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Universidade Federal de Minas Gerais
Departamento de Fisioterapia
Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação
The George Institute for International Health
University of Sydney
Department of General Practice
Erasmus University Medical Center in the Netherlands
Dor lombar em Idosos: um estudo multicêntrico internacional entre o Brasil,
Austrália e Holanda, Back Complaints in the Elders – BACE Project:
Resultados do Brasil
Belo Horizonte
2016
2
Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação-CAPES-NIVEL 6
Escola de Ed. Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Departamento de Fisioterapia
UFMG
Área de Concentração: Desempenho Funcional Humano
Linha de Pesquisa: Saúde e Reabilitação do Idoso
Proponente: Profa. Dra. Leani Souza Máximo Pereira
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Resumo da Proposta:
A presente proposta para concorrer ao Prêmio Bradesco Longevidade categoria
Gerontologia, foi elaborada a partir do Projeto de Pesquisa: Estudo multicêntrico
internacional entre o Brasil, Austrália e Holanda, Back Complaints in the
Elders-BACE Project. Esse estudo foi contemplado com recursos financeiros pelo
Edital Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico,
(CNPq) processo número 471264/2010-5, em novembro de 2010 com relatório
tecnico final e prestação de contas já aprovados. Em 2013, estudos transversais de
doutorado foram realizados com os idosos participantes da amostra brasileira do
multicêntrico e também receberam recursos financeiros provenientes da Fundação
de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG), processo número APQ-
01565-13, com o relatório técnico e prestação de contas aprovados em 2016.
Atualmente, em andamento, temos um estudo transversal que também recebeu
recursos financeiros do CNPq processo número 474190/2013-7. Quatro alunos de
doutorado da equipe participante foram contemplados com bolsas provenientes da
CAPES e FAPEMIG sendo dois com bolsas de doutorado sanduiche (CAPES) na
University of Sydney, Australia. Foram realizadas também 04 dissertações de
mestrado, 03 trabalhos de conclusão de curso com os dados da amostra coletada,
contribuindo para o aprendizado em pesquisa dos discentes da graduação. A
presente proposta é constituida da apresentação do Estudo multicêntrico
internacional entre o Brasil, Austrália e Holanda, Back Complaints in the Elders-
BACE-Project e dos resultados referentes a 6 teses de doutorado, que constituiram
projetos transversais e longitudinais com desfechos diferentes usando o banco de
dados brasileiro do qual participaram 602 idosos. Os resumos das pesquisas
realizadas são apresentados nesse exemplar e estão disponíveis na integra no site
do programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação da Escola de
Educação Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG
(http://www.eeffto.ufmg.br/eeffto/pos_graduacao/). As referências quanto às
publicações nacionais e internacionais da pesquisa constam desse exemplar. Os
eventos científicos nos quais os pesquisadores apresentaram pôsteres e trabalhos
orais estão disponíveis nos C.Lattes dos pesquisadores.
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Segue abaixo a relação dos pesquisadores (ex- alunos de doutorado do Programa
de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação-UFMG) que participaram na
elaboração da presente proposta coordenados pela Profa. Dra Leani Souza Máximo
Pereira.
1- Dra. Amanda Aparecida Oliveira Leopoldino
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/8285256173681354
Título de mais alto nível: Doutorado
Bacharel em Fisioterapia. Mestre e Doutora em Ciências da Reabilitação pela
UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra. Rosângela Corrêa Dias durante a pós-
graduação strito sensu. Realizou estágio doutoral na Universidade de Sydney,
Austrália, sob orientação da Prof. Dra. Manuela Loureiro Ferreira.
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:
Participa em diversos projetos de extensão e pesquisa na área da geriatria e
gerontologia nos principais temas: dor lombar, fragilidade, sarcopenia,
comorbidades, qualidade de vida, dor miofascial e osteoartrite de quadril e joelho.
Possui experiência com revisões sistemáticas, estudos metodológicos e coortes.
Ataulamente é pesquisadora do projeto internacional "Back Complaints in the Elders
- BACE".
2 - Dra. Fabianna Resende de Jesus Moraleida
Identificador curriculum lattes http:\\lattes.cnpq.br/0487299538828490
Título de mais alto nível: Doutorado
Bacharel em Fisioterapia, Especialista em Ortopedia e Esportes pela UFMG. Mestre
e Doutora em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra.
Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação strito sensu. Realizou
estágio doutoral na Universidade de Sydney, Austrália, sob orientação do Prof. Dr.
Paulo Henrique Ferreira.
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:
Docente da Universidade Federal do Ceara, nas grandes areas musculoesqueletica
e neurofuncional. Nesta instituicao, assim como em trabalhos na UFMG e em
parceria com outras instituicões, tem desenvolvido trabalhos na área de
gerontologia nas linhas de pesquisa saúde e reabilitação do idoso, dor lombar na
atencão primaria, desempenho fisíco-funcional. Autora de artigos publicados em
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periódicos internacionais e nacionais. Atua como pesquisadora do projeto
internacional "Back Complaints in the Elders - BACE".
3 - Dr. Juscelio Pereira da Silva
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/1998596064895391
Título de mais alto nível: Doutorado
Bacharel em Fisioterapia, Especialista em Ortopedia e Esportes pela UFMG.
Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso pelo Hospital da Clínicas da UFMG
Mestre e Doutor em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Foi orientado pela Profa.
Dra. Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação strito sensu.
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:
Atua como pesquisador desenvolvendo trabalhos na área de gerontologia nas linhas
de pesquisa saúde e reabilitação do idoso, dor, desempenho fisíco-funcional,
mediadores inflamatórios e desempenho muscular. Autor de artigos publicados em
periódicos internacionais e nacionais. Possui experiência docente como professor
substituto no curso de Fisioterapia da UFMG. Atualmente é fisioterapeuta da
Prefeitura Municipal de Contagem, atuando no âmbito da atenção básica em saúde;
pesquisador do projeto internacional "Back Complaints in the Elders - BACE";
candidato ao Pós-Doutorado para continuar a atuação como pesquisador do projeto
internacional "Back Complaints in the Elders - BACE".
4- Dr. Diogo Carvalho Felício
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/4575024405196776
Título de mais alto nível: Doutorado
Bacharel em Fisioterapia. Mestre e Doutor em Ciências da Reabilitação pela UFMG.
Foi orientado pela Prof. Dra. Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação
strito sensu.
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:
Atua na área de gerontologia nas linhas de pesquisa dor, mediadores inflamatórios,
desempenho funcional, capacidade física e desempenho muscular. Autor de artigos
publicados em periódicos internacionais e nacionais. Atualmente é professor da
Universidade Fedral de Juiz de Fora na Faculdade de Fisioterapia, pesquisador do
projeto internacional "Back Complaints in the Elders - BACE".
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5- Dra. Barbara Zille de Queiroz
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/9329930012942331
Título de mais alto nível: Doutorado
Bacharel em Fisioterapia. Especialista em Geriatria e Gerontologia. Mestre e
Doutora em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra.
Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-graduação strito sensu.
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:
Atua na área de gerontologia nas linhas de pesquisa dor, mediadores inflamatórios,
desempenho funcional e capacidade física. Autora de artigos publicados em
periódicos internacionais e nacionais. Atualmente é professora Adjunta substituta da
Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciará o pós doutorado no segundo
semestre de 2016 atuando como pesquisadora do projeto internacional "Back
Complaints in the Elders - BACE".
6 - Dra. Nayza Maciel de Britto Rosa
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/1425038211351804
Título de mais alto nível: Doutorado
Bacharel em Fisioterapia. Mestre e Doutora em Ciências da Reabilitação pela
UFMG. Foi orientada pela Prof. Dra. Leani Souza Máximo Pereira durante a pós-
graduação strito sensu.
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa:
Atua na área de gerontologia nas linhas de pesquisa dor lombar, risco de quedas,
autoeficácia em quedas, capacidade física e desempenho funcional. Autora de
artigos publicados em periódicos internacionais e nacionais. Atualmente trabalha n
a Prefeitura Municipal de Betim, atuando como fisioterapeuta respiratória no pronto
socorro do Hospital Regional e também é pesquisadora do projeto internacional
"Back Complaints in the Elders - BACE".
Demais alunos de mestrado e doutorado que participaram do Projeto BACE-
Brasil
1. Luiza Faria Teixeira - doutorado
Orientadora: Profa. Rosângela Correa Dias
2. Larissa Birro Godinho - mestrado
Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis
3. Alessandra Regina Silva Araujo Aguiar - mestrado
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Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis
4. Juliano Bergamaschine Mata Diz - mestrado
Orientadora: Profa. Leani S Máximo Pereira
5. Carlos Vinicius de Barros - mestrado
Orientador: Prof João Marcos D Dias
6. Juliana Pantuza - mestrado
Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis
7. Flora Pereira Guerra - mestrado
Orientadora: Profa. Marcella Guimarães Assis
8. Renata Antunes Lopes - doutorado
Orientadora: Profa. Rosângela Correa Dias
Equipe participante do projeto BACE- B Brasil
1- Profa. Dra. Leani Souza Máximo Pereira
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/2753210204183457
Título de mais alto nível: Doutorado- bolsista de produtividade do CNPq. Lider do
Grupo de Pesquisa CNPq Estudos sobre Envelhecimento em Fisioterapia -Pós
doutorado na Universidade de Sidney/The George Institute for International Health.
Função: coordenadora do projeto BACE no Brasil. Experiência de 30 anos na área
de Gerontologia. Especialista pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
desde 1990.
Descrição sucinta das atividades desenvolvidas na pesquisa: Professora
coordenadora no Brasil do BACE-B. Coordenação e participação de todas as etapas
do projeto de pesquisa. Professora do Depto de Fisioterapia da UFMG; Doutorado
em Ciências Biológicas. Orientadora do Programa em Ciências da Reabilitação da
UFMG Linha de pesquisa: Saúde e Reabilitação do Idoso
2- Prof Dr João Marcos Domingues Dias
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/3544167405058064
Título de mais alto nível: Doutorado - Bolsista produtividade CNPq
Professor do Depto de Fisioterapia da UFMG; Orientador do Programa em Ciências
da Reabilitação da UFMG-Linha de Pesquisa Saúde e Reabilitação do Idoso
Função: Professor colaborador
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Descrição sucinta das atividades a serem desenvolvidas na pesquisa:
Supervisão dos alunos de IC, co orientação de alunos de mestrado e doutorado,
supervisão da coleta e análise dos dados brasileiros e participação e artigos
científicos.
3- Profa Dra Rosângela Correa Dias
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/8469200780324128
Título de mais alto nível: Doutorado - Bolsista produtividade CNPq
Professora do Depto de Fisioterapia da UFMG; Orientadora do Programa em
Ciências da Reabilitação da UFMG-Saúde e Reabilitação do Idoso
Função: Professora colaboradora
Descrição sucinta das atividades a serem desenvolvidas no projeto:
Supervisão dos alunos de IC, orientação e co orientação de alunos de mestrado e
doutorado, coleta e análise dos dados brasileiros e participação em artigos
científicos.
4- Profa Dra Marcella Guimarâes Assis Tirado
Identificador Curriculum LATTES http://lattes.cnpq.br/2521824049877155
Título de mais alto nível: Doutorado
Professora do Depto de Terapia Ocupacional da UFMG; Orientadora do Programa
em Ciências da Reabilitação da UFMG-Saúde e Reabilitação do Idoso
Orientação de alunos de mestrado, coleta e análise dos dados brasileiros referentes
aos questionários ALSAR, LLDI, LLFI e participação em artigos científicos.
*Os pesquisadores abaixo não têm curriculum LATTES, pois não são brasileiros.
Equipe participante do projeto BACE-A Austrália
1- Dr Prof Chris Maher líder geral do projeto de pesquisa BACE-A e diretor do The
George Institute for International Health/SydneyUniversity.
Título de mais alto nível: Doutorado
Função: Líder do projeto multicêntrico internacional
Descrição sucinta das atividades a serem desenvolvidas no projeto:
Estabelecer a parceria com os pesquisadores, participar da elaboração do projeto,
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discutir, orientar e treinar todos os outros pesquisadores. Acompanhamento global
da pesquisa durante toda a sua realização
2- Prof Dr Paulo Henrique Ferreira e Profa Dra Manuela Ferreira, participantes da
coordenação geral do projeto na Australia, pesquisadores e professores do The
George Institute for International Health/SydneyUniversity, são brasileiros e
conhecem a realidade do nosso país. Dessa forma, têm condições de serem
consultores na Austrália e no Brasil. Participaram da coleta, análise dos dados e de
todo o desenvolvimento da pesquisa na Australia e colaboraram com os professores
do Brasil.
3-Profa Dra Catherine Sherrington Senior Research Fellow, Musculoskeletal
Division, The George Institute for International Health and Sydney Medical School,
fisioterapeuta e pesquisadora clínica, que desenvolveu recentemente diretrizes para
o exercício para prevenção de quedas para o Departamento de Saúde de New
South Wales e Comissão australiana para a Segurança e Qualidade em Saúde. Sua
pesquisa concentra-se na compreensão e avaliação das intervenções para abordar
a deficiência, a fragilidade e as quedas em idosos. Dr Sherrington está conduzindo
um estudo randomizado de intervenções de exercício para prevenção de quedas e
diminuir a deficiência em 350 pessoas logo após a internação hospitalar. Apresenta
60 artigos científicos publicados, 1051 citations, H-index = 20. Orientadora do pós
doutorado da professora Dra Leani Souza Máximo Pereira.
Dra Cathie Sherrington contribuirá em todas as fase do projeto na Austrália e
prestará a sua colaboração na análise referente aos dados brasileiros sobre dor
lombar e quedas.
4- Profas Dr Fiona Blyth e Dr Anne Tiedemann pesquisadoras seniors da Australia
com foco de estudos na área de envelhecimento e dor, também são integrantes da
equipe do projeto na Australia e contribuiram na análise dos dados brasileiros
quanto a dor lombar em idosos.
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Equipe participante do projeto BACE-D Holanda
1-Prof Dr Bart Koes, Departamento de Clínica Geral da Universidade do Centro
Médico Erasmus, na Holanda. Coordenador do BACE- D na Holanda, atualmente é
professor visitante da Universidade de Sydney.
2-Prof Dr. Pim Luijsterburg, epidemiologista e fisioterapeuta trabalhando como
líder de projeto no Departamento de Clínica Geral da Universidade do Centro
Médico Erasmus, na Holanda. Recentemente, executou com sucesso um ensaio
clínico randomizado que avaliou o custo-eficácia da terapia de exercícios em
relação ao atendimento médico em pacientes com dor ciática. Ele é o professor
assistente do BACE-D na Holanda.
Resumo do Estudo Multicêntrico:
A dor lombar (DL) é a condição de saúde mais incapacitante mundialmente. Em
2010, o Global Burden of Disease Study’ (GBD) em parceria com a OMS
desenvolveram um indicador denominado DALY (Disability Adjust Life Year – Anos
de Vida Ajustados por Incapacidade) e ao avaliar a carga epidemiológica das
doenças mundialmente, durante 20 anos, mostrou resultados alarmantes, dentre
291 condições de saúde avaliadas a DL foi a que mais esteve associada à
incapacidade. A prevalência aumentou com a idade e os autores atentaram para
estimativas ainda maiores em um futuro próximo como consequência do rápido
aumento do número de idosos. Apesar de prevalente, existe uma lacuna na
literatura nacional e internacional de estudos sobre a dor lombar em idosos, a maior
parte dos estudos epidemiológicos são conduzidos com adultos jovens em fase
produtiva de trabalho e muitos dos achados sobre essa condição não apresentam
informações relevantes sob o olhar da gerontologia e geriatria, tais como
incapacidades, quedas, fragilidade, sarcopenia, carga de comorbidades, depressão,
institucionalização e outros o que dificulta a compreensão da magnitude de seu
impacto nos idosos. Por outro lado, o impacto da DL quanto a seu prognóstico e
tratamento pode ser diferente em idosos que vivem em diferentes paises com
culturas, habitos de vida e niveis sociais diferentes. Para suprir essa demanda um
grupo de pesquisadores da Holanda, Austrália e Brasil estabeleceu em 2010 um
consórcio de cooperação internacional Back Complaints in the Elders- BACE, que
tem como objetivos estudar o perfil clínico, funcional, sócio demográfico e o curso
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clínico da dor lombar em idosos que procuram os serviços de saúde nos paises
envolvidos. A metodologia do consorcio foi publicada no periódico BMC.
Musculoskeletal Disorders 2011, 12:193. O estudo foi aprovado no Brasil pelo
COEP da UFMG (ETIC:0100.0.203.000-11) posteriormente foi inserido na
plataforma Brasil sob o número CAAE 53504216.6.0000.5149. Os países
participantes também tiveram o projeto aprovado em suas respectivas instituições.
Trata-se de um estudo epidemiológico observacional longitudinal, no qual foram
incluídos no mínimo 600 idosos com dor lombar agudizada em cada país. A coleta
de dados foi feita em linha de base com acompanhamentos durante 6 semanas, 3,
6, 9 e 12 meses. Exames físicos, questionários específicos para a caracterização da
dor, tratamentos realizados, funcionalidade, risco de quedas (avaliado pelo
Pysiological Profile Assessement-PPA adquirido pela UFMG com recursos do
CNPq), componentes psicológicos, medidas de citocinas inflamatórias e fatores
ocupacionais foram também avaliados pelos pesquisadores.
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SUMÁRIO
1.0 Introdução
1.1 Envelhecimento populacional
1.2 Dor lombar: prevalência e incidência em idosos
1.3 Dor lombar e o processo do envelhecimento
1.4 Global Burden of Disease
1.5 Justificativa para a realização do estudo
1.6 O Consórcio para o estudo Back Complaints in the Elders- BACE Project
1.7 O BACE- Brasil
13
13
14
16
18
19
21
22
2. Objetivos gerais do projeto multicêntrico
2.1 Objetivos do projeto brasileiro-BACE Brasil
22
23
3. Metodologia do BACE Brasil 23
3.1 Tipo de estudo 23
3.2 Amostra 24
3.2.1 Cálculo Amostral 24
3.3 Participantes do BACE-Brasil 25
3.3.1 Critérios de inclusão 26
3.3.2 Critérios de exclusão 26
3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE 26
3.5 Análise estatística 36
3.6 Tabela 1: Instrumentos de medida usados no BACE A/B/D 39
4.0 Resultados da pesquisa 40
5.0 Principais contribuições científicas e tecnológicas da proposta 45
6.0 Referências Bibliográficas 48
APÊNDICES 56
ANEXOS 63
13
1 Introdução
1.1 Envelhecimento populacional
Entre o final do século XX e o início do século XXI (1980 a 2020), a
estimativa de crescimento da população mundial é de 80%, enquanto o crescimento
de idosos deverá ser de 160%. No período compreendido entre 1970 e 2025, é
esperado um crescimento em torno de 694 milhões de idosos no mundo e em 2025,
estimativas demográficas apontam um total de 1,2 bilhões de idosos, chegando a
dois bilhões até o ano 2050 (GONTIJO-OPAS, 2005). No Brasil, entre o final do
século XX e o início do século XXI, o crescimento estimado da população idosa será
de 280%, com um crescimento numérico de 7,5 milhões para 30 milhões de
pessoas acima de 60 anos de idade. Chegaremos desta forma ao ano 2020 com a
sexta população idosa do planeta (RAMOS, 1993).
O aumento do número de idosos na população implica em uma mudança do
perfil de saúde da sociedade, com um aumento na incidência de condições crônico-
degenerativas, que contribuem tanto para uma maior fragilidade desta população,
quanto para tornar cada vez mais freqüentes, as queixas de sintomas como os de
dor (ALVES 2007; FIEDLER, 2008). Estima-se que 84% das incapacidades
relacionadas às doenças crônicas aumentarão em decorrência do envelhecimento
populacional e que as incapacidades geradas por doenças crônico-degenerativas e
suas sintomatologias, como é o caso da dor, serão um desafio para o sistema de
saúde em diversos países (STRONG et al., 2005). Neste contexto, há uma forte
necessidade de estudar o perfil e o curso clínico das dores decorrentes de
problemas crônico-degenerativos na população idosa.
Dentre estes problemas destaca a dor lombar (DL). Uma coleção de revisões
sistemáticas que utilizaram dados do estudo Global Burden of Disease 2010, onde
117 estudos de prevalência sobre DL oriundos de 47 países apresentaram dados
alarmantes (HOY et al., 2014). Dentre 291 condições estudadas (tais como
hipertensão, diabetes e acidente vascular encefálico), a DL foi a que mais esteve
associada à incapacidade. Na mensuração da carga global de doenças, baseada no
cálculo dos anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs), a DL obteve a sexta
posição no ranking geral (HOY et al., 2014). Entretanto, a despeito da sua
considerável prevalência e incapacidades relacionadas, é muitos das vezes
negligenciada na população idosa.
