universidade federal de goiás faculdade de medicina departamento de pediatria e puericultura

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Universidade Federal de Goiás Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Departamento de Pediatria e Puericultura Puericultura Reposição de Fluidos Reposição de Fluidos Johnathan Santana de Freitas Johnathan Santana de Freitas Goiânia, 28-05-08

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Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura. Reposição de Fluidos. Johnathan Santana de Freitas Goiânia, 28-05-08. Causas de desidratação. Doença diarréica aguda (gastrenterite aguda) Vômitos repetidos Drenagem de secreções digestivas - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Universidade Federal de GoiásUniversidade Federal de GoiásFaculdade de MedicinaFaculdade de Medicina

Departamento de Pediatria e Departamento de Pediatria e PuericulturaPuericultura

Reposição de FluidosReposição de Fluidos

Johnathan Santana de FreitasJohnathan Santana de Freitas

Goiânia, 28-05-08

Page 2: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Causas de desidratação

Doença diarréica aguda (gastrenterite aguda)Vômitos repetidosDrenagem de secreções digestivasTaquipnéia intensa (broncopneumopatias)

Perda súbita de peso

Sede aumentadaOligúria

Sinais de desidratação

Fontanela deprimidaOlhos encovados (“olheira”)Turgor subcutâneo diminuído (prega cutânea)Mucosa seca

Page 3: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Classificação do estado de hidratação

Observar

Condição Bem alerta Irritado, intranqüilo

Comatoso, hipotônico

Olhos Normais Fundos Muito fundos

Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes

Boca e língua Úmidas Secas Muito secas

Sede Bebe normalmente Sedento, bebe rápido e avidamente

Bebe mal ou não é capaz de beber

Examinar

Sinal da prega Desaparece rapidamente

Desaparece lentamente

Desaparece muito lentamente

Pulso Cheio Rápido, débil Muito débil ou ausente

Enchimento capilar Normal (até 3s) Prejudicado (3 a 5s)

Muito prejudicado (>5s)

Conclusão Hidratado 2 ou + dos sinais, tem desidratação

2 ou + sinais, incluindo ao menos 1 dos asteriscos, tem desidratação grave

Tratamento Plano A Plano B Plano C

Page 4: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura
Page 5: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Desidratação

RN e lactentes até 2 meses, bom estado nutritivo, duração curta da doença; febre, predomínio de vômitos,uso de soluções eletrolíticas concentradas

1.Perda de peso2.Sinais clássicos de desidratação pouco evidentes3.Mucosas muito secas4.Sede intensa5.Oligúria acentuada6.Febre7.Hipertonia, hiper-reflexia8.Sinais meníngeos, agitação alternando com letargia9.Choque tardio10.Convulsão (freqüente no início da hidratação EV)

Na > 150mEq

Hipertônica (5% dos casos)

Diarréias prolongadas ou recidivantes, com pausas alimentares longas, levando à desnutrição (mesmo em RN e lactentes de baixa idade)

1.Perda de peso2.Sinais clássicos de desidratação3.Mucosas secas4.Sede5.Oligúria6.Choque (casos muito graves)

Isotônica (65% dos casos) 1.Perda de peso2.Sinais clássicos de desidratação muito acentuados3.Mucosas secas4.Sede discreta ou ausente5.Diurese presente6.Hipotonia, hiporreflexia, letargia, coma7.Convulsão: nos casos severos (antes da reidratação)8.Choque: precoce, freqüente

Hipotônica (30% dos casos)

Na < 130mEq

Na normal

Tratamento habitual Tratamento especial

Page 6: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Avaliação da Intensidade da Desidratação

Desidratação

Perda de Peso

Sinais Clínicos% mL/Kg

1º grau Até 5 Até 50 Sinais de desidratação esboçados

2º grau 5 a 10 Até 100 Sinais de desidratação acentuada, alterações do turgor, do subcutâneo

3º grau 10 a 15 Até 150 Desidratação EC e IC intensas, pré-choque e choque

Toxicose 15 150 Perturbações do sensório

Page 7: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

DesidrataçãoDesidratação

• Diarréia aguda: até 13 dias – Diarréia aguda: até 13 dias – mortalidade 0,8%mortalidade 0,8%

• Diarréia persistente: ≥ 14 dias – Diarréia persistente: ≥ 14 dias – mortalidade 14%mortalidade 14%

Page 8: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Hidratação VO x EVHidratação VO x EV

• Escolha para desidratação causada por Escolha para desidratação causada por diarréia e vômito = TROdiarréia e vômito = TRO

Indicações da Hidratação EV

Desde o início Na vigência de TRO (oral ou por gastróclise)

1.Choque hipovolêmico 1.Vômitos incoercíveis

2.Vômitos incoercíveis 2.Distensão abdominal acentuada

3.Íleo paralítico 3.Diarréia maior do que a ingesta tolerada

4.Diarréia de alto débito (> 10mL/Kg/h) 4.Piora após 4h de TRO bem conduzida

5.Septicemia ou infecção sistêmica grave

Page 9: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Hidratação VOHidratação VO

