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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CAMPUS DE PATOS – PB UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA MONOGRAFIA EFICIENCIA ANTI-HELMITICA in vitro DO EXTRATO AQUOSO DE MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides L). Fábio Santos da Silva 2008 Junho de 2008

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL

CAMPUS DE PATOS – PB UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA

MONOGRAFIA

EFICIENCIA ANTI-HELMITICA in vitro DO EXTRATO AQUOSO DE MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides L).

Fábio Santos da Silva

2008 Junho de 2008

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CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CAMPUS DE PATOS – PB

UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA

MONOGRAFIA

EFICACIA ANTI-HELMINTICA in vitro DE EXTRATO AQUOSO DE MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides L).

Fábio Santos da Silva -Graduando-

Onaldo Guedes Rodrigues -Orientador-

Patos Junho de 2008

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL

CAMPUS DE PATOS – PB UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA

Fábio Santos da Silva

-Graduando-

Monografia submetida ao Curso de Medicina Veterinária como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

APROVADO EM........../........../...............

EXAMINADORES

______________________________ _______ Profº.Onaldo Guedes Rodrigues nota

_______________________________ _______ Profª. Drª. Ana Célia R. Athayde nota

_______________________________ _______ Prof. Dr. Ednaldo Queiroga de Lima nota

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“Dedico não só este trabalho, mas toda a minha

vida, aos meus pais. Manoel Adriano e Tânia

Messias, por todo amor, apoio e exemplo de

personalidade que sempre me deram, e

principalmente por nunca terem medido esforços

para que eu pudesse alcançar os meus sonhos.”

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AGRADECIMENTOS

A DEUS, pelo dom da vida e por ter me dado fé, perseverança e força para a

concretização deste sonho, não só meu, mas daqueles que durante este período torceram

por mim.

A minha família, em especial meu pai (MANOEL), minha mãe (TÁNIA), meu irmã

(ADRIANA), minha esposa (GILSONIA) e meus filhos (JOÃO PEDRO E MANOEL

FELIPE) e minha sobrinha e afilhada (Ana Julia) e aqueles que de alguma forma

colaboraram com a realização deste sonho.

.

Aos colegas e amigos de curso e moradia, em especial meu compadre Eduart,

Romonelly, Fábio Henrique, Carlos Atila, Bruno Rafael, por terem feito parte da minha

vida e com certeza farão por muito tempo, e a todos aqueles que tiveram uma passagem,

mesmo que curta, o meu reconhecimento pelo companheirismo e atenção.

Aos mestres, refiro-me a eles com respeito pelos ensinamentos transmitidos e onde

procurarei espelhar-me, como ótimos profissionais que são. Aos professores: Gildenor,

Otávio Brilhante, Pedro Isidro, Verônica, Almir Pereira, Eldinê Miranda, nos quais

agradeço a todos que fazem o CSTR – UFCG.

Em especial a professor Onaldo Guedes e Werlaneide, por toda a paciência,

amizade, coleguismo, compreensão e conhecimento passado.

MUITO OBRIGADO!

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RESUMO

SILVA, FÁBIO SANTOS DA. EFICACIA AMTI-HELMITICA in vitro DO

EXTRATO AQUOSO DE MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides L). 2008. (50p.).

(Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina Veterinária) – UFCG, Patos, 2008.

As endoparasitoses gastrintestinais se constituem no principal fator limitante para a

produção de caprinos em todo o mundo, especialmente nas regiões tropicais, onde os

prejuízos econômicos são mais acentuados. O controle efetivo de parasitas através de

produtos químicos convencionais tem produzido grandes problemas determinando

efetivamente o rumo atual das pesquisas científicas na área da parasitologia. O presente

estudo tem o objetivo de verificar a sensibilidade de nematóides gastrintestinais de

caprinos in vitro a ação do extrato aquoso de Chenopodium ambrosioides L., sendo

avaliado o desenvolvimento larvas de nematódeos gastrintestinais de caprinos. Os testes

foram realizados a partir de uma suspensão contendo larvas, obtidos pela técnica de

Gordon, foram utilizados 0,5 mL do extrato nas concentrações 100, 50, 25, e 12,5 mg/ml-1

para cada 100 larvas de helmintos de acordo com Hubert & kerboeuf (1984), cuja

resistência das larvas, a leitura foi realizada após 48h de incubação. O extrato aquoso de

Chenopodium ambrosioide L não apresentou ação sobre a eclosão de ovos de helmintos

gastrointestinais de caprinos naturalmente infectados.

