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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DIEGO WOSNIAKI TIAGO CAMBRUSSI MÁQUINA ALINHADORA E TERMOFUSORA DE CONEXÕES E REGISTROS EM PPR CURITIBA 2016

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

DIEGO WOSNIAKI

TIAGO CAMBRUSSI

MÁQUINA ALINHADORA E TERMOFUSORA DE CONEXÕES E

REGISTROS EM PPR

CURITIBA

2016

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DIEGO WOSNIAKI

TIAGO CAMBRUSSI

MÁQUINA ALINHADORA E TERMOFUSORA DE CONEXÕES E

REGISTROS EM PPR

Monografia apresentada à disciplina Trabalho de

Conclusão de Curso II do curso de Engenharia

Mecânica da Faculdade de Ciências Exatas e de

Tecnologia da Universidade Tuiuti do Paraná,

como requisito parcial para obtenção de grau de

Engenheiro Mecânico.

Prof. Orientador: Nelson Henrique da Silva

CURITIBA

2016

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RESUMO

O presente projeto tem como proposta desenvolver uma máquina termofusora automatizada, com movimentos auxiliados por sistemas pneumáticos, que realize soldas simultâneas entre dois registros e um Te Misturador confeccionados em termoplástico PPR (Polipropileno Randon Tipo 3), a união destes componentes forma a base reguladora de fluído. A solda em PPR se dá pelo processo de termofusão, onde é necessário o acoplamento das extremidades das peças em termofusoras com temperaturas superficiais entre 260°C e 280°C; este processo funde molecularmente o PPR garantindo estanqueidade e confiabilidade no sistema. A base reguladora de fluído montada utilizando a máquina desenvolvida neste projeto ajuda a sanar a dificuldade que o mercado de construção civil encontra durante as instalações nas obras, tornando o processo mais seguro e ágil. Instalada esta base permite ao usuário a regulagem de vazão de água quente e fria até a saída no chuveiro ou ducha, apresentando características de isolamento térmico, reduzindo a perda calórica da água e garantindo a estanqueidade das partes soldadas. O processo atual de montagem e alinhamento destas bases na empresa Nicoll Indústria Plástica é de forma manual. Este método acarreta problemas de desalinhamento entre as partes e esforços repetitivos dos operadores durante o turno de trabalho, gerando despesas para a empresa principalmente devido a perda do produto. A função principal da máquina deste projeto é garantir o alinhamento entre as peças a serem soldadas, aprimorando a funcionalidade e estética do produto final, padronizando a montagem sem esforços braçais dos operadores e agilizar o processo de solda. Para orientação nas tomadas de decisões durante o desenvolvimento deste equipamento, foram utilizadas algumas ferramentas de pesquisa/projetos. Com o benchmarking foi possível constatar que não existe no mercado um equipamento com as mesmas funções, porém algumas características encontradas ajudaram na decisão da construção da máquina alinhadora e termofusora de conexões em registros PPR. As ferramentas de qualidade e projeto utilizadas para o direcionamento deste trabalho foram, QFD (Quality Function Deployment) e FMEA (Failure Mode and Effect Analysis). Por meio das análises nos resultados obtidos de alinhamento, tempo para conclusão da solda e facilidade na operação da máquina, o desenvolvimento do projeto se mostrou viável. Palavras chave: Termofusora. Base reguladora de fluído. Termofusão. Registro de

pressão. Te Misturador.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 - BOCAIS DA TERMOFUSORA ............................................................ 10

FIGURA 02 - TERMOFUSÃO MANUAL ................................................................... 10

FIGURA 03 - BASE REGULADORA DE FLUÍDO DESALINHADA. .......................... 11

FIGURA 06 - FLEXÃO .............................................................................................. 25

FIGURA 07 - EXEMPLO POKA YOKE ..................................................................... 29

FIGURA 08 - TERMOFUSÃO MANUAL ................................................................... 30

FIGURA 09 - PROCESSO DE SOLDA POR PONTOS INTERCALADOS ................ 31

FIGURA 10 - PROCESSO DE SOLDA MIG .............................................................. 31

FIGURA 11 - SOLDA COM MATERIAL SUPERAQUECIDO .................................... 35

FIGURA 12 - SOLDA PARÂMETROS NORMAIS ..................................................... 35

FIGURA 13 - TESTE DE ESTANQUEIDADE ............................................................ 36

FIGURA 14 - VISTA ISOMÉTRICA ........................................................................... 37

FIGURA 15 - FUSÃO DO PPR .................................................................................. 37

FIGURA 16 - BERÇO DE FIXAÇÃO ALINHADO ...................................................... 39

FIGURA 17 - BASE T ................................................................................................ 42

FIGURA 18 - GRAMPO DE FIXAÇÃO ...................................................................... 44

FIGURA 19 - HASTES GUIAS .................................................................................. 44

FIGURA 20 - ATUADOR PNEUMÁTICO .................................................................. 47

FIGURA 21 - ATUADOR PNEUMÁTICO FIXADO NA ESTRUTURA ....................... 48

FIGURA 22 - TERMOFUSORA ................................................................................. 49

FIGURA 23 - TERMOFUSORA ALINHADA COM OS COMPONENTES.................. 50

FIGURA 24 - HASTES GUIAS DAS TERMOFUSORAS ........................................... 51

FIGURA 25 - BOTUEIRA DE EMERGÊNCIA ........................................................... 53

FIGURA 26 - MÁQUINA TERMOFUSORA COMPLETA .......................................... 55

FIGURA 27 - VISTA FRONTAL DA MÁQUINA ......................................................... 55

FIGURA 28 - VISTA LATERAL DA MÁQUINA .......................................................... 56

FIGURA 29 - VISTA INFERIOR DA MÁQUINA ......................................................... 56

FIGURA 30 - ESTRUTURA COMPLETA DA MÁQUINA .......................................... 56

FIGURA 31 - CONJUNTO FRONTAL. ...................................................................... 59

FIGURA 32 - BASE TERMOFUSORA. ..................................................................... 60

FIGURA 33 - CONJUNTO DA BASE TERMOFUSORA. .......................................... 60

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 - PROCEDIMENTOS DE SOLDA DO PPR ........................................... 11

TABELA 02 - COMPARATIVO DOS PRODUTOS NO MERCADO .......................... 13

TABELA 03 - QFD (QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT) ..................................... 17

TABELA 04 - SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI) ............................... 21

FIGURA 05 - TIPOS DE ESFORÇOS ....................................................................... 22

TABELA 05 - TENSÃO X DEFORMAÇÃO ................................................................ 25

TABELA 06 - INFORMAÇÕES DOS CILINDORS PNEUMÁTICOS ......................... 28

TABELA 07 - AQUECIMENTO DAS PEÇAS ............................................................ 33

TABELA 08 - AQUECIMENTO x RESFRIAMENTO .................................................. 34

TABELA 09 - CUSTO DOS PRODUTOS PARA MONTAGEM DA MÁQUINA .......... 57

TABELA 10 - CUSTO DE PRODUÇÃO UNITÁRIO DA BASE .................................. 58

TABELA 11 - PERCENTUAL DAS PEÇAS COM DEFEITO ..................................... 58

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8

1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 9

1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 12

2 BENCHMARKING ................................................................................................. 13

2.1 TOPFUSION BANCADA TERMOFUSORA ........................................................ 13

2.1.1 Fixação das peças ........................................................................................... 14

2.1.2 Placa térmica .................................................................................................... 14

2.1.3 Bocais ............................................................................................................... 14

2.1.4 Movimentação .................................................................................................. 15

2.1.5 Alinhamento ..................................................................................................... 15

2.2 TERMOFUSORA ................................................................................................ 15

2.2.1 Manopla ............................................................................................................ 15

2.2.2 Placa térmica .................................................................................................... 15

2.2.3 Bocais ............................................................................................................... 16

3 QFD (Quality Function Deployment) ................................................................... 17

3.1 SOLUÇÕES PROPOSTAS ................................................................................. 19

4 FMEA (Failure Mode and Effects Analysis). ....................................................... 20

5 TEORIA DO PROJETO ......................................................................................... 21

5.1 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS ....................................................................... 21

5.2 FLEXÃO SIMPLES .............................................................................................. 25

5.3 CILINDROS PNEUMÁTICOS .............................................................................. 27

5.3 POKA YOKE ....................................................................................................... 29

5.4 ERGONOMIA ...................................................................................................... 29

5.5 SOLDA MIG ........................................................................................................ 30

5.6 TERMOFUSÃO ................................................................................................... 32

5.6.1 Testes do PPR ................................................................................................. 32

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6 PROJETO .............................................................................................................. 37

6.1 BERÇO DE FIXAÇÃO ......................................................................................... 39

6.2 BASE T................................................................................................................ 41

6.3 HASTES GUIAS .................................................................................................. 44

6.4 CILINDROS PNEUMÁTICOS .............................................................................. 46

6.5 TERMOFUSORA ................................................................................................ 49

6.6 BASE TERMOFUSORA ...................................................................................... 50

6.7 BOTOEIRA DE ACIONAMENTO ........................................................................ 53

6.8 BOTOEIRA DE EMERGÊNCIA ........................................................................... 53

6.9 ESTRUTURA DA MÁQUINA ............................................................................... 54

7 CROQUIS TÉCNICOS ........................................................................................... 55

8 CUSTO TOTAL DA MÁQUINA .............................................................................. 57

9 PROTÓTIPO ......................................................................................................... 59

9.1 TESTES DE FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA ................................................ 61

10 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 62

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 64

APÊNDICE A – FMEA DESIGNE ............................................................................. 67

APÊNDICE B – ESQUEMA ELETROPNEUMÁTICO ............................................... 68

APÊNDICE C – DESENHOS TÉCNICOS ................................................................. 70

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1 INTRODUÇÃO

Nas últimas duas décadas a construção civil no Brasil passou por um

desenvolvimento tecnológico, impulsionada pelas crescentes demandas de

consumo. Segundo dados da Sinduscon-MG, nos últimos 20 anos o Brasil cresceu

74,25%, com avanço médio anual de 2,82%, atingindo o pico de crescimento no ano

de 2010, com 11,6% (SINDUSCON-MG, 2015).

Juntamente com o crescimento da construção civil surgiram as

necessidades de melhorias e avanços tecnológicos em processos e produtos,

envolvendo, dentre outros setores ligados à mesma, o da indústria termoplástica

(BNDES, 2013).

Visando a durabilidade e a confiabilidade na instalação de tubos e conexões,

as empresas do ramo termoplástico se especializaram em sistemas que utilizam

tubos e conexões rígidos fabricados no copolímero PPR (polipropileno copolímero

Rondon-tipo 3), resina desenvolvida para suporta a utilização tanto em água fria

quanto em água quente (NICOLL, 2015). Utilizado na construção civil, o PPR

substitui o PVC (Polipropileno de Polivinila) em instalações de água fria e o cobre

nas instalações de água quente, proporcionando redução de custos nas instalações

(PORTAL METALICA CONSTRUÇÃO CIVIL..., 2015).

A solda entre os componentes de PPR é feita pelo processo de termofusão,

onde tubos e conexões se fundem molecularmente através do contato das peças

aquecidas à temperaturas entre 260°C a 280°C, tornando o processo irreversível

após o resfriamento das peças, garantindo uma união segura e sem vazamentos

(NORMAS..., 2015).

Outro aspecto relevante no processo de solda é o alinhamento dos itens. Em

estudo de caso, realizado na empresa Nicoll Indústria Plástica Ltda, foram

detectados problemas no alinhamento durante a montagem da base reguladora de

fluído, acarretando a perda do produto, pois o material é soldado de forma manual

em que o operador determina o alinhamento das peças de forma visual.

Neste sentido, o presente projeto tem por objetivo desenvolver uma máquina

termofusora automatizada por componentes pneumáticos, que otimizará o processo

de montagem da base reguladora de fluído, possibilitando duas uniões simultâneas,

mantendo os componentes alinhados, reduzindo desperdícios e garantindo uma

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solda segura e alinhada durante todo o processo, resultando em maior qualidade no

produto final.

1.1 JUSTIFICATIVA

Em análise ao método de solda do PPR (polipropileno Copolímero Randon –

tipo 3) realizado por colaboradores da empresa Nicoll Industria Plástica, no processo

de montagem de alguns produtos de seu portfólio, foram detectados maiores

problemas no produto base reguladora de fluído que é formado através da união de

registros de pressão ao componente Te Misturador. Esta peça tem como principal

função regular e misturar uma determinada quantidade de água fria com água

quente, para condução até a saída da ducha.

A utilização do PPR como principal material na montagem da base

reguladora é devido algumas características que justificam o aumento do seu

consumo na construção civil, tais como: resistência a corrosão, resistência à pressão

interna, potabilidade da água transportada, reduz a perda calórica da água

transportada, resistência ao impacto, instalações mais silenciosas, imune a corrente

eletrolíticas, mínima perda de carga e alta resistência a baixas temperaturas

(AMANCO, 2015).

