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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DESCENTRALIZAÇÃO DE REDE CORPORATIVA PARA OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS GERENCIAIS CRISCHARLES DELGADO ARRUDA CUIABÁ MT 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DESCENTRALIZAÇÃO DE REDE CORPORATIVA PARA

OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS GERENCIAIS

CRISCHARLES DELGADO ARRUDA

CUIABÁ – MT

2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DESCENTRALIZAÇÃO DE REDE CORPORATIVA PARA

OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS GERENCIAIS

CRISCHARLES DELGADO ARRUDA

Relatório apresentado ao Instituto de

Computação da Universidade Federal de

Mato Grosso, para obtenção do título de

Bacharel em Sistemas de Informação.

CUIABÁ – MT

2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CRISCHARLES DELGADO ARRUDA

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Coordenação do Curso de Sistemas

de Informação como uma das exigências para obtenção do título de Bacharel em

Sistemas de Informação da Universidade Federal de Mato Grosso

Aprovado por:

Prof. MSc. Nilton Hideki Takagi

Instituto de Computação

(Coordenador de Estágios)

Prof. Dr. Roberto Benedito de Oliveira Pereira

Instituto de Computação

(CONVIDADO)

Prof. Dr. Luís Cézar Darienzo Alves

Instituto de Computação

(ORIENTADOR)

Esp. Rodrigo Daphanis Nery Benedik

(SUPERVISOR)

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DEDICATÓRIA

À minha família pelo apoio, principalmente aos meus pais,

Pois foram os pilares mais fortes para me tornar quem sou.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por me proteger de qualquer obstáculo que pudesse me

impedir de atingir meus objetivos.

À minha mãe Edinete M. Delgado, por ser a pessoa que mais acreditou em

mim, me fazendo chegar onde cheguei.

Ao meu pai Joventino A. de Amorim, por me manter no melhor caminho

possível até onde sua vida permitiu.

Ao meu irmão Lucas D. Arruda e minha namorada Thalia Amorim, por

ajudarem pontualmente em determinadas atividades e compreender com paciência esta

etapa de minha vida.

À empresa Grupo Tractor Parts, por fechar dois contratos de estágio e me

efetivar posteriormente, acreditando no meu trabalho.

Aos colegas, agora amigos, que participaram com ênfase na conclusão de

inúmeras atividades, sendo eles Ariel Machado, Kelvyn Zanato Thiago Araújo e

Vinícius Leão.

Aos professores por todo conhecimento compartilhado durante o curso, em

especial ao meu orientador Luís Cézar Darienzo Alves, que mesmo com seu tempo

escasso se empenhou muito em analisar este relatório minuciosamente e orientar sobre

os assuntos abordados.

À todas as pessoas ainda não citadas que me ajudaram de alguma forma a

concluir este curso com êxito.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................................... 8

LISTA DE TABELAS .......................................................................................................................... 9

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ....................................................................................... 10

RESUMO ............................................................................................................................................ 11

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 13

1. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................ 15

1.1. REDES DE COMPUTADORES CORPORATIVAS ....................................................... 15 1.2. PILHA DE PROTOCOLOS TCP/IP ................................................................................. 16 1.3. PROTOCOLO LDAP........................................................................................................ 18 1.4. FUNÇÃO AD LDS ........................................................................................................... 20 1.5. INTRODUÇÃO AO DNS ................................................................................................. 22 1.6. DHCP ................................................................................................................................ 24

2. MATERIAS, TÉCNICAS E MÉTODOS ............................................................................... 25

2.1. FERRAMENTA DPACK ................................................................................................. 25 2.2. CARACTERÍSTICAS DOS SERVIDORES .................................................................... 26 2.3. CONFIGURANDO OS SERVIDORES ............................................................................ 27

2.3.1. PLATAFORMA DE VIRTUALIZAÇÃO ................................................................... 27 2.3.1.1. DISCO RIGIDO.............................................................................................................. 27 2.3.1.2. SISTEMA OPERACIONAL .......................................................................................... 27 2.3.1.3. FUNÇÃO HYPER-V ...................................................................................................... 28

2.3.2. MAQUINAS VIRTUAIS ............................................................................................. 29 2.3.2.1. SERVIDOR DE CATÁLOGOS .................................................................................... 29 2.3.2.2. SERVIDOR RODC ........................................................................................................ 30

2.3.2.2.1. SISTEMA DE DIRETÓRIO DE ARQUIVOS ........................................................ 31 2.3.2.2.2. FORNECIMENTO DE IP’S PARA REDE ............................................................. 33 2.3.2.2.3. SERVIÇO DE IMPRESSÃO .................................................................................... 33 2.3.2.2.4. REPLICAÇÃO ANTIVÍRUS ................................................................................... 34 2.3.2.2.5. SERVIÇO FTP .......................................................................................................... 34

3. RESULTADOS ......................................................................................................................... 36

3.1. CATÁLOGOS .................................................................................................................. 36 3.2. FUNÇÕES SERVIDOR RODC ........................................................................................ 36

3.2.1. DFS .............................................................................................................................. 36 3.2.2. DHCP ........................................................................................................................... 39 3.2.3. RODC ........................................................................................................................... 39 3.2.4. SERVIDOR DE IMPRESSÃO ................................................................................... 40 3.2.5. SERVIDOR DE ATUALIZAÇÕES DE ANTIVÍRUS ............................................... 40 3.2.6. FTP .............................................................................................................................. 41

4. DIFICULDADES ENCONTRADAS ...................................................................................... 42

5. CONCLUSÕES ......................................................................................................................... 43

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 44

ANEXOS ............................................................................................................................................. 46

ANEXO 1 – GPO PARA MAPEAMENTO DO ATALHO DO SERVIDOR DE CATÁLOGOS DA LOJA 1801 ... 46 ANEXO 2 – RELATÓRIO DE INTEGRIDADE DA REPLICAÇÃO DA PASTA ADM DA LOJA 1401 ............ 47 ANEXO 3 – GPO PARA MAPEAMENTO DA PASTA COMPARTILHADA PÚBLICA DA LOJA 1801 .......... 49 ANEXO 4 – GPO PARA MAPEAMENTO DA PASTA COMPARTILHADA ADM DA LOJA 1801 ................ 50 ANEXO 5 – LOG DHCP DA LOJA 102 REFERENTE A UMA QUARTA-FEIRA ....................................... 51 ANEXO 6 – GPO DE INSTALAÇÃO DAS IMPRESSORAS DA LOJA 1801 .............................................. 53

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ANEXO 7 – GPO PARA INSTALAR ATUALIZAÇÕES DE ANTIVÍRUS BUSCANDO NO SERVIDOR LOCAL 54 ANEXO 8 – GPO PARA MAPEAMENTO DA PASTA COMPARTILHADA FTP DA LOJA 1801 ................. 56 ANEXO 9 – GPO PARA CRIAÇÃO DE TAREFA DE EXCLUSÃO DE ARQUIVOS DA PASTA FTP ............. 57 ANEXO 10 – SCRIPT DE EXCLUSÃO DE ARQUIVOS DA PASTA FTP .................................................. 59

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1. COMUNICAÇÃO ENTRE O CLIENTE E SERVIDOR (ADAPTADO DE TANENBAUM, 2003) ....... 16

FIGURA 2. CAMADAS DO PROTOCOLO TCP/IP (ELABORADO PELO AUTOR) ........................................... 17

FIGURA 3. EXEMPLO DE PESQUISA LDAP (ELABORADO PELO AUTOR) .................................................. 20

FIGURA 4. EXEMPLO DE FUNCIONAMENTO ENTRE AD DS E AD LDS (TECHNET, 2016).................... 21

FIGURA 5. ALGUNS DOMÍNIOS E SUBDOMÍNIOS DA INTERNET (ADAPTADO DE TANENBAUM, 2003) .. 23

FIGURA 6. EXIBIÇÃO GRÁFICA TOTAL DE IOPS DO SERVIDOR SRV-HYPERV05 (ELABORADO PELO AUTOR)