Palavras chave: alternativa de controle, Chenopodium ambrosioides L, plantas medicinais.

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ABSTRACT

SILVA, FÁBIO SANTOS DA. ANTI-HELMITICAL EFFICIENCY in vitro OF THE

EXTRATO AQUEOUS OF MATRUZ (Chenopodium ambrosioides L). 2008. (50p.).

(Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina Veterinária) – UFCG, Patos, 2008.

The intestinal tract parasitic infestations they constitute the main limiting factor for

the production of goats around the world, especially in tropical regions, where economic

losses are more pronounced. The effective control of pests through conventional chemicals

has produced major problems effectively determining the direction of current scientific

research in the field of parasitological. This study aims to determine the sensitivity of

intestinal tract nematodes of goats in vitro the action of aqueous extract of Chenopodium

ambrosioides L., and assessed the development of larvae of goats. Tests ware made from a

suspension containing larvae, obtained by the technique of Gordon, ware used 0.5 ml of

extract at concentrations 100, 50, 25, and 12.5 mg/ml-1 for every 100 larvae of helminthes

according to Hubert & kerboeuf (1984), whose larvae of resistance, was read after 48h of

incubation. The aqueous extract of Chenopodium ambrosioide L presented no action on the

outbreak of intestinal tract eggs of helminthes of goats naturally infected.

Key words: alternative control, Chenopodium ambrosioides L, medicinal plants.

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SUMÁRIO

Pagina RESUMO 5

ABSTRACT 6

1. INTRODUÇÃO 8

2. REVISÃO DE LITERATURA 9

3. MATERIAL E MÉTODOS 12

3.1 Descrição da espécie utilizada 12

3.2 Local de realização do experimento 12

3.3 Preparação do extrato 13

3.4 Concentrações do extrato 13

3.5 Estudos de validação de plantas medicinais com atividade anti-helmíntica 13

3.5.1 Teste de inibição de eclosão de ovos 13

3.6 Animais e Manejo 14

4. RESULTADOS E DISCURSÃO 14

5. CONCLUSÃO 16

6. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA 17

1. INTRODUÇÃO

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A caprinocultura no Nordeste brasileiro assume um papel relevante na economia do

país por apresentar o maior rebanho e pelo aproveitamento dos seus produtos e

subprodutos. Atualmente o caprino vem despertando grande interesse na política

econômica do país, mas poucos são os trabalhos desenvolvidos na área de doenças

parasitárias, isto por ser considerado um animal de grande rusticidade, os quais sobrevivem

em áreas secas e desprovidas de pastagem estável. Os caprinos são utilizados para a

produção de alimentos de alto valor biológico como carne e leite, e a renda familiar das

propriedades é incrementada pela venda de animais vivos, peles e esterco.

As transformações necessárias à prática da caprinocultura no Nordeste tende a conduzir

as criações de forma intensiva e em espaços físicos reduzidos, favorecendo a incidência

das parasitoses, as quais ocupam um lugar de destaque entre os fatores que limitam a

produção caprina. Entre os parasitos que infectam pequenos ruminantes estão os

pertencentes às classes Nematoda, Cestoda e Trematoda Os principais gêneros parasitas de

caprinos são, Haemonchus, Trichostrongylus, Strongyloides, Cooperia,

Oesophagostomum, Trichuris e Cisticercos. Surtos Epizoótico de haemoncose e

Strogiloidose caprina no semi-árido paraibano vêm aumentando os índices de morbidade e

mortalidade de caprino.

