universidade federal dos vales do jequitinhonha … · mÉtodos: doze indivíduos foram...

37
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Leonardo de Jesus Souza Amorim COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO (CONCORRENTE VS AERÓBIO) SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE INDIVÍDUOS OBESOS Diamantina 2018-1

Upload: dinhnguyet

Post on 18-Jan-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Leonardo de Jesus Souza Amorim

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO

(CONCORRENTE VS AERÓBIO) SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE

INDIVÍDUOS OBESOS

Diamantina

2018-1

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Leonardo de Jesus Souza Amorim

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO

(CONCORRENTE VS AERÓBIO) SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE

INDIVÍDUOS OBESOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Departamento de Educação Física, como parte

dos requisitos exigidos para a conclusão do curso.

Orientador: Prof. Dr. Ricardo Cardoso Cassilhas

Coorientador: Msdo. Caíque Olegário Diniz e

Magalhães

Diamantina

2018-1

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma
Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ser minha força e coragem, exemplo de um

amor a qual não podemos ver.

A minha mãe Maria de Lourdes por ser uma mulher de fibra e me repassar todos

os valores que acredito serem de imensa humanidade e honestidade.

Ao meu pai de coração Geraldo que sempre está comigo e que de sua maneira me

orienta em minha caminhada.

Ao meu irmão Ailton que é exemplo a ser seguido.

A minha Família Souza e Amorim que são a personificação da união e vitória.

A todos do PRANEX UFVJM que com muito entusiasmo fizeram deste projeto

uma realidade, uma fábrica de esperança, que para aqueles desencorajados, atribui realizar

seus sonhos.

Ao meu Orientador Ricardo Cassilhas que me adotou na graduação e me guiou da

maneira sábia para a concretização deste trabalho, e ao Professor Marco Fabrício pela

confiança em meu trabalho.

Ao meu colega e amigo de projeto Samuel Pinto e Caíque que com paciência e

muita parceria, foram um dos pilares para o desenvolvimento desse estudo.

A minha amiga Myrlene que com amor e zelo, me incentivou e amparou nesse

estudo, sendo exemplo de garra e superação em meus obstáculos.

A UFVJM, DEFI, técnicos administrativos, professores e profissionais de serviços

gerais.

Aos meus colegas de graduação pela troca de experiências, materiais de estudo e

horas de cooperação.

A Academia Fisiocentro, Splash e Impacto pelo acolhimento e permitir

demonstrar o meu melhor lado profissional, com um apoio incontestável.

E em especial a minha amiga Valeska que incentivou a minha tão sonhada jornada

na Educação física, e a minha amiga Marcela Marçal por ser a profissional inspiradora do

meu dia-a-dia.

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

RESUMO

De acordo com a organização mundial da saúde (OMS), a obesidade é um dos maiores

problemas relacionado a saúde publica no planeta, as projeções é que em 2025 haja por volta

de 2,3 bilhões de adultos com sobrepeso e 700 milhões obesos. A OMS vem sensibilizando os

diferentes países membros quanto à necessidade de modificar o estilo de vida sedentário e

melhorar os hábitos alimentares para evitar sobrepeso e obesidade. O projeto de extensão

PRANEX tem como objetivo a reeducação alimentar e prática de exercícios físicos em

indivíduos obesos/ sobrepeso com intuito de redução da composição corporal de gordura.

Sendo assim, o objetivo do estudo foi comparar os efeitos na composição corporal em obesos,

do treinamento concorrente (treino de força e aeróbio contínuo combinados) e treinamento

aeróbio contínuo. MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio,

n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma dieta hipocalórica de maneira

individualizada. As sessões de treinamento foram realizadas no laboratório de musculação do

DEFI, três vezes por semana durante 4 meses. Os voluntários foram submetidos ao exame de

composição corporal antes e após a intervenção. RESULTADOS: No grupo contínuo,

constatou-se uma diminuição da massa visceral e massa gorda total. Dentre os treinamentos, o

concorrente se destacou com melhores resultados em todas as variáveis estudas (percentual de

gordura, peso massa gorda, massa magra, volume visceral e IMC). CONCLUSÕES:

Concluiu-se que 42 sessões de treinamento concorrente foi suficiente para diminuir

significativamente o percentual de gordura, massa gorda, volume visceral, IMC, massa gorda

visceral e total e aumentar a massa muscular, em comparação ao treinamento contínuo,

mesmo seguindo o mesmo padrão de dieta hipocalórica.

Palavras chave: Treinamento; Obesidade ; Dieta hipocalórica; Sedentarismo.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Equipamentos utilizados no treinamento contínuo ................................................... 16

Figura 2:Comparação dos valores do pré treinamento e pós treinamento presentes nas

variáveis % gordura..................................................................................................................18

Figura 3: Coorelação pré treinamento e pós treinamento presentes na variável

%gordura...................................................................................................................................19

Figura 4: Diferença dos valores do pré treinamento e pós treinamento presente no peso........19

Figura 5:Coorelação pré treinamento e pós treinamento presente na variável peso.................20

Figura 6: Diferença dos valores do pré treinamento e pós treinamento presente no volume

visceral......................................................................................................................................21

Figura 7: Coorelação pré treinamento e pós treinamento presente na variável volume visceral

..................................................................................................................................................22

Figura 8: Diferença dos valores do pré treinamento e pós treinamento presente na massa

magra........................................................................................................................................23

Figura 9: Coorelação pré treinamento e pós treinamento presente na variável massa magra..23

Figura 10: Diferença dos valores do pré treinamento e pós treinamento presente na massa

gorda.........................................................................................................................................24

Figura 11: Coorelação pré treinamento e pós treinamento presente na variável massa gorda.24

Figura 12: Diferença dos valores do pré treinamento e pós treinamento presente no índice de

massa corporal..........................................................................................................................25

Figura 13: Coorelação pré treinamento e pós treinamento presente na variável índice de massa

corporal.....................................................................................................................................26

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 8 2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 10

2.1. Objetivo Geral .......................................................................................................... 10

2.2. Objetivos específicos ................................................................................................ 10

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 11 3.1. Composição corporal ................................................................................................ 11

3.2. Público Alvo ............................................................................................................. 11

3.3. Métodos de treinamento ........................................................................................... 12

3.4. Treinamento Contínuo .............................................................................................. 12

3.5. Treinamento Concorrente ......................................................................................... 13

4 METODOLOGIA .......................................................................................................... 14 4.1 Amostra .................................................................................................................... 14

4.2 Treinamentos ............................................................................................................ 15

4.2.1. Grupo 1-Treinamento contínuo .......................................................................... 15

4.2.2. Grupo 2 Treinamento concorrente ...................................................................... 16

4.3 Testes fisiológicos .................................................................................................... 17

4.3.1 Teste de submáximo consumo de oxigênio (VO2 submáximo) ......................... 17

4.3.2 Teste de força máxima (1RM) ............................................................................ 17

4.3.3 PARQ ................................................................................................................. 18

4.3.4 Fatores de Risco para Doença Coronariana (ACSM 1998a) .............................. 18

4.4 Variáveis avaliadas ................................................................................................... 18

4.5 Estatística .................................................................................................................. 19

4.6 Dieta ......................................................................................................................... 19

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................ 20 6 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 29 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO .................................................................................. 30

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

8

1 INTRODUÇÃO

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônicas não

transmissíveis (DCNT) são responsáveis por 63% das mortes no mundo e no Brasil, são a

causa de 74% dos óbitos. Doenças crônicas são doenças de progressão lenta e atuam em um

longo período no organismo dos seres humanos, como exemplo temos as doenças

cardiovasculares, diabetes mellitus, hipertensão arterial e respostas endócrinas alteradas

(HACKNEY et. al.,2015). Uma pesquisa de vigilância de fatores de risco e proteção para

doenças crônicas realizadas pelo Ministério da Saúde, em Belo Horizonte (2017), via

inquérito telefônico Vigitel, (2018), determinou que entre os habitantes da capital mineira

16,4% são considerados obesos e que 51,1% possuem excesso de peso.

Esse excesso de peso está intimamente relacionado ao surgimento da diabetes

mellitus, pois o excesso de glicose no organismo faz com que aumente a produção de

insulina (hormônio transportador de glicose para dentro da célula) de forma exacerbada,

provocando alterações nesses hormônios. E entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou 35.628

pessoas em Minas Gerais. De acordo com o sistema de informações sobre mortalidade

(SIM), o número cresceu 10,4% no período, saindo de 4.853 mortes para 5.360 no ano de

2016. O diabetes é responsável por complicações, como a amputações que que é comum em

pessoas com este quadro Santos et.al (2018).

O aumento do volume abdominal, além de ser maléfico ao organismo por surgimento

de doenças crônicas é um grande fator para o desencadeamento de outras doenças

relacionadas à estética, como depressão, humor negativo, insatisfação corporal e baixa

autoestima (CARR, & JAFFE, 2012; KAUFMAN, 1993; SARWER et al., 2010). O estudo de

Puhl e Heuer (2009) realizado com americanos revelou que pessoas obesas passam a ter uma

autocrítica negativa por considerarem que a sociedade os coloca em uma categoria

inaceitável, o que fazem muitos procurar alternativas invasivas ao organismo, como à cirurgia

bariátrica. Esse procedimento se torna perigoso, pois os indivíduos podem contrair infecções

ou mesmo virem a óbitos, por falha durante o processo cirúrgico.

Uma alternativa indicada para a diminuição do teor de gordura são as atividades

físicas (AF), realizadas por profissionais habilitados no controle e tratamento da obesidade

(ACSM, 2013). Contudo, informações sobre as respostas fisiológicas das pessoas no estado

de obesas, são escassas, quando submetidos a diferentes protocolos de treinamento.

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

9

Visando contribuir para o aumento dessas informações, existe estudos sobre métodos

de treinamento para redução do percentual de gordura e vários protocolos otimizados com os

resultados sobre a diminuição do teor de lipídeos, sendo as interversões de exercício aeróbio,

resistido e concorrente (treino de força e aeróbio combinado na mesma sessão de treinamento)

os mais encontrados na literatura.

O treinamento concorrente (TC) mostrou-se mais expressivo ao reter maior quantidade

de massa muscular e maior redução do percentual de gordura. O TC possui fator positivo no

aumento da densidade mineral óssea (DMO) e prevenção de doenças ósseas (Borba-Pinheiro

et.al 2010).

Nesse estudo, visando modificar esse cenário, foi realizado um treinamento (contínuo

e concorrente) com indivíduos obesos e sobrepeso da cidade de Diamantina, feita no prédio

de Educação física (UFVJM), associado a dieta hipocalórica, para averiguar qual método de

treino é mais eficiente para reduzir o fator obesidade, através de mensurações na composição

corporal antes e pós intervenção. Assim o PRANEX foi o primeiro projeto de extensão para

emagrecimento saudável da UFVJM voltado para a região, e foi desenhado para a melhora da

qualidade de vida.

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

10

2 OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Analisar os efeitos do treinamento físico em indivíduos adultos, sedentários, submetidos a

quatorze semanas em dois programas: treinamento contínuo aeróbio e treinamento

concorrente (treino de força combinado com aeróbio).

2.2. Objetivos específicos

Analisar os efeitos dos tipos de treinamento físico, contínuo aeróbio e treinamento

concorrente no % de Gordura.

Analisar os efeitos dos tipos de treinamento físico, contínuo aeróbio e treinamento

concorrente na massa corporal total.

Analisar os efeitos dos tipos de treinamento físico, contínuo aeróbio e treinamento

concorrente no Volume Visceral.

Analisar os efeitos dos tipos de treinamento físico, contínuo aeróbio e treinamento

concorrente na massa magra.

Analisar os efeitos dos tipos de treinamento físico, contínuo aeróbio e treinamento

concorrente na massa gorda.

Analisar os efeitos dos tipos de treinamento físico, contínuo aeróbio e treinamento

concorrente no IMC.

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

11

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1.Composição corporal

A composição corporal são os valores estimados para dar valor as diferentes estruturas

do corpo humano, e são subdivididas para mensurar os percentuais de cada tecido, na soma

total destes segmentos se dá o valor total correspondente ao indivíduo.