A termofusora é responsável por aquecer os componentes em PPR na

temperatura ideal de solda, a alta temperatura gerada é possível devido à passagem

de tensão e corrente elétrica nas resistências elétricas internas da termofusora

quando ligadas em redes de 220 VCA. Através de um potenciômetro o usuário pode

regular a temperatura emitida na superfície da termofusora. O aquecimento das

conexões no diâmetro correto é auxiliado por bocais, definidos como macho e

fêmea, conforme figura 01. Estes itens são revestidos com teflon e evitam a

aderência do termoplástico em sua superfície, facilitando a conexão e limpeza dos

materiais.

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FIGURA 01 - BOCAIS DA TERMOFUSORA

FONTE: UNIKAP..., 2016.

O processo de solda para a base reguladora de fluído na Nicoll é realizado

por um operador. Após realizar o aquecimento e amolecimento superficial do registro

de pressão e Te Misturador que são pressionadas contra os bocais da termofusora,

o mesmo faz a união dos dois componentes de forma manual com a aproximação e

contato das extremidades aquecidas, realizando a alinhamento de forma visual,

ocasionando vários erros durante o processo de montagem, como mostra a figura

02.

FIGURA 02 - TERMOFUSÃO MANUAL

FONTE: ZEUS DO BRASIL..., 2015.

Para realização da solda perfeita, as peças a serem unidas são encostadas

e pressionadas nos bocais da termofusora, respeitando a profundidade de

penetração e tempo limite de aquecimento para cada diâmetro, como explica a

tabela 01:

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TABELA 01 - PROCEDIMENTOS DE SOLDA DO PPR

FONTE: UNIKAP..., 2016.

As informações coletadas pelo setor de qualidade da Nicoll durante a

montagem da base reguladora de fluido levaram a resultados insatisfatórios para a

companhia, gerando elevado desperdício de material e retrabalho assim os

responsáveis pelo setor recorreram ao mercado a fim de encontrar máquinas que

aperfeiçoem e melhorem o processo de montagem das bases reguladoras de fluído,

possibilitando a redução de custos causada por constantes erros de alinhamento no

final da termofusão dos componentes. A figura 03 mostra o problema de

alinhamento causado por um erro de alinhamento durante a união dos componentes.

FIGURA 03 - BASE REGULADORA DE FLUÍDO DESALINHADA.

FONTE: Próprios autores.

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As exigências levantadas pela diretoria da empresa Nicoll para aquisição da

máquina são; realize soldas alinhadas e padronizadas; maior quantidade de peças

produzidas em menor tempo; menor custo de operação; uma máquina compacta e

que trabalhe de forma automatizada para realizar a montagem dos componentes em

PPR; facilidade na montagem e manuseio do equipamento. A empresa acredita que

se o equipamento apresentar estas características, o prejuízo causado pelo descarte

dos materiais errados reduzirá.

As melhorias de produção, proposta pela construção da máquina, geram

benefícios ergonômicos, que devido automatização do processo o operador deixa de

exercer os esforços braçais e repetitivos para soldagem das peças, reduzindo a

possibilidade de acidentes devido o contato das mãos com a termofusora.

1.2 OBJETIVOS

Sabendo da procura da empresa Nicoll Indústria Plástica e as exigências

solicitadas para a aquisição de um produto novo que atenda suas necessidades de

produção e redução de desperdício, o presente projeto tem como objetivo principal

desenvolver uma máquina que realize soldas alinhadas entre as peças que

compõem a base reguladora de fluído, gerando minimização dos custos de

operação e maximização da quantidade de peças produzidas, bem como ter

resistência ideal para demanda solicitada e trabalhar com correta sincronia dos seus

componentes, garantindo a satisfação do cliente.

O desalinhamento entre as partes soldadas, que é o principal problema

encontrado atualmente, será sanado através de hastes guias e berços para fixação

das peças, desenvolvidas e instaladas na maquina para maior precisão e segurança

na montagem, mantendo a solda alinhada do começo ao fim do processo,

padronizando os produtos.

A precisão também fará parte dos componentes pneumáticos, que serão

implantados para automatização da máquina. A utilização de dois atuadores nas

laterais da máquina tem a utilidade de movimentar os berços de fixação dos

registros sincronizados, para realização de duas soldas ao mesmo tempo, gerando

maior agilidade na confecção do produto final.

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2 BENCHMARKING

Com intuito de se obter informações sobre mecanismos que sirvam de base

para o desenvolvimento da máquina do presente projeto, foram realizadas pesquisas

através do Benchmarking em equipamentos que realizam soldas por termofusão em

materiais confeccionados em PPR.

Verificou-se que não existe no mercado um produto que desenvolva de

forma automatizada a solda em registros e "Te Misturador" que o presente projeto

está determinado a realizar, entretanto a pesquisa foi de grande valia, fornecendo

informações e métodos que auxiliaram na escolha e construção da máquina

alinhadora e termofusora. A tabela 02 apresenta um comparativo de dois produtos

disponíveis no mercado que realizam solda em PPR.

TABELA 02 - COMPARATIVO DOS PRODUTOS NO MERCADO

FONTE: Próprios autores.

2.1 TOPFUSION BANCADA TERMOFUSORA

A Topfusion bancada termofusora apresenta um sistema mecânico manual

para realizar soldas por meio de termofusão, unindo uma conexão ao tubo, e

podendo contar com regulagem dos diâmetros das peças a serem soldadas. Estas

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regulagens são fixadas através de parafusos a um sistema em formato cilíndrico

confeccionado em ferro fundido, onde sua metade superior é móvel devido a

dobradiças que facilitam a inserção do material a ser soldado. São utilizados três

conjuntos de regulagem para fixar as peças (TOPFUSION, 2016).

A movimentação do sistema utiliza um atuador manual tipo volante que

trabalha em conjunto com cremalheiras e engrenagens. Para a realização do

movimento de forma alinhada e segura são utilizadas quatro hastes de ferro,

auxiliando na movimentação completa para realização das soldas.

O conceito de utilização das hastes, para direcionar e alinhar o movimento

da maquina até o momento da solda, auxiliou na idealização e confecção do projeto

máquina alinhadora e termofusora de conexões e registro em PPR, contribuindo

para uma melhor solução dos problemas encontrados no processo de montagem

atual.

Os sistemas de fixação utilizados pela Topfusion bancada termofusora

permite que não ocorra erro de alinhamento e encaixe das mesmas durante o

processo de solda, garantindo a conclusão do processo de forma correta.

2.1.1 Fixação das peças

Quantidade de fixadores: três sistemas.

Material: nylon.

Regulagem: de acordo com a tubulação utilizada.

2.1.2 Placa térmica

Utiliza placa térmica para realizar o aquecimento dos bocais e fusão das

peças.

Tensão: 220 VCA.

Potência: 1100 W.

Temperatura de trabalho: 260°C.

2.1.3 Bocais

Os bocais (fêmea/ macho) fixados nas placas térmicas através de parafusos

são responsáveis pelo aquecimento da tubulação que será soldada no diâmetro

desejado.

Diâmetros de regulagem: 63 a 160 mm.

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Material: metal revestido com teflon.

2.1.4 Movimentação

A movimentação do sistema é composta por engrenagens, cremalheira e

atuador manual tipo volante.

Material das guias: aço 1020.

Material das engrenagens: Não especificado.

2.1.5 Alinhamento

O alinhamento das peças se dá por duas hastes cilíndricas na parte superior

da ferramenta e duas cremalheiras fixadas na parte inferior.

Material: Aço de baixa liga.

2.2 TERMOFUSORA

A termofusora apresenta simplicidade e facilidade para realização de solda.

O operador conecta um registro no bocal macho do equipamento e o Te Misturador

no bocal fêmea, espera alguns segundos para o aquecimento das peças, retira dos

bocais e realiza a conexão unindo as duas partes manualmente (NICOLL, 2016).

2.2.1 Manopla

É possível movimentar a termofusora manualmente através da manopla uma

vez que o mesmo não sofre alteração de temperatura, o que garante a segurança do

operador.

Dimensões: Comprimento 100 mm x Diâmetro 40 mm.

Material: ABS.

Ligação: Direta.

LED: Vermelho/Verde.

Peso: 340g.

2.2.2 Placa térmica

A placa recebe a tensão da rede elétrica e converte em calor chegando à

temperatura ideal de trabalho.

Tensão: 220 VCA.

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Potencia: 1000 W.

Temperatura máxima: 300°C.

Dimensões: C 150 x E 16 x L 78,5 mm.

Material: Metal condutivo.

Peso: 300 g.

2.2.3 Bocais

Fixados na placa térmica através de um parafuso, os bocais (fêmea/macho)

são responsáveis em aquecer a tubulação que será soldada no diâmetro desejado.

Diâmetros atendidos: 20 a 63 mm.

Bocal macho: Rosca métrica para torque do parafuso.

Material: Metal revestido com teflon.

Peso: 80 g.

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3 QFD (Quality Function Deployment)

A metodologia QFD (Quality Function Deployment) também conhecida como

“casa da qualidade” tem como objetivo identificar as necessidades dos clientes

através de pesquisas, frente aos produtos e serviços, fazendo com que os desejos e

necessidade sejam compreendidas e atendidas.

A tabela 03 mostra a ferramenta QFD do projeto proposto.

TABELA 03 - QFD (QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT)

FONTE: Próprios autores.

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Por meio da ferramenta QFD foram listadas as principais necessidades do

cliente juntamente com o percentual de importância de cada item. Para atender da

melhor forma os requisitos propostos pela empresa foram indicados parâmetros de

projeto que cruzam com as necessidades que deverão conter no projeto, a fim de

desenvolver o melhor produto ao cliente final. Ao traçar os parâmetros, a ferramenta

QFD indica a classificação por importância para cada item que deverá constar no

projeto final, conforme descrito abaixo:

1° Alinhamento.

2° Custo de operação.

3° Quantidade de peças produzidas.

4° Custo das peças.

5° Sistema de fixação.

6° Transmissão de força.

7° Tempo de produção.

8° Ar comprimido.

9° Quantidade de peças da máquina.

10° Dimensões.

10° Resistência das peças.

11° Padronização das peças.

12° Bloqueio de energia.

13° Proteção térmica.

Foi constatado pela ferramenta QFD que alguns requisitos importantes

geraram conflitos negativos para a realização do projeto proposto, estes são:

1° Alinhamento X Quantidade de peças da máquina.

2° Sistema de fixação X Tempo de produção.

3° Sistema de fixação X Quantidade de peças produzidas.

4° Sistema de fixação X Quantidade de peças da maquina.

5° Transmissão de força X Custo de operação.

6° Ar comprimido X Custo de operação.

7° Quantidade de peças da maquina X Proteção térmica.

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3.1 SOLUÇÕES PROPOSTAS

1° Alinhamento X Quantidade de peças da máquina.

Para melhor alinhamento das peças sem a redução da precisão e qualidade

da termofusão será utilizado o mínimo de diâmetro nas guias.

2° Sistema de fixação X Tempo de produção.

Desenvolvimento de presilhas ou gabaritos para maior agilidade de fixação

das peças a serem unidas.

3° Sistema de fixação X Quantidade de peças produzidas.

Ajustando os sistemas de fixação para realização de duas termofusões ao

mesmo tempo, haverá uma maior quantidade de peças produzidas em um

determinado tempo.

4° Sistema de fixação X Quantidade de peças da máquina.

Utilizando menor quantidade de peças possíveis nos sistemas de fixação

sem que haja redução na precisão e qualidade na termofusão.

5° Transmissão de força X Custo de operação.

A realização de cálculos precisos de dimensionamento, juntamente com

pesquisas de valores dos atuadores no mercado reduzirá o conflito com o custo de

operação.

6° Ar comprimido X Custo de operação.

A utilização de atuadores pneumáticos com o menor consumo de ar

comprimido e máxima eficiência para o sistema proposto garante economia de

energia, reduzindo o custo de operação devido ao menor tempo que o compressor

permanecerá ligado.

7° Quantidade de peças da maquina X Proteção térmica.

Desenvolvimento de uma única peça para proteção do operador contra

queimaduras nas placas térmicas.

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4 FMEA (Failure Mode and Effects Analysis).

A ferramenta FMEA (Failure Mode and Effects Analysis), é usada para

elevar a confiabilidade de um determinado produto durante a fase de projeto ou

processo, sistematizando um grupo de atividades para detectar potenciais falhas e

avaliar os efeitos das mesmas (PORTAL..., 2015). A partir de possíveis falhas, são

desenvolvidas ações a serem tomadas para corrigir ou minimizar a probabilidade

que elas ocorram e evitar que o produto chegue até o cliente com falhas ou

apresente-as antes de cumprir seu ciclo de uso.

Neste projeto foi utilizado o conceito do FMEA design, que tem como

objetivo analisar as potenciais falhas que poderão ocorrer no produto ou processo

em decorrência de falhas peça a peça no projeto.