Devido ao grande número de animais sendo criado em pequenas áreas, ocorre o

aumento da contaminação ambiental com os estágios de vida livre dos parasitos. Além do

mais, este fato acarreta no aumento do índice de larvas destes parasitos nas pastagens,

passando assim, ser a mesma uma fonte constante de infecção. Na tentativa de minimizar o

problema parasitário vêm sendo conduzidos vários controles integrados, dentre eles o uso

de fototerápicos com efeitos anti – helmintos.

A validade científica dos fitoterápicos é uma etapa inicial obrigatória para a

utilização correta de plantas medicinais ou de seus compostos ativos. Os testes in vitro

permitem uma avaliação da existência de propriedades anti-helmíticas nos extratos

vegetais, constituído, desta maneira, uma etapa preliminar à caracterização dos possíveis

compostos ativos presentes nos vegetais, possibilitando a criação de novas alternativas para

o controle das parasitoses. O presente trabalho objetivou-se investigar o potencial

terapêutico de extratos aquosos de C. ambrosioides em teste in vitro, para verificar a ação

anti-helmíntica na eclosão de ovos em caprinos naturalmente infectados.

2. REVISÃO DE LITERATURA:

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No Brasil, segundo dados do ANUALPEC (2005) o rebanho caprino está estimado

em aproximadamente 9.593,798 cabeças. Destas, 7.417,960 (93%) encontra-se no

nordeste brasileiro. A caprinocultura no Nordeste do Brasil de forma geral é desenvolvida

em um sistema de criação extensivo, em que o ambiente de exploração é, em sua maioria

representada pela caatinga, sem divisões de pastos, permitindo que os rebanhos de várias

propriedades pastem em conjunto. Esta cultura representa uma das principais atividades

econômicas das áreas mais secas do Nordeste. (NOGUEIRA FILHO, 2003).

As transformações necessárias à prática racional da caprinocultura no Nordeste

tende a conduzir as criações de forma intensiva e em espaços físicos reduzidos,

favorecendo de sobremaneira a incidência das parasitoses, as quais ocupam um lugar de

destaque entre os fatores que limitam a produção caprina (PADILHA 1996).

O parasitismo pela verminose gastrintestinal constitui-se num dos principais fatores

limitantes à exploração de pequenos ruminantes, em conseqüência do comprometimento na

produtividade do rebanho (CHARLES et al., 1999). As doenças parasitárias ocupam lugar

de destaque entre os fatores que limitam a produção caprina, sendo responsabilizada por

elevadas perdas econômicas, em decorrência de crescimento retardado, perda de peso,

redução do consumo de alimento, queda na produção de leite, baixa fertilidade e nos casos

de infecções maciças, altas taxas de mortalidade (VIEIRA e CAVALCANTE, 1999).

Levantamentos realizados revelam que mais de 80% da carga parasitária de

caprinos é composta por Haemonchus contortus (AROSEMENA et al. 1999; COSTA &

VIEIRA; 1984; GIRÃO et al., 1982). Este parasita ocorre nas áreas de verão chuvoso,

particularmente em regiões tropicais e subtropicais (BATH et al., 2001). É um nematódeo

de grande importância econômica na ovinocaprinocultura, pelo fato de ser o mais

prevalente, e apresentar elevada intensidade de infecção, sendo o responsável por um

quadro clínico severo de anemia, devido a sua ação hematófaga, se tornando o mais

patogênico dos vermes (URQUHART et al.1990). As perdas econômicas são decorrentes

da baixa produtividade, geralmente observada no período seco e da alta mortalidade, que

ocorre principalmente na estação chuvosa (CHARLES et al., 1989).

