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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PARAÍBA-UEPB CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO:
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES
JOELDA FERREIRA DE LIMA
O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE QUÍMICA NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO CARLOS CHAGAS
JOÃO PESSOA - PB 2014
JOELDA FERREIRA DE LIMA
O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE QUÍMICA NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO CARLOS CHAGAS
Monografia apresentada ao Curso de Especialização Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares da Universidade Estadual da Paraíba, em convênio com Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba, em cumprimento à exigência para obtenção do grau de especialista.
Prof.ª Dra. SORAIA CARVALHO DE SOUZA – CCEA – UEPB
Orientadora
JOÃO PESSOA - PB 2014
DEDICATÓRIA
Ao DEUS TODO-PODEROSO, meu SENHOR e PAI.
AGRADECIMENTOS
Ao SENHOR DEUS, pois sem ELE nada sou! E a ELE toda honra e toda
glória!
Aos meus pais, presentes de DEUS para minha vida, que muito contribuíram
e contribuem para meu sucesso.
Ao meu esposo amado, que em tantas vezes me ajudou e compreendeu
meus momentos difíceis ao longo dessa trajetória.
A minha orientadora, Professora Soraia Carvalho de Souza, que norteou os
meus passos no decorrer desse trabalho.
A todos os professores que de forma direta ou indireta contribuíram para o
início, desenvolvimento e conclusão do mesmo.
A todos os meus amigos e colegas que contribuíram e sonharam junto
comigo na realização desse trabalho.
A Universidade Estadual da Paraíba, pela oportunidade de galgar mais um
degrau na minha vida acadêmica e profissional.
A Secretaria Estadual da Paraíba pelo apoio estrutural financeiro
promovendo esse curso de Especialização para os Professores da Rede Estadual
de Ensino.
O temor do Senhor é o princípio da ciência.
(Provérbios 1.7b)
RESUMO
Ao longo do tempo ficou evidenciado que o ensino de Química, da maneira como vem sendo ministrado, não está sendo suficiente para que os alunos demonstrem envolvimento e aprendizado da disciplina e efetivamente compreendam-na como Ciência presente nas suas vidas. Um dos fatores para que ocorra o desinteresse pela mesma é que a maioria das aulas ministradas por boa parte dos docentes são apenas teóricas e pouco dinâmicas. Alguns estudos demonstram que as aulas práticas produzem um relevante desenvolvimento na aprendizagem dos alunos. As novas tecnologias de comunicação levam a educação a uma nova dimensão. Em favor disso, esse trabalho irá procurar, dentro das suas limitações, fazer uso das Novas Tecnologias no Ensino de Química na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Chagas, estimular o aluno a fazer uso dos Recursos Tecnológicos para seu desenvolvimento acadêmico, instigar o discente a pesquisar e aplicar suas descobertas tecnológicas nas aulas de Química. As aulas serão ministradas com metodologia de exposições e diálogos, bem como também “virtualmente práticas” utilizando computador, data show, celulares, pen drive, câmeras digitais e tablets. Além disso, serão ministradas aulas teóricas (expositivas dialogadas) com o objetivo de comparar com as “virtualmente práticas” (aulas usando tecnologias, como tablet, computador, etc.). Nessa pesquisa procuramos mostrar que o uso das TIC’s contribuiu positivamente para o aprendizado dos alunos (as) de forma a promover além de conhecimento científico, também uma postura mais reflexiva quanto ao seu uso, pois os mesmos descobriram a funcionalidade e importância de algumas tecnologias, porém usadas no tempo certo e hora certa. Diante dos resultados obtidos, recomenda-se no desenvolvimento do Processo de Ensino Aprendizagem, atrelar, ao máximo, aulas teóricas a aulas que utilizem os recursos das Novas Tecnologias (TIC’s), pois este procedimento facilita a melhor compreensão dos conceitos Químicos e suas aplicações no cotidiano, em que podemos observar que ocorreu a inter-relação da ciência com a tecnologia para a melhoria do aprendizado dos discentes.
Palavras chave: Química. Metodologias Alternativas. Novas Tecnologias.
ABSTRACT
Over time it became evident that the teaching of chemistry, the way it has been taught, is not sufficient for students to demonstrate involvement and discipline and learning to really understand it as science present in their lives. One reason for the lack of interest occurs for the same is that most classes taught by most teachers are only theoretical and not dynamic. Some studies show that practical classes produce a significant development on student learning. The new communication technologies bring education to a new dimension. In favor of this, this paper will seek, within its limitations, making use of New Technologies in the Teaching of Chemistry at the State Elementary School and Middle Carlos Chagas, encourage students to make use of the Technology Resources for their academic development, instigate students to research and apply their technological discoveries in chemistry classes. Classes will be taught the methodology of exhibitions and dialogues, and also "practices virtually" using computer, data show, mobiles, pen drive, digital cameras and tablets. In addition, lectures (dialogued expository) in order to compare with the "virtual practice" will be taught (lessons using technologies such as tablet, computer, etc..). In this research we tried to show that the use of ICTs contributed positively to student learning (as) in order to promote as well as scientific knowledge, also a more reflective about their use posture, as they found the functionality and importance of some technologies, but used in the right time and the right time. Based on these results, it is recommended in the development of Teaching Learning Process, pegging the maximum of lectures to classes that use the resources of New Technologies (ICTs), as this will facilitate better understanding of the concepts Chemicals and their applications in everyday life, where we can observe that occurred the interrelationship of science and technology to improve the learning of students.
