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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES – URI PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROJETO DE CRIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MODALIDADE BACHARELADO ERECHIM, SETEMBRO DE 2006.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES – URI

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PROJETO DE CRIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

MODALIDADE BACHARELADO

ERECHIM, SETEMBRO DE 2006.

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SUMÁRIO 1. DENOMINAÇÃO DO CURSO 03 2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 04 3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO 05

3.1. Contexto de Inserção do Curso na Região 05 3.2. Contexto de Inserção do Curso na Instituição 06 3.3. Contexto de Inserção do Curso na Legislação 07 3.4. Fundamentos Norteadores do Curso 08

3.4.1. Fundamentos Ético-Políticos 08 3.4.2. Fundamentos Epistemológicos 09 3.4.3. Fundamentos Didático-Pedagógicos 09

3.5. Pressupostos Metodológicos do Curso 10 3.5.1. Relação Teoria-Prática 10 3.5.2. Relação entre Disciplinaridade e Interdisciplinaridade 10 3.5.3. Pesquisa enquanto Princípio Educativo 10 3.5.4. Ensino Problematizado e Contextualizado 11 3.5.5. Flexibilidade Curricular 11 3.5.6. Integração com o Mercado de Trabalho 12 3.5.7. Estímulo à Capacidade de Trabalho de Forma Autônoma 12 3.5.8. Desenvolvimento de Habilidades para o Trabalho em Equipe 12

3.6. Pressupostos Metodológicos para o Trabalho de Graduação 12 3.7. Pressupostos Metodológicos para o Estágio Curricular Supervisionado 12 3.8. Pressupostos Metodológicos para as Atividades Complementares 13 3.9. Pressupostos Metodológicos para o Processo de Avaliação 14

4. CONCEPÇÃO DO CURSO 16 4.1. Objetivos do Curso 16

4.1.1. Objetivo Geral 16 4.1.2. Objetivos Específicos 16

4.2. Perfil Profissional do Bacharel em Ciências Biológicas 16 4.3. Competências e Habilidades 17 4.4. Organização Curricular 18

4.4.1. Conteúdos Básicos e Complementares e Respectivos Núcleos 18 4.4.2. Totalização dos Créditos e da Carga Horária 22 4.4.3. Currículo Pleno Semestralizado 23

4.5. Estágio Curricular 25 4.6. Projeto Pedagógico 25 5. EMENTÁRIO 26

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1. DENOMINAÇÃO DO CURSO

1.1. Curso Graduação em Ciências Biológicas

1.2. Modalidade Bacharelado em Ciências Biológicas / Ênfase – Ambiental

1.3. Título Bacharel em Ciências Biológicas

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2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

2.1. Dados gerais

2.1.1. Denominação Curso de Graduação em Ciências Biológicas

2.1.2. Modalidade Bacharelado em Ciências Biológicas / Ênfase – Ambiental

2.1.3. Título Bacharel em Ciências Biológicas

2.1.4. Carga Horária Total Disciplinas Obrigatórias: 2550 horas (170créditos) Disciplinas Eletivas: 285 horas (19 créditos) Estágio: 360 horas (24 créditos) Atividades Complementares: 200 horas Total: 3395 horas (213 créditos)

2.1.5. Integralização Mínimo: 3,5 anos (6,5 semestres) Médio: 4,0 anos (8 semestres) Máximo: 6,0 anos (12 semestres)

2.1.6. Ingresso Anual por Vestibular

2.1.7. Número de Vagas 40 vagas/ano

2.1.8. Regime do Curso Regime Semestral com Créditos de 15 horas

2.1.9. Turno de Funcionamento Diurno/ Noturno

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3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO

3.1. Contexto de Inserção do Curso na Região Instalada numa região que abrange cerca de 1.280.000 habitantes — cerca de 14% da

população do Estado — a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI - é uma universidade multicampi e conta com quatro centros de produção de conhecimento distribuídos entre o norte e noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Seus campi localizam-se em Erechim, Frederico Westphalen, Santo Ângelo e Santiago. Sendo uma entidade comunitária e sem fins lucrativos, a principal meta da universidade é promover o desenvolvimento da região na qual está inserida atendendo, para isso, as necessidades presentes.

Surgida exatamente para suprir a demanda de profissionais de nível superior para atuar no

mercado de trabalho da região do Alto Uruguai e das Missões, a URI atualmente apresenta um quadro de 24 cursos em funcionamento, distribuídos nos seus quatro campi. A universidade, em seu papel de centro promotor de desenvolvimento, propõe mais um desafio: a implantação de um curso de Bacharelado em Ciências Biológicas como parte complementar de uma área que oferece até então apenas a Licenciatura reveste-se, assim, de fundamental importância para o avanço das pesquisas.

O entendimento das inter-relações ambientais é relevante para a conservação das

diferentes formas de vida. A formação de indivíduos capazes a tal entendimento é tarefa de uma sociedade consciente e organizada. Neste sentido, um curso de Bacharelado em Ciências Biológicas justifica-se por si próprio considerando-se que a compreensão de que a vida se organizou através dos tempos sob a ação de processos evolutivos, tem resultado numa diversidade de formas sob as quais continuam atuando as pressões seletivas. Estes organismos, incluindo seres humanos, não estão isolados, ao contrário, constituem-se em sistemas que estabelecem complexas relações de interdependência. O entendimento destas interações passa por compreender as condições físicas e químicas do meio, o modo de vida e a organização funcional das diferentes espécies o que consiste em uma função a ser desempenhada por profissionais com formação específica. Por um lado, os fatores que demonstram tal fato são variáveis e vão desde a demanda educacional que já é atendida pelo curso de Licenciatura até a necessidade de profissionais para atuar no âmbito das organizações municipais, com a função de gestores ambientais, para prestar assessoria a pequenos empreendedores no que se refere aos cuidados ambientais tanto no meio rural quanto nos meios urbanos que não teriam condições financeiras suficientes para manter um profissional por conta própria.

Por outro lado, percebe-se que o campo de ação do biólogo amplia-se e a importância

desse profissional evidenciada em muitas áreas tecnológicas, como monitoramento relacionado aos resíduos sólidos, líquidos e gasosos no que tange aos cuidados no desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologia e inovações que se integram à nova política de preservação da natureza.

Mesmo a Região Sul possuindo um número significativo de cursos de biologia há

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justificativas plausíveis para a implantação de um Curso de Bacharelado em nível de Graduação na URI, que procura atender, entre outros

À demanda por profissionais devidamente habilitados para atuar como gestores ambientais; À carência de complemento na área biológica na universidade, tendo em vista a sua

vocação de inserção na região de abrangência e o avanço de pesquisas; À necessidade de habilitar profissionais para atuar numa região em que uma das

características marcantes é a pequena propriedade rural; À necessidade de formar profissionais aptos para atuar em áreas de consultoria e

prestação de serviços para uma outra demanda natural da região, a saber: a micro e média empresa voltadas para a agroindústria.

Aliado a esses dados tem-se também o registro do amplo crescimento, nos investimentos

industriais efetuados no Estado de Rio Grande do Sul, que vem sendo superior à média do crescimento existente em todo o país. O resultado disso é uma sensível expansão do campo de trabalho para o profissional da biologia em uma época em que a produção agrícola deve acontecer de forma sustentável.

Um gestor ambiental é um de um profissional que irá planejar, monitorar e gerir os

recursos da biodiversidade e o processo produtivo com finalidade de minimizar danos ambientais, no que tange ao:

Uso e conservação dos recursos naturais; Controle de processo; Assistência técnica e consultorias; Pesquisa e desenvolvimento; Pareceres e perícias técnicas; Análise de impactos ambientais; Planejamento; Reconversão ambiental.

O desenvolvimento de pesquisas relaciona-se com estudos voltados para as áreas da

biologia, agropecuária, tecnologia e controle ambiental. Pela relação com essas áreas tecnológicas e produção primária, é possível afirmar que o biólogo tem um amplo campo de trabalho à sua frente, especificamente considerando-se a demanda por profissionais para atuar no campo da Biotecnologia e Ciências Ambientais.

Observando-se tais fatos, é importante ressaltar que a favor da implantação desse curso, a

universidade dispõe de um corpo docente com formação e experiência em pesquisa, além da infra-estrutura necessária referente aos laboratórios, elementos de fundamental importância para a garantia da qualidade de ensino, além de ser voltado para as necessidades da região.

3.2. Contexto de Inserção do Curso na Instituição A URI, fiel à sua missão de “formar pessoal ético e competente, inserido na comunidade

regional, capaz de construir o conhecimento, promover a cultura, o intercâmbio, a fim de desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização e solidariedade humanas”, vem, há doze anos, abrindo espaços para proporcionar a construção de saberes, em diferentes áreas, permitindo que pessoas efetuem seus cursos de graduação, sem deixar seus

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municípios de origem e em que muitos trabalham.

Embora, a história da URI demonstre que os cursos de Ciências, juntamente com Estudos Sociais e Administração foram os cursos pioneiros nela implantados, outros cursos foram surgindo e se apresentam com destaque no cenário nacional, sempre atendendo às necessidades regionais.

Neste sentido, a URI sensibilizou-se quanto à abertura de seus cursos e demais atividades,

atendendo à demanda, mas nunca desconsiderando a sua competência relacionada à estrutura física e humana.

Visando atender à grande demanda por professores na área de Ciências, começa a ser

oferecido em 1971, o curso de Licenciatura curta em Ciências, em Erechim, oferecido pela extensão da Universidade de Passo Fundo. Em 1985 surge a primeira turma de complementação plena em Biologia. Em 1991 é criado o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, reconhecido pela portaria nº 84/95 do CFE. O referido curso teve início no campus de Erechim em março de 1991; em Santo Ângelo, em março de 1995; em Frederico Westphalen, em março de 1998 e, em Santiago, em março de 2000.

A Licenciatura em Ciências Biológicas da URI tem formado professores para atuação em

Biologia e Ciências na rede de ensino pública e privada, porém hoje há necessidade na região, de profissionais da área de Ciências Biológicas, habilitados para atuação em outros espaços, além dos escolarizados.

Na história da URI, todas as aberturas de cursos primaram pela coerência e consistência,

tendo presente atitudes responsáveis. Para tanto a URI vem investindo na formação de um quadro docente capacitado na área biológica, contando hoje com um grupo significativo de doutores na área ambiental.

Por meio de uma atitude consciente e atendendo mais uma vez uma demanda atual,

concretiza-se mais uma etapa de seus objetivos criando o Bacharelado em Ciências Biológicas para atender necessidades apresentadas no cenário regional e nacional.

Convém ressaltar que no seu Plano de Desenvolvimento Institucional, a URI planeja a

criação de um programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, em nível de mestrado, na área ambiental. A criação deste programa, aliado à criação do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, irá reforçar a consolidação das linhas de pesquisa e extensão do Departamento.

3.3. Contexto de Inserção do Curso na Legislação A regulamentação dos cursos na área de Biologia no Brasil teve início em 1962, pelo

Parecer nº 325 do Conselho Federal de Educação. Desde então, a regulamentação vem sofrendo alterações, por meio de pareceres e resoluções, apresentadas abaixo:

Parecer nº 325/62: estabelece o Currículo Mínimo História Natural para formação de

professores de 3º grau, de Ciências Físicas e Biológicas no 1º grau e Biologia no 2º grau; Parecer nº 30/64: estabelece o Currículo Mínimo Ciências Biológicas para a formação

de Professores de 3º grau, de Biologia no 2º grau e Ciências no 1ºgrau;

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Parecer nº 81/65: estabelece o Currículo Mínimo da Licenciatura em Ciências – para a formação de professores de Ciências para o 1º grau;

Parecer nº 571/66: estabelece o Currículo Mínimo do curso de Ciências Biológicas; Parecer nº 107/70 (Resolução de 04/02/70): estabelece o Currículo Mínimo do curso

de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado). A Licenciatura habilita para o exercício do magistério no 3º grau, para o ensino de Biologia no 2º grau e Ciências no 1º grau e o Bacharelado, para a pesquisa nas diversas áreas da biologia;

Parecer nº 1687/74 (Resolução 30/74): estabelece o Currículo Mínimo de curso de Ciências – Habilitação Biologia (Licenciatura) para as funções de Professores de 3º grau, de biologia no 2º grau e Ciências no 1º grau;

Parecer nº 1301/2001 (Resolução CNE/CES 7, de 11/03/2002): Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas Bacharéis e Licenciados em Ciências Biológicas.

A regulamentação da profissão de Biólogo deu-se em 1979, pela Lei Nº 6.684/79. Mais

tarde, em 1982, sofreu alteração pela Lei Nº 7.17, que foi regulamentada pelo Decreto Nº 88.438, de 28 de junho de 1983. De acordo com o artigo 2º deste Decreto, o exercício desta profissão é privativo aos portadores de diploma de Bacharel ou Licenciado em curso de História Natural ou Ciências Biológicas, bem como do Licenciado em Ciências, com habilitação em Biologia.

As funções que podem ser exercidas pelos biólogos são estabelecidas com amparo na

Legislação Federal (Lei 6.684/79 e decreto nº 88.438/83). O capítulo I da referida Lei, em seu artigo, descreve as funções do Biólogo:

Art 2º. Sem prejuízo do exercício das mesmas atividades por outros profissionais igualmente habilitados na forma da Legislação específica, o biólogo poderá: I – formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos vários setores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionam à preservação, saneamento e melhoramento do meio ambiente, executando direta, ou indiretamente, as atividades resultantes desses trabalhos; II – orientar, dirigir, assessorar e prestar consultoria a empresas, fundações, sociedades e associações de classe, entidade autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade; III – realizar perícias e emitir e assinar laudos técnicos e pareceres de acordo com o currículo efetivamente realizado.

3.4. Fundamentos Norteadores do Curso A proposta pedagógica do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas foi construída

com base nos fundamentos ético-políticos, epistemológicos e didático-pedagógicos, que serão explicitados a seguir:

3.4.1. Fundamentos Ético-Políticos O curso de Ciências Biológicas da URI busca uma educação de qualidade, primando pela

formação do cidadão, do ser humano emancipado, que seja capaz de pensar e agir com coerência frente à sociedade contemporânea, cada vez mais complexa e desafiadora. As

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escolhas e decisões didático-pedagógicas do curso foram orientadas por princípios éticos (dignidade humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade), e políticas coerentes com a profissão que irão exercer.

O curso foi pensado no sentido de contribuir para que o aluno, além de entender da técnica

específica de sua profissão, seja um indivíduo capaz de valorar e dar sentido a tudo o que o cerca, de estabelecer relações sociais, políticas, econômicas e éticas. O biólogo não deverá ter apenas uma formação voltada para o atendimento das demandas do exercício profissional específico, mas deve saber mobilizar seus conhecimentos, transformando-os em ação responsável, ou seja, é fundamental que o biólogo, além de compreender as questões envolvidas em seu trabalho, sua identificação e resolução, tenha autonomia para tomar decisões com responsabilidade pelas opções feitas.

3.4.2. Fundamentos Epistemológicos Considerando que a compartimentalização do saber científico em marcos disciplinares

rígidos e a sua separação de outras formas de saber, favorece uma aproximação analítica e especializada, gerando o processo de fragmentação, o curso de Ciências Biológicas da URI, foi organizado de modo a propiciar aos alunos experiências interdisciplinares. A interdisciplinaridade caracteriza-se pela colaboração entre disciplinas diversas ou entre setores heterogêneos de uma mesma ciência e por uma intensa reciprocidade nas trocas, visando um enriquecimento mútuo. Ela não pretende e pode competir com territórios já estabelecidos, mas pretende atrair novos parceiros para construir novos conhecimentos e novas realidades. Ela implica em vontade e compromisso dos indivíduos em elaborar um contexto mais geral, no qual cada uma das disciplinas em contato é por sua vez modificadas e passam a depender claramente umas das outras.

No curso, a construção do conhecimento profissional está relacionado ao desenvolvimento

do processo de investigação: a pesquisa será um princípio organizador do desenvolvimento profissional do biólogo em formação.

3.4.3. Fundamentos Didático-Pedagógicos O curso de Ciências Biológicas é constituído por conteúdos necessários para o

desenvolvimento de competências exigidas para o exercício da profissão, que serão tratados nas suas diferentes dimensões: dimensão conceitual (teorias, informações, conceitos), dimensão procedimental (na forma do saber fazer) e na dimensão atitudinal (valores e atitudes) que estarão em jogo no exercício da profissão. A seleção dos conteúdos do curso levou em conta a relevância dos mesmos para o exercício profissional em toda sua abrangência e sua contribuição para o desenvolvimento de competências profissionais, considerando o biólogo como pessoa e como cidadão. Os conteúdos trabalhados ao longo do curso serão analisados e abordados de modo a formar uma rede de significados.

O curso pretende garantir um ensino problematizado e contextualizado, sendo que a

pesquisa será um elemento fundamental na formação profissional. Além de estimular o processo de produção de conhecimento por meio da pesquisa irá estimular a socialização do mesmo de modo sistemático. Os conteúdos e procedimentos metodológicos a serem utilizados ao longo do curso de Ciências Biológicas também devem propiciar aos biólogos em

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formação, estímulo e condições para o desenvolvimento de capacidades de interação e comunicação, de cooperação, autonomia e responsabilidade.

Ao longo do curso serão privilegiadas atividades obrigatórias de campo, laboratório com

adequada instrumentação técnica para a realização das mesmas. Também irá estimular outras atividades curriculares e extracurriculares de formação, entre elas: iniciação científica, monitoria, participação em projetos de extensão, participação em eventos, estágios, disciplinas eletivas, elaboração de monografias.

O processo avaliativo é considerado uma parte importante do processo de formação do

biólogo, pois por meio dele é possível diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos propostos ao longo do curso e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias. Por meio do processo avaliativo pretende-se analisar a aprendizagem dos futuros biólogos, de modo a favorecer seu percurso e regular as ações de sua formação e também certificar sua formação profissional. A avaliação também deve contribuir para que o futuro biólogo identifique suas necessidades de formação e empreenda o esforço pessoal necessário (sua parcela de investimento) para seu próprio desenvolvimento profissional. A avaliação no curso irá cumprir sua finalidade se puder diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos, ou seja, o curso não pretende avaliar apenas a quantidade de conhecimentos adquiridos, mas a capacidade de acioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto.

3.5. Pressupostos Metodológicos do Curso O curso de Ciências Biológicas da URI, atento às orientações do Edital 3/PROEN/URI,

estabelece como pressupostos metodológicos.

3.5.1. Relação Teoria-Prática

A relação teoria-prática entendida como eixo articulador da produção do conhecimento na dinâmica do currículo, estará presente desde o primeiro semestre do curso, mediante projetos e atividades incluídos na carga horária semanal das diferentes disciplinas que compõem a grade curricular.

3.5.2. Relação entre Disciplinaridade e Interdisciplinaridade Considera-se que a formação do biólogo demanda estudos disciplinar que possibilitem a

sistematização e o aprofundamento de conceitos e relações sem cujo domínio torna-se impossível construir competências profissionais. Porém, além de aprofundar conhecimentos disciplinares a matriz curricular da formação do biólogo contempla estudos e atividades interdisciplinares que serão propostos ao longo do curso por diferentes disciplinas.

3.5.3. Pesquisa enquanto Princípio Educativo

A pesquisa é um componente constitutivo tanto da teoria como da prática. A familiaridade com a teoria só pode se dar por meio do conhecimento das pesquisas que lhe dão sustentação.

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De modo semelhante, a atuação prática possui uma dimensão investigativa e constitui uma forma não de simples reprodução, mas de criação ou, pelo menos, de recriação do conhecimento.

A familiaridade com os procedimentos de investigação e com o processo histórico de

produção e disseminação de conhecimentos apresenta grande relevância na formação dos biólogos. No curso, a pesquisa será um instrumento de ensino e um conteúdo de aprendizagem na formação: para que a atitude de investigação e a relação de autonomia se concretizem, o biólogo necessita conhecer e saber usar os procedimentos de investigação científica.

3.5.4. Ensino Problematizado e Contextualizado

O curso irá garantir um ensino problematizado e contextualizado, assegurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A articulação entre ensino, pesquisa, extensão é fundamental no processo de produção do conhecimento, pois permite estabelecer um diálogo entre a Biologia e as demais áreas, relacionando o conhecimento científico à realidade social. Esta relação irá ocorrer, especialmente, por meio das atividades complementares, trabalho de graduação e estágios.

As atividades de pesquisa e extensão que serão desenvolvidas no curso de Bacharelado

em Ciências Biológicas deverão estar inseridas nas seguintes linhas: Linhas de pesquisa

Ecologia e Conservação da Biodiversidade Ambiente e Tecnologia Educação Ambiental Educação em Ciências Naturais Recursos Hídricos Saúde Pública Genética Aplicada

Linhas de extensão

Educação Ambiental Museologia Planejamento e gestão ambiental Biotecnologia Recursos hídricos

As linhas apresentadas acima estão inseridas também no Programa de Extensão em Ciências Ambientais e permeiam o grupo de pesquisa em Planejamento, Gestão e Educação Ambiental.

3.5.5. Flexibilidade Curricular

A flexibilidade será garantida através de disciplinas eletivas e das atividades complementares, merecendo destaque, entre outras, as atividades de monitoria, a iniciação científica e os estágios voluntários.

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3.5.6. Integração com o Mercado de Trabalho

Atualmente o mercado de trabalho do biólogo é diversificado, amplo, emergente e crescente. Neste sentido, o biólogo pode exercer atividades em instituições de pesquisa, em empresas públicas e privadas, em indústrias de biotecnologia, agroindústrias, laboratórios, hospitais, herbários, biotérios, zoológicos e museus; ONG's na área ambiental, no planejamento e gestão ambiental, em secretarias de meio ambiente. Para que o biólogo desenvolva conhecimentos, habilidades e competências necessárias à sua formação profissional, o Curso de Ciências Biológicas da URI, prevê a realização de atividades de integração com o mercado de trabalho, merecendo destaque às atividades de estágios voluntários e obrigatório; o desenvolvimento de atividades relacionadas ao planejamento, gestão e assessoria ambiental.

3.5.7. Estímulo à Capacidade de Trabalho de Forma Autônoma O curso visa estimular a capacidade de trabalho de forma autônoma, em que o aluno se

converta em protagonista de sua própria aprendizagem e desenvolva sua capacidade de “aprender a aprender”.

3.5.8. Desenvolvimento de Habilidades para o Trabalho em Equipe

Desenvolver habilidades para o trabalho em grupo que lhe permitam desenvolver-se com eficácia naquelas tarefas que requerem a participação de um conjunto de pessoas.

3.6. Pressupostos Metodológicos para o Trabalho de Conclusão de Curso Com o objetivo de oportunizar ao acadêmico, a iniciação à pesquisa científica, pela

elaboração de um trabalho em área de preferência do mesmo, é que na grade curricular estão contempladas as disciplinas chamadas: Trabalho de Conclusão de Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso I, com 2 créditos, inicia no 5º semestre. Neste, o aluno juntamente com o orientador define o tema do trabalho a ser realizado e escreve o projeto. O Trabalho de Conclusão de Curso II com 2 créditos prevê discussões com o orientador e análise dos dados parciais e acontece no 6º semestre. Para o Trabalho de Conclusão de Curso III, também com 2 créditos, o aluno deve elaborar a monografia e apresentá-la a uma banca examinadora para avaliação.

A avaliação tem como base os critérios adotados no Regulamento do Trabalho de

Conclusão de Curso de Ciências Biológicas – Bacharelado. Anexo 1.

3.7. Pressupostos Metodológicos para o Estágio Curricular Supervisionado O estágio curricular supervisionado fazendo parte da grade curricular constitui-se num

espaço de aprendizagem concreta de vivência prática do Bacharel em Ciências Biológicas. O

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objetivo se direciona na aplicação de conhecimentos científicos adquiridos durante a realização do curso e a vivência profissional nas diferentes áreas das Ciências Biológicas.

Ele é obrigatório e deverá ocorrer após o cumprimento dos pré-requisitos estabelecidos,

no 8º semestre do curso, ocorrendo de forma continuada. Após contato com o local de estágio, o acadêmico deverá elaborar e apresentar ao coordenador do estágio um projeto. A Universidade celebrará convênios com Instituições públicas, privadas e ONG's (como por exemplo: Instituições de pesquisa e cultura, museus, Jardins Botânicos, Zoológicos, Parques Ecológicos, Unidades de Conservação, Laboratórios, Indústrias, Secretarias de Meio Ambiente), preferencialmente na área ambiental, visando criar espaços para efetivação de experiência no exercício da profissão do Biólogo. Os estágios terão professores-orientadores que fazem parte do corpo docente do curso e/ou da Instituição conveniada.

Após a conclusão do estágio, para ser aprovado na disciplina, o acadêmico deverá

apresentar um relatório técnico-científico impresso para o professor orientador e ao coordenador geral da disciplina.

A avaliação do estágio supervisionado será feita a partir da média entre a nota do relatório

de estágio e do orientador da Instituição ou do local da realização do mesmo, devendo obter conceito igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).

3.8. Pressupostos Metodológicos para as Atividades Complementares Com o objetivo de contribuir para a melhoria da formação técnico-científica e humanística

dos alunos dos cursos de Ciências Biológicas da URI, são desenvolvidas várias atividades acadêmico-científico-culturais, complementares, conforme descrito abaixo.

O aluno terá, obrigatoriamente, de comprovar a participação em atividades desta natureza

num total de 200 horas, para cumprir a exigência do MEC estabelecida na Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002 e regulamentado pelo Colegiado do departamento de Ciências Biológicas da URI. Esta comprovação será efetuada através da apresentação na Coordenação do Curso de Ciências Biológicas do certificado ou outro documento oficial expedido pelos organizadores do evento.

Os alunos poderão participar de eventos em qualquer outra Instituição reconhecida desde

que a atividade seja homologada pelo Colegiado do Curso. Os certificados emitidos serão aceitos pelo curso de Ciências Biológicas, para efeito de registro acadêmico, desde que cumpridas as exigências legais e que se enquadrem nos requisitos exigidos pela organização pedagógica do curso. São as seguintes atividades nas quais os acadêmicos poderão efetuar complementos curriculares:

Projetos de extensão como bolsista ou voluntário; Participação em Comissão coordenadora ou organizadora de evento; Iniciação científica; Representação discente junto a órgãos colegiados; Disciplinas eletivas (excedentes ao número de créditos do curso); Atividades de extensão promovida por outra IES; Participação em Semana Acadêmica, Fóruns, Simpósios promovidos pela URI ou

outra IES; Estágios voluntários; Viagens de estudo;

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Cursos de extensão; Programa "Ciências às 19h" e "Biologia em Debate"; Grupos de Estudos em Ciências Biológicas.

3.9. Pressupostos Metodológicos para o Processo de Avaliação Considerando a avaliação como um processo que envolve todas as atividades realizadas

pelos alunos, bem como a sua postura nos encontros teóricos e teórico-práticos, os acadêmicos do curso de ciências Biológicas serão avaliados não apenas através de resultados de exames ou trabalhos escritos.

Seu desempenho durante a realização de tarefas, sua capacidade de criar e raciocinar, sua

capacidade de análise e reflexão acerca da realidade em que se encontra, serão elementos básicos a serem considerados na avaliação. Aliado a isso, cada professor e aluno deverão considerar os aspectos legais acerca da avaliação, propostos no Regimento da Universidade, o qual propõe

Art. 77. O plano de ensino deve conter a indicação dos objetivos de cada disciplina, o conteúdo programático, a carga horária disponível, a metodologia a ser seguida, os critérios de avaliação, o material e as referências bibliográficas necessárias. Art. 78. O processo de aprendizagem, guardando íntima relação com a natureza da disciplina, é parte integrante do Plano de Ensino, comportando: I – avaliação progressiva e cumulativa do conhecimento, mediante verificações parciais ao longo do período letivo em número mínimo de duas, sob a forma de exercícios, trabalhos escolares, argüições, seminários ou outras atividades; II – verificação da capacidade de domínio do conjunto da disciplina ministrada, por meio de exame final do período, cumprido o respectivo programa. Art. 79. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, levando em conta o desempenho. Art. 80. Para fins de avaliação do desempenho, fica instituída a atribuição de notas de 0 (zero) a 10 (dez). § 1o. A média semestral da disciplina, por período letivo, é feita por média aritmética, sendo que para cálculo da mesma, a disciplina deve conter, no mínimo 2 (duas) notas de provas e/ou exercícios ou trabalhos escolares, distribuídos proporcionalmente no semestre letivo. § 2o. O aluno que obtiver na disciplina uma média igual ou superior a 7 (sete) durante o período letivo e freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento), é dispensado de exame final desta disciplina. § 3o.As médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento. § 4o. Para obtenção da média final deve ser utilizada a fórmula: (MS + EF) / 2 = (média semestral mais exame final) dividido por dois. § 5o. Somente pode prestar exame final o aluno que obtiver a freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e a média final do semestre igual ou superior a 5 (cinco). § 6o. O aluno que não prestar exame final por motivo de doença, luto ou gala ou outros previstos em lei, pode prestá-lo em nova data, mediante requerimento encaminhado à Direção Acadêmica, no prazo de 5 (cinco) dias, salvo força maior.

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Art. 81. A aprovação do aluno em cada disciplina, no semestre, depende de ter cumprido, concomitantemente, as seguintes condições: I – ter obtido freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento); II – ter obtido média final de aprovação não inferior a 5 (cinco). Art. 82. A atribuição das notas e o controle de freqüência é de responsabilidade exclusiva do professor da disciplina. Parágrafo único. De acordo com a legislação em vigor, as faltas não podem ser abonadas. Art. 83. Pode ser concedida a revisão de nota atribuída ao exame final, quando requerida à Direção Acadêmica, no prazo de 2 (dois) dias úteis, a contar da sua divulgação. Parágrafo único – O requerimento para a revisão deverá ser formulado por escrito, devidamente fundamentado e justificado. Art. 84. Para cada aluno, a Secretaria Geral elabora e mantém atualizado, após cada semestre, o histórico escolar em que é registrada a disciplina cursada, com a respectiva carga horária, crédito e nota final obtida.

Para dar maior validade ao sistema de avaliação os professores, no decorrer do semestre

letivo, ao escolherem as formas através das quais irão avaliar, também elencam critérios de avaliação no Plano de Curso de cada uma das disciplinas, presentes no Projeto Pedagógico.

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4. CONCEPÇÃO DO CURSO

4.1. Objetivos do Curso

4.1.1. Objetivo geral

Formar o Bacharel em Ciências Biológicas, apto para atuar com qualidade e responsabilidade, nos diferentes espaços existentes possíveis para atuação do Biólogo, com as competências e habilidades necessárias para o exercício da profissão.

4.1.2. Objetivos específicos Ao longo do curso o aluno deverá:

Construir conhecimento sobre diversidade biológica, biologia celular, molecular e

evolução e ecologia; acompanhando a evolução do pensamento científico na sua área de atuação;

Construir conhecimentos matemáticos, físicos, químicos, estatísticos e geológicos fundamentais para o entendimento dos processos e padrões biológicos;

Discutir e analisar aspectos éticos e legais relacionados ao exercício profissional a partir do estudo de fundamentos filosóficos e sociais, estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e sociedade; contribuindo deste modo, para dar suporte à sua ação profissional, com a consciência de seu papel na formação de cidadãos;

Desenvolver competências e habilidades para o diagnóstico de problemas ambientais, encaminhamento de soluções e tomada de decisões;

Ser capaz de planejar, gerenciar e executar processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres, etc. relacionados com as questões ambientais, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;

Estar capacitado para atuar, de forma crítica e atendendo a critérios de relevância social, em pesquisa básica e aplicada na área ambiental;

Atuar em prol da conservação da biodiversidade, considerando as necessidades de desenvolvimento inerentes à espécie humana;

Estar preparando para a inserção num mercado de trabalho diversificado, amplo, emergente, crescente e em contínua transformação.

4.2. Perfil Profissional do Bacharel em Ciências Biológicas O profissional formado no curso de Ciências Biológicas, ao atuar em um mercado de

trabalho tão complexo e diversificado, deverá apresentar uma formação sólida e ampla dos princípios e teorias da Biologia; ser capaz de relacionar ciência, tecnologia e sociedade; ter domínio de metodologia científica; ser capaz de atender às exigências do mercado de trabalho

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com visão ética e humanística; e analisar a realidade onde está inserido, de forma reflexiva e crítica.

O curso de Ciências Biológicas da URI, atendendo ao perfil estabelecido no Parecer

CNE/CES 1301/2001 do MEC, que trata das Diretrizes Curriculares para o referido curso, prevê que biólogo formado no curso deverá ser:

Detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem;

Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos técnico-científicos, quanto na formulação de políticas, e de se tornar agente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida;

Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critérios humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos legais;

Consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional;

Apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;

Preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.

