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Lei de Gibrat na Indústria Brasileira: Evidência Empiríca TD. 006/2004 Marcelo Resende Série Textos para Discussão Universidade Federal do Rio de J a neiro Instituto de Economia

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Lei de Gibrat na Indústria Brasileira: Evidência

Empiríca TD. 006/2004

Marcelo Resende

Textos pa

Universidade Federal do Rio de J a neiro Instituto de Economia

Série ra Discussão

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Lei de Gibrat na Indústria Brasileira: Evidência Empírica*

Marcelo Resende Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Av. Pasteur 250, Urca, 22290-240, Rio de Janeiro-RJ, Brazil Email: [email protected]

Abstract

The paper investigates the validity of Gibrat´s law in the context of the Brazilian manufacturing industry during the period 1995-97. The referred hypothesis of independence between firm growth and size has as important implications, in the leading formulations, the log-normality of the distribution of firm size and the linearity of the relationship between size and rank (in logs). The empirical evidence on these implications were investigated by means of non-parametric normality tests and graphic analyses and in a large number of the sectors there is no support for Gibrat´s law.

Key-words: Gibrat´s law, manufacturing industry

Sumário

O artigo investiga a validade da lei de Gibrat no contexto da indústria brasileira de transformação ao longo do período 1995-97. A referida hipótese de independência entre crescimento e tamanho da firma tem como implicações importantes, nas formulações mais influentes, a log-normalidade da distribuição de tamanho das firmas e a linearidade da relação entre tamanho e posto (em log). A evidência empírica acerca dessas implicações foram investigadas por meio de testes não-paramétricos de normalidade e análises gráficas e em um amplo número dos setores não existe suporte para a lei de Gibrat

Palavras-chave: lei de Gibrat, indústria de transformação

* O autor agradece a assistência de pesquisa de Felipe Casotti e Pedto Mendonça em diferentes etapas do projeto, bem como o apoio financeiro da FAPERJ.

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1. Introdução O paradigma da estrutura-conduta-desempenho (ECD) tem constituído um arcabouço

descritivo de caráter duradouro para o mapeamento das questões centrais em competição.

Tal abordagem associa-se, em grande medida, a fatores explicativos de cunho estrutural e

frequentemente definidos em termos de variáveis setoriais. O desencanto com amplos

estudos empíricos intersetoriais acabaria por ganhar força por conta de análises empíricas

que apontaram para a significativa heterogeneidade inter-setorial de variáveis de estrutura e

dinâmica industrial [ver Dunne et al (1988) e Schmalensee (1989)]. Tal insatisfação viria a

ser reforçada pela crescente introdução da Teoria dos Jogos no âmbito da Economia

Industrial, que acabaria por enfatizar a necessidade de esforços de modelagem mais

rigorosos e da construção na esfera empírica de modelos estruturais para setores

específicos [ver Bresnahan (1989)].

Em que pese o crescente pessimismo quanto à existência de regularidades importantes

que se sustentem de forma consistente, algumas exceções importantes merecem menção

no contexto de Economia Industrial. Cohen e Klepper (1992) e Lee (2002) detectaram

distribuições assimétricas para a intensidade em P&D que exibem padrões semelhantes

para diferentes setores e que são consistentes com um modelo probabilístico da atividade

inovativa. Sutton (1997), por outro lado, evidencia o renovado interesse na literatura

associada à chamada lei de Gibrat. A mesma preconiza a independência entre crescimento

e tamanho da firma e em suas formulações mais conhecidas implica uma distribuição log-

normal para o tamanho das firmas. A literatura empírica no tema limita-se, contudo, a

estudos para economias desenvolvidas. No presente estudo, procura-se explorar

microdados para o universo de estabelecimentos industriais formais no Brasil, que não

haviam sido anteriormente explorados nesse contexto. Adicionalmente, em contraste com a

literatura vigente, pretende-se investigar implicações da referida lei no nível setorial.

O artigo está organizado da seguinte forma. A segunda seção discute os elementos

conceituais associados à lei de Gibrat explorando em particular suas implicações em termos

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da distribuição do tamanho das firmas e da relação entre tamanho e ordenação (em log). A

terceira seção descreve a base de dados e os resultados empíricos obtidos. A quarta seção

apresenta alguns comentários finais e sugestões para pesquisas futuras.

2. Lei de Gibrat: Aspectos Conceituais

A prevalência de distribuições assimétricas parece ser uma regularidade importante em

diferentes áreas da Economia. Exemplos incluem resultados referentes à distribuição dos

tamanhos de firmas e ainda relativos à distribuição de renda.

Quando se considera fatos estilizados acerca da distribuição de tamanho das firmas, uma

classe de modelos de crescimento estocástico das firmas parece fornecer uma base teórica

importante para a lei de Gibrat. Tal lei afirma que a probabilidade de uma dada taxa de

crescimento (durante um período particular) é a mesma para todas as firmas de uma dada

indústria independente de seu tamanho no início do período [ver Mansfield (1987)]. A

exposição das implicações da hipótese retromencionada para as versões mais conhecidas do

modelo aparecem em Kalecki (1945), Saboia (1977) e Hay e Morris (1991) dentre outros e

pode ser resumida como se segue.