Simplificadamente existem dois modelos que dão suporte para as técnicas de aferição

de composição corporal, o modelo químico e o anatômico. Segundo Wang e colaboradores,

(1992) citado por Ribeiro; Lopes (2017, p. 621) “O primeiro consiste em dividir e analisar a

estrutura do corpo humano em nível anatômico e molecular, o outro modelo fica no nível

celular e tecidual”.

O modelo químico de estimativa da composição corporal é popularmente utilizado

pelo mundo em virtude da pesagem hidrostática ter sido a primeira técnica de análise da

composição corporal propagada pelo mundo (WANG e colaboradores, 1992 ).

Modo Indireto, pesagem hidrostática, o peso do corpo pode ser calculado pelo

deslocamento da água, portanto tenta-se estimar o peso da gordura corporal com o indivíduo

dentro de uma piscina com água preso a uma balança específica e se compara este peso com o

individuo fora da água. O DEXA, é a absormetria por raios de X de dupla energia,

Geralmente o exame dura de 5 a 10 minutos e raramente necessita de sedação. (ALI. Et al

2017). Ele serve para transmitir imagens teciduais e a composição de diferentes estruturas do

corpo como tecido muscular, ósseo e adiposo.

Estes métodos citados auxiliam na estimativa da gordura corporal para as ações que

profissionais da saúde iram ter com objetivo de restabelecer a homeostase do indivíduo e para

o início de procedimentos para a manutenção da composição corporal.

3.2. Público Alvo

O público alvo destes procedimentos são pessoas obesas e com sobrepeso, de acordo

com a OMS o excesso de gordura corporal é um dos agravantes da saúde pública do século

XXI e deve ter os olhares voltados como prioridade Castillo et.al (2013)

Alvarenga e Scagliusi (2010) colocam que os transtornos alimentares (TA) também

cabem na lista de transtornos psiquiátricos. Doenças do coronarianas e diabetes tipo II são as

patologias mais evidenciadas em pessoas que possuem TA.

Dito acima os principais motivos para que ocorra o quadro de obesidade. A redução

dos percentuais de gordura em pessoas destas pessoas está associada à melhora da qualidade

de vida, execução de tarefas diárias e prevenção de doenças. Na cidade de Diamantina MG,

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

12

uma das hipóteses do fator obesidade e sobrepeso é a geografia acidentada da cidade que foi

arquitetada sobre relevo montanhoso e a situação socioeconômica.

3.3.Métodos de treinamento

Para a alteração da composição corporal o profissional de educação física trabalha

com alguns métodos de treinamento, para cada resultado almejado existe um treinamento

específico, que envolve sobrecarga e altera a homeostase e gera fadiga aguda, porém leva à

melhora do desempenho, essa sobrecarga está relacionada ao aumento progressivo e

planejado do treinamento para melhora de força e resistência. Cabistany apud Bielemann e

colaboradores, (2014); Ismail e colaboradores, (2012) ressaltam que atividade física melhora a

glicemia , aptidão cardiorrespiratória, e redução do tecido adiposo em excesso.

3.4.Treinamento Contínuo

Entre os métodos de treinamento, o contínuo se caracteriza pelo aumento de

intensidade progressiva e sistematizada com objetivo do ganho de desempenho e destaque na

redução do percentual de gordura, pois pode ser trabalhado em esteira, elípticos ou ciclo

ergômetro e eficiente para prescrição de treinamento para esse grupo, uma das melhores

maneiras de controle da massa corporal é o exercício aeróbio contínuo (EC) que e um plano

de treinamento que a intensidade e aumentada gradativamente de acordo com o protocolo

estabelecido , com elevada oxidação de gordura durante a realização de acordo com Cabistany

(2018) appud (Pozzebons, 2012) e fácil manipulação das variáveis e do espaço ocupado pelos

indivíduos.

O modelo de treino contínuo do artigo a seguir exemplifica a metodologia do

exercício: Cabistany (2017) aplicou um protocolo de exercício Contínuo (EC) que baseou em

um treino a 60% da Potência Aeróbia Máxima (PAM), duração de 20 minutos no

cicloergômetro, com o ritmo controlado durante todo o treino, entre 60 e 80 rpm. O aumento

progressivo de intensidade leva a supercompensação pode ter como resultado adaptações

fisiológicas via quebra da homeostase (equilíbrio dinâmico) metabólica.

Burini et al. (2010) diz que os estímulos cerebrais assim como muscular cria um efeito

cascata em todo o sistema simpático adrenal, liberam hormônios hipofisário, cardiovascular,

termo regulação, aumento de débito cardíaco, fluxo sanguíneo e volemia redistribuídos,

favorecendo músculos e pele.

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

13

3.5.Treinamento Concorrente

Segundo o treinamento concorrente, ou seja, a associação dos componentes aeróbio e

força na mesma sessão de treinamento.

Vários são os benefícios deste, em especial menos declínio do tecido muscular e

ósseo, em relação a gordura. Qualificado como de média alta intensidade este traz mudanças

fisiológicas decorrentes a quebra da homeostase do corpo humano, conforme Cruz, et.al

(2012).

Em um programa de exercício agudo, um teste de consumo máximo de O2 (VO2) os

níveis de cortisol no sangue aumentaram de acordo com a intensidade do exercício. Cruz et al

(2012) aponta que o exercício de Baixa intensidade os níveis de cortisol não aumentam

significativamente em relação aos níveis de repouso.

Entre a relação da perda de peso e a liberação de cortisol é explicada pela função deste

que é a manutenção da glicemia e estimulação da lipólise, que associado ao treinamento de

força também pode prevenir Hipertensão arterial (HA) pela revisão de literatura Junior;

Santos (2016) diz que o treinamento de força é eficaz para a diminuição da rigidez periférica

arterial que permite o aumento do fluxo sanguíneo, redução do débito cardíaco e excreção de

fatores vasoativos.

Diminuição da perca de massa óssea é outro benefício, de acordo com Junior; Santos

(2016) no treinamento de força contração muscular precisa ultrapassar certo limiar para que a

osteogênese ocorra. Portando são vários os efeitos positivos do treinamento concorrente, tanto

na redução de peso quanto na manutenção tecidual ósseo e no melhor funcionamento do

sistema circulatório.

