Universidade Federal FluminenseMBA – Serviços de Telecomunicações

OTT’s e Operadoras de TelecomunicaçõesSVA - CDN

ü Ricardo Victor Teixeira Gonçalvesü Claudio André V. B Cunhaü Thayane Feltrim de Melo Calsanü José Anchieta S. Magalhães Jr.ü Fernando B. Bischain

OVER-THE-TOP ou OTT

São serviços disponíveis para contratação direta, na maioria das vezes sem custo para o consumidor, são oferecidos pela internet, geralmente por empresas que se desenvolveram como startups, e não por operadoras de Telecom.

Oferecem serviços de voz, vídeo, mensagem de texto via internet entre outros. Graças a mudança do perfil dos usuários esta tecnologia conquista mais espaço a cada dia.

Os Serviços OTT representam uma ameaça ao modelo de negócio clássico de Telecomunicações, onde as provedoras acabam atuando como intermediário obrigatório de todas as transações.

Principais OTT’s

Queda de faturamento

De acordo com a empresa de pesquisas e consultoria inglesa Ovum o setor de telecomunicações perderá entre 2012 e 2018 um total de 386 bilhões de dolares em receitas de usuários que trocaram o serviço convencional por apps over the top.A queda deste faturamento mundial tem como principal fator a redução do faturamento de chamadas internacionais e roaming que agora estão sendo feitas por applicativos de voz como o Skype /Lync- Microsoft / WhatsApp entre outros. O Impacto das OTTs não se limita somente aos serviços de voz e mensagem, inclui um grave congestionamento do tráfico de dados na rede de telecomunicações. Uma das principais causas dessa sobrecarga é o aumento do consumo de vídeos. Segundo pesquisas da Cisco Visual Networking index entre 2013 e 2018 o tráfego em telefones móveis (com vídeos incluídos) deverá crescer 61% ao ano.

Fontes: www.cartacapital.com.br/especiais/infraestrutura/aplicativos-avancam-e-esmagam-faturamento-das-empresas-de-telecom-7743.html

Base de telefonia fixa do Brasil encolhe 4% em janeiro

Entre as empresas, a maior queda foi registrada pela Oi.

O número de linhas fixas de telefone ativas no Brasil em janeiro caiu cerca de 4% sobre um ano antes, para 41,7 milhões, em movimento puxado pelas três maiores empresas do setor, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (13/03/17) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Oi teve queda 5% em sua base na comparação anual, para 14,28 milhões de linhas. Já a Vivo apurou queda de 3,6%, para 14,37 milhões de conexões fixas. A Claro teve recuo de 3,68%, para 11,05 milhões, segundo os dados da agência.

Os números incluem as operações de concessão e autorização das operadoras.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

14/03/2017 - 10h09 - POR AGÊNCIA REUTERS

Operadoras apostam no SVA (Serviço de valor agregado)

Para não se restringirem ao simples fornecimento de voz e dados as operadoras de telefonia móvel brasileiras investem no SVA (serviço de valor adicionado ou agregado). Operadoras como Claro, Oi e Vivo apresentaram um grande crescimento dessas áreas nos últimos anos.Algumas operadoras já oferecem serviço de valor adicionado em consumo de música, vídeos, armazenamento em nuvem, educação, conteúdo infantíl entre outros.Os Serviços de valor adicionado (SVAs) são utilizados pelas operadoras móveis como um fator de diferenciação, com a intenção de atrair novos assinantes e manter os antigos.No cenário atual de apps e smartphones a estratégia das operadoras é investir mais em SVA assim conseguindo equilibrar um pouco a balança contra as OTTs.

Uma das estratégias da Vivo é disponibilizar alguns de seus SVAs na forma de aplicativos para clientes de qualquer operadora. Já está disponível o Vivo APP store onde o usuário encontra diversos aplicativos de variados temas:

É um aplicativo da Claro que permite que você escute músicas ilimitadamente por um valor fixo que pode ser semanal ou mensal, ele te da a oportunidade de ouvir as músicas mesmo offline, como a Vivo a Claro também disponibiliza este serviço para clientes de outras operadoras.

