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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DAIANE GUIMARÃES DE CARVALHO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ACESSIBILIDADE Niterói 2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

DAIANE GUIMARÃES DE CARVALHO

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ACESSIBILIDADE

Niterói

2019

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Daiane Guimarães De Carvalho

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ACESSIBILIDADE

Trabalho de Conclusão de Curso

submetido ao Curso de Tecnologia em

Sistemas de Computação da

Universidade Federal Fluminense como

requisito parcial para obtenção do título

de Tecnólogo em Sistemas de

Computação.

Orientador(a):

Julliany Sales Brandão

NITERÓI

2019

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Folha reservada para a ficha catalográfica

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DAIANE GUIMARÃES DE CARVALHO

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ACESSIBILIDADE

Trabalho de Conclusão de Curso

submetido ao Curso de Tecnologia em

Sistemas de Computação da

Universidade Federal Fluminense como

requisito parcial para obtenção do título

de Tecnólogo em Sistemas de

Computação.

Niterói, ___ de _______________ de ANO.

Banca Examinadora:

_________________________________________

Profa Julliany Sales Brandão, DSc. – Orientadora

Cefet/RJ – Centro Federal de Educação Tecnológica Centro Suckow da Fonseca

_________________________________________

Prof. Felipe Pereira do Carmo, MSc. - Avaliador

IFF – Instituto Federal Fluminense

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Dedico este trabalho a minha família por

terem me apoiado no decorrer deste curso.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, porque se não fosse

pela graça e misericórdia dele, eu não estaria

aqui e me deu força para superar as

dificuldades.

A minha família, em especial minha mãe

Maria Aparecida e minha irmã Simone, que

me ajudaram e ajudam nessa caminhada.

A minha orientadora Julliany Sales Brandão,

que mesmo de longe, me auxiliou e me

ajudou a evoluir.

Ao Luís Henrique S. Ferreira, tutor

coordenador do curso, que sempre me

amparou e me deu forças para seguir em

frente quando eu pensava em desistir.

A Marta Zanetti e o Luís Henrique, que

sempre se preocuparam com a minha

acessibilidade e bem-estar durante o curso.

Aos tutores que me auxiliaram nas provas e

tiveram paciência nas aplicações.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram

parte da minha formação, o meu obrigado!

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“Seja forte e corajoso! Não se apavore nem

desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará

com você por onde você andar".

Josué 1:9

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RESUMO

Este trabalho teve como objetivo apresentar de forma geral a inteligência artificial que é considerada o estudo da Ciência da Computação que tenta compreender o pensamento humano para a criação de mecanismos que possam raciocinar e pensar como os seres humanos de forma racional. O objetivo foi exibir como a IA está sendo utilizada, com qual finalidade e como afeta a vida dos seres humanos abordando os prós e contras dessa tecnologia. A inteligência artificial se destaca pela sua capacidade de aprimorar dispositivos já existentes e a criação de novos mecanismos sendo capaz de associar a ciência e a engenharia para a geração de máquinas que podem ajudar nas tarefas do dia a dia. Por fim, o trabalho mostrou como sua utilização tem auxiliado as pessoas com algum tipo de deficiência, ajudando na acessibilidade.

Palavras-chaves: Inteligência Artificial, Robôs, Tecnologia e Acessibilidade.

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ABSTRACT

This work aimed to present in a general way the artificial intelligence that is consid-

ered the study of Computer Science that tries to understand human thought for the

creation of mechanisms that can reason and reasonably think like humans. The goal

was to show how AI is being used, with what purpose and how it affects the lives of

human beings by addressing the pros and cons of this technology. Artificial intelli-

gence stands out for its ability to improve existing devices and the creation of new

mechanisms being able to associate science and engineering to the generation of

machines that can help in day to day tasks. Finally, the work showed how its use had

aided people with some disability, helping accessibility.

Keywords: Artificial Intelligence, Robots, Technology, and Accessibility.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: John McCarthy 16

Figura 2: Perna biônica 25

Figura 3: Braço biônico 26

Figura 4: Kit wheelie 7 28

Figura 5: Cadeira de rodas inteligente 29

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IA _ Inteligência Artificial

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SUMÁRIO

RESUMO 8

ABSTRACT (opcional) 9

LISTA DE ILUSTRAÇÕES 10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 11

1 INTRODUÇÃO 13

2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 15

3 TECNOLOGIA 20

4 ROBÓTICA 23

5 ACESSIBILIDADE 31

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS 35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36

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1 INTRODUÇÃO

A inteligência artificial é considerada um estudo da ciência que procura

entender e deduzir a inteligência do ser humano, desenvolvendo dispositivos

científicos para esse raciocínio sendo útil na vida das pessoas, ou seja, tenta

compreender o pensamento do homem representando esses pensamentos na

linguagem da computação (“manipulação de símbolos”) [1].

Junto com a engenharia pode-se observar a criação de máquinas que

ajudam nas tarefas do dia a dia, facilitando a vida dos indivíduos. Essas criações

têm como finalidade facilitar as tarefas diárias, avançar em estudos e inovar

empreendimentos.