O conhecimento real das perdas de produção ocasionadas pela hemoncose caprina

ainda é desconhecido. Estudos epidemiológicos de nematóedes gastrintestinais realizados

nas regiões semi-áridas do nordeste brasileiro, têm demonstrado que no período chuvoso,

quando as condições ambientais são favoráveis para o desenvolvimento do parasita no

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meio ambiente, as pastagens estão com uma alta população de larvas infectantes, enquanto

que no período seco quando as condições ambientais são desfavoráveis, os parasitas

permanecem no sistema gastrintestinal dos animais, muitas vezes sem que estes

manifestem sintomas clínicos. Com base neste conhecimento, o controle estratégico

recomendado nesta região do Brasil, é a principal alternativa recomendada para o controle

de verminose gastrintestinal na exploração caprina. Esta consiste em medicar o rebanho

quando as condições climáticas da região são desfavoráveis ao desenvolvimento e

sobrevivência dos estágios de vida livre no ambiente. (VIEIRA et al., 1997).

A vermifugação estratégica é uma medida preventiva de controle de verminose,

considerando que as medicações do período seco devem controlar os parasitas em seus

respectivos hospedeiros, que são praticamente os únicos locais de sobrevivência dos

nematódeos, nessa época do ano. (VIEIRA et al. 1997).

Na tentativa de minimizar o problema parasitário vem sendo conduzido vários

controles integrados, dentre eles o uso de fitoterápicos com efeitos anti-helmíntico (Herd,

1996 e Vieira, 2004) o ultimo autor também refere-se ao uso de homeopáticos e de

controle biológico através de fungos predadores das fases pré-parasitária.

A fitoterapia surge como alternativa para aumentar os lucros da criação, reduzindo

o uso de anti-helmintos convencional (VIEIRA, 1999), refere-se à importância do emprego

de plantas medicinais nas enfermidades dos rebanhos nas regiões semi-áridas do Nordeste

do Brasil e sugeri a intensificação do uso das mesmas.

A validade científica dos fitoterápicos é uma etapa inicial obrigatória para a

utilização correta de plantas medicinais ou de seus compostos ativos. Os testes in vitro

permitem uma avaliação da existência de propriedades anti-helmíticas nos extratos

vegetais, constituído, desta maneira, uma etapa preliminar à caracterização dos possíveis

compostos ativos presentes nos vegetais, possibilitando a criação de novas alternativas para

o controle das parasitoses (COSTA et al., 2002).

Muitas plantas são, tradicionalmente, conhecidas como possuidoras de atividade

anti-helmíntica, necessitando, entretanto, que suas eficácias sejam cientificamente

comprovadas. Idris et al. (1982) observaram redução da sintomatologia clínica de

hemoncose em caprinos medicados com Artemisia herba-alba, entretanto, a presença de

ovos nas fezes não foi suprimida totalmente.

No Brasil, Oliveira et al. (1997) observaram redução da carga parasitária por

nematódeos gastrintestinais em caprinos que receberam, diariamente, folhas de bananeiras

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por um período de 25 dias, quando comparados com o grupo controle. A eficácia da folha

de bananeira foi de 57,1% para Haemonhcus sp, 70,4% para Oesophagostomum sp, 65,4%

para Trichostrongylus sp e de 59,5% para Cooperia sp. No Estado do Piauí, foram listadas

por Girão et al., (1998), com base em informações de produtores de caprinos, 14 plantas

como possuidoras de atividade anti-helmíntica. As plantas relacionadas foram: Cucurbita

moschata (Abóbora), Luffa operculata (Bucha paulista, Cabacinha), Operculina sp. (Batata

de-purga), Heliotropium sp. (Crista de galo), Mentha sp. (Hortelã), Carica papaya

(Mamoeiro), Chenopodium ambrosioides (Mastruço), Momordica charantia (Melão de são

caetano), Milome (nome científico não identificado), Plumeria sp (Pau de leite, Janguba),

Jatropha curcas (Pinhão-branco, Pinhão-de purga), Scopalaria dulcis (Vassourinha) e

Croton sp (Velame).

A atividade anti-helmíntica a campo, de algumas desta plantas, a exemplo da

Operculina sp (Batata-de-purga) e de outras que não constam desta relação, como a

Spigelia anthelmia (Erva lombrigueira) e a Melia azedarach (Lírio do campo), estão sendo

avaliadas através de parâmetros como: redução de OPG, contaminação ambiental, redução

da carga parasitária adulta, ganho de peso e avaliação de carcaça (Girão & Vieira, 2003).