Seja St o tamanho de uma dada firma no período t e considere que εt represente a taxa

de crescimento da firma relativamente ao período anterior, segue portanto que:

)1( 101 ε+= SS , que após sucessivas substituições implica que:

)1()1)...(1)(1( 210 tt SS εεε +++=

defina Yi = log Si para i=0,t e yi = log(1+εi) for i=1,2...t. Considerando o logaritmo da

expressão (1), pode-se obter prontamente:

)2(...210 tt yyyYY ++++=

Caso se considere adicionalmente uma expansão de Taylor de primeira ordem em torno de 0

segue que:

)3(...210 tt YY εεε ++++≅

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onde se considera a aproximação log(1+εi) ≅ εi para i=1,2,...,t. Caso se considere que as taxas

de crescimento sejam independentes do tamanho da firma e que esse possui média finita µε e

variância σε2, é possível basear-se em uma versão do Teorema central do Limite para concluir

que a distribuição def Yt pode ser aproximada por uma distribuição normal com média 0 e

variância 1 á medida que t → ∞. A hipótese de Gibrat permite justificar a prevalência de uma

distribuição log-normal distribution para o tamanho da firma. Cabe ressaltar que a implicação

de log-normalidade é robusta para formulações mais gerais. Com efeito, Kalecki (1945)

considera a possibilidade de correlação negativa entre crescimento e tamanho da firma e ainda

assim aquela distribuição é obtida. Adicionalmente, Saboia (1977) introduz autocorrelação no

crescimento da firma em termos de um processo ARIMA e também obtém uma distribuição log-

normal para os tamanhos das firmas. Os modelos mencionados são relativamente simplificados

na medida em que não consideram a possibilidade de entrada e saída de firmas. A relevância

de assimetrias na distribuição de tamanho das firmas seria considerada em modelos mais

complexos por Simon (1955), Simon and Bonini (1958), Ijiri e Simon (1964) e Steindl (1965),

dentre outros. De fato, a possibilidade de entrada e saída de firmas em uma dada indústria

deslocou o foco para as distribuições de Pareto e de Yule. A função de distribuição de Pareto

para o tamanho da firma é dada por F(s) = 1 – (A/s)θ para x ≥ A, onde s representa o tamanho

da firma e A e θ representam parâmetros positivos. Caso se considere a probabilidade do

tamanho da firma exceder um dado valor (isto é P(S > s) ≡ Ps) gera-se a conhecida lei de

Pareto segundo a qual s Pβ = A, onde β = 1/θ é conhecido como expoente de Pareto. Em

implementações empíricas é mais frequente considerar a equação anterior mas em termos da

associação entre tamanho e posto (rank). Nesse caso, segue diretamente que a hipótese de

Gibrat implicaria uma associação negativa e linear entre tamanho e posto (expressos em

logaritmos). Estudos empíricos costumam questionar a linearidade da referida associação, já

que seria comum a prevalência de curvaturas côncavas que poderiam estar associadas a uma

correlação negativa entre crescimento e tamanho das firmas e seria compatível com uma

grande presença de firmas de tamanho intermediário. Resta saber em que medida certas

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hipóteses auxiliares possuem um papel decisivo na determinação da curvatura da relação

tamanho/posto. Ijiri e Simon (1974), sustentam que a introdução de autocorrelação no

crescimento adicionalmente à hipótese de Gibrat seria fundamental para a linearidade daquela

relação. Vining (1976), contudo, mostra que se a autocorrelação no crescimento não for

acompanhada de uma relação inversa entre crescimento e tamanho que nenhuma curvatura na

relação tamanho/posto emergirá.1 Tais resultados evidenciam que hipóteses acessórias

parecem ter um papel menor e assim seria desejável em princípio buscar-se testes mais diretos

da lei de Gibrat..

Finalmente, o ressurgimento mais recente do interesse empírico na lei de Gibrat está

largamente associado à disponibilidade de bases de dados mais abrangentes e à busca de

tratamentos econométricos mais apropriados. De fato, trabalhos mais recentes procuram

controlar para problemas de seletividade como nos trabalhos de Evans (1987) e Hall (1987).

Vale destacar que a evidência empírica acerca da validade da lei de Gibrat não é conclusiva,

mas parece operar mais claramente no caso de firmas de maior porte. Assim sendo, ganha

especial interesse a utlização de uma base de dados que abrange a totalidade dos

estabelecimentos industriais brasileiros independente do tamanho conforme será o caso do

presente estudo.

3. Análise Empírica

3.1- Base de Dados

O trabalho se ampara em microdados da Relação Anual de Informações Sociais-RAIS

[Ministério do Trabalho e do Emprego] referentes ao período 1995-97. Essa base de dados

abarca o universo de estabelecimentos formais para os quais são solicitados a fornecer

dados a respeito do pessoal ocupado em 31/12 de cada ano e ainda informações a respeito

1 Vining (1976) incorpora apossibilidade de entrada de firmas de forma semelhante a Ijiri e Simon (1964) e autocorrelação no crescimento da firma de fmodo semelhante a Ijiri e Simon (1967). Por outro lado, no que tange à hipótese de tamanhos de firmas contínuos segue o modelo de Hart e Prais (1956).