Keywords : Chemistry. Alternative methodologies. New Technologies.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Chagas............................................................................................................15 Figura 2 - Pátio da Escola...............................................................................15 Figura 3 - Corredor de Saída da Escola.........................................................16 Figura 4 - Horta Orgânica da Escola..............................................................17 Figura 5 - Visão Frontal da Escola..................................................................46 . Figura 6 - Parte Interna da Escola..................................................................46 Figura 7 - Questionário Pré-Prática................................................................47 Figura 8 - Finalizando a aplicação do Questionário........................................47 Figura 9 - Uso do Tablet como Recurso Didático...........................................48 Figura 10 - Uso dos Tablets e Celulares........................................................48 Figura 11 - Produção de Paródias .................................................................49 Figura 12 - Gravação de Vídeos das Paródias...............................................49 Figura 13 - Uso de Câmeras Digitais e Celulares para a Produção de Vídeos..............................................................................................................50 Figura 14 - Uso de Computador e Datashow.................................................50 Figura 15 - Uso de Recursos Multimídia.........................................................51 Figura 16 - Apresentações de Vídeo Aulas....................................................51 Figura 17 - Vídeo Aula....................................................................................52 Figura 18 - Apresentação no Projeto de Leitura.............................................52 Figura 19 - Apresentação no Projeto de Leitura usando Recursos Tecnológicos....................................................................................................53 Figura 20 - Apresentação no Projeto de Leitura usando Recursos Tecnológicos....................................................................................................53 Figura 21 - Apresentação no Projeto de Leitura usando Recursos Tecnológicos....................................................................................................54
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – O que você entende por NTIC`s..................................................27
Gráfico 2- No seu dia-a-dia você utiliza algum recurso da Tecnologia da
Informação e Comunicação.............................................................................28
Gráfico 3- Qual o recurso que você mais utiliza.............................................28
Gráfico 4- Para você as Tecnologias da Informação e comunicação
proporcionariam benefícios ou malefícios no seu aprendizado.......................29
Gráfico 5- Em sua opinião, qual seria o melhor recurso digital para ser
utilizado nas aulas de Química........................................................................30
Gráfico 6- Qual dos recursos das TIC`s você possui.....................................31
Gráfico 7- Como você se classificaria quanto ao desempenho do uso das
Novas Tecnologias da Informação e Comunicação........................................32
Gráfico 8- Você já teve aula de Química com este tipo de metodologia
antes................................................................................................................33
Gráfico 9- Qual foi o recurso tecnológico você mais gostou..........................34
Gráfico 10- Você gostaria que houvesse mais aulas assim...........................34
Gráfico 11- Você gostaria que em outras disciplinas houvesse o uso das
TIC’s.................................................................................................................35
Gráfico 12- Você gostou das aulas.................................................................36
Gráfico 13- Você gostaria que em todas as aulas de Química fossem usadas
Novas Tecnologias..........................................................................................37
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
E.E.E.F.M.CARLOS CHAGAS- Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Chagas.
LDB- Lei de Diretrizes e Bases.
NTIC’S- Novas Tecnologias da Informação e Comunicação.
PCNEM- Parâmetros Curriculares Nacionais Para o Ensino Médio.
PCN’s- Parâmetros Curriculares Nacionais.
TIC’s- Tecnologias de Informação e Comunicação.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................12
2. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................15
2.1 Histórico da Instituição..........................................................................15
2.2 Da Alquimia a Química.........................................................................18
2.3 Dificuldades de Aprendizagem.............................................................19
2.4 As Novas Tecnologias..........................................................................20
2.5 Química e Tecnologia...........................................................................21
2.6 Os Possíveis Novos Caminhos a Serem Trilhados.............................24
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................25 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................26
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................38
6. REFERÊNCIAS...............................................................................................39 APÊNDICE A.......................................................................................................41 APÊNDICE B.......................................................................................................44
ANEXOS
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho procura demonstrar e apresentar resultados referentes ao uso
de novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) utilizadas para a
melhoria do ensino de Química, bem como metodologias alternativas para o mesmo
fim. No desenvolvimento deste trabalho, utilizaram-se as orientações dos PCN’s no
que tange à educação em Química. Assim, procurou-se realizar aulas teóricas e
práticas de Química contextualizadas como também desenvolver novas
metodologias de ensino que levassem o aluno de nível médio ao contato com novas
tecnologias e conhecimentos.
Pesquisas sobre análises da prática educativa existente começaram a se
desenvolver de modo acentuado na primeira parte da década de 70, sob a influência
da psicologia comportamental, da abordagem sistêmica e da tecnologia educacional.
Nesta perspectiva a atenção está dirigida primordialmente para a organização e
operacionalização dos componentes do processo de ensino aprendizagem:
objetivos, seleção de conteúdo, estratégias de ensino, avaliação etc. Os estudos
analisam a prática educativa existente e propõem experimentos comparando
diferentes metodologias e verificando seus efeitos sobre os resultados da
aprendizagem (CANDAU, 1991).
De acordo com o PCN+ Ensino Médio (2002):
“[...] a Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os horizontes culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade”.
A necessidade da mudança do método de ensino se faz cada vez mais
necessária e urgente, pois os alunos parecem mais e mais saturados com a maneira
como os professores conduzem as aulas e em específico as das disciplinas da área
de exatas. Segundo Cunninghan, “a matéria só tem sentido para a aprendizagem do
aluno se estiver relacionada às suas atividades (CUNNINGHAN, 1975). O aluno só
aprende o que é funcional para ele, o que irá utilizar na vida. Logo os métodos
tradicionais de ensino tornam-se cada vez mais enfadonhos e obsoletos para os
mesmo. Muitas das dificuldades enfrentadas pelos alunos do Ensino Médio no
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aprendizado de Química estão diretamente relacionadas com o método de ensino
utilizado pelos professores, que na sua maioria usam metodologias pouco
dinâmicas.
É notória a insatisfação e o desgaste “sofrido” por parte dos alunos no Ensino
Médio quando se trata da maneira de como é transmitido o conhecimento de
Química, ou seja, os alunos estão insatisfeitos com as metodologias usadas. O
modelo de formação atual de professores está baseado numa reflexão sobre sua
prática docente, dando-lhe a oportunidade de repensar a sua prática.
Tem-se discutido muito acerca dessa problemática na tentativa de reverter um
quadro de falta de formação ou de formação inadequada dos mesmos, no entanto,
nem todos os professores estão abertos a essa mudança e os alunos são os mais
prejudicados nesse processo, pois a maioria deles começa a apresentar
desinteresse pela disciplina, fato que o prejudica efetivamente no ano letivo e
principalmente no decorrer da sua vida.
As discussões sobre a formação de professores têm-se intensificado,
especialmente após dezembro de 1996, quando foi aprovada a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB). Como isso é um processo que pode levar décadas, tem-
se buscado novas técnicas ou utilização de algumas já conhecidas, para serem
aplicadas juntamente com o professor em sala de aula, almejando resultados a curto
prazo (BRASIL, 2008 apud FERREIRA).
Em virtude da necessidade de mudanças na qualidade das aulas fornecidas
aos alunos e do rompimento com os aspectos tradicionais do ensino, novas
metodologias de ensino devem ser pesquisadas e avaliadas pelos profissionais
realmente comprometidos com o ensino de Química, bem como associado a isso o
uso aperfeiçoado e bem planejado das TIC’s, pois é notório observar algumas
dificuldades em relação a elas, como por exemplos: preocupação com as técnicas e
sua adequação às necessidades e à realidade dos educandos da escola, do
professor(a), e da cultura ,disponibilidade de conteúdo suficiente para ser usado
nessas novas tecnologias (aplicativos), preparo dos profissionais de educação e o
uso incorreto que os docentes geralmente querem fazer das TIC’s.