Menezes et al. (1992) avaliaram a atividade ovicida, in vitro, de folhas e sementes

de quatro leguminosas sobre H. Contortus de caprinos. As sementes apresentaram

resultados satisfatórios. Vieira et al. (1999) avaliaram a eficácia anti-helmíntica de nove

plantas sobre H.contortus em caprinos. Entre as plantas testadas, a Anona squamosa e a

Momordica charantia reduziram o número de vermes adultos, respectivamente, em 30,4%

e 17,6%. Batista et al. (1999) observaram que a Momordica charantia e a Spigelia

anthelmia inibiram o desenvolvimento de ovos e imobilizaram larvas de H. contortus.

Estes resultados foram confirmados por Assis et al. (2000), que demonstraram, ainda,

atividades ovicida e larvicida dos extratos acetato de etila e matanólico em nematódeos

gastrintestinais de caprinos. Pessoa et al. (2001) observaram atividade ovicida in vitro de

óleos essenciais das plantas Chenopodium ambrosioides, Ocimum gratissumum, Lippia

sidoides e Croton zehntneri, bem como da azadiractina, princípio ativo da Azadirachta

indica (neem) sobre H. contortus de caprinos.

Dentre as espécies usadas como fitoterápicas com potencial uso no controle de

endoparasitas, produzidos regionalmente, está a Chenopodium ambrosioides L. O gênero

Chenopodium é considerado cosmopolita, provavelmente originário do México e pode ser

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encontrado em beira de estradas e em terrenos abandonados, sendo também cultivado. A

Chenopodium ambrosioides L é uma planta da família das Chenopodiaceas.

Chenopodium ambrosioides L., conhecida na medicina folclórica como Erva-de-

Santa-Maria e mastruço, é indicada como antiinflamatória, peitoral, estomáquica,

antituberculosa, béquica e vulnerária. O suco integral desta planta costuma ser aplicado

localmente nos casos de contusão. No meio rural, a Erva-de-Santa-Maria é empregada

como repelente de ectoparasitos como piolhos, pulgas e carrapatos. Suas propriedades anti-

helmínticas são apregoadas na tradição oral com referência ao combate de vermes

intestinais tais como ascarídeos, ancilostomídeos e oxiurídeos. Para este fim, todas as

partes anatômicas do vegetal são consideradas ativas, administradas via oral na forma de

infuso (chá) ou de suco geralmente veiculado ao leite. LAINETTI e BRITO (1979);

LORENZI (1982); PIO CORRÊA (1984); CAMARGO (1985);

O princípio ativo anti-helmíntico, isolado do óleo essencial da planta, já é

conhecido: trata-se do ascaridol, cujo potencial tóxico pode tornar arriscado o uso

indiscriminado de extratos da erva para fins medicinais, já tendo sido registrada a

ocorrência de casos letais. Estas propriedades de C. ambrosioides são assinaladas por

diversos autores, dentre os quais CRUZ (1985); DI STASI et al. (1989); PARCIORNIK

(1990); CARIBÉ e CAMPOS (1991) e ALMEIDA (1993).

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Descrição da espécie utilizada

Chenopodium ambrosioide L herbácea de raízes oblongas, brancas e com interior

amarelo de folhas lanceoladas, pequenas e dentadas. Suas flores são pequenas e brancas,

ou esverdeadas. Seus frutos são secos, pequenos e possuem numerosas sementes negras. É

também conhecida como Mastruço, Ambrósia, anserina, chá-do-México, mastruz, matruz,

mentruz, mentraz e quenopódio e erva-formigueira. Os princípios ativos já identificados

são: esferóides, saponinas, terpenos e ascaridol dentre outros.

3.2 Local de realização do experimento

O experimento foi desenvolvido no Laboratório Doenças Parasitárias dos Animais

Domésticos (DPAD) da Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária (UAMV) do Centro

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de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR) da Universidade Federal de Campina Grande

(UFCG) do campus de Patos, PB.