A interface gráfica está presente no cotidiano, através de um simples

celular no qual é usado para digitar uma mensagem e se os dígitos estiverem

errados o corretor do teclado corrige, no computador, etc. Esses artifícios já são

utilizados para os objetivos e convivência dos indivíduos.

As primeiras pesquisas começaram no desenvolvimento do primeiro

computador na “década de 40, sendo nomeado “inteligência artificial” somente em

1956” [1] entre especialistas da Ciência da Computação. E por mais antiga que seja

essa tecnologia, vem crescendo em todos os campos relacionados de interesse para

o homem.

Essa tecnologia já está modificando a sociedade cada vez mais, o que

levam as pessoas a refletirem se esse conhecimento terá colisões de princípios, pois

essa técnica pode tanto melhorar como prejudicar a vida dos seres humanos.

O objetivo desse trabalho é apresentar sobre os benefícios e malefícios

que a tecnologia traz ao desenvolvimento humano, visando de forma correta obter e

oferecer conhecimento a pessoas que desconhece o assunto ou até para estudantes

que desejam pesquisar esta área da inteligência artificial (IA). Apresentar de que

forma a inteligência artificial funciona, como surgiu; compreender se essa tecnologia

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traz privilégios para o ser humano; entender a atuação em robôs e como a IA pode

auxiliar na acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.

Este trabalho está dividido como segue. No Capítulo 2 será abordado a

origem e conceitos básicos sobre a Inteligência Artificial. Já o Capítulo 3 apresentará

as ferramentas tecnológicas por trás destes conceitos. O Capítulo 4 mostrará a

utilização de robôs na realização de algumas rotinas humanos. O Capítulo 5

apresentará os benefícios da Inteligência Artificial para a Acessibilidade de pessoas

com deficiência. Por fim, no último capítulo serão apresentados as conclusões e

trabalhos futuros.

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2 A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da Ciência da Computação

que se ocupa em desenvolver mecanismos e dispositivos tecnológicos que possam

simular o raciocínio humano, ou seja, a inteligência que é características dos seres

humanos [2].

As primeiras pesquisas começaram na década de 40 após o

desenvolvimento do “computador digital” [1]. Sendo nomeado “inteligência artificial”

somente em 1956 em uma reunião entre especialistas da Computação na

universidade “Dartmouth College” [1], onde esse encontro ficou conhecido. Desde

então, têm sido estudados e desenvolvidos modos de estabelecerem procedimentos

inteligentes nos dispositivos.

John McCarthy foi um professor universitário e cientista, conhecido como

o criador do termo “inteligência artificial” e inventor da linguagem “LISP” [3]. Foi

considerado um dos primeiros homens a trabalhar no desenvolvimento dessa

ciência, se tornando muito importante nessa área.

Ao propor a conferência, McCarthy escreveu: "O estudo deve prosseguir

com base na conjectura de que todos os aspectos da aprendizagem ou qualquer

outra característica da inteligência podem, em princípio, ser descritos tão

precisamente que uma máquina pode ser feita para simulá-la." A conferência

subsequente é considerada um momento decisivo na ciência da computação [3].

A programação LISP foi uma de suas maiores conquistas, é uma das

linguagens de programação antiga ainda em uso e foi usada pela primeira vez ao

colocar um computador para jogar xadrez contra um oponente humano. A Figura 1

apresenta um exemplo desse planejamento.

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Figura 1 - Computador jogando xadrez com humano (John McCarthy)

Alan Turing foi um “matemático britânico considerado o pai da informática”

[4], indispensável para o avanço dos estudos dessa técnica, pois seu trabalho foi

importante na evolução da Ciência da Computação destacando-se no

desenvolvimento do “Teste Turing” [4], anos antes de existirem os computadores

modernos, sendo um dos pioneiros no ramo dessa ciência (IA).

O Teste Turing é um computador teórico que limita apenas ao aspecto

lógico do seu desempenho e não o desenvolvimento físico. Criado com objetivo de

responder perguntas com texto, fazendo o humano acreditar que seria uma pessoa

que estaria respondendo essas perguntas. Caso o indivíduo não seja capaz de

distinguir se o que foi dito pelo sistema foi efetuado por outro ser humano ou se veio

de uma máquina, a inteligência artificial é definida como “inteligente”.

Um programa de computador que foi apresentado como Eugene

Goostman, um ucraniano de 13 anos, conseguiu convencer um júri da Royal Society,

em Londres, Reino Unido, que era uma pessoa. Esta é a primeira vez que um

computador consegue convencer seres humanos de que é também um, através do

teste de Turing. Eugene “enganou” o painel [4].

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John Henry Holland foi um matemático e cientista da computação que

desenvolveu algoritmos genéticos. Em 1959, na Universidade de Michigan, ele

recebeu um dos primeiros doutorados em um novo campo chamado ciência da

computação [6].

