defici~ncia com tra90s

fision~micos, com alteragOes morfol6gicas, problemas psiquicos, ou com

problemas de coardena9ao que acabam se destacando das demais.

Assim sendo, a solU9ao para a professor au para a e.scola, nem

sempre e a melhar para 0 aluno, antes de tamar uma atitude achando que ira

expor a seu aluno a uma situa((ao de vergonha perante aos outros, deve-se

descobrir se a aluno gostaria de participar das atividades junto com as colegas.

Essas atitudes acabam sendo complexas, no que diz respeito em aceitar as

modificayOes, que irao partir de experiencias vivenciadas ao longo do tempo.

Partindo do principio que urn dos objetivos gerais de Educa,ao fisica

no ensino Fundamental e que a crianya atraves de atividades carporais

conhe93 a si pr6prio e aos outros e principalmente que respeite as

individualidades, para SEYBOLD (1994).

13

"Quanta rnais claramente se considerar a missao educativa da

educa9ao fisica, tanto rnais importante se tornar~o as fatares psiquicos, a

evolu9aO da forma de aprender e pensar da crian9a, dos interesses dos

jovens, das formas de a,Bo e de sociabilidade .-

A Educac;ao fisica escolar como diz Seybold, partindo do principio de

adequa9ao a crian9a, deve favorecer a mesma, um plena desenvolvimento, de

acordo corn a sua necessidade e a sua capacidade de aquisigao de

movimentos, pais parte do principia que elas tern necessidade natural de

mavimento. Entao 0 professor nao pade dispensar a oportunidade destes

alunos em participar da aula, pois mesma a aluna sendo deficiente fisico,

mental, auditiv~, visual, multiplas e ate rneslTla apresentando condutas tipicas

(que sao os partadores de sindromes, quadros psicol6gicos, neurol6gicas au

psiquiatricos) eles t~111necessidades de fazer atividades que desenvolva a sua

rela9aa social, motora e afetiva.

14

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

3.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa adotada para a realizac;:ao deste trabalho foi do tipo

investigat6ria .

A forma de coleta de dados para a pesquisa, foi par meio de

questian.;ria, que segundo Magalhaes (2002) e a forma de abter infarmal'0es

dos sujeitos que respond em perguntas em vez observarem seu

comportamento.

3.2 DESCRIt;AO DO UNIVERSO

Foi eite com 13 professores de Educa~ao Fisica que atuam com

Pessoas com Deficiencia no Ensino Media.

3.3 MATERIAL E INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS

A coleta de dadas fai feita mediante a interpretal'aa de urn questianaria

(ap~ndice I) de perguntas lechadas elabarada pela pesquisadara e validada (

apendice II) par pralessares do cursa de Educal'aa Fisica da Universidade

Tuiuti do Parana, aplicada a 13 prolessares do Ensina Media da cidade de

Curitiba.

3.4 RESULTADOS E DISCUSSOES

Grafico -1

Qual sua idade?

oK

031'11

15

I020~

""''''0 •••.•'

0"''''

------------!o grafico 1 mostra a percentual de idade dos professores do Colegio. 0

numero esta bem dividido sendo que 31 % dos professores estao na faixa eta ria

dos 40 a 49 anos. entre 30 a 39 anos 30% e 8% dos professores tem de 50 a60 anos. Verifica-se assim urn grande equilibria na faixa etaria dos professores,

variando entre 20 a 49 anos.

GrafieD - 2

Qual e a seu sexo?

_____ 1

o gratico 2 nos mostra 0 percentual do seXQ dos profess ores no Ensino

Media. Podemos observar que as homens sao a maioria com 62% e as

mulheres com um percentual de 38%. IS50 nos mostra que no Colegio tern

mais homens do que mulheres.

Grafico - 3

16

Tempo de atua.;ao na profissaa?

1--

.... ~

1-"5ANOS-·~1o.lOANO. J11-15ANOS

10 11!l-2'O ANOSl.ACIMA DE 20 ANOS

L . . Jo grafico 3 mostra 0 tempo de formayao dos professores de EducaC;ao

Fisica. 0 tempa de atuac;aaest;; diversificada com 31% dos professores a cima

de 20 anos, 23% entre 16 a 20 anos, 23% entre 1 a 5 anos, 15% atuam de 11 a15 anos e 8% de 6 a 10 anas de atua.;ao. Isto nos mostra que tanto as

professores que acabaram de se formar, como os que sao formados a mais

tempo estao trabalhando com Ensino Medio.

