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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR – PDE

A LEITURA DO PONTO DE VISTA DO SUJEITO LEITOR: DESAFIOS E

PERSPECTIVAS

CURITIBA

2011

SIRLENE MARIA DE OLIVEIRA PINHEIRO

A LEITURA DO PONTO DE VISTA DO SUJEITO LEITOR: DESAFIOS E

PERSPECTIVAS

Projeto apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE e Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR.

CURITIBA

2011

SUMÁRIO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA.....................................................................41 APRESENTAÇÃO ....................................................................................................51.1 TEMA.......................................................................................................................61.2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................61.3 PÚBLICO ALVO......................................................................................................91.4 OBJETIVOS............................................................................................................92 PROCEDIMENTOS..................................................................................................102.1 UNIDADES............................................................................................................102.2 POESIAS...............................................................................................................112.3 PORTFÓLIO..........................................................................................................153 CONTEÚDOS DE ESTUDO....................................................................................164 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO.................................................................................17REFERÊNCIAS...........................................................................................................18ANEXO I......................................................................................................................21FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA – 2010.........................................................................21

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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

FICHA CATALOGRÁFICA

Título

A leitura do ponto de vista social na

formação do sujeito leitor: desafios e

perspectivas.Autor Sirlene Maria de Oliveira Pinheiro

Escola de atuaçãoColégio Estadual Profª Ottília Homero da

SilvaMunicípio da escola PinhaisNúcleo Regional de Educação Área Norte

OrientadorSueli de Jesus Monteiro

Instituição de Ensino Superior UTFPRDisciplina Língua PortuguesaProdução Didático Pedagógica UNIDADE DIDÁTICAPúblico alvo Alunos do 1º ano do Ensino Médio

LocalizaçãoRua: Presidente Arthur Bernardo nº 321-

Jardim AméliaApresentação

Este estudo propõe a realização da leitura como ponto de vista social na formação do sujeito leitor, com desafios e perspectivas. Considera-se que a leitura de textos literários na escola tem papel transformador, construído na medida que o leitor vai superando as dificuldades, limitações e se constituindo como sujeito capaz de realizar a leitura do mundo com vínculo onde o contexto em que está inserido. Assim, prevê-se a jornada multimensional do sujeito cidadão e transformador da sua realidade.

Palavras- chaves: Textos Literários; Formação de Leitores;

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1 APRESENTAÇÃO

Esta unidade temática tem como tema a leitura do ponto de vista do sujeito

leitor: desafios e perspectivas, direcionado aos alunos do 1º ano do Ensino Médio.

Este material pedagógico apresenta uma abordagem de poesia que propõe a

leitura do texto literário como objeto de entretenimento e de arte, que se distingue

pela forma que utiliza a linguagem, valendo-se de diferentes recursos e estratégias.

É sabido de que a poesia é um dos gêneros literários mais distantes da sala

de aula, é preciso descobrir formas de familiarizar e de aproximar as crianças e os

jovens da poesia. E essa forma de familiarização e aproximação deve ser feita com

parcimônia e através de um planejamento para evitar as várias afirmações de que os

poemas são de difíceis interpretações e entendimento.

Pinheiro (2002, p.23) afirma que “… a leitura do texto poético tem

peculiaridades e carece, portanto, de mais cuidados do que o texto me prosa.”

Assim a poesia não é de difícil interpretação, apenas necessita de mais

cuidado e atenção para que ocorra um entendimento da mesma. A aprendizagem da

interpretação da poesia compreende o desenvolvimento de coordenar

conhecimentos dos vários sentidos que um texto poético proporciona.

Uma forma para melhorar a aprendizagem é a aproximação constante da

poesia, como também a utilização do conhecimento prévio. O conhecimento prévio

engloba o conhecimento lingüístico, que abrange desde o conhecimento sobre

pronunciar o português, passando pelo conhecimento de vocabulário e regras da

língua, chegando até o conhecimento sobre o uso da língua. O conhecimento do

texto, que se refere às noções e conceitos sobre o texto, e, por último, o

conhecimento de mundo, que é adquirido informalmente através das experiências,

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do convívio numa sociedade, cuja ativação, no momento oportuno, é também

essencial à compreensão de um poema.