Algoritmos de computador que essencialmente evoluíram e aprenderam

com a experiência, da mesma forma que os organismos vivos. Esses algoritmos

genéticos permitiram aos cientistas explorar sistemas complexos, que não podem

ser divididos em partes mais simples a serem examinadas.[6]

Algoritmo genético (AG) é uma técnica de busca utilizada na Ciência da

Computação para achar soluções aproximadas em problemas de otimização e de

buscas [7].

As primeiras pesquisas de IA nos anos 1950 exploraram temas como a

resolução de problemas e métodos simbólicos. Na década de 1960, o Departamento

de Defesa dos EUA se interessou por este tipo de tecnologia e começou a treinar

computadores para imitar o raciocínio humano básico. Por exemplo, a Defense

Advanced Research Projects Agency (DARPA) completou um projeto de

mapeamento de ruas nos anos 1970. E a DARPA criou assistentes pessoais

inteligentes em 2003, muito tempo antes de Siri, Alexa ou Cortana serem nomes

comuns do nosso cotidiano”. [5]

A inteligência artificial trouxe uma série de benefícios para a humanidade.

Saiba alguns benefícios proporcionados pela IA:

Maior precisão dos diagnósticos;

Conforto;

Solução de problemas;

Inovação;

Fácil locomoção a lugares;

Rápida comunicação;

Modernização;

Mesmo com o crescente avanço do uso da inteligência artificial, essa

utilidade ainda possui barreiras negativas. Alguns desses pontos desfavoráveis são:

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A IA não possui habilidades intelectual para desenvolver a criatividade,

como o cérebro humano é capaz. Um exemplo seria o carro autônomo que atropelou

uma mulher nos EUA, como diz a reportagem de uma agência internacional

(sputniknews) “O carro, equipado com duas câmeras, nem tentou frear a uma

velocidade de 64 km/h em uma zona onde a velocidade permitida era de 56 km/h”

[8].

A utilização de determinadas máquinas pode provocar na ameaça do

emprego de pessoas. Pode-se observar em alguns shoppings estão aderindo ao uso

de terminais de autoatendimento para o pagamento do tíquete.

A criação e manutenção de máquinas com Inteligência Artificial requerem

um alto custo financeiro e seu uso traz questionamentos éticos, sociais e morais.

Máquinas podem ser programadas para fazer armas autônomas que são

sistemas de inteligência artificial programados para matar. Nas mãos da pessoa

errada, essas armas poderiam facilmente causar mortes em massa.

A inteligência artificial se propõe a produzirem máquinas com habilidades

de pensar semelhantes aos dos seres humanos [9]. O conceito de IA envolve mais

do que aparelhos inteligentes, pois pretende-se “criar um sistema que pode simular o

comportamento e raciocínio humano através de máquinas inteligentes que usam

redes neurais e sistemas especialistas” [10]. Entende-se por conduta perspicaz

atividades que somente um ser humano seria capaz de efetuar, pois envolve

discernimento, percepção e evolução de acordo com as informações recebidas.

As principais linhas de pesquisa no ramo da inteligência artificial são: a

simbólica, neural e redes neurais.

Inteligência artificial simbólica ou de manipulação de símbolos funciona

com símbolos abstratos que são usados para representar conhecimento. É a

inteligência artificial clássica que persegue a ideia de que o pensamento humano

pode ser reconstruído em um nível hierárquico e lógico [11].

Inteligência artificial neural se tornou popular na ciência da computação

no final dos anos 80. Aqui, conhecimento não é representado através de símbolos,

mas sim por neurônios artificiais e conexões entre eles — como um cérebro

reconstruído. O conhecimento reunido é quebrado em pequenos pedaços — os

neurônios — que são conectados e organizados em grupos. [11]

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Nas Redes neurais são os neurônios que são organizados em camadas

conectadas entre si através de linhas simuladas. A camada superior é a camada de

entrada, que funciona como um sensor que aceita a informação a ser processada e

a passa para baixo [11].

As principais técnicas de IA envolvem “os termos machine learning e deep

learning explodiram junto com a inteligência artificial. Todos eles fazem parte da

evolução que possibilita que máquinas pensem como seres humanos, entretanto,

não são a mesma coisa”. Sendo que machine learning (aprendizado de máquina) e

deep learning (aprendizagem profunda) são pilares que sustentam a inteligência

artificial. Sem eles, a IA não seria o fenômeno transformador que é hoje. [12]

Machine learning é a ciência de fazer com que computadores realizem

ações sem precisarem ser programados para tal. De uma forma mais geral, pode-se

dizer que ela é a área da ciência da computação que permite tornar a inteligência

artificial real [12].

Deep learning é um tipo de algoritmo mais sofisticado de machine

learning, construído a partir do princípio das redes neurais [12].

Tem-se utilizado técnicas de IA para solucionar problemas no cotidiano,

algumas áreas de aplicação são: comunicação rápida, diagnóstico, manutenção de

equipamentos, jogos, entre outros. Sendo assim com o avanço da tecnologia a IA

se faz responsável por inúmeros recursos que você utiliza no dia a dia.