O método consiste basicamente em classificar separadamente cada peça do

equipamento, aplicar sua função, especificar o modo em que a falha pode ocorrer,

os efeitos de determinada falha e as causas que geraram estes defeitos, tendo isso

realizado indica-se na verificação do projeto uma ação a ser realizada para correção

do problema.

Após o modo de falha disposto na tabela, serão analisados e classificados

em relação três aspectos: probabilidade da falha se refere à frequência que a falha

ocorre em um dado período. Provável efeito para o cliente, assumindo que a falha

ocorra durante a utilização da máquina, quais são os perigos que este defeito

oferece ao cliente. Probabilidade de detecção, se a falha ocorre a uma peça

especifica, é necessário que o cliente possa perceber o defeito antes da função ser

exigida ou o sistema alertará o usuário.

Pela multiplicação destes três itens é possível verificar as falhas que

apresentam maior índice critico, sendo geradas ações de projeto com propósito de

eliminar ou reduzir as possibilidades dos erros acontecerem conforme representado

no apêndice A.

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5 TEORIA DO PROJETO

Para desenvolvimento da máquina alinhadora termofusora, testes e estudos

foram necessários para o desenvolvimento do projeto e protótipo, embasar conceitos

visando encontrar os melhores métodos, equipamentos, dimensões e quantidade de

itens para realizar a construção da máquina, desejando que a mesma execute os

movimentos necessários para a conclusão da solda da base reguladora de fluído de

forma mais alinhada e ágil possível.

5.1 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

A resistência dos materiais é o ramo da mecânica que estuda as relações

entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças

internas que atuam dentro do corpo, abrangendo também o cálculo das

deformações do corpo e o estudo da sua estabilidade, quando submetido a

solicitações externas (HIBBELER, 2010).

As variáveis para se analisar as deformações de um corpo são definidas

conforme sistema internacional de unidades, tabela 04.

TABELA 04 - SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)

QUANTIDADE SÍMBOLO DIMENSIONAL UNIDADE BÁSICA

Comprimento L Metro (m)

Tempo T Segundo (s)

Massa M Quilograma (kg)

Força F Newton (N)

Área A Metro quadrado (m²)

Tensão Ϭ Newton por metro quadrado (N/m) ou Pascal (Pa)

FONTE: INMETRO..., 2012.

Uma força pode ser aplicada em um corpo de diferentes maneiras, gerando

diversos tipos de esforços como: tração, compressão, cisalhamento, flexão, torção e

flambagem, a figura 05 demonstra por imagem as formas de como a força é aplicada

para gerar os esforços nos materiais.

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FIGURA 05 - TIPOS DE ESFORÇOS

FONTE: MPSC..., 2016.

a) Tração: caracteriza-se pela tendência de alongamento do elemento na

direção da força atuante.

b) Compressão: a tendência é uma redução do elemento na direção da força

de compressão.

c) Flexão: ocorre uma deformação na direção perpendicular à da força

atuante.

d)Torção: forças atuam em um plano perpendicular ao eixo e cada seção

transversal tende a girar em relação às demais.

e) Flambagem: é um esforço de compressão em uma barra de seção

transversal pequena em relação ao comprimento, que tende a produzir uma

curvatura na barra.

f) Cisalhamento: forças atuantes tendem a produzir um efeito de corte, isto é,

um deslocamento linear entre seções transversais.

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Em muitas situações práticas é possível ter dois ou mais esforços aplicados

em uma determinada peça, estes esforços devem ser analisados para que se

determine o correto material a ser utilizado no projeto.

Calculo das tensões normais é dado por Ϭ = F

A, para definir qual tensão está

sendo gerada.

Cálculos de resistência do material:

Ϭ = F

A (1)

Sendo:

Ϭ = Tensão do material

F = Força

A = Área

Tensão máxima que o material pode suportar considerando o coeficiente de

segurança.

Ϭmax = б

𝐶.𝑆 (2)

Sendo:

Ϭmax = Tensão máxima do material

Ϭ = Normal

C.S = Coeficiente de segurança

O cálculo de resistência dos parafusos.

Ϭ = 4 ∗ 𝑃

𝜋 ∗ 𝑑² ∗ 𝑛 (3)

Sendo:

Ϭ = Tensão de cisalhamento

P = Carregamento

d = diâmetro parafuso

n = numero de parafusos

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Valor da tensão Ϭ tem que ser menor que a tensão máxima do material do

fabricante.

Calculo de deformação de materiais:

𝛿 =N ∗ L

A∗E (4)

Sendo:

𝛿 = Deformação

N = Carregamento

L = Comprimento

A = Área

E = Módulo de Young ou Modulo de elasticidade longitudinal.

Utilizado para verificar a deformação gerada pelo carregamento aplicado em

um determinado objeto com determinada área. Valores de 𝛿 até 0,002 são

enquadrados no regime elástico, acima desse valor pertence ao regime plástico,

segundo Callister (2008, p. 107).

O limite elástico é a tensão máxima que um material pode suportar quando

carregado por tração ou compressão sem sofrer deformações permanentes, ou seja,

quando retirado os esforços sobre o material o mesmo retorna a sua forma original.

Ao aplicar tensões superiores as de tensão máxima elástica, o material entra no

regime de deformação plástica, alterando sua forma e não sendo possível recupera

sua forma original, (CALLISTER, 2008).

Conforme tabela 05 pode se observar o regime elástico e plástico na relação

de tensão/deformação.

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TABELA 05 - TENSÃO X DEFORMAÇÃO

FONTE: CALLISTER, 2008, p.107.

5.2 FLEXÃO SIMPLES

O esforço de flexão simples ocorre em corpos que recebem forças externas,

ativas e reativas, onde o eixo longitudinal do corpo deve estar no mesmo plano,

estas forças tendem a curvar o corpo que geram uma distribuição de tensões

lineares no seu interior. A resultante dessa distribuição é um binário de forças de

igual intensidade, porém com sentidos opostos, conhecido como momento fletor

(BEER, 1995).

FIGURA 06 - FLEXÃO

FONTE: BEER, 1995, p.318.

Tensão de flexão:

MF = 𝐹∗𝐿

4 (5)

Sendo:

F = Força

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MF = Momento flexor

L = Comprimento

Raio de curvatura:

𝜌 = 𝐷

2 (6)

Sendo:

𝜌 = Raio de curvatura

D = Diâmetro

Momento de inércia para cilindros:

I = 𝜋∗𝐶

4

4 (7)

Sendo:

I = Momento de inércia

C = Raio

Módulo de resistência:

W = 𝐼

𝐶 (8)

Sendo:

W = Módulo de resistência

I = Momento de inércia

C = Raio

Tensão flexão:

𝑇𝐹 = 𝑀𝐹

𝑊 (9)

Sendo:

TF = Tensão flexão

MF = Momento flexor

W = Módulo de resistência

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Deformação da Haste:

𝛿 = 𝑀 ∗ 𝐶

𝐼 (10)

Sendo:

δ = Deformação

M = Momento flexor

C = Raio

I = Momento de inércia

5.3 CILINDROS PNEUMÁTICOS

Os cilindros pneumáticos, também conhecidos por atuadores ou pistões

pneumáticos, têm como característica receber o ar comprimido e transformar em

energia mecânica, gerando movimentos lineares ou giratórios.

Para funcionamento do circuito pneumático é obrigatório ter disponibilidade

de ar comprimido na rede entre 0,05 a 1 MPa ou 0,05 a 1x10^6 Pa, convertendo

para bar o valor fica entre 0,5 a 10 Bar, (SMC), visando que este valor de pressão na

entrada no atuador definirá à aceleração e força do mesmo (força pode ser definida

em Newton ( N ) ou em kilopond ( kp ) onde 1 kp = 9,81 N) (BEER, 1995). Por se

tratar de um sistema pneumático que trabalha com uma pressão de ar considerável,

pode ser necessário utilização de abafadores no sistema de escape do ar

comprimido, evitando ruídos maiores que 60 dB, mantendo o padrão estabelecido

pela norma (NR 10152, 1986).

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TABELA 06 - INFORMAÇÕES DOS CILINDORS PNEUMÁTICOS

FONTE: SMC, 2016 p.3.

É importante definir o comprimento da haste do atuador para que tenha o

curso ideal de trabalho, nunca utilizando o fim de curso do atuador como limitador de

curso, os movimentos devem ser limitados mecanicamente através de encostos

reguláveis para obter uma precisão maior sem exceder as medidas definidas do

projeto (FUNDAMENTOS DA PNEUMÁTICA..., 2015).

Segundo Meixner ([entre 1970 e1990], p. 79) "a força do embolo exercida

como elemento de trabalho, depende da pressão de ar, do diâmetro de cilindro e da

resistência de atrito dos elementos de vedação". A tabela 06 mostra as

características técnicas de cilindros com variação do diâmetro do embolo.

Força de avanço do pistão: (11)

Fa = 𝑝 ∗ 𝐷² ∗ 𝜋

4

Sendo que:

Fa= Força de avanço

p= Pressão

D= Diâmetro do embolo

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5.3 POKA YOKE

A ferramenta Poka Yoke (a prova de erros), é desenvolvida para ser utilizada

na qualidade e inspeção, prevenindo falhas humanas e também corrigir eventuais

erros em processos industriais, tendendo por alternativas e ações simples.

Esta ferramenta surgiu no Japão em 1960, criada pelo engenheiro Shigeo

Shingo e implantada no sistema Toyota de produção, devido a erros frequentes

relacionados à falha humana. Shigeo começou a desenvolver a técnica que

inicialmente chamou de Yoke Baca “a prova de idiota”, porém, com o aprimoramento

da técnica que se provaram eficazes e para não ofender, o nome foi trocado para

Poka Yoke “a prova de erros” (INDÚSTRIA HOJE..., 2016).

Existem muitas aplicações práticas do Poka Yoke, a Figura 07 mostra um

método simples, o material o material só pode ser conectado em uma determinada

posição, evitado possíveis erros.

FIGURA 07 - EXEMPLO POKA YOKE

Fonte: INDÚSTRIA HOJE..., 2016.

5.4 ERGONOMIA

A ergonomia estuda diversos princípios que influenciam no desempenho do

sistema produtivo e procura reduzir as suas consequências nocivas sobre as

limitações humanas, gerada por fadiga, estresse, acidentes, postura inadequada

durante a realização de um trabalho, falta de segurança entre outras atividades

quando interagem com o operador, (LIDA, 2005).

Segundo a Associação Brasileira de Ergonomia, entende-se por ergonomia

o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente,

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objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não

dissociada, a segurança, o conforto, o bem estar e a eficácia das atividades

humanas (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA, 2016).

A construção da máquina tem por objetivo trazer benefícios ao operador

durante a montagem das bases reguladoras de fluído, correção do alinhamento,

automatização do processo e por consequência maior conforto ao operador. O

processo anterior o operador executava todas as funções da união das peças

manualmente e com auxilio de uma termofusora, processo que exige aplicação de

força física, esforço repetitivo, riscos de contato das mãos com a termofusora e

posição pouco confortável para execução da tarefa conforme figura 08.

Além dos processos citados anteriormente, o tempo para realização das

soldas para a montagem da base reguladora de fluído é de 48 segundo, sem

respeitar tempo algum de resfriamento e solidificação das peças recém unidas para

a armazenagem, podendo ocorrer desalinhamento das partes.

FIGURA 08 - TERMOFUSÃO MANUAL

FONTE: Próprios autores.

5.5 SOLDA MIG

Para fixação das peças metálicas na máquina, será utilizado equipamento

que realiza solda tipo MIG (Metal Inert Gas) também conhecida como GMAW (Gas

Metal Arc Welding), utilizando arames de solda no diâmetro de 0,8 mm. Em razão de

a máquina necessitar do maior alinhamento possível, a aplicação da solda será por

pontos intercalados nas chapas, evitando que a peça apresente alterações em suas

propriedades mecânicas e deforme devido ao calor excessivo que o cordão de solda

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proporciona na região (CALLISTER, 2008). A figura 09 mostra um exemplo de

pontos de soldas intercalados.

FIGURA 09 - PROCESSO DE SOLDA POR PONTOS INTERCALADOS

FONTE: CLUBE DAS OFICINAS..., 2016.

A solda MIG trata-se de um processo que utiliza o arco metálico protegido

por gás na fundição do metal de adição em forma de arame entre as peças a serem

soldadas, o procedimento é produzido pela ação de um arco elétrico visível,

formando uma poça de fusão, durante a fusão é gerado um fluxo de gás que não

reage com o metal, protegendo a solda realizada (QUITES, 2002).

Em qualquer realização de solda é indispensável o uso de equipamentos de

proteção como; máscara de proteção facial, macacão, luvas, óculos, botas com

solado isolante e máscaras de proteção respiratória. A figura 10 mostra o processo

de solda MIG indicando os componentes.

FIGURA 10 - PROCESSO DE SOLDA MIG

FONTE: GUIAS OXIGÊNIO..., 2016.