4.3. Competências e Habilidades Com base no Parecer CNE/CES 1301/2001 do MEC, o curso de Ciências Biológicas da

URI prevê que o biólogo formado deverá: Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental,

dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;

Reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos, coerente e na bibliografia de referência;

Atuar em pesquisa básica e aplicada na área ambiental, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;

Portar-se como educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos, inclusive na perspectiva sócio-ambiental;

Utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;

Entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;

Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

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Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas, visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres, etc. na área ambiental;

Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;

Desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação;

Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade;

Atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais, de modo, a estar preparado à contínua mudança do mundo produtivo;

Avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;

Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.

4.4. Organização Curricular

4.4.1. Conteúdos Básicos e Complementares e Respectivos Núcleos

O Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da URI terá ênfase na área ambiental. Para isto, o aluno cursará 8 (oito) semestres de disciplinas obrigatórias e eletivas contemplando os conteúdos básicos de: a) Biologia Celular, Molecular e Evolução; b) Diversidade Biológica; c) Ecologia; d) Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra; e) Fundamentos Filosóficos e Sociais.

As disciplinas referentes a conteúdos biológicos básicos serão ministradas a partir do

1º semestre do curso. Neste semestre, o aluno será iniciado ao trabalho em laboratório, com conteúdos relativos a estruturas celulares, bem como de algumas disciplinas das Ciências Exatas.

A seguir, o aluno terá um aprofundamento no conhecimento das subáreas da Biologia

(animal, vegetal, celular, e molecular). Em paralelo, serão tratados os fundamentos das Ciências Exatas e da Terra relativos aos conhecimentos de matemática, física, química, estatística, metodologia científica e geologia, necessários para o entendimento dos processos e padrões biológicos, que serão ofertados na forma de disciplinas obrigatórias para a formação do Biólogo.

Fez-se mister ressaltar que os fundamentos filosóficos e sociais que discutem os

aspectos éticos e legais, bem como os conhecimentos básicos na área de Filosofia e Realidade Brasileira, darão suporte à formação e à atuação do profissional na sociedade e durante seu trabalho na formação de cidadãos.

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O Curso de Ciências Biológicas concentra a dinâmica de suas atividades de ensino em Núcleos Temáticos, que são referência para o desenvolvimento do curso desde os primeiros semestres até a elaboração do Trabalho de Graduação de cada aluno, nos três últimos semestres do curso.

O curso foi organizado em 6 núcleos temáticos. As disciplinas obrigatórias de cada

núcleo são apresentadas a seguir:

NÚCLEO TEMÁTICO 1 – DISCIPLINAS BÁSICAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM BIOLOGIA CELULAR, MOLECULAR E EVOLUÇÃO

Disciplinas Créditos Horas

Biologia Celular 4 60 Histologia 4 60 Bioquímica A 6 90 Genética Básica 4 60 Genética Molecular 3 45 Biofísica IA 4 60 Microbiologia Básica 4 60 Imunologia 3 45 Biologia Molecular 4 60 Embriologia Humana e Animal

4 60

Total 40 600

NÚCLEO TEMÁTICO 2 – DISCIPLINAS BÁSICAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM DIVERSIDADE BIOLÓGICA

Disciplinas Créditos Horas

Botânica IB 6 90 Botânica IIB 4 60 Botânica IIIB 6 90 Botânica IVB 4 60 Zoologia IB 5 75 Zoologia IIB 6 90 Zoologia IIIB 6 90 Anatomia Humana I 4 60 Fisiologia Humana 4 60 Parasitologia 3 45 Paleontologia 4 60

Total 52 780

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NÚCLEO TEMÁTICO 3 – DISCIPLINAS BÁSICAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM ECOLOGIA

Disciplinas Créditos Horas

Genética de Populações e Evolução

4 60

Ecologia IA 4 60 Ecologia IIC 4 60 Ecologia IB 3 45 Ecologia de Campo 4 60 Ecologia IIB (EIA – RIMA / Licenciamento ambiental)

3 45

Educação Ambiental 3 45 Planejamento Ambiental e Ecologia da Paisagem

4 60

Melhoramento Genético e Biotecnologia

3 45

Limnologia e Recursos Hídricos

3 45

Total 35 525

NÚCLEO TEMÁTICO 4 – DISCIPLINAS BÁSICAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Disciplinas Créditos Horas

Química Geral e Inorgânica 6 60 Química Orgânica I 4 60 Física para Ciências 4 60 Matemática Aplicada 4 60 Geologia 4 60 Bioestatística 4 60 Instrumentação laboratorial 2 30

Total 28 390

NÚCLEO TEMÁTICO 5 – DISCIPLINAS BÁSICAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM LINGUAGEM, FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS

E SOCIAIS

Disciplinas Créditos Horas Metodologia Científica e da Pesquisa

4 60

Introdução à Filosofia da Ciência A

2 30

Português Instrumental 3 45 Total 9 135

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NÚCLEO TEMÁTICO 6 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO DE

GRADUAÇÃO

Disciplinas Créditos Horas Estágio Supervisionado 24 360 Trabalho de Conclusão de Curso I

2 30

Trabalho de Conclusão de Curso II

2 30

Trabalho de Conclusão de Curso III

2 30

Total 30 450

Um elenco de disciplinas eletivas foi elaborado em torno de cada Núcleo Temático, visando à complementação da formação do aluno que se interessa especialmente naquela área. Estes conjuntos podem ser visualizados nas tabelas abaixo, agrupadas por área de conhecimento. Como estas disciplinas normalmente representam oportunidades de aprofundar os conhecimentos sobre uma base já traçada nas disciplinas obrigatórias, foi adotada uma política de oferecer, sempre que possível, optativas com 3 créditos. Ao adotar esta política, pretende-se propiciar ao aluno cursar uma maior variedade de disciplinas optativas e disponibilizar a oferta em horários com menor sobreposição com as disciplinas obrigatórias.

A listagem das disciplinas eletivas, em seus respectivos núcleos serão apresentadas a

seguir:

NÚCLEO TEMÁTICO 1 – DISCIPLINAS ELETIVAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM BIOLOGIA CELULAR, MOLECULAR E EVOLUÇÃO

Disciplinas Créditos Horas

Tópicos em Bioquímica 3 45 Biotecnologia Experimental 3 45

Total 6 90

NÚCLEO TEMÁTICO 2 – DISCIPLINAS ELETIVAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM DIVERSIDADE BIOLÓGICA

Disciplinas Créditos Horas

Introdução à Sistemática Filogenética 3 45 Manejo de Fauna Silvestre 3 45 Ecofisiologia Vegetal 3 45 Fitogeografia Brasileira 3 45

Total 12 180

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NÚCLEO TEMÁTICO 3 – DISCIPLINAS ELETIVAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM ECOLOGIA

Disciplinas Créditos Horas

Ecologia de Insetos e Controle Biológico 3 45 Agroecologia 3 45 Ecologia Vegetal 3 45 Ecologia Animal 3 45 Gestão Ambiental 3 45 Planejamento Ambiental Urbano 3 45 Valoração Ambiental 3 45 Tratamento de Resíduos 3 45 Biologia do Solo 3 45

Total 30 450

NÚCLEO TEMÁTICO 4 – DISCIPLINAS ELETIVAS QUE ENVOLVEM O CONHECIMENTO EM LINGUAGEM FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIAIS

Disciplinas Créditos Horas Meio Ambiente e Comunicação 3 45 Realidade Brasileira 4 60

Total 7 105

A seqüência das disciplinas obrigatórias e eletivas (apresentada no item relativo a semestralização) foi elaborada de maneira a proporcionar construção de conhecimentos, conforme discutido anteriormente. Ao mesmo tempo, cada disciplina é responsável, explicitamente, por desenvolver determinados aspectos das competências e habilidades visadas no curso. Em muitos casos um novo conceito, técnica ou habilidade é introduzido pela primeira vez numa disciplina, a título de preparar o aluno para a aprendizagem, apontando uma demanda ou utilidade da competência ou habilidade antes que a mesma seja apresentada em detalhe. Por ocasião do tratamento formal da competência ou habilidade, deve ser discutido com o aluno todo o fundamento teórico necessário para a aquisição da mesma.

4.4.1. Totalização dos Créditos e da Carga Horária

Natureza Nº de Horas Nº de Créditos Carga Horária da Grade Curricular 2550 170 Carga Horária de Estágios 360 24 Carga Horária de Disciplinas Eletivas 285 19 Atividades Acadêmicas Complementares 200 - CARGA HORÁRIA TOTAL OBRIGATÓRIA 3395 213

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4.4.2. Currículo Pleno - Semestralizado

Modalidade:

Bacharelado em Ciências Biológicas / Ênfase: Ambiental Integralização:

Mínimo: 3,5 anos (6,5 semestres) Médio: 4,0 anos (8 semestres) Máximo: 6,0 anos (12 semestres)

Carga Horária Total:

Disciplinas Obrigatórias: 2550 horas (170 créditos) Disciplinas Eletivas: 285 horas (19 créditos) Estágio: 360 horas (24 créditos) Atividades Complementares: 200 horas Total: 3395 horas (213 créditos)

Código Disciplinas Carga Horária Créd. Pré-Requisitos T. P.

1º Semestre 10-301 Química Geral e Inorgânica 60 30 06 20-178 Biologia Celular 45 15 04 20-187 Instrumentação Laboratorial 30 02 72-271 Metodologia Científica e da Pesquisa 60 04 20-254 Embriologia Humana e Animal 45 15 04 10-101 Matemática Aplicada 60 04

TOTAL 270 90 24 2º Semestre

20-118 Histologia 30 30 04 15-239 Química Orgânica I 45 15 04 24-101 Genética Básica 60 04 20-178 20-190 Botânica I – B 30 60 06 10-231 Física para Ciências 45 15 04 80-132 Português Instrumental 45 03

TOTAL 255 120 25 3º Semestre

20-132 Anatomia Humana I 45 15 04 20-189 Biofísica I –A 45 15 04 20-195 Zoologia I –B 45 30 05 20-217 Biologia Molecular 45 15 04 20-188 Bioquímica A 60 30 06 15-239 14-154 Geologia 45 15 04

TOTAL 285 120 27

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Código Disciplinas Carga Horária Créd. Pré-Requisitos T. P.

4º Semestre 20-117 Fisiologia Humana 45 15 04 20-189 20-196 Zoologia II – B 60 30 06 20-215 Genética Molecular 30 15 03 20-217 20-191 Botânica II – B 45 15 04 20-122 Microbiologia Básica 45 15 04 70-640 Introdução à Filosofia da Ciência - A 30 02 20-194 Imunologia 30 15 03

ELETIVA 30 15 03 TOTAL 315 120 29

5º Semestre 20-197 Zoologia III –B 60 30 06 24-103 Genética de Populações e Evolução 45 15 04 24-101 20-192 Botânica III – B 30 60 06 24-155 Bioestatística 60 04 20-198 Ecologia I A 60 04 20-248 Trabalho de Conclusão de Curso I 30 02 72-271

TOTAL 285 105 26 6º Semestre

20-193 Botânica IV – B 30 30 04 20-190 20-251 Ecologia II C 45 15 04 20-200 Ecologia I - B 45 03 24-345 Parasitologia 30 15 03 20-203 Limnologia e Recursos Hídricos 30 15 03 20-249 Trabalho de Conclusão de Curso II 30 02 20-248

ELETIVA 60 04 ELETIVA 30 15 03 ELETIVA 30 15 03 TOTAL 330 105 29

7º Semestre 20-252 Melhoramento Genético e Biotecnologia -A 30 15 03 20-215; 20-191 24-168 Paleontologia 45 15 04 20-221 Planejamento Ambiental e Ecologia da

Paisagem 45 15 04

20-250 Trabalho de Conclusão de Curso III 30 02 20-249 20-201 Ecologia de Campo 15 45 04 20-198; 24-155 20-202 Ecologia II – B (EIA – RIMA /

Licenciamento Ambiental) 30 15 03 20-200; 20-198

ELETIVA 30 15 03 ELETIVA 30 15 03 TOTAL 255 135 26

8º Semestre 20-220 Estágio Supervisionado 360 24 20-200; 20-201;

20-202 20-253 Educação Ambiental II 30 15 03

TOTAL 30 375 27 TOTAL GERAL 2025 1170 213

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Disciplinas Eletivas

Código Disciplinas Eletivas Carga Horária Créd. T. P.

20-223 Fitogeografia Brasileira 30 15 3 20-204 Ecologia de Insetos e Controle Biológico 30 15 3 20-209 Agroecologia 30 15 3 20-205 Ecologia vegetal 30 15 3 20-226 Tópicos de Bioquímica 30 15 3 20-208 Tratamento de Resíduos 30 15 3 20-212 Manejo de Fauna Silvestre 30 15 3 20-206 Ecologia Animal 30 15 3 20-211 Meio Ambiente e Comunicação 30 15 3 20-207 Gestão Ambiental 30 15 3 20-222 Planejamento Ambiental Urbano 30 15 3 20-225 Introdução a Sistemática Filogenética 30 15 3 20-224 Biotecnologia Experimental 30 15 3 20-210 Ecofisiologia Vegetal 30 15 3 20-227 Valoração Ambiental 30 15 3 73-400 Realidade Brasileira 60 4

Natureza Nº de Horas Nº de Créditos Carga Horária da Grade Curricular 2550 170 Carga Horária de Estágios 360 24 Carga Horária de Disciplinas Eletivas 285 19 Atividades Acadêmicas Complementares 200 - CARGA HORÁRIA TOTAL OBRIGATÓRIA 3395 213

4.5. Estágio Curricular De acordo com o que propõem as Diretrizes Curriculares para o Curso de Ciências

Biológicas, o Estágio Supervisionado deverá ser realizado após a conclusão das disciplinas: Ecologia de Campo, Ecologia II-B e Ecologia I-B. Nesse sentido, o mesmo terá trezentas e sessenta (360) horas distribuídas em atividades que envolverão a inserção do Biólogo junto a atividades que envolvam preferencialmente a área ambiental. Tais atividades serão efetuadas em museus, jardins zoológicos, unidades de conservação, laboratórios, indústrias, Secretarias de Meio Ambiente. Os estagiários contarão com professores orientadores que fazem parte do corpo docente do curso e/ou da instituição conveniada.

4.6. Projeto Pedagógico

O Projeto Pedagógico para o Curso de Ciências Biológicas – modalidade Bacharelado – foi elaborado com base no disposto nas Diretrizes Curriculares e também voltada para o contexto de inserção regional, na instituição e na área de atuação profissional. Nesse sentido, o mesmo contempla em si os objetivos do curso, perfil do egresso, estrutura curricular e apresentação das ementas, conteúdo programático, metodologia, avaliação e bibliografias básicas a serem utilizadas durante a formação do Bacharel em Ciências Biológicas.

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1º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 10-301 – QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA

CARGA HORÁRIA: 90 (Teórica: 60 / Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 06 EMENTA:

Estrutura atômica; tabela periódica; ligações químicas; estrutura de compostos fundamentais; soluções; comportamento ácido-básico, reações químicas de ácidos, bases, sais e óxidos; reações de oxiredução; cálculo em reação química descritiva; compostos de coordenação; interações intermoleculares. OBJETIVO:

Proporcionar um aprendizado geral sobre funções inorgânicas, sob os aspectos de estados de agregação e propriedades, cinética, equilíbrio, preparação de soluções, purificação e solubilização de substâncias e cálculo estequiométrico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Teoria atômica: teoria de Dalton, descoberta do elétron, modelo nuclear do átomo; 2. Teoria atômica: estrutura eletrônica do átomo, espectros, postulados de Bohr, noções

sobre mecânica quântica; 3. Tabela periódica: configuração eletrônica e periodicidade; 4. Propriedades periódicas; 5. Ligação iônica e metálica; 6. Ligação covalente; 7. Estrutura molecular e ligações intermoleculares; 8. As teorias ácidos e bases de Arrhenius e Bronsted-Lowry, a ionização da água e o pH de

soluções; 9. Forças relativas de ácidos e bases e teoria de ácidos e bases de Lewis; 10. Tipos de reações, reações ácido-base, solubilidade e reações de precipitação; 11. Reações de óxido-redução; 12. Massa molar, mol e cálculos estequiométricos; 13. Cálculos estequiométricos em soluções e rendimento de reações; 14. Química descritiva: elementos de transição e estudo de alguns compostos; 15. Compostos de coordenação: tipos de ligantes, formação de quelatos e alguns quelatos

importantes. METODOLOGIA:

Aulas teóricas em sala de aula e aulas prático-experimentais em laboratórios; dialogadas e questionadas. Pesquisa Bibliográfica. AVALIAÇÃO:

Avaliações teórico-práticas e relatórios relativos às aulas práticas. Seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. MAAR, J. H. (Tradutor). 4a ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1996. 452p. RUSSEL, J. B. Química Geral. 2a ed. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil, 1994. 2v. 897p.

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UCKO, D. A. Química para as Ciências da Saúde: uma Introdução para Química Geral, Orgânica e Biológica. 2a ed. São Paulo: Editora Manole, 1992. 647p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MAHAN, B. M. & MYERS, R. J. Química: um Curso Universitário. TOMA, H. E. (Tradutor – Coord.). 4a ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1996. 582p. MASTERSTON, W. L. et al. Princípios de Química. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 681p. HUHEEY, J. E.; KEITER, E. A. & KEITER, R. L. Inorganic Chemistry: principles of structure and reactivity. 4th ed. New York: Harper-Collins College Publishers, 1993. 964p.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-178 – BIOLOGIA CELULAR

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Introdução ao estudo da Biologia celular; Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica. Estudo das células e seus componentes; características das membranas e dos organóides celulares; núcleo e seus componentes, ácidos nucléicos e divisão celular; Organização macromolecular das células e a relação existente entre o arranjo e distribuição das macromoléculas quando da formação das estruturas subcelulares e a contribuição destas estruturas à atividade celular. OBJETIVOS:

Fornecer ao aluno conhecimentos sobre a origem e evolução da célula, explorando os fundamentos da organização bioquímica celular, para o entendimento dos processos metabólicos comuns à maioria das células eucarióticas, que permitem trocas intercelulares e com o meio, conversão energética, movimentos celulares, síntese de macromoléculas, entre outros.

Proporcionar aos alunos técnicas básicas utilizadas em Biologia Celular, a partir do oferecimento de subsídios teóricos e práticos das mesmas, capacitando os estudantes para o uso do microscópio. É dada ênfase à aplicabilidade desta tecnologia na solução de problemas em diferentes áreas da Biologia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica

1.1. O microscópio de luz 1.2. Preparo do material:

• parafina • resina • congelação

1.3. Citoquímica e Imunocitoquímica 1.4. Microscópio Confocal, Contraste de Fase, Fluorescência e Polarização 1.5. Microscópio Eletrônico de Transmissão 1.6. Microscópio Eletrônico de Varredura

2. Célula eucariótica e procariótica 2.1. Desenvolvimento da teoria celular e conceito da célula 2.2. Tipos de células:

• eucariótica • procariótica

2.3. Organização geral da célula eucariótica: • diversidade morfológica • membrana celular • núcleo • ultra-estrutura do citoplasma

3. Bases macromoleculares da constituição celular: • lipídios • proteínas

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• açúcares • enzimas • ácidos nucléicos

4. Biomembranas 4.1. Organização molecular e função da superfície celular 4.2. Permeabilidade celular 4.3. Diferenciações da membrana celular e comunicações intercelulares 4.4. Cobertura da membrana e reconhecimento celular

5. Ribossomos 6. Retículo endoplasmático 7. Complexo de Golgi 8. Sistema Endossômico-Lisossômico 9. Peroxissomos 10. Mitocôndrias 11. Citoesqueleto:

• microfilamentos ou filamentos de actina • microtúbulos • filamentos intermediários

12. Envoltório nuclear, nucléolo, cromatina e cromossomos 13. Ciclo Celular e Replicação do DNA:

• Ciclo Celular • Meiose

14. Mitose, Meiose e Hereditariedade: • Mitose • Meiose • Hereditariedade e Citogenética

METODOLOGIA:

A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas teóricas e de aulas práticas. As aulas teóricas têm por objetivo descrever, de maneira clara e concisa, a estrutura celular e tópicos gerais, bem como estabelecer a estreita correlação entre morfologia e função. As aulas práticas visam, complementar as informações teóricas e consistem no estudo minucioso, ao microscópio de luz, de lâminas permanentes e preparação a fresco previamente indicadas nos roteiros, além de questões dirigidas que orientem o estudo dos alunos durante as aulas. Apresentação dos temas para discussões. Leitura de textos e interpretação dinâmica dos mesmos. AVALIAÇÃO:

No decorrer do semestre serão realizadas provas teóricas objetivas e dissertativas e provas práticas correspondentes aos roteiros de aula. O desempenho e a evolução dos alunos ao longo do semestre, quer nas atividades teóricas como nas atividades práticas da disciplina, será avaliada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBERTS B.; BRAY D.; JOHNSON A.; LEWIS J.; RAFF M.; ROBERTS K. and WALTER P. Biologia Molecular da Célula. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ALBERTS B.; BRAY D.; JOHNSON A.; LEWIS J.; RAFF M.; ROBERTS K. and WALTER P. Fundamentos da Biologia Celular. Uma Introdução à Biologia Molecular da Célula. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. ARNALDO Z. Biologia Molecular Básica. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.

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DE ROBERTIS E. D. P. e DE ROBERTIS E. M. F. Jr. Bases da Biologia Celular e Molecular. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. DE ROBERTIS E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. GARCI S. M. L. Embriologia. Porto Alegre: Artmed, 2001. JUNQUEIRA L. C. Biologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. JUNQUEIRA L. C. Biologia Celular e Molecular. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. VIEIRA, E. C and GAZZINELLI, M. M. Biologia molecular - Bioquímica Celular. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1998. ZAHA A. Biologia molecular e básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HARRISSON D. Biologia Celular. Lisboa: Presença, 1985. MELLO V. Biologia Celular. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 1987. WEIZZ P. B. e KEOGH R. N. La Ciencia de La Biología. S.L. Omega, 1987. MAILLET M. Biologia Celular. 8ª ed. São Paulo: Santos, 2003.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-187 – INSTRUMENTAÇÃO LABORATORIAL

CARGA HORÁRIA: 30 (Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 02 EMENTA:

Introdução ao laboratório de biologia. Segurança em Laboratório. Técnicas de Primeiros-Socorros. Noções básicas de manuseio de instrumentos laboratoriais utilizados em Biologia. Preparo de material destinado a atividades laboratoriais. Manuseio, armazenagem e descarte de substâncias químicas. Biossegurança. Apresentação de dados e resultados experimentais. OBJETIVO:

Proporcionar ao acadêmico, noções básicas de conduta laboratorial; Instruir para práticas de segurança e atividades de primeiros-socorros; Familiarizar o acadêmico às atividades de rotina laboratorial; Fornecer noções básicas de apresentação de dados obtidos em atividades laboratoriais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução ao Laboratório

1.1. Montagem do Laboratório 1.2. Conduta Laboratorial

2. Segurança em Laboratório 2.1. Riscos 2.2. Equipamentos de Segurança

3. Primeiros-Socorros 4. Instrumentação Laboratorial

4.1. Vidrarias de Laboratório 4.2. Microscópio Óptico 4.3. Estereomicroscópio Óptico 4.4. Equipamentos Gerais

5. Preparo de Material para Atividades Laboratoriais 5.1. Preparo de Soluções 5.2. Preparo de Amostras 5.3. Preparo de Material Microscópio

6. Gerenciamento de Substâncias 7. Biossegurança 8. Apresentação de Dados Experimentais METODOLOGIA:

As aulas serão desenvolvidas através de explanações iniciais para fundamentação dos procedimentos, sendo em seguida, desenvolvidas atividades práticas sobre os temas propostos. Seminários com profissionais de atuação da área laboratorial. AVALIAÇÃO:

As avaliações serão baseadas no desempenho do acadêmico no desenvolvimento das atividades, através de seminários e na execução de atividades práticas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARKER, K. Na Bancada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. BERGERON, J. D. Primeiros-Socorros. São Paulo: Atheneu, 1999. CARVALHO, P. R. Boas práticas químicas em Biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. STEFANI, A. Montagem e uso de um laboratório interdisciplinar. Porto Alegre: Sagra, 1992. ZANIN, E. M. & HEPP, L. U. Botânica no laboratório e no campo. Erechim: Edifapes, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, M. A. F. Biossegurança: segurança química básica em biotecnologia e ambientes hospitalares. São Paulo: Santos Editora, 1996. MORITA, T. & ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de soluções, reagentes e solventes. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1987. MOTTA, V. T. & WAGNER, M. B. Bioestatística. Caxias do Sul: EDUCS, 2003. MOURA, R. A. Técnicas de Laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997. NOGUEIRA, S. Primeiros-socorros: dicas e truques para uma vida melhor. São Paulo: Melhoramentos, 2000. PIACENTINI, J. J. et al. Introdução ao Laboratório de Física. Florianópolis: EDUFSC, 1998.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 72-271 – METODOLOGIA CIENTÍFICA E DA PESQUISA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 60) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Sentido e perspectiva do Ensino Universitário. A Universidade e o Conhecimento. Ciência e conhecimento. O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório de Pesquisa. OBJETIVOS:

Compreender o que é conhecimento e seus diversos tipos. Despertar no aluno o espírito científico. Compreender o significado de pesquisa científica. Realizar um ensaio de pesquisa científica. Conhecer e utilizar normas técnicas para os trabalhos científicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. A Universidade e o Conhecimento

1.1. A tríplice função da Universidade 1.2. Compromisso da Universidade com a criação e produção do conhecimento 1.3. Sentido e perspectiva do ensino universitário e o compromisso com a comunidade

2. Iniciação ao Trabalho Científico 2.1. Técnicas de estudo e leitura 2.2. Formas de trabalho científico: didático, resumos de textos, monografias

3. A Ciência e o Conhecimento 3.1. O que é ciência e suas características 3.2. As atitudes e o Espírito Científico 3.3. Tipos de conhecimento 3.4. O Método Científico

4. A Pesquisa Científica 4.1. Tipos de pesquisa 4.2. A pesquisa bibliográfica e seu planejamento (o projeto) 4.3. O relatório da pesquisa 4.4. Normas para redação 4.5. Apresentação dos trabalhos: aspectos exteriores

METODOLOGIA: Pretende-se desenvolver as aulas utilizando as seguintes estratégias: aulas expositivas, dialogadas, trabalhos em pequenos grupos, apresentação em grande grupo, seminários, leituras individuais, fichamento, aulas práticas de elaboração de uma pesquisa. AVALIAÇÃO: Terá caráter diagnóstico permanente e as formas serão: provas, seminários, elaboração de um projeto, execução e apresentação de relatório de pesquisa.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CERVO, A. L. & BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996. ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspetiva, 1999. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1996. LUCKESI, Cipriano. Fazer Universidade: Uma Proposta Metodológica. São Paulo: Cortez, 1998. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2001. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BASTOS, L. R. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1999. BECKER, Fernando. et al. Apresentação de Trabalhos Escolares. Porto Alegre: Multilivro, 1999. MARTINS, G. Manual para elaborações de monografias e dissertações. São Paulo: Atlas, 1994. MONTEIRO, S. Elaboração de Resumos e Resenhas. Editora da UEL, 1998. MOTTA, V. Normas técnicas para a apresentação de Monografias. Porto Alegre: Artmed, 2001. PÁDUA, E. M. Metodologia da Pesquisa. São Paulo: Papirus, 2000. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para a eficiência. São Paulo: Atlas, 1996.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-254 – EMBRIOLOGIA HUMANA E ANIMAL

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Descrição dos gametas, classificação dos óvulos quanto ao lécito. Envolturas do ovo. Fecundação interna e externa. Descrever os diferentes tipos de blástula. Gastrulação dos metazoários diblásticos e triblásticos. Descrição da importância do mesoderma, ectoderma e endoderma. Descrição, identificação e inter-relacionamento das estruturas, envolvendo o processo de diferenciação desde a fecundação até o final do estágio embrionário. Descrição dos anexos embrionários dos cordados, peixes, anfíbios, répteis, aves , cefalocordados e mamíferos. OBJETIVO:

Proporcionar ao aluno a aquisição de noções básicas de Embriologia animal, fornecendo subsídios para a compreensão dos processos biológicos envolvidos na formação e desenvolvimento do embrião e anexos embrionários dos cordados, cefalocordados, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. CONTEÙDO PROGRAMÀTICO: 1. Introdução.

1.1. Divisão, definição e histórico da embriologia. 1.2. Gametogênese, descrição dos gametas, classificação dos ovócitos quanto ao lécito. 1.3. Envolturas do ovo. 1.4. Fecundação: fecundação externa e interna, fertilização, polispermia. 1.5. Segmentação: tipos de segmentação.

2. Blastulação: tipos de blástula. 3. Gastrulação.

3.1. Metazoários diblásticos. 3.2. Metazoários triblásticos.

3.2.1. Gastrulação nos holoblásticos: embolia, epibolia, mista. 3.2.2. Gastrulação nos meroblásticos: discoidal, superficial.

4. Importância do mesoderma. 5. Diferenciação dos folhetos embrionários e dos órgãos. 6. Desenvolvimento embrionário dos cordados.

6.1. Urocordados. 6.2. Cefalocordados. 6.3. Vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

7. Anexos embrionários em aves e mamíferos. METODOLOGIA:

Aulas expositivas, seminários para debate e discussões, prática de laboratório AVALIAÇÃO:

Provas teóricas e seminário.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA : CARLSON, B. M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. GARCIA, Jackel & GARCIA. Embriologia. 1ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. GARCIA, S. M. L. e FERNÁNDEZ, C. G. Embriologia. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. MAIA, George Doyle. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996. MOORE & PERSAUD. Embriologia Básica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. SADLER, T. W. LANGMAN. Embriologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GARCIA, S. M. L. Embriologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. HOVILLON, C. Embriologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1976. JUNQUEIRA e ZAGO. Embriologia Médica Comparada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 10-101 – MATEMÁTICA APLICADA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 60) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Razões, proporções, regra de três, porcentagem, relações, funções de 1o e 2o graus, exponencial, logarítmica (gráficos). Seqüências e progressões. Análise combinatória. Probabilidade. OBJETIVOS:

Proporcionar aos alunos do curso de Ciências Biológicas, situações de ensino-aprendizagem que lhes oportunizem desenvolver habilidades de cálculo e raciocínio, bem como revisar e aprofundar conteúdos matemáticos que lhes permitam:

Reconhecer e comparar grandezas diretamente e inversamente proporcionais; Reconhecer situações de proporcionalidade direta e inversa; Resolver problemas envolvendo proporcionalidade através da aplicação das suas

propriedades; Revisar tópicos de matemática comercial e financeira, visando atender as necessidades

do cotidiano e do curso; Identificar diferenças e analisar diferentes tipos de funções, suas características,

expressão gráfica e aplicações; Revisar conhecimentos relativos às seqüências, progressões numéricas e análise

combinatória tendo em vista o cálculo de probabilidades. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Os conteúdos serão desenvolvidos a partir de quatro eixos principais: proporcionalidade, funções, seqüências e progressões e probabilidades.

1. Proporcionalidade: • Grandezas proporcionais; • Divisão proporcional; • Regra de três simples e composta; • Porcentagem.

2. Funções: • Plano cartesiano, par ordenado, produto cartesiano; • Relações; • Funções; • Domínio da função; • Estudo da função do 1o grau; • Estudo da função do 2o grau; • Estudo da função exponencial; • Estudo da função logarítmica; • Problemas de aplicação.

3. Seqüências e Progressões: • Progressões aritméticas; • Progressões geométricas.

4. Probabilidades: • Elementos de análise combinatória;

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• Espaço amostral; • Cálculo de probabilidade.

