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  • Universidade Federal da Bahia

    Reitor:Naomar de Almeida Filho

    Vice Reitor:Francisco Jos Gomes Mesquita

    Diretor do ISP - Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Pblico:

    Robert Evan Verhine

    Superintendente da Fapex:Jos Bernardo Cordeiro Filho

    Ficha Tcnica do Relatrio

    Governo do Estado da Bahia

    Governador:Paulo Souto

    Vice Governador:Eraldo Tinoco

    Secretria da Educao:Anaci Bispo Paim

    Superintendente de Polticas e Diretrizes Educacionais:

    Domingos Barbosa Neto

    Coordenao do Projeto de Avaliao Externa:Lys Vinhaes

    Especialistas em contedo:Suzana Helena Longo Sampaio (Portugus)Maria Helena de Magalhes Dourado (Portugus)Claudio Guimares Chemms (Matemtica)Rubens Gualberto de Oliveira (Matemtica)

    Anlises pedaggicas de Portugus:Therezinha Maria Bottas DantasMata Nogueira Bittencourt de Andrade

    Anlises pedaggicas de Matemtica:Adelaide Reis MendonaAndra Cirino RezendeCeclia Gilene Tenrio de Almeida CaramsMaria Jos Castro G. dos Anjos

    Anlises estatsticas:Jos Henrique Miranda de Morais

    Base de dados:Vincius Menezes Barros

    Logstica:Olivia Maria Costa Silveira

    Projeto grfico e redao:Adriano Oliveira

    Editorao:Mariangela Ferreira Falco

    Reviso editorial:Ana Maria de Carvalho LuzLuis Fernando Pithon Sarno

  • ndice ..............................................................................................

    Seo A: Entendendo a Avaliao e seus Resultados..........................................................................

    ............................................................................. ..........................................................................................................................

    ................................................ ............................................................................ ..................................................... ...............................................................................................................

    ................................................................. ........................................................................... ................................................................

    ................................................

    Seo B: Resultados Gerais em Nvel Estadual......................................................................................

    .................................................................................. ........................................................................................................... ...........................................................................................................................

    ................................................................................................... ................................................................................................ ..................................................................................................

    ........ ........ ..... .....

    .....................................................................................

    Seo C: Resultados da sua Unidade Escolar .........................................................................................

    ........................................................................................................................... ................................................................................................... ...................................................................................

    - ................................................................................... - ............................................................................... - .................................................................................. - ...............................................................................

    Seo D: Anlise Pedaggica das Questes das Provas ................................................................. D

    .......................................................................- .................................................................. - ........................................................................- .................................................................. -

    Anexo I: Matrizes de Referncia da Avaliao de Desempenho

  • Como o relatrio est dividido

    O objetivo deste relatrio apresentar s escolas os resultados da Avaliao de Desem-penho na forma mais clara possvel. O documento est divido em quatro grandes sees:

    Seo A: Entendendo a Avaliao e seus Resultados

    Seo B: Resultados Gerais em nvel Estadual

    Seo C: Resultados da sua Unidade Escolar

    Seo D: Anlise Pedaggica das Questes das Provas

    Anexo I: Matrizes de Referncia da Avaliao de Desempenho

    A Anlise Pedaggica das Questes das Provas uma novidade que o Projeto de Avalia-o Externa est disponibilizando este ano. Nela, as questes mais significativas das pro-vas so analisadas e comentadas pedagogicamente, de forma a permitir que professores e coordenadores pedaggicos ampliem sua compreenso sobre as competncias e habilida-des avaliadas.

    O relatrio, como um todo, e as anlises pedaggicas, em especial, tm por objetivo aju-dar as escolas no planejamento de aes que permitam trabalhar aqueles pontos em que os alunos apresentaram maiores dificuldades, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino que vem sendo oferecido.

  • Seo A

    Entendendo a Avaliao e seus Resultados

  • S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Municpios cujas escolas da zona urbana participaram da Avaliao de Desempenho

  • S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Entendendo a Avaliao de DesempenhoA Avaliao de Desempenho um levantamento da qualidade do ensino fundamental nas escolas baianas das redes municipal e estadual, verificado atravs do desempenho de seus alunos das e sries nas disciplinas Portugus e Matemtica. Ela integra o con-junto de aes do Programa Educar para Vencer e est sob a responsabilidade do Projeto de Avaliao Externa, conduzido pela Universidade Federal da Bahia.

    O objetivo da avaliao determinar, para cada escola, o desempenho dos alunos com referncia s competncias e habilidades que eles deveriam apresentar ao final do ano le-tivo. Essas competncias e habilidades so definidas com base nas diretrizes curriculares, nos PCN, nos livros didticos e nas prticas pedaggicas do Estado. Elas esto apresenta-das nas Matrizes de Referncia da Avaliao de Desempenho ( ).

    Em termos gerais, a avaliao informa s escolas o percentual dos seus alunos que apre-sentaram nveis de desempenho Bom, Mdio, Baixo ou Insuficiente em relao ao que deveria estar sendo ensinado e aprendido em Portugus e Matemtica na e na srie. As escolas recebem ainda informaes complementares extremamente ricas: relao das competncias por nvel de desempenho, lista das competncias em que os alunos encon-traram maiores dificuldades e anlise pedaggica das questes das provas.

    Entretanto, para que todo esse volume de informao se torne realmente til, alm da participao no momento da aplicao das provas, necessrio o envolvimento efetivo da comunidade escolar na discusso e anlise dos prprios resultados, com o objetivo de propor formas e aes para melhor-los.

    AbrangnciaA avaliao de foi a quarta de uma srie anual iniciada em . Ela envolveu . escolas municipais e estaduais. Ao todo, foram produzidas . provas, com questes de Portugus e Matemtica para alunos das e sries regulares. Atualmente, apenas as escolas urbanas dos municpios parceiros do Educar para Vencer so beneficiadas pela ao.

    Evoluo da Avaliao de Desempenho

    AnoMunicpios envolvidos

    Escolas envolvidas

    Nmero de Provas

    . . . . . . .*

    * At , alunos dos programas correspondentes e a srie integraram a avaliao em carter censitrio. Em , optou-se pela realizao de um estudo amostral com essa clientela, provocando uma reduo do nmero de provas produzidas.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Entendendo a forma de apresentao dos resultados

    Para facilitar a compreenso dos resultados, o Projeto de Avaliao Externa desenvolveu uma Escala de Desempenho. Essa escala informa, atravs de conceitos, como determi-nado grupo de alunos foi avaliado em relao s competncias e habilidades que deveri-am estar dominando ao final do ano letivo (ver ). A escala composta por quatro nveis de desempenho, cada um deles associado a uma descrio geral que se aplica a qualquer disciplina ou srie avaliada:

    Desempenho Descrio Geral

    Bom

    Os alunos com desempenho Bom tendem a demonstrar um bom do-mnio dos contedos especficos da srie. A utilizao de contedos essenciais de sries anteriores se d de forma eficiente, permitindo a assimilao de assuntos da srie atual.

    Mdio

    Os alunos com desempenho Mdio tendem a demonstrar domnio bsico dos contedos especficos da srie. A utilizao de contedos essenciais de sries anteriores se d de forma suficiente, permitindo a assimilao dos assuntos da srie atual.

    Baixo

    Os alunos com desempenho Baixo tendem a demonstrar algumas habilidades relativas aos contedos especficos da srie. A utilizao de contedos essenciais de sries anteriores se d de forma superficial, permitindo, contudo, assimilao de alguns dos assuntos da srie atual.

    Insuficiente

    Os alunos com desempenho Insuficiente tendem a demonstrar pou-qussimas habilidades relativas aos contedos especficos da srie. A utilizao de contedos essenciais de sries anteriores se d de forma precria, dificultando a assimilao dos assuntos da srie atual.

    Como mostra a ilustrao abaixo, os desempenhos Bom e Mdio identificam nveis aci-ma da linha de proficincia, ou seja, representam desempenhos iguais ou superiores ao mnimo esperado para cada disciplina e srie. Por sua vez, os desempenhos Baixo e Insu-ficiente esto abaixo dessa linha e representam resultados inferiores ao mnimo esperado, segundo o julgamento de professores e especialistas.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Como os resultados so calculados?Para se localizarem em um dos quatro nveis, os alunos precisam obter um determinado nmero de pontos. As pontuaes que determinam as faixas variam por srie e disci-plina, pois so obtidas atravs da atribuio de pesos s questes das provas (ou itens, como so tecnicamente chamadas).

    O valor de cada questo determinado por dois fatores: (a) sua associao com as faixas de desempenho, segundo o julgamento de especialistas, e (b) seus resultados estatsticos para a populao avaliada.

    Que competncias esto associadas a cada nvel?A Avaliao de Desempenho apresenta tambm quatro Mapas de Questes, um para cada disciplina nas duas sries avaliadas. Eles so constitudos pelas descries das prin-cipais questes das provas, associadas aos nveis da escala. Os mapas permitem apro-fundar a compreenso dos resultados, respondendo perguntas como: que competncias apresentaram os alunos da srie com desempenho Mdio em Matemtica? Ou ainda: que assuntos devem ser reforados para que uma srie, na qual a maioria dos alunos apresentou desempenho Baixo em Portugus, possa apresentar desempenho Bom no ano seguinte?

    Mapas de QuestesA apresentao visual dos Mapas de Questes para cada srie e disciplina foi desenvolvi-da para destacar um aspecto extremamente importante: as competncias e habilidades so cumulativas entre as faixas da escala. Isso quer dizer que, ao se situar num determi-nado nvel, alm de responder corretamente pelo menos uma questo desse nvel, os alu-nos tendem a acertar quase todas ou todas as questes dos nveis mais baixos. Por isso, os mapas devem ser entendidos da seguinte maneira:

    Alunos com desempenho Insuficiente tendem a responder corretamente ao menos uma das questes descritas nesta faixa.

    Alunos com desempenho Baixo, alm de responder ao menos uma das questes descritas nesta faixa, tendem a responder corretamente tambm as questes associ-adas ao nvel Insuficiente.

    Alunos com desempenho Mdio, alm de responder ao menos uma das questes descritas nesta faixa, tendem a responder corretamente tambm as questes associ-adas aos nveis Insuficiente e Baixo.

