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1 Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Fisioterapia Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação The George Institute for International Health University of Sydney Department of General Practice Erasmus University Medical Center in the Netherlands Dor lombar em Idosos: um estudo multicêntrico internacional entre o Brasil, Austrália e Holanda, Back Complaints in the Elders – BACE Project: Resultados do Brasil Belo Horizonte 2016

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Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Fisioterapia

Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação

The George Institute for International Health

University of Sydney

Department of General Practice

Erasmus University Medical Center in the Netherlands

Dor lombar em Idosos: um estudo multicêntrico internacional entre o Brasil,

Austrália e Holanda, Back Complaints in the Elders – BACE Project:

Resultados do Brasil

Belo Horizonte

2016

2

Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação-CAPES-NIVEL 6

Escola de Ed. Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Departamento de Fisioterapia

UFMG

Área de Concentração: Desempenho Funcional Humano

Linha de Pesquisa: Saúde e Reabilitação do Idoso

Proponente: Profa. Dra. Leani Souza Máximo Pereira

3

Resumo da Proposta:

A presente proposta para concorrer ao Prêmio Bradesco Longevidade categoria

Gerontologia, foi elaborada a partir do Projeto de Pesquisa: Estudo multicêntrico

internacional entre o Brasil, Austrália e Holanda, Back Complaints in the

Elders-BACE Project. Esse estudo foi contemplado com recursos financeiros pelo

Edital Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico,

(CNPq) processo número 471264/2010-5, em novembro de 2010 com relatório

tecnico final e prestação de contas já aprovados. Em 2013, estudos transversais de

doutorado foram realizados com os idosos participantes da amostra brasileira do

multicêntrico e também receberam recursos financeiros provenientes da Fundação

de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG), processo número APQ-

01565-13, com o relatório técnico e prestação de contas aprovados em 2016.

Atualmente, em andamento, temos um estudo transversal que também recebeu

recursos financeiros do CNPq processo número 474190/2013-7. Quatro alunos de

doutorado da equipe participante foram contemplados com bolsas provenientes da

CAPES e FAPEMIG sendo dois com bolsas de doutorado sanduiche (CAPES) na

University of Sydney, Australia. Foram realizadas também 04 dissertações de

mestrado, 03 trabalhos de conclusão de curso com os dados da amostra coletada,

contribuindo para o aprendizado em pesquisa dos discentes da graduação. A

presente proposta é constituida da apresentação do Estudo multicêntrico

internacional entre o Brasil, Austrália e Holanda, Back Complaints in the Elders-

BACE-Project e dos resultados referentes a 6 teses de doutorado, que constituiram

projetos transversais e longitudinais com desfechos diferentes usando o banco de

dados brasileiro do qual participaram 602 idosos. Os resumos das pesquisas

realizadas são apresentados nesse exemplar e estão disponíveis na integra no site

do programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação da Escola de

Educação Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG

(http://www.eeffto.ufmg.br/eeffto/pos_graduacao/). As referências quanto às

publicações nacionais e internacionais da pesquisa constam desse exemplar. Os

eventos científicos nos quais os pesquisadores apresentaram pôsteres e trabalhos

orais estão disponíveis nos C.Lattes dos pesquisadores.

4

Segue abaixo a relação dos pesquisadores (ex- alunos de doutorado do Programa

de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação-UFMG) que participaram na

elaboração da presente proposta coordenados pela Profa. Dra Leani Souza Máximo

Pereira.

1- Dra. Amanda Aparecida Oliveira Leopoldino

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/8285256173681354

Título de mais alto nível: Doutorado

Bacharel em Fisioterapia. Mestre e Doutora em Ciências da Reabilitação pela

UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra. Rosângela Corrêa Dias durante a pós-

graduação strito sensu. Realizou estágio doutoral na Universidade de Sydney,

Austrália, sob orientação da Prof. Dra. Manuela Loureiro Ferreira.

Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:

Participa em diversos projetos de extensão e pesquisa na área da geriatria e

gerontologia nos principais temas: dor lombar, fragilidade, sarcopenia,

comorbidades, qualidade de vida, dor miofascial e osteoartrite de quadril e joelho.

Possui experiência com revisões sistemáticas, estudos metodológicos e coortes.

Ataulamente é pesquisadora do projeto internacional "Back Complaints in the Elders

- BACE".

2 - Dra. Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Identificador curriculum lattes http:\\lattes.cnpq.br/0487299538828490

Título de mais alto nível: Doutorado

Bacharel em Fisioterapia, Especialista em Ortopedia e Esportes pela UFMG. Mestre

e Doutora em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra.

Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação strito sensu. Realizou

estágio doutoral na Universidade de Sydney, Austrália, sob orientação do Prof. Dr.

Paulo Henrique Ferreira.

Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:

Docente da Universidade Federal do Ceara, nas grandes areas musculoesqueletica

e neurofuncional. Nesta instituicao, assim como em trabalhos na UFMG e em

parceria com outras instituicões, tem desenvolvido trabalhos na área de

gerontologia nas linhas de pesquisa saúde e reabilitação do idoso, dor lombar na

atencão primaria, desempenho fisíco-funcional. Autora de artigos publicados em

5

periódicos internacionais e nacionais. Atua como pesquisadora do projeto

internacional "Back Complaints in the Elders - BACE".

3 - Dr. Juscelio Pereira da Silva

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/1998596064895391

Título de mais alto nível: Doutorado

Bacharel em Fisioterapia, Especialista em Ortopedia e Esportes pela UFMG.

Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso pelo Hospital da Clínicas da UFMG

Mestre e Doutor em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Foi orientado pela Profa.

Dra. Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação strito sensu.

Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:

Atua como pesquisador desenvolvendo trabalhos na área de gerontologia nas linhas

de pesquisa saúde e reabilitação do idoso, dor, desempenho fisíco-funcional,

mediadores inflamatórios e desempenho muscular. Autor de artigos publicados em

periódicos internacionais e nacionais. Possui experiência docente como professor

substituto no curso de Fisioterapia da UFMG. Atualmente é fisioterapeuta da

Prefeitura Municipal de Contagem, atuando no âmbito da atenção básica em saúde;

pesquisador do projeto internacional "Back Complaints in the Elders - BACE";

candidato ao Pós-Doutorado para continuar a atuação como pesquisador do projeto

internacional "Back Complaints in the Elders - BACE".

4- Dr. Diogo Carvalho Felício

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/4575024405196776

Título de mais alto nível: Doutorado

Bacharel em Fisioterapia. Mestre e Doutor em Ciências da Reabilitação pela UFMG.

Foi orientado pela Prof. Dra. Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação

strito sensu.

Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:

Atua na área de gerontologia nas linhas de pesquisa dor, mediadores inflamatórios,

desempenho funcional, capacidade física e desempenho muscular. Autor de artigos

publicados em periódicos internacionais e nacionais. Atualmente é professor da

Universidade Fedral de Juiz de Fora na Faculdade de Fisioterapia, pesquisador do

projeto internacional "Back Complaints in the Elders - BACE".

6

5- Dra. Barbara Zille de Queiroz

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/9329930012942331

Título de mais alto nível: Doutorado

Bacharel em Fisioterapia. Especialista em Geriatria e Gerontologia. Mestre e

Doutora em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra.

Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação strito sensu.

Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:

Atua na área de gerontologia nas linhas de pesquisa dor, mediadores inflamatórios,

desempenho funcional e capacidade física. Autora de artigos publicados em

periódicos internacionais e nacionais. Atualmente é professora Adjunta substituta da

Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciará o pós doutorado no segundo

semestre de 2016 atuando como pesquisadora do projeto internacional "Back

Complaints in the Elders - BACE".

6 - Dra. Nayza Maciel de Britto Rosa

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/1425038211351804

Título de mais alto nível: Doutorado

Bacharel em Fisioterapia. Mestre e Doutora em Ciências da Reabilitação pela

UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra. Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-

graduação strito sensu.

Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:

Atua na área de gerontologia nas linhas de pesquisa dor lombar, risco de quedas,

autoeficácia em quedas, capacidade física e desempenho funcional. Autora de

artigos publicados em periódicos internacionais e nacionais. Atualmente trabalha n

a Prefeitura Municipal de Betim, atuando como fisioterapeuta respiratória no pronto

socorro do Hospital Regional e também é pesquisadora do projeto internacional

"Back Complaints in the Elders - BACE".

Demais alunos de mestrado e doutorado que participaram do Projeto BACE-

Brasil

1. Luiza Faria Teixeira - doutorado

Orientadora: Profa. Rosângela Correa Dias

2. Larissa Birro Godinho - mestrado

Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis

3. Alessandra Regina Silva Araujo Aguiar - mestrado

7

Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis

4. Juliano Bergamaschine Mata Diz - mestrado

Orientadora: Profa. Leani S Máximo Pereira

5. Carlos Vinicius de Barros - mestrado

Orientador: Prof João Marcos D Dias

6. Juliana Pantuza - mestrado

Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis

7. Flora Pereira Guerra - mestrado

Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis

8. Renata Antunes Lopes - doutorado

Orientadora: Profa. Rosângela Correa Dias

Equipe participante do projeto BACE- B Brasil

1- Profa. Dra. Leani Souza Máximo Pereira

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/2753210204183457

Título de mais alto nível: Doutorado- bolsista de produtividade do CNPq. Lider do

Grupo de Pesquisa CNPq Estudos sobre Envelhecimento em Fisioterapia -Pós

doutorado na Universidade de Sidney/The George Institute for International Health.

Função: coordenadora do projeto BACE no Brasil. Experiência de 30 anos na área

de Gerontologia. Especialista pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

desde 1990.

Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa: Professora

coordenadora no Brasil do BACE-B. Coordenação e participação de todas as etapas

do projeto de pesquisa. Professora do Depto de Fisioterapia da UFMG; Doutorado

em Ciências Biológicas. Orientadora do Programa em Ciências da Reabilitação da

UFMG Linha de pesquisa: Saúde e Reabilitação do Idoso

2- Prof Dr João Marcos Domingues Dias

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/3544167405058064

Título de mais alto nível: Doutorado - Bolsista produtividade CNPq

Professor do Depto de Fisioterapia da UFMG; Orientador do Programa em Ciências

da Reabilitação da UFMG-Linha de Pesquisa Saúde e Reabilitação do Idoso

Função: Professor colaborador

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Descrição sucinta das atividades a serem desenvolvidas na pesquisa:

Supervisão dos alunos de IC, co orientação de alunos de mestrado e doutorado,

supervisão da coleta e análise dos dados brasileiros e participação e artigos

científicos.

3- Profa Dra Rosângela Correa Dias

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/8469200780324128

Título de mais alto nível: Doutorado - Bolsista produtividade CNPq

Professora do Depto de Fisioterapia da UFMG; Orientadora do Programa em

Ciências da Reabilitação da UFMG-Saúde e Reabilitação do Idoso

Função: Professora colaboradora

Descrição sucinta das atividades a serem desenvolvidas no projeto:

Supervisão dos alunos de IC, orientação e co orientação de alunos de mestrado e

doutorado, coleta e análise dos dados brasileiros e participação em artigos

científicos.

4- Profa Dra Marcella Guimarâes Assis Tirado

Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/2521824049877155

Título de mais alto nível: Doutorado

Professora do Depto de Terapia Ocupacional da UFMG; Orientadora do Programa

em Ciências da Reabilitação da UFMG-Saúde e Reabilitação do Idoso

Orientação de alunos de mestrado, coleta e análise dos dados brasileiros referentes

aos questionários ALSAR, LLDI, LLFI e participação em artigos científicos.

*Os pesquisadores abaixo não têm curriculum LATTES, pois não são brasileiros.

Equipe participante do projeto BACE-A Austrália

1- Dr Prof Chris Maher líder geral do projeto de pesquisa BACE-A e diretor do The

George Institute for International Health/SydneyUniversity.

Título de mais alto nível: Doutorado

Função: Líder do projeto multicêntrico internacional

Descrição sucinta das atividades a serem desenvolvidas no projeto:

Estabelecer a parceria com os pesquisadores, participar da elaboração do projeto,

9

discutir, orientar e treinar todos os outros pesquisadores. Acompanhamento global

da pesquisa durante toda a sua realização

2- Prof Dr Paulo Henrique Ferreira e Profa Dra Manuela Ferreira, participantes da

coordenação geral do projeto na Australia, pesquisadores e professores do The

George Institute for International Health/SydneyUniversity, são brasileiros e

conhecem a realidade do nosso país. Dessa forma, têm condições de serem

consultores na Austrália e no Brasil. Participaram da coleta, análise dos dados e de

todo o desenvolvimento da pesquisa na Australia e colaboraram com os professores

do Brasil.

3-Profa Dra Catherine Sherrington Senior Research Fellow, Musculoskeletal

Division, The George Institute for International Health and Sydney Medical School,

fisioterapeuta e pesquisadora clínica, que desenvolveu recentemente diretrizes para

o exercício para prevenção de quedas para o Departamento de Saúde de New

South Wales e Comissão australiana para a Segurança e Qualidade em Saúde. Sua

pesquisa concentra-se na compreensão e avaliação das intervenções para abordar

a deficiência, a fragilidade e as quedas em idosos. Dr Sherrington está conduzindo

um estudo randomizado de intervenções de exercício para prevenção de quedas e

diminuir a deficiência em 350 pessoas logo após a internação hospitalar. Apresenta

60 artigos científicos publicados, 1051 citations, H-index = 20. Orientadora do pós

doutorado da professora Dra Leani Souza Máximo Pereira.

Dra Cathie Sherrington contribuirá em todas as fase do projeto na Austrália e

prestará a sua colaboração na análise referente aos dados brasileiros sobre dor

lombar e quedas.

4- Profas Dr Fiona Blyth e Dr Anne Tiedemann pesquisadoras seniors da Australia

com foco de estudos na área de envelhecimento e dor, também são integrantes da

equipe do projeto na Australia e contribuiram na análise dos dados brasileiros

quanto a dor lombar em idosos.

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Equipe participante do projeto BACE-D Holanda

1-Prof Dr Bart Koes, Departamento de Clínica Geral da Universidade do Centro

Médico Erasmus, na Holanda. Coordenador do BACE- D na Holanda, atualmente é

professor visitante da Universidade de Sydney.

2-Prof Dr. Pim Luijsterburg, epidemiologista e fisioterapeuta trabalhando como

líder de projeto no Departamento de Clínica Geral da Universidade do Centro

Médico Erasmus, na Holanda. Recentemente, executou com sucesso um ensaio

clínico randomizado que avaliou o custo-eficácia da terapia de exercícios em

relação ao atendimento médico em pacientes com dor ciática. Ele é o professor

assistente do BACE-D na Holanda.

Resumo do Estudo Multicêntrico:

A dor lombar (DL) é a condição de saúde mais incapacitante mundialmente. Em

2010, o Global Burden of Disease Study’ (GBD) em parceria com a OMS

desenvolveram um indicador denominado DALY (Disability Adjust Life Year – Anos

de Vida Ajustados por Incapacidade) e ao avaliar a carga epidemiológica das

doenças mundialmente, durante 20 anos, mostrou resultados alarmantes, dentre

291 condições de saúde avaliadas a DL foi a que mais esteve associada à

incapacidade. A prevalência aumentou com a idade e os autores atentaram para

estimativas ainda maiores em um futuro próximo como consequência do rápido

aumento do número de idosos. Apesar de prevalente, existe uma lacuna na

literatura nacional e internacional de estudos sobre a dor lombar em idosos, a maior

parte dos estudos epidemiológicos são conduzidos com adultos jovens em fase

produtiva de trabalho e muitos dos achados sobre essa condição não apresentam

informações relevantes sob o olhar da gerontologia e geriatria, tais como

incapacidades, quedas, fragilidade, sarcopenia, carga de comorbidades, depressão,

institucionalização e outros o que dificulta a compreensão da magnitude de seu

impacto nos idosos. Por outro lado, o impacto da DL quanto a seu prognóstico e

tratamento pode ser diferente em idosos que vivem em diferentes paises com

culturas, habitos de vida e niveis sociais diferentes. Para suprir essa demanda um

grupo de pesquisadores da Holanda, Austrália e Brasil estabeleceu em 2010 um

consórcio de cooperação internacional Back Complaints in the Elders- BACE, que

tem como objetivos estudar o perfil clínico, funcional, sócio demográfico e o curso

11

clínico da dor lombar em idosos que procuram os serviços de saúde nos paises

envolvidos. A metodologia do consorcio foi publicada no periódico BMC.

Musculoskeletal Disorders 2011, 12:193. O estudo foi aprovado no Brasil pelo

COEP da UFMG (ETIC:0100.0.203.000-11) posteriormente foi inserido na

plataforma Brasil sob o número CAAE 53504216.6.0000.5149. Os países

participantes também tiveram o projeto aprovado em suas respectivas instituições.

Trata-se de um estudo epidemiológico observacional longitudinal, no qual foram

incluídos no mínimo 600 idosos com dor lombar agudizada em cada país. A coleta

de dados foi feita em linha de base com acompanhamentos durante 6 semanas, 3,

6, 9 e 12 meses. Exames físicos, questionários específicos para a caracterização da

dor, tratamentos realizados, funcionalidade, risco de quedas (avaliado pelo

Pysiological Profile Assessement-PPA adquirido pela UFMG com recursos do

CNPq), componentes psicológicos, medidas de citocinas inflamatórias e fatores

ocupacionais foram também avaliados pelos pesquisadores.

12

SUMÁRIO

1.0 Introdução

1.1 Envelhecimento populacional

1.2 Dor lombar: prevalência e incidência em idosos

1.3 Dor lombar e o processo do envelhecimento

1.4 Global Burden of Disease

1.5 Justificativa para a realização do estudo

1.6 O Consórcio para o estudo Back Complaints in the Elders- BACE Project

1.7 O BACE- Brasil

13

13

14

16

18

19

21

22

2. Objetivos gerais do projeto multicêntrico

2.1 Objetivos do projeto brasileiro-BACE Brasil

22

23

3. Metodologia do BACE Brasil 23

3.1 Tipo de estudo 23

3.2 Amostra 24

3.2.1 Cálculo Amostral 24

3.3 Participantes do BACE-Brasil 25

3.3.1 Critérios de inclusão 26

3.3.2 Critérios de exclusão 26

3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE 26

3.5 Análise estatística 36

3.6 Tabela 1: Instrumentos de medida usados no BACE A/B/D 39

4.0 Resultados da pesquisa 40

5.0 Principais contribuições científicas e tecnológicas da proposta 45

6.0 Referências Bibliográficas 48

APÊNDICES 56

ANEXOS 63

13

1 Introdução

1.1 Envelhecimento populacional

Entre o final do século XX e o início do século XXI (1980 a 2020), a

estimativa de crescimento da população mundial é de 80%, enquanto o crescimento

de idosos deverá ser de 160%. No período compreendido entre 1970 e 2025, é

esperado um crescimento em torno de 694 milhões de idosos no mundo e em 2025,

estimativas demográficas apontam um total de 1,2 bilhões de idosos, chegando a

dois bilhões até o ano 2050 (GONTIJO-OPAS, 2005). No Brasil, entre o final do

século XX e o início do século XXI, o crescimento estimado da população idosa será

de 280%, com um crescimento numérico de 7,5 milhões para 30 milhões de

pessoas acima de 60 anos de idade. Chegaremos desta forma ao ano 2020 com a

sexta população idosa do planeta (RAMOS, 1993).

O aumento do número de idosos na população implica em uma mudança do

perfil de saúde da sociedade, com um aumento na incidência de condições crônico-

degenerativas, que contribuem tanto para uma maior fragilidade desta população,

quanto para tornar cada vez mais freqüentes, as queixas de sintomas como os de

dor (ALVES 2007; FIEDLER, 2008). Estima-se que 84% das incapacidades

relacionadas às doenças crônicas aumentarão em decorrência do envelhecimento

populacional e que as incapacidades geradas por doenças crônico-degenerativas e

suas sintomatologias, como é o caso da dor, serão um desafio para o sistema de

saúde em diversos países (STRONG et al., 2005). Neste contexto, há uma forte

necessidade de estudar o perfil e o curso clínico das dores decorrentes de

problemas crônico-degenerativos na população idosa.

Dentre estes problemas destaca a dor lombar (DL). Uma coleção de revisões

sistemáticas que utilizaram dados do estudo Global Burden of Disease 2010, onde

117 estudos de prevalência sobre DL oriundos de 47 países apresentaram dados

alarmantes (HOY et al., 2014). Dentre 291 condições estudadas (tais como

hipertensão, diabetes e acidente vascular encefálico), a DL foi a que mais esteve

associada à incapacidade. Na mensuração da carga global de doenças, baseada no

cálculo dos anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs), a DL obteve a sexta

posição no ranking geral (HOY et al., 2014). Entretanto, a despeito da sua

considerável prevalência e incapacidades relacionadas, é muitos das vezes

negligenciada na população idosa.