METODOLOGIA: As aulas serão desenvolvidas a partir da problematização dos conteúdos trabalhados na disciplina, buscando a relação dos mesmos com suas aplicações na realidade sócio-econômico-cultural dos alunos. Trabalhos de pesquisa individuais e em grupos, estudos individuais e em grupos, aulas expositivas e recursos tecnológicos com a calculadora científica e gráfica serão os recursos didático-metodológicos a serem explorados nas mesmas. AVALIAÇÃO:

A avaliação terá um caráter de diagnóstico permanente das dificuldades apresentadas pelos alunos no decorrer dos trabalhos. Será realizada através da observação e acompanhamento do aluno durante as aulas, de trabalhos de revisão e aprofundamento de conteúdos através de duas provas escritas durante o semestre. Após cada prova será realizada uma nova prova, no sentido de promover a recuperação imediata dos conteúdos não aprendidos, valendo para fins de média final, a melhor de cada uma destas provas. Ao final do semestre a média final será calculada a partir de três notas: duas provas e uma de trabalhos (obtida a partir da média aritmética das notas obtidas nos trabalhos avaliativos realizados). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AGUIAR, Alberto F. A. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas. São Paulo: Harbra, 1988. CRESPO, Antônio. A Matemática Comercial e Financeira. São Paulo: Saraiva Editora, 1999. FLEMING, D. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. São Paulo: Malsron, 1992. HOFFMANN, L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 1990. MORENTIN, Luiz G. Estatística Básica. Probabilidade. 7ª ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ÁVILA, G. Cálculo I - Funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 1994. BIANCHINI, E. e PACCOLA, H. Matemática. Vol. 2, Versão Beta. São Paulo: Editora Moderna, 1995. D'AMBRÓSIO, N. e D'AMBRÓSIO, V. Matemática Comercial e Financeira. São Paulo: Editora Nacional, 1973. FARIAS, E. Matemática Financeira para Executivos. Porto Alegre: Ortiz, 1994. GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. e GIOVANNI Jr. J. R. Matemática Fundamental. 2º grau. Volume Único. São Paulo: FTD, 1994. GIOVANNI, J. R. e BONJORNO, J. R. Matemática 1: 2o grau: conjuntos, funções, progressões. São Paulo: FTD, 1992. IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D. M. e PÉRIGO, R. Matemática: volume único. São Paulo: Atual, 1997. VERAS, L. L. Matemática Aplicada à Economia. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1995. WEBBER, J. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Editora Harper Rov. Do Brasil Ltda, 1977.

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2º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-118 – HISTOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 30 / Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Introdução ao estudo de Histologia; Tecidos: Epitelial, Conjuntivo, Adiposo, Cartilaginoso, Ósseo, Nervos e Muscular; Células do Sangue e Hemocitopoese; Sistemas: Circulatório, Imunitário e Órgãos Linfáticos, Digestório, Respiratório, Urinário, Genital Masculino, Genital Feminino, Tegumentar e Endócrino; Órgãos dos Sentidos. OBJETIVO:

Identificar e caracterizar, morfologicamente, os tecidos e órgãos dos diversos sistemas do organismo humano. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução do estudo da Histologia: a Histologia e seus métodos de estudo. 2. Tecidos: conceito e tipos. 3. Tecido Epitelial: células, tipos: de revestimento e glandulares. 4. Tecido Conjuntivo: células e matriz extracelular, variedades. 5. Tecido Adiposo: células, tipos, histofisiologia. 6. Tecido Cartilaginoso: células e matriz extracelular, pericôndrio, tipos de cartilagens. 7. Tecido Ósseo: células e matriz extracelular, periósteo e endósteo, variedades de tecido

ósseo, formação de tecido ósseo (ossificação), ossificação intramembranosa e endocondral, remodelação óssea; articulações.

8. Tecido Nervoso: neurônios, células da neuroglia, nervos sensoriais e motores, funções de integração do SN, degeneração e regeneração, substâncias branca e cinzenta, meninges, barreira hematoencefálica, plexos coróides e líquido cefalorraquidiano.

9. Tecido Muscular: músculo estriado esquelético, cardíaco e liso. 10. Células do Sangue e Hemocitopoese: plasma, morfologia e função dos elementos

figurados. 11. Sistema Circulatório: morfologia e funções do coração e vasos; diferenças morfológicas e

histofisiológicas entre vasos arteriais, venosos e linfáticos. 12. Sistema Imunitário e Órgãos Linfáticos: morfologia e histofisiologia. 13. Sistema Digestório: morfologia e histofisiologia da cavidade da boca, língua, dentes,

faringe, esôfago, estômago, intestinos, glândulas salivares, pâncreas, fígado e vias biliares. 14. Sistema Respiratório: morfologia e histofisiologia das fossas nasais, seios paranasais,

nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos, ductos alveolares, saco alveolar e alvéolos.

15. Sistema Urinário: morfologia e histofisiologia dos rins e vias urinárias. 16. Sistema Genital Masculino: morfologia e histofisiologia do pênis, escroto, testículos,

epidídimo, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. 17. Sistema Genital Feminino: morfologia e histofisiologia do útero, tubas uterinas, ovários e

mamas. 18. Sistema Tegumentar: morfologia e histofisiologia da pele e anexos. 19. Sistema Endócrino: morfologia e histofisiologia da hipófise, tireóide, paratireóide,

adrenais, pâncreas (ilhotas pancreáticas) e corpo pineal.

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20. Órgãos dos Sentidos: morfologia e histofisiologia dos receptores da sensibilidade somática e visceral, sistemas próprioreceptor, quimioreceptor, audioreceptor e fonoreceptor.

METODOLOGIA:

Aulas teóricas, que visam estimular os alunos ao raciocínio lógico da relação morfofuncional através da compreensão da arquitetura e fisiologia das células, estruturas histológicas e tecidos que compõem os aparelhos e sistemas.

Aulas práticas, com emprego da microscopia de luz (convencional). Através da interpretação e diagnóstico de preparados histológicos busca-se desenvolver nos alunos a capacidade da análise crítica de imagens bidimensionais e a sua transposição para imagens tridimensionais. É necessário o uso de Atlas histológicos para o acompanhamento das aulas práticas.

AVALIAÇÃO:

No decorrer do semestre serão realizadas provas teóricas objetivas e dissertativas e provas práticas que consistem na identificação (diagnóstico) de estruturas e de tecidos ao microscópio de luz. O desempenho e evolução dos alunos ao longo do semestre, quer nas atividades teóricas, como nas atividades práticas da disciplina, será avaliada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: JUNQUEIRA L. C e CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. DE ROBERTIS E. D. P. e DE ROBERTIS Jr., E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. DE ROBERTIS E. D. P.; DE ROBERTIS Jr., E. M. F. e HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. DI FIORE M. S. H. Atlas de Histologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. JUNQUEIRA L. C. U. E CARNEIRO J. Histologia. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. ROSS M. H.; EDWARD J. R. e ROMRELL L. J. Histologia textos e Atlas. 2a ed. São Paulo: Editora Médica Panamericana, 1993. GARTNER L. P. e HIATT J. L. Atlas of Histology. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DE ROBERTIS, E. D. P. e DE ROBERTIS Jr., E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. GARTNER L. P. Atlas de Histologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. ALBERTS B.; BRAY D.; JOHNSON A.; LEWIS J.; RAFF M. E ROBERTIS K. Fundamentos da Biologia Celular - Uma Introdução à Biologia Molecular da Célula. 2a ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 15-239 – QUÍMICA ORGÂNICA I

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Orbitais híbridos; Estrutura e propriedades do carbono; Estrutura e nomenclatura de compostos orgânicos; Hidrocarbonetos, álcoois, enóis, fenóis, ésteres, éteres, aldeídos; Acetonas, ácidos carboxílicos, sais orgânicos, compostos nitrogenados, biomoléculas e macromoléculas; Polímeros. OBJETIVOS: Geral:

Proporcionar um aprendizado de química orgânica capaz de: identificar compostos orgânicos por sua estrutura e nomenclatura nas diferentes funções a que pertencem.

Específicos: Identificar dar nome e classificar compostos orgânicos. Visualizar as propriedades dos

carbonos e sua relação na formação dos compostos orgânicos. Entender o mecanismo das reações orgânicas e a obtenção de novos compostos relacionados a suas propriedades.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Ligações químicas e polaridade das moléculas. 2. Introdução à química orgânica. 3. Propriedade dos carbonos. 4. Hidrocarbonetos: função e nomenclatura. 5. Radicais e séries orgânicas. 6. Funções orgânicas oxigenadas: álcoois, enóis, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos

carboxílicos, éteres, ésteres, sais orgânicos, estrutura e nomenclatura. 7. Funções orgânicas nitrogenadas: aminas, amidas, iminas, imidas, nitrocompostos,

estrutura e nomenclatura. 8. Compostos organometálicos: Guignard, Froncklad e outros metais - estrutura e

nomenclatura. 9. Hidratos de carbono, lipídios, proteínas, aminoácidos - estrutura e classificação. 10. Isomeria: plana e geométrica. 11. Esterioisomeria. 12. Mecanismo de reação orgânica.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, dialogadas, questionadas, pesquisa bibliográfica, seminário, aulas práticas. AVALIAÇÃO:

Provas escritas, exposição, seminários e relatórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLINGER, Norman L. Química Orgânica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1976. MEISLICH, Herbert. Química Orgânica. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

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RICHEY Jr. e HERMAN, Glenn. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1986. SELLOMONS, T. W. Grohen. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 1982. VOGEL, Arthur I. Química Orgânica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DEAN, John A. Handbook of organic chemistry. New York: McGraw-Hill, 1987. POMILIO, Alicia B. Métodos experimentais de Laboratório de química orgânica. Washington: Ed. EUA V. Chesnedi, 1988.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 24-101– GENÉTICA BÁSICA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 60) Nº DE CRÉDITOS: 04 PRÉ-REQUISITO: 20-178 – BIOLOGIA CELULAR

EMENTA:

Introdução do estudo da Genética. Genética Mendeliana e Pós-Mendeliana. OBJETIVOS: Compreender os mecanismos de transmissão das características hereditárias dos seres

vivos e ter condições de utilizá-los em pesquisa, bem como atividade profissional. Conhecer as principais anomalias genéticas comumente tratadas pelos profissionais do

ramo da Biologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. A Célula - Mitose e Meiose

1.1. Segregação gênica e cromossômica em mitose e meiose; 1.2. Variabilidade genética originada por segregação cromossômica e/ou permuta em

meiose; 1.3. Erros nas divisões celulares e suas conseqüências.

2. Monoibridismo, diibridismo e poliibridismo 2.1. Segregação independente; 2.2. Segregação em heredogramos; 2.3. Cruzamento-teste; 2.4. Herança mendeliana e probabilidade; 2.5. Modificações das proporções fenotípicos: dominância incompleta, codominância,

genes letais, epistasia. 3. Alelos múltiplos e isoalelos. 4. Cromossomos sexuais e herança ligada ao sexo

4.1. Determinação do sexo em Diosophila e em mamíferos; 4.2. Genes ligados ao sexo: segregação; 4.3. Compensação de dose; 4.4. Genes influenciados e limitados pelo sexo.

5. Ligação dos genes nos cromossomos 5.1. Ligação e recombinação de genes ligados; 5.2. Permuta e mapeamento genético; 5.3. Teste de 2 e 3 pontos; 5.4. Interferência, coincidência, ocorrência de permutas duplas; 5.5. Mapeamento citológico.

6. Herança multifatorial e poligenes 6.1. Características contínuas e descontínuas; 6.2. Variação genotípica e seus componentes; 6.3. Análise da herdabilidade.

7. Aberrações cromossômicas numéricas e suas conseqüências 7.1. Aneuploidias; 7.2. Não disjunção em espermatogênese e ovulogênese; 7.3. Aspectos clínicos.

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8. Aberrações cromossômicas estruturais e suas conseqüências fenotípicas, meróticas e evolutivas 8.1. Mecanismos de origem das aberrações estruturais; 8.2. Deficiência; 8.3. Duplicação; 8.4. Inversão; 8.5. Transloção; 8.6. Transposição.

9. As proporções sexuais humanas e a genética das probabilidades. METODOLOGIA:

As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da bibliografia indicada e questões, distribuídas do início de cada capítulo e aulas práticas. Por outro lado, a consulta bibliográfica é de responsabilidade dos alunos. AVALIAÇÃO:

O aluno será avaliado por seu desempenho em 3 provas parciais, não cumulativas. Será também, avaliado por sua participação em aula e realização de trabalhos práticos, envolvendo presença, pontualidade, participação, relatórios e outras atividades propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BROWN, T.A. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. BURNS, G.W. Genética. Uma Introdução à Hereditariedade. Rio de Janeiro: Interamericana, 1991. GARDNER, E.J. Genética. Rio de Janeiro: Interamericana, 1991. THOMPSON, J.S. & THOMPSON, M.V. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991. OSORÍO, M.R.B. & ROBINSON, W.M. Genética Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GELEHRTER, T.D. & COLLINS, F.S. Fundamentos de Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. GUERRA, M.Dos S. Introdução à Citologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. JORGE, L.B. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. LIMA, C.P. Genética Humana. São Paulo: Harbra, 1996. MOTTA, P.A. Genética Humana. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. RAMALHO, M.L.; SANTOS, J.B. Dos & PINTO, C.B. Genética na Agropecuária. São Paulo: Globo, 1990.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-190 – BOTÂNICA I – B

CARGA HORÁRIA: 90 (Teórica: 30 / Prática: 60) Nº DE CRÉDITOS: 06 EMENTA:

A disciplina desenvolve os conteúdos relacionados à Morfologia Vegetal (anatomia-citologia, histologia, embriologia e organografia). OBJETIVO:

Compreender o desenvolvimento ontogenético e evolutivo dos caracteres estruturais dos vegetais pela identificação, caracterização e classificação das células, tecidos e órgãos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Organização do corpo vegetal

1.1. O Embrião 1.2. Do embrião a planta adulta

2. Citologia Vegetal 2.1. Célula 2.2. Componentes protoplasmáticos 2.3. Componentes não protoplasmáticos 2.4. Parede celular

3. Histologia Vegetal 3.1. Meristemas 3.2. Parênquimas 3.3. Tecido de proteção 3.4. Tecido de sustentação 3.5. Tecido de condução 3.6. Estruturas secretoras

4. Organografia vegetal 4.1. Raiz (estrutura primária e secundária, morfologia, funções, classificação) 4.2. Caule (estrutura primária e secundária, morfologia, funções, classificação) 4.3. Folha (estrutura, nomenclatura, funções) 4.4. Flor (estrutura, classificação, inflorescência, reprodução) 4.5. Fruto e semente (estrutura, classificação, desenvolvimento, disseminação)

METODOLOGIA:

Aulas práticas de laboratório e campo. Aulas teóricas. Seminários temáticos.

AVALIAÇÃO:

Duas provas teóricas. Duas provas práticas (identificação de estruturas microscópicas e classificação da

morfologia externa dos órgãos). Participação nos seminários como expositor. Elaboração de um projeto e relatório sobre um dos temas desenvolvidos.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEVEDO, A. et al. Anatomia das espermatófitas. Viçosa: UFV, 1996. BURGER, L. M. e RICHTER, H.G. Anatomia da Madeira. São Paulo: Nobel, 1991. CUTTER, E. Anatomia Vegetal - Células e tecidos. São Paulo: Roca, 1986. CUTTER, E. Anatomia Vegetal - Órgãos. São Paulo: Roca, 1987. ESAU, K. Anatomia Vegetal. Barcelona: Omega, 1985. ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Blücher, 1993. OLIVEIRA, F. e SAITO, M. L. Práticas de Morfologia Vegetal. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998. VIDAL, W. e VIDAL, M. R. Botânica - Organografia. Viçosa, UFV, 1999. ZANIN, E. M. & HEPP, L. U. Botânica no laboratório e no campo. Erechim: Edifapes, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARROSO, G. M. et al. Frutos e sementes. Viçosa: UFV, 1999. NULTSCH, W. Botânica Geral. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 10-231 – FÍSICA PARA CIÊNCIAS

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Energia: conceito, formas de manifestação, conservação da energia; mecânica de fluidos: fluidostática e fluidodinâmica; física térmica: termometria, calorimetria, condução do calor; ondulatória e acústica; espectro eletromagnético; óptica: reflexão, refração, lentes, visão humana; Eletricidade fundamental: fenômenos elétricos, biopotenciais; Física das radiações nucleares: origens, tipos, meia-vida, efeitos das radiações em organismos vivos. OBJETIVOS:

Proporcionar ao aluno a fundamentação teórica na Física direcionada às Ciências Biológicas, bem como a demonstração de suas leis de forma prática.

Oportunizar aos alunos condições para que possam identificar e interpretar qualitativa e quantitativamente os fenômenos físicos relacionados com as Ciências Biológicas, bem como aplicar o conhecimento adquirido no entendimento de situações da vida diária e em situações de trabalho que venham a surgir.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução: Aspectos históricos; importância da Física nas Ciências Biológicas. 2. Sistemas de unidades, conversão de unidades, notação científica, erros de medidas. 3. Fluidos: pressão hidrostática; medidas de pressão; princípio de Pascal; alguns efeitos

fisiológicos da variação da pressão dos fluidos; escoamentos de fluidos ideais; escoamento de fluidos reais; tensão superficial; capilaridade.

4. Física térmica: temperatura e equilíbrio térmico, escalas termométricas, medição de temperatura, calor, calor sensível e latente, transferência de calor, leis da termodinâmica, energia alimentar e metabolismo humano.

5. Fenômenos ondulatórios, ondas (tipos; superposição; onda harmônica simples; propagação de ondas em meios elásticos; transporte de energia por ondas); o som (ondas sonoras; onda harmônica sonora; intensidade do som; sistemas vibrantes; ressonância; fonação; o ouvido humano e a audição); o ultra-som (aplicações em ciências biomédicas; geração e detecção do ultra-som; propriedades das ondas ultra-sônicas; formação de imagens; fisioterapia ultra-sônica; efeitos biológicos do ultra-som).

6. Espectro eletromagnético. 7. Óptica: tipos de luz, meios ópticos, fenômenos ópticos; cores, reflexão, formação de

imagens em espelhos planos, refração, dispersão luminosa, lentes esféricas, microscópio óptico. Olho humano e visão, acuidade visual; luz polarizada; visão das cores; defeitos de visão; princípios físicos da espectroscopia e fotocolorimetria.

8. Eletricidade: corrente elétrica; resistência elétrica, leis de Ohm; potência, diferença de potencial e força eletromotriz; combinações de resistências; instrumentos de medidas elétricas; biopotenciais elétricos e monitoramento de sinais elétricos no corpo humano.

9. Física da radiação: teoria dos quanta; dualidade onda-partícula; desintegração nuclear (conceito; leis da desintegração nuclear; atividade; meia-vida; vida média); tipos de radiação; unidade de radiação; instrumentos de detecção e registro da radiação; produção e atenuação de raios-X; radiação em ciências biomédicas (efeitos agudos e efeitos crônicos da radiação; limites máximos permitidos; precauções e proteções; aplicações em

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análises clínicas, radiologia e radioterapia). METODOLOGIA:

Aulas expositivas; aulas práticas; seminários; demonstrações; discussão de exercícios. AVALIAÇÃO:

Prova teórica. Relatório de aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HALLIDAY, D. & RESNICK, R. Fundamentos de Física - Mecânica. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1993. KELLER, F. J. et al. Física. Vol. 1, São Paulo: Makron Books, 1997. McDONALD, S. G. G. & BURNS, D. M. Física para las Ciencias de la Vida e de la Salud. México: Addison-Wesley Iberoamericana, 1989. OKUNO, E. et al. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982. RAMALHO JÚNIOR, F. et al. Os Fundamentos da Física. 3ª ed., Vol. 1. São Paulo: Ed. Moderna, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVARENGA, B. & MÁXIMO, A. Curso de Física. 3ª ed., Vol. 1. São Paulo: Harbra, 1992. GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. Vol. 1. São Paulo: Editora Nacional e USP, 1968. GAMOW, G. & CLEVELAND, J. M. Física. Madrid: Aguilar, 1974. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 1996. LEÃO, M. A. C. Princípios de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE LINGÜÍSTICA, LETRAS E ARTES

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 80-132 – PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 45) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos persuasivos, informativos e técnicos, tendo em vista a produção dessa tipologia textual em conformidade com a gramática de uso. OBJETIVOS:

Oferecer subsídios de Língua Portuguesa aos estudantes afim de que possam pensar, falar e escrever com mais clareza, concisão, coerência e ênfase.

Auxiliar os estudantes no sentido de saberem usar a língua para estruturar melhor seus pensamentos, nas falas e suas escritas, enfim na comunicação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. PRÁTICA DA LEITURA PARA:

1.1. Perceber idéias básicas do texto; 1.2. Interpretar fatos e fazer relações; 1.3. Desvelar contradições subjacentes ao texto; 1.4. Posicionar-se frente ao texto lido; 1.5. Preparar a produção de texto oral e escrito.

2. TIPOLOGIA TEXTUAL: 2.1. Textos formativos; 2.2. Textos informativos; 2.3. Textos técnicos.

3. PRODUÇÃO TEXTUAL (ORAL E ESCRITA): 3.1. Produção de textos adequados à finalidade, à situação e ao destinatário; 3.2. Produção de textos:

3.2.1. Narrativos; 3.2.2. Descritivos; 3.2.3. Dissertativos;

3.3. Produção de textos que circulam no meio social: 3.3.1. Textos publicitários; 3.3.2. Textos instrucionais; 3.3.3. Textos técnicos.

4. ANÁLISE LINGUÍSTICA DO TEXTO PRODUZIDO PELO ALUNO, COMPREENDENDO: 4.1. Aspectos da estrutura textual interna; 4.2. Aspectos de ordem morfossintática; 4.3. Aspectos de ordem fonológica.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas.

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AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado através do seu desempenho oral, escrito, nas produções textuais

propostas. Será avaliado ainda pelos progressos apresentados ao avaliar o próprio texto e os textos de outrem, à luz da análise lingüística textual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AQUINO, Dilma Pires de. & Outros. A Motivação e as Condições de Produção de Textos. São Paulo: Editora da PUC, 1986. CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 1985. FIORIN, José Luiz & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e Redação. São Paulo: Ática, 1990. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. 6 ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1977. INFANTE, Ulisses. Do Texto ao Texto: Curso Prático de Leitura e Redação. São Paulo: Scipione Ltda, 1991. KASPARI, Adalberto José. Redação Oficial: normas e modelos. 10 ed. Porto Alegre: PRODIL, 1996.

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3º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-132 – ANATOMIA HUMANA I

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Introdução ao estudo da Anatomia. Sistemas: Tegumentar, Esquelético, Articular, Muscular, Nervoso, Endócrino, Respiratório, Digestório, Circulatório, Urinário, Genital Masculino e Genital Feminino. Órgão da Visão e Órgão Vestíbulo-coclear. OBJETIVOS:

Descrever, anatomicamente órgãos e sistemas do corpo humano citando suas principais características.

Identificar as estruturas estudadas através de Atlas, peças de animais e humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução ao Estudo da Anatomia

1.1. Histórico 1.2. Divisão da anatomia 1.3. Nomenclatura anatômica 1.4. Divisão do corpo humano 1.5. Planos e eixos 1.6. Termos de posição e direção 1.7. Plano geral de construção do corpo humano 1.8. Constituição 1.9. Fatores gerais de variação

2. Sistema Tegumentar 2.1. Considerações gerais 2.2. Pele e anexos cutâneos glandulares e aglandulares

3. Sistema Esquelético 3.1. Considerações gerais 3.2. Esqueleto e ossos 3.3. Diferenças sexuais da pelve óssea

4. Sistema Articular 4.1. Considerações gerais 4.2. Articulações cartilagíneas, fibrosas e sinoviais

5. Sistema Muscular 5.1. Considerações gerais 5.2. Variedade de músculos: Músculos cutâneos, estriados esqueléticos e lisos 5.3. Mecânica muscular

6. Sistema Nervoso 6.1. Considerações gerais. 6.2. Divisão do Sistema Nervoso: Sistema nervoso central, sistema nervoso periférico e

sistema nervoso autônomo. 7. Sistema Endócrino

7.1. Considerações gerais 7.2. Hormônios, glândulas endócrinas: hipófise, corpo pineal, tireóide, paratireóides,

pâncreas, adrenais, paragânglios, ovários e testículos.

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8. Sistema Respiratório 8.1. Considerações gerais 8.2. Porção condutora: nariz externo, cavidade nasal, seios paranasais, faringe, laringe,

traquéia, brônquios, bronquíolos 8.3. Porção respiratória: pulmões e pleura.

9. Sistema Digestório 9.1. Considerações gerais 9.2. Canal alimentar: boca, cavidade da boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos 9.3. Glândulas anexas: salivares, fígado e vias biliares, pâncreas

10. Sistema Circulatório 10.1. Considerações gerais 10.2. Sistema cardiovascular: sangue, coração e vasos sanguíneos 10.3. Sistema linfático: linfa, vasos linfáticos e órgãos linfóides

11. Sistema Urinário 11.1. Considerações gerais 11.2. Rins e vias urinárias

12. Sistema Genital Masculino 12.1. Órgãos genitais externos: pênis, escroto, testículos e porção inferior do

funículo espermático 12.2. Órgãos genitais internos: epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório,

vesículas seminais, próstata e glândulas bulbo uretrais. 13. Sistema Genital Feminino

13.1. Órgãos genitais externos: vulva ou pudendo feminino 13.2. Órgãos genitais internos: útero, tubas uterinas e ovários

14. Órgão da Visão 14.1. Considerações gerais 14.2. Olho e acessórios

15. Órgãos vestibulo-coclear 15.1. Ouvido externo, médio e interno

METODOLOGIA:

Aulas expositivas teóricas com uso de transparências, slides e quadro de giz; Aulas práticas; Sessões de vídeo e CD-ROM; Trabalhos escritos e seminários de apresentação.

AVALIAÇÃO:

Prova teórica; Prova prática; Seminários de apresentação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DÂNGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo: Atheneu, 2000. DÂNGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. São Paulo: Atheneu, 1998. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed: 1998. PASTALANGA, N. Anatomia e Movimento Humano. São Paulo: Manole, 2000. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BASMAJIAN, J. V. A Anatomia de Grant. São Paulo: Manole, 1993. KAPIT, W. & ELSON, L. M. Anatomia: manual para colorir. São Paulo: Roca, 1993. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SPENCE, A. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 1991.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-189 – BIOFÍSICA I – A

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

pH e tampões. Biofísica das membranas. Bioeletrogênese. Radiações. Biofísica dos sistemas. Biofísica nos sistemas ecológicos. OBJETIVO: Conhecer as bases físicas de processos biológicos e ecológicos aplicados em ciências biológicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. pH e tampões Conceito e escala de pH; Lei de ação de massas e equilíbrio químico; Ionização da água; Dissociação de ácidos e bases; Tampão; Ação Tamponante; Equilíbrio de dissociação; Equação de Henderson-Hasselbach; Importância fisiológica dos tampões.

2. Biofísica das membranas Função e estrutura; Transporte por membranas; Transporte de substâncias em vegetais.

3. Bioeletrogênese Potencial elétrico; Origem do potencial; Propagação do potencial.

4. Biofísica dos sistemas Biofísica da respiração (Aparelho respiratório; Mecânica da respiração; Trocas gasosas em vegetais; Respiração cutânea e branquial.); Biofísica da visão (O olho humano; Formação de Imagens e defeitos ópticos; Visão; Olho composto.); Biofísica da Circulação; Biofísica Renal; Biofísica da Audição (Audição humana; Ultra-som: conceitos e aplicações.).

5. Radiação em Biologia Radioatividade; Tipos de radiações; Radiobiologia; Isótopos em biologia; Radiação como fator ambiental; Radiação em ecossistemas.

6. Biofísica em Ecologia Termodinâmica; Energia térmica, química e biológica; Transformação de energia em sistemas ecológicos; Fluxo de energia; Fotossíntese, Fotoquímica e fotorrespiração.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, práticas de laboratório, seminários. AVALIAÇÃO:

As avaliações serão baseadas no desempenho do acadêmico no desenvolvimento das atividades, através de seminários e na execução de atividades teóricas e práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GARCIA, E. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982. LEÃO, M. A. C. Princípios de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. ODUN, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FREIFELDER, D. Physical Biochemistry: Applications to Biochemistry and Molecular Biology. New York: Freeman, 1982. LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos: Rima, 2000. MOTTA, V. T. & WAGNER, M. B. Bioestatística. Caxias do Sul: EDUCS, 2003. MOURA, R. A. Técnicas de Laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997. PIACENTINI, J. J. et al. Introdução ao Laboratório de Física. Florianópolis: EDUFSC, 1998. RAVEN, P. H. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SCHIMIDT, K. N. Fisiologia Animal. São Paulo: Santos, 2002.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-195 – ZOOLOGIA I – B

CARGA HORÁRIA: 75 (Teórica: 45 / Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 05 EMENTA:

Considerações sobre Protozoa. Código de nomenclatura zoológica. Morfologia, fisiologia, biologia e ecologia de Poríferos, Cnidários, Platelminthes, Nematelminthes, Mollusca e Annelida . OBJETIVOS:

Reconhecer e identificar as categorias taxonômicas de classificação e sua importância. Caracterizar e descrever representantes dos filos estudados. Analisar e discutir a importância biológica dos filos tratados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Noções elementares de Zoologia 2. Código de Nomenclatura Zoológica 3. Protozoa:

3.1. Caracteres gerais 3.2. Morfologia, biologia, reprodução: flagelados, sarcodíneos, esporozoários e ciliados

4. Phyllum Porífera: 4.1. Morfologia e fisiologia 4.2. Classes:

4.2.1. Calcarea 4.2.2. Demospongiae 4.2.3. Hexactinellida

5. Phyllum Cnidária: 5.1. Morfologia e fisiologia 5.2. Classes:

5.2.1. Hydrozoa 5.2.2. Scyphozoa 5.2.3. Anthozoa

6. Phyllum Platelminthes: 6.1. Morfologia e fisiologia 6.2. Classes:

6.2.1. Turbellaria 6.2.2. Trematoda 6.2.3. Cestoda

7. Phyllum Nematoda: 7.1. Morfologia e fisiologia

8. Phyllum Mollusca 8.1. Morfologia e Fisiologia 8.2. Classes:

8.2.1. Aplacophora 8.2.2. Monoplacophora 8.2.3. Anphineura 8.2.4. Scaphopoda

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8.2.4.1. Gastropoda 8.2.4.2. Bivalve 8.2.4.3. Cephalopoda

9. Phyllum Annelida 9.1. Morfologia e fisiologia 9.2. Classes:

9.2.1. Polychaeta 9.2.2. Oligochaeta 9.2.3. Hirudínea

Obs.: Para todos os filos serão mencionados: morfologia externa e interna, nutrição, respiração, circulação, excreção, reprodução, órgãos dos sentidos, sistemática e importância para o meio ambiente. METODOLOGIA:

Aulas teóricas e práticas de laboratório. Seminários. AVALIAÇÃO:

Provas teóricas, prova prática e apresentação de seminário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARNES, R. S. K. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. BARNES, R. S. K. Zoologia de Invertebrados. São Paulo: Roca, 2000. PAPAVERO, N. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. 2ª ed. São Paulo: EDUSP, 1994. RUPPERT & BARNES. Zoologia dos Invertebrados. São Paulo: Roca, 1996. STORER & USINGER. Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DELLA LUCIA, T. M; REIS Jr., R. e OLIVEIRA, M. C. Zoologia dos invertebrados – Protozoa e Annelida: Manual de Laboratório. Caderno Didático.Viçosa: EDUFV, 2002. MEGLITSCH, P. A. Zoologia de invertebrados. Madri: Pirâmede, 1982. MARGULUS, L. e SCHWARTZ, K. V. Cinco Reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na terra. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. WESTPHAL, A. Zoologia Especial: Protozoos. Barcelona: Omega, 1977.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-217 – BIOLOGIA MOLECULAR

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45/Teórica:15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Histórico da biologia molecular; Ácidos nucléicos (DNA e RNA); Duplicação do DNA; Mutações e Mecanismos de reparo do DNA; Transcrição, processamento e tradução; Código genético; Controle da expressão gênica em procariotos e eucariotos; Recombinação bacteriana; Transposons em procariotos e eucariotos. OBJETIVOS:

Conceituar o material genético bem como os mecanismos envolvidos; Promover a discussão sobre os diferentes enfoques curriculares abordados na

disciplina, visando sua utilização em pesquisa bem como na atividade profissional, mantendo um senso crítico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Breve histórico da biologia molecular. 2. Ácidos nucléicos (DNA e RNA): Composição; Tipos; estruturas. 3. Duplicação do DNA: Mecanismos; Enzimas envolvidas. 4. Mutações e reparo do DNA: Mutações de ponto; Agentes mutagênicos; Mecanismos

de reparo. 5. Transcrição, processamento e tradução: RNA polimerases; Transcrição em eucariotos

e procariotos; processamento e tradução do RNA; Código Genético e biossíntese de proteínas.

6. Controle da expressão gênica: Em procariotos (sistemas OPERON); Em eucariotos (promotores, transfatores e enhancers); Controles pós-transcripcionais.

7. Recombinação bacteriana: Conjugação; Transformação e Transdução. 8. Transposons: Transposição em procariotos; Transposição em eucariotos.