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do nível de instrução dos empregados.2 Os microdados no nível do estabelecimento

permitem a realização de estudos antes não viabilizados com dados agregados no nível

setorial. De fato, estudos com dados da RAIS com tal grau de desagregação ainda são

escassos no Brasil, onde as exceções aparecem em Najberg et al. (2000) que investigaram o

padrão de sobrevivência de pequenos e médios estabelecimentos ainda Resende e Wyllie

(2003) que quantificaram a aglomeração industrial no Brasil.

Considera-se neste estudo a indústria de transformação que a cada ano possuía um número

de estabelecimentos superior. Para efeito do teste de normalidade e análise da relação

tamanho/posto considera-se apenas os setores a 4-dígitos (CNAE4) com um número de

estabelecimentos igual ou superior a 30.

3.2- Resultados Empíricos

Os resultados do teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov conforme aplicado ao

logaritmo dos tamanhos dos estabelecimentos em diversos setores industriais a 4-dígitos são

reportados na tabela 1em anexo.3

Como a análise é restrita a setores com 30 ou mais estabelecimentos, o número de

setores a 4-dígitos apresenta certa variação, tendo para os anos de 1995, 1996 e 1997

respectivamente 253, 249 e 248 setores estudados. Considerando como referencial o nível

de significância de 5 %, observa-se uma grande proporção de setores nos quais a hipótese

de log-normalidade da distribuição do tamanho dos estabelecimentos é rejeitada. De fato, só

existe suporte para a lei de Gibrat para 43.28% dos setores em 1995, 41.87 % em 1996 e

41.13 % em 1997. Vale ressaltar que não existe padrão evidente que seja comum aos

diferentes setores para os quais existe evidência favorável à lei de Gibrat. Com efeito, pode-

se observar a vigência dessa regularidade (quando é o caso) em setores com diferentes

conteúdos tecnológicos e tanto para insumos intermediários quanto para produtos finais.

Adicionalmente, pode-se investigar graficamente a relação entre tamanho e posto (expressos 2 Neste trabalho o termo firma é por vezes empregado mas toda a análise é desenvolvida em termos de estabelecimentos industriais. 3 Para uma descrição esquemática da implementação do teste de Kolmogorov-Smirnov, ver Siegel (1975).

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em logaritmos) de modo a verificar se a evidência é consistente com uma formulação mais

geral da lei de Gibrat. Para tanto procura-se identificar gráficos que claramente indicam uma

associação não linear. A rejeição da lei de Gibrat nesse caso é bastante forte já que obtém-se

gráficos claramente não lineares em 96.05 % dos setores em 1995, 96.79 % em 1996 e

96.77% em 1997. Exemplos de violações típicas da linearidade da relação tamanho/posto

aparecem em termos de formatos côncavos, conforme ilustrado por exemplos representativos

ilustrados no apêndice.

Por fim, merece menção o trabalho de Mansfield (1962) que defende a relevância de

análises condicionais da lei de Gibrat, vale dizer, é possível interpretar a implicação de log-

normalidade associada à lei de Gibrat como relevante para a população de firmas

sobreviventes dentro do período de análise. Seguindo essa interpretação mais estrita, pode-

se considerar os estabelecimentos em 1997 que sobreviveram relativamente a 1995 e 1996.

Assim procedendo, o npumero de setores para os quais existe suporte para lei de Gibrat

aumenta consideravelmente (aumenta para 61.16%) , mas ainda assim a rejeição a lei de

Gibrat ainda é bastante freqüente.

4. Comentários Finais O trabalho procurou testar implicações da lei de Gibrat no contexto da indústria de

transformaçõa para estabelecimentos brasileiros no período 1995-97. Evidencia-se que existe

uma proporção apreciável de setores nos quais suas implicações são violadas seja em

termos da rejeição da log-normalidade da distribuição de tamanho dos estabelecimentos, ou

principalmente em termos da não linearidade da relação entre tamanho e posto (expressos

em logs). O espectro de setores nos quais rejeita-se ou aceita-se a validade da lei de Gibrat é

bastante amplo. Uma possível extensão, anteriormente bão considerada na literatura, refere-

se a análises mais pormenorizadas das características dos diferentes setores de modo a

vislumbrar aspectos específicos asetores que possam ter um papel pecular em modelos de

crescimento de firmas.

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Por fim, o presente estudo pode ser visto como um esforço inicial que merece ser

complementado com investigações mais diretas e de cunho econométrico da lei de Gibrat.

Em particular, seria desejável estabelecer-se controles para as idades das firmas no contexto

de um modelo econométrico.. Contudo ao contrário de outros estudos baseados em grandes

estabelecimentos , a base de dados da RAIS permite evitar problemas de seletividade

amostral.

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Table 1: Testes de Kolmogorov-Smirnov (KS) para o Logaritmo dos Tamanhos dos Estabelecimentos Industriais-1995/97

1995 1996 1997

Setores K-S signif. K-S signif. K-S signif.