Um Grande diferencial deste serviço é a possibilidade dos clientes claro poderem ouvir as músicas sem gastar o pacote de dados, o seu grande concorrente é o OTT spotfy que ainda é considerado o Netflix da música.

WhatsApp e as Empresas de Telecomunicações

As Empresas de Telecom são reguladas pela lei geral de Telecomunicações, a prestação de serviços de voz somente pode ocorrer mediante concessão ou autorização da Anatel.

As empresas de Telecom submetem-se a regime jurídico e tem diversas obrigações e intensa tributação. Os serviços de voz dependem da infraestrutura de rede que são propriedade das empresas de Telecomunicações.

O Whatsapp, embora utilize chamadas de celulares a partir de números móveis, não recolhe tributos sobre esta operação.

As ligações por WhatsApp são grátis e o usuário somente gasta o pacote de dados, o que afeta diretamente as empresas de Telecom, ele também interferiu diretamente na receita de SMS das operadoras pois a maioria dos usuários já não manda mais mensagens sms.

Utilizando o WhatsApp e OTT’s como aliado:

Algumas operadoras oferecem planos pré-pago e pós pago em que o usuário final pode usar o WhatsApp sem qualquer desconto de tráfego de dados.

O WhatsApp pode ser aliado ou inimigo das Empresas de Telecom, quando esta competindo diretamente com as chamadas telefônicas utilizando ligações pela internet é atacado, mas também é um grande aliado para convencer os clientes das operadoras a comprar planos de dados.

Algumas ações são tomadas para deixar a empresa menos burocrática e conseguir atuar em mercados antes inexplorados...

A Telefônica comprou a Wayra e a GVT.

A Wayra é a aceleradora de startups do Grupo Telefónica e possui escritórios em 11 países, acelerando no total quase 500 Startups pelo mundo. Com a compra da GVT conseguiu um aumento significativo de sua rede atendendo lugares que antes só atendia com Last Mile;

Processos internos baseado em startups;

Em uma startup cada funcionário tem suas responsabilidades, os problemas têm dono.”

http://exame.abril.com.br/revista-exame/presidente-da-vivo-quer-a-operadora-com-coracao-de-startup/

Com a chegada da GVT, ocorreram demissões, mudanças e mais agilidade nos processos internos...

Hoje, os diretores têm alçada para aprovação de despesas de até 3 milhões de reais — antes, o limite era de 250 000 reais e acima disso precisava ser submetido ao comitê de despesas, que leva cerca de quatro dias para dar um parecer.

Muitos contratos precisavam da assinatura de oito executivos — agora o responsável pela área tem autonomia para decidir. “Havia funcionário aqui que passava o dia pegando assinatura para esse tipo de contrato”, diz Genish. No outro lado da moeda, aumentou também a cobrança. Os projetos envolviam, em média, quatro diretorias.

O que significava, na prática, que nenhuma delas poderia ser responsabilizada pelo que desse errado. Agora cada projeto tem um dono, ainda que envolva chefias de outros departamentos. Para assegurar esse maior controle de cada área, os diretores passaram a ter responsabilidade pela gestão de orçamento e os vice-presidentes não precisam submeter determinados gastos ao presidente.

Os orçamentos foram redistribuídos: os custos com a folha de pagamentos eram responsabilidade da área de recursos humanos e hoje são alocados por diretoria; as contingências judiciais, como processos por serviço não prestado ou assédio moral, eram pagas pelo departamento jurídico e também foram divididas. “Empresa grande tem muita gente com pouca responsabilidade”, afirma Genish (ex-presidente).

http://exame.abril.com.br/revista-exame/presidente-da-vivo-quer-a-operadora-com-coracao-de-startup/

EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

Soluções Inteligentes: M2M / IoT / IoE

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Modelo de atuação que visa fortalecer as soluções, influenciar a aplicabilidade e melhorar a experiência/inteligência dos negócios

M2M IoT / IoE

Áreas de atuação

Transportes Smart Grid

Vending Machines

Cidades Inteligentes

Soluções Industriais

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Soluções Autônomas

Buscando inovação e tecnologia de ponta para ser líder...

Gestão de Frotas, Rastreamento,

Telemetria, Telecomando, Carro Conectado, Isca de

Cargas, Etc.