METODOLOGIA:

As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da bibliografia indicada e artigos científicos atualizados. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos e seminários. AVALIAÇÃO:

O aluno será avaliado por provas, pelas demais atividades propostas e por sua participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996. ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. e WATSON, J. Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. FERREIRA, M. E. e GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. 3ª ed. Brasília: EMBRAPA, 1998. Artigos Científicos Indicados.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, S. O. Genética molecular e de microrganismos. São Paulo: Manole, 1987. DARNELL, J. E.; LODISCH, H. and BALTIMORE, D. Molecular Cell Biology. 2ª ed. Scientific Amer, 1990.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-188 – BIOQUÍMICA –A

CARGA HORÁRIA: 90 (Teórica: 60 / Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 06 PRÉ-REQUISITO: 15-239 – QUÍMICA ORGÂNICA I

EMENTA:

Principais constituintes dos seres vivos: água, aminoácidos, proteínas, e enzimas, carboidratos, lipídeos, ácidos nucléicos. Metabolismo de: proteínas, lipídeos e carboidratos. Bioquímica de hormônios. Bioquímica do fígado e músculo. Bioquímica da fotossíntese e respiração vegetal. OBJETIVO:

Oferecer ao aluno condições de aprendizagem para que ele possa explicar a forma e a função biológica através da química e identificar que elementos químicos e substâncias são encontrados nas células? Em quais proporções eles ocorrem? Como ocorre o metabolismo de tais substâncias? Como ocorrem os mecanismos bioquímicos que possibilitam haver crescimento na infância, manutenção na idade adulta e senilidade na velhice. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: a) Teórico 1. Água e soluções 2. Estrutura, propriedade, classificação e função de proteínas e aminoácidos 3. Estrutura, classificação e função de carboidratos 4. Estrutura, classificação e função de lipídios 5. Estrutura, classificação, propriedades e nomenclatura de enzimas 6. Metabolismo de carboidratos:

6.1. Glicólise; 6.2. Ciclo de Krebs; 6.3. Cadeia Transportadora de Elétrons; 6.4. Metabolismo do Glicogênio; 6.5. Giconeogênese.

7. Metabolismo intermediário 8. Fotossíntese:

8.1. Reações da Fotossíntese: Ciclo de Calvin; 8.2. Fase Clara; 8.3. Fase Escura; 8.4. Plantas C3, C4 e CAM; 8.5. Bioenergética da Fotossíntese; 8.6. Fatores limitantes da Fotossíntese; 8.7. Bioquímica da Respiração; 8.8. Relação Bioquímica fotossíntese/respiração.

9. Fosforilação Oxidativa 10. Rota das Hexoses Fosfatos 11. Metabolismo de lipídios:

11.1. Ácidos Graxos; 11.2. Triacilglicerol; 11.3. Fosfolipídios.

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12. Metabolismo de Aminoácidos proteínas: 12.1. Desaminação e Transaminação; 12.2. Ciclo da uréia.

13. Bioquímica de hormônios: 13.1. Efeitos Metabólicos da insulina e glucagon; 13.2. Outros hormônios.

14. Bioquímica do músculo 15. Bioquímica do fígado 16. Ácidos nucléicos b) Prático

1. Solução tampão pH. PKa e Tampões. Equação da velocidade de equilíbrio. Dissociação de eletrólitos. Ácidos e Bases de Bronsted Sistemas tampão.

2. Soluções e Titulações. Curva de neutralização. Propriedades coligativas e Pressão Osmótica.

3. Carboidratos (identificação). 4. Aminoácidos e Proteínas (Identificação, Ionização, Separação-eletroforese). 5. Enzimas (Propriedades, Especificidade, Cinética).

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, dialogadas, questionadas, com uso de diversos recursos audiovisuais, aulas práticas, pesquisa bibliográfica e seminários. AVALIAÇÃO:

Provas escritas (3), seminários, pesquisa. Relatórios de aulas experimentais BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HARPER. Química Fisiológica. 7ª ed. São Paulo: Atheneu, 1994. LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. 2ª ed. São Paulo: Sarvier, 1995. MARZZOLO, Anita. Bioquímica Básica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. RIEGAL, R. E. Bioquímica. 2ª ed. São Leopoldo-RS: Unisinos, 1998. CISTERNAS, J. R.; VARGA, J. ; MONTE, O. Fundamentos de Bioquímica Experimental. São Paulo: Atheneu, 1999, 276p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHAMPE, Panela C. e HARNEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. 21ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. LAGUNA, José. Bioquímica. 1ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978. RAW, Isaias. Fundamentos de Bioquímica. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1972. RAW, Isaias. Bioquímica: Fundamentos para Ciências Biomédicas. 1ª ed. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1981. SMITH, Emil L. Bioquímica - Aspectos Gerais. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. VILLELA, Gilberto G. Bioquímica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. CLARK Jr., J. M. e SWITZER, R. L. Experimental Biochemistry. 2ª ed. New York: W. H. Freeman and company, 1977, 335p.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 14-154 – GEOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Origem e evolução da matéria e da vida. O universo e a Terra. A Terra, suas características e sua composição. Dinâmica interna e externa da Terra. Geologia do município, do Rio Grande do Sul e do Brasil. OBJETIVO:

Proporcionar conhecimentos fundamentais das ciências geológicas dentro de um processo evolutivo, onde o planeta Terra é visto dinamicamente, principalmente no que se refere à crosta, como a grande responsável pela biodiversidade atual.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução; Origem do Universo e do Sistema Solar; Big Bang. 2. Estrutura da Terra; Formação da Atmosfera. 3. Datação radiométrica. 4. Teoria da tectônica de placas; Paleomagnetismo e conseqüências. 5. Minerais e rochas; Ciclo das rochas. 6. Rochas magmáticas; Vulcanismo; Tipos de rocha formadas por vulcanismo. 7. Rochas metamórficas. 8. Rochas sedimentares; Estruturas sedimentares; Condições tectônicas para a formação de

bacias sedimentares. 9. Conceitos de estratigrafia; Geologia do Brasil e do Rio Grande do Sul; As principais

bacias sedimentares brasileiras. 10. Intemperismo; Ação geológica das águas, do gelo, dos ventos e dos organismos. 11. Formação dos solos; problemas ambientais relacionados ao uso do solo. 12. Minerais e minérios; Problemas ambientais provocados pela mineração. METODOLOGIA:

Exposição oral e/ou visual, com uso de recursos didáticos e conseqüente debate com questionamento correlacional.

Narrativa de vivências com complementação explicativa, comprovação e levantamento de dúvidas, divagações e divergências.

Descrições e apresentação de amostras regionais. Apresentação de Seminários individuais ou em grupo e aula prática.

AVALIAÇÃO:

Acompanhamento individual permanente da participação em aula. Apresentação de trabalhos oral e/ou escritos, em grupo e/ou individual. Participação em debates dirigidos. Auto-avaliação. Prova final (oral e/ou escrita) com recurso extremo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BLOOM, A. L. Superfície da Terra. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1970. 184p.

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BRANCO, S. M. & BRANCO, F. C. A deriva dos continentes. São Paulo: Moderna, 1997. 79p. CLARK, Jr. Estrutura da Terra. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1996. 121p. EICHER, D. L. Tempo geológico. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1982. 172p. ERNST, W. G. Minerais e rochas. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1998. 162p. LAPORTE, L. F. Ambientes antigos de sedimentação. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1969. 145p. LEINZ, V. & AMARAL, S. E. Geologia geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1987. 397p. POPP, J. H. Geologia geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1998. 376p. SCHUMANN, W. Rochas e minerais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989. 223p. STANLEY, S. M. Earth system history. USA: Freeman, 1999. 615p. STRAHLER, A. N. Geologia física. Barcelona: Ediciones Omega, 1997. 629p. TEIXEIRA, W. (org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 557p. WYLLIE, P. J. A Terra: nova geologia global. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1976. 384p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MENDES, J. C. & PETRI, S. Geologia do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1971. 207p. MENDES, J. C. Elementos de estratigrafia. São Paulo: Editora da USP, 1984. MENEGAT, R. Atlas Ambiental de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS: 1999. 228p. PETRI, S. & FÚLFARO, V. J. Geologia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1988. 631p. SUGUIO, K. Rochas sedimentares. Propriedades, gênese, importância econômica. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1980. 500p.

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4º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-117 – FISIOLOGIA HUMANA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 PRÉ-REQUISITO: 20-189 – BIOFÍSICA I – A

EMENTA:

Introdução à Fisiologia: fisiologia celular e geral; células sangüíneas, imunidade e coagulação sangüínea; Fisiologia da membrana, do nervo e do músculo; fisiologia cardíaca; circulação sistêmica e pulmonar; fisiologia dos sistemas renal, respiratório, nervoso, digestivo, reprodutor e endócrino. OBJETIVOS: Entender os principais mecanismos fisiológicos que controlam e regulam os seguintes

sistemas humanos especializados: gastrintestinal, respiratório, cardiovascular, hematológico, endocrinológico e reprodutivo.

Reconhecer os principais distúrbios fisiológicos destes sistemas e relacioná-los aos aspectos anatômicos e clínicos.

Proporcionar conhecimento básico ao ensino de 2º grau. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução à fisiologia - fisiologia celular e geral

1.1. Organização funcional do corpo humano e controle do meio interno; 1.2. Célula e suas funções: organização e estrutura física; sistemas funcionais: endocitose; 1.3. Controle genético e reprodução celular: câncer.

2. Células sangüíneas, imunidade e coagulação sangüínea 2.1. Eritrócitos. Anemia. Policitemia; 2.2. Resistência do organismo à infecção - sistema de macrófagos dos tecidos, leucócitos

e inflamação. Leucemias; 2.3. Imunidade inata e adquirida. Alergias; 2.4. Grupos sangüíneos, transfusão, transplante de tecidos e órgãos; 2.5. Hemostasia e coagulação sangüínea. Hemofilia. Trombocitopenia.

3. Fisiologia da membrana, do nervo e do músculo 3.1. Transporte através da membrana celular: difusão e transporte ativo; 3.2. Potenciais de membrana e potenciais de ação; 3.3. Contração do músculo esquelético. Fadiga muscular. Anormalidades: hipertrofia,

atrofia, rigidez cadavérica, paralisia familiar. 4. Fisiologia Cardíaca

4.1. Aspectos básicos da circulação, pressão arterial, fluxo e resistência vascular periférica; a bomba cardíaca; o débito cardíaco, retorno venoso, sistema valvular e sistema de condição;

4.2. Regulação do aparelho cardiovascular; 4.3. Fisiologia dos principais distúrbios cardiovasculares.

5. Fisiologia do Sistema Circulatório, Arterial, Venoso e Sistema Linfático. Fisiologia dos principais distúrbios circulatórios periféricos. Doença de Reynaud. Arteriosclerose periférica.

6. Fisiologia Renal

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6.1. Fluxo sangüíneo renal, filtração glomerular, processamento do filtrado glomerular nos túbulos renais, formação da urina;

6.2. Fisiologia dos líquidos corporais: líquidos extra e intracelulares, líquido intersticial e edema; controle da osmolalidade do líquido extracelular e da concentração de sódio; regulação do volume sangüíneo e do volume do líquido extracelular;

6.3. Regulação do equilíbrio ácido-básico. Anormalidades clínicas: acidose e alcalose metabólicas e acidose e alcalose respiratórias.

7. Fisiologia Respiratória 7.1. Mecânica da ventilação pulmonar; volumes e capacidades pulmonares; volume

minuto-respiratório; ventilação alveolar e respiração artificial; 7.2. Princípios físicos das trocas gasosas; 7.3. Difusão de oxigênio e dióxido de carbono através da membrana respiratória alveolar,

da circulação sangüínea e dos líquidos corporais; 7.4. Fisiopatologia pulmonar: enfisema pulmonar crônico, pneumonia, atelectasia, asma,

tuberculose. 8. Fisiologia do sistema nervoso

8.1. Organização do sistema nervoso; funções básicas das sinapses; sensações somáticas: mecanorreceptivas, dor, dor visceral, cefaléia e sensações térmicas. Anormalidades clínicas da dor: hiperalgesia, herpes zoster, síndrome talâmica;

8.2. Funções motoras da medula e dos reflexos medulares, do tronco cerebral e gânglios de base, controles córtex e cerebelo;

8.3. Funções intelectuais do cérebro; 8.4. Funções cerebrais do comportamento: sistema límbico, papel do hipotálamo e

controle das funções orgânicas vegetativas. 9. Fisiologia do sistema digestivo

9.1. Princípios gerais da função gastrintestinal, mobilidade, controle nervoso e circulação sangüínea, transporte e mistura do alimento no tubo alimentar básico;

9.2. Funções no tubo alimentar, secreção, digestão, absorção; fisiologia dos principais distúrbios gastrintestinais;

9.3. Metabolismo de lipídeos, proteínas e carboidratos; funções hepáticas. 10. Fisiologia do sistema endocrinológico

10.1. Introdução à endocrinologia; hormônios hipofisários e hipotálamo; hormônios das glândulas tireóide, paratireóide e supra-renal. Principais aspectos fisiológicos dos distúrbios da tireóide: hipotireoidismo e hipertireoidismo. Hormônios córtico-supra-renais: funções dos mineralocorticóides e glicocorticóides. Anormalidades na secreção do córtex da supra-renal: hipoadrenalismo - doença de Addison; hiperadrenalismo - síndrome de Cushing;

10.2. Aspectos metabólicos do pâncreas e fígado: insulina, glucagon e diabetes mellitus.

11. Fisiologia Reprodutiva 11.1. Funções reprodutivas e hormonais no homem: espermatogênese, ato sexual

masculino, testosterona, anormalidades funcionais da próstata. Hipogonadismo, hipergonadismo e tumores de próstata. Glândula pineal;

11.2. Anatomofisiologia dos órgãos sexuais femininos, funcionamento hormonal: estrogênios e progesterona. Regulação do ritmo mensal na mulher. Puberdade, menarca, menopausa. Ato sexual feminino. Fertilidade feminina;

11.3. Gravidez e lactação: nutrição intra-uterina, função da placenta, fatores hormonais na gravidez, parto, lactação - função da prolactina e ocitocina;

11.4. Anormalidades: pré-eclampsia e eclampsia; 11.5. Fisiologia fetal e neonatal.

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METODOLOGIA:

Aulas teóricas expositivas e práticas no laboratório de fisiologia. Utilização de material audiovisual. Roteiro esquemático prévio a cada aula. Casos clínicos práticos discutidos sob aspectos fisiológicos. Trabalhos em grupos.

AVALIAÇÃO: A avaliação da disciplina será feita através de provas teóricas e trabalhos expositivos, nos quais serão consideradas a coerência das idéias expostas pelos alunos, e a aplicação dos conhecimentos técnico-científicos desenvolvidos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AIRES, M. De M. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. BERNE, R. Fisiologia. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1996. DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia aplicada às ciências da saúde. São Paulo: Rede Editorial, 1994. GANONG, W. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-196 – ZOOLOGIA II – B

CARGA HORÁRIA: 90 (Teórica: 60 / Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 06 EMENTA:

Morfologia, fisiologia, ecologia, sistemática dos filos Arthropoda e Echinodermata OBJETIVOS:

Proporcionar ao acadêmico o conhecimento dos aspectos fundamentais da organização estrutural e funcional, bem como realizar a identificação sistemática dos representantes estudados.

Analisar e discutir a importância dos animais estudados para o homem e para o ambiente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Phyllum Artrhopoda

1.1. Origem e Evolução 1.2. Classes:

1.2.1. Aracnida 1.2.2. Crustácea 1.2.3. Insecta 1.2.4. Diplopoda 1.2.5. Chilopoda

2. Phyllum Echinodermata 2.1. Classes:

2.1.1. Stelleroidea (Asteroidea e Ophiuroidea) 2.1.2. Echinoidea 2.1.3. Holothuroidea 2.1.4. Crinoidea

Obs.: Para os filos estudados serão abordados aspectos referentes a: morfologia, digestão, respiração, circulação, excreção, órgãos dos sentidos, biologia, ecologia e sistemática. METODOLOGIA:

Aulas teóricas e práticas de laboratório e de campo. Apresentação de seminários. Trabalhos de pesquisa. AVALIAÇÃO:

Provas teóricas e práticas. Relatórios de trabalho de campo e apresentação de seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARNES, R. S. K. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. BARNES, R. De. Zoologia de Invertebrados. São Paulo: Roca, 2000. BUZZI, Z. J. e MIYAZAKI, R. Entomologia Didática. 4ª ed. Curitiba: EDUFPR, 2002. MERRITT, R. W. & CUMMINS, K. W. An introduction to the aquatic insects of North America. 3ª ed. Iowa: Kendall/Hunt, 1998. RUPPERT & BARNES. Zoologia dos Invertebrados. São Paulo: Roca, 1996.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AZEVEDO-FILHO, W. S. e PRATES Jr., P. H. S. Técnicas de coleta e identificação de insetos. Porto Alegre: Cadernos EDIPUCRS 17, 2000. MAMARTINS, R. P.; LEWINSOHN, T. M. e BARBEITOS, M. S. Ecologia e comportamento de insetos. Rio de janeiro: Pós Graduação em Ecologia/UFRJ, 2000. MMCAFFERTY, P. W. Aquatic entomology the fishermen's and ecologist's. 8ª ed. Sudbury, 2000. RIBEIRO-COSTA, C. S. e ROCHA, R. M. Invertebrados: manual de aulas práticas. Ribeirão Preto: Holos, 2002. STORER & USINGER. Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, 2000.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-215 – GENÉTICA MOLECULAR

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 PRÉ-REQUISITOS: 20-217 – BIOLOGIA MOLECULAR

EMENTA:

Técnicas de DNA recombinante; Técnicas de hibridização; Marcadores moleculares; Sequenciamento de DNA; Diagnóstico molecular; Genética e câncer, Doenças complexas: teoria e resultados; Manipulação genética de animais; Terapia gênica e outras abordagens terapêuticas baseadas em genética molecular. OBJETIVOS:

Proporcionar noções básicas de engenharia genética. Promover a discussão sobre os diferentes enfoques curriculares abordados na

disciplina, visando sua utilização em pesquisa bem como na atividade profissional, mantendo um senso crítico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Técnicas de DNA recombinante: Enzimas de restrição; Vetores de clonagem; Clonagem

molecular. Bancos genômicos e de DNA. 2. Técnicas de hibridização: Southern blot; Northern blot; Western blot. 3. Marcadores moleculares: Base genética e utilização de RFLP, Minisatélites,

Microsatélites, RAPD, AFLP e outros. 4. Seqüenciamento de DNA: Principio do método enzimático de Sanger. 5. Diagnóstico molecular e genética forense usando diferentes ferramentas moleculares. 6. Genética e câncer: sistemas; mutações; diagnósticos. 7. Doenças complexas: teoria e resultados. Decidindo se um caráter não-mendeliano é

genético: o papel da família, dos gêmeos e dos estudos de adoção; A teoria poligênica dos traços quantitativos; A teoria poligênica dos caracteres descontínuos; A análise de segregação permite analisar quaisquer caracteres situados em qualquer posição de um espectro que vai do completamente mendeliano ao completamente poligênico; Aplicações das perspectivas genéticas às doenças complexas.

8. Manipulação genética de animais: Uma visão geral da manipulação genética de animais; A criação e os usos de animais transgênicos; Uso de células-tronco embrionárias de camundongos no direcionamento a um gene-alvo e imobilização gênica; Criação de modelos animais de doenças usando a tecnologia transgênica e o direcionamento a um gene alvo; Manipulando animais por meio da transferência de núcleos de células somáticas.

9. Terapia gênica e outras abordagens terapêuticas baseadas em genética molecular: Princípios das terapias baseadas em genética molecular e de tratamentos com proteínas recombinantes ou vacinas produzidas por engenharia genética; A tecnologia da terapia gênica clássica; Terapêuticas baseadas na inibição dirigida da expressão de um gene e na correção de uma mutação in vivo. Terapia gênica para desordens hereditárias; Terapia gênica para desordens neoplásicas e doenças infecciosas; A ética da terapia gênica humana.

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METODOLOGIA: As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da

bibliografia indicada e artigos científicos atualizados. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos e seminários. AVALIAÇÃO:

O aluno será avaliado por provas, pelas demais atividades propostas e por sua participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 1996. ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. e WATSON, J. Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997. BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999. FERREIRA, M. E. e GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. 3ª ed. Brasília: EMBRAPA, 1998. Artigos Científicos Indicados. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, S. O. Genética molecular e de microrganismos. Manole, 1987. DARNELL, J. E.; LODISCH, H. e BALTIMORE, D. Molecular Cell Biology. 2ª ed. Scientific Amer, 1990.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-191 – BOTÂNICA II – B

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

A disciplina trata dos princípios da fisiologia vegetal discutindo as relações água-solo-nutrientes-planta, respiração, fotossíntese, germinação, reguladores de crescimento, fotoperiodismo, ritmos circadianos, reprodução. OBJETIVO:

Conceituar, diferenciar, identificar e correlacionar os processos fisiológicos vegetais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Relação solo-água-planta

1.1. O movimento da água, através do xilema: 1.1.1. Transpiração 1.1.2. Absorção 1.1.3. Transporte

1.2. Translocação e floema 2. Solos e nutrição das plantas

2.1. Solo como fornecedor de nutriente 2.2. Nutrição mineral:

2.2.1. Elementos essenciais 2.2.2. Macro e micronutrientes 2.2.3. Função biológica dos elementos minerais

3. Fisiologia da Fotossíntese 3.1. Reações da fotossíntese 3.2. Fatores limitantes da fotossíntese 3.3. Plantas C3, C4 e CAM

4. Fisiologia da Respiração 4.1. Mecanismos da respiração 4.2. Quociente respiratório 4.3. Fatores que afetam a respiração

5. Fotorrespiração 6. Fisiologia da Germinação

6.1. Mecanismo da germinação 6.2. Fatores que influem na germinação 6.3. Dormência

7. Fitormônios 7.1. Auxinas 7.2. Giberelinas 7.3. Citocininas 7.4. Ácido abcísico 7.5. Etileno 7.6. Jasmonatos 7.7. Poliaminas

8. Fotoperioidismo e ritmos circadianos

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9. Reprodução vegetal METODOLOGIA:

Aulas expositivas. Aulas práticas demonstrativas. Seminários temáticos.

AVALIAÇÃO:

Duas provas teóricas. Relatórios das aulas práticas. Apresentação de trabalhos teórico-práticos em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERRI, M. G. Fisiologia Vegetal. Vol. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 1979. GALSTON, A. W. & DAVIES, P. J. Mecanismos de controle no desenvolvimento vegetal. São Paulo: EDUSP, 1972. LARCHER, Walter. Ecofisiologia Vegetal. São Paulo: EDUSP, 2000. MAESTRI, M. et al. Fisiologia Vegetal. Viçosa: UFV, 1996. RAVEN, D. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANAD, M. Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 1993. BRYANT, J. Fisiologia da Semente. São Paulo: E.P.M., 1985. JANZEN, D. Ecologia Vegetal nos Trópicos. São Paulo: E.P.M., 1977. KENDRICK/FRANKLAND. Fitocromo e crescimento vegetal. São Paulo: E.P.M., 1978. MEYER, B. S. & Outros. Curso prático de Fisiologia Vegetal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1963. MOREY, P. O Crescimento das Árvores. São Paulo: E.P.M., 1976. OVERBEEK, J. Como vivem as plantas. São Paulo: Pioneira, 1970. POSTGATE, J. Fixação do Nitrogênio. São Paulo: E.P.M., 1987. RAY, Peter Martin. A Planta Viva. São Paulo: Livraria Pioneira, 1963. STRASBURGER, E. & Outros. Tratado de Botânica. Barcelona: Editorial Marin S.A., 1974. STREET, H. E. & OPIK, H. Fisiologia das Angiospermas: crescimento e desenvolvimento. São Paulo: Polígono, 1974. SUTCLIFFE, J. As Plantas e a água. São Paulo: E.P.M., 1979. SUTCLIFFE, J. As Plantas e os sais minerais. São Paulo: E.P.M., 1981. WHATTLEY, F. R. & WHATTLEY, J. M. A luz e a vida das plantas. São Paulo: EDUSP, 1982. WENT, Frits W. As plantas. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1968.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-122 – MICROBIOLOGIA BÁSICA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Posição dos microorganismos no mundo dos seres vivos. Classificação e nomenclatura, morfologia, citologia, fisiologia e genética das bactérias. Principais bactérias de importância médica, industrial, sanitária e de alimentos. Microbiologia do solo, ar e água. Características gerais de fungos e leveduras. Características gerais e bacteriófagos. OBJETIVO:

Proporcionar a obtenção de conhecimento na área de microbiologia através do estudo da morfologia, fisiologia, desenvolvimento, identificação, patogenicidade e formas de combate dos microorganismos. Fornecer conhecimentos básicos sobre microorganismos benéficos ao homem tais como produtores de antibióticos, alimentos e substâncias bioprotetoras. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: I) Introdução à Microbiologia. II) Classificação geral dos microorganismos. 1. Morfologia e estrutura da célula bacteriana

1.1. Nutrição e crescimento; 1.2. Metabolismo; 1.3. Genética bacteriana; 1.4. Taxonomia bacteriana; 1.5. Flora normal do corpo humano; 1.6. Mecanismos de patogenicidade das bactérias; 1.7. Mecanismos de defesa do hospedeiro; 1.8. Diagnóstico bacteriológico; 1.9. Origem e estrutura dos principais agentes antibacterianos; 1.10. Mecanismos de ação dos antibacterianos; 1.11. Resistência bacteriana a drogas; 1.12. Epidemiologia das infecções bacterianas; 1.13. Esterilização e desinfecção.

2. Micologia geral 2.1. Biologia dos fungos; 2.2. Epidemiologia das micoses, patogenicidade dos fungos e mecanismos de defesa do

hospedeiro; 2.3. Diagnóstico microbiológico das micoses; 2.4. Agentes antifúngicos; 2.5. Fungos e leveduras de interesse microbiológico e industrial.

3. Virologia geral 3.1. Vírus - viróides e prions; 3.2. Nomenclatura e classificação dos vírus; 3.3. Multiplicação viral; 3.4. Patogênese da infecção viral; 3.5. Diagnóstico laboratorial das infecções virais;

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3.6. Epidemiologia e profilaxia das infecções virais; 3.7. Vírus e tumores.

METODOLOGIA:

A aula será desenvolvida sempre de tal forma a tornar o conteúdo interessante e útil ao futuro profissional. Para alcançar este objetivo o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas. AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em provas teórico-práticas; seminários individuais e em grupo e entrega de relatório da aula prática. Será avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: JAWETZ, E. et al. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico Microbiológico, Texto e Atlas Colorido. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. PELCZAR, M. J. et al. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. TORTORA, Gerald J. et al. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. TRABULSI, L. R. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DE LA MAZZA, L. M.; PEZZLO, M. T. e BARON, E. J. Atlas de diagnóstico em microbiologia. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. MOURA, R. De A. et al. Técnicas de Laboratório. São Paulo: Atheneu, 1998. RIBEIRO, Mariângela Cagnini. Microbiologia Prática: roteiro e manual: bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 1998. SOARES & RIBEIRO. Microbiologia. Manual de Aulas Práticas - Bactérias e Fungos. São Paulo: Atheneu, 1998. VANDEPITTE, J. et al. Procedimentos Laboratoriais em Bacteriologia Clínica. São Paulo: Santos Livraria, 1997.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 70-640 – INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CIÊNCIA-A

CARGA HORÁRIA: 30 (Teórica: 30) Nº DE CRÉDITOS: 02 EMENTA: A origem, o histórico e o estatuto da ciência. A evolução e as mudanças científicas na história da ciência. Os modelos científicos e os problemas da realidade. As ciências da natureza e as ciências humanas. A epistemologia e as novas orientações da epistemologia contemporânea. OBJETIVO:

Possibilitar a construção de uma visão geral sobre as contribuições, questionamentos, papéis e espaços da ciência ao longo da história humana. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. A história da filosofia e a história da ciência: pensadores-filósofos que se preocuparam

com problemas científicos. 2. Evolução do conhecimento científico: características. 3. O método científico. 4. As diferentes epistemologias. 5. Os conceitos de filosofia e ciência.

5.1. Os problemas vinculados à filosofia da ciência. 5.2. Conceitos: filosofia da ciência, epistemologia, teoria do conhecimento. 5.3. Ciência e senso comum.

6. O conceito de ciência na idade antiga. 6.1. A ciência em Platão e Aristóteles.

7. A ciência na idade média. 7.1. As razões extracientíficas da estagnação da ciência.

8. O renascimento e as novas concepções epistemológicas (Galileu - Copérnico – Kepler) 9. O conceito de ciência na idade moderna (Descartes - Bacon – Newton) 10. Posições contemporâneas sobre o conceito de ciência

10.1. Conte e Durkheim: Positivismo 10.2. Popper: Falibilismo 10.3. Tomas Kuhn: os paradigmas 10.4. Fritjot Capra: teoria da complexidade 10.5. Edgar Morin: ciência e consciência

METODOLOGIA:

Aulas expositivas e dialógicas conduzidas pelo professor; Leitura metódica e análise de textos previamente selecionados pelo professor; Atividades práticas com elaboração de esquemas e projetos; Seminários e Trabalhos em grupo com debates.

AVALIAÇÃO:

Participação qualitativa nas aulas e nos trabalhos de grupo; Duas provas teóricas individuais versando sobre os conteúdos estudados em sala de

aula e os abordados em leituras complementares;

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Elaboração de produção textual crítica (tema a ser debatido) de pesquisa bibliográfica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Brasiliense, 1982. BLANCHÉ, R. A epistemologia. Lisboa: Presença, 1988. BOMBASSARO, L. As fronteiras da epistemologia. Petrópolis: Vozes, 1992. MASON, L. F. Historia da ciência. Porto Alegre: globo, 1962. OLIVA, A. Ciência e consciência: do consenso à revolução. Porto alegre: EDIPUCRS, 1999 RONAN, C. A historia ilustrada da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMABIS, J. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: Moderna, 1990. ANDERY, M. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1994. BACHELARA, G. O Novo Espírito Científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968. BACHELARD, G. A Epistemologia. Lisboa: Edições 70, 1986. BACON, F. Novum Organum. São Paulo: Abril Cultural, 1984. BUNGE, M. Ciência e desenvolvimento. Belo horizonte: Itatiaia, 1980. BUNGE, M. Epistemologia. São Paulo: EDUSP, 1980. CAPRA, F. Ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 1995. CHALMERS, A. O que é ciência afinal. São Paulo: Brasiliense, 1993. CHIAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994. COMTE, A. O espírito positivo. Porto: Res, [s.d.]. COSTA, N. O conhecimento cientifico. São Paulo: Discurso, 1997. DESCARTES, R. Princípios da filosofia. Lisboa: Edições 70, 1997. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1966. FEYERABEND, P. Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. GADAMER, H. Verdade e método. Petrópolis: Vozes, 1998. HABERMAS, J. Ciência e técnica como ideologia. Lisboa: Edições 70, 1986. HAWKING, S. W. Uma breve historia do tempo. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. HEMPEL, C. G. Filosofia da ciência natural. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. JAPIASSU, H. A. A revolução cientifica moderna. Rio de Janeiro: Imago, 1985. JAPIASSU. H. A. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. KUHN, T. A estrutura das revoluções cientificas. São Paulo: Perspectiva, 1990. LOSEE, J. Introdução histórica da filosofia da ciência. Belo Horizonte: Itatiaia, 1979. MORAIS, Régis de. Filosofia da ciência e da tecnologia. Campinas: Papirus, 1988. MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1999. PIAGET, J. Epistemologia genética. São Paulo: Martins Fontes, 1993. POICARÉ, H. O valor da ciência. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995. POPPER, K. A lógica da pesquisa cientifica. São Paulo: cultrix, 1993. POPPER, K. Conhecimento Objetivo. São Paulo: Edusp, 1975. POPPER, K. Conjecturas e refutações. Brasília: UnB, s. d. RABUSKE, E. Epistemologia das ciências humanas. Caxias do Sul: EDUCS, ROHDE, G. Epistemologia ambiental. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996. ROSSI, P. Os filósofos e as maquinas. São Paulo: Cia da letras, 1989. TATON, R. História geral das ciências. São Paulo: Difusão do livro, 1959.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-194 – IMUNOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Introdução à Imunidade e ao Sistema Imune Inespecífico; Imunógenos e Imunizações; Imunoglobulinas; O sistema complemento; o Sistema de resposta Imune e sua regulação; Mecanismos Imunológicos de dano Tissular; Doenças auto-imunes; distúrbios de Imunodeficiência; Métodos Laboratoriais. OBJETIVOS: Geral:

Conhecer os mecanismos imunológicos normais do ser humano e suas interações com o ambiente, notadamente com microrganismos patógenos.