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5.6 TERMOFUSÃO

A União entre peças confeccionadas em PPR é realizada através de fusão

molecular, em razão do aquecimento a 280°C proporcionado pela termofusora, a

temperatura pode ser controlada para uma melhor execução da solda. O

aquecimento dos componentes ocorre através dos bocais fixos na termofusora, que

encaixam nas extremidades das conexões em PPR, conforme informações dos

fabricantes, para cada diâmetro de tubo e conexão é determinado um tempo de

aquecimento para realização da solda, conforme tabela 01.

Conhecendo as informações sobre o material, tempo de aquecimento e

temperatura da termofusora para realização da solda, foram desenvolvidos alguns

teste para analisar o material PPR em situações extremas com objetivo de criar

parâmetros que auxiliem a união da base reguladora de fluído e confirmem as

informações dos fabricantes.

5.6.1 Testes do PPR

Para análise do comportamento do material PPR, foram utilizados como

corpo de prova, tubos e conexões no diâmetro de 20 mm. Os testes consistiram em

aquecer as extremidades dos termoplásticos com auxilio de uma termofusora a

280°C, variando o tempo de contato de três corpos de prova para cada tempo: 5, 7,

10 e 15 segundos. Logo após a retirada das peças da termofusora, foram realizadas

as coletas de temperaturas das superfícies das peças com termômetro

infravermelhas modelo MT-360, com faixa de medição de -30°C a 550°C e margem

de erro de 2% para mais ou menos. A temperatura ambiente durante o teste estava

em 20°C.

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TABELA 07 - AQUECIMENTO DAS PEÇAS

FONTE: Próprios autores.

Foram realizados novos testes onde foi repetido o aquecimento de três

corpos de provas (tubos e conexões), para cada tempo: 5, 7 e 10 segundos.

Gerando uma média de perfil de temperatura, aumentando a confiabilidade na coleta

dos resultados anteriores e garantindo uma maior precisão. As analises feitas nos

testes que se encontram na tabela 08, se deu a partir de aquecimentos dos corpos

de provas a 280°C, após este processo, foram mantidas as peças resfriando a

temperatura ambiente de 14°C em tempos de 5, 7, 10 e 15 segundos, ao completar

cada tempo de resfriamento foi realizada a coleta de temperatura na superfície dos

corpos de prova. Para concluir os testes, foram realizadas tentativas de solda entre

as peça resfriadas, verificando a possibilidade de realizar solda, sendo possível a

união, a indicação na tabela foi "SIM" caso contrario foi indica com "NÃO". Indicado

na tabela abaixo.

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TABELA 08 - AQUECIMENTO X RESFRIAMENTO

FONTE: Próprios autores.

Com estes testes foi possível verificar a faixa de temperatura necessária e o

tempo que as peças podem resfriar para efetuar uma solda de qualidade entre os

materiais termoplásticos PPR. Com os dados da tabela 08, foi possível verificar qual

faixa de temperatura é aceitável para realização da solda. Durante os testes

realizados, quando a superfície do material atingiu 121°C e 123°C, não foi possível

realizar a penetração das peças em 15 mm (NICOLL, 2015). Esta informação é de

grande valia para auxiliar na programação dos movimentos da máquina, evitando

solda da base reguladora de fluído fora do padrão.

Outro estudo realizado, foi para determinar o tempo máximo de aquecimento

do PPR sem que ocorra a deformação do material, utilizando uma termofusora, e

aquecendo corpos de prova à temperaturas de 280°C. A partir dos dados coletados

foi constatado que a acima de 20 segundos de aquecimento o material atinge

temperaturas acima de 200°C, onde começa o processo de amolecimento do PPR,

este fato ficou visível após o corte realizado na peça soldada, a parte interior

deformou conforme figura 11. Este aquecimento excessivo pode gerar perda de

carga devido a redução de área interna. Porém os testes de estanqueidade foram

satisfatórios, não apresentando pontos de vazamento.

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FIGURA 11 - SOLDA COM MATERIAL SUPERAQUECIDO

FONTE: Próprios autores.

Ao realizar a solda seguindo os tempos de aquecimento 5, 7, 10 e 15 segundos, os

resultados obtidos quanto a aparência dos materiais foram satisfatórios, sem a

formação de rugosidade na parede interna, conforme figura 12.

FIGURA 12 - SOLDA PARÂMETROS NORMAIS

FONTE: Próprios autores.

Para dar maior confiabilidade e garantia aos procedimentos de solda e testes

de aquecimento das peças, foram realizadas medições de estanqueidade nos

corpos de provas, compostos por tubo e conexão no material PPR, mantendo os

mesmos diâmetros que o registro e Te Misturador. Assim foi possível verificar a

confiabilidade das uniões e se o tempo de aquecimento poderia alterar a fusão das

peças.

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A máquina de ensaio de pressão figura 13, foi regulada para aplicar uma

pressão de 15,94 bar nos corpos de prova. Em todos os tempos de aquecimento

realizados as peças não apresentaram pontos de vazamento.

FIGURA 13 - TESTE DE ESTANQUEIDADE

FONTE: Próprios autores.

As realizações dos testes de estanqueidade confirmaram que os materiais

confeccionados em PPR apresentam uniões livres de vazamentos, conforme

informações do fabricante (UNIKAP, 2016). Ao realizar a fixação dos materiais

mesmo em condições de soldas inadequadas e fora de padrão, 100% dos corpos de

prova não apresentaram vazamentos, garantindo que o processo de solda por

termofusão tem um diferencial no critério de fixação das peças, gerando uma maior

confiabilidade nas instalações prediais.

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6 PROJETO

FIGURA 14 - VISTA ISOMÉTRICA

FONTE: Próprios autores.

O desenvolvimento do projeto conforme figura 14, foi idealizado a partir das

informações coletadas junto ao cliente Nicoll Indústria Plástica, onde o processo

atual de montagem da base reguladora de fluído por se manual, apresenta alguns

problemas no processo de produção, principalmente no alinhamento dos materiais

soldados, devido a solda ser por termofusão, fundindo molecularmente as peças em

PPR, portanto qualquer erro apresentado durante a união dos componentes resulta

na perda do material. A figura 15 apresenta a peça em corte, podendo visualizar a

fusão das peças em PPR, tornando-se apenas um item.

FIGURA 15 - FUSÃO DO PPR

FONTE: ECV..., 2016

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Através da ferramenta de pesquisa e projeto benchmarking, foram realizadas

pesquisas de mercado onde foram observados equipamentos que poderiam auxiliar

na composição e funcionamento da máquina, foi verificado que não existe disponível

no mercado um equipamento que realize solda entre dois componentes utilizados

neste projeto, o registro de pressão e Te Misturador, foram encontrados apenas

equipamentos que realizam solda entre um tubo e uma conexão.

Foi utilizada a ferramenta QFD onde contém a listagem de requisitos

indicados pelo cliente para realizar melhorias e soluções no processo atual da

empresa. Ao termino do preenchimento do QFD o resultado indicou potenciais

problemas de projeto a serem solucionados ou minimizados antes da confecção da

máquina, garantindo a satisfação do cliente com um produto próximo de sua

expectativa.

A ferramenta FMEA desing foi utilizado para aumentar a confiabilidade do

equipamento a fim de detectar possíveis falhas que o mesmo possa apresentar

durante a confecção e execução do projeto. Assim evitando que o equipamento

chegue até o cliente final apresentando problemas de processo.

Para realização da projeção dos dois berços de fixação que contém os

registros de pressão até o ponto ideal de solda, foi utilizado duas hastes guias

confeccionadas em aço 1045 trefilado, que serão passantes pelo berço e não

permitirão o movimento de rotação no seu próprio eixo, garantindo a movimentação

alinhada durante todo o processo de solda.

O sistema de fixação das peças na placa de movimento e base central, são

compostas por berços e presilhas que garantem a imobilização das peças por

completo para realização de uma solda correta sem desperdícios.

A movimentação das placas será realizada por dois atuadores pneumáticos

localizados nas extremidades da máquina alinhadora, estes atuadores em conjunto

com os demais componentes pneumáticos, fornecerão força, velocidade e precisão

ao sistema.

O aquecimento necessário para as peças atingirem a temperatura ideal para

realização da solda será possível com a utilização da termofusora, item de estudo do

benchmarking deste projeto. As termofusoras juntamente com os bocais da

termofusora, que permitem o aquecimento dos materiais no diâmetro correto, serão

fixadas em uma placa que terá movimentação retilínea auxiliada por hastes guias e

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pela força do atuador pneumático. Após o aquecimento ideal as termofusoras são

retiradas da rota de solda pelo acionamento de um cilindro pneumático.

O último movimento que a máquina realiza é a solda entre os componentes

aquecidos, com o acionamento do atuador pneumático novamente movimentando o

berço de fixação até o ponto de contato com o Te Misturador, mantendo a união

alinhada.

6.1 BERÇO DE FIXAÇÃO

Para realização da termofusão adequada e funcional, a utilização de placas

móveis é indispensável neste projeto, chamada de berço de fixação, que tem

objetivo de conduzir de forma alinhada e segura os registros de pressão, que devem

permanecer estáticos durante a montagem da base reguladora de fluído. Seu

movimento auxiliado por hastes guias é retilíneo, apenas na horizontal, necessária

para estabilizar e direcionar a aproximação e junção dos registros ao Te Misturador

fixado no centro da máquina, conforme mostra a figura16.

FIGURA 16 - BERÇO DE FIXAÇÃO ALINHADO

FONTE: Próprios autores.

Conforme dados retirados do FMEA, para fabricação do berço a atenção

deve ser redobrada na seleção do material de confecção e dimensões que a mesma

deverá ter, alguns pontos devem ser levados em consideração, relacionada aos

esforços mecânico que a placa receberá do pistão pneumático, sendo este

responsável pela aplicação de toda força para movimentação do sistema, por tanto o

material do berço deve ter boa resistência a compressão. Quanto ao design de

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construção da máquina é importante utilização de uma menor quantidade de

material que resista às devidas forças de compressão aplicadas, desta forma estima-

se a redução de peso final da estrutura. O limite de escoamento do material que

será utilizado na fabricação do berço é de grande importância, este deverá resistir a

força recebida dos atuadores e ter limite de escoamento superior a dos registros

fixos no berço que atualmente são confeccionados em termoplástico PPR

(ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS..., 2016). Para verificação da força do

pistão, foi utilizado a formula (11), utilizando pressão máxima de operação 0,6 MPa,

(SMC, 2016) e diâmetro do embolo de 20 mm.

Fa = (0,0006𝑘𝑁/𝑚𝑚 ² ∗ (20𝑚𝑚 )² ∗ 𝜋

4) (11)

Fa = 0,3694 KN ou 369,45 N

Para o cálculo de resistência do material (1), foi considerado a força total

aplicada pelo pistão no berço de fixação de 369,45 N, e a tensão de cisalhamento do

aço de 200 MPa (BEER FERDINAND, 2008), utilizando o coeficiente de segurança

de 2 (NBR 15655, 2009), a tensão máxima que o material pode suportar é de 100

MPa.

Ϭ = 0,3694𝐾𝑁

2800𝑚𝑚 ² (1)

Ϭ = 0,0001319 GPa ou 0,1319 MPa

A fixação dos registros na placa é importante para que não ocorram falhas

durante o processo de solda dos componentes, o sistema utilizado deverá ser o

mais fácil, ágil e seguro possível. Para que isto ocorra à placa de fixação contará

com um berço usinado no formato do registro com pontos de encaixe específicos

para evitar o deslocamento do registro durante o processo de união.

O registro de pressão só pode ser soldado ao Te Misturador no sentido

correto da passagem do fluido, indicado por uma seta gravada na peça no momento

de fabricação do componente, caso ocorra a montagem no sentido contrário o

registro não permitirá a passagem do fluído e o material deverá ser descartado. Para

evitar montagens errôneas por parte do operador, o berço de fixação contará com

um sistema de poka yoke (dispositivos a prova de erros), permitindo o encaixe do

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registro apenas na posição correta para solda. A usinagem desta peça será feita em

um pequeno bloco de aço 1020 com medidas de 92 mm de comprimento 60 mm de

largura e 43,5 mm de altura, devido este material ter maior resistência a deformação

mecânica em comparação ao registro fabricado em termoplástico (ENSAIOS

MECÂNICOS DOS MATERIAIS..., 2016).

A fixação é complementada com um sistema de trava por grampos verticais

metálicas modelos DB017 adquiridas prontas no mercado (CAROLFIX, 2016). Este

componente garantirá a pressão necessária para imobilização do registro durante

todo o processo de solda. A escolha deste modelo de presilha esta relacionado com

a facilidade de fixação e liberação das peças pelo operador, tornando o processo

mais ágil e seguro e ergonômico.

Devido ao movimento preciso que o berço necessita para execução da

solda, a furação que o berço dispõe para passagem das hastes guias contará com

uma tolerância máxima é de 0,5 mm garantindo linearidade durante todo o processo.