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3 TECNOLOGIA

A inteligência artificial está presente em inúmeros projetos e tecnologias já

existente no mundo, com o objetivo de facilitar a vida das pessoas. É com ela que as

pessoas ficam sabendo das coisas que acontecem no mundo todo e muitas pessoas

vivem dela.

O termo “tecnologia” veio da revolução industrial, no final do Século XVIII,

e desde então sem se expandido para diversas outras áreas, mas como se sabe é

dentro das áreas da engenharia que o termo é mais aplicável. No geral, o termo

“tecnologia” tem sido utilizado dentro das atividades chamadas de “atividades meio”,

que são as organizacionais, estruturais, de informática, de treinamento, entre outras.

Além de atividades que se denominam “atividades fim”, que são os produtos, o

processo, os equipamentos, etc. [13].

Com os avanços da tecnologia eletrônica e da informática a partir da

década de 1960 associou-se à indústria com crescimento conjunto com a robótica e,

a partir daí a tecnologia vem crescendo em todos os campos relacionados de

interesse para o homem dando suporte principalmente na área da saúde.

A saúde é um dos campos que são beneficiados por essa técnica, através

dessa ciência é capaz de prevenir, descobrir doenças em estágios iniciais e indicar

os tratamentos mais adequados. Têm a capacidade de criar mecanismos como

ultrassom, ultrassonografia, entre outros.

O progresso dos meios de transportes e os meios de comunicações tem

se tornado indispensáveis na vida do ser humano trazendo vantagens aos

indivíduos, que não conseguem se imaginar viver sem essas inteligências.

O computador está se tornando fundamental para o ser humano na

educação, no serviço, no entretenimento, entre outros.

Os aplicativos também conhecido pelo apelido “apps”, ganharam os

gostos dos humanos, pois ajudam na precisão do dia a dia oferecendo várias

possibilidades.

Hoje, existem aplicativos para todos os tipos de interesses, necessidades

e finalidades. Há aplicativos voltados para a oferta de serviços, informações,

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comunicação e entretenimento. Dentro de cada uma dessas áreas, as possibilidades

são infinitas. Um aplicativo de serviço pode fornecer informações sobre a previsão

do tempo; um aplicativo de informação pode oferecer guias de lojas e telefones

úteis; um aplicativo de comunicação pode conectar pessoas; e um aplicativo de

entretenimento pode garantir diversão a qualquer hora [14].

Um software aplicativo é um tipo de software concebido para

desempenhar tarefas práticas ao usuário para que este possa concretizar

determinados trabalhos [15]. Os processadores de texto, as folhas de cálculo e as

bases de dados são software aplicativos, o que só vem confirmar que as aplicações

informáticas possibilitam a automatização de tarefas, nomeadamente a contabilidade

ou a redação de documentos [15].

A tecnologia assistiva é o nome dado ao conjunto de recursos utilizados

para ajudar pessoas com deficiência com suas habilidades funcionais, tornando sua

vida mais fácil e independente, promovendo melhor qualidade de vida e inclusão

social. As tecnologias assistivas agem de forma a ampliar a mobilidade,

comunicação e habilidades de aprendizado [16].

Essa engenharia inclui o uso de próteses auditivas, óculos, dispositivos

protéticos para pessoas com deficiências, entre outras. A tecnologia de

produtividade emprega equipamentos e máquinas cognitivas que aceleram

atividades ocupacionais, como mineração, pesca, fabricação e agricultura. Da

mesma forma, a tecnologia de melhorias em casa e no local de trabalho, como

elevadores, portas automáticas, rampas e aparelhos de segurança, fazem parte

desta categoria [17].

A tecnologia de ensino ou da educação envolvem o uso de equipamentos

e ferramentas para uma melhor aprendizagem. Outros tipos de tecnologia incluem

tecnologia espacial, tecnologia de gestão de resíduos, tecnologia de cozinha,

tecnologia do entretenimento e tecnologias de limpeza. [17]

As tecnologias são excelentes ferramentas quando usada com

moderação, porém o uso exagerado pode trazer condições patológicas, como por

exemplo: causar depressão, dores, lesões, prejudicar a visão e outras.

Não há dúvidas de que os aparelhos eletrônicos são úteis no trabalho,

facilitam a comunicação e oferecem várias opções. Mas, seu uso excessivo pode

prejudicar à saúde [18].

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O problema é quando a pessoa só percebe a situação tarde o que pode

se tornar grave. Por isso, o ideal é prevenir a doença com medidas simples, como

reduzir o tempo de uso dos aparelhos. Sem dúvida, os avanços mencionados

geraram novas formas de viver, tornando-se necessidades para seus usuários no

mundo inteiro.

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4 ROBÓTICA

A robótica é um ramo da tecnologia que lida com robôs. Os robôs são

máquinas programáveis que normalmente são capazes de realizar uma série de

ações de forma autônoma ou semiautônoma.

Existem três fatores importantes que constituem um robô:

Os robôs interagem com o mundo físico através de sensores e

atuadores.