.................................................................................................................................................... 25

FIGURA 7. HYPERV-V CONFIGURADO PARA UMA DAS FILIAIS (ELABORADO PELO AUTOR).................... 28

FIGURA 8. CATÁLOGO MASSEY FERGUSON SERIE 5000 (ELABORADO PELO AUTOR) ............................ 29

FIGURA 9. CONTROLADOR DE DOMÍNIO E RODC’S EM FILIAIS (TECHNET, 2016) .............................. 31

FIGURA 10. PÁGINA INICIAL IIS 8 (ELABORADO PELO AUTOR) .............................................................. 35

FIGURA 11. PERMISSÕES DO SITE DE FTP DE UMA FILIAL (ELABORADO PELO AUTOR) .......................... 35

FIGURA 12. COMPARTILHAMENTOS CRIADOS PARA A LOJA 102 (ELABORADO PELO AUTOR) ................ 37

FIGURA 13. DESTINOS DA PASTA ADM DA LOJA 102 (ELABORADO PELO AUTOR) .................................. 37

FIGURA 14. DESTINOS REPLICADOS E SUAS RESPECTIVAS COTAS DE PREPARAÇÃO (ELABORADO PELO

AUTOR) ........................................................................................................................................ 37

FIGURA 15. ASSOCIAÇÕES DO GRUPO DE REPLICAÇÃO DA PASTA ADM DA LOJA 102 (ELABORADO PELO

AUTOR) ........................................................................................................................................ 38

FIGURA 16. CONEXÕES DO GRUPO DE REPLICAÇÃO DA PASTA ADM DA LOJA 102 (ELABORADO PELO

AUTOR) ........................................................................................................................................ 38

FIGURA 17. TESTE DE COMPUTADOR DE UMA FILIAL SEM UM SERVIDOR DE RODC (ELABORADO PELO

AUTOR) ........................................................................................................................................ 39

FIGURA 18. POLÍTICAS DE ATUALIZAÇÃO CRIADAS PARA AS FILIAIS NO ANTIVÍRUS (ELABORADO PELO

AUTOR) ........................................................................................................................................ 40

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1. EXIBIÇÃO DOS RESULTADOS EXPORTADOS DO DPACK (ELABORADO PELO AUTOR) ........... 25

TABELA 2. DADOS TÉCNICOS DO SERVIDOR X3100 M4 DA IBM (LENOVO, 2016) .............................. 26

TABELA 3. DADOS TÉCNICOS DO SERVIDOR THINKSERVER TS140 DA LENOVO (LENOVO, 2016) ...... 27

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AD

AD LDS

ADAM

BOOTP

DFS

DHCP

DNS

DPACK

ERP

FTP

GPO

HD

HTTP

IBM

IETF

IIS

IP

LDAP

ONG

RFC

RODC

SMTP

SNMP

TCP

TS

UDP

WINS

WSUS

WWW

Active Directory

Active Directory Lightweight Directory Services

Active Directory Application Mode

Bootstrap Protocol

Distributed File System

Dynamic Host Configuration Protocol

Domain Name System

Dell Performance Analysis Colletion Kit

Enterprise Resource Planning

File Transfer Protocol

Group Policy Object

Hard Disk

Hypertext Transfer Protocol

International Business Machines

Internet Engineering Task Force

Internet Information Services

Internet Protocol

Lightweight Directory Access Protocol

Organização Não Governamental

Request For Comment

Read Only Domain Controller

Simple Mail Transfer Protocol

Simple Network Management Protocol

Transmission Control Protocol

Terminal Server

User Datagram Protocol

Windows Internet Name Service

Windows Server Update Services

World Wide Web

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RESUMO

Este relatório apresenta as atividades realizadas durante o período de estágio

na empresa Grupo Tractor Parts, que tem sua matriz localizada na Av. Ulisses Pompeu

de Campos, no bairro Figueirinha, em Várzea Grande, Mato Grosso. Este estágio foi

acompanhado pelo Professor Msc. Nilton Hideki Takagi, orientado pelo Professor Dr.

Luís Cézar Darienzo Alves e supervisionado pelo consultor sócio proprietário da

empresa F1 Mais Tecnologia, Sr. Rodrigo Daphanis.

O Objetivo principal das atividades deste estágio é fazer com que as filiais do

Grupo Tractor Parts tenham um ganho de velocidade no acesso as ferramentas de

trabalho, aumentando a disponibilidade.

Para que pudesse alcançar o objetivo supracitado, foi necessário usar o

conhecimento acadêmico adquirido e, também, a documentação de padronização da

empresa, das maquinas e ferramentas utilizadas.

O projeto foi iniciado com uma análise dos requisitos necessários, sendo

utilizado, para isso, a ferramenta DPACK® da DELL®. Posteriormente, após a análise

das informações necessárias, foi solicitado a aquisição dos servidores da IBM®, sendo

que, cada servidor foi configurado de acordo com as configurações de rede de cada

filial.

O ambiente foi montado em sistema Windows e demais ferramentas da

Microsoft®, como Hyper-V®, DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), DNS

(Domain Name System), serviço de impressão, DFS (Distributed File System) e AD

(Active Directory).

Ao finalizar a implantação de todos os servidores e seus respectivos serviços,

foi obtido um resultado mais que satisfatório, pois, além de concluir todo o projeto

proposto, foi criado a possibilidade de crescimento sem custo com novos servidores,

como por exemplo, implantação do WSUS (Windows Server Update Services), que é

agora objetivo de implantação da empresa Grupo Tractor Parts. A implantação do

WSUS fará com que as atualizações do sistema operacional Windows® sejam

baixadas de um servidor, deixando de usar a internet toda vez que um computador

precisar atualizar seu sistema. No caso dos servidores das filiais, estes baixariam suas

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atualizações do servidor WSUS localizado na matriz, podendo utilizar horários fora

do expediente para evitar gargalo na rede.

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INTRODUÇÃO

A empresa Grupo Tractor Parts comercializa peças para tratores,

colheitadeiras, motores, implementos agrícolas, utilitários e serviços, estando presente

em quatro estados Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, totalizando

catorze lojas, sendo onze delas apenas no estado de Mato Grosso.

Cada filial acessa o sistema ERP (Enterprise Resource Planning)

remotamente, através de uma rede privada, hospedado na matriz, localizada na cidade

de Várzea Grande. Um outro sistema, não menos importante para as filiais, é o catálogo

de peças, nele é contido informações sobre cada peça dos implementos agrícola. Com

esse sistema a loja consegue identificar com detalhes a peça que o cliente precisa,

permitindo atende-lo de forma satisfatória.

Com a necessidade de aumentar a disponibilidade e reduzir o tempo de

acesso à esses servidores de catálogos, iniciou-se este projeto de implantação de

melhoria de acesso aos recursos tecnológicos da empresa, iniciando com

disponibilização de um servidor local, em cada filial, com o sistema de catálogo, que

é composto por muitas imagens e, por isso, apresentava um tempo elevado até que

cada tela ou imagem fosse carregada. Com relação à disponibilidade, as lojas no

interior dos estados apresentam muitas falhas nos links de dados, sendo assim, a partir

da disponibilização deste servidor as estações clientes dependeriam apenas do

funcionamento da intranet.