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1.2 Dor lombar: prevalência e incidência em idosos
O número de pessoas de todo o mundo com queixas de DL aumentou de
52,8 milhões (IC 95%: 39,9-78,1 milhões) em 1990, para 83 milhões (IC 95%: 56,6-
111,9 milhões) em 2010. Neste ano, a prevalência desta condicao foi mais
pronunciada com a idade mais avancada (HOY et al., 2014). De fato, a DL é uma
queixa comum entre os idosos e assume particular importância nessa população,
devido ao aumento em sua prevalência e freqüente comprometimento de sua
capacidade funcional. Estudos internacionais apontam sua ocorrência mundialmente
(prevalências variando de 10 a 36% nos estudos de ANDERSON, 1999; CECCHI et
al., 2006; DELLAROZA et al., 2007; SÁ et al., 2009; DELLAROZA, PIMENTA,
DUARTE et al., 2013). Cayea et al. (2006) relataram que 36% dos idosos
comunitários com 65 anos e mais são acometidos por um episódio de DL ao ano e
destes 21% apresentavam DL moderada ou intensa e procuraram os serviços de
saúde por causa do problema (CAYEA et al., 2006).
A DL em idosos é uma das razões mais comuns para a procura dos cuidados
primários de atenção á saúde em ambulatórios. Na Austrália, mais de 80% das
pessoas com 75 anos ou mais, apresentam-se aos cuidados primários com
multimorbidades. As combinações mais freqüentes são a DL crônica e doença
vascular (15%) e DL crônica e problemas psicológicos (10,6%) (SCHOFIELD et al
2008). Entretanto, não há um consenso na literatura quanto a um aumento ou
diminuição da prevalência das dores na coluna lombar com o aumento da idade. Há
evidência que a gravidade da sintomatologia e incapacidades são mais presentes
com o envelhecimento (BLYTH et al 2008). Dionne et al. (2006), realizaram uma
revisão sistemática de estudos de base populacional sobre a prevalência da DL em
pessoas idosas. Os resultados dessa revisão demostraram que, por volta da sexta
década, houve uma diminuição da prevalência geral das queixas de DL, mas por
outro lado houve um aumento da prevalência de DL caracterizada como intensa e
incapacitante (DIONNE et al., 2006).
No Brasil, Lima Costa et al (2001) relatam que a DL é um dos sintomas mais
freqüentemente relatados pelos idosos brasileiros (LIMA-COSTA et al., 2001). No
entanto, poucos são os estudos sobre prevalência da dor em idosos no Brasil. Um
estudo epidemiológico realizado no Sul do Brasil, encontrou prevalências de dor
lombar em 4,9% e 5,3%, respectivamente, para as faixas etárias de 60-69 anos e 70
ou mais, demonstrando uma tendência de aumento linear da freqüência da dor com
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o aumento da idade, (SILVA, 2004). Dellaroza et al (2008) realizaram um estudo
transversal de base populacional com 451 idosos da comunidade, residentes em
Londrina, Paraná. Constatou-se a prevalência de dor crônica em 51,44% dos
participantes. Clinicamente observa-se, que fatores tais como a superestimação ou
subestimação dos sintomas álgicos ou a resiliência quanto a esse tipo de sintoma
relatado pelos idosos são fatores que dificultam o levantamento da sua real
prevalência.
Neste aspecto, uma recente revisão sistemática com metanálise realizada
pelo nosso grupo de pesquisadores que objetivou investigar a prevalência de DL
especificamente em idosos brasileiros. Foram incluídos 16 estudos originais com um
total de 28.448 idosos. As estimativas forneceram evidências de qualidade
moderada de que a prevalência pontual de DL na população idosa do Brasil é de
25% (IC 95% 18% a 32%). Essa estimativa aumentou para 32% (IC 95% 23% a
43%) após remoção de estudos com baixa qualidade metodológica da análise
primária. Ainda nessa revisão, em três estudos reportando a prevalência de DL
conforme o sexo, novamente, as estimativas foram maiores no sexo feminino. Esta
metanálise apresenta alguns pontos fortes. A revisão restringiu a DL como uma
condição única da coluna lombar e estudos de base populacional corresponderam a
50% dos estudos incluídos, assegurando assim amostras representativas da
população idosa brasileira. Os dados dessa revisão indicam a necessidade de se
investigar os padrões de ocorrência dessa condição e assim, fornecer informações
para pesquisas futura (LEOPOLDINO et al., 2016).
Particularmente, as dores lombares representam um considerável desafio em
termos de saúde pública, com elevados custos financeiros (EDMOND, 2000;
GALLAGHER, 2003). Cerca de 50% a 80% da população geral é acometida por
episodio de DL ao menos uma vez na vida (BRESSLER,1999). Na Australia 4
milhões de pessoas apresentam um episodio de DL em algum momento de suas
vidas (AHRQ 2005), com os custos do tratamento superiores a AUS $ 1 bilhão por
ano (WALKER et al 2003). Nos Estados Unidos são gastos US $ 32 bilhões por ano
(AHRQ 2005). Na Holanda, a DL foi considerada não somente como um problema
da área de saúde, mas também como um dos maiores problemas economicos do
país e a quinta causa de maiores gastos do governo por ano (VAN TULDER et
al.,1995). No Brasil, segundo Teixeira et al (2001), cerca de 10 milhões de
brasileiros ficam incapacitados por causa desta morbidade e pelo menos 70% da
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população sofrerá um episódio de DL na vida (TEIXEIRA et al., 2001). No Brasil, as
doenças da coluna correspondem à primeira causa de pagamento do auxílio-doença
e a terceira causa de aposentadoria por invalidez (FERNANDES et al., 2000). Neste
aspecto, a DL em idosos constitui um problema de saúde pública complexo,
multifatorial, e ainda pouco compreendido na população idosa.
1.3 Dor lombar e o processo do envelhecimento
Historicamente, as pesquisas sobre “dores nas costas” são focadas na
população adulta jovem, economicamente ativa, enquanto pouca atenção é dada
em relação à ocorrência dessa condição entre a população idosa. Entretanto, há
evidências de que estas queixas se relacionam de maneira independente com
limitações funcionais em idosos, percebidas por uma dificuldade para desempenhar
as atividades de vida diária, sendo essas, um fator de risco para futuras
incapacidades (WEINER,2006). Ao que parece, a maioria dos episódios de DL
ocorre espontaneamente nas atividades cotidianas, mas sua etiologia é multifatorial,
quase sempre decorrendo da interação cumulativa de vários fatores intrínsecos ao
indivíduo, além dos fatores culturais sócio-demográficos e comportamentais
(WEINER,2006).
Deve-se considerar que a DL no idoso se apresenta em um cenario distinto
ao apresentado no individuo adulto. Com o envelhecimento, doenças e disfunções
sistêmicas tais como osteoporose, sarcopenia, artrite reumatoide e osteoartrite
despontam como condições que ocasionam desgastes e processos inflamatórios
recorrentes nas estruturas periarticulares da coluna. Estas alteracoes podem estar
associadas a reducao de mobilidade articular, do desempenho muscular, dentre
outros prejuízos musculoesqueléticos (FUJIWARA et al., 2000; LIU-AMBROSE et
al., 2005; CRUZ-JENTOFT et al., 2010; BEYER et al., 2012). Estas condições
osteoarticulares são comuns no idoso e, muitas vezes, ocorrem de maneira
concomitantemente, podendo impactar de maneira distinta o segmento
lombopelvico.
Adicionalmente, em idosos, existe um processo inflamatório sublimiar crônico
inerente a senescência e, na presença de DL, ocorre um aumento do nível
circulante de mediadores inflamatórios como interleucina 6 (IL-6), o fator de necrose
tumoral (TNF) alfa e seus receptores. Em estudo recente, foi verificado que idosas
brasileiras com DL aguda apresentaram maiores níveis plasmáticos de sTNF-R1 e
17
pior capacidade funcional, quando comparadas a dois grupos controle de idosas
(sem DL e com outras dores, e sem qualquer dor) (QUEIROZ et al., 2015) . O
aumento desses mediadores parece estar associado a mudanças que estão
relacionadas a piores desempenhos físico e funcional (QUEIROZ et al., 2015).
Sobre esta associação da mediadores e DL, existe evidências que o disco
intervertebral de pacientes com DL induzem a liberação de mediadores inflamatórios
(BURKE et al., 2002; KRAYCHETE et al., 2010).
Alem de mecanismos de estrutura e função relatados no idoso, os desfechos
da dor em seu cotidiano parecem ser relevantes e passiveis de investigacao. Um
recente estudo transversal australiano analisou 3.509 pessoas com 49 anos ou mais
(Blue Mountains Eye Study) e verificou que pessoas que relataram os sintomas de
dor classificados como moderados e severos correlacionaram-se com
incapacidades, foram mais propensos a cair uma ou mais vezes nos últimos 12
meses, quando comparadas com as pessoas que não relataram dor (BLYTH et al
2007). Além disso, a pesquisa mostrou que a dor interferiu no desempenho do
trabalho diário e foi significativamente associada a fragilidade em homens mais
velhos (BLYTH et al 2008).
Em 2004, Weiner et al, 2004 realizaram um estudo observacional transversal
com uma amostra de 100 idosos residentes na comunidade. Os resultados desse
estudo mostraram que a duração da dor (r = 0,36, P <0,05) e a severidade dos
sintomas (r = 0,37, P <0,001) foram variáveis significativas e independentes que
associaram-se com a diminuição da funcionalidade dos idosos. No entanto, trata-
se de um estudo transversal e, inferências sobre as relações entre os indicadores e
os resultados não devem ser feitas. Dessa forma, esses pesquisadores sugerem a
necessidade de estudos longitudinais para esclarecer os aspectos da DL em idosos.
A DL é considerada como um problema para o paciente, para os profissionais
de saúde e para a sociedade. Para os pacientes, porque esses nem sempre
recebem uma definição clara sobre a causa da sua dor e não sabem como lidar com
esses sintomas e sua evolução. Para os profissionais de saúde, pois é uma
condição de difícil diagnóstico e complexa abordagem terapêutica sendo que a
melhora ou cura nem sempre é possível.
A DL modifica e limita aspectos tanto físicos quanto psicossociais da vida do
idoso, impondo muitas vezes mudanças que causam transtornos pessoais,
familiares e incapacidade. Na população idosa, múltiplos fatores
18
interrelacionadospodem influenciar os resultados de uma avaliação funcional dentre
eles destacam-se a intensidade da dor. A dor está entre os principais fatores que
podem impactar negativamente a execução de uma tarefa ou ação por um idoso.
Em um estudo realizado com voluntários com 65 anos ou mais (n=956), os
pesquisadores relataram que pacientes com DL auto relatam maiores dificuldades
na execução de das Atividades de Vida Diaria (AVD) e Atividades Instrumentais de
Vida Diaria (AIVD) (DI LORIO et al., 2007). KIM et al., (2014) em um estudo com
133 voluntários com DL e escore médio na escala visual analógica de 5.1 ± 2.2,
afirmaram que a intensidade da dor influencia o grau de incapacidade avaliado
pelos instrumentos Oswestry Disability Questionnaire e Quebec Back Pain Disability
Scale. Em um estudo recente do nosso grupo de pesquisa, subprojeto do estudo
BACE, um dos objetivos foi comparar a funcionalidade de idosas (n = 213, média de
idade = 71,35 ± 4,76 anos) divididas em 3 grupos: com DL (G1), com outra queixa
álgica que não a DL (G2) e sem queixa álgica (G3). Os testes funcionais utilizados
foram o questionário Roland Morris, Teste Timed Up and Go e velocidade da
marcha. Os pesquisadores observaram que os piores resultados funcionais foram
obtidos pelas voluntárias do G1 (QUEIROZ BZ et al., 2015).
1.4 Global Burden of Disease Study
Em 1990, a ‘’Harvard Centre for Population and Development Studies’, com a
colaboração do Banco Mundial e da OMS, desenvolveu uma pesquisa intitulada de
‘’Global Burden of Disease Study’’ (GBD). Esse estudo foi delineado para coletar
informações epidemiológicas e determinar as principais doenças que acometem a
população idosa e quantificar o seu impacto nessa população. O grupo de
pesquisadores do GBD desenvolveu um indicador denominado DALY (Disability
Adjust Life Year – Anos de Vida Ajustados por Incapacidade), que retrata
universalmente o impacto causado pela doença e pela incapacidade nos indivíduos
ao longo dos anos de sua vida. Por meio desse indicador, são analisados dados de
morbidade (qualidade de vida perdida) e de mortalidade (quantidade de vida per
dida). Assim sendo, pode-se utilizar o mesmo padrão para todos os países, o que
torna possível a comparação dos resultados obtidos (MURRAY, 1990;1994).
O DALY reflete os anos de vida perdidos devido à morte prematura (YLLs -
Years of Life Lost) e aos anos de vida perdidos devido à incapacidade (YLD - Years
Lived with Disability) em decorrência de determinados estados de saúde. A unidade
19
comum de medida usada é o tempo, que incorpora o impacto da incapacidade e
desconta o tempo perdido (MELSE,2000).
A transição epidemiológica no Brasil foi verificada pelo Ministério da Saúde
Brasileiro, ao realizar, em 2006, um estudo no qual analisou-se a população
brasileira de acordo com os indicativos propostos pelo GBD. Os resultados desse
estudo mostraram que, embora ainda persista uma morbidade por doenças infecto-
contagiosas (12,5%), a morbimortalidade dessa população por doenças não
transmissíveis já chega a 61,8% (Brasil, 2006). Esses dados comprovam ser a
incapacidade gerada por doenças crônico-degenerativas e suas sintomatologias,
tais como a dor lombar, serão o novo desafio brasileiro.
Lopez et al 2001 mostrou que as doenças crônicas músculo esqueléticas são
as principais causas de sobrecarga nos indivíduos nos países de alta renda,
associada a incapacidades. Esse fato possivelmente é devido à elevada proporção
de pessoas idosas nessas populações. Estima-se que entre 2010 e 2050, o número
de pessoas com 60 anos de idade ou mais aumentara 56% na maioria dos países
desenvolvidos e essa transição demográfica aumentará a carga de incapacidades
crônicas não somente nesses países, mas em todo o mundo (STRONG et al. 2005).
Com relação aos países em desenvolvimento, estima-se que 84% das
incapacidades relacionadas a doenças crônicas aumentarão em decorrência do
envelhecimento populacional. Segundo esse mesmo estudo, há uma forte
necessidade de estudar o curso clínico da dor lombar em pessoas mais velhas e
identificar fatores de risco, para evitar futuras condições incapacitantes. Argumenta-
se que seria preferível estudar esse tema de uma maneira internacionalmente
acordadas, uniformizadas, de modo que possam ser feitas comparações entre
diferentes sistemas de saúde e também para que as orientações específicas quanto
ao cuidado respeitasse as diferenças culturais do envelhecimento populacional
(MURRAY E LOPEZ, 1996).
1.5 Justificativa para a realização do estudo
Embora nas últimas décadas a compreensão sobre a dor lombar tenha
melhorado as pesquisas precedentes ainda são bastante incompletas. Muitas vezes
os idosos são excluídos dos estudo devido as alterações cognitivas e ou com a
justificativa que os mesmos não encontram-se inseridos em atividades laborais.
Esse fato, levou ao falso pressuposto de que a dor lombar é somente uma
20
preocupação entre grupos de adultos jovens produtivos. Por outro lado, em alguns
estudos sobre a evolução clínica da dor lombar a amostra de idosos é sub-
representada ou excluída. Alguns estudos, têm explicitamente excluídos os idosos
como, por exemplo, o de Schiottz-Christensen et al 1999 e o de Grotle et al 2005,
ambos excluíram indivíduos com idade superior a 60 anos. Outra lacuna existente é
que a estratificação da amostra pela faixa etária não é apresentada nos estudos. A
literatura é contraditoria em termos de pesquisa de dor lombar e idosos; pois mesmo
mostrando a importância da inclusão de idosos nas pesquisas e revelando que a dor
lombar é um problema grave nessa população, eles são excluídos das amostras
pesquisadas (BLYTH et al 2007, HENSCHKE et al 2008, 2009a, WALKER et al
2003)
Em se tratando de uma condição de saude que envolve aspectos de estrutura
e função corporal, assim como fatores socioculturais, espera-se que variações
relacionadas ao contexto no qual o idoso esta inserido possam refletir no impacto da
DL. Considerando, assim, a abordagem biopsicossocial da DL e as díspares
condições econômicas, sociais e culturais reconhecidas entre países desenvolvidos
e em desenvolvimento, espera-se que esta variabilidade reflita na identificação dos
fatores associados a esta condição em idosos. A análise do impacto da DL em
idosos deve ser feita em diferentes contextos de maneira integrada para a
compreensão de aspectos comuns e específicos ao pais investigado, visando o
tratamento adequado do idoso com esta queixa. Todavia, explorações desta
natureza são escassas.
Outro problema apresentado pelos estudos se refere a seleção das variáveis
quanto ao prognóstico da DL em relação ao idosos. Desfechos tais como quedas
hospitalização e a perda da independencia funcional não são relatados em estudos
com adultos jovens. Dessa forma, os fatores estudados quanto ao prognóstico em
adultos jovens, não são particularmente úteis para explicar o impacto da dor lombar
no acompanhamento das pessoas idosas. Fatores tais como co-morbidades, uso de
medicamentos e fragilidade podem ser melhores preditoras dos resultados dessa
disfunção em idosos. Além disso, as bases pato anatomicas para a explicação da
DL em idosos são muito diferentes daquelas apresentadas pelo adulto jovem.
Alterações osteoporóticas, estenose do canal vertebral, osteoartrites e outras
disfunções são mais prevalentes com o processo do envelhecimento.
21
Diretrizes clínicas consistentes são apresentadas para o tratamento da dor
lombar em adultos jovens, entretanto são omissos sobre a forma de como abordar a
DL em idosos. Poderia se pensar em tratar os idosos da mesma forma do que os
adultos jovens entretanto, em todos esses estudos os idosos foram excluídos
(TEAM 2004). Além disso, a presença de comorbidades e o uso frequente de
medicamentos em idosos pode repercurtir nos resultados dos estudos.
1.6 O Consórcio internacional Back Complaints in the Elders - BACE Project
Em 2008, os professores Chris Maher (The George Institute for International
Health- Universidade Sydney) e Bart Koes (Erasmus University Medical Center in
the Netherlands) conceberam a idéia de realizar um consórcio internacional de
estudos de coorte sobre as queixas de dores lombares em idosos (Back Complaints
in the Elders -BACE). O objetivo desse consórcio foi obter um maior entendimento
do curso clínico e dos fatores desencadeantes de incapacidade em idosos que se
apresentassem aos atendimentos primários primários com dor lombar. O consórcio
definiu métodos comuns de avaliação, e foi estabelecido também para ajudar os
países participantes na elaboração de estudos de coorte e criar um banco de dados
mesclado para a elaboração de meta-análises, para investigar a carga global de DL
em pessoas idosas.
Um segundo objetivo desta colaboração internacional, foi descrever a gestão
e a utilização dos cuidados primários de idosos com dor lombar nos países
participantes do consorcio. Dessa forma, esses dados poderão ser usados para
ajudar o governo e agências não-governamentais para elaborar e debater pesquisas
e políticas publicas neste domínio. O consórcio BACE global tem como objetivo
também disseminar e apoiar outros grupos de investigação internacionais para usar
o protocolo e as medidas padronizadas, permitindo dessa maneira cruzar
comparações culturais e dessa forma contibuir para uma melhor compreensão da
carga global da DL em idosos.
Em 2010, a Profa Dra Leani Souza Máximo Pereira, realizou um pós-
doutorado (bolsa CAPES-2010) no The George Institute for International
Health/Sydney University, sob a orientação da Dra Cathie Sherrington, e foi
convidada para ser a coordenadora do BACE- Brasil pelo Prof Chris Maher. A profa
Leani submeteu o braço brasileiro da pesquisa aos órgãos de fomento, sendo
aprovado pelo CNPq os recursos financeiros por meio do Edital Universal CNPq
22
Numero 471264/2010-5, em novembro de 2010. O protocolo e a metodologia do
estudo internacional foi publicado no BMC Musculoskelet Disord 2011;12:193
periódico Scheele J, Luijsterburg PA, Ferreira ML, Maher CG, Pereira L, Peul WC,
et al. Back Complaints in the Elders (BACE); design of cohort studies in primary
care: an international consortium.