Os robôs são programáveis.

Os robôs são geralmente autônomos ou semiautônomos [19].

Há quem defenda que um robô deve poder pensar e tomar decisões o

que, nesse caso, “sugere que tenha algum nível de inteligência artificial” [19].

A robótica envolve o projeto, a construção e a programação de robôs

físicos, sendo que apenas uma parte deles envolve inteligência artificial” [19], ou

seja, robótica envolve a criação de androides, enquanto a ciência inclui a

“inteligência de programação” [19].

Os robôs artificialmente inteligentes formam uma conexão entre a robótica

e a inteligência artificial. Os robôs como os de linha industrial utilizado na montagem

de veículos pertencem a classe dos manipuladores.

Os robôs manipuladores industriais foram construídos para tornar a

produção de peças e equipamentos mais precisas. Construídos com uma estrutura

forte, são capazes de erguer materiais extremamente pesados; seus braços e

articulações realizam movimentos predefinidos através de programação. Muitos

fazem repetições simples, enquanto outros, movimentos mais complexos com

extrema precisão [20]. Eles são equipados com alta inteligência, garantindo um

trabalho preciso e de qualidade.

Um robô móvel é um dispositivo automático que é capaz de se

movimentar e interagir em um ambiente definido [21]. Eles podem ser classificados

sobre o ambiente em que eles se movem:

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Robôs de terra. Eles normalmente têm rodas, mas alguns possuem

duas pernas como os humanos, ou mais, se assemelhando a

animais quadrúpedes ou artrópodes.

Robôs aéreos estão usualmente referidos como veículos aéreos

não tripulados (VANTS ou UAVs).

Robôs que são adequados para o ambiente subaquático estão

chamados de veículos subaquáticos autônomos (AUVs) [21].

Robôs autônomos são robôs que podem realizar os objetivos desejados

em ambientes desestruturados sem a ajuda humana. Muitos tipos de robôs são

autônomos em certos níveis. Diferentes tipos de robôs podem ser autônomos de

diferentes formas. Um alto nível de autonomia é particularmente desejado em

campos como a exploração espacial, onde a comunicação possui atrasos e as

interrupções são inevitáveis [22].

O ramo da robótica não está ligado somente aos tipos citados

anteriormente, existem também os artefatos protéticos que são os dispositivos

implantados em humanos que perderam partes de seus corpos.

Foram criadas as próteses mecânicas para comutar um membro do corpo

no qual o ser humano tenha perdido em um acidente, caso de doenças, entre outros.

Com as inovações surgiram as próteses biônicas que dá ao usuário uma maior

segurança, pois chega bem mais próxima dos movimentos de um membro do corpo

humano de verdade do que as próteses tradicionais, ou seja, aproxima-se um pouco

mais da realidade.

Sendo assim a diferença entre elas é: “A Prótese Mecânica serve para

substituir um membro do corpo, porém ela não concede ao usuário a mesma

mobilidade que a Biônica, já que esta possibilita a movimentação normal do membro

pelo fato de reagir aos impulsos nervosos” [23].

A figura a seguir mostra perna biônica com inteligência artificial, ou seja,

“uma nova geração de prótese de joelho que incorpora avanços tecnológicos de

última geração” [24].

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Figura 2_ Perna biônica

A pessoa consegue controlar uma prótese desse tipo apenas com seus

sinais cerebrais.

Projetada para pessoas que tiveram a perna amputada acima do joelho, a

prótese incorpora alimentação própria, sensores, atuadores e um computador

rodando um programa de inteligência artificial que permite que os pacientes

caminhem naturalmente e em segurança [24].

Segundo a empresa, a prótese inteligente restaura a função muscular

perdida e permite que os pacientes desempenhem todas as atividades normais do

dia-a-dia sem precisar pensar e calcular seu próximo movimento [24].

CÉREBRO DA PRÓTESE – Entre os conjuntos de sensores e atuadores

está o “cérebro” da prótese, um programa de inteligência artificial que analisa

continuamente a interação entre o equipamento e o paciente [24].

O programa foi desenvolvido para privilegiar a segurança e a estabilidade

da prótese. E, como todo programa de inteligência artificial, ele aprende com o uso,

adaptando-se às situações e aprendendo a lidar com os novos movimentos [24].

O objetivo é que os usuários que utilizarem o dispositivo consiga caminhar

naturalmente e mais rápido em superfícies planas em comparação com as próteses

convencionais. Tornando-se consideráveis mais fácil para um amputado a andar,

sentar, levantar, subir e descer. Quase como uma perna natural.

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Figura 3_ Braço biônico

O maior avanço da nova prótese parece ser a sua integração ao corpo da

pessoa que sofreu a amputação e que recebe o implante. O equipamento é

conectado aos nervos residuais do braço amputado por meio de uma técnica

chamada Reinervação Muscular Dirigida. No caso deste protótipo, os nervos foram

transferidos da área peitoral do paciente [25].