Para evitar o desgaste prematuro entre a placa e as hastes, serão utilizadas buchas

antifricção confeccionadas em latão, material mais mole que o berço de fixação e as

hastes, tornando o movimento suave e sem danos aos materiais.

6.2 BASE T

O Te Misturador que é soldado a dois registros de pressão para formar a

base reguladora de fluído, em seu funcionamento tem a função de receber uma

quantidade regulada de água quente e fria vinda dos registros de pressão e

direcionar para a saída da ducha de banho, necessitando o máximo alinhamento

possível entre as partes para garantir uma instalação correta e alinhada no

estabelecimento que adquiriu o produto.

Pensando em garantir a solda entre os componentes com qualidade e

alinhada, a máquina alinhadora e termofusora contará com um suporte estático

fabricado para acomodar de forma rápida e eficaz o Te Misturador no centro da

máquina, esta peça é fundamental para montagem da base reguladora de fluído e

chama se base T, conforme figura 17.

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FIGURA 17 - BASE T

FONTE: Próprios autores.

O suporte permanecerá na altura ideal para manter o Te Misturador alinhado

com os dois registros. Para ter maior agilidade durante o processo de solda, esta

máquina permitirá a realização da união dos dois registros ao Te Misturador

simultaneamente, foi constatado que em todos os momentos que a base T for

exigida para realizar o seu trabalho, receberá a força vinda dos dois atuadores

pneumáticos e se anulará, pois conforme informado anteriormente o processo de

solda é simultânea, uma vez que aplicado a força em um sentido do Te Misturador,

no mesmo momento é aplicado a mesma força em sentido contrário.

No cálculo de resistência deste material (1), foi considerada uma situação

extrema que a força do pistão seja aplicada sobre a menor área 500 mm² da base T,

para verificar a tensão que vai gerar nesta peça.

Ϭ = 0,3694 𝐾𝑁

500 𝑚𝑚 ² (1)

Ϭ = 0.0007388 GPa ou 0,7388 MPa

O critério utilizado para determinação da tensão máxima dos parafusos

conforme equação (4), foi considerado tensão de ruptura do material de 200 MPa

(BEER FERDINAND, 2008), e coeficiente de segurança 2 (NBR 15655, 2009),

obtém a tensão máxima suportada.

Ϭmax = 200𝑀𝑃𝑎

2 (2)

Ϭmax = 100 MPa ou 0,100 Gpa

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Foi considerada na equação (3) a força máxima aplicada sobre o Te

Misturador para determinar o diâmetro mínimo que cada parafuso de fixação deverá

conter para que a base onde o Te permaneça apoiado não entre em colapso.

0,100 = 4 ∗ 0,36945

𝜋 ∗ 𝑑² ∗ 2 (3)

d = 1,53mm

A partir dos resultados obtidos, deve-se observar que o parafuso terá que

resistir uma força muito pequena, porém para manter o padrão da máquina será

utilizado o parafuso sextavado rosca BSP no diâmetro de 6 mm, a equação (3)

novamente, mostra os cálculos para a tensão de cisalhamento no valor de 6,5 MPa

informando que o diâmetro do parafuso será suficiente para suportar a base, relação

aos 100 MPa da tensão máxima de cisalhamento.

Ϭ = 4 ∗ 0,36945

𝜋 ∗ 62∗ 2 (3)

Ϭ = 0,006533 𝐺𝑃𝑎 ou 6,5 MPa

A fixação de Te Misturador é complementada com um sistema de trava por

grampos verticais de metal como podemos observar na figura 18, semelhante ao

utilizado no berço de fixação (CAROLFIX, 2016), porém este componente será

fixado em uma estrutura quadrada metálica posicionada atrás da base T, e

disponibilizará uma ponteira para acoplamento na extremidade superior do Te

Misturador, com funcionamento simples, seguro e ágil o grampo garantirá o

acoplamento e a pressão ideal para imobilização do Te Misturador durante o contato

para aquecimento e solda dos componentes. Estes grampos garantem que o

operador tenha agilidade no momento de prender e liberar as peças soldadas. Para

evitar erros de posicionamento do Te Misturador em sua base, foi desenvolvido um

poka yoke que mantém um padrão de conexão e facilita o posicionamento.

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44

FIGURA 18 - GRAMPO DE FIXAÇÃO

FONTE: Próprios autores.

6.3 HASTES GUIAS

As hastes guias são peças que determinam o alinhamento correto de todos

os conjuntos da máquina termofusora, oferecendo direção e precisão na

movimentação do sistema. Para que esta movimentação ocorra com a máxima

precisão, a máquina disponibilizará seis hastes guias, sendo duas para

movimentação dos dois berços de fixação que conduzirão os registros, e outras

quatro hastes estarão montadas no conjunto que auxiliará a movimentação das duas

termofusoras. A utilização de duas hastes para cada processo permite maior

estabilidade evitando que as peças acopladas nas hastes não entrem em trabalho

de rotação, conforme mostra a figura 19.

FIGURA 19 - HASTES GUIAS

FONTE: Próprios autores.

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O material que será utilizado para fabricar as hastes guias será o aço 1045

trefilado, para resistir a ao atrito provocado pelo berço de fixação que movimenta se

de forma retilínea sobre as hastes através da força gerada pelos pistões

pneumáticos para evitar o desgaste prematuro destes componentes é necessário a

utilização da graxa (KLUEBER, 2016). O diâmetro que as hastes deverão possuir

para que não entre em colapso ou flexione durante o funcionamento da máquina.

As duas hastes com comprimento de 500 mm serão responsáveis por gerar

a resistência necessária para suportar e conduzir os berços de fixação. Outras duas

hastes com comprimento de 300 mm têm como objetivo suportar e permitir o

movimento das duas termofusoras, peças cruciais para o aquecimento dos

componentes em PPR, e as outras duas hastes com comprimento de 401,12 mm

permitirão a movimentação do conjunto onde as duas termofusoras serão fixadas,

chamada de carrinho, esta peça terá a função de movimentar alinhadamente as

duas termofusoras para a rota de solda permitindo realizar o aquecimento das peças

e posteriormente recuar o carrinho desobstruindo a rota de solda.

O alinhamento durante todo o processo é de fundamental para o resultado

satisfatório dos componentes soldados. Para que isso ocorra da melhor forma

possível é ideal realizar os cálculos de flexão e cisalhamento que o material esta

sujeito a receber (HIBBELER, 2010).

As haste serão compradas com diâmetro de 12 mm e para o cálculo de

flexão (5), sobre a área de seção da haste, será utilizado o peso de 3 kg ou 29,4321

N referente ao berço de fixação que permanecerá em contato constante com a

haste. Conforme indicado no cálculo 13, a tensão de deformação da haste será de

0,00007221, valor dentro do regime elástico de 0,002, ou seja o material não

deformará, (CALLISTER, 2008).

MF = 29,4321𝑁∗277,5𝑚𝑚

4 (5)

MF = 2041,85 N*mm

𝜌 = (12𝑚𝑚

2) (6)

𝜌 = 6 mm

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I = 𝜋∗(6𝑚𝑚 )

4

4 (7)

I = 1.017,84 mm4

W = 1107,84𝑚𝑚 4

6 𝑚𝑚 (8)

W = 153,12 mm³

𝑇𝐹 = 2041,85 𝑚𝑚

153,12 𝑚𝑚 ³ (9)

𝑇𝐹 = 13,33 N/mm² ou 0,01333 KN/mm²

𝛿 = 0,01333𝐾𝑁/𝑚𝑚 ² ∗ 6𝑚𝑚

1107,84𝑚𝑚 4 (10)

𝛿 = 0,00007221 mm

6.4 CILINDROS PNEUMÁTICOS

Os atuadores pneumáticos são responsáveis por transmitir a força

necessária para movimentação do sistema, neste projeto serão dois atuadores

fixados nas laterais responsáveis pela movimentação dos berços de fixação

simultaneamente, regulados através de uma válvula solenóide. Os registros se

encontram acomodados e tem o movimento deslizante nas hastes guias, estes

componentes vão de encontro da termofusora e o Te Misturador. Um segundo

cilindro pneumático fixado sob a estrutura da máquina será responsável pelo

movimento do carrinho onde as termofusoras estarão acopladas, realizando

movimentos retilíneos de avanço e retorno.

A movimentação com precisão dos componentes que integram a máquina

alinhadora, só é possível quando os atuadores receberem a quantidade mínima de

ar comprimido para seu funcionamento, que para os modelos utilizados, fica na faixa

de 0,05 a 1 MPa ou 0,5 a 10 Bar (SMC, p. 3), a quantidade de ar comprimido na

entrada do atuador que definirá à aceleração e força do mesmo.

Para o funcionamento deste projeto a pressão de entrada que será utilizada

para calcular a força do pistão é de 0,6 MPa ou 6 Bar.

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Para este projeto será utilizado atuadores de dupla ação com embolo pré

definido de 20 mm, devido ao custo elevado para confeccionar o atuador com

medidas ideais, seu funcionamento com pressão máxima de 1 MPa (10 bar), gera

uma força total de 615,7 N ou 62,75 Kgf conforme diâmetro do embolo. O curso da

haste do atuador deverá atender o comprimento de 110 mm em razão a posição das

peças a serem soldadas. Para o projeto o atuador selecionado terá o curso da haste

de 125 mm, evitando a utilização do fim de curso do atuador como término de

movimento, abaixo é possível verificar o desenho técnico do atuador utilizado.

FIGURA 20 - ATUADOR PNEUMÁTICO

FONTE: SMC..., 2016.

Força de avanço do pistão:

Fa = (0,0006𝑘𝑁/𝑚𝑚 ² ∗ (20𝑚𝑚 )² ∗ 𝜋

4) (11)

Fa = 0,3694 KN ou 369,45 N

Conforme resultado de 369,45 N, a pressão de entrada de 0,6 MPa ou 6 Bar

é suficiente para que o atuador disponibilize a força necessária para movimentação

do sistema. O material que será fabricado o berço de fixação dos registros que por

sua vez será conectado à extremidade da haste do cilindro suportará os esforços

aplicados sem entrar em colapso.

A aceleração do atuador é fundamental para execução correta da solda, pois

conforme informado na tabela 01, para cada diâmetro é determinado um tempo de

permanência da termofusora em contato com a peça para aquecimento, as peças

utilizadas neste projeto serão com diâmetro de 20 mm, que através dos estudos

realizados neste projeto, podem permanecer em contato com a termofusora na faixa

de 5 a 15 segundos de aquecimento.

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A estabilidade nos atuadores pneumáticos durante todo o processo de

movimentação é de extrema importância para evitar problemas de alinhamento no

produto final, necessitando realizar a fixação de forma correta, neste projeto os

atuadores permanecerão acoplados em uma estrutura em formato de "U" fixos por

uma porca rosqueada nas extremidades dos corpos dos atuadores, este peça em

formato de "U" será fabricada para permitir que o atuador não trabalhe com seu fim

de curso, esta estrutura será fixada por parafusos M8 nas placas laterais da

máquina conforme figura 21.

FIGURA 21 - ATUADOR PNEUMÁTICO FIXADO NA ESTRUTURA

FONTE: Próprios autores.

Ponto importante na definição do diâmetro do parafuso são as tensões de

cisalhamento e tração que os mesmos sofrerão devido ao peso e força para realizar

movimentação das peças, o cálculo abaixo determina isto.

Tensão máxima de cisalhamento, para análise de diâmetro do parafuso.

Ϭ =200𝑀𝑃𝑎

2 (02)

Ϭ =100 𝑀𝑃𝑎 ou 0,100 GPa

A equação 14 é para determinar o diâmetro do parafuso que fixa o cilindro

pneumático na base da máquina, força utilizada na equação, refere-se a reação do

esforço gerada pelo pistão.

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Ϭ =0,100 GPa = 4 ∗0,3694𝐾𝑁∗𝑚𝑚 ²

𝜋 ∗ 𝑑² ∗ 2 (3)

d= 2,35 mm

O diâmetro do parafuso calculado foi de 2,35 mm significa que o diâmetro de

cada parafuso deve ser igual ou maior a esse resultado, caso seja utilizado um

parafuso com menor diâmetro do estabelecido, o mesmo cisalhará e romperá.

Será utilizado neste equipamento parafuso de 8 mm de diâmetro para fixar o

sistema pneumático na máquina. A seguir o cálculo (3) de tensão de cisalhamento

com o diâmetro do parafuso reajustado.

Ϭ = 4 ∗0,3694𝐾𝑁∗𝑚𝑚 ²

𝜋 ∗ 8² ∗ 2 (3)

Ϭ =0,003674 GPa ou 3,674 MPa

6.5 TERMOFUSORA

A união entre o Te Misturador e o registro de pressão em PPR é possível

através de fusão molecular, auxiliada pelo aquecimento entre 260°C a 280°C

fornecida através da termofusora. A figura 22 mostra o equipamento acompanhado

com seus acessórios.

