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1 UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR CURSO DE ENFERMAGEM CAMPUS UMUARAMA JENIFER KAROLINE SILVA STANTE A AMAMENTAÇÃO COMO MÉTODO ANALGÉSICO AO RECÉM-NASCIDO UMUARAMA PR 2017

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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR

CURSO DE ENFERMAGEM – CAMPUS UMUARAMA

JENIFER KAROLINE SILVA STANTE

A AMAMENTAÇÃO COMO MÉTODO ANALGÉSICO AO RECÉM-NASCIDO

UMUARAMA – PR

2017

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JENIFER KAROLINE SILVA STANTE

A AMAMENTAÇÃO COMO MÉTODO ANALGÉSICO AO RECÉM-NASCIDO

Trabalho de Conclusão do Curso apresentado à Banca

Examinadora do Curso de Graduação em Enfermagem –

Universidade Paranaense – UNIPAR, Unidade de Umuarama

- PR, como requisito parcial para a obtenção do título de

Enfermeiro.

Orientadora: Profª. Esp. Daiane Cortêz Raimondi

UMUARAMA

2017

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FOLHA DE APROVAÇÃO

JENIFER KAROLINE SILVA STANTE

A AMAMENTAÇÃO COMO MÉTODO ANALGÉSICO AO RECÉM-NASCIDO

Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para a obtenção de grau de

Enfermeiro da Universidade Paranaense – UNIPAR, pela seguinte banca examinadora:

___________________________________________

Orientadora. Profª Daiane Cortêz Raimondi. Especialista em Auditoria em Saúde pela Universidade

Ingá- UNINGÁ – Maringá-PR. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá

– UEM. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR – Unidade

Universitária de Umuarama

_________________________________________________

Banca:

________________________________________________

Banca:

Umuarama, 2017.

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APRESENTAÇÃO

O Trabalho de conclusão de curso está sendo apresentando ao colegiado do curso de Enfermagem

da Unidade de Toledo da Universidade Paranaense – UNIPAR na forma de artigo científico,

conforme regulamento específico. Este artigo está adequado às instruções para autores da revista

ARQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIPAR (ISSN on line – 1982-114X). Anexo A.

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DEDICATÓRIA

Dedico este artigo a minha família que sempre esteve ao

meu lado, me dando todo suporte e apoio para que eu

chegasse até aqui.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, a minha mãe e minha avó, pois sem o apoio e amor

ofertado por elas diariamente ao longo desses 5 anos de graduação, nada disso seria possível.

Agradeço aos meus amigos, principalmente aos que estiveram sempre comigo desde o

início, dividindo as alegrias dessa etapa. A Madeleine, Letícia e Lorrayne companheiras de vida e

colegas de casa, sem vocês essa trajetória não teria sido tão divertida.

Agradeço a todos os professores em especial minha orientadora Profª Daiane Cortez

Raimondi, a qual me guiou em tudo que precisei, sempre muito atenciosa e paciente.

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A AMAMENTAÇÃO COMO MÉTODO ANALGÉSICO AO RECÉM-NASCIDO

Jenifer Karoline S. Stante1

Daiane Cortêz Raimondi2

1 Acadêmico do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR,

Unidade Universitária de Umuarama- PR. Orientando do Trabalho de Conclusão do Curso. Av

Londrina; no: 3340 - CEP: 87502-250 – Cidade: Umuarama – Paraná. Telefone: (44) 999145343.

Email: [email protected].

2 Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR,

Unidade Universitária de Umuarama- PR. Orientadora do Trabalho de Conclusão do Curso de

Enfermagem. E-mail: [email protected].