Devido às dificuldades apresentadas faz-se necessário à implementação de
mudanças para que se obtenha cada vez mais a melhoria do desenvolvimento do
Processo de Ensino Aprendizagem de acordo com a LDB, bem como o
desenvolvimento tecnológico existente no País. Em favor disso, esse trabalho irá
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procurar, dentro das suas limitações, fazer uso das Novas Tecnologias no Ensino de
Química na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Chagas, bem
como proporcionar aulas Experimentais de Química em ambientes virtuais, ou seja,
em ambientes criados por softwares e/ou aplicativos, estimular o aluno a fazer uso
dos Recursos Tecnológicos para seu desenvolvimento acadêmico instigando o
discente a pesquisar e aplicar suas descobertas tecnológicas nas aulas de Química.
Em suma, as novas tecnologias de informação e comunicação nos levam a
repensar a educação em uma nova dimensão de ensino aprendizagem,
possibilitando uma maior interação de todos os participantes dessa rede de
recebimentos de informações, lembrando ainda que é muito importante saber a hora
certa de usar determinada tecnologia (qual, onde e porque).
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Histórico da Instituição
A EEEFM Carlos Chagas foi construída pelo Projeto Mutirão Escolar,
em abril de 1985. Está situada no bairro dos municípios (Tibiri III), na cidade de
Santa Rita – PB. Foi criada em homenagem ao médico Dr. Carlos Chagas.
Figura 1: E. E. E. F. M. Carlos Chagas.
Fonte: Acervo da autora.
Figura 2: Pátio da E. E. E. F. M. Carlos Chagas.
Fonte: Acervo da autora.
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Figura 3: Corredor de saída da E. E. E. F. M. Carlos Chagas.
Fonte: Acervo da autora.
Atualmente a escola funciona nos três turnos oferecendo o Ensino
Fundamental II e o Ensino Médio com um total de oito salas de aula, a escola
possui uma clientela de 960 alunos matriculados e distribuídos nas diferentes
series oferecidas.
A escola é dirigida por uma diretora geral e dois diretores adjuntos
escolhidos por processo eleitoral realizado na comunidade escolar. O corpo
docente é constituído por vinte e seis professores, duas supervisoras, uma
coordenadora pedagógica, além de pessoal de apoio técnico. O quadro de
funcionários é constituído ao todo de cinquenta e seis funcionários entre efetivos
e prestadores de serviço.
A mesma funciona dentro de uma pedagogia de projetos previamente
elaborados pelos professores, supervisores e diretores numa perspectiva
interdisciplinar que visa incrementar a participação de todos.
Todas as decisões e iniciativas para a realização do nosso trabalho são
tomadas na coletividade baseadas em acordos firmados a partir de planejamentos
didático/pedagógicos, reuniões bimestrais com pais e responsáveis, reuniões do
Conselho Escolar, e reuniões da Equipe Gestora e Equipe de Sistematização do
Projeto Político Pedagógico.
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Figura 4: Horta orgânica da E. E. E. F. M. Carlos Chagas
Fonte: Acervo da autora.
2.2. Da Alquimia a Química
Há milênios o homem vem buscando fazer descobertas para explicar
fenômenos e fatos ao seu redor. A curiosidade e a “sede” de conhecimento vêm
sendo o combustível propulsor dessas descobertas, além das necessidades que
surgiram ao longo do tempo, como no fato da descoberta do fogo, por exemplo.
Com o passar do tempo o homem percebeu que misturando alguns materiais
obtinha outros com características diferentes, quase sempre precisando de
aquecimento.
Foi Empédocles, um filósofo grego, quem lançou a ideia para explicar a constituição da matéria. Para ele, ela seria formada por quatro elementos primários — o fogo, o ar, a água e a terra. Esses elementos seriam indestru-tíveis, mas estariam sofrendo constantes transformações. O conceito de Empédocles e Aristóteles foi aceito por mais de dois mil anos. Foi a mola propulsora dos alquimistas, os quais, até o século XV, tentavam transformar metais baratos, como o chumbo, em ouro ( USBERCO, 2002 P. 69).
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Para muitos a Alquimia é “mãe” da Química:
Os alquimistas foram muito importantes para a Química. Tentando encon-trar a pedra filosofal, que teria o poder de transformar qualquer metal em ouro, e o elixir da longa vida, que tornaria o ser humano imortal, criaram um grande número de aparelhos de laboratório e desenvolveram processos im-portantes para a produção de metais, de papiros, de sabões e de muitas substâncias, como o ácido nítrico, o ácido sulfúrico, o hidróxido de sódio e o hidróxido de potássio ( USBERCO, 2002 P. 70).
A Química se fundamenta em 1661 quando Robert Boyle, em seu livro The
sceptical chemist (O químico cético), mostrou ser impossível extrair os quatro ele-
mentos a partir de uma substância (USBERCO, 2002 P. 71):
“Boyle propôs uma definição para elemento químico diferente da formulada pelos antigos gregos. Para Boyle, elemento químico era toda substância que não podia ser decomposta em substâncias mais simples. Boyle funda-mentou sua teoria na realização de experimentos e na interpretação dos re-sultados obtidos, processo que hoje se denomina método científico.”
As principais características do método científico são:
• Realizar experimentos apropriados para responder a questões;
• A partir da observação, estabelecer relações.
2.3. Dificuldades de Aprendizagem
No processo de ensino aprendizagem algumas dificuldades são enfrentadas
tanto por parte dos alunos quanto por parte de educadores. Por parte dos alunos,
porque neles se concentram algumas dessas dificuldades e, por parte dos educado-
res, pelo fato de muitos não saberem ainda identificar tais dificuldades e lidar com as
mesmas. As dificuldades podem ser de origem emocional ou orgânica e é importan-
te que sejam identificadas para que o processo de auxiliar o aluno seja iniciado logo
após a descoberta.
A Dislexia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) são
as dificuldades mais mencionadas na atualidade, mas também existem outras difi-
culdades como, por exemplos, disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia. A Dislalia
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é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras,
com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em
pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino (BARROS,
BRASIL ESCOLA, 2014).
Segundo BARROS, BRASIL ESCOLA (2014):
“O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de or-dem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desaten-ção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e in-quietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capaci-tados.”
Ainda segundo BARROS, BRASIL ESCOLA (2014):
“A Disgrafia normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras, consequentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.”
A Dislexia é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser
fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta,
dá pulos de linhas ao ler um texto, etc, (BARROS, BRASIL ESCOLA, 2014). Já a
Discalculia é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores
não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los. E a Disortogra-
fia segundo Barros:
“È a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer co-mo consequência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.”
.