3.3 Preparação do extrato

Amostras da planta mastruz foram coletadas no viveiro da Universidade Federal de

Campina Grande, Campus de Patos PB, e encaminhada ao laboratório para serem

submetidas aos procedimentos de rotina. Após a coleta e identificação botânica das partes

indicadas em estudos etnofarmacológico e herbarização. O material coletado (folhas) foi

devidamente higienizado, pesado em balança eletrônica de precisão e triturado em

liquidificador industrial sendo adicionado água destilada, onde fora utilizada 250g do

material vegetal para um litro de água destilada, logo depois filtrada com filtro de papel,

em seguida, as amostras foram colocadas em um recipiente de vidro esterilizado, para

serem utilizadas.

3.4 Concentrações do extrato

Foram utilizadas concentrações de 100; 50; 25; 12,5; mg/mL, preparadas a partir da

concentração final obtida e a testemunha onde foi utilizado (água destilada). Todos os

testes foram realizados em triplicata.

3.5 Estudos de validação de plantas medicinais com atividade anti-helmíntica

A etapa de validação de uma planta envolve vários testes que visam confirmar a sua

eficácia e determinar a segurança de sua utilização em organismos vivos. Os testes de

eficácia podem ser realizados, in vitro e in vivo. Os testes de eficácia in vitro servem como

uma indicação inicial da atividade que está sendo pesquisada, e quando utilizados no início

de uma triagem, permitem selecionar as plantas que apresentam melhores resultados,

diminuindo gastos, evitando perda de tempo e uso indiscriminado de animais de

experimentação. Para determinação do potencial anti-helmíntico de plantas podem ser

realizados os testes de inibição de eclosão de ovos, de mobilidade ou de desenvolvimento

larvar de nematóides.

3.5.1 Teste de inibição de eclosão de ovos

São realizados com ovos de nematóides coletados de fezes de animais portadores de

infecções experimentais ou naturais. No caso de infecções experimentais, deseja-se

conhecer a atividade de um produto contra um parasito específico ou contra infecções

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mistas. Este teste foi desenvolvido para avaliação da resistência anti-helmíntica em

nematóides gastrintestinais (Coles et al., 1992) e, atualmente, é amplamente utilizado para

avaliação do potencial antihelmíntico de plantas.

3.6 Animais e Manejo

Foram utilizados dois caprinos da raça Anglu-nubiana, com 06 a 12 meses de idade,

com peso médio de 25kg, infectados por helmintos gastrintestinais. Os animais eram

mantidos em regime de seme-confinação, com forragem verde e suplementação mineral.

A coleta de fezes foi realizada diretamente do reto do animal para que não ocorra

contaminação por nematóides de vida livre. Os ovos nas fezes embrionar rapidamente e, no

máximo, 48 horas após a coleta, o seu desenvolvimento e eclosão podem ser observados ao

microscópio. As fezes apresentaram infestação poliespecífica, com OPG igual a 3.200.

Após a constatação da presença dos ovos, as mesmas foram colocadas em frascos de vidro

devidamente esterilizados para incubação, sendo utilizado 2g de fezes para cada 2ml do

extrato na suas respectivas concentrações, e após 48 horas, foram feitas à contagem de

larvas eclodidas e ovos. Todos os resultados foram comparados com o grupo controle.

A adição de um produto em placa ou tubos com ovos recentemente coletados

permitem avaliar o efeito deste produto sobre as mitoses, portanto, o teste in vitro de

inibição de eclosão de ovos é realizado para verificar o efeito inibitório de um composto

(natural ou não) na eclosão destes ovos de helmintos (COLES et al., 1992).

4. RESULTADOS E DISCURSÃO

Como podemos observar na tabela 1 80,67 % dos parasitos encontrados nas fezes

de caprino são representados por Haemonchus contortus. Dados estes que vem a corrabora

com levantamentos realizados por (Costa & Vieira; 1984; Girão et al., 1992; Arosemena et

al., 1999) onde revelaram que mais de 80% da carga parasitária de caprinos e ovinos é

composta por Haemonchus contortus.

Este parasita ocorre nas áreas de verão chuvoso, particularmente em regiões

tropicais e subtropicais (BATH & VAN WYK, 2001). É um nematódeo de relevante

importância para caprinos e ovinos, pelo fato de ser o mais prevalente, apresentar elevado

potencial biótico e alta intensidade de infecção. Além disso, é um verme hematófago,

responsável por um quadro clínico severo de anemia, sendo considerado o endoparasita

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que causa os maiores prejuízos para a cadeia produtiva de caprinos e ovinos (URQUHART

et al., 1990).

Tabela 1- Percentual de larvas eclodidas, após 48h do tratamento com os extratos aquosos

de Chenopodium ambrosioide L, e o controle positivo (água destilada)

Concentração do Extrato haemonchus trichostrogylus oesophagostomum strongyloides

100% 78,67A 12,67A 5,33A 3,33B

50% 75,33A 11,67A 6,00A 7,00A

25% 77,67A 7,50A 9,00A 3,33A

12% 79,67A 11,67A 3,33A 3,33A

Água destilada 80,67A 10,67A 5,67A 3,00A # Letras iguais nas colunas não diferem entre se pelo teste de Tukey a 5%

O extrato aquoso de Chenopodium ambrosioide L se mostrou indiferente na

inibição da eclosão de ovos de helmintos gastrointestinais de caprinos, em se tratando do

teste in vitro, onde podemos observar na tabela 1 que mesmo na concentração máxima

(100%) não houve redução significativa. Vieira et al. (1999) avaliaram a ação de nove

plantas entre elas C. ambrosioide e concluíram que as mesmas não eram realmente eficaz

no controle das verminoses em caprinos. Já Pessoa (2001) encontrou no óleo essencial de

C. ambrosioide ação sobre H. contortus. Podendo ser neste caso a forma de obtenção dos

compostos ativos o responsável pelo seu efeito, tendo em vista uma alta concentração

destes quando comparados com o extrato aquoso.

Melo et al (2006) ao verificar a ação de extratos de Chenopodium ambrosioide L no

controle de nematóides (Pratylenchus brachyurus) conclui que o extrato da espécie testada

apresentou ação nematicida quando estocada por 24h, sendo portanto o tempo de

incubação do extrato de 24h essencial para liberação de substâncias letais a P. brachyurus.

Amorim e Borba (2004) em condições experimentais semelhantes (do extrato)

usando camondongos naturalmente infectados concluíram que os extratos de Chenopodium

ambrosioide L se mostraram ineficazes no controle de helmintos. Amorim et al. (1998) ao

avaliar ação do extrato aquoso de Chenopodium ambrosioide L. in vitro sobre larvas de

primeiro e terceiro estágio de estrongilídeos de eqüinos, conclui que os resultados foram

pouco expressivos, dados estes que vem a corroborar com os encontrados neste

experimento.

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A ação de Chenopodium ambrosioide L constatado no teste anti-helmíntico ora

relatado, serve como indicação da falta de base terapêutica no uso de extratos aquosos

desta planta, visando o tratamento de verminoses intestinais.

No entanto mesmo plantas apresentando uma atividade anti-helmíntica pouco

expressiva é conveniente ressaltar que as mesmas são consideradas anti-helmíntica na

medicina popular. A discreta atividade anti-helmíntica da planta pode ser atribuída a forma

de obtenção do extrato ou óleo e as partes vegetais empregadas. Resultados diferentes

podem ser encontrados, com o uso de outras partes anatômicas da planta, diferentes

dosagens ou mesmo diferentes formas de administração (ROZEVERTER, 1998)

5. CONCLUSÃO

O extrato aquoso de Chenopodium ambrosioide L não apresenta ação anti-helmíntica,

quando avaliado, em teste in vitro, o seu efeito sobre a eclosão de ovos de helmintos

gastrointestinais de caprinos.

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