Se estes conhecimentos não forem respeitados, o entendimento e a

compreensão do poema podem ficar prejudicados, e assim, como foi dito

anteriormente, de difícil interpretação.

1.1 TEMA

A leitura do ponto de vista do sujeito leitor: desafios e perspectivas.

1.2 JUSTIFICATIVA

Considerando que a principal reclamação dos educadores nas escolas é de

que os alunos não gostam de ler, principalmente textos literários e o gosto pela

leitura se constrói por meio de um longo processo, tendo o professor como agente

fundamental na mediação entre aluno e a obra a ser lida.

A leitura tem um papel transformador. Leva o leitor a estabelecer diálogo com

diferentes tipos de textos, contribuindo para que ele se posicione criticamente

quanto à realidade. Já não se pode considerar como bom leitor aquele que apenas

lê corretamente, isto é, a pessoa que tem domínio dos códigos que é a mecânica da

leitura. Leitura e literatura são formas de conhecimento e o gosto se forma na

aprendizagem escolar e que o prazer de ler é construído na medida em que ele vai

superando a si mesmo, criando novas relações entre situações reais e situações de

pensamento.

Tendo em vista que os alunos não têm o hábito de lerem obras literárias,

surgiu a necessidade se fazer este projeto que se preocupa em pensar os

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problemas e desenvolver as metodologias diferenciadas para incentivar o gosto pela

leitura de textos literários principalmente a poesia. A prática de leitura do texto

poético na escola tem sido abordada de forma superficial ou tem ficado em segundo

plano. Por exemplo, ao trabalharmos com a poesia, que é o texto literário por nós

escolhido nesta unidade didática questionaremos a turma (oralmente ou por escrito)

para saber o que eles entenderam, declamaram, ouviram. Que autores de poesia já

tiveram contato, quais temas.

Enfim, tudo o que for pertinente para que saibamos o que eles esperam ao ler

poesia. Então procuraremos textos poéticos que venham de encontro ao que eles

esperam, aproximando-se o mais possível de suas expectativas. A pós o

atendimento dos horizontes de expectativas é chegado então o momento de ruptura,

em que selecionaremos textos que se assemelhem com os declamaram, ouviram.

Que autores de poesia já tiveram contato, quais temas.

Enfim, tudo o que for pertinente para que saibamos o que eles esperam ao ler

poesia. Então procuraremos textos poéticos que venham de encontro ao que eles

esperam, aproximando-se o mais possível de suas expectativas. Após o

atendimento dos horizontes de expectativas é chegado então o momento de ruptura,

em que se assemelhem com os trabalhos no momento em algum aspecto seja tema,

estrutura ou linguagem mas tenham maiores exigências que nos levam ao

desconhecido mas não a rejeição do tema proposto.

Outra especificidade da poesia é que ela também pode fazer uso da chamada

licença poética, que, de acordo com Ceia (2005), é a licença para se expressar com

criatividade sem obediência rígida a um modelo convencional da escrita, ou seja, é a

permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade

necessária para recorrer a recursos com desvios da norma gramatical, que se

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aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a

hipérbole ou outras que assumem o caráter "fingidor" da poesia, de acordo com a

conhecida fórmula de Fernando Pessoa "O poeta é um fingidor.”

De acordo com Cunha (1976), existem algumas particularidades ou

fenômenos estilísticos que caracterizam a lírica e tornam um texto poético:

O primeiro fenômeno é o da musicalidade e é o mais característico do

gênero lírico. A musicalidade é obtida através de uma elaboração especial do ritmo e

dos meios sonoros da língua: a rima, a assonância ou a aliteração.

O segundo fenômeno é o da repetição, que, em um poema, pode ser de

palavras, versos ou mesmo estrofes inteiras, e relaciona-se diretamente com a

musicalidade.

O terceiro fenômeno é o desvio da norma gramatical, que pode acontecer,

por exemplo, quando a linguagem poética utiliza-se da inversão na ordem natural

das palavras para satisfazer às exigências do ritmo, do metro da rima, que pode

levar a construções pouco usadas na linguagem corrente.