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A AMAMENTAÇÃO COMO MÉTODO ANALGÉSICO AO RECÉM-NASCIDO

RESUMO: A amamentação traz inúmeros benefícios a criança, mãe e toda família. Diante disto, o

presente trabalho teve como objetivo analisar a produção científica em relação à dor no recém-

nascido e o efeito analgésico da amamentação. Tratou-se de uma pesquisa de revisão integrativa da

literatura, realizada nas bases de dados Google acadêmico; Scientific Electronic Library Online e

Periódico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, utilizando os

descritores em ciências da saúde: aleitamento materno; analgesia e recém-nascido, no qual foram

utilizados como critérios de inclusão os estudos publicados entre 2005 a 2017. Diante da busca e

análise crítica dos estudos indexados nas bases de dados, foram selecionados sete artigos publicados

entre os anos de 2006 a 2016. Conclui-se que o leite materno e o ato de amamentar auxiliam na

redução da dor em recém-nascido, sendo um método analgésico natural para o recém-nascido.

Frente a isto, dá-se a importância da sensibilização dos profissionais da área da saúde e das mães

sobre a prática da amamentação no alívio da dor, a fim de aumentar a adesão desta prática durante

procedimentos dolorosos em recém-nascidos visando melhorar e reduzir a dor e o desconforto dos

mesmos.

Palavras-chave: Aleitamento materno. Analgesia. Recém-nascido.

BREASTFEEDING AS AN ANALGESIC METHOD FOR THE NEWBORN

ABSTRACT: Breastfeeding brings countless benefits to the child, mother and the whole family. In

view of this, the present study aimed to analyze the scientific production in relation to pain in the

newborn and the analgesic effect of breastfeeding. It was an integrative review of the literature,

conducted in the Google academic databases; Scientific Electronic Library Online and Periodical of

the Coordination of Improvement of Higher Level Personnel, using the descriptors in health

sciences: breastfeeding; Analgesia and newborn, in which the studies published between 2005 and

2017 were used as inclusion criteria. Faced with the search and critical analysis of the indexed

studies in the databases, seven articles were published between the years 2006 and 2016. It

concludes Breast milk and the act of breastfeeding help to reduce pain in the newborn, being a

natural analgesic method for the newborn. In view of this, it is important to raise the awareness of

breastfeeding professionals in the field of breastfeeding in order to increase the adherence of this

practice during painful procedures in newborns, in order to improve and reduce breastfeeding. Pain

and discomfort of them.

Keywords: Breastfeeding. Analgesia. Newborn.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 7

2METODOLOGIA.............................................................................................................................1

3 RESULTADOS.............................................................................................................................. 11

4 DISCUSSÃO .................................................................................................................................. 14

5 CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 18

6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 19

7 ANEXOS ........................................................................................................................................ 21

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1 INTRODUÇÃO

A amamentação não envolve apenas o processo de alimentar e nutrir a criança, abrange

inúmeros benefícios, sendo responsável pela interação e o fortalecimento do vínculo entre a mãe e o

bebê, além de fortalecer o sistema imunológico e auxiliar no crescimento e desenvolvimento da

criança (BRASIL, 2009).

O Fundo das Nações Unidas para Infância - UNICEF (2008) ressalta que “o leite materno é

um alimento vivo, completo e natural, adequado para quase todos os recém-nascidos, salvo raras

exceções.’’

Cabe reforçar que o leite materno é um alimento completo e o ato de amamentar traz

vantagens tanto para o bebê, como para a mãe e a família. A amamentação protege a criança da

obesidade, infecções e alergias, sendo fundamental para o desenvolvimento infantil , dentição e

fala. Para a mãe e a família possui vantagens a economia, prática, além de ser um método natural de

planejamento familiar. Cumpre ressaltar ainda os benefícios da amamentação na redução do risco

de câncer de mama e ovários, redução do peso pós-gestacional, prevenção de doenças do sistema

cardiovascular, diabetes mellitus, diminuição do sangramento após o parto prevenindo uma possível

anemia (BRASIL, 2009).