    Alunos com desempenho Bom, alm de responder ao menos uma das questes des-critas nesta faixa, tendem a responder corretamente tambm as questes associadas aos nveis Insuficiente, Baixo e Mdio.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Mapa de QuestesCompetncias e Habilidades associadas aos nveis da escala de desempenho para

    Portugus - 4 Srie

    Bo

    m

    4 Identificar a idia mais importante de um texto potico complexo, atravs de elementos do prprio texto.

    4 Identificar uma palavra que pode substituir outra em um anncio, sem prejudicar o sentido da frase.4 Identificar a idia principal, em texto literrio mais complexo: uma crnica de contedo potico.4 Substituir uma palavra do texto de um anncio, considerando o significado dessa palavra no contexto.4 Demonstrar habilidade em fazer associao de idias, a partir de determinado verso de um poema.4 Reconhecer o efeito de sentido resultante do uso dos sinais de pontuao em texto narrativo de com-

    plexidade mdia.4 Estabelecer relaes entre palavras de um texto jornalstico de complexidade mdia, tendo em vista o

    mecanismo de coeso lexical e coerncia textual.4 Utilizar conhecimentos do senso comum para compreenso do texto narrativo de complexidade m-

    dia.

    Md

    io

    4 Demonstrar habilidade em fazer inferncia em relao mensagem de uma fbula.4 Identificar o pensamento e o sentimento do poeta, atravs da repetio de uma mesma expresso, em

    vrios versos de um poema.4 Demonstrar habilidade em interpretar e tirar concluses do texto de uma carta.4 Identificar semelhanas e diferenas entre dois textos que se relacionam pelo tema: simpatias e cren-

    dices populares.

    Bai

    xo

    4 Localizar uma informao explcita num texto informativo especfico (uma receita de po).4 Identificar a idia central de um texto informativo (jornalstico), de pouca complexidade.4 Identificar uma informao explcita num texto curto (um bilhete).4 Estabelecer relaes entre partes do texto jornalstico informativo de vocabulrio bastante acessvel,

    tendo como em vista mecanismos de coeso.4 Depreender uma informao contida em textos narrativos ou jornalsticos de linguagem simples, com

    base em informaes do prprio texto.

    Insu

    fici

    ente

    4 Identificar a idia principal do texto de um anncio, a partir de informaes encontradas no mesmo.4 Identificar uma informao contida em texto potico de pouca complexidade.4 Localizar informao explcita em texto jornalstico.4 Identificar o sentido de uma palavra ou expresso em um pequeno e simples bilhete.4 Depreender uma afirmao contida em um fragmento de texto jornalstico de linguagem simples,

    baseando-se em afirmaes do prprio texto.4 Interpretar o texto jornalstico, de pouca complexidade, com base em dados disponveis em ilustrao

    do mesmo texto.4 Identificar o tema central em um fragmento de texto narrativo de linguagem pouco complexa.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Mapa de QuestesCompetncias e Habilidades associadas aos nveis da escala de desempenho para

    Portugus - 8 Srie

    Bo

    m

    4 Demonstrar capacidade de compreenso e interpretao de um texto literrio, localizando uma in-formao implcita nos versos finais do poema, levando em considerao a idia central desenvolvida pelo poeta no texto como um todo e evidenciando o conhecimento de palavras com o sentido figura-do.

    4 Reconhecer o pronome relativo como um elemento que imprime coeso ao texto, estabelecendo relao de uma orao com outra que lhe anterior.

    4 Identificar a idia central de um poema, evidenciando a percepo do sentido figurado presente na linguagem potica.

    4 Reconhecer as caractersticas prprias do gnero do texto narrativo ou potico de maior complexidade.

    Md

    io

    4 Reconhecer a idia central de um texto narrativo de complexidade mdia que requer inferncia dentro do contexto apresentado pelo autor.

    4 Identificar a idia central de um poema e demonstrar domnio de vocabulrio conotativo e denotativo.4 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso expressivo da pontuao na frase de um texto, tra-

    tando-se especificamente do uso de vrgulas indicadoras do aposto.4 Aplicar conhecimentos relativos concordncia nominal e verbal no contexto de uma crnica de pouca

    complexidade.4 Reconhecer caractersticas especficas da narrativa ficcional em uma fbula de linguagem simples.4 Identificar idias comuns em textos de estrutura diferente, poticos e narrativos, de complexidade

    mdia.4 Articular, no texto de uma tira de linguagem simples, informaes para-textuais: verbais e no verbais.4 Depreender o sentido de uma palavra ou expresso no texto de uma histria em quadrinhos de lingua-

    gem simples.

    Bai

    xo

    4 Demonstrar habilidade de localizar uma informao explcita para a compreenso de um texto narrati-vo.

    4 Demonstrar habilidade de localizar informao explcita em um texto literrio narrativo, realizando inferncia em um contexto simples.

    4 Identificar uma informao implcita em texto narrativo informativo de complexidade mdia.4 Relacionar informaes de uma tira, de linguagem simples, com elementos para-textuais: verbais e

    no verbais.4 Reconhecer as caractersticas especficas da narrativa ficcional em texto narrativo de pouca complexi-

    dade.

    Insu

    fici

    ente

    4 Compreender um texto narrativo simples (fbula) atravs da identificao da idia principal e distin-guir entre a moral da histria e a idia central do texto.

    4 Localizar uma informao explcita num texto informativo simples e realizar inferncia em contexto simples, a partir da associao do texto com a sua ilustrao.

    4 Articular, no texto, informaes com elementos para-textuais: verbais e no verbais em texto narrativo informativo de complexidade mdia.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Mapa de QuestesCompetncias e Habilidades associadas aos nveis da escala de desempenho para

    Matemtica - 4 Srie

    Bo

    m

    4 Comparar nmeros decimais (maior / menor).

    4 Resolver problemas que envolvam clculos de porcentagem simples (, , , ).

    4 Identificar, em figuras geomtricas, corpos redondos (como esfera, cone, cilindro).

    Md

    io

    4 Efetuar a subtrao de nmeros decimais com a mesma quantidade de casas decimais, com reagrupa-mento at duas casas decimais.

    4 Dividir nmeros de algarismos por nmeros de algarismo, com resto.

    4 Resolver situaes-problema, envolvendo medidas de capacidade (l, ml).

    Bai

    xo

    4 Identificar a localizao de objetos ou pessoas em representaes grficas (mapas, croquis, itinerrios, guias, etc.)

    4 Identificar a localizao de um objeto ou pessoa em malha ou rede.

    4 Resolver situaes-problema com nmeros naturais, envolvendo os diferentes significados da diviso (tais como: a separao em partes iguais, a idia de proporcionalidade, configurao retangular).

    4 Resolver situaes-problema com nmeros naturais, envolvendo diferentes significados da subtrao (tais como: juntar, comparar, separar, transformar).

    4 Resolver situaes-problema com nmeros naturais, envolvendo os diferentes significados da multipli-cao (tais como: a adio de parcelas iguais, a idia de proporcionalidade, configurao retangular e combinatria).

    4 Resolver situaes-problema, envolvendo medidas de massa ( Kg, g ).

    4 Reconhecer medidas de comprimento (cm, m, Km), em situaes do seu dia-a-dia.

    4 Resolver situaes-problema expressadas atravs de grficos.

    4 Ler e interpretar grficos.

    Insu

    fici

    ente 4 Resolver situaes-problema simples, envolvendo sistema monetrio.

    4 Resolver situaes-problema, envolvendo permetro.

    4 Resolver situaes-problema, envolvendo adio de nmeros decimais at duas casas decimais.

    4 Identificar em figuras geomtricas, poliedros (como cubo, paraleleppedo, pirmide).

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Mapa de QuestesCompetncias e Habilidades associadas aos nveis da escala de desempenho para

    Matemtica - 8 Srie

    Bo

    m

    4 Resolver situaes-problema, utilizando o sistema mtrico decimal.

    4 Calcular a rea de figuras planas (tringulo, trapzio, losango e o paralelogramo).

    4 Aplicar as relaes trigonomtricas (seno, cosseno e tangente), num tringulo retngulo.

    4 Efetuar multiplicao ou diviso de radicais.

    4 Calcular a raiz n-sima de um nmero real, utilizando a decomposio em fatores primos.

    Md

    io

    4 Calcular volumes de prismas retos.

    4 Racionalizar fraes simples cujos denominadores contm radicais.

    4 Resolver sistemas de equaes do grau.

    4 Resolver situaes-problema, aplicando equaes ou sistemas do grau.

    4 Aplicar as relaes mtricas na circunferncia.

    4 Aplicar os casos de congruncia de tringulos.

    Bai

    xo

    4 Representar um nmero em notao cientfica e vice-versa.

    4 Resolver uma equao do grau com coeficientes reais.

    4 Reconhecer que a radiciao a operao inversa da potenciao e vice-versa.

    4 Resolver situaes-problema, aplicando o Teorema de Pitgoras.

    4 Resolver situaes-problema, aplicando o Teorema de Tales.

    4 Calcular a rea de um crculo.

    Insu

    fici

    ente 4 Analisar grficos estatsticos.

    4 Estabelecer relaes entre dados apresentados em grficos.

    4 Calcular a mdia aritmtica, a mediana e a moda para uma distribuio simples.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Como trabalhar os resultados de sua escolaInformaes que as escolas recebem

    As escolas esto recebendo as informaes sobre seus dados de aplicao e sobre os resul-tados de seus alunos da seguinte maneira:

    Nmeros da aplicao na escola: Apresenta o nmero e o tipo de provas envia-das, bem como o nmero de alunos envolvidos. Tambm so listadas informaes sobre ocorrncias que podem ter afetado a qualidade dos resultados.

    Percentual de alunos distribudos por nvel de desempenho: Fornece um panorama abrangente da situao de cada disciplina nas sries avaliadas na escola, possibilitando uma comparao com os resultados gerais do municpio e do Es-tado. Permite, por exemplo, identificar se a maioria dos alunos se encontra acima (Bom + Mdio) ou abaixo (Baixo + Insuficiente) do desempenho mnimo esperado. Os Mapas de Questes constituem complementos fundamentais dessa informao.