2.4. As Novas Tecnologias
Diante de tanto de tanto avanço tecnológico no nosso cotidiano, somos
levado a pensar que essa tecnologia é recente, no entanto, já está presente em
algumas ares do conhecimento há algumas décadas segundo o site wikipedia:
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“Nas décadas de 1950 e 1960, a tecnologia educacional apresentava-se como um meio gerador de aprendizagem, para resolver problemas educacionais dentro de uma concepção tecnicista de educação. Na década de 70 , passou a fazer parte do ensino como processo tecnológico. Em 1971, foi realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) um seminário sobre o uso de computadores, em 1973 a Universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ) usou software de simulação no ensino de química e, assim, muitos outros começaram as experiências.Portanto, existiam no início dos anos 80 diversas iniciativa sobre o uso da informática na educação do Brasil. Esses esforços resultaram no interesse do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) na disseminação da informática na sociedade, despertaram o interesse do governo e de pesquisadores das Universidades na adoção de programas educacionais baseados no uso da informática. Em meados de 90, caracterizou-se pela busca de novas concepções sobre o uso das tecnologias no campo educacional (Wikipédia, 2013).”
A tecnologia usada na área educacional tem como obejtivo maior auxiliar o
processo de ensino, para um maior e melhor desenvolvimento do aluno e do
professor, de modo que os conhecimentos já existentes por parte do aluno e
também por parte do professor agora serão enriquecidos com o uso cada vez mais
frenquentes das novas tecnologias de informação e comunicação. E suas
ferramentas tecnológicas modernas preocupando-se com as técnicas e sua
adequação às necessidades e à realidade dos educandos, da escola, do professor,
da cultura em que a educação está inserida ( Wikipédia,2013).
Segundo Dannemann ( 2012):
“O potencial para o desenvolvimento educacional e o impulso em direção às novas tecnologias depende ainda de muitas variáveis, que fogem do univer-so do professor, do gestor ou da escola. Mas, se querem fazer diferença mesmo diante da precariedade ou das adversidades, cabe aos educadores transformar em aprendizagem eficaz o uso de qualquer recurso interessante que abra uma nova possibilidade, uma nova chance para seus alunos. E mais, é fundamental que as políticas públicas estimulem a adoção de tecno-logias diversificadas de forma permanente, com foco na aprendizagem dos alunos e na formação daqueles que a promovem, evitando escolher e inves-tir em soluções singulares e milagrosas que podem, em muito pouco tempo, tornar-se obsoletas.”
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2.5. Química e Tecnologia
Como forma de melhorar a assimilação e consequentemente a aprendizagem,
propõe-se a aplicação de metodologias alternativas para o ensino de química que
possam inserir professores e alunos numa discussão “[...] no que diz respeito às
relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente” (SILVA E OLIVEIRA, 2008
apud FERREIRA, 2010).
Uma das situações mais importantes da relação professor-aluno é a criação
de espaços e oportunidades para que o aluno possa expressar os seus
conhecimentos e questionar sobre o desconhecido. Segundo Santos (2004 apud
FERREIRA, 2010):
“As propostas mais inerentes, para o ensino de Química, têm como um dos pressupostos a necessidade do envolvimento ativo dos alunos nas aulas, em um processo interativo, professor-aluno, em que as concepções conceituais dos alunos sejam contempladas. Isso significa criar oportunidades para que eles expressem como vêem o mundo, como entendem os conceitos, quais são as suas dificuldades.”
Nos PCNs (2008), existem orientações muito claras sobre a importância do
desenvolvimento destes ambientes:
“No âmbito da área da Educação Química, são muitas as experiências conhecidas nas quais as abordagens dos conteúdos químicos, extrapolando a visão restrita desses, priorizam o estabelecimento de articulações dinâmicas entre teoria e prática, pela contextualização de conhecimentos em atividades diversificadas que enfatizam a construção coletiva de significados aos conceitos, em detrimento da mera transmissão repetitiva de “verdades” prontas e isoladas. Contudo, é necessário aumentarem os espaços de estudo e planejamento coletivo dirigidos à ampliação das relações entre teoria e prática nas aulas de Química.”
Destas orientações, verifica-se também que, não menos importante, é a
necessidade de que os saberes apresentados aos alunos sejam desenvolvidos num
ambiente de integração de várias áreas do conhecimento, num ambiente
interdisciplinar e contextualizado, onde teoria e prática se completem:
“O ensino integrado promove o desenvolvimento da representação e comunicação; investigação e compreensão; e da contextualização sócio-cultural; competências sugeridas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que orientam e sugerem práticas educativas que proporcionem a
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verdadeira aprendizagem e uma reflexão crítica acerca dos conteúdos de Química” (BRASIL, 1999)
No processo de ensino e aprendizagem, os saberes apresentados pelos
professores, em se tratando de Química, devem estar em sintonia com os aspectos
tecnológicos e sociais. Não são poucas as orientações dos PCNs que salientam
estas questões.
“O aprendizado de Química no ensino médio “[...] deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas” (PCNEM, 1999).
A seguinte orientação dos PCNs sumariza os aspectos do ensino de Química
que devem ser considerados no planejamento escolar:
“[...] a organização dos conteúdos leve em consideração duas perspectivas para o ensino de Química (presentes nos PCNEM): (i) “a que considera a vivência individual dos alunos – seus conhecimentos escolares, suas histórias pessoais, tradições culturais, relação com os fatos e fenômenos do cotidiano e informações veiculadas pela mídia”; e (ii) “a que considera a sociedade em sua interação com o mundo evidenciando como os saberes científicos e tecnológico vêm interferindo na produção, na cultura e no ambiente” (PCN + Ensino Médio, 2002).
Assim, são evidentes as orientações dos PCNs contrárias aos processos de
ensino tradicionais em que a Química é uma ciência estanque, cujos conhecimentos
devem ser memorizados utilizando-se fórmulas, regras ou fragmentos de
conhecimentos que não apresentam qualquer elo com a realidade dos estudantes.
“A proposta apresentada para o ensino de Química nos PCNEM se contrapõe à velha ênfase na memorização de informações, nomes, fórmulas e conhecimentos como fragmentos desligados da realidade dos alunos. Ao contrário disso, pretende que o aluno reconheça e compreenda, de forma integrada e significativa, as transformações químicas que ocorrem nos processos naturais e tecnológicos em diferentes contextos, encontrados na atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera, e suas relações com os sistemas produtivo, industrial e agrícola” (PCN + Ensino Médio, 2002).
As novas tecnologias de comunicação levam a educação a uma nova
dimensão. Esta nova dimensão é a capacidade de encontrar uma lógica dentro do
caos de informações que muitas vezes possuímos, organizar numa síntese coerente
das informações dentro de uma área de conhecimento. Agilidade na questão de
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domínio do raciocínio lógico em grandes empresas com informações importantes
para o crescimento da mesma. De acordo com Barbosa (2013):
“As iniciativas de aplicação das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no âmbito escolar estão apoiadas na expectativa de mudanças dos processos pedagógicos, sobretudo na busca da transformação do processo de ensino-aprendizagem e no aumento do desempenho escolar. A discussão sobre os impactos sociais das TIC’s no sistema escolar e nos seus atores não é recente e tem alimentado inúmeros debates em relação às políticas públicas e às pesquisas acadêmicas.”