Essa desestrutura da língua acaba ocasionando o quarto fenômeno: a

antidiscursividade. Na discursividade as idéias se enfileiram, seguem uma

sequência lógica, como acontece nas frases, porém o discursivo promove um

distanciamento reflexivo, que é incompatível com essência lírica. Embora a poesia

utilize o discurso, devido ao seu material verbal, ela reage contra a sintaxe lógico-

gramatical e tente romper com suas imposições. Assim, pode-se afirmar que a

poesia tem como característica certa antidiscursividade, ou seja, a significação do

poema não é linear e sim globalização.

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A poética atual se empenha cada vez mais em suprimir os elos conectivos

sintáticos, chegando mesmo, em muitos casos, a eliminar a frase, conforme se

verifica na Poesia Concreta.

O quinto fenômeno é a alogicidade, ou seja, o poema, muitas vezes

rompe,com a lógica da realidade controlada pela razão. É impossível compreender

um poema lírico apenas através do raciocínio lógico, uma vez que nele predominam

conflitos, paradoxos, sentimentos contraditórios e sensações.

1.3 PÚBLICO ALVO

Alunos do 1º ano do Ensino Médio

1.4 OBJETIVOS

- Levar o aluno a refletir e entender que a leitura pode ser fonte de

informação, de prazer e de conhecimento, e apurar a sensibilidade explorando o

senso critico do aluno;

-Propiciar aos alunos um ambiente que possam postar as poesias elaboradas

por eles, como fonte de divulgação da criatividade de cada um.

- Fazer com que o aluno entenda que a poesia é uma unidade de sentido e

não um amontoado de palavras.

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2 PROCEDIMENTOS

2.1 UNIDADES

Texto literário e texto não-literário

A linguagem literária é caracterizada por sua plurissignificação, cuja base é a

conotação, é utilizada muitas vezes com um sentido diferente daquele que lhe é

comum.

Podemos citar como exemplos de textos literários o conto, o poema, o

romance, peças de teatro, novelas, crônicas. A linguagem não-literária é a utilizada

com o seu sentido comum, empregada denotativamente, é a linguagem dos textos

informativos, jornalísticos, científicos, receitas culinárias, manuais de instrução etc.

1º Momento:

- Apresentação de vídeos e Power Point sobre a diferenças de textos literários

e não literários

Do www.youtube.com acessado no dia 14-06-11

http://www.youtube.com/watch?v=vvzVWxfv85s&feature=related

2º Momento:

1-Você conhecia a diferença entre os textos literários e não literários?

2-Agora você sabe que a poesia é um texto literário, há alguma poesia que

marcou a sua vida? Por quê?

3-Você lê poesia fora da escola, o que gosta de ler? Por quê?

4- Você já leu livros de poesias? Quais?

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6-Ler poesia em casa é diferente de ler na escola? Por quê?

7-Que assuntos você acha que podem aparecer na poesia? Por quê?

8- Quando ouve músicas você presta atenção nas letras ou apenas no ritmo?

Comente.

2.2 POESIAS

A poesia faz parte do gênero lírico. Sua estrutura é formada por verso,

estrofes, rimas, ritmo e métrica. Ë uma manifestação artística bela e comovente, que

transmite ao leitor fatos, imagens, situação existencial sentimentos etc.

RAZÃO DE SER (Paulo Leminski)

Escrevo. E pronto

Escrevo porque preciso,

Preciso porque estou tonto...

LEMINSKI, Paulo.In: Melhores poemas. Fred Góes e Alvaro Martins (Orgs).

São Paulo: Global, 1996.

1° Momento:

- Questionar com alunos o significado das palavras “razão de ser”.Ouvir as

respostas dos deles e ler para eles a definição do dicionário das palavras.

2° Momento:

- Leitura oral ou declamação do poema.

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3º Momento

- Produção da poesia maluca pelo aluno.

Poesia Maluca

Olhe ao seu redor. Retire do ambiente e de seus pensamentos uma série de

palavras e transcreva-as no papel. Brinque com o ritmo, com a sonoridade desses

termos, procurando associá-los e organizá-los da forma mais maluca possível. Crie

rimas sem se preocupar se há sentido entre os termos da frase poética. O

importante é construir a beleza dos versos por meio do som das palavras e se

divertir com o resultado.