A técnica de reinervação permite uma forma mais intuitiva de controle do

braço biônico e dá uma sensação mais natural de força e toque, permitindo que o

paciente pegue objetos com total naturalidade [25].

Ele também consegue desempenhar tarefas impossíveis de se fazer com

próteses comuns, como retirar um cartão de crédito de sua carteira, empilhar copos

sem quebrá-los e andar balançando o braço de uma forma totalmente natural [25].

Esses artefatos protéticos têm a capacidade de interagir de forma

inteligente com um ser humano tentando atender as suas necessidades de acordo

com os comandos em que o cérebro envia.

Com essas tecnologias protéticas que buscam reabilitar pessoas com

membros amputados e levantar a autoestima desses indivíduos, muitos abscindido

livraram-se das limitações ao conquistarem próteses inovadoras e de alta

resistência. E vários deles exibem as próteses, em vez de escondê-las, como era

comum antigamente.

Esses dispositivos deram tanta liberdade ao ser humano mutilado que

habilitam a competirem em nível olímpico. Um exemplo é o atleta sul-africano Oscar

Pistorius que nasceu com uma deficiência congênita chamada hemimelia fibular e

amputou as duas pernas, mas obtinha alto desempenho correndo com próteses de

fibra de carbono. Ele foi o “primeiro atleta olímpico e paralímpico a competir de

maneira simultânea e em igualdade de possibilidades com atletas não deficientes

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em nível mundial e olímpico” [26]. Mas teve a participação vetada “pela Associação

Internacional de Federações de Atletismo” [26], que considerou que as próteses

garantiam vantagem sobre os atletas concorrentes.

Uma cadeira de rodas é uma cadeira montada sobre rodas que é utilizada

por indivíduos com dificuldade de locomoção (cadeirantes), podendo ser movida

manual ou eletronicamente pelo ocupante ou empurrada por alguém. Por ser

largamente utilizada por pessoas portadoras de deficiência física, é também utilizada

no símbolo que indica acesso a pessoas com necessidades especiais. Depois de

fabricadas, muitas cadeiras de rodas passam por fisioterapeutas para serem

adaptadas ao portador de deficiência física [27].

Quem utiliza cadeiras de rodas ou conhece pessoas com dificuldade de

se locomover e que necessitam desse objeto, entende que controlá-las pode ser um

obstáculo para certos usuários, dependendo de suas deficiências. Por isso,

encontrar uma maneira simples de comandar ajudaria muito na independência de

locomoção, ou seja, dar mais liberdade mudando o controle da vida.

Em 2009, pesquisadores italianos inventaram uma cadeira de rodas

movida apenas por movimentos cerebrais. Foi desenvolvida pelo Departamento de

Inteligência Artificial e Robótica da Politécnico de Milão. A cadeira apresenta dois

computadores de bordo que detectam os sinais cerebrais, sendo também orientados

por câmeras instaladas ao redor da casa [27].

Geralmente, as cadeiras de rodas motorizadas são controladas por

joysticks ou sensores, mas "uma parceria entre Intel e Hoobox Robotics" [28] está

utilizando Inteligência Artificial para trazer qualidade de vida às pessoas com

deficiências e permitir o controle de cadeiras de rodas por meio de expressões

faciais.

A Intel e a Hoobox Robotics, uma startup brasileira, fizeram uma parceria

para desenvolver um sistema de IA (inteligência artificial) chamado de kit Wheelie 7.

É uma tecnologia que permite que pessoas com deficiência controlem uma cadeira

de rodas motorizada apenas com expressões faciais [28].

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Figura 4_ Kit wheelie 7

Os pesquisadores criaram um algoritmo de aprendizado de máquina para

essa cadeira de rodas com IA para processar dados em tempo real e assim

direcionar o movimento da cadeira de rodas [28].

A parte mais interessante do kit Wheelie 7, é que ele aprende

automaticamente os gestos do usuário, como sorriso e uma piscada, por exemplo. E

não é necessário nenhum treinamento especial. O kit oferece 10 expressões faciais,

desde sorrir, franzir as sobrancelhas ou o nariz, por exemplo [28].

O usuário também pode personalizar as expressões faciais que deseja

usar para controlar os movimentos e a direção dessa cadeira de rodas movida pela

inteligência artificial. Por meio de um aplicativo, o usuário também pode, com a

assistência de um cuidador, atribuir quais expressões faciais quer para que a cadeira

obedeça aos comandos de virar à esquerda, direita, ir para frente e para trás [28].

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A Intel afirmou que “esta cadeira de rodas foi desenvolvida para ajudar

centenas de milhares de pessoas que vivem com lesões na medula espinhal, a

maioria das quais indica que a mobilidade física tem o maior impacto na qualidade

de vida. O Wheelie 7 pretende fornecer aos usuários a autonomia reconquistada,

dando-lhes nova independência e controle sobre aonde vão" [28].

No mundo atual, os portadores de necessidades especiais enfrentam

muitos problemas de acessibilidade em percursos urbanos entre outros. No caso do

deslocamento as dificuldades muitas vezes surgem principalmente pela falta de

assistência as regras e leis que estabelecem o término de barreiras que atrapalha o

direito de ir e vir dessas pessoas.