Frente à importância da amamentação, é preconizado que o aleitamento materno seja o

primeiro alimento ofertado ao recém-nascido, devendo ser iniciado na primeira hora de vida. O leite

materno secretado logo após o nascimento da criança é denominado como colostro, caracterizado

como um líquido rico em proteínas, vitaminas, minerais e elementos imunológicos que auxiliam no

ganho de peso e desenvolvimento celular (BALLARD; ARDYTHE, 2013).

Em relação à composição do leite, ressalta-se que o leite materno maduro é composto por

inúmeras substâncias, dentre elas proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas, minerais e antígenos

produzidos pela mãe, que juntos formam a composição ideal para a nutrição de uma criança

(BRASIL, 2015).

Sobre a prática da amamentação, é válido ressaltar que é denominado aleitamento materno

exclusivo quando a criança recebe apenas o leite materno sem o uso de complementos como outros

tipos de leite, alimentos líquidos ou sólidos, com exceção de gotas, xaropes de vitaminas e/ou

medicamentos. O aleitamento materno predominante caracteriza-se pela criança receber leite

materno, água e/ou outras bebidas a base de água. Já o aleitamento materno complementar ocorre

quando a criança recebe além de leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a

finalidade de complementa-lo mas não substituí-lo. Por fim, o aleitamento materno misto ou parcial

se dá no momento em que a criança começa receber além de leite materno outros tipos de leite

(OMS, 2001).

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Diante das práticas de aleitamento, a Organização Mundial da Saúde- OMS (2001) destaca e

reforça o aleitamento materno como uma prática fundamental para a promoção da saúde da criança

e preconiza que a criança seja amamentada até o sexto mês de vida exclusivamente, em livre

demanda, e a partir do sétimo mês seja complementado com outros alimentos, sendo mantido até os

2 anos de idade.

É importante enfatizar que mesmo após a criança completar seis meses de idade e começar a

se alimentar com papinhas e frutas, ainda é necessário ofertar leite materno, a fim de oferecer

vitaminas e proteínas necessárias para o crescimento e desenvolvimento, além de conferir

imunidade para a criança (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2001).

Tendo em vista os inúmeros benefícios da amamentação, estudos recentes apontam que

amamentar também pode atuar como medida não-farmacológica de alívio para a dor em recém-

nascidos – RN’s, reforçando assim a importância do mesmo.

Cumpre mencionar que, durante muitos anos acreditava-se que a dor não era um processo

vivenciado pelos RN´s devido à imaturidade do sistema nervoso central, porém com o avanço de

pesquisas concluiu-se que a dor é vivenciada a partir da 24ª semana gestacional, no qual até o RN

pré-termo, é capaz de sofrer sensações dolorosas (LEITE, 2007).

Visto que o RN vivencia processos dolorosos, é de suma importância evidenciar o papel da

amamentação como medida analgésica não farmacológica, no qual Shah, Aliwalas e Shah (2006)

afirmam que a ação analgésica da amamentação pode estar relacionada a componentes do leite

materno como o triptofano que intensifica a beta endorfina auxiliando na redução da dor.

Reforçando sobre a analgesia causada pelo leite materno Galvão, Pedroso e Ramalho (2015)

afirmam que a amamentação é eficaz durante procedimentos dolorosos como a vacinação, que é

uma das maiores causas de dor iatrogênica em RN’s. No entanto, é válido ressaltar que de acordo

com Leite, Castral e Scochi (2006) no estudo baseado em reações durante procedimentos dolorosos

constataram que o apenas o colostro, não é eficaz para a analgesia do bebê, ao contrário do leite

maduro.

Vale enfatizar que a redução da dor no recém-nascido ocorre devido aos componentes do

leite, bem como pelo odor e sucção, sendo que o efeito pode ser potencializado se combinado ainda

com contato pele a pele (MOTTA; CUNHA, 2014).