1.7 O BACE- Brasil
Em 2010, a professora Leani Souza Máximo Pereira, tornou-se coordenadora
do braço brasileiro do projeto, após o mesmo ter sido aprovado pela Camara do
Departamento de Fisioterapia e do programa de pós Graduação em Ciências da
Reabilitação da UFMG da qual é professora e orientadora. Nesse momento, foram
convidados para participar do BACE Brasil os professores vinculados a linha de
pesquisa Saúde e Reabilitação do Idoso com os respectivos alunos de mestrado e
doutorado do projeto. Os professores doutores: Marcella Guimarães Assis,
Rosangela Corrêa Dias e João Marcos Domingues Dias, docentes do Programa de
Pós Graduação em Ciências da Reabilitação, da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) foram incluídos na equipe brasileira para a realização da pesquisa.
Os dados da amostra brasileira foi coletada em conjunto pelos alunos de
mestrado, doutorado e de iniciação cientifica dos professores integrantes da equipe
do BACE-Brasil e, posteriormente, cada aluno participante extraiu do banco de
dados da pesquisa variáveis diversificadas para a conclusão das suas teses de
doutorado e dissertações de mestrado. Nessa pesquisa tivemos a participação de 7
alunos de doutorado e 3 de mestrado e vários alunos voluntários e de iniciação
cientifica da graduação. Em 2011, foi realizado o treinamento da equipe BACE-B
segundo as diretrizes do consórcio internacional com visitas da equipe australiana
ao Brasil. Os procedimentos da coleta de dados da coorte BACE-B teve a duração
de 4 anos com finalização do follow-up de 12 meses em setembro de 2015. Em
2015 iniciamos a divulgação dos resultados da pesquisa com as defesas de
mestrado e doutorado em como apresentação dos resultados em eventos e
publicação de artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais.
2.0 Objetivos gerais do projeto multicêntrico
Estabelecer um consorcio de cooperação internacional entre os pesquisadores do
The George Institute for International Health, University of Sydney, Universidade
23
Federal de Minas Gerais;Programa de Pós Graduação em Ciencias da Reabilitação
do Departamento de Fisioterapia, UFMG e o Department of General Practice at the
Erasmus University Medical Center in the Netherlands para o desenvolvimento do
BACE- Back Complaints in the Elders para estudar por meio de avaliações
padronizadas o perfil clínico, funcional, sócio demográfico e o curso clínico da dor
lombar em idosos que procuram os serviços públicos de atenção primária à saúde
nesses países.
2.1 Objetivos do projeto Brasileiro- BACE Brasil
→ Analisar aspectos multidimensionais da dor lombar de idosos brasileiros e
holandeses participantes do Estudo multicêntrico internacional Back Complaints in
the Elders (BACE).
→ Avaliar o curso e prognóstico das queixas de um novo episódio de dor lombar
aguda em idosos brasileiros no acompanhamento longitudianal de um ano.
→ Determinar o desempenho funcional, capacidade física e fatores associados em
idosas com dor lombar aguda participantes do estudo Back Complaints in the Elders
(BACE-Brasil).
→ Verificar se existe associação entre os níveis de fragilidade, intensidade da dor,
incapacidade e qualidade de vida em idosos com dor lombar aguda na linha de base
do estudo BACE-Brasil.
→ Investigar o impacto da carga de comorbidades sobre a intensidade da dor e a
incapacidade em idosos com dor lombar aguda após três meses de seguimento do
estudo BACE-Brasil.
→ Investigar a associação entre dos níveis plasmáticos de mediadores inflamatórios
e a funcionalidade e a dor em idosas com DL aguda em um estudo longitudinal
→ Identificar se há maior risco fisiológico para quedas e pior funcionalidade em
idosos com dor lombar aguda, comparados a idosos sem DL aguda. Identificar os
fatores clínicos e funcionais associados ao risco fisiológico de quedas em idosos
com DL aguda.
3.0 Metodologia do Bace Brasil
3.1 Tipo de Estudo
Trata-se de um estudo de coorte prospectivo com seguimento de idosos da
comunidade com queixas agudas de dor lombar pelo período de um ano. Este
24
estudo faz parte do consórcio internacional de estudos epidemiológicos Back
Complaints in the Elders – BACE (ANEXO A). O consórcio utiliza uma metodologia
padronizada para realização dos estudos de coorte sobre DL com a população
idosa, cujos detalhes foram previamente publicados em protocolo específico
(SCHEELE et al., 2011).
O presente projeto engloba o estudo multicêntrico global entre os países com
um acompanhamento obsevacional longitudinal de 1 ano de idosos com dor lombar
aguda. Pesquisas transversais com a amostra do estudo global foram realizadas no
Brasil; os sub projetos, bem como os objetivos gerais são apresentados nesse
exemplar. O estudo BACE-B e os respectivos adendos dos sub projetos foram
aprovado pelo no Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Minas
Gerais, sob o parecer de nº ETIC 0100.0.203.00-11 (ANEXO B) e, posteriormente
inserido na plataforma Brasil sob o número CAAE 53504216.6.0000.5149 (ANEXO
C).
3.2 Amostra
O BACE-Brasil recrutou uma amostra consecutiva de idosos da comunidade
da região metropolitana da cidade de Belo Horizonte, com queixas de um novo
episódio agudo de DL.
3.2.1 Calculo Amostral
O cálculo amostral para o estudo multicêntrico internacional tomou como
marco teórico um estudo realizado na Austrália, em que pelo menos 35% das
pessoas com mais de 65 anos de idade com dor lombar vâo experimentar uma ou
mais quedas a cada ano (LORD et al 1993). Além disso, estima-se que entre os
indivíduos com mais de 55 anos de idade que procuram cuidados de atenção
primária com queixas de DL, cerca de dois terços têm mais de 65 anos de idade. O
tamanho da amostra global de no mínimo 600 participantes alcança um poder de
80% a um nível de significância 0,05 para detectar uma diferença absoluta nas
proporções de 12% entre os indivíduos que são positivos e negativos sobre um
preditor de binário, permitindo uma taxa de abandono de 5%.
Com base em dados coletados em estudo piloto anterior com DL crônica,
presume-se que o seu desenvolvimento é de 45% e que a proporção de respostas
positivas / resultados negativos para os indicadores de binário estão na faixa de
25
0,67-1,5. (HENSCHKE et al 2008). Nesta perspectiva, incluindo 600 idosos na
amostra espera-se que pelo menos 270 deles desenvolvam DL crônica, permitindo
incluir aproximadamente 20 fatores de prognóstico na análise multivariada.
Uma pesquisa anterior estimou que a prevalência anual de quedas em idosos
é de 35%, portanto, uma amostra de 600 participantes também alcança um poder
de 80% e um nível de significância 0,05 para detectar 12% de diferença entre as
varáveis que são positivos e negativos e sobre os preditores de 15% em dois anos.
Com este tamanho da amostra e uma prevalência estimada de quedas de 35%,
podemos usar 14 indicadores em análises de regressão logística multivariada, ou
seja, 1 preditor por cada 15 eventos.
Para cada tese de doutorado ou dissertação de mestrado que fizeram parte
do estudo BACE-Brasil foi realizado um cálculo amostral específico considerando
objetivos e variáveis dependentes e independentes de cada estudo.
3.3 Participantes do BACE- Brasil
O projeto BACE-Brasil (BACE-B) foi divulgado entre os profissionais de saúde
da rede pública e privada por meio de cartas e contato pessoal direto feito pelos
pesquisadores. A pesquisa BACE-B também foi divulgada por meio da utilização de
mídia impressa e eletrônica da UFMG, além de panfletos informativos distribuídos
junto à rede de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte. Pacientes com
queixas de DL, também foram identificados diretamente pelos profissionais de
saúde que participavam da equipe de pesquisadores nos diversos serviços saúde
da região metropolitana de Belo Horizonte, como por exemplo, Centro de Referencia
do Idoso do Hospital das Clínicas da UFMG, Centro de Especialidade Médicas de
Minas Gerais do IPSEMG, Centros de Reabilitação e Centros de Atenção Primária a
Saúde.
Os idosos com queixas de dores na coluna lombar foram informados e
orientados sobre a pesquisa após essa etapa os pesquisadores do BACE triaram os
idosos de acordo com os critérios de inclusão e convidados a participar do estudo.
Todos os idosos aptos para o estudo segundo os critérios de inclusão e
concordarem em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE A). Posteriormente, foram submetidos a uma
avaliação inicial, composta pela aplicação de um questionário multidimensional
padronizado pelos pesquisadores e realização de exame físico-funcional segundo
26
as diretrizes do consócio BACE. Os follow-ups foram realizados, por meio de
entrevista telefônica em 6 semanas e aos 3, 6, 9, 12 meses após a avaliação inicial.
3.3.1 Critérios de inclusão
A coorte BACE-B incluiu idosos com um novo episódio de dor lombar aguda e
que concordaram em participar do estudo. DL foi definida como dor, tensão ou
rigidez localizada na região compreendida entre as últimas costelas e a linha glútea,
com ou sem irradiação da dor para os membros inferiores (MMII) (DIONNE et al.,
2008). Os pacientes com queixas de DL deveriam apresentar um novo episódio de
DL aguda e não ter realizado nenhum tratamento, constatado pela realização de
consulta com profissional de saúde devido as mesmas queixas de DL nos 6 meses
anteriores ao novo episódio de dor. Um novo episódio de DL foi definido como
aquele no qual o indivíduo não tivesse procurado tratamento de saúde para dor
lombar nos seis meses anteriores ao recrutamento para o estudo (SCHEELE et al.,
2011) . Sintomas agudos foram definidos como crise de dor no prazo máximo seis
semanas antes da avaliação de baseline (KOES & VAN, 2006).
3.3.2 Critérios de exclusão
Foram excluídos os pacientes com alterações cognitivas detectáveis por pelo
Mini Exame do Estado Mental – MEEM, levando em consideração o nível de
escolaridade do participante para definição do ponto de corte (BERTOLUCCI et al.,
1994). Excluímos os idosos com deficiência visual, auditiva ou motora graves, que
pudessem impedir a realização dos testes físicos e funcionais. Os pacientes com
dificuldade de compreender e responder o questionário também foram excluídos.
Adicionalmente, no estudo que envolveu uma subamostra de idosas do
BACE Brasil para a análise de citocinas inflamatórias, foram excluídos também os
que apresentaram doença inflamatória em fase aguda ou neoplasia nos últimos
cinco anos; ou fizessem uso de drogas imunossupressoras. Finalmente, apenas
para o estudo que investigou o risco de quedas em uma subamostra de idosos
participantes do BACE Brasil, também foram excluídos os indivíduos com sequelas
graves de acidente vascular encefálico (AVE) que apresentaram perda localizada de
força; com doenças neurológicas e/ou deficiências motoras graves que impediam a
realização dos testes; que realizaram cirurgias ortopédicas em membros inferiores
(MMII) nos últimos 3 meses, com amputação de MMII ou história recente de fraturas
em MMII; cadeirantes ou acamados
Fluxograma da seleção da Amostra do BACE
3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE
Todos os participantes foram submetidos a um questionn
demográfico padronizado e elaborado pelos pesquisadores, para
da amostra.
O questionário com os respectivos testes
constam do Apêndice B desse exemplar.
equipamentos e ensaios biológicos realizados são descritos detalhadamente nos
artigos apresentados.
Escala Numerica de dor
A intensidade da DL, assim como da dor na perna, caso presente, foi
avaliada pela escala numérica de dor
estudos BACE, a escala foi utilizada para avaliar a inten
assim como durante a semana precedente a avaliacao. O instrumento contem 11
pontos, que variam de 0 a 10. O ponto 0 (zero) representa
(MMII) nos últimos 3 meses, com amputação de MMII ou história recente de fraturas
em MMII; cadeirantes ou acamados.
Fluxograma da seleção da Amostra do BACE-Brasil
3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE
Todos os participantes foram submetidos a um questionnário clínico socio
padronizado e elaborado pelos pesquisadores, para
O questionário com os respectivos testes usados para a coleta de dados
desse exemplar. Todos os instrumentos de medida usados,
equipamentos e ensaios biológicos realizados são descritos detalhadamente nos
A intensidade da DL, assim como da dor na perna, caso presente, foi
avaliada pela escala numérica de dor (Numeric Rating Scale -
estudos BACE, a escala foi utilizada para avaliar a intensidade dor nas ultimas 24h,
assim como durante a semana precedente a avaliacao. O instrumento contem 11
pontos, que variam de 0 a 10. O ponto 0 (zero) representa nenhuma dor
27
(MMII) nos últimos 3 meses, com amputação de MMII ou história recente de fraturas
3.4 Instrumentos de medidas e equipamentos usados no estudo BACE
ário clínico socio
a caracterização
usados para a coleta de dados
Todos os instrumentos de medida usados,
equipamentos e ensaios biológicos realizados são descritos detalhadamente nos
A intensidade da DL, assim como da dor na perna, caso presente, foi
- NRS). Para os
sidade dor nas ultimas 24h,
assim como durante a semana precedente a avaliacao. O instrumento contem 11
nenhuma dor e 10 (dez)
28
representa a pior dor possível. Além de utilizada de forma contínua, esta pontuação
poder ser usada para classificar a intensidade da dor em quatro diferentes niveis:
sem dor (quando o escore for 0), leve (1,2 ou 3), moderada (4, 5 ou 6), e grave (7,
8,9 ou 10) (MCCAFFERY, 1989). Sua responsividade em pacientes com DL já foi
previamente testada. A mudança clinicamente significativa ao longo do seguimento
é considerada se a intensidade da DL variar 2 pontos na escala numérica de dor.
Este é considerado um instrumento simples, direto e de fácil aplicação e
compreensão (CHAPMAN et al., 2011). Sua confiabilidade teste-reteste apresentou
valores de ICC de 0,61, 95% IC 0,30, 0,70), e a escala demonstra responsividade
apropriada (CHILDS et al., 2005).
Roland Morris Disability Questionnaire (RDQ)
Para a avaliação da incapacidade com relação a dor lombar foi utilizado o
questionário Roland Morris - Brasil previamente adaptado e validado para a
população brasileira (NUSBAUM, 2001). Este questionário consiste em 24 itens
relativos à interferência das dores nas costas nas atividades de vida diária e de vida
prática de indivíduos com dor lombar. Os participantes deviam responder “sim” ou
“não” no caso da presença ou ausência, respectivamente, de dificuldade para a
realização da tarefa. O escore final é obtido pela soma das respostas “sim” sendo
que, quanto maior o escore, maior o grau de incapacidade do indivíduo. Este
questionário apresenta confiabilidade intra e inter-examinadores de, r = 0.88 e 0.86
respectivamente, sendo aplicado, no presente estudo, por um examinador
previamente treinado (WEINER, 1996).
Short Form 36 Health Status Questionnaire- SF-36
O SF-36 é composto por 11 questões e 36 itens que englobam oito componentes
(domínios ou dimensões), representados por capacidade funcional (dez itens),
aspectos físicos (quatro itens), dor (dois itens), estado geral da saúde (cinco itens),
vitalidade (quatro itens), aspectos sociais (dois itens), aspectos emocionais (três
itens), saúde mental (cinco itens) e uma questão comparativa sobre a percepção
atual da saúde e há um ano. O indivíduo recebe um escore em cada domínio, que
varia de 0 a 100, sendo 0 o pior escore e 100 o melhor. Já foi traduzido e validado
para a população brasileira (CICINELLI,1999).
29
International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-short- IPAQ)
Este questionário foi desenvolvido para identificar o nível de atividade fisica
de um individuo. Para isto, ele rastreia as atividades físicas realizadas por pelo
menos dez minutos diários pelo indivíduo avaliado, na semana anterior à coleta de
dados (CRAIG et al., 2003). O valor de ICC para o IPAQ versão curta aplicada em
257 brasileiros foi de 0,77, (MATSUDO et al, 2001) e e a avaliação de suas
propriedades psicométricas para a população brasileira idosa ainda está em
andamento pela equipe BACE Brasil. A frequência e duração de tempo na semana
precedente à coleta de dados realizando caminhada, atividades de moderada e
vigorosa intensidade sao usadas para computar as categorias de baixo, moderada e
alto para os níveis de atividade física (CRAIG et al., 2003).
Comorbidity (self-administered comorbidity questionnaire (SCQ)
Para avaliar a carga acumulada de comorbidade, foi utilizado o Self-reported
commorbidity questionnaire - SCQ. Este instrumento foi desenvolvido para uso em
estudos onde os registros médicos não estão disponíveis e pode ser preenchido por
pessoas sem formação médica. Este questionário avalia 12 problemas médicos
autorrelatados. As pontuações variam de 0 a 36 e maiores pontuações representam
uma maior carga de comorbidade (Sangha, Stucki, Liang, Fóssil, & Katz, 2003). O
questionário é altamente reprodutível e sua correlação com o índice de Charlson,
um instrumento com base em revisão de prontuários amplamente utilizado, é
moderadamente forte (Sangha, Stucki et al., 2003).
Depression scale- CES-D Center for Epidemiological Studies entre idosos
brasileiros
A Escala de Depressão Geriátrica (Geriatric Depression Scale – GDS) e a
Escala do Center for Epidemiological Studies - Depression (CES-D) são
instrumentos de rastreio reconhecidos como recursos rápidos, simples e úteis para
a identificação de sintomas depressivos ou de vulnerabilidade à depressão na
velhice. No Brasil, a GDS é bem conhecida e utilizada por pesquisadores e clínicos.
A CES-D é de uso recente, em populações jovens e adultas. O instrumento revelou
índices satisfatórios de validade interna (=0,860), sensibilidade (74,6%) e
especificidade (73,6%), para nota de corte >11. O instrumento mostrou-se
psicometricamente adequado para uso entre idosos. Entretanto, estudos adicionais
30
de natureza longitudinal e transversal, desenvolvidos em diferentes contextos,
poderão esclarecer os efeitos de variáveis somáticas e situacionais sobre os
resultados desse instrumento em pessoas idosas (BATISTONI,2007).
Fear Avoidance Beliefs Questionnaire (FABQ)
Este instrumento avalia como as crenças e medos dos indivíduos com dor
lombar afeta duas subescalas relacionadas a suas atividades físicas (FABQ-Phys) e
trabalho FABQ- Work). O questionário foi traduzido para o português do Brasil e
aplicado em 53 indivíduos com dor lombar crônica não específica. O teste-reteste
coeficientes de correlação (ICC = 0,84 e 0,91) e a consistência interna (Cronbach =
0,80 e 0,90) para FABQ-Phys e FABQ- Work, respectivamente, foram bons. O
regressão múltipla stepwise revelou correlações estatisticamente significativas entre
todos itens isolados e suas respectivas subescalas, e o conjunto dos itens
explicaram 99% das mudanças nos escores de cada subescala.O FABQ-Brasil
apresentou propriedades psicométricas adequadas para os indivíduos com dor
lombar crônica (ABREU,2008).
Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
Desenvolvido por Folstein e colaboradores (1975), o MEEM é amplamente
utilizado em todo o mundo. É um teste rápido (de 5 a 15 minutos) Esse teste é
composto por seis itens da cognição, a saber: orientação temporal, orientação
espacial, registro (memória imediata), cálculo, memória recente e linguagem (em
que são avaliadas agnosia, afasia, apraxia e habilidade construcional). Foi
elaborado para ser um screening de alterações cognitivas, e não para diagnosticar
demências. Em 1994, Bertolucci e colaboradores propuseram uma versão do teste
adaptada à população brasileira. Sendo a escolaridade o fator com maior
probabilidade de interferir no escore final do MEEM, o autor propõe uma adequação
da classificação do paciente ao final do teste, considerando seu grau de
escolaridade. No nosso meio, em uma população idosa isenta de doenças
neurológicas ou psiquiátricas, os valores condizentes com ausência de transtorno
cognitivo foram 13 para analfabetos, 18 para indivíduos com 1 a 7 anos de
escolaridade e 26 para 8 anos ou mais de escolaridade (BERTOLUCCI, 1995).
31
Evidencias anteriores, mostraram que a severidade da dor lombar foi inversamente
correlacionada com a performance neuropsicologica de idosos. E a performance
neuropsicologica mediou a associação entre dor e o desempenho dos idosos em
testes físicos funcionais (WEINER, 2006).
Timed up and go e Velocidade da marcha
A capacidade física foi avaliada pelos testes Timed Up and Go (TUG) e
velocidade de marcha usual (VM). No TUG foi mensurado o tempo para o indivíduo
realizar a tarefa de levantar-se a partir da posição sentada em uma cadeira
padronizada (47 cm de altura do assento, sem braços) deambular três metros, girar
180º, retornar e sentar-se novamente na cadeira. O teste apresenta alta
confiabilidade intra e inter observadores (ICC = 0,99; ICC = 0,99) (BOHANNON,
2006).
A velocidade da marcha é uma medida válida, confiável, sensível, específica
e um pior desempenho nesse teste é preditivo de perda de independência, redução
da qualidade de vida, maior risco de quedas e aumento da mortalidade (FRITZ,
2009; VAN KAN et al., 2009). A velocidade da marcha investigada em m/s foi
calculada pelo tempo de marcha na velocidade habitual (em segundos) gasto para
percorrer uma distância de 4,6 metros. O idoso percorreu uma distância total de 8,6
metros, mas os dois metros iniciais (período de aceleração) e os dois metros finais
(período de desaceleração) foram desconsiderados para o cálculo do tempo gasto
na marcha. Os participantes foram instruídos a iniciar a marcha após um comando
verbal específico. A contagem do tempo iniciou quando o pé do idoso, ou parte dele,
ultrapassou a marca de 2 metros, referente à fase de aceleração, e foi interrompido
ao ultrapassar a marca de 6,6 metros, referente à fase de desaceleração. Durante o
teste, o examinador andou ao lado e atrás de cada participante para garantir
segurança. Para a realização do teste, os idosos utilizaram seu calçado habitual e o
dispositivo de auxílio à marcha, quando necessário.
Medidas dos mediadores inflamatórios
As modificações do disco intervertebral em decorrencia do processo do
envelhecimento são multifatoriais e envolve tanto aspectos bioquimicos quanto
morfológicos. A degeneração espontanea do disco produz aumento de mediadores
32
inflamatórios sugerindo o papel das citocinas no processo degenerativo do disco
intervertebral em idosos (Podichetty,2007). Entretanto, a relação desses mediadores
com dor lombar em idosos ainda não está bem estabelecida pela literatura. Dessa
forma a mensuração dos indices plasmáticos dos mediadores inflamatórios contribui
também para a elucidação dos fatores associados a dor lombar em idosos.
Foram coletados cinco ml de sangue das participantes em tubos a vácuo com
citrato. O sangue foi coletado entre 8:00h e 10:00h da manhã para minimizar
possíveis efeitos de mudanças circadianas. Após a coleta, os tubos a vácuo foram
levados em um suporte para centrifugação a 1500 rpm em centrífuga Fanem, por 15
minutos. Posteriormente, o plasma foi retirado, em capela de fluxo laminar,
utilizando-se de pipetas de Pasteur previamente siliconizadas e esterilizadas, e
colocado em Eppendorfs estéreis e estocado em freezer a -80ºC até a realização
das análises.
A análise das concentrações plasmáticas dos mediadores inflamatórios foi
realizada através do método de ELISA (enzyme-linked immunosrbent assay) por
meio do kit DuoSet ELISA (R&D Systems, Minneapolis, MN) para o sTNF-R1, pelo
kit Quantikine (R&D Systems, Minneapolis, MN) para a IL-1β; e pelo kit de alta
sensibilidade Quantikine HS (R&D Systems, Minneapolis, MN) para a IL-6 e TNF-α.
O protocolo utilizado para a realização do teste de ELISA é descrito pelo fabricante.
As leituras foram realizadas por um leitor de microplacas ajustado para 490
nanômetros (nm) e correção do comprimento de onda a 650nm. As análises foram
realizadas no Laboratório de Dor e Inflamação e Estudos do Envelhecimento
(LADIRE) do Departamento de Fisioterapia da UFMG.
Physiological Profile Assessment (PPA)
Para identificação do risco de cair, foi utilizada uma avaliação multifatorial dos
fatores de risco para quedas nos idosos. A avaliação baseou-se em um instrumento
multidimensional de fácil aplicação, desenvolvido para triagem de risco de quedas, o
Physiological Profile Assessment (PPA). O PPA é uma medida válida e confiável de
risco de queda em idosos. Com base no desempenho do participante, o PPA calcula
o escore do risco global de queda. O PPA gera a pontuação com base em dados
normativos de estudos de base populacional e tem uma acurácia de 75% em
predizer quedas nos idosos. O PPA avalia a sensibilidade visual ao contraste,
propriocepção, força muscular dos extensores de joelho, tempo de reação da mão e
33
oscilação corporal. Esses cinco testes foram selecionados previamente por análise
de função discriminante como sendo os mais importantes para discriminar entre
idosos caidores e não caidores (LORD,2003).
Os dados brutos são inseridos em um software (FallScreen©) criado
especificamente para o PPA e ajustados para sexo e idade e então convertidos para
a unidade apropriada. O FallScreen© computa o risco de queda usando um
algarítimo próprio. (LORD; MENZ; TIEDEMANN, 2003). O programa gera um
relatório final de desempenho de cada indivíduo contendo: um gráfico que indica
uma pontuação para risco global de queda, um perfil dos resultados em cada teste,
uma tabela que indica o desempenho do indivíduo de acordo com os valores
normativos para cada faixa etária, um relatório explicando os resultados e com
recomendações para melhorar os déficits indicados. O escore global do PPA indica:
< 0 baixo risco de cair, 0-1 leve, 1-2 moderado, > 2 alto risco de cair. O PPA
apresenta validade e confiabilidade de suas medidas e tem sido usado para avaliar
risco de quedas e a efetividade de intervenções usadas em fisioterapia
(LORD,2003). Dados relativos a esse equipamento estão disponiveis no site
http://www.neura.edu.au/fbrg
Falls Efficacy Scale-International-Brasil (FES-I-BRASIL)
A autoeficácia relacionada às quedas é definida como o grau de confiança
percebido para evitar quedas durante atividades do dia a dia (Schepens et al., 2012;
Camargos et al., 2010). Este conceito foi originalmente introduzido como uma
medida de medo de cair, mas que foi reconhecido como um constructo distinto
(Camargos et al., 2010). O senso de autoeficácia refere-se ao julgamento que o
indivíduo faz de sua habilidade de realizar uma tarefa dentro de certo domínio. A
teoria de autoeficácia prevê que o nível de confiança do indivíduo em suas
habilidades é um forte motivador e regulador de seus comportamentos.
Para avaliar a autoeficácia relacionada às quedas foi utilizada a Falls Efficacy
Scale-International-Brasil (FES-I-BRASIL) uma versão adaptada e validada
(CAMARGOS et al., 2010) para a população brasileira que apresenta consistência
interna e confiabilidade teste-reteste e interexaminadores excelentes (alfa de
Cronbach = 0,93, ICC = 0,84, ICC = 0,91), sendo os valores similares aos do
instrumento original. A FES-I apresenta questões sobre a preocupação com a
possibilidade de cair ao realizar 16 atividades incluindo as atividades básicas e
34
instrumentais de vida diária (ABVD e AIVD), atividades externas e de participação
social. Cada item do questionário apresenta quatro possibilidades de resposta com
respectivos escores de um (1 = não preocupado) a quatro pontos (4 = muito
preocupado).
O escore total deste instrumento é calculado pela soma dos valores obtidos
em cada item e pode variar de 16 a 64 pontos, no qual o menor valor corresponde à
ausência de preocupação e o maior valor à preocupação extrema em relação às
quedas durante a realização das atividades do questionário. Assim, quanto maior o
escore final obtido, menor é a autoeficácia relacionada às quedas. Tanto escores
baixos quanto escores altos estão relacionados às quedas. Previamente a aplicacao
do instrumento, os participantes indicaram se houve algum episodio de quedas nas
seis semanas precedentes a coleta de dados.
Itens do Fenótipo de Fragilidade
Fried et al. (2001) operacionalizaram um fenótipo para definir fragilidade em
idosos da comunidade e apresentaram uma validade de predição para ela. Com
ênfase na perspectiva biológica da síndrome, o fenótipo é composto por cinco
componentes passíveis de mensuração:
(1) Perda de peso não intencional: Esse item foi positivo, caso o idoso relate que
tenha perdido peso maior ou igual a 4,5 Kg ou 5% do peso corporal anterior ao
último ano através da seguinte questão: “O (A) senhor (a) perdeu mais de 4,5 kg
sem fazer dieta ou regime no último ano”?
(2) Exaustão: Foi avaliada por meio de duas questões (“Não conseguiu levar adiante
suas tarefas”? E “Sentiu que teve que fazer esforço para dar conta das suas tarefas
habituais?”) da CES-D, no período referente à última semana (BATISTONI; NERI;
CUPERTINO, 2007). Trata-se de um instrumento estruturado em uma escala Likert de
20 itens, com 4 pontos como opção de resposta. As respostas são avaliadas por
uma escala Likert (1 = nunca/raramente; 2 = poucas vezes; 3 = na maioria das
vezes; 4 = sempre). Diante da resposta “na maioria das vezes” ou “sempre” em pelo
menos uma das questões, a idoso pontuará nesse critério para fragilidade.
(3) Baixo nível de atividade física: Avaliado pelo instrumento IPAq. O ponto de corte
para fragilidade foi determinado pela pontuação mais baixa do quintil do estudo CHS
para quilocalorias gastas por semana, ajustados para o sexo (Fried et al., 2001).
35
Idosos com gasto energético abaixo do ponto de corte pontuaram nesse critério
para fragilidade.
(4) Fraqueza muscular: Foi medida por meio da força da preensão manual utilizando
o Dinamômetro do tipo Saehan®. A realização do teste seguiu as recomendações
da American Society of Hand Therapist (FESS, 1992). Foram estabelecidos pontos
de corte para fragilidade determinados pela pontuação mais baixa do quintil do
estudo CHS ajustados pelo sexo e pelos quartis do IMC. Idosos (as) com força de
preensão abaixo do ponto de corte pontuaram nesse critério para fragilidade
(FIGUEIREDO et al., 2007). Três medidas foram coletadas com um intervalo de 60
segundos de repouso entre as mensurações e o valor médio foi obtido para as
análises.
(5) Lentidão da marcha: avaliada pelo teste de velocidade de marcha por meio do
tempo gasto, em segundos, para percorrer em velocidade usual uma distância de
4,6 metros de um total de 8,6 metros, sendo dois metros para aceleração e dois
metros para desaceleração. Os pontos de corte para fragilidade foram determinados
pelo percentil 80 da amostra, ajustados pelo sexo e pela mediana da altura. Idosos
com tempo de marcha acima do ponto de corte pontuaram nesse critério para
fragilidade (FRIED et al., 2001). Este teste foi realizado duas vezes, com intervalo de
um minuto entre as repetições e a média dos dois testes foi utilizada para as
análises (PETERS; FRITZ; KROTISH, 2013; OLIVEIRA et al., 2008).
De acordo com a pontuação nos cinco critérios do fenótipo, os idosos foram
classificados em frágeis quando pontuaram três ou mais critérios, pré-frágeis na
presença de um ou dois critérios e robustos na ausência dos critérios.
Sono - Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI)
As alterações do sono dos participantes do presente estudo foram avaliadas
por questões do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). O PSQI é um instrumento
que avalia a qualidade e distúrbios do sono. O questionário consiste de 19 itens
auto relatados e 5 questões direcionadas ao companheiro de quarto, mas utilizada
apenas para informações clínicas. As 19 questões são categorizadas em 7
componentes avaliados por escore que varia de 0 a 3. O escore total é dado pela
soma dos escores dos 7 componentes e varia de 0 a 21 pontos, sendo que os
maiores valores indicam pior qualidade do sono (BERTOLAZI et al., 2011) .
36
Nesta investigação utilizamos 2 questões adaptadas do PSQI para avaliação
das alterações do sono relacionados a DL. Avaliamos a qualidade geral do sono por
duas questões: 1- “durante o último mês, como o senhor classificaria a qualidade do
seu sono de uma maneira geral?” (0) muito boa; (1) boa, (2) ruim, (3) muito ruim; 2:
“durante o último mês, com que frequência o senhor (a) teve dificuldade para dormir
por causa das suas dores nas costas?” (0) nenhuma no último mês, (1) menos de 1
vez/ semana, (2) 1 ou 2 vezes/ semana, (3) 3 ou mais vezes/ semana. Os escores
destas duas questões foram dicotomizados - qualidade do sono: boa (escores 0 e 1)
e ruim (escores 2 e 3); e dificuldade para dormir: não (escores 0 e 1) e sim (escores
2 e 3).
3.5 Análise Estatística
A caracterização da amostra foi realizada pela análise descritiva, por meio do
cálculo de medidas de tendência central e porcentagem da frequência de ocorrência
dos desfechos. A normalidade de distribuição dos dados foi averiguada pela análise
gráfica e pelo teste Kolmogorov – Smirnov para todas as variáveis de desfecho
analisadas.
As investigacões comparativas analisando diferencas entre grupos distintos
de idade, renda, escolaridade no BACE-B, assim como entre diferencas das
caracteristicas socioeconomicas, culturais e clinicas da DL, assim como de grupos
com e sem uso de medicamento opioide foram feitas. A comparação das
informações foi feita entre distintos subgrupos de idosos baseados em duas
categorias de idade (até 74 anos de idade, e 75 anos de idade ou mais); e baseados
em escolaridade (até quatro anos de escolaridade, e cinco anos ou mais de
escolaridade), e em renda (até dois salários mínimos, e três salários ou mais). As
analises internacionais foram feitas por meio de comparacoes de informacoes do
consorcio dos paises Holanda e Brasil. Para estas comparações, foi utilizado o teste
T para amostras independentes ou o teste de Mann Whitney U. Para comparação
de frequências entre os subgrupos, o teste Qui quadrado foi utilizado.
Em seguida, foi realizada uma investigação exploratória entre variáveis
sociodemográficas e de estilo de vida (variáveis independentes) e intensidade de
dor (avaliada pela NRS) e incapacidade (avaliada pelo RMDQ), utilizando a amostra
combinada de Brasil e Holanda. Desta maneira, para a investigação da associação
37
entre variáveis dependentes e independentes do estudo, foram elaborados modelos
de regressão linear, por meio de entrada do método stepwise. Cada modelo foi
construido separadamente para cada fator independente, considerando o fator país
de origem como um fator de controle em ambos os modelos.
Para o objetivo idetificação de fatores de prognóstico para DL foram
construídos modelos de regressão logística multivariada. As potênciais variáveis
explicativas foram selecionadas segundo critérios teóricos e incluídas no modelo de
regressão segundo critérios estatísticos. Todas as variáveis que apresentaram
associação significativa (p<0,20) com os desfechos analisados na análise bivariada
foram inseridas nos modelos de regressão logística múltipla. Os resultadados da
regressão logística foram reportadas como β, valor de p e odds ratio com intervalo
de confiança de 95%.
Para o objetivo descrição do curso e prognóstico da dor e incapacidade ao
longo do seguimento longitudinal de 1 ano foi utilizada a análise de classe latente,
usando os escores das 5 avaliações ao longo do tempo (avaliação inicial, 3, 6, 9 e
12 meses). Antes da modelagem de classe latente os escores de dor e
incapacidade foram categorizados e seus os níveis trados como variáveis ordinais
no baseline e em todos os follow-ups. O pressuposto da análise de classe latente é
que existe certo número de padrões distintos para o curso de dor ou incapacidade
ao longo do tempo, não observados diretamente (classes latentes). Nesta análise,
os sujeitos são alocados em cada cluster com base na maior probabilidade, definida
por meio de comparações usando o teste de qui-quadrado. O número ideal de
clusters foi determinado de forma interativa por meio do “goodness of fit criteria”,
considerando os seguintes parâmetros de ajuste: Akaike’s information criterion
(AIC); Bayesian information criterion (BIC); e bootstrap likelihood ratio test (boostrap
p value) e entropy. O número mínimo de participantes em cada cluster não poderia
ser inferior a 5% da amostra (BAUER & CURRAN, 2003; JUNG & WICKRAMA,
2008).
Para objetivo de verifivar se existe associação entre os níveis de fragilidade,
intensidade da dor, incapacidade e qualidade de vida foi utilizado o teste ANOVA e
exato de Fischer. Diferenças nos dados demográficos, clínicos e relacionados com a
fragilidade entre os três grupos de fragilidade (robusta, pré-frágeis e frágeis) foram
avaliados através de ANOVA para variáveis contínuas e o teste exato de Fisher
para as variáveis categóricas. Para avaliar as diferenças entre pares em variáveis
38
contínuas, a análise post hoc utilizando o teste de Bonferroni foi realizada quando
foram detectadas diferenças estatísticas na análise de variância. Modelos de
regressão linear foram utilizados para determinar os coeficientes não ajustados para
a associação entre fenótipo de fragilidade (variável independente) e dor,
incapacidade e qualidade de vida (variáveis dependentes).
Para o objetivo de investigar o impacto da carga de comorbidades sobre a
intensidade da dor e a incapacidade foi utilizado utilizado modelo de regressão
linear para avaliar o coeficiente linear entre a intensidade da dor 3 meses depois de
uma crise de dor lombar (variável dependente) e a carga de comorbidades no início
do estudo (variável independente), ajustado para a intensidade da dor na linha de
base e todas as co-variáveis (fatores demográficos, estado de fragilidade e sintomas
depressivos) que tiveram uma associação significativa (p-valor inferior a 0,2) com o
resultado na análise univariada. Da mesma forma, modelo de regressão linear foi
utilizado para avaliar o coeficiente linear entre a incapacidade 3 meses depois de
uma crise de DL (variável dependente) e a carga de comorbidades no início do
estudo (variável independente), ajustado para a pontuação da incapacidade na linha
de base e todas as co-variáveis que tiveram associação significativa com o
resultado na análise univariada.
Para o objetivo de investigar a associação entre os níveis plasmáticos de
mediadores inflamatórios a dor e a incapacidade foram realizadas análises de
regressão linear, método backward. Os mediadores inflamatórios (IL-1-β, IL-6, TNF-
alfa, sTNF-R1) foram variáveis independentes para cada modelo, cujas variáveis
dependentes foram: (Modelo I) Intensidade da dor presente; (Modelo II) Qualidades
da dor; (Modelo III) Intensidade da dor na última semana; (Modelo IV) Frequencia da
dor; (Modelo V) Incapacidade.
Com o objetivo de determinar o curso da dor lombar e dos mediadores
inflamatórios foram realizados ANOVA de medidas repetidas ou Friedman de acordo
com o tipo de distribuição amostral da variável dependente. Para determinar a
associação longitudinal entre os mediadores inflamatórios e a recuperação da DL
foram utilizadas generalized estimating equations (GEEs).
Para comparar a intensidade e qualidades da DL, os níveis plasmáticos de
mediadores inflamatórios e a incapacidade entre 2 grupos de idosas com “risco de
sarcopenia” e “sem risco de sarcopenia” foram utilizados os testes de Mann-
Whitney-U e teste-t de Student de acordo com a distribuição dos dados.
39
Para comparar o risco de quedas em idosos com e sem dor lombar aguda,
utilizou-se o teste t independente, para os dados com distribuição normal, o teste
Mann Whitney, para os dados não paramétricos e o teste Qui-quadrado para
comparar as variáveis categóricas. Para verificar a associação entre a variável
dependente (risco de quedas) e as variáveis independentes foi realizada análise de
regressão linear multivariada.
Em todos os testes estatísticos, o nível de significância foi previamente
estabelecido em 0,05 e foram calculados os intervalos de confiança de 95%. Os
pacotes estatísticos Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0, STATA
13 (Stata Corp LP, College Station, Texas) e e Mplus versão 7.4 foram utilizados
para as análises.
3.6 Tabela 1 Instrumentos de medida usados no BACE A/B/D
*Questionários ainda sem a versão brasileira e que ainda estão sendo realizadas pelos pesquisadores.