Esse acesso é garantido com base no artigo criado “em 2004, a ABNT

firmou acordo com o Ministério Público Federal para a divulgação e acesso das

normas por qualquer cidadão interessado. Por meio do Comitê Brasileiro de

Acessibilidade (ABNT/CB-40), desde 2000, a ABNT atua na produção das normas

técnicas no campo de acessibilidade atendendo aos preceitos de desenho universal,

estabelecendo requisitos que sejam adotados em edificações, espaços, mobiliários e

equipamentos urbanos, meios de transporte, meios de comunicação de qualquer

natureza, e seus acessórios, para que possam ser utilizados por pessoas com

deficiência” [29].

Pensando nesse tipo de obstáculos surgiram as cadeiras de rodas

engenhosas “iBot é uma cadeira de rodas que sobe até escadas” [30].

Figura 5_ Cadeira de rodas inteligente

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Uma cadeira de rodas inteligente que, além de encarar aclives com

facilidade, pode subir ou descer escadas e até elevar o assento, deixando o usuário

na mesma altura das pessoas que estão em pé ao seu redor. Essa é a proposta da

iBot, cadeira de rodas motorizada que será lançada pela Toyota.

Com o aprimoramento da fabricação desses dispositivos ao longo do

tempo, atualmente obtém-se diversos modelos para atender as diferentes

necessidades de seus usuários, porém toda esta tecnologia ainda não esteja

acessível para todas as pessoas que necessitam.

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5 ACESSIBILIDADE

Acessibilidade se refere à possibilidade e condição de alcance para

utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos

urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus

sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao

público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na

rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida[31].

A acessibilidade ainda é um problema sério para as pessoas com algum

tipo de deficiência. Mesmo sendo um direito ainda há dificuldades, “além da falta de

políticas públicas e de investimentos, há também deficiência na fiscalização para a

aplicação das leis existentes” [31]. Ademais são necessárias pesquisas e

desenvolvimentos de objetos que ofereçam aos deficientes físicos a realização de

atividades sem dificuldades.

No Brasil, de acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), existem 45,6 milhões de pessoas com deficiência no

país (23,9% da população à época) [32].

Para a maioria dos humanos a tecnologia serve para facilitar as tarefas do

dia a dia. No entanto, no caso das pessoas com deficiência esses dispositivos além

de ajudar em algumas atividades diárias podem representar um auxílio muito

importante, tornando possíveis certos afazeres.

A tecnologia assistiva utiliza recursos e serviços que contribuem para

proporcionar ou ampliar as habilidades funcionais desses indivíduos.

“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica

interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas

e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e

participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida,

visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social” [33].

Aplicativos podem fazer grande diferença no contato desses cidadãos

com o mundo, para isso desenvolvedores tentam criar tecnologias que possam ser

úteis no cotidiano desses seres humanos tentando favorecer suas atividades.

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A IA pode mudar o jogo para pessoas com deficiência. Já se vê isso

quando elas expandem o uso de computadores para ouvir, ver e raciocinar com

precisão impressionante. Na Microsoft, tem-se trabalhado em soluções mais fortes,

como a transcrição de fala para texto em tempo real, serviços de reconhecimento

visual e a funcionalidade de previsão de texto. Avanços da IA como esses oferecem

um enorme potencial, permitindo que pessoas com visão, audição, cognição,

aprendizado, incapacidades de mobilidade e condições de saúde mental especiais

façam mais em três cenários específicos: emprego, vida moderna e conexão

humana [34].

Com o auxílio da Inteligência Artificial a acessibilidade de usuários vem

aumentando e ajudando deficientes visuais a interagir mais na internet.

“A inteligência artificial revolucionou não só a minha vida como as dos

meus alunos." É essa frase que Luciane Molina, professora universitária e de

tecnologia assistiva na Universidade de Taubaté, em São Paulo, usa para definir a

relação que tem com as iniciativas que surgiram para melhorar a autonomia das

pessoas com deficiência por meio de algoritmos [32].

Luciane é cega e faz uso de diversos aplicativos no smartphone para

reconhecer imagens, rótulos de produtos, cédulas de dinheiro e acessar materiais

impressos [32].

Com essas soluções de acessibilidade, ela já pôde descobrir a senha do

Wi-Fi sozinha em casa, e também quando, por exemplo, seu computador estava

passando por uma atualização. Isso porque os atuais softwares de leitura de tela

para cegos não têm acesso a telas como a de atualização do Windows [32].

"Quanto mais usamos [os recursos de inteligência artificial para pessoas

com deficiência], melhores eles ficam", diz a professora. Entre os aplicativos que ela

usa estão o TapTapSee, para ler rótulos de produtos, e o Seeing AI, para organizar

documentos e diplomas em pastas e reconhecer os textos das fotos que recebe por

e-mail ou redes sociais como o Facebook [32].