14

1.2 Dor lombar: prevalência e incidência em idosos

O número de pessoas de todo o mundo com queixas de DL aumentou de

52,8 milhões (IC 95%: 39,9-78,1 milhões) em 1990, para 83 milhões (IC 95%: 56,6-

111,9 milhões) em 2010. Neste ano, a prevalência desta condicao foi mais

pronunciada com a idade mais avancada (HOY et al., 2014). De fato, a DL é uma

queixa comum entre os idosos e assume particular importância nessa população,

devido ao aumento em sua prevalência e freqüente comprometimento de sua

capacidade funcional. Estudos internacionais apontam sua ocorrência mundialmente

(prevalências variando de 10 a 36% nos estudos de ANDERSON, 1999; CECCHI et

al., 2006; DELLAROZA et al., 2007; SÁ et al., 2009; DELLAROZA, PIMENTA,

DUARTE et al., 2013). Cayea et al. (2006) relataram que 36% dos idosos

comunitários com 65 anos e mais são acometidos por um episódio de DL ao ano e

destes 21% apresentavam DL moderada ou intensa e procuraram os serviços de

saúde por causa do problema (CAYEA et al., 2006).

A DL em idosos é uma das razões mais comuns para a procura dos cuidados

primários de atenção á saúde em ambulatórios. Na Austrália, mais de 80% das

pessoas com 75 anos ou mais, apresentam-se aos cuidados primários com

multimorbidades. As combinações mais freqüentes são a DL crônica e doença

vascular (15%) e DL crônica e problemas psicológicos (10,6%) (SCHOFIELD et al

2008). Entretanto, não há um consenso na literatura quanto a um aumento ou

diminuição da prevalência das dores na coluna lombar com o aumento da idade. Há

evidência que a gravidade da sintomatologia e incapacidades são mais presentes

com o envelhecimento (BLYTH et al 2008). Dionne et al. (2006), realizaram uma

revisão sistemática de estudos de base populacional sobre a prevalência da DL em

pessoas idosas. Os resultados dessa revisão demostraram que, por volta da sexta

década, houve uma diminuição da prevalência geral das queixas de DL, mas por

outro lado houve um aumento da prevalência de DL caracterizada como intensa e

incapacitante (DIONNE et al., 2006).

No Brasil, Lima Costa et al (2001) relatam que a DL é um dos sintomas mais

freqüentemente relatados pelos idosos brasileiros (LIMA-COSTA et al., 2001). No

entanto, poucos são os estudos sobre prevalência da dor em idosos no Brasil. Um

estudo epidemiológico realizado no Sul do Brasil, encontrou prevalências de dor

lombar em 4,9% e 5,3%, respectivamente, para as faixas etárias de 60-69 anos e 70

ou mais, demonstrando uma tendência de aumento linear da freqüência da dor com

15

o aumento da idade, (SILVA, 2004). Dellaroza et al (2008) realizaram um estudo

transversal de base populacional com 451 idosos da comunidade, residentes em

Londrina, Paraná. Constatou-se a prevalência de dor crônica em 51,44% dos

participantes. Clinicamente observa-se, que fatores tais como a superestimação ou

subestimação dos sintomas álgicos ou a resiliência quanto a esse tipo de sintoma

relatado pelos idosos são fatores que dificultam o levantamento da sua real

prevalência.

Neste aspecto, uma recente revisão sistemática com metanálise realizada

pelo nosso grupo de pesquisadores que objetivou investigar a prevalência de DL

especificamente em idosos brasileiros. Foram incluídos 16 estudos originais com um

total de 28.448 idosos. As estimativas forneceram evidências de qualidade

moderada de que a prevalência pontual de DL na população idosa do Brasil é de

25% (IC 95% 18% a 32%). Essa estimativa aumentou para 32% (IC 95% 23% a

43%) após remoção de estudos com baixa qualidade metodológica da análise

primária. Ainda nessa revisão, em três estudos reportando a prevalência de DL

conforme o sexo, novamente, as estimativas foram maiores no sexo feminino. Esta

metanálise apresenta alguns pontos fortes. A revisão restringiu a DL como uma

condição única da coluna lombar e estudos de base populacional corresponderam a

50% dos estudos incluídos, assegurando assim amostras representativas da

população idosa brasileira. Os dados dessa revisão indicam a necessidade de se

investigar os padrões de ocorrência dessa condição e assim, fornecer informações

para pesquisas futura (LEOPOLDINO et al., 2016).

Particularmente, as dores lombares representam um considerável desafio em

termos de saúde pública, com elevados custos financeiros (EDMOND, 2000;

GALLAGHER, 2003). Cerca de 50% a 80% da população geral é acometida por

episodio de DL ao menos uma vez na vida (BRESSLER,1999). Na Australia 4

milhões de pessoas apresentam um episodio de DL em algum momento de suas

vidas (AHRQ 2005), com os custos do tratamento superiores a AUS $ 1 bilhão por

ano (WALKER et al 2003). Nos Estados Unidos são gastos US $ 32 bilhões por ano

(AHRQ 2005). Na Holanda, a DL foi considerada não somente como um problema

da área de saúde, mas também como um dos maiores problemas economicos do

país e a quinta causa de maiores gastos do governo por ano (VAN TULDER et

al.,1995). No Brasil, segundo Teixeira et al (2001), cerca de 10 milhões de

brasileiros ficam incapacitados por causa desta morbidade e pelo menos 70% da

16

população sofrerá um episódio de DL na vida (TEIXEIRA et al., 2001). No Brasil, as

doenças da coluna correspondem à primeira causa de pagamento do auxílio-doença

e a terceira causa de aposentadoria por invalidez (FERNANDES et al., 2000). Neste

aspecto, a DL em idosos constitui um problema de saúde pública complexo,

multifatorial, e ainda pouco compreendido na população idosa.

1.3 Dor lombar e o processo do envelhecimento

Historicamente, as pesquisas sobre “dores nas costas” são focadas na

população adulta jovem, economicamente ativa, enquanto pouca atenção é dada

em relação à ocorrência dessa condição entre a população idosa. Entretanto, há

evidências de que estas queixas se relacionam de maneira independente com

limitações funcionais em idosos, percebidas por uma dificuldade para desempenhar

as atividades de vida diária, sendo essas, um fator de risco para futuras

incapacidades (WEINER,2006). Ao que parece, a maioria dos episódios de DL

ocorre espontaneamente nas atividades cotidianas, mas sua etiologia é multifatorial,

quase sempre decorrendo da interação cumulativa de vários fatores intrínsecos ao

indivíduo, além dos fatores culturais sócio-demográficos e comportamentais

(WEINER,2006).

Deve-se considerar que a DL no idoso se apresenta em um cenario distinto

ao apresentado no individuo adulto. Com o envelhecimento, doenças e disfunções

sistêmicas tais como osteoporose, sarcopenia, artrite reumatoide e osteoartrite

despontam como condições que ocasionam desgastes e processos inflamatórios

recorrentes nas estruturas periarticulares da coluna. Estas alteracoes podem estar

associadas a reducao de mobilidade articular, do desempenho muscular, dentre

outros prejuízos musculoesqueléticos (FUJIWARA et al., 2000; LIU-AMBROSE et

al., 2005; CRUZ-JENTOFT et al., 2010; BEYER et al., 2012). Estas condições

osteoarticulares são comuns no idoso e, muitas vezes, ocorrem de maneira

concomitantemente, podendo impactar de maneira distinta o segmento

lombopelvico.

Adicionalmente, em idosos, existe um processo inflamatório sublimiar crônico

inerente a senescência e, na presença de DL, ocorre um aumento do nível

circulante de mediadores inflamatórios como interleucina 6 (IL-6), o fator de necrose

tumoral (TNF) alfa e seus receptores. Em estudo recente, foi verificado que idosas

brasileiras com DL aguda apresentaram maiores níveis plasmáticos de sTNF-R1 e

17

pior capacidade funcional, quando comparadas a dois grupos controle de idosas

(sem DL e com outras dores, e sem qualquer dor) (QUEIROZ et al., 2015) . O

aumento desses mediadores parece estar associado a mudanças que estão

relacionadas a piores desempenhos físico e funcional (QUEIROZ et al., 2015).

Sobre esta associação da mediadores e DL, existe evidências que o disco

intervertebral de pacientes com DL induzem a liberação de mediadores inflamatórios

(BURKE et al., 2002; KRAYCHETE et al., 2010).

Alem de mecanismos de estrutura e função relatados no idoso, os desfechos

da dor em seu cotidiano parecem ser relevantes e passiveis de investigacao. Um

recente estudo transversal australiano analisou 3.509 pessoas com 49 anos ou mais

(Blue Mountains Eye Study) e verificou que pessoas que relataram os sintomas de

dor classificados como moderados e severos correlacionaram-se com

incapacidades, foram mais propensos a cair uma ou mais vezes nos últimos 12

meses, quando comparadas com as pessoas que não relataram dor (BLYTH et al

2007). Além disso, a pesquisa mostrou que a dor interferiu no desempenho do

trabalho diário e foi significativamente associada a fragilidade em homens mais

velhos (BLYTH et al 2008).

Em 2004, Weiner et al, 2004 realizaram um estudo observacional transversal

com uma amostra de 100 idosos residentes na comunidade. Os resultados desse

estudo mostraram que a duração da dor (r = 0,36, P <0,05) e a severidade dos

sintomas (r = 0,37, P <0,001) foram variáveis significativas e independentes que

associaram-se com a diminuição da funcionalidade dos idosos. No entanto, trata-

se de um estudo transversal e, inferências sobre as relações entre os indicadores e

os resultados não devem ser feitas. Dessa forma, esses pesquisadores sugerem a

necessidade de estudos longitudinais para esclarecer os aspectos da DL em idosos.

A DL é considerada como um problema para o paciente, para os profissionais

de saúde e para a sociedade. Para os pacientes, porque esses nem sempre

recebem uma definição clara sobre a causa da sua dor e não sabem como lidar com

esses sintomas e sua evolução. Para os profissionais de saúde, pois é uma

condição de difícil diagnóstico e complexa abordagem terapêutica sendo que a

melhora ou cura nem sempre é possível.

A DL modifica e limita aspectos tanto físicos quanto psicossociais da vida do

idoso, impondo muitas vezes mudanças que causam transtornos pessoais,

familiares e incapacidade. Na população idosa, múltiplos fatores

18

interrelacionadospodem influenciar os resultados de uma avaliação funcional dentre

eles destacam-se a intensidade da dor. A dor está entre os principais fatores que

podem impactar negativamente a execução de uma tarefa ou ação por um idoso.

Em um estudo realizado com voluntários com 65 anos ou mais (n=956), os

pesquisadores relataram que pacientes com DL auto relatam maiores dificuldades

na execução de das Atividades de Vida Diaria (AVD) e Atividades Instrumentais de

Vida Diaria (AIVD) (DI LORIO et al., 2007). KIM et al., (2014) em um estudo com

133 voluntários com DL e escore médio na escala visual analógica de 5.1 ± 2.2,

afirmaram que a intensidade da dor influencia o grau de incapacidade avaliado

pelos instrumentos Oswestry Disability Questionnaire e Quebec Back Pain Disability

Scale. Em um estudo recente do nosso grupo de pesquisa, subprojeto do estudo

BACE, um dos objetivos foi comparar a funcionalidade de idosas (n = 213, média de

idade = 71,35 ± 4,76 anos) divididas em 3 grupos: com DL (G1), com outra queixa

álgica que não a DL (G2) e sem queixa álgica (G3). Os testes funcionais utilizados

foram o questionário Roland Morris, Teste Timed Up and Go e velocidade da

marcha. Os pesquisadores observaram que os piores resultados funcionais foram

obtidos pelas voluntárias do G1 (QUEIROZ BZ et al., 2015).

1.4 Global Burden of Disease Study

Em 1990, a ‘’Harvard Centre for Population and Development Studies’, com a

colaboração do Banco Mundial e da OMS, desenvolveu uma pesquisa intitulada de

‘’Global Burden of Disease Study’’ (GBD). Esse estudo foi delineado para coletar

informações epidemiológicas e determinar as principais doenças que acometem a

população idosa e quantificar o seu impacto nessa população. O grupo de

pesquisadores do GBD desenvolveu um indicador denominado DALY (Disability

Adjust Life Year – Anos de Vida Ajustados por Incapacidade), que retrata

universalmente o impacto causado pela doença e pela incapacidade nos indivíduos

ao longo dos anos de sua vida. Por meio desse indicador, são analisados dados de

morbidade (qualidade de vida perdida) e de mortalidade (quantidade de vida per

dida). Assim sendo, pode-se utilizar o mesmo padrão para todos os países, o que

torna possível a comparação dos resultados obtidos (MURRAY, 1990;1994).

O DALY reflete os anos de vida perdidos devido à morte prematura (YLLs -

Years of Life Lost) e aos anos de vida perdidos devido à incapacidade (YLD - Years

Lived with Disability) em decorrência de determinados estados de saúde. A unidade

19

comum de medida usada é o tempo, que incorpora o impacto da incapacidade e

desconta o tempo perdido (MELSE,2000).

A transição epidemiológica no Brasil foi verificada pelo Ministério da Saúde

Brasileiro, ao realizar, em 2006, um estudo no qual analisou-se a população

brasileira de acordo com os indicativos propostos pelo GBD. Os resultados desse

estudo mostraram que, embora ainda persista uma morbidade por doenças infecto-

contagiosas (12,5%), a morbimortalidade dessa população por doenças não

transmissíveis já chega a 61,8% (Brasil, 2006). Esses dados comprovam ser a

incapacidade gerada por doenças crônico-degenerativas e suas sintomatologias,

tais como a dor lombar, serão o novo desafio brasileiro.

Lopez et al 2001 mostrou que as doenças crônicas músculo esqueléticas são

as principais causas de sobrecarga nos indivíduos nos países de alta renda,

associada a incapacidades. Esse fato possivelmente é devido à elevada proporção

de pessoas idosas nessas populações. Estima-se que entre 2010 e 2050, o número

de pessoas com 60 anos de idade ou mais aumentara 56% na maioria dos países

desenvolvidos e essa transição demográfica aumentará a carga de incapacidades

crônicas não somente nesses países, mas em todo o mundo (STRONG et al. 2005).

Com relação aos países em desenvolvimento, estima-se que 84% das

incapacidades relacionadas a doenças crônicas aumentarão em decorrência do

envelhecimento populacional. Segundo esse mesmo estudo, há uma forte

necessidade de estudar o curso clínico da dor lombar em pessoas mais velhas e

identificar fatores de risco, para evitar futuras condições incapacitantes. Argumenta-

se que seria preferível estudar esse tema de uma maneira internacionalmente

acordadas, uniformizadas, de modo que possam ser feitas comparações entre

diferentes sistemas de saúde e também para que as orientações específicas quanto

ao cuidado respeitasse as diferenças culturais do envelhecimento populacional

(MURRAY E LOPEZ, 1996).

1.5 Justificativa para a realização do estudo

Embora nas últimas décadas a compreensão sobre a dor lombar tenha

melhorado as pesquisas precedentes ainda são bastante incompletas. Muitas vezes

os idosos são excluídos dos estudo devido as alterações cognitivas e ou com a

justificativa que os mesmos não encontram-se inseridos em atividades laborais.

Esse fato, levou ao falso pressuposto de que a dor lombar é somente uma

20

preocupação entre grupos de adultos jovens produtivos. Por outro lado, em alguns

estudos sobre a evolução clínica da dor lombar a amostra de idosos é sub-

representada ou excluída. Alguns estudos, têm explicitamente excluídos os idosos

como, por exemplo, o de Schiottz-Christensen et al 1999 e o de Grotle et al 2005,

ambos excluíram indivíduos com idade superior a 60 anos. Outra lacuna existente é

que a estratificação da amostra pela faixa etária não é apresentada nos estudos. A

literatura é contraditoria em termos de pesquisa de dor lombar e idosos; pois mesmo

mostrando a importância da inclusão de idosos nas pesquisas e revelando que a dor

lombar é um problema grave nessa população, eles são excluídos das amostras

pesquisadas (BLYTH et al 2007, HENSCHKE et al 2008, 2009a, WALKER et al

2003)

Em se tratando de uma condição de saude que envolve aspectos de estrutura

e função corporal, assim como fatores socioculturais, espera-se que variações

relacionadas ao contexto no qual o idoso esta inserido possam refletir no impacto da

DL. Considerando, assim, a abordagem biopsicossocial da DL e as díspares

condições econômicas, sociais e culturais reconhecidas entre países desenvolvidos

e em desenvolvimento, espera-se que esta variabilidade reflita na identificação dos

fatores associados a esta condição em idosos. A análise do impacto da DL em

idosos deve ser feita em diferentes contextos de maneira integrada para a

compreensão de aspectos comuns e específicos ao pais investigado, visando o

tratamento adequado do idoso com esta queixa. Todavia, explorações desta

natureza são escassas.

Outro problema apresentado pelos estudos se refere a seleção das variáveis

quanto ao prognóstico da DL em relação ao idosos. Desfechos tais como quedas

hospitalização e a perda da independencia funcional não são relatados em estudos

com adultos jovens. Dessa forma, os fatores estudados quanto ao prognóstico em

adultos jovens, não são particularmente úteis para explicar o impacto da dor lombar

no acompanhamento das pessoas idosas. Fatores tais como co-morbidades, uso de

medicamentos e fragilidade podem ser melhores preditoras dos resultados dessa

disfunção em idosos. Além disso, as bases pato anatomicas para a explicação da

DL em idosos são muito diferentes daquelas apresentadas pelo adulto jovem.

Alterações osteoporóticas, estenose do canal vertebral, osteoartrites e outras

disfunções são mais prevalentes com o processo do envelhecimento.

21

Diretrizes clínicas consistentes são apresentadas para o tratamento da dor

lombar em adultos jovens, entretanto são omissos sobre a forma de como abordar a

DL em idosos. Poderia se pensar em tratar os idosos da mesma forma do que os

adultos jovens entretanto, em todos esses estudos os idosos foram excluídos

(TEAM 2004). Além disso, a presença de comorbidades e o uso frequente de

medicamentos em idosos pode repercurtir nos resultados dos estudos.

1.6 O Consórcio internacional Back Complaints in the Elders - BACE Project

Em 2008, os professores Chris Maher (The George Institute for International

Health- Universidade Sydney) e Bart Koes (Erasmus University Medical Center in

the Netherlands) conceberam a idéia de realizar um consórcio internacional de

estudos de coorte sobre as queixas de dores lombares em idosos (Back Complaints

in the Elders -BACE). O objetivo desse consórcio foi obter um maior entendimento

do curso clínico e dos fatores desencadeantes de incapacidade em idosos que se

apresentassem aos atendimentos primários primários com dor lombar. O consórcio

definiu métodos comuns de avaliação, e foi estabelecido também para ajudar os

países participantes na elaboração de estudos de coorte e criar um banco de dados

mesclado para a elaboração de meta-análises, para investigar a carga global de DL

em pessoas idosas.

Um segundo objetivo desta colaboração internacional, foi descrever a gestão

e a utilização dos cuidados primários de idosos com dor lombar nos países

participantes do consorcio. Dessa forma, esses dados poderão ser usados para

ajudar o governo e agências não-governamentais para elaborar e debater pesquisas

e políticas publicas neste domínio. O consórcio BACE global tem como objetivo

também disseminar e apoiar outros grupos de investigação internacionais para usar

o protocolo e as medidas padronizadas, permitindo dessa maneira cruzar

comparações culturais e dessa forma contibuir para uma melhor compreensão da

carga global da DL em idosos.

Em 2010, a Profa Dra Leani Souza Máximo Pereira, realizou um pós-

doutorado (bolsa CAPES-2010) no The George Institute for International

Health/Sydney University, sob a orientação da Dra Cathie Sherrington, e foi

convidada para ser a coordenadora do BACE- Brasil pelo Prof Chris Maher. A profa

Leani submeteu o braço brasileiro da pesquisa aos órgãos de fomento, sendo

aprovado pelo CNPq os recursos financeiros por meio do Edital Universal CNPq

22

Numero 471264/2010-5, em novembro de 2010. O protocolo e a metodologia do

estudo internacional foi publicado no BMC Musculoskelet Disord 2011;12:193

periódico Scheele J, Luijsterburg PA, Ferreira ML, Maher CG, Pereira L, Peul WC,

et al. Back Complaints in the Elders (BACE); design of cohort studies in primary

care: an international consortium.