Tendo em mente a implantação desse servidor de catálogos local,

identificamos que o link de dados de cada loja poderia ter seu consumo de banda

otimizado. Sendo assim, disponibilizou-se outros serviços no servidor local, entre eles

um servidor de RODC (Read-Only Domain Controller), excluindo, assim, este tipo de

tráfego da rede WAN (Wide Area Network) e possibilitando, também, o logon nos

computadores mesmo que o link de dados da loja esteja off-line.

Para que a melhoria de acesso aos recursos de trabalho fosse implantada, o

projeto teve que ser dividido em várias etapas, começando pela análise de requisitos,

passando pela solicitação de compra dos servidores necessários, a instalação e

configuração dos mesmos, bem como, das máquinas virtuais, dos serviços de AD,

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DNS, DHCP, DFS, serviço de impressão, FTP e, finalmente, a instalação e

configuração dos servidores de catálogos.

Para explicação deste projeto, este relatório foi organizado da seguinte forma,

em seu primeiro capítulo consta a revisão de literatura, explicando conceitos

relacionados a redes de computadores corporativas, o modelo de referência TCP/IP, o

protocolo LDAP, as função de AD LDS, DNS e DHCP; no segundo capítulo são

apresentados os materiais, técnicas e métodos utilizados para a realização do projeto;

no terceiro capítulo são apresentados os resultados obtidos com o projeto; no quarto

capítulo são apresentadas as dificuldades encontradas no decorrer do projeto; no quinto

capítulo se encontram as conclusões e no sexto capítulo as referências bibliográficas

usadas para a elaboração deste relatório.

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1. REVISÃO DE LITERATURA

Nesta seção serão abordados alguns conceitos que foram necessários para o

desenvolvimento do projeto, principalmente àqueles vinculados a redes de

computadores e, também, de ferramentas destinadas à ambientes de infraestrutura

corporativos.

1.1. REDES DE COMPUTADORES CORPORATIVAS

Antes da existência das redes de computadores nas empresas, elas possuíam,

apenas, computadores separados, distribuídos entre os diversos setores. Essa

característica permitia a computadorização das informações relevantes àquele setor,

porém, não havia a possibilidade de correlaciona-las de forma direta, sem o transporte

dos dados por vias externas.

Desta forma, a partir do surgimento da necessidade de analisar as informações

de todos os setores de forma simultânea, foi necessário criar redes de computadores,

permitindo que as informações pudessem ser acessadas de qualquer computador da

empresa, sendo criado, posteriormente, o armazenamento dos dados foi centralizado

em uma única maquina, denominada servidor, capaz de atender múltiplas solicitações

em um curto espaço de tempo. Outra grande necessidade de se criar as redes de

computadores foi a de compartilhar recursos:

“Em termos um pouco mais genéricos, a questão aqui é o

compartilhamento de recursos, e o objetivo é tornar todos os

programas, equipamentos e especialmente dados ao alcance de todas

as pessoas na rede, independentemente da localização física do

recurso e do usuário. Um exemplo óbvio e bastante disseminado é

um grupo de funcionários de um escritório que compartilham uma

impressora comum. Nenhum dos indivíduos realmente necessita de

uma impressora privativa, e uma impressora de grande capacidade

conectada em rede muitas vezes é mais econômica, mais rápida e de

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mais fácil manutenção que um grande conjunto de impressoras

individuais. ” (TANENBAUM, 2003).

Desde então, aqueles computadores que acessam recursos ou informações

armazenadas em um servidor, passou-se a ser denominado cliente. Um computador

cliente envia sua solicitação para o servidor através da rede, o servidor processa sua

solicitação ou procura os dados solicitados e retorna ao computador cliente, como pode

ser visto na Figura 1.

Figura 1. Comunicação entre o cliente e servidor (adaptado de TANENBAUM, 2003)

Este exemplo também é usado para representar um usuário que se conecta

remotamente ao servidor de sua empresa, buscando qualquer informação mesmo

estando num país diferente de onde o servidor se encontra. Também é usado para

usuários domésticos quando acessam alguma página WWW (World Wide Web).

1.2. PILHA DE PROTOCOLOS TCP/IP

A pilha de protocolos TCP/IP surgiu da necessidade de se criar uma rede que

fosse possível ser conectada a várias outras redes de modo uniforme, uma vez que, os

protocolos existentes até então estavam apresentando problemas para efetuar essas

conexões. Mais tarde surgiu a necessidade de se ter capacidade de “sobrevivência” à

perda de hardware de sub-redes, fazendo, assim, com que a comunicação da rede

ficasse intacta enquanto os hosts de origem e destino funcionassem normalmente,

assim como a necessidade de que apresentasse uma arquitetura flexível, possibilitando

operações como transferência de arquivos.

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Figura 2. Camadas do protocolo TCP/IP (elaborado pelo autor)

A camada mais baixa deste protocolo é conhecida como camada 1 virtual

(Figura 2), onde ele utiliza o protocolo da rede física como parte integrante da pilha,

tendo, na camada de enlace, os módulos de adaptação para as diferentes camadas

físicas, conhecidos como drivers.

A camada inter-redes é responsável por possibilitar a qualquer host enviar

dados utilizando um sistema de endereçamento universal, permitindo, inclusive, que

os dados sejam trafegados sobre redes físicas com diferentes tecnologias até seu

destino final. O termo inter-redes é usado de forma genérica, mesmo que esta camada

esteja presente na Internet.

Como característica central essa camada possui a técnica best-effort,

comumente traduzida como melhor-esforço, não prevendo, assim, o estabelecimento

de conexões virtuais, o que permite que os pacotes enviados sejam entregues fora da

ordem. Nesses casos, cabe às camadas superiores, principalmente à de transporte,

prover o sistema de reordenação. Outra função que deve ser implementada pela

camada de transporte se refere ao controle de congestionamento. Uma analogia que

facilita o entendimento de seu funcionamento é feita por Tanenbaum da seguinte

forma:

“A analogia usada nesse caso diz respeito ao sistema de correio

(convencional). Uma pessoa pode deixar uma sequência de cartas

internacionais em uma caixa de correio em um país e, com um pouco

de sorte, a maioria delas será entregue no endereço correto no país

de destino. Provavelmente, as cartas atravessarão um ou mais

gateways internacionais ao longo do caminho, mas esse processo é

transparente para os usuários. Além disso, o fato de cada país (ou

seja, cada rede) ter seus próprios selos, tamanhos de envelope

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preferidos e regras de entrega fica oculto dos usuários. ”

(TANENBAUM, 2003).

A camada localizada acima da camada de inter-redes é chamada camada de

transporte, essa camada tem por objetivo manter a conversação das entidades pares

dos hosts de origem e destino. Os dois protocolos presentes nesta camada são TCP e

UDP. Uma definição dada por Tanenbaum em 2003 para TCP é:

“TCP é um protocolo orientado a conexões confiável que permite a

entrega sem erros de um fluxo de bytes originário de uma

determinada máquina em qualquer computador da inter-rede. Esse

protocolo fragmenta o fluxo de bytes de entrada em mensagens

discretas e passa cada uma delas para a camada inter-redes. No

destino, o processo TCP receptor volta a montar as mensagens

recebidas no fluxo de saída. O TCP também cuida do controle de

fluxo, impedindo que um transmissor rápido sobrecarregue um

receptor lento com um volume de mensagens maior do que ele pode

manipular. ” (TANENBAUM, 2003).

O protocolo UDP teve um padrão definido na RFC 768, este protocolo é usado

por programas que requerem transporte rápido e leve, porém, não há confiabilidade

neste protocolo, pois não é estabelecida uma conexão para que os pacotes sejam

enviados, normalmente a confiabilidade deve ser trabalhada pelo programa que usa

este protocolo, o qual também não pode confirmar a entrega e nem a sequência dos

dados.