Específicos: Conhecer e correlacionar os componentes celulares, teciduais e moleculares do

sistema imune, com suas principais funções biológicas. Classificar os tecidos e órgãos linfóides. Compreender os princípios das respostas imune adaptativa e inata. Caracterizar os antígenos e as imunoglobulinas. Conhecer e compreender o sistema complemento e sua ativação. Compreender a resposta imune adaptativa, incluindo o reconhecimento antigênico, o

desenvolvimento e a função dos receptores, a ativação dos linfócitos e, a interação antígeno-anticorpo e outros mecanismos efetores.

Conhecer e compreender os processos de hipersensibilidade e auto-imunidade e seus efeitos biológicos.

Entender o fundamento dos ensaios imunológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: a) Teórico: 1. Imunologia

1.1. Conceito, histórico, importância 1.2. Imunidade Inata 1.3. Imunidade Adquirida

2. Órgãos e tecidos linfóides 2.1. Órgãos e tecidos linfóides primários e secundários:

2.1.1. Definições e diferenças 2.1.2. O timo e a medula óssea: localização e função 2.1.3. A maturação dos linfócitos T e B 2.1.4. A linfa e os órgãos linfóides secundários: localização e função

3. Infecção, resistência e virulência 3.1. Definições 3.2. Exemplos de virulência 3.3. Mecanismos externos de defesa do organismo 3.4. Mecanismos internos de defesa do organismo:

3.4.1. Mediadores celulares do Sistema Imune 3.4.2. Fatores solúveis que mediam a Resposta Imune

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3.4.3. Respostas fisiológicas complexas: febre e inflamação 4. Composição sangüínea

4.1. Origem das células sangüíneas 4.2. Leucócitos: classificação e funções 4.3. Linfócitos T e B 4.4. Fagocitose

5. Antígenos 5.1. Conceito, características 5.2. Reação antígeno-anticorpo 5.3. Hapteno, epítopo 5.4. Antígenos homólogos e heterólogos 5.5. Reação cruzada

6. Anticorpo 6.1. Conceito 6.2. Produção 6.3. Imunoglobulinas: classes, características, semelhanças e diferenças, funções 6.4. Estrutura molecular do monômero de Ig, isótipos, alótipos e idiótipos 6.5. Isótipos, alótipos e idiótipos 6.6. Resposta primária e secundária, memória imunológica

7. Sistema complemento 7.1. Conceito, importância 7.2. Vias de ativação, etapas da ativação:

7.2.1. Funções: lise, opsonização, quimiotaxia, anafilaxia, participação na retirada de imunocomplexos da circulação

8. Imunidade 8.1. Imunidade Celular: conceito, LTh e LTc e citotoxidade 8.2. Imunidade humoral: conceito, LB, produção de Ac pelas LB 8.3. Interação entre LT e LB, ativação T dependente e ativação T independente

9. O Complexo de histocompatibilidade principal 9.1. Proteínas do MHC 9.2. Importância biológica 9.3. As classes das moléculas do MHC e suas relações com o reconhecimento do próprio e

a ativação de linfócitos 10. Noções da Regulação da Resposta Imune

10.1. Reguladores positivos e reguladores negativos 10.2. Controle genético

11. Hipersensibilidade 11.1. Conceito e classificação 11.2. Hipersensibilidade Tipos I, II, III e IV; características e exemplos de casos

12. Tolerância imunológica 12.1. Conceito e importância 12.2. Noções de vias de tolerância: aborto clonal, deleção clonal, arengia clonal e

supressão 12.3. Doenças autoimunes.

13. Imunodeficiências 13.1. Congênitas 13.2. Adquiridas

14. Imunoproteção 14.1. Ativa: natural e artificial 14.2. Passiva: natural e artificial

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15. Reações Antígeno-Anticorpo in vitro 15.1. Introdução e conceitos. 15.2. Aplicação clínica e execução prática dos testes imunológicos básicos:

aglutinação, precipitação, turbidimetria, fixação do complemento e imunofluorescência.

b) Prático: 1.1. Procedimento de diluição em série 1.2. Cálculos de diluição em série 1.3. Técnica de obtenção de soro e plasma 1.4. Diferenciação de soro e plasma 1.5. Determinação do sistema ABO e Fator Rh 1.6. Testes de aglutinação 1.7. Testes de precipitação 1.8. Teste de ELISA METODOLOGIA:

O conteúdo será desenvolvido através de aulas expositivas teóricas, aulas práticas, questionamentos, trabalhos individuais e em grupo com auxílio de referências bibliográficas. AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em provas teórico-práticas; seminários individuais e em grupo e entrega de relatório das aulas práticas. Será avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIER, O. G. Imunologia Básica e Aplicada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. CALICH, V. L. G. e VAZ, G. A C. Imunologia Básica. 3ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 1989. JANEWAY C. A. e TRAVERS P. Imunologia. São Paulo: Artes Médicas, 1996. ROITT, I.; BROSTOFF, J. e MALE, D. Imunologia. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1997. STITES. et al. Imunologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ROITT, I. et al. Imunologia. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. SCROFERNEKER, M. L. Notas de Imunologia. Porto Alegre: Universidade, 1996. SCROFERNEKER, M. L. e POHLMANN, P. R. et al. Imunologia Básica e Aplicada. Porto Alegre: Sagra–Luzzatto, 1998.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: ELETIVA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03

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5º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-197 – ZOOLOGIA III – B

CARGA HORÁRIA: 90 (Teórica: 60 / Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 06 EMENTA:

Morfologia, fisiologia, biologia, ecologia e sistemática de Cordados. OBJETIVOS:

Reconhecer os elementos básicos sobre morfologia, biologia, fisiologia e sistemática, caracterizando cada grupo estudado.

Analisar e discutir aspectos do comportamento e importância dos cordados para o homem e o ambiente.

Caracterizar e identificar representantes da fauna de cordados regional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Origem e evolução dos Cordados

1.1. Phyllum Chordata 1.2. Protocordados 1.3. Subfilo Urochordata 1.4. Subfilo Cephalochordata 1.5. Subfilo Hemichordata

2. Vertebrata 2.1. Subfilo Agnata 2.2. Classe Cyclostomata 2.3. Subfilo Gnatostomata 2.4. Classe Placodermi 2.5. Classe Osteichtyes 2.6. Classe Chondrichtyes 2.7. Classe Anphibia 2.8. Classe Reptilia 2.9. Classe Aves 2.10. Classe Mammalia

Obs.: Para todos os grupos serão tratados: morfologia, digestão, respiração, circulação, excreção, biologia, órgãos dos sentidos, ecologia, caracteres especiais e sistemática. METODOLOGIA:

Aulas teóricas e práticas de laboratório e campo. Seminários. AVALIAÇÃO:

Provas teóricas e apresentação de seminário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HILDEBRAND, M. Análise da estrutura dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1995. ORR, R. T. Biologia dos vertebrados. São Paulo: Roca, 2000. POUGHT, F. H. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2001. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e maio ambiente. 5ª ed. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2002.

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STORER & USINGER. Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AURICCIO, P. e SALOMÃO, M. G. Técnicas de coleta e preparação de vertebrados. São Paulo: Arujá - Instituto Pau Brasil de História Natural, 2002. AZEVEDO, A. Zoologia. 6ª ed. Porto Alegre: Prof. Gaúcho, 1976. GRASSÉ, P. Précis de Zoologie: Vertebres. 3ª ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1978. NOWAK, R. M. Walker’s Mammals of the World. 5ª ed. London: Hopkins University Press, 1991. PARKER, T. J. Zoologia de Cordados. Barcelona: Reverte, 1991. ROMMER & PEARSONS. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1985. SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. STANISZEWSKI, M. Amphibian in Captivity. USA: T. F. H. Publications, 1995. VILLEE, WALKER & BARNES. Zoologia Geral. Rio de janeiro: Interamericana, 1985.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 24-103 – GENÉTICA DE POPULAÇÕES E EVOLUÇÃO

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 PRÉ-REQUISITOS: 24-101 – GENÉTICA BÁSICA

EMENTA: Abordagem sobre a estrutura e constituição genética de população: equilíbrio, fatores que afetam populações e forma de seleção natural, espécie como táxon básico e mecanismos de especialização, finalmente, o homem como ser deste processo. OBJETIVOS:

Promover a discussão, em grupo e o estudo individual, sobre os diferentes enfoques curriculares abordados na disciplina;

Incentivar a organização e a apresentação de seminários em horário de aula e extraclasse, para a discussão de assuntos relacionados com a disciplina.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: a) Genética de Populações 1. A população e seus genes

1.1. Estrutura das populações 1.2. Fatores que afetam as freqüências gênicas 1.3. Cálculo das freqüências gênicas

2. O princípio de Hardy-Weinberg 2.1. Enunciado e demonstração matemática 2.2. Propriedades de uma população em equilíbrio 2.3. Testes de equilíbrio

2.3.1. Equilíbrio de H. W. para genes ligados ao sexo 2.3.2. Equilíbrio de H. W. para dois locos

3. Forças evolutivas e mudanças nas freqüências gênicas 3.1. Mutação direta e reversa. Equilíbrio com mutação 3.2. Seleção natural: conceito. Valor adaptativo. Equilíbrio com seleção 3.3. Tipos de seleção: estabilizadora, direcional, disruptiva 3.4. Fluxo gênico 3.5. Deriva genética: efeito do fundador

b) Evolução 1. Origem de novas raças e espécies

1.1. Caracterização de raças, espécies, subespécies, espécies incipientes e espécies críticas 1.2. Barreiras de isolamento reprodutivas 1.3. Tipos de especiação: simpátrica, alopátrica, estasipátrica e quântica 1.4. Importância da hibridação na especiação 1.5. Constância evolutiva 1.6. Extinção de espécies

2. O homem como espécie biológica 2.1. A filogenia 2.2. Homo sapiens como espécie politípica 2.3. Problemas biológicos do homem moderno

3. Forças evolutivas e mudanças nas freqüências gênicas

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3.1. Mutação direta e reversa. Equilíbrio com mutação 3.2. Seleção natural: conceito. Valor adaptativo. Equilíbrio com seleção

METODOLOGIA: As aulas serão expositivas e dialogadas, através da utilização de slides e lâminas de retroprojeção e aulas práticas. A bibliografia recomendada estará listada e sua consulta é de responsabilidade do aluno. AVALIAÇÃO: As provas serão escritas com questões descritivas e objetivas. Após a correção as provas serão comentadas e devolvidas aos acadêmicos. O aluno será avaliado também por sua participação em aula, realização das aulas práticas, envolvendo presença, pontualidade, participação e outras atividades propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DOBZHANSKI, T. Genética do processo evolutivo. São Paulo: EDUSP e Ed. Polígono, 1973. FUTUYMA, Douglas J. Biologia Evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1993. GARDNER, E. J. Princípios de Genética. México: Ed. Limusa - Wiley, S.A., 1971. MAYR, E. Populações, espécies e evolução. São Paulo: Ed. Nacional e EDUSP, 1977. SENE, Fábio de Melo. Genética e Evolução. 6ª ed. São Paulo: EPU, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FREIRE, Maia. Genética de populações humanas. São Paulo: Hucitec e EDUSP, 1974. GARDNER, E. J. Genética. 5ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1977. MCKUSICK, A. A genética humana. México: AID, 1967. PESSOA, O. F.; OTTO, P. A. e OTTO, O. G. Genética Clínica. Rio de Janeiro: Livraria Franco Alves, 1977. SINNOT, E. W.; DUNN, L. C. e DOBZHANSKI, T. Princípios de genética. Barcelona: Ed. Omega S.A., 1970. STANSFIELD, W. Genética. Recife: Ed. McGraw Hill do Brasil Ltda, 1977. STTRICKBERGER, M. W. Genética. Barcelona: Ed. Omega S.A., 1976.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-192 - BOTÂNICA III – B

CARGA HORÁRIA: 90 (Teórica: 30 / Prática: 60) Nº DE CRÉDITOS: 06 EMENTA:

A disciplina trata dos sistemas de classificação, enfocando, principalmente, os sistemas contemporâneos sob o ponto de vista evolutivo. Trata, também, das regras de nomenclatura Botânica e as divisões pertencentes aos reinos Protista, Fungi e parte do reino Plantae. OBJETIVOS:

Caracterizar e exemplificar os grupos pertencentes aos reinos: Protista, Fungi e Plantae.

Aplicar, corretamente, as regras de nomenclatura Botânica. Identificar os grupos estudados, usando chaves analíticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução à Botânica Sistemática

1.1. Normas de nomenclatura botânica 1.2. Principais sistemas de classificação

2. Sistemática 2.1. Reino Protista

2.1.1. Divisão Euglenophyta 2.1.2. Divisão Pyrrophyta 2.1.3. Divisão Chrysophyta

2.2. Reino Fungi 2.2.1. Divisão Zygomycota 2.2.2. Divisão Ascomycota 2.2.3. Divisão Basidiomycota

2.3. Reino Plantae 2.3.1. Divisão Chlorophyta 2.3.2. Divisão Phaeophyta 2.3.3. Divisão Rhodophyta 2.3.4. Divisão Hepatophyta 2.3.5. Divisão Anthocerophyta 2.3.6. Divisão Bryophyta 2.3.7. Divisão Psilotophyta 2.3.8. Divisão Lycophyta 2.3.9. Divisão Sphenophyta 2.3.10. Divisão Pterophyta

METODOLOGIA:

Aulas teórico-práticas. Aulas de campo e laboratório.

AVALIAÇÃO:

Uma prova prática.

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Duas provas teóricas. Um trabalho envolvendo pesquisa em referencial bibliográfico. Uma coleção de exemplares representantes das divisões estudadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BICUDO, C. E. M. & BICUDO, R. M. T. Algas de águas continentais brasileiras. São Paulo: USP, 1969. FONT QUER, P. Dicionário de Botânica. Barcelona: Labor, 1985. FERRI, M. G. et al. Glossário ilustrado de Botânica. São Paulo: Nobel, 1992. GUERRERA, R. T. e HOMRICH, M. H. Fungos Macroscópicos comuns no RGS. Porto Alegre: UFRGS, 1983. GUERRERA, R. T. e SILVEIRA, R. M. Glossário Ilustrado de Fungos. Porto Alegre: UFRGS, 1996. LACAZ, C. Das S. O grande mundo dos fungos. São Paulo: Polígono, 1970. PEREIRA, A. B. Introdução ao estudo das pteridófitas. Porto Alegre: ULBRA, 1999. PUTZKE, J. e PUTZKE, T. L. Os reinos dos fungos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. RAVEN, P. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. SCHULTZ, A. Introdução à Botânica Sistemática. Vol. I. Porto Alegre: UFRGS, 1977. WEBERLING, F. & SCHWANTES, H. O. Taxionomia vegetal. São Paulo: EPU, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERRI, M. G.; MENEZES, N. L. De & MONTEIRO-SCAVANACCA, W. R. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: Nobel, 1981. SMITH, G. M. Botânica criptogâmica. 2ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1955. SCAGEL, E. et al. El reino vegetal. Barcelona: Omega, 1987.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 24-155 – BIOESTATÍSTICA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 60) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Conceitos básicos; organização de dados; representações gráficas; medidas de tendência central; medidas de dispersão; Distribuição normal; amostras e populações; testes de diferenças entre médias; análise de variância; Qui-quadrado; correlação e regressão linear; noções elementares de probabilidades; distribuições de probabilidades; distribuição não-gaussiana; utilização de programas estatísticos. OBJETIVO: Conhecer as noções básicas da organização, apresentação, interpretação e análise de dados estatísticos nas áreas de abrangência das ciências biológicas, de modo a subsidiar outras disciplinas e as atividades do profissional da área nas atividades do dia a dia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Aspectos básicos da estatística

1.1. Conceito e aplicações 1.2. Dados biológicos 1.3. População e amostra 1.4. Estatística indutiva e descritiva 1.5. Variáveis biológicas (contínuas e diretas) 1.6. Arredondamento de dados

2. Séries estatísticas 2.1. Conceito 2.2. Classificação 2.3. Representação gráfica e aplicações

3. Distribuição de freqüências 3.1. Elementos principais 3.2. Organização de distribuição de freqüências 3.3. Representação gráfica: histograma, polígono de freqüências, ogiva

4. Medidas de Tendência Central 4.1. Conceito e aplicações 4.2. Média aritmética simples 4.3. Média harmônica 4.4. Média geométrica 4.5. Média aritmética ponderada 4.6. Média aritmética dados agrupados em classes 4.7. Mediana 4.8. Moda

5. Medida de Variação ou Dispersão 5.1. Conceitos 5.2. Desvios médios 5.3. Desvio padrão 5.4. Variância ou quadrado médio 5.5. Coeficiente de variação

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5.6. Erro padrão da média 5.7. Intervalo de confiança da média 5.8. Separatrizes 5.9. Quartis 5.10. Decis 5.11. Centis

6. Medidas de Assimetria e Curtose 6.1. Momento de simetria 6.2. Coeficiente de assimetria 6.3. Interpretação 6.4. Momento de curtose 6.5. Coeficiente de curtose 6.6. Interpretação

7. Probabilidade 7.1. Adição de probabilidades 7.2. Multiplicação de probabilidades

8. Distribuição de probabilidades 8.1. Distribuição binomial 8.2. Distribuição de Poisson 8.3. Distribuição normal

9. Técnicas de Amostragem 9.1. Definições 9.2. Vantagens e desvantagens em relação ao censo 9.3. Tipos de amostras 9.4. Parâmetros e estimativas 9.5. Erros comuns de amostragem 9.6. Determinação do tamanho da amostra

10. Testes de hipóteses 10.1. Hipóteses nula e alternativa 10.2. Erros tipo I e II 10.3. Teste “t” de Student 10.4. Teste de normalidade (Kolmogorov - Smirnov)

11. Análise da Variância ANOVA 11.1. Introdução à análise da variância 11.2. ANOVA paramétrica 11.3. Teste de Tukey para contraste de médias 11.4. ANOVA não paramétrica 11.5. Teste de Kruskal - Wallis

12. Correlação Linear 12.1. Coeficiente de correlação 12.2. Coeficiente de determinação

13. Regressão Linear 13.1. Equação de regressão

METODOLOGIA: Exposição oral, trabalhos individuais, trabalhos em grupo. AVALIAÇÃO:

Trabalhos individuais, em grupos e provas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANGO, H. G. Bioestatística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bioestatística. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1985. DORIA FILHO, U. Introdução à Bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Negócio, 1999. RODRIGUES, P. C. Bioestatística. Niterói: EDUFF, 1993. SOUNIS, E. Bioestatística. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 1985. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERQUO, E. S. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981. CENTENO, A. J. Curso de Estatística aplicada a Biologia. Goiânia: EDUFG, 1982. FARIAS, Maria de Lourdes Lan Medeiros de. Estatística e Probabilidades Básicas. Santa Maria: UFSM, 1979. FONSECA, Jairo Simon da & MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1982. MORETTIN, Luís Gonzaga. Estatística Básica - Probabilidades. São Paulo: Livraria Ciência e Tecnologia, 1986.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-198 – ECOLOGIA I – A

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 60) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Histórico e âmbito da ecologia; Ecossistema; a energia nos sistemas ecológicos; ciclos biogeoquímicos; fatores limitantes; dinâmica de populações; populações e comunidade; desenvolvimento e evolução no ecossistema; População Humana. OBJETIVOS:

Fornecer conceitos e processos de funcionamento básico em Ecologia. Analisar criticamente os conceitos e o estudo da ecologia. Despertar no aluno o espírito científico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Histórico e âmbito da ecologia. 2. Ecossistema: conceito; estrutura. 3. Energética: leis de termodinâmica; qualidade e quantidade de energia; cadeias tróficas;

conceitos de produtividade; pirâmides ecológicas. 4. Ciclos biogeoquímicos: conceito; tipos, interferência humana. 5. Fatores limitantes: conceito; limites de tolerância; sinergismo; principais fatores. 6. Dinâmica de populações: crescimento de populações; curvas de sobrevivência; taxa

de crescimento, mortalidade; pirâmides etárias; curvas de crescimento; controle populacional; flutuações, tabelas de vida.

7. Interações entre populações: conceito; interações positivas; interações negativas; co-evolução.

8. Comunidades bióticas: conceito de comunidade, população, nicho, habitat, distribuição espacial, índices de diversidade.

9. Sucessão: conceito; sucessão primária; sucessão secundária; estágios sucessionais. 10. Crescimento da população humana: causas e efeitos.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, dialogadas, trabalhos em pequenos grupos, seminários, leituras individuais. AVALIAÇÃO:

Utilizando provas escritas e apresentação de trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona: Omega, 1998, 951p. ODUM, E. P. Ecologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 434 p. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. 5ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. 927 p. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza: um livro-texto em ecologia básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 470 p. SOLOMON, M. E. Dinâmica de Populações. Vol. 3. São Paulo: EPU, 1980.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ART, H W. Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais. Trad. Mary Amazonas Leite Barros. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998. ODUM, E. C. Sistemas Ambientais e Políticas Públicas. Trad. Enrique Ortega-Rodrigues. www.unicamp.br/fca/ortega/eco/index.htm, 1987/1999. LUTZENBERGER, J. Fim do Mundo? Manifesto Ecológico Brasileiro. Porto Alegre: Movimento, 1978. 100p. LUTZENBERGER, J. Gaia: o planeta vivo (por um caminho suave). Porto Alegre: L&M, 1990.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-248 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

CARGA HORÁRIA: 30 (Teórica: 30) Nº DE CRÉDITOS: 02 PRÉ-REQUISITOS: 72-271 – METODOLOGIA CIENTÍFICA E DA PESQUISA

EMENTA:

Elaboração do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso, tendo como base os conhecimentos construídos durante o curso e complementados com a investigação no decorrer do trabalho. OBJETIVO:

Oportunizar ao acadêmico a iniciação à pesquisa científica, pela elaboração de um trabalho em área de preferência do mesmo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Projeto de Pesquisa 2. Normas de Bioética 3. Normas de redação científica METODOLOGIA:

Reuniões e encontros entre orientador e orientandos para o desenvolvimento da proposta de trabalho – Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso . AVALIAÇÃO:

Terá como base os critérios adotados no Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Resolução 196/96 – Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Lei 6638-08/05/1979. Normas para prática didático-científica da vivissecção de animais. Decreto nº 24645-10/07/1934. Resolução normativa HCPA 04/97 – Utilização de animais em projetos de pesquisa. Normas Éticas Regulamentadoras de Pesquisa da URI Campus de Erechim. ANDRADE, Maria Margarida De. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2003. BARROS, Aidil De Jesus Paes De e LEHFELD, Neide Aparecida De Souza. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990. CONFORTIN, Helena et al. Trabalhos acadêmicos da concepção a apresentação. Erechim:EdiFAPES, 2005. RUDIO, Frans Vitor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Utilizar-se-á referências bibliográficas disponíveis na área do tema escolhido além do manual de normas de redação da instituição.

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BASTOS, Clemerson Leite. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2001. BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1981. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

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6º SEMESTRE

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-193 – BOTÂNICA IV – B

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 30 / Prática: 30) Nº DE CRÉDITOS: 04 PRÉ-REQUISITOS: 20-190 – BOTÂNICA I – B

EMENTA:

A disciplina trata do estudo das divisões Gymnospermae e Angiospermae (Magnoliophyta). OBJETIVO:

Identificar, determinar, caracterizar, exemplificar e agrupar, em "taxa", os vegetais pertencentes aos grupos Gymnospermae e Angiospermae (Magnoliophyta). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução à Botânica Sistemática a. Normas de nomenclatura botânica b. Principais sistemas de classificação

2. Divisão Gymnospermae a. Famílias:

• Cycadaceae • Gynkgoaceae • Pinaceae • Taxodiaceae • Cupressaceae • Podocarpaceae • Cephalotaxaceae • Araucariaceae • Taxaceae • Ephedraceae

3. Divisão Magnoliophyta a. Classe: Magnoliopsida

i. Famílias • Ulmaceae (Celtidaceae) • Moraceae • Urticaceae • Lauraceae (Cassythaceae) • Cruciferae • Rosaceae • Euphorbiaceae • Rutaceae • Aquifoliaceae • Malvaceae • Cucurbitaceae • Cactaceae • Mimosaceae • Caesalpinaceae • Fabaceae

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• Umbelliferae (Apiaceae) • Verbenaceae • Labiatae • Bignoniaceae • Asteraceae

b. Classe Liliopsida i. Famílias

• Alismataceae • Liliaceae • Bromeliaceae • Poaceae • Arecaceae • Araceae • Cyperaceae • Musaceae • Orchidaceae

METODOLOGIA:

Aulas teórico-práticas. Aulas de campo – laboratório.

AVALIAÇÃO:

Uma prova para identificação e determinação de famílias e espécies vegetais; Um projeto e relatório aplicando sistemática; Uma coleção de plantas (herbário).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARROSO, G. M. Sistemática de angiospermas no Brasil. Vol. 4. São Paulo: USP, 1978. BURKART, A. A Flora ilustrada de Entre-Rios (Argentina). Buenos Aires: Tallares Gráficos, 1979. CRONQUIST, A. The evolution and classification of flawering plants. Boston: Houghton Miffin Ca, 1968. FERRI, M. G. et al. Glossário ilustrado de Botânica. São Paulo: Nobel, 1992. FONT QUER, P. Dicionário de Botânica. Barcelona: Labor, 1985. JOLY, A. B. Botânica - Chaves de identificação das famílias de plantas vasculares que ocorrem no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Nacional, 1975. JOLY, A. B. Botânica - Introdução à taxonomia vegetal. 5ª ed. São Paulo: Nacional, 1979. MORI, S.A. et al. Manual de manejo do herbário fanerogâmico. Bahia: CPC, 1989. MUELLER-DOMBOIS, D. e ELLENBERG, H. Aims and Methods of Vegetation-Ecology. New York: John Wiley & Sons, 1974. PEREIRA, C. Botânica - Taxonomia e organografia das Angiospermas: chaves para a identificação de famílias. Rio de Janeiro: Interamericana, s.d. RADFORD, A. E. Fundamentals of Plant Systematics. New York: Harper & Row, 1986. REITZ, R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LAWRENCE, G. H. M. Taxonomia das plantas vasculares. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1951. MARCHIORI, J. N. C. Elementos de dendrologia. Santa Maria: UFSM, 1995. MARCHIORI, J. N. C. Dendrologia das Gimnospermas. Santa Maria: UFSM, 1996.

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MARCHIORI, J. N. C. Dendrologia das Angiospermas. Santa Maria: UFSM, 1997. MARCHIORI, J. N. e SOBRAL, M. Dendrologia dos Angiospermas. Santa Maria: UFSM, 1997. RAVEN, P. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-251 – ECOLOGIA II – C

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Biologia da Conservação. Distribuição dos organismos na biosfera. Macroecologia. Fragmentação da paisagem. Importância das Unidades de Conservação. Variabilidade genética das populações. OBJETIVOS:

Explorar as bases conceituais da Biologia da Conservação. Discutir a conservação ambiental diante da fragmentação de habitats e da

insularização das populações. Discutir as categorias e o valor das Unidades de Conservação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Biologia da conservação

1.1. Manejo de recursos naturais, conservação e planejamento do uso do solo 1.2. Perda de habitats e fragmentação 1.3. Efeito de borda 1.4. Teoria de biogeografia de ilhas 1.5. Dispersão e genética de populações

METODOLOGIA:

A disciplina terá por base a estratégia de aulas expositivas e exercícios. AVALIAÇÃO:

O processo de avaliação dos alunos terá por base o emprego de provas escritas e de seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MEFFE, Gary K. Principles of conservation biology. Sunderland: Sinauer Associates, 1997. 730p. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 927p. PRIMACK, Richard B. Biologia da conservação. Londrina: Livraria Conceito, 2001. 327p. SPELLERBERG, I. F. e SAWUER, J. W. D. An Introduction to applied biogeography. EUA: Cambridge University Press, 1999. 243p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERRI, M. G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte: Itatiaia, 1974. 188p. FURLAN, S. A. e NUCCI, J. C. A conservação das florestas tropicais. São Paulo: Atual, 1999. 112p. MILANO, M. S. et al. Manejo de áreas protegidas. Curitiba: Universidade Livre do Meio Ambiente, 1999. 151p.

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TAUK, S. M. (Org.) Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. São Paulo: UNESP, 1995. 206p. WILSON, E. E. (Org.) Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 657p.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-200 – ECOLOGIA I – B

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 45) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Noções de direito; Noções do ramo do Direito Ambiental; Constituição. Estudo Ambiental; Direito Internacional Ambienta; Bioética e Biossegurança. OBJETIVOS:

Discutir, analisar e utilizar a legislação ambiental vigente. Preparar o aluno para que possa atuar de maneira ética e legal na preservação do meio

ambiente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Histórico da política ambiental brasileira; a organização político-institucional do meio ambiente a nível municipal, estadual e federal.

2. Instrumentos de política ambiental. 3. Aspectos físicos, bióticos, econômicos, sociais e culturais dos cenários ambientais. 4. Conceito de direito e legislação ambiental. 5. A hierarquia das leis. 6. A proteção dos recursos naturais na Constituição Brasileira e as leis específicas. 7. Direito internacional ambiental. 8. A Política Nacional do Meio Ambiente. 9. A fauna e a flora na legislação brasileira. 10. As áreas protegidas e as unidades de conservação. 11. O Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e o papel do Conselho Nacional

do Meio Ambiente – CONAMA. 12. Os crimes ambientais e sua regulamentação penal, civil e administrativa. 13. O licenciamento ambiental. 14. Bioética e Biossegurança.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, dialogadas, trabalhos em grupos, seminários, leituras individuais. AVALIAÇÃO:

Utilizando provas escritas e apresentação de trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ROCCO, R. Legislação Brasileira do meio ambiente. Rio de Janeiro: DP&A. 2002. 283p. MACHADO, P. L. A. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros. 1998. SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros. 1997. 243p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GRANZIERA, M. L. M. Direito de Águas e Meio Ambiente. São Paulo: Ícone, 1993, 136p. OLIVEIRA JUNIOR, J. A. e LEITE, J. R. M. Cidadania Coletiva. Florianópolis: Paralelo. 1996, 136p.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 24-345 – PARASITOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Considerações gerais sobre parasitismo. Biologia dos parasitos. Estudos dos principais grupos de protistas, helmintos, artrópodes transmissores e causadores de doenças ao homem, considerando os ciclos biológicos, os mecanismos implicados no parasitismo e os aspectos taxonômicos fisiológicos, ecológicos e evolutivos. OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno o conhecimento de aspectos fundamentais da organização estrutural

e funcional dos parasitos. Conhecer formas de transmissão, sintomas e profilaxia das doenças causadoras por

parasitos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Definição e importância da parasitologia para o biólogo

1.1. Definição de parasitimos, parasitia e hospedeiro; 1.2. Origem do Parasitismo e tipos de adaptação; 1.3. Tipos de associação entre os animais e Ecologia Parasitária; 1.4. Ação dos parasitos sobre o hospedeiro; 1.5. Ciclo biológico dos parasitos; 1.6. Foco natural de uma parasitose; 1.7. Classificação dos parasitas; 1.8. Classificação dos hospedeiros; 1.9. O processo infeccioso/ Resistência natural do parasitimos e resistência adquirida; 1.10. Grupos de interesse em Parasitologia.

2. Protozoários (Phyllum Protozoa) 2.1. Caracteres gerais; 2.2. Protozoários parasitos do homem

2.2.1. Trypanossoma cruzi; 2.2.2. Leishmania e flebotomíneos vetores; 2.2.3. Entamoeba coli e E. hystolytica; 2.2.4. Endolimax nana, Entamoeba hartmanni, Iodameba biitsschi; 2.2.5. Giardia lamblia; 2.2.6. Balantidium coli; 2.2.7. Trichomona vaginalis; 2.2.8. Plasmodium e anofelinos vetores; 2.2.9. Toxoplasma gondhii; 2.2.10. Pneumocystis carinii; 2.2.11. Isospora e Cryptosporidium.

3. Platelmintos (Phyllum Platelminthes) Vermes chatos 3.1. Caracteres gerais

3.1.1. Trematoda: 3.1.1.1.Fasciola hepática; 3.1.1.2.Schistossoma mansoni.

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3.1.2. Cestoda 3.1.2.1.Taenia solium e Taenia saginata; 3.1.2.2.Hymenolepis; 3.1.2.3.Echinococcus granulosus.

4. Nematelmintos (Phyllum Nematoda) Vermes cilíndricos 4.1. Caracteres gerais; 4.2. Principais parasitas

4.2.1. Ascaris lumbricoides; 4.2.2. Enterobius vermicularis; 4.2.3. Ancylostoma duodenale; 4.2.4. Necatur americanus; 4.2.5. Strongyloides stercoralis; 4.2.6. Tricocephalus trichiurus; 4.2.7. Wuchereria bancrofti; 4.2.8. Onchocerca volvulus; 4.2.9. Angiostrongilus costaricensis; 4.2.10. Lagochilascaris; 4.2.11. Larva Migrans Cutânea e Visceral.