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

14

4 METODOLOGIA

4.1 Amostra

Os voluntários desse estudo, foram selecionados na cidade de Diamantina/MG,

de acordo com IMC ≥ 29,9 e peso ≥100 kg, na qual, se enquadram no estado de obesidade e

sobrepeso. Além disso, deveriam apresentar alguns requisitos, exigidos para a prática do

exercício físico de forma saudável.

Ficha médica com especificações cardíacas.

Exames bioquímicos (colesterol total, frações, glicemia, triglicerídeos e

proteína C reativa).

Exame de composição corporal (DEXA)

Os indivíduos apresentavam-se sedentário, sem exercer qualquer tipo de atividade

física. E assim foram divididos aleatoriamente em dois grupos de treinamento:

Grupo 1: Treinamento contínuo (n=6). O treinamento contínuo é o aumento da

intensidade da atividade aeróbia de acordo com o VO2 e traduzido para atividade

no aumento gradativo da velocidade da esteira ou ciclo ergômetro em km/h.

Grupo 2: Treinamento concorrente (n=6). O treinamento concorrente é

caracterizado pela combinação do treinamento de força e aeróbio em uma mesma

sessão de treinamento.

4.11 DEXA

O DEXA é um aparelho que consegue mensurar de 4-50% de gordura em

pessoas de até 135 kg e com diâmetro sagital de 30 cm.

É o único método que avalia diretamente todos os segmentos corporais ( massa

óssea, massa magra, massa gorda e água ). Utiliza o método de densitometria por dupla

emissão de raios X. Essa emissão é muito baixa que se assemelha a radiação solar em um dia

ensolarado.

Com este equipamento é possível detectar obesidade, anorexia, reabilitação

motora de doenças neuromusculares, avaliações nutricionais e determinação de composição

regionais (braços , pernas... ).

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

15

4.2 Treinamentos

4.2.1. Grupo 1-Treinamento contínuo

Nesse treinamento, os voluntários foram submetidos a 42 sessões de

treinamento em equipamentos que provocassem exaustam do músculo, havendo o controle da

intensidade e a duração do exercício (Tabela 1), além da monitoração cardíaca com um

cardiofrequencímetro. Os equipamentos utilizados foram esteiras, cicloergômetro e elíptico,

respectivamente (Figura 1). A descrição do protocolo de treinamento durante as 14 semanas

está no Anexo I. Durante os exercícios as progressões foram monitoradas utilizando uma

escala de percepção de esforço (Borg) com objetivo de estimar a sensação do exercício

aplicado (Anexo II).

Esta intervenção iniciou com o teste submáximo de oxigênio e com o teste 1RM, após

estes testes houve a montagem dos treinos aeróbios que aconteceram nas esteiras, elípticos e

ciclo ergômetros. As práticas no laboratório de musculação ocorreram segunda, quarta e sexta

às17:00 ás 18:00.

A montagem dos treinos obedecia às seguintes diretrizes:

1-2 semana- 50%VO2 Máx

3-4 semana- 55%VO2 Máx

5-6 semana- 60%VO2 Máx

7-8 semana- 65%VO2 Máx

9-14 semana- 70%VO2 Máx

Observação: Nas 3 primeiras semanas o tempo de exercício foi de 30 minutos, 4 e 5

semanas 35 minutos, 6 e 7 semanas 40 minutos e da 8 a 14 semana 45 minutos de treino.

Os participantes fizeram o exercício de acordo com a disponibilidade de aparelhagem.

Antes de iniciar o treinamento os voluntários colocavam um monitor cardíaco e foi

verificada e anotada a frequência cardíaca antes e pós treino.

Após a estimativa do VO2 a velocidade nos aparelhos era monitorada de acordo a

frequência cardíaca ( FC ) até que ela estabilizasse no percentual calculado. Então a

velocidade foi variável pois o marcador é a FC.

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

16

Figura 1: Equipamentos utilizados no treinamento contínuo

4.2.2. Grupo 2 Treinamento concorrente

Nesse treinamento os voluntários foram submetidos a 42 sessões de treinamento com a

utilização dos exercícios da (Tabela 2), foram monitoradas a intensidade e a duração do

exercício de força (20min) e aeróbicos (20 min). A descrição do treinamento concorrente se

encontra no Anexo III. Durante os exercícios as progressões foram monitoradas utilizando

uma escala de percepção de esforço (Borg) com objetivo de estimar a sensação do exercício

aplicado (Anexo II).

Esta intervenção iniciou com o teste submáximo de oxigênio e com o teste 1RM, após

estes testes houve a montagem dos treinos e 1 semana de familiarização com o treinamento de

força com 1 série de 15 repetições em cada exercício da ficha de treinamento. As práticas no

laboratório de musculação ocorreram segunda, quarta e sexta às17:00 às 18:00.

A montagem dos treinos obedecia às seguintes diretrizes

1-4 semana- Treino alternado por segmento

5-8 semana- Treino localizado por articulação

9-14 semana- Treino direcionado por grupamento muscular

Observação: 1 semana iniciou o treinamento de força a 50% de 1RM , e a cada duas

semanas aumentou 5%de 1RM:

1-2 50% 1RM > 3-4 55% 1RM > 5-6 60% 1RM > 7-8 65% 1RM > 9-14 70% 1RM

O intervalo entre as séries foi de 1 minutos e o número de repetições por série ficou

disposta da seguinte forma:

1-2 semana 1 série de 15 repetições

3-14 semana 2 séries de 15 repetições

A duração do treinamento de força foi de 20 minutos. Logo o treinamento de força houve

o anexo de 20 minutos de treinamento aeróbio que obedeceu às mesmas diretrizes de

aumento de intensidade do treinamento contínuo.

A intensidade do exercício em % foi calculada de acordo com o 1RM de cada pessoa.

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

17

Antes de iniciar o treinamento os voluntários colocavam um monitor cardíaco e foi

verificada e anotada a frequência cardíaca antes e pós treino.