Finalmente, a última camada da pilha TCP/IP é a camada de aplicação. Nela se

encontram protocolos como TELNET (permite conexão em computadores distantes),

FTP (permite mover arquivos de um computador para outro), SMTP (permite envio e

recebimento de e-mails), DNS (permite resolver os nomes dos hosts da rede) e HTTP

(permite buscar páginas na WWW).

1.3. PROTOCOLO LDAP

O protocolo LDAP (Lightweight Directory Access Protocol ou Protocolo Leve

de Acesso a Diretório) foi criado como um método de acesso aos serviços de diretório

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do X.500, que é um padrão criado para redes de computadores com suporte aos

serviços de diretório. Em 1993, esse protocolo foi padronizado na RFC 1487 da IETF,

estando, porém, na sua terceira versão, foi publicada na RFC 4511.

Como o protocolo LDAP é um protocolo leve, que usa pouca memória, sua

base foi alterada para dar suporte sobre TCP/IP, tornando, assim, um protocolo cada

vez mais usado e um requisito para a maioria das empresas que necessitam de serviços

de diretório. Outros ganhos são mencionados na citação abaixo.

“O LDAP está largamente difundido, dando suporte a diretórios para

várias aplicações web, Intranets, navegadores, servidores IMAP,

bancos de dados, corporações e linguagens. Lozano (2002) ressalta

a integração do LDAP com outros serviços, complementando a

infraestrutura de redes, fornecendo novos recursos e, especialmente,

maior integração, diferentemente de outros protocolos e linguagens

estabelecidos como SNMP, HTTP, SMTP, IMAP ou SQL. ”

(SUNGAILA, 2007).

Com relação ao seu funcionamento, sua estrutura é montada de forma

hierárquica, começando por um elemento-raiz, que é onde a busca pelas informações

devem ser iniciadas. A estrutura cresce como uma árvore, contendo seus galhos e

folhas, que são os nós-filhos, cada diretório é como um galho e cada entrada (elemento

que contém algumas informações de acordo com o dado predefinido) é como uma

folha. Cada diretório pode conter um ou mais diretórios e/ou entradas.

Uma pesquisa LDAP pode ser feita utilizando uma query, um exemplo é

mostrado na Figura 3, onde é feita uma pesquisa pelos usuários que tem o primeiro

nome igual a “Crischarles”.

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Figura 3. Exemplo de pesquisa LDAP (elaborado pelo autor)

1.4. FUNÇÃO AD LDS

AD (Active Directory) é um sistema de diretório criado pela Microsoft para

funcionamento em ambientes Windows, conforme descrição da Technet (2016):

“O Active Directory mantém dados como contas de usuários,

impressoras, grupos, computadores, servidores, recursos de rede,

etc. Ele pode ser totalmente escalonável, aumentando conforme a

nossa necessidade.

Esse serviço de diretório, é composto por objetos, ou seja, todo

recurso da nossa rede é representado como um objeto no AD. Esses

objetos possuem propriedades o que são chamados de atributos dos

objetos. A base de dados do AD é um arquivo chamado NTDS.dit,

onde todos os recursos são armazenados no mesmo.” (TECHNET,

2016).

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O AD é composto por árvores, que são estruturas hierárquicas organizadas em

unidades organizacionais que se referem a um ou mais domínios, e floresta, que é um

grupo constituído por uma ou mais árvores.

A função de AD, denominada AD LDS (Active Directory Lightweight

Directory Services), compatível com sistemas Windows Server 2008® e superiores,

foi criada para substituir o ADAM (Active Directory Application Mode). O AD LDS

é um serviço de diretório LDAP e fornece armazenamento e recuperação dos dados

para aplicativos habilitados para diretório, como aplicativos de gerenciamento de

relacionamento com o cliente, aplicativos de recursos humanos e aplicativo de

catálogo de endereços global, funcionando de forma independente das outras funções

do AD.

O AD LDS funciona bem com outra função do AD, chamada AD DS, podendo

ser usado na mesma rede (Figura 4), pois esta função oferece serviços de diretório para

o sistema operacional, e aplicativos habilitados para este diretório, armazena

informações, usuários, grupos, infraestrutura e serviços de rede, com isso o AD LDS

pode usar o AD DS para efetuar a autenticação de segurança do Windows. Apesar de

sua compatibilidade não se deve esquecer que, como dito anteriormente, esta função

funciona de forma independente de qualquer outra.

Figura 4. Exemplo de funcionamento entre AD DS e AD LDS (TECHNET, 2016)

Os benefícios funcionais que pode-se encontrar ao utilizar AD LDS,

principalmente em empresas, são: a possibilidade de usar a mesma tecnologia de AD,

compatibilidade com redes de série X.500 e uso do controle de acesso e autenticação

do Windows; entre os benefícios operacionais destacam-se: a facilidade de

implantação, tanto a instalação quanto sua execução são simples, sua instalação não

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afeta o AD DS, pode ser reinstalado ou reiniciado sem ter a necessidade de reiniciar o

servidor, tem o mesmo modelo administrativo que o AD DS.

1.5. INTRODUÇÃO AO DNS

DNS (Domain Name System) é um sistema de resolução de nomes de hosts

para seus respectivos IP’s, e vice-versa. Sua existência se deu como necessária quando

o arquivo host.txt já não era uma forma viável de adicionar todos os hosts da Internet

e seus respectivos IP’s, já que a rede crescia cada vez mais e de forma acelerada. Uma

das definições mais aceita é a descrita por Tanenbaum em 2003:

“A essência do DNS é a criação de um esquema hierárquico de

atribuição de nomes baseado no domínio e de um sistema de bancos

de dados distribuídos para implementar esse esquema de

nomenclatura. Ele é usado principalmente para mapear nomes de

hosts e destinos de mensagens de correio eletrônico em endereços

IP, mas também pode ser usado para outros objetivos. ”

(TANENBAUM, 2003).

Para facilitar o gerenciamento de resolução de nomes e, também, evitar nomes

duplicados, os nomes utilizados na Internet foram divididos em vários domínios e

subdomínios, sendo cada subdomínio separado por um ponto(.) de seu domínio, por

exemplo, no endereço “ufmt.br.” podemos notar um domínio e seu subdomínio, onde

“br.” é o domínio e “ufmt.” seu subdomínio. Cada domínio ou subdomínio pode ter

um ou mais subdomínios ou hosts. Os subdomínios sempre são colocados a esquerda

de seu domínio como mostrado no exemplo do endereço ufmt.br.

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Figura 5. Alguns domínios e subdomínios da internet (adaptado de TANENBAUM, 2003)

Como pode ser observado na Figura 5, existem dois tipos mundiais de nome de

domínios, o genérico e o de países. Alguns dos domínios genéricos são: .com (usado

para centros comerciais), .gov (usado em instituições governamentais), .edu (usado em

instituições educacionais), .mil (usado em órgãos das forças armadas), .org (usado para

ONG’s) e .net (usado por provedores de rede). Alguns domínios de países são: .br

(Brasil), .us (Estados Unidos), .es (Espanha), entre outros. Cada país usa uma sigla

para diferenciar seu domínio dos demais. Mais recentemente, foram aprovados outros

domínios para uso geral, como: .biz, .info, .name e .pro.

O DNS pode ser integrado ao AD, pois para a localização dos controladores de

domínio da rede, ele se faz necessário, outro ponto a ser levado em consideração com

relação a esta integração é que o serviço Netlogon utiliza este suporte para fornecer

registro de controladores de domínio no seu espaço de nomes de domínio DNS, para

esta integração não é necessário que o DNS seja da Microsoft®, desde que tenha

suporte a RR SRV (RFC 2052) e ao protocolo de atualização dinâmica (RFC 2136).

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1.6. DHCP

DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol ou Protocolo de Configuração

Dinâmica de Host) é um protocolo cliente-servidor que usa o serviço TCP/IP para

fornecer informações necessárias, de endereçamento de rede, à clientes que desejam

se conectar a ela. Quando um servidor é configurado como servidor DHCP, ele fornece

informações como: IP, máscara de rede, gateway padrão, endereço IP de um ou dois

servidores DNS e o endereço IP de um ou dois servidores WINS (Windows Internet

Name Service), além dos sufixos de pesquisa do DNS.

Esse protocolo foi criado para substituir o BOOTP, que exige a intervenção do

administrador toda vez que um novo cliente vai se conectar à rede, tornando seu uso

inviável, principalmente, em lugares públicos como wi-fi de restaurantes, bares e

shoppings centers.

“O DHCP permite que um computador seja movido para uma nova

rede e obtenha as informações de configuração sem requerer que um

administrador faça mudanças manuais à base de dados.”

(DOUGLAS E. COMER, 2007).

Para que um cliente encontre o servidor DHCP da rede, ele envia um pacote

DHCP Discovery, via broadcast, para a rede. Caso tenha mais de um servidor DHCP

na rede e ambos se identifiquem, o host vai selecionar um desses servidores e mandar

um DHCP request para ele, que ao receber este pacote irá fornecer as configurações

para o cliente, conforme a configuração aplicada pelo administrador, que pode ser um

IP reservado ou o próximo IP livre do range criado. É criado uma concessão para todos

os IP’s, associando o respectivo host que o utilizou, esta concessão é por tempo

determinado e sempre ao término da concessão este prazo pode ser renegociado entre

o cliente e o servidor.

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2. MATERIAS, TÉCNICAS E MÉTODOS

2.1. FERRAMENTA DPACK

Inicialmente, foi necessário analisar o tipo de configuração que os servidores

deveriam ter, para isso, foi usado a ferramenta DPACK (Dell Performance Analysis

Collection Kit), fornecida pela empresa DELL. Dessa forma, poderíamos analisar os

requisitos de acordo com dados técnicos e não “sentimentos”, ou seja, aquilo que acha

que atende ou que deve ser incrementado quando for constatado que é necessário de

mais recursos.

A ferramenta foi usada no ambiente já existente, obtendo tráfegos de rede e

consumo de recursos, dando foco naqueles servidores que tem algumas funções que

seriam transferidas para os novos servidores, como o sistema de catálogos.

Na Tabela 1, pode-se visualizar como os dados são exibidos após a coleta dos

dados de um servidor usando a ferramenta DPACK. Os dados também podem ser

exibidos na forma de gráficos, como é possível observar na Figura 6.

Tabela 1. Exibição dos resultados exportados do DPACK (elaborado pelo autor)

Figura 6. Exibição gráfica total de IOPS do servidor srv-hyperv05 (elaborado pelo autor)

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2.2. CARACTERÍSTICAS DOS SERVIDORES

Como todos os servidores hospedariam as mesmas ferramentas e sistemas,

decidiu-se que os servidores adquiridos deveriam ter as mesmas configurações. A

aquisição desses servidores foi dividida em duas etapas, a primeira comprando apenas

metade dos servidores da marca IBM e a segunda comprando a outra metade da marca

Lenovo, pelo motivo da empresa Lenovo ter comprado parte da linha de servidores da

IBM.

Sendo assim, foram escolhidos dois modelos bastante similares em termos de

configuração, os modelos escolhidos foram IBM x3100 M4 e Lenovo ThinkServer

TS140, cujos detalhes técnicos estão presentes, respectivamente, nas Tabelas 2 e 3.

Tabela 2. Dados técnicos do servidor x3100 M4 da IBM (LENOVO, 2016)

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Tabela 3. Dados técnicos do servidor ThinkServer TS140 da Lenovo (LENOVO, 2016)

2.3. CONFIGURANDO OS SERVIDORES

Neste tópico será apresentado como cada servidor foi configurado e o motivo

pelas quais as configurações foram aplicadas de tal forma.

2.3.1. PLATAFORMA DE VIRTUALIZAÇÃO

2.3.1.1. DISCO RIGIDO

Cada servidor veio equipado com dois HD’s, possibilitando, assim, criar um

método de proteção para perca de um dos HD’s. Utilizando o ServerGuide da própria

fabricante do servidor, foi configurado entre estes HD’s a RAID 1.

RAID 1 é uma configuração a nível de hardware, onde sua função é fazer com

que um HD tenha uma cópia idêntica do outro, possibilitando, assim, que um HD

apresente falha sem que haja perda de informações. Este modo é o RAID que melhor

atende a necessidade de confiabilidade dentre todos os modos existentes no RAID.

2.3.1.2. SISTEMA OPERACIONAL

O sistema operacional instalado em todos os servidores físicos é o Windows

Server 2012 R2, sendo que, uma vez que a empresa já possui licenças para uso, não

houve necessidade de aquisição de licenças adicionais. Outras configurações básicas

também foram necessárias para manter o padrão utilizado pela empresa, como

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instalação do antivírus, atualização do sistema operacional, configuração do serviço

SNMP, entre outras.

2.3.1.3. FUNÇÃO HYPER-V

A função Hyper-V implementa o virtualizador dos sistemas Windows Server,

sendo que este virtualizador foi configurado para todos os servidores físicos (hosts).

Na Figura 7 é possível observar o painel de gerenciamento do virtualizador utilizado.

Figura 7. Hyperv-V configurado para uma das filiais (elaborado pelo autor)

Depois de instalado e configurado a função Hyper-V nos servidores, foi criado

um comutador virtual, com acesso à interface rede do hospedeiro, para que as

máquinas virtuais pudessem se comunicar com a rede local e com a Internet.

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2.3.2. MAQUINAS VIRTUAIS

2.3.2.1. SERVIDOR DE CATÁLOGOS

Para a instalação do servidor de catálogos, configurou-se uma máquina virtual

com o sistema operacional Windows Server 2003, uma vez que muitos catálogos são

desenvolvidos em 16 bits, tendo compatibilidade, somente, com este sistema

operacional e versões anteriores. Esta máquina virtual foi configurada com todos os

catálogos necessários, posteriormente, essa mesma máquina virtual foi utilizada para

clonagem, criando, assim, as máquinas de todas as filiais em um intervalo de tempo

menor e com menor número de diferença entre elas.

Através do uso dos catálogos é possível identificar partes de tratores,

caminhões, colheitadeiras e semelhantes, por este motivo são usados catálogos dos

mais variados modelos e marcas, tais como Valtra, Massey Ferguson, Eaton, MWM,

Patral, Cipec, Climer, entre outros. Na Figura 8 podemos ver um exemplo de catálogo

da Massey Ferguson.

Figura 8. Catálogo Massey Ferguson Serie 5000 (elaborado pelo autor)

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2.3.2.2. SERVIDOR RODC

O servidor de RODC (Read Only Domain Controller)1, diferentemente do

servidor de catálogos, não pode ser completamente clonado, pois, suas funções exigem

configurações que dependem muito das informações de rede, que variam, por sua vez,

de acordo com cada loja. Logo, o processo de clonagem se restringiu apenas ao sistema

operacional e suas atualizações, incluindo as configurações básicas necessárias,

também no servidor físico (host). O sistema operacional configurado para este servidor

é o Windows Server 2012 R2®, como o do servidor host, já que não há nenhuma

aplicação que requer o uso de um sistema operacional mais antigo, como há no servidor

de catálogos.

No Windows Server 2012 R2® a instalação da função de RODC é bem

intuitiva, facilitando sua instalação e configuração, sendo necessário apenas a seleção

de alguns campos, como Catálogo Global, RODC, nome do site, senha do modo de

restauração dos serviços de diretório e de qual controlador de domínio a replicação

deverá ser realizada.

Essa função foi criada para ambientes menos seguros fisicamente e que contém

poucos usuários, como é o caso das filiais. Através dessa configuração, temos um

servidor com acesso somente leitura ao banco de dados do Active Directory, ou seja,

qualquer alteração feita em um controlador de domínio poderá ser baixada para ele,

mas ele não poderá mandar qualquer alteração para um controlador de domínio. Esse

comportamento pode ser observado na Figura 9.

1 Apelido atribuído por ser o servidor que vai hospedar a função RODC, porém este também contém

várias outras funções, como pode ser visto nos subtítulos seguintes

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Figura 9. Controlador de domínio e RODC’s em filiais (TECHNET, 2016)

2.3.2.2.1. SISTEMA DE DIRETÓRIO DE ARQUIVOS

O Grupo Tractor Parts já usava sistemas de diretório de arquivos, sendo assim,

esse servidor deveria ser configurado de tal forma que não perdesse os papéis já

implantados. Com isso, a primeira função a ser configurada foi a de DFS, assim, os

arquivos poderiam ser sincronizados enquanto as demais configurações eram

aplicadas.

Cada filial possui acesso apenas a um diretório de arquivos, onde todos os

colaboradores da filial tinham acesso, eles eram sincronizados com um servidor de

arquivos localizado na matriz, possibilitando que esses arquivos pudessem ser

utilizados dentro do servidor de TS. Como todas as configurações deveriam ser refeitas

para o novo servidor, aprovou-se a confecção de um segundo diretório, onde somente

o pessoal administrativo da loja (gerencia, supervisora e auxiliares administrativos)

pudessem ter acesso, ou seja, a partir do processo de migração, observou-se que além

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de criar o diretório público padrão a criação de um segundo diretório, contendo os

arquivos restritos à área administrativa, elevaria, também, o nível de segurança da

informação, apesar deste não ser o objetivo deste projeto.

Mais tarde sugiram outras necessidades de criação de outros diretórios, o que

mais automatizou um processo que era feito de forma manual, foi a criação de um

diretório onde o acesso era público, mas não era mapeado em nenhum computador do

grupo, pois era usado apenas para sincronizar arquivos do sistema de nota fiscal

eletrônica. Cada computador ao ser ligado carregava um script que atualizava a pasta

do computador com base nas atualizações encontradas no servidor localizado na

matriz, gerando assim um grande tráfego na rede, com a sincronização desta pasta

entre o servidor da filial e o servidor da matriz, todo computador de filial ao ser ligado

executaria o script, que dessa vez atualizaria sua pasta com base nas atualizações

encontradas em seu servidor local.

O projeto fora feito para atingir várias necessidades e ainda melhorar utilização

do link de dados. Com a disponibilização desse servidor na filial, tivemos uma redução

de tráfego no link de dados bem considerável, pois os arquivos que teriam que ser

buscados na matriz várias vezes de acordo com que cada computador fosse ligado

(com relação a pasta de atualização do sistema de nota fiscal eletrônica), agora é

buscado apenas uma única vez. Para que esta única vez que o download fosse feito não

prejudicasse no acesso ao TS, havendo concorrência no link de dados, a função de

DFS permite que seja criado uma limitação de banda para sincronização dos arquivos

para cada grupo de replicação criado, cada diretório foi configurado com um grupo de

replicação diferente, sendo assim foi limitado cada grupo de replicação de acordo com

sua prioridade, sendo eles configurados para transmissão de seus dados em até

256kbps ou 64kbps, lojas com link de dados mais limitado tiveram grupos de

replicação configurados em até 16kbps. Estas configurações são válidas apenas para

horário de expediente, em horários que a loja não está aberta a sincronização funciona

sem limitação de banda.

Buscando evitar armazenamento e, posteriormente, sincronizar arquivos

desnecessários, configurou-se a função de triagem de arquivos do DFS. Através dessa

função é possível limitar, através de extensões, quais arquivos poderiam ser

armazenados no servidor e quais não poderiam ser armazenados com base no diretório

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da pasta. Configurou-se, então, para que arquivos do tipo executável e de mídia não

pudessem ser armazenados, já que as lojas não precisavam destes tipos de arquivos

para efetuar seu trabalho.

Outro serviço da função DFS configurada se refere ao gerenciamento de cota,

sendo aplicado a cada diretório compartilhado, de acordo com a necessidade da loja.

Ao atingir a cota o administrador poderá verificar o que pode causar a extrapolação do

limite estabelecido, eliminando arquivos duplicados, grandes e desnecessários ou, se

necessário, aumentar a cota, caso tal fato esteja relacionado ao aumento da quantidade

de arquivos da loja.

2.3.2.2.2. FORNECIMENTO DE IP’S PARA REDE

Anteriormente, o serviço de DHCP era realizado pelo firewall da loja, no

entanto, com a implantação do servidor RODC, optou-se por seguir as melhores

práticas indicadas pela Microsoft® retirando esse serviço do firewall e implantando-o

no servidor, liberando, assim, o aparelho de firewall, permitindo que o mesmo execute

a função que lhe é devida.

A função de DHCP do Windows Server pôde ser configurada de forma simples

e padronizada, de acordo com a rede da loja, sem necessidade de criação de reservas.

A rede das filiais tem poucos dispositivos que acessam a rede, portanto, foi definido

que cada servidor teria um escopo com 50 IP’s, com concessões ativas de 4 horas. O

IP de DNS fornecido pelo DHCP é o do servidor RODC, pois nele também foi ativada

essa função.

2.3.2.2.3. SERVIÇO DE IMPRESSÃO

Para facilitar o gerenciamento das impressões feitas em cada filial, a função de

servidor de impressão também foi implantada nesse servidor, eliminando a

necessidade de efetuar manualmente as instalações das impressoras em todos os

computadores das filiais, sendo que tais instalações se repetiam sempre que o modelo

da impressora era trocado.

Foi disponibilizado a versão do driver tanto para maquinas 64 bits quanto para

maquinas 32 bits, abrangendo, assim, todos os computadores da rede da loja. Para

facilitar ainda mais a instalação dessas impressoras, foi configurado uma GPO por

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usuário que mapeia as impressoras do servidor em todos os computadores da rede da

loja.

2.3.2.2.4. REPLICAÇÃO ANTIVÍRUS

A penúltima função configurada para esse servidor foi a de replicação do

antivírus, Symantec Endpoint Protection. Esta replicação foi configurada, também,

com o intuito de diminuir o tráfego de banda usado no link de dados da loja, onde os

computadores buscavam atualizações de definições de vírus direto no servidor

localizado na matriz, com a replicação dessas definições de vírus, os computadores

poderiam buscar localmente, assim cada computador não precisaria usar o link de

dados da loja para buscar novas definições de vírus, deixando esta tarefa somente ao

servidor, que faria isso em horários fora do expediente da loja.

2.3.2.2.5. SERVIÇO FTP

A necessidade de se instalar o serviço FTP surgiu quando um outro projeto foi

colocado em andamento, neste outro projeto, as impressoras e scanners de todas as

filiais foram substituídos por impressoras multifuncionais que possuem a

funcionalidade de enviar o arquivo, do documento digitalizado, diretamente para o

servidor de arquivos, através de um serviço de FTP. Este projeto fez com que a

empresa deixasse de usar impressoras e scanners próprios para usar de terceiros. Desta

forma, decidiu-se que seria criado um compartilhamento de pastas, onde os arquivos

enviados pela impressora, via FTP, poderiam ser acessados a partir de qualquer

computador da loja, sendo assim, um compartilhamento público, já que, anteriormente,

apenas os computadores que tinham seu scanner podiam efetuar a digitalização.

Uma conta de serviço foi configurada para que a impressora pudesse autenticar

no servidor e fazer a escrita do arquivo na pasta, mapeada para todos os funcionários

da loja. Como os arquivos digitalizados geralmente são necessários apenas para o

momento, para envio via e-mail ou anexo no sistema ERP, foi criado um script que

deletasse estes arquivos após 3 dias de sua criação, fazendo, assim, com que os

arquivos não fossem esquecidos no diretório o que poderia comprometer rapidamente

o espaço de armazenamento do servidor.

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Na Figura 10 pode-se observar que o serviço FTP foi configurado no servidor

usando uma função própria da Microsoft®, o IIS 8®. Na Figura 11 pode-se ver quais

os grupos que tem permissão para acesso e alteração do conteúdo do site FTP, sendo:

“GS 102” o grupo de funcionários da filial, com permissão de alteração; “GS – TI

Infraestrutura” o grupo de funcionários de setor de TI, com permissão total para

possíveis manutenções futuras e “serviço FTP”, com permissão de alteração também,

para uso das impressoras.

Figura 10. Página inicial IIS 8 (elaborado pelo autor)

Figura 11. Permissões do site de FTP de uma filial (elaborado pelo autor)

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3. RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos com o a execução

deste projeto de estágio.

3.1. CATÁLOGOS

Com a instalação dos servidores de catálogos, disponibilizando na rede local

da loja, foi eliminado a dificuldade que os usuários tinham para acessar a ferramenta,

pois, anteriormente, eles precisavam acessar o servidor de TS (Terminal Server) e, a

partir dele, acessar o servidor de catálogos, o que apresentava um tempo de resposta

superior ao obtido com a instalação local dos servidores, uma vez que o acesso ao TS

estava sujeito à banda passante dos links WAN.

Adicionalmente, com um servidor de catálogos em cada filial, reduziu-se,

consideravelmente, o impacto de uma falha de servidor ou de uma janela de

manutenção, uma vez que apenas uma filial é afetada por vez, diferentemente do

cenário anterior a este projeto, em que a falha no servidor de catálogos tornava o

serviço indisponível para todas as filiais.

Para acesso ao novo servidor de catálogos, foi criado uma GPO que mapeia um

atalho, na área de trabalho, para cada usuário da loja, dando acesso direto a este novo

servidor de catálogos. As especificações detalhadas de uma das GPO’s configuradas

para as filiais podem ser consultadas no Anexo 1.

3.2. FUNÇÕES SERVIDOR RODC

3.2.1. DFS

Uma série de vantagens foram apresentadas no Capítulo 2 sobre utilizar o DFS.

Para este capítulo ficou reservado o resultado prático desta utilização. Nas Figuras 12,

13 e 14 pode-se ver como são exibidas as pastas compartilhadas, criadas pelo DFS,

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também, em quais servidores estão localizadas e qual a cota de preparação para cada

uma destas pastas.

Figura 12. Compartilhamentos criados para a loja 102 (elaborado pelo autor)

Figura 13. Destinos da pasta Adm da loja 102 (elaborado pelo autor)

Figura 14. Destinos replicados e suas respectivas cotas de preparação (elaborado pelo autor)

Exemplos de grupo de replicação pode-se visualizar nas Figuras 15 e 16. Estes

grupos se referem à pasta compartilhada Adm, da loja 102. Todos os demais grupos

seguem o mesmo padrão de nomes e configurações, tendo todas as lojas as mesmas

pastas compartilhadas e grupos de replicação.

As associações referem-se às pastas replicadas, vinculadas no namespace.

Através do grupo de replicação, podemos definir a banda apenas para determinadas

conexões, isto seria de grande utilidade caso dois servidores associados a uma mesma

pasta estivessem na mesma rede física e lógica, podendo transferir usando taxa

máxima, já que não precisam usar link WAN, limitando-se apenas a rede local, como

é o caso deste compartilhamento, que tem dois servidores na matriz replicando um

para o outro usando taxa máxima de banda.

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Figura 15. Associações do grupo de replicação da pasta Adm da loja 102 (elaborado pelo autor)

Figura 16. Conexões do grupo de replicação da pasta Adm da loja 102 (elaborado pelo autor)

Como o serviço de DFS trabalha de forma a transferir entre os servidores

apenas os bytes de alteração dos arquivos, a economia de banda acaba sendo alta

quando se trabalha com muita alteração de arquivos. Para que se tenha conhecimento

de sua eficácia, este relatório de estágio contém um relatório de integridade de

replicação anexado, com os dados sobre um dos grupos de replicação da filial 1401

(Anexo 2). Para conhecimento sobre as GPO’s de mapeamento das pastas

compartilhadas, também foi anexado os dados referente a pasta pública da loja 1801

(Anexo 3) e referente a nova pasta compartilhada denominada Adm (Anexo 4).

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3.2.2. DHCP

Com a instalação da função de DHCP, tornou-se possível a remoção dessa

funcionalidade dos firewalls, a verificação de logs e, posteriormente, permitirá a

integração transparente com o serviço de DNS. Os logs são salvos em arquivos com

formato texto (.txt), sendo um arquivo para cada dia da semana, sendo atualizado

semanalmente e não guardando os dados referentes às semanas anteriores, ou seja, logs

com retenção de uma semana. No Anexo 5 pode ser visto um log de DHCP de uma

filial.

3.2.3. RODC

Além de resolver o problema de segurança de ambientes menos seguros,

conforme explicado no Capítulo 2, a função de RODC nos servidores das filiais

permite logon nos computadores com usuários do AD, mesmo que o controlador de

domínio primário esteja fora de alcance, seja por ele estar desligado ou pelo link WAN

estar indisponível. O servidor com a função RODC armazena em cache todos os dados

de acesso até que eles sejam alterados pelo controlador de domínio principal, dessa

forma, permite o logon informado anteriormente. Para efeito de testes de

funcionamento, uma filial aleatória foi escolhida e a conexão dela com a matriz foi

interrompida, como o servidor ainda não estava no ar, foi detectado um erro ao tentar

efetuar logon no computador (Figura 17), erro este que não apareceu depois da

implantação do servidor com a função de RODC.

Figura 17. Teste de computador de uma filial sem um servidor de RODC (elaborado pelo autor)

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3.2.4. SERVIDOR DE IMPRESSÃO

Com a instalação do serviço de impressão para os servidores das filiais e a

criação da GPO para instalação das impressoras de forma automática, foi identificado

que o tempo para formatação e reinstalação dos computadores pelo setor de TI teve

uma melhora com relação ao tempo gasto, já que não precisaria mais instalar nenhuma

das impressoras da loja, além da facilidade de gerenciamento das impressões feitas

pela loja, já citada no capítulo anterior (Capítulo 2). Uma das GPO’s criadas para a

instalação automática das impressoras está disponível neste relatório para

conhecimento de sua configuração (Anexo 6).

3.2.5. SERVIDOR DE ATUALIZAÇÕES DE ANTIVÍRUS

Para o funcionamento desta função no servidor, teve de ser configurado uma

política para cada loja na ferramenta de gerenciamento de antivírus a disponibilização

dos pacotes (Figura 18), assim os computadores de cada rede poderiam baixa-los de

seu próprio servidor da rede. Mas para que estes computadores pudessem utilizar o

servidor local como o servidor primário, teve de ser configurado via GPO (Anexo 7),

pois a ferramenta de gerenciamento não permitia tal configuração.

Figura 18. Políticas de atualização criadas para as filiais no antivírus (elaborado pelo autor)

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3.2.6. FTP

O Serviço FTP foi a forma mais eficiente e eficaz de fazer com que todos os

funcionários da loja tivessem acesso ao scanner da impressora multifuncional, inserida

no ambiente através de outro projeto paralelo. Primeiro, porque o outro meio de

disponibilizar esta função de scanner da impressora multifuncional era instalando um

cliente da impressora computador por computador, tendo a necessidade de instalar

sempre este cliente nos computadores recém instalados e atualizar este cliente quando

a impressora fosse trocada, por exemplo, por motivos de manutenção. Segundo,

porque usando o serviço FTP eliminaria a necessidade de se configurar qualquer

cliente, e a pasta para onde os arquivos digitalizados são enviados é mapeada via GPO

(exemplo de uma das GPO’s no Anexo 8) de acordo com o usuário que fez logon no

computador.

No Anexo 9 está disponível as configurações da GPO que contém o script

criado para a exclusão de arquivos após 3 dias, motivo citado no Capítulo 2, enquanto

o script consta no Anexo 10.

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4. DIFICULDADES ENCONTRADAS

A primeira e maior dificuldade encontrada com relação a este projeto de estágio

foi o curto tempo para a execução e elaboração deste relatório. As tarefas executadas

neste projeto demandam muito tempo para serem executadas, sendo que, todas estas

tarefas exigem consulta de documentos referente a rede de cada uma das filiais antes

de qualquer configuração. Para contornar esta dificuldade tive ajuda de pessoas do

setor, que cuidaram do envio dos servidores às filiais e de sua chegada, para que depois

disso eu pudesse finalizar a configuração, ativando os serviços que só poderiam ser

ativados depois que já estivessem na filial, na rede para qual foram configurados.

Durante o processo de implantação deste projeto foram fechadas duas filiais do

Grupo Tractor Parts, uma localizada em Vilhena, Rondônia, e outra em Goiânia,

Goiás, o que gerou a necessidade de reverter o todo o processo de implantação, pois

não era possível apenas desligar o servidor, uma vez que, deveríamos desinstalar

qualquer tipo de configuração vinculada ao AD (exemplo: Função RODC do servidor),

evitando a poluição do AD da empresa com dados inexistentes. Outra dificuldade

desencadeada por tais desativações se refere ao tempo, pois, esse processo de

desinstalação acabou ocupando parte do tempo que seria para a finalização dos demais

servidores que ainda seriam enviados para as filiais, bem como a elaboração deste

relatório. Para contornar essas dificuldades, foi necessário um esforço maior para que

as tarefas fossem executadas mais rapidamente, ampliando a dedicação de tempo

previamente prevista.

As demais dificuldades, relacionadas à falta de conhecimento sobre

determinadas atividades, foram resolvidas com pesquisa baseadas nas referências que

contam neste relatório. Já as relacionadas ao padrão de configuração e nomenclaturas

utilizadas pela empresa, puderam ser resolvidas através de pesquisa na documentação

existente na empresa.

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5. CONCLUSÕES

Este projeto foi iniciado antes mesmo de possuirmos os servidores que seriam

instalados, pois, foi utilizado uma ferramenta chamada DPACK para verificar qual a

configuração que estes servidores deveriam ter para atender as necessidades, após a

análise, foram comprados os servidores variando entre dois modelos. Depois da

chegada dos servidores, eles foram instalados e configurados um a um, efetuando de

forma diferente para suas máquinas virtuais, já que até certo ponto poderiam ser

clonadas.

Todas as funções foram configuradas sem muitas dificuldades, o maior

contratempo ficou por conta da crise que afetou algumas filiais a ponto de terem de ser

fechadas. Como este fechamento ocorreu durante o andamento deste projeto, todas as

configurações feitas para estas filiais tiveram de ser desfeitas, ocupando assim o tempo

que deveria ser dedicado a finalização das configurações de alguns servidores ainda

não finalizados.

Os objetivos deste projeto foram alcançados com êxito, sendo que no Capítulo

3 são citados diversos fatores que apresentaram resultados positivos com a

implantação deste projeto, além dos vários agradecimentos feitos por alguns gerentes

de filiais, principalmente pela disponibilização do sistema de catálogos local, tornando

seu acesso muito mais rápido.

Todo este sucesso foi alcançado graças ao conhecimento adquirido durante o

curso de Sistemas de Informação e as pesquisas básicas sobre determinadas funções

das ferramentas utilizadas. Depois deste projeto, todo o setor de TI pôde ver o quanto

ainda pode melhorar o acesso das lojas aos recursos tecnológicos, procurando

melhorias continuamente. Para otimizar ainda mais o uso dos recursos disponíveis, a

implantação do WSUS já está sendo executada, através do System Center

Configuration Manager, dessa forma os processos no setor de TI também serão

melhorados, outro sistema que será instalado e configurado posteriormente para

melhorar os processos do setor de TI é o System Center Operation Manager.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de Dados, Ligações Inter-Redes, WEB e Aplicações. 4ª Edição. Porto Alegre:

Bookman.

DELL. DELL Performance Analysis Collection Kit. Disponível por www em

https://dpacksupport.dell.com/forums (acessado em 25 de janeiro de 2016).

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INTERNET ENGINEERING TASK FORCE; 1993. X.500 Lightweight Directory

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INTERNET ENGINEERING TASK FORCE; 1996. A DNS RR for specifying the

location of services (DNS SRV). RFC 2052.

INTERNET ENGINEERING TASK FORCE; 1997. Dynamic Updates in the Domain

Name System (DNS UPDATE). RFC 2136.

INTERNET ENGINEERING TASK FORCE; 2006. Lightweight Directory Access

Protocol (LDAP): The Protocol. RFC 4511.

Lenovo. Lenovo ThinkServer TS140. Disponível por www em

http://www.lenovo.com/images/products/server/pdfs/datasheets/thinkserver_ts140_d

s.pdf (acessado em 25 de janeiro de 2016).

Lenovo. System x3100 M4. Disponível por www em

http://www.lenovo.com/images/products/system-x/pdfs/datasheets/x3100_m4_ds.pdf

(acessado em 25 de janeiro de 2016).

Microsoft. Visão Geral do Active Directory Lighweight Services. Disponível por

www em https://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc754361(v=ws.10).aspx

(acessado em 28 de janeiro de 2016).

TANENBAUM, Andrew S.; 2003. Redes de Computadores. 4ª Edição. Amsterdam,

Holanda: Editora Campus.

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SUNGAILA, Marcos; 2007. Autenticação Centralizada com OpenLDAP: Integrando

Serviços de Forma Simples e Rápida. Edição Única. São Paulo: Novatec.

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ANEXOS

ANEXO 1 – GPO para mapeamento do atalho do servidor de catálogos da loja

1801

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ANEXO 2 – Relatório de Integridade da Replicação da pasta Adm da loja 1401

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ANEXO 3 – GPO para mapeamento da pasta compartilhada Pública da loja

1801

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ANEXO 4 – GPO para mapeamento da pasta compartilhada Adm da loja 1801

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ANEXO 5 – Log DHCP da loja 102 referente a uma quarta-feira

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ANEXO 6 – GPO de instalação das impressoras da loja 1801

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ANEXO 7 – GPO para instalar atualizações de antivírus buscando no servidor

local

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ANEXO 8 – GPO para mapeamento da pasta compartilhada FTP da loja 1801

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ANEXO 9 – GPO para criação de tarefa de exclusão de arquivos da pasta FTP

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ANEXO 10 – Script de exclusão de arquivos da pasta FTP