E ainda neste âmbito temos que:
O acesso às TIC’s e o seu uso proficiente pelos cidadãos são condições essenciais para o desenvolvimento da sociedade da informação e do conhecimento. A relevância de se medir o avanço do acesso e do uso das TIC’s na sociedade e em particular nas escolas advém do fato de que essas tecnologias vêm produzindo – cada vez mais e com maior clareza – impactos sociais relevantes. No caso dos jovens em idade escolar, tais impactos são ainda mais notáveis: as novas tecnologias digitais e, sobretudo, as mídias sociais têm transformado profunda e rapidamente seus processos de socialização e a forma como eles se relacionam com o mundo a sua volta. As novas gerações chegam às escolas com competências e habilidades para realizar com desenvoltura atividades no computador e conviver com naturalidade no ambiente virtual (BARBOSA, 2013).
Além disso, também existe um papel muito importante a ser levado em
consideração: o do professor.
“Sabe-se que apenas a inclusão de tecnologias nas escolas ou o oferecimento de acesso a conteúdos não garantem melhor ensino e aprendizagem. Quando e como os professores adotam as tecnologias é que determina se haverá mudanças. Os professores são pontos chave do sistema educacional, pois tudo o que acontece na sala de aula depende das decisões e do preparo desses profissionais” (NASCIMENTO, 2013).
2.6. Os Possíveis Novos Caminhos a serem Trilhados
Segundo Nascimento (2012):
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“O primeiro passo em direção ao futuro é compreender quem são os alunos e entender que eles não são os únicos aprendizes. Além dos alunos, os pro-fessores também precisam buscar formação continuamente. Professores precisam desenvolver neles próprios e nos alunos a atitude da autonomia para que, ao identificarem suas necessidades especificas, sejam capazes de produzir seus próprios materiais e ideias. Alunos de hoje e do futuro pre-cisam ter papéis mais ativos no seu próprio aprendizado. Os professores precisam estar preparados para ajudar os cidadãos da sociedade futura a entender as novas tecnologias e suas implicações. As atividades de ensino e aprendizagem deverão promover a criatividade e inovação, além da cria-ção e manutenção de redes e comunidades de aprendizagem.”
A verdade é que é possível, sim, haver uma mudança cada vez mais benéfica
para ambas às partes em meio a essa dinâmica sociedade em que vivemos, e a
educação é uma das “chaves” para a transformação de um País. Para isso, é impor-
tante que os educadores e os educandos trabalhem juntos pelos mesmos objetivos
e que toda essa inovação tecnológica seja usada para o benefício de todos, para
termos, cada vez mais, grandes melhorias no processo de Ensino e aprendizagem.
“As novas tecnologias fornecem instrumentos imprescindíveis para essa empreitada, pois os recursos que elas disponibilizam são capazes de facili-tar e agilizar a vida da sociedade contemporânea e de fornecer formação educacional, no campo da química, permitindo, assim, a atualização de co-nhecimentos, a socialização de experiências e aprendizagem através dos recursos tecnológicos (ORGANIZADORES, 2011).”
É preciso, contudo, que todo e qualquer recurso seja usado de forma
consciente para o aluno, pois ele além de querer algo atrativo para seu aprendizado
também quer algo que faça sentido na sua vida, ou seja, algo que ele irá aprender
para usar durante o decorrer da sua construção enquanto pessoa.
“Portanto, uma das formas de se promover um ensino de qualidade é através do emprego de tecnologias que se apresentem como uma ferramenta pedagógica que propicie a interação do aluno no mundo digital, através da otimização dos recursos disponíveis, possibilitando uma multiplicidade d e formas de acesso ao conhecimento, de forma dinâmica, autônoma, prazerosa e atua l(Organizadores, 2011).”
25
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Essa pesquisa terá caráter quantitativo, segundo Silva (2011): as pesquisas
quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e
conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados
(questionários), além disso, também pode ser classificada como pesquisa-ação, uma
vez que visa intervir na situação, com vistas a modificá-la:
"Pesquisa-ação é uma forma de investigação baseada em uma autorreflexão coletiva empreendida pelos participantes de um grupo social de maneira a melhorar a racionalidade e a justiça de suas próprias práticas sociais e educacionais, como também o seu entendimento dessas práticas e de situações onde essas práticas acontecem. A abordagem é de uma pesquisa-ação apenas quando ela é colaborativa...” (KEMMIS e MC TAGGART,1988, apud Elia e Sampaio, 2001, p.248).
A metodologia predominante no trabalho será a do construtivismo, pois
proporciona livremente a interação docente-discente como um feedback natural.
Diante disso, serão aplicados questionários de sondagem (Apêndice A)
constituído de 10 (dez) questões sendo 5 (cinco) objetivas e 5(cinco) dissertativas,
além do questionário pós-prática (Apêndice B) com mesmo número de questões
objetivas e dissertativas, nas turmas que terão como objetivos avaliar o nível de
conhecimento tecnológico tanto da prática quanto da teoria. Esses questionários
serão aplicados antes das aulas usando as TIC’s e após as mesmas, à medida que
forem necessários. As aulas serão ministradas com metodologia de exposições e
diálogos, bem como também “virtualmente práticas” utilizando computador, data
show, celulares, pen drive e tablets. Além disso, serão ministradas aulas teóricas
(expositivas dialogadas) com o objetivo de comparar com as “virtualmente práticas”
(aulas usando tecnologias, como tablet, computador, etc.)
Após esse processo ser concluído todos os dados serão tabulados e
analisados com posteriores discussões e considerações, finalizando assim a
pesquisa.
As turmas escolhidas são duas de 2º anos (A e B), do Ensino Médio, do turno
da manhã, com 35 alunos em cada, a turma “A” é composta por 21 meninas e 14
meninos e a turma “B” é formada por 29 meninas e 16 meninos, uma média de 16
anos em cada uma. Essas turmas foram escolhidas por apresentarem perfis
26
diferenciados e por serem as turmas que receberam tablets, sendo assim possuem
um recurso a mais a ser trabalhado.
