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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA AQUISIÇÃO, PROCESSAMENTO E TRANSMISSÃO DE DADOS DE UM AUTOMÓVEL. Área de Microcontroladores e Eletrônica Embarcada. por Felipe Daniel Schiavon Rodrigues. Antonio de Assis Bento Ribeiro, Mestre. Orientador Campinas (SP), Dezembro de 2007.

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

AQUISIÇÃO, PROCESSAMENTO E TRANSMISSÃO DE DADOS DE UM AUTOMÓVEL.

Área de Microcontroladores e Eletrônica Embarcada.

por

Felipe Daniel Schiavon Rodrigues.

Antonio de Assis Bento Ribeiro, Mestre. Orientador

Campinas (SP), Dezembro de 2007.

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

AQUISIÇÃO, PROCESSAMENTO E TRANSMISSÃO DE DADOS DE UM AUTOMÓVEL.

Área de Microcontroladores e Eletrônica Embarcada.

por

Felipe Daniel Schiavon Rodrigues. Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Elétrica para análise e aprovação. Orientador: Antonio de Assis Bento Ribeiro, Mestre.

Campinas (SP), Dezembro de 2007.

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a meus pais e minha

irmã pela confiança, paciência e amor que

sempre rodeou nossas vidas.

AGRADECIMENTOS Agradeço meu professor e orientador

Antonio de Assis Ribeiro pela dedicada

orientação e a Guilherme Franco (LNLS)

por ceder uma de suas placas para a

realização deste trabalho.

Agradeço também meus colegas de

graduação que participaram direta ou

indiretamente na realização deste trabalho e

minha graduação, em especial a Afrânio

Magno, David Manzoti e Samuel Venâncio

que sempre estiveram dispostos a me ajudar

e aos amigos do LC pela amizade de longa

data.

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS...................................................................i LISTA DE FIGURAS ..............................................................................iii LISTA DE TABELAS........................................................................... iiiii LISTA DE EQUAÇÕES ..........................................................................iv

RESUMO ...................................................................................................v

ABSTRACT ............................................................................................vvi 1. INTRODUÇÃO.....................................................................................1 1.1. OBJETIVOS ........................................................................................................ 3 1.1.1. Objetivo Geral ................................................................................................... 3 1.1.2. Objetivos Específicos ........................................................................................ 3 1.2. METODOLOGIA................................................................................................ 3 1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................... 3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................4 2.1. ELETRÔNICA EMBARCADA EM AUTOMÓVEIS .................................... 4 2.2. ARQUITERURAS ELÉTRICAS ...................................................................... 5 2.1.1 ARQUITERURA CENTRALIZADA............................................................. 52.1.1 ARQUITERURA DISTRIBUIDA................................................................... 52.3. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO.............................................................. 9

3. PROJETO............................................................................................12 3.1. PEDAL DO ACELERADOR ........................................................................... 12 3.2. ROTAÇÃO DO MOTOR ................................................................................. 13 3.3. VELOCIDADE DO VEÍCULO ....................................................................... 15 3.4. PROCESSAMENTO E TRANSMISSÃO DE DADOS................................. 15 3.5. HARDWARE ..................................................................................................... 18

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................22

ANEXO 1 – FIRMWARE.......................................................................23

ANEXO 2 – SOFTWARE.......................................................................27

ANEXO 3 – ESQUEMA ELÉTRICO ...................................................29

LISTA DE ABREVIATURAS

A/D Analógico / Digital UART Universal Asynchronous Receiver-Transmitter ECU Unidade Eletrônica de Controle CAN Controller Area Network

i

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1. Diagrama em blocos do ADUC842 ...................................................................................2 Figura 2.1.1. Informações disponíveis e funções de um automóvel ....................................................4 Figura 3.2.1.1. Diagrama esquemático arquitetura centralizada ..........................................................5Figura 3.2.1.2. Arquitetura elétrica centralizada..................................................................................6Figura 3.2.2.1. Diagrama esquemático arquitetura distribuída ............................................................7Figura 3.2.2.2. Arquitetura elétrica distribuída ....................................................................................9Figura 2.3.1. Taxa de transmissão do protocolo CAN Bus................................................................10Figura 3.1.1. Circuito atenuador (Acelerador) ...................................................................................12Figura 3.2.1. Componentes do sensor de rotação...............................................................................13Figura 3.2.2. Variação da frequencia no sensor de relutância............................................................14 Figura 3.2.3. Circuito comparador para o contador ...........................................................................15 Figura 3.4.1. Fluxograma lógico ........................................................................................................17 Figura 3.4.2. Tela do programa de upload de dados .........................................................................18 Figura 3.5.1. Adaptador ADUC842 (a) 52 pinos PQFP, (b) 56 pinos CSP .......................................19 Figura 3.5.2. Placa final .....................................................................................................................20

ii

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.4.1. Simulação de dados colhidos em percurso...................................................................16 Tabela 4.1. Valores estimados de custo .............................................................................................21

iii

LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 ...........................................................................................................................................13 Equação 2 ...........................................................................................................................................14 Equação 3 ...........................................................................................................................................16

iv

RESUMO

Rodrigues, Felipe Daniel Schiavon. Aquisição, processamento e transmissão de dados de um Automóvel. Campinas, 2007. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade São Francisco, Campinas, 2007. Este trabalho tem como objetivo adquirir informações vitais de um automóvel de uma forma simples e de baixo custo processá-las utilizando um microcontrolador ADUC842, armazená-las em uma memória não volátil e transmiti-las via comunicação serial RS-232 sempre que requisitadas por um usuário a fim de diagnosticar possíveis usos inadequados do veículo. Palavras-chave: ADUC842. Eletrônica Embarcada. CAN. RS-232