4.3 Testes fisiológicos

Nesta pesquisa, a fim de determinar a capacidade dos voluntários e os efeitos dos

treinamentos, foram realizados os Testes de desempenho (DEFI), Teste de força máxima

(1RM), Teste de submáximo consumo de oxigênio (VO2 submáximo), PARQ e Fatores de

Risco para Doença Coronariana (ACSM 1998a).

4.3.1 Teste de submáximo consumo de oxigênio (VO2 submáximo)

O teste utilizando o protocolo submáximo em esteira de Heyward, 2004 foi feito com

a seguinte sequência:

Iniciar o teste em uma esteira sem inclinação em velocidade entre 3 e 6 km\h;

Aumentar a velocidade a cada 3 em 3 minutos em 1km\h;

Terminar o teste quando a frequência cardíaca (FC) estabilizar entre 130 e 150

batimentos por minutos (bpm).

4.3.2 Teste de força máxima (1RM)

O Teste 1RM foi realizado com a seguinte sequência:

Posicionar o voluntário no aparelho sobre as mesmas condições durante todo o

processo;

Perguntar o peso máximo que consegue fazer no exercício;

Ajustar o aparelho ao peso;

Solicitar ao voluntário para executar o movimento (1 repetição);

Caso não consiga deverá ser reduzido o peso e aguardar 5 minutos para a próxima

execução. Caso consiga executar duas repetições completas ou três ou mais repetições

deverá ser aumentado o peso;

Quando o voluntário tiver falha (concêntrica) durante a execução da segunda repetição

máxima, o teste será finalizado. Assim terá o peso de uma repetição máxima. f;

Após será calculado 80% do RM.

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

18

4.3.3 PARQ

O PARQ é um questionário composto de 7 perguntas e é aplicado naqueles que

pretendem iniciar a prática de atividade física, ele tem a função de detectar alguma possível

limitação ou restrição na saúde da pessoa.

As perguntas tendem a focar no histórico familiar e doenças relacionadas ao coração.

As respostas são constituídas apenas de SIM e NÃO. Havendo um sim dentre as sete

perguntas, o indivíduo é orientado a procurar um médico para a realização de um exame

completo para a liberação à prática de atividade física. (Anexo IV)

4.3.4 Fatores de Risco para Doença Coronariana (ACSM 1998a)

O fator de Risco para Doenças Coronarianas é um questionário que tem como

finalidade sondar históricos de doenças do coração e a pré-disposição do indivíduo. A

sequência de perguntas tem como respostas SIM e Não, sendo que dois SIM, é

recomendado passar pelo médico antes da prática de atividade física. Anexo (V)

4.4 Variáveis avaliadas

Os voluntários passaram por avaliações no organismo antes e pós a intervenção do

treinamento e dieta, para determinar e avaliar o melhor dos treinamentos, de acordo com os

paramentos abaixo:

Percentual de gordura

Massa corporal

Volume visceral

Massa visceral

Massa magra

Massa gorda

IMC

Estes tópicos tem a finalidade de verificar e comparar os valores de cada variável a

fim de comparar pré e pós intervenção com o exercício a alteração da massa corporal e a

relação em cada tecido de forma isolada para averiguar a mudança na composição corporal

como a proporção de gordura que é reduzida com os diferentes métodos de treinamento ,

aumento ou redução do tecido muscular esquelético, declínio de gordura visceral e a relação

do peso corporal em uma perspectiva singular comparada a somatória total dos valores

obtidos para distinguir qual método de treinamento é mais vantajoso em termos de

composição corporal.

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

19

4.5 Estatística

Os dados experimentais obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA)

empregando teste post hoc de Tukey a 5% de significância. Este teste foi realizado para

verificar se há diferença significativa entre as médias das analisadas, apresentadas como

média e desvio padrão. As análises foram conduzidas utilizando o software: Microsoft Excel

para Mac, Versão 16.14.1 (180613).

4.6 Dieta

Nesse estudo a parte do controle alimentar ficou a cargo do departamento de nutrição.

Com redução de 500 calorias , com um quadro alimentar que garantiu a ingestão dos

nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo humano.

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

20

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com o intuito de comparar e verificar os efeitos dos treinamentos nos voluntários,

foram realizadas medições em diversas variáveis.

1.1

Figura 2: Comparação do percentual de gordura corpórea entre os treinamentos contínuo (1) e concorrente (2),

pré treinamento e pós treinamento

Nessa pesquisa, outra variável estudada foi o percentual de gordura corporal dos

voluntários (figura 2), com intuito de verificar qual dos dois métodos é mais eficiente na

diminuição no % de gordura. Essa variável é de importante relevância pois a partir dela é

possível mensurar fatores de risco coronarianos e diminuição da qualidade de vida. A

diminuição da expectativa de vida é algo real de quem é obeso, o acúmulo de gordura

abdominal é um forte indicador para o desenvolvimento da síndrome metabólica

(FERNANDES et al., 2007). De acordo com os dados acima é possível dizer que a obesidade

pode desenvolver a síndrome metabólica que se dissocia em quadros de hipertensão, diabetes

tipo II e triglicerídeos acima de 150 mg/dl. Diante disso, com o treinamento contínuo e

concorrente podemos ver quantitativamente os valores no declínio no percentual de gordura,

já que este pode reverter as patologias descritas acima. De acordo com a figura 2, houve perda

significativa de gordura no grupo 1 e no grupo 2. Observado na tabela 3 em que o valor de P

do grupo concorrente foi 0,01 foi menor que o contínuo 0,02 na análise estatística, que é

visualmente afirmada na figura 3 em que o a diferença da porcentagem pré e pós-intervenção

do grupo concorrente é quase o dobro em relação ao contínuo. Assim o treinamento

concorrente se monstra mais efetivo para quem necessita reduzir o volume de tecido adiposo,

contudo o treinamento contínuo é recomendável para pessoas que possuem alguma limitação

PRÉ TREINO

PÓS TREINO

38,0

40,0

42,0

44,0

46,0

1 2

% DE GORDURA

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

21

articular devido ao peso ou dificuldade anatômica de manusear os aparelhos de musculação,

algo que foi verídico durante o processo de 14 semanas e quem foi solucionado desta maneira.