1.7 O BACE- Brasil

Em 2010, a professora Leani Souza Máximo Pereira, tornou-se coordenadora

do braço brasileiro do projeto, após o mesmo ter sido aprovado pela Camara do

Departamento de Fisioterapia e do programa de pós Graduação em Ciências da

Reabilitação da UFMG da qual é professora e orientadora. Nesse momento, foram

convidados para participar do BACE Brasil os professores vinculados a linha de

pesquisa Saúde e Reabilitação do Idoso com os respectivos alunos de mestrado e

doutorado do projeto. Os professores doutores: Marcella Guimarães Assis,

Rosangela Corrêa Dias e João Marcos Domingues Dias, docentes do Programa de

Pós Graduação em Ciências da Reabilitação, da Universidade Federal de Minas

Gerais (UFMG) foram incluídos na equipe brasileira para a realização da pesquisa.

Os dados da amostra brasileira foi coletada em conjunto pelos alunos de

mestrado, doutorado e de iniciação cientifica dos professores integrantes da equipe

do BACE-Brasil e, posteriormente, cada aluno participante extraiu do banco de

dados da pesquisa variáveis diversificadas para a conclusão das suas teses de

doutorado e dissertações de mestrado. Nessa pesquisa tivemos a participação de 7

alunos de doutorado e 3 de mestrado e vários alunos voluntários e de iniciação

cientifica da graduação. Em 2011, foi realizado o treinamento da equipe BACE-B

segundo as diretrizes do consórcio internacional com visitas da equipe australiana

ao Brasil. Os procedimentos da coleta de dados da coorte BACE-B teve a duração

de 4 anos com finalização do follow-up de 12 meses em setembro de 2015. Em

2015 iniciamos a divulgação dos resultados da pesquisa com as defesas de

mestrado e doutorado em como apresentação dos resultados em eventos e

publicação de artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais.

2.0 Objetivos gerais do projeto multicêntrico

Estabelecer um consorcio de cooperação internacional entre os pesquisadores do

The George Institute for International Health, University of Sydney, Universidade

23

Federal de Minas Gerais;Programa de Pós Graduação em Ciencias da Reabilitação

do Departamento de Fisioterapia, UFMG e o Department of General Practice at the

Erasmus University Medical Center in the Netherlands para o desenvolvimento do

BACE- Back Complaints in the Elders para estudar por meio de avaliações

padronizadas o perfil clínico, funcional, sócio demográfico e o curso clínico da dor

lombar em idosos que procuram os serviços públicos de atenção primária à saúde

nesses países.

2.1 Objetivos do projeto Brasileiro- BACE Brasil

→ Analisar aspectos multidimensionais da dor lombar de idosos brasileiros e

holandeses participantes do Estudo multicêntrico internacional Back Complaints in

the Elders (BACE).

→ Avaliar o curso e prognóstico das queixas de um novo episódio de dor lombar

aguda em idosos brasileiros no acompanhamento longitudianal de um ano.

→ Determinar o desempenho funcional, capacidade física e fatores associados em

idosas com dor lombar aguda participantes do estudo Back Complaints in the Elders

(BACE-Brasil).

→ Verificar se existe associação entre os níveis de fragilidade, intensidade da dor,

incapacidade e qualidade de vida em idosos com dor lombar aguda na linha de base

do estudo BACE-Brasil.

→ Investigar o impacto da carga de comorbidades sobre a intensidade da dor e a

incapacidade em idosos com dor lombar aguda após três meses de seguimento do

estudo BACE-Brasil.

→ Investigar a associação entre dos níveis plasmáticos de mediadores inflamatórios

e a funcionalidade e a dor em idosas com DL aguda em um estudo longitudinal

→ Identificar se há maior risco fisiológico para quedas e pior funcionalidade em

idosos com dor lombar aguda, comparados a idosos sem DL aguda. Identificar os

fatores clínicos e funcionais associados ao risco fisiológico de quedas em idosos

com DL aguda.

3.0 Metodologia do Bace Brasil

3.1 Tipo de Estudo

Trata-se de um estudo de coorte prospectivo com seguimento de idosos da

comunidade com queixas agudas de dor lombar pelo período de um ano. Este

24

estudo faz parte do consórcio internacional de estudos epidemiológicos Back

Complaints in the Elders – BACE (ANEXO A). O consórcio utiliza uma metodologia

padronizada para realização dos estudos de coorte sobre DL com a população

idosa, cujos detalhes foram previamente publicados em protocolo específico

(SCHEELE et al., 2011).

O presente projeto engloba o estudo multicêntrico global entre os países com

um acompanhamento obsevacional longitudinal de 1 ano de idosos com dor lombar

aguda. Pesquisas transversais com a amostra do estudo global foram realizadas no

Brasil; os sub projetos, bem como os objetivos gerais são apresentados nesse

exemplar. O estudo BACE-B e os respectivos adendos dos sub projetos foram

aprovado pelo no Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Minas

Gerais, sob o parecer de nº ETIC 0100.0.203.00-11 (ANEXO B) e, posteriormente

inserido na plataforma Brasil sob o número CAAE 53504216.6.0000.5149 (ANEXO

C).

3.2 Amostra

O BACE-Brasil recrutou uma amostra consecutiva de idosos da comunidade

da região metropolitana da cidade de Belo Horizonte, com queixas de um novo

episódio agudo de DL.

3.2.1 Calculo Amostral

O cálculo amostral para o estudo multicêntrico internacional tomou como

marco teórico um estudo realizado na Austrália, em que pelo menos 35% das

pessoas com mais de 65 anos de idade com dor lombar vâo experimentar uma ou

mais quedas a cada ano (LORD et al 1993). Além disso, estima-se que entre os

indivíduos com mais de 55 anos de idade que procuram cuidados de atenção

primária com queixas de DL, cerca de dois terços têm mais de 65 anos de idade. O

tamanho da amostra global de no mínimo 600 participantes alcança um poder de

80% a um nível de significância 0,05 para detectar uma diferença absoluta nas

proporções de 12% entre os indivíduos que são positivos e negativos sobre um

preditor de binário, permitindo uma taxa de abandono de 5%.

Com base em dados coletados em estudo piloto anterior com DL crônica,

presume-se que o seu desenvolvimento é de 45% e que a proporção de respostas

positivas / resultados negativos para os indicadores de binário estão na faixa de

25

0,67-1,5. (HENSCHKE et al 2008). Nesta perspectiva, incluindo 600 idosos na

amostra espera-se que pelo menos 270 deles desenvolvam DL crônica, permitindo

incluir aproximadamente 20 fatores de prognóstico na análise multivariada.

Uma pesquisa anterior estimou que a prevalência anual de quedas em idosos

é de 35%, portanto, uma amostra de 600 participantes também alcança um poder

de 80% e um nível de significância 0,05 para detectar 12% de diferença entre as

varáveis que são positivos e negativos e sobre os preditores de 15% em dois anos.

Com este tamanho da amostra e uma prevalência estimada de quedas de 35%,

podemos usar 14 indicadores em análises de regressão logística multivariada, ou

seja, 1 preditor por cada 15 eventos.

Para cada tese de doutorado ou dissertação de mestrado que fizeram parte

do estudo BACE-Brasil foi realizado um cálculo amostral específico considerando

objetivos e variáveis dependentes e independentes de cada estudo.

3.3 Participantes do BACE- Brasil

O projeto BACE-Brasil (BACE-B) foi divulgado entre os profissionais de saúde

da rede pública e privada por meio de cartas e contato pessoal direto feito pelos

pesquisadores. A pesquisa BACE-B também foi divulgada por meio da utilização de

mídia impressa e eletrônica da UFMG, além de panfletos informativos distribuídos

junto à rede de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte. Pacientes com

queixas de DL, também foram identificados diretamente pelos profissionais de

saúde que participavam da equipe de pesquisadores nos diversos serviços saúde

da região metropolitana de Belo Horizonte, como por exemplo, Centro de Referencia

do Idoso do Hospital das Clínicas da UFMG, Centro de Especialidade Médicas de

Minas Gerais do IPSEMG, Centros de Reabilitação e Centros de Atenção Primária a

Saúde.

Os idosos com queixas de dores na coluna lombar foram informados e

orientados sobre a pesquisa após essa etapa os pesquisadores do BACE triaram os

idosos de acordo com os critérios de inclusão e convidados a participar do estudo.

Todos os idosos aptos para o estudo segundo os critérios de inclusão e

concordarem em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE A). Posteriormente, foram submetidos a uma

avaliação inicial, composta pela aplicação de um questionário multidimensional

padronizado pelos pesquisadores e realização de exame físico-funcional segundo

26

as diretrizes do consócio BACE. Os follow-ups foram realizados, por meio de

entrevista telefônica em 6 semanas e aos 3, 6, 9, 12 meses após a avaliação inicial.

3.3.1 Critérios de inclusão

A coorte BACE-B incluiu idosos com um novo episódio de dor lombar aguda e

que concordaram em participar do estudo. DL foi definida como dor, tensão ou

rigidez localizada na região compreendida entre as últimas costelas e a linha glútea,

com ou sem irradiação da dor para os membros inferiores (MMII) (DIONNE et al.,

2008). Os pacientes com queixas de DL deveriam apresentar um novo episódio de

DL aguda e não ter realizado nenhum tratamento, constatado pela realização de

consulta com profissional de saúde devido as mesmas queixas de DL nos 6 meses

anteriores ao novo episódio de dor. Um novo episódio de DL foi definido como

aquele no qual o indivíduo não tivesse procurado tratamento de saúde para dor

lombar nos seis meses anteriores ao recrutamento para o estudo (SCHEELE et al.,

2011) . Sintomas agudos foram definidos como crise de dor no prazo máximo seis

semanas antes da avaliação de baseline (KOES & VAN, 2006).

3.3.2 Critérios de exclusão

Foram excluídos os pacientes com alterações cognitivas detectáveis por pelo

Mini Exame do Estado Mental – MEEM, levando em consideração o nível de

escolaridade do participante para definição do ponto de corte (BERTOLUCCI et al.,

1994). Excluímos os idosos com deficiência visual, auditiva ou motora graves, que

pudessem impedir a realização dos testes físicos e funcionais. Os pacientes com

dificuldade de compreender e responder o questionário também foram excluídos.

Adicionalmente, no estudo que envolveu uma subamostra de idosas do

BACE Brasil para a análise de citocinas inflamatórias, foram excluídos também os

que apresentaram doença inflamatória em fase aguda ou neoplasia nos últimos

cinco anos; ou fizessem uso de drogas imunossupressoras. Finalmente, apenas

para o estudo que investigou o risco de quedas em uma subamostra de idosos

participantes do BACE Brasil, também foram excluídos os indivíduos com sequelas

graves de acidente vascular encefálico (AVE) que apresentaram perda localizada de

força; com doenças neurológicas e/ou deficiências motoras graves que impediam a

realização dos testes; que realizaram cirurgias ortopédicas em membros inferiores

(MMII) nos últimos 3 meses, com amputação de MMII ou história recente de fraturas

em MMII; cadeirantes ou acamados

Fluxograma da seleção da Amostra do BACE

3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE

Todos os participantes foram submetidos a um questionn

demográfico padronizado e elaborado pelos pesquisadores, para

da amostra.

O questionário com os respectivos testes

constam do Apêndice B desse exemplar.

equipamentos e ensaios biológicos realizados são descritos detalhadamente nos

artigos apresentados.

Escala Numerica de dor

A intensidade da DL, assim como da dor na perna, caso presente, foi

avaliada pela escala numérica de dor

estudos BACE, a escala foi utilizada para avaliar a inten

assim como durante a semana precedente a avaliacao. O instrumento contem 11

pontos, que variam de 0 a 10. O ponto 0 (zero) representa

(MMII) nos últimos 3 meses, com amputação de MMII ou história recente de fraturas

em MMII; cadeirantes ou acamados.

Fluxograma da seleção da Amostra do BACE-Brasil

3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE

Todos os participantes foram submetidos a um questionnário clínico socio

padronizado e elaborado pelos pesquisadores, para

O questionário com os respectivos testes usados para a coleta de dados

desse exemplar. Todos os instrumentos de medida usados,

equipamentos e ensaios biológicos realizados são descritos detalhadamente nos

A intensidade da DL, assim como da dor na perna, caso presente, foi

avaliada pela escala numérica de dor (Numeric Rating Scale -

estudos BACE, a escala foi utilizada para avaliar a intensidade dor nas ultimas 24h,

assim como durante a semana precedente a avaliacao. O instrumento contem 11

pontos, que variam de 0 a 10. O ponto 0 (zero) representa nenhuma dor

27

(MMII) nos últimos 3 meses, com amputação de MMII ou história recente de fraturas

3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE

ário clínico socio

a caracterização

usados para a coleta de dados

Todos os instrumentos de medida usados,

equipamentos e ensaios biológicos realizados são descritos detalhadamente nos

A intensidade da DL, assim como da dor na perna, caso presente, foi

- NRS). Para os

sidade dor nas ultimas 24h,

assim como durante a semana precedente a avaliacao. O instrumento contem 11

nenhuma dor e 10 (dez)

28

representa a pior dor possível. Além de utilizada de forma contínua, esta pontuação

poder ser usada para classificar a intensidade da dor em quatro diferentes niveis:

sem dor (quando o escore for 0), leve (1,2 ou 3), moderada (4, 5 ou 6), e grave (7,

8,9 ou 10) (MCCAFFERY, 1989). Sua responsividade em pacientes com DL já foi

previamente testada. A mudança clinicamente significativa ao longo do seguimento

é considerada se a intensidade da DL variar 2 pontos na escala numérica de dor.

Este é considerado um instrumento simples, direto e de fácil aplicação e

compreensão (CHAPMAN et al., 2011). Sua confiabilidade teste-reteste apresentou

valores de ICC de 0,61, 95% IC 0,30, 0,70), e a escala demonstra responsividade

apropriada (CHILDS et al., 2005).

Roland Morris Disability Questionnaire (RDQ)

Para a avaliação da incapacidade com relação a dor lombar foi utilizado o

questionário Roland Morris - Brasil previamente adaptado e validado para a

população brasileira (NUSBAUM, 2001). Este questionário consiste em 24 itens

relativos à interferência das dores nas costas nas atividades de vida diária e de vida

prática de indivíduos com dor lombar. Os participantes deviam responder “sim” ou

“não” no caso da presença ou ausência, respectivamente, de dificuldade para a

realização da tarefa. O escore final é obtido pela soma das respostas “sim” sendo

que, quanto maior o escore, maior o grau de incapacidade do indivíduo. Este

questionário apresenta confiabilidade intra e inter-examinadores de, r = 0.88 e 0.86

respectivamente, sendo aplicado, no presente estudo, por um examinador

previamente treinado (WEINER, 1996).

Short Form 36 Health Status Questionnaire- SF-36

O SF-36 é composto por 11 questões e 36 itens que englobam oito componentes

(domínios ou dimensões), representados por capacidade funcional (dez itens),

aspectos físicos (quatro itens), dor (dois itens), estado geral da saúde (cinco itens),

vitalidade (quatro itens), aspectos sociais (dois itens), aspectos emocionais (três

itens), saúde mental (cinco itens) e uma questão comparativa sobre a percepção

atual da saúde e há um ano. O indivíduo recebe um escore em cada domínio, que

varia de 0 a 100, sendo 0 o pior escore e 100 o melhor. Já foi traduzido e validado

para a população brasileira (CICINELLI,1999).

29

International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-short- IPAQ)

Este questionário foi desenvolvido para identificar o nível de atividade fisica

de um individuo. Para isto, ele rastreia as atividades físicas realizadas por pelo

menos dez minutos diários pelo indivíduo avaliado, na semana anterior à coleta de

dados (CRAIG et al., 2003). O valor de ICC para o IPAQ versão curta aplicada em

257 brasileiros foi de 0,77, (MATSUDO et al, 2001) e e a avaliação de suas

propriedades psicométricas para a população brasileira idosa ainda está em

andamento pela equipe BACE Brasil. A frequência e duração de tempo na semana

precedente à coleta de dados realizando caminhada, atividades de moderada e

vigorosa intensidade sao usadas para computar as categorias de baixo, moderada e

alto para os níveis de atividade física (CRAIG et al., 2003).

Comorbidity (self-administered comorbidity questionnaire (SCQ)

Para avaliar a carga acumulada de comorbidade, foi utilizado o Self-reported

commorbidity questionnaire - SCQ. Este instrumento foi desenvolvido para uso em

estudos onde os registros médicos não estão disponíveis e pode ser preenchido por

pessoas sem formação médica. Este questionário avalia 12 problemas médicos

autorrelatados. As pontuações variam de 0 a 36 e maiores pontuações representam

uma maior carga de comorbidade (Sangha, Stucki, Liang, Fóssil, & Katz, 2003). O

questionário é altamente reprodutível e sua correlação com o índice de Charlson,

um instrumento com base em revisão de prontuários amplamente utilizado, é

moderadamente forte (Sangha, Stucki et al., 2003).

Depression scale- CES-D Center for Epidemiological Studies entre idosos

brasileiros

A Escala de Depressão Geriátrica (Geriatric Depression Scale – GDS) e a

Escala do Center for Epidemiological Studies - Depression (CES-D) são

instrumentos de rastreio reconhecidos como recursos rápidos, simples e úteis para

a identificação de sintomas depressivos ou de vulnerabilidade à depressão na

velhice. No Brasil, a GDS é bem conhecida e utilizada por pesquisadores e clínicos.

A CES-D é de uso recente, em populações jovens e adultas. O instrumento revelou

índices satisfatórios de validade interna (=0,860), sensibilidade (74,6%) e

especificidade (73,6%), para nota de corte >11. O instrumento mostrou-se

psicometricamente adequado para uso entre idosos. Entretanto, estudos adicionais

30

de natureza longitudinal e transversal, desenvolvidos em diferentes contextos,

poderão esclarecer os efeitos de variáveis somáticas e situacionais sobre os

resultados desse instrumento em pessoas idosas (BATISTONI,2007).

Fear Avoidance Beliefs Questionnaire (FABQ)

Este instrumento avalia como as crenças e medos dos indivíduos com dor

lombar afeta duas subescalas relacionadas a suas atividades físicas (FABQ-Phys) e

trabalho FABQ- Work). O questionário foi traduzido para o português do Brasil e

aplicado em 53 indivíduos com dor lombar crônica não específica. O teste-reteste

coeficientes de correlação (ICC = 0,84 e 0,91) e a consistência interna (Cronbach =

0,80 e 0,90) para FABQ-Phys e FABQ- Work, respectivamente, foram bons. O

regressão múltipla stepwise revelou correlações estatisticamente significativas entre

todos itens isolados e suas respectivas subescalas, e o conjunto dos itens

explicaram 99% das mudanças nos escores de cada subescala.O FABQ-Brasil

apresentou propriedades psicométricas adequadas para os indivíduos com dor

lombar crônica (ABREU,2008).

Mini Exame do Estado Mental (MEEM)

Desenvolvido por Folstein e colaboradores (1975), o MEEM é amplamente

utilizado em todo o mundo. É um teste rápido (de 5 a 15 minutos) Esse teste é

composto por seis itens da cognição, a saber: orientação temporal, orientação

espacial, registro (memória imediata), cálculo, memória recente e linguagem (em

que são avaliadas agnosia, afasia, apraxia e habilidade construcional). Foi

elaborado para ser um screening de alterações cognitivas, e não para diagnosticar

demências. Em 1994, Bertolucci e colaboradores propuseram uma versão do teste

adaptada à população brasileira. Sendo a escolaridade o fator com maior

probabilidade de interferir no escore final do MEEM, o autor propõe uma adequação

da classificação do paciente ao final do teste, considerando seu grau de

escolaridade. No nosso meio, em uma população idosa isenta de doenças

neurológicas ou psiquiátricas, os valores condizentes com ausência de transtorno

cognitivo foram 13 para analfabetos, 18 para indivíduos com 1 a 7 anos de

escolaridade e 26 para 8 anos ou mais de escolaridade (BERTOLUCCI, 1995).

31

Evidencias anteriores, mostraram que a severidade da dor lombar foi inversamente

correlacionada com a performance neuropsicologica de idosos. E a performance

neuropsicologica mediou a associação entre dor e o desempenho dos idosos em

testes físicos funcionais (WEINER, 2006).

Timed up and go e Velocidade da marcha

A capacidade física foi avaliada pelos testes Timed Up and Go (TUG) e

velocidade de marcha usual (VM). No TUG foi mensurado o tempo para o indivíduo

realizar a tarefa de levantar-se a partir da posição sentada em uma cadeira

padronizada (47 cm de altura do assento, sem braços) deambular três metros, girar

180º, retornar e sentar-se novamente na cadeira. O teste apresenta alta

confiabilidade intra e inter observadores (ICC = 0,99; ICC = 0,99) (BOHANNON,

2006).

A velocidade da marcha é uma medida válida, confiável, sensível, específica

e um pior desempenho nesse teste é preditivo de perda de independência, redução

da qualidade de vida, maior risco de quedas e aumento da mortalidade (FRITZ,

2009; VAN KAN et al., 2009). A velocidade da marcha investigada em m/s foi

calculada pelo tempo de marcha na velocidade habitual (em segundos) gasto para

percorrer uma distância de 4,6 metros. O idoso percorreu uma distância total de 8,6

metros, mas os dois metros iniciais (período de aceleração) e os dois metros finais

(período de desaceleração) foram desconsiderados para o cálculo do tempo gasto

na marcha. Os participantes foram instruídos a iniciar a marcha após um comando

verbal específico. A contagem do tempo iniciou quando o pé do idoso, ou parte dele,

ultrapassou a marca de 2 metros, referente à fase de aceleração, e foi interrompido

ao ultrapassar a marca de 6,6 metros, referente à fase de desaceleração. Durante o

teste, o examinador andou ao lado e atrás de cada participante para garantir

segurança. Para a realização do teste, os idosos utilizaram seu calçado habitual e o

dispositivo de auxílio à marcha, quando necessário.

Medidas dos mediadores inflamatórios

As modificações do disco intervertebral em decorrencia do processo do

envelhecimento são multifatoriais e envolve tanto aspectos bioquimicos quanto

morfológicos. A degeneração espontanea do disco produz aumento de mediadores

32

inflamatórios sugerindo o papel das citocinas no processo degenerativo do disco

intervertebral em idosos (Podichetty,2007). Entretanto, a relação desses mediadores

com dor lombar em idosos ainda não está bem estabelecida pela literatura. Dessa

forma a mensuração dos indices plasmáticos dos mediadores inflamatórios contribui

também para a elucidação dos fatores associados a dor lombar em idosos.

Foram coletados cinco ml de sangue das participantes em tubos a vácuo com

citrato. O sangue foi coletado entre 8:00h e 10:00h da manhã para minimizar

possíveis efeitos de mudanças circadianas. Após a coleta, os tubos a vácuo foram

levados em um suporte para centrifugação a 1500 rpm em centrífuga Fanem, por 15

minutos. Posteriormente, o plasma foi retirado, em capela de fluxo laminar,

utilizando-se de pipetas de Pasteur previamente siliconizadas e esterilizadas, e

colocado em Eppendorfs estéreis e estocado em freezer a -80ºC até a realização

das análises.

A análise das concentrações plasmáticas dos mediadores inflamatórios foi

realizada através do método de ELISA (enzyme-linked immunosrbent assay) por

meio do kit DuoSet ELISA (R&D Systems, Minneapolis, MN) para o sTNF-R1, pelo

kit Quantikine (R&D Systems, Minneapolis, MN) para a IL-1β; e pelo kit de alta

sensibilidade Quantikine HS (R&D Systems, Minneapolis, MN) para a IL-6 e TNF-α.

O protocolo utilizado para a realização do teste de ELISA é descrito pelo fabricante.

As leituras foram realizadas por um leitor de microplacas ajustado para 490

nanômetros (nm) e correção do comprimento de onda a 650nm. As análises foram

realizadas no Laboratório de Dor e Inflamação e Estudos do Envelhecimento

(LADIRE) do Departamento de Fisioterapia da UFMG.

Physiological Profile Assessment (PPA)

Para identificação do risco de cair, foi utilizada uma avaliação multifatorial dos

fatores de risco para quedas nos idosos. A avaliação baseou-se em um instrumento

multidimensional de fácil aplicação, desenvolvido para triagem de risco de quedas, o

Physiological Profile Assessment (PPA). O PPA é uma medida válida e confiável de

risco de queda em idosos. Com base no desempenho do participante, o PPA calcula

o escore do risco global de queda. O PPA gera a pontuação com base em dados

normativos de estudos de base populacional e tem uma acurácia de 75% em

predizer quedas nos idosos. O PPA avalia a sensibilidade visual ao contraste,

propriocepção, força muscular dos extensores de joelho, tempo de reação da mão e

33

oscilação corporal. Esses cinco testes foram selecionados previamente por análise

de função discriminante como sendo os mais importantes para discriminar entre

idosos caidores e não caidores (LORD,2003).

Os dados brutos são inseridos em um software (FallScreen©) criado

especificamente para o PPA e ajustados para sexo e idade e então convertidos para

a unidade apropriada. O FallScreen© computa o risco de queda usando um

algarítimo próprio. (LORD; MENZ; TIEDEMANN, 2003). O programa gera um

relatório final de desempenho de cada indivíduo contendo: um gráfico que indica

uma pontuação para risco global de queda, um perfil dos resultados em cada teste,

uma tabela que indica o desempenho do indivíduo de acordo com os valores

normativos para cada faixa etária, um relatório explicando os resultados e com

recomendações para melhorar os déficits indicados. O escore global do PPA indica:

< 0 baixo risco de cair, 0-1 leve, 1-2 moderado, > 2 alto risco de cair. O PPA

apresenta validade e confiabilidade de suas medidas e tem sido usado para avaliar

risco de quedas e a efetividade de intervenções usadas em fisioterapia

(LORD,2003). Dados relativos a esse equipamento estão disponiveis no site

http://www.neura.edu.au/fbrg

Falls Efficacy Scale-International-Brasil (FES-I-BRASIL)

A autoeficácia relacionada às quedas é definida como o grau de confiança

percebido para evitar quedas durante atividades do dia a dia (Schepens et al., 2012;

Camargos et al., 2010). Este conceito foi originalmente introduzido como uma

medida de medo de cair, mas que foi reconhecido como um constructo distinto

(Camargos et al., 2010). O senso de autoeficácia refere-se ao julgamento que o

indivíduo faz de sua habilidade de realizar uma tarefa dentro de certo domínio. A

teoria de autoeficácia prevê que o nível de confiança do indivíduo em suas

habilidades é um forte motivador e regulador de seus comportamentos.

Para avaliar a autoeficácia relacionada às quedas foi utilizada a Falls Efficacy

Scale-International-Brasil (FES-I-BRASIL) uma versão adaptada e validada

(CAMARGOS et al., 2010) para a população brasileira que apresenta consistência

interna e confiabilidade teste-reteste e interexaminadores excelentes (alfa de

Cronbach = 0,93, ICC = 0,84, ICC = 0,91), sendo os valores similares aos do

instrumento original. A FES-I apresenta questões sobre a preocupação com a

possibilidade de cair ao realizar 16 atividades incluindo as atividades básicas e

34

instrumentais de vida diária (ABVD e AIVD), atividades externas e de participação

social. Cada item do questionário apresenta quatro possibilidades de resposta com

respectivos escores de um (1 = não preocupado) a quatro pontos (4 = muito

preocupado).

O escore total deste instrumento é calculado pela soma dos valores obtidos

em cada item e pode variar de 16 a 64 pontos, no qual o menor valor corresponde à

ausência de preocupação e o maior valor à preocupação extrema em relação às

quedas durante a realização das atividades do questionário. Assim, quanto maior o

escore final obtido, menor é a autoeficácia relacionada às quedas. Tanto escores

baixos quanto escores altos estão relacionados às quedas. Previamente a aplicacao

do instrumento, os participantes indicaram se houve algum episodio de quedas nas

seis semanas precedentes a coleta de dados.

Itens do Fenótipo de Fragilidade

Fried et al. (2001) operacionalizaram um fenótipo para definir fragilidade em

idosos da comunidade e apresentaram uma validade de predição para ela. Com

ênfase na perspectiva biológica da síndrome, o fenótipo é composto por cinco

componentes passíveis de mensuração:

(1) Perda de peso não intencional: Esse item foi positivo, caso o idoso relate que

tenha perdido peso maior ou igual a 4,5 Kg ou 5% do peso corporal anterior ao

último ano através da seguinte questão: “O (A) senhor (a) perdeu mais de 4,5 kg

sem fazer dieta ou regime no último ano”?

(2) Exaustão: Foi avaliada por meio de duas questões (“Não conseguiu levar adiante

suas tarefas”? E “Sentiu que teve que fazer esforço para dar conta das suas tarefas

habituais?”) da CES-D, no período referente à última semana (BATISTONI; NERI;

CUPERTINO, 2007). Trata-se de um instrumento estruturado em uma escala Likert de

20 itens, com 4 pontos como opção de resposta. As respostas são avaliadas por

uma escala Likert (1 = nunca/raramente; 2 = poucas vezes; 3 = na maioria das

vezes; 4 = sempre). Diante da resposta “na maioria das vezes” ou “sempre” em pelo

menos uma das questões, a idoso pontuará nesse critério para fragilidade.

(3) Baixo nível de atividade física: Avaliado pelo instrumento IPAq. O ponto de corte

para fragilidade foi determinado pela pontuação mais baixa do quintil do estudo CHS

para quilocalorias gastas por semana, ajustados para o sexo (Fried et al., 2001).

35

Idosos com gasto energético abaixo do ponto de corte pontuaram nesse critério

para fragilidade.

(4) Fraqueza muscular: Foi medida por meio da força da preensão manual utilizando

o Dinamômetro do tipo Saehan®. A realização do teste seguiu as recomendações

da American Society of Hand Therapist (FESS, 1992). Foram estabelecidos pontos

de corte para fragilidade determinados pela pontuação mais baixa do quintil do

estudo CHS ajustados pelo sexo e pelos quartis do IMC. Idosos (as) com força de

preensão abaixo do ponto de corte pontuaram nesse critério para fragilidade

(FIGUEIREDO et al., 2007). Três medidas foram coletadas com um intervalo de 60

segundos de repouso entre as mensurações e o valor médio foi obtido para as

análises.

(5) Lentidão da marcha: avaliada pelo teste de velocidade de marcha por meio do

tempo gasto, em segundos, para percorrer em velocidade usual uma distância de

4,6 metros de um total de 8,6 metros, sendo dois metros para aceleração e dois

metros para desaceleração. Os pontos de corte para fragilidade foram determinados

pelo percentil 80 da amostra, ajustados pelo sexo e pela mediana da altura. Idosos

com tempo de marcha acima do ponto de corte pontuaram nesse critério para

fragilidade (FRIED et al., 2001). Este teste foi realizado duas vezes, com intervalo de

um minuto entre as repetições e a média dos dois testes foi utilizada para as

análises (PETERS; FRITZ; KROTISH, 2013; OLIVEIRA et al., 2008).

De acordo com a pontuação nos cinco critérios do fenótipo, os idosos foram

classificados em frágeis quando pontuaram três ou mais critérios, pré-frágeis na

presença de um ou dois critérios e robustos na ausência dos critérios.

Sono - Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI)

As alterações do sono dos participantes do presente estudo foram avaliadas

por questões do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). O PSQI é um instrumento

que avalia a qualidade e distúrbios do sono. O questionário consiste de 19 itens

auto relatados e 5 questões direcionadas ao companheiro de quarto, mas utilizada

apenas para informações clínicas. As 19 questões são categorizadas em 7

componentes avaliados por escore que varia de 0 a 3. O escore total é dado pela

soma dos escores dos 7 componentes e varia de 0 a 21 pontos, sendo que os

maiores valores indicam pior qualidade do sono (BERTOLAZI et al., 2011) .

36

Nesta investigação utilizamos 2 questões adaptadas do PSQI para avaliação

das alterações do sono relacionados a DL. Avaliamos a qualidade geral do sono por

duas questões: 1- “durante o último mês, como o senhor classificaria a qualidade do

seu sono de uma maneira geral?” (0) muito boa; (1) boa, (2) ruim, (3) muito ruim; 2:

“durante o último mês, com que frequência o senhor (a) teve dificuldade para dormir

por causa das suas dores nas costas?” (0) nenhuma no último mês, (1) menos de 1

vez/ semana, (2) 1 ou 2 vezes/ semana, (3) 3 ou mais vezes/ semana. Os escores

destas duas questões foram dicotomizados - qualidade do sono: boa (escores 0 e 1)

e ruim (escores 2 e 3); e dificuldade para dormir: não (escores 0 e 1) e sim (escores

2 e 3).

3.5 Análise Estatística

A caracterização da amostra foi realizada pela análise descritiva, por meio do

cálculo de medidas de tendência central e porcentagem da frequência de ocorrência

dos desfechos. A normalidade de distribuição dos dados foi averiguada pela análise

gráfica e pelo teste Kolmogorov – Smirnov para todas as variáveis de desfecho

analisadas.

As investigacões comparativas analisando diferencas entre grupos distintos

de idade, renda, escolaridade no BACE-B, assim como entre diferencas das

caracteristicas socioeconomicas, culturais e clinicas da DL, assim como de grupos

com e sem uso de medicamento opioide foram feitas. A comparação das

informações foi feita entre distintos subgrupos de idosos baseados em duas

categorias de idade (até 74 anos de idade, e 75 anos de idade ou mais); e baseados

em escolaridade (até quatro anos de escolaridade, e cinco anos ou mais de

escolaridade), e em renda (até dois salários mínimos, e três salários ou mais). As

analises internacionais foram feitas por meio de comparacoes de informacoes do

consorcio dos paises Holanda e Brasil. Para estas comparações, foi utilizado o teste

T para amostras independentes ou o teste de Mann Whitney U. Para comparação

de frequências entre os subgrupos, o teste Qui quadrado foi utilizado.

Em seguida, foi realizada uma investigação exploratória entre variáveis

sociodemográficas e de estilo de vida (variáveis independentes) e intensidade de

dor (avaliada pela NRS) e incapacidade (avaliada pelo RMDQ), utilizando a amostra

combinada de Brasil e Holanda. Desta maneira, para a investigação da associação

37

entre variáveis dependentes e independentes do estudo, foram elaborados modelos

de regressão linear, por meio de entrada do método stepwise. Cada modelo foi

construido separadamente para cada fator independente, considerando o fator país

de origem como um fator de controle em ambos os modelos.

Para o objetivo idetificação de fatores de prognóstico para DL foram

construídos modelos de regressão logística multivariada. As potênciais variáveis

explicativas foram selecionadas segundo critérios teóricos e incluídas no modelo de

regressão segundo critérios estatísticos. Todas as variáveis que apresentaram

associação significativa (p<0,20) com os desfechos analisados na análise bivariada

foram inseridas nos modelos de regressão logística múltipla. Os resultadados da

regressão logística foram reportadas como β, valor de p e odds ratio com intervalo

de confiança de 95%.

Para o objetivo descrição do curso e prognóstico da dor e incapacidade ao

longo do seguimento longitudinal de 1 ano foi utilizada a análise de classe latente,

usando os escores das 5 avaliações ao longo do tempo (avaliação inicial, 3, 6, 9 e

12 meses). Antes da modelagem de classe latente os escores de dor e

incapacidade foram categorizados e seus os níveis trados como variáveis ordinais

no baseline e em todos os follow-ups. O pressuposto da análise de classe latente é

que existe certo número de padrões distintos para o curso de dor ou incapacidade

ao longo do tempo, não observados diretamente (classes latentes). Nesta análise,

os sujeitos são alocados em cada cluster com base na maior probabilidade, definida

por meio de comparações usando o teste de qui-quadrado. O número ideal de

clusters foi determinado de forma interativa por meio do “goodness of fit criteria”,

considerando os seguintes parâmetros de ajuste: Akaike’s information criterion

(AIC); Bayesian information criterion (BIC); e bootstrap likelihood ratio test (boostrap

p value) e entropy. O número mínimo de participantes em cada cluster não poderia

ser inferior a 5% da amostra (BAUER & CURRAN, 2003; JUNG & WICKRAMA,

2008).

Para objetivo de verifivar se existe associação entre os níveis de fragilidade,

intensidade da dor, incapacidade e qualidade de vida foi utilizado o teste ANOVA e

exato de Fischer. Diferenças nos dados demográficos, clínicos e relacionados com a

fragilidade entre os três grupos de fragilidade (robusta, pré-frágeis e frágeis) foram

avaliados através de ANOVA para variáveis contínuas e o teste exato de Fisher

para as variáveis categóricas. Para avaliar as diferenças entre pares em variáveis

38

contínuas, a análise post hoc utilizando o teste de Bonferroni foi realizada quando

foram detectadas diferenças estatísticas na análise de variância. Modelos de

regressão linear foram utilizados para determinar os coeficientes não ajustados para

a associação entre fenótipo de fragilidade (variável independente) e dor,

incapacidade e qualidade de vida (variáveis dependentes).

Para o objetivo de investigar o impacto da carga de comorbidades sobre a

intensidade da dor e a incapacidade foi utilizado utilizado modelo de regressão

linear para avaliar o coeficiente linear entre a intensidade da dor 3 meses depois de

uma crise de dor lombar (variável dependente) e a carga de comorbidades no início

do estudo (variável independente), ajustado para a intensidade da dor na linha de

base e todas as co-variáveis (fatores demográficos, estado de fragilidade e sintomas

depressivos) que tiveram uma associação significativa (p-valor inferior a 0,2) com o

resultado na análise univariada. Da mesma forma, modelo de regressão linear foi

utilizado para avaliar o coeficiente linear entre a incapacidade 3 meses depois de

uma crise de DL (variável dependente) e a carga de comorbidades no início do

estudo (variável independente), ajustado para a pontuação da incapacidade na linha

de base e todas as co-variáveis que tiveram associação significativa com o

resultado na análise univariada.

Para o objetivo de investigar a associação entre os níveis plasmáticos de

mediadores inflamatórios a dor e a incapacidade foram realizadas análises de

regressão linear, método backward. Os mediadores inflamatórios (IL-1-β, IL-6, TNF-

alfa, sTNF-R1) foram variáveis independentes para cada modelo, cujas variáveis

dependentes foram: (Modelo I) Intensidade da dor presente; (Modelo II) Qualidades

da dor; (Modelo III) Intensidade da dor na última semana; (Modelo IV) Frequencia da

dor; (Modelo V) Incapacidade.

Com o objetivo de determinar o curso da dor lombar e dos mediadores

inflamatórios foram realizados ANOVA de medidas repetidas ou Friedman de acordo

com o tipo de distribuição amostral da variável dependente. Para determinar a

associação longitudinal entre os mediadores inflamatórios e a recuperação da DL

foram utilizadas generalized estimating equations (GEEs).

Para comparar a intensidade e qualidades da DL, os níveis plasmáticos de

mediadores inflamatórios e a incapacidade entre 2 grupos de idosas com “risco de

sarcopenia” e “sem risco de sarcopenia” foram utilizados os testes de Mann-

Whitney-U e teste-t de Student de acordo com a distribuição dos dados.

39

Para comparar o risco de quedas em idosos com e sem dor lombar aguda,

utilizou-se o teste t independente, para os dados com distribuição normal, o teste

Mann Whitney, para os dados não paramétricos e o teste Qui-quadrado para

comparar as variáveis categóricas. Para verificar a associação entre a variável

dependente (risco de quedas) e as variáveis independentes foi realizada análise de

regressão linear multivariada.

Em todos os testes estatísticos, o nível de significância foi previamente

estabelecido em 0,05 e foram calculados os intervalos de confiança de 95%. Os

pacotes estatísticos Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0, STATA

13 (Stata Corp LP, College Station, Texas) e e Mplus versão 7.4 foram utilizados

para as análises.

3.6 Tabela 1 Instrumentos de medida usados no BACE A/B/D

*Questionários ainda sem a versão brasileira e que ainda estão sendo realizadas pelos pesquisadores.

Factor Medidas Clinical Back pain 0-10 Numerical rating scale (included in falls calendar)

medications calendar Leg pain 0-10 Numerical rating scale (included in falls calendar) Disability Roland Morris Disability Questionnaire Health state SF-36 Reduction of activities Questionnaire item(s) Sleep quality Questionnaire item(s) Physical impairments 4.6m Walking test; Timed up and go Pain duration Questionnaire item Pain response Pain response to activity and position Physical workload Dutch Musculoskeletal Questionnaire Co-morbidity Self administered comorbidity questionnaire Obesity Body Mass Index Inflammatory mediators IL-1, IL-6, TNFα ,sTNFR1 Bone density Heel densitometry (não será realizada no Brasil) Perceived recovery Self-perceived recovery (7-point scale) Previous history of back pain, falls, hospitalisation,

institutionalisation Questionnaire item(s)

Level of independence *ALSAR, LLDI, LLFI Number of falls Telephone question Frailty CSHA clinical frailty scale Falls Efficacy Falls Efficacy Scale- International Risk of falls PPA- Physiological Profile Assessment- Psychological Pain catastrophising *Pain Catastrophising Scale Depression CES-D Fear avoidance Fear avoidance beliefs questionnaire Back Beliefs *Back Beliefs Questionnaire

40

Expectations Questionnaire item(s) Cognition Mini Mental State Examination Demographic Age Questionnaire item(s) Gender Questionnaire item(s) Alcohol use Audit-C Smoking Questionnaire item(s) Education Questionnaire item(s) Physical activity International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-

short) Marital status Questionnaire item(s) Occupational Employment status Questionnaire item(s) Reason of unemployment Questionnaire item(s) Job satisfaction Questionnaire item(s) Type of job/ Questionnaire item(s) Loss of productivity / *PRODISQ, productivity and disease questionnaire Sick leave Questionnaire item(s) Treatment Medication, consultations, tests Questionnaire item(s) Adherence medication/ exercises

4.0 Resultados da pesquisa

Aluna: Amanda Aparecida Oliveira Leopoldino

Orientadora: Drª Rosângela Correa Dias

Co-orientadora: Drª Manuela Ferreira

Titulo da tese:

Fragildade, comorbidades, intensidade de dor, incapacidade e qualidade de vida em

idosos comunitarios com dor lombar aguda: Dados do estudo Back Complaints in

the Elders (BACE)

Objetivo geral: Estabelecer se a fragilidade está associada à intensidade da dor,

incapacidade e qualidade de vida, e investigar a associação entre a carga de

comorbidades e o prognóstico da dor lombar aguda em relação à intensidade da dor

e incapacidade após três meses de seguimento, em idosos que procuram serviços

de saúde com dor lombar aguda.

Produções relevantes durante o periodo doutoral:

Publicados:

1. Prevalence of low back pain in older Brazilians: a systematic review with meta-

analysis

Periodico: Revista Brasileira de Reumatologia (ISSN 0482-5004)

2. Prevalence of sarcopenia in older Brazilians: A systematic review and meta-

analysis

Periodico: Geriatrics and Gerontology International (ISSN 1444-1586)

41

3. Kinesiophobia is not associated with disability in elderly women with acute low

back pain: Back Complaints in the Elders (BACE) Brazil study results

Periodico: The Spine Journal (ISSN 1529-9430)

4. Adaptação transcultural e confiabilidade do Active Australia Questionnaire

para idosos

Periodico: Revista Brasileira de Medicina do Esporte (ISSN 1806-9940)

Sob Revisão:

5. Paracetamol versus placebo for knee and hip osteoarthritis - Cochrane

Review - number: C290-R

Periodico: The Cochrane Library (ISSN 1465-1858)

6. Influence of frailty on pain, disability and quality of life in older adults with

acute low back pain: results from the Back Complaints in the Elders (BACE)-Brazil

study

Periodico: Age and Ageing (ISSN 1468-2834)

7. The influence of comorbid load in patients with non-specific low back pain:

cohort Back Complaints in Elders (BACE)

Periodico: The Journal of Pain (ISSN: 1526-5900)

8. Effectiveness of exercise on pain and disability related to myofascial pain: a

systematic review - JPHYS-D-15-00237

Periodico: Journal of Physiotherapy (ISSN: 0031-9406)

9. Inflammatory mediators and pain in the first year after acute episode of low

back pain in elderly women: longitudinal data from back complaints in the elders

(BACE)-Brazil

Periodico: American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation (ISSN: 0894-

9115)

Aluna: Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira

Co-orientadora: Drª Paulo Henrique Ferreira

Titulo da tese:

Caracterizacao multidimensional da dor lombar em idosos: Dados do estudo Back

Complaints in the Elders – BACE Project

Objetivo geral: Analisar aspectos multidimensionais da dor lombar de idosos

brasileiros e holandeses participantes do Estudo multicêntrico internacional Back

42

Complaints in the Elders (BACE), assim como de idosos americanos do estudo Back

Pain Outcomes using Longitudinal Data (BOLD).

Produções relevantes durante o periodo doutoral:

Publicados

Título: Exercise therapy for older adults with low-back pain (Protocol)

The Cochrane Library

Em submissao

Título: The Brazilian Back Complaints in the Elders (BACE-B) study: characteristics

of Brazilian older adults with low back pain

Periodico: European Spine Journal

Título: Depressive symptoms mediate the relationship of physical activity levels and

disability in older adults with low back pain: a cross-sectional investigation from the

Brazilian Back Complaints in the Elders Study

Periodico: Journal of Ageing and Physical Activity

Título: Back Complaints in the Elders (BACE) in Brazil and the Netherlands: A cross

sectional comparison

Periodico: Age and Ageing

Título: Describing the use of opioids for back pain in older adults: Data from the Back

Complaints in the Elders (BACE) and the Back Outcomes using Longitudinal Data

(BOLD) studies

Periodico: The Journal of Pain

Aluna: Bárbara Zille de Queiroz

Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira

Co-orientadora: Drª Daniele Sirineu Pereira

Titulo da tese:

Mediadores Inflamatórios, Sarcopenia, Funcionalidade e Dor Lombar Aguda em

Idosas: estudo longitudinal Back Complaints in the Elders-Brasil

Objetivo geral: Investigar a associação entre dos níveis plasmáticos de mediadores

inflamatórios e a funcionalidade e a dor em idosas com DL aguda em um estudo

longitudinal.

Produções relevantes durante o periodo doutoral:

Publicados

43

Queiroz, BZ et.al. Functional performance and plasma cytokine levels in elderly

women with and without low back pain. Journal of Back and Musculoskeletal

Rehabilitation 28 (2015) 343–349 343. DOI 10.3233/BMR-140526

Queiroz, BZ et.al. Association Between the Plasma Levels of Mediators of

Inflammation With Pain and Disability in the Elderly With Acute Low Back Pain: Data

From the Back Complaints in the Elders (BACE)-Brazil Study. SPINE Volume 41,

Number 3, pp 197–203.

Em revisão

Queiroz, BZ et. al. Risk for sarcopenia, inflammatory mediators, and disability in

elderly women with low back pain: the Back Complaints in the Elders-Brazil Study.

Periódico: Annals og Gerontology and Geriatric reserach

Queiroz, BZ et. al. Inflammatory mediators and pain in the first year after acute

episode of low back pain in elderly women: longitudinal data from back complaints in

the elders (BACE)-Brazil

Periódico: American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation (ISSN: 0894-

9115)

Aluna: Nayza Maciel de Britto Rosa

Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira

Co-orientadora: Drª Daniele Sirineu Pereira

Titulo da tese:

Risco Fisiológico de Quedas, Funcionalidade e Dor Lombar Aguda em Idosos: um

estudo transversal. Dados da subamostra do estudo Back Complaints in the Elders-

BACE Brasil.

Objetivo geral: Identificar se há maior risco fisiológico para quedas e pior

funcionalidade em idosos com dor lombar aguda, comparados a idosos sem DL

aguda. Identificar os fatores clínicos e funcionais associados ao risco fisiológico de

quedas em idosos com DL aguda.

Produções relevantes durante o periodo doutoral:

Publicados:

Rosa, NMB et al. Risk of falls in Brazilian elders with and without low back pain

assessed using the Physiological Profile Assessment. BACE Study

Periodico: Brazilian Journal of Physical Therapy (ISSN 1413-3555)

44

Rosa, NMB et al. Physical capacity in community-dwelling elders with and without

acute low back pain. BACE (Back Complaints in the Elders) Study

Periodico: Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (ISSN 2317-1634)

Em submissao

Rosa, NMB et al. Clinical and functional factors associated with fall risk in elders with

acute low back pain: Data from the Back Complaints in the Elders (BACE)-Brazil

study.

Periodico: Spine Journal (ISSN 1529-9430)

Aluno: Juscelio Pereira da Silva

Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira

Co-orientadora: Drª Manuela Ferreira

Titulo da tese:

Curso e prognóstico da dor lombar aguda em idosos: Estudo de coorte prospectivo

Back Complaints in the Elders – BACE Brasil

Objetivo geral: Avaliar o curso e prognóstico das queixas de um novo episódio

de dor lombar aguda em idosos brasileiros no acompanhamento longitudianal de 1

ano.

Produções relevantes durante o periodo doutoral:

Publicados

Título: Exercise therapy for older adults with low-back pain (Protocol)

Periodico: The Cochrane Library

Em submissão

Título: Fatores biopsicossociais associados com incapacidade em idosos com dor

lombar aguda: estudo BACE-Brasil

Periodico: Cadernos de Saúde Pública

Título: Prognostic factors for chronicity of a new episode of acute low back pain in

the elders: longitudinal data of study BACE

Periodico: The Spine Journal

Título: Trajectories of pain and disability in older adults with acute low back pain:

longitudinal data of study BACE

Periodico: American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation

45

Aluno: Diogo Carvalho Felício

Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira

Co-orientadora: Drª Daniele Sirineu Pereira

Titulo da tese:

Desempenho Funcional, Capacidade Física e Fatores Associados em Idosas com

Dor Lombar Aguda: Dados Do Estudo Multicêntrico Back Complaints In The Elders

(BACE-Brasil)

Objetivo geral: Determinar o desempenho funcional, capacidade física e fatores

associados em idosas com dor lombar aguda participantes do estudo Back

Complaints in the Elders (BACE-Brasil).

Produções relevantes durante o periodo doutoral:

Publicados

Felício et al. Kinesiophobia is not associated with disability in elderly women with

acute low back pain: Back Complaints in the Elders (BACE) Brazil study results

Periódico: The Spine Journal

Em submissao

Título: Força muscular de preensão manual não é preditora de incapacidade de

idosas com dor lombar aguda: estudo longitudinal multicêntrico Back Complaints in

the Elders (BACE) - Brasil

Periódico: Brazilian Journal of Physical Therapy

Título: Anterior Trunk Mobility Does Not Predict Disability Among Elderly Women

with Acute Low Back Pain: Back Complaints in the Elders (BACE) - Brazil Study

Results

Periódico: Physical therapy Journal

5.0 Principais contribuições científicas e tecnológicas da proposta

A mudança no perfil epidemiológico com o envelhecimento mundial é uma

realidade, acarretando um aumento do contigente de idosos com doenças crônicas

e com DL. Aspectos sócio culturais e demográficos, fatores preditivos de

incapacidade, prognóstico, desenvolvimento e manifestações clínicas dos idosos,

que apresentam dor lombar, ainda não estão bem estabelecidos pela literatura.

Para compreender essas variáveis, uma cooperação internacional foi feita,

entre pesquisadores da Holanda, Australia e Brasil. Os idosos brasileiros

apresentam peculiaridades culturais, nutricionais, sócio-econômicos e hábitos de

46

vida que diferem daqueles de países desenvolvidos. O objetivo dessa parceria foi

elaborar uma metodologia padronizada, iniciar estudos de coorte, compartilhar e

contrastar os resultados desses estudos sob a óptica do impacto das diferentes

culturas na dor lombar do idoso. Esse consórcio internacional está possibilitando o

desenvolvimento o intercâmbio entre professores, pesquisadores e discentes das

várias instituições envolvidas e um retorno acadêmico proveitoso em todos os

sentidos. A pesquisa será disponibilizada para órgãos governamentais e não

governamentais e dessa forma, poderá contribuir para a discussão desse tema na

elaboração de políticas públicas.

O estudo inclui aspectos fundamentais e metodológicos que têm sido

reconhecidos para minimizar o viés em estudos de coorte: registrando uma coorte

inicial de uma população clínica relevante, cuidado e acompanhamento completo de

todos os pacientes. A escolha das variáveis de acompanhamento para os desfechos

finais é consistente com recomendações para os estudos de coorte em lombalgia

(Pincus et al 2008).

Acreditamos, que essa pesquisa está contribuindo para a compreensão dos

aspectos clínicos sócio demográficos dos idosos com DL, bem como, das variáveis

determinantes da incapacidade em pessoas idosas, internacionalmente,

contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população que envelhece bem

como para a prática clinica e no auxilio do melhor planejamento dos cuidados de

saúde oferecidos à população idosa. Os dados podem ser úteis para facilitar

também a identificação precoce de idosos com maior chance de cronificação da DL

e também idosos com características biopsicossociais de saúde associadas à pior

evolução da DL ao longo do tempo. Dessa forma, ações mais adequadas e focadas

nas reais necessidades de cada perfil de paciente podem aprimorar os recursos e

produzir maior resolutividade em saúde da pessoa idosa acometida por um novo

episódio de DL.

47

6.0 Referências Bibliográficas

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56

APÊNDICES

APÊNDICE A

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Pesquisadores: Profa. Leani Souza Máximo Pereira (coordenadora)

Instituição: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais

Endereço: Departamento de Fisioterapia - Av. Antônio Carlos, 6627 - EEFFTO - 3° andar - Campus Pampulha. Fone: 3409-4781

Prezado(a) senhor(a):

Desde já, agradecemos sua colaboração. Essa pesquisa do Departamento de Fisioterapia da Escola de Ed. Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais faz parte de um estudo internacional entre os pesquisadores professores do The George Institute for Global Health, University of Sydney na Australia, Universidade Federal de Minas Gerais; Programa de Pós Graduação em Ciencias da Reabilitação do Departamento de Fisioterapia, UFMG e o Department of General Practice at the Erasmus University Medical Center na Holanda. O título do estudo é “queixas de dor lombar em idosos”. O objetivo será estudar o perfil clínico, funcional, sócio demográfico e o curso clínico da dor lombar em idosos que procuram os serviços públicos de atenção primária à saúde na Austrália, Holanda e Brasil. Procedimento: 1-Serão coletadas informações, através de entrevista, sobre dados pessoais, medicamentos utilizados, presença de doenças, problemas associados, estado de saúde, qualidade de vida, dentre outras. 2- Em uma segunda etapa serão aplicados testes de desempenho funcional: avaliação da marcha, mobilidade e equilíbrio e teste de levantar e assentar da cadeira. Avaliação da marcha: Para avaliar a velocidade de marcha o senhor (a) será solicitado (a) a caminhar por um percurso de 10 metros, inicialmente em sua velocidade habitual de caminhada e em seguida o mais rápido que puder, sem correr. Mobilidade: Nesse teste será solicitado que o (a) senhor (a) levante de uma cadeira com 44 a 47 cm de altura do assento, sem braços, ande três metros, gire, retorne para a cadeira e sente-se novamente. Equilíbrio: Seu equilíbrio será avaliado por uma série de testes que são aplicados de forma simples e rápida e que permitem medir a visão, as sensações periféricas, a força muscular dos membros inferiores, o tempo de reação dos membros superiores e a oscilação corporal. Riscos e Desconfortos:

57

Apesar dos testes funcionais serem simples e adequados para a avaliação de idosos, existe o risco de ocorrer leve cansaço físico, desequilíbrios e quedas durante o desempenho dos testes. Para minimizar esses riscos os mesmos serão aplicados por fisioterapeutas treinados e com experiência clinica em gerontologia, em local adequado e seguro.

Caso ocorra qualquer sinal clínico de sobrecarga, como falta de ar, sudorese, queixa de cansaço ou qualquer outra manifestação contrária a continuação da realização da avaliação, os testes serão interrompidos. Serão realizadas medidas da sua pressão arterial e frequência cardíaca.

Para assegurar seu anonimato, todas as suas respostas e dados serão confidenciais. Para isso, o (a) senhor (a) receberá um número de identificação ao entrar no estudo e o seu nome nunca será revelado em nenhuma situação. Quando os resultados desta pesquisa forem divulgados em qualquer evento ou revista científica, o (a) senhor (a) não será identificado, uma vez que os resultados finais serão divulgados caracterizando o grupo de participantes do estudo. Benefícios: Embora a informação coletada neste estudo possa não trazer benefícios diretamente ao senhor (a), os resultados podem ajudar profissionais que estudam sobre envelhecimento, a ampliar seus conhecimentos sobre a dor lombar nos idosos, fornecendo informações relevantes para futuras pesquisas, tratamentos e planejamento em saúde para os idosos. Recusa ou Abandono: A sua participação neste estudo é inteiramente voluntária, e o (a) senhor (a) é livre para recusar a participação ou abandonar o estudo a qualquer momento. O (a) senhor (a) poderá fazer perguntas ou solicitar informações atualizadas sobre o estudo em qualquer momento do mesmo. Depois de ter lido as informações acima, se for de sua vontade participar deste estudo, por favor, preencha o termo de consentimento. Depois de ter lido as informações acima, se for de sua vontade participar deste estudo, por favor, preencha o termo de consentimento. TERMO DE CONSENTIMENTO Declaro que li e entendi as informações referentes a minha participação no estudo “ Queixas de dores lombares em Idosos” Todas as minhas dúvidas foram esclarecidas e eu recebi uma cópia deste formulário de consentimento. Desta forma, eu, ________________________________________ concordo em participar deste estudo. Assinatura do sujeito ou responsável Assinatura do pesquisador Data: _____/_____/_____ Qualquer esclarecimento entrar em contato com: Profª. Dra Leani Souza Máximo Pereira – telefone: 31-9952-2878;

58

Comissão de Ética em Pesquisa da UFMG - Av. Antônio Carlos, 6627 Unidade Administrativa II, 2º andar, sala 2005, Campus Pampulha. Telefone: (31) 3409-459.

APÊNDICE B – Inquérito do Estudo BACE-Brasil

QUESTIONÁRIO INICIAL Baseline (0)

Código do paciente:_______________________

BR1. Nome:_______________________________________________________________

BR2. Endereço:____________________________________________________________

BR3. Telefones: _______________/__________________/________________

Melhores datas/ horário para contato: _______________________________________

BR4. Próximo contato em: _____________________________

BR5. Entrevistadores:_______________________________________________

A07. O Sr. (a) teve dor lombar (contínua ou intermitente) nos últimos 6 meses anteriores à

sua queixa atual?

(1) Sim (0) Não A07.

BR6 Devido à essa dor, o Sr (a) buscou o serviço de saúde? (1) Sim (2) Não BR6.

A08. Atualmente, há quantos dias o Sr. (a) vem apresentando dor lombar?

_________________ (Obs.: incluir apenas idosos com 6 semanas ou menos de queixas)

Pedir para assinar todas as folhas do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

A01. Data entrevista: ____/____/____ BR7. Hora de início: ____ : ____

BR8. Hora de término: ____ : ____

Controle de qualidade do questionário

Assinatura do TCLE: ( 1 ) Sim ( 2 ) Não

Data Status Observação Tabulação

Baseline

Follow up 1

Follow up 2

Follow up 3

59

Follow up 4

Follow up 5

STATUS DO QUESTIONÁRIO: (1) questionário completo (2) necessário fazer outro contato com o idoso (3) esclarecer com o entrevistador (4) perdido STATUS FINAL DO QUESTIONÁRIO: ASSINATURA DO REVISOR: ___________________

BR90. Idade: _____anos A02. Data de Nascimento (de acordo com docto):___/___/____

A03. Sexo: 1. feminino 2. Masculino A03.

A06. Estado Civil: Qual é o seu estado civil?

1. Solteiro(a) 2. Casado

3. Divorciado(a), separado(a)

5. Vive com companheiro

4. Viúvo(a) A06.

BR9. Procedência (Quem encaminhou o paciente): _________________________________

A04. Cor ou Raça:

1. Holandesa

2. turco

3. marroquino

4. surinamita

5. Asiático

6. outro A04.

A04a Qual é a cor da sua pele? ____________________________

BR10. Grau de Escolaridade:

Quantos anos de escola o Sr. (a) freqüentou? _______________________________

A05. Nível de escolaridade:

I- DADOS DEMOGRÁFICOS

60

1. Analfabeto

2. Ensino fundamental (1ª a 4ª série, ginásio)

3. Ensino fundamental (5ª a 8ª série)

4. Ensino médio

5. Curso Técnico

6. Superior

7. Pós Graduação A05.

Cognição: Mini Exame do Estado Mental (Brucki, 2003)

Agora serão realizadas perguntas que exigirão um pouco de atenção e memória. Por

favor, tente se concentrar para respondê-las.

Questão Resposta

Que dia é hoje? (1) Certo (0) Errado

Em que mês estamos? (1) Certo (0) Errado

Em que ano estamos? (1) Certo (0) Errado

Em que dia da semana estamos? (1) Certo (0) Errado

Que horas são, aproximadamente? (1) Certo (0) Errado

Em que local nós estamos? (apontando para o chão) (1) Certo (0) Errado

Que local é este aqui? (apontando ao redor- sentido

amplo)

(1) Certo (0) Errado

Você sabe o nome deste bairro ou de uma rua

próxima?

(1) Certo (0) Errado

Em que cidade estamos? (1) Certo (0) Errado

Em que estado estamos? (1) Certo (0) Errado

Vou dizer 3 palavras e gostaria que o Sr. (a) repetisse

logo em seguida:CARRO- VASO- TIJOLO

Carro

Vaso

Tijolo

(1) Certo (0) Errado

(1) Certo (0) Errado

(1) Certo (0) Errado

Gostaria que o sr. (a) me dissesse quanto é: 100-7_______

(1) Certo (0) Errado

93-7________ (1) Certo (0) Errado

86-7________

(1) Certo (0) Errado

61

79-7________ (1) Certo (0) Errado

72-7________ (1) Certo (0) Errado

O Sr. (a) consegue se lembrar das 3 palavras que lhe

pedi agora há pouco?

Carro (1) Certo (0) Errado

Vaso (1) Certo (0) Errado

Tijolo (1) Certo (0) Errado

Mostre um relógio ao entrevistado e peça que diga o

nome

(1) Certo (0) Errado

Mostre uma caneta ao entrevistado e peça que diga o

nome

(1) Certo (0) Errado

Preste atenção, vou dizer uma frase e quero que o Sr.

(a) repita logo a seguir: “nem aqui, nem ali, nem lá”

(1) Certo (0) Errado

Agora pegue este papel com a mão direita, dobre-o no

meio e coloque no chão.

Pega o papel com a

mão correta

(1) Certo (0) Errado

Dobra

corretamente

(1) Certo (0) Errado

Coloca no chão (1) Certo (0) Errado

Vou lhe mostrar um papel onde está escrita uma frase.

Gostaria que fizesse o que está pedindo. FECHE OS

OLHOS

(1) Certo (0) Errado

Gostaria que o Sr.(a) escrevesse uma frase da sua

escolha, qualquer uma, não precisa ser grande

(1) Certo (0) Errado

Vou lhe mostrar um desenho e gostaria que o senhor

copiasse, tentando fazer o melhor possível. (considerar

apenas se houver 2 pentágonos interseccionados, 10

ângulos, formando uma figura com 4 lados).

(1) Certo (0) Errado

TOTAL: _________

Obs.: Pontos de corte: analfabetos: 13 pontos

Até 8 anos de estudo: 18 pontos

62

8 anos ou mais: 26 pontos

Caso não consiga o escore previsto para seu nível de escolaridade no MEEM, entregar a

cartilha de orientações, convidá-lo (a) para a palestra e encaminhá-lo (a) para o médico

clínico no Centro de Saúde próximo da residência do (a) idoso. NÃO PROSSEGUIR COM A

APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO

Renda

BR11. O Sr. (a) considera que a sua renda é suficiente para manter as suas despesas?

1. Sim 2. Não BR11.

BR12. Renda própria:

1. Até 1 salário mínimo; 4. 4 salários mínimos;

2. 2 salários mínimos; 5. 5 ou mais salários

3. 3 salários mínimos; BR12.

BR13. Fragilidade:

Consultar outros critérios ao longo do questionário.

O Sr. (a) perdeu mais de 4.5 kg sem fazer dieta ou regime no último ano?

1. Sim 2. Não BR13.

Hospitalização

BR14. O Sr. (a) foi hospitalizado no último ano?

1. Sim 2. Não (ir para BR15) BR14.

BR14a- Quantas vezes? ______________ BR14a.

BR14b- Durante quanto tempo_________________________ BR14b.

63

Institucionalização

BR15. O idoso mora na comunidade?

1. Sim (ir para A09) 2.Não BR15.

BR15a: Tipo de instituição:

1. Instituição Pública 2. Instituição Privada BR15a.

BR15b Há quanto tempo está institucionalizado (anos)? ______________ BR15.b.

OBSERVAÇÃO: NESTA SEÇÃO, SERÁ FEITA A CARACTERIZAÇÃO DA DOR LOMBAR.

MOSTRAR AO PACIENTE A FILIPETA DO MCGILL E DEFINIR A REGIÃO LOMBAR.

A09. Qual dessas razões foi motivo para ter iniciado a sua atual queixa de dor lombar?

1. Inesperadamente devido a um movimento errado?

2. Inesperadamente devido a um carregamento de peso?

3. Devido a um acidente ou trauma?

4. Durante dias muitos frios?

5. Outro motivo

A09a Qual? ____________________________________________________

A10. Com que frequência o Sr. (a) teve dores na coluna, ou região dos glúteos (nádegas, bumbum) ou pernas (região posterior, atrás da perna)? 1. Menos de uma vez por semana

2. Pelo menos uma vez por semana

3. Todos os dias por pelo menos alguns minutos

4. Todos os dias a maior parte do dia

5. Durante todo o tempo A10.

A11. Indique abaixo, qual a intensidade da sua dor lombar neste momento?

II - CARACTERIZAÇÃO DA QUEIXA

64

☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Nenhuma Dor Lombar Dor Lombar Extrema

A11. A12 - Indique abaixo, qual a intensidade da sua dor lombar na semana passada?

☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Nenhuma Dor Lombar Dor Lombar Extrema

A12. A13- Atualmente, O Sr. (a) está sentindo alguma irradiação da dor para as pernas? 1. Sim 0. Não (ir para item A17) A13.

A16 - Qual perna o Sr. (a) está sentindo irradiação da dor?

1. Direita 2. Esquerda 3. Ambas A16. A14- Indique abaixo, qual o valor da sua dor nas pernas neste momento?

☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Nenhuma dor Dor na perna na perna extrema

A14 A15. Indique abaixo, qual o valor da sua dor nas pernas na semana passada?

☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Nenhuma dor Dor na perna na perna extrema

A15. A17. Você sentiu insensibilidade ou formigamento em suas pernas ou pés na última semana?

65

(Observar se é no trajeto da inervação lombar ou sacra).

1. Nenhum 2. Leve 3. Moderado 4. Severo 5. Muito severo

A17.

A18- O Sr(a) sentiu fraqueza em suas pernas ou pés na última semana?

1. Nenhum 2. Leve 3. Moderado 4. Severo 5. Muito severo

A18.

A19 - Qual a distância que o Sr. (a) consegue caminhar (considerar 1 quarteirão = 100m)?

1. Mais que 30 quarteirões

2. Mais que 2 quarteirões, mas menos que 30 quarteirões

3. Mais que 15 metros, mas menos que 30 quarteirões

4. Menos que 15 metros A19.

A22. Se você tem rigidez na coluna após se levantar de manhã, por quanto tempo ela

perdura?

1. Sem rigidez matinal

2. Meia hora ou menos

3. Mais que meia hora A22.

WOMAC SEÇÃO A

As perguntas a seguir se referem à intensidade da dor que o Sr. (a) está atualmente sentindo

devido a DOR NA COLUNA. Para cada situação, por favor, coloque a intensidade da dor

que sentiu nas últimas 72 horas (3 dias).

Pergunta: Qual a intensidade da sua dor?

Qual a intensidade da sua dor? 0: nenhuma 1: pouca 2: moderada 3: intensa 4: muito intensa 99: NR

BR16. Caminhando em lugar plano BR16

66

BR17. Subindo ou descendo escadas BR17

BR18. À noite deitado na cama. BR18

BR19. Sentando-se ou deitando-se. BR19

BR20. Ficando em pé. BR20

SEÇÃO B

As perguntas a seguir se referem à intensidade de rigidez (“sensação de juntas duras”, não é

dor), que o Sr. (a) está atualmente sentindo devido dor nas costas nas últimas 72 horas (3

dias). Rigidez é uma sensação de restrição ou dificuldade para movimentar sua coluna.

A20. Qual é a intensidade de sua rigidez logo após acordar de manhã?

0. Nenhum 1. Pouca 2. Moderada 3. Intensa 4. Muito intensa 99. NR

A20.

A21. Qual é a intensidade de sua rigidez após se sentar, se deitar ou repousar no decorrer

do dia?

0. Nenhum 1. Pouca 2. Moderada 3. Intensa 4. Muito intensa 99. NR

A21.

SEÇÃO C

As perguntas a seguir se referem à sua atividade física. Nós chamamos atividade física, sua

capacidade de se movimentar e cuidar de o Sr. (a) mesmo (a). Para cada uma das atividades a

seguir, por favor, indique o grau de dificuldade que o Sr. (a) está tendo devido à dor na

coluna durante as últimas 72 horas (3 dias). Se você não faz a atividade, imagine como seria

se você a fizesse.

Pergunta: Qual o grau de dificuldade que o Sr. (a) tem ao:

Qual a intensidade da sua dor? 0: nenhuma 1: pouca 2: moderada 3: intensa 4: muito intensa 99: NR

BR21. Descer escadas. BR21

67

BR22. Subir escadas. BR22

BR23. Levantar-se estando sentada. BR23

BR24. Ficar em pé. BR24

BR25. Abaixar-se para pegar algo BR25

BR26. Andar no plano. BR26

BR27. Entrar e sair do carro. BR27

BR28. Ir fazer compras. BR28

BR29. Colocar meias. BR29

BR30. Levantar-se da cama. BR30

BR31. Tirar as meias. BR31

BR32. Ficar deitado na cama. BR32

BR33. Entrar e sair do banho. BR33

BR34. Se sentar. BR34

BR35. Sentar e levantar do vaso sanitário. BR35

BR36. Fazer tarefas domésticas pesadas. BR36

BR37. Fazer tarefas domésticas leves. BR37

Mc Gill LOCALIZAÇÃO DA DOR A McGill- Usando as figuras do corpo humano abaixo, marque, com um ponto, por favor, onde é sua dor na coluna. Indique:

BR38 Quanto à profundidade:

1-(S) - Superficial,

2- (P) Profunda

3-(SP) -Superficial e Profunda

BR38

BR39 Quanto à Localização:

1-(L)- se a dor for localizada

2-(D)- se a dor for difusa

(espalhada)

BR39

68

Áreas de dor: ______________________________________

RESPOSTA DA DOR À ATIVIDADE E POSICIONAMENTO (PRAP)

O Sr(a) sente dores na coluna quando...

Nenhuma dor

Melhora da dor

A mesma dor

Piora da dor

N/A

APRAP_1. Fica de pé por mais de 5 minutos?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_1

APRAP_2. Quando anda por uma um quarteirão ou mais?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_2

APRAP_3. Quando fica sentado (a) por mais de 5 minutos?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_3

APRAP_4. Quando o Sr. (a) se curva sobre a pia?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_4

APRAP_5. Quando o Sr. (a) dirige um carro?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_5

APRAP_6. Quando o Sr. (a) se deita de costas?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_6

APRAP_7. Quando o Sr. (a) (1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_7

69

se deita de lado?

APRAP_8. Quando o Sr. (a) deita de barriga para baixo?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_8

APRAP_9. Ao tossir ou flexionar o tronco para frente?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_9

APRAP_10. Quando o Sr. (a) se levanta pela manhã?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_10

APRAP_11. No final do dia (dia usual)?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_11

APRAP_12. Quando o Sr. (a) está sentado e fica de pé?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_12

APRAP_13. Quando o Sr. (a) empurra algo pesado como um aspirador de pó ou cortador de grama?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_13

APRAP_14. Quando o Sr. (a) levanta objetos pesados do chão?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_14

APRAP_.15 Quando o Sr. (a) carrega objetos pesados?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_15

O Sr(a) sente dores nas pernas quando...

Nenhuma dor

Melhora da dor

A mesma dor

Piora da dor

N/A

APRAP2_1. Fica de pé por mais de 5 minutos?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_1

APRAP2_2. Quando anda por uma um quarteirão ou mais?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_2

APRAP2_3. Quando fica sentado (a) por mais de 5 minutos?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_3

APRAP2_4. Quando o Sr. (a) se curva sobre a pia?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_4

APRAP2_5. Quando o Sr. (a) dirige um carro?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_5

APRAP2_6. Quando o Sr. (a) (1) (2) (3) (4) (5) APRAP_6

70

se deita de costas?

APRAP2_7. Quando o Sr. (a) se deita de lado?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_7

APRAP2_8. Quando o Sr. (a) deita de barriga para baixo?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_8

APRAP2_9. Ao tossir ou flexionar o tronco para frente?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_9

APRAP2_10. Quando o Sr. (a) se levanta pela manhã?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_10

APRAP2_11. No final do dia (dia usual)?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_11

APRAP2_12. Quando o Sr. (a) está sentado e fica de pé?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_12

APRAP2_13. Quando o Sr. (a) empurra algo pesado como um aspirador de pó ou cortador de grama?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_13

APRAP2_14. Quando o Sr. (a) levanta objetos pesados do chão?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_14

APRAP2_.15 Quando o Sr. (a) carrega objetos pesados?

(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_15

.1- O Sr(a) está usando algum medicamento para as dores nas costas? ______________________________________________________________________ ATr1. O Sr(a) usou algum medicamento para as dores na coluna nos últimos 3 meses?

1. Sim 0. Não ATr1.

Nome do medicamento Com que freqüência você usa este medicamento? (1: menos que uma vez por semana 2: uma a duas vezes na semana 3: três a cinco vezes na semana 4: todos os dias)

Como você obteve essa medicação? (1: por prescrição 2: por iniciativa própria)

III- TRATAMENTO

71

ATr1a: ATr1b: ATr1c:

ATr2a: ATr2b: ATr2c:

ATr3a: ATr3b: ATr3c:

BR40 Há quanto tempo o sr.(a) iniciou o uso desse medicamento?

_____________________________________________________________________

BR41. Além deste (s) medicamentos para a dor lombar, o Sr. (a) usa algum outro

medicamento para qualquer doença ou disfunção (colocar somente os medicamentos da

lista)?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Nos últimos 3 meses, o Sr. (a) consultou com algum profissional da saúde devido a sua dor

lombar?

1. Sim 0. Não (marcar zero em toda a tabela)

De qual área é este profissional? Quantas vezes você o procurou?

Profissional (1: sim/ 0: não) Se sim, quantas vezes?

ATr4: Clínico Geral ATr4a:

ATr5: Fisioterapeuta ATr5a:

ATr6: Médico especialista ATr6a:

ATr7: Médico do trabalho ATr7a:

ATr8: Psicólogo ATr8a:

Nos últimos 3 meses, o Sr. (a) realizou algum exame relacionado com sua dor lombar?

1. Sim 0. Não (marcar zero em toda a tabela)

Que tipo de exame o Sr. (a) fez?

Exame (1: sim/ 0: não)

ATr9: Exame de sangue ATr9:

ATr10: Raios-X ATr10:

72

ATr11: Ressonância/ tomografia

ATr11:

BR42. O Sr fez uso de alguma órtese (por exemplo, cinta) ou outras terapias para a sua dor?

1. Sim 2. Não BR42. BR42a

Qual?_______________________________________________________________

Cuidados de saúde- Satisfação ATr12. Sobre os resultados do seu tratamento para a dor lombar e para a dor nas pernas

(ciática), o quanto o Sr(a) ficou satisfeito com o tratamento global?

1. Muito 2. Um pouco 3. Nada satisfeito 4.Pouco 5. Muito

insatisfeito insatisfeito e nem insatisfeito satisfeito satisfeito ATr12.

ATr13. Se o Sr. (a) tivesse que passar o resto da sua vida com os sintomas que o Sr. (a) tem

agora, como o Sr. (a) se sentiria a respeito disso?

1. Muito 2. Um pouco 3. Nada satisfeito 4.Pouco 5. Muito

insatisfeito insatisfeito e nem insatisfeito satisfeito satisfeito ATr13.

Percepção do efeito global: AGPE. Comparado com os sintomas iniciais da sua dor lombar, julgue seus sintomas de

agora de acordo com as seguintes opções: AGPE.

Totalmente Recuperado

Melhorou Bastante

Melhorou Ligeiramente

Continua o Mesmo

Pouco Pior

Muito Pior

Pior do que

nunca

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

Expectativa de melhora em 3 meses AExp1. Como o Sr(a) acha que estará a sua dor lombar em 3 meses?

1. Totalmente 2. Melhora 3.A mesma 4. Muito 5. Pior do

sem dor considerável de agora Pior que nunca AExp1.

AExp2. Qual a expectativas do Sr(a), em retornar às atividades em 3 meses?

1. Retorno 2. Retorno 3.A mesma 4. Pior 5. Completamente

Completo Parcial de agora que antes sem retorno AExp2.

73

SHORT-FORM HEALTH SURVEY-SF-36

ASF36_1. Em geral, o Sr. (a) diria que sua saúde é:

1. Excelente 2. Muito boa 3. Boa 4. Ruim 5. Muito Ruim ASF36_1.

ASF36_2. Comparada há um ano, como o Sr. (a) classificaria sua saúde em geral, agora?

1. Muito melhor agora do que um ano atrás

2. Um pouco melhor agora do que um ano atrás

3. Quase a mesma coisa do que um ano atrás

4. Um pouco pior agora do que um ano atrás

5. Muito pior agora do que um ano atrás ASF36_2.

Os seguintes itens são sobre atividades que o Sr. (a) poderia fazer atualmente durante um

dia comum. Devido à sua saúde, o Sr. (a) tem dificuldades para fazer essas atividades? Neste

caso, quanto?

Atividades Sim. Dificulta muito.

Sim. Dificulta pouco.

Não. Não dificulta de modo algum.

ASF36_3a. Atividades vigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar objetos pesados, participar de esportes árduos.

(1) (2) (3) ASF36_3a

ASF36_3b Atividades moderadas, tais como mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer casa.

(1) (2) (3) ASF36_3b

ASF36_3c Levantar ou carregar mantimentos.

(1) (2) (3) ASF36_3c

ASF36_3d Subir vários lances de escada.

(1) (2) (3) ASF36_3d

ASF36_3e Subir um lance de escadas.

(1) (2) (3) ASF36_3e

IV- ESTADO DA SAÚDE

74

ASF36_3f Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se.

(1) (2) (3) ASF36_3f

ASF36_3g Andar mais de 1 Km. (1) (2) (3) ASF36_3g

ASF36_3h Andar vários quarteirões. (1) (2) (3) ASF36_3h

ASF36_3i Andar um quarteirão. (1) (2) (3) ASF36_3i

ASF36_3j Tomar banho ou vestir-se. (1) (2) (3) ASF36_3j

Durante as últimas 4 semanas, o Sr. (a) teve algum dos seguintes problemas com o seu

trabalho ou com alguma atividade diária regular, como consequência de sua saúde física?

Sim Não

ASF36_4a O Sr. (a) diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades?

(1) (0) ASF36_4a

ASF36_4b Realizou menos tarefas do que gostaria?

(1) (0) ASF36_4b

ASF36_4c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em outras atividades?

(1) (0) ASF36_4c

ASF36_4d Teve dificuldade para fazer seu trabalho ou outras atividades (p.ex:necessitou de um esforço extra)?

(1) (0) ASF36_4d

Durante as últimas 4 semanas, o Sr. (a) teve algum dos seguintes problemas com o seu

trabalho ou com outra atividade regular diária, como consequência de algum problema

emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso)?

Sim Não

ASF36_5a O Sr. (a) diminuiu a quantidade de tempo que se dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades?

(1) (0) ASF36_5a

ASF36_5b Realizou menos tarefas do que gostaria?

(1) (0) ASF36_5b

ASF36_5c Não trabalhou ou não fez qualquer das atividades com tanto cuidado como geralmente faz?

(1) (0) ASF36_5c

75

ASF36_6 . Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas

emocionais interferem nas suas atividades sociais normais, em relação à família, vizinhos,

amigos ou em grupo?

1. De forma nenhuma

2. Ligeiramente

3. Moderadamente

4. Bastante

5. Extremamente ASF36_6.

ASF36_7. Quanta dor no corpo o Sr. (a) teve durante as últimas 4 semanas?

1. Nenhuma

2. Muito leve

3. Leve

4. Moderada

5. Grave

6. Muito grave ASF36_7.

ASF36_8. Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto trabalho fora ou dentro de casa)?

1. De maneira alguma

2. Um pouco

3. Moderadamente

4. Bastante

5. Extremamente ASF36_8.

Estas questões são sobre como o Sr. (a) se sente e como tudo tem acontecido com o Sr. (a)

durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se

aproxime da maneira como o Sr. (a) se sente.

Todo o tempo

A maior parte do tempo

Uma boa parte do tempo

Alguma parte do tempo

Uma pequena parte do tempo

Nunca

ASF36_9a Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido cheio de vigor, cheio de vontade, cheio de força?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

ASF36_9a

ASF36_9b Quanto tempo o Sr. (a) tem se

ASF36_9b

76

sentido uma pessoa muito nervosa?

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

ASF36_9c Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido tão deprimido que nada pode animá-lo?

(1) (2) (3) (4) (5) (6) ASF36_9c

ASF36_9d Quanto tempo você se sentiu calmo e em paz?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

ASF36_9d

ASF36_9e Quanto tempo você se sentiu cheio de energia?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

ASF36_9e

ASF36_9f Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido desanimado e abatido?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

ASF36_9f

ASF36_9g Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido esgotado?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

ASF36_9g

ASF36_9h Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido uma pessoa feliz?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

ASF36_9h

ASF36_9i Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido cansado?

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

ASF36_9i

ASF36_10. Durante as últimas 4 semanas, quanto do seu tempo a sua saúde física ou

problemas emocionais interferiram em suas atividades sociais (como visitar amigos,

parente, etc... )?

1. Todo o tempo1

2. A maior parte do tempo

3. Alguma parte do tempo

4. Uma pequena parte do tempo

5. Nenhuma parte do tempo ASF36_10.

O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para o Sr. (a)?

Definitiva-mente verdadeiro

A maioria das vezes verdadeiro

Não sei

A maioria das vezes falsa

Definitiva-mente falsa

ASF36_11a Eu costumo (1) (2) (3) (4) (5) ASF36_11a

77

adoecer um pouco mais facilmente que as outras pessoas.

ASF36_11b Eu sou tão saudável quanto qualquer pessoa que eu conheço.

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

ASF36_11b

ASF36_11c Eu acho que a minha saúde vai piorar.

(1) (2) (3) (4) (5) ASF36_11c

ASF36_11d Minha saúde é excelente.

(1) (2) (3) (4) (5) ASF36_11d

INCAPACIDADE : ROLAND MORRIS DISABILITY QUESTIONNAIRE (RMDQ)

Quando o Sr. (a) tem dor na coluna, o Sr. (a) pode ter dificuldade em fazer algumas

coisas que normalmente faz. Esta lista possui algumas frases que as pessoas usam para se

descreverem quando tem dor.

Quando o Sr. (a) ler estas frases poderá notar que algumas descrevem sua condição

atual. Ao ler ou ouvir estas frases pense no Sr. (a) hoje.

Assinale com um x apenas as frases que descrevem sua situação hoje, se a frase não

descrever sua situação deixe-a em branco e siga para a próxima sentença.

Lembre-se assinale apenas a frase que o Sr. (a) tiver certeza que descreve o Sr. (a)

hoje, pensando na sua dor na coluna.

Pergunta Sim Não

ARDQ1. Fico em casa a maior parte do tempo por causa da

minha dor na coluna.

(1) (0) ARDQ1.

ARDQ2. Mudo de posição freqüentemente tentando aliviar

minha coluna

(1) (0) ARDQ2.

ARDQ3. Ando mais devagar que o habitual por causa da dor.

(1) (0) ARDQ3.

ARDQ4. Por causa da dor na coluna eu não estou fazendo

alguns dos trabalhos que geralmente faço em casa

(1) (0) ARDQ4.

ARDQ5. Por causa da dor na coluna eu uso o corrimão para

subir escadas

(1) (0) ARDQ5.

ARDQ6. Por causa da dor na coluna eu deito para descansar

mais frequentemente.

(1) (0) ARDQ6.

ARDQ7. Por causa da dor na coluna eu tenho que me apoiar (1) (0) ARDQ7.

78

em alguma coisa para me levantar de uma poltrona.

ARDQ8. Por causa da dor na coluna tento com que outras

pessoas façam as coisas para mim

(1) (0) ARDQ8.

ARDQ9. Eu me visto mais devagar do que o habitual por causa

da minha dor na coluna.

(1) (0) ARDQ9.

ARDQ10. Eu somente fico em pé por pouco tempo por causa

da dor na coluna

(1) (0) ARDQ10.

ARDQ11. Por causa da dor na coluna tento não me curvar ou

me ajoelhar

(1) (0) ARDQ11.

ARDQ12. Tenho dificuldade em me levantar de uma cadeira

por causa da dor na coluna.

(1) (0) ARDQ12.

ARDQ13. Sinto dor na coluna quase todo o tempo.

(1) (0) ARDQ13.

ARDQ14. Tenho dificuldade em me virar na cama por causa

da dor na coluna.

(1) (0) ARDQ14.

ARDQ15. Meu apetite não é muito bom por causa das minhas

dores na coluna.

(1) (0) ARDQ15.

ARDQ16. Tenho dificuldade para colocar minhas meias por

causa da dor na coluna.

(1) (0) ARDQ16.

ARDQ17. Caminho apenas curtas distâncias por causa das

minhas dores na coluna.

(1) (0) ARDQ17.

ARDQ18. Não durmo tão bem por causa das dores na coluna.

(1) (0) ARDQ18.

ARDQ19. Por causa da dor na coluna me visto com ajuda de

outras pessoas

(1) (0) ARDQ19.

ARDQ20. Fico sentado a maior parte do dia por causa da

minha dor na coluna

(1) (0) ARDQ20.

ARDQ21. Evito trabalhos pesados em casa por causa da minha

dor na coluna.

(1) (0) ARDQ21.

ARDQ22. Por causa da dor na coluna estou mais irritado e mal

humorado com as pessoas do que em geral.

(1)

(0)

ARDQ22.

ARDQ23. Por causa da dor na coluna subo escadas mais

vagarosamente do que o habitual.

(1) (0) ARDQ23.

ARDQ24. Fico na cama (deitado ou sentado) a maior parte do

tempo por causa das minhas dores na coluna.

(1) (0) ARDQ24.

STATUS FUNCIONAL E TRABALHO- HEALTH AND LABOUR QUESTIONNAIRE

79

AHLQ1. Alguma outra pessoa assumiu e realizou a sua tarefa doméstica usual nas 2 últimas

semanas devido às suas dores nas costas? (Considere como tarefa doméstica: preparar

comida, lavar a louça, espanar e limpar os móveis, varrer o chão, desfazer-se do lixo e

lavar roupas.) Por quantos dias você precisou desta ajuda? (Se não precisou, marcar zero)

AHLQ1

Quem ofereceu esta ajuda nas últimas duas semanas (mais de uma resposta é possível)?

Quem cuidou dos serviços domésticos? (1: sim/ 0: não)

Se sim, quantas vezes?

AHLQ2_1a: Membros da família AHLQ2_1b

AHLQ2_2a: Outra pessoa que não recebeu

pagamento

AHLQ2_2b

AHLQ2_3a: Faxineira AHLQ2_3b

AHLQ2_4a: Outros cuidados remunerados AHLQ2_4b

AHLQ2_5: Não, eu fiz todo o trabalho

doméstico

AHLQ2_6: Não se aplica, nunca fiz nenhuma

tarefa doméstica

KINESIOPHOBIA: FEAR AVOIDANCE BELIEFS QUESTIONNAIRE FABQ Para cada afirmação, favor marcar um número de 0 (discordo completamente) a 6

(concordo completamente) (APRESENTAR FILIPETA), sendo que 3 significa não sei.

As atividades físicas a que se refere o questionário são: curvar o tronco, levantar, caminhar

ou dirigir. Gostaríamos de saber o quanto estas atividades afetam ou afetariam sua dor na

coluna.

AFABQ1. Minha dor foi causada por atividade física AFABQ1.

AFABQ2. A atividade física faz minha dor piorar AFABQ2

AFABQ3. A atividade física pode afetar minha coluna AFABQ3.

AFABQ4. Eu não deveria realizar atividades físicas que poderiam fazer

a minha dor piorar

AFABQ4.

AFABQ5. Eu não sou capaz de realizar atividades físicas que poderiam

fazer minha dor piorar

AFABQ5.

80

Para cada afirmação, favor marcar um número de 0 a 6, para informar quanto o seu

trabalho normal afeta ou afetaria sua dor na coluna

AFABQ6. Minha dor foi causada pelo meu trabalho ou por um acidente de trabalho

AFABQ6.

AFABQ7. Meu trabalho agravou minha dor AFABQ7.

AFABQ8. Eu tenho uma reivindicação de pensão em virtude da minha

dor

AFABQ8.

AFABQ9. Meu trabalho é muito pesado para mim AFABQ9.

AFABQ10. Meu trabalho faz ou poderia fazer minha dor piorar AFABQ10.

AFABQ11. Meu trabalho pode prejudicar minhas costas

AFABQ11.

AFABQ12. Eu não deveria realizar meu trabalho normal com minha dor

atual

AFABQ12.

AFABQ13. Eu não sou capaz de realizar meu trabalho normal com

minha dor atual

AFABQ13

AFABQ14. Eu não sou capaz de realizar meu trabalho normal até que

minha dor seja tratada

AFABQ14.

AFABQ15. Eu não acho que estarei de volta ao trabalho normal dentro

de três meses

AFABQ15.

AFABQ16. Eu não acho que algum dia estarei apto para retornar ao

meu trabalho

AFABQ16.

CATASTROFIZAÇÃO- PAIN CATASTROPHIZING SCALE* Nós estamos interessados em tipos de pensamentos e sentimentos que o Sr. (a) tem

quando está com dor. Estão descritas abaixo 13 afirmações descrevendo diferentes

pensamentos e sentimentos que podem ser associados com a dor. Usando a escala abaixo,

por favor, indique o valor para que represente esses pensamentos e sentimentos em

relação à sua experiência de dor.

Valor 0 1 2 3 4

Significado De modo nenhum

Grau leve Grau moderado

Grau elevado

O tempo todo

81

QUANDO ESTOU COM DOR...

APCS1. Eu fico preocupado o tempo todo se a dor vai passar APCS1.

APCS2. Eu sinto que não posso continuar APCS2.

APCS3. É terrível, eu sinto que nunca que nunca vai ficar melhor. APCS3.

APCS4. É péssimo, eu sinto que isso me oprime APCS4.

APCS5. Eu sinto que não agüento mais APCS5.

APCS6. Fico com medo da dor piorar APCS6.

APCS7. Eu fico pensando em outro evento doloroso (outra crise ou

episódio)

APCS7.

APCS8. Eu fico ansioso para a dor ir embora APCS8.

APCS9. Eu não paro de pensar nela APCS9.

APCS10. Fico pensando no quanto ela dói APCS10.

APCS11. Eu fico pensando no quanto eu quero que a dor passe APCS11.

APCS12. Não há nada que eu possa fazer para reduzir a intensidade

da dor

APCS12.

APCS13. Pergunto-me se algo de grave pode acontecer APCS13.

*A Escala de Catastrofização da Dor está sendo traduzida e adaptada para a população brasileira pela aluna

Renata Antunes Lopes, orientanda da Profa. Dra. Rosângela Corrêa Dias, do Programa de Pós-graduação em

Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais. Até a conclusão desse estudo, a escala está

sujeita a pequenas adequações, objetivando melhor adaptação e aplicabilidade clínica do instrumento.

Comorbidades SELF-ADMINISTERED COMORBIDITY QUESTIONNAIRE A seguir, está uma lista de problemas comuns.

Por favor, indique se o Sr. (a) tem o problema da coluna 1. Se o Sr. (a) não tem o problema

siga para a coluna seguinte. Se o Sr. (a) tem o problema, por favor, indique na coluna 2 se o

Sr. (a) está usando medicamentos ou qualquer outro tipo de tratamento para esse

problema.

Na coluna 3, indique se o problema está te limitando para alguma atividade.

No final, indique todas as condições médicas que não estão listadas abaixo.

Problema Você tem o problema? (1: sim/ 0: não)

Você recebeu tratamento para o problema? (1: sim/ 0: não)

O problema te limita em alguma atividade? (1: sim/ 0: não)

82

Doença do coração ASCQ1a ASCQ1b ASCQ1c

Hipertensão ASCQ2a ASCQ2b ASCQ2c

Doença dos pulmões ASCQ3a ASCQ3b ASCQ3c

Diabetes ASCQ4a ASCQ4b ASCQ4c

Úlcera ou doença do estômago ASCQ5a ASCQ5b ASCQ5c

ASCQc Doença renal ASCQ6a ASCQ6b ASCQ6c

Doença do fígado ASCQ7a ASCQ7b ASCQ7c

Anemia ou outra doença do

sangue

ASCQ8a ASCQ8b ASCQc8

Câncer ASCQ9a ASCQ9b ASCQc9

Depressão ASCQ10a ASCQ10b ASCQ10c

Osteoartrite de quadril ou

joelho (artrite degenerativa)

ASCQ11a ASCQ11b ASCQ11c

Osteoartrite de mão(artrite

degenerativa)

ASCQ12a ASCQ12b ASCQ12c

Artrite reumatóide ASCQ13a ASCQb13 ASCQ13c

Queixas no ombro ou na região

cervical

ASCQ14a ASCQ14b ASCQ14c

Dor de cabeça ASCQ15a ASCQ15b ASCQ15c

Problemas no pé ASCQ16a ASCQ16b ASCQ16c

Gota ASCQ17a ASCQ17b ASCQ17c

Problemas neurológicos ASCQ18a ASCQ18b ASCQ18c

ASCQ19: Outros problemas de

saúde

__________________

ASCQ19a ASCQ19b ASCQ19c

ASCQ20: Outros problemas de

saúde

__________________

ASCQ20a: ASCQ20b: ASCQ20c:

ASCQ21: Outros problemas de

saúde

__________________

ASCQ21a: ASCQ21b: ASCQ21c:

Uso de alcool-AUDIT-C Por favor, circule a resposta que é correta para o Sr. (a). ALiving1. Com que freqüência o Sr. (a) ingere bebidas alcoólicas? (se nunca, ir para ALiving4)

0. Nunca

1. Mensalmente ou menos

2.Duas a quatro vezes no mês

3. Duas a três vezes por semana

4. Quatro ou mais vezes por semana

83

ALiving1.

ALiving2. Quantas doses de bebidas alcoólicas o Sr. (a) ingere normalmente em um dia

típico que o Sr. (a)s está bebendo?

0. 1 a 2 1. 3 a 4 2. 5 a 6 3. 7 a 9 4. 10 ou mais

ALiving2.

ALiving3. Com que freqüência o Sr. (a) bebe 6 ou mais doses em uma ocasião?

0. Nunca

1. Menos que mensal

2. Duas a quatro vezes no mês

3. Duas a três vezes por semana

4. Quatro ou mais vezes por semana

ALiving3. Tabagismo: ALiving4. O Sr. (a) fuma?

1. Sim 0. Não (ir para 210) 2. Já fumou e parou

Aliving4.

ALiving4a. Se sim, há quanto tempo (em anos) o Sr. (a) fuma?_____ ALiving4a.

ALiving4b. Quantos cigarros o Sr. (a) fuma por dia? ALiving4b.

BR43. Se já fumou e parou, há quanto tempo (anos) o Sr. (a) parou de fumar?

____________ BR43.

BR43a Por quantos anos o Sr.(a) fumou?_________________ BR43a

Qualidade do sono- PITTSBURG SLEEP QUALITY INDEX (PSQI)

Asleep1. Durante o último mês, com que frequência o Sr. (a) sentiu dificuldades para

dormir devido as suas dores nas costas?

0. Nunca 1. Menos de uma vez por semana

2. 1 ou 2 vezes por semana

3. 3 ou mais vezes por semana

Asleep1. Asleep2. Durante o último mês, como o Sr. (a) classifica a sua qualidade do sono em um

modo geral?

84

1. Muito boa 2.Relativamente boa 3. Relativamente ruim 4. Muito ruim

Asleep2.

Atitude - BACK BELIEFS QUESTIONNAIRE Por favor, indique sua visão geral sobre problemas na coluna...

1.Concordo plenamente 2. Concordo 3. Nem concordo, nem discordo 4. Discordo 5. Discordo totalmente

ABBQ1. Não há tratamentos reais para os problemas de coluna

ABBQ1.

ABBQ2. Problemas na coluna irão me fazer parar de trabalhar

ABBQ2.

ABBQ3. Problemas na coluna significam períodos de dor para o resto da minha vida

ABBQ3.

ABBQ4. Médicos não podem fazer nada para a dor nas costas.

ABBQ4.

ABBQ5. Uma coluna “ruim” deveria ser exercitada ABBQ5.

ABBQ6. Problemas na coluna tornam tudo na vida pior.

ABBQ6.

ABBQ7. A cirurgia é o tratamento mais eficaz para dor lombar

ABBQ7.

ABBQ8. A dor na coluna pode fazer o Sr. (a) terminar a vida numa cadeira de rodas

ABBQ8.

ABBQ9. Tratamentos alternativos são a melhor resposta para a dor lombar

ABBQ9.

ABBQ10. Dor na coluna significa longos períodos de tempo afastado do trabalho.

ABBQ10.

ABBQ11. A medicação é a única maneira de aliviar os problemas na coluna

ABBQ11.

ABBQ12. A partir do momento que o Sr. (a) tem um problema na coluna lombar, o Sr. (a) sempre terá um ponto fraco.

ABBQ12.

ABBQ13. Problemas na coluna necessitam repouso ABBQ13.

ABBQ14. Com o envelhecimento, os problemas na coluna ficam progressivamente piores.

ABBQ14.

CES-D

Segue abaixo uma lista de maneiras como o Sr. (a) pode ter se sentido ou se comportado.

Diga com que frequência o Sr. (a) tem sentido com relação a cada item na última semana.

85

Durante a última semana... 0. Nunca ou raramente (< 1 dia)

1. Poucas vezes (1-2 dias na semana)

2. Na maioria das vezes (3-4 dias)

3.Na maior parte do tempo ou todo o

tempo

ACES1. Senti-me incomodado com coisas que

habitualmente não me incomodam

ACES1.

ACES2. Não tive vontade de comer, pouco

apetite

ACES2.

ACES3. Senti não conseguir melhorar meu

estado de animo, mesmo com ajuda de

familiares e amigos

ACES3.

ACES4. Senti-me, comparando-me as outras

pessoas, tendo tanto valor quanto a maioria

delas

ACES4.

ACES5. Senti dificuldades em me concentrar

no que fazia

ACES5.

ACES6. Senti-me deprimido ACES6.

ACES7. Senti que tive que fazer esforço para

fazer tarefas habituais

ACES7.

ACES8. senti-me otimista sobre o futuro ACES8.

ACES9. Considerei que a vida tinha sido um

fracasso

ACES9.

ACES10. Senti-me amedrontado ACES10.

ACES11. Meu sono não foi repousante ACES11.

ACES12. Estive feliz ACES12.

ACES13. Falei menos do que o habitual ACES13.

ACES14. Senti-me sozinho ACES14.

ACES15. As pessoas não foram amistosas

comigo

ACES15.

ACES16. Aproveitei minha vida ACES16.

ACES17. Tive crises de choro ACES17.

ACES18. Senti-me triste ACES18.

ACES19. Senti que as pessoas não gostavam

de mim

ACES19.

ACES20. Não consegui levar adiante minhas

coisas

ACES20.

86

Obs.: Todos os questionários sobre trabalho devem ser preenchidos, pois são válidos para qualquer tipo de trabalho (remunerado, não-remunerado, voluntário, doméstico, etc.) BR44. O trabalho do Sr. (a) é:

1. Remunerado 2. Não-remunerado 3. Voluntário 4. Doméstico 5. Não trabalha

BR44.

PRODISQ PROductivity and DISease Questionnaire (PRODISQ)

Situação de presença e ausência no trabalho

APRODISQ1. No passado o Sr (a) exerceu algum trabalho remunerado?

1. Sim

0. Não, eu nunca exerci uma profissão remunerada (ir para Aprodisq21)

APRODISQ1. .

APRODISQ1.a Qual foi o seu o trabalho remunerado mais importante? Descrever:

________________________________________________________________________

APRODISQ2. Atualmente o Sr (a) tem um trabalho remunerado?

1. Sim. 0. Não (ir para pergunta Aprodisq21) APRODISQ2. .

APRODISQ2.a.: Se sim, descrever:_____________________________________________

APRODISQ3. Quantas horas por semana o Sr (a) trabalha?

_______ horas por semana APRODISQ3.

APRODISQ4. Em quantos dias estas horas são divididas?

_______ dias APRODISQ4.

APRODISQ5. Qual é o seu rendimento líqüido recebido no seu trabalho?

______________________________ APRODISQ5.

V- RELAÇÕES COM O EMPREGO

87

APRODISQ5a Observação quanto ao rendimento (Esse valor que o Sr (a) recebe (trata-se

somente do seu próprio rendimento, não incluir a renda do cônjuge ou de outros).

Preencher somente uma resposta.

99. Não quero informar .

___________Reais por semana ___________ Euro por semana ___________Reais por mês ___________ Euro por mês

APRODISQ5.a

APRODISQ6. Em qual setor o Sr (a) está empregado ?

1. Indústria

2. Construção industrial

3. Saúde e bem estar

4. Setor público (policia, município)

5. Ensino

6. Prestação de serviço comercial (banco, loja, setor dos cafés hotéis e restaurantes)

7. Outros, a saber: _______________________________ APRODISQ.6

APRODISQ7. O Sr (a) está satisfeito com o seu trabalho ?

1. Extremamente insatisfeito

2. Muito insatisfeito

3. Razoavelmente insatisfeito

4. Nem satisfeito nem insatisfeito

5. Razoavelmente satisfeito

6. Muito satisfeito

7. Extremamente satisfeito APRODISQ7.

APRODISQ8. Escolha uma palavra e indique em qual medida o Sr (a) concorda com o que

está escrito abaixo sobre seu trabalho?

88

1. Discordo completamente 2. discordo 3. concordo 4. concordo

completamente

APRODISQ8.a Meus/ minhas colegas são bons no seu serviço APRODISQ8.a

APRODISQ8.b Meus /minhas colegas preocupam-se comigo APRODISQ8.b

APRODISQ8.c Meus/ minhas colegas são gentis APRODISQ8.c

APRODISQ8.d Meus/ minhas colegas ajudam com o serviço APRODISQ8.d

APRODISQ9. O Sr (a) comunicou no seu trabalho que estava doente nos últimos três

meses?

1. Sim 0. Não (vá para pergunta APRODISQ17) APRODISQ9.

APRODISQ10. Quantos dias úteis o Sr (a) tem faltado no trabalho nos últimos 3 meses (no

total) por causa de suas dores nas costas ?

__________________ dias APRODISQ10

APRODISQ11. Se o Sr (a) foi afastado legalmente do trabalho pelas dores nas costas ...

1. Voltou para o mesmo serviço

2. Voltou, com adaptações

3. Iniciou com serviço novo (que é melhor adaptado de acordo com as queixas de dor)

4. Ainda afastado legalmente pela doença

5. Não trabalhando, por causa de outros motivos APRODISQ11.

APRODISQ12. Quantos dias úteis o Sr (a) faltou ao trabalho durante o período mais curto de

falta nos últimos três meses?

__________________ dias úteis APRODISQ12.

APRODISQ13. Como o seu trabalho foi substituído ou feito durante seu período mais curto

de faltas?

1. Os colegas substituíram o trabalho nas horas normais

2. Os colegas substituíram o trabalho com horas extras

3. Pessoas extras substituíram o trabalho

89

4. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas normais

5. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas extras

6. O trabalho não foi substituído e nem feito

7. O senhor não sabe como o serviço foi substituído APRODISQ13.

APRODISQ14. O Sr (a) tem faltado mais dias nos últimos 3 meses ?

1. Sim, a saber __________ períodos

0. Não (vá para questão APRODISQ19) APRODISQ14.

APRODISQ15. Quantos dias úteis o Sr (a) faltou ao trabalho durante o período mais longo

de faltas no serviço nos últimos três meses ?

Dias úteis ____________ APRODISQ15.

APRODISQ16. Como o seu trabalho foi substituído ou feito durante seu período mais longo

de faltas?

1. Os colegas substituíram o trabalho nas horas normais

2. Os colegas substituíram o trabalho com horas extras

3. Pessoas extras substituíram o trabalho

4. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas normais

5. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas extras

6. O trabalho não foi substituído e nem feito

7. O senhor não sabe como o serviço foi substituído APRODISQ16.

APRODISQ17. Na escala abaixo, indique a quantidade de trabalho que o Sr (a) fez em

tempo normal durante seu último dia de trabalho em relação a um dia de trabalho

normal.

0 = significa que o Sr (a) não conseguia fazer nada;

10 = que o Sr (a) prestou a mesma qualidade como sempre.

Nada Normal

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 APRODISQ17.

90

APRODISQ18 Na escala abaixo, indique a qualidade de trabalho que o Sr. (a) fez durante

seu último dia de trabalho em relação do normal.

0 = significa que o seu trabalho foi de muita má qualidade

10= prestou com a mesma qualidade de sempre

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Muita má qualidade Mesma qualidade de sempre

APRODISQ18.

APRODISQ19. O Sr (a) indicou na pergunta APRODISQ17 e APRODISQ18 a nota 0?

1. Sim

2. Não (ir para APRODISQ20) APRODISQ19.

APRODISQ19a Se sim:

Por causa de:

1. queixas na coluna

2. Outros problemas de saúde

3. Problemas no serviço (falta de material, máquina estragada, etc.)

4. Outros - a saber: ____________________ APRODISQ19.a

APRODISQ20. Se o (a) Sr (a) não tem um trabalho remunerado :

Qual é para o senhor o motivo mais importante de não ter um trabalho remunerado? (

indicar somente uma opção)

1. Eu cuido da família

2. Eu estou procurando serviço/trabalho

3. Eu faço serviço de voluntariado

4. Eu estudo

5. Eu sou aposentado/ eu me aposentei mais cedo

6. Eu sou (parcialmente) incapaz/inapto de trabalhar/desabilitado de trabalhar

Opção diferente, a saber: _______________________ APRODISQ20.

SATISFAÇÃO COM O TRABALHO

91

AJob1 . Com relação ao seu trabalho o Sr. (a) está:

� ☺ 0 1 2 3 4 5 6

Extremamente Extremamente Insatisfeito Satisfeito

99. Não Trabalha AJob1. Physical Workload Questionnaire - Dutch Musculoskeletal Questionnaire: Questionário Nórdico de sintomas osteomusculares

O seu trabalho envolve... 0: nunca ou raramente 1: às vezes 2: Frequentemente 3: quase sempre ou sempre

ADMQ1. Ficar longos períodos em pé? ADMQ1

ADMQ2. Ficar longos períodos sentado? ADMQ2

ADMQ3. Trabalhar longos períodos forçando a visão ADMQ3

ADMQ4. Caminhar longos períodos? ADMQ4

ADMQ5. Ficar ajoelhado por longos períodos? ADMQ5

ADMQ6. Fazer o mesmo movimento por longos

períodos

ADMQ6

ADMQ7. Ficar em uma postura desconfortável por

longos períodos de tempo?

ADMQ7

ADMQ8. Ficar com o pescoço em uma posição

desconfortável por longos períodos?

ADMQ8

ADMQ9. Dobrar para frente ou rodar o pescoço por

muitas vezes?

ADMQ9

ADMQ10. Ficando com punhos dobrados por longos

períodos de tempo?

ADMQ10

ADMQ11. Trabalhando com as mãos acima da altura

dos ombros?

ADMQ11

ADMQ12. Trabalhando com as mãos abaixo da altura

dos joelhos?

ADMQ12

ADMQ13. Carregando pesos com mais de 5 kg? ADMQ13

92

ADMQ14. Carregando pesos com mais de 25 kg? ADMQ14

ADMQ15. Fazendo força com as mãos e ombros? ADMQ15

ADMQ16. Exercendo força máxima? ADMQ16

ADMQ17. Trabalho físico pesado? ADMQ17

ADMQ18. Trabalhando na mesma posição por longos

períodos?

ADMQ18

ADMQ19. Trabalhando em posições desconfortáveis? ADMQ19

ADMQ20. Trabalhando com ferramentas que vibram? ADMQ20

ADMQ21. Operando pedais com seus pés? ADMQ21

ADMQ22. Subindo escadas? ADMQ22

ADMQ23. Agachando várias vezes? ADMQ23

ADMQ24. Caminhando em superfícies irregulares? ADMQ24

ADMQ25. Sentando ou movimentando sobre os

joelhos?

ADMQ25

ADMQ26. Fazendo tarefas repetitivas com os braços,

mãos e dedos várias vezes por minuto?

ADMQ26

LLFDI Late life –DI Componente de incapacidade*

INSTRUÇÕES PARA AS QUESTÕES SOBRE INCAPACIDADE:

Neste conjunto de questões, eu perguntarei a você sobre coisas do dia-a-dia que você faz nesse momento da sua vida. Há duas partes para cada questão. Primeiro, eu perguntarei a você Com que freqüência você faz uma determinada atividade. Em seguida, eu lhe perguntarei Até que ponto você se sente limitado(a) em fazer esta atividade. Explique cada questão e as opções de respostas subseqüentes:

Para a primeira questão (Com que freqüência você faz a atividade?), por favor, escolha uma entre as seguintes respostas:

Com muita freqüência

VI- NÍVEL DE INDEPENDÊNCIA

93

Com freqüência De vez em quando Quase nunca Nunca

[Mostre o Auxílio Visual para o entrevistado]

Para a segunda questão (Até que ponto você se sente limitado(a) em fazer a

atividade?), por favor, escolha uma entre as seguintes respostas: De jeito nenhum

Um pouco Mais ou menos Muito Completamente

[Mostre o Auxílio Visual para o entrevistado] Limitações são dificuldades que podemos ter para realizar uma atividade. Por exemplo, você pode se sentir limitado(a) por causa de sua saúde, ou porque a atividade exige muita energia mental e física. Por favor, lembre-se de que você também pode se sentir limitado(a) por fatores externos a você. Seu ambiente pode restringi-lo(a) de fazer as atividades: por exemplo, questões relacionadas a transporte, acessibilidade e circunstâncias sociais e econômicas podem limitá-lo(a) de fazer coisas que você gostaria de fazer. Pense em todos esses fatores quando responder a esta parte. Para cada questão, por favor, selecione a resposta que mais se aproximar da forma como você vem se sentindo. Vamos começar...

Questões sobre Incapacidade

A.Com que freqüência você...?

B. Até que ponto você se sente limitado(a) em...?

Com muita freqüência

Com freqüência

De vez em quando

Quase nunca

Nunca

De jeito nenhum

Um pouco

Mais ou menos

Muito

Completa-mente

BR45. Mantém (manter) contato com outros por meio de cartas, telefone ou e-mail.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR46. Visita (visitar) amigos e familiares em suas casas.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR47. Cuida (cuidar) ou dá assistência a outros. Isso pode incluir ajudar membros da família ou

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

94

amigos em cuidados pessoais, transporte e afazeres fora de casa.

BR48. Cuida (cuidar) do interior da sua casa. Isso inclui administrar e se responsabilizar pela arrumação da casa, lavar as roupas, limpeza da casa e pequenos reparos domésticos.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR49. Trabalha (trabalhar) em serviço voluntária fora de casa.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR50. Participa (participar) de recreação ativa. Isso pode incluir caminhar, correr, nadar, jogar boliche, golfe, tênis.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR51. Cuida (cuidar) dos negócios e finanças da casa. Isso pode incluir administrar e se responsabilizar pelo seu dinheiro, pagar as contas, lidar com proprietário ou inquilinos, lidar com empresas de serviços ou agências governamentais.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR52. Cuida (cuidar) da própria saúde. Isso pode incluir administrar medicações diárias, seguir uma dieta especial, agendar consultas médicas.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

Questões sobre Incapacidade, continuação

Com que freqüência você...?

Até que ponto você se sente limitado(a) em...?

Com muita freqüência

Com freqüência

De vez em quando

Quase nunca

Nunca

De jeito nenhum

Um pouco

Mais ou menos

Muito

Completa-mente

BR53. Viaja (viajar) para outra cidade e passa ao menos uma noite fora.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR54. Participa (participar) parte de um programa regular de atividades físicas. Isso pode incluir caminhada, bicicleta ergométrica, musculação,

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

95

ou aulas de ginástica.

BR55. Convida (convidar) pessoas para sua casa para uma refeição ou distrair.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR56. Sai (sair) com outras pessoas para locais públicos como restaurantes ou cinemas.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR57. Cuida (cuidar) de suas necessidades de cuidados pessoais. Isso inclui tomar banho, vestir-se e higiene pessoal.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR58. Participa (participar) parte de atividades sociais organizadas. Isso pode incluir agremiações, jogos de cartas, eventos de grupos de terceira idade, grupos religiosos ou comunitários.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR59. Realiza (realizar) afazeres nas proximidades de sua casa. Isso pode incluir se responsabilizar e lidar com a compra de comida, itens pessoais e ir ao banco, biblioteca ou lavanderia.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

BR60. Prepara (preparar) as próprias refeições. Isso inclui planejar, cozinhar, servir e limpar.

5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

*A Late Life – Instrumento de Funcionalidade e Incapacidade é objeto do Projeto de Mestrado, em andamento, do aluno do

Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação EEFFTO - UFMG, Adnaldo Paulo Cardoso, orientando da Profa. Dra. Marcella Guimarães Assis Tirado. Até a conclusão deste estudo, a escala está sujeita a pequenas alterações visando uma melhor adaptação cultural do instrumento e seu aperfeiçoamento.

QUEDAS

BR61. O Sr.(a) tem caído frequentemente? 1.Sim 0.Não BR61.

BR62. Quantas vezes o sr. (a) caiu no último 1 mês e meio (6 semanas)?____ BR62.

BR63. Quando foi sua última queda? __________________________________

BR64 Motivo da queda: 1.Acidental 2.não acidental BR64.

FES- I Falls Efficacy Scale International- Brasil

Agora nós gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre qual é sua preocupação a respeito

da possibilidade de cair. Por favor, responda imaginando como o Sr. (a) normalmente faz a

atividade. Se o Sr. (a) atualmente não faz a atividade (por ex. alguém vai às compras para o

96

Sr. (a)), responda de maneira a mostrar como o Sr. (a) se sentiria em relação a quedas se o

Sr. (a) tivesse que fazer essa atividade. Para cada uma das seguintes atividades, por favor

marque o quadradinho que mais se aproxima com sua opinião sobre o quão preocupado o

Sr. (a) fica com a possibilidade de cair, se o Sr. (a) fizesse esta atividade.

1. Nem um pouco preocupado 2. Um pouco preocupado 3. Muito preocupado 4. Extremamente preocupado

BR65. Limpando a casa (ex: passar pano, aspirar ou tirar a

poeira).

BR65.

BR66. Vestindo ou tirando a roupa. BR66.

BR67. Preparando refeições simples. BR67.

BR68. Tomando banho. BR68.

BR69. Indo às compras. BR69.

BR70. Sentando ou levantando de uma cadeira. BR70.

BR71. Subindo ou descendo escadas. BR71.

BR72. Caminhando pela vizinhança. BR72

BR73. Pegando algo acima de sua cabeça ou do chão. BR73

BR74. Ir atender o telefone antes que pare de tocar. BR74

BR75. Andando sobre superfície escorregadia (ex: chão

molhado).

BR75

BR76. Visitando um amigo ou parente. BR76

BR77. Andando em lugares cheios de gente. BR77

BR78. Caminhando sobre superfície irregular (com pedras, esburacada).

BR78

BR79. Subindo ou descendo uma ladeira. BR79

BR80. Indo a uma atividade social (ex: ato religioso,

reunião de família ou encontro no clube).

BR80

VII. TESTES FUNCIONAIS

97

Observação: em todos os testes funcionais, observar o intervalo de 1 minuto entre um teste e

outro e entre as repetições de um mesmo teste

BR81. Pressão arterial (sentado): ______________

Teste de Velocidade da marcha – 4.6 metros

Para avaliação da velocidade de marcha habitual será utilizada a relação distância/tempo

(m/s), medida em um espaço de 4.6 metros. Os participantes serão instruídos a andar em

velocidade auto-selecionada. A velocidade da marcha será registrada apenas nos 4.6 metros

centrais da pista, identificados lateralmente por marcas de fita, para evitar viés de

aceleração e desaceleração. Os participantes serão instruídos a permanecer em pé com os

dois pés atrás da linha de início e iniciar a marcha após um comando verbal específico. A

contagem do tempo iniciará quando o pé do idoso (ou parte dele) ultrapassar a marca de 2

metros, referente à fase de aceleração, e será interrompido ao ultrapassar a marca 8.6

metros, referente à fase de desaceleração. Durante o teste, o examinador andará atrás de

cada participante para garantir segurança e evitar estímulos facilitadores.

BR82. Velocidade de marcha (4.6 m): ___________

Timed up and go test

Pedir o indivíduo para levantar, sem ajuda com os braços cruzados no peito, de uma cadeira

padrão de 45cm de altura (tendo como referência a altura do chão), caminhar por três metros,

marcados no chão, girar e voltar, para assentar na mesma cadeira sem apoiar com as mãos.

Marcar o tempo gasto com um cronômetro. O cronômetro é disparado no momento em que o

tronco é deslocado do encosto da cadeira e é desligado quando o tronco novamente está no

encosto da cadeira. O tempo de deslocamento é anotado para análise. Realizar 2 medidas,

sendo a primeira como treinamento e dar um minuto de descanso entre uma e outra.

B61. TUG: 1ª medida ____________ 2ª medida ____________ Média:__________

Força de preensão manual

BR84. Membro dominante: 1.D 2.E

98

BR84a 1ª medida

BR84b 2ª medida

BR843c 3ª medida

Atividade Fisica: Active Australia Preencher as questões abaixo e, de acordo com a tabela (anexa), o banco de dados fará o cálculo do gasto calórico, considerando que 1 MET= 1 kcal/kg/min BR85 a. Na última semana, quantas vezes o Sr. (a) andou de forma contínua, por pelo

menos 10 minutos, como exercício, recreação, ou para sair ou chegar em algum lugar?

_____________________________ BR85a

BR85b. Quanto tempo o Sr. (a) acredita que gastou caminhando desta forma, na última

semana?

______________ horas _____________ minutos BR85b

BR86 a. Na última semana, quantas vezes o Sr. (a) fez qualquer atividade física vigorosa, que te fez respirar mais forte ou ficar ofegante? (por exemplo, corrida, ciclismo, aeróbica, subir escadas/ ladeiras,)?

_____________________________ BR86a

BR86b.. Quanto tempo o Sr. (a) acredita que gastou fazendo essa atividade física vigorosa

na semana passada?

______________ horas ______________ minutos BR86b

BR87 a. Na última semana, quantas vezes o Sr. (a) fez qualquer outra atividade física mais

moderada que o Sr. (a) não tenha mencionado? (por exemplo, hidroginástica, dança de

salão, natação suave, limpeza doméstica pesada)

_____________________________ BR87a

BR87b. Quanto tempo o Sr. (a) acredita que gastou fazendo essas atividades na semana

passada?

______________ horas ______________ minutos BR87b.

99

Raio X

BR88 . Data do Raio X ____________________

Achados radiológicos:

BR89a: Osteofitose + degeneração discal

1. Grau 0 2. Grau 1 3. Grau 2 4. Grau 3 BR89a

BR89b Espondilolistese: 1. Sim 2. Não BR89b

BR89c Fraturas osteoporóticas (redução na altura das vértebras):

1. Grau 1 (pequena) 2. Grau 2 (moderada) 3. Grau 3 (severa) BR89c

BR89d Escoliose degenerativa (ângulo de Cobb > 10º)

1. Sim 2. Não BR89d

OBS.:_______________________________________________________________________________________________________________________________________

Não esquecer de preencher o horário de término da entrevista!

ANEXOS

ANEXO A – Consorcio Internacional BACE

29th March 2010

Dear Sir, Madam

I would like to confirm that the following researchers are part of the BACE (Back

Complaints in the Elderly) International Research collaboration studying low back pain in

older people.

100

• Prof Bart Koes, Erasmus University, The Netherlands • Dr Pim Luijsterburg, Erasmus University, The Netherlands • Dr J Scheele, Erasmus University, The Netherlands • Dr Wilco Peul, Erasmus University, The Netherlands • Prof Maurits van Tulder, Vrije University, The Netherlands • Dr Sita Bierma-Zeinstra, Erasmus University, The Netherlands • Dr M Berger, Erasmus University, The Netherlands • Dr A Bohnen, Erasmus University, The Netherlands • Dr Manuela Ferreira, The University of Sydney • Dr Paulo Ferreira, The University of Sydney • Dr Fiona Blyth, The University of Sydney • Dr Anne Tiedemann, The George Institute • Dr Cathie Sherrington, The George Institute • Prof Chris Maher, The George Institute • Profa. Dra. Leani Souza Máximo Pereira, Federal University of Minas Gerais Brazil • Prof Dr João Marcos Domingues Dias, Federal University of Minas Gerais Brazil • Profa Dra Rosângela Correa Dias, Federal University of Minas Gerais Brazil • Profa Dra Marcella Guimarâes Assis Tirado, Federal University of Minas Gerais

Brazil

Regards

Chris Maher PhD, BAppSc (Phty) Director Musculoskeletal Division The George Institute ABN 90 085 953 331

ANEXO B

Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais

101