Portanto, os benefícios do leite materno perpassam o objetivo de apenas nutrir a criança,

podendo atuar como medida de alívio da dor, sendo administrado antes, durante e depois de

procedimentos dolorosos a fim de reduzir o sofrimento do bebê e colaborar com o trabalho do

profissional da saúde, no qual muitas vezes encontram dificuldades em realizar procedimentos nas

crianças. Diante do exposto, verifica-se a importância de analisar e aprofundar conhecimentos sobre

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a amamentação e o efeito analgésico desta prática. Assim, este trabalho objetivou analisar a

produção científica em relação a dor no recém-nascido e o efeito analgésico da amamentação.

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2 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura realizada por meio das bases de

dados eletrônicas e portais de periódicos: Google acadêmico; Scientific Electronic Library Online -

SciELO e Periódico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.

A revisão integrativa é um método que objetiva reunir e avaliar o conhecimento científico

sobre o tema pesquisado, utiliza a Prática Baseada em Evidências (PBE) buscando publicações e

resultados, realizando uma análise crítica dos mesmos para que possam ser utilizados na prática

(MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

O presente estudo foi desenvolvido através das seguintes fases: construção da questão

norteadora; busca da literatura; análise do título e resumo dos estudos; seleção; análise crítica dos

estudos incluídos; discussão dos resultados; e apresentação da revisão integrativa. Diante disso, a

questão norteadora desta pesquisa foi “O que tem sido publicado na produção científica sobre o

efeito analgésico da amamentação?”

Com intuito de responder a questão norteadora e o objetivo proposto utilizou-se os seguintes

descritores em ciências da saúde DeCS – BIREME: aleitamento materno; analgesia e recém-

nascido.

Como critérios de inclusão foram utilizados publicações indexadas nas bases de dados

referidas entre 2005 a 2017, sendo excluídos os estudos não disponibilizados gratuitamente na

íntegra.

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3 RESULTADOS

Realizando o cruzamento dos descritores em ciências da saúde - DeCS nas bases de dados

citados, foram encontrados 899 artigos, no qual 7 artigos atingiram os critérios de inclusão e

objetivo proposto.

Destaca-se no quadro 01 os estudos selecionados conforme título, autores, revista e ano de

publicação.

Quadro 01 – Relação dos estudos selecionados, conforme título, autores, revista e ano de

publicação.

ARTIGO/AUTORES REVISTA ANO

Pode a amamentação promover alívio da dor aguda em

recém-nascidos?/

LEITE, A. M.; CASTRAL, T. C.; SCOCHI, C. G. S.

Revista Brasileira de

enfermagem 2006

Efecto analgésico de la lactancia materna en la toma

sanguínea del talón en el recién nacido / ITURRIAGA, G. S. et al

Anales de pediatria 2009

Analgesia in newborns: a case-control study of the efficacy

of nutritive and non-nutritive sucking stimuli/

LIMA, A. H.; HERMONT, A. P.; FRICHE, A. A. L.

Revista CoDAS 2013

Prevenção e manejo não farmacológico da dor no recém-

nascido/

MOTTA, G. C. P.; CUNHA, M. L. C.

Revista Brasileira de

enfermagem 2015

Intervenções não farmacológicas de redução da dor em uso

da vacinação de lactentes/

GALVÃO, D. M. P. G.; PEDROSO R. M. C. J.;

RAMALHO, S. I. H. S. M. A.

Revista INFAD de

psicologia 2015

A identificação e tratamento da dor em recém-nascidos/

DEVES, A. et al

Anais da IX mostra

científica do CESUCA 2015

A amamentação como método não farmacológico para

alivio da dor/

CALASANS, M. T. A.; MAIA, J. M. A.; SILVA, J. F.

Revista enfermagem

contemporânea 2016

Autora: 2017

Verifica-se que os estudos concentram-se entre os anos de 2006 a 2016, no qual os anos de

2015 houve três publicações e em 2016 duas publicações anuais. Em relação às revistas de

publicação observa-se que ambos foram publicados na área da enfermagem e ciências da saúde.