    Lista das questes em que os alunos tendem a encontrar maiores dificuldades: Permite a identificao dos problemas mais crticos de aprendizagem. calculada a partir do desempenho mdio dos alunos associado aos pesos das questes das provas (mapa de questes).

    Obs: A anlise dessa ltima lista deve se constituir no primeiro passo para o planejamento de aes focadas na melhoria da qualidade

    do ensino oferecido pela escola.

    Passos para interpretao dos resultadosO roteiro a seguir representa uma abordagem que poder enriquecer a interpretao e a discusso dos resultados.

    . Identifique, na seo Nmeros da avaliao, se todos os alunos foram avaliados. Caso muitos alunos tenham faltado s provas, talvez os resultados no representem a realidade da sua escola.

    . Identifique a Distribuio percentual de alunos na escala de desempenho para cada disciplina e cada srie avaliadas. Responda:

    a) De acordo com os Mapas de Questes, quais as competncias e habilidades associadas a cada nvel? (Lembre-se de que as competncias se acumulam atravs das faixas.)

    b) Em quais nveis se encontram a maior e a menor parte dos alunos de sua escola?

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    c) A maioria dos alunos se encontra acima (Bom+Mdio) ou abaixo (Baixo+Insuficiente) do desempenho mnimo requerido?

    d) O que essa distribuio de alunos permite dizer sobre a qualidade do ensi-no oferecido por sua escola para cada disciplina e srie?

    e) Em que medida os problemas acumulados em sries anteriores podem ter afetado o desempenho dos alunos? Como minimizar esse fator?

    . Identifique, para cada srie e disciplina, a Lista das competncias e habilidades nas quais seus alunos tendem a apresentar as maiores dificuldades. Responda:

    a) Em que assuntos os alunos de sua escola apresentaram maiores dificulda-des?

    b) Quais as dificuldades causadas por problemas de aprendizagem em sries anteriores?

    c) Como reforar o trabalho com essas dificuldades ainda este ano?

    . Tenha em mos o relatrio da Avaliao de Desempenho , para comparar a evoluo dos resultados de sua escola atravs dos anos.

    Importante: Toda a comunidade escolar deve ser envolvida na anlise dos resultados e estar comprometida com o planejamento de aes efetivas para soluo dos problemas encon-

    trados. preciso, inclusive, envolver as sries e disciplinas no diretamente avaliadas.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    Um exemplo de anlise e interpretao de resultados

    Cabe a cada escola analisar e interpretar seus resultados luz de sua realidade. A situa-o apresentada a seguir apenas um exemplo, que tem por objetivo indicar algumas interpretaes possveis dos resultados. Ela se baseia nos nmeros simplificados da apli-cao e nos resultados dos alunos de srie em Portugus. O trabalho de interpretao considerou os passos listados anteriormente.

    Situao exemplo: A Escola A tinha alunos na Srie regular em .

    : Nmeros da avaliao na Escola A (simplificados)

    Provas de srie enviadas .............................................................

    Provas de srie respondidas .......................................................

    Interpretao: Dos alunos de srie, apenas participaram da avaliao. Esse no comparecimento de significativo e pode ter afetado a qualidade dos resultados. O que ter motivado essa ausncia dos alunos? Como minimizar esse problema em avaliaes futuras?

    : Percentual de Alunos por Nvel da Escala de Desempenho para Portugus - srie

    Nvel de DesempenhoPercentual de Alunos

    Escola A Seu Municpio Estado da BahiaDesempenho Bom ,

    Desempenho Mdio ,Desempenho Baixo ,

    Desempenho Insuficiente ,

    Interpretao: A situao dos alunos da srie na Escola A em Portugus pre-ocupante. Bem mais da metade deles () apresenta desempenhos Insuficiente e Baixo, e a minoria (apenas ) apresenta desempenho entre Mdio e Bom em relao ao que deveria estar sendo ensinado numa srie. Ou seja, de forma geral, os alunos da Escola A no apresentam as competncias mnimas requeridas para Portugus na srie, o que indica problemas na qualidade do ensino que est sen-do oferecido.

    Dos alunos avaliados, () apresentaram Baixo desempenho, o que merece

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o A : E n t e n d e n d o a A v a l i a o e o s s e u s R e s u l t a d o s

    uma reflexo mais profunda. De acordo com a descrio geral do nvel Baixo, esses alunos tendem a apresentar apenas um domnio superficial dos contedos de Por-tugus especficos de sries anteriores. Isso indica que os problemas podem estar se acumulando atravs dos anos na Escola A e que o planejamento de aes de reforo necessariamente dever incluir a , e sries.

    A Escola A, infelizmente, segue as tendncias do seu municpio e do Estado. Por essa razo, alm das discusses internas, ser bastante proveitoso entrar em contato com as escolas da regio, visando encontrar solues conjuntas para os problemas comuns.

    : Questes nas quais seus alunos tendem a encontrar maiores dificuldades (em ordem decrescente de dificuldade):

    4 Identificar a idia mais importante de um texto potico complexo, atravs de elementos do prprio texto.

    4 Identificar uma palavra que pode substituir outra em um anncio, sem prejudicar o sentido da frase.

    4 Identificar a idia principal, em texto literrio mais complexo: uma crnica de contedo potico.

    4 Substituir uma palavra do texto de um anncio, considerando o significado dessa pala-vra no contexto.

    4 Demonstrar habilidade em fazer associao de idias, a partir de determinado verso de um poema.

    4 Demonstrar habilidade em fazer inferncia em relao mensagem de uma fbula.

    Interpretao: Ser preciso um grande empenho da comunidade escolar para deter-minar e modificar as razes que provocaram os resultados da Escola A. Um primeiro foco deve ser o reforo no trabalho com as competncias em que os alunos apresenta-ram maiores dificuldades. preciso verificar ainda que outras competncias e habili-dades associadas (no listadas diretamente) podem tambm precisar de reforo.

    De uma forma geral, percebe-se que o quadro apresentado indica que na Escola A as habilidades para Portugus relacionadas compreenso e interpretao textuais precisam ser mais bem trabalhadas. Esse trabalho deve ser iniciado o mais rapida-mente possvel.

  • Seo B

    Resultados Gerais em Nvel Estadual

  • S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Resultados Gerais em Nvel EstadualDados da aplicao

    No dia de novembro de , . escolas, distribudas em municpios baianos, participaram da Avaliao de Desempenho. Dessas escolas, , integram a rede mu-nicipal de ensino e as outras , fazem parte da rede estadual.

    De um total de . alunos de classes regulares* recenseados, apenas . de fato participaram da Avaliao , configurando uma preocupante taxa de no compare-cimento de ,. Do material da aplicao que retornou ao Projeto de Avaliao, . folhas de respostas foram excludas devido a problemas de preencimento ou irregularida-des na aplicao. As anlises basearam-se, assim, em . respostas a provas de srie e . respostas a provas de srie. Cada prova continha questes de Portugus e de Matemtica.

    ResultadosOs resultados gerais a seguir englobam as redes municipal e estadual de ensino. Vale res-saltar que, como apenas escolas urbanas dos municpios parceiros ao Educar para Vencer foram envolvidas na avaliao, deve-se ter cautela na generalizao desses resultados para todo o Estado.

    De uma forma geral, o desempenho dos alunos baianos avaliados em apresenta-se na distribuio a seguir. Para a quarta srie, , dos alunos tiveram seu desempenho em Portugus distribudo nas faixas Bom e Mdio da escala, o que indica assimilao su-ficiente do contedo esperado para a srie; por sua vez, em Matemtica, na mesma srie, , dos alunos tiveram o desempenho tambm distribudo nessas faixas.

    Para a oitava srie, os resultados de portugus mostram que , dos alunos avaliados tm seu desempenho situado nas faixas Mdio e Bom da escala. Os desempenhos mais preocupantes so encontrados em matemtica, pois apenas dos alunos se situam nas faixas mais altas da escala, indicando uma tendncia de que as competncias e habilida-des esperadas para a srie no foram adquiridas por dos estudantes.

    Essas informaes sero apresentadas a seguir de maneira mais detalhada. Os grficos apresentam o percentual de alunos avaliados na Bahia, alocados por nvel de desempe-nho. Os mapas identificam o desempenho mdio dos alunos avaliados por municpio. Apesar de toda a rea do municpio estar assinalada, deve-se ressaltar que os dados cor-respondem apenas ao desempenho dos alunos da zona urbana.

    Sero apresentadas tambm as competncias e habilidades em que os alunos avaliados encontraram maiores dificuldades em cada disciplina e srie.

    * Em , contando com as amostras, ao todo foram enviadas s escolas . provas.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Resultados para Portugus

    Resultados Gerais para Portugus 4 Srie

    Distribuio dos alunos baianos avaliados por Nveis de Desempenho

    Resultados Gerais para Portugus 8 Srie

    Distribuio dos alunos baianos avaliados por Nveis de Desempenho

    Desempenho Mdio por municpio(apenas Zona Urbana)

    Desempenho Mdio por municpio(apenas Zona Urbana)

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Questes de Portugus nas quais os alunos baianos avaliados tendem a encontrar maiores dificuldades (ordem crescente)

    PO

    RTU

    GU

    S

    SR

    IE4 Depreender uma informao contida em textos narrativos ou jornalsticos de linguagem simples, com base em informa-

    es do prprio texto. 4 Identificar uma informao explcita num texto curto (um bilhete).4 Identificar a idia central de um texto informativo (jornalstico), de pouca complexidade.4 Localizar uma informao explcita num texto informativo especfico (uma receita de po).4 Identificar o pensamento e do sentimento do poeta, atravs da repetio de uma mesma expresso, em vrios versos de

    um poema.4 Demonstrar habilidade em fazer inferncia em relao mensagem de uma fbula.4 Identificar semelhanas e diferenas entre dois textos que se relacionam pelo tema: simpatias e crendices populares.4 Demonstrar habilidade em interpretar e tirar concluses do texto de uma carta.4 Identificar a idia principal, em texto literrio mais complexo: uma crnica de contedo potico.4 Demonstrar habilidade em fazer associao de idias, a partir de determinado verso de um poema.4 Reconhecer o efeito de sentido resultante do uso dos sinais de pontuao em texto narrativo de complexidade mdia.4 Identificar a idia mais importante de um texto potico complexo, atravs de elementos do prprio texto.4 Estabelecer relaes entre palavras de um texto jornalstico de complexidade mdia, tendo em vista o mecanismo de

    coeso lexical e coerncia textual.4 Identificar uma palavra que pode substituir outra em um anncio, sem prejudicar o sentido da frase.4 Substituir uma palavra do texto de um anncio, considerando o significado dessa palavra no contexto.4 Utilizar conhecimentos do senso comum para compreenso do texto narrativo de complexidade mdia.