v

ABSTRACT

This work aims to acquire vital information of a car in a simple and low-cost process them using a microcontroller ADUC842, store them in a non-volatile memory and transmit them via the serial RS-232 whenever requested by a user to diagnose possible inappropriate uses of the vehicle. Keywords: ADUC842. Electronic shipment. CAN. RS-232

vi

1. INTRODUÇÃO.

Empresas que possuem frotas de automóveis ou empresas de aluguel de veículos

têm a maior fatia de seus gastos na manutenção corretiva ou preventiva dos veículos, todos sabem

que para se economizar gastos no conserto precisa-se melhorar a qualidade da prevenção de

problemas.

Apesar de todo o esforço em manter os veículos em perfeitas condições de uso, o

grande problema destas frotas está no modo em que são conduzidos, como e em que condições são

submetidos estes carros, utilitários ou caminhões. A conscientização destes motoristas de que o uso

adequado e moderado dos veículos é a melhor forma de se cortar custos de manutenção corretiva e

aumentar vida útil dos automóveis.

Algumas empresas adotam um programa onde os motoristas, após algum periodo,

podem comprar o veículo que usam para o trabalho com um considerável desconto, assim tomam

maiores cuidados com a condução do mesmo.

Para auxiliar proprietários de frotas e motoristas a melhorarem o rendimento,

durabilidade e diminuirem os custos, o sensoriamento dos sinais de um automóvel para a

montagem de um Tacógrafo digital é muito importante, sinais como velocidade máxíma, giro do

motor e distância percorrida seriam armazenados para que pudessem ser transmitidos ou impressos

em um relatório. Esses dados seriam analizados e rapidamente saberia-se o modo que o automóvel

está sendo utilizado, como por exemplo se o motor trabalha em giros muito altos, as velocidades

máximas que o veículo atingiu, freiadas bruscas, etc.

Este projeto envolve basicamente três assuntos eletrônicos, A interpretação de

sinais dos sensores, o processamento destes sinais e a transmissão dos dados.

Os módulos de injeção eletrônica disponibilizam a maioria dos sinais necessários

para este monitoramento, precisamos apenas de dispositivos que os interprete como por exemplo

conversores A/D, leitores de frequência e leitores para correntes de 4-20mA.

1

Figura 1.1 – Diagrama em blocos do microcontrolador ADUC842.

Para o processamento, pode ser utilizado o microcontrolador ADUC842 baseado

em 8051 mostrado na figura 1.1. Este possui 8 canais A/D com 12 bits de resolução (Leitura de

sinais como velocidade, Posição do acelerador, Temperatura do motor, etc.), dois canais D/A

também com resolução de 12 bits, duas fontes de referência (Pode gerar as tensões de referência

para sensores de temperatura ou potenciometros), Timer e contadores (Necessários para a leitura de

rotação do motor), duas portas seriais UART.

Utilizando uma tecnologia simples e relativamente barata, pois o veículo já

disponibiliza quase todos os dados, pode-se obter informações necessárias para diagnosticar

possíveis causas de acidentes (como altas velocidades ou freiadas bruscas), mau uso do veículo

(Trabalhar sempre com a rotação do motor alta) e até mesmo defeitos no automóvel. (Falha da

bomba de combustível, alta temperatura do motor, má regulagem do sistema de injeção e problemas

elétricos).

2

1.1. OBJETIVOS.

1.1.1. Objetivo Geral

Desenvolver uma placa microcontrolada que adquira dados de um automóvel, armazene-os e

gere um relatório.

1.1.2. Objetivos Específicos

Adquirir e aperfeiçoar conhecimentos nos seguintes assuntos:.

• Microcontroladores;

• Eletrônica Embarcada;

• Linguagens de programação, C++ e Delphi;

• Desenvolvimento de projetos eletrônicos.

1.2. METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado em sua grande parte em experiências práticas, iniciando com a

montagem da placa protótipo, e em seguida trabalhos na programação tanto do firmware,

programado em C++ quando no software (Alto nível) programado em Delphi.

1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho foi estruturado a fim de orientar a construção ou replicar este projeto e se obter

informações das atuais tecnologias aplicadas em automóveis.

3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.

2.1. ELETRÔNICA EMBARCADA EM AUTOMÓVEIS.

Os dispositivos eletrônicos há muitos anos fazem parte do controle de várias

funções existentes em automóveis de passeio ou comerciais, sejam eles para aumentar o conforto do

passageiro, segurança ou melhorar aspectos como consumo e poluição. Estes dispositivos são

comumente chamados de Eletrônica Embarcada, esta expressão representa todo e qualquer

dispositivo eletrônico instalado em uma aplicação móvel, como automóveis, caminhões, motos,

navios, aviões, etc.

Nos veículos comercializados atualmente, pode-se identificar inúmeros exemplos

de Eletrônicas Embarcadas, como por exemplo, o módulo de injeção eletrônica, sensores de portas

abertas, o painel de instrumentos, ar condicionado digital, entre outros, grande parte destes sistemas

foram desenvolvidos de maneira independente, onde cada um é responsável por si mesmo.

Esta topologia é muito conveniente para as aplicações de sistemas mais simples.