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Demonstra-se no quadro 02 a síntese dos estudos selecionados para facilitar a compreensão

dos mesmos.

Quadro 02 – Síntese dos estudos selecionados

ARTIGO/AUTORES

OBJETIVO/MÉTODO CONCLUSÕES

Pode a amamentação

promover alívio da dor

aguda em recém-

nascidos?/

LEITE, A. M.;

CASTRAL, T. C.;

SCOCHI, C. G. S.

Identificar a eficácia da

amamentação e dos

aspectos que a congregam

(contato, sucção, odor e

leite) como medidas não-

farmacológicas no alívio da

dor aguda em recém-

nascidos./ Revisão de

literatura.

De um modo geral, percebe-se a eficácia

da amamentação no alívio da dor aguda

em RNs, tanto nos estudos experimentais

que a investigaram como intervenção,

quanto naqueles que abordaram os

aspectos que a congregam (contato,

sucção, odor e sabor do leite materno).

Efecto analgésico de la

lactancia materna en la

toma sanguínea del

talón en el recién

nacido/

ITURRIAGA, G. S. et

al.

Comparar a eficácia

analgésica de amamentação

quando se toma sangue

calcanhar no recém-nascido

saudável comparado com

outros processos./ Revisão

bibliográfica.

O aleitamento materno durante a coleta de

sangue representa o método analgésico

mais eficaz, já em recém-nascidos que não

recebem leite materno o procedimento de

contenção junto com sucção não nutritiva

é o método analgésico de escolha.

Analgesia in newborns:

a case-control study of

the efficacy of nutritive

and non-nutritive

sucking stimuli/

LIMA,

A. H.;

HERMONT, A. P.;

FRICHE, A. A. L.

Verificar a eficácia dos

estímulos nutritivos e não

nutritivos na resposta do

recém-nascido à dor durante

a punção venosa./ Estudo de

caso controle.

Os estímulos de sucção nutritiva-

amamentação e não-nutritiva foram

eficazes para o alívio da dor em recém-

nascidos.

Prevenção e manejo

não farmacológico da

dor no recém-nascido/

MOTTA, G. C. P.;

CUNHA, M. L. C.

Apresentar os principais

métodos não

farmacológicos de alívio da

dor no recém-nascido

disponíveis para utilização

na UTI Neonatal./ Pesquisa

bibliográfica exploratória.

A amamentação, contato pele a pele,

contenção facilitada, enrolamento, sucção

não nutritiva e a glicose se apresentaram

como medidas não farmacológicas

efetivas para a prevenção e o alívio da dor

em recém-nascidos durante procedimentos

dolorosos.

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Intervenções não

farmacológicas de

redução da dor em uso

da vacinação de

lactentes/

GALVÃO, D. M. P.

G.; PEDROSO R. M.

C. J.; RAMALHO, S. I.

H. S. M. A.

Conhecer as intervenções

não farmacológicas de

redução da dor utilizadas

pelos enfermeiros na

vacinação de lactentes;

Identificar se, quando

vacinam crianças

amamentadas, utilizam a

amamentação como

intervenção sensorial e

cognitivo-comportamental

de redução da dor./ Estudo

descritivo e exploratório

segundo a metodologia

qualitativa utilizando-se a

entrevista semiestruturada.

Conclui-se que os enfermeiros estão

despertos quanto ao uso de métodos para

reduzir a dor em crianças durante

procedimentos, porém a amamentação só

é utilizada quando solicitada pelas mães.

Os resultados verificam a necessidade de

formação no âmbito da amamentação face

à eficácia na diminuição da dor.

A identificação e

tratamento da dor em

recém-nascidos/

DEVES, A. et al

Descrever as formas de

identificação, avaliação e

tratamento da dor em

recém-nascidos./ Revisão

bibliográfica;

O tratamento da dor pode ser tanto

farmacológico como não farmacológico.