4° Momento:

- Declamação da poesia maluca.

5º Momento:

- Postar a poesia no portfólio.

TEM TUDO A VER (Elias José)

A poesia tem tudo a ver

Com tua dor e alegrias,

Com as cores, as formas, os cheiros,

Os sabores e a música

Do mundo...

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In: Palavras de encantamento, São Paulo: Moderna, 2001. Disponível em:

http://br.geocities.com/elietecarvalho20/tem_tudo_a_ver.htm

1° Momento

- Resgate a experiências dos alunos com poemas para reconhecer o

repertório da turma.

2º Momento:

- Leia o texto com os seus alunos. Procure fazer mais de uma leitura. Leia de

formas diversas: leitura oral, leitura silenciosa, leitura em grupos, leitura individual. É

importante ler o texto várias vezes.

3° Momento:

-Observe os seguintes aspectos para um entendimento global do texto.

1) Do que o EU poético fala?

2) QUEM fala no texto? Quais as vozes que se escutam?

a) Qual a sua condição, como se coloca no momento da interlocução?

3) Como o” eu lírico se situa, se coloca ou se posiciona em relação ao que

fala? (referente/tema).

4) Para escapar dessa associação (biografia/poema) é utilizado o termo “eu

lírico” (ou eu poético) – que corresponde, de certa forma, ao narrador de um

romance – para designar a voz que conduz o poema. No texto poético, não é o autor

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que fala, mas cede a palavra a voz que enuncia o poema. Como o eu lírico

manifesta sua fala no poema ?

5- Peça aos alunos para verificarem o aspecto gráfico, observando a

construção das estrofes para discutir essa questão.

6- Diga aos alunos que o poema “Tem tudo a ver”, de Elias José, tem 24

versos e quatro estrofes. Lance um desafio e busque definir o que é verso e o que é

estrofe. Sugira que conversem em duplas e tentem chegar a uma conclusão.

7- Esse poema tem rimas? Podem se compõem um poema sem rima?

8- Resgate as experiências dos alunos com poemas para reconhecer o

repertório da turma.

9- Trabalhe com os alunos a oitava (as estrofes de oito versos) que formam

uma imagem no que se refere à poesia, verificando se os alunos percebem a

montagem desse quadro que é a natureza.

10- Peça para os alunos observarem os aspectos sonoros do texto, grifando,

por exemplo, as repetições que ocorrem no poema .

11- A poesia apresenta figuras de linguagem?

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12- É possível estabelecer uma relação entre a expressão do eu lírico e o

mundo? Você percebeu as relações entre os dois últimos versos da poesia?

13- Trabalhe a temática desenvolvida no texto, o que é poesia, e relacione-a

com o conhecimento anterior à leitura do poema. Verifique se o texto traz uma visão

otimista ou pessimista sobre o ofício de poeta.

14- Peça para os alunos discutirem a importância da poesia no dia a dia de

cada um.

4º Momento:

- Proponha aos alunos que escrevam um verso dando continuidade ao verso

”A poesia tem tudo a ver”. Cada verso criado será registrado no quadro pelo

professor. Ao final, escolher-se-á um título para o poema.

5° Momento:

- Postar a poesia no portfólio.

2.3 PORTFÓLIO

- Exposição do portfólio criado pelos alunos.

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3 CONTEÚDOS DE ESTUDO

Leitura, escrita e oralidade.

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4 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá durante todas as atividades por observação direta das

respostas dos alunos e em sua participação, oral e escrita

Os recursos utilizados para o desenvolvimento das atividades serão: materiais

impressos, tais como os textos e atividades, uso do laboratório de informática, sala

de arte, entre outros.

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REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Moriconi Ítalo. Como e por que ler a poesia brasileira do século XX. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar.Todos os textos: Uma resposta de produção textual de gêneros e projetos. 8º ano. 3. ed. São Paulo: Atual, 2007.

GOLDSTEIN, N. Versos, Sons, Ritmos. 13. ed. São Paulo: Ática. 2000. 13ª ed.