FIGURA 22 - TERMOFUSORA

FONTE: NICOLL..., 2016.

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A termofusora utilizada neste projeto é a comparada no benchmarking,

disponibilizada para solda manual atualmente na empresa Nicoll.

Para realização da solda correta e alinhada as termofusoras podem conter

tolerância no alinhamento entre as peças de até 0,5 mm (NICOLL, 2016). Os bocais

são confeccionados e dispostos como macho e fêmea para penetração nas

extremidades do Te Misturador e registros de pressão para realizar o aquecimento

no diâmetro correto. A figura 23 mostra o detalhe e tolerância que a mesma deverá

ter, são os bocais fixados na superfície da termofusora que transmitem a energia em

forma de calor para as peças em PPR.

FIGURA 23 - TERMOFUSORA ALINHADA COM OS COMPONENTES

FONTE: Próprios autores.

A termofusora fornecida pela empresa Nicoll, tem selo de qualidade

garantindo que o equipamento será capaz de operar nas condições exigidas,

fornecendo temperaturas entre 260°C e 280°C, cumprindo seu ciclo de vida

operacional.

6.6 BASE TERMOFUSORA

A base termofusora é um sistema complexo desenvolvido para realizar a

movimentação das termofusoras tanto na direção horizontal de aquecimento do Te

Misturador e registros, quanto na direção longitudinal para desobstrução da rota de

solda dos componentes. Esta peça tem algumas particularidades que a torna

essencial para o bom funcionamento do sistema.

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Com o conjunto alinhado, o primeiro passo para o funcionamento do sistema

é pelo acionamento dos cilindros pneumáticos laterais, que movimentam os berços

simultaneamente com os registros e a termofusora até a base Te fixa no centro da

máquina, para realização do aquecimento das extremidades das peças. O berço dos

registros possui uma barra de ferro soldada para auxiliar na correta movimentação

da termofusora, evitando que o conjunto gere momento de forças, travando a

movimentação.

A mobilidade da termofusora é possível devido à utilização de hastes guias,

semelhante a dos berços, que servem de apoio e direcionamento do movimento, a

figua 24 mostra este detalhe. Após realizar o aquecimento a termofusora volta a

posição inicial devido a força de tração de molas que estarão envolvidas nas hastes

guias.

FIGURA 24 - HASTES GUIAS DAS TERMOFUSORAS

FONTE: Próprios autores.

Realizando o primeiro movimento e aquecimento é necessário retirar as

termofusoras da rota de solda, etapa indispensável para conclusão da união dos

componentes, este movimento será através de um terceiro atuador pneumático

acoplado sob a máquina termofusora. Este atuador deverá ter força suficiente para

movimentar uma estrutura metálica fabricada em aço 1020 que acomodará as

termofusoras, retirando este conjunto da rota de solda, após a conclusão das uniões

é necessário que o conjunto da estrutura e termofusoras voltem para a posição

inicial para realizar o próximo aquecimento. Para o movimento alinhado deste

conjunto será utilizado duas hastes guias.

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Análise de tensão de flexão nas hastes que apóiam e auxiliam na

movimentação da termofusora, será considerado o peso total das termofusora

aplicadas sobre a haste, que representa 6 kg, ou 58,86 N, para o comprimento da

haste será utilizado de 300 mm e diâmetro de 12 mm. Conforme equação 5.

MF = 58,86 𝑁 ∗ 82𝑚𝑚

4 (5)

MF = 3237,3 N*mm

𝜌 = (12

2) (6)

𝜌 = 6 mm

I= 𝜋∗(6𝑚𝑚 )

4

4 (7)

I= 1017,84 mm4

W = 1017,83𝑚𝑚 4

6 𝑚𝑚 (8)

W = 169,64 mm³

𝑇𝐹 = 3237,3 𝑁𝑚𝑚

169,64 𝑚𝑚 ³ (9)

𝑇𝐹 = 19,08 N/mm² ou 0,01908 KN/mm²

𝛿 = 0,01908𝐾𝑁/𝑚𝑚 ² ∗ 6𝑚𝑚

1017,84𝑚𝑚 4 (10)

𝛿 = 0,0001124 mm

O resultado de deformação 0,0001124 mm, está muito abaixo do regime

elástico do aço que é 0,002 (HIBBLER, 2010), com isso é entendido que as hastes

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suportaram todo o peso do conjunto das termofusoras, realizando os movimentos

sem correr o risco do material flexionar e deformar.

6.7 BOTOEIRA DE ACIONAMENTO

Responsável pelo acionamento de avanço e retorno de todos os atuadores

pneumáticos da máquina, é dever do operador acionar as botoeiras que trabalham

por pulso elétrico, colocando em funcionamento todo sistema.

6.8 BOTOEIRA DE EMERGÊNCIA

Responsável pela parada total do equipamento em caso de problema com o

equipamento ou acidente com o operador, é acionada de forma manual e interrompe

o funcionamento do sistema por pulso elétrico diretamente ligado ao circuito eletro-

pneumático.

A posição que a botoeira deverá estar, é próxima e visível do operador,

facilitando o bloqueio do sistema em caso de emergência, acionado o botão de

emergência, é desativado o funcionamento da máquina e despressurizando o

sistema pneumático.

FIGURA 25 - BOTUEIRA DE EMERGÊNCIA

FONTE: GOOGLE IMAGENS..., 2016.

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6.9 ESTRUTURA DA MÁQUINA

A estrutura da máquina é responsável por suportar e assegurar o

funcionamento correto de todos os componentes sem entrar em colapso,

proporcionando a operação de forma ergonomicamente correta e segura para o

operador. Os materiais e dimensões utilizados na fabricação estrutural da máquina

são determinados através dos cálculos e carregamento máximos que a estrutura

esta sujeita a receber, a mesma deverá garantir resistência a flexão e cisalhamento,

mantendo o sistema estático e alinhado.

As chapas de aço que compõem a estrutura serão fixadas através de solda

MIG, garantido a fixação sem que ocorram oscilações da carcaça e

desalinhamentos. Devido todos os cálculos realizados anteriormente informar

valores de força, tração, compressão muitos baixos, não será necessário o cálculo

de cordão de solda para a estrutura da máquina, pois se entende que devido o

procedimento de solda fundir o aço a resistência da estrutura será elevada. O

material utilizado na estrutura da máquina para que não entre em colapso será o aço

1020 com espessura de 8 mm.

Ponto importante na construção da máquina é seguir a norma (NR17, 2016),

que visa estabelecer parâmetros para montagem da estrutura, evitando que o

operador prejudique sua saúde devido ao mau posicionamento dos componentes e

realizar o trabalho com máximo conforto possível (LIDA, 2005).

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7 CROQUIS TÉCNICOS

Os desenhos técnicos desse projeto foram elaborados utilizando o software

SolidWorks, a seguir croquis da máquina termofusora.

FIGURA 26 - MÁQUINA TERMOFUSORA COMPLETA

FONTE: Próprios autores.

FIGURA 27 - VISTA FRONTAL DA MÁQUINA

FONTE: Próprios autores.

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FIGURA 28 - VISTA LATERAL DA MÁQUINA

FONTE: Próprios autores.

FIGURA 29 - VISTA INFERIOR DA MÁQUINA

FONTE: Próprios autores.

FIGURA 30 - ESTRUTURA COMPLETA DA MÁQUINA

FONTE: Próprios autores.

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8 CUSTO TOTAL DA MÁQUINA

Teve com base fazer um levantamento dos custos envolvidos para construção

da máquina alinhadora e termofusora, foram considerados todas as peças e material

que será adquirido para montagem do projeto, conforme mostra a tabela 09.

TABELA 09 - CUSTO DOS PRODUTOS PARA MONTAGEM DA MÁQUINA

Peças montagem da máquina

Peça Quantidade (Unidades)

Custo Peça (R$)

Custo total por peça

Hastes 1045 2 186,00 R$ 186,00

Parafuso M6x15mm 10 0,21 R$ 2,10

Hora projeto 80 30 R$ 2.400,00

Parafuso M8x15mm 10 0,31 R$ 3,10

Porcas M6 30 0,1 R$ 3,00

Porcas M8 10 0,12 R$ 1,20

Arruela 40 0,05 R$ 2,00

Termofusora 2 150 R$ 300,00

Atuador pneumático básico 1 275 R$ 275,00

Atuador pneumático básico 2 197,34 R$ 394,68

Válvula bidirecional 2 198 R$ 396,00

Válvula controle de vazão 2 66 R$ 132,00

Filtro regulador 1 310 R$ 310,00

Conexão em T de plástico 5 14,64 R$ 73,20

Conexão reta de latão 8 9,09 R$ 72,72

Tubo poliuretano azul 20 3,45 R$ 69,00

Válvula controle de vazão 4 81,97 R$ 327,88

Sensor magnético 2 126,33 R$ 252,66

Presilhas mecânicas 3 40 R$ 120,00

Chapa de aço 1020 1/4" 1 100,00 R$ 100,00

Botoeira 1 120 R$ 120,00

Serviços de usinagem 2 150 R$ 300,00

Programação elétrica/material 1 2.500,00 R$ 2.500,00

Mão de obra const. Máquina 50 30 R$ 1.500,00

Total dos custos R$ 9.840,54 FONTE: Próprios autores

Análise feita para verificar o custo de produção por montagem de cada base

reguladora de fluído conforme mostra a tabela 10.

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58

TABELA 10 - CUSTO DE PRODUÇÃO UNITÁRIO DA BASE

Montagem

Peça Qtd Custo Peça Custo

"Te Misturador" 1 1,45 R$ 1,45

Registro 2 8,60 R$ 17,20

Custo funcionário/peça 1 Salário R$

3.000,00/450 R$ 6,70

Custo total montagem R$ 25,35 FONTE: Próprios autores

A empresa Nicoll Indústria Plástica monta cerca de 450 bases reguladoras de

fluído por mês, segundo dados da empresa. Sua margem de erro ou desperdícios de

peças está na casa de 8%. Conforme indicado na tabela 11.

TABELA 11 - PERCENTUAL DAS PEÇAS COM DEFEITO

Montagem/mês

Peça Qtd Percentual médio de

perdas Número de peças com defeitos

Kit Misturador 450 8% 36% FONTE: Próprios autores

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9 PROTÓTIPO

Como parte de requisitos para conclusão do projeto, o protótipo da máquina

foi criado, utilizando como base os conceitos teóricos e técnicos desenvolvidos

durante o curso, para que o equipamento atenda a proposta de união da base

reguladora de fluído em PPR.

A construção da máquina foi realizada em parceria com a metalúrgica Edfer

Equipamentos Industriais Ltda, para a padronização da montagem, foram enviados

os desenhos técnicos, detalhamento da máquina e os componentes para utilização

em cada conjunto da máquina, além dos detalhes que as peças compradas

deveriam conter para atender a montagem correta e o bom funcionamento do

equipamento.

Projeto foi monitorado pela equipe, que apesar do confronto de horários de

funcionamento da empresa e suas atividades de ordem pessoal, foi possível orientar

a correta projeção da máquina. Alguns testes com tipos de materiais foram feitos

durante a montagem da máquina, verificando se o método idealizado transformaria

em solução prática de funcionamento da máquina, algumas alterações foram feitas

para melhorar a conformidade do projeto.

Foi solicitado para a empresa parceira que a montagem da máquina

iniciasse na parte frontal da máquina, conforme figura 31.

FIGURA 31 - CONJUNTO FRONTAL.

FONTE: Próprios autores.

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60

A parte frontal da máquina é composta pelos berços dos registros e base Te

usinados, com as devidas furações para instalar as hastes guias e atuadores

pneumáticos, seguindo orientações dos desenhos técnicos e materiais de cada

peça. A partir desta montagem foram realizados testes manuais verificando o

funcionamento e alinhamento de conjunto primário.

A segunda etapa da construção seguiu pela montagem da base das

termofusoras, sistema que permite realiza a fixação e movimentação do conjunto

que realiza o aquecimento das peças, compostas por duas bases furadas e hastes

para movimentação, conforme figura 32.

FIGURA 32 - BASE TERMOFUSORA.

FONTE: Próprios autores.

A montagem deste conjunto tem por objetivo a movimentação das

termofusoras acompanhando o mesmo sentido dos registros e Te Misturador de

forma alinhada realizando o aquecimento dos componentes. Outro movimento é no

eixo longitudinal, que permite o carrinho posicionar as termofusoras na rota de solda

e posteriormente a desobstrução, auxiliado por hastes guias e um atuador

pneumático. A figura 33 mostra o conjunto da base da termofusora montado.

FIGURA 33 - CONJUNTO DA BASE TERMOFUSORA.

FONTE: Próprios autores.

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O alinhamento estrutural da máquina, conceito fundamental da criação do

projeto, foi concretizado corretamente devido as furação e montagem das pecas de

acordo com o desenho técnico e pelo conceito das hastes guias que garantiram a

mobilidade de todo o sistema.