Porém, a interligação de todos os sub-sistemas de um automóvel é a única maneira de se ter total

controle sobre os dados eletrônicos do automóvel, cada sistema deve ser responsável por uma parte

do veículo, mas sempre compartilhando informações entre si.

Figura 2.1.1 – Relação entre informações disponíveis e funções de um automóvel.

4

As funções e informações de um veículo formam uma rede que dependendo de sua

importância, pode ser muito simples, ou complexa, como mostrado na Figura 2.1.1.

Pode-se observar a dependência de todas as funções com o sinal da chave de

ignição.

2.2. ARQUITETURAS ELÉTRICAS.

Pode-se destacar dois conceitos de Arquitetura Elétrica que são utilizadas

atualmente, o conceito de Arquitetura Centralizada e o conceito de Arquitetura Distribuída.

2.2.1. ARQUITETURA CENTRALIZADA.

O conceito de Arquitetura Centralizada consiste em centralizar todos sensores,

chaves e botões em uma única ECU (Unidade Eletrônica de Controle), que é responsável por

processar todos estes sinais e gerar os sinais de comando para as respectivas funções, como relés,

motores elétricos e lâmpadas. A Figura 2.2.1.1 representa o conceito desta arquitetura.

Figura 2.2.1.1 – Diagrama esquemático da Arquitetura Centralizada.

Todo o hardware e software necessários para a leitura de sensores, processamento

dos dados e saída de sinais de atuação estão embutidos na chamada ECU Central.

Esta configuração acarreta algumas vantagens e desvantagens, que são citadas

abaixo:

5

VANTAGENS.

• Simplicidade de hardware, sendo composto apenas por uma ECU, seus

sensores e atuadores e o cabeamento necessário.

• Todos os sinais de entrada estarão sempre disponíveis a ECU,

simplificando a lógica e o tempo de varredura.

DESVANTAGENS.

• Grande quantidade de cabos é necessária para conectar cada sensor e

atuador, dificultando a manutenção devido à enorme quantidade de fios

espalhados pela carroceria.

• Expansão do sistema limitada, acrescentar um sensor ou atuador que não

seja previsto gera alterações de hardware e software da ECU.

A Figura 2.2.1.2 mostra um exemplo com arquitetura elétrica centralizada, não

existe nenhum tipo de comunicação entre as funções.

Figura 2.2.1.2 – Arquitetura elétrica centralizada.

6

Existem quatro módulos principais, o BCM (Módulo controlador da carroceria),

este recebe os sinais de entrada (sensores e interruptores) discretos dos sensores e envia também

sinais discretos para os atuadores (motores e lâmpadas), o ECM (Módulo de controle do motor), o

Radio e o IPC (Instrumentos do painel).

2.2.2. ARQUITETURA DISTRIBUÍDA.

A fim de diminuir as desvantagens de se utilizar uma ECU Central e não correr o

risco de sobrecarregar o processamento decidiu-se distribuir o processamento das funções desejadas

em várias ECU’s, que se comunicam entre si, o diagrama apresentado na Figura 2.2.2.1 representa

este conceito de arquitetura.

Figura 2.2.2.1 – Diagrama esquemático da Arquitetura Distribuída.

Neste caso, tem-se 3 ECU’s responsáveis pela leitura de sensores e botões(ECU’s

1, 2 e 3) e duas responsáveis pela atuação em motores ou relés (ECU’s 4 e 5), todas elas participam

do processamento dos dados.

Esta também possui suas vantagens e desvantagens, que são citadas abaixo.

7

VANTAGENS.

• Quantidade de cabos reduzida, a ECU pode ser instalada próxima aos

sensores que será responsável por ler, sendo necessários apenas passar os

cabos de comunicação serial entre as ECU’s, o protocolo geralmente

utilizado é o CAN Bus.

• Menor tempo para montagem do veículo, menor trabalho de passagem de

cabos.

• Maior robustez do sistema de controle, com a diminuição dos cabos

diminui-se a probabilidade de algum mau contato.

• Ampliação do sistema com maior facilidade, um novo componente seria

apenas mais um nó na rede de comunicação.

• Facilidade de criação de software, devido a modularização do sistema e

distribuição de responsabilidades entre as ECU’s.

• Modularização do projeto do sistema, aumentando a confiabilidade e

reduzindo os prazos envolvidos no desenvolvimento.

DESVANTAGENS.

• Obriga a utilização de um protocolo de comunicação.

• Necessita de um software de controle de rede um pouco mais sofisticado,

dependendo diretamente do protocolo de comunicação escolhido.

• A taxa de transmissão do protocolo de comunicação pode não atender os

tempos exigidos por uma determinada aplicação.

A Figura 2.2.2.2 mostra um modelo de arquitetura elétrica distribuída, repare que

os componentes do veículo são os mesmos do exemplo dado na Figura 2.2.1.2, porem, neste caso,

os módulos estão interconectados entre si por três redes de dados diferentes.

8

Figura 2.2.2.2 – Arquitetura elétrica centralizada.

REDE 1: Rede de alta taxa de transmissão que troca informações entre o módulo

ECM e o módulo BCM1, responsáveis pelo motor e dianteira da carroceria respectivamente.

REDE 2: Rede de média taxa de transmissão responsável pela troca de

informações entre o Rádio e o painel de instrumentos.