27
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS
Esse trabalho teve como objetivo procurar, dentro das suas limitações, fazer
uso das Novas Tecnologias no Ensino de Química na Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Carlos Chagas, bem como proporcionar aulas Experimentais
de Química em ambientes virtuais, ou seja, em ambientes criados por softwares e/ou
aplicativos, estimular o aluno a fazer uso dos Recursos Tecnológicos para seu
desenvolvimento acadêmico instigando o discente a pesquisar e aplicar suas
descobertas tecnológicas nas aulas de Química. Diante disso, foram aplicados
questionários de sondagem (Apêndice A) constituído de 10 (dez) questões sendo 5
(cinco) objetivas e 5(cinco) dissertativas, além do questionário pós-prática (Apêndice
B) com mesmo número de questões objetivas e dissertativas, nas turmas que se
teve como objetivos avaliar o nível de conhecimento tecnológico tanto da prática
quanto da teoria. Esses questionários foram aplicados antes das aulas com uso das
TIC’s e após as mesmas.
4.1.1 Resultados e discussão dos questionários aplicados às turmas dos 2º anos
“A” e “B” do Ensino Médio do turno da manhã da Escola E. E. F. M. Carlos
chagas.
Os 2 (dois) questionários aplicados as turmas de 2º anos pesquisados tiveram
10 questões cada (dez) 5 questões objetivas e 5 (três) subjetivas.
28
4.1.2. QUESTIONÁRIO PRÉ-PRÁTICA - SONDAGEM:
Ao questionarmos sobre os conhecimentos a respeito das Novas Tecnologias,
ou seja, o que o aluno(a) entende por TIC’s, a maioria dos alunos apresentaram uma
resposta coerente a respeito do tema. Isso mostra que eles apresentam
conhecimento prévio sobre o tema que foi abordado, o que mostra o gráfico 1:
Gráfico 1: O que você entende por NTIC`s (Novas Tecnologias da
Informação e Comunicação?
Fonte: Banco de dados da Autora
No gráfico 2 temos o questionamento a respeito do uso das tecnologias no
cotidiano do aluno, todos, tanto turma A quanto B responderam que fazem uso, o
que significa que o contato com as Novas Tecnologias na vida do aluno se faz
natural e continuamente, pois já é parte de sua rotina.
29
Gráfico 2: No seu dia-a-dia você utiliza algum recurso da Tecnologia da
Informação e Comunicação?
Fonte: Banco de dados da Autora
Ao perguntarmos sobre qual recurso é mais utilizado por eles (gráfico 3),
temos como primeiro lugar o uso do celular, em segundo o computador e, terceiro, o
tablet. Podemos perceber aí tanto a questão da praticidade quanto da economia,
pois o celular ainda é mais portátil e muitas vezes mais baratos que o tablet e
principalmente o computador.
Gráfico 3: Qual o recurso que você mais utiliza?
Fonte: Banco de dados da Autora
30
Para a maioria dos alunos o uso das tecnologias é muito mais benéfico do
que maléfico e uma pequena minoria (4 alunos da turma A) acha que podem ser os
dois, dependendo de como for usada. Nesse caso observamos a consciência de
alguns em relação ao objetivo do uso e isso ficou expresso no gráfico 4:
Gráfico 4: Para você as Tecnologias da Informação e comunicação propor-
cionariam benefícios ou malefícios no seu aprendizado?
Fonte: Banco de dados da Autora
Quando solicitado para que justificassem a resposta da questão anterior, ou
seja, citar alguns benefícios ou malefícios, alguns colocaram que os benefícios
eram relacionados à melhoria nas pesquisas escolares, no dia a dia em questões
de comunicação por meio das redes sociais, etc. Porém já na questão dos male-
fícios foram citadas questões como o Visio pelo uso da internet atrapalhando o
tempo delegado para outras tarefas e a diminuição do uso do livro didático de-
monstrando, assim, a consciência do risco que se corre quando se exagera no
uso do que quer que seja, inclusive da tecnologia.
31
No gráfico 5, temos a escolha pelo uso do tablet predominando, talvez por
ser um recurso mais recente no mercado e tudo que é novidade atrai. Além disso, a
praticidade mais uma vez pode ser levada em consideração em relação ao
computador.
Gráfico 5: Em sua opinião, qual seria o melhor recurso digital para ser
utilizado nas aulas de Química?
Fonte: Banco de dados da Autora
Na sétima questão: Em qual turno do seu dia a dia você utiliza as TIC`s? Por
quê? Grande parte dos discentes respondeu que seria o turno da noite, por ser o
horário mais disponível, mas alguns responderam os três turnos, levando-nos a pen-
sar no tempo em que disponibilizado para o uso das tecnologias por parte desses
alunos inclusive no turno em que assistem aula, muitas vezes sem autorização do
professor(a).
Nas informações expressas no gráfico 6, tanto na turma A quanto na B os
alunos(a) responderam que possuem celular, seguido do tablet e do computador.
Seguindo o pensamento de que o celular ainda é o recurso mais popular a ser
adquirido e como hoje em dia ele possui múltiplas funções, como câmera digital etc,
torna-se mais vantajoso.
32
Gráfico 6: Qual dos recursos das TIC`s você possui?
Fonte: Banco de dados da Autora
No próximo questionamento (Gráfico 7) a maior parte dos discentes se
consideram excelentes ao utilizarem as Novas Tecnologias, em seguida classificam-
se como bons e uma outra parte como ótimos, ou seja, todos se consideram sem
dificuldades para executarem tarefas relacionadas às tecnologias.
Gráfico 7: Como você se classificaria quanto ao desempenho do uso das
Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC`s)?
Fonte: Banco de dados da Autora
33
Na décima questão: Você gostaria de receber algum curso de Capacitação
para Novas Tecnologias? Cerca de 22 alunos da turma A e B responderam que sim,
isso nos leva a pensar que apesar da maioria ter respondido que se classificariam
como excelentes no uso das TIC’s, boa parte gostaria de curso para se aperfeiçoar.
4.1.3. QUESTIONÁRIO PÓS-PRÁTICA:
No gráfico a seguir (Gráfico 8) podemos verificar que existe certa divergência
entre a turma A e B no que diz respeito à resposta “sim”, pois, segundo a turma A,
muitos consideram que já havia tido aulas com esse tipo de metodologia antes, en-
quanto a B apenas cerca de 11 alunos tiveram. No entanto, verificamos um equilíbrio
quando a resposta é negativa, entre as duas turmas.
Gráfico 8: Você já teve aula de Química com este tipo de metodologia
antes?
Fonte: Banco de dados da Autora
Em relação ao recurso que agradou os alunos, percebemos que houver respos-
tas diversificadas, para os discentes da turma A, o recurso escolhido, em sua maio-
ria, foi o tablete, já a turma B, foi o celular, informações expressas no gráfico 9:
34
Gráfico 9: Qual foi o recurso tecnológico você mais gostou?
Fonte: Banco de dados da Autora
Ao analisarmos o gráfico 10, percebemos quase uma unanimidade quanto à
escolha por mais aulas, utilizando esses recursos tecnológicos, em que fica evidente
que o aluno(a) aprovou essa inserção de Novas Tecnologias, mas alguns também
preferem a alternância de metodologias,ou seja, também gostam das aulas
expositivas.