5. Artrópodes vetores, parasitas ou agentes de lesão acidental 5.1. Triatomíneos e percevejos; 5.2. Dípteros: Flebotomíneos, simulídeos, ceratopogonídeos, anofelinos, culicíneos e

ciclorragos; 5.3. Sifonápteros: pulgas - vetores da peste e Tunga penetrans; 5.4. Anopluros: piolho (Pediculus e Pthirus); 5.5. Ácaros: Sarcoptes scabiei, Demodex folliculorum, ácaros da poeira.

Obs.: Em relação aos itens 2, 3 e 4 serão estudados: morfologia, fisiologia e biologia. Relação parasita - hospedeiro. Epidemiologia e profilaxia. METODOLOGIA:

Aulas expositivas e práticas. AVALIAÇÃO:

Participação nas discussões. Provas teóricas e prática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MORAES, R.G. Parasitologia Médica. São Paulo: Atheneu, 1971. NEVES, D.P. Parasitologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2000. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDERSON, K. Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. BENENSON, A.S. Controle das doenças transmissíveis no homem. México: Organização Pan-Americana de Saúde, 1983. BIER, O. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramentos, 1992. COTRAN, KUMAR & ROBBINS. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. LAGO, S. Parasitologia. Curitiba: Escola Técnica de Enfermagem Catarina Labouré, s.d. MORAES, R.G. Parasitologia e micologia humana. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1988. MURRAY, P.R. Micologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

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NEVES, J. Diagnóstico e Tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. REESE, R.E. & DOUGLAS Jr., R.G. Doenças infecciosas. Rio de Janeiro: Medsi, 1989. SILVA, M.G.C.Da. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. TONELLI, E. Doenças infecciosas na infância. Rio de Janeiro: Medsi, 1982. VERONESI, R. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-203 – LIMNOLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Unidade Bacia Hidrográfica. Limnologia – fatores físicos e químicos. Ecologia de rios, áreas alagáveis e lagoas. Poluição. Comunidades Límnicas. Ecotoxicologia Aquática. Monitoramento de Ecossistemas Aquáticos Continentais. Gestão de Recursos Hídricos. OBJETIVOS:

Instrumentalizar os alunos de conhecimentos básicos sobre a política de recursos hídricos adotada no País e Estado.

Analisar conceitos gerais da ecologia de águas continentais. Fornecer noções de limnologia que capacitem a interpretação de qualidade ambiental.

Propiciar a familiarização com os métodos e ferramentas de avaliação ambiental de recursos hídricos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução (Conceitos, histórico, aplicações, atuação):

• Recursos Hídricos • Bacia Hidrográfica • Limnologia • Qualidade Ambiental • Bacia Hidrográfica

2. Limnologia: • Água (Caracterização física e química, propriedades) • Ciclo Hidrológico • Metabolismo Aquático • Ecossistemas Continentais Lênticos • Ecossistemas Continentais Lóticos • Ecossistemas Continentais Alagadiços • Poluição Hídrica • Eutrofização

3. Comunidades Aquáticas: • Fito e Zooplancton • Macrófitas Aquáticas • Comunidades Bentônicas • Ictiofauna

4. Monitoramento de Ecossistemas Aquáticos: • Balneabilidade • Índices de Qualidade de Água (IQA) • Índices Bióticos

5. Ecotoxicologia Aquática 6. Gestão dos Recursos Hídricos:

• Legislação • Preservação e Recuperação na Bacia Hidrográfica • Ecologia de Reservatórios

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• Sistema Estadual de Recursos Hídricos – Comitês METODOLOGIA:

Aulas teóricas expositivas. Aulas práticas em laboratório de ecologia, química e microbiologia. Saídas a campo para observação e coleta de material e elaboração de relatório técnico. AVALIAÇÃO:

As avaliações serão baseadas no desempenho do acadêmico no desenvolvimento das atividades, através de provas, seminários e na execução das atividades práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: APHA - AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the examination of water and wastewater. 19ª ed. Washington: 1995. CONAMA. Resoluções CONAMA 1984 a 1991. Brasília: IBAMA, 1992. ESTEVES, F.A. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. MARGALEF, R. Limnologia. Barcelona: Omega, 1983. MASON, C.F. Biology of freshwater pollution. New York: Longman Inc., 1981. SHÄFER, A. Fundamentos de ecologia e biogeografia de águas continentais. Porto Alegre: EDUFRGS, 1985. FELICIDADE, N. et al. Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil. São Carlos: Rima, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARMOUZE, J. P. O metabolismo dos ecossistemas aquáticos. São Paulo: Edgar Blücher, 1994. ESPINOLA, E. L. G. et al. Ecotoxicologia: perspectivas para o século XXI. São Carlos: Rima, 2000. HENRY, R. Ecótonos nas Interfaces dos ecossistemas aquáticos. São Carlos: Rima, 2003. MACEDO, J. A. B. Águas e águas. Juiz de Fora: Ortofarma, 2000. POMPÊO, M. L. M. & MOSCHINI-CARLOS, V. Macrófitas aquáticas e perifíton: aspectos ecológicos e metodológicos. São Carlos: Rima, 2003. SOARES, J. B. & MAIA, A. C. F. Água: microbiologia e tratamento. Fortaleza: EDUFC, 1999. TUNDISI, J. G. & SAIJO, Y. Limnological studies on the Rio Doce Valley Lakes, Brazil. São Paulo: USP, 1997. TUNDISI, J. G. Diretrizes para o gerenciamento de lagos. Vol. 1. São Carlos: IIE, 2000. TUNDISI, J. G. Diretrizes para o gerenciamento de lagos. Vol. 4. São Carlos: IIE, 2002. WETZEL, R. G. Limnologia. Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian, 1993.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-249 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

CARGA HORÁRIA: 30 (Teórica: 30) Nº DE CRÉDITOS: 02 PRÉ-REQUISITOS: 20-248 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

EMENTA:

Desenvolvimento do trabalho de graduação e apresentação de relatório parcial. OBJETIVOS:

Proporcionar o aprendizado de técnicas de pesquisa aplicada e básica. Discutir e analisar resultados parciais com o orientador.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Técnicas e métodos de pesquisa e testes estatísticos. METODOLOGIA:

Reuniões e encontros entre orientador e orientandos para discussão dos resultados parciais. AVALIAÇÃO:

Terá como base os critérios adotados no Regulamento do Trabalho de Graduação do Curso de Ciências Biológicas – Bacharelado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Resolução 196/96 – Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Lei 6638-08/05/1979. Normas para prática didático-científica da vivissecção de animais. Decreto nº 24645-10/07/1934. Resolução normativa HCPA 04/97 – Utilização de animais em projetos de pesquisa. Normas Éticas Regulamentadoras de Pesquisa da URI Campus de Erechim. ANDRADE, Maria Margarida De. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2003. BARROS, Aidil De Jesus Paes De e LEHFELD, Neide Aparecida De Souza. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990. CONFORTIN, Helena et al. Trabalhos acadêmicos da concepção a apresentação. Erechim: EdiFAPES, 2005. RUDIO, Franz V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Utilizar-se-á referências bibliográficas disponíveis na área do tema escolhido além do manual de normas de redação da instituição. BASTOS, Clemerson Leite. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2001. BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1981. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: ELETIVA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 60) Nº DE CRÉDITOS: 03

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: ELETIVA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: ELETIVA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03

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7º SEMESTRE

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-252 – MELHORAMENTO GENÉTICO E BIOTECNOLOGIA A

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática:15) Nº DE CRÉDITOS: 03 PRÉ-REQUISITOS: 20-215 – GENÉTICA MOLECULAR /

20-191 – BOTÂNICA II – B EMENTA:

Centros de diversidade e bancos de germoplasma; Melhoramento de plantas autógamas e alógamas; Conceitos e técnicas de biotecnologia de plantas. Estado da arte e perspectivas do uso comercial da biotecnologia na agricultura. Estudo de casos com micropropagação, plantas transgênicas e genética molecular. Impactos da biotecnologia. OBJETIVOS:

Proporcionar aos alunos os conhecimentos científicos básicos utilizados no melhoramento de plantas.

Dar condições para que os alunos possam diferenciar os métodos de seleção aplicados ao melhoramento genético de plantas autógamas, alógamas e de reprodução vegetativa.

Proporcionar noções básicas sobre cultura de tecidos e transformação genética em plantas.

Promover a discussão sobre os diferentes enfoques curriculares abordados na disciplina, visando sua utilização em pesquisa bem como na atividade profissional, mantendo um senso crítico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Importância do melhoramento de plantas e seus objetivos; 2. Centros de diversidade das plantas cultivadas e bancos de germoplasma; 3. Seleção em culturas autógamas; 4. Hibridação no melhoramento de culturas autógamas; 5. Método dos retrocruzamentos no melhoramento de plantas; 6. Seleção em culturas alógamas; 7. Endogamia e heterose; 8. Variedades híbridas; 9. Seleção recorrente; 10. Variedades sintéticas; 11. Melhoramento de plantas visando resistência às doenças; 12. Distribuição e manutenção de variedades melhoradas; 13. Cultura de tecidos vegetais: Histórico, conceitos e terminologia; 14. Fenômenos morfogênicos 'in vitro’; 15. Meios de cultura; Laboratório de cultura de tecidos; 16. Micropropagação e suas fases; 17. Clonagem de plantas e produção de compostos secundário em biorreatores; 18. Cultura e resgate de embriões; 19. Sementes sintéticas; 20. Protoplastos e hibridação somática; 21. Conservação de germoplasma 'in vitro'; 22. Transformação genética de plantas;

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23. Impactos da biotecnologia no monitoramento da saúde humana e ambiental. METODOLOGIA:

As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da bibliografia indicada e artigos científicos atualizados. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos e seminários. AVALIAÇÃO:

O aluno será avaliado por provas, pelas demais atividades propostas e por sua participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RAMALHO, M. Genética na agropecuária. São Paulo: Globo, 2000. PINTO, R. J. B. Introdução ao melhoramento genético de plantas. Maringá: Editora da Universidade Estadual de Maringá, 1995. TORRES, A. C.; CALDAS, L. S. e BUSO, J. A. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Vol. I e II. Brasília: EMBRAPA, 1998. Artigos Científicos Indicados. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALLARD, R. W. Princípios de melhoramento genético de plantas. São Paulo, 1971. BORÉM, A. Melhoramento de plantas. Viçosa: EDUFV, 1997. MANTELL, S. H.; MATTHEWS, J. A. e McKEE, R. A. Princípios de biotecnologia em plantas. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1994.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 24-168 – PALEONTOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Abrange a história do planeta Terra, sua biosfera e a evolução dos organismos ao longo do tempo geológico, correlacionando os eventos biológicos com os respectivos acontecimentos geológicos que os influenciaram. Ocupa-se ainda de relacionar a paleontologia com as outras ciências naturais. OBJETIVOS:

Fornecer subsídios para a compreensão dos principais processos de fossilização, para o reconhecimento de um fóssil e, com base nas características morfológicas disponíveis no exemplar, que o aluno seja capaz de identificar, ainda que preliminarmente, alguns grupos de organismos mais comuns no registro fóssil.

Dar oportunidade aos alunos de compreenderem a história da Terra e da vida que nela se desenvolveu ao longo do tempo geológico. Evidenciar a existência de correlação entre grandes eventos de extinção ou radiação adaptativa com acontecimentos de natureza global estudados pela geologia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: a) Parte 1: 1. Conceito de Paleontologia e suas subdivisões:

1.1. Tafonomia, Micropaleontologia, Palinologia, Paleobotânica, Paleozoologia, Bioestratigrafia, Paleobiogeografia e Paleoecologia.

2. Conceituação de fóssil e fossilização: 2.1. Tafonomia – Caminhos que um organismo precisa fazer para se transformar num

fóssil: bioestratinomia, sedimentação e soterramento, deposição autóctone e alóctone, jazidas fossilíferas.

2.2. Tipos de fósseis: Restos inalterados, restos alterados e icnofósseis. 2.3. Tipos de fossilização: permineralização, incrustração, substituição, recristalização,

carbonização, formação de moldes, entre outros. 2.4. "Fósseis vivos".

3. Paleontologia e Estratigrafia: 3.1. Sedimentação, diagênese, rochas sedimentares e estratigrafia. 3.2. Bioestratigrafia:

3.2.1. Unidades bioestratigráficas, biofácies e litofáceis. 3.3. Geocronologia e Cronoestratigrafia:

3.3.1. Tempo geológico, unidades geocronológicas, datação relativa e absoluta. 3.4. Aplicações em petróleo, gás, carvão e outros bens minerais.

b) Parte 2: 1. História inicial da Terra (Revisão de Geologia Geral):

• Big-Bang, formação da Terra, resfriamento, formação dos continentes, dos oceanos, da atmosfera. • Estrutura interna do planeta. 1.1. Tectônica de placas: • Princípios básicos, placas continentais e oceânicas, separação e subducção.

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2. Origem da vida: 2.1. Primeiros organismos vivos e seus fósseis. 2.2. Mudanças atmosféricas aumento do O2.

3. Biotas pré-cambrianas: 3.1. Estromatólitos. 3.2. Origem da célula eucariontes e seus primeiros fósseis, os Acritarcas. 3.3. Fauna de Ediacara e a origem dos Metazoários. 3.4. Icnofósseis. 3.5. Configuração continental do Pangea I.

4. Início da Era Paleozóica e a diversificação do início do Cambriano: • Conjunto de fatores relacionados, clima, tectônica, registro fossilífero. • Configuração continental e desagregação do Pangea I. 4.1. Folhelho Burgess e sua biodiversidade:

• Radiação adaptativa. • Evolução gradual x pontuada.

4.2. Principais grupos fósseis de: • Poríferos, graptozoários, briozoários. • Celenterados, braquiópodes, moluscos, anelídeos e equinodermos.

4.3. Artrópodes: Trilobitas, Crustáceos e Insetos. 4.4. Utilizações fósseis como indicadores paleoambientais.

5. Evolução gradual e pontuada: • Micro e macroevolução. 5.1. Sistemática clássica e Paleontologia:

• Séries filéticas. 5.2. Sistemática Filogenética, princípios básicos:

• Convergência e Paralelismo. • Polarização de caracteres e resolução manual de matrizes simples. • Programas de computador para resolução de matrizes complexas.

6. Origem dos Vertebrados: • Protocordados, larva de Urocordado. • Pedomorfose e a origem dos vertebrados.

6.1. Primeiros vestígios de vertebrados: 6.1.1. Conodontes. 6.1.2. Agnatos. 6.1.3. Cephalaspidomorpha e Pteraspidomorpha. 6.1.4. Gnatostomados. 6.1.5. Placodermi, Chondrichthyes, Acanthodi e Osteichthyes.

7. Ciclicidade das variáveis ambientais: • Megaciclos ou ciclos de primeira ordem (de origem tectônica). • Ciclos de Milankovich, variações climáticas e do nível do mar.

7.1. Efeito estufa: • Mudanças na intensidade do efeito estufa global gerando as glaciações.

7.2. Condições climáticas e geológicas do Devoniano relacionados com a radiação adaptativa dos vertebrados neste período.

8. Algas: • Evolução das algas.

8.1. Origem das plantas vasculares terrestres. 8.2. Origem dos ecossistemas terrestres.

• Paleoecologia. Aplicação do conhecimento dos grandes ambientes terrestres atuais e sua aplicação cautelosa como modelo para o passado.

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8.3. Florestas do Devoniano, Carbonífero e Permiano e a formação do carvão: • Origem das gimnospermas.

8.4. Surgimento dos metazoários terrestres, tais como moluscos e insetos. 9. Origem dos tetrápodes (origem dos vertebrados terrestres):

• Primeiros tetrápodes e evolução dos Amphibia. 9.1. Evolução dos Anthracosauria e a origem dos Amniota:

• Principais linhagens de Anapsida, Synapsida (Pelicossauros) e Diapsida. • Diversidade dos amniotas no Paleozóico. • Mesossauros e pareiassauros: exemplos brasileiros de anmiotas paleozóicos.

9.2. Importância do mesossauros na teoria de tectônica de placas. 10. Extinção e extinções em massa.

10.1. Causas biológicas, terrestres (vulcanismo, clima, tectônica) e extraterrestres (meteoros e ciclos orbitais):

• Ciclicidade das extinções em massa. 10.2. A grande extinção entre o Permiano e o Triássico. 10.3. Consolidação do Pangea II:

• Efeitos nos mares e no clima terrestre. 11. Início da Era Mesozóica (A grande era dos répteis).

11.1. Synapsida: • Dicinodontes, cinodontes e origem dos mamíferos.

11.2. Diapsida: • Rincossauros e tecodontes. • Pterossauros.

11.3. Diapsida: Origem e evolução dos dinossauros • Staurikosaurus e Saturnalia. • Ornithischia e Saurischia e etc.

11.4. Origem das Aves. 11.5. Evolução das gimnospermas mesozóicas (coníferas):

• Florestas petrificadas e paleoclima. 11.6. Origem das Angiospermas no início do Cretáceo.

12. Nos mares da Era Mesozóica. 12.1. Amonites. 12.2. Micropaleontologia:

• Foraminíferos, radiolários e ostracodes. 12.3. Substituição dos recifes de corais por recifes de rudistas (moluscos e bivalves). 12.4. Quebra do Pangea II. 12.5. Clima e nível do mar. 12.6. Formação do petróleo e gás natural. 12.7. Extinção do final do Cretáceo:

• Hipóteses: climática, vulcanismo, queda de meteoro e biológica - causas ecológicas e/ou genéticas.

13. Início da Era Cenozóica (A era dos Mamíferos): 13.1. Monotremados, marsupiais e placentários. 13.2. A diversificação das angiospermas e a origem das gramíneas. 13.3. Surgimento de grandes mamíferos pastadores.

14. Flutuações climáticas do Cenozóico: 14.1. Gelo de Vostok. 14.2. Grande intercâmbio de faunas entre América do Norte e América do Sul depois

da consolidação do istmo do Panamá. 14.3. Extinção do Pleistoceno nas Américas.

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15. Evolução do Homem. 16. Saída de campo:

16.1. Elaboração de perfil estratigráfico. 16.2. Métodos de coleta. 16.3. Estruturas sedimentares. 16.4. Interpretações paleoambientais. 16.5. Estratigrafia da Bacia do Paraná.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas e interativas com ampla utilização de material visual (slides e transparências). Entrega de textos produzidos pelo professor para complementar as aulas.

Exercícios para melhor compreensão de métodos ou conteúdos. Leitura de textos ou livros complementares. Observação direta de exemplares fósseis disponíveis. Coleta de fósseis e visualização da estratigrafia de Bacia do Paraná em saída de

campo. AVALIAÇÃO:

Leitura e apresentação de resumo do livro: Do mar ao Deserto. Michael Holz (1999) Ed. da Universidade, UFRGS.

Questionários e trabalhos extraclasse. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRANCO, S. M. & BRANCO, F. C. A deriva dos continentes. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1990. MELENDEZ, B. Paleontologia. Tomo 1 - geral e invertebrados. Madrid: Paraninfo, 1982. MELENDEZ, B. Paleontologia. Tomo 2 - vertebrados. Madrid: Paraninfo, 1986. MENDES, Josué Camargo. Paleontologia Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. POUGH, F. H.; HEISER, J. B. & McFARLAND, W. N. A vida dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALLEGRE, C. A espuma da Terra. Portugal: Gradiva Publicações, 1988. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das células. Volume 1. Origem da vida, citologia, histologia e embriologia. São Paulo: Moderna, 1995. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia dos organismos. Volume 2. Classificação, estrutura e função nos seres vivos. São Paulo: Moderna, 1995. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das populações. Volume 3. Genética, evolução e ecologia. São Paulo: Moderna, 1995. AMORIN, D. S. Elementos Básicos de Sistemática Filogenética. 2ª ed. Sociedade Brasileira de Entomologia. Holos Editora, 1997. BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. São Paulo: Livraria Roca Ltda, 1984. BENTON, M. Paleontología y evolución de los vertebrados. Espanha: Perfils Editorial, 1998. BERGGREN, W. A. & COUVERING, J. A. V. Catastophs and earth history. The new uniformitarism. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1984. BONAPARTE, J. F. Dinosaurios da América del Sur. Museo Argentino de Ciências Naturales, 1996.

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BONAPARTE, J. F. El Triássico de San Juan - La Rioja Argentina y sys Dinosaurios. Museo Argentino de Ciências Naturales, 1997. CARROLL, R. L. Vertebrate Paleontology and Evolution. New York: W. H. Freeman and Company, 1988. DOTT JR, Robert H. & PROTHERO, Donald R. Evolution of the Earth. 5ª ed. New York: McGraw-Hill, 1988. 569p. FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1993. GOULD, S. J. Vida Maravilhosa. O acaso na evolução e a natureza da história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. HESSEL, M. H. R. Curso prático de Paleontologia geral. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1982. HILDEBRAND, M. Análise da estrutura dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1995. HOLLAND, H. D. The chemistry of oceans and atmospheres. New York: Wiley & Sons, 1978. HÖFLING, E.; OLIVEIRA, A. M. S.; RODRIGUES, M. T.; TRAJANO, E. & ROCHA, P. L. B. Chordata. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995. HOLZ, Michael. Do mar ao Deserto. A evolução do Rio Grande do Sul no Tempo Geológico. Porto Alegre: Editoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1999. LIMA, M. R. Fósseis do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1989. Llorente, J.; PAPAVERO, N. & SIMÕES, M. G. La distribución de los seres vivos y la historia de la Terra. México: Impressora y Encuadernadora Progreso, S. A., 1996. McALESTER, L. História Geológica da Vida. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1968. MENDES, J. C. Elementos de Estratigrafia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1984. MENEGAT, R. Atlas Ambiental de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1999. NORMAN, D. Enciclopedia Ilustrada de los Dinosaurios. Susaeta Ediciones S.A. Sasso, Cristiano Dal 1997. Origem e Evolução. Volume 1- Os Animais, Volume 2 - As Plantas, Volume 3 - O Homem. São Paulo: Editora Moderna, 1992. STANLEY, Steven M. Earth System History. New York: W. H. Freeman and Company, 1999. SUGUIO, K. Rochas Sedimentares. Propriedades, Gênese, Importância Econômica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo e Editora Edgard Blücher Ltda, 1980. TAYLOR, P. Fóssil. Coleção Aventura Visual. São Paulo: Editora Globo.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-221 – PLANEJAMENTO AMBIENTAL E ECOLOGIA DA PAISAGEM

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 45 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA:

Fundamentos de cartografia e sensoriamento remoto. Diagnóstico e planejamento físico do meio ambiente. Ecologia da paisagem. Unidades e elementos da paisagem. Padrões e processos na paisagem. OBJETIVOS:

Fornecer suporte conceitual e prático sobre instrumentos técnicos para o planejamento físico do meio ambiente.

Discutir o planejamento ambiental no âmbito urbano, rural e nas unidades de conservação.

Subsidiar o entendimento da paisagem numa visão ecológica e geográfica, considerando sua estrutura e sua função.

Discutir os elementos e unidades da paisagem como forma de subsidiar conceitualmente as atividades de planejamento ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Conceitos sobre paisagem 2. Fundamentos de cartografia e sensoriamento remoto 3. Escalas e representação cartográfica da paisagem 4. Interpretação de imagens de satélite 5. Elementos da paisagem: manchas, corredores, matriz e redes 6. Métricas de manchas, classes de usos do solo e da paisagem 7. Histórico do planejamento físico do ambiente 8. Planejamento e gestão ambiental e sociedade

METODOLOGIA:

A disciplina terá por base a estratégia de aulas expositivas e exercícios relacionados ao planejamento ambiental. AVALIAÇÃO:

O processo de avaliação dos alunos terá por base o emprego de provas escritas e do desempenho nos exercícios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FORMAN, R. T. T. e GODRON, M. Landscape Ecology. New York: John Wiley & Sons, 1986. 619p. FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Planejamento Ambiental Para A Cidade Sustentável. São Paulo: ANNABLUME/FAPESP, 2001. 299p. JULIÃO, Nájila Rejanne Alencar; SOUZA, Cabral & PEREIRA, Marcelo. Área de proteção ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. Rima, 2002. 154p. NAVEH, Z. e LIEBERMAN, A. S. Landscape Ecology: theory and application. New York: Springer-Verlag, 1994. 359p. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

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927p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MILANO, M. S. et al. Manejo de áreas protegidas. Curitiba: Universidade Livre do Meio Ambiente. 151p. SANTOS, J. E. e PIRES, J. S. R. (Orgs). Estudos entregados em ecossistemas: Estação Ecológica de Jataí. (Vol. I e II). São Carlos, SP: Rima, 2000.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-250 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO III

CARGA HORÁRIA: 30 (Teórica: 30) Nº DE CRÉDITOS: 02 PRÉ-REQUISITOS: 20-249 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

EMENTA:

Elaboração da monografia e apresentação a uma banca examinadora. OBJETIVO:

Proporcionar ao acadêmico a elaboração e apresentação do seu trabalho de pesquisa com vistas à discussão entre professor-orientador, professor da banca examinadora e alunos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Elaboração da monografia e artigo científico. 2. Elaboração da apresentação do trabalho para banca examinadora.

METODOLOGIA:

Elaboração da monografia e de sua apresentação. AVALIAÇÃO:

Terá como base os critérios adotados no Regulamento do Trabalho de Graduação do Curso de Ciências Biológicas – Bacharelado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Resolução 196/96 – Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Lei 6638-08/05/1979. Normas para prática didático-científica da vivissecção de animais. Decreto nº 24645-10/07/1934. Resolução normativa HCPA 04/97 – Utilização de animais em projetos de pesquisa. Normas Éticas Regulamentadoras de Pesquisa da URI Campus de Erechim. ANDRADE, Maria Margarida De. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2003. BARROS, Aidil De Jesus Paes De e LEHFELD, Neide Aparecida De Souza. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990. CONFORTIN, Helena et al. Trabalhos acadêmicos da concepção a apresentação. Erechim: EdiFAPES, 2005. RUDIO, Frans V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Utilizar-se-á referências bibliográficas disponíveis na área do tema escolhido além do manual de normas de redação da instituição. BASTOS, Clemerson Leite. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2001. BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.). Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1981. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-201 – ECOLOGIA DE CAMPO

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 15 / Prática: 45) Nº DE CRÉDITOS: 04 PRÉ-REQUISITOS: 20-198– ECOLOGIA I – A / 24-155 – BIOESTATÍSTICA

EMENTA:

Investigação científica em ecologia e conservação. Planejamento de campo. Métodos de amostragem, análise e interpretação de dados. Prática em comunicação científica, oral e escrita. Características ambientais e dinâmica dos sistemas ecológicos. OBJETIVO:

Capacitar o acadêmico em atividades práticas de campo destinadas ao estudo de ecologia e conservação de fauna e flora, bem como as interações ocorrentes entre seres bióticos e aspectos abióticos dos sistemas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Conceitos básicos de amostragem; 2. Planejamento experimental em fauna e flora; 3. Análise e interpretação de dados; 4. Estatística descritiva e inferência estatística; 5. Comunicação científica.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas para fundamentação teórica. Aulas práticas de campo e laboratório para amostragem, análise e interpretação de dados ecológicos. AVALIAÇÃO:

Através de relatórios técnicos apresentados ao final da disciplina, além de seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CULLEN Jr., L.; RUDRAN, R. & VALLADARES-PADUA, C. Métodos de estudo em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: Ed.UFPR, 2003. GARAY, I. & DIAS, B. (Orgs.) Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis: Vozes, 2001. PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Midiograf, 2001. AURICCHIO, P. e SALOMÃO, M. G. Técnicas de coleta e preservação de vertebrados. São Paulo: Arujá - Instituto Pau Brasil de História Natural, 2002. ALBUQUERQUE, J. L. B.; CANDIDO Jr., J. F.; STRAUBER, F. C. & ROOS, A. L. Ornitologia e conservação: da ciência às estratégias. Tubarão: Ed. Unisul, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KREBS, J.R. & DAVIES, N.B. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Atheneu, 1996. ZANIN, E.M. & HEPP, L.U. Botânica no laboratório e no campo. Erechim: Edifapes, 2003.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-202 – ECOLOGIA II – B (EIA/RIMA – Licenciamento Ambiental)

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática:15) Nº DE CRÉDITOS: 03 PRÉ-REQUISITOS: 20-198 – ECOLOGIA I – A / 20-200 – ECOLOGIA I – B

EMENTA:

Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e Relatórios de Impactos Ambientais (RIMA). Legislação aplicável ao EIA/RIMA e ao licenciamento ambiental. Metodologias de avaliação de impactos ambientais. Recuperação ambiental. Licenciamento ambiental. Medidas compensatórias. OBJETIVOS:

Criar referencial sobre a o sistema legal orientado ao licenciamento de atividades potencialmente poluidoras.

Discutir princípios e propiciar o ensino de métodos relacionados ao EIA-RIMA (Estudos de Impactos Ambientais / Relatórios de Impactos Ambientais) e ao licenciamento ambiental.

Discutir os mecanismos de controle e de recuperação ambiental. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Legislação ambiental brasileira e instrumentos técnicos de controle ambiental 2. Fundamentos legais da proteção da natureza 3. Riscos ambientais e impactos ambientais 4. Fontes de poluição pontuais e difusas 5. Conceitos e exercícios em EIA-RIMA 6. Matrizes de interação 7. Tipologia, categoria, abrangência, duração, reversibilidade e prazo de impactos ambientais 8. Impactos positivos e negativos nos meios físico, biótico e antrópico 9. Licenciamento ambiental e medidas compensatórias METODOLOGIA:

A disciplina terá por base a estratégia de aulas expositivas e exercícios AVALIAÇÃO:

O processo de avaliação dos alunos terá por base o emprego de provas escritas e de seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CUNHA, S. B. e GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. 266p. RODRIGUES, Geraldo Stachetti. et al. Avaliação de impactos ambientais em projetos de desenvolvimento tecnológico agropecuário II. Rio de Janeiro: Embrapa - Meio Ambiente. 2000. 28p. GUERRA, Antonio Jose Teixeira. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2001. 416 p. MAIA, N. B. et al. Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. São Paulo: EDUC, COMPED, INEP, 2001. 285 p.

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TOMMASI, L. R. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB, 1993. 355p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MÜLLER-PLANTENBERG, Clarita & AB’SABER, Aziz Nacib. Previsão de Impactos. São Paulo: EDUSP, 1998. 569p. Artigos em periódicos.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: ELETIVA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: ELETIVA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03

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8º SEMESTRE

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-220 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CARGA HORÁRIA: 360 (Prática: 360) Nº DE CRÉDITOS: 24 PRÉ-REQUISITOS: 20-200 – ECOLOGIA I – B / 20-201 – ECOLOGIA DE CAMPO /

20-202 – ECOLOGIA II – B (EIA – RIMA / LICENCIAMENTO AMBIENTAL) EMENTA:

Desenvolvimento de atividades práticas em empresas prestadoras de serviço, cooperativas, instituições públicas e/ou privadas, institutos de pesquisa, órgãos governamentais, indústrias, hospitais, laboratórios, museus, herbários, biotérios e demais instituições que desenvolvam atividades em áreas afins vinculadas ao currículo do bacharel em Ciências Biológicas. OBJETIVOS:

Proporcionar aos acadêmicos a aplicação dos conhecimentos no mercado de trabalho. Construir conhecimento profissional em diferentes campos de atuação do biólogo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Informações gerais sobre a realização do Estágio Supervisionado. 2. Organização de referencial teórico na área onde o acadêmico realizará o Estágio. 3. Normas para elaboração da proposta de Estágio. 4. Normas para elaboração do relatório final.

METODOLOGIA:

1. Definição e contato com o local da realização do Estágio Supervisionado. 2. Elaboração e realização da proposta de Estágio Supervisionado. 3. Relatório do Estágio realizado. 4. Áreas onde o acadêmico poderá realizar o Estágio Supervisionado: Instituições de

pesquisa e cultura; Museus; Jardins Botânicos; Jardins Zoológicos; Parques Ecológicos; Unidades de Conservação; Laboratórios; Indústrias; Secretarias de Meio Ambiente preferencialmente na área ambiental.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada mediante a efetivação do projeto e do relatório final considerando os aspectos de autonomia, criatividade, espírito crítico, consistência nos conteúdos desenvolvidos e acompanhamento das atividades nos setores de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Utilizar-se-á referências bibliográficas disponíveis na área do tema escolhido. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Dependerá da área e tema escolhidos pelo acadêmico.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-253 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL II

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática:15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Paradigmas de ambiente, desenvolvimento e educação. Diálogo de saberes na Educação Ambiental (EA). Tendências e paradigmas na EA. Compromisso Mundiais da EA. A Política Nacional de EA. A EA em diferentes contextos. OBJETIVO:

Contribuir na construção de conhecimentos em Educação Ambiental, através de diversas abordagens e marcos teóricos, visando a qualificação do biólogo para atuação na área. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Ambientalismo: Modernidade ou Pós-Modernidade?