Abate de reses, preparação de produtos de carne 2.52 0.00 2.65 0.00 2.60 0.00

Abate de aves e outros pequenos animais e preparação de produtos de carne 3.66 0.00 3.79 0.00 3.47 0.00

Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia não associadas ao abate 1.96 0.00 1.65 0.01 1.80 0.00 Preparação e preservação do pescado e fabricação de conservas de peixes, crustáceos e moluscos 1.46 0.03 1.15 0.14 1.41 0.04

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas 2.37 0.00 2.30 0.00 2.32 0.00

Processamento, preservação e produção de conservas de legumes e outros vegetais 1.19 0.12 1.51 0.02 1.64 0.01

Produção de sucos de frutas e de legumes 2.27 0.00 2.94 0.00 2.68 0.00

Produção de óleos vegetais em bruto 1.73 0.01 1.47 0.03 1.77 0.00

Refino de óleos vegetais 0.78 0.58 1.01 0.26 0.68 0.74

Preparaçao de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos de or... 0.68 0.75 0.97 0.30 0.56 0.92

Preparação do leite 2.64 0.00 2.74 0.00 2.40 0.00

Fabricação de produtos do laticínio 4.55 0.00 4.28 0.00 5.00 0.00

Fabricação de sorvetes 6.47 0.00 7.56 0.00 7.99 0.00

Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz 5.73 0.00 5.96 0.00 5.28 0.00

Moagem de trigo e fabricação de derivados 1.83 0.00 1.82 0.00 1.67 0.01

Fabricação de farinha de mandioca e derivados 2.25 0.00 2.02 0.00 2.11 0.00

Fabricação de fubá e farinha de milho 3.01 0.00 2.68 0.00 2.55 0.00

Fabricação de amidos e féculas de vegetais e fabricação de óleos de milho 0.82 0.51 0.86 0.46 0.89 0.41

Fabricação de rações balanceadas para animais 1.84 0.00 1.66 0.01 1.83 0.00

Beneficiamento, moagem e preparação de outros produtos de origem vegetal 4.47 0.00 4.41 0.00 4.27 0.00

Usinas de açúcar 1.78 0.00 2.25 0.00 1.79 0.00

Refino e moagem de açúcar 1.27 0.08 1.41 0.04 0.84 0.49

Torrefação e moagem de café 3.72 0.00 3.64 0.00 3.87 0.00

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Fabricaçao de café solúvel 0.64 0.80 12.10 0.00 0.52 0.95

Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 11.28 0.00 2.53 0.00 12.54 0.00

Fabricação de biscoitos e bolachas 2.30 0.00 - - 2.83 0.00

Produção de derivados do cacau e elaboração de chocolates, balas, gomas de mascar 2.18 0.00 2.19 0.00 2.28 0.00

Fabricação de massas alimentícias 2.85 0.00 2.88 0.00 3.50 0.00

Preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos 2.07 0.00 2.14 0.00 2.20 0.00

Preparação de produtos dietéticos, alimentos para crianças e outros alimentos conservados 1.50 0.02 1.36 0.05 1.58 0.01

Fabricação de outros produtos alimentícios 3.67 0.00 4.42 0.00 4.56 0.00

Fabricação, retificação, homogeneização e mistura de aguardentes e outras bebidas destiladas 3.63 0.00 3.65 0.00 3.73 0.00

Fabricação de vinho 2.02 0.00 2.36 0.00 2.58 0.00

Fabricação de malte, cervejas e chopes 1.70 0.01 1.63 0.01 1.38 0.04

Engarrafamento e gaseificação de águas minerais 0.85 0.46 0.89 0.41 1.00 0.27

Fabricação de refrigerantes e refrescos 1.22 0.10 1.34 0.05 0.91 0.38

Fabricação de produtos do fumo 1.26 0.08 1.06 0.21 1.10 0.18

Beneficiamento de algodão 1.10 0.18 1.18 0.12 1.33 0.06

Beneficiamento de outras fibras têxteis naturais 1.21 0.11 1.22 0.10 1.06 0.21

Fiação de algodão 1.30 0.07 1.36 0.05 1.20 0.11

Fiação de outras fibras têxteis naturais 0.88 0.42 0.87 0.43 0.79 0.55

Fiação de fibras artificiais ou sintéticas 0.77 0.59 1.19 0.12 0.78 0.57

Fabricação de linhas e fios para coser e bordar 1.11 0.17 0.93 0.36 1.00 0.27

Tecelagem de algodão 1.66 0.01 1.38 0.04 1.46 0.03

Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais 1.55 0.02 1.54 0.02 1.33 0.06

Tecelagem de fios e filamentos contínuos artificiais ou sintéticos 1.24 0.09 1.20 0.11 1.38 0.05

Fabricação de artigos de tecido de uso doméstico, incluindo tecelagem 2.76 0.00 2.93 0.00 2.99 0.00

Fabricação de outros artefatos têxteis, incluindo tecelagem 2.49 0.00 2.34 0.00 2.25 0.00

Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis produzidos por terceiros 1.57 0.01 1.67 0.01 2.05 0.00

Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos – exclusive vestuário 3.08 0.00 2.87 0.00 3.39 0.00