Figura 3: Delta do efeito pós treinamento presentes no percentual de gordura corpórea.

Figura 4: Comparação do peso entre os treinamentos contínuo (1) e concorrente (2), pré treinamento e pós

treinamento

Como critério de inclusão, o peso foi um dos fatores para o candidato estar

apto a participar dos procedimentos da pesquisa. O peso com variável singular sem

destrinchar os demais componentes que compõe o corpo humano, mas com valor único, tem

grande importância quando é espelhado a qualidade de vida. Pessoas que possuem um volume

corporal maior tendem a ter a coordenação motora prejudicada devido ao excesso de massa e

patologias nas articulações. A doença osteoarticular está relacionada também a obesidade que

acelera o processo de progressão dessa patologia, pelo excesso de carga exercida nas

0

2

4

6

8

%GORDURA

GRUPO 1 GRUPO 2

PRÉ TREINO

PÓS TREINO

80,0

82,0

84,0

86,0

88,0

90,0

1 2

PESO

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

22

articulações, como no joelho e determinadas substâncias liberadas pelo tecido adiposo que

tem relação nas vias metabólicas que aceleram o processo do quadro de artrose. (MENDES,

2009).

As maiores queixas dos voluntários foram dores nas articulações

principalmente no joelho. Ambos protocolos de treinamento houveram diminuição do valor

total desta variável, porém o grupo 1 teve perda significativamente maior quando comparada

ao grupo 2 de acordo com a Figura 4, mas com um P de 0,22 e 0,05 na análise estatística

evidenciando que o treinamento contínuo seja mais efetivo nessa variável mas com o valor de

confiança elevado de acordo com a tabela 3. Na Figura 5, evidencia a diferença entre os

grupos e mostra quase o dobro do valor peso. O treinamento contínuo se mostrou mais efetivo

para a finalidade da redução do peso, sem levar em consideração os tecidos muscular, ósseo e

adiposo degradados no processo. Este treinamento é recomendado para pessoas que estão em

um quadro de inflação articular, também com maior volume tecidual ou que possui

dificuldade de desempenho moto. Neste caso exercício no ciclo ergômetro é uma alternativa

com menos probabilidade de acelerar prováveis patologias, e consequentemente possui menos

impacto nas articulações.

Figura 5:Delta do efeito pós-treinamento presentes no peso.

0

2

4

6

8

PESO

GRUPO 1 GRUPO 2

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

23

Figura 6: Comparação do volume visceral entre os treinamentos contínuo (1) e concorrente (2), pré treinamento

e pós treinamento

O volume visceral está fortemente associado a quantidade de gordura que pode

estar estocada nas vísceras. Doenças como diabetes tipo II está associada ao quadro de

obesidade que é fator de acumulo de gordura visceral. Em homens com diabetes tipo II o esse

acúmulo, está associado a níveis plasmáticos de esfingosina-1-fosfato (S1) (TANAKA et al.,

2018). Sendo um fator de risco para a resistência à insulina e outras complicações que

quebram o estado de homeostase do corpo humano, o volume visceral é um importante

marcador de prevenção de doenças. Durante o protocolo de 14 semanas de treinamento,

ambos houveram diminuição desta variável que é demonstrada na Figura 6, porém não em

valores muito expressivos, novamente o treinamento concorrente mostra maior eficiência. Na

Figura 7 está representada a relação entre os dois grupos. Os valores de P são 0,47 e 0,13 de

acordo com a tabela 3 sendo o grupo 2 com valores mais próximos dos valores de confiança.

Estes treinamentos são recomendados para todo o público diagnosticado com aumento na taxa

visceral e com diabetes tipo II, tendo em vista que o treinamento deve ser tido como hábito

perene durante a vida, e que ao longo do tempo reduza para taxas normais o volume visceral.

Se obteve estes resultados com apenas 3 meses e meio, os benefícios são favoráveis ao longo

do tempo e com a prática de exercício físico.

PRÉ TREINO

PÓS TREINO

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

1000,0

1200,0

1 2

VOLUME VISCERAL(cm3)

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

24

Figura 7: Delta do efeito pós treinamento presentes no volume visceral

Figura 8: Comparação da massa magra entre os treinamentos contínuo (1) e concorrente (2), pré treinamento e

pós treinamento

O treinamento de força dentro do grupo concorrente teve como intuito

mensurar a proporção de massa magra adquirida durante o processo. Sabe-se que quanto

maior o volume muscular, mais energia é necessária para manter os níveis de homeostase,

melhora das atividades diárias e menor chance de lesões por sobrecarga articular. Os

exercícios com peso melhoram a capacidade metabólica, induz a redução de gordura corporal

e aumento da massa magra, adaptações cardiovasculares necessárias por esforços curtos

repetidos e intensos, coordenação fina que auxilia na diminuição de quedas em idosos,

melhora da flexibilidade e mudanças positivas na composição corporal (SANTARÉM, 2002).

O processo de hipertrofia muscular pode ocorrer como resultado de um ou mais fatores, como

0

100

200

300

400

500

VOLUME VISCERAL

GRUPO 1 GRUPO 2

PRÉ TREINO

PÓS TREINO

44,5

45,0

45,5

46,0

46,5

47,0

47,5

48,0

1 2

MASSA MAGRA

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

25

utilização da força, velocidade, e dos componentes musculares como miofibrilas, aumento do

tamanho de tecidos não contráteis do músculo, tecido conjuntivo e aumento do tamanho das

fibras musculares (BADILO E AYESTARÁN, 2001).

A tabela 3 demonstra o valores de P sendo eles ,grupo 1 0,77 e grupo 2 0,21.

Ao verificar na Figura 8 o aumento de massa magra no grupo 2 é mais expressivo do que no

grupo 1, isso pelo anexo do treinamento de força, que está associado a hipertrofia muscular. A

Figura 9 mostra que a diferença em níveis de ganho é quase 4 vezes maior do que o grupo

contínuo, isso se deve porque no grupo 1 não ocorre o stress muscular que gere adaptações

musculares por sobrecarga. O treinamento concorrente pode ser recomendado para pessoas

obesas e com sobrepeso para a mudança na composição corporal relacionada ao aumento de

massa magra, pois com a ampliação da musculatura a sobrecarga articular é reduzida

auxiliando no processo de inflamatório por pressão articular.

