universidade federal de mato grosso · 2020. 2. 12. · felipe cesar ferraz sinop – mt julho –...

36
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS CURSO DE AGRONOMIA AVALIAÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO NOS PARÂMETROS PRODUTIVOS DA MELANCIA RED HEAVEN FELIPE CESAR FERRAZ SINOP MT Julho 2019

Upload: others

Post on 31-Jan-2021

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    CAMPUS DE SINOP

    INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

    CURSO DE AGRONOMIA

    AVALIAÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO NOS PARÂMETROS PRODUTIVOS DA

    MELANCIA RED HEAVEN

    FELIPE CESAR FERRAZ

    SINOP – MT

    Julho – 2019

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    CAMPUS DE SINOP

    INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

    CURSO DE AGRONOMIA

    AVALIAÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO NOS PARÂMETROS PRODUTIVOS DA

    MELANCIA RED HEAVEN

    FELIPE CESAR FERRAZ

    PROF.DR.MARCIO ROGGIA ZANUZO

    Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

    apresentado ao Curso de Agronomia do

    ICAA/CUS/UFMT, como parte das exigências

    para a obtenção do Grau de Bacharel em

    Agronomia.

    SINOP – MT

    Julho – 2019

  • Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.

    Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

    Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

    F381a Ferraz, Felipe Cesar. AVALIAÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO NOS

    PARÂMETROS PRODUTIVOS DA MELANCIA RED HEAVEN / Felipe Cesar Ferraz. -- 2019

    36 f. : il. color. ; 30 cm.

    Orientadora: Marcio Roggia Zanuzo. TCC (graduação em Agronomia) - Universidade Federal

    de Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Sinop, 2019.

    Inclui bibliografia.

    1. Citrullus lanatus. 2. Adubação. 3. Red Heaven. 4. Fertilidade do Solo. I. Título.

  • DEDICATÓRIA

    Dedico a Deus, por me iluminar e abençoar

    nessa trajetória, a meus pais Julio Cesar

    Ferraz e Cristiana Francisco Mariano Ferraz e

    meus irmãos Guilherme e Arthur por sempre

    me apoiarem e me darem força nos

    momentos difíceis.

    Dedico também aqueles que estiveram ao

    meu lado de maneira direta ou indireta,

    acreditando, acompanhando minha evolução

    para a realização deste trabalho, pois não

    chegamos a lugar nenhum sozinho.

  • AGRADECIMENTOS

    Gostaria de agradecer primeiramente à Deus por toda benção sobre mim, sempre

    iluminando meus passos e meus caminhos, para que sempre seguíssemos firmes nessa

    trajetória.

    Agradeço à minha família pelo apoio nessa trajetória, por sempre me apoiar e me

    incentivar a obter esse conhecimento, e nunca deixar faltar nada, sei que sempre buscam e

    fazem o melhor para mim. Obrigado Julio, Cristiana, Guilherme e Arthur.

    Agradeço ao meu orientador Professor Dr. Marcio Roggia Zanuzo, pela dedicação,

    paciência, atenção e por sempre estar disposto a ajudar e fazer o melhor, me sinto muito

    honrado em ter tido professores de grande conhecimento como você. Muito obrigado

    Zanuzo.

    Agradecer também o Julio Ferraz, por ceder a área para realização da pesquisa e

    por sempre estar disposto a ajudar.

    Aos meus amigos Marcos Ioris, Artur Bonato, Neskhem Rodrigues, Gustavo Dezem,

    Maycom Madalosso, Gerson Picolotto, Matheus Henrique, Pablo Dalmaso, Matheus Bellei,

    Matheus Berno, Tulio Costa, Junior Kerber, Pedro Debrino, Alan Nicasio, Jean Miranda,

    Jeferson Barbiam pelo companheirismo.

    A minha namorada Barbara Mezzalira por estar junto me apoiando, nesse tempo de

    bastante cansaço e estresse.

    A todos que de alguma forma influenciaram de maneira positiva para minha chegada

    até aqui.

  • SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8

    2. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................10

    2.1 Origem da melancia............................................................................................. 10

    2.2 Características gerais do fruto ............................................................................. 10

    2.3 Clima ................................................................................................................... 13

    2.4 Solo.......................................................................................................................13

    2.5 Cultivo Nacional e Mundial .................................................................................. 14

    2.6 Importância do Potássio na cultura...................................................................... 15

    2.7 Influência do potássio na planta .......................................................................... 15

    2.8 Influência do potássio no fruto ............................................................................. 17

    3. MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 19

    3.1 Locação e condução do experimento..................................................................19

    3.2 Variáveis analisadas .......................................................................................... 22

    3.3 Análise estatística ............................................................................................... 22

    4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 23

    4.1 Diâmetro de fruto ................................................................................................. 23

    4.2 Comprimento de fruto .......................................................................................... 24

    4.3 Largura do fruto ................................................................................................... 25

    4.4 Espessura do mesocarpo .................................................................................... 25

    4.5 Sólidos solúveis totais (°BRIX) ............................................................................ 26

    4.6 Acidez Total ......................................................................................................... 27

    4.7 Peso Fresco ........................................................................................................ 27

    5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 29

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 30

  • RESUMO

    O presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes doses de potássio na

    cultura da melancia, e avaliar os efeitos destas sobre a produtividade e qualidade

    dos frutos. O experimento foi conduzido em condições de campo. O delineamento

    experimental foi DIC em faixas, com 4 doses de potássio (50; 100; 200; 300; kg de

    K2O ha-¹) configurando 4 tratamentos e 4 repetições, totalizando 16 unidades

    experimentais. Foram avaliados o diâmetro de fruto, comprimento do fruto, largura

    do fruto, espessura do mesocarpo, teor de açúcar (ºBrix), acidez total e peso fresco.

    Os dados foram submetidos a análise de variância com aplicação do teste F a 5%

    de probabilidade. Quando significativo os dados foram submetidos a regressão.

    Pode-se concluir que os maiores valores para diâmetro de fruto (85,50cm),

    comprimento do fruto (33,75cm), teor de açúcar (ºBrix) e o peso fresco (12,75kg),

    foram influenciados diretamente pela adubação potássica com a dose de 300kg K2O

    ha-¹. A largura do fruto, espessura do mesocarpo e acidez não foram influenciadas

    pela adubação potássica.

    Palavras chave: Citrullus lanatus, Red Heaven, Fertilidade do Solo, Adubação.

  • ABSTRACT

    The present work aimed to evaluate different potassium doses in watermelon crop

    and to evaluate their effects on fruit yield and quality. The experiment was conducted

    under field conditions. The experimental design was IHD in bands, with four

    potassium doses (50; 100; 200; 300; kg K2O ha-¹) configuring four treatments and

    four replications, totaling 16 experimental units. Fruit diameter, fruit length, fruit width,

    mesocarp thickness, sugar content (ºBrix), total acidity and fresh weight were

    evaluated. Data were subjected to analysis of variance with F test at 5% probability.

    When significant, data were regressed. It can be concluded that the highest values

    for fruit diameter (85.50cm), fruit length (33.75cm), sugar content (ºBrix) and fresh

    weight (12.75kg) were directly influenced by potassium fertilization. the dose of

    300kg K2O ha-¹. Fruit width, mesocarp thickness and acidity were not influenced by

    potassium fertilization.