Para realização da programação que define o funcionamento do sistema

pneumático por botões de pulso, foi contratada a empresa EMC Automação

Industrial Ltda. As informações sobre o passo a passo do funcionamento da

máquina foram informadas para que a programação executasse a forma correta de

solda. Programando os movimentos de aquecimento e solda da máquina, conforme

os tempos limites encontrados nos testes de tempo de aquecimento e resfriamento.

Os diagramas elétricos e pneumáticos para consulta encontram-se disponíveis no

apêndice B.

9.1 TESTES DE FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA

Os testes de funcionamento da máquina foram realizados na empresa Edfer

utilizando a rede de ar comprimido regulada em 0,6 MPa (6 Bar), conforme definido

no projeto para a movimentação do sistema pneumático. O teste consiste em coletar

o tempo de solda desde a preparação das peças na máquina, tempo para realização

da solda e retirada do kit pronto. Para a coleta de tempo do conjunto de tarefas a

média de tempo final do processo ficou em 30 segundos. O tempo de preparação,

que consistes em encaixar as peças na máquina teve um tempo médio de 8

segundos, sendo que a agilidade e habilidade do operador contam no tempo total,

para os movimentos de aquecimento e solda o tempo total foi de 15 segundos. Para

garantir a solidificação da fusão, as peças soldadas foram mantidas na máquina por

7 segundos para.

Para evitar que a máquina não se movimente quando em funcionamento é

necessário fixação extra na bancada de instalação.

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10 CONCLUSÃO

O presente projeto trata do desenvolvimento de uma máquina alinhadora e

termofusora, movimentada por sistema pneumático. Apesar da complexidade

encontrada em sua elaboração, este se mostrou viável, atendendo as necessidades

da empresa Nicoll. O funcionamento da máquina deste projeto resolveu os

problemas de desalinhamento na montagem base regulador de fluído e diminuiu o

tempo na concretização da solda, proporcionando a redução dos custos

operacionais e do desperdício de materiais por falha no processo de produção antes

da implantação da máquina, atendendo os requisitos da empresa Nicoll Indústria

Plástica. O equipamento caracteriza um produto diferenciado no mercado, que

possibilita a realização de solda alinhada e possui um sistema pneumático que

automatiza e melhora o processo.

Foram utilizadas ferramentas de pesquisa e projeto que auxiliaram na

definição da construção do equipamento. O benchmarking foi possível verificar que

não existe no mercado um equipamento que desenvolva atividades nas mesmas

características da máquina objeto de nosso projeto. O QFD Casa da Qualidade, que

mostrou as principais peças e prioridades, confrontando a necessidade do cliente e

os requisitos técnicos utilizados pelos autores. O FMEA uma ferramenta de Projeto,

que auxiliou em possíveis problemas ou falhas do equipamento durante a

fabricação, teste ou durante a operação. Todas estas foram de fundamental

importância e auxiliaram de maneira significativa o desenvolvimento do projeto.

As principais dificuldades deste projeto foram durante na elaboração da

máquina e encontrar a melhor simetria dos conjuntos, na seleção dos materiais e o

processo de fabricação dos componentes, visto que o menor desalinhamento

ocasionaria a perda do produto.

Este produto foi desenvolvido com base em cálculos e pesquisas

apresentadas durante o projeto, indicando a dimensão correta das peças e as

etapas para a sua construção, assim como o cuidado necessário para com o

operador.

A automatização da máquina trará benefícios para a fabricação das bases

reguladoras de pressão, reduzindo os esforços braçais que o processo manual

apresentava, assim como os riscos de acidentes dos operadores com queimaduras.

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63

Conforme levantamento dos estudos deste projeto, a utilização da máquina

pela empresa deve gerar ganhos de produção, pois o alinhamento do produto

resulta num ganho estético padronizado e na satisfação do cliente.

Consequentemente, conclui-se que investimento para a confecção da máquina é

viável.

Os testes efetuados no funcionamento da máquina mostraram soluções para

a dificuldade de alinhamento de solda de algumas pecas por termofusão em dois

registros e um Te Misturador. Com isto comprova-se que o objetivo inicial do projeto.

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REFERÊNCIAS

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TOPFUSION bancada termofusora. Disponível em: <http://www.topfusion.com.br/topfusion/Portugues/detProduto.php?c=6&p=107>. Acesso em: 21 de Junho de 2016. UNIKAP - bocais da termofusora e procedimentos de solda. Disponível em: <http://www.unikap.com.br/ferramentas-ppr-pex-multicamada/155-bocal-para-termofusao.html> Acesso em: 05 de Março de 2016. ZEUS DO BRASIL - termofusão manual. Disponível em: <http://www.zeusdobrasil.com.br/?gclid=CP2-uKGu-MwCFQ8GkQodyFwMRQ> Acesso em: 08 de Abril de 2015.

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APÊNDICE A – FMEA DESIGNE

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APÊNDICE B – ESQUEMA ELETROPNEUMÁTICO

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APÊNDICE C – DESENHOS TÉCNICOS

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FMEA Design

Design FMEA Executado Nome do Produto / Processo MÁQUINA TERMOFUSORA

No do Produto / Processo

Cliente NICOLL INDÚSTRIA PLÁSTICA Projeto

Líder do projeto DIEGO WOSNIAKI / TIAGO CAMBRUSSI Aprovado data 28/06/2016 FMEA no. Rev. Página no.

Caracterização da Falha Avaliação da situação atual Ação / Resultados

Efeitos da falha (4) (5) (9) (PoxSxPd)

no.

Nome do

componente /

processo / operação

ou principal função Função Potencial Modo de Falha Potencial Efeito da Falha

Clie

nte

Inte

rno

Potencial Causa da Falha Verificação do Projeto

Oco

rrê

ncia

(P

o)

Se

ve

rid

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e (

S)

De

tecçã

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Pd

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Crí

tico

Açã

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Re

sp

on

ve

l

Prazo

Ob

se

rva

çõ

es

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Travamento Movimentação ineficiente x Especificação da tolerância Tolerância máxima 3 7 1 21 x tolerância máxima de 0,5mm

Quebra Movimentação interrompida x x Material mais Frágil que o registroMaterial com resistência superiror ao

do registro4 7 2 56 x

Utilização de aço carbono1020 sem

tratamento superficial

Dimensionamento incorreto Cálculo Dimensionamento Espessura da placa com 10mm

Folga no embuchamento Ruído x x Falta de lubrificação Lubrificação 5 2 2 20 x Llubrificante a base de sabão de lítio

Aquecimento x Desgaste prematuro Propriedades do material Bucha de bronze

Mal formado Folga no encaixe x Desalinhamento dos registros Tolerancia máxima 2 2 2 8 Tolerância máxima de 0,5mm

Quebra da trava Instável x x Desgaste presilhas de fixação Propriedade dos materiais 3 7 1 21 x Utilizar Presilhas em aço

Quebra do berço Desalinhamento x Dimensionamento incorreto Resistência dos materiais 2 6 2 24 xUtilizar aço carbono 1020 sem

tratamento superficial

Quebra da base Instável x x Material mais Frágil que o registroMaterial com resistência superiror ao

do registro2 7 1 14 x Utilizar aço carbono 1020

Desalinhamento Dimensionamento incorreto Tolerância máxima tolerância máxima de 0,5mm

Rosca dos pinos

espanadasFolga no encaixe x Torque excessivo Torque especificado 2 4 1 8

Torque determinado 600 a 800

N/mm²

Quebra dos pinos Instável x xMaterial não resistir os esforços

aplicadosPropriedade dos materiais 1 7 1 7 Cáculo de cisalhamento

Dimensionamento superior

/ inferior ao furoFalha no encaixe x x Erro no dimensionamento Tolerancia máxima 3 7 1 21 x tolerância máxima de 0,5mm

Entortar Desalinhamento x x Dimensionamento incorreto Tolerância máxima 4 5 2 40 xDimensões que suportem os

esforços

Entortar Desalinhamento x Material frágil Propriedades do material 2 7 3 42 x Utilizar aço carbono 1020

Quebra Movimentação interrompida x x Material mal dimensionado Diâmetro mínimo 2 7 1 14 Diâmetro de 10mm

Travar Sistema inoperante x Hastes desalinhadas Tolerância de simetria 5 7 1 35 xMáximo de alinhamento entre as

hastes de 0,5mm

Dimensionamento Rugosidade Máxima Hastes retificadas

Folga movimentação ineficiente x falta de lubrificaçãoSeleção do lubrificante conforme o

potencial esforço e atrito5 4 2 40 x Lubrificante base de sabão de lítio

Entortar Desalinhamento xMaterial não resistir os esforços

aplicadosPropriedades do material 3 4 3 36 x Utilizar aço 1020

Quebrar Movimentação interrompida x x Mal dimensionado Diâmetro mínimo 3 7 1 21 Diâmetro de 10mm

Travar Sistema inoperante x Hastes desalinhadas Tolerância de simetria 5 7 1 35 xMáximo de alinhamento entre as

hastes de 0,5mm

Dimensionamento Rugosidade máxima Hastes retificadas

Folga movimentação ineficiente x Falta de lubrificaçãoSeleção do lubrificante conforme o

potencial esforço e atrito3 2 3 18 Lubrificante base de sabão de lítio

Rompimento mangueiras

de arSistema inoperante x Excesso de pressão Pressão ideal para sistema 2 9 1 18 Válvula reguladora de pressão

Ruido x

Movimento interrompido Vazamento de ar x Despressurização do sistema Verificar conexões do sistema 2 7 1 14 Utilizar mecanismos de qualidade

Perda de eficiência x Falta de lubrificação nos atuadores Especificar lubrificanteLubrificantes para sistemas

pneumáticos viscosidade ISOVG 100

Travamento Parada do sistema x Força insuficiente Cálculo de força ideal 3 7 1 21 xSeleção do sistema pneumático ideal

de acordo com a força necessária

para mover o sistema

Movimentação ineficiente x Falta de lubrificaçãoSeleção do lubrificante conforme o

potencial esforço e atrito

Lubrificantes para

sistemaspneumáticos viscosidade

ISOVG 100

Quebra Sistema inoperante x x Dimensionamento incorreto Cálculo de dimensionamento 2 7 1 14 Hastes 10 mm de diãmetro

Material Frágil Propriedade do material Aço carbono

Excesso de pressão Cálculo de pressão 3 a 5 Kgf/cm²

Fixar registros na placa

de movimento

1

Hastes Guias

Alinhamento do conjunto

Suporte termofusora

Placa de

movimento e

fixadora dos

registros

2

Auxilia

Movimento/Alinhamento

dos registros

Base "T"Prender Te misturador

na placa central

Movimento do sistemaCilindros

Pneumáticos

2

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FMEA Design

Líder do projeto DIEGO WOSNIAKI / TIAGO CAMBRUSSI Aprovado data 28/06/2016 FMEA no. Rev. Página no.

Caracterização da Falha Avaliação da situação atual Ação / Resultados

Efeitos da falha (4) (5) (9) (PoxSxPd)

no.

Nome do

componente /

processo / operação

ou principal função Função Potencial Modo de Falha Potencial Efeito da Falha

Clie

nte

Inte

rno

Potencial Causa da Falha Verificação do Projeto

Oco

rrê

ncia

(P

o)

Se

ve

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tecçã

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Pd

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Prazo

Ob

se

rva

çõ

es

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Placa de

movimento e

fixadora dos

registros

2

Auxilia

Movimento/Alinhamento

dos registros

Falha na termofusão Temperatura baixa Curto circuito Tensão de uso correta 4 7 3 84 xSeleção da termofusora a partir de

testes

Interrupção na alimentação elétrica Bornes de ligação elétrica Bornes com parafusos para fixação

Temperatura incorreta Temperatura correta 260°C a 280°C

Não encaixa as peças Não derrete o material x x Bocais fora da medida Utilização dos bocais corretos 3 7 1 21 Bocais de 1/2" e 3/4"

Termofusora desalinhadaNão encaixa as peças a

serem soldadasx x Erro no alinhamento Cálculo de alinhamento da estrutura 4 7 2 56 x

Dimensionamento do projeto com

erro máximo de alinhamento de

0,5mm

verificar parafusos de fixação Possível reaperto dos parafusos Parafuso M6

Não liga Não aquece x x Tensão de alimentação tensão de uso correta 2 7 1 14 127 VCA

Sem alimentação Verificar contatos Revisão nos contatos elétricos

Falha no encaixe Folga x x Material mal dimensionado Tolerância máxima 3 4 2 24 x Tolerância de 0,5mm

Tripidar Movimentação ineficiente x Gera momento na baseCálculo de força suportada para não

entrar em colapço4 4 2 32 x

Seleção do sistema a partir do

resultado de força necessária para

mover o sistema

Travar Falha de funcionamento x Excesso de torque nos parafusos Torque especificado 3 7 2 42 x Torque de 600 a 800 N/mm²

Bocais de aquecimento

fora de centro

Problemas no alinhamento

da termofusãox Dobradiça mal dimensionada Resistência dos material 3 4 2 24 x Dobradiça em aço carbono

Cálculo de tensão dos parafusos de

fixação

Utilização do parafuso ideal para

força exposta

Não aciona x x Desgaste excessivoBoteira com certificado de teste e

garantia para o uso.2 7 1 14 Seleção da botueira a partir de testes

Acionamento defeituoso x x Mal contato Conexões elétricas 2 7 1 14 Revisão de todas conexões elétricas

Mal contato 2 8 6 96 xSeleção de botoeira com certificado

de qualidade.