REDE 3: Rede de Baixa taxa de transmissão que troca informações com o BCM2,

BCM1 e Painel de instrumentos, onde BCM2 é o módulo responsável pelas funções da traseira da

carroceria.

Assim, qualquer sinal de qualquer módulo de controle pode estar disponível a

qualquer outro módulo, formando uma rede fechada.

2.3. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO.

Dentre os inúmeros protocolos de comunicação existentes, para a aplicação

automotiva, pode-se destacar o protocolo CAN Bus, a alta taxa de transmissão (1Mbps) em

9

percursos pequenos é uma ótima característica para aplicações em plantas que podem ter de 3 a 4

metros de distância entre suas extremidades.

O protocolo CAN Bus é um protocolo de comunicação síncrono baseado no

conceito multi-mestre, onde todos os elementos da rede podem se tornar mestres ou escravos

durante a operação, a característica que torna o conceito multi-mestre no protocolo CAN muito

robusto sem que isso acarrete em perda de performance é o fato de ter sido fundamentado no

conceito CSMA/CD with NDA (Carrier Sense Multiple Access / Collision Detection with Non-

Destructive Arbitration). Este conceito permite que todos os equipamentos plugados a esta rede

monitoram os sinais de comunicação para saber se existe algum outro nó transmitindo mensagens,

caso exista algum módulo de maior prioridade que necessita enviar alguma outra mensagem, o

módulo que está ocupando o barramento interrompe sua transmissão e o módulo que solicitou

transmite sua mensagem, assim que esta terminar, o módulo interrompido continua seu processo de

transmissão de onde havia parado quando foi interrompido.

A velocidade de transmissão do protocolo CAN é inversamente proporcional ao

comprimento do barramento, sendo em distancias curtas como o interior de um automóvel pouco

maior que 1Mbps, conforme mostra a Figura 2.3.1.

Figura 2.3.1 Taxa de transmissão do Protocolo CAN Bus.

Todo o conceito mostrado acima ajudou a tecnologia a melhorar a qualidade,

variedade e segurança dos veículos disponíveis no mercado hoje. Pode-se citar como exemplo de

Eletrônica Embarcada em um automóvel respeitando as divisões.

10

Segurança:

• Freios ABS;

• Air-Bags;

• travas elétricas centrais;

• alarmes;

• Acendimento automático de faróis;

• Acionamento automático do limpador de para brisas;

• Limitador eletrônico de velocidade.

Itens de conforto:

• Vidros elétricos;

• Controle do rádio no volante;

• Ar condicionado digital;

• Sensores de estacionamento.

Economia.

• Injeção eletrônica;

• Sensor para combustível adulterado;

• Sensores de calibração dos pneus.

11

3. PROJETO.

O primeiro passo para executar este projeto é converter os sinais disponibilizados

pela injeção eletrônica em sinais que o microcontrolador possa entender. Destes sinais, podemos

destacar o Giro do Motor, Velocidade do carro e o acionamento do pedal de acelerador.

3.1. PEDAL DO ACELERADOR.

Os carros que possuem injeção eletrônica utilizam aceleradores eletrônicos que

consistem em dois potênciometros que enviam sinais para a injeção eletrônica, estes já possuem

uma tensão de referência de 5 volts. O sinal do pedal de acelerador tem uma variação de 0V a 5V e

as entradas analógicas do ADUC842 aceitam sinais com variações de 0V a 2,5V, para ler estes

sinais, foram utilizados dois amplificadores operacionais ligados como Inversores de Tensão, um

deles com ganho um e outro atenuador com ganho 0.5 como mostra a figura 3.1.1.

Figura 3.1.1. Circuito atenuador para leitura do potenciometro do acelerador.

Os amplificadores operacionais deste circuito possuem um ganho aproximado (1)

onde os resistores Rf são: R2, R4, R6 e R8. e os resistores Rs são: R1, R3, R5 e R7, portanto os

12

amplificadores U1 e U4 têm um ganho igual a 1 (um) e os amplificadores U2 e U5 ganho igual a

meio, gerando na sua saida valores que variam entre 0V e 2,5V.

RsRf- A = (1)

3.2. ROTAÇÃO DO MOTOR.

O próximo passo é medir a rotação do motor. O sensor de rotação do motor gera

um sinal quadrado que varia a sua frequência conforme a velocidade do motor. Os valores são

proporcionais sendo 1Hz = 1Rpm, citação bibliográfica [6] . Para medir esta rotação, são utilizados

geralmente sensores de Relutância Variável instalados próximos de rodas dentadas de imã

permanente, esta roda dentada está geralmente instalada com o eixo do comando de válvulas. A

figura 3.2.1 mostra como estes componentes estão dispostos.

Figura 3.2.1. Componentes do sensor de rotação.

13

O sensor de relutância não necessita de alimentação para emitir sinal à unidade de

injeção eletrônica. Seu sinal é gerado por indução eletromagnética. O movimento da roda dentada

faz variar a intensidade do campo magnético do imã permanente sobre a bobina do sensor. Essa

variação provoca o surgimento de uma tensão de corrente alternada induzida no enrolamento da

bobina. O sinal gerado é aproximadamente como o mostrado na figura 3.2.2.

Figura 3.2.2. Variação da frequência do sensor de Relutância.

Este sinal senoidal é transformado em uma forma de onda quadrada para que o

ADUC842 possa interpretar o sinal utilizando um de seus contadores, com uma base de tempo fixa

pode-se contar quantos pulsos chegam ao contador e assim a rotação do motor pode ser medida.