Factor Medidas Clinical Back pain 0-10 Numerical rating scale (included in falls calendar)
medications calendar Leg pain 0-10 Numerical rating scale (included in falls calendar) Disability Roland Morris Disability Questionnaire Health state SF-36 Reduction of activities Questionnaire item(s) Sleep quality Questionnaire item(s) Physical impairments 4.6m Walking test; Timed up and go Pain duration Questionnaire item Pain response Pain response to activity and position Physical workload Dutch Musculoskeletal Questionnaire Co-morbidity Self administered comorbidity questionnaire Obesity Body Mass Index Inflammatory mediators IL-1, IL-6, TNFα ,sTNFR1 Bone density Heel densitometry (não será realizada no Brasil) Perceived recovery Self-perceived recovery (7-point scale) Previous history of back pain, falls, hospitalisation,
institutionalisation Questionnaire item(s)
Level of independence *ALSAR, LLDI, LLFI Number of falls Telephone question Frailty CSHA clinical frailty scale Falls Efficacy Falls Efficacy Scale- International Risk of falls PPA- Physiological Profile Assessment- Psychological Pain catastrophising *Pain Catastrophising Scale Depression CES-D Fear avoidance Fear avoidance beliefs questionnaire Back Beliefs *Back Beliefs Questionnaire
40
Expectations Questionnaire item(s) Cognition Mini Mental State Examination Demographic Age Questionnaire item(s) Gender Questionnaire item(s) Alcohol use Audit-C Smoking Questionnaire item(s) Education Questionnaire item(s) Physical activity International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-
short) Marital status Questionnaire item(s) Occupational Employment status Questionnaire item(s) Reason of unemployment Questionnaire item(s) Job satisfaction Questionnaire item(s) Type of job/ Questionnaire item(s) Loss of productivity / *PRODISQ, productivity and disease questionnaire Sick leave Questionnaire item(s) Treatment Medication, consultations, tests Questionnaire item(s) Adherence medication/ exercises
4.0 Resultados da pesquisa
Aluna: Amanda Aparecida Oliveira Leopoldino
Orientadora: Drª Rosângela Correa Dias
Co-orientadora: Drª Manuela Ferreira
Titulo da tese:
Fragildade, comorbidades, intensidade de dor, incapacidade e qualidade de vida em
idosos comunitarios com dor lombar aguda: Dados do estudo Back Complaints in
the Elders (BACE)
Objetivo geral: Estabelecer se a fragilidade está associada à intensidade da dor,
incapacidade e qualidade de vida, e investigar a associação entre a carga de
comorbidades e o prognóstico da dor lombar aguda em relação à intensidade da dor
e incapacidade após três meses de seguimento, em idosos que procuram serviços
de saúde com dor lombar aguda.
Produções relevantes durante o periodo doutoral:
Publicados:
1. Prevalence of low back pain in older Brazilians: a systematic review with meta-
analysis
Periodico: Revista Brasileira de Reumatologia (ISSN 0482-5004)
2. Prevalence of sarcopenia in older Brazilians: A systematic review and meta-
analysis
Periodico: Geriatrics and Gerontology International (ISSN 1444-1586)
41
3. Kinesiophobia is not associated with disability in elderly women with acute low
back pain: Back Complaints in the Elders (BACE) Brazil study results
Periodico: The Spine Journal (ISSN 1529-9430)
4. Adaptação transcultural e confiabilidade do Active Australia Questionnaire
para idosos
Periodico: Revista Brasileira de Medicina do Esporte (ISSN 1806-9940)
Sob Revisão:
5. Paracetamol versus placebo for knee and hip osteoarthritis - Cochrane
Review - number: C290-R
Periodico: The Cochrane Library (ISSN 1465-1858)
6. Influence of frailty on pain, disability and quality of life in older adults with
acute low back pain: results from the Back Complaints in the Elders (BACE)-Brazil
study
Periodico: Age and Ageing (ISSN 1468-2834)
7. The influence of comorbid load in patients with non-specific low back pain:
cohort Back Complaints in Elders (BACE)
Periodico: The Journal of Pain (ISSN: 1526-5900)
8. Effectiveness of exercise on pain and disability related to myofascial pain: a
systematic review - JPHYS-D-15-00237
Periodico: Journal of Physiotherapy (ISSN: 0031-9406)
9. Inflammatory mediators and pain in the first year after acute episode of low
back pain in elderly women: longitudinal data from back complaints in the elders
(BACE)-Brazil
Periodico: American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation (ISSN: 0894-
9115)
Aluna: Fabianna Resende de Jesus Moraleida
Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira
Co-orientadora: Drª Paulo Henrique Ferreira
Titulo da tese:
Caracterizacao multidimensional da dor lombar em idosos: Dados do estudo Back
Complaints in the Elders – BACE Project
Objetivo geral: Analisar aspectos multidimensionais da dor lombar de idosos
brasileiros e holandeses participantes do Estudo multicêntrico internacional Back
42
Complaints in the Elders (BACE), assim como de idosos americanos do estudo Back
Pain Outcomes using Longitudinal Data (BOLD).
Produções relevantes durante o periodo doutoral:
Publicados
Título: Exercise therapy for older adults with low-back pain (Protocol)
The Cochrane Library
Em submissao
Título: The Brazilian Back Complaints in the Elders (BACE-B) study: characteristics
of Brazilian older adults with low back pain
Periodico: European Spine Journal
Título: Depressive symptoms mediate the relationship of physical activity levels and
disability in older adults with low back pain: a cross-sectional investigation from the
Brazilian Back Complaints in the Elders Study
Periodico: Journal of Ageing and Physical Activity
Título: Back Complaints in the Elders (BACE) in Brazil and the Netherlands: A cross
sectional comparison
Periodico: Age and Ageing
Título: Describing the use of opioids for back pain in older adults: Data from the Back
Complaints in the Elders (BACE) and the Back Outcomes using Longitudinal Data
(BOLD) studies
Periodico: The Journal of Pain
Aluna: Bárbara Zille de Queiroz
Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira
Co-orientadora: Drª Daniele Sirineu Pereira
Titulo da tese:
Mediadores Inflamatórios, Sarcopenia, Funcionalidade e Dor Lombar Aguda em
Idosas: estudo longitudinal Back Complaints in the Elders-Brasil
Objetivo geral: Investigar a associação entre dos níveis plasmáticos de mediadores
inflamatórios e a funcionalidade e a dor em idosas com DL aguda em um estudo
longitudinal.
Produções relevantes durante o periodo doutoral:
Publicados
43
Queiroz, BZ et.al. Functional performance and plasma cytokine levels in elderly
women with and without low back pain. Journal of Back and Musculoskeletal
Rehabilitation 28 (2015) 343–349 343. DOI 10.3233/BMR-140526
Queiroz, BZ et.al. Association Between the Plasma Levels of Mediators of
Inflammation With Pain and Disability in the Elderly With Acute Low Back Pain: Data
From the Back Complaints in the Elders (BACE)-Brazil Study. SPINE Volume 41,
Number 3, pp 197–203.
Em revisão
Queiroz, BZ et. al. Risk for sarcopenia, inflammatory mediators, and disability in
elderly women with low back pain: the Back Complaints in the Elders-Brazil Study.
Periódico: Annals og Gerontology and Geriatric reserach
Queiroz, BZ et. al. Inflammatory mediators and pain in the first year after acute
episode of low back pain in elderly women: longitudinal data from back complaints in
the elders (BACE)-Brazil
Periódico: American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation (ISSN: 0894-
9115)
Aluna: Nayza Maciel de Britto Rosa
Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira
Co-orientadora: Drª Daniele Sirineu Pereira
Titulo da tese:
Risco Fisiológico de Quedas, Funcionalidade e Dor Lombar Aguda em Idosos: um
estudo transversal. Dados da subamostra do estudo Back Complaints in the Elders-
BACE Brasil.
Objetivo geral: Identificar se há maior risco fisiológico para quedas e pior
funcionalidade em idosos com dor lombar aguda, comparados a idosos sem DL
aguda. Identificar os fatores clínicos e funcionais associados ao risco fisiológico de
quedas em idosos com DL aguda.
Produções relevantes durante o periodo doutoral:
Publicados:
Rosa, NMB et al. Risk of falls in Brazilian elders with and without low back pain
assessed using the Physiological Profile Assessment. BACE Study
Periodico: Brazilian Journal of Physical Therapy (ISSN 1413-3555)
44
Rosa, NMB et al. Physical capacity in community-dwelling elders with and without
acute low back pain. BACE (Back Complaints in the Elders) Study
Periodico: Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (ISSN 2317-1634)
Em submissao
Rosa, NMB et al. Clinical and functional factors associated with fall risk in elders with
acute low back pain: Data from the Back Complaints in the Elders (BACE)-Brazil
study.
Periodico: Spine Journal (ISSN 1529-9430)
Aluno: Juscelio Pereira da Silva
Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira
Co-orientadora: Drª Manuela Ferreira
Titulo da tese:
Curso e prognóstico da dor lombar aguda em idosos: Estudo de coorte prospectivo
Back Complaints in the Elders – BACE Brasil
Objetivo geral: Avaliar o curso e prognóstico das queixas de um novo episódio
de dor lombar aguda em idosos brasileiros no acompanhamento longitudianal de 1
ano.
Produções relevantes durante o periodo doutoral:
Publicados
Título: Exercise therapy for older adults with low-back pain (Protocol)
Periodico: The Cochrane Library
Em submissão
Título: Fatores biopsicossociais associados com incapacidade em idosos com dor
lombar aguda: estudo BACE-Brasil
Periodico: Cadernos de Saúde Pública
Título: Prognostic factors for chronicity of a new episode of acute low back pain in
the elders: longitudinal data of study BACE
Periodico: The Spine Journal
Título: Trajectories of pain and disability in older adults with acute low back pain:
longitudinal data of study BACE
Periodico: American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation
45
Aluno: Diogo Carvalho Felício
Orientadora: Drª Leani Souza Maximo Pereira
Co-orientadora: Drª Daniele Sirineu Pereira
Titulo da tese:
Desempenho Funcional, Capacidade Física e Fatores Associados em Idosas com
Dor Lombar Aguda: Dados Do Estudo Multicêntrico Back Complaints In The Elders
(BACE-Brasil)
Objetivo geral: Determinar o desempenho funcional, capacidade física e fatores
associados em idosas com dor lombar aguda participantes do estudo Back
Complaints in the Elders (BACE-Brasil).
Produções relevantes durante o periodo doutoral:
Publicados
Felício et al. Kinesiophobia is not associated with disability in elderly women with
acute low back pain: Back Complaints in the Elders (BACE) Brazil study results
Periódico: The Spine Journal
Em submissao
Título: Força muscular de preensão manual não é preditora de incapacidade de
idosas com dor lombar aguda: estudo longitudinal multicêntrico Back Complaints in
the Elders (BACE) - Brasil
Periódico: Brazilian Journal of Physical Therapy
Título: Anterior Trunk Mobility Does Not Predict Disability Among Elderly Women
with Acute Low Back Pain: Back Complaints in the Elders (BACE) - Brazil Study
Results
Periódico: Physical therapy Journal
5.0 Principais contribuições científicas e tecnológicas da proposta
A mudança no perfil epidemiológico com o envelhecimento mundial é uma
realidade, acarretando um aumento do contigente de idosos com doenças crônicas
e com DL. Aspectos sócio culturais e demográficos, fatores preditivos de
incapacidade, prognóstico, desenvolvimento e manifestações clínicas dos idosos,
que apresentam dor lombar, ainda não estão bem estabelecidos pela literatura.
Para compreender essas variáveis, uma cooperação internacional foi feita,
entre pesquisadores da Holanda, Australia e Brasil. Os idosos brasileiros
apresentam peculiaridades culturais, nutricionais, sócio-econômicos e hábitos de
46
vida que diferem daqueles de países desenvolvidos. O objetivo dessa parceria foi
elaborar uma metodologia padronizada, iniciar estudos de coorte, compartilhar e
contrastar os resultados desses estudos sob a óptica do impacto das diferentes
culturas na dor lombar do idoso. Esse consórcio internacional está possibilitando o
desenvolvimento o intercâmbio entre professores, pesquisadores e discentes das
várias instituições envolvidas e um retorno acadêmico proveitoso em todos os
sentidos. A pesquisa será disponibilizada para órgãos governamentais e não
governamentais e dessa forma, poderá contribuir para a discussão desse tema na
elaboração de políticas públicas.
O estudo inclui aspectos fundamentais e metodológicos que têm sido
reconhecidos para minimizar o viés em estudos de coorte: registrando uma coorte
inicial de uma população clínica relevante, cuidado e acompanhamento completo de
todos os pacientes. A escolha das variáveis de acompanhamento para os desfechos
finais é consistente com recomendações para os estudos de coorte em lombalgia
(Pincus et al 2008).
Acreditamos, que essa pesquisa está contribuindo para a compreensão dos
aspectos clínicos sócio demográficos dos idosos com DL, bem como, das variáveis
determinantes da incapacidade em pessoas idosas, internacionalmente,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população que envelhece bem
como para a prática clinica e no auxilio do melhor planejamento dos cuidados de
saúde oferecidos à população idosa. Os dados podem ser úteis para facilitar
também a identificação precoce de idosos com maior chance de cronificação da DL
e também idosos com características biopsicossociais de saúde associadas à pior
evolução da DL ao longo do tempo. Dessa forma, ações mais adequadas e focadas
nas reais necessidades de cada perfil de paciente podem aprimorar os recursos e
produzir maior resolutividade em saúde da pessoa idosa acometida por um novo
episódio de DL.
47
6.0 Referências Bibliográficas
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56
APÊNDICES
APÊNDICE A
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Pesquisadores: Profa. Leani Souza Máximo Pereira (coordenadora)
Instituição: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais
Endereço: Departamento de Fisioterapia - Av. Antônio Carlos, 6627 - EEFFTO - 3° andar - Campus Pampulha. Fone: 3409-4781
Prezado(a) senhor(a):
Desde já, agradecemos sua colaboração. Essa pesquisa do Departamento de Fisioterapia da Escola de Ed. Física Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais faz parte de um estudo internacional entre os pesquisadores professores do The George Institute for Global Health, University of Sydney na Australia, Universidade Federal de Minas Gerais; Programa de Pós Graduação em Ciencias da Reabilitação do Departamento de Fisioterapia, UFMG e o Department of General Practice at the Erasmus University Medical Center na Holanda. O título do estudo é “queixas de dor lombar em idosos”. O objetivo será estudar o perfil clínico, funcional, sócio demográfico e o curso clínico da dor lombar em idosos que procuram os serviços públicos de atenção primária à saúde na Austrália, Holanda e Brasil. Procedimento: 1-Serão coletadas informações, através de entrevista, sobre dados pessoais, medicamentos utilizados, presença de doenças, problemas associados, estado de saúde, qualidade de vida, dentre outras. 2- Em uma segunda etapa serão aplicados testes de desempenho funcional: avaliação da marcha, mobilidade e equilíbrio e teste de levantar e assentar da cadeira. Avaliação da marcha: Para avaliar a velocidade de marcha o senhor (a) será solicitado (a) a caminhar por um percurso de 10 metros, inicialmente em sua velocidade habitual de caminhada e em seguida o mais rápido que puder, sem correr. Mobilidade: Nesse teste será solicitado que o (a) senhor (a) levante de uma cadeira com 44 a 47 cm de altura do assento, sem braços, ande três metros, gire, retorne para a cadeira e sente-se novamente. Equilíbrio: Seu equilíbrio será avaliado por uma série de testes que são aplicados de forma simples e rápida e que permitem medir a visão, as sensações periféricas, a força muscular dos membros inferiores, o tempo de reação dos membros superiores e a oscilação corporal. Riscos e Desconfortos:
57
Apesar dos testes funcionais serem simples e adequados para a avaliação de idosos, existe o risco de ocorrer leve cansaço físico, desequilíbrios e quedas durante o desempenho dos testes. Para minimizar esses riscos os mesmos serão aplicados por fisioterapeutas treinados e com experiência clinica em gerontologia, em local adequado e seguro.
Caso ocorra qualquer sinal clínico de sobrecarga, como falta de ar, sudorese, queixa de cansaço ou qualquer outra manifestação contrária a continuação da realização da avaliação, os testes serão interrompidos. Serão realizadas medidas da sua pressão arterial e frequência cardíaca.
Para assegurar seu anonimato, todas as suas respostas e dados serão confidenciais. Para isso, o (a) senhor (a) receberá um número de identificação ao entrar no estudo e o seu nome nunca será revelado em nenhuma situação. Quando os resultados desta pesquisa forem divulgados em qualquer evento ou revista científica, o (a) senhor (a) não será identificado, uma vez que os resultados finais serão divulgados caracterizando o grupo de participantes do estudo. Benefícios: Embora a informação coletada neste estudo possa não trazer benefícios diretamente ao senhor (a), os resultados podem ajudar profissionais que estudam sobre envelhecimento, a ampliar seus conhecimentos sobre a dor lombar nos idosos, fornecendo informações relevantes para futuras pesquisas, tratamentos e planejamento em saúde para os idosos. Recusa ou Abandono: A sua participação neste estudo é inteiramente voluntária, e o (a) senhor (a) é livre para recusar a participação ou abandonar o estudo a qualquer momento. O (a) senhor (a) poderá fazer perguntas ou solicitar informações atualizadas sobre o estudo em qualquer momento do mesmo. Depois de ter lido as informações acima, se for de sua vontade participar deste estudo, por favor, preencha o termo de consentimento. Depois de ter lido as informações acima, se for de sua vontade participar deste estudo, por favor, preencha o termo de consentimento. TERMO DE CONSENTIMENTO Declaro que li e entendi as informações referentes a minha participação no estudo “ Queixas de dores lombares em Idosos” Todas as minhas dúvidas foram esclarecidas e eu recebi uma cópia deste formulário de consentimento. Desta forma, eu, ________________________________________ concordo em participar deste estudo. Assinatura do sujeito ou responsável Assinatura do pesquisador Data: _____/_____/_____ Qualquer esclarecimento entrar em contato com: Profª. Dra Leani Souza Máximo Pereira – telefone: 31-9952-2878;
58
Comissão de Ética em Pesquisa da UFMG - Av. Antônio Carlos, 6627 Unidade Administrativa II, 2º andar, sala 2005, Campus Pampulha. Telefone: (31) 3409-459.
APÊNDICE B – Inquérito do Estudo BACE-Brasil
QUESTIONÁRIO INICIAL Baseline (0)
Código do paciente:_______________________
BR1. Nome:_______________________________________________________________
BR2. Endereço:____________________________________________________________
BR3. Telefones: _______________/__________________/________________
Melhores datas/ horário para contato: _______________________________________
BR4. Próximo contato em: _____________________________
BR5. Entrevistadores:_______________________________________________
A07. O Sr. (a) teve dor lombar (contínua ou intermitente) nos últimos 6 meses anteriores à
sua queixa atual?
(1) Sim (0) Não A07.
BR6 Devido à essa dor, o Sr (a) buscou o serviço de saúde? (1) Sim (2) Não BR6.
A08. Atualmente, há quantos dias o Sr. (a) vem apresentando dor lombar?
_________________ (Obs.: incluir apenas idosos com 6 semanas ou menos de queixas)
Pedir para assinar todas as folhas do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
A01. Data entrevista: ____/____/____ BR7. Hora de início: ____ : ____
BR8. Hora de término: ____ : ____
Controle de qualidade do questionário
Assinatura do TCLE: ( 1 ) Sim ( 2 ) Não
Data Status Observação Tabulação
Baseline
Follow up 1
Follow up 2
Follow up 3
59
Follow up 4
Follow up 5
STATUS DO QUESTIONÁRIO: (1) questionário completo (2) necessário fazer outro contato com o idoso (3) esclarecer com o entrevistador (4) perdido STATUS FINAL DO QUESTIONÁRIO: ASSINATURA DO REVISOR: ___________________
BR90. Idade: _____anos A02. Data de Nascimento (de acordo com docto):___/___/____
A03. Sexo: 1. feminino 2. Masculino A03.
A06. Estado Civil: Qual é o seu estado civil?
1. Solteiro(a) 2. Casado
3. Divorciado(a), separado(a)
5. Vive com companheiro
4. Viúvo(a) A06.
BR9. Procedência (Quem encaminhou o paciente): _________________________________
A04. Cor ou Raça:
1. Holandesa
2. turco
3. marroquino
4. surinamita
5. Asiático
6. outro A04.
A04a Qual é a cor da sua pele? ____________________________
BR10. Grau de Escolaridade:
Quantos anos de escola o Sr. (a) freqüentou? _______________________________
A05. Nível de escolaridade:
I- DADOS DEMOGRÁFICOS
60
1. Analfabeto
2. Ensino fundamental (1ª a 4ª série, ginásio)
3. Ensino fundamental (5ª a 8ª série)
4. Ensino médio
5. Curso Técnico
6. Superior
7. Pós Graduação A05.
Cognição: Mini Exame do Estado Mental (Brucki, 2003)
Agora serão realizadas perguntas que exigirão um pouco de atenção e memória. Por
favor, tente se concentrar para respondê-las.
Questão Resposta
Que dia é hoje? (1) Certo (0) Errado
Em que mês estamos? (1) Certo (0) Errado
Em que ano estamos? (1) Certo (0) Errado
Em que dia da semana estamos? (1) Certo (0) Errado
Que horas são, aproximadamente? (1) Certo (0) Errado
Em que local nós estamos? (apontando para o chão) (1) Certo (0) Errado
Que local é este aqui? (apontando ao redor- sentido
amplo)
(1) Certo (0) Errado
Você sabe o nome deste bairro ou de uma rua
próxima?