Grafico - 4

Instituic;a.oonde adquiriu graduaC;ao?-----------------------1

1

I

I~~UTP !UFPR lUNK:EMP ,

ucUNIA.NQRAOE

UTRAS

o gnifico 4 nos l110stra UITl percentual de instituic;ao onde os professores

adquiriram sua graduac;ao. Podemos obselVar 0 percentual de 39% dos

professares que se farrnaram na UFPR, 38% na PUC, 23% em outras

institui96es como UEPG, UEM. 0 grafico mostra que a maioria dos professores

de EducaC;aoFisica adquiriram a graduac;aona UFPR e PUC-PR.

17

Gratico - 5

o que voce acha sabre a inclusao de Pessoas com Deficiemcia no EnsinoMedia?

C CQ'COIUl" •

• ,t.\OCO~oIUOIFER£I/lE

o grafico 5 mostra 0 que as professores do Ensino Media acham sabre a

inclusao com Pessoas com Oefici~ncia. A maioria dos professores com 92%

concordam e 8% responderam indiferente. Nao tern nem a que se comentar,

nenhurn professor acha que nao da para incluir urna Alune com Defjci~ncia no

Ensino Media no Coh~gio.

Grafico - 6

Voce passui algum aluno com Defici~ncia em suas turmas?

fOSi.Il~

I---.Jo grafico 6 mostra se os professores possuem algum alune com

Deficiencia em sua turma. Podemos observar urn percentual de 77% que as

professores possuem Alunos com Defici~ncia e 23% dos professores nao

possuem. Vemos assim que 0 Coh~gio inclui Pessoas com Deficiemcia no

Ensino Medic.

GrMico-7

Quais as tipos de defici~ncias que ja teve em suas aulas?

---------------------,

18

!I

COA,\I.",,1~~JI

o grafico 7 mostra 0 percentual das deficiencias que 05 professores

tiveram em suas aulas de Educa9~o Fisica. 0 numero de Alunos com

Deficiencia e de 9 (nove) alunos com Deficiencia Fisica, 8 (oita) alunos com

Defici~ncia Auditiva, 7 ( sete) alunos corn Defici~ncia Visual e 1 ( urn ) aluno

com Deficiencia Mental. Observa-se que tern diversas deficiencias no Ensine

Media e os professores do ColE~gio estao trabalhando com esses alunos.

Gratico - 8

Faz atividades diferenciadas, OU tenta incluir a Pessoa com Deficiencia nas

atividades da turma?

o grafico 8 mostra se as professores fazem atividades diferenciadas

para os Alunos com Defici~ncia nas atividades da sua turma. Percebe-se que

77% dos professores fazem atillidades diferenciadas para as Alunos com

DeficiEmcia e 23% dos professores incluem os alunos em atividades da turma.

19

Gratico -9

Voc~ acredita que as pessoas corn Defici~ncias tern condir;6es de participar

das aulas de EduC8r;30 Ffsica no Ensino Media?,--------II

IL__

o gratico 9 mostra 0 que as professores acham sabre as condir;Oes de

Alunos com Defici~ncia participar de aulas de Educar;:i'3.oFisica acompanhando

a desenvolvimento dos alunos. Observa--se com 85% que as professores

acham que as Alunos com Deficiancia nao tern condic;:Oes de acompanhar a

desenvolvimento dos Qutros alunos em urna aula de Educac;:a.o Fisica urna

porcentagem de 15% diz que as Alunos com Defici~ncia tern condir;Oes de

participar das aulas.

Gratico -10

Na sua opini30 consegue trabalhar todos as esportes do seu programa de

Educaya.o Fisica com as alunos com Defici~ncia?

I~

o grafico 10 fala sabre a opinii'3.o dos professores sobre trabalhar todos

as esportes de Educa9ao Ffsica com Alunos com Defid~ncia. 85% dos

profes50res apontam que conseguem trabalhar todos as esportes com as

Alunos com Defici~nda e 15% dos professores nao conseguem trabalhar lodos

os esportes de Educa~o Ffsica no Ensino Media.

20

4 CONSIDERAC;:OES FINAlS

Este trabalho foi feile com objetivo de verificar a inclusao das Pessoas

com Defici~ncia nas instituil,;Oes do Ensino Media, segundo a vis::llo dos

professores de Educag:io Fisica de uma Escola Publica, sendo feita analise

atraves de queslionario respondidos por professores.

a trabalho levantou a idade dos professores que variam entre 20 a 60

anos, a maioria sao do seXQ masculina. 0 tempo de formaC;Bo dos professores

de Educa9ao Fisica varia entre 1 (urn) a rnais de 20 (vinte) anos, dividindo~se

no quisito de institui90es de gradua9ao da seguinte forma: 5 (cinco)

professores na UFPR, 5 (cinco) na PUC e 3 (tres) em outras institui90eS. Sobre

a inclusao dos Alunos com Defici{mcia no Colegio de Ensino Media a maiaria

dos professores concordam 56 um que diz que e indiferente para ele mas,

nenhum diz que nao concorda sabre a inclus::llo. A deficiencia mais encontrada

na aulas de Educay:JIo fisica e a Deficiemcia Auditiva, depois vem a Defici~ncia

Visual , a Deficiencia fisica e a Deficiencia Mental. Da para se observar que

tem variadas deficiencias no colegio, mas segundo os professores eles fazem

atividades diferenciadas para estes alunos, porque acham que nao

acompanham os demais. Na opiniao dos professores da para se trabalhar com

todos os esportes de Educatytio Fisica com Alunos com Defici~ncia.

Vemos entao que neste coh~gio trabalha-se com a inclusao, que muitos

dos professores trabalham com Pessoas com Defici~ncia em sUas aulas.

21

REFERENCIAS

BRAGATINI, Vilson. Educa9ao Fisica para Deficientes. Sagra, Livraria.

Editora Distribuidora, 1986.

COR DE. Escola para todos. Brasilia: Coordenadoria Nacional para Integra9i'io

da Pessoa Portadora de Defici~ncia - CORDE, 1992.

Educa~ao Fisica e Desporto para Pessoas Portadoras de Defici~ncia. Brasilia:

MEC-SEDES, SESI-DN, 1994, p. 7-10.

FONSECA, Vitor da. Educa9ao Especial. Porto Alegre: Artes Medicas, 1991.

GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Medica, 6' edi9ao, Rio de Janeiro:

Guanabara, 1986.

FREITAS, P. S. N090es sobre Educa9ao Fisica e Esporte para Pessoas

Portadoras de deficiencia. Uberlandia, 1997.

MEUR, A de e STAES, L. Psicomotricidade - Educa9i'io e Reeduca91io. Editora

Mandie. 1991.

NOT, Louis. Educayao dos Oeficientes Mentais. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1983.

PEDRINELLI, V. J. Educa,ao Fisica Adaptada: Conceitua9i'io e Terminologia.

Brasilia: MEC-SEDES, SESI-DN, 1994, p. 7-10.

Revista Brasileira de Educa,ao Fisica e dos Desportos, ano 11, N'50:

Abril/Setembro, 1982. (Educa9ao Fisica para Excepcionais: 36 a 39).

Revista Brasileira de Educa9ao Fisica e dos Desportos, Julho/Setembro, 1981.

Deficiente: Integra9i'io pelo Desporto: 418

Revista Isto e. Uma li9;;0 Excepcional. 20 de agosto de 1997.

22

ROSADAS, Sidney de C. Educa9ao Fisica Especial Para Deficientes. Editora,

1986.

SCHOL TZMETHNER, Renate Ginastica Escolar Especial. Brasilia: Secretaria

de Educa9ao Fisica e Desportos, 1983.

23

APENDICE I

QUESTIONARIO

1) Qual sua idade?

( )20-29 ( )30-39( )40-49 ( )50-60 ( ) acima de 60

2) Sexo?

( ) Feminino ( ) Masculino

3)Tempo de atua9ilo na profissao?

( ) 1 - 5 anos ( ) 6 -10 ( ) 11 - 15 anos ( ) 16 - 20 anos ( ) acima de

20

4)lnstitui9ao onde adquiriu gradua~o?

( ) TUIUTI ( ) UFPR ( ) PUC-PR ( ) UNICEMP ( ) UNIANDRADE

( ) OUTRAS QUAL. _

5) 0 que voce acha sabre a inclusa.o de Pessoas com DeficiE!'ncia no Ensino

Medio?

( ) Concorda ( ) Nilo Concorda ( ) Indiferente

6) Vooo possui algum aluno com Deficiencia em suas turmas?

( ) Sim ( ) Nao

7) Quais tipos de deficiencias jtt teve em suas aulas?

( ) Deficiente Auditivo ( ) Deficiente visual ( ) Deficiente Fisico ( ) Deficiente

Mental

8) Faz atividades diferenciadas, au tenta incluir a Pessoa com Deficiemcia nas

atividades da turma?

( ) Sim ( ) Nilo

9) voc~ acredita que as pessoas com Deficilmcias tem condi~Oes de participar

das aulas de Educa.yao Fisica no Ensino Media e acompanhar 0

desenvolvimento dos Qutros alunos?

( ) Sim ( ) Nilo

10) Na sua opini8.o consegue trabalhar todos as esportes do seu programa de

EducaC;aoFisica com as alunos com Deficiencia?( ) Sim ( ) Nilo