Fabricação de artefatos de tapeçaria 2.71 0.00 2.53 0.00 2.62 0.00

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Fabricação de artefatos de cordoaria 0.96 0.31 0.89 0.40 1.37 0.05

Fabricação de tecidos especiais - inclusive artefatos 0.84 0.48 0.94 0.34 0.91 0.38

Fabricação de outros artigos têxteis - exclusive vestuário 3.30 0.00 3.10 0.00 3.36 0.00

Fabricação de tecidos de malha 3.66 0.00 3.62 0.00 3.63 0.00

Fabricação de meias 0.79 0.56 0.90 0.40 1.07 0.20

Fabricação de outros artigos do vestuário produzidos em malharias (tricotagens) 5.31 0.00 5.30 0.00 5.09 0.00

Confecção de peças interiores do vestuário 6.10 0.00 6.25 0.00 5.86 0.00

Confecção de outras peças do vestuário 16.08 0.00 16.09 0.00 13.50 0.00

Confecção de roupas profissionais 3.53 0.00 3.80 0.00 3.51 0.00

Fabricação de acessórios do vestuário 3.86 0.00 4.53 0.00 3.69 0.00

Fabricação de acessórios para segurança industrial e pessoal 1.24 0.09 1.56 0.02 1.62 0.01

Curtimento e outras preparações de couro 1.86 0.00 1.95 0.00 2.25 0.00

Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem, de qualquer material 2.43 0.00 2.72 0.00 2.53 0.00

Fabricação de outros artefatos de couro 3.77 0.00 3.79 0.00 3.43 0.00

Fabricação de calçados de couro 6.50 0.00 6.31 0.00 7.13 0.00

Fabricação de tênis de qualquer material 1.87 0.00 1.78 0.00 1.82 0.00

Fabricação de calçados de plástico 1.20 0.11 1.25 0.09 1.04 0.23

Fabricação de calçados de outros materiais 3.80 0.00 3.57 0.00 3.49 0.00

Desdobramento de madeira 7.03 0.00 7.16 0.00 6.59 0.00

Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada ou aglomerada 2.07 0.00 2.42 0.00 2.29 0.00 Fabricação de esquadrias de madeira, de casas de madeira pré-fabricadas, de estruturas de madeira e artigos de carpintaria 6.52 0.00 6.49 0.00 6.66 0.00

Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 1.94 0.00 2.22 0.00 1.61 0.01 Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e material trançado - exclusive móveis 5.83 0.00 5.89 0.00 5.91 0.00

Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel 0.82 0.51 0.75 0.63 0.58 0.89

Fabricação de papel 1.35 0.05 1.34 0.05 1.36 0.05

Fabricação de papelão liso, cartolina e cartão 0.81 0.53 0.50 0.96 0.50 0.96

Fabricação de embalagens de papel 1.54 0.02 1.67 0.01 1.62 0.01

Fabricação de embalagens de papelão - inclusive a fabricação de papelão corrugado 0.73 0.66 0.91 0.37 1.06 0.21

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Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão para escritório 1.69 0.01 1.86 0.00 1.47 0.03

Fabricação de fitas e formulários contínuos - impressos ou não 1.03 0.24 0.81 0.53 1.08 0.19

Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e cartão 1.75 0.00 1.69 0.01 1.87 0.00

Edição ; edição e impressão de jornais 4.02 0.00 4.00 0.00 4.03 0.00

Edição; edição e impressão de revistas 1.80 0.00 1.69 0.01 1.86 0.00

Edição; edição e impressão de livros 1.94 0.00 2.09 0.00 2.16 0.00

Edição de discos, fitas e outros materiais gravados 1.64 0.01 1.67 0.01 1.51 0.02

Edição ; edição e impressão de outros produtos gráficos 4.16 0.00 4.82 0.00 4.16 0.00

Impressão de jornais, revistas e livros 1.99 0.00 2.28 0.00 2.22 0.00

Serviço de impressão de material escolar e de material para usos industrial e comercial 5.07 0.00 5.60 0.00 5.86 0.00

Execução de outros serviços gráficos 7.77 0.00 8.32 0.00 8.58 0.00

Reprodução de discos e fitas 1.12 0.16 0.98 0.29 0.87 0.44

Reprodução de fitas de vídeos 2.96 0.00 2.22 0.00 2.19 0.00

Reprodução de filmes 1.68 0.01 1.45 0.03 1.14 0.15

Reproduçao de programas de informatica em disquetes e fitas 1.89 0.00 1.81 0.00 1.19 0.12

Refino de petróleo 0.90 0.39 0.58 0.89 0.87 0.43

Produção de álcool 1.68 0.01 1.49 0.02 1.74 0.00

Fabricaçao de cloro e alcalis 1.02 0.25 0.80 0.54 0.67 0.76

Fabricação de Intermediários para fertilizantes 0.65 0.80 0.75 0.62 0.93 0.35

Fabricação de fertilizantes fosfatados, nitrogenados e potássicos 0.92 0.36 1.29 0.07 1.07 0.21