1.1. Paradigmas do Ambiente 1.2. Paradigmas do Desenvolvimento 1.3. Paradigmas da Educação

2. Diálogo de Saberes na EA 2.1. Relações disciplinares 2.2. Multi, Pluri, Inter e Transdisciplinaridade

3. Histórico, tendências e paradigmas na EA 3.1. Histórico, evolução e perspectivas da EA 3.2. O movimento ambientalista e a EA 3.3. Tendências e paradigmas da EA

4. Compromissos Mundiais e a EA 4.1. Carta da Terra 4.2. Agenda 21

5. A política nacional de EA 6. A EA em diferentes contextos educativos

6.1. EA em empresas 6.2. EA em Unidades de Conservação 6.3. EA em entidades ligadas a produtores rurais

METODOLOGIA:

Durante as aulas serão utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: aulas expositivas e dialogadas com utilização de retro-projetor e quadro, leitura e discussão de textos, seminários, trabalho de grupo e aulas práticas. AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada tendo por base os seguintes critérios: comprometimento nas atividades da disciplina (assiduidade nos encontros, leituras prévias dos textos e qualidade da participação nas discussões orais); consistência teórica da fundamentação dos trabalhos escritos; capacidade de organizar planejamentos de EA, em função dos estudos e discussões feitas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL. Ministério do Meio ambiente. Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Diretoria de Educação Ambiental, 2004. DIEGUES, A.C. (org.) Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: HUCITEC: NUPAUB-USP, 2000 BRÜGGER, Paula Educação ou Adestramento Ambiental? Florianópolis: Letras Contemporâneas, 1999, 159 p. RUSCHEINSKY, A. (org.) Educação Ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. SATO, Michèle. Educação para o Ambiente Amazônico. São Carlos: PPG-ERN/UFSCar, Tese de Doutorado, 1997. SATO, M.; CARVALHO, I. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. ZAKRZEVSKI, S.B.B. (org.) Educação Ambiental na escola: abordagens conceituais. Erechim: Edifapes, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABREU, D. Sem ela nada feito! Educação Ambiental e a ISSO 14001. Salvador: Casa da qualidade, 2000. BRASIL. Ministério do Meio ambiente & Ministério da Educação. Programa Nacional de Educação Ambiental. 3. ed. Brasília: Diretoria de Educação Ambiental: Coordenação Geral de Educação Ambiental, 2005. BRASIL. Ministério do Meio ambiente. Programa Nacional de Formação de Educadoras (es) ambientais: por um Brasil educado ambientalmente para a sustentabilidade. Brasília: Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, 2006. MAROTI, Paulo S. Percepção e Educação Ambiental Voltadas a uma Unidade Natural de Conservação (Estação Ecológica de Jataí, Luiz Antônio, SP). São Carlos: Dissertação de Mestrado, PPG-ERN, UFSCar, 1997. SATO, Michèle & SANTOS, José Eduardo Agenda 21 em Sinopse. 2. ed. São Carlos: Programa Integrado de Pesquisa, PPG-ERN/UFSCar, 2002. ZAKRZEVSKI, S.B.B.; BARCELOS, V. Educação Ambiental e compromisso social. Erechim: Edifapes, 2004.

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DISCIPLINAS ELETIVAS

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-223 – FITOGEOGRAFIA BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Noções sobre a integração dos componentes florísticos com o ambiente. Noções sobre as condições naturais que compõem o meio: fatores climáticos, fatores edáficos, fatores fisiográficos e fatores bióticos. Classificação ecológica das plantas. Estudo da vegetação: noções sobre fisionomia, estrutura e composição. Divisão fitogeográfica do Brasil, correlações bioclimáticas e classificação da vegetação. Formações vegetacionais brasileiras. Distribuição da flora. Vicariância. Noções sobre a flora brasileira. OBJETIVOS:

Proporcionar aos alunos suporte conceitual fundamentado no estudo do ambiente, da vegetação e da flora.

Levar os alunos a identificar a Fitogeografia como uma ciência que pode contribuir para conservação das áreas naturais e sua biodiversidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução: conceitos gerais, objetivos e aspectos históricos 2. Ambiente

2.1. Fatores climáticos 2.2. Fatores edáficos 2.3. Fatores fisiográficos 2.4. Fatores bióticos

3. Habitats (classificação ecológica das plantas) 3.1. Heliófitos e ciófitos 3.2. Xerófitos e mesófitos 3.3. Hidrófitos e helófitos 3.4. Halófitos 3.5. Epífitos 3.6. Adaptações vegetativas e reprodutivas 3.7. Formas de vida

4. Vegetação 4.1. Divisão fitogeográfica do Brasil 4.2. Correlações bioclimáticas 4.3. Classificação da vegetação 4.4. Florestas pluviais (Amazônica e Atlântica) 4.5. Florestas secas 4.6. Cerradão 4.7. Savanas 4.8. Campo limpo 4.9. Caatinga 4.10. Restinga 4.11. Pantanal

5. Flora 5.1. Distribuição: tipos e áreas

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5.2. Vicariância 5.3. Flora brasileira

METODOLOGIA:

A disciplina terá como estratégia de ensino a utilização de aulas expositivas, interpretação e discussão de textos, seminários e atividades de campo. AVALIAÇÃO:

Provas teóricas, seminários e trabalhos monográficos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERNANDES, A. Fitogeografia brasileira. São Paulo: Multigraf, 2000. 341p. ODUM, E. P. Fundamentos de ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 927p. REVISTA CIÊNCIA E AMBIENTE Nº 24. Fitogeografia do sul da América. Diversos autores. Janeiro/ junho 2002. 150p. RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural Edições Ltda., 1997. 747p. ROMARIZ, D. A. Aspectos da vegetação do Brasil. São Paulo: Edição da Autora, 1996. 60p. WALTER, H. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1984. 326p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, R. B. Da. Fragmentação florestal e alternativas de desenvolvimento rural na região centro-oeste. Campo Grande: UCDB, 2003. FURHOLZ, A. Expressões da Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Axel Books, 2003. 164p. MAGALHÃES, N. W. Conheça o Pantanal. Terragraph, 1992. 360p. LACERDA, L. D. et al. Restingas: origem, estrutura, processos. CEUFF, 1984, 477p. SANO, S. M. & ALMEIDA, S. P. Cerrado: ambiente e flora. Planaltina, Distrito Federal: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 1998. 556p. SIOLI, H. Amazônia: fundamentos da ecologia da maior região de florestas tropicais. Petrópolis: Rio de Janeiro, Editora Vozes, 1985, 72p.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-204 – ECOLOGIA DE INSETOS E CONTROLE BIOLÓGICO

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática:15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Auto-ecologia. Distribuição Espaço-Temporal. Sinecologia. Métodos de controle e manejo de pragas. Tópicos em Entomologia agrícola. OBJETIVOS:

Analisar a influência de fatores abióticos na distribuição dos insetos; Analisar e discutir a aplicação de métodos de controle de insetos praga e importância

do controle biológico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Insetos e o Reino Animal 2. Auto-ecologia:

• Fatores Ecológicos 3. Sinecologia:

• População (Inventário de Entomofauna) • Comunidades • Biocenoses

4. Controle Biológico de Pragas 5. Manejo Integrado de Pragas 6. Insetos de Interesse Agrícola

METODOLOGIA:

Aulas Teóricas. Seminários. Práticas de Campo e Laboratório. AVALIAÇÃO:

As avaliações serão baseadas no desempenho do acadêmico no desenvolvimento das atividades, através de provas, relatórios científicos e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BUZZI, Z. J. e MIYAZAKI, R. D. Entomologia Didática. Curitiba: UFPR, 1999. FEALQ. Curso de Entomologia aplicada à agricultura. Piracicaba: FEALQ, 1999. GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988. VILELA, E. F.; ZUCCHI, R. A. e CANTOR, F. Histórico e impacto das pragas introduzidas no Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2001. PEDROSA-MACEDO, J. H. Pragas florestais do sul do Brasil. Viçosa: IPEF, 1993. MERRITT, R. W. & CUMMINS, K. W. An introduction to the aquatic insects of North America. 3ª ed. Iowa: Kendall/Hunt, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, S. Controle microbiano de insetos. São Paulo: Manole, 1986. GARCIA, F. R. M. Zoologia Agrícola: Manejo ecológico de pragas. Porto Alegre: Rigel, 2002. RICHARDS, O. W.; DAVIS, R. G. Tratado de Entomologia. Barcelona: Omega, 1983.

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ZUCHI, R. A. Guia de identificação de pragas agrícolas. Piracicaba: FEALQ, 1993. SAMWAYS, M. J. Controle Biológico de pragas e ervas daninhas. São Paulo: EPU, 1989. PARRA, J. P. R.; HADDAD, M. L. Determinação do número de instares de insetos. Piracicaba: FEALQ, 1989. NESSIMIAN, J. L. & CARVALHO, E. Ecologia de insetos aquáticos. Oecologia Brasiliensis. Vol. V. Rio de Janeiro: PPGE-UFRJ, 1998. McCAFFERTY, P. W. Aquatic entomology the fishermen's and ecologist's. 8ª ed. Sudbury, 2000.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-209 – AGROECOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Análise dos diferentes aspectos ecológicos, culturais, sociais e econômicos dos sistemas de produção agrícola. Estudo doa ciclos ecológicos. Modelos agrícolas e preservação do ambiente: princípios e possibilidades, desenvolvimento de tecnologias, sistemas alternativos de uso da terra, agricultura sustentável. OBJETIVO:

Aplicar princípios ecológicos em sistemas agrícolas, objetivando elevar a produtividade e sustentabilidade, entendendo ser o meio agrícola um complexo sistema natural, fruto da evolução biológica e da própria cultura humana. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Aspectos ecológicos, culturais, sociais e econômicos dos sistemas de produção agrícola. Fatores ecológicos: lei do mínimo e fator limitante. Ecossistemas: energia e interação de níveis tróficos e produtividade. Ciclos biogeoquímicos e balanço de nutrientes. Conservação e utilização sustentável de recursos do ambiente. Modelos agrícolas. Sistema alternativos de uso da terra. Desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao impacto da globalização econômica. Segurança alimentar. METODOLOGIA:

As aulas teóricas serão realizadas de forma expositiva com auxilio de recursos audiovisuais e artigos para interpretação e exposição. As aulas práticas serão realizadas no meio rural em local adequado. AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada de forma contínua no decorrer da disciplina. Também serão efetuadas provas escritas e elaboração de um artigo científico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GLIESSAMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000. 653p. PRIMAVESSI, A. A agroecologia: ecosfera, tecnosfera e agricultura. São Paulo: Nobel, 1997. 199p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALTIERI, M. A. Agroecologia: Bases científicas da agricultura alternativa. São Paulo: PTA-FASE, 1989. 240p. BONILLA, J. A. Fundamentos da Agricultura ecológica. São Paulo: Nobel, 1992. 260p. CASTRO, P. R. Ecofisiologia da produção agrícola. Piracicaba: Potafos, 1987. 249p.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-205 – ECOLOGIA VEGETAL

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Estudo da vegetação: noções sobre fisionomia, estrutura e composição. Classificação da vegetação. Noções sobre as relações entre as espécies vegetais e o ambiente. Formações vegetacionais brasileiras e sua distribuição. Noções sobre as formas de estudo da vegetação. OBJETIVOS:

Proporcionar aos alunos oportunidades para assimilação e fixação de conceitos fundamentados em Ecologia Vegetal.

Dar condições aos alunos de treinarem algumas técnicas básicas no estudo deste ramo da Botânica.

Levar os alunos a identificar a Ecologia Vegetal como uma ciência que pode contribuir para conservação e manutenção da biodiversidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução. Conceitos gerais, objetivos e aspectos históricos. 2. A vegetação e os fatores ambientais:

2.1. Solo 2.2. Clima 2.3. Fatores antrópicos

3. A vegetação e o meio biológico: 3.1. Relação entre as espécies

4. As comunidades vegetais: 4.1. Formas de estruturação 4.2. Dinâmica 4.3. Síndromes de dispersão e polinização 4.4. Formas de estudo

5. Formações vegetais brasileiras. 6. Formações vegetais da Terra. 7. Agricultura e Ecologia. 8. Fitossociologia:

8.1. Inventário nas formações vegetais 8.2. Tipos de inventário 8.3. Técnicas de amostragem 8.4. Etapas de um inventário 8.5. Procedimentos metodológicos

9. Avaliação Ecológica Rápida: 9.1. Caracterização das comunidades vegetais naturais 9.2. Inventário de comunidades por parcela 9.3. Inventário de plantas especiais

METODOLOGIA:

A disciplina terá como metodologia a utilização de aulas expositivas, interpretação e discussão de textos, seminários, estudos “in loco”, palestras e atividades de campo.

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AVALIAÇÃO:

Provas teóricas, seminários e trabalhos monográficos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BABOUR, M. G.; BURK, J. H. & PITTS, W. D. Terrestrial Plant Ecology. USA: The Benjamin/Cummings Publishers Company, 1987. CRAWLEY, M. J. Plant Ecology. USA, Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1986. DAUBENMIRE, R. Pant Communities (A Textbook of Plant Sinecology). New York: Harper & Row, 1958. DAUBENMIRE, R. Plant and Environmental (A Textbook of Plant Autoecology). New York: John Wiley & Sons, 1974. KERSHAW, K. A. Quantitative and Dynamic Ecology. London: Edward Arnold, 1971. LARCHER, W. Physiological Plant Ecology. (Trad. Carlos Henrique B. A. Prado) Germany: Springer, 2000. MATTWUCCI, S. & COLMA, A. Metodología para el estudio de la vegetación. Washington D.C.: S.G.O.E.A., 1982. RIZZINI, C. T. Tratado de Fitogeografia do Brasil. São Paulo: Âmbito Cultural Edições Ltda., 1997. WALTER, H. Zonas de vegetación y clima. Barcelona: Editora Omega, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERRI, M. G. Ecologia: Temas e Problemas Brasileiros. São Paulo: Editora Itatiaia/EDUSP, 1974. JOLY, A. B. Conheça a vegetação brasileira. São Paulo: Editora Polígono/EDUSP, 1970. WHITMORE, T. C. An introduction to Tropical Rain Forests. Oxford: Calderon Press, 1995. WHITMORE, T. C. An introduction to Tropical Rain Forests. Oxford: Calderon Press, 1995.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-226 – TÓPICOS DE BIOQUÍMICA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Particularidades bioquímicas da organização celular. Funcionamento do código Genético e Metabolismo. Técnica e Biotecnologia dos Ácidos Nucléicos. Bioquímica de ecossistemas. Tecnologias Bioquímicas. OBJETIVOS:

Proporcionar ao estudante de graduação condições de aprendizagem de alguns Tópicos Específicos de Bioquímica, para que o mesmo possa melhor entender a fisiologia e metabolismo dos seres vivos, bem como evidenciar o Funcionamento do Código Genético de forma a se inteirar aos recentes progressos da Bioquímica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. A bioquímica e a organização celular. 2. Componentes celulares e seu comportamento. 3. Unidade e diversidade no plano bioquímico. 4. Funcionamento do código Genético e Metabolismo. 5. Técnica e Biotecnologia dos Ácidos Nucléicos. 6. Energética Bioquímica. 7. Bioquímica de ecossistemas:

7.1. Ciclos Biogeoquímicos. 7.2. Ciclagem de nutrientes.

8. Tecnologias Bioquímicas: 8.1. Espectrofotometria. 8.2. Cromatografia.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, dialogadas, questionadas, com uso de diversos recursos audiovisuais. Pesquisa bibliográfica e seminários. AVALIAÇÃO:

Provas escritas, seminários, pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HARPER. Química Fisiológica. 7ª ed. São Paulo: Atheneu, 1994. LEHNINGER, Albert L. Bioquímica. 2ª ed. São Paulo: Sarvier, 1995. CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2001, 752p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHAMPE, Panela C.; HARNEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. 21ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. LAGUNA, José. Bioquímica. São Paulo: Mestre Jou, 1978. RAW, Isaias. Fundamentos de Bioquímica. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1972.

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RAW, Isaias. Bioquímica: Fundamentos para Ciências Biomédicas. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1981. SMITH, Emil L. Bioquímica - Aspectos Gerais. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. VILLELA, Gilberto G. Bioquímica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. MARZZOLO, Anita. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. RIEGAL, R. E. Bioquímica. 2ª ed. São Leopoldo: Unisinos, 1998.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-208 – TRATAMENTO DE RESÍDUOS

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Introdução ao tratamento de resíduos. Tratamento de resíduos gasosos: características dos gases residuais, sistemas para o tratamento de gases. Tratamento de resíduos líquidos: características das águas residuais; sistemas de tratamento de água (primário, secundário e terciário). Tratamento de resíduos sólidos: características dos resíduos sólidos; sistemas de classificação e tratamento de resíduos sólidos. Reciclagem e reuso de água e de materiais sólidos. OBJETIVOS:

Evidenciar a importância do desenvolvimento autosustentado e ecodesenvolvimento. Mostrar aos discentes os principais problemas ambientais e um panorama geral das principais abordagens e soluções tecnológicas para a remediação de resíduos provenientes da atividade humana. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução: impactos ambientais - origem e desafios, tipos de abordagem do tratamento de impactos ambientais - prevenção x remediação; contaminação dos recursos naturais, agentes contaminantes, poluentes prioritários.

2. Tratamento de resíduos gasosos: Principais poluentes atmosféricos e seus efeitos no homem e ambiente; Monitoramento e controle da qualidade do ar. Sistemas de tratamento e controle de poluição do ar.

3. Tratamento de resíduos líquidos: Principais poluentes de água e seus efeitos no homem e ambiente; monitoramento e controle da qualidade da água. Sistemas de tratamento de efluentes líquidos industriais e urbanos: tratamento primário, secundário e terciário. Processos de tratamento físicos, químicos e biológicos. Reciclagem e reuso da água.

4. Tratamento de resíduos sólidos: Problemas ambientais gerados pela má disposição de resíduos sólidos. Gerenciamento e classificação de resíduos sólidos. Sistemas de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, dialogadas, trabalhos em pequenos grupos, seminários, leituras individuais. AVALIAÇÃO:

Utilizando provas escritas e apresentação de trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDREOLI, C. V. Lodos de Esgotos: tratamento e disposição final. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2001. CHERNICHARO, C. A. L. Reatores Anaeróbios. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1997. IMHOFF, K. R. e IMHOFF, K. Manual de tratamento de águas residuárias. São Paulo: Edgar Blücher Ltda., 1986.

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LIMA, L. M. Q. Tratamento de Lixo. São Paulo: Hemus, 1991. RICHTER, C. A. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo: Edgar Blücher, 1991. RICHTER, C. A. Tratamento de lodos de estações de tratamento de água. São Paulo: Edgar Blücher, 2001. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1996. VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1996. VON SPERLING, M. Princípios Básicos de Tratamento de Esgotos. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AQUARONE, E. Biotecnologia: tópicos em microbiologia industrial. São Paulo: USP, 1975. CAJAZEIRA, J. E. ISO 14001: manual de implantação. Qualitymark, 1997. AWWA. Control de calidad y tratamiento del agua. AWWA, 1975, 734p. CAIRNCROSS, F. Meio ambiente: custos e benefícios. São Paulo: Nobel, 1992, 269p. GRADY Jr. C. P. Leslie; DAIGGER, Glen T. e LIM, Henry C. Biological wastewater treatment. 2ª ed. New York: Marcel Dekker, 1999. Código estadual do meio ambiente. Governo do Estado do RS, Secretaria de Meio Ambiente. DAVIS, M. L. e CORNWELL, D. A. Introduction to Environmental Engineering. 2ª ed. New York: McGraw Hill, 1991. GARCEZ, L. N. Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1998. 356p. IMHOFF, K. R. e IMHOFF, K. Manual de tratamento de águas residuárias. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1986. 303p. TIBOR, T. ISO 14000: um guia para as normas de gestão ambiental. Futura, 1996. VALLE C. E. Do. Qualidade ambiental: o desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente. São Paulo: Pioneira, 1995. ALMEIDA, J. R., Gestão Ambiental. Rio de Janeiro: Thex, 2000. MMA, IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental. Brasília: 1995. NBR 10004. Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. NBR 1264. Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III – inertes. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. TAUK-TORNISIELO, S. M. Análise ambiental. São Paulo: UNESP, 1995. TCHOBANOGLOUS, G. e BURTON, F. L. Wastewater Engineering: treatment, disposal and reuse. Singapore: Metcaff&Eddy, 1991.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-212 – MANEJO DE FAUNA SILVESTRE

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Inventário e avaliação de fauna silvestre. Métodos de estudo em campo e laboratório. Criação de animais silvestres. Preservação de espécies ameaçadas. Espécies Exóticas. Controle de espécies silvestres vetores ou reservatório de doenças. Legislação. OBJETIVO:

Compreender a importância do estudo, manejo e da preservação da fauna silvestre existente no planeta. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Fauna Silvestre: a. Espécies silvestres b. Espécies exóticas

2. Métodos de Estudo: a. Inventários b. Avaliação Ecológica c. Monitoramento de Fauna Silvestre

3. Aspectos sobre criação de Animais Silvestres: a. Legislação b. Criação em Cativeiro c. Introdução e Re-Introdução de Espécies

4. Manejo de Espécies Exóticas. 5. Espécies Silvestres vetores ou reservatórios de doenças.

METODOLOGIA:

Aulas Teóricas. Seminários. Práticas de Campo. AVALIAÇÃO:

As avaliações serão baseadas no desempenho do acadêmico no desenvolvimento das atividades, através de provas, relatórios científicos e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CULLEN Jr., L.; RUDRAN, R. & VALLADARES-PADUA, C. Métodos de estudo em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: EDUFPR, 2003. GARAY, I. & DIAS, B. (Orgs.) Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis: Vozes. 2001. PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Midiograf, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PAIVA, M. P. Conservação da fauna brasileira. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. AURICCHIO, P. e SALOMÃO, M. G. Técnicas de coleta e preservação de vertebrados.

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São Paulo: Arujá - Instituto Pau Brasil de História Natural, 2002. ALBUQUERQUE, J. L. B.; CANDIDO Jr., J. F.; STRAUBER, F. C. & ROOS, A. L. Ornitologia e conservação: da ciência às estratégias. Tubarão: Ed. Unisul, 2001.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-206 – ECOLOGIA ANIMAL

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Ecologia de comunidades. Ecologia de Populações. Interações Ecológicas. Zoogeografia. OBJETIVOS:

Compreender a dinâmica das comunidades, populações e interações ecológicas que ocorrem no Reino Animal.

Conhecer a distribuição geográfica dos animais e as implicações da mesma no planeta. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Comunidades animais 2. Populações animais 3. Interações Ecológicas

• Interações Intra-específicas • Interações Interespecíficas

4. Zoogeografia • Dispersão • Isolamento • Territorialidade

METODOLOGIA:

Aulas Teóricas. Seminários. Práticas de Campo. AVALIAÇÃO:

As avaliações serão baseadas no desempenho do acadêmico no desenvolvimento das atividades, através de provas, relatórios científicos e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KREBS, J. R. & DAVIES, N. B. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Atheneu, 1996. MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona: Omega, 1998. ODUN, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. ODUN, E. P. Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Calouse, 2001. RICKLIFS, R. E. A economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HARO, A. Introducción a la ecologia. Barcelona: Omega, 1983. POUGHT, F. H. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1999.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-211 – MEIO AMBIENTE E COMUNICAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Meios e técnicas de comunicação. Conteúdo ecológico nos meios de comunicação. Comunicação e educação ambiental. Realidade virtual. Internet: conteúdo, monitoramento e análise. Fundamentos e técnicas na produção de audiovisuais de documentários da natureza. Integração entre música, sons e imagens. OBJETIVOS:

Promover a discussão sobre a mídia e o seu conteúdo ecológico e educacional. Discutir a importância dos meios e das tecnologias de comunicação para a educação

ambiental. Explorar o potencial de uso da Internet e da realidade virtual para fins educacionais. Discutir técnicas de produção de audiovisuais de documentários e a integração entre

sons, imagens e conceitos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Comunicação e ambiente. 2. Introdução aos meios e técnicas de comunicação audiovisual. 3. Conteúdo ecológico e coerência científica na comunicação. 4. Meios interativos e audiovisuais. 5. Realidade virtual. 6. Internet: conteúdo, monitoramento e análise. 7. Tecnologias de comunicação e perspectivas para a gestão ambiental participativa. 8. Introdução sobre a produção de vídeo-documentários da natureza.

METODOLOGIA:

A disciplina terá por base a estratégia de aulas expositivas e apresentação de vídeos, exemplos na Internet e outros recursos computacionais. AVALIAÇÃO:

O processo de avaliação dos alunos terá por base o emprego de provas escritas e de seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SOUZA, Hélio Augusto Godoy. Documentário, realidade e semiose: os sistemas audiovisuais como fontes de conhecimento. São Paulo: Annablume-FAPESP, 2001. DANCYGER, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e Vídeo. Campus Editora, 2003. 624p. MELO, Jose Marques De. Teoria da comunicação - paradigmas latino-americanos. São Paulo: Vozes, 1998. 416 p. SANTAELLA, M. Lucia. Comunicação e pesquisa. São Paulo: Editora Livrocerto, 2002. 215 p. Estado de São Paulo / Secretaria do Meio Ambiente – Coordenadoria de Educação Ambiental. Comunicação e ambiente. São Paulo, 1992. (Série Seminários e Debates).

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SANTOS, José Eduardo dos Santos & SATO, Michèle. A Contribuição da Educação Ambiental à Esperança de Pandora. São Carlos: Rima Editora, 2001. 624 p. Artigos em periódicos.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-207 – GESTÃO AMBIENTAL

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Estado, políticas públicas e gestão ambiental. Institucionalização das políticas ambientais e ambientalização de políticas públicas. Instrumentos de gestão ambiental. Administração da qualidade O Mercado Verde e a gestão ambiental de organizações (Normas ISO 14000). OBJETIVOS:

Analisar e discutir políticas públicas de gestão ambiental. Conhecer e avaliar mecanismos e instrumentos de auditoria de qualidade ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

O monitoramento e a análise ambiental segundo cenários atuais e futuros. Contaminação de ambientes naturais, rurais e urbanos; os processos de dispersão, vias de exposição e a influência das variáveis sociais e culturais nos modelos preditivos. As organizações como processos; Modelos de Qualidade Tipos, processos, mecanismos e instrumentos de auditoria de qualidade e ambiental. Normas ISO 9001/200 e ISO 14000. METODOLOGIA:

Aulas expositivas, dialogadas, trabalhos em pequenos grupos, seminários, leituras individuais. AVALIAÇÃO:

Utilizando provas escritas e apresentação de trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, L. R. De. et al. Gestão Ambiental: planejamento, avaliação, implantação, operação e verificação. Rio de Janeiro: Trex, 2000, 259p. ANDRADE, R. O. B. De. et al. Gestão Ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000. 206p. BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Administração da Qualidade e da Produtividade. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2001. 484p. ROVERE, E. L. L. Manual de auditoria ambiental. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 136p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GILBERT, M. J. ISO 14001 / BS 7750: Sistema de Gerenciamento Ambiental. São Paulo: IMAM, 1995. 255p. CAJAZEIRA, J. E. ISO 14001 – Manual de implantação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997, 118p. MAIMON, D. Passaporte Verde: gestão ambiental e competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. 111p.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-222 – PLANEJAMENTO AMBIENTAL URBANO

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Legislação ambiental aplicável às cidades. Ecologia urbana. Planejamento ambiental nas cidades. Componentes biofísicos nas cidades: clima, hidrologia, solo, fauna, arborização, áreas verdes, áreas livres, áreas impermeáveis e edificadas. Fontes de poluição. Adensamento e crescimento urbano. Dinâmica populacional humana. Padrões de urbanização e loteamentos populares. Indicadores de qualidade ambiental e qualidade de vida. OBJETIVOS:

Proporcionar reflexões e o aprendizado de estudos relacionados à ecologia nas cidades.

Proporcionar o aprendizado de métodos de estudos relacionados ao planejamento urbano e indicadores de qualidade ambiental e de vida.

Estimular o interesse dos alunos, com vistas ao desenvolvimento de profissionais da área biológica em áreas urbanas.

Interpretar os diferentes usos da terra urbana e discutir propostas de um zoneamento que atenda os princípios da qualidade ambiental urbana.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. A cidade como ecossistema e como paisagem:

• Fluxo de energia e matéria nas cidades 2. Cidades e urbanização:

• Conceitos • História e evolução das cidades • Áreas verdes urbanas: origem e classificação

3. Paisagem urbana e Indicadores de Qualidade Ambiental: • Clima e poluição atmosférica • Água: enchentes e abastecimento • Resíduos sólidos e líquidos • Poluição sonora e visual • Cobertura vegetal • Áreas verdes e espaços livres • Espaços livres e recreação • Verticalização - adensamento • Densidade populacional • Visão sistêmica • Limites de crescimento • Tombamento

METODOLOGIA:

A disciplina terá como estratégia de ensino a utilização de aulas expositivas, interpretação e discussão de textos, seminários, estudos “in loco”, palestras e atividades de campo.

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AVALIAÇÃO: Uma prova teórica. Um trabalho prático (diagnóstico ambiental urbano).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ACIOLY, C. & DAVIDSON, F. Densidades Urbanas. São Paulo: MKUAD, 1998. 95p. DE GROOT, R. S. Functions of nature. Netherlands: Wolters-Noordhoff, 1992. 315p. FRANCO, M. A. R. Desenho Ambiental. Uma introdução à arquitetura da paisagem com o paradigma ecológico. São Paulo: Annablume, 1997. 224p. FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Planejamento Ambiental para a Cidade Sustentável. São Paulo: Annablume-FAPESP, 2001. 299p. IDB (Inter American Development Bank). Good practices for urban greening. Washington: Environmental Division of Social Programs and Sustainable Development Department, 1997. 65p. LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Vol. 01. Nova Odessa, SP: Ed. Plantarum, 1998. 352p. LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Vol. 02. Nova Odessa, SP: Ed. Plantarum, 2002. 368p. MONTEIRO, Carlos A. F. & MENDONÇA, Francisco. Clima Urbano. São Paulo: Contexto. 2003. 192p. MACEDO, Silvio Soares & SAKATA, Francine Gramacho. Parques urbanos no Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002. 207p. MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. 144p. MORGUO, J. O futuro das cidades. São Paulo: SENAC, 2002, 313p. MUMFORD, L. A cidade na história - suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 741p. NUCCI, J. C. Qualidade Ambiental e Adensamento Urbano. São Paulo: FFLCH/USP, 2001. 236p. ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: CBS, 1985. 434p. SAULE JÚNIOR, N. Novas perspectivas do Direito Urbanístico brasileiro: ordenamento constitucional da política urbana e aplicação e eficácia do plano diretor. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 1997, 57p. SUKOPP, H. & WERNER, P. Naturaleza de las ciudades. Monografías de la Secretaria de estado para las políticas del agua y el medio ambiente. Madrid: MOPT, 1991. SOARES, Mozart Pereira. Verdes Urbanos e Rurais: Orientação para Arborização de Cidades e Sítios Campesinos. Cinco Continentes, 1998. 242p. TOLEDO, A.H. & CAVALCANTI, M. Planejamento Urbano em debate. São Paulo: Cortez e Moraes, 1978, 187p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ACSELRAD, H. A duração das cidades. Sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. EUFRASIO, M. A. Estrutura urbana e ecologia humana. A escola sociológica de Chicago. São Paulo: Editora 34, 1999. 303p. GEDDES, P. Cidades em evolução. São Paulo: Papirus, 1994. 274p. MARCONDES, M. J. Cidade e natureza – proteção dos mananciais e exclusão social. São Paulo: Studio Nobel, 1999. 238p. MENEZES, C. L. Desenvolvimento urbano e meio ambiente. A experiência de Curitiba. São Paulo: Papirus, 1996. 198p.