Quebra da botoeira Seleção da botueira a partir de testes

Quebrar Interromper funcionamento x x Material entrar em colapso Propriedades do material 2 8 4 64 x Utilizar aço 1020

Entortar Desalinhar sistema x Dimensionamento incorretoCalculo do dimencionamento da

espessura do material2 4 4 32 x Aço 1020 com expessura de 10 mm

Estrutura da

máquinaSustentar todo o sistema

xx

Base

termofusora

Aquecimento das peças

a serem soldadas

Boteira com certificado de teste e

garantia para o uso.

Boteira de

emergênciaParar sistema falha no acionamento Sistema se mantém ativo

Fixar e auxiliar a

movimentação da

termofusora

Botoeira de

acionamentoAcionamento do sistema Falhar/quebrar

Termofusora

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80

500

36 190 ±0,05

12,7 H7 (2x)

6,3

5

1.6

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.26 1.6

DISP.TERM.FUS

1 : 5 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06/2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

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80

394 6,3

5

1.7

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.28 1.7

XXXXXX

1 : 3 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06/2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

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64

52

15,

5 2

1

33 15,5 A

A 12 M

4

SEÇÃO A-AESCALA 1 : 1

1.8

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.12 1.8

DISP.TERM.FUS

1 : 1 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06/2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

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50

A

A

50

C

140

SEÇÃO A-A 2

DETALHE CESCALA 1 : 1

1.9

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.31 1.9

DISP.TERM.FUS

1 : 2 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06/2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

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2

3

22

23

18

11

1413

9

19

10

15

21

25

17

16

9

8

12

1

26

4

20

5

24

67

0

Nº DO ITEM Nº DA PEÇA QTD.

1 montagem solda 1

2 montagem solda4 1

3 montagem solda3 1

4 montagem solda2 1

5 CARRO.TRAS.07 2

6 CARRO.TRAS.05 2

7 CARRO.TRAS.27 2

8 DISP.TERM.FUS.01 1

9 DISP.TERM.FUS.02 2

10 DISP.TERM.FUS.07 2

11 GRAMPO.017DB 3

12 DISP.TERM.FUS.13 213 Montagem5 1

14 Montagem4 1

15 DISP.TERM.FUS.33 216 painel pneumatico 117 painel de comando 118 painel eletrico 119 MI_20x10_CA_G_0_ 220 MI_25x10_CA_G_0_ 1

21 MI25_M22x1_5___Nut 1

22 APHF8_01 323 APLL8_01 224 APC8_01 125 mola 226 mola2 227 mang8 128 mang10 129 mang9 126 mang11 131 Peça15 132 mang12 1

Nº DO ITEM Nº DA PEÇA QTD. Nº DO ITEM Nº DA PEÇA QTD.1 montagem solda 1 14 Montagem4 12 montagem solda4 1 15 DISP.TERM.FUS.33 23 montagem solda3 1 16 painel pneumatico 14 montagem solda2 1 17 painel de comando 15 CARRO.TRAS.07 2 18 painel eletrico 16 CARRO.TRAS.05 2 19 MI_20x10_CA_G_0_ 27 CARRO.TRAS.27 2 20 MI_25x10_CA_G_0_ 18 DISP.TERM.FUS.01 1 21 MI25_M22x1_5___Nut 19 DISP.TERM.FUS.02 2 22 APHF8_01 3

10 DISP.TERM.FUS.07 2 23 APLL8_01 211 GRAMPO.017DB 3 24 APC8_01 112 DISP.TERM.FUS.13 2 25 mola 413 Montagem5 1 26 Mangueiras 1

Universidade Tuiuti do ParanáUTP XXXX

XXXXX

XXXXX

05/06/2016

NOME DA PEÇA:

XXXXXXXXXX

A3 / mm XXXXX

DISP.TERM.FUS

0MONTAGEM 3

FORMATO/ UNIDADE:ESCALA:

PESO:MATERIAL:

CONJUNTO:

DATA:

APROVADO:

VERIFICADO:

ELABORADO:

DATAREVISORREVISÕES

NÚMERO DO DESENHODESCRIÇÃO

Tratamento especial

Grau de acabamento

Superfície lapidada

Superfície polida

Superfície alisada

Superfície desbastada

RETIF.

Superfície bruta

TOLERÂNCIA

DIMENSÃO

0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

180 - 210 mm 150 - 180 mm 120 - 150 mm 90 - 120 mm 60 - 90 mm 30 - 60 mm 0 - 30 mm

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18

17

10

19

23

22

16

2

26

20

1

12

7

45

25

6

15

13

14

11

3

9

8

Nº DO ITEM Nº DA PEÇA QTD.

1 montagem solda 1

2 montagem solda4 1

3 montagem solda3 1

4 montagem solda2 1

5 CARRO.TRAS.07 2

6 CARRO.TRAS.05 2

7 CARRO.TRAS.27 2

8 DISP.TERM.FUS.01 1

9 DISP.TERM.FUS.02 2

10 DISP.TERM.FUS.07 2

11 GRAMPO.017DB 3

12 DISP.TERM.FUS.13 213 Montagem5 1

14 Montagem4 1

15 DISP.TERM.FUS.33 216 painel pneumatico 117 painel de comando 118 painel eletrico 119 MI_20x10_CA_G_0_ 220 MI_25x10_CA_G_0_ 1

21 MI25_M22x1_5___Nut 1

22 APHF8_01 323 APLL8_01 224 APC8_01 125 mola 426 mangueiras 1

Universidade Tuiuti do ParanáUTP XXXX

XXXXX

XXXXX

06/06/2016

NOME DA PEÇA:

XXXXXXXXXX

A3 / mm 1 : 9

DISP.TERM.FUS

0.1MONTAGEM 3 - VISTA EXPLODIDA

FORMATO/ UNIDADE:ESCALA:

PESO:MATERIAL:

CONJUNTO:

DATA:

APROVADO:

VERIFICADO:

ELABORADO:

DATAREVISORREVISÕES

NÚMERO DO DESENHODESCRIÇÃO

Tratamento especial

Grau de acabamento

Superfície lapidada

Superfície polida

Superfície alisada

Superfície desbastada

RETIF.

Superfície bruta

TOLERÂNCIA

DIMENSÃO

0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

180 - 210 mm 150 - 180 mm 120 - 150 mm 90 - 120 mm 60 - 90 mm 30 - 60 mm 0 - 30 mm

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300

A

A

BB

1.1

1.8

1.6 20 - 40z5 20 - 40

z5 20 - 40

182

,9

1.2

1.4

z1z1

225 225

1.51.9

30 - 60z5 30 - 60

z1z1

30 - 60z5 30 - 60

238,35

60 C

SEÇÃO A-AESCALA 1 : 9

1.7

1.4

z5z5

30 - 64z5 30 - 64

z5z5

694

1.3

20 - 40z5 20 - 40

500

SEÇÃO B-BESCALA 1 : 9

20 - 40z5 20 - 40

DETALHE CESCALA 1 : 1

z4 22 - 40

z2 15

1 Nº Nº DA PEÇA QTD.1.1 DISP.TERM.FUS.11 11.2 DISP.TERM.FUS.10 21.3 DISP.TERM.FUS.23 11.4 DISP.TERM.FUS.32 41.5 DISP.TERM.FUS.27 1

1.6 DISP.TERM.FUS.26 11.7 DISP.TERM.FUS.28 21.8 DISP.TERM.FUS.12 11.9 DISP.TERM.FUS.31 11.10 DISP.TERM.FUS.15 11.11 chapa nova 1

Nº DO ITEM Nº DA PEÇA DESCRIÇÃO QTD.

1.1 DISP.TERM.FUS.11 1

1.2 DISP.TERM.FUS.10 2

1.3 DISP.TERM.FUS.23 1

1.4 DISP.TERM.FUS.32 8

1.5 DISP.TERM.FUS.27 1

1.6 DISP.TERM.FUS.26 1

1.7 DISP.TERM.FUS.28 2

1.8 DISP.TERM.FUS.12 1

1.9 DISP.TERM.FUS.31 1

10 DISP.TERM.FUS.15 111 chapa nova 1

Universidade Tuiuti do ParanáUTP XXXX

XXXXX

XXXXX

05/06/2016

NOME DA PEÇA:

XXXXXSAE 1020

A3 / mm 1 : 9

DISP. TERM.FUS

1MONTAGEM SOLDA

FORMATO/ UNIDADE:ESCALA:

PESO:MATERIAL:

CONJUNTO:

DATA:

APROVADO:

VERIFICADO:

ELABORADO:

DATAREVISORREVISÕES

NÚMERO DO DESENHODESCRIÇÃO

Tratamento especial

Grau de acabamento

Superfície lapidada

Superfície polida

Superfície alisada

Superfície desbastada

RETIF.

Superfície bruta

TOLERÂNCIA

DIMENSÃO

0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

180 - 210 mm 150 - 180 mm 120 - 150 mm 90 - 120 mm 60 - 90 mm 30 - 60 mm 0 - 30 mm

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300

500

6,3

5

1.1

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.11 1 . 1

DISP.TERM.FUS

1 : 5 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

XXXXX

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

QTDE 1

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120

38 ±0,05

50

150

19 60

A

300

6,3

5

10

+ 0,

30

(2x)

12

,7 H7

(2x)

9

+ -0,

50,

2

24,

5 18

20,

6

DETALHE AESCALA 2 : 3

1.2

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.1O 1.2

DISP.TERM.FUS

1:3 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06/2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

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80

50

36

190 ±0,05

12

,7 H7

(2x

) 33 + 0,30

6,3

5

487,3

1.3

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.23 1.3

DISP.TERM.FUS

1:4 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06;2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

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80

80

6,3

5

1.4

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.32 1.4

DISP.TER.FUS

1:1 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06/2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

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80

50

250

25

500

6,3

5

1.5

*tratamento superficial - nitretação

1.6

DESCRIÇÃO NÚMERO DO DESENHO

REVISÕESREVISOR DATA

ELABORADO:

VERIFICADO:

APROVADO:

DATA:

CONJUNTO:

MATERIAL: PESO:

ESCALA: FORMATO/ UNIDADE:

DISP.TERM.FUS.27 1.5

DISP.TERM.FUS

1:4 A4 / mm

SAE 1020 XXXXX

NOME DA PEÇA:

05/06/2016

XXXX

XXXXX

XXXXUTPUniversidade Tuiuti do Paraná

0 - 30 mm30 - 60 mm60 - 90 mm90 - 120 mm120 - 150 mm150 - 180 mm180 - 210 mm

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

DIMENSÃO

TOLERÂNCIA

Superfície bruta

RETIF.

Superfície desbastada

Superfície alisada

Superfície polida

Superfície lapidada

Grau de acabamento

Tratamento especial

Page 85: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DIEGO WOSNIAKI …tcconline.utp.br/media/tcc/2017/09/MAQUINA-ALINHADORA-E... · 1 INTRODUÇÃO ... PPR; facilidade na montagem e manuseio do equipamento

300

190 ±0,05

A

A

2.32.42.3

2.2

2.5

15 - 34z5 15 - 34

15 - 34z5 15 - 34

z5z5z5

z5

z5z5

z5z5

111

,35

2.2

z5z5

120

35

32

2.1

60

SEÇÃO A-A

z5z5

2

Nº DO ITEM Nº DA PEÇA QTD.

2.1 CARRO.TRAS.11 1

2.2 CARRO.TRAS.10 2

2.3 CARRO.TRAS.12 2

2.4 DISP.TERM.FUS.24 1

2.5 encosto mola 2

Universidade Tuiuti do ParanáUTP XXXX

XXXXX

XXXXX

05/06/2016

NOME DA PEÇA:

XXXXXSAE 1020

A3 / mm 1 : 2

DISP.TERM.FUS

2MONTAGEM SOLDA 2

FORMATO/ UNIDADE:ESCALA:

PESO:MATERIAL:

CONJUNTO:

DATA:

APROVADO:

VERIFICADO:

ELABORADO:

DATAREVISORREVISÕES

NÚMERO DO DESENHODESCRIÇÃO

Tratamento especial

Grau de acabamento

Superfície lapidada

Superfície polida

Superfície alisada

Superfície desbastada

RETIF.

Superfície bruta

TOLERÂNCIA

DIMENSÃO

0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

180 - 210 mm 150 - 180 mm 120 - 150 mm 90 - 120 mm 60 - 90 mm 30 - 60 mm 0 - 30 mm