Fabricação de gases industriais 0.74 0.64 0.94 0.34 0.83 0.50

Fabricação de outros produtos inorgânicos 0.92 0.36 0.71 0.69 0.77 0.60

Fabricação de produtos petroquímicos básicos 0.89 0.41 0.91 0.38 0.90 0.39

Fabricaçao de intermediarios para resinas e fibras 0.99 0.28 0.83 0.50 0.79 0.57

Fabricação de outros produtos químicos orgânicos 1.35 0.05 1.33 0.06 1.41 0.04

Fabricação de resinas termoplásticas 0.75 0.63 0.93 0.35 0.80 0.54

Fabricaçao de resinas termofixas 0.70 0.71 0.60 0.87 - -

Fabricaçao de fibras, fios, cabos e filamentos continuos artificiai... 1.02 0.25 0.92 0.37 0.72 0.68

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Fabricaçao de fibras, fios, cabos e filamentos continuos sinteticos 0.75 0.64 0.86 0.46 0.92 0.37

Fabricação de produtos farmoquímicos 1.28 0.07 1.70 0.01 1.34 0.06

Fabricação de medicamentos para uso humano 1.31 0.07 1.58 0.01 1.56 0.02

Fabricação de medicamentos para uso veterinário 0.66 0.77 0.89 0.41 0.68 0.74

Fabricação de materiais para usos médicos, hospitalares e odontológicos 1.53 0.02 1.74 0.00 1.55 0.02

Fabricaçao de inseticidas 1.03 0.24 0.81 0.53 0.85 0.47

Fabricação de outros defensivos agrícolas 1.05 0.22 1.05 0.22 1.10 0.18

Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos 3.19 0.00 3.10 0.00 2.74 0.00

Fabricação de produtos de limpeza e polimento 2.87 0.00 3.14 0.00 3.11 0.00

Fabricação de artigos de perfumaria e cosméticos 2.66 0.00 2.53 0.00 2.42 0.00

Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas 1.40 0.04 1.42 0.03 1.51 0.02

Fabricaçao de tintas de impressao 0.89 0.41 0.87 0.43 0.52 0.95

Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins 0.99 0.28 0.86 0.45 0.86 0.44

Fabricação de adesivos e selantes 1.16 0.13 1.07 0.20 0.98 0.29

Fabricação de explosivos 0.92 0.37 0.81 0.52 1.02 0.25

Fabricaçao de aditivos de uso industrial 1.11 0.17 0.83 0.49 0.62 0.84

Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos químicos para fotografia 2.14 0.00 2.05 0.00 1.67 0.01

Fabricação de outros produtos químicos não especificados ou não classificados 3.59 0.00 3.54 0.00 3.22 0.00

Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar 1.66 0.01 1.40 0.04 1.22 0.10

Recondicionamento de pneumáticos 4.03 0.00 4.37 0.00 3.91 0.00

Fabricação de artefatos diversos de borracha 2.57 0.00 2.65 0.00 2.56 0.00

Fabricação de laminados planos e tubulares plástico 0.90 0.40 1.10 0.18 0.98 0.29

Fabricação de embalagem de plástico 2.14 0.00 2.19 0.00 2.43 0.00

Fabricação de artefatos diversos de plástico 3.70 0.00 3.84 0.00 3.63 0.00

Fabricação de vidro plano e de segurança 0.51 0.95 0.64 0.81 0.80 0.54

Fabricaçao de vasilhames de vidro 1.30 0.07 0.80 0.54 0.55 0.92

Fabricação de artigos de vidro 1.59 0.01 1.64 0.01 1.74 0.00

Fabricação de cimento 1.60 0.01 1.16 0.14 1.04 0.23

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Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque 7.19 0.00 6.81 0.00 6.73 0.00

Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção civil 4.32 0.00 4.43 0.00 3.76 0.00

Fabricação de produtos cerâmicos refratários 1.83 0.00 1.65 0.01 1.44 0.03

Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos 3.01 0.00 2.94 0.00 2.37 0.00

Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras (não associado a extração) 3.23 0.00 3.29 0.00 3.26 0.00

Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso 1.46 0.03 1.69 0.01 1.56 0.02

Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 2.83 0.00 2.91 0.00 2.47 0.00

Produção de laminados planos de aço 1.43 0.03 1.23 0.09 1.34 0.05

Produção de laminados não-planos de aço 1.18 0.12 1.05 0.22 1.35 0.05

Produção de gusa 1.48 0.03 1.34 0.05 1.89 0.00

Produção de ferro, aço e ferro-ligas em formas primárias e semi-acabados 1.91 0.00 1.68 0.01 1.78 0.00

Produção de relaminados, trefilados e retrefilados de aço - exclusive tubos 0.91 0.38 0.79 0.56 1.10 0.17

Fabricação de tubos de aço com costura 0.80 0.55 0.69 0.73 0.73 0.67

Fabricação de outros tubos de ferro e aço 1.14 0.15 1.20 0.11 1.16 0.13

Metalurgia do alumínio e suas ligas 2.68 0.00 2.58 0.00 2.40 0.00

Metalurgia dos metais preciosos 1.34 0.06 1.03 0.24 0.86 0.45

Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas 2.09 0.00 2.21 0.00 2.09 0.00