OLIVEIRA,Tania A, Bertolin.R.; SILVA, A. S. Tecendo textos – ensino de língua portuguesa através de projetos. 8ª série. 2. ed. São Paulo: Ibep, 2002

PALAVRAS DE ENCANTAMENTO. São Paulo: Moderna, 2001. Disponível em: http://br.geocities.com/elietecarvalho20/tem_tudo_a_ver.htm. Acesso em: 10 jul. 2011.

SOARES, A. M. S. O poema, construção às avessas. Brasília: Tempo Brasileiro/MEC, 1978

YOU TUBE. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=vvzVWxfv85s&feature=related. Acesso em: 10 jul. 2011.

ZAPPONE, M. A leitura de poesia na escola. Cadernos de Educação à distância. N. 19. Maringá : Eduem, 2006.

ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino da literatura. São Paulo: contexto, 1991.

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Orientações de Uso da Unidade Didática

Este trabalho é para o uso do professor para ser trabalhado com alunos do 1 ano podendo ser aplicado nas turmas do Ensino Fundamental nas demais turmas do Ensino Médio. Tendo em vista que os alunos não tem o hábito de lerem obras literárias, surgiu a necessidade de se fazer este projeto que se preocupa em pensar os problemas e desenvolver as metodologias diferenciadas para incentivar o gosto pela leitura de textos literários, principalmente a poesia.

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Proposta de Avaliação da Unidade Didática

1- Esta Unidade Didática apresenta ações que propiciam o estudo e a análise dos

possíveis motivos que causam o desinteresse dos jovens, despertando-os para o

mundo da leitura literária por meio de uma metodologia de ensino que valoriza a

experiência estética do leitor e a leitura como prática social, no texto literário?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2 – Apresenta possibilidade de reconhecer e comparar estéticas literárias e/ou

autores entre si, buscando semelhanças e diferenças bem como relacionar o

aprendizado com a realidade em que vivem?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3- Apresenta trabalhos com textos literários diversos, possibilitando a aquisição de

competências leitoras?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4 – Apresenta a perceber da visão de mundo do homem subjacente às obras

literárias?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

5- Estimula no aluno o interesse pelas artes em geral e fazê-lo perceber a

ação humana através do tempo?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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ANEXO I

FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE

INTERVENÇÃO NA ESCOLA – 2010

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDE

NRE: Área Metropolitana Norte

MUNICÍPIO: Pinhais

PROFESSOR PDE: Sirlene Maria de Oliveira Pinheiro

ÁREA: Língua Portuguesa

II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.TÍTULO DO PROJETO: A leitura do ponto de vista do sujeito leitor: desafios e

perspectivas.

2.ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Profª Ottília Homero da Silva

3.RESUMO DA PROJETO:

Este estudo propõe a realização da leitura como ponto de vista social na formação do sujeito leitor, com desafios e perspectivas. Considera-se que a leitura de textos literários na escola tem papel transformador, construído na medida que o leitor vai superando as dificuldades, limitações e se constituindo como sujeito capaz de realizar a leitura do mundo com vínculo onde o contexto em que está inserido. Assim, prevê-se a jornada multimensional do sujeito cidadão e transformador da sua realidade.

Palavras-chaves: . Textos literários; Formação de leitores

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4 REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS

Nº DATA AÇÃO OBJETIVO

1 20/07/11 Reunião com Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários.

Divulgar o Projeto de Implementação na escola.

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16/08/11

Dinâmica em grupo com alunos Conhecer os alunos e apresentação do cronograma de ações do semestre.

3

23/08/11

vídeos e Power Point sobre a diferenças de textos literários e não literários

. Apresentação de vídeos e Power Point sobre a diferenças de textos literários e não literários

4

30/08/11

discussões sobre os textos Analisar as

discussões levantadas pelos

alunos sobre a poesia

apresentadas5

06/09/11Atividades com as poesias Ler e declamar as poesias

6

13/09/11

Atividades com as poesias Ler e declamar as poesias

7

20/09/11Elaboração do portfólio

Produzir as poesias no portfólio.

8

27/09/11

Elaboração do portfólio Produzir as poesias no portfólio

9

04/10/11

Exposição do portfólio Expor o portfólio produzido pelos alunos.