Figura 9: Delta do efeito pós treinamento presentes na massa magra

-2,5

-2

-1,5

-1

-0,5

0

0,5

MASSA MAGRA

GRUPO 1 GRUPO 2

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

26

Figura 10: Comparação da massa gorda entre os treinamentos contínuo (1) e concorrente (2), pré-treinamento e

pós treinamento

A massa gorda, uma das variáveis observada também neste trabalho, teve

alteração em seu volume, quando a dieta foi associada a atividade física. Sabe-se que o

acumulo excessivo de massa gorda, provoca prejuízo à saúde, quando existe o surgimento de

doenças como a síndrome metabólica. Diante a isso, pode ser observada nesse estudo a

diminuição nos valores de massa gorda de acordo com a Figura 10 e analise estatística da

tabela 3 que foram 0,37 e 0,00. Em ambos os treinamentos a diferença entre os grupos não foi

significativa (figura 11). Podendo assim, qualquer um dos treinos ser aplicado para a

finalidade redução da massa gorda, independe do estado de saúde física e psicológica de cada

indivíduo mas com maior confiabilidade no treinamento concorrente.

Figura 11: Delta do efeito pós-treinamento presentes na massa gorda

PRÉ TREINO

PÓS TREINO

28,0

30,0

32,0

34,0

36,0

38,0

40,0

1 2

MASSA GORDA

0

2

4

6

8

10

MASSA GORDA

GRUPO 1 GRUPO 2

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

27

Figura 12: Comparação índice de massa corporal entre os treinamentos contínuo (1) e concorrente (2), pré-

treinamento e pós-treinamento.

O índice de massa corporal (IMC) é um indicador numérico que baseia em um

cálculo da diferença entre peso e altura. Esse valor resultante é tabulado, de acordo com OMS

e distribuído por fatores de risco, a qual, o IMC para uma pessoa saudável está entre 18,5 a

24,9. O valor entre 25 a 29,9 é classificado como acima do peso; 30 a 34,9, obesidade grau I;

35 a 40, obesidade grau II e maior que 40, obesidade grau III. O IMC, além de ser um

indicador de doenças crônicas não transmissíveis, também é atribuído na reversão do quadro

de obesidade ou sobrepeso. Perante a isso, nesse estudo o treinamento concorrente obteve um

melhor desempenho na redução do IMC demonstrado na tabela 3 com o P de 0,09 contra o P

de 0,31 do grupo contínuo, conseguindo assim alterar o quadro clinico dos voluntários (figura

12). Na Figura 13, essa afirmação é evidente, pois a diferença entre índice de massa corporal

antes do treinamento contínuo e pós-treino não apresentaram valores expressivos, o que ficou

notório essa contestação no treinamento concorrente. Portanto para pessoas que necessitam

atingir valores aceitáveis de IMC, o treinamento concorrente é o mais eficiente.

PRÉ TREINO

PÓS TREINO

26,0

27,0

28,0

29,0

30,0

31,0

32,0

33,0

1 2

IMC

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

28

Figura 2: Delta do efeito pós treinamento presentes no índice de massa corporal

0

1

2

3

4

5

IMC

GRUPO 1 GRUPO 2

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

29

6 CONCLUSÃO

O trabalho exposto demonstrou alteração na composição corporal dos voluntários

sedentários obesos e sobrepeso da cidade de Diamantina após o treinamento contínuo ou

concorrente. Concluiu-se que 42 sessões de treinamento concorrente foi suficiente para

diminuir significativamente o percentual de gordura, massa gorda, volume visceral, IMC,

massa gorda visceral e total e aumentar a massa muscular, em comparação ao treinamento

contínuo, mesmo seguindo o mesmo padrão de dieta hipocalórica. Com a eficácia destes

treinamentos foi possível proporcionar a população de Diamantina um ambiente saudável e

adequado a limitações da região, desmistificando a sentimento de sofrimento, erroneamente

subjugada a pratica de exercício físico e reeducação alimentar.

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

30

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

ALI, Y.G, et al. Bone mineral density & boné mineral contente in Saudi children, risk factors

and earl detections of their affection using dual-emission X-ray absorptiometry (DEXA)

scan.s. Egyptian Pediatric Association Gazette. Saudi Arabia, v.65, p.65-71, April. 2017.

AVELINO, A.R. Publicações nacionais da avaliação da força muscular no período de

2000 a 2010: estudo exploratório. (Mestrado em Educação Física) Programa de Pós

Graduação na área de Concentração em Performances Humanas pela Universidade Metodista

de Piracicaba, São Paulo, 2011.

BORBA-PINHEIRO, C.J et al. Efeito do Treinamento resistido sobre variáveis relacionadas

com a baixa densidade óssea de mulheres menopausadas tratadas com alendronato. Rev.

Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16, n. 2. Mar. 2010.

BURINI, Franz Homero Paganini; OLIVEIRA, Erick Prado de; BURINI, Roberto Carlos.

(Mal) adaptações metabólicas ao treinamento contínuo: concepções não consensuais de

terminologia e diagnóstico. Rev Bras Med Esporte, Niterói , v. 16, n. 5, p. 388-

392, Oct. 2010 .

CABISTANY, D.L, et al. Efeitos fisiológicos agudos de exercícios continuo e intermitente

em sujeitos com obesidade. Rev. Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São

Paulo, v.12, n.73, p.227-239, Mar-Abri.2017.

CABISTRANY, L.D. et al. Efeitos fisiológicos agudos de exercícios contínuo e intermitente

em sujeitos com obesidade. Rev. Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 12, n.

73, p. 227-239, Mar-Abr 2018.

CASTILLO, Oscar et al. Pituitary hyperplasia secondary to primary hipothyroidism. An. Fac.

med., Lima, v. 74, n. 1, p. 71-75, Jan. 2013.

CASTRO M.R, V.N. Ferreira, R.C. Chinelato, M.E. Ferreira. Imagem corporal em mulheres

submetidas à cirurgia bariátrica: Interações socioculturais. Motricidade, 2013; v.09, n. 3, p.

82-95.

CRUZ, Iara S. et al . Acute effects of concurrent training on serum leptin and cortisol in

overweight young adults. Rev Bras Med Esporte, São Paulo , v. 18, n. 2, p. 81-

86, Apr. 2012

MENDES, CARVALHO, B.J.A, Artrose do joelho e exercício físico, estudo de teses.

(Mestrado em medicina) pela Universidade de Coimbra, Portugal, 2009, Disponível em: <

https://estudogeral. sib.uc.pt/handle/10316/17315?mode=full>. Acesso em 23 jul. 2018.

MOREIRA, Thereza Maria Magalhães; GOMES, Emiliana Bezerra; SANTOS, Jênifa

Cavalcante dos. Fatores de risco cardiovasculares em adultos jovens com hipertensão arterial

e/ou diabetes mellitus. Rev. Gaúcha Enferm. (Online), Porto Alegre, v. 31, n. 4, p. 662-

669, Dec. 2010.

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

31

RAMALHO, P.V, JUNIOR M.J. Influencia da periodização do treinamento com peso na

massa corporal magra em jovens adultos do sexo masculino: Um estudo de caso. Rev. Da

Educação Física v.14, n.2, pag. 49-56, 2003.

REBECCA M. Puhl, Chelsea A. Heuer. The Stigma of obesity: A review and update.

Epidemology, 2009 n. 17; p. 941-96.

RIBEIRO, S.G, LOPES, A.L, Análise da composição corporal: Evolução histórica do modelo

anatômico de análise tecidual. Rev. Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 11,

n. 68, p. 620-625, Set-Out 2017.

SANTAREM, M.J, Exercícios resistidos, 2013, Disponível em:<

http://www.treinamentoresistido.com.br/tr/Pages/Articles/Article.aspx?ID=34>

SANTOS, Kadine Priscila Bender dos et al. Carga da doença para as amputações de membros

inferiores atribuíveis ao diabetes mellitus no Estado de Santa Catarina, Brasil, 2008-

2013. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 1, e00013116, 2018.

SILVA JUNIOR, N.D, SANTOS, G.G. Efeitos induzidos pelo treinamento de força: Revisão

sobre as alterações fisiológicas em indivíduos hipertensos. Semina: Ciências Biológicas e da

Saúde. v. 37, n. 2, p. 107-114. Jul-Dez 2016.

SIMOLLI C, Adler RA, Blake GM, Caudill JP, Khan A, Leib E et al. Dual-energy X-Ray

absorptiometry technical issues: the 2007 ISCD Official Positions. J Clin Densitom 2008;

11:109–122.

TANAKA, S.et al .Visceral fat accumulation in associated with incresead plasma sphigosine-

1-phosphate levels in type 2 diabetes mellitus. Diabetes Research and Clinical Practice, 2018.

ZAMBON, Mariana Porto et al. Hipotireoidismo adquirido tratado como obesidade exógena:

a importância do controle do crescimento. Rev. paul. pediatr, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 106-

109, Mar. 2009.

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

32

ANEXO I

Tabela 1: Descrição do treinamento contínuo

Tempo realizado o treinamento Intensidade Duração

Semana 1 50% Vo2máx 30 minutos

Semana 2 50% VO2Máx 30 minutos

Semana 3 55% VO2Máx 30 minutos

Semana 4 55% VO2Máx 35 minutos

Semana 5 60% VO2Máx 35 minutos

Semana 6 60% VO2Máx 40 minutos

Semana 7 65% VO2Máx 40 minutos

Semana 8 65% VO2Máx 45 minutos

Semana 9 - 14 70% VO2Máx 45 minutos

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

33

ANEXO II

Tabela 2: Descrição do treinamento concorrente

GRUPOS EXERCÍCIO NÚMERO

COSTAS Puxada pela frente polia alta

Voador invertido

Remada na polia baixa

Barra (máquina)

PEITO Voador

Supino com halteres

Crucifixo com halteres

OMBROS Desenvolvimento no aparelho

Elevação lateral

TRÍCEPS Triceps máquina

BÍCEPS Rosca direta

MMII Leg press

Extensão de joelhos

Agachamento

Flexão de joelhos

Levantamento terra

Cadeira adutora

Cadeira abdutora

Máquina glúteos

COLUNA Abdominais

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

34

ANEXO III

PARQ

1- Seu médico já disse que você possui um problema cardíaco e recomendou atividades físicas

apenas sob supervisão médica?]

2- Você tem dor no peito provocada por atividades físicas?

3- Você sentiu dor no peito no último mês?

4- Você já perdeu a consciência em alguma ocasião ou sofreu alguma queda em virtude de

tontura?

5- Você tem algum problema ósseo ou articular que poderia agravar-se com a prática de

atividades físicas?

6- Algum médico já lhe prescreveu medicamento para pressão arterial ou para o coração?

7- Você tem conhecimento, por informação médica ou pela própria experiência, de algum

motivo que poderia impedi-lo de participar de atividades físicas sem supervisão médica?

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

35

ANEXO IV

Teste de Risco Coronariano

1 - IDADE: Homem acima de 45 anos ou mulher acima de 55 anos?

2 - COLESTEROL - Acima de 240 mg/l ou desconhecida (não sabe)

3 - PRESSÃO ARTERIAL -Acima de 140/90 mmHg, desconhecida ou usa medicamento

para a pressão.

4 - TABAGISMO – fuma.

5 - DIABETES - Tem diabetes de qualquer tipo?

6 - HISTÓRIA FAMILIAR DE ATAQUE CARDÍACO - Pai ou irmão antes de 55 anos

ou Mãe ou irmã antes dos 65 anos.

7 - SEDENTARISMO - Atividade profissional sedentária e menos de 30 minutos de

atividade física pelo menos 3 vezes por semana.

8 - OBESIDADE - mais de 10 kg de excesso de peso.

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

36

ANEXO V

Tabela 3: Estatística pré e pós dos treinamentos contínuo (1) e concorrente (2)

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA … · MÉTODOS: Doze indivíduos foram distribuídos em dois grupos (aeróbio, n=6) ou (concorrente, n=6), ambos submetidos a uma

37