Cadeia Gelada, Eficiência Energética Gerenciada

Smart Center – Jasper Sensores – Atuadores

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Customizadas, Dispositivo Robusto, Rede Dedicada, Etc.

Gestão de Rack, Controle de

Inventário, Gestão de Equipe, Etc.

Cidades Inteligentes, gestão municipal

Futuro é agora...T

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ØEletrônica embarcada veio para acrescentar sistemas inteligentes;

ØCapazes de receber informações dos sensores e designarem funções;

ØMaior exatidão e pouco tempo de reação;

ØOs sistemas inteligentes atuam de forma integrada;

Ø Processamento rápido, corrigindo eventuais imprevistos;

Ø Permitindo economia, histórico e agilidade;

Ø Proporcionando o conforto e segurança.

M2M World - IOT

https://www.youtube.com/watch?v=F48YSIi2P5o

Fontes: http://veja.abril.com.br/economia/att-fecha-a-compra-da-directv-por-us-49-bilhoes/

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/01/1851185-netflix-se-aproxima-de-100-milhoes-de-assinantes-metade-fora-dos-eua.shtml

https://www.forbes.com/sites/billrosenblatt/2016/03/02/atts-new-directv-offerings-will-open-up-ott-video/#42d274457e27

A operadora AT&T recentemente comprou a DIRECTV por US$ 49 Bilhões e se tornoua maior operadora de TV paga do mundo.

Essa operação financeira, entre outras estratégias, habilitou a operadora a concorrer no Mercado OTT de vídeos on-demand. O grupo AT&T Oferecerá três serviços, DirecTV Now, DirecTV Today e DirecTV Preview.

Certamente o objetivo é morder uma fatia dos 93,8 milhões do Netflix e explorar aindamais este mercado.

OTT’s de VOD (Videos on demand)

Uma transformação radical vem ocorrendo com os consumidores de conteúdo Broadcast,

parte dos consumidores de conteúdo não estão mais interessados na TV tradicional, os

consumidores cada vez mais buscam se sentir livres para ver o que eles querem, quando

querem e onde querem em seus diversos tipos de dispositivos.

Com este cenário, os OTT’s abaixo vem crescendo exponencialmente.

Netflix

Amazon Video

Hulu

Pesquisa realizada na Irlanda pela Nielsen mostra que a TV não é o local predileto para assistir conteúdo VoD.

Problemática

Vídeos Online estão consumindo a maior parte de todo trafego internet, em 2013 eram 66%, a previsão

é que em 2018 o trafego de Vídeo sobre IP atravessando a rede das Operadoras de Telecom será de

79%, 21 Bilhões de dispositivos mundialmente, contra 12 bilhões em 2013.

Esse trafego atravessando a rede demanda investimentos em infraestrutura por parte das operadoras,

sem nenhuma recompensa obvia, além das assinatura de serviços de banda larga de seus cliente.

Dada a problemática acima, as operadoras de Telecom enxergaram um oportunidade de parceria

oferecendo o serviço CDN (Content Delivery Network)

O QUE É CDN? COMO FUNCIONA?

CDN diminui a distância que o vídeo atravessa entre o Servidor que armazena o conteúdo e o consumidor.

Descentraliza os servidores de conteúdo, deixando os distribuídos geograficamente de forma estratégica.

CDN é utilizado não somente por OTT’s, mas para diversos fins, como e-commerce, e para diminuir o tempo de resposta para qualquer serviço sobre a internet.

No caso dos OTT’s de vídeo sobre IP, basicamente o conteúdo é armazenado em clustes (Clients) que contem cache do conteúdo do servidor (Master).

SEM CDN:

COM CDN:

Vantagens do serviço CDN oferecido por TELCONS E ISP’S

Em muitos casos as operadoras são proprietárias do last mile, podendo implantar

qualidade de serviço (QoS) fim-a-fim.

Por operar a própria rede, as Operadoras/IPS’s tem um melhor controle sobre a

utilização dos recursos, tornando mais eficiente o gerenciamento e planejamento da

rede.

A capacidade de manter os servidores caches dentro da própria rede, onde existe

troca de trafego com o PTT e outros players torna a entrega de conteúdo mais rápida.