(1) Certo (0) Errado
Em que cidade estamos? (1) Certo (0) Errado
Em que estado estamos? (1) Certo (0) Errado
Vou dizer 3 palavras e gostaria que o Sr. (a) repetisse
logo em seguida:CARRO- VASO- TIJOLO
Carro
Vaso
Tijolo
(1) Certo (0) Errado
(1) Certo (0) Errado
(1) Certo (0) Errado
Gostaria que o sr. (a) me dissesse quanto é: 100-7_______
(1) Certo (0) Errado
93-7________ (1) Certo (0) Errado
86-7________
(1) Certo (0) Errado
61
79-7________ (1) Certo (0) Errado
72-7________ (1) Certo (0) Errado
O Sr. (a) consegue se lembrar das 3 palavras que lhe
pedi agora há pouco?
Carro (1) Certo (0) Errado
Vaso (1) Certo (0) Errado
Tijolo (1) Certo (0) Errado
Mostre um relógio ao entrevistado e peça que diga o
nome
(1) Certo (0) Errado
Mostre uma caneta ao entrevistado e peça que diga o
nome
(1) Certo (0) Errado
Preste atenção, vou dizer uma frase e quero que o Sr.
(a) repita logo a seguir: “nem aqui, nem ali, nem lá”
(1) Certo (0) Errado
Agora pegue este papel com a mão direita, dobre-o no
meio e coloque no chão.
Pega o papel com a
mão correta
(1) Certo (0) Errado
Dobra
corretamente
(1) Certo (0) Errado
Coloca no chão (1) Certo (0) Errado
Vou lhe mostrar um papel onde está escrita uma frase.
Gostaria que fizesse o que está pedindo. FECHE OS
OLHOS
(1) Certo (0) Errado
Gostaria que o Sr.(a) escrevesse uma frase da sua
escolha, qualquer uma, não precisa ser grande
(1) Certo (0) Errado
Vou lhe mostrar um desenho e gostaria que o senhor
copiasse, tentando fazer o melhor possível. (considerar
apenas se houver 2 pentágonos interseccionados, 10
ângulos, formando uma figura com 4 lados).
(1) Certo (0) Errado
TOTAL: _________
Obs.: Pontos de corte: analfabetos: 13 pontos
Até 8 anos de estudo: 18 pontos
62
8 anos ou mais: 26 pontos
Caso não consiga o escore previsto para seu nível de escolaridade no MEEM, entregar a
cartilha de orientações, convidá-lo (a) para a palestra e encaminhá-lo (a) para o médico
clínico no Centro de Saúde próximo da residência do (a) idoso. NÃO PROSSEGUIR COM A
APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Renda
BR11. O Sr. (a) considera que a sua renda é suficiente para manter as suas despesas?
1. Sim 2. Não BR11.
BR12. Renda própria:
1. Até 1 salário mínimo; 4. 4 salários mínimos;
2. 2 salários mínimos; 5. 5 ou mais salários
3. 3 salários mínimos; BR12.
BR13. Fragilidade:
Consultar outros critérios ao longo do questionário.
O Sr. (a) perdeu mais de 4.5 kg sem fazer dieta ou regime no último ano?
1. Sim 2. Não BR13.
Hospitalização
BR14. O Sr. (a) foi hospitalizado no último ano?
1. Sim 2. Não (ir para BR15) BR14.
BR14a- Quantas vezes? ______________ BR14a.
BR14b- Durante quanto tempo_________________________ BR14b.
63
Institucionalização
BR15. O idoso mora na comunidade?
1. Sim (ir para A09) 2.Não BR15.
BR15a: Tipo de instituição:
1. Instituição Pública 2. Instituição Privada BR15a.
BR15b Há quanto tempo está institucionalizado (anos)? ______________ BR15.b.
OBSERVAÇÃO: NESTA SEÇÃO, SERÁ FEITA A CARACTERIZAÇÃO DA DOR LOMBAR.
MOSTRAR AO PACIENTE A FILIPETA DO MCGILL E DEFINIR A REGIÃO LOMBAR.
A09. Qual dessas razões foi motivo para ter iniciado a sua atual queixa de dor lombar?
1. Inesperadamente devido a um movimento errado?
2. Inesperadamente devido a um carregamento de peso?
3. Devido a um acidente ou trauma?
4. Durante dias muitos frios?
5. Outro motivo
A09a Qual? ____________________________________________________
A10. Com que frequência o Sr. (a) teve dores na coluna, ou região dos glúteos (nádegas, bumbum) ou pernas (região posterior, atrás da perna)? 1. Menos de uma vez por semana
2. Pelo menos uma vez por semana
3. Todos os dias por pelo menos alguns minutos
4. Todos os dias a maior parte do dia
5. Durante todo o tempo A10.
A11. Indique abaixo, qual a intensidade da sua dor lombar neste momento?
II - CARACTERIZAÇÃO DA QUEIXA
64
☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nenhuma Dor Lombar Dor Lombar Extrema
A11. A12 - Indique abaixo, qual a intensidade da sua dor lombar na semana passada?
☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nenhuma Dor Lombar Dor Lombar Extrema
A12. A13- Atualmente, O Sr. (a) está sentindo alguma irradiação da dor para as pernas? 1. Sim 0. Não (ir para item A17) A13.
A16 - Qual perna o Sr. (a) está sentindo irradiação da dor?
1. Direita 2. Esquerda 3. Ambas A16. A14- Indique abaixo, qual o valor da sua dor nas pernas neste momento?
☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nenhuma dor Dor na perna na perna extrema
A14 A15. Indique abaixo, qual o valor da sua dor nas pernas na semana passada?
☺ � 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nenhuma dor Dor na perna na perna extrema
A15. A17. Você sentiu insensibilidade ou formigamento em suas pernas ou pés na última semana?
65
(Observar se é no trajeto da inervação lombar ou sacra).
1. Nenhum 2. Leve 3. Moderado 4. Severo 5. Muito severo
A17.
A18- O Sr(a) sentiu fraqueza em suas pernas ou pés na última semana?
1. Nenhum 2. Leve 3. Moderado 4. Severo 5. Muito severo
A18.
A19 - Qual a distância que o Sr. (a) consegue caminhar (considerar 1 quarteirão = 100m)?
1. Mais que 30 quarteirões
2. Mais que 2 quarteirões, mas menos que 30 quarteirões
3. Mais que 15 metros, mas menos que 30 quarteirões
4. Menos que 15 metros A19.
A22. Se você tem rigidez na coluna após se levantar de manhã, por quanto tempo ela
perdura?
1. Sem rigidez matinal
2. Meia hora ou menos
3. Mais que meia hora A22.
WOMAC SEÇÃO A
As perguntas a seguir se referem à intensidade da dor que o Sr. (a) está atualmente sentindo
devido a DOR NA COLUNA. Para cada situação, por favor, coloque a intensidade da dor
que sentiu nas últimas 72 horas (3 dias).
Pergunta: Qual a intensidade da sua dor?
Qual a intensidade da sua dor? 0: nenhuma 1: pouca 2: moderada 3: intensa 4: muito intensa 99: NR
BR16. Caminhando em lugar plano BR16
66
BR17. Subindo ou descendo escadas BR17
BR18. À noite deitado na cama. BR18
BR19. Sentando-se ou deitando-se. BR19
BR20. Ficando em pé. BR20
SEÇÃO B
As perguntas a seguir se referem à intensidade de rigidez (“sensação de juntas duras”, não é
dor), que o Sr. (a) está atualmente sentindo devido dor nas costas nas últimas 72 horas (3
dias). Rigidez é uma sensação de restrição ou dificuldade para movimentar sua coluna.
A20. Qual é a intensidade de sua rigidez logo após acordar de manhã?
0. Nenhum 1. Pouca 2. Moderada 3. Intensa 4. Muito intensa 99. NR
A20.
A21. Qual é a intensidade de sua rigidez após se sentar, se deitar ou repousar no decorrer
do dia?
0. Nenhum 1. Pouca 2. Moderada 3. Intensa 4. Muito intensa 99. NR
A21.
SEÇÃO C
As perguntas a seguir se referem à sua atividade física. Nós chamamos atividade física, sua
capacidade de se movimentar e cuidar de o Sr. (a) mesmo (a). Para cada uma das atividades a
seguir, por favor, indique o grau de dificuldade que o Sr. (a) está tendo devido à dor na
coluna durante as últimas 72 horas (3 dias). Se você não faz a atividade, imagine como seria
se você a fizesse.
Pergunta: Qual o grau de dificuldade que o Sr. (a) tem ao:
Qual a intensidade da sua dor? 0: nenhuma 1: pouca 2: moderada 3: intensa 4: muito intensa 99: NR
BR21. Descer escadas. BR21
67
BR22. Subir escadas. BR22
BR23. Levantar-se estando sentada. BR23
BR24. Ficar em pé. BR24
BR25. Abaixar-se para pegar algo BR25
BR26. Andar no plano. BR26
BR27. Entrar e sair do carro. BR27
BR28. Ir fazer compras. BR28
BR29. Colocar meias. BR29
BR30. Levantar-se da cama. BR30
BR31. Tirar as meias. BR31
BR32. Ficar deitado na cama. BR32
BR33. Entrar e sair do banho. BR33
BR34. Se sentar. BR34
BR35. Sentar e levantar do vaso sanitário. BR35
BR36. Fazer tarefas domésticas pesadas. BR36
BR37. Fazer tarefas domésticas leves. BR37
Mc Gill LOCALIZAÇÃO DA DOR A McGill- Usando as figuras do corpo humano abaixo, marque, com um ponto, por favor, onde é sua dor na coluna. Indique:
BR38 Quanto à profundidade:
1-(S) - Superficial,
2- (P) Profunda
3-(SP) -Superficial e Profunda
BR38
BR39 Quanto à Localização:
1-(L)- se a dor for localizada
2-(D)- se a dor for difusa
(espalhada)
BR39
68
Áreas de dor: ______________________________________
RESPOSTA DA DOR À ATIVIDADE E POSICIONAMENTO (PRAP)
O Sr(a) sente dores na coluna quando...
Nenhuma dor
Melhora da dor
A mesma dor
Piora da dor
N/A
APRAP_1. Fica de pé por mais de 5 minutos?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_1
APRAP_2. Quando anda por uma um quarteirão ou mais?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_2
APRAP_3. Quando fica sentado (a) por mais de 5 minutos?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_3
APRAP_4. Quando o Sr. (a) se curva sobre a pia?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_4
APRAP_5. Quando o Sr. (a) dirige um carro?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_5
APRAP_6. Quando o Sr. (a) se deita de costas?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_6
APRAP_7. Quando o Sr. (a) (1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_7
69
se deita de lado?
APRAP_8. Quando o Sr. (a) deita de barriga para baixo?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_8
APRAP_9. Ao tossir ou flexionar o tronco para frente?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_9
APRAP_10. Quando o Sr. (a) se levanta pela manhã?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_10
APRAP_11. No final do dia (dia usual)?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_11
APRAP_12. Quando o Sr. (a) está sentado e fica de pé?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_12
APRAP_13. Quando o Sr. (a) empurra algo pesado como um aspirador de pó ou cortador de grama?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_13
APRAP_14. Quando o Sr. (a) levanta objetos pesados do chão?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_14
APRAP_.15 Quando o Sr. (a) carrega objetos pesados?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP2_15
O Sr(a) sente dores nas pernas quando...
Nenhuma dor
Melhora da dor
A mesma dor
Piora da dor
N/A
APRAP2_1. Fica de pé por mais de 5 minutos?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_1
APRAP2_2. Quando anda por uma um quarteirão ou mais?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_2
APRAP2_3. Quando fica sentado (a) por mais de 5 minutos?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_3
APRAP2_4. Quando o Sr. (a) se curva sobre a pia?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_4
APRAP2_5. Quando o Sr. (a) dirige um carro?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_5
APRAP2_6. Quando o Sr. (a) (1) (2) (3) (4) (5) APRAP_6
70
se deita de costas?
APRAP2_7. Quando o Sr. (a) se deita de lado?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_7
APRAP2_8. Quando o Sr. (a) deita de barriga para baixo?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_8
APRAP2_9. Ao tossir ou flexionar o tronco para frente?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_9
APRAP2_10. Quando o Sr. (a) se levanta pela manhã?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_10
APRAP2_11. No final do dia (dia usual)?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_11
APRAP2_12. Quando o Sr. (a) está sentado e fica de pé?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_12
APRAP2_13. Quando o Sr. (a) empurra algo pesado como um aspirador de pó ou cortador de grama?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_13
APRAP2_14. Quando o Sr. (a) levanta objetos pesados do chão?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_14
APRAP2_.15 Quando o Sr. (a) carrega objetos pesados?
(1) (2) (3) (4) (5) APRAP_15
.1- O Sr(a) está usando algum medicamento para as dores nas costas? ______________________________________________________________________ ATr1. O Sr(a) usou algum medicamento para as dores na coluna nos últimos 3 meses?
1. Sim 0. Não ATr1.
Nome do medicamento Com que freqüência você usa este medicamento? (1: menos que uma vez por semana 2: uma a duas vezes na semana 3: três a cinco vezes na semana 4: todos os dias)
Como você obteve essa medicação? (1: por prescrição 2: por iniciativa própria)
III- TRATAMENTO
71
ATr1a: ATr1b: ATr1c:
ATr2a: ATr2b: ATr2c:
ATr3a: ATr3b: ATr3c:
BR40 Há quanto tempo o sr.(a) iniciou o uso desse medicamento?
_____________________________________________________________________
BR41. Além deste (s) medicamentos para a dor lombar, o Sr. (a) usa algum outro
medicamento para qualquer doença ou disfunção (colocar somente os medicamentos da
lista)?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Nos últimos 3 meses, o Sr. (a) consultou com algum profissional da saúde devido a sua dor
lombar?
1. Sim 0. Não (marcar zero em toda a tabela)
De qual área é este profissional? Quantas vezes você o procurou?
Profissional (1: sim/ 0: não) Se sim, quantas vezes?
ATr4: Clínico Geral ATr4a:
ATr5: Fisioterapeuta ATr5a:
ATr6: Médico especialista ATr6a:
ATr7: Médico do trabalho ATr7a:
ATr8: Psicólogo ATr8a:
Nos últimos 3 meses, o Sr. (a) realizou algum exame relacionado com sua dor lombar?
1. Sim 0. Não (marcar zero em toda a tabela)
Que tipo de exame o Sr. (a) fez?
Exame (1: sim/ 0: não)
ATr9: Exame de sangue ATr9:
ATr10: Raios-X ATr10:
72
ATr11: Ressonância/ tomografia
ATr11:
BR42. O Sr fez uso de alguma órtese (por exemplo, cinta) ou outras terapias para a sua dor?
1. Sim 2. Não BR42. BR42a
Qual?_______________________________________________________________
Cuidados de saúde- Satisfação ATr12. Sobre os resultados do seu tratamento para a dor lombar e para a dor nas pernas
(ciática), o quanto o Sr(a) ficou satisfeito com o tratamento global?
1. Muito 2. Um pouco 3. Nada satisfeito 4.Pouco 5. Muito
insatisfeito insatisfeito e nem insatisfeito satisfeito satisfeito ATr12.
ATr13. Se o Sr. (a) tivesse que passar o resto da sua vida com os sintomas que o Sr. (a) tem
agora, como o Sr. (a) se sentiria a respeito disso?
1. Muito 2. Um pouco 3. Nada satisfeito 4.Pouco 5. Muito
insatisfeito insatisfeito e nem insatisfeito satisfeito satisfeito ATr13.
Percepção do efeito global: AGPE. Comparado com os sintomas iniciais da sua dor lombar, julgue seus sintomas de
agora de acordo com as seguintes opções: AGPE.
Totalmente Recuperado
Melhorou Bastante
Melhorou Ligeiramente
Continua o Mesmo
Pouco Pior
Muito Pior
Pior do que
nunca
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
Expectativa de melhora em 3 meses AExp1. Como o Sr(a) acha que estará a sua dor lombar em 3 meses?
1. Totalmente 2. Melhora 3.A mesma 4. Muito 5. Pior do
sem dor considerável de agora Pior que nunca AExp1.
AExp2. Qual a expectativas do Sr(a), em retornar às atividades em 3 meses?
1. Retorno 2. Retorno 3.A mesma 4. Pior 5. Completamente
Completo Parcial de agora que antes sem retorno AExp2.
73
SHORT-FORM HEALTH SURVEY-SF-36
ASF36_1. Em geral, o Sr. (a) diria que sua saúde é:
1. Excelente 2. Muito boa 3. Boa 4. Ruim 5. Muito Ruim ASF36_1.
ASF36_2. Comparada há um ano, como o Sr. (a) classificaria sua saúde em geral, agora?
1. Muito melhor agora do que um ano atrás
2. Um pouco melhor agora do que um ano atrás
3. Quase a mesma coisa do que um ano atrás
4. Um pouco pior agora do que um ano atrás
5. Muito pior agora do que um ano atrás ASF36_2.
Os seguintes itens são sobre atividades que o Sr. (a) poderia fazer atualmente durante um
dia comum. Devido à sua saúde, o Sr. (a) tem dificuldades para fazer essas atividades? Neste
caso, quanto?
Atividades Sim. Dificulta muito.
Sim. Dificulta pouco.
Não. Não dificulta de modo algum.
ASF36_3a. Atividades vigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar objetos pesados, participar de esportes árduos.
(1) (2) (3) ASF36_3a
ASF36_3b Atividades moderadas, tais como mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer casa.
(1) (2) (3) ASF36_3b
ASF36_3c Levantar ou carregar mantimentos.
(1) (2) (3) ASF36_3c
ASF36_3d Subir vários lances de escada.
(1) (2) (3) ASF36_3d
ASF36_3e Subir um lance de escadas.
(1) (2) (3) ASF36_3e
IV- ESTADO DA SAÚDE
74
ASF36_3f Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se.
(1) (2) (3) ASF36_3f
ASF36_3g Andar mais de 1 Km. (1) (2) (3) ASF36_3g
ASF36_3h Andar vários quarteirões. (1) (2) (3) ASF36_3h
ASF36_3i Andar um quarteirão. (1) (2) (3) ASF36_3i
ASF36_3j Tomar banho ou vestir-se. (1) (2) (3) ASF36_3j
Durante as últimas 4 semanas, o Sr. (a) teve algum dos seguintes problemas com o seu
trabalho ou com alguma atividade diária regular, como consequência de sua saúde física?
Sim Não
ASF36_4a O Sr. (a) diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades?
(1) (0) ASF36_4a
ASF36_4b Realizou menos tarefas do que gostaria?
(1) (0) ASF36_4b
ASF36_4c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em outras atividades?
(1) (0) ASF36_4c
ASF36_4d Teve dificuldade para fazer seu trabalho ou outras atividades (p.ex:necessitou de um esforço extra)?
(1) (0) ASF36_4d
Durante as últimas 4 semanas, o Sr. (a) teve algum dos seguintes problemas com o seu
trabalho ou com outra atividade regular diária, como consequência de algum problema
emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso)?
Sim Não
ASF36_5a O Sr. (a) diminuiu a quantidade de tempo que se dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades?
(1) (0) ASF36_5a
ASF36_5b Realizou menos tarefas do que gostaria?
(1) (0) ASF36_5b
ASF36_5c Não trabalhou ou não fez qualquer das atividades com tanto cuidado como geralmente faz?
(1) (0) ASF36_5c
75
ASF36_6 . Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas
emocionais interferem nas suas atividades sociais normais, em relação à família, vizinhos,
amigos ou em grupo?
1. De forma nenhuma
2. Ligeiramente
3. Moderadamente
4. Bastante
5. Extremamente ASF36_6.
ASF36_7. Quanta dor no corpo o Sr. (a) teve durante as últimas 4 semanas?
1. Nenhuma
2. Muito leve
3. Leve
4. Moderada
5. Grave
6. Muito grave ASF36_7.
ASF36_8. Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto trabalho fora ou dentro de casa)?
1. De maneira alguma
2. Um pouco
3. Moderadamente
4. Bastante
5. Extremamente ASF36_8.
Estas questões são sobre como o Sr. (a) se sente e como tudo tem acontecido com o Sr. (a)
durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se
aproxime da maneira como o Sr. (a) se sente.
Todo o tempo
A maior parte do tempo
Uma boa parte do tempo
Alguma parte do tempo
Uma pequena parte do tempo
Nunca
ASF36_9a Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido cheio de vigor, cheio de vontade, cheio de força?
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
ASF36_9a
ASF36_9b Quanto tempo o Sr. (a) tem se
ASF36_9b
76
sentido uma pessoa muito nervosa?