Dentre os tratamentos não farmacológicos

efetivos destaca-se: a amamentação,

sacarose, posição canguru e a sucção não

nutritiva.

A amamentação como

método não

farmacológico para

alivio da dor/

CALASANS, M. T. A.;

MAIA, J. M. A.;

SILVA, J. F

Identificar a relação da

amamentação como alívio

da dor, comparando com

outros métodos não-

farmacológicos./ Revisão

integrativa.

Diversos estudos trazem medidas não

farmacológicas para o controle da dor, por

sua vez a amamentação obteve uma

superioridade significativa quando

comparada a outros métodos.

Autora: 2017.

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4 DISCUSSÃO

A dor no RN durante muito tempo era desacreditada, no entanto, constataram que

sensibilidades dolorosas são vivenciadas pelo feto ainda intra-útero, reforçando assim a importância

de pesquisas sobre medidas de analgesia para o RN, a dor pode trazer inúmeros malefícios, sendo

uma vivência estressante que pode acarretar problemas de desenvolvimento e cognição no decorrer

da vida da criança.

Calasans, Maia e Silva (2016) reforçam que a dor pode causar vários danos fisiológicos e

psíquicos na criança devido ao aumento da produção de cortisol ,afirmam que os profissionais da

área da saúde estão despreparados para tratar essa dor, desconhecendo métodos não farmacológicos

que possam aliviá-la. Diante disso, ressaltam que o leite materno possui o triptofano, um

aminoácido que proporciona o efeito analgésico ao RN, ainda destacam que o odor também auxilia

neste processo podendo ser evidenciado ,pelo fato de ocorrer a diminuição das reações de dor da

criança ao contato próximo com a mãe. Cabe ressaltar que a amamentação reduz o gasto energético

através da redução dos parâmetros fisiológicos, como choro e a atividade motora. Corroborando

sobre o efeito analgésico do aleitamento materno Iturriaga et al (2009) reforçam que o ato de sugar

o seio materno favorece a liberação de mediadores hormonais como a oxitocina que combinado

com os outros fatores da amamentação favorecem para o efeito analgésico no organismo da criança.

O estudo realizado por Leite, Castral e Scochi (2005) revela o efeito analgésico da

amamentação e da sacarose em RN’s a termo durante a punção venosa e punção de calcâneo, onde

observaram o tempo de choro e reações comportamentais utilizando uma escala, no qual

constataram que os grupos de RN’s amamentados que receberam glicose oral tiveram uma

diminuição da resposta dolorosa maior do que os que receberam apenas água ou colo. O estudo

salientou que a ação da sacarose foi 25% superior ao leite materno para analgesia, porém, é válido

destacar que um dos fatores que pode ter interferido no efeito analgésico da amamentação foi à

manutenção do aleitamento materno por apenas dois minutos antes do início do procedimento, não

sendo mantido no decorrer do processo, o que pode ter acarretado uma limitação no estudo.

A pesquisa ,citada acima, concluiu ainda que a combinação da amamentação com a solução

de glicose oral foi mais efetiva para o alívio da dor no RN, bem como reforçou a efetividade do

contato pele a pele, pelo método canguru durante 10-15 minutos. Além disto, constataram que o

colostro não é vantajoso como método analgésico ao RN apenas o leite materno maduro, sendo

necessário a amamentação por pelo menos 5 minutos antes e depois do procedimento (LEITE;

CASTRAL; SCOCHI, 2005).

A discussão se amplia com a pesquisa de Motta e Cunha (2014) que traz os principais

métodos não farmacológicos de alívio da dor em unidades de terapia intensiva neonatal, para

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auxílio na recuperação mais rápida do RN diante de experiências que lhe causam dor e estresse.

Dentre os métodos não farmacológicos utilizados para minimizar a dor do neonato, ressalta-se a

glicose oral administrada dois minutos antes dos procedimentos, no qual afirma-se que este

procedimento causa liberação de opióides endógenos que possuem propriedades analgésicas

intrínsecas bloqueando os caminhos da dor, no entanto, salientam que a sacarose é mais efetiva do

que a glicose. Outro método enfatizado foi a sucção não nutritiva com chupeta ou dedo enluvado

que pode diminuir a hiperatividade e moderar o desconforto do RN, devido ao fato de aumentar a

oxigenação, melhorando a função respiratória. O contato pele a pele, contenção facilitada e

enrolamento também foram destacados como auxiliadores na redução da frequência cardíaca. Em

relação à amamentação, o estudo destaca sua importância na analgesia do RN, salientando os efeitos

positivos do aleitamento materno durante a punção de calcâneo, sendo eficiente para a dor aguda,

tendo seu efeito potencializado quando utilizado com os outros métodos citados acima, porém, o

estudo ressalta que a amamentação é menos eficaz que a sacarose em RN a termo, além de não ser

eficaz em RN pré-termo, no qual observaram que não houve redução das reações a estímulos

dolorosos. A pesquisa destacou ainda, que o leite materno ordenhado não possui o mesmo efeito da

amamentação, sendo menos eficaz do que a glicose via oral visando à ação analgésica.

O estudo realizado por Lima, Hermont e Friche (2013) analisou a eficácia dos estímulos de

sucção nutritiva e não-nutritiva durante os procedimentos de punção venosa em RN’s, no qual

participaram do estudo 64 crianças que foram divididas e avaliados por grupos, sendo estes:

crianças amamentadas com leite materno, crianças com estímulo de sucção do dedo mínimo e

crianças que não receberam nenhum tipo de método analgésico. Destaca-se que em relação a

amamentação essa foi mantida por dois minutos antes, durante e até um minuto depois do término

do procedimento. A pesquisa constatou diferença na redução da dor em crianças que receberam

algum estímulo, seja ele a amamentação ou a sucção não-nutritiva em relação as crianças que não

receberam nenhum tipo de estímulo, entretanto, não constataram diferença significativa de redução

da dor entre os métodos de estímulos utilizados.

A fim de avaliar a dor durante a punção de calcanhar no RN, um estudo realizado em uma

maternidade da Espanha analisou a reação dolorosa de 288 crianças diante do procedimento, no

qual os pesquisadores objetivaram compararam os métodos analgésicos utilizados, sendo estes:

sucção nutritiva, sacarose, amamentação por pelo menos cinco minutos antes do procedimento com

crianças que não receberam nenhuma intervenção. Constataram que o efeito analgésico da

amamentação foi superior aos outros tipos de métodos explorados, sendo que a amamentação

reduziu em 98% o tempo de choro da criança, assim destacaram que o aleitamento materno é a

melhor forma de reduzir a dor durante a punção de calcanhar, sendo um método simples e eficaz,

com baixo custo e que não apresenta efeitos colaterais. Os autores salientaram ainda a boa aceitação

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dos pais em relação ao método de amamentação para analgesia do RN, sendo válido ressaltar que a

presença dos mesmos durante o procedimento é de suma importância, auxiliando emocionalmente e

afetivamente, colaborando para a melhor adaptação da criança a situação, verifica-se que o ato de

sugar o seio materno favorece a liberação de outros mediadores hormonais como a oxitocina

combinando com tudo isso favorece um grande efeito analgésico no organismo da criança.

(ITURRIAGA et al, 2009).

Considerando que uma das maiores causas de dor iatrogênica na infância é a administração

de vacinas Galvão, Pedroso e Ramalho (2015) realizaram um estudo a fim de verificar se os

enfermeiros utilizam métodos de analgesia natural em lactentes durante a imunização, bem como o

conhecimento dos mesmos sobre a utilização da amamentação como intervenção sensorial e

cognitivo-comportamental de redução da dor. Identificaram que os enfermeiros utilizam métodos de

conforto como massagem, distração e carinho, sendo que alguns enfermeiros não sabiam a maneira

correta de utilizar a amamentação como método analgésico na criança e quando utilizavam este

método realizavam pausa durante o procedimento com receio de causar engasgo na criança. Os

autores ressaltam que o leite materno possui substâncias com propriedades analgésicas ou que

podem ser convertidas em agentes analgésicos, no qual salientaram que para a eficácia da

amamentação na analgesia a criança deve receber leite materno antes, durante e depois do

procedimento. A pesquisa concluiu que os enfermeiros precisam de capacitações sobre o efeito

analgésico da amamentação para que essa estratégia possa começar ser reconhecida e implantada

nas unidades de saúde.

Ressalta-se que é de suma importância que o enfermeiro saiba identificar e tratar a dor em

RN’s, visto que a equipe de enfermagem são os profissionais responsáveis pelo cuidado e pela

realização dos principais procedimentos dolorosos nos mesmos. Diante da importância do

conhecimento do enfermeiro sobre os métodos de analgesia, Deves et al (2015) identificaram que a

equipe de enfermagem utilizam mais métodos farmacológicos para o alívio da dor, por não

possuírem muito conhecimentos sobre métodos naturais de analgesia. Porém dentre os métodos

mais utilizados citados pelas equipes entrevistadas estão: oferta de gaze com solução de glicose ou

sacarose, gaze com leite materno, posição canguru e a amamentação, no qual foi o método mais

utilizado e com melhores resultados. O estudo evidenciou que o leite materno possui a capacidade

de acalmar o bebe, sendo constatado através da redução do tempo de choro e por expressões faciais,

assim salientaram que cabe a equipe de saúde obter mais informações sobre os métodos não

farmacológicos para alívio da dor em RN’s, para que possam implanta-los no dia-a-dia durante a

realização de procedimentos dolorosos, diminuindo assim o uso de fármacos que podem causar

tantos efeitos psicoquímicos no organismo das crianças.

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6 CONCLUSÃO

Diante da análise crítica dos estudos, constata-se que a amamentação, ou seja, o leite

materno juntamente com o odor, a sucção e o contato de mãe e filho é capaz de atuar como um

método analgésico durante procedimentos dolorosos, sendo evidenciado pela redução das reações

dolorosas do recém-nascido.

Constata-se que a amamentação quando ofertada corretamente durante procedimentos

dolorosos, ou seja, por pelo menos 5 minutos antes, durante e até 5 minutos depois do

procedimento, esta prática é comprovadamente eficaz para realizar a analgesia na criança. No

entanto, cabe mencionar que mesmo diante da constatação do efeito analgésico da amamentação em

recém-nascidos, esta prática ainda é pouco utilizada como método de analgesia pelos profissionais

de saúde.

Diante do exposto, verifica-se que a pouca adesão da prática do aleitamento materno como

efeito analgésico pode estar relacionado a falhas no conhecimento dos profissionais da área da

saúde, bem como da equipe de enfermagem sobre esta prática, sendo assim, primordial a realização

de estudos sobre o conhecimento destes profissionais em relação as práticas não farmacológicas de

alívio da dor do RN, bem como da sensibilização de gestores para capacitação de profissionais e

sensibilização dos pais para adesão a esta prática.

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ANEXOS

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Anexo A – Instruções para autores da Revista Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR

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Anexo B – Declaração de revisão ortográfica, gramatical.

Venho por meio desta declarar que realizei correção gramatical do trabalho

de conclusão de curso da acadêmica Jenifer Karoline Silva Stante,

graduanda do curso de Enfermagem pela Universidade Parananense –

Unipar, Campus Sede Umuarama.

Fabiane Gouveia Lima

Professora da Escola Municipal Nelita Ramos Sabella

Assis Chateaubriand, 24 de Agosto de 2017.