O Seeing AI é uma iniciativa de inteligência artificial da Microsoft para

pessoas cegas e com baixa visão. O app usa visão computacional e redes neurais

para identificar objetos, cores, textos, cenas e até mesmo características físicas e

expressões faciais de uma pessoa. Por enquanto, só está disponível para iOS, o

sistema operacional utilizado pelos dispositivos da Apple [32].

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As pesquisas visuais têm avançado nos últimos anos, que permitem que

os algoritmos representam fotos e reconheçam elementos que estão introduzidos

nelas e isso acontece por causa da IA.

O Facebook é outra gigante da tecnologia que investe em projetos de

inteligência artificial para pessoas com deficiência. A rede social usa algoritmos para

gerar uma descrição de imagem automática para cegos. O recurso não é perfeito e

tampouco substitui uma descrição humana, mas colabora para um ambiente mais

acessível [32].

O Orcam My Eyes é outro dispositivo para aumentar a autonomia das

pessoas com deficiência. Ele é capaz de ler com precisão documentos impressos e

está disponível em todas as 54 bibliotecas municipais da cidade de São Paulo [32].

Alunos criam aplicativos para favorecer a comunicação das pessoas com

deficiência auditiva. De acordo com Luisa, existem diversos softwares que

interpretam para Libras o português, mas não há programas que façam o contrário.

A plataforma ainda está em desenvolvimento e não há previsão de lançamento, mas

já se sabe como vai funcionar: basta executar os sinais em frente à câmera do

celular que a tradução aparece por escrito na tela, por meio de inteligência artificial

[35].

O AVA também é um aplicativo e realiza a transcrição de áudio para

textos. A ideia é possibilitar que pessoas com perda auditiva possam participar das

conversas de quem escuta, acompanhando as falas de cada um por meio dos textos

sem precisar fazer leitura labial [36].

O software “HeadMouse” [37] é um programa útil para quem tem

dificuldades em movimentar os membros superiores, permitindo controlarem o

mouse com a cabeça.

O HeadMouse é um freeware que possibilita movimentar o cursor do

mouse através de movimentos com a cabeça. Os cliques são feitos através de

piscadas ou com movimentos com a boca [37].

Para conscientizar motoristas da importância de respeitar e não

estacionar em vagas para deficientes “a ONG Dislife Russia e a agência Y&R

Moscow criaram uma campanha pra lá de criativa, em que um holograma de um

cadeirante é colocado à frente do carro toda vez que isso acontece” [38]. O ato quer

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alertar a população sobre o respeito às vagas especiais de estacionamento

destinadas a pessoas com deficiência física e idosas.

Na área próxima à vaga da ação, foram instalados câmeras e sensores

que identificam quando um carro estaciona e verificam automaticamente a presença

do adesivo no vidro, exclusivo para pessoas que têm algum tipo de deficiência. Caso

o adesivo não seja constatado, um dispersor de água forma uma espécie de tela, a

partir de minúsculas gotas d’água, e um projetor dá vida ao holograma de um

cadeirante, que manda um papo reto com o motorista irresponsável:

“Pare! O que você está fazendo? Eu não sou apenas um sinal no chão.

Não finja que eu não existo. Por que você está surpreso? Esta vaga é para pessoas

com deficiência. Sim, eu sou real! Por favor, procure outra vaga para estacionar. Eu

enfrento muitos desafios todos os dias. O seu único desafio é respeitar os meus

direitos!” [38].

A inteligência artificial apesar de estar em desenvolvimento há décadas e

embora estejam melhorando nos últimos anos, ainda apresentam muitas limitações.

Mesmo assim tem um monte de coisas incríveis que as pessoas nem imaginam que

possa existir, também tem tecnologias assistivas legais assim sendo criadas.

Além disso, o produto com IA para uso do ser humano com deficiência, o

custo é alto.

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CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

Esse trabalho realizou um levantamento buscando adquirir conhecimento

sobre o conceito da inteligência artificial, destacando o início da sua criação

(fundação) e exemplos de utilidades na área de acessibilidade.

Presume-se que as definições de IA são diversas pelo fato da tecnologia

ser inovadora e se tratar de uma ciência em evolução de estudo. Um dos obstáculos

encontrados para a criação do trabalho foi deparar com uma sequência de

informações lógicas, evitando contradições ou dúvidas sobre o assunto, pois o tema

é bastante extensivo e existem diferentes opiniões.

O objetivo desse trabalho foi mostrar como a inteligência artificial junto

com a tecnologia facilita a vida do ser humano e sendo utilizada com coerência

garante diversas possibilidades de uso satisfatório. Os benefícios das tecnologias

facilitam a acessibilidade para os deficientes físicos, pois há um número relevante de

usuários que necessitam de produtos especiais, podendo dar a essas pessoas uma

vida um pouco mais independente ajudando no dia a dia.

Este trabalho futuramente fornecerá um estudo mais aprofundado a

respeito de técnicas de Inteligência Artificial podendo ajudar na continuidade dos

estudos e fornecer maior contribuição para soluções acessíveis.

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