(1) (2) (3) (4) (5) (6)
ASF36_9c Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido tão deprimido que nada pode animá-lo?
(1) (2) (3) (4) (5) (6) ASF36_9c
ASF36_9d Quanto tempo você se sentiu calmo e em paz?
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
ASF36_9d
ASF36_9e Quanto tempo você se sentiu cheio de energia?
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
ASF36_9e
ASF36_9f Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido desanimado e abatido?
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
ASF36_9f
ASF36_9g Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido esgotado?
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
ASF36_9g
ASF36_9h Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido uma pessoa feliz?
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
ASF36_9h
ASF36_9i Quanto tempo o Sr. (a) tem se sentido cansado?
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
ASF36_9i
ASF36_10. Durante as últimas 4 semanas, quanto do seu tempo a sua saúde física ou
problemas emocionais interferiram em suas atividades sociais (como visitar amigos,
parente, etc... )?
1. Todo o tempo1
2. A maior parte do tempo
3. Alguma parte do tempo
4. Uma pequena parte do tempo
5. Nenhuma parte do tempo ASF36_10.
O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para o Sr. (a)?
Definitiva-mente verdadeiro
A maioria das vezes verdadeiro
Não sei
A maioria das vezes falsa
Definitiva-mente falsa
ASF36_11a Eu costumo (1) (2) (3) (4) (5) ASF36_11a
77
adoecer um pouco mais facilmente que as outras pessoas.
ASF36_11b Eu sou tão saudável quanto qualquer pessoa que eu conheço.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
ASF36_11b
ASF36_11c Eu acho que a minha saúde vai piorar.
(1) (2) (3) (4) (5) ASF36_11c
ASF36_11d Minha saúde é excelente.
(1) (2) (3) (4) (5) ASF36_11d
INCAPACIDADE : ROLAND MORRIS DISABILITY QUESTIONNAIRE (RMDQ)
Quando o Sr. (a) tem dor na coluna, o Sr. (a) pode ter dificuldade em fazer algumas
coisas que normalmente faz. Esta lista possui algumas frases que as pessoas usam para se
descreverem quando tem dor.
Quando o Sr. (a) ler estas frases poderá notar que algumas descrevem sua condição
atual. Ao ler ou ouvir estas frases pense no Sr. (a) hoje.
Assinale com um x apenas as frases que descrevem sua situação hoje, se a frase não
descrever sua situação deixe-a em branco e siga para a próxima sentença.
Lembre-se assinale apenas a frase que o Sr. (a) tiver certeza que descreve o Sr. (a)
hoje, pensando na sua dor na coluna.
Pergunta Sim Não
ARDQ1. Fico em casa a maior parte do tempo por causa da
minha dor na coluna.
(1) (0) ARDQ1.
ARDQ2. Mudo de posição freqüentemente tentando aliviar
minha coluna
(1) (0) ARDQ2.
ARDQ3. Ando mais devagar que o habitual por causa da dor.
(1) (0) ARDQ3.
ARDQ4. Por causa da dor na coluna eu não estou fazendo
alguns dos trabalhos que geralmente faço em casa
(1) (0) ARDQ4.
ARDQ5. Por causa da dor na coluna eu uso o corrimão para
subir escadas
(1) (0) ARDQ5.
ARDQ6. Por causa da dor na coluna eu deito para descansar
mais frequentemente.
(1) (0) ARDQ6.
ARDQ7. Por causa da dor na coluna eu tenho que me apoiar (1) (0) ARDQ7.
78
em alguma coisa para me levantar de uma poltrona.
ARDQ8. Por causa da dor na coluna tento com que outras
pessoas façam as coisas para mim
(1) (0) ARDQ8.
ARDQ9. Eu me visto mais devagar do que o habitual por causa
da minha dor na coluna.
(1) (0) ARDQ9.
ARDQ10. Eu somente fico em pé por pouco tempo por causa
da dor na coluna
(1) (0) ARDQ10.
ARDQ11. Por causa da dor na coluna tento não me curvar ou
me ajoelhar
(1) (0) ARDQ11.
ARDQ12. Tenho dificuldade em me levantar de uma cadeira
por causa da dor na coluna.
(1) (0) ARDQ12.
ARDQ13. Sinto dor na coluna quase todo o tempo.
(1) (0) ARDQ13.
ARDQ14. Tenho dificuldade em me virar na cama por causa
da dor na coluna.
(1) (0) ARDQ14.
ARDQ15. Meu apetite não é muito bom por causa das minhas
dores na coluna.
(1) (0) ARDQ15.
ARDQ16. Tenho dificuldade para colocar minhas meias por
causa da dor na coluna.
(1) (0) ARDQ16.
ARDQ17. Caminho apenas curtas distâncias por causa das
minhas dores na coluna.
(1) (0) ARDQ17.
ARDQ18. Não durmo tão bem por causa das dores na coluna.
(1) (0) ARDQ18.
ARDQ19. Por causa da dor na coluna me visto com ajuda de
outras pessoas
(1) (0) ARDQ19.
ARDQ20. Fico sentado a maior parte do dia por causa da
minha dor na coluna
(1) (0) ARDQ20.
ARDQ21. Evito trabalhos pesados em casa por causa da minha
dor na coluna.
(1) (0) ARDQ21.
ARDQ22. Por causa da dor na coluna estou mais irritado e mal
humorado com as pessoas do que em geral.
(1)
(0)
ARDQ22.
ARDQ23. Por causa da dor na coluna subo escadas mais
vagarosamente do que o habitual.
(1) (0) ARDQ23.
ARDQ24. Fico na cama (deitado ou sentado) a maior parte do
tempo por causa das minhas dores na coluna.
(1) (0) ARDQ24.
STATUS FUNCIONAL E TRABALHO- HEALTH AND LABOUR QUESTIONNAIRE
79
AHLQ1. Alguma outra pessoa assumiu e realizou a sua tarefa doméstica usual nas 2 últimas
semanas devido às suas dores nas costas? (Considere como tarefa doméstica: preparar
comida, lavar a louça, espanar e limpar os móveis, varrer o chão, desfazer-se do lixo e
lavar roupas.) Por quantos dias você precisou desta ajuda? (Se não precisou, marcar zero)
AHLQ1
Quem ofereceu esta ajuda nas últimas duas semanas (mais de uma resposta é possível)?
Quem cuidou dos serviços domésticos? (1: sim/ 0: não)
Se sim, quantas vezes?
AHLQ2_1a: Membros da família AHLQ2_1b
AHLQ2_2a: Outra pessoa que não recebeu
pagamento
AHLQ2_2b
AHLQ2_3a: Faxineira AHLQ2_3b
AHLQ2_4a: Outros cuidados remunerados AHLQ2_4b
AHLQ2_5: Não, eu fiz todo o trabalho
doméstico
AHLQ2_6: Não se aplica, nunca fiz nenhuma
tarefa doméstica
KINESIOPHOBIA: FEAR AVOIDANCE BELIEFS QUESTIONNAIRE FABQ Para cada afirmação, favor marcar um número de 0 (discordo completamente) a 6
(concordo completamente) (APRESENTAR FILIPETA), sendo que 3 significa não sei.
As atividades físicas a que se refere o questionário são: curvar o tronco, levantar, caminhar
ou dirigir. Gostaríamos de saber o quanto estas atividades afetam ou afetariam sua dor na
coluna.
AFABQ1. Minha dor foi causada por atividade física AFABQ1.
AFABQ2. A atividade física faz minha dor piorar AFABQ2
AFABQ3. A atividade física pode afetar minha coluna AFABQ3.
AFABQ4. Eu não deveria realizar atividades físicas que poderiam fazer
a minha dor piorar
AFABQ4.
AFABQ5. Eu não sou capaz de realizar atividades físicas que poderiam
fazer minha dor piorar
AFABQ5.
80
Para cada afirmação, favor marcar um número de 0 a 6, para informar quanto o seu
trabalho normal afeta ou afetaria sua dor na coluna
AFABQ6. Minha dor foi causada pelo meu trabalho ou por um acidente de trabalho
AFABQ6.
AFABQ7. Meu trabalho agravou minha dor AFABQ7.
AFABQ8. Eu tenho uma reivindicação de pensão em virtude da minha
dor
AFABQ8.
AFABQ9. Meu trabalho é muito pesado para mim AFABQ9.
AFABQ10. Meu trabalho faz ou poderia fazer minha dor piorar AFABQ10.
AFABQ11. Meu trabalho pode prejudicar minhas costas
AFABQ11.
AFABQ12. Eu não deveria realizar meu trabalho normal com minha dor
atual
AFABQ12.
AFABQ13. Eu não sou capaz de realizar meu trabalho normal com
minha dor atual
AFABQ13
AFABQ14. Eu não sou capaz de realizar meu trabalho normal até que
minha dor seja tratada
AFABQ14.
AFABQ15. Eu não acho que estarei de volta ao trabalho normal dentro
de três meses
AFABQ15.
AFABQ16. Eu não acho que algum dia estarei apto para retornar ao
meu trabalho
AFABQ16.
CATASTROFIZAÇÃO- PAIN CATASTROPHIZING SCALE* Nós estamos interessados em tipos de pensamentos e sentimentos que o Sr. (a) tem
quando está com dor. Estão descritas abaixo 13 afirmações descrevendo diferentes
pensamentos e sentimentos que podem ser associados com a dor. Usando a escala abaixo,
por favor, indique o valor para que represente esses pensamentos e sentimentos em
relação à sua experiência de dor.
Valor 0 1 2 3 4
Significado De modo nenhum
Grau leve Grau moderado
Grau elevado
O tempo todo
81
QUANDO ESTOU COM DOR...
APCS1. Eu fico preocupado o tempo todo se a dor vai passar APCS1.
APCS2. Eu sinto que não posso continuar APCS2.
APCS3. É terrível, eu sinto que nunca que nunca vai ficar melhor. APCS3.
APCS4. É péssimo, eu sinto que isso me oprime APCS4.
APCS5. Eu sinto que não agüento mais APCS5.
APCS6. Fico com medo da dor piorar APCS6.
APCS7. Eu fico pensando em outro evento doloroso (outra crise ou
episódio)
APCS7.
APCS8. Eu fico ansioso para a dor ir embora APCS8.
APCS9. Eu não paro de pensar nela APCS9.
APCS10. Fico pensando no quanto ela dói APCS10.
APCS11. Eu fico pensando no quanto eu quero que a dor passe APCS11.
APCS12. Não há nada que eu possa fazer para reduzir a intensidade
da dor
APCS12.
APCS13. Pergunto-me se algo de grave pode acontecer APCS13.
*A Escala de Catastrofização da Dor está sendo traduzida e adaptada para a população brasileira pela aluna
Renata Antunes Lopes, orientanda da Profa. Dra. Rosângela Corrêa Dias, do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais. Até a conclusão desse estudo, a escala está
sujeita a pequenas adequações, objetivando melhor adaptação e aplicabilidade clínica do instrumento.
Comorbidades SELF-ADMINISTERED COMORBIDITY QUESTIONNAIRE A seguir, está uma lista de problemas comuns.
Por favor, indique se o Sr. (a) tem o problema da coluna 1. Se o Sr. (a) não tem o problema
siga para a coluna seguinte. Se o Sr. (a) tem o problema, por favor, indique na coluna 2 se o
Sr. (a) está usando medicamentos ou qualquer outro tipo de tratamento para esse
problema.
Na coluna 3, indique se o problema está te limitando para alguma atividade.
No final, indique todas as condições médicas que não estão listadas abaixo.
Problema Você tem o problema? (1: sim/ 0: não)
Você recebeu tratamento para o problema? (1: sim/ 0: não)
O problema te limita em alguma atividade? (1: sim/ 0: não)
82
Doença do coração ASCQ1a ASCQ1b ASCQ1c
Hipertensão ASCQ2a ASCQ2b ASCQ2c
Doença dos pulmões ASCQ3a ASCQ3b ASCQ3c
Diabetes ASCQ4a ASCQ4b ASCQ4c
Úlcera ou doença do estômago ASCQ5a ASCQ5b ASCQ5c
ASCQc Doença renal ASCQ6a ASCQ6b ASCQ6c
Doença do fígado ASCQ7a ASCQ7b ASCQ7c
Anemia ou outra doença do
sangue
ASCQ8a ASCQ8b ASCQc8
Câncer ASCQ9a ASCQ9b ASCQc9
Depressão ASCQ10a ASCQ10b ASCQ10c
Osteoartrite de quadril ou
joelho (artrite degenerativa)
ASCQ11a ASCQ11b ASCQ11c
Osteoartrite de mão(artrite
degenerativa)
ASCQ12a ASCQ12b ASCQ12c
Artrite reumatóide ASCQ13a ASCQb13 ASCQ13c
Queixas no ombro ou na região
cervical
ASCQ14a ASCQ14b ASCQ14c
Dor de cabeça ASCQ15a ASCQ15b ASCQ15c
Problemas no pé ASCQ16a ASCQ16b ASCQ16c
Gota ASCQ17a ASCQ17b ASCQ17c
Problemas neurológicos ASCQ18a ASCQ18b ASCQ18c
ASCQ19: Outros problemas de
saúde
__________________
ASCQ19a ASCQ19b ASCQ19c
ASCQ20: Outros problemas de
saúde
__________________
ASCQ20a: ASCQ20b: ASCQ20c:
ASCQ21: Outros problemas de
saúde
__________________
ASCQ21a: ASCQ21b: ASCQ21c:
Uso de alcool-AUDIT-C Por favor, circule a resposta que é correta para o Sr. (a). ALiving1. Com que freqüência o Sr. (a) ingere bebidas alcoólicas? (se nunca, ir para ALiving4)
0. Nunca
1. Mensalmente ou menos
2.Duas a quatro vezes no mês
3. Duas a três vezes por semana
4. Quatro ou mais vezes por semana
83
ALiving1.
ALiving2. Quantas doses de bebidas alcoólicas o Sr. (a) ingere normalmente em um dia
típico que o Sr. (a)s está bebendo?
0. 1 a 2 1. 3 a 4 2. 5 a 6 3. 7 a 9 4. 10 ou mais
ALiving2.
ALiving3. Com que freqüência o Sr. (a) bebe 6 ou mais doses em uma ocasião?
0. Nunca
1. Menos que mensal
2. Duas a quatro vezes no mês
3. Duas a três vezes por semana
4. Quatro ou mais vezes por semana
ALiving3. Tabagismo: ALiving4. O Sr. (a) fuma?
1. Sim 0. Não (ir para 210) 2. Já fumou e parou
Aliving4.
ALiving4a. Se sim, há quanto tempo (em anos) o Sr. (a) fuma?_____ ALiving4a.
ALiving4b. Quantos cigarros o Sr. (a) fuma por dia? ALiving4b.
BR43. Se já fumou e parou, há quanto tempo (anos) o Sr. (a) parou de fumar?
____________ BR43.
BR43a Por quantos anos o Sr.(a) fumou?_________________ BR43a
Qualidade do sono- PITTSBURG SLEEP QUALITY INDEX (PSQI)
Asleep1. Durante o último mês, com que frequência o Sr. (a) sentiu dificuldades para
dormir devido as suas dores nas costas?
0. Nunca 1. Menos de uma vez por semana
2. 1 ou 2 vezes por semana
3. 3 ou mais vezes por semana
Asleep1. Asleep2. Durante o último mês, como o Sr. (a) classifica a sua qualidade do sono em um
modo geral?
84
1. Muito boa 2.Relativamente boa 3. Relativamente ruim 4. Muito ruim
Asleep2.
Atitude - BACK BELIEFS QUESTIONNAIRE Por favor, indique sua visão geral sobre problemas na coluna...
1.Concordo plenamente 2. Concordo 3. Nem concordo, nem discordo 4. Discordo 5. Discordo totalmente
ABBQ1. Não há tratamentos reais para os problemas de coluna
ABBQ1.
ABBQ2. Problemas na coluna irão me fazer parar de trabalhar
ABBQ2.
ABBQ3. Problemas na coluna significam períodos de dor para o resto da minha vida
ABBQ3.
ABBQ4. Médicos não podem fazer nada para a dor nas costas.
ABBQ4.
ABBQ5. Uma coluna “ruim” deveria ser exercitada ABBQ5.
ABBQ6. Problemas na coluna tornam tudo na vida pior.
ABBQ6.
ABBQ7. A cirurgia é o tratamento mais eficaz para dor lombar
ABBQ7.
ABBQ8. A dor na coluna pode fazer o Sr. (a) terminar a vida numa cadeira de rodas
ABBQ8.
ABBQ9. Tratamentos alternativos são a melhor resposta para a dor lombar
ABBQ9.
ABBQ10. Dor na coluna significa longos períodos de tempo afastado do trabalho.
ABBQ10.
ABBQ11. A medicação é a única maneira de aliviar os problemas na coluna
ABBQ11.
ABBQ12. A partir do momento que o Sr. (a) tem um problema na coluna lombar, o Sr. (a) sempre terá um ponto fraco.
ABBQ12.
ABBQ13. Problemas na coluna necessitam repouso ABBQ13.
ABBQ14. Com o envelhecimento, os problemas na coluna ficam progressivamente piores.
ABBQ14.
CES-D
Segue abaixo uma lista de maneiras como o Sr. (a) pode ter se sentido ou se comportado.
Diga com que frequência o Sr. (a) tem sentido com relação a cada item na última semana.
85
Durante a última semana... 0. Nunca ou raramente (< 1 dia)
1. Poucas vezes (1-2 dias na semana)
2. Na maioria das vezes (3-4 dias)
3.Na maior parte do tempo ou todo o
tempo
ACES1. Senti-me incomodado com coisas que
habitualmente não me incomodam
ACES1.
ACES2. Não tive vontade de comer, pouco
apetite
ACES2.
ACES3. Senti não conseguir melhorar meu
estado de animo, mesmo com ajuda de
familiares e amigos
ACES3.
ACES4. Senti-me, comparando-me as outras
pessoas, tendo tanto valor quanto a maioria
delas
ACES4.
ACES5. Senti dificuldades em me concentrar
no que fazia
ACES5.
ACES6. Senti-me deprimido ACES6.
ACES7. Senti que tive que fazer esforço para
fazer tarefas habituais
ACES7.
ACES8. senti-me otimista sobre o futuro ACES8.
ACES9. Considerei que a vida tinha sido um
fracasso
ACES9.
ACES10. Senti-me amedrontado ACES10.
ACES11. Meu sono não foi repousante ACES11.
ACES12. Estive feliz ACES12.
ACES13. Falei menos do que o habitual ACES13.
ACES14. Senti-me sozinho ACES14.
ACES15. As pessoas não foram amistosas
comigo
ACES15.
ACES16. Aproveitei minha vida ACES16.
ACES17. Tive crises de choro ACES17.
ACES18. Senti-me triste ACES18.
ACES19. Senti que as pessoas não gostavam
de mim
ACES19.
ACES20. Não consegui levar adiante minhas
coisas
ACES20.
86
Obs.: Todos os questionários sobre trabalho devem ser preenchidos, pois são válidos para qualquer tipo de trabalho (remunerado, não-remunerado, voluntário, doméstico, etc.) BR44. O trabalho do Sr. (a) é:
1. Remunerado 2. Não-remunerado 3. Voluntário 4. Doméstico 5. Não trabalha
BR44.
PRODISQ PROductivity and DISease Questionnaire (PRODISQ)
Situação de presença e ausência no trabalho
APRODISQ1. No passado o Sr (a) exerceu algum trabalho remunerado?
1. Sim
0. Não, eu nunca exerci uma profissão remunerada (ir para Aprodisq21)
APRODISQ1. .
APRODISQ1.a Qual foi o seu o trabalho remunerado mais importante? Descrever:
________________________________________________________________________
APRODISQ2. Atualmente o Sr (a) tem um trabalho remunerado?
1. Sim. 0. Não (ir para pergunta Aprodisq21) APRODISQ2. .
APRODISQ2.a.: Se sim, descrever:_____________________________________________
APRODISQ3. Quantas horas por semana o Sr (a) trabalha?
_______ horas por semana APRODISQ3.
APRODISQ4. Em quantos dias estas horas são divididas?
_______ dias APRODISQ4.
APRODISQ5. Qual é o seu rendimento líqüido recebido no seu trabalho?
______________________________ APRODISQ5.
V- RELAÇÕES COM O EMPREGO
87
APRODISQ5a Observação quanto ao rendimento (Esse valor que o Sr (a) recebe (trata-se
somente do seu próprio rendimento, não incluir a renda do cônjuge ou de outros).
Preencher somente uma resposta.
99. Não quero informar .
___________Reais por semana ___________ Euro por semana ___________Reais por mês ___________ Euro por mês
APRODISQ5.a
APRODISQ6. Em qual setor o Sr (a) está empregado ?