    PO

    RTU

    GU

    S

    S

    RIE

    4 Reconhecer as caractersticas especficas da narrativa ficcional em texto narrativo de pouca complexidade. 4 Demonstrar habilidade de localizar uma informao explcita para a compreenso de um texto narrativo. 4 Demonstrar habilidade de localizar informao explcita em um texto literrio narrativo e de realizar inferncia num con-

    texto simples.4 Reconhecer a idia central de um texto narrativo de complexidade mdia que requer inferncia dentro do contexto apre-

    sentado pelo autor.4 Identificar a idia central de um poema e demonstrar domnio de vocabulrio conotativo e denotativo.4 Aplicar conhecimentos relativos concordncia nominal e verbal no contexto de uma crnica de pouca complexidade. 4 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso expressivo da pontuao na frase de um texto, tratando-se especifica-

    mente o uso de vrgulas indicadoras do aposto.4 Reconhecer caractersticas especficas da narrativa ficcional em uma fbula de linguagem simples. 4 Identificar idias comuns em textos de estrutura diferente, poticos e narrativos, de complexidade mdia. 4 Articular, no texto de uma tira de linguagem simples, informaes para-textuais: verbais e no verbais. 4 Depreender o sentido de uma palavra ou expresso no texto de uma histria em quadrinhos de linguagem simples. 4 Demonstrar capacidade de compreenso e interpretao de um texto literrio, localizando uma informao implcita nos

    versos finais do poema, levando em considerao a idia central desenvolvida pelo poeta no texto como um todo e evi-denciando o conhecimento de palavras com o sentido figurado.

    4 Reconhecer o pronome relativo como um elemento que imprime coeso ao texto, estabelecendo relao de uma orao com outra que lhe anterior.

    4 Reconhecer as caractersticas prprias do gnero do texto narrativo ou potico de maior complexidade.4 Identificar da idia central de um poema, evidenciando a percepo do sentido figurado presente na linguagem potica.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Resultados para Matemtica

    Resultados Gerais para Matemtica 4 Srie

    Distribuio dos alunos baianos avaliados por Nveis de Desempenho

    Resultados Gerais para Matemtica 8 Srie

    Distribuio dos alunos baianos avaliados por Nveis de Desempenho

    Desempenho Mdio por municpio(apenas Zona Urbana)

    Desempenho Mdio por municpio(apenas Zona Urbana)

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Questes de Matemtica nas quais os alunos baianos avaliados tendem a encontrar maiores dificuldades (ordem crescente)

    MA

    TEM

    TI

    CA

    S

    RIE

    4 Resolver situaes-problema, envolvendo adio de nmeros decimais at duas casas decimais.4 Calcular volumes de prismas retos.4 Resolver situaes-problema com nmeros naturais, envolvendo os diferentes significados da multiplicao (tais como: a adio de

    parcelas iguais, a idia de proporcionalidade, configurao retangular e combinatria).4 Dividir nmeros de algarismos por nmeros de algarismo, com resto.4 Efetuar a subtrao de nmeros decimais com a mesma quantidade de casas decimais, sem reagrupamento at duas casas decimais.4 Dividir nmeros de algarismos por nmeros de algarismo, sem resto.4 Identificar a localizao de objetos ou pessoas em representaes grficas (mapas, croquis, itinerrios, guias, etc.)4 Dividir nmeros de at algarismos, usando o(s) zero(s) em diferentes posies, por nmeros de algarismo, sem resto.4 Resolver situaes-problema com nmeros naturais, envolvendo diferentes significados da subtrao (tais como: juntar, comparar,

    separar, transformar). 4 Resolver situaes-problema, envolvendo subtrao de fraes com denominadores iguais.4 Resolver situaes-problema com nmeros naturais, envolvendo os diferentes significados da diviso (tais como: a separao em

    partes iguais, a idia de proporcionalidade, configurao retangular).4 Dividir nmeros de algarismos por nmeros de algarismo, com resto.4 Resolver situaes-problema, envolvendo subtrao de nmeros decimais at duas casas decimais.4 Efetuar a subtrao de nmeros decimais com a mesma quantidade de casas decimais, com reagrupamento at duas casas decimais.4 Dividir nmeros de algarismos por nmeros de algarismo, com resto.4 Resolver situaes-problema, envolvendo medidas de capacidade (l, ml). 4 Dividir nmeros de algarismos por nmeros de algarismo, sem resto.4 Identificar, em figuras geomtricas, corpos redondos (como esfera, cone, cilindro).4 Comparar nmeros decimais (maior / menor).4 Resolver problemas que envolvam clculos de porcentagem simples (, , , ).

    MA

    TEM

    TI

    CA

    SR

    IE

    4 Reconhecer que a radiciao a operao inversa da potenciao e vice-versa.4 Utilizar a decomposio, em fatores primos, para escrever um nmero na forma de potncia.4 Representar um nmero em notao cientfica e vice-versa.4 Calcular a rea de um crculo.4 Aplicar relaes mtricas no tringulo retngulo.4 Relacionar os coeficientes de uma equao do grau com a soma e o produto das razes.4 Resolver situaes-problema, aplicando o Teorema de Tales. 4 Resolver uma equao do grau com coeficientes reais.4 Resolver situaes-problema aplicando as relaes mtricas e trigonomtricas, num tringulo retngulo.4 Resolver situaes-problema que envolvam a relao entre capacidade e volume.4 Resolver situaes-problema, aplicando o Teorema de Pitgoras.4 Discutir as razes de uma equao do grau em funo do discriminante.4 Resolver situaes-problema, aplicando as relaes mtricas e trigonomtricas, em polgonos inscritos e circuncritos na circunferncia.4 Aplicar as relaes trigonomtricas (Lei dos cossenos), num tringulo qualquer.4 Aplicar os casos de congruncia de tringulos.4 Calcular volumes de prismas retos.4 Reconhecer que no existe em R, raiz n-ezima de a quando n for par e a < .4 Aplicar as relaes trigonomtricas (Lei dos senos), num tringulo qualquer.4 Racionalizar fraes simples cujos denominadores contm radicais.4 Resolver sistemas de equaes do grau.4 Resolver uma equao do grau com coeficientes literais.4 Simplificar expresses, que envolvam potenciao, utilizando as suas propriedades.4 Aplicar as relaes mtricas na circunferncia.4 Resolver situaes-problema, utilizando o sistema mtrico decimal.4 Reconhecer que uma raiz pode ser escrita em forma de potncia com expoente fracionrio e vice-versa.4 Resolver situaes-problema, aplicando equaes ou sistemas do grau.4 Calcular a rea de figuras planas (tringulo, trapzio, losango e o paralelogramo).4 Resolver situaes-problema, aplicando semelhanas de tringulos. 4 Efetuar transformaes de unidades de medidas no sistema decimal.4 Efetuar adio ou subtrao com radicais.4 Aplicar as relaes trigonomtricas (seno, cosseno e tangente), num tringulo retngulo.4 Calcular a raiz n-sima de um nmero real, utilizando a decomposio em fatores primos.4 Efetuar multiplicao ou diviso de radicais.4 Calcular o permetro de uma circunferncia.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Comparao dos resultadosAs tabelas abaixo apresentam a evoluo dos resultados dos programas regulares da rede pblica estadual e municipal entre e . Em relao ao percentual de alunos situ-ados acima do mnimo esperado, verifica-se uma pequena porm significativa melhora nos resultados para Matemtica, nas duas sries, e para Portugus, na srie. Houve, entretanto, uma ligeira queda no desempenho dos alunos da srie em Portugus.

    Para efeito de comparao, as tabelas apresentam tambm os resultados de Escolas de Referncia. Essas escolas esto divididas em dois grupos:

    Treze escolas das redes pblicas estadual e municipal que apresentaram os desempe-nhos mais altos.

    Quatro escolas de outras redes (incluindo a particular) que voluntariamente se sub-meteram Avaliao de Desempenho.

    A comparao de resultados com as Escolas de Referncia demonstra que, apesar de apresentar algumas melhoras, o ensino pblico baiano, em geral, ainda est abaixo do que desejvel e, ao mesmo tempo, possvel.

    Evoluo e comparao de resultados da srie regular em Portugus

    Nvel de DesempenhoEvoluo dos Resultados Escolas de Referncia

    Bahia em Bahia em Redes Est. e Mun. Outras Redes

    Desempenho Bom , , , ,

    Desempenho Mdio , , , ,

    Desempenho Baixo , , , ,

    Desempenho Insuficiente , , , ,

    Total de alunos . .

    Evoluo e comparao de resultados da srie regular em Portugus

    Nvel de DesempenhoEvoluo dos Resultados Escolas de Referncia

    Bahia em Bahia em Redes Est. e Mun. Outras Redes

    Desempenho Bom , , , ,

    Desempenho Mdio , , , ,

    Desempenho Baixo , , , ,

    Desempenho Insuficiente , , , ,

    Total de alunos . .

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Evoluo e comparao de resultados da srie regular em Matemtica

    Nvel de DesempenhoEvoluo dos Resultados Escolas de Referncia

    Bahia em Bahia em Redes Est. e Mun. Outras Redes

    Desempenho Bom , , , ,

    Desempenho Mdio , , , ,

    Desempenho Baixo , , , ,

    Desempenho Insuficiente , , , ,

    Total de alunos . .

    Evoluo e comparao de resultados da srie regular em Matemtica

    Nvel de DesempenhoEvoluo dos Resultados Escolas de Referncia

    Bahia em Bahia em Redes Est. e Mun. Outras Redes

    Desempenho Bom , , , ,

    Desempenho Mdio , , , ,

    Desempenho Baixo , , , ,

    Desempenho Insuficiente , , , ,

    Total de alunos . .