A Habilidade de rotear trafego, além de deixar o usuário mais próximo do conteúdo,

pode ser usada para balancear o uso da rede, proteger e tornar transparente ao

usuário problemas comuns da internet, como ataques DDoS e indisponibilidade de

serviço.

SOLUÇÃO / ESTRATÉGIA

As operadoras de Telecom estão implementando uma infraestrutura de CDN avançada, confiável

e de alta qualidade de vídeo sobre IP, as operdoras entraram no mercado com Infraestrutura de

entrega de conteúdo local e soluções de CDN por atacado e estão revendendo a grandes e-

commerces.

A chave para que esse modelo tenha sucesso não é apenas a prestação de serviços CDN, mas a

criação de uma forte proposta de valor para os Broadcasters que necessitam gerir a e garantir a

experiência do utilizador para os seus serviços OTT.

OPERADORAS/ISP QUE OFERECEM O SERVIÇO DE CDN:

Conclusão sobre CDN

Para reformular o conteúdo do OTT de uma ameaça a uma oportunidade, as empresas de

telecomunicações estão aumentando o lançamento de serviços de CDN por atacado, que permitem

que empresas como a NETFLIX, de conteúdo Digital, lucrem mais equitativamente com o consumo

crescente de vídeos on-line, gerando receita também para os operadoras de telecomunicações e de

quebra vídeos com mais qualidade e rapidez para o usuário final.

SERVIÇOS DE DATACENTER

O serviço CDN oferecido pelas operadoras, geralmente, são serviços que estão no portfólio de

data center.

As operadoras nacionais enxergaram uma nova linha de negócio na qual permitirá a ampliação

do portfólio de serviços não só para usuários finais, mas também para o segmento corporativo.

A natureza das operadoras é cobrar pelo serviço prestado e diversificar os negócios com

abrangência de atuação em soluções de Tecnologia da Informação acaba sendo um movimento

natural

Investindo pesado em Datacenter

Em 2013 a Vivo inaugurou seu novo data center, com 33,6 mil m2 de área construída e investimentos de R$ 400 milhões em Santana do Parnaíba.

Em 2013 a Embratel investiu R$ 100 Milhões e abriu seu quinto data center, com 7 mil metros quadrados e 150 mil servidores virtuais, este data center recebeu o selo TIER 3.

Em 2013 a OI já utilizava parte de seus cinco data centers para prestação de serviços distribuídos entre "colocation" (40%), "hosting" (25%), "outsourcing" (15%) e "cloud" (5%).

Conclusão Geral

A queda na receita das operadoras de telecomunicações com telefonia fixa, móvel e TV por assinatura está levando as operadoras a ampliarem seu portfólio, buscando novas alternativas para competir com as OTTs.

As operadoras estão em busca da regulação para que as OTTs se enquadrem como serviços de telecomunicações, no entanto a regra seria especifica para serviços similares aos prestados pelas operadoras (ligações Telefônicas, TVs, etc.).

Os outros OTTs, que utilizam a rede de internet para comunicação (Apps de bancos, transporte, clima, etc.), ficariam “intocáveis”.

Enquanto as regras não são aplicadas as OTTs, as operadoras não poderiam ficar aguardando o desfecho dessa batalha e passarem a ser somente “operadoras de trafego de dados”.

Com isso, as operadoras, passam a fazer parte desta “guerra” com as OTTs buscando um cenário de parceria onde todos ganham, e em outra vertente, absorvendo uma fatia interessante do promissor mercado de tecnologia da informação (TI), que vem crescendo mais que Telecom nos últimos anos.

As operadoras precisaram se adequar ao novo cenário no mercado das telecomunicações, onde as receitas não são mais provenientes quase que exclusivamente de chamadas telefônicas.  

Neste momento as operadoras precisam se adequar ao mercado atual e passam a investir em:

SVA (SERVIÇO DE VALOR AGREGADO) para compensar a queda na receita, fornecendo aplicativos de ferramentas e entretenimento para seus clientes e;

 

 CDN (REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO) através do fornecimento de uma diversificada gama de serviços de Data Center.

Hoje nenhuma empresa pode ficar sem CDN se quiser prestar serviços de vídeo com qualidade.