Gráfico 10: Você gostaria que houvesse mais aulas assim?
Fonte: Banco de dados da Autora
35
Assim como na questão anterior, no gráfico 11, observamos a expressão dos
alunos no sentido de que gostariam que outras disciplinas também “fizessem uso”
das TIC’s, pois, segundo eles, as aulas tornam-se mais dinâmicas e, por conse-
quência, mais atrativas.
Gráfico 11: Você gostaria que em outras disciplinas houvesse o uso das
TIC’s?
Fonte: Banco de dados da Autora
No gráfico 12, evidenciamos que a maioria dos alunos(as) gostaram das au-
las, apenas 2 alunos da turma B responderam que não e 1 aluno da turma A res-
pondeu que um pouco. Então, mais uma vez fica evidenciada a eficácia das aulas
usando as TIC’s.
36
Gráfico 12: Você gostou das aulas?
Fonte: Banco de dados da Autora
Quando questionados quanto ao que os alunos mais gostaram nas aulas,
maior parte deles respondeu que foi o uso do tablet e do celular respectivamente,
seguido do computador e das aulas de vídeo (vídeo aulas e produção de vídeos).
Com exceção de 1 aluno da turma A, a grande maioria dos alunos aprovou as
aulas a de Química fazendo uso dessas Novas Tecnologias.
Na Questão 10: Qual(ais) a(s) sua(s) sugestão(ões) para que a melhoria das
aulas de Química? Os alunos colocaram a construção de um laboratório, já que na
escola não dispomos de um, mais experimentos e continuar usando as TIC’s e
alguns comentaram que não precisava mudar nada, pois já estavam muito boas as
aulas assim.
37
Gráfico 13: Você gostaria que em todas as aulas de Química fossem
usadas Novas Tecnologias?
Fonte: Banco de dados da Autora
38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É notório que o uso das Novas Tecnologias está cada vez mais acentuado na
sociedade e é claro que não poderia deixar de estar presente também na área
educacional, logo é necessário fazer uso dessas TIC’s de forma consciente e
produtiva para o bem comum, nesse contexto o papel do educador é fundamental.
Nessa pesquisa procuramos mostrar que o uso das TIC’s contribuiu
positivamente para o aprendizado dos alunos de forma a promover além de
conhecimento científico, também uma postura mais reflexiva quanto ao seu uso, pois
os mesmos descobriram a funcionalidade e importância de algumas tecnologias,
porém usadas no tempo certo e hora certa.
Diante dos resultados obtidos, recomenda-se, no desenvolvimento do
Processo de Ensino Aprendizagem, atrelar, ao máximo, aulas teóricas a aulas que
utilizem os recursos das Novas Tecnologias (TIC’s), pois este procedimento facilita a
melhor compreensão dos conceitos Químicos e suas aplicações no cotidiano, em
que podemos observar que ocorreu a inter-relação da ciência com a tecnologia para
a melhoria do aprendizado dos discentes.
As respostas dos alunos aos questionários utilizados deixam evidentes que
eles aprovaram o aprendizado fazendo uso de celulares, computador, tablets,
pendrive, vídeos, câmeras digitais e Data show. Os assuntos foram apresentados
unindo conhecimento teórico, prático, social, econômico e ambiental num contexto
de vida que aluno (a) conhece e pratica.
As metodologias aplicadas obtiveram excelentes resultados em todo o
processo de ensino durante o ano letivo, pois, além dos dados estatísticos
(quantitativos), os qualitativos ficaram igualmente evidentes, ou seja, tanto em
termos de notas quanto em termos de satisfação, entusiasmo e envolvimento com a
Química. Assim, os alunos, entre outros aprendizados, obtiveram mais
conhecimento do uso acadêmico que podem fazer com seus recursos tecnológicos,
além de levarem o conhecimento adquirido em sala de aula para a sua vida,
aumentando assim o interesse e entusiasmo para estudar e aprender Química.
39
6. REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). PCN + Ensino Médio: Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias - Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2008. Disponível em: <http://www.agracadaquimica.com.br/quimica/arealegal/outros/80.pdf> Acesso em 04 mar. 2011às 21h:17min. CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma Nova Didática. 4. ed. Petrópoles: Vozes, 1991. CUNNINGHAN, William F. Introdução à Educação- Problemas Fundamentais, Finalidades e Técnicas. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1975. DANNEMANN, Angela Cristina. O desafio do Uso da Tecnologia na Prática da Sala de aula.O uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil [livro eletrônico] : TIC Educação 2012 = Survey on the use of information and communication technologies in Brazil : ICT Education 2012 / [coordenação executiva e editorial/ executive and editorial coordination, Alexandre F. Barbosa; tradução / translation DB Comunicação (org.)]. – São Paulo : Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2013. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Novas_tecnologias_de_informa%C3%A7%C3%A3o_e_comunica%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 28/11/2013 às 16h:38min. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/educacao/dificuldades-aprendizagem.htm > Acesso em: 01/07/2014 às 22h:00min. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_educacional> Acesso em: 28/11/2013 ás 17h:14min.
40
Disponível em: http://programapibicjr2010.blogspot.com.br/2011/04/diferenca-entre-pesquisa-qualitativa-e.html Acesso em: 22/09/2014 às 19h:08min. Disponível em: <educador.brasilescola.com/trabalho-docente/pesquisa-acao.htm> Acesso em: 22/09/2014 às 19h:16min. FERREIRA, Maria Onaira Gonçalves; DIAS, Iara Campos; OLIVEIRA, Marly Lopes. Química Encantada: Aplicação de uma Metodologia Alternativa no Ensino de Química. In: X Simpósio de Produção Científica e IX Seminário de Iniciação Científica, 2010, Piauí. Anais eletrônicos. Piauí: UESPI, 2010. Disponível em:<http://www.uespi.br/prop/XSIMPOSIO/TRABALHOS/INICIACAO/Cienciasda Natureza/QUIMICA ENCANTADA APLICACAO DE UMA METODOLOGIA ALTERNATIVA NO ENSINO DE QUIMICA.pdf> Acesso em: 21 fev. 2011 às 15h:00min. NASCIMENTO, Ana Cristina Theodora Aun de Azevedo. A Integração das Tecnologias às Práticas Escolares. O uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil [livro eletrônico] : TIC Educação 2012 = Survey on the use of information and communication technologies in Brazil : ICT Education 2012 / [coordenação executiva e editorial/ executive and editorial coordination, Alexandre F. Barbosa; tradução / translation DB Comunicação (org.)]. – São Paulo : Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2013. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil [livro eletrônico] : TIC Educação 2012 = Survey on the use of information and communication technologies in Brazil : ICT Education 2012 / [coordenação executiva e editorial/ executive and editorial coordination, Alexandre F. Barbosa; tradução / translation DB Comunicação (org.)]. – São Paulo : Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2013. SOUSA, Robson pequeno de; MOITA, Filomena M. C. da S. C.; CARVALHO, Ana Beatriz Gomes. Tecnologias Digitais na Educação.Campina Grande: EDUEPB, 2011. USBERCO, João;EDGARD Salvador .Química — volume único, P. 69,70,71 / 5. ed.reform. — São Paulo: Saraiva, 2002.