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OLIVEIRA, C. H. Análise de padrões e processos no uso do solo, vegetação, crescimento e adensamento urbano. Estudo de caso: Município de Luiz Antônio (SP). Tese (Doutorado em Ciências). São Carlos: UFSCar. 2001. OLIVEIRA, C. H. Planejamento ambiental na Cidade de São Carlos (SP) com ênfase nas áreas públicas e áreas verdes: diagnóstico e propostas. Dissertação. (Mestrado em Ecologia). São Carlos: UFSCar. 1996. SIRKIS, A. Ecologia Urbana e poder local. São Paulo: Onda Azul, 1999, 313p. TAUK, Sâmia Maria (Org.) Análise Ambiental: uma Visão Multidisciplinar. São Paulo: Editora UNESP, 1995. 206p. ZANIN, Elisabete Maria. Caracterização ambiental da paisagem urbana de Erechim e do Parque Municipal Longines Malinowski, Erechim – RS. (Tese - Doutorado em Ciências – Ecologia em Recursos Naturais). São Carlos: UFSCar, 2002. ZANIN, Elisabete Maria e SANTOS, José Eduardo. Caracterização e diagnóstico Ambiental da Paisagem Urbana de Erechim, RS. Erechim: EDIFAPES, 2002. 20p. ZANIN, Elisabete Maria e SANTOS, José Eduardo. Caracterização Ambiental de um Parque Urbano – Parque Municipal Longines Malinowski, Erechim – RS. Erechim: EDIFAPES: 2002. 21p.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-225 – INTRODUÇÃO À SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Estudo teórico-prático dos métodos de classificação, sua história, fundamentação e aplicação. Discute a importância da sistemática para as ciências biológicas, especialmente na correlação de todas as áreas da Biologia, para determinar o grau de parentesco entre os diversos grupos taxonômicos e o modo de representação gráfica deste parentesco. OBJETIVOS:

Fornecer subsídios para a compreensão da sistemática como a ciência da diversidade biológica e base para a biologia comparada e destacar a importância da sistemática para a biologia aplicada e teórica.

Introduzir os conceitos básicos da sistemática filogenética a partir de uma visão histórica e teórica da sistemática, permitindo a compreensão dos processos evolutivos e a reconstituição das relações de parentesco entre os grupos de organismos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: a) Parte 1: 1. Sistemática e Diversidade Biológica 2. Histórico da sistemática

2.1. Gênesis ao século XVIII 2.2. Linnaeus 2.3. Pré-evolucionistas e Darwin / Wallace 2.4. Willi Hennig 2.5. Fenética 2.6. Gradismo 2.7. Estágio atual

b) Parte 2: 1. Conceitos básicos da Sistemática Filogenética

1.1. Séries de transformação 1.2. Plesiomorfia e apomorfia 1.3. Simplesiomorfia e sinapomorfia 1.4. Homoplasia 1.5. Grupos monofiléticos e merofiléticos

2. Matrizes de caracteres e construção de cladrogramas 3. Parcimônia 4. Análises manuais e computacionais 5. Cladrogramas e o processo evolutivo 6. Fósseis e análise filogenética 7. Classificações filogenéticas METODOLOGIA:

Aulas expositivas e interativas, com a realização de exercícios para facilitar a compreensão do conteúdo e metodologia.

Leitura de textos complementares.

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AVALIAÇÃO:

O aluno será avaliado por sua participação em aula, realização dos exercícios, provas e trabalhos propostos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMORIN, D. S. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Holos, 2001. DINIZ FILHO, J. A. F. Métodos Filogenéticos Comparativos. Ribeirão Preto: Holos, 2000. PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos de Taxonomia Zoológica. São Paulo: Unesp, 1994. KISCHLAT, E. E. & Schultz, C. L. Introdução à classificação dos organismos: considerações sobre sistemática filogenética. In: Holz, M. & De Ros, L.F. (Eds.) Paleontologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: CIGO/UFRGS, 2000. SCHNEIDER, H. Métodos de análise filogenética. Um guia prático. Ribeirão Preto: Holos, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ELDREDGE, N. & CRACRAFT, J. Phylogenetic Patterns and the Evolutionary Process. New York: Columbia University Press, 1980. FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1992. JUDD, W. S., CAMPBELL, C. S. et al. Plant Systematic: A Phylogenetic Approach. Massachusetts: Sinauer Associates, 1999. MAYR, E. The Growth of Biological Thought. Cambridge: Harvard University Press, 1982. MAYR, E. & ASHLOCK, P. D. Principles of Systematic Zoology. 2ª ed. New York: McGraw-Hill, 1991. PAPAVERO; BOUSQUETS. História da Biologia Comparada. 2ª ed. Ribeirão Preto: Holos, 2000. STACE, C. A. Plant taxonomy and biosystematics. Cambridge: Cambridge University Press, 1989. WILEY, E. O. Phylogenetics: the theory and practice of phylogenetic systematic. New York: John Wiley & Sons, 1981.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-224 – BIOTECNOLOGIA EXPERIMENTAL

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Trabalhos práticos e estudos dirigidos de técnicas de cultura de tecidos e marcadores moleculares. OBJETIVOS:

Proporcionar ao aluno um contato prático com técnicas comuns em biotecnologia. Permitir ao aluno um maior contato com técnicas laboratoriais, visando ampliar suas

opções no mercado de trabalho ou em carreira acadêmica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Cultura de tecidos: a. Necessidades mínimas para montagem de um laboratório; b. Processos de esterilização de explantes; c. Meios de cultura; d. Micropropagação.

2. Marcadores moleculares: a. Extração de DNA; b. Quantificação de DNA; c. Amplificação de DNA usando RAPD; d. Análise eletroforética; e. Análise computacional.

METODOLOGIA:

As aulas serão práticas, em grupo ou individualmente, dialogadas com textos constantes da bibliografia indicada e artigos científicos atualizados. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos. AVALIAÇÃO:

O aluno será avaliado por provas, pelas demais atividades propostas e por sua participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERREIRA, M. E. e GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. 3ª ed. Brasília: EMBRAPA, 1998. TORRES, A. C.; CALDAS, L.S. e BUSO, J. A. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília: EMBRAPA, 1998. MANTELL, S. H.; MATTHEWS, J. A.; McKEE, R. A. Princípios de biotecnologia em plantas. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1994. Artigos Científicos Indicados. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 1996.

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ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K; WATSON, J. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-210 – ECOFISIOLOGIA VEGETAL

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

A disciplina trata da aquisição de recursos: energia, carbono, nutrientes minerais e água pela planta, crescimento e ciclo de vida. OBJETIVO:

Conceituar, diferenciar, e identificar os processos fisiológicos das plantas, correlacionando-os com os fatores ambientais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. O ambiente das plantas

1.1. As esferas terrestres onde vivem as plantas: atmosfera, hidrosfera, litosfera, e fitosfera 1.1.1. Processos biogeoquímicos na rizosfera 1.1.2. Interação química / substâncias vegetais bioativas

2. Radiação e clima 2.1. A distribuição da radiação na cobertura vegetal 2.2. Regiões climáticas 2.3. O bioclima na fitosfera

3. O balanço de carbono das plantas 3.1. O metabolismo do carbono

3.1.1. Fotossíntese 3.1.2. Fotorrespiração

3.2. As trocas gasosas nas plantas 3.3. A economia do carbono nas plantas 3.4. A economia do carbono das comunidades vegetais 3.5. Aproveitamento de energia na comunidade vegetal

4. A utilização dos elementos minerais 4.1. O solo como fonte de nutrientes para as plantas 4.2. A absorção de minerais pelas plantas 4.3. Deposição e utilização dos minerais na planta 4.4. Nutrição mineral relacionada ao habitat 4.5. A ciclagem de minerais

5. Relações hídricas 5.1. Plantas poiquiloídricas e homeoídricas 5.2. A economia hídrica da célula vegetal 5.3. Economia hídrica da planta 5.4. A economia hídrica das comunidades vegetais

6. Crescimento e desenvolvimento 6.1. Regulação do crescimento e desenvolvimento 6.2. Estádios do Ciclo de Vida da planta

METODOLOGIA:

Aulas teórico-práticas. Seminários de estudo.

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AVALIAÇÃO: Provas teóricas, projetos e relatórios de trabalhos práticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALSCHER, R. G. e CUMMING, J. R. Stress Responses in Plants: Adaptation and Acclimation Mechanisms. New York: Wiley-Liss, 1990. CRAWFORD, R. M. M. Studies in plant survival-ecological case histories of plant adaptation to adversity. Oxford: Blackwell, 1989. BLEASDALE, J. K. A. Fisiologia Vegetal. São Paulo: EPU, 1977. FERRI, M. G. Fisiologia Vegetal. Vol. 1 e 2. São Paulo: EPU, 1979. LAMBERS, H.; STUART CHAPIN II, F. Plant Physiological Ecology. Berlim: Springer, 1998. LARCHER, W. Physiological Plant Ecologie. Berlim: Springer Verlag, 1995. LICHTENTHALER, H. K. Vegetation Stress. Kusterdingen, Germany: Gustav Fischer Verlag, 1996. RAVEN, D. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. ROCHA, Z. M. M. e DA SILVA, C. P. Manual de Fisiologia Vegetal. Salvador: UFBA, 1972. PRASAD, M. N. V. Plant Ecophysiology. New York: Wiley, 1997. PRESS, M. C.; SCHOLES, J. D. & BARKER, M. G. Physiological Plant Ecology. Oxford: Blackwell Science, 1999. SALYSBURY, F. B. & ROSS, C. W. Plant Physiology. Belmont, California: Wadsworth Publishing Company, 1992. SALYSBURY, F. B. & ROSS, C. W. ROSS. Fisiologia de las Plantas T.3. Desarrollo de las plantas y Fisiología Ambiental. Madrid: Paraninfo/Thompson, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, P. R. C. e KLUGE, R. A. Ecofisiologia de Cultivos Anuais: trigo, milho, soja, arroz, mandioca. São Paulo: Nobel, 1999. FITTER, A. H. e HAY, R. K. Environmental Physiology of Plants. EUA: Ed. Academic Press, 1983. JONES, H. Plants and Microclimate. EUA: Cambridge University Press, 1983. GARDNER, F. P.; PEARCE, R. B. e MITCHELL, R. L. Physiology of Crop Plants. EUA: Ed. Iowa University Press, 1985. LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Paulo: Editora Omega, 1975. LARCHER, W. Physiological Plant Ecology. Berlim: Springer Verlag, 1985. Physiological Plant Ecology. I, II, III e IV. Vol. 12A, 12B, 12C e 12D de la Enciclopedy of Plant Physiology. Berlim: Ed. Springer Verlag. PEREIRA, P.; NOVA, N. A. V.; SEDIYAMA, G. C. Evapo (transpi) ração. Piracicaba: FEALQ, 1997.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 20-227 – VALORAÇÃO AMBIENTAL

CARGA HORÁRIA: 45 (Teórica: 30 / Prática: 15) Nº DE CRÉDITOS: 03 EMENTA:

Funções ambientais e manutenção do sistema de suporte à vida na Terra. Bens e serviços fornecidos pelos sistemas naturais. Valoração ecológica, sócio-econômica e monetária da natureza. Métodos de investigação para a valoração das funções ambientais e equivalentes ecológicos para bens e serviços. OBJETIVOS:

Proporcionar e estimular a reflexão sobre a importância das funções ambientais no cotidiano, mediante a internalização de variáveis não computadas nos procedimentos clássicos da economia.

Possibilitar o aprendizado de técnicas de valoração ambiental. Proporcionar uma reflexão sobre a importância da inclusão dos aspectos sócio-

econômicos nas discussões relacionadas à conservação ambiental e ao uso sustentável dos recursos naturais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução e conceitos gerais. 2. Valoração de bens (alimentos, matéria-prima, água, plantas medicinais, turismo e

recreação, recursos genéticos, recursos ornamentais). 3. Valoração de serviços: regulação da composição química da atmosfera e dos oceanos,

prevenção da erosão e controle de sedimentos, regulação do clima, manutenção da diversidade biológica, armazenamento e reciclagem de matéria orgânica e nutrientes, informações espirituais / religiosas, informações estéticas, informações educacionais / científicas.

4. Funções de regulação, suporte, produção e informação. 5. Métodos de valoração contingente. 6. Equivalentes ecológicos dos bens e serviços. METODOLOGIA:

A disciplina terá como estratégia de ensino a utilização de aulas expositivas e a interpretação e a discussão de textos. AVALIAÇÃO:

O processo de avaliação dos alunos terá por base o emprego de provas escritas e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DE GROOT, R. S. Functions of Nature: Evaluation of nature in environmental planning, management and decision-making. Groningen, Netherlands: Wolters Noordhoff BV, 1992. DIXON, J. A and SHERMAN, P. B. Economics of Protected Areas: A new look at benefits and costs. East-West Center, Washington: Island Press, 1990. BRADEN, J. B. and KOLSTAD, D. measuring the demand for environmental quality. North-Holland: Elsevier Science Publishers BV, 1991.

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BJORNSTAD, D. J., KAHN, R. J. The contingent valuation of environmental resources: methodological issues and research needs. Cheltenham, UK-Broolfield, USA: Edward Elgar, 1996. 305 p. MERICO, M. F. K. Introdução à Economia Ecológica. Blumenau, SC: FURB, 1996. 160p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MITCHELL, R. C., and CARSON, R. T. Using surveys to value public goods: The contingent valuation method. Washington, D.C.: Resources for the future, 1989. 463 p. MAY, P. H. Economia Ecológica. Aplicações no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 180p. MOURA, L. A. A. Economia ambiental: gestão de custos e investimentos. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2000. 180p.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA: 73-400 – REALIDADE BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA: 60 (Teórica: 60) Nº DE CRÉDITOS: 04 EMENTA: Análise da sociedade brasileira em seus componentes econômicos, políticos, culturais, científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas possíveis para os problemas nacionais. Análise de formas de participação política e da construção da cidadania nos dias atuais. OBJETIVO:

Proporcionar conhecimentos básicos, oportunizando uma reflexão crítica acerca dos principais elementos que constituem a organização social brasileira. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Análise da Conjuntura 2. Formação Econômico-Social do Brasil 3. O Brasil no Contexto Econômico Mundial 4. Colapso da modernidade brasileira e a proposta da modernidade ética 5. A questão agrária e agrícola 6. A questão da saúde pública 7. A questão da comunicação social 8. A questão da educação 9. A questão da ecologia 10. A questão da cidadania

METODOLOGIA:

A metodologia contemplará atividades variadas tais como: aulas expositivas, trabalhos em grupo, atividades de pesquisa, organização e apresentação de seminários, entre outras. AVALIAÇÃO: A avaliação do processo será constante, realizada através de testes e provas escritas, seminários, elaboração de textos, etc. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BECKER, B; MIRANDA (Org.) A Geografia Política do Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. DREIFUS, R. A Época das Perplexidades: Mundialização, Globalização e Planetarização: Novos Desafios. Petrópolis: Vozes, 1997. HOBSBAWM, E. Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. MARTIN, H. e SCHUMANN, H. A Armadilha da Globalização. São Paulo, Globo, 1997. SILVA, L.H. Da. (Org.) A Escola Cidadã no Contexto da Globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Dependerá do trabalho que for desenvolvido.

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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – BACHARELADO

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TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - As atividades da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso estão previstas no currículo do Curso de Ciências Biológicas – Bacharelado da URI totalizando 90hora (06 créditos) e serão desenvolvidas no 5º (quinto) (código da disciplina: 20-248), 6º (sexto) (código da disciplina: 20-249) e 7º (sétimo) (código da disciplina: 20.250) semestres letivos, por acadêmicos regularmente matriculados e que tenham cumprido todos os pré-requisitos curriculares e deste regulamento. Art. 2º - O rol de atividades aceitas nos projetos de graduação serão definidas por este regulamento, levando-se em conta a organização curricular, interesses educacionais e institucionais, necessidades detectadas no mercado de trabalho. Art. 3º - Cada acadêmico realizará o Trabalho de Conclusão de Curso em um campo determinado de atividade profissional, a sua escolha, desde que enquadrado no rol de linhas de pesquisa do Departamento de Ciências Biológicas.

TÍTULO II

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – BACHARELADO

CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 4º - O Trabalho de Conclusão de Curso, no Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado tem os seguintes objetivos: a) Oportunizar ao acadêmico a iniciação científica tendo como base os conhecimentos construídos durante o curso e complementados com a investigação no decorrer do trabalho; b) Proporcionar aos acadêmicos condições complementares de atividades de aprendizagem teóricas e práticas nos diferentes campos de atuação profissional; c) Proporcionar condições para que os acadêmicos formandos desenvolvam atitudes e hábitos profissionais, bem como adquiram, exercitem e aprimorem conhecimentos técnicos e científicos no campo de atividades que desenvolverem o projeto; d) Estimular a especialização relacionada ao campo da atividade escolhida;

CAPÍTULO II – REQUISITOS ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO EGRESSO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – BACHARELADO

Art. 5º - O acadêmico deverá evidenciar ao longo do desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso, requisitos essenciais ao desempenho da profissão, tais como:

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a) Capacidade de formular, elaborar e executar projetos de pesquisa científica básica ou aplicada, em Ciências Biológicas. b) Criatividade para tomada de decisões rápidas e eficientes; c) Capacidade de convívio social e afinidade para o trabalho em equipe; d) Tratamento ético na coleta e processamento de informações, bem como no convívio com pessoas e profissionais que venham contribuir com seu trabalho.

CAPÍTULO III – DA OPERACIONALIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

SEÇÃO I

DO PROJETO

Art. 6º - O Trabalho de Conclusão de Curso a ser desenvolvido pelo acadêmico deverá estar enquadrado nas linhas de pesquisa do Departamento de Ciências Biológicas e atender as Normas do Comitê de Bioética. Art. 7º - As atividades desenvolvidas durante o Trabalho de Conclusão de Curso deverão englobar todas as etapas de um estudo científico, desde a formação da hipótese de pesquisa, a coleta de dados ou processamento de dados pré-existentes, mediante metodologias previamente definidas, até a interpretação dos resultados com base nos dados obtidos e na literatura específica da área (revisão bibliográfica) e conclusões. Projetos de desenvolvimento de metodologia poderão ser aceitos quando forem considerados viáveis de serem realizados. Art. 8º - O projeto do Trabalho de Conclusão de Curso I deverá ser entregue, no máximo até 15 dias antes do término do 5º semestre letivo do curso de Ciências Biológicas – Bacharelado. Art. 9º - O projeto deverá seguir o roteiro padrão estabelecido e apresentado no manual “Trabalhos acadêmicos - da concepção à apresentação” da URI . Art. 10º - O Relatório Final (Monografia) poderá seguir o roteiro padrão estabelecido na referência citada no artigo 9º.. Art. 11 - Os locais para a realização dos Trabalhos de Conclusão de Curso serão: a) Prioritariamente nas dependências da URI, ou seja, os laboratórios do Curso de Ciências Biológicas ou outro curso afim; b) Instituições de ensino e/ou pesquisa e empresas públicas ou privadas, que concorram para garantir condições plenas para a realização dos projetos mediante termos de cooperação técnicos firmados entre a URI e estes organismos. Art. 12 - O acadêmico deverá escolher o orientador no 4º semestre do curso, conforme as listas de orientadores e de vagas existentes e publicadas pela Coordenação do Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado e elaborar, em comum acordo com o mesmo, o projeto do Trabalho de Conclusão de Curso durante o 5º semestre.

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Art. 13 - O projeto, deverá ser submetido à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso no 5º semestre, no prazo máximo de 15 dias antes de finalizar a disciplina para os devidos encaminhamentos quanto à avaliação final. Art. 14 - O projeto será avaliado pelo orientador e mais um professor sob a coordenação do professor responsável pela disciplina do Trabalho de Conclusão de Curso sendo este, responsável por relatar a nota final no prazo estabelecido pela Secretaria Geral. Art. 15 - Não será aprovado o projeto que não atender ao disposto neste regulamento. Art. 16 - Após aprovação do projeto, o mesmo não poderá ser alterado, salvo em casos excepcionais, que deverão ser avaliados pelo Coordenador da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, mediante justificativa encaminhada por escrito.

SEÇÃO II

DA MATRÍCULA Art. 17 - O aluno deverá matricular-se na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (código 20. 248) oferecida no 5º semestre do curso de Ciências Biológicas, respeitando as seguintes condições: a) Ter o orientador aprovado previamente pela Coordenação do Curso de Ciências Biológicas – Bacharelado e Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso. b) Ter cursado com aprovação, as disciplinas elencadas como pré-requisitos na grade curricular; além das disciplinas julgadas necessárias pelo orientador. c) Apresentar a apólice de seguro caso inicie a parte experimental. Parágrafo Único – O descumprimento do disposto no capítulo deste artigo implicará no cancelamento da matrícula para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I no semestre letivo para o qual o acadêmico se matriculou. Art. 18 - A matrícula na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II (código 20.249), oferecida no 6º semestre estará condicionada a aprovação do projeto, elaborado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (código 20.248). Art. 19 - A matrícula na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso III (código 20.250), oferecida no 7º semestre estará condicionada a aprovação do relatório parcial, elaborado na disciplina Trabalho de Graduação II (código 20.249).

SEÇÃO III

DA FREQÜÊNCIA Art. 20 - Os horários e dias de semana de dedicação do acadêmico à elaboração e à execução do projeto serão definidos em um plano de trabalho, elaborado pelo acadêmico, em comum acordo com o orientador.

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Art. 21 - O acadêmico e orientador deverão comparecer às reuniões com a Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso, definidas no cronograma de atividades da mesma. O não comparecimento do acadêmico será considerado para efeitos de freqüência e avaliação. Art. 22 - O não cumprimento do cronograma fixado pelo presente regulamento e pelo projeto de graduação elaborado pelo acadêmico, com as respectivas aprovações, acarretará na reprovação do mesmo nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I, II e III.

CAPÍTULO IV – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 23 - A estrutura organizacional do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado será composto por: a) Coordenador do Curso de Ciências Biológicas – Bacharelado; b) Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso; c) Orientador; d) Acadêmicos em fase de desenvolvimento de projeto. Art. 24 - O Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso será indicado pela Coordenação do Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado e aprovado pelo Departamento de Ciências Biológicas. Art. 25 - O Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser professor integrante do Departamento de Ciências Biológicas, com dedicação de pelo menos 20 horas URI, com no mínimo mestrado e dois anos de experiência no magistério superior. Art. 26 - Serão aceitos como orientadores, preferencialmente: a) Professores efetivos da URI, com carga horária de no mínimo 20 horass semanais, com no mínimo mestrado na área de concentração do projeto e experiência comprovada na mesma.

CAPÍTULO V – DAS ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO I

DO COORDENADOR DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 27 - Constituem atribuições administrativas básicas da Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Ciências Biológicas: a) Elaborar normas e procedimentos administrativos destinados a aprimorar as atividades do projeto de graduação; b) Elaborar e divulgar cronograma semestral de atividades das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I, II e III (códigos 20.248 20.249 e 20.250); c) Zelar pela observância do presente regulamento;

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d) Encaminhar propostas de alteração deste regulamento, com base em experiências acumuladas no decorrer do curso ou sugestões de orientadores, membros das bancas examinadoras e acadêmicos formandos; e) Servir de mediador, em caso de ocorrência de conflitos de interesses, envolvendo alunos e professores no decorrer do trabalho; f) Assessorar os acadêmicos na resolução de assuntos pertinentes à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso; g) Promover reuniões com professores orientadores e acadêmicos, sempre que for necessário; h) Promover o cadastramento dos orientadores; i) Julgar os projetos de graduação quanto aos recurso financeiros e de infra-estrutura para sua execução; j) Coordenar as atividades de orientação; l) Fixar o cronograma de entrega do Trabalho de Conclusão de Curso I (projeto), do relatório parcial do Trabalho Conclusão de Curso II e da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso III (monografia) junto à banca examinadora; m) Emitir convite e encaminhar cópias do trabalho aos componentes da banca examinadora; n) Supervisionar o trabalho desenvolvido pela banca examinadora, coletando os respectivos pareceres e notas; o) Exercer as demais atribuições decorrentes da função.

SEÇÃO II

DO ORIENTADOR Art. 28 - Constituem atribuições básicas do orientador: a) Assessorar os acadêmicos na elaboração do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e respectivo Relatório Parcial e monografia; b) Supervisionar a execução das atividades previstas no projeto, de acordo com o plano de trabalho; c) Contribuir técnica e cientificamente para a solução de problemas ou dúvidas dos acadêmicos em relação ao projeto por ele desenvolvido; d) Manter encontros periódicos com o orientando; e) Formalizar a aceitação do orientando, à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso, na data por ela fixada; f) Indicar bibliografia e periódicos que subsidiem a realização das atividades do acadêmico; g) Participar ativamente das reuniões com a Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso; h) Avaliar o desempenho do orientando, emitindo uma nota para o projeto na disciplina Trabalho de Graduação I, para o relatório de resultados parciais na disciplina Trabalho de Graduação II e para a monografia na disciplina Trabalho de Graduação III, encaminhando-o à Coordenação, nas datas por ela fixadas; i) Participar, com o acadêmico, da escolha da banca examinadora; j) Participar da banca examinadora, quando da defesa da monografia; l) Propor à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso normas e procedimentos necessários ao aprimoramento dos Trabalhos de Conclusão de Curso.

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SEÇÃO III

COORDENADOR DO CURSO Art. 29 - Constituem atribuições do Coordenador do Curso: a) Verificar o cumprimento deste regulamento para a efetuação da matrícula dos acadêmicos nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso no 5º, 6º e 7º semestres (código 20.248, 20.249 e 20.250 respectivamente). b) Fornecer aos acadêmicos as informações e documentos necessários à matrícula em Trabalho de Conclusão de Curso I, II e III; c) Divulgar o cronograma de atividades estabelecido pela Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso.

SEÇÃO IV

DOS ACADÊMICOS Art. 30 - Constituem atribuições dos acadêmicos em fase de desenvolvimento do projeto de graduação: a) Escolher o orientador respeitando a disponibilidade do mesmo e elaborar, de comum acordo com o mesmo, o projeto de graduação e plano de trabalho, atendendo ao disposto neste regulamento; b) Matricular-se nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I, II e III, atendendo ao disposto neste regulamento; c) Providenciar o seguro de Acidentes Pessoais, mediante emissão de apólice, com prazo de validade referente ao período de realização do projeto (a partir da etapa experimental). d) Ser assíduo e pontual no cumprimento das atividades do projeto; e) Cumprir os cronogramas de atividades, previstos no projeto e no plano de trabalho; f) Cumprir as rotinas administrativas previstas neste regulamento; g) Cumprir o calendário de rotinas administrativas estabelecido pela Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso; h) Participar de reuniões, cursos, seminários, atividades de orientação, organizadas pela Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso, quando for convocado para tal; i) Recorrer ao orientador ou ao Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso quando necessitar de esclarecimentos, quanto às normas e procedimentos; j) Cumprir as exigências da empresa ou instituição onde o trabalho está sendo desenvolvido além das normas deste regulamento; l) Comunicar, por escrito, à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso à necessidade de alterações de atividades previstas no projeto, apresentando as justificativas necessárias, com aval expresso do orientador; m) Comunicar formalmente a desistência do projeto escolhido, quando for o caso; n) Sugerir à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso os componentes da banca examinadora, em comum acordo com o orientador; o) Entregar duas (02) cópias impressas do projeto e da monografia à Coordenação do Trabalho de Graduação, conforme data definida para a avaliação do projeto e defesa da monografia.

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p) Entregar uma (01) cópia impressas definitiva da monografia, com a capa padrão estabelecida pela universidade e uma cópia em meio digital (CD) após a avaliação da banca, procedendo as alterações e sugestões propostas em até no máximo cinco (05) dias.

CAPÍTULO VI – DA AVALIAÇÃO

SEÇÃO I

ASPECTOS GERAIS Art. 31 - Na avaliação do acadêmico da disciplina Trabalho de Graduação I do 5º semestre (código 20.248) serão considerados os seguintes itens: a) Elaboração do projeto; b) Cumprimento das atividades e cronograma estabelecidos no projeto; c) Desempenho do acadêmico. Parágrafo Único - A avaliação do projeto será feita pelo orientador e mais um professor especialista na área em que se desenvolve o projeto. Art. 32 - A média final na disciplina Projeto de Graduação do 5º semestre (código 20.248) será obtida pela média aritmética entre as notas atribuídas pelo professor orientador para os itens a, b e c do Art. 31º e pelo professor avaliador para os itens a, e b do Art. 31º. Art. 33 – Na avaliação do acadêmico na disciplina de Trabalho de Graduação II do 6º semestre, (código 20.249) serão consideradas: a)Apresentação escrita dos resultados parciais (relatório parcial); b)Desempenho do acadêmico. Parágrafo Único - A avaliação do relatório parcial será feita pelo orientador. Art. 34 - A média final na disciplina Trabalho Conclusão de Curso do 6º semestre (código 20.249) será obtida pela média aritmética entre as notas atribuídas pelo professor orientador para os itens a e b do Art. 33º . Art. 35 - Na avaliação do acadêmico na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso III do 7º semestre (código 20.250) serão consideradas: a) Apresentação escrita da monografia; b) Apresentação oral (defesa) da monografia perante banca examinadora. c) Desempenho do acadêmico. Art. 36 - A nota final do Trabalho de Conclusão de Curso III será obtida pela média aritmética das notas obtidas atribuídas nos itens do Art. 35º e critérios estabelecidos por este regulamento.

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Art. 37 - A apresentação da monografia perante a banca examinadora deverá ser realizada conforme calendário apresentado pela Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso. Art. 38 - Será aprovado, nas disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I, II e III o acadêmico que obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco) e com freqüência suficiente, conforme o estabelecido no Estatuto e Regimento Interno da URI. Art. 39 - Na apresentação oral (defesa) da monografia o acadêmico tem entre 15 e 20 minutos para expor sinteticamente o trabalho. Art. 40 - Os membros da banca examinadora disporão de 10 minutos cada para argüir o acadêmico sobre a monografia apresentada. Art. 41 - O acadêmico que estiver legalmente impossibilitado de comparecer, na data e hora marcadas para apresentação da sua monografia à Banca Examinadora, deverá justificar-se até um (01) dia útil após, pela apresentação de documento comprobatório da impossibilidade, requerendo nova data para a apresentação. Esta será definida pelo Coordenador de Trabalho de Conclusão de Curso. Art. 42 - Caso o acadêmico obtenha aprovação da monografia, deverá incorporar ao trabalho as modificações e/ou sugestões da banca examinadora, encaminhando uma cópia da versão final à Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso, devidamente encadernada, com prazo limite até cinco (05) dias após a defesa. Art. 43 - Em caso de reprovação o aluno deverá fazer nova matrícula na disciplina.

SEÇÃO II

DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA Art. 44 - Na avaliação da apresentação escrita da monografia, para projetos de pesquisa ou trabalhos práticos, serão considerados os seguintes itens: a) Qualidade do trabalho; b) Organização; c) Observância das normas técnicas de redação científica e referências, conforme a referência: “Trabalhos acadêmicos - da concepção à apresentação”; d) Conhecimento do conteúdo e discussão dos resultados; e) Coerência entre os objetivos e a metodologia empregada; f) Coerência entre os objetivos do projeto e os resultados obtidos. Art. 45 - Na avaliação da apresentação escrita da monografia, para trabalhos de revisão bibliográfica, serão considerados os seguintes itens: a) Qualidade do trabalho; b) Grau de abrangência da revisão; c) Análise crítica; d) Conhecimento do assunto;

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e)Observância das normas técnicas de redação científica e referências bibliográficas, conforme a referência: “Trabalhos acadêmicos - da concepção à apresentação”. Art. 46 - Na avaliação da apresentação oral (defesa) da monografia serão considerados os seguintes itens: a) Capacidade de síntese na apresentação; b) Desenvoltura; c) Postura profissional; d) Coerência e profundidade dos conhecimentos na área de concentração da monografia; e) Organização na seqüência de apresentação. Art. 47 - As apresentações escrita e oral serão avaliadas pela banca examinadora. Art. 48 - A Banca Examinadora será assim constituída: a) Orientador; b) Dois professores que atuem, preferencialmente, na área de concentração da monografia, e sejam profissionais do quadro efetivo da URI. Parágrafo Único – Poderão ainda compor a banca examinadora, em substituição a professores da URI, pesquisadores de outras instituições, desde que possuam comprovada experiência na área de concentração do trabalho. Entretanto, a URI não se responsabilizará pelas despesas de viagem, hospedagem e alimentação dos membros externos da banca. Art. 49 - A Banca Examinadora emitirá um parecer em duas notas, oriunda da média aritmética dos participantes, em relação à apresentação oral e apresentação escrita da monografia. A nota final será a média aritmética entre estas duas avaliações anteriores e a nota do desempenho acadêmico emitido pelo orientador, que deverá ser entregue ao Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso em formulário próprio.

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 50 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Trabalho de Conclusão de Curso , ouvida a Coordenação do Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado.