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MÓDULO 15 UNIVERSIDADE PAULISTA Campus de Jaboticabal Departamento de Produção Vegetal DISCIPLINA: TEMA: ROFESSORES: Silvicultura Talhadia Simples Regular Sérgio Valiengo Valeri Rinaldo César de Paula 2 0 0 9 1. CONCEITO Fonte: Duratex Consiste no corte simultâneo de todas as árvores do povoamento. É o que se chama de corte raso e total, ficando os tocos a pleno sol e ocorrendo a regeneração por brotação das touças. Pode ser aplicada para espécies de luz que possuem capacidade de brotação. Para que espécie esse método é usado no Brasil? É o regime adotado mais freqüentemente no Brasil para as espécies de eucalipto, visando a obtenção de madeira de pequenas dimensões destinada à produção de energia (lenha, carvão e álcool), chapas de fibras, celulose e moirões de cerca. unesp FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

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Page 1: UNIVERSIDADE PAULISTA unesp Campus de Jaboticabal · facão, foice, serrote ou motosserra. 3.1. Idade e Época de Desbrota O momento da realização da desbrota não é fixo e pode

MÓDULO 15 UNIVERSIDADE PAULISTA

Campus de Jaboticabal

Departamento de Produção Vegetal

DISCIPLINA: TEMA: ROFESSORES:

Silvicultura Talhadia Simples Regular

Sérgio Valiengo Valeri Rinaldo César de Paula

2 0 0 9

1. CONCEITO

Fonte: Duratex Consiste no corte simultâneo de todas as árvores do povoamento. É o que

se chama de corte raso e total, ficando os tocos a pleno sol e ocorrendo a regeneração por brotação das touças. Pode ser aplicada para espécies de luz que possuem capacidade de brotação.

Para que espécie esse método é usado no Brasil?

É o regime adotado mais freqüentemente no Brasil para as espécies de eucalipto, visando a obtenção de madeira de pequenas dimensões destinada à produção de energia (lenha, carvão e álcool), chapas de fibras, celulose e moirões de cerca.

unesp FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

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2. FATORES QUE AFETAM A BROTAÇÃO

2.1. Espécie e Procedência A capacidade de brotação varia com a espécie e entre procedências de

uma mesma espécie. As espécies que apresentam alta capacidade de brotação geralmente

possuem lignotuber, que são protuberâncias existentes na região do colo contendo gemas dormentes e reservas alimentares. A maioria das espécies de eucalipto plantadas no Brasil possui lignotuber, como Corymbia citriodora, Eucalyptus dunnii, C. maculata, E. saligna, E, tereticornis, E. urophylla, e E. viminalis. Outras espécies como E. camaldulensis, E. cloeziana, E. grandis e E. pilularis não formam lignotuber, a menos que sejam hibridadas. Algumas procedências australianas de E. camaldulensis possuem esta estrutura de propagação (GUTIÉRREZ, 1976).

As espécies que não formam lignotuber possuem apenas gemas dormentes e podem também produzir intensa e vigorosa brotação. Entretanto, este órgão confere às touças maior possibilidade de sobrevivência e desenvolvimento dos brotos, principalmente quando as condições ambientais forem adversas.

Lignotuber em Eucalyptus rossii

http://farrer.csu.edu.au/ASGAP/APOL18/jun00-8c.html

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2.2. Época de Corte

Entre outros fatores ligados à época de corte (temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade, ventos, etc.), a umidade do solo é considerada um fator de extrema importância.

O corte na época chuvosa tem conduzido a maior sobrevivência e vigor dos brotos de eucalipto nas regiões brasileiras de cerrado.

O Quadro 2 mostra o comportamento das brotações de E. grandis em Mogi Guaçu — SP, resultantes do corte das árvores efetuado em diferentes épocas do ano (FREITAS et al., 1979). Verifica-se que o corte efetuado em novembro conduziu a maior sobrevivência das touças e maior desenvolvimento das brotações.

QUADRO 2. Efeitos da época de corte de E. grandis na sobrevivência das touças e na

altura da brotação, aos 6 meses de idade (Mogi Guaçu, SP).

Parâmetro Épocas do corte

Maio Agosto Novembro

Sobrevivência das touças (%) 60 80 100

Altura da brotação (m) 0,94 2,75 3,28

Quando são exploradas as espécies com maior dificuldade de brotação?

Como as indústrias consomem madeira regularmente durante o ano todo, as espécies com maiores problemas de brotação, como E. grandis, deverão ser exploradas nas épocas mais favoráveis e aquelas com boa capacidade de brotação poderão ser exploradas em qualquer época do ano.

Em Viçosa — MG, FONSECA et al. (1978) verificaram com E. saligna que a sobrevivência dos brotos não foi afetada pela época de corte, mas o desenvolvimento dos brotos resultantes do corte efetuado em novembro foi maior do que o dos efetuados em março e em julho.

2.3. Altura de Corte

As árvores deverão ser cortadas bem rente ao solo, para que haja o máximo aproveitamento da madeira. Entretanto, quanto maior for a altura de corte maior será o número de gemas existentes nas touças, capazes de emitir brotação.

O número de gemas em função da altura da touça varia com a espécie. Segundo BALLONI (1981), Eucalyptus saligna produz em média 4,7 gemas viáveis por touça quando cortado a 5 cm de altura do solo, enquanto que E. grandis produz

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1,8 quando cortado a 5 cm e 4,1 quando cortado a 15 cm do solo. Assim, espécies como Corymbia citriodora, E. saligna e E. urophylla

podem ser cortadas a aproximadamente 5 cm do solo, enquanto que E. cloeziana e E. grandis devem ser cortadas entre 10 e 15 cm do solo.

A altura de corte não influencia significativamente o vigor dos brotos, mas cortes acima de 15 cm do solo não são recomendados, por dificultar as operações de exploração florestal e aumentar a perda de madeira deixada nas touças. 2.4. Diâmetro das Touças

As touças de maiores diâmetros produzem maior número de brotos do que as de menores diâmetros. Além de produzirem brotos mais vigorosos, as brotações originadas de árvores mais grossas são mais homogêneas, apresentando menor coeficiente de variação para o diâmetro e a altura dos brotos.

Por estes motivos, BALLONI (1981) recomenda que sejam eliminadas para a 2a rotação, as touças com menos de 6 cm de diâmetro.

O diâmetro das touças é afetado pelo espaçamento de plantio. Em espaçamentos mais estreitos, por ocasião do corte haverá maior número de árvores dominadas (de menor altura e diâmetro), falhas e mortas, comprometendo a produção de madeira na segunda rotação.

Existem espécies mais sensíveis à competição entre plantas do que outras; E. saligna, por exemplo, é mais sensível do que E. grandis. Assim sendo, para a mesma finalidade de uso da madeira, E. saligna deverá ser plantado em espaçamento maior (3 x 2 m) do que E. grandis (3 x 1,5 m). A maior capacidade de brotação de E. saligna compensa o menor número de árvores plantadas por hectare, para a 2a rotação. 2.5. Fertilização Mineral

Solos de melhor fertilidade dão brotações mais vigorosas, apresentando

maiores possibilidades de manter a produtividade florestal por várias rotações. Como os reflorestamentos têm sido implantados em solos fracos, torna-se necessária a fertilização a fim de repor ao solo os elementos exportados com a madeira.

Entretanto, a adubação após o corte não está bem definida, principalmente por causa dos resultados contraditórios obtidos nos poucos trabalhos de pesquisa desenvolvidos.

As empresas que adubam tem utilizado geralmente de 100 a 200 g por

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planta da formulação NPK 10:28:6 aplicados imediatamente antes do corte, em filete contínuo em sulcos ou a lanço, incorporados nas entrelinhas de plantio.

2.6. Pragas e Doenças

A principal praga causadora de falhas nas brotações dos eucaliptos são

as formigas cortadeiras. O seu controle deve ser feito durante toda a rotação, mas principalmente logo antes do corte e com posteriores repasses.

Mesmo as formigas quem-quem e mineirinhas, que causam pequenos danos em florestas formadas, atacam seriamente as brotações. O uso de iscas micro-granuladas logo após o corte tem conduzido a bons resultados no seu controle.

Em condições de grande infestação de plantas daninhas, o seu controle é necessário para reduzir a competição com a brotação e facilitar a localização dos formigueiros e o combate às formigas. Pode ser feita uma roçada manual ou mecânica, ou uma gradagem nas entrelinhas de plantas.

Entre as doenças, o cancro do eucalipto causado pelo fungo Cryphonectria cubensis tem sido responsável pela maior porcentagem de falhas nas brotações, ocorrendo em maior ou menor intensidade em função do nível de infecção apresentado na 1a rotação. 2.7. Danos Físicos e Mecânicos

Estas danificações ocorrem quando são executadas as operações de

exploração e retirada da madeira, sem os devidos cuidados com a rebrota. A retirada tardia da madeira deve ser evitada, uma vez que os brotos já estarão em desenvolvimento e poderão ser muito prejudicados.

O recobrimento das touças pela galhada e o descascamento das mesmas pela roda dos tratores e caminhões têm causado falhas significativas nas brotações, sendo necessária rígida fiscalização para que isto não ocorra.

3. DESBROTA A desbrota consiste na redução do número de brotos por touça e deve

ser executada sempre que houver um número excessivo de brotos, mantendo-se

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apenas os mais vigorosos e melhor implantados. Esta operação deve ser executada por pessoal treinado e capaz de

selecionar convenientemente os brotos, podendo ser usadas ferramentas como facão, foice, serrote ou motosserra. 3.1. Idade e Época de Desbrota

O momento da realização da desbrota não é fixo e pode ser estabelecido

em função da idade, da altura e do diâmetro dos brotos. A desbrota precoce pode não permitir ainda uma seleção eficiente dos brotos, enquanto que a desbrota tardia diminui o rendimento da operação, uma vez que os brotos estarão mais grossos e difíceis de serem cortados.

A altura dos brotos aliada a um diâmetro facilmente decepável tem sido o critério mais racional para se iniciar a desbrota. Seguindo este critério, as empresas produtoras de celulose e chapas têm executado a desbrota cerca de um ano após o corte. Está sendo testada a desbrota tardia com o objetivo de aproveitar os brotos excedentes para a geração de energia e analisados os seus efeitos sobre o crescimento dos brotos remanescentes.

Embora não haja indicações sobre a influência da época do ano no

DESBROTA: R$ 8,00/homem/hora (custo);1 homem desbrota 6 horas por ha (R$ 48,00/ha)

Duratex11/06/02

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desenvolvimento da brotação, alguns autores têm relatado que a desbrota não deve ser realizada nos meses de déficit hídrico acentuado e que o período quente e chuvoso é o mais conveniente para a execução desta prática. 3.2. Número de Brotos por Touça

O número de brotos a ser deixado por touça depende do objetivo de uso

da madeira, do espaçamento entre plantas, da quantidade de falhas, do diâmetro da touça e do seu posicionamento dentro do talhão. Geralmente tem sido deixado de 1 a 3 brotos nos eucaliptais conduzidos para a produção de madeira para celulose e chapas, e no mínimo 3 brotos nos conduzidos para a produção de carvão vegetal.

FREITAS et al. (1978) propõem que para a produção de madeira para celulose, seja deixado apenas um broto por touça quando o diâmetro da mesma for igual ou inferior a 8 cm. Quando a touça apresentar mais de 8 cm de diâmetro, o número de brotos a ser deixado deverá variar com o seu posicionamento no talhão e com as falhas existentes próximas à touça. No interior do talhão onde não haja falhas ao seu redor, deverão ser deixados dois brotos por touça; na bordadura do talhão e no seu interior onde haja falhas próximas às touças, poderão ser deixados três brotos em cada touça.

Na produção de madeira para carvão vegetal, PEREIRA & LADEIRA (1983) sugerem que apenas os brotos suprimidos devam ser eliminados, deixando-se nas touças o maior número possível de brotos (geralmente de 3 a 6), desde que sejam vigorosos.

Os brotos remanescentes deverão estar bem implantados e bem distribuídos nas touças, a fim de garantir bom desenvolvimento e alta produtividade dos mesmos na rotação seguinte. 3.3. FISIOLOGIA E PRODUTIVIDADE DAS BROTAÇÕES

No topo das árvores vivas, são formadas auxinas que inibem o

desenvolvimento de gemas basais; com o corte das árvores, cessa a produção de auxina e as gemas são ativadas, ocorrendo a brotação.

Geralmente as brotações apresentam um crescimento inicial mais rápido do que o de plantas oriundas de sementes, principalmente porque o seu sistema radicular já se encontra bem desenvolvido.

Nos eucaliptais implantados nas áreas de cerrado, os cortes têm sido efetuados em rotações de 5 a 7 anos e as brotações manejadas visando três

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rotações. A produtividade média tem sido de 30 esteres/ha/ano no 1o e no 3o cortes, enquanto que no 2o corte pode ser obtido um aumento de até 20% no volume de madeira em relação ao corte anterior.

Com os plantios atuais visando exclusivamente à produção da madeira para energia, tem-se usados espaçamentos de plantio mais estreitos, e a tendência é reduzir as rotações para 4 anos, obtendo-se grande volume de madeira fina.

4. INTERPLANTIO, ADENSAMENTO E REFORMA Nem sempre a produtividade da 1a rotação é mantida nas rotações

subsequentes, porque os fatores e as técnicas de condução podem não ser adequadamente observados, resultando em elevada porcentagem de falhas. Isto tem levado as empresas a efetuarem o interplantio, o adensamento e a reforma do povoamento.

O interplantio consiste no plantio de mudas da mesma espécie nas falhas de brotação, visando à recuperação da população, e pode ser efetuado quando a brotação remanescente for aproveitável. Geralmente são plantadas duas mudas onde ocorrerem três falhas seguidas e uma muda onde ocorrem duas falhas seguidas. As mudas são plantadas no espaço que fica entre os tocos, sempre na relação n-1; nos locais onde houver apenas uma falha, não é efetuado o plantio.

O adensamento consiste no aumento do número de plantas por hectare, através do plantio de novas mudas nas entrelinhas das touças resultantes da exploração. Com esta prática, o espaçamento entre plantas será reduzido e a idade de corte antecipada, por exemplo, de 7 para 4 anos. O adensamento tem sido efetuado pelas empresas que consomem madeira para energia (lenha, carvão e álcool) e dispõem de povoamentos implantados com espaçamentos mais amplos (3 x 2 m ou 3 x 1,5 m); a madeira produzida, embora em maior volume, será constituída de peças de pequeno diâmetro.

Quando o talhão se apresentar sem possibilidades de recuperação, com elevada porcentagem de falhas e constituído de material genético de baixa qualidade, a reforma é a alternativa mais viável. Consiste no plantio de mudas em todo o talhão, após a eliminação das touças sobreviventes.

A eliminação das touças sobreviventes pode ser feita com o deslocamento da casca, utilizando-se de uma cavadeira reta. As covas serão abertas nos espaços entre os tocos, mantendo-se o alinhamento anterior, ficando as entrelinhas livres para os tratos culturais e futura retirada da madeira.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANÔNIMO. Desbastes. (Apostila de ENF 336 - Técnicas Silviculturais). Universidade Federal de Viçosa. 6p. s.d. BALLONI, E.A. Manejo de florestas de Eucalyptus. In: CURSO DE TREINAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE CORTE, São Paulo, SBS, 1981. 14p. (Datilografado). BALLONI, E.A., SIMÕES, J.W., SILVA, A.P. Condução de touças de Eucalyptus., Silvicultura, São Paulo, n.14, p.87-89, 1979. PEREIRA, C.A., TIMONI, J.L. Contribuição ao estudo da determinação da época de corte em povoamentos de Eucalyptus spp. (E. urophylla, E. grandis, E. saligna). Silvicultura, São Paulo, n.14, p.85-86, 1979. FONSECA, A.G. et al. Influência da época de corte sobre o vigor das brotações de povoamentos de E. saligna Sm. Viçosa, SIF, 1978. p.26-31. (Boletim Técnico, 1). FREITAS, M., SILVA, A.P., GUTIERREZ NETO, F. Manejo de eucaliptais para rotações sucessivas. Boletim Informativo IPEF, Piracicaba, v.6, n.19, p.3-13, 1978. FREITAS, M., SILVA, A.P., GUTIERREZ NETO, F., CAVENA, R.A O interplantio como alternativa para rotações sucessivas em Eucalyptus. IPEF, Piracicaba, n.19, p.1-16, 1979. GUTIÉRREZ, G.L. Lignotuberulos o protuberancias de la raiz. In: ATLAS DEL EUCALIPTO, Sevilla, ICONA, 1976. 10p. (Tomo 1). MORAES, M.L. Relatório de estágio realizado na Companhia Agro-Florestal Monte Alegre. Agudos, CAFMA, 1978. 93p. (Datilografado). NASCIMENTO FILHO, M.B., MAGALHÃES J.G.R., FERNANDES, J.C., PEREIRA, J.R. Influência da altura de corte sobre a sobrevivência das touças de Eucalyptus. Silvicultura, São Paulo, n.28, p.389-390, 1983.