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    Fatores associados ao desempenhoEm , foi realizado um estudo para determinar os fatores socioeconmicos que inter-ferem positiva ou negativamente no desempenho dos alunos. A pesquisa, conduzida por uma equipe de especialistas da Universidade Federal da Bahia, trabalhou com os dados da Avaliao de Desempenho , mas suas concluses so ainda vlidas. A seguir apre-sentamos as principais concluses desse estudo:

    A avaliao que o aluno tem sobre sua prpria atuao nas tarefas de sala de aula tem grande relao com seu desempenho. Os que expressam ter mais dificuldade que os colegas, em mdia, obtm desempenho mais baixo. A escola deve, portanto, valorizar esse importante diagnstico que o prprio aluno faz do seu desempenho e atuar no sentido de sanar os possveis problemas. Nessa mesma linha de pensa-mento, observa-se, principalmente na srie, a grande importncia da assistncia dos professores aos alunos, tanto ao nvel individual quanto ao nvel da escola como um todo.

    Os dados indicam que as faltas s aulas so mais prejudiciais na do que na srie. Entretanto, nos dois casos, as faltas por perodos mais longos so as causas de desempenhos mais baixos.

    Notou-se uma persistente desigualdade em relao ao sexo. Em ambas as sries, as meninas levam vantagem em Portugus, enquanto que os meninos em Matemti-ca. Esse resultado indica a necessidade de implementar medidas que levem a uma reduo dessa diferena.

    Apesar do efeito da defasagem idade-srie ser negativo, h indicao de que a idade inadequada tem mais impacto nos desempenhos na srie do que na srie.

    Da mesma forma, os dados sugerem que a influncia dos contextos familiares e a participao dos pais em reunies da escola so mais importantes na que na srie.

    Na srie, verificou-se a importncia da utilizao de recursos didticos diversifi-cados e projeo de vdeos na melhoria dos desempenhos.

    Na srie, os alunos das escolas com problemas mais graves de interrupo das atividades e onde h muitas faltas de alunos e de professores so bastante atingidos nos seus desempenhos em Matemtica. Esse fator tambm significativo, embora com menor influncia, nos resultados das duas disciplinas na srie.

    A experincia do diretor teve efeito positivo, embora no de forma significativa em Portugus na srie. A experincia e escolha profissional por vocao por parte

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    S e o B : R e s u l t a d o s G e r a i s e m N v e l E s t a d u a l

    dos professores mostram-se relevantes, com efeito positivo, nos resultados das duas disciplinas avaliadas na srie. Tambm nessa srie, alunos de escolas que suprem os pr-requisitos das disciplinas e oferecem rotineiramente oportunidades de refor-o e recuperao obtm melhores desempenhos.

    Os dados sugerem que a existncia de biblioteca em condies pelo menos razo-veis, assim como computador e impressora (ambos) em condies de uso, tm im-portncia para o desempenho em Portugus.

    Em Portugus, na srie, destaca-se a escolaridade dos professores como fator po-sitivo, e a falta de incentivo a novos projetos como fator negativo.

    Com relao s caractersticas dos alunos, vale a pena destacar o fato de que a mu-dana de escola tem efeito positivo sobre o desempenho. Esse um dos resultados que merecem uma investigao mais aprofundada.

    Em relao a seus colegas, os estudantes que trabalham e cujos pais tm menor n-vel de escolaridade tendem a apresentar um desempenho inferior.

    Com relao situao familiar, tomando como padro de comparao os alunos que moram com pai, me e irmos, observou-se que, na srie, levam desvanta-gem as crianas que moram em famlias incompletas, sem um dos pais, sendo mais grave a ausncia da me. Em ambas as sries, observou-se, tambm, a desvantagem dos que moram com pai e me, sem irmos. Esse resultado indica a necessidade de uma maior ateno da escola, principalmente na srie, para alunos cujas famlias apresentam essas caractersticas.

    Destaca-se um efeito negativo em escolas nas quais os professores se encontram insatisfeitos com o modo de trabalho.

    A situao socioeconmica dos alunos influencia o desempenho: quanto melhor a situao econmica, melhor os alunos se saem na avaliao. Estudos j demonstra-ram que crianas vindas de famlias pobres so, em geral, as que tm menos xito quando avaliadas atravs dos procedimentos convencionais de medida e as mais difceis de serem ensinadas atravs de mtodos tradicionais. Elas so as que tm menos poder na escola, so as menos capazes de fazer valer suas reivindicaes ou de insistir para que suas necessidades sejam satisfeitas, mas so, por outro lado, as que mais dependem da escola para obter sucesso escolar.

    Vale ressaltar que a maior parte dos fatores pesquisados foi estabelecida a partir da opi-nio de diretores, professores e alunos nos questionrios da avaliao, e refletem pontos de vista pessoais dos respondentes. Tambm com relao s variveis dos alunos, as in-formaes foram fornecidas pelos mesmos e podem conter imprecises.

  • Seo C

    Resultados da sua Unidade Escolar

  • S e o C : R e s u l t a d o s d a s u a U n i d a d e E s c o l a r

    Seus resultadosEsta parte apresenta os resultados da sua unidade escolar. Para um melhor aproveitamento das informaes, antes de analis-las, leia atentamente a Seo A deste relatrio, especialmen-te o segmento Como trabalhar os resultados de sua escola.

    Identificao da escolaUnidade........................................................................................................... Escola AprenderMunicpio ...........................................................................................................Cidade BaianaRede ........................................................................................................................... Municipal

    Nmeros da avaliao na escola

    Provas enviadas e utilizadas:

    Provas srie srie

    Tipo A Tipo B Tipo A Tipo B

    Enviadas escola

    Utilizadas pela escola

    Alunos avaliados:

    Programa Alunos avaliados Mdia das idades

    Srie Regular

    Srie Regular

    Folha de resposta inadequada prova, deixadas em branco ou anuladas e sua possvel influncia nos resultados:

    srie srie Pode ter afetado os resultados Pode ter afetado os resultados

    Provas afetadas

    Ocorrncias relatadas pelos professores/aplicadores nas Folhas de Identificao de Turma (FIT):

    Ocorrncias relatadas nas FITN de turmas afetadas srie srie

    O material entregue pela direo destinava-se a outra srie.

    O material foi entregue pela direo em nmero insuficiente.

    Algumas provas apresentavam problemas grficos ou de encadernao.

    Poucos alunos compareceram aplicao.

    Alguns alunos se recusaram a fazer a prova.

    A aplicao das provas comeou com atraso.

    Alguns alunos receberam a Folha de Respostas inadequada para a prova

    Alguns alunos tiveram dificuldades no preenchimento da Folha de Respostas.

  • S e o C : R e s u l t a d o s d a s u a U n i d a d e E s c o l a r

    Resultados para Portugus - 4 Srie

    Distribuio de alunos por nvel de desempenho em Portugus, srie

    Nvel de DesempenhoPercentual de Alunos

    Sua Escola Seu Municpio* Estado da Bahia*

    Desempenho Bom ,Desempenho Mdio ,Desempenho Baixo ,

    Desempenho Insuficiente ,Total de alunos avaliados: .

    * Redes municipal e estadual

    Maiores dificuldades encontradas na prova de Portugus, SrieEsto listadas a seguir, em ordem decrescente, as descries de questes de prova de Por-tugus em que seus alunos tendem a encontrar maior dificuldade.

  • S e o C : R e s u l t a d o s d a s u a U n i d a d e E s c o l a r

    Resultados para Matemtica - 4 Srie

    Distribuio de alunos por nvel de desempenho em Matemtica, srie

    Nvel de DesempenhoPercentual de Alunos

    Sua Escola Seu Municpio* Estado da Bahia*

    Desempenho Bom ,Desempenho Mdio ,Desempenho Baixo ,

    Desempenho Insuficiente ,Total de alunos avaliados: .

    * Redes municipal e estadual

    Maiores dificuldades encontradas na prova de Matemtica, SrieEsto listadas a seguir, em ordem decrescente, as descries de questes de prova de Ma-temtica em que seus alunos tendem a encontrar maior dificuldade.

  • Seo D

    Anlise Pedaggica dasQuestes das Provas

  • S e o D : A n l i s e P e d a g g i c a d a s Q u e s t e s d a s P r o v a s

    D-

    Anlise pedaggicaNesta seo, as questes mais significativas das provas de Portugus e Matemtica da e srie da Avaliao de Desempenho so analisadas e comentadas pedagogicamen-te. Para cada questo, apresenta-se:

    O nvel da escala de desempenho ao qual a questo est associada. O nmero da questo na prova, seu enunciado e suas alternativas. A resposta correta. Uma ficha tcnica que contm: Domnio de Contedo, Descritor, Dificuldade e Pa-

    dro de Respostas (geral para o Estado).

    As questes encontram-se ordenadas em termos de complexidade e associao escala de desempenho. Cada questo apresentada dentro do seguinte diagrama:

  • S e o D : A n l i s e P e d a g g i c a d a s Q u e s t e s d a s P r o v a s

    P-

    Prova de Portugus para 4 srieOs contedos abordados nos cadernos de prova A e B, aplicados srie, possibilitam a avaliao das competncias e habilidades esperadas para esse ciclo de aprendizagem e se concentram basicamente na compreenso de textos jornalsticos, informativos, nar-rativos, poticos, alm de bilhetes, cartas e comunicaes de complexidade mnima ou mdia, apresentando vocabulrio simples e estrutura lingstica bastante accessvel aos alunos. Servindo como referncia para cada um dos itens propostos, esses textos permi-tem que se avaliem habilidades relativas interpretao da mensagem, identificao do sentido por palavras ou expresses, intencionalidade dos sinais de pontuao e mobi-lizao de atitudes lingsticas para compreenso da leitura.

    De acordo com o desempenho apresentado pelos alunos, em , e considerando a an-lise pedaggica dos itens das provas, observa-se que existe grande carncia de habilidades relativas interpretao das mensagens dos textos, sendo que a localizao de informa-es, at mesmo explcitas, se constitui em dificuldade. Muito poucos alunos demons-tram habilidade de reconhecimento do tema central do texto, sendo que a realizao de inferncia competncia da minoria absoluta dos avaliados. Essas dificuldades apontam para a necessidade do treino de leitura expressiva, com decodificao do material lin-gstico que o texto apresenta e buscando a compreenso do que est implcito nas entre-linhas da mensagem. Da mesma forma, o reconhecimento do significado de palavras e expresses, no contexto, fundamental para o enriquecimento do vocabulrio do aluno e ajuda a torn-lo um leitor competente.

    Outro aspecto que se coloca como de grande dificuldade para os avaliados o reconhe-cimento dos elementos que determinam a coeso lexical e a coerncia textual. A leitura expressiva com ateno forma como os blocos de idias se interligam e maneira como a seqncia dessas idias foi construda, observando que elementos estabelecem essa liga-o, ir familiarizar os alunos com os mecanismos de coeso que possibilitam a coern-cia do texto.

    A avaliao das habilidades e competncias, solicitadas pelos descritores, feita, em Ln-gua Portuguesa, atravs da contextualizao das questes em um texto base. O conhe-cimento lingstico, essencial ao domnio da lngua padro, ou seja, da norma culta do idioma, est necessariamente associado ao contexto. Isso refora a afirmao de que a partir do texto que os contedos se organizam e que, portanto, o domnio das estratgi-as de leitura fundamental para o bom desempenho na prova.

  • A v a l i a o d e D e s e m p e n h o 2 0 0 2

    P-

    S e o D : A n l i s e P e d a g g i c a d a s Q u e s t e s d a s P r o v a s

    P-

    Textos da prova de Portugus 4 srie

    Ttulo: Querido Rodrigo Questes: a

    So Paulo, de agosto de . Querido Rodrigo,

    J faz dois meses que voc no me escreve. Estou com muita saudade de voc.Aqui, tudo continua do jeitinho que voc deixou, s que com algumas novidades.O time feminino de basquete da minha escola ganhou o campeonato de vero. O trofu que as meni-

    nas conquistaram uma beleza.A outra novidade que passei alguns dias na fazenda de meu av e aprendi a cavalgar. Lembra-se

    daquele cavalo alazo maravilhoso que era do meu av? Agora meu.Escreva-me contando as novidades. Beijos Roberta

    AZEVEDO, Dirce Guedes de.

    Caracterizao: Trata-se de texto de comunicao simples, um bilhete de linguagem coloquial e afetiva, dando notcias, novidades, e solicitando a mesma coisa. Contm informaes explcitas e leva o leitor a localizar res-posta por meio de relaes catafricas de vocabulrio (conforme linha aprendi a cavalgar - cavalo). Gnero recomendado para as sries do ensino fundamental, por estar muito prximo ao cotidiano de todos. Recomenda-se, tambm, a sua produo pelos alunos.

    Ttulo: Os annimos e jovens equilibristas Questes: a

    Eles vestem roupas brilhantes e enfeitam-se de coragem e ousadia.Pequenos astronautas de um cu de holofotes e lantejoulas celebram a cada espetculo um pacto com

    a aventura e a morte.So pequenos operrios da alegria do circo, os meninos-sem-medo, para quem o salto mortal o

    preo do po.Recebem como salrio breves aplausos e um rpido esquecimento.Ateno! Ateno, respeitvel pblico, para os annimos e jovens equilibristas!

    COLAO, Maria Rosa; CAGEIRO, Eduardo . In: Tens a palavra. Porto Editora, . p..

    Caracterizao: um texto narrativo, cheio de imagens e rico em vocabulrio. Alm disso, introduz expressivi-dade de sinais de pontuao. H preocupao dos autores em, atravs de palavras abstratas, valorizar os jovens em questo.

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    Ttulo: Animal foge do circo Questes: a

    Na noite de sexta-feira passada, um incidente movimentou o Circo Estrelas, instalado na Praa da Amizade, nesta cidade. Por volta das dezenove horas, uma hora antes do incio do espetculo, o tratador de animais Joaquim Francisco Hernandez encontrou vazio o cercado onde ficava preso o rinoceronte. Apesar de no serem observados sinais de arrombamento nem buracos na cerca, o animal desapareceu e os responsveis pelo circo comunicaram s autoridades locais. O corpo de bombeiros foi chamado mas at o presente momento, no encontrou nenhum vestgio do citado animal. A populao deve ficar cautelosa, pois, apesar do rinoceronte no ser feroz, no se pode prever sua reao ao encontrar pessoas e automveis pelas ruas.

    Jornal Dirio. Sertanpolis, //.

    Caracterizao: Do gnero jornalstico-informativo, rico em detalhes que vo se revelando nas aes e na prpria estrutura de perodos em continuidade. A linguagem simples, de fcil compreenso, muito prxima do cotidiano dos alunos, por isso mesmo gnero recomendado tambm para produo textual no processo ensino-aprendizagem.

    Ttulo: Os beija-flores so helicpteros naturais Questes: e

    Um beija-flor consegue voar para a frente e para trs e, por essas razes, chamado de helicptero da natureza.

    Estendendo a cauda e dando um rpido salto mortal para trs, o beija-flor pode voar de cabea para baixo.

    Suas asas chegam a ruflar vezes por segundo.Os msculos que acionam as asas dos beija-flores so mais desenvolvidos do que nos demais pssaros.

    Globo Rural. So Paulo: Editora Globo, . Aves. Braslia: MEC, .

    Caracterizao: Texto de carter jornalstico-informativo, de fcil compreenso. Tem caractersticas descritivas que se apresentam em seqncia na estrutura do texto. O vocabulrio acessvel e os perodos so, na maioria, compostos.

    Ttulo: Picada de cobra Questes: a

    Deite a pessoa no cho e evite que ela faa movimentos; coloque a parte afetada numa posio mais elevada; no faa torniquete: impedindo a circulao do sangue, voc pode causar gangrena ou necrose; no corte o local da ferida nem aplique folhas, p de caf ou terra sobre ela para no provocar infec-

    o; no d pinga nem querosene vtima, como costume em algumas regies do pas; leve a pessoa imediatamente ao servio de sade mais prximo, para que possa receber o soro em

    tempo.Folheto educativo Primeiros socorros, publicado pelo Instituto Butant.

    Caracterizao: Texto cientifico-instrucional, bem objetivo, de estrutura simples, com boa visualizao e voca-bulrio acessvel. exemplo de texto a ser sempre trabalhado em sala.

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    Ttulo: Azul e lindo planeta Terra Questes: a

    H muito tempo que o homem vem tentando conhecer melhor o universo. Nesta busca so usados telescpios cada vez mais poderosos; foguetes capazes de ir cada vez mais longe; antenas cada vez mais aperfeioadas.

    Mas por enquanto no se conhece no universo inteirinho um planeta como este: onde haja ar, onde haja gua, onde haja vida.

    Mas para que a Terra continue a nos dar tudo aquilo de que precisamos para viver, temos que cuidar dela como cuidamos de nossa prpria casa. E melhor ainda. Pois da nossa casa ns podemos nos mudar. Da Terra no.

    ROCHA, Ruth. Azul e lindo planeta Terra, nossa casa. Ed. Salamandra: Rio de Janeiro, .

    Caracterizao: O texto se caracteriza como do gnero crnica, no qual a autora desenvolve a sua reflexo e faz com que o leitor faa a mesma coisa. Aproxima o aluno de terminologia tecnolgica, contextualizando o tema.

    Ttulo: A felicidade Questes: e

    A felicidade no se compra, / no se vende, / no se negocia. //Felicidade sinnimo de alegria, / de sade, de famlia. / No preciso ter dinheiro / para ser feliz. //Durante o dia, transmita alegria, / invente, tente, sorria.

    Criaes Infantis. Alunos da Srie do Colgio Antonio Vieira . [s. n.] Salvador, .

    Caracterizao: Texto potico, de linguagem simples, semanticamente acessvel, na qual o negativo tem valor afirmativo. A estrutura variada, com trs estrofes diferentes entre si, com rima e aliterao apenas na ltima, o que lhe confere certo ritmo.

    Ttulo: A vida das formigas Questes: a

    As formigas so a maior populao de insetos vivos da Terra. Elas existem h mais de milhes de anos. [...]

    Nem todas as formigas so boazinhas. Existem algumas espcies, como a sava, que fazem mal s plantaes: so pragas. Elas cortam folhas de plantas para guardar no formigueiro. [...]

    As formigas existem em todos os lugares, nas ruas, nos jardins, em casa e at em hospitais. Conseguem andar em lixos contaminados, passear por garfos e facas e depois caminhar pelos corredores.

    Desse modo, suas perninhas espalham bactrias pelo hospital e podem prejudicar os doentes. [...]Fragmento do texto da Folha de So Paulo - //.

    Caracterizao: Texto informativo publicado em jornal de grande circulao. Linguagem fcil, contendo ex-presses do vocabulrio dos alunos de srie, este fragmento assemelha-se aos textos que aparecem nos livros didticos.

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    Ttulo: Basta reciclar o lixo para salvar o planeta? Questes: a

    A reciclagem de lixo no a nica coisa que as pessoas podem fazer para preservar o meio e melhorar a qualidade de vida.

    A soluo est em um conjunto de atitudes. Veja que coincidncia, todas elas comeam com R: Reduzir a quantidade de lixo produzido nas casas e nas indstrias. Desperdiar menos. Exigir produtos

    que durem mais. Reutilizar objetos e materiais considerados inteis, fazendo com que tenham nova utilidade. Doar aqui-

    lo que ainda serve para outras pessoas, como roupas, mveis, brinquedos, livros. Reciclar, ou seja, transformar os materiais usados em novos conjuntos. Repensar os hbitos de consumo e de jogar fora. Consumir o necessrio, sem exageros, e pensar que

    o lixo no desaparece como por encanto. Fica aqui, no planeta Terra, nos aterros sanitrios, lixes, cr-regos e rios ou queimado nas usinas de incinerao.

    Folha de So Paulo. So Paulo, Folhinha.

    Caracterizao: O texto, publicado na Folha de So Paulo, quase um pequeno receiturio de atitudes positi-vas frente s questes do meio ambiente. A letra R, em destaque, conduz os leitores a considerar e no esquecer o que as populaes urbanas precisam rever em relao ao lixo que elas produzem.

    Ttulo: O piquenique do Catapimba Questes: a

    [...]Catapimba resolveu organizar um piquenique bem divertido. Convidou a turma toda.O dia do piquenique amanheceu de encomenda: cu azul e sol brilhante, vento fresquinho, gostoso. Se

    encontraram na pracinha. E l se foram contentes carregados de pacotes, de sacolas, de cestinhas.Chegaram represa cansados e famintos. Como , pessoal, vamos abrir os pacotes? O que vocs trouxeram de bom?Os pacotes foram abertos e as sacolas esvaziadas.[...]

    ROCHA, Ruth. O piquenique do Catapimba. So Paulo: Crculo do Livro, .

    Caracterizao: Trata-se de um texto narrativo, endereado s crianas como a maioria das histrias de Ruth Rocha. O fragmento utilizado na questo um recorte, cujo contedo apresenta os momentos que antecederam o piquenique.

    Ttulo: A capoeira, mistura de dana e luta criada pelos escravos, chega s escolas e atrai cada vez mais meninos e meninas. Questes: e

    Foi-se o tempo em que a capoeira era tida como uma luta perigosa e proibida. Nos ltimos anos, essa mistura de dana e arte marcial criada pelos escravos africanos espalhou-se pelo Brasil no ritmo contagi-ante de sua msica. Hoje, a capoeira praticada por pessoas de todas as idades e at ensinada nas escolas. [continua na pgina seguinte]

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    Os mestres dizem que quanto mais cedo se comea na capoeira melhor. Segundo eles, enquanto voc jovem o corpo tem uma maior elasticidade e mobilidade, essenciais para se realizar os exerccios mais complicados.

    Magia Para aqueles que nunca assistiram a uma roda de capoeira, a primeira impresso quase inexplicvel. So corpos flutuando pelo ar, danando e gingando de uma forma to insinuante, que seus olhos se prendem aos movimentos do capoeirista, como se estivessem tentando descobrir onde se esconde a mgica.

    A roda o momento mais empolgante da aula. Depois de treinar todos os fundamentos, os capoeiris-tas mirins se sentam no cho, formando um grande crculo onde, dois a dois, todos iro danar e lutar. Aqueles que estiverem sentados ficam cantando e batendo palmas.

    [...]Revista Z, n , ano I, set. .

    Caracterizao: Texto jornalstico contendo uma informao sobre a capoeira, mistura de dana e luta criada pelos escravos. O titulo do texto nos remete a um assunto bastante familiar para os baianos de modo geral. As idias so apresentadas de modo claro, acompanhadas de uma foto que ilustra bem o que o autor quer passar para os leitores.

    Ttulo: Oi, Guilherme! Questes: a

    Rio de Janeiro, de maro de .Oi, Guilherme!Outro dia eu olhei no mapa para ver onde que Pelotas. Puxa! Como a gente ficou longe de repente,

    hem? Eu no tinha nem pensado que Pelotas era to l no finzinho do Brasil.O meu pai diz que carioca morre de frio a no sul quando chega o inverno. Ento eu pensei que voc

    tem que vir passar as frias de julho no Rio. Aqui em casa, claro. Primeiro pra no morrer de frio. Segundo pra gente ir junto praia que nem ia antes.

    Hoje foi o primeiro dia de aula.Achei to esquisito voc no estar l.Lembra? A gente se conheceu na srie.Depois foi junto pra . E voc falou: ser que no ano que vem a gente vai junto pra ?E foi. E ento combinou que ia junto pra .E foi tambm.E a nem combinou mais nada porque era claro que a gente ia junto pra .E a voc vai e se muda pro Rio Grande do Sul.Ora francamente.S voc que foi embora: o resto da turma toda a mesma.Mas entraram duas garotas novas. Uma metida a besta, mas em compensao se chama Renata, que

    eu acho um nome lindo. A outra parece legal, mas no desgruda da Renata.Assim fica difcil. [...]Quem sabe o emprego do teu pai no d certo e vocs voltam aqui pro Rio?No t querendo que o teu pai fique sem emprego, no isso, mas que eu acho to chato no ver mais

    voc do meu lado l na classe.E a escola a legal?Um grande abrao doRodrigo

    NUNES, Lygia Bojunga. Rio de Janeiro: Ed. Agir, .

    Caracterizao: Carta de um amigo que se encontra no Rio de Janeiro, para outro que mudou-se para Pelotas, no Rio Grande do Sul. A linguagem coloquial, com expresses prprias da lngua oral, evidenciando um esforo da escritora Lygia Bojunga Nunes em traduzir uma possvel comunicao entre jovens.

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    Ttulo: Beija-flor Questes: e

    Por que o beija-flor consegue ficar suspenso no ar?Porque capaz de bater as asas muito mais rpido que as outras aves, chegando, em algumas espcies,

    a atingir at batidas por segundo, o que lhe d sustentao. Vrios fatores orgnicos contribuem para isso. O corao do beija-flor proporcionalmente maior que o de outras aves, permitindo uma melhor circulao do sangue e, portanto, melhor irrigao dos msculos. Seu metabolismo, ou seja, o conjunto de mecanismos internos do organismo para a renovao das estruturas celulares e produo de energia, tambm bastante alto. A biloga Elizabeth Rfling, da Universidade de So Paulo, lembra que alm do beija-flor, outras aves, como os gavies, conseguem ficar suspensas no ar, mas o beija-flor o nico capaz de voar para trs. Alm disso, seu batimento de asas no ocorre na vertical como normalmente acontece, mas descreve no ar um formato que se assemelha a um oito.

    Beija-flor. Superinteressante. So Paulo, v., n. , set. .

    Caracterizao: Texto informativo de natureza cientfica, retirado da Revista Superinteressante. Tenta responder a uma questo problema colocada logo no incio: Por que o beija-flor consegue ficar suspenso no ar? A partir da anlise desse fato, outras informaes so colocadas para o leitor, complementando as caractersticas desse pssaro.

    Ttulo: Projeto Ax tirou . da rua Questes: a

    SALVADOR O projeto Ax uma entidade no-governamental presidida pelo italiano Cezare La Rocca, que nos ltimos anos j tirou mais de . meninos das ruas de Salvador. Dos . meninos e meninas de rua da cidade, . so atendidos pelo projeto. O principal trabalho do Ax a tcnica de abordagem dos educadores. O primeiro contato como um enamoramento, apenas uma troca de olhares, para em seguida o educador se inserir no meio onde o menino est acostumado a viver, passando a estabelecer regras de convi-vncia que aos poucos so captadas pelas crianas. A vitria, como diz La Rocca, acontece quando um menino pergunta: Como eu fao para sair da rua?

    A partir da, os educadores abrem um leque de atividades: alfabetizao, que prepara a criana para ingres-sar na escola formal; a produtiva formao em oficina de papel reciclado, serigrafia, serralheria e um ateli de moda prt--porter com a grife Ax, dirigida por dois estilistas italianos, Augusto Perrone e Nicola Civinini, que ser lanada em setembro. H ainda o Projeto Er, que tem como objetivo substituir as brincadeiras peri-gosas das ruas por atividades culturais, como escola de circo, capoeira e dana.

    A mais recente proposta chama-se Jardins da Infncia, desenvolvida pelo Ax e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. O objetivo pr este ano meninos de rua ocupados na restaurao dos jardins de Salva-dor. O secretrio Juca Ferreira explica que a rua ser o local privilegiado de trabalho das crianas, que podero atrair a simpatia da populao com as flores e, ao mesmo tempo, participar do processo de recuperao am-biental da cidade.

    Projeto ax tirou . da rua. [S. l.] Jornal do Brasil. . ago. .

    Caracterizao: Texto jornalstico abordando um tema significativo para os baianos: o Projeto Ax. A notcia coloca para o pblico as linhas do projeto: a quem se destina, sua pedagogia, suas propostas para tirar as crian-as das ruas de Salvador.

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    ITexto: A vida das formigas

    ) Segundo o texto, qual a maior populao de insetos vivos na Terra?

    a) Abelhas.

    b) Besouros.

    c) Formigas.

    d) Moscas.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Localizar informaes em textos jornalsticos.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de respostas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    3% 2% 91% 4% 1%

    ITexto: Querido Rodrigo

    ) O que significa a expresso aprendi a cavalgar nas linhas e do texto?

    a) Aprender a andar de bicicleta.

    b) Aprender a andar de carroa.

    c) Aprender a andar a cavalo.

    d) Aprender a andar de moto.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Identificar o sentido de uma palavra ou expresso, baseando-se em informaes contidas no bilhete e na comunicao.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de respostas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    2% 2,3% 91% 3,3% 1,9%

    Alternativa correta: dos alunos mostraram compreen-so do texto, identificando o sentido da expresso a partir da palavra que se segue (aprendi a cavalgar cavalo), cujo radical caval ajuda a fazer a ligao de significado.

    Demais alternativas: Os alunos se dispersaram na leitura, mostrando que ainda no dominam textos ainda que sim-ples.

    Consideraes: A questo exige domnio de vocabulrio ou capacidade de estabelecer relaes entre palavras, a partir do seu radical. Recomenda-se que o professor chame sempre a ateno dos alunos para a importncia do radical das pala-vras, ainda que sem o uso dessa nomenclatura.

    Alternativa correta: O alto ndice de acertos (), nesta questo, evidencia que a maioria dos alunos consegue iden-tificar informaes contidas no texto. uma questo de na-tureza fcil, cujo reconhecimento pode se dar nas primeiras linhas.

    Demais alternativas: As demais alternativas revelam uma possvel falta de ateno dos alunos que as assinalaram, alm de se constituir em percentuais de pouca relevncia.

    Consideraes: Localizar informaes no texto uma das primeiras atividades que o professor de sries iniciais realiza em sala de aula, quando lida com textos, cujo objetivo final a leitura com a produo de sentido.

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    ITexto: Animal foge do circo

    ) Onde o circo foi armado?

    a) No parque.

    b) Na praa da Amizade.

    c) Perto da escola.

    d) Perto da prefeitura

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Localizar informaes em textos narrativos e informativos.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de respostas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    4% 90% 3% 3% 1%

    ITexto: A vida das formigas

    ) H quanto tempo as formigas existem na terra?

    a) 300 anos.

    b) 200 anos.

    c) 200 milhes de anos.

    d) 100 milhes de anos.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Depreender uma afirmao contida no texto jornalstico, baseando-se em afirmaes do prprio texto.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de respostas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    3% 3% 5% 88% 1%

    Alternativa correta: O percentual de de acerto revela que a maioria dos alunos conseguiu localizar a informao contida no texto informativo.

    Demais alternativas: Alunos que no fizeram leitura atenta do texto.

    Consideraes: Jornais e revistas so uma boa fonte para esse tipo de texto, onde os alunos vo se deparar com vrios fatos que podem envolver muitas seqncias descritivas.

    Alternativa correta: A habilidade de localizar informaes no texto faz-se presente com de acertos. O item requer do aluno uma ateno mais apurada em assinalar correta-mente o nmero de anos, uma vez que envolve uma noo de quantidade: a diferena entre centenas e milhes. A pe-quena incidncia de erros, nesta questo, talvez tenha esta explicao.

    Demais alternativas: As alternativas (a) e (b) no deveriam receber nenhuma escolha, porque no traduzem o que o tex-to apresenta; entretanto, a alternativa (c) pode suscitar algum questionamento, uma vez que o texto informa que elas exis-tem h mais de milhes de anos. Somente poucos alunos optaram por essa alternativa ().

    Consideraes: No intuito de desenvolver a competncia na leitura, com vistas localizao de informaes no texto, o professor deve, vez por outra, introduzir pequenos detalhes como o que traz a alternativa c, a fim de que o leitor em for-mao aguce a sua ateno frente aos textos.

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    A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E

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    ITexto: Querido Rodrigo

    ) Que esporte o time feminino da escola pratica?

    a) Futebol.

    b) Vlei.

    c) Basquete.

    d) Tnis.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Localizar informaes em textos de um bilhete ou de uma comunicao.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de respostas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    4,5% 4,7% 89% 1,6% 1,3%

    ITexto: A felicidade

    ) De acordo com o texto, o que preciso para ser feliz?

    a) Comprar sorrisos.

    b) Ter sade, transmitir alegria.

    c) Ter muito dinheiro.

    d) Negociar, vender coisas.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Localizar informaes em textos poticos ou cientficos.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de respostas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    5% 86% 5% 3% 1%

    Alternativa correta: O percentual de acertos () mostra bom desempenho dos alunos em relao ao descritor.

    Demais alternativas: Os baixos percentuais se referem que-les alunos que fizeram leitura descuidada do texto, no locali-zando informao explcita no mesmo.

    Consideraes: Apesar de a resposta estar explcita no pr-prio vocabulrio do texto, vlido atentar para o fato de dos alunos no a terem localizado. Recomenda-se, ento, mais exerccios com esse gnero textual.

    Alternativa correta: de acerto nessa questo evidencia o domnio dos alunos em relao a localizar informaes em textos poticos simples.

    Demais alternativas: Provavelmente, foram escolhidas por alunos desatentos ao texto.

    Consideraes: O texto utilizado nas questes e de autoria de uma aluna de srie. Como se pode ver, vivel e recomendvel trabalhar-se em sala de aula, a partir da produ-o textual dos prprios alunos, como estmulo sensibilida-de e busca de expresso.

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    ITexto: Os beija-flores so helicpteros naturais

    ) O que os beija-flores so capazes de fazer?

    a) Andar somente para frente.

    b) Voar para frente e para trs.

    c) Nadar para frente e para trs.

    d) Danar para frente e para trs.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Identificar o tema central do texto jornalstico.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de resposdas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    7% 86% 4% 3% 1%

    Texto: A capoeira, mistura de dana e luta criada pelos escravos, chega s escolas e atrai cada vez mais meninos e meninas.

    ) Observando a ilustrao do texto, que crianas praticam a capoeira?

    a) Apenas meninos.

    b) Apenas as meninas.

    c) Meninos e meninas.

    d) Meninos mais velhos.

    I

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Interpretar o texto jornalstico, com base em dados disponveis em ilustrao do mesmo texto.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de resposdas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    4% 4% 84% 7% 1%

    Alternativa correta: Com percentual de de respostas certas, os alunos revelaram competncia na compreenso do texto, atendendo ao descritor.

    Demais alternativas: Referem-se aos alunos que no leram o texto com ateno.

    Consideraes: Tal tipo de questo deve constar sempre do estudo dos alunos, com textos do cotidiano.

    Alternativa correta: A escolha da alternativa correta cor-responde letra c. Aqueles que a identificaram demonstra-ram habilidade de localizar informaes explcitas no texto jornalstico. As respostas corresponderam a do total de alunos.

    Demais alternativas: Os ndices alcanados pelas outras op-es (a, b e d) no apresentam uma relevncia digna de nota. Apenas um pequeno registro sobre as escolhas que recaram sobre a letra d (): meninos mais velhos, possivelmente associadas a imagens mais comuns da roda de capoeira.

    Consideraes: As orientaes mais atuais sobre o ensino da lngua materna recomendam a diversidade de textos na sala de aula. Dentre estes, o texto jornalstico talvez seja um dos mais interessantes para ser estudado, no s por seu con-tedo (assuntos da atualidade) como pelas linguagens que veicula. Grficos, fotos, diagramao, classificao das not-cias conduzem o aluno possibilidade de outras leituras, de grande importncia para o desenvolvimento da competncia leitora.

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    A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E

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    ITexto: Picada de cobra

    ) Segundo o texto, para onde a pessoa picada de cobra deve ser conduzida?

    a) Ao posto mdico.

    b) Ao laboratrio.

    c) prpria residncia.

    d) A lugar calmo.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Localizar informaes em textos narrativos e informativos.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de resposdas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    83% 6% 5% 5% 1%

    Texto: O piquenique do Catapimba

    ) Qual o tema do texto?

    a) Um passeio praia.

    b) Uma viagem fazenda.

    c) Um piquenique divertido.

    d) Um piquenique na escola.

    I

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Identificar o tema central do texto narrativo ou do informativo.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de resposdas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    4% 5% 82% 7% 1%

    Alternativa correta: O percentual de de acerto revela domnio em relao ao descritor.

    Demais alternativas: Os alunos revelaram dificuldade em entender o mesmo sentido expresso em palavras diferentes (servio de sade posto mdico).

    Consideraes: A questo exige domnio de vocabulrio por parte dos alunos e domnio de informaes relativas ao senso comum. Recomenda-se o uso de textos voltados para o coti-diano dos alunos.

    Alternativa correta: Esta alternativa obteve das respos-tas, levando-nos a acreditar que os alunos que a escolheram eliminaram as demais por no apresentarem as caractersticas apresentadas no fragmento de narrativa.

    Demais alternativas: As alternativas a (com ) e b (com ) apontam para uma provvel falta de ateno dos que as escolheram, pois o texto no fala nem de viagem nem de passeio; a ltima alternativa d poderia oferecer alguma difi-culdade, ainda que seja para os desatentos, pois nela aparece claramente a palavra piquenique. Provavelmente, por essa razo, dos alunos a escolheram.

    Consideraes: Na identificao do tema central de um frag-mento, o aluno deve se restringir apenas s idias que apare-cem no pedao do texto original.

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    A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E

    P-

    I Texto: Basta reciclar o lixo para salvar o planeta?

    ) Qual a idia central desse texto jornalstico?

    a) Poupar energia.

    b) Economizar gua.

    c) Preservar o ambiente.

    d) Desmatar florestas.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Identificar o tema central do texto jornalstico.

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de resposdas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    5% 8% 81% 5% 1%

    BxTexto: Os beija-flores so helicpteros naturais

    ) A que se refere, no pargrafo, a palavra suas (linha )?

    a) s asas da natureza.

    b) s asas de outros pssaros.

    c) s asas do beija-flor.

    d) s asas da imaginao.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Estabelecer relaes entre palavras do texto, tendo em vista mecanismos de coeso referencial e coerncia textual. (Textos: narrativos e informativos).

    Dificuldade: Muito fcil

    Padro de resposdas

    a) b) c) d) Em branco e nulas

    9% 6% 81% 3% 1%

    Alternativa correta: A formulao desta questo avana um pouco mais do que as questes anteriores, no que diz respeito ao nvel de dificuldade apresentado; no requer apenas a loca-lizao de uma informao, mas a percepo de um conceito que est presente em todo o texto: a preservao do meio am-biente. Os acertos atingiram do total de respostas.

    Demais alternativas: Os alunos que assinalaram a letra b () provavelmente no construram a noo de idia central, pren-dendo-se ou s referncias do ltimo pargrafo (crregos e rios) ou s informaes que aparecem nos meios de comunicao, quanto ao desaparecimento progressivo da gua no planeta. As alternativas a () e d () no apresentaram ndices signi-ficativos; seu contedo nem aparece no texto-base e a falta de ateno induziu os alunos ao erro, possivelmente.

    Consideraes: A preocupao em discutir o contedo dos textos, na sua inteireza, deve ser uma atitude do professor de sries iniciais, quando aborda a rea de Lngua Portuguesa; as noes cientficas devem ser filtradas com a finalidade de atin-gir a compreenso dos alunos desse segmento. Junte-se a isso o cultivo de atitudes de pesquisa, afastando a hiptese de o professor repassar o conhecimento j pronto, sem atentar para a necessidade da sua construo pelos alunos. Reconhecer a idia central de um texto envolve tudo isso.

    Alternativa correta: O percentual de de acerto mostra que uma boa parte dos alunos consegue perceber a relao entre a palavra sua e a expresso asas do beija-flor.

    Demais alternativas: Os demais alunos (poucos, proporcio-nalmente) no identificaram suas como elemento de coeso referencial.

    Consideraes: A escolha do descritor exigiu ateno dos alunos quanto a reconhecer a inter-relao das palavras no texto, sobretudo os pronomes. Recomenda-se, na sala de aula, muitos exerccios em relao funo dos pronomes na substituio dos nomes. Exerccios orais, em situao real de aula, so tambm recomendados.

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    A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E A N L I S E P E D A G G I C A D A S Q U E S T E S D A P R O V A D E P O R T U G U S - 4 S R I E

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    BxTexto: O piquenique do Catapimba

    ) De acordo com o texto, como estava o dia do piquenique?

    a) Chuvoso.

    b) Ensolarado.

    c) Nublado.

    d) Frio.

    Domnio: Leitura / Compreenso

    Descritor: Depreender uma informao contida no texto narr