Para se obter a onda quadrada pode-se utilizar um circuito comparador com amplificador

operacional com saida para circuitos TTL. Este circuito precisa de um componente com saída com

coletor aberto (Open Collector) como o LM339, o circuito comparador para circuitos TTL é

mostrado na Figura 3.2.3.

14

Figura 3.2.3. Circuito comparador para o contador.

3.3. VELOCIDADE DO VEÍCULO.

Para obter-se dados suficientes de como os veículos estão sendo conduzidos, resta

apenas o dado de velocidade. A tecnologia aplicada para a leitura da velocidade das rodas do carro é

a mesma aplicada na leitura das rotações do motor, portanto para ler este parâmetro, o circuito

mostrado pela Figura 3.2.3 é repetido e será lido pelo segundo contador do ADUC842.

Com apenas estes três dados, podemos determinar como o veículo está sendo

utilizado, para isto, o microcontrolador deverá monitorar estes dados e armazená-los. Seria um

desperdício de memória se todos os dados lidos pelo ADUC842 fossem armazenados, por isso,

condições para o armazenamento dos dados devem ser estipuladas.

3.4. PROCESSAMENTO E TRANSMISSÃO DOS DADOS.

Pode-se estipular qual será o maior valor tolerável para cada variável, por exemplo,

o máximo giro que o motor possa trabalhar, cada vez que o giro do motor ultrapassar o valor

estipulado, todos os outros dados serão armazenados em um vetor para que mais tarde possam ser

analizados. Assim podemos gerar uma tabela que seria impressa ao final do trajeto. Como por

exemplo a tabela 3.4.1.

15

Estipulados Medidos Giro do motor

(RPM) Velocidade

(Km/h) % de aceleração Giro do motor

(RPM) Velocidade

(Km/h) % de aceleração

Log 1 6500 100 70 % 7200 30 100 % Log 2 6500 100 70 % 5000 130 65 % Log 3 6500 100 70 % 8000 150 100 %

Tabela 3.4.1. Simulação de dados colhidos em um percurso.

Na tabela, três situações em que os limites estipulados foram ultrapassados e pode-

se tirar as seguintes conclusões:

Log 1: Os limites de giro do motor e aceleração foram ultrapassados em uma

velocidade relativamente baixa, isto indica um momento em que o motorista arrancava com

aceleração alta e esticando as marchas.

Log 2: Alta velocidade, o veículo não está sendo forçado nesta situação, mas o

veículo está acima da velocidade estipulada.

Log 3: Os três parâmetros foram ultrapassados, além do motor estar trabalhando

em regime alto, o veículo está acima do limite de velocidade e o motorista demonstra que não está

contente com a velocidade atingida pois o acelerador está acionado ao máximo.

A Figura 3.4.1 mostra o fluxograma do processamento feito pelo ADUC842, onde

os valores das entradas AD0, AD1, Cout0 e Cout1 são lidos sempre, porém armazenados apenas

quando ultrapassem os limites pré estipulados, ou quando é detectado um caracter no buffer de

recepção da porta serial e este caracter seja igual a letra “D”. Quando os valores lidos ultrapassam

os limites estipulados, todos os sinais são salvos na memória externa de 32Kbytes UT62256

ocupando um total de 8 bytes. Em (3) é mostrado o valor de eventos que a memória de 32Kbytes

suporta.

40968

32768==EA (3)

16

O firmware que é executado pelo microcontrolador é mostrado no Anexo 1.

INICIO

RXBUF = ‘D’

RECUPERA DADOS DA MEMÓRIA EXTERNA E

TRANSMITE VIA SERIAL RS-232

LER VELOCIDADE. LER GIRO DO MOTOR.

LER PEDAL ACELERADOR.

VEL > 70%

ou GIRO > 70%

ou ACEL > 70%

SALVO OS 3 VALORES LIDOS NA MEMÓRIA

EXTERNA.

SIM

SIM

NÃO

NÃO

Figura 3.4.1 – Fluxograma lógico.

Todos estes dados são transmitidos ao terminal (PC) via RS-232, futuramente

poderia ser transmitido via RF, formando uma rede com um terminal mestre (PC) e vários escravos

(carros em um estacionamento).

17

Para receber e armazenar em um arquivo os dados enviados pelo ADUC842, um

software de alto nivel foi feito para armazenar-los em um arquivo .dat, que poderá ser interpretado

pelo Microsoft Excel para que possa ser feita a manipulação dos dados.

Este software foi desenvolvido em Delphi 3 utilizando pacotes de acesso a

hardware dedicado do sistema de controle do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. O Anexo 2

contém o programa escrito e a Figura 3.4.2 mostra a tela inicial do programa.

Figura 3.4.2 – Tela programa de upload de dados.

3.5. HARDWARE.

Todo o hardware necessário foi desenvolvido em uma placa padrão, com

montagem simples e utilizando soquetes para que no caso da queima de componentes, a

substituição seja rápida. O esquema elétrico pode ser visto no Anexo 3.

Para os testes iniciais, foram utilizados dois modelos de encapsulamento do

ADUC842, um de 52 pinos PQFP e outro de 56 pinos CSP, ambos smd, soldar estes componentes

não é uma tarefa fácil pois seus terminais são muito pequenos, por isso, foi feita uma plataforma

padrão que adapta os encapsulamentos citados acima para padrões de espaçamento DIP, como pode

ser visto na figura 3.5.1.

18

(a)

(b)

Figura 3.5.1 – Adaptador DIP para ADUC842. (a) 52 pinos PQFP, (b) 56 pinos CSP.

Essas placas usadas para adaptação já possuem os capacitores na alimentação que

diminuem o ruido digital, alimentação analogico e digital separados e o circuito oscilador.

Figura 3.5.2 – Placa final.

19

A figura 3.5.2, mostra a placa em sua montagem final, com os amplificadores

operacionais, regulador de tensão, circuitos de reset, memória e max-232.

3.6. OUTRAS FUNÇÕES.

Além das citadas anteriormente, outras funções de menor importância podem ser

implementadas neste circuito, são funções que podem não ter grandes valores quanto se fala do

monitoramento a fim de melhoria de operação do automóvel, mas sim na melhoria do conforto,

segurança e identificação de problemas.

Em relação ao conforto, podemos citar?

• Verificação das portas fechadas;

• Controle de fechamento da trava central no painel;

• Controle da abertura do porta malas;

• Temperatura dentro do veículo;

• Timmer para luz de cortesia.

Segurança.

• Aviso da passagem do limite de velocidade;

• Verificação de lâmpadas queimadas.

Identificação de problemas.

• Monitoramento da tensão da bateria;

• Monitoramento da queima do combustível. (Sonda Lambda);

• Temperatura do motor;

• Monitoramento da tensão de alimentação da bomba de combustível.

20

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Infelizmente, devido a problemas com o tempo disponível para a execução do

projeto, queima de alguns componentes e falta de conhecimento em certos assuntos fizeram com

que nem todas as funções fossem finalizadas, porém, os dados obtidos até o momento mostraram

que este é um projeto viável tanto no sentido técnico quanto no sentido financeiro, tendo em vista

que para uma placa completa, seriam gastos aproximadamente R$ 143,00 conforme a Tabela 4.1

para produzir uma placa, sempre vale lembrar que uma produção em série reduziria os custos.

COMPONENTE QUANTIDADE VALOR P/ UNIDADE TOTALADUC842 1 80.00R$ 80.00R$ MEMÓRIA 62256 1 10.00R$ 10.00R$ MAX232N 1 2.20R$ 2.20R$ OP07 4 2.15R$ 8.60R$ LM339 2 1.60R$ 3.20R$ COMPONENTES TTL 1 4.00R$ 4.00R$ PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO 1 35.00R$ 35.00R$ VALOR TOTAL 143.00R$

Tabela 4.1 – Valores estimados de custo.

Faltam ser melhor absorvidos conhecimentos em programação de alto nível, pois

poderia-se utilizar compiladores gratuitos como TCL-TK ao invés do Delphi que foi utilizado.

Este projeto pode ser considerádo viável, apenas necessita de um tempo maior de

dedicação e melhorias de software, aumentar sua capacidade de memória e a tecnologia nesta

empregada, no projeto foi utilizada uma memória de acesso paralelo, poderia-se utilizar memórias

com acesso SPI ou I2C, que possuem maiores capacidades, design de hardware mais simples e

velocidade de acesso maior.

21

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

[1] – DOEBELIN, Ernest O. Measurement Systems, Aplication and Design. 4ª Edição. United

States of America: McGraw-Hill, 1990.

[2] – BUGG, D. V. Electronics: Circuits, Amplifiers and Gates. 1ª Edição. New York: Adam

Hilger, 1991

[3] – MALVINO, Albert Paul. Eletrônica: Malvino. Edição Revisada. São Paulo: McGraw-Hill,

1987.

[4] - KAUFMAN, M., SEIDMAN, A.H. Handbook of electronics calculations. New York :

MCGraw-Hill, 1979.

[5] - HILL, W. , HOROWITZ, P. The art of electronics. Cambridge: Cambridg University Press ,

1989.

[6] – SOUZA, Antonio Cirilo de. Sistema de Controle Eletrônico do Motor: Magneti Marelli – IAW

4LV e IAW 4SV. Revista Saber Eletrônica, São Paulo. N. 406, p. 12-19, Novembro. 2006.

[7] – SOUZA, Antonio Cirilo de. Gerenciamento eletrônico de motor Celta VHC 1.0 e 1.4. Revista

Saber Eletrônica, São Paulo. N. 399, p. 23-27, Abril. 2006.

[8] - BRAGA, Newton. Módulos Híbridos para controle e sensoriamento remoto. Revista Saber

Eletrônica, São Paulo. N° 313, p. 14-16, 1999.

[9] – BRAGA, Newton. Controle remoto de quatro canais. Revista Saber Eletrônica, N° 316, p. 8-

12, 1999.

[10] – DAVIS, S. R.. C++ para leigos. São Paulo: Berkeley Brasil Editora, 1995.

[11] – Site http://www.pcs.usp.br/~laa/Grupos/EEM/CAN_Bus_Parte_1.html , último acesso em

14/12/2007.

22

ANEXO 1 – FIRMWARE.

23

D:\Arq\Silicon\SiliconIDE\Testesilicon_tcc.c

#include <ADuC84x.h>

code char mensagem[] = {"Universidade São Francisco\n\rDigite D para Upload de dados\n\r"};code char pulalinha[] = {"\n\r"};code char ponto[] = {"."};code char tab[] = {" "};code char hex[] = {"0X"};code char carac_erro[] = {"Caracter invalido\n\rDigite D para Upload de dados\n\r"};

unsigned char ch;unsigned char dadomaisAD0;unsigned char dadomenosAD0;unsigned char dadomaisAD1;unsigned char dadomenosAD1;unsigned char C0menos;unsigned char C0mais;unsigned char C1menos;unsigned char C1mais;unsigned char saidaum;unsigned char saidadois;unsigned char valormax = 0x50;unsigned int i= 0x3133;xdata at 0x8000 unsigned char *ext_memo;xdata at 0xFFFE unsigned char *ultima_pos;

/*------------------------------------------------------------------------ rd_char - Rotina que le um simples caracter para a porta serial.|------------------------------------------------------------------------*/void rd_char(){ while (!RI); RI = 0; ch = SBUF;

}/*------------------------------------------------------------------------ tx_char - Rotina que transmite um simples caracter para a porta serial.|------------------------------------------------------------------------*/void tx_char(char c){ while (!TI); TI = 0; SBUF = c;}

/*------------------------------------------------------------------------ tx_str - Rotina que transmite uma string para a porta serial.|------------------------------------------------------------------------*/void tx_str(char *str){ while (*str) tx_char(*str++);}

/*------------------------------------------------------------------------ le_sinais - Rotina que le um valor na entrada analógica e dos dois contadores e guarda se for maior que valormax|------------------------------------------------------------------------*/void le_sinais(){

ADCCON2 = 0x10; //Disparo conversor Analógico canal 0

while(!ADCI); // Espero final de conversão (bit 7, ADCCON2)dadomaisAD0 = ADCDATAH; // Leio dado mais significativo do conversordadomenosAD0 = ADCDATAL; // Leio dado menos significativo do conversor

ADCCON2 = 0x11; //Disparo conversor Analógico canal 1

Page: 1

D:\Arq\Silicon\SiliconIDE\Testesilicon_tcc.c

while(!ADCI); // Espero final de conversão (bit 7, ADCCON2)dadomaisAD1 = ADCDATAH; // Leio dado mais significativo do conversordadomenosAD1 = ADCDATAL; // Leio dado menos significativo do conversor

TCON = 0X00; // Desligo contadores 0 e 1C0menos = TL0; //contador 0 menos significativo;C0menos = TH0; //contador 0 mais significativo;C1mais = TL1; //contador 1 menos significativo;C1mais = TH1; //contador 1 mais significativo;

TL0 = 0x00; //Zero valor contadoTH0 = 0x00; //zero valor contadoTL1 = 0x00; //Zero valor contadoTH1 = 0x00; //zero valor contado

if (dadomais > valormax){

*ext_memo = dadomaisAD0; // Salvo dado mais significativo*(ext_memo+1) = dadomenosAD0;// Incremento posição de memória e salvo d

ado menos significativo*(ext_memo+1) = dadomaisAD1; *(ext_memo+1) = dadomenosAD1;*(ext_memo+1) = C0mais;*(ext_memo+1) = C0menos;*(ext_memo+1) = C1mais;*(ext_memo+1) = C1menos;

}}/*------------------------------------------------------------------------ transmite_bloco - Rotina que transmite o valor armazenado em ram para serial|------------------------------------------------------------------------*/void transmite_bloco(){

unsigned int cont=0;for (*ext_memo=0x8000; *ext_memo<=0xFFFF;){

for (cont=0; cont<7; cont++){saidaum = *ext_memo;saidadois = *(ext_memo+1);tx_char(saidaum);tx_str(ponto);tx_char(saidadois);tx_str(tab);

}tx_str(pulalinha);

}}

void main(void){ TMOD = 0X55; // Habilito contadores 0 e 1 em modo de 16 bits; PCON = 0x80; // Configura o Modo para a porta serial SCON = 0x53; // serial control */ RCAP2L = 0XF9; // Baud Rate menos significativo. RCAP2H = 0XFF; // Baud Rate mais significativo. (19200, a 32.768Hz (PLL 2.097152MHz)) T2CON = 0x34; // timer control mode, byte operation ADCCON1 = 0x80; // Ligo ADC, Ref. interna ADCCON3 = 0x10; // Calibração desligada, numero de médias = 1.

tx_str(mensagem); // transmito dados via serial TI = 0; RI = 0; // zero flag serial tx

for(;;) // loop eterno{

TCON = 0X50; // Ligo contadores 0 e 1if (RI!=0){ //verifico se há algum dado na serial

RI=0; //apago flagch = SBUF; //leio dado do buffer

Page: 2

D:\Arq\Silicon\SiliconIDE\Testesilicon_tcc.c

if (ch==0x44){ //verifico se se caracter "D"transmite_bloco();//vou para rotina de transmissão de bloco

}else{

tx_str(carac_erro);//transmito mensagem de erro}

}else{

le_sinais();//se não tiver dados na serial, faço uma nova leitura dos sinais.

}

}

}

Page: 3

ANEXO 2 – SOFTWARE.

27

unit SerialTCC ;

interface

uses Windows , Messages , SysUtils , Classes , Graphics , Controls , Forms , Dialogs , Loco3 , StdCtrls , ExtCtrls ;

type TForm1 = class( TForm) Rs2321 : TRs232; Button1 : TButton ; memo1: TMemo; Label1 : TLabel ; Label2 : TLabel ; procedure Button1Click ( Sender : TObject ); private { Private declarations } public { Public declarations } end;

var Form1: TForm1;

implementation

{$R *.DFM}

procedure TForm1. Button1Click ( Sender : TObject );begin RS2321. Abre ; RS2321. LimpaTX ; RS2321. Escrita ( 'D' ); RS2321. LimpaRX; memo1. Lines . Add( RS2321. Leitura ( 16)); arqcalib := FormatDateTime ( '"C:\memo"ddmmyy"_"hhmm".dat"' , now); Rewrite ( Arq , arqcalib ); Writeln ( Arq , RS2321. Leitura ( 16)); CloseFile ( Arq );

end;end.

ANEXO 3 – ESQUEMA ELÉTRICO.

29

1 2 3 4

A

B

C

D

4321

D

C

B

A Title

Number RevisionSize

A4

Date: 4-Dec-2007 Sheet of File: F:\FACUL\TCC\RELATO~1\ESQUEMAS\ADUC.SCHDrawn By:

AVDDAVDDAGNDDGNDDGNDXTAL1XTAL2DVDD

P2.0P2.1P2.2P2.3P2.4P2.5P2.6P2.7DVDD

DAC0DAC1DGND

P3.2P3.3CONT0CONT1P3.6P3.7

P0.0P0.1P0.2P0.3P0.4P0.5P0.6P0.7

EAPSENALERESET

ADC2ADC1P1.2P1.3P1.4P1.5P1.6P1.7

AGNDAGNDCREF

VREF_2.5VSCLOCKSDATADGNDDVDD

91011

12345678

1415

1213

16171819202122232425262728

29303132333435363738394041424344454647484950515253545556

J1 - ADAPTADUC

ADAPTADUC

P3.1/TXD0P3.0/RXD0

+5

R1010K

C6100nF

CH1

+5

CH2

CH3

R111K

+5

R121K

ADUC842

Felipe Schiavon1 6

1.0

1 2 3 4

A

B

C

D

4321

D

C

B

A Title

Number RevisionSize

A4

Date: 4-Dec-2007 Sheet of File: F:\FACUL\..\CONT_TCC.SCH Drawn By:

5

42

312

U1A

LM339

7

61

U1B

LM339

+12

U110K

U210K

+5

+5

VREF_2,5V

VREF_2,5V

SINAL DO SENSOR DE GIRO

SINAL DO VELOCIMETRO

CONT0

CONT1

CONVERSORES PARA CONTADORES

Felipe Schiavon2 6

1.0

1 2 3 4

A

B

C

D

4321

D

C

B

A Title

Number RevisionSize

A4

Date: 18-Dec-2007 Sheet of File: F:\FACUL\..\AMPOP_TC.SCH Drawn By:

3

26

1 874

U2

OP-07

3

26

1 874

U3

OP-07

3

26

1 874

U4

OP-07

3

26

1 874

U5

OP-07

R3

10K

R4

10K

R5

10K

R6

10K

R7

10K

R8

10K

R9

10K

R10

10K

POT1 ACELERADOR

POT0 ACELERADOR

ADC0

ADC1

+12

+12 +12

-12 -12

-12 -12

CONVERSORES PARA CONTADORES

Felipe Schiavon3 6

1.0

1 2 3 4

A

B

C

D

4321

D

C

B

A Title

Number RevisionSize

A4

Date: 4-Dec-2007 Sheet of File: F:\FACUL\..\RS232_TC.SCH Drawn By:

R1IN13

T2IN10

R2OUT9T2OUT

7

VS-6

C2- 5C2+ 4C1- 3

VS+2 C1+ 1

T1IN11

R1OUT12 T1OUT

14

R2IN8

U6

MAX232

+

C21uF

+

C11uF

+C3 1uF

+

C41uF

+ C51uF

VCC

VCC

P3.1/TXD0P3.0/RXD0

TXD0RXD0

PROXIMO AO U6

TXD0RXD0

GND

1 23 45 67 89 10

CON2

SERIAL RS-232

CTSRTS

CTSRTS

INTERFACE RS-232

Felipe Schiavon4 6

1.0

1 2 3 4

A

B

C

D

4321

D

C

B

A Title

Number RevisionSize

A4

Date: 3-Dec-2007 Sheet of File: F:\FACUL\TCC\RELATO~1\REGULA_T.SCHDrawn By:

12

CON1

CON2

+12

Vin1

GN

D2

+5V 3

U7LM7805CT+12 +5

C7100uF

C8100nF

C910uF

C10100nF

REGULADOR DE TENSÃO

Felipe Schiavon5 5

1.0

1 2 3 4

A

B

C

D

4321

D

C

B

A Title

Number RevisionSize

A4

Date: 4-Dec-2007 Sheet of File: F:\FACUL\..\MEMO_TCC.SCH Drawn By:

A010

A19

A28

A37

A46

A55

A64

A73

A825

A924

A1021

A1123

A122

A1326

A141

CE20

OE22

R/W27

D0 11

D1 12

D2 13

D315

D416

D517

D618

D719

VCC 28

U12UT62256

OC1C11

1D2

2D3

3D4

4D5

5D6

6D7

7D8

8D9

1Q 19

2Q 18

3Q 17

4Q16

5Q15

6Q14

7Q13

8Q12

U1174ALS573

A15

RD

D0D1D2D3D4D5D6D7

WR

A0A1A2A3A4A5A6A7A8A9A10A11A12A13A14

+5

D0D1D2D3D4D5D6D7

1 2

U?A

7406

CE

CE

PSEN

MEMÓRIA RAM

Felipe Schiavon6 6

1.0