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NICOLIELO, N. Aspectos gerais sobre manejo florestal em florestas homogêneas de Pinus spp. In: CURSO DE TREINAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE CORTE, São Paulo, SBS, 1981. 14p. (Datilografado). PEREIRA, A.R., BRANDI, R.M. Condução da brotação em povoamentos de eucalipto. Viçosa, SIF, 1981. p.1-14. (Boletim Técnico, 6). PEREIRA, A.R., LADEIRA, H.P. Custos de desbrota em povoamentos de eucaliptos. Silvicultura, São Paulo, n.28, p.422-423, 1983. SIMÕES, J.W., BRANDI, R.M., LEITE, N.B., BALLONI, E.A. Formação, manejo e exploração de florestas com espécies de rápido crescimento. Brasília, IBDF, 1981. 131p.

Testes de Asserção e Razão

Responda as questões abaixo, preenchendo os espaços entre parênteses do quadro final de respostas com as letras: (A) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda for justificativa

da primeira. Orientação: coloque a palavra porque entre as proposições P1 e P2 para confirmar se P2 é justificativa de P1;

(B) Se proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda não for justificativa da primeira;

(C) Se a primeira proposição (P1) for correta e a segunda (P2) incorreta; (D) Se a primeira proposição (P1) for incorreta e a segunda (P2) correta; (E) Se a primeira (P1) e a segunda (P2) proposições forem incorretas.

1. (P1) No regime de talhadia simples regular, a regeneração ocorre por meio de plantio de mudas. (P2) Nesse regime de talhadia, o povoamento sofreu o processo de reforma com o plantio de novas mudas, após o corte simultâneo de todas as árvores. 2. (P1) Corymbia citriodora tem alta capacidade de brotação das touças. (P2) C. citriodora apresenta lignotuber. 3. (P1) Eucalyptus grandis não tem alta capacidade de brotação das touças em condições ambientais adversas. (P2) E. grandis apresenta lignotuber. 4. (P1) O desenvolvimento dos brotos de E. saligna (em Viçosa - MG) resultantes do corte efetuados em novembro foi maior do que o dos efetuados em julho. (P2) Nesta região brasileira, o corte na época chuvosa tem conduzido a maior sobrevivência e vigor dos brotos de eucaliptos. 5. (P1) A touça de E. saligna deve ser mais alta (15 cm) do que a de E. grandis (5 cm) para garantir a sua brotação. (P2) E. grandis apresenta maior número de gemas por touça quando cortado a 5 cm de altura do solo do que E. saligna. 6. (P1) Touças de maior diâmetro produzem maior número de brotos do que as de menor diâmetro. (P2) Além de produzirem brotos mais vigorosos, as brotações originadas de touças mais grossas são mais homogêneas.

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7. (P1) O diâmetro da touça não é afetado pelo espaçamento de plantio. (P2) O número de brotos e o vigor dos mesmos dependem do espaçamento de plantio. 8. (P1) O recobrimento das touças pela galhada e o descascamento das mesmas pela roda dos tratores e caminhões têm causado falhas significativas. (P2) Esses danos ocorrem quando são executadas as operações de exploração e retirada da madeira, sem os devidos cuidados com a rebrota. 9. (P1) A desbrota de eucalipto deve ser feita cerca de um ano após o corte. (P2) Os brotos cortados nesta idade apresentam altura e diâmetro adequados para se iniciar a desbrota. 10. (P1) Na produção de madeira para celulose, quando o diâmetro da touça for superior a 8 cm, deixam-se três brotos por touça quando esta estiver no interior do talhão, onde haja falhas. (P2) Nestas condições de falhas no interior do talhão, os brotos encontram espaçamento adequado para o desenvolvimento, recebendo boa luminosidade e bom suprimento de água e nutrientes. 11. (P1) Adensamento consiste no plantio de mudas da mesma espécie nas falhas de brotação. (P2) O adensamento visando à recuperação da população e pode ser efetuado quando a brotação remanescente for aproveitável.

Quadro de Respostas

1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( )

6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( )

11. ( )

O gabarito se encontra na página 12.

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Gabarito do Módulos 15 R- 2009 Talhadia Simples Regular

1. ( E ) 2. ( A ) 3. ( C ) 4. ( A ) 5. ( E )

6. ( B ) 7. ( D ) 8. ( A ) 9. ( A ) 10. ( A )

11. ( E )