41
APÊNDICE A: Questionário pré-prática aplicado aos alunos.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO:
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES
QUESTIONÁRIO APLICADO COM ALUNOS
Este questionário faz parte de um trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
cujo título é O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE QUÍMICA NA
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO CARLOS
CHAGAS.Ele constitui um componente curricular do curso de Especialização em
Fundamentos da Educação da Universidade Estadual da Paraíba. O referido
questionário pede respostas sinceras para produzir frutos sobre o Uso das Novas
Tecnologias. Suas informações são de extrema importância para o enriquecimento
e valorização deste trabalho. Sendo que as informações prestadas terão tratamento
ético adequado. Portanto, não é necessária nenhuma identificação pessoal.
Muito obrigada pela sua colaboração!
Perfil do Aluno:
Qual é sua idade?______ Sexo ( ) Feminino ( ) Masculino
Cursa que série? ______
QUESTIONÁRIO PRÉ-PRÁTICA
1) O que você entende por NTIC`s (Novas Tecnologias da Informação e Comu-nicação)?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Data: / /
42
2) No seu dia-a-dia você utiliza algum recurso da Tecnologia da Informação e Comunicação? ______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
3) Qual o recurso que você mais utiliza?
a) Celular b) Tablet c) Pendrive d) Computador e) TV digital
4) Para você as Tecnologias da Informação e comunicação proporcionariam be-nefícios ou malefícios no seu aprendizado?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
5) Justifique a resposta da questão anterior, ou seja, cite alguns benefícios ou
malefícios.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
6) Em sua opinião, qual seria o melhor recurso digital para ser utilizado nas au-las de Química?
a) Computador b) Tablet c) TV Digital d) Câmera Digital e) Celular
7) Em qual turno do seu dia-a-dia você utiliza as TIC`s? Por quê?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
43
8) Qual dos recursos das TIC`s você possui?
a) Celular b) Computador Pessoal c) Tablet d) Internet e) WI-FI
9) Como você se classificaria quanto ao desempenho do uso das Novas Tecno-
logias da Informação e Comunicação (TIC`s) ?
a) Excelente b) Ótimo c) Bom d) Regular e) Ruim
10) Você gostaria de receber algum curso de Capacitação para Novas Tecnolo-
gias?
a) Sim b) Não c) Talvez d) Já tenho e) No futuro
44
APÊNDICE B: Questionário pós-prática aplicado aos alunos.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES
QUESTIONÁRIO APLICADO COM ALUNOS
Este questionário faz parte de um trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
cujo título é O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE QUÍMICA NA
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO CARLOS
CHAGAS.Ele constitui um componente curricular do curso de Especialização em
Fundamentos da Educação da Universidade Estadual da Paraíba. O referido
questionário pede respostas sinceras para produzir frutos sobre o Uso das Novas
Tecnologias. Suas informações são de extrema importância para o enriquecimento
e valorização deste trabalho. Sendo que as informações prestadas terão tratamento
ético adequado. Portanto, não é necessária nenhuma identificação pessoal.
Muito obrigada pela sua colaboração!
Perfil do Aluno
Qual é sua idade?______ Sexo ( ) Feminino ( ) Masculino
Cursa que série? ______
QUESTIONÁRIO PÓS-PRÁTICA
1) Você já teve aula de Química com este tipo de metodologia antes?
( ) Sim ( )Não ( )Algumas ( )Muitas
Data: / /
45
( )Raramente
2) Qual foi o recurso tecnológico você mais gostou?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
3) Você gostaria que houvesse mais aulas assim?
a) Sim b) Não c) Às vezes d) Muitas e) Poucas
4) Você gostaria que em outras disciplinas houvesse o uso das TIC’s? ( )Sim
( )Não ( )Às vezes ( )Muitas
( )Poucas
5) Justifique a questão anterior.
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
6) Você gostou das aulas?
( ) Sim ( ) Não ( ) Um pouco ( ) Poderia ter sido melhor ( ) Excelente
7) O que você mais gostou nas aulas?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
8) Você gostaria que em todas as aulas de Química fossem usadas Novas
Tecnologias ? ( )Sim
( )Não
46
( )Algumas ( )Muitas ( )Rara
9) Caso, você não tenha gostado das aulas, explique o motivo.
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
10) Qual(ais) a(s) sua(s) sugestão(ões) para a melhoria das aulas de
Química?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
47
ANEXOS
Fotos tiradas durante a pesquisa na Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Carlos Chagas.
Figura 5: Visão frontal da E. E. E. F. M. Carlos Chagas
Fonte: Pesquisa de Campo
Figura 6: Parte Interna da E.E.E.F.M. Carlos Chagas
Fonte: Pesquisa de Campo
48
Fotos 07 e 08 – Aplicação do questionário pré-prática com os alunos
Figura 7: Questionário Pré-Prática Fonte: Pesquisa de campo
Figura 8: Finalizando a Aplicação do Questionário
Fonte: Pesquisa de campo
49
Figura 9: Uso do Tablet como Recurso Didático Fonte: Pesquisa de Campo
Figura 10: Uso do Tablet e Celulares Fonte: Pesquisa de Campo
50
Figura 11: Produção de Paródias Fonte: Pesquisa de Campo
Figura 12: Gravação de Vídeos das Paródias Fonte: Pesquisa de Campo
51
Figura 13: Uso de Câmeras Digitais e Celulares para Produção dos Vídeos
Fonte: Pesquisa de Campo
Figura 14: Uso de Computador e Datashow nas Aulas
Fonte: Pesquisa de Campo
52
Figura 15: Uso de Recursos Multimídia
Fonte: Pesquisa de Campo
Figura 16: Apresentações de Vídeo Aulas
Fonte: Pesquisa de Campo
53
Figura 17: Vídeo Aula
Fonte: Pesquisa de Campo
Figura 18: Apresentação no Projeto de Leitura
Fonte: Pesquisa de Campo
54
Figura 19: apresentação no projeto de leitura usando recursos
tecnológicos
Fonte: Pesquisa de Campo
Figura 20: Apresentação no Projeto de Leitura usando Recursos
Tecnológicos Fonte: Pesquisa de Campo
55
Figura 21: Uso de Recursos Tecnológicos Fonte: Pesquisa de Campo