Fabricação de peças fundidas de ferro e aço 3.68 0.00 3.63 0.00 3.55 0.00

Fabricação de peças fundidas de metais não-ferrosos e suas ligas 2.47 0.00 2.29 0.00 2.50 0.00 Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão, andaimes e outros fins 3.21 0.00 2.91 0.00 2.88 0.00

Fabricação de esquadrias de metal 8.66 0.00 8.63 0.00 8.74 0.00

Fabricação de obras de caldeiraria pesada 0.86 0.44 0.87 0.44 0.73 0.67

Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central 1.36 0.05 1.04 0.23 1.09 0.19

Fabrç. de caldeiras geradoras de vapor - exclusive para aquecimento... 0.76 0.61 0.98 0.29 0.70 0.71

Produção de forjados de aço 0.70 0.70 0.85 0.46 0.74 0.64

Produção de forjados de metais não-ferrosos e suas ligas 1.02 0.25 0.83 0.50 0.85 0.46

Fabricação de artefatos estampados de metal 2.10 0.00 2.25 0.00 2.05 0.00

Metalurgia do pó 0.52 0.95 0.66 0.78 - -

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Têmpera, cementação e tratamento térmico do aço, serviços de usinagem, galvanotécnica e solda 3.03 0.00 3.38 0.00 3.43 0.00

Fabricação de artigos de cutelaria 1.20 0.11 1.25 0.09 1.09 0.19

Fabricação de artigos de serralheria - exclusive esquadrias 10.53 0.00 10.27 0.00 9.39 0.00

Fabricação de ferramentas manuais 1.82 0.00 1.88 0.00 1.85 0.00

Fabricação de embalagens metálicas 0.79 0.57 0.81 0.53 0.81 0.52

Fabricação de artefatos de trefilados 1.36 0.05 1.28 0.08 1.46 0.03

Fabricação de artigos de funilaria e de artigos de metal para usos doméstico e pessoal 4.35 0.00 4.11 0.00 3.95 0.00

Fabricação de outros produtos elaborados de metal 5.73 0.00 5.73 0.00 5.64 0.00 Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não-elétricas - exclusive para aviões e veículos rodoviários 0.82 0.52 0.99 0.28 0.87 0.44

Fabricação de bombas e carneiros hidráulicos 1.13 0.15 1.21 0.11 1.54 0.02

Fabricação de válvulas, torneiras e registros 0.73 0.66 0.67 0.75 0.78 0.57

Fabricação de compressores 0.83 0.50 0.96 0.31 1.02 0.25

Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais - inclusive rolamentos 1.15 0.14 1.21 0.11 1.15 0.14 Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas 0.82 0.51 0.99 0.28 0.98 0.30

Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais 0.86 0.45 1.09 0.19 0.81 0.52 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas 1.00 0.27 1.06 0.21 0.92 0.36

Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação de uso industrial 1.75 0.00 1.78 0.00 1.46 0.03

Fabricação de aparelhos de ar condicionado 0.62 0.84 0.91 0.37 0.78 0.57

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 2.41 0.00 2.69 0.00 2.62 0.00 Fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 2.01 0.00 2.06 0.00 2.19 0.00

Fabricação de máquinas-ferramenta 1.65 0.01 1.96 0.00 1.76 0.00

Fabricaçao de maquinas e equipamentos para a ind. de prospecca... 0.85 0.47 - - - - Fabricação de outras máquinas e equipamentos para a extração de minérios e indústria da construção 0.81 0.53 0.77 0.60 0.82 0.52

Fabricaçao de máquinas e equipamentos de terraplanagem e pavimentaç... 1.05 0.22 0.94 0.34 0.66 0.78

Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica - exclusive máquinas-ferramenta 1.19 0.12 1.52 0.02 1.39 0.04

Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias alimentar, de bebida e fumo 0.89 0.41 0.95 0.32 1.12 0.16

Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil 0.92 0.37 1.02 0.25 0.80 0.55

Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário e de couro e calçados 1.72 0.01 1.59 0.01 1.21 0.11

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Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos 0.77 0.59 1.04 0.23 0.87 0.44

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 1.86 0.00 1.97 0.00 1.76 0.00

Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico 1.21 0.11 1.03 0.24 1.16 0.14

Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos 1.82 0.00 1.87 0.00 1.58 0.01

Fabrç. de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos 0.78 0.58 1.11 0.17 - - Fabricação de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos eletrônicos destinados à automação gerencial e comercial 1.54 0.02 1.11 0.17 1.35 0.05

Fabricação de computadores 0.84 0.48 1.16 0.13 1.10 0.18

Fabricação de equipamentos periféricos para máquinas eletrônicas para tratamento de informações 1.13 0.15 1.18 0.12 1.27 0.08

Fabricaçao de geradores de corrente continua ou alternada 0.90 0.40 1.00 0.27 0.64 0.80

Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes 0.99 0.29 1.16 0.13 1.15 0.14

Fabricação de motores elétricos 1.34 0.05 1.36 0.05 1.18 0.13

Fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia 1.14 0.15 1.03 0.24 1.33 0.06

Fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo 1.47 0.03 1.15 0.14 1.31 0.06

Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados 0.96 0.31 1.10 0.18 0.83 0.49

Fabrç. de pilhas, baterias e acumuladores eletricos - exclusive par... 0.94 0.34 1.03 0.24 1.20 0.11

Fabricação de baterias e acumuladores para veículos 1.86 0.00 2.11 0.00 2.15 0.00

Fabricação de lâmpadas - - - - 0.78 0.58

Fabricação de luminárias e equipamentos de iluminação - exclusive para veículos 1.59 0.01 1.85 0.00 1.72 0.01

Fabricação de material elétrico para veículos - exclusive baterias 1.38 0.04 1.21 0.11 1.11 0.17 Fabricação de eletrodos, contatos e outros artigos de carvão e grafita para uso elétrico, eletroimãs e isoladores 0.69 0.72 0.71 0.70 0.93 0.35

Fabricação de aparelhos e utensílios para sinalização e alarme 1.01 0.26 1.28 0.08 1.10 0.18

Fabricação de outros aparelhos ou equipamentos elétricos 2.34 0.00 2.59 0.00 2.36 0.00

Fabricação de material eletrônico básico 2.13 0.00 2.11 0.00 2.22 0.00

Fabricação de equipamentos transmissores de rádio e televisão e de equipamentos para estações telefônicas, para radiotelefonia e radiotelegrafia - inclusive de microondas e repetidoras 1.33 0.06 1.62 0.01 1.32 0.06

Fabricação de aparelhos telefônicos, sistemas de intercomunicação e semelhantes 1.28 0.08 1.29 0.07 1.23 0.10 Fabricação de aparelhos receptores de rádio e televisão e de reprodução, gravação ou amplificação de som e vídeo 1.52 0.02 1.80 0.00 1.67 0.01 Fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos e de laboratórios e aparelhos ortopédicos 3.05 0.00 3.14 0.00 2.97 0.00

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Fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle - exclusive equipamentos para controle de processos industriais 1.10 0.18 1.35 0.05 1.49 0.02 Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos de sistemas eletrônicos dedicados a automação industrial e controle do processo produtivo 1.36 0.05 1.24 0.09 1.20 0.11

Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais ópticos, fotográficos e cinematográficos 3.42 0.00 3.64 0.00 3.41 0.00

Fabricação de cronômetros e relógios 0.92 0.37 0.79 0.56 0.62 0.84

Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 1.04 0.23 1.68 0.01 1.10 0.18

Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhão 1.64 0.01 1.48 0.02 1.44 0.03

Fabricaçao de carrocerias para onibus 0.65 0.79 0.74 0.64 - -

Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos 1.71 0.01 1.67 0.01 1.73 0.01

Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor 1.51 0.02 1.15 0.14 1.59 0.01

Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão 1.30 0.07 0.96 0.32 0.81 0.53

Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios 1.02 0.25 0.67 0.75 0.86 0.45

Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão 0.85 0.47 1.01 0.26 1.02 0.25 Fabricação de peças e acessórios de metal para veículos automotores não classificados em outra classe 2.36 0.00 2.44 0.00 2.39 0.00

Recondicionamento ou recuperação de motores para veículos automotores 5.38 0.00 5.40 0.00 5.12 0.00

Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 1.87 0.00 2.09 0.00 1.68 0.01

Construção e reparação de embarcações para esporte e lazer 1.49 0.02 1.81 0.00 1.66 0.01

Fabricaçao de peças e acessorios para veiculos ferroviarios 1.12 0.16 - - - -

Reparacao de veiculos ferroviarios 1.10 0.18 1.21 0.11 1.24 0.09

Construçao e montagem de aeronaves 0.89 0.40 - - 1.15 0.14

Reparação de aeronaves 0.98 0.29 0.85 0.46 0.98 0.29

Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados 1.14 0.15 1.43 0.03 1.18 0.12

Fabricação de outros equipamentos de transporte 1.26 0.08 1.50 0.02 1.56 0.02

Fabricação de móveis com predominância de madeira 11.11 0.00 11.34 0.00 10.80 0.00

Fabricação de móveis com predominância de metal 2.24 0.00 2.04 0.00 2.10 0.00

Fabricação de colchões 2.09 0.00 2.28 0.00 1.91 0.00

Lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas, fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria 3.98 0.00 3.97 0.00 3.36 0.00

Fabricação de instrumentos musicais 1.07 0.20 0.99 0.28 1.22 0.10

Fabricação de artefatos para caça, pesca e esporte 1.31 0.07 1.17 0.13 1.34 0.06

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Fabricação de brinquedos e de jogos recreativos 2.12 0.00 2.00 0.00 1.81 0.00

Fabricação de canetas, lápis, fitas impressoras para máquinas e outros artigos para escritório 1.01 0.26 1.09 0.18 1.38 0.04

Fabricaçao de aviamentos para costura 1.05 0.22 0.81 0.53 0.74 0.65

Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 2.28 0.00 2.08 0.00 2.60 0.00

Fabricação de produtos diversos 5.22 0.00 5.75 0.00 5.66 0.00

Reciclagem de sucatas metálicas 1.95 0.00 1.89 0.00 1.83 0.00

Reciclagem de sucatas não-metálicas 1.57 0.01 1.52 0.02 1.67 0.01

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