Planos A e BPlanos A e B

Page 10: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Classificação do estado de hidratação

Observar

Condição Bem alerta Irritado, intranqüilo

Comatoso, hipotônico

Olhos Normais Fundos Muito fundos

Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes

Boca e língua Úmidas Secas Muito secas

Sede Bebe normalmente Sedento, bebe rápido e avidamente

Bebe mal ou não é capaz de beber

Examinar

Sinal da prega Desaparece rapidamente

Desaparece lentamente

Desaparece muito lentamente

Pulso Cheio Rápido, débil Muito débil ou ausente

Enchimento capilar Normal (até 3s) Prejudicado (3 a 5s)

Muito prejudicado (>5s)

Conclusão Hidratado 2 ou + dos sinais, tem desidratação

2 ou + sinais, incluindo ao menos 1 dos asteriscos, tem desidratação grave

Tratamento Plano A Plano B Plano C

Page 11: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Plano APlano A

• Tratamento domiciliarTratamento domiciliar• Manutenção da alimentação, Manutenção da alimentação,

aleitamentoaleitamento• Orientações sobre sinais de Orientações sobre sinais de

desidratação e gravidadedesidratação e gravidade• SRO após cada episódio de vômito ou SRO após cada episódio de vômito ou

diarréia:diarréia:– Até 2 anos: 50 – 100mLAté 2 anos: 50 – 100mL– ≥ ≥ 2 anos: 100 – 200mL2 anos: 100 – 200mL

Page 12: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Classificação do estado de hidratação

Observar

Condição Bem alerta Irritado, intranqüilo

Comatoso, hipotônico

Olhos Normais Fundos Muito fundos

Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes

Boca e língua Úmidas Secas Muito secas

Sede Bebe normalmente Sedento, bebe rápido e avidamente

Bebe mal ou não é capaz de beber

Examinar

Sinal da prega Desaparece rapidamente

Desaparece lentamente

Desaparece muito lentamente

Pulso Cheio Rápido, débil Muito débil ou ausente

Enchimento capilar Normal (até 3s) Prejudicado (3 a 5s)

Muito prejudicado (>5s)

Conclusão Hidratado 2 ou + dos sinais, tem desidratação

2 ou + sinais, incluindo ao menos 1 dos asteriscos, tem desidratação grave

Tratamento Plano A Plano B Plano C

Page 13: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Plano BPlano B

• Tratamento na unidade de saúdeTratamento na unidade de saúde

• Suspender dietaSuspender dieta

• 4 horas4 horas

• SRO, 75mL/KgSRO, 75mL/Kg

• Se à reavaliação, hidratado:Se à reavaliação, hidratado:– Reiniciar alimentaçãoReiniciar alimentação– Continuar tratamento domiciliar com Continuar tratamento domiciliar com

plano Aplano A

Page 14: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

Composição da SRO, OMS, Composição da SRO, OMS, 20022002

• mmol/Lmmol/L– Na: 75Na: 75– K: 20K: 20– Cl: 65Cl: 65– Glicose: 75Glicose: 75– Osmol: 245Osmol: 245

Page 15: Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria e Puericultura

BibliografiaBibliografia

• MORAIS, M. B. et al. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar MORAIS, M. B. et al. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Barueri,SP: Manole, 2005UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Barueri,SP: Manole, 2005

• MURAHOVSCHI, J. Pediatria Urgências + Emergências. São Paulo: MURAHOVSCHI, J. Pediatria Urgências + Emergências. São Paulo: Sarvier, 2006Sarvier, 2006

• WHO/UNICEF. Diarrhea Treatment Guidelines including New WHO/UNICEF. Diarrhea Treatment Guidelines including New Recommendations for the use of ORS and zinc supplementation Recommendations for the use of ORS and zinc supplementation for Clinic-Based Healthcare Workers. 2005for Clinic-Based Healthcare Workers. 2005

• CDC Recommendations and Reports. Managing Acute CDC Recommendations and Reports. Managing Acute Gastroenteritis Among Children. MMWR, CDC, 52/RR-16, 2003Gastroenteritis Among Children. MMWR, CDC, 52/RR-16, 2003

• RIELLA, M.C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios RIELLA, M.C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 4.ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2003Hidroeletrolíticos. 4.ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2003

• PIVA, J.P.; GARCIA, P.C.R. Medicina intensiva em Pediatria. PIVA, J.P.; GARCIA, P.C.R. Medicina intensiva em Pediatria. Revinter: Rio de Janeiro, 2006Revinter: Rio de Janeiro, 2006

• OLIVEIRA, R.G. Black Book Pediatria. 3.ed. Black Book, 2005OLIVEIRA, R.G. Black Book Pediatria. 3.ed. Black Book, 2005• American Heart Association. SAVP Manual para provedores. American Heart Association. SAVP Manual para provedores.

Waverly hispanica S.A., Buenos Aires, 2003Waverly hispanica S.A., Buenos Aires, 2003