    Key words: Citrullus lanatus, Red Heaven, Soil Fertility, Fertilization.

  • 8

    1. INTRODUÇÃO

    A melancia (Citrullus lanatus) é oriunda de áreas secas da África tropical e

    tem como ponto central de diferenciação secundária o sul da Ásia. O adestramento

    aconteceu nesta região, lugar em que é cultivada há mais de 5.000 anos. Se

    espalhou pelo mundo, e no século XVI foi inserida na América (ALMEIDA, 2003).

    No Brasil sua incorporação foi realizada através dos escravos que plantavam

    no meio do cultivo de milho. No decorrer da guerra civil americana, cultivares

    melhoradas foram incorporadas através de agricultores sulistas, que se situaram em

    Americana-SP. Atualmente a cultura é plantada em todo território nacional

    (FILGUEIRA, 2000).

    A produção mundial no triênio 2011-13 foi de 106,384 milhões de toneladas,

    produzidas em 3,475 milhões de hectares (produtividade de 30,6 t/ha). A China

    participa com 66,8% da produção mundial, Peru 3,8%, Irã 3,6 e Brasil 2,1%. O

    comércio mundial em 2011-13 transacionou 1,6 milhão de toneladas/ano (1,82% do

    total), e o Brasil, nesse período, exportou 31.627 t/ano, cerca de 1,5% da produção

    nacional (Camargo Filho e Camargo 2018).

    A pequena produtividade das lavouras brasileiras podem estar associadas

    aos produtores que na maioria das vezes são pouco tecnificados, possuem poucos

    recursos para investimentos e a falta de irrigação em algumas regiões (LEÃO et al.,

    2008). O Brasil em 2012, resultou em 2.100.000 kg com média de 22.000 kg ha-1, as

    regiões Nordeste e Sul são as que tem maior influência na produção de melancia,

    com 30,9% e 23,5%, os maiores produtores são os estados do Rio Grande do Sul,

    Goiás, Bahia, Tocantins, São Paulo, Rio Grande do Norte, Pará e Paraná (IBGE,

    2013).

    A exigência por produção e qualidade nos frutos da melancia está ligada

    com vários fatores, dentre eles o uso exato de corretivos e fertilizantes em doses e

    tempos de aplicação corretos, no entanto a escassez de indicações técnicas sobre

    as exigências nutricionais e o gasto com os fertilizantes sobem as despesas de

    produção, e em consequência, influencia diretamente nos plantios da cultura.

    (OLIVEIRA, 2011)

    As variáveis que interferem a produção e qualidade de frutos de melancia

    podem ser ocasionadas por fatores genéticos, climáticos e fitotécnicos que podem

  • 9

    ser exclusivos de região para região. A nutrição da é de fundamental importância

    para se obter resultados satisfatórios. (OLIVEIRA, 2011)

    O objetivo desse trabalho foi avaliar a produtividade e a qualidade de

    melancia (Citrullus lanatus), em função da adubação potássica na cultivar Red

    Heaven, no município de Tapurah-MT no período chuvoso do ano de 2019.

  • 10

    2. REFERENCIAL TEÓRICO

    2.1 Origem da melancia

    A melancia é uma planta da família das cucurbitáceas. A planta de melancia é

    oriunda de áreas secas da África tropical e tem como ponto central de diferenciação

    secundário o sul da Ásia. A melancia cultivada (Citrullus lanatus var. lanatus) é

    derivada, eventualmente, da espécie Citrullus lanatus var. citroides, e encontra-se na

    África central. O adestramento aconteceu nesta região, no lugar em que é cultivada

    há mais de 5.000 anos. No Egito e no Médio Oriente é plantada há mais de 4.000

    anos. Se espalhou pelo mundo, e no século XVI foi inserida na América (ALMEIDA,

    2003).

    No Brasil sua incorporação foi realizada através dos escravos a qual

    plantavam no meio do cultivo de milho. No decorrer da Guerra Civil Americana,

    cultivares melhoradas foram incorporadas através de agricultores sulistas, que se

    situaram em Americana-SP (FILGUEIRA, 2000).

    2.2 Características gerais do fruto

    A fruta é rica em carotenoides além de ser fonte de vitaminas e minerais cujo

    os valores estão apresentados na tabela abaixo.

  • 11

    Tabela 1. Composição nutritiva da melancia, em 100 g de polpa.

    Componentes Composição nutritiva

    Água 92,60%

    Proteínas 0,5g

    Cinzas 0,2g

    Hidratos de Carbono Totais 6,4g

    Fibra 0,3g

    Cálcio 7,0mg

    Fósforo 10,0mg

    Ferro 0,5mg

    Sódio 1,0mg

    Potássio 100,0mg

    Vitamina A 590,0UI

    Tiamina 0,03mg

    Riboflavina 0,03mg

    Niacina 0,2mg

    Ácido ascórbico 7,0mg

    Valor energético 26,0cal

    Fonte: Agrianual (2004).

    A melancia é uma planta herbácea, que tem seu ciclo vegetativo anual. Suas

    raízes são longas, porem superficiais, com a maioria das suas raízes com

    profundidade de 40 cm no solo. Suas hastes são rasteiras, angulosos, estriados,

    com gavinhas subdivididas, as folhas são altamente recortadas. Ela é monoica.

    Suas flores são solitárias, humildes, com sua corola amarela.

    As flores femininas e masculinas encontram-se nas hastes principais,

    secundárias e também até nas terciárias situando-se nas axilas das folhas. As flores

    femininas, que existem em menor quantidade, encontram-se após o meio e até os

    extremos das ramas. Estas encontram-se abertas ao longo de menos de um dia e

    são fecundadas principalmente pelo auxílio dos insetos. Elas são auto compatíveis e

    a proporção de polinização cruzada é muito alterável (ALMEIDA, 2003; FILGUEIRA,

    2008).

  • 12

    A melancia apresenta como característica um fruto do tipo pepônio cujo seu

    peso é variável entre 1 a 25 kg. Seu aspecto ou formato pode ser do tipo redonda,

    oblonga ou alongada, sendo capaz de alcançar até 60 cm de comprimento. Seu

    mesocarpo varia de 1 a 4 cm. Seu epicarpo é de cor verde, claro ou escuro, de

    coloração única, estriada ou manchado. O endocarpo é, geralmente, vermelho,

    podendo ser amarelo, laranja, branco ou verde. Ao inverso do melão e de abóbora, a

    melancia não dispõem de cavidade, ou seja é uma massa íntegra. Nesta as

    sementes estão no tecido da placenta que se estabelece entre o fragmento comível

    (ALMEIDA, 2003; FILGUEIRA, 2008).

    Os frutos da melancia são caracterizados como não climatério que necessita

    ser colhido maduro, visto que a sua característica qualitativa não melhora após a

    colheita. Os básicos padrões de colheita são: o tamanho e a cor do fruto; a cor da

    área em contato com o solo, que se transforma do branco para o amarelo no ponto

    em que o fruto aproxima-se da maturidade comercial; a gavinha mais aproximada do

    fruto, seca (porém na maioria das vezes não é bom indicador); o eco do fruto

    realizado pelas batidas, que por sua vez tem a necessidade de ser grave e muda.

    Um ruído agudo e metálico aponta que o fruto não está no ponto de colheita. A fim

    de uma boa indicação da data a ser colhida tende se executar amostras de frutos,

    cortar e qualificar a cor da polpa e o sabor ou teor em sólidos solúveis (ALMEIDA,

    2003).

    Para obter uma boa qualidade, os frutos necessitam apresentar um teor em

    sólidos solúveis na colheita maior que 10%. A colheita é realizada de forma manual,

    a mesma tem seu início em 75 a 110 dias após o plantio. A haste é cortada com um

    objeto de corte aproximadamente de 5 cm do fruto. No plantio das cultivares

    triploides é de sua importância não conglomerar os frutos da cultivar que poliniza

    com os frutos sem semente. O manuseio dos frutos deve ser feito de forma

    cautelosa. Elas são sensíveis ao rachamento, principalmente pela manhã, elas não

    toleram impacto ou pressão excessiva (ALMEIDA, 2003).

    A cultura da melancia é vista como uma das mais relevantes olerícolas

    desenvolvidas e comercializadas no Brasil. Sua principal composição é a água com

    cerca de 97%, com seu sabor adocicado, dispõem de atributos medicinais, por ser

    diurética, que ajuda no tratamento disfunções urinarias, intestinais e respiratórias.

    Em uma melancia tem cerca de 22 calorias e uma constituição de vitaminas A, C, B1

    e B2 (CARVALHO, 1999).

  • 13

    Na cultura da melancia, os caracteres de pleno interesse econômico, são: a)

    precocidade, pelas plantas expressarem um ciclo menor e, desta forma, uma volta

    mais acelerada do dinheiro investido; b) alta prolificidade, ou seja, plantas que

    exibem um supremo número de frutos provável, que seu resultado é em uma maior

    produtividade; c) frutos pequenos, por possibilitar a mais rápida consumação do

    produto, descomplicar a arrumação e o transporte do produto, assim podendo

    proporcionar um acréscimo na exportação; d) polpa vermelha; e) melhor densidade

    da polpa, que por consequência gera uma maior quantia da produção a ser colocada

    no mercado; f) elevado teor de açúcar, ou seja, de sólidos solúveis; g) e uma

    produção inferior de sementes (FERREIRA et al., 2002).

    A melancia tem seu caráter diploide com uma porção haploide de

    cromossomos equivalente a 11. Cultivares com a presença de sementes são

    diploides. Cultivares que não existem a presença de sementes são triploides

    (3n=33), Os resultadas do cruzamento de um progenitor feminino tetraploide (4n=44)

    com a participação de um masculino diploide, a qual são estéreis (KIHARA, 1951).

    Apesar da fecundação não acontecer, a polinização é indispensável para

    incentivar o crescimento do ovário e a formação de frutos partenocárpicos. A

    semente é de custo elevado, pois os trilhos tetraploides formam apenas 5-10% da

    fração de semente das linhas diploides (ALMEIDA, 2003).

    2.3 Clima

    A Melancia, da mesma forma das demais cucurbitáceas, se expande

    perfeitamente em situações de temperatura quente e umidade relativa do ar baixa,

    com seu ambiente se diferenciando de 18 a 25 ºC e com extremidades de 10 a 32

    ºC. O maior desenvolvimento acontece em temperaturas de 20 a 30 ºC, sem

    excessiva alteração entre dia e noite. A cultura é muito sensível a frio e ventos fortes

    (VILLAS BÔAS et al., 2001).

    2.4 Solo

    A melancia suporta ser cultivada nos mais diversos perfis de solos. Os de

    arranjo areno-argilosa, profundos e bem estruturados, são os mais recomendados. É

    moderadamente flexível à acidez do solo e verifica-se um bom desenvolvimento em

    pH de 5,0 a 6,8 (VILLAS BÔAS et al., 2001).

  • 14

    2.5 Cultivo Nacional e Mundial

    A produção mundial no triênio 2011-13 foi de 106,384 milhões de toneladas,

    produzidas em 3,475 milhões de hectares (produtividade de 30,6 t/ha). A China

    participa com 66,8% da produção mundial, Peru 3,8%, Irã 3,6 e Brasil 2,1%. O

    comércio mundial em 2011-13 transacionou 1,6 milhão de toneladas/ano (1,82% do

    total), e o Brasil, nesse período, exportou 31.627 t/ano, cerca de 1,5% da produção

    nacional (Camargo Filho e Camargo 2018).

    A pequena produção das lavouras brasileiras podem estar associadas aos

    produtores que na maioria das vezes são pouco tecnificados e possuem poucos

    recursos para investimentos e a falta de irrigação em algumas regiões (LEÃO et al.,

    2008). O Brasil em 2012, resultou em 2.100.000 kg com média de 22.000 kg ha-1, as

    regiões Nordeste e Sul são as que tem maior influência na produção de melancia,

    com 30,9% e 23,5%, os maiores produtores são os estados do Rio Grande do Sul,

    Goiás, Bahia, Tocantins, São Paulo, Rio Grande do Norte, Pará e Paraná (IBGE,

    2013).

    Seus frutos são usados como alimentos para humanos e para animais. Em

    alguns lugares, as sementes são consumidas torradas e assim podendo extrair um

    óleo de excelente qualidade, cujo sua capacidade varia de 20 a 45%. O envoltório

    do fruto pode ser usado na produção de doce, e também no alimento de alguns

    animais, por exemplo patos, galinhas e porcos. (MIRANDA et al.,1997).

    O mercado externo de melancia até então é pouco considerável quando

    relacionado à produção. As recentes referências apresentam uma quantidade

    exportada de somente 8.808 toneladas em 1998, 13.143 toneladas em 1999, 13.605

    toneladas no ano 2000, 13.689 toneladas no ano 2001 e 12.251 toneladas no ano

    2002 (FAO, 2002).

    Mundialmente a melancia se coloca na quarta posição das hortaliças em

    capacidade de rendimento, chegando perto de 47 milhões de toneladas por ano. O

    autor da maior produção mundial é a China, continuado pela Turquia, Irã, Egito e

    Estados Unidos. Na Europa, os influentes na produção são Grécia, Espanha, e Itália

    (FAO, 2002).

  • 15

    2.6 Importância do Potássio na cultura

    O potássio é, de forma coletiva, o segundo nutriente mais requerido pelas

    culturas, ficando somente depois do nitrogênio. Seguidamente do fósforo é o

    nutriente mais gasto como adubo pela agricultura brasileira. A demanda de K para o

    excelente desenvolvimento das plantas está por volta de 2 a 5% na matéria seca,

    alterando em aplicações de espécies e órgão analisados (FAQUIN, 1994).

    As exigências de potássio para um excelente desenvolvimento das plantas

    encontram-se no intervalo de 20 a 50 g/Kg da massa seca da planta e frutos, essa

    tem a aptidão para realizar a absorção dos nutrientes em porções superiores que a

    necessária. O potássio age no desenvolvimento e na maturação dos frutos, desta

    forma solos que apontam baixas quantidades de nutrientes, são os que exibem

    elevadas respostas a adubação (MEURER, 2006).

    Os indícios de carência de K na maioria das culturas refletem uma clorose

    marginal, acompanhada de necrose nas folhas, a princípio, nas mais velhas. Em

    etapas mais desenvolvidas da deficiência, a clorose e a necrose podem generalizar-

    se para as folhas mais novas, sucedendo abscisão prematura das folhas mais

    velhas (SILVA JÚNIOR et al., 1995; LOCASCIO, 1996).

    No momento em que o solo aponta um alto teor de potássio, sua absorção

    pela planta é capaz de ser até quatro vezes maior que a assimilação de fósforo, e

    similar ou superior que a absorção de nitrogênio. Se esse nutriente ficar em elevada

    quantia disponível no solo, as plantas têm aptidão em absorver ele em abundância,

    além de suas necessidades, o que é determinado como consumo de luxo

    (PADILHA, 1998).

    2.7 Influência do potássio na planta

    O potássio (K) não participa dos compostos orgânicos na planta,

    consequentemente, não tem atribuição estrutural. Segundo Marschner (1995), o

    potássio contribui no procedimento de abertura e fechamento de estômatos,

    respiração celular, síntese de proteínas, osmorregulação, extensão celular e

    oscilação de cátions e ânions.

    O nutriente, também é definido por ser um ativador de um vasto número de

    enzimas vegetais, essencialmente dos grupos das sintetases, desidrogenasses,

    oxirredutases, quinasses e transferases, sendo rigorosamente comparado com os

  • 16

    métodos de incorporação de carbono e nitrogênio, contribuindo para a criação de

    compostos nitrogenados e na síntese, translocação e acúmulo de açúcares

    (MALAVOLTA e CROCOMO, 1982).

    Uma das causas que apresentam o fato das plantas mostrarem elevada

    precisão em potássio é a necessidade que elas têm de conservar alto o seu teor no

    citoplasma, de preferência para assegurar atividade enzimática ótima, pois esse

    nutriente não tem alta compatibilidade com compostos orgânicos. Outro causa da

    necessidade de alto acúmulo do K no citossol e no estroma dos cloroplastos é para

    conservar a neutralização de ânions (ácidos orgânicos e inorgânicos solúveis e

    ânions de macromoléculas) e preservação do pH nos padrões apropriados para a

    atividade da célula, isto é, pH de 7,0-7,5 no citossol e, por volta de, 8,0 no estroma

    (MARSCHNER, 1995).

    O potássio amplia a resistência nativa da parte superior das plantas que

    transformam os tecidos mais fibrosos e rigorosos às doenças fúngicas, até mesmo

    ao acamamento e, essencialmente, minimizando efeitos desfavoráveis do exagero

    de nitrogênio (FAQUIN, 1994; FILGUEIRA, 2008).

    O K é o principal cátion que atinge o potencial osmótico, o que, com certeza,

    está ligado com o aparecimento na célula como íon livre. Crescendo o acúmulo de K

    na célula amplia inclusive a sua competência de sorver água (MALAVOLTA, 2006).

    Em melancia, os indícios de carência de potássio se iniciam com murcha, em

    seguida clorose nas margens das folhas mais velhas, que se desenvolve para

    necrose (FARIA, 1998).

    No procedimento de abertura e fechamento dos estômatos, o potássio, em

    particular do vacúolo, atua na turgescência das células-guarda, pois influência o

    potencial osmótico dessas células, acabando em absorção de água das células-

    guarda e adjacentes e, como resultado, um maior abrimento dos estômatos. Desta

    forma, a pequena perda de água pelas plantas bem nutridas em potássio é devido à

    diminuição na taxa de transpiração, a qual não necessita simplesmente do potencial

    osmótico das células, e ainda é equilibrada pela abertura e fechamento dos

    estômatos. Este comando de abertura/fechamento dos estômatos é considerável

    nos teores de fotossíntese, pois em plantas defeituosas em K a abertura dos

    estômatos não acontece normalmente, limitando a entrada de CO2 (STEINECK e

    HAEDER, 1978).

  • 17

    2.8 Influência do potássio no fruto

    Diversas propriedades do fruto são considerados padrões fundamentais de

    qualidades físicas: a relação entre diâmetro longitudinal e transversal, denominada

    índice de formato, que determina a aparência do fruto e sua aprovação no mercado

    (MANNINI, 1998); a densidade da polpa (HAN e PARK, 1993) ou sua associação

    com o diâmetro do fruto, chamada índice de polpa (COSTA et al., 1989) a densidade

    da casca e a firmeza da polpa (ARTÉS et al., 1993).

    Segundo Faria et al., (2003), os atributos internos do fruto, como tamanho da

    cavidade da semente, espessura e firmeza de polpa, entregam o diferencial para

    somar qualidade e maior resistência ao transporte e estocagem.

    O aspecto de qualidade mais argumentado diz respeito aos sólidos solúveis

    totais (SST) – fator tipicamente empregado para certificar a qualidade da melancia,

    seguida da densidade ou firmeza da polpa – outro critério significativo na análise da

    qualidade do fruto, pois aponta persistência ao transporte e probabilidade de maior

    vida de prateleira, além de estar associado com o “flavor” que é percebível pelo

    paladar. A consistência da polpa é uma reflexão da sua classe e da qualidade de

    seus elementos pécticos, como a protopectina, que é posicionada na lamela média

    das células adjacentes e na parede primária. Devido a sua limitada insolubilidade, a

    protectina sustenta a consistência da fruta, tornando-se em compostos solúveis à

    medida que o grau de maturidade avança, desenvolvendo o amolecimento da polpa

    (MENEZES, 1996).

    O potássio tem papel interessante na característica dos frutos por sua

    atuação na formação do açúcar ou na produção de frutos compactos, com pequena

    cavidade interior (RINCÓN, 1997). Além disso, influência a cor, tamanho, acidez,

    persistência ao transporte, manuseio, estocagem, valor nutritivo e qualidades

    industriais (RAIJ, 1990). No entanto, o exagero desse componente resulta em frutos

    mais pequenos em diâmetro (RINCÓN e GIMÉNEZ, 1989).

    Em melancia, a fertilização potássica fortaleceu o teor de sólidos solúveis,

    espessura e resistência da casca (SUNDSTROM e CARTER, 1983; DESWAL &

    PATIL, 1984), ao mesmo tempo no meloeiro, além do acréscimo nos sólidos solúveis

    que intercedeu na maturidade do fruto (NERSON et al., 1997).

  • 18

    Em frutos de tomateiro, o potássio ampliou o teor de vitamina C, acidez total e

    açúcares dos frutos (FONTES et al., 2000), em contrapartida na cenoura e cebola

    fortaleceu o período pós colheita (SHIBAIRO et al., 1998).

    Em tomateiro, o potássio desenvolveu o sabor e maturação (HARTZ et

    al.,1999), firmeza do fruto (MONTOYA et al., 2002), quantidade de vitamina C e

    massa seca dos frutos (WUZHONG, 2002). Além disso diminuiu a ocorrência de

    algumas divergências fisiológicas que são sucedidas durante o amadurecimento do

    fruto, que é representada por uma coloração incomum dos tecidos do pericarpo

    “blotchy ripening” – maduração manchada (KINET e PEET, 1997).

    No meloeiro, o potássio produziu melhor peso e comprimento de fruto (KANO,

    2002), adição significativa de 62% na consistência da polpa (FERNANDES, 2002) e

    elevou no teor de açúcar (AYDIN et al., 2002).

    Na melancia, a espessura e persistência da casca (DESWAL e PATIL, 1984)

    e sólidos solúveis (EL-BEHEIDI et al., 1990) agregaram com a adubação potássica.

    Veloso et al., (2001) averiguaram em frutos de abacaxi que o diâmetro e

    comprimento do fruto expandiram com as doses de potássio e a acidez do fruto

    diminuiu linearmente. Bezerra et al., (1981) alcançaram maior diâmetro do fruto de

    abacaxi com a utilização de doses superiores de potássio. Os autores constataram

    efeito expressivo da relação entre as doses de nitrogênio e doses de potássio,

    contribuindo o crescimento do fruto de abacaxi.

    A adubação potássica atinge a produção, a constituição mineral e o tamanho

    (PERRING e PEARSON, 1976), a acidez (JAEGER e PUTTER, 1999), e a

    tonalidade vermelha dos frutos em maçãs (NEILSEN et al., 1998).

  • 19

    3. MATERIAL E MÉTODOS

    3.1 Locação e condução do experimento

    O experimento foi realizado em campo no período de Fevereiro de 2019 a

    Maio de 2019, em área de serrado, localizada na Fazenda Paraíso, na MT338- no

    município de Tapurah, Norte do estado de Mato Grosso. A área fica situada entre as

    coordenadas geográficas: latitude -S:-12°51’, longitude -W: -56°78’. A temperatura

    média local é de 25.2 °C com precipitação de 2019 mm anuais, e altitude média de

    393 m (INMET, 2019). Segundo a classificação climática de Köeppen (1936),

    corresponde ao tipo Aw.

    A temperatura e a precipitação foram obtidas pelos dados disponibilizados no

    site do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET, 2019) conforme demonstrado na

    figura 1 abaixo.

    Figura 1. Temperatura e Precipitação durante o cultivo de melancia, safra 2019.

    Tapurah, MT.

  • 20

    O solo da área experimental foi amostrado previamente ao plantio com o auxílio

    de uma sonda e foram determinados os atributos químicos e físicos do solo na

    camada de 0 - 0,2 m conforme tabela abaixo.

    Tabela 2. Analise de solo, safra 2019. Tapurah, MT.

    Química (Macronutrientes) Física

    Amostra Prof.

    pH

    H2O

    pH

    Ca

    Cl2

    mg.dm-3 cmolc.dm-3 g.dm-3 g.kg-1

    P K K Ca+Mg Ca Mg Al H H +

    Al

    M.O. Areia Silte Argil

    a

    MELANCIA 00/20 6,30 5,5 37,8 30,0 0,08 2,33 1,8 0,5 0,0 1,6 1,6 15,0 692,0 97,0 211,0

    Amostra Prof.

    cmolc.dm-3 % Saturação por Elemento (%) % Relação

    SB

    Soma

    Bases

    (CTC

    pH 7)

    V Sat.

    Bases)

    K Ca Mg H Al Al (C.ef)

    m%

    Ca/Mg Ca/K Mg/

    K

    Ca+

    Mg/K

    MELANCIA 00/20 2,40 4,0 60,10 2,0 45,60 12,5 39,9 0,0 0,0 3,70 22,90 6,3 29,10

    Micronutrientes e Enxofre

    Amostra Prof.

    mg.dm-3

    Zn Cu Fe Mn B S

    MELANCIA 00/20 1,60 0,50 152,0 20,30 0,54 10,40

    O delineamento experimental foi um DIC em faixas, com 4 doses de Potássio

    (50; 100; 200; 300; kg de K2O/ha) configurando 4 tratamentos, com 4 linhas por

    parcela, totalizando 16 unidades experimentais. As parcelas experimentais foram

    constituídas de 10,8 m x 10 m, ou seja, cada parcela composta de 108m² com 40

    plantas e para as análises foram utilizadas 6 plantas centrais da parcela.

    Na adubação do solo utilizou-se 250 kg ha-1 do formulado 10-52-00 aplicado

    no sulco de plantio. O Nitrogênio foi aplicado em cobertura na forma de ureia 45%

    de N e utilizado 100 kg ha-1. No potássio foram aplicadas as doses de 50,100,200 e

    300 kg ha-1 de K2O a fonte utilizada foi o cloreto de potássio. A dose de N e K foram

    aplicadas em cobertura aos 15, 30, 45 e 60 dias após o plantio.

    A cultivar avaliada foi a Red Heaven (Seminis), material híbrido com ciclo

    médio de 75 a 80 dias para o estado de Mato Grosso.

    O tratamento de sementes foi realizado com Clorantraniliprole 200 g/L, na

    dosagem de 25 ml por quilo de semente, juntamente com a Carboxina 375 g/kg na

    dosagem de 10 ml por quilo de semente.

  • 21

    Para o controle de plantas daninhas foram realizadas duas aplicações de

    herbicidas, uma em pré emergência com glifosato 2 L ha-1 com intervalo de plantio

    de 10 dias após a aplicação e a segunda com 25 dias após o plantio, com 0,5 L ha-1

    entre linha de diquate®.

    Tabela 3. Dias de aplicação, concentração das moléculas e doses utilizadas.

    Dias de aplicação, após

    o plantio

    Nome e concentração da

    molécula

    Doses utilizadas

    25 dias propiconazol 250g/l e

    difluoconazol 250g/l

    0,3l/ ha-1

    35 dias piracoxistrobina 200g/l e

    cipoconazole 80g/l

    0,4l/ ha-1

    45 dias azoxistrobina 300g/l e

    benzovindiflupir 150 g/l

    mais mancozebe 750g/kg

    0,3 l/ ha-1

    0,6 kg/ ha-1

    55 dias azoxistrobina 200g/l e

    ciproconazol 80g/l mais

    mancozebe 750g/kg

    0,3 l/ ha-1

    0,6 kg/ ha-1

    Para o controle de insetos, as moléculas inseticidas utilizadas foram o

    Imidacloprid 480 g/l na dose de 0,2l/ ha-1 e Clorantraniliprole 200g/l da dose de 0,05

    l/ ha-1 aos 25,35 e 45 dias após o plantio e aos 55 dias após o plantio foi utilizado o

    Clorantraniliprole 200g/l da dose de 0,05 ha-1 além do acefato 750 g/kg na dose de

    1kg/ ha-1.

    Todas aplicações realizados com um pulverizador de arrasto, com barra de 36

    bicos espaçados 0,5 m, velocidade de aplicação de 12 km/h e volume de calda de

    100 L ha-1.

    A colheita da área experimental foi realizada aos 78 dias de cultivo no dia 5

    de Maio de 2019, manualmente, colhendo a área útil. Em seguida, as amostras

    foram transportadas para o Laboratório de tecnologia e produção de alimentos

    (UFMT/Sinop) para preparo e realização de análises.

  • 22

    3.2 Variáveis analisadas

    Diâmetro de fruto: mensurado a partir de uma trena milimétrica medindo-se a

    circunferência central. O resultado foi expresso em centímetros (cm);

    Comprimento do fruto: mensurado a partir dos extremos com o uso de uma

    trena milimétrica. O resultado foi expresso em centímetros (cm);

    Largura do fruto: mensurado a partir da projeção da parte superior em relação

    ao solo. O resultado foi expresso em centímetros (cm);

    Espessura do mesocarpo: mensurado com o auxílio de um paquímetro digital

    e o resultado expresso em centímetros (cm);

    Teor de açúcar (ºBrix): mensurado com o auxílio de um refratômetro portátil e

    o teor expresso em ºBrix.

    Acidez total equivalente: mensurada a parir da titulação com NaOH 0,1N até

    atingir pH 8,1. O resultado foi expresso em % ácido cítrico.

    Peso: mensurado com o auxílio de uma balança digital e o resultado expresso

    em quilos (Kg);

    3.3 Análise estatística

    Os dados obtidos foram analisados estatisticamente através da análise

    de variância (Teste-F) e quando significativo submetido a análise de regressão com

    p

  • 23

    4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

    Na tabela 4 abaixo é apresentado a análise de variância para as variáveis

    analisadas:

    Tabela 4. Análise de variância e médias das variáveis, diâmetro de fruto,

    comprimento de fruto, largura de fruto, espessura do mesocarpo, teor de açúcar,

    acidez total, peso em função das doses de potássio:

    Variável

    Peso Diâmetro

    de fruto

    Comprimento

    do fruto

    Largura

    do fruto

    Espessua

    do

    mesorcapo

    Teor de

    açúcar

    (ºBrix)

    Acidez

    total Peso

    50 81,25 31,50 28,25 2,00 11,75 9,25 10,25

    100 84,00 32,75 28,25 1,75 10,25 8,25 11,50

    200 84,00 33,50 29,25 2,00 10,25 8,25 12,00

    300 85,50 33,75 28,25 2,00 11,25 8,25 12,75

    CV(%) 1,08 2,06 3,36 12,90 4,60 18,91 8,05

    F 15,462* 8,909* 1,091 ns 1,00 ns 9,00* 0,39 ns 5,048*

    ns: não significativo pelo Teste F, * significativo pelo Teste F a 5% de probabilidade, respectivamente.

    Observa-se que as variáveis, diâmetro de fruto, comprimento do fruto, teor de

    açúcar (ºBrix) e peso fresco foram significativas com p

  • 24

    Figura 2. Diâmetros em função das doses de potássio. Safra 2019. Tapurah, MT.

    B. Okur e B. Yağmur (2004) trabalhando com melancia em casa de vegetação

    com doses variando de 0 a 360 kg de K2O ha-¹ não verificaram incremento no

    diâmetro dos frutos. Silva et al., (2015) em Belém-PA trabalhando com doses de 0 a

    20kg de K2O ha-¹ também não verificaram alterações no comportamento do diâmetro

    da melancia da cultivar Crimson Sweet. Esses comportamentos observados por

    estes autores não se relacionam com o presente estudo mostrando que existe

    correlação entre potássio e o diâmetro do fruto em melancia.

    4.2 Comprimento de fruto

    A variável comprimento de fruto foi significativa em função do incremento das

    doses de potássio, porém sem ajuste significativo para as doses estudadas. O

    Modelo que mais aproxima das condições observadas é o modelo polinomial

    quadrático. O máximo comprimento obtido foi na dose de 300 kg de K2O ha-¹ com

    valor de 33,75 cm. (Figura 3)

  • 25

    Figura 3. Comprimento do fruto em função da aplicação de doses de potássio (K2O ha-¹). Safra 2019.

    Tapurah, MT.

    Outros autores como B. Okur e B. Yağmur (2004), verificaram para a cultura

    da melancia na cultivar pannonia, incremento no diâmetro de frutos com o aumento

    das doses de potássio apresentando o maior comprimento de 19,48 cm na dose de

    360 kg de K2O ha-¹. O comprimento é dependente do material genético e cada

    cultivar tem um comportamento diferenciado em função da aplicabilidade de

    nutrientes e fatores abióticos.

    4.3 Largura do fruto

    A variável largura não apresentou diferença significativa segundo o teste F a

    5% de probabilidade.

    Outros autores como B. Okur e B. Yağmur (2004), verificaram para a cultura

    da melancia na cultivar pannonia, incremento no comprimento dos frutos em função

    do potássio aplicado, com a maior altura de frutos 18,36cm na dose de 360 kg de

    K2O ha-¹.

    4.4 Espessura do mesocarpo

    A variável espessura do mesocarpo não apresentou diferença significativa.

    Outros autores como Sundstrom e Carter (1983), apresentaram ganhos de

    6% à 10% em função das diferentes doses de potássio. B. Okur & B.Yagmur (2004)

    mostraram comportamento inverso com o incremento de doses de potássio. Esses

  • 26

    autores verificaram que o incremento de doses de potássio reduziu drasticamente a

    espessura do pericarpo.

    4.5 Sólidos solúveis totais (°BRIX)

    Em relação aos sólidos solúveis totais houve diferença significativa porém

    sem ajuste polinomial para as doses. O maior incremento foi observado nas doses

    de 50kg de K20 ha-¹ e 300kg de K20 ha-¹ e o menor incremento ficou nas doses de

    100 e 200 kg K20 ha-¹ com valor de 10,25 ºBrix (Figura 4).

    Figura 4. Sólidos solúveis totais (°BRIX) em função das doses de potássio. Safra 2019. Tapurah, MT.

    Outros autores como Granjeiro e Cecílio Filho (2004), avaliaram a cultivar da

    melancia Shadow com diferentes fontes e doses de potássio, variando de 50 a 300

    kg de K20 ha-¹ e verificaram incrementos crescentes de ºBrix em função do aumento

    da dose de potássio. Esses autores verificaram que na dose máxima de 300kg de

    K20 ha-¹ o teor foi de 12,3ºBrix. Deswal e Patil (1984) relataram que em melancia a

    adubação potássica ajuda no incremento do teor de sólidos solúveis totais, pelo

    importante potencial que o potássio desenvolve na translocação de fotossintatos e

    na ativação de várias enzimas.

    Em nosso estudo percebe-se que as altas doses avaliadas para esta cultivar

    a resposta foi inferior a dose recomendada mostrando um efeito tóxico do potássio

    para o cultivar avaliado. Em maçãs, Shang et al., (2018) trabalhando com diferentes

    doses de potássio verificaram aumento nos teores de açúcares, sacarose, frutose e

  • 27

    glicose em função de diferentes enzimas com o incremento das doses de potássio

    como SDH (Sorbitol Dehidrogenase), SS (sacarose sintase), AI (Invertase Ácida) e

    SPS (Sacarose fostato sintase) atividade.

    4.6 Acidez Total

    A variável acidez não apresentou diferença significativa segundo o teste F a

    5% de probabilidade.

    Outros autores como Cecilio Filho e Granjeiro (2004), trabalhando com

    diferentes doses de 50 a 300 kg de K20 ha-¹, na cultivar shadow, também

    observaram que não houve influência sobre acidez dos frutos de melancia entre os

    tratamentos.

    4.7 Peso Fresco

    A variável Peso fresco apresentou um comportamento linear com a aplicação

    de 300kg de K20 ha-¹ representado o máximo peso de 12,75kg (Figura 5).

    Figura 5. Massa média em função das doses de potássio. Safra 2019. Tapurah, MT.

    Outros autores como Silva et al., (2015) trabalhando com a melancia Crimson

    Sweet com doses de Nitrogênio e Potássio em combinação verificaram somente

  • 28

    efeito do nitrogênio para a massa fresca do fruto. Nascimento et al., (2017) na

    Paraíba trabalhando com a integração entre potássio e esterco bovino na cultivar

    Crimson sweet verificaram que a dose de 15 kg de K2O ha-¹ associado ao esterco

    bovino incrementou o peso fresco do fruto. B.Okur e B.Yagmur (2004) verificaram

    para a cultivar peponia um comportamento semelhante ao nosso estudo. Esses

    autores verificaram que doses variando entre 240 e 360 kg de K2O ha-¹ ocorre uma

    redução no peso fresco da melancia.

    Magalhães et al., (1978), na cultura do abacaxizeiro obtiveram efeito

    significativo da aplicação de potássio, sendo que a produção máxima de 79 t ha-1 de

    frutos foi obtida com a dose de 22 g/planta de K2O que se caracterizou uma função

    linear. Segundo Pujos e Morard (1997), Verificaram para a cultura do tomateiro

    incremento no peso com uso de maiores doses de potássio.

    A explicação para essa maior massa fresca em função da máxima dose

    utilizada pode estar alicerçada na explicação de Montoya et al., (2002) que em

    plantas bem adubadas com potássio têm seu acumulo elevado nos tecidos e

    consequentemente perda do potencial hídrico, faz com que gere um elevado

    acúmulo de água nos tecidos, acrescentando assim à massa média de frutos.

  • 29

    5. CONCLUSÃO

    Conclui-se que o Diâmetro de fruto, o Comprimento do fruto, o Teor de açúcar

    (ºBrix) e o Peso fresco são influenciados diretamente pela adubação potássica com

    a dose de 300kg K2O ha-¹.

    A largura do fruto, espessura do mesocarpo e acidez não são influenciadas

    pela adubação potássica.

  • 30

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    AGRIANUAL, São Paulo: FNP, 2004. 406-408 p.

    ALMEIDA, D.P.F. Cultura da melancia. Faculdade de Ciências. Universidade do

    Porto, 2003. Disponível em: http://www.dalmeida.com/hortnet/Melancia.pdf. Acesso

    em: 04 de Maio de 2019.

    ARTÉS, F. et al., Fatores de qualidade em quatro variedades de melão

    (Cucumis melo L.). Jornal de Qualidade Alimentar, 1993. 91-100 p.

    AYDIN, S. et al, Efeitos de aplicações de K2SO4 no rendimento de frutos e em

    alguns parâmetros de qualidade em melão. 2002. 35 p.

    B. OKUR; B. YAĞMUR. Efeitos sobre aprimorada doses de potássio sobre a

    produtividade, qualidade e nutrientes absorção de melancia. Universidade Ege,

    Faculdade de Agricultura, Departamento de Ciências do Solo, 2004. 5-6 p.

    BEZERRA, J.E.F et al., Efeito da adubação nitrogenada, fosfatada e potássica

    na produção e qualidade do abacaxizeiro cv. Smooth Cayenne. Revista

    Brasileira de Fruticultura, 1981. 1-5 p.

    BORGES, A.L et al., Adubação nitrogenada e potássica para o maracujazeiro-

    amarelo, sob irrigação, no norte de Minas Gerais – primeiro ano. In: reunião

    brasileira de fertilidade do solo e nutrição de plantas, 1998. 169 p.

    CARVALHO, R.N. Cultivo da melancia a agricultura familiar. EMBRAPA SPI,

    1999. 127 p.

    CAMARGO, P.W.; CAMARGO FILHO, F.P. Evolução da produção e da comercialização das principais hortaliças no mundo e no brasil, 1970 a 2015. Informações Econômicas, SP, v. 47, n. 3, 2017. 8 – 12p. COSTA, J. et al., Avaliação da variabilidade nos principais tipos de melão

    cultivados na Espanha. Investigação Agrícola: Produção e Protecção de Plantas,

    Oviedo, 1989. 43-57 p.

    DESWAL, I.S.; PATIL, V.K. Efeitos de N, P e K no fruto da melancia. Jornal de

    universidades agrícolas de Maharashtra, 1984. 308-309 p.

    EL-BEHEIDI, M. A. et al., Watermelon growth and yield as influenced by nutrition and

    irrigation methods in new reclaimed sandy soils. Egypt Journal Horticultural, 1990,

    47-56 p.

    http://www.dalmeida.com/hortnet/Melancia.pdf

  • 31

    FAO. (Roma, Itália) Statistiques sur la producion agricole du onion. Disponível: em

    http://apps fao.org/page/collections subset =agriculture. Acesso em 23 de Maio

    de 2019.

    FAQUIN, V. Nutrição mineral de plantas: Apostila: Lavras: FAEPE do curso de

    especialização - Pós-Graduação “Latu Sensu”. Solos e Meio Ambiente, 1994. p.118-

    125.

    FARIA, C.M. B. Nutrição mineral e adubação da cultura da melancia. Petrolina:

    EMBRAPA, 1998. 32 p.

    FARIA, C.M.B. et al., Produção e qualidade de melão influenciados por matéria

    orgânica, nitrogênio e micronutrientes. Horticultura Brasileira, 2003. 60-63 p.

    FERNANDES, L. A. Manejo da fertirrigação nitrogenada e potássica na cultura

    do melão rendilhado (Cucumis melo reticulatus Naud). Botucatu: UNESP, 2002.

    64 p.

    FERREIRA, M.A.J.F. et al., Capacidade de combinação em sete populações de

    Melancia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.37, n.7, 2002. 963-970 p.

    FILGUEIRA, F.A. R. Novo Manual de olericultura: Agro tecnologia moderna na

    produção e comercialização de hortaliças. 3 ed. Viçosa, UFV, 2008. 342-348 p.

    FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: Agro tecnologia moderna na

    produção e comercialização de hortaliças. Viçosa, UFV, 2000. 402 p.

    FONTES, P.C.R et al., Fruit size, mineral composition and quality of trickle-irrigated

    tomatoes as affected by potassium rates. Pesquisa Agropecuária Brasileira,

    Brasília, v.35, n.1, 2000. 21-25 p.

    GRANGEIRO, L.C; CECÍLIO FILHO, A.B. Qualidade de frutos de melancia em

    função de fontes e doses de potássio. Horticultura Brasileira, Brasília, v.22, n.3,

    2004. 647-650 p.

    GRANGEIRO, L.C; CECÍLIO FILHO, A.B. Qualidade de frutos de melancia sem

    sementes em função de fontes e doses de potássio. Horticultura Brasileira,

    Lavras, v.28, n.3, 2004. 570-576 p.

    HANS, S; PARK, K.W. Efeitos do número de folhas no caule superior do

    pedúnculo do fruto sobre a qualidade do melão (Cucumis melo L.). Jornal

    Coréia Sociedade Horticultura Ciência, Korea, v.34, n.3, 1993. 199-206 p.

    HARTZ, T. K. et al., Acta Horticulturae, The Hague, n. 487, 1999. 49-55 p.

    INMET. Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em:

    http://www.inmet.gov.br/portal/. Acesso em: 11 de Junho de 2019.

  • 32

    IBGE. Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística. Indicadores conjunturais;

    produção agrícola; agricultura. Acesso em: 8 de Junho de 2019.

    JAEGER, A; PUTTER, H. Fatores pré-colheita e declínio da qualidade pós-

    colheita de maçãs. Acta Horticultura, Leuven, n. 485,1999. 103-110 p.

    KANO, C. Extrações de nutrientes pelo meloeiro rendilhado cultivado em

    ambiente protegido com adição de potássio e CO2 na água de irrigação.

    Piracicaba: ESALQ. 2002, 102p. (Tese de Doutorado em Agronomia).

    KINET, J. M; PEET, M. M. Tomate. Em: viena, H. C. A fisiologia das culturas

    hortícolas. CAB International, 1997. 207-258 p.

    KÖPPEN, W; GEIGER, W. O sistema geográfico dos climas. Manual de climatologia,

    1936. 1-43 p. LEÃO.D.S.S. et al., Produtividade de melancia em diferentes níveis de adubação

    química e orgânica. Biociência. v.24, n.4, 2008. 32-41p.

    LOCASCIO, S. J. Cucurbits: cucumber, muskmelon and watermelon. In: BENNETT,

    W. Nutrient deficiences & toxicitieis in crops plant. Minnesota: APS – Press,

    1996. 123-130 p.

    MAGALHÃES, A.F. et al., Efeitos de N, P, K, S, micronutrientes e calagem em

    abacaxi Ananas comosus (L.)Merr. Sociedade Brasileira de Fruticultura, 1978. 1-9

    p.

    MALAVOLTA, E. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Ed

    Agronômica Ceres, v. 1, 2006. 638 p.

    MALAVOLTA, E; CROCOMO, O. J. O potássio e a planta. Potássio na agricultura

    brasileira, 1982. 95-162 p.

    MANNINI, P. Effects of different irrigation scheduling and systems on yield response

    of melon and cucumber. Acta Horticulturae, Wageningen, v.228, n.209, 1998. 155-

    161 p.

    MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. Academic Press, 1995. 889 p.

    MENEZES, J.B. Qualidade pós-colheita de melão tipo “Galia” durante a

    maturação e o armazenamento. Lavras: UFLA, 1996. 87 p. (Tese Doutorado em

    Agronomia).

    MEURER, E. J. Nutrição Mineral das Plantas. Sociedade Brasileira de Ciência do

    Solo, 2007. 281-298 p.

    MIRANDA, R.F. et al., Instruções Técnicas sobre a cultura da melancia.

    EPAMIG, 1997. 28 p.

  • 33

    MONTOYA, R. B. et al., Demanda de potássio no tomate tipo sadette, 2002.

    Disponível em: http://www.chapingo.mx/terra/contenido/20/4art 391–399.pdf.

    Acesso em: 12 Jun. 2019.

    NASCIMENTO et al., melancia (citrullus lanatus thunb.) produção influenciadas

    pelo solo potássio fertilizante e de criação de animais para estrume.

    Agrociência Uruguai, v.21, 2017. 7-14 p.

    NEILSEN, G.H. et al., Development and correction of K deficiency in drip irrigated

    apple. HortScience, v. 33, n. 2, 1998. 258-261 p.

    NERSON, H. et al., Fosfato monopotássico como fonte de fósforo e potássio

    para pepino e melão cultivados em estufa. Jornal de Nutrição Vegetal. v.20, n.2 e

    3, 1997. 335- 344 p.

    OLIVEIRA E.F. Efeito de doses de fósforo e potássio na qualidade e

    produtividade de frutos de melancia na savana de Roraima. [Dissertação]

    Mestrado em Agronomia - Universidade Federal De Roraima; 2011.

    PADILHA, W.A. Curso internacional de fertirrigacion en cultivos protegidos. Quito:

    Equador, 1998. 120 p.

    PAULA, M. B. et al., Exigências nutricionais do abacaxizeiro. Belo Horizonte, v.

    11, n. 130, 1985. 27-31 p.

    PERRING, M. A; PEARSON, K. Residual effects of fertilizers and orchard

    management. Fruit storage. Maidstone: East Malling Research Station, 1976. 71-

    84 p.

    PUJOS, A; MORARD, P. Efeitos da deficiência de potássio no crescimento de

    tomate e nutrição mineral no estágio inicial de produção. Solo da Planta, v.189,

    1997. 189-196 p.

    RAIJ, B.V.Potássio: necessidade e uso na agricultura moderna. Piracicaba:

    POTAFOS, 1990. 45 p.

    RINCÓN, L. Adubação do melão na irrigação por gotejamento. Melões Em: Alicia

    Namesny Vallespir. Melões: Compedio de Horticultura. 2. Ed, 1997. 232 p.

    RINCÓN, L; GIMENÉZ, M. Fetirrigación por goteo del melón. Centro Regional de

    Investigaciones Agrarias,1989. 8 p.

    SHIBAIRO, S. et al., Nutrição de potássio e perda de umidade pós-colheita em

    cenoura (Daucus carota L.). Journal of Horticultural Science & Biotechnolog Kent,

    v.73, n.6, 1998. 862-866 p.

    http://www.chapingo.mx/terra/contenido/20/4art

  • 34

    SILVA et al., Produção de melancia e teores de sólidos solúveis totais em

    resposta a adubação nitrogenada e potássica. Revista Brasileira de Agricultura

    Irrigada v.9, 2015. 136 – 144 p.

    SILVA JÚNIOR, A. A. et al., Caracterização de deficiências nutricionais em

    pepineiro. EPAGRI, 1995. 36 p.

    STEINECK, O; HAEDER, H. E. The effect of potassium on growth and yield

    components of plants. International Potash Institute,1978. 165-187 p.

    SUNDSTROM, F.J; CARTER, S.J. Influence of K and Ca on quality and yield of

    watermelon. Journal American Society for Horticultural Science, v.108,1983.

    879-881 p.

    VELOSO, C.A.C. et al., Resposta do abacaxizeiro à adição de nitrogênio,

    potássio calcário em latossolo amarelo do nordeste paraense. Revista

    Brasileira de Fruticultura, v.23, n. 2, 2001. 396-402 p.

    VILLAS BÔAS, R.L. et al.,Perfil da pesquisa e emprego da fertirrigação no

    Brasil. Fertirrigação: Flores, frutas e hortaliças. Guaíba: Agropecuária, cap.1, v.2,

    2001. 71-103 p.

    ZHANG, W. et al., Potassium fertilization arrests malate accumulation and alters

    soluble sugar metabolism in apple fruit. Biology open, 2018.

    WUZHONG, N. Yield and quality of fruits of solanaceous crops as affected by

    potassium fertilization. Better Crops, v. 13, n. 1, 2002. 6 - 8 p.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOCAMPUS DE SINOPINSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAISCURSO DE AGRONOMIAFELIPE CESAR FERRAZ

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (1)CAMPUS DE SINOPINSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAISCURSO DE AGRONOMIAFELIPE CESAR FERRAZ

    Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.1. INTRODUÇÃO3. MATERIAL E MÉTODOS3.1 Locação e condução do experimento4. RESULTADOS E DISCUSSÃO5. CONCLUSÃOREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS