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25/06/2015 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal Depto. Fitossanidade TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO 12. Desempenho Operacional Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira [email protected] JUNHO – 2015 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal Depto. Fitossanidade TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO 12. Desempenho Operacional Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira [email protected] JUNHO – 2015 PRODUÇÃO DE GOTAS PRODUÇÃO DE GOTAS Desempenho Operacional Conjunto de parâmetros que definem os atributos de uma máquina, operando sob determinadas condições. Parâmetros capacidade e rendimento Desempenho Operacional Conjunto de parâmetros que definem os atributos de uma máquina, operando sob determinadas condições. Parâmetros capacidade e rendimento Aspectos Operacionais e Econômicos Análise Operacional Quais fatores durante a operação rapidez, custo Conhecimentos técnicos Capacidade administrativa Custo inicial dos equipamentos // Racionalização dos recursos Simulações (informática) Correção antes do início das operações (custo, com eficácia) Aspectos Operacionais e Econômicos Análise Operacional Quais fatores durante a operação rapidez, custo Conhecimentos técnicos Capacidade administrativa Custo inicial dos equipamentos // Racionalização dos recursos Simulações (informática) Correção antes do início das operações (custo, com eficácia) CAPACIDADE CAPACIDADE QUANTIDADE TRABALHADA UNIDADE DE TEMPO QUANTIDADE TRABALHADA UNIDADE DE TEMPO CAPACIDADE DE CAMPO ÁREA/TEMPO (ha/h) (tempo máquina) CAPACIDADE DE CAMPO ÁREA/TEMPO (ha/h) (tempo máquina) APLICADORES DE PROD. FITOSS. APLICADORES DE PROD. FITOSS. Capacidade Operacional (ha/h) ⇒⇓ Custos Capacidade Operacional (ha/h) ⇒⇓ Custos CAPACIDADE DE CAMPO CAPACIDADE DE CAMPO a) EFETIVA: MÁQUINA EM OPEREÇÃO CcE = b) OPERACIONAL: CcO = TM = TPe + TI + TPr

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25/06/2015

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Campus de JaboticabalDepto. Fitossanidade

TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

12. Desempenho Operacional

Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira

[email protected]

JUNHO – 2015

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Campus de JaboticabalDepto. Fitossanidade

TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

12. Desempenho Operacional

Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira

[email protected]

JUNHO – 2015

PRODUÇÃO DE GOTASPRODUÇÃO DE GOTAS

Desempenho Operacional

Conjunto de parâmetros que definem os atributos de uma máquina, operando sob determinadas condições.

Parâmetros ⇒⇒⇒⇒ capacidade e rendimento

Desempenho Operacional

Conjunto de parâmetros que definem os atributos de uma máquina, operando sob determinadas condições.

Parâmetros ⇒⇒⇒⇒ capacidade e rendimento

Aspectos Operacionais e Econômicos

Análise Operacional

Quais fatores durante a operação ⇒⇒⇒⇒ ↑↑↑↑ rapidez, ↓↓↓↓ custo

•Conhecimentos técnicos

•Capacidade administrativa

•↑↑↑↑ Custo inicial dos equipamentos // ↑↑↑↑ Racionalização dos recursos

Simulações (informática)

Correção antes do início das operações (↓↓↓↓ custo, com eficácia)

Aspectos Operacionais e Econômicos

Análise Operacional

Quais fatores durante a operação ⇒⇒⇒⇒ ↑↑↑↑ rapidez, ↓↓↓↓ custo

•Conhecimentos técnicos

•Capacidade administrativa

•↑↑↑↑ Custo inicial dos equipamentos // ↑↑↑↑ Racionalização dos recursos

Simulações (informática)

Correção antes do início das operações (↓↓↓↓ custo, com eficácia)

CAPACIDADECAPACIDADE

QUANTIDADE TRABALHADAUNIDADE DE TEMPO

QUANTIDADE TRABALHADAUNIDADE DE TEMPO

CAPACIDADE DE CAMPO ⇒⇒⇒⇒ ÁREA/TEMPO (ha/h)(tempo máquina)

CAPACIDADE DE CAMPO ⇒⇒⇒⇒ ÁREA/TEMPO (ha/h)(tempo máquina)

APLICADORES DE PROD. FITOSS.APLICADORES DE PROD. FITOSS.

⇑⇑⇑⇑Capacidade Operacional (ha/h) ⇒⇒⇒⇒ ⇓⇓⇓⇓ Custos⇑⇑⇑⇑Capacidade Operacional (ha/h) ⇒⇒⇒⇒ ⇓⇓⇓⇓ Custos

CAPACIDADE DE CAMPOCAPACIDADE DE CAMPO

a) EFETIVA: MÁQUINA EM OPEREÇÃO

CcE =

b) OPERACIONAL:

CcO =

TM = TPe + TI + TPr

25/06/2015

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TEMPO MÁQUINATEMPO MÁQUINA

PRODUÇÃO: Máquina em operação;PRODUÇÃO: Máquina em operação;

INTERRUPÇÃO: TI = Tr + Tv + Td Tr: Reabastecimento;Tv: Tempo de virada;

Td: Deslocamento para abastecer

INTERRUPÇÃO: TI = Tr + Tv + Td Tr: Reabastecimento;Tv: Tempo de virada;

Td: Deslocamento para abastecer

PREPARO:Acoplamento e desacoplamento;Regulagem e calibração;Limpeza e manutenção;

PREPARO:Acoplamento e desacoplamento;Regulagem e calibração;Limpeza e manutenção;

ENTÃOENTÃO

RENDIMENTO

REND. DE CAMPO EFETIVO OU EFICIÊNCIA DE CAMPO

CUSTOS

CONTROLE EFICAZ, ECONÔMICO E SEM RISCOS

RENDIMENTO

REND. DE CAMPO EFETIVO OU EFICIÊNCIA DE CAMPO

CUSTOS

CONTROLE EFICAZ, ECONÔMICO E SEM RISCOS

L

Tv

MOVIMENTOS E TEMPOS DO PULVERIZADORMOVIMENTOS E TEMPOS DO PULVERIZADOR

C

Vp

Tv

Tr

A Capacidade de Campo Operacional (CcO) dada por:

CcO Real = área tanque / tempo tanque

Tempo tanque = Tr + Ta + [(Tp + Op) / tanques esvaziados durante jornada]

Fórmula de MATUO (1983):

Em função do t calculado, a capacidade operacional de campo foi dada por:

A aferição da participação do tempo de preparação deu-se por:

Os resultados foram comparados com a Cco considerada real.

A Capacidade de Campo Operacional (CcO) dada por:

CcO Real = área tanque / tempo tanque

Tempo tanque = Tr + Ta + [(Tp + Op) / tanques esvaziados durante jornada]

Fórmula de MATUO (1983):

Em função do t calculado, a capacidade operacional de campo foi dada por:

A aferição da participação do tempo de preparação deu-se por:

Os resultados foram comparados com a Cco considerada real.

Acompanhamento dos movimentos durante jornada:

Fatores Medidos

Vp = velocidade de pulverização (m/min);L = largura da faixa de pulverização (m);*

Tv = tempo de virada (min);*

C = comprimento da faixa de tratamento (m);d = distância total percorrida para cada reabastecimento (m);V = volume de pulverização (l/ha);Vd = velocidade de deslocamento (m/min);Ca = capacidade do tanque (litros);Tr = tempo para reabastecimento do tanque (min);*

t = tempo para pulverizar um hectare (min/ha);Tp = tempo de preparação (min/ha);Ta = tempo total de aplicação (min);Op = paradas que não ocorreram durante pulverização e/ou abastecimento.

Acompanhamento dos movimentos durante jornada:

Fatores Medidos

Vp = velocidade de pulverização (m/min);L = largura da faixa de pulverização (m);*

Tv = tempo de virada (min);*

C = comprimento da faixa de tratamento (m);d = distância total percorrida para cada reabastecimento (m);V = volume de pulverização (l/ha);Vd = velocidade de deslocamento (m/min);Ca = capacidade do tanque (litros);Tr = tempo para reabastecimento do tanque (min);*

t = tempo para pulverizar um hectare (min/ha);Tp = tempo de preparação (min/ha);Ta = tempo total de aplicação (min);Op = paradas que não ocorreram durante pulverização e/ou abastecimento.

A volta perfeita!A volta perfeita!A volta perfeita!A volta perfeita!

25/06/2015

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Participação percentual média dos tempos dos movimentos

envolvidos nas operações de pulverização.

*Média dos dados da Fazenda; 1Média excluindo-se o dia problemático; CP: Abastecimento

com calda pronta; Co: Abastecimento convencional; Fe: Pulverização para controle do

ácaro da ferrugem; Le: Pulverização para controle do ácaro da leprose; Le2: pulverização

para controle do ácaro da leprose em dia problemático; In: Pulverização para controle de

insetos; Fu: Pulverização para controle de fungos.

Simulações:Simulações:

Diminuição nos custos:

9,4%, 15,3%, 24,1%, 17%

Diminuição nos custos:

9,4%, 15,3%, 24,1%, 17%

1 caminhão

⇓⇓⇓⇓

2 pulveriz.

Cco Simulada ⇒⇒⇒⇒ Ferramenta de auxílio

CCO (h

a/h)

Capacidade de Campo Operacional (CCO) em pulverização com abastecimetno rápido (CP) ou convencional em diferentes

velocidades e volumes de aplicacação (um lado).

25/06/2015

4

CCO (h

a/h)

Capacidade de Campo Operacional (CCO) em pulverização com abastecimetno rápido (CP) ou convencional em diferentes

velocidades e volumes de aplicacação (dois lados).

25/06/2015

5

Capacidade de Campo Operacional (CCO) em pulverização com abastecimetno rápido (CP) ou convencional em diferentes

velocidades e volumes de aplicacação (seis lados).

CCO (h

a/h)

ESPANHAESPANHA

A B

TIPOS DE MANOBRASTIPOS DE MANOBRAS

75º

TIPOS DE CARDANSTIPOS DE CARDANS TIPOS DE MANOBRAS E DE CARDANSTIPOS DE MANOBRAS E DE CARDANS

25/06/2015

6

25/06/2015

7

25/06/2015

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Comprimento da linha (m) Distância reabastecim. (m)

Volume de Aplicação (L/ha) Tempo reabastecim. (min)

Dados calculados pelo Modelo Matemático (MATUO, 1983). Velocidade = 17 km/h; Largura = 24 m;Tempo virada = 30 s; Comprimento = 300 m; distância reabastecimento = 1000 m; Volume deaplicação = 300 L/ha; Velocidade para abastecimento = 18 km/h; Capacidade do tanque = 3200 L;Reabastecimento = 12 min; CcO = 16,7 ha/h; CcE = 40,8 ha/h; Rendimento = 40,8 %.

Aspectos da operação da aplicação de herbicidas em cana-de-açúcar, com vistas ao aumento da Rendimento de Campo Efetivo.

Aumento da Capacidade Operacional (ha/h), resultante de otimização de quatro fatores relacionados à pulverização.

Capacidade de Campo Operacional (ha/h)

Capacidade de Campo e Custo Operacional Para Pulverizadores Autopropelidos, Em Função do Formato dos Talhões e das

Manobras.

Fonte: LOPES (1999), considerando utilização de 1000 horas anuais.

InadequadoInadequado RazoávelRazoável AdequadoAdequado61,5 (%)

VARIAÇÃO NO VOLUME DE APLICAÇÃO DE INSETICIDA NA CULTURA DA SERINGUEIRA (L/ha). RONDONÓPOLIS, MT 2004/05 E 05/06.

VARIAÇÃO NO VOLUME DE APLICAÇÃO DE INSETICIDA NA CULTURA DA SERINGUEIRA (L/ha). RONDONÓPOLIS, MT 2004/05 E 05/06.

Nº. de observações (em abastecimentos)

Vo

l. d

e ap

licaç

ão (L

/ ha)

FONTE: ROMANI, 2007

Albatroz

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Desempenho ProfissionalDesempenho Profissional

O que é Ser Eng. Agrônomo- Definições

• Ser (S. m.)

O que existe ou que supomos existir; ente:

A natureza íntima de uma pessoa; sua essência:

Filos. O que se põe como existente. [Cf., nesta acepç., ente (4).]

Fonte: Dicionário Aurélio

O Engenheiro Agrônomo é um profissional de nível superior. Seu campo de atuação

é vasto, abrangendo fitotecnia, zootecnia, solos, engenharia rural e meio ambiente.

Para atuar no Brasil, o profissional deve ser registrado no Conselho Regional de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. O dia do engenheiro agrônomo é

comemorado em 12 de outubro por causa da primeira regulamentação da profissão,

que aconteceu em 12 de outubro de 1933.

Fonte: Wikipédia

O ENGENHEIRO AGRÔNOMO

A Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício da

profissão de Engenheiro-Agrônomo, juntamente com as do Engenheiro e

Arquiteto, define em seu Artigo 1º que a profissão do Engenheiro Agrônomo é

caracterizada pelas realizações de interesse social e humano que importem na

realização dos seguintes empreendimentos:

a) Aproveitamento e utilização de recursos naturais;

b) Meios de locomoção e comunicações;

c) Edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus

aspectos técnicos e artísticos;

d) Instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões

terrestres;

e) Desenvolvimento industrial e agropecuário.

Fonte: AEASP

Desempenho da profissão

• Escolher algo que lhe dê satisfação

• Será simples realizar com qualidade

• O trabalho terá reconhecimento

• O trabalho terá valor

• Haverá retorno financeiro

Profissões...

DÚVIDAS

“Vita Soli – Vitae Salus”

“Na vida do solo a preservação da vida”

25/06/2015

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PROVÉRBIO CHINÊS (400 a.C.)

“Quando planejares para um ano, semeia o

milho; se para uma década, planta árvores; se

para toda a vida, educa o homem!”

Três regras básicas para o sucesso: 1. Querer com veemência! 2. Planejar com paciência. 3. Realizar com competência.

(Prof. Dr. Marcelo C. Ferreira, Fev. 2010).