1. Indústria
2. Construção industrial
3. Saúde e bem estar
4. Setor público (policia, município)
5. Ensino
6. Prestação de serviço comercial (banco, loja, setor dos cafés hotéis e restaurantes)
7. Outros, a saber: _______________________________ APRODISQ.6
APRODISQ7. O Sr (a) está satisfeito com o seu trabalho ?
1. Extremamente insatisfeito
2. Muito insatisfeito
3. Razoavelmente insatisfeito
4. Nem satisfeito nem insatisfeito
5. Razoavelmente satisfeito
6. Muito satisfeito
7. Extremamente satisfeito APRODISQ7.
APRODISQ8. Escolha uma palavra e indique em qual medida o Sr (a) concorda com o que
está escrito abaixo sobre seu trabalho?
88
1. Discordo completamente 2. discordo 3. concordo 4. concordo
completamente
APRODISQ8.a Meus/ minhas colegas são bons no seu serviço APRODISQ8.a
APRODISQ8.b Meus /minhas colegas preocupam-se comigo APRODISQ8.b
APRODISQ8.c Meus/ minhas colegas são gentis APRODISQ8.c
APRODISQ8.d Meus/ minhas colegas ajudam com o serviço APRODISQ8.d
APRODISQ9. O Sr (a) comunicou no seu trabalho que estava doente nos últimos três
meses?
1. Sim 0. Não (vá para pergunta APRODISQ17) APRODISQ9.
APRODISQ10. Quantos dias úteis o Sr (a) tem faltado no trabalho nos últimos 3 meses (no
total) por causa de suas dores nas costas ?
__________________ dias APRODISQ10
APRODISQ11. Se o Sr (a) foi afastado legalmente do trabalho pelas dores nas costas ...
1. Voltou para o mesmo serviço
2. Voltou, com adaptações
3. Iniciou com serviço novo (que é melhor adaptado de acordo com as queixas de dor)
4. Ainda afastado legalmente pela doença
5. Não trabalhando, por causa de outros motivos APRODISQ11.
APRODISQ12. Quantos dias úteis o Sr (a) faltou ao trabalho durante o período mais curto de
falta nos últimos três meses?
__________________ dias úteis APRODISQ12.
APRODISQ13. Como o seu trabalho foi substituído ou feito durante seu período mais curto
de faltas?
1. Os colegas substituíram o trabalho nas horas normais
2. Os colegas substituíram o trabalho com horas extras
3. Pessoas extras substituíram o trabalho
89
4. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas normais
5. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas extras
6. O trabalho não foi substituído e nem feito
7. O senhor não sabe como o serviço foi substituído APRODISQ13.
APRODISQ14. O Sr (a) tem faltado mais dias nos últimos 3 meses ?
1. Sim, a saber __________ períodos
0. Não (vá para questão APRODISQ19) APRODISQ14.
APRODISQ15. Quantos dias úteis o Sr (a) faltou ao trabalho durante o período mais longo
de faltas no serviço nos últimos três meses ?
Dias úteis ____________ APRODISQ15.
APRODISQ16. Como o seu trabalho foi substituído ou feito durante seu período mais longo
de faltas?
1. Os colegas substituíram o trabalho nas horas normais
2. Os colegas substituíram o trabalho com horas extras
3. Pessoas extras substituíram o trabalho
4. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas normais
5. O (a) Sr (a) mesmo tem feito o trabalho mais tarde durante horas extras
6. O trabalho não foi substituído e nem feito
7. O senhor não sabe como o serviço foi substituído APRODISQ16.
APRODISQ17. Na escala abaixo, indique a quantidade de trabalho que o Sr (a) fez em
tempo normal durante seu último dia de trabalho em relação a um dia de trabalho
normal.
0 = significa que o Sr (a) não conseguia fazer nada;
10 = que o Sr (a) prestou a mesma qualidade como sempre.
Nada Normal
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 APRODISQ17.
90
APRODISQ18 Na escala abaixo, indique a qualidade de trabalho que o Sr. (a) fez durante
seu último dia de trabalho em relação do normal.
0 = significa que o seu trabalho foi de muita má qualidade
10= prestou com a mesma qualidade de sempre
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Muita má qualidade Mesma qualidade de sempre
APRODISQ18.
APRODISQ19. O Sr (a) indicou na pergunta APRODISQ17 e APRODISQ18 a nota 0?
1. Sim
2. Não (ir para APRODISQ20) APRODISQ19.
APRODISQ19a Se sim:
Por causa de:
1. queixas na coluna
2. Outros problemas de saúde
3. Problemas no serviço (falta de material, máquina estragada, etc.)
4. Outros - a saber: ____________________ APRODISQ19.a
APRODISQ20. Se o (a) Sr (a) não tem um trabalho remunerado :
Qual é para o senhor o motivo mais importante de não ter um trabalho remunerado? (
indicar somente uma opção)
1. Eu cuido da família
2. Eu estou procurando serviço/trabalho
3. Eu faço serviço de voluntariado
4. Eu estudo
5. Eu sou aposentado/ eu me aposentei mais cedo
6. Eu sou (parcialmente) incapaz/inapto de trabalhar/desabilitado de trabalhar
Opção diferente, a saber: _______________________ APRODISQ20.
SATISFAÇÃO COM O TRABALHO
91
AJob1 . Com relação ao seu trabalho o Sr. (a) está:
� ☺ 0 1 2 3 4 5 6
Extremamente Extremamente Insatisfeito Satisfeito
99. Não Trabalha AJob1. Physical Workload Questionnaire - Dutch Musculoskeletal Questionnaire: Questionário Nórdico de sintomas osteomusculares
O seu trabalho envolve... 0: nunca ou raramente 1: às vezes 2: Frequentemente 3: quase sempre ou sempre
ADMQ1. Ficar longos períodos em pé? ADMQ1
ADMQ2. Ficar longos períodos sentado? ADMQ2
ADMQ3. Trabalhar longos períodos forçando a visão ADMQ3
ADMQ4. Caminhar longos períodos? ADMQ4
ADMQ5. Ficar ajoelhado por longos períodos? ADMQ5
ADMQ6. Fazer o mesmo movimento por longos
períodos
ADMQ6
ADMQ7. Ficar em uma postura desconfortável por
longos períodos de tempo?
ADMQ7
ADMQ8. Ficar com o pescoço em uma posição
desconfortável por longos períodos?
ADMQ8
ADMQ9. Dobrar para frente ou rodar o pescoço por
muitas vezes?
ADMQ9
ADMQ10. Ficando com punhos dobrados por longos
períodos de tempo?
ADMQ10
ADMQ11. Trabalhando com as mãos acima da altura
dos ombros?
ADMQ11
ADMQ12. Trabalhando com as mãos abaixo da altura
dos joelhos?
ADMQ12
ADMQ13. Carregando pesos com mais de 5 kg? ADMQ13
92
ADMQ14. Carregando pesos com mais de 25 kg? ADMQ14
ADMQ15. Fazendo força com as mãos e ombros? ADMQ15
ADMQ16. Exercendo força máxima? ADMQ16
ADMQ17. Trabalho físico pesado? ADMQ17
ADMQ18. Trabalhando na mesma posição por longos
períodos?
ADMQ18
ADMQ19. Trabalhando em posições desconfortáveis? ADMQ19
ADMQ20. Trabalhando com ferramentas que vibram? ADMQ20
ADMQ21. Operando pedais com seus pés? ADMQ21
ADMQ22. Subindo escadas? ADMQ22
ADMQ23. Agachando várias vezes? ADMQ23
ADMQ24. Caminhando em superfícies irregulares? ADMQ24
ADMQ25. Sentando ou movimentando sobre os
joelhos?
ADMQ25
ADMQ26. Fazendo tarefas repetitivas com os braços,
mãos e dedos várias vezes por minuto?
ADMQ26
LLFDI Late life –DI Componente de incapacidade*
INSTRUÇÕES PARA AS QUESTÕES SOBRE INCAPACIDADE:
Neste conjunto de questões, eu perguntarei a você sobre coisas do dia-a-dia que você faz nesse momento da sua vida. Há duas partes para cada questão. Primeiro, eu perguntarei a você Com que freqüência você faz uma determinada atividade. Em seguida, eu lhe perguntarei Até que ponto você se sente limitado(a) em fazer esta atividade. Explique cada questão e as opções de respostas subseqüentes:
Para a primeira questão (Com que freqüência você faz a atividade?), por favor, escolha uma entre as seguintes respostas:
Com muita freqüência
VI- NÍVEL DE INDEPENDÊNCIA
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Com freqüência De vez em quando Quase nunca Nunca
[Mostre o Auxílio Visual para o entrevistado]
Para a segunda questão (Até que ponto você se sente limitado(a) em fazer a
atividade?), por favor, escolha uma entre as seguintes respostas: De jeito nenhum
Um pouco Mais ou menos Muito Completamente
[Mostre o Auxílio Visual para o entrevistado] Limitações são dificuldades que podemos ter para realizar uma atividade. Por exemplo, você pode se sentir limitado(a) por causa de sua saúde, ou porque a atividade exige muita energia mental e física. Por favor, lembre-se de que você também pode se sentir limitado(a) por fatores externos a você. Seu ambiente pode restringi-lo(a) de fazer as atividades: por exemplo, questões relacionadas a transporte, acessibilidade e circunstâncias sociais e econômicas podem limitá-lo(a) de fazer coisas que você gostaria de fazer. Pense em todos esses fatores quando responder a esta parte. Para cada questão, por favor, selecione a resposta que mais se aproximar da forma como você vem se sentindo. Vamos começar...
Questões sobre Incapacidade
A.Com que freqüência você...?
B. Até que ponto você se sente limitado(a) em...?
Com muita freqüência
Com freqüência
De vez em quando
Quase nunca
Nunca
De jeito nenhum
Um pouco
Mais ou menos
Muito
Completa-mente
BR45. Mantém (manter) contato com outros por meio de cartas, telefone ou e-mail.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR46. Visita (visitar) amigos e familiares em suas casas.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR47. Cuida (cuidar) ou dá assistência a outros. Isso pode incluir ajudar membros da família ou
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
94
amigos em cuidados pessoais, transporte e afazeres fora de casa.
BR48. Cuida (cuidar) do interior da sua casa. Isso inclui administrar e se responsabilizar pela arrumação da casa, lavar as roupas, limpeza da casa e pequenos reparos domésticos.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR49. Trabalha (trabalhar) em serviço voluntária fora de casa.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR50. Participa (participar) de recreação ativa. Isso pode incluir caminhar, correr, nadar, jogar boliche, golfe, tênis.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR51. Cuida (cuidar) dos negócios e finanças da casa. Isso pode incluir administrar e se responsabilizar pelo seu dinheiro, pagar as contas, lidar com proprietário ou inquilinos, lidar com empresas de serviços ou agências governamentais.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR52. Cuida (cuidar) da própria saúde. Isso pode incluir administrar medicações diárias, seguir uma dieta especial, agendar consultas médicas.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
Questões sobre Incapacidade, continuação
Com que freqüência você...?
Até que ponto você se sente limitado(a) em...?
Com muita freqüência
Com freqüência
De vez em quando
Quase nunca
Nunca
De jeito nenhum
Um pouco
Mais ou menos
Muito
Completa-mente
BR53. Viaja (viajar) para outra cidade e passa ao menos uma noite fora.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR54. Participa (participar) parte de um programa regular de atividades físicas. Isso pode incluir caminhada, bicicleta ergométrica, musculação,
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
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ou aulas de ginástica.
BR55. Convida (convidar) pessoas para sua casa para uma refeição ou distrair.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR56. Sai (sair) com outras pessoas para locais públicos como restaurantes ou cinemas.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR57. Cuida (cuidar) de suas necessidades de cuidados pessoais. Isso inclui tomar banho, vestir-se e higiene pessoal.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR58. Participa (participar) parte de atividades sociais organizadas. Isso pode incluir agremiações, jogos de cartas, eventos de grupos de terceira idade, grupos religiosos ou comunitários.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR59. Realiza (realizar) afazeres nas proximidades de sua casa. Isso pode incluir se responsabilizar e lidar com a compra de comida, itens pessoais e ir ao banco, biblioteca ou lavanderia.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
BR60. Prepara (preparar) as próprias refeições. Isso inclui planejar, cozinhar, servir e limpar.
5 4 3 2 1 5 4 3 2 1
*A Late Life – Instrumento de Funcionalidade e Incapacidade é objeto do Projeto de Mestrado, em andamento, do aluno do
Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação EEFFTO - UFMG, Adnaldo Paulo Cardoso, orientando da Profa. Dra. Marcella Guimarães Assis Tirado. Até a conclusão deste estudo, a escala está sujeita a pequenas alterações visando uma melhor adaptação cultural do instrumento e seu aperfeiçoamento.
QUEDAS
BR61. O Sr.(a) tem caído frequentemente? 1.Sim 0.Não BR61.
BR62. Quantas vezes o sr. (a) caiu no último 1 mês e meio (6 semanas)?____ BR62.
BR63. Quando foi sua última queda? __________________________________
BR64 Motivo da queda: 1.Acidental 2.não acidental BR64.
FES- I Falls Efficacy Scale International- Brasil
Agora nós gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre qual é sua preocupação a respeito
da possibilidade de cair. Por favor, responda imaginando como o Sr. (a) normalmente faz a
atividade. Se o Sr. (a) atualmente não faz a atividade (por ex. alguém vai às compras para o
96
Sr. (a)), responda de maneira a mostrar como o Sr. (a) se sentiria em relação a quedas se o
Sr. (a) tivesse que fazer essa atividade. Para cada uma das seguintes atividades, por favor
marque o quadradinho que mais se aproxima com sua opinião sobre o quão preocupado o
Sr. (a) fica com a possibilidade de cair, se o Sr. (a) fizesse esta atividade.
1. Nem um pouco preocupado 2. Um pouco preocupado 3. Muito preocupado 4. Extremamente preocupado
BR65. Limpando a casa (ex: passar pano, aspirar ou tirar a
poeira).
BR65.
BR66. Vestindo ou tirando a roupa. BR66.
BR67. Preparando refeições simples. BR67.
BR68. Tomando banho. BR68.
BR69. Indo às compras. BR69.
BR70. Sentando ou levantando de uma cadeira. BR70.
BR71. Subindo ou descendo escadas. BR71.
BR72. Caminhando pela vizinhança. BR72
BR73. Pegando algo acima de sua cabeça ou do chão. BR73
BR74. Ir atender o telefone antes que pare de tocar. BR74
BR75. Andando sobre superfície escorregadia (ex: chão
molhado).
BR75
BR76. Visitando um amigo ou parente. BR76
BR77. Andando em lugares cheios de gente. BR77
BR78. Caminhando sobre superfície irregular (com pedras, esburacada).
BR78
BR79. Subindo ou descendo uma ladeira. BR79
BR80. Indo a uma atividade social (ex: ato religioso,
reunião de família ou encontro no clube).
BR80
VII. TESTES FUNCIONAIS
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Observação: em todos os testes funcionais, observar o intervalo de 1 minuto entre um teste e
outro e entre as repetições de um mesmo teste
BR81. Pressão arterial (sentado): ______________
Teste de Velocidade da marcha – 4.6 metros
Para avaliação da velocidade de marcha habitual será utilizada a relação distância/tempo
(m/s), medida em um espaço de 4.6 metros. Os participantes serão instruídos a andar em
velocidade auto-selecionada. A velocidade da marcha será registrada apenas nos 4.6 metros
centrais da pista, identificados lateralmente por marcas de fita, para evitar viés de
aceleração e desaceleração. Os participantes serão instruídos a permanecer em pé com os
dois pés atrás da linha de início e iniciar a marcha após um comando verbal específico. A
contagem do tempo iniciará quando o pé do idoso (ou parte dele) ultrapassar a marca de 2
metros, referente à fase de aceleração, e será interrompido ao ultrapassar a marca 8.6
metros, referente à fase de desaceleração. Durante o teste, o examinador andará atrás de
cada participante para garantir segurança e evitar estímulos facilitadores.
BR82. Velocidade de marcha (4.6 m): ___________
Timed up and go test
Pedir o indivíduo para levantar, sem ajuda com os braços cruzados no peito, de uma cadeira
padrão de 45cm de altura (tendo como referência a altura do chão), caminhar por três metros,
marcados no chão, girar e voltar, para assentar na mesma cadeira sem apoiar com as mãos.
Marcar o tempo gasto com um cronômetro. O cronômetro é disparado no momento em que o
tronco é deslocado do encosto da cadeira e é desligado quando o tronco novamente está no
encosto da cadeira. O tempo de deslocamento é anotado para análise. Realizar 2 medidas,
sendo a primeira como treinamento e dar um minuto de descanso entre uma e outra.
B61. TUG: 1ª medida ____________ 2ª medida ____________ Média:__________
Força de preensão manual
BR84. Membro dominante: 1.D 2.E
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BR84a 1ª medida
BR84b 2ª medida
BR843c 3ª medida
Atividade Fisica: Active Australia Preencher as questões abaixo e, de acordo com a tabela (anexa), o banco de dados fará o cálculo do gasto calórico, considerando que 1 MET= 1 kcal/kg/min BR85 a. Na última semana, quantas vezes o Sr. (a) andou de forma contínua, por pelo
menos 10 minutos, como exercício, recreação, ou para sair ou chegar em algum lugar?
_____________________________ BR85a
BR85b. Quanto tempo o Sr. (a) acredita que gastou caminhando desta forma, na última
semana?
______________ horas _____________ minutos BR85b
BR86 a. Na última semana, quantas vezes o Sr. (a) fez qualquer atividade física vigorosa, que te fez respirar mais forte ou ficar ofegante? (por exemplo, corrida, ciclismo, aeróbica, subir escadas/ ladeiras,)?
_____________________________ BR86a
BR86b.. Quanto tempo o Sr. (a) acredita que gastou fazendo essa atividade física vigorosa
na semana passada?
______________ horas ______________ minutos BR86b
BR87 a. Na última semana, quantas vezes o Sr. (a) fez qualquer outra atividade física mais
moderada que o Sr. (a) não tenha mencionado? (por exemplo, hidroginástica, dança de
salão, natação suave, limpeza doméstica pesada)
_____________________________ BR87a
BR87b. Quanto tempo o Sr. (a) acredita que gastou fazendo essas atividades na semana
passada?
______________ horas ______________ minutos BR87b.
99
Raio X
BR88 . Data do Raio X ____________________
Achados radiológicos:
BR89a: Osteofitose + degeneração discal
1. Grau 0 2. Grau 1 3. Grau 2 4. Grau 3 BR89a
BR89b Espondilolistese: 1. Sim 2. Não BR89b
BR89c Fraturas osteoporóticas (redução na altura das vértebras):
1. Grau 1 (pequena) 2. Grau 2 (moderada) 3. Grau 3 (severa) BR89c
BR89d Escoliose degenerativa (ângulo de Cobb > 10º)
1. Sim 2. Não BR89d
OBS.:_______________________________________________________________________________________________________________________________________
Não esquecer de preencher o horário de término da entrevista!
ANEXOS
ANEXO A – Consorcio Internacional BACE
29th March 2010
Dear Sir, Madam
I would like to confirm that the following researchers are part of the BACE (Back
Complaints in the Elderly) International Research collaboration studying low back pain in
older people.
100
• Prof Bart Koes, Erasmus University, The Netherlands • Dr Pim Luijsterburg, Erasmus University, The Netherlands • Dr J Scheele, Erasmus University, The Netherlands • Dr Wilco Peul, Erasmus University, The Netherlands • Prof Maurits van Tulder, Vrije University, The Netherlands • Dr Sita Bierma-Zeinstra, Erasmus University, The Netherlands • Dr M Berger, Erasmus University, The Netherlands • Dr A Bohnen, Erasmus University, The Netherlands • Dr Manuela Ferreira, The University of Sydney • Dr Paulo Ferreira, The University of Sydney • Dr Fiona Blyth, The University of Sydney • Dr Anne Tiedemann, The George Institute • Dr Cathie Sherrington, The George Institute • Prof Chris Maher, The George Institute • Profa. Dra. Leani Souza Máximo Pereira, Federal University of Minas Gerais Brazil • Prof Dr João Marcos Domingues Dias, Federal University of Minas Gerais Brazil • Profa Dra Rosângela Correa Dias, Federal University of Minas Gerais Brazil • Profa Dra Marcella Guimarâes Assis Tirado, Federal University of Minas Gerais
Brazil
Regards
Chris Maher PhD, BAppSc (Phty) Director Musculoskeletal Division The George Institute ABN 90